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RELATÓRIO PROPLAD N° 001/2016
PROPOSTAS DE DISTRIBUIÇÃO DE RECURSOS DE CUSTEIO VIA CENTRO DE CUSTOS
Ouro Preto, 04.03.2016
1. Apresentação do documento
Este documento tem por objetivo apresentar ao Conselho Universitário da UFOP as propostas
para definição da política de DISTRIBUIÇÃO DE RECURSOS DE CUSTEIO PARA
MANUTENÇÃO (DRCM) das unidades acadêmicas e administrativas da instituição,
englobando, assim, despesas com diárias e passagens, material de consumo e, posteriormente,
Km rodados. Consequentemente, o plano de gestão dos recursos de custeio e as propostas
para distribuição de recursos de capital serão apresentadas ao CUNI num segundo momento,
após a Comissão de Orçamento e Contas do CUNI receber e analisar as prioridades da
instituição.
Para atingir os objetivos deste documento, as propostas de DRCM foram divididas de acordo
com a natureza administrativa ou acadêmica das unidades da UFOP. Abaixo uma breve
descrição das propostas discutidas e avaliadas pela Comissão de Orçamento e Contas do CUNI.
Para as UNIDADES ADMINISTRATIVAS: uma única proposta baseada na média aritmética
dos históricos de gastos dos anos 2014 e 2015;
Para as UNIDADES ACADÊMICAS: sete propostas baseadas nos conceitos de aluno
equivalente e de peso grupos dos cursos; na carga horária docente/departamento e na
participação docente no processo de formação de alunos de outros cursos.
A metodologia utilizada para o embasamento das propostas de DRCM é apresentada a seguir.
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2. Metodologia
Para implementação das propostas, tomar-se-á a distribuição de recursos de acordo com os
cursos de graduação e seus respectivos departamentos de origem. A Figura 1 representa
como os recursos seriam destinados às unidades acadêmicas e aos departamentos da
instituição. Assim, o diagrama esquemático representado na Figura 1 ilustra as correlações
entre os cursos, departamentos e unidades, em conjunto com os Centros de Custos e a Matriz
Outros, Custeio e Capital (Matriz OCC) do MEC/Andifes (Associação Nacional de Dirigentes
das Instituições Federais de Ensino Superior) para a UFOP.
FIGURA 1: Proposta de distribuição de recursos às Unidades acadêmicas da UFOP.
2.1. Orçamento das IFES, LOA e Matriz OCC/Andifes
A metodologia para DRCM para as unidades acadêmicas leva em consideração a distribuição
de orçamento às IFES de acordo com as características adotadas pela Matriz Outros, Custeio e
Capital (Matriz OCC MEC/Andifes). Dessa forma, o orçamento para as DRCM das IFES segue
um fluxo que integra o planejamento de curto e de longo prazo do Governo Federal, isto é, do
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Plano Plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e, consequentemente, da Lei
Orçamentária Anual (LOA), que define o montante a ser disponibilizado às IFES
[http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa//planejamento.html].
Neste contexto, por meio de programas e ações de governo, estabelece-se o planejamento de
longo prazo no PPA, enquanto o planejamento de curto prazo é fixado pela LOA, que define
anualmente as ações e programas a serem executados por meio de atividades, projetos e
operações especiais. O papel da LDO é de estabelecer a ligação entre esses dois instrumentos,
destacando do PPA os investimentos e gastos prioritários que deverão compor a LOA, e,
portanto, definir as regras e normas que orientam a elaboração da lei orçamentária que irá
vigorar no exercício seguinte ao da edição da LDO. Assim, a título de informação, a Tabela I
apresenta a LOA UFOP, de forma resumida, de 2007 a 2016.
TABELA I: Evolução da LOA UFOP de 2007 a 2016 com respectivas unidades orçamentárias.
Na Tabela I, os recursos oriundos da LOA estão divididos em 4 campos, a saber: (i) Pessoal,
Custeio e Benefícios (itens 1 e 2); (ii) Custeio Tesouro e Custeio Receita Própria (itens 3 e 4);
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(iii) Capital-Tesouro e Receita Própria (itens 5 e 6) e, finalmente, (iv) Total Geral, com a soma
de todos os itens anteriores.
Analisando os dados apresentados na Tabela I, verifica-se o aumento sistemático em todos os
campos. Especial atenção é dada aos itens de Custeio e Capital, por estarem diretamente
relacionados às propostas a serem apresentadas para a DRCM.
É importante destacar que os recursos para capital apresentaram seu pico em 2010-2011, na
época do REUNI, exibindo padrões mais modestos nos anos seguintes, com uma queda
bastante acentuada em 2016. Tal comportamento está relacionado à fase de reestruturação e
consolidação do REUNI, abordada frequentemente pelo MEC.
Posto a LOA, a Matriz OCC é um instrumento de distribuição de recursos para as
universidades federais, destinado a Outras Despesas Correntes (sem pessoal e benefícios) e de
Capital. Essa matriz é determinada com base no cálculo do aluno equivalente, inspirado no
modelo do HEFCE (Higher Education Founding Council for England), modelo este, objeto de
estudo da FORPLAD desde 1992. A Tabela II mostra, detalhadamente, a distribuição de
recursos pela Matriz OCC entre as IFES no ano de 2015.
Segundo o documento base “Cálculo do Aluno Equivalente para fins de análise de custos de
manutenção das IFES”, da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação, de 16
de fevereiro de 2005:
“O aluno equivalente é o principal indicador utilizado para fins de análise dos custos de
manutenção das Instituições Federais de Educação Superior – IFES, nas rubricas referentes ao
orçamento de outros, custeio e capital (OCC). O cálculo deste indicador foi objeto de estudos
realizados pela Secretaria de Educação Superior do MEC e a Comissão de Modelos da
ANDIFES.
Nesta oportunidade a SESu apresenta os resultados desse trabalho a todas as IFES, dispondo a
seguir o modelo de cálculo do aluno equivalente. O cálculo do aluno equivalente para cada
IFES integra quatro indicadores parciais, referentes às atividades educacionais nos seguintes
níveis:
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Graduação;
Mestrado Stricto Sensu;
Doutorado;
Residência Médica;
Incluem-se no cálculo todos os cursos de caráter permanente, e que não sejam
autofinanciados, mantidos por recursos especiais de convênios ou parcerias com instituições
públicas ou privadas. O cálculo do aluno equivalente apresentado neste documento inspirou-
se no modelo inglês de 1998 elaborado pelo Higher Education Founding Council for England –
HEFCE (www.hefce.ac.uk/pubs/hefce/1998/98_67.htm); utilizado na Inglaterra até o ano de
2004, quando veio a sofrer alterações”. Para tanto, a distribuição de recursos se dará de
acordo com o curso de graduação e seu respectivo departamento de origem.
Desse modo a distribuição das DRCM para cada universidade pública federal é feita com base
em sua participação no conjunto das IFES do país. Dos resultados apresentados na Tabela II,
destaca-se que a UFOP (linha 21 da Tabela II) recebeu 1,14% dos recursos destinados às IFES
pelo MEC nesse ano.
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Em linhas gerais, os critérios de distribuição de recursos às IFES via Matriz OCC MEC/Andifes,
obedecem à Eq. (1).
𝑀𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑂𝐶𝐶 = 90%(𝐴𝑙𝑢𝑛𝑜 𝐸𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒) + 10%(Í𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒) Eq. (1)
Na Eq. (1), do montante destinado às IFES, 90% são oriundos dos indicadores de graduação e
enquanto 10% aos demais indicadores (pesquisa, pós-graduação, extensão etc). Ainda em
relação à Eq. (1), o número de estudantes de graduação é convertido em número equivalente
de estudantes, e o somatório de todos os cursos resultará no número total de alunos
equivalentes de graduação da Universidade, segundo a Eq. (2):
∑ 𝑁𝑓𝑡𝑒(𝐺) = {[𝑁𝑑𝑖 . 𝐷 . (1 + 𝑅)] + [(𝑁𝑖−𝑁𝑑𝑖
4) . 𝐷]} . 𝐵𝑇 . 𝐵𝐹𝑆 . 𝑃𝐺𝑛
𝑖=1 Eq. (2)
Sendo:
Nfte(G) = Número de alunos equivalentes de graduação;
Ndi = Número de alunos diplomados;
D = Duração padrão do curso determinado pelo MEC;
R = Coeficiente de retenção determinado pelo MEC;
Ni = Número de Ingressantes;
BT = Bônus por turno noturno;
BFS = Bônus por curso fora da sede;
PG = Peso do Grupo;
Dos indicadores usados no cálculo de Aluno Equivalente, o Peso do Grupo (PG) ou,
simplesmente “Peso”, apresentado pelo cálculo do aluno equivalente, é um conceito que será
utilizado em todas as propostas analisadas nesse relatório. Segundo o documento “Cálculo do
Aluno Equivalente Para Fins de Análise de Custos e Manutenção das IFES” do MEC, o peso do
grupo é descrito como o “fator de esforço do curso”, e podemos perceber claramente, sua
íntima ligação com o custo de manutenção do mesmo.
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Portanto, cursos que, em sua natureza, apresentam uma maior despesa, seja em laboratórios
ou insumos para as suas aulas, como medicina e biologia, possuem um fator PG mais elevado
do que cursos, teoricamente, não experimentais, como ciências econômicas e psicologia.
No que se refere a UFOP, a Tabela IV (pág. 17) apresenta os pesos de seus cursos, com seus
respectivos departamentos e unidades de origem.
TABELA III: Grupos de Cursos, Peso dos Grupos, Áreas e Fator de Retenção segundo o MEC.
Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=2721-calculo-aluno-equivalente-orcamento&category_slug=janeiro-2010-pdf&Itemid=30192
Tomando os dados do MEC para o Peso dos Grupos em consideração, podemos analisar a
proporção de cada um dos cursos da UFOP, em função do seu peso, como mostra o gráfico na
Figura 2.
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FIGURA 2: Distribuição dos Cursos por Peso do Grupo na UFOP.
Nesse gráfico observa-se que a grande maioria dos cursos da UFOP possuem peso 1 e 2, há
apenas um curso (medicina) com peso 4,5 e 13 cursos com peso 1,5.
Na matriz OCC, o Aluno Equivalente total é encontrado como a soma dos diversos alunos
equivalentes nos níveis de graduação, mestrado, doutorado e residência médica. Neste
primeiro momento, a Comissão de Orçamento e Contas se concentrou apenas na graduação.
Assim, os 10% restantes não foram levados em consideração. Isso será feito num segundo
momento, quando forem tratados os recursos para Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação.
Contudo, para o cálculo do índice de qualidade e produtividade referente aos 10% restantes
do total da matriz OCC, são levados em conta:
1. Total de alunos equivalentes com peso de 50% neste índice.
2. Os 50% restantes são baseados em três elementos:
i. Número de cursos de mestrado, doutorado e residência médica;
ii. Número de alunos diplomados nos cursos de mestrado, doutorado e
residência médica;
iii. Somatório dos conceitos CAPES;
Em resumo, o montante da Matriz OCC definido pela Equação 1, será fixado pelo MEC e
distribuído entre as IFES, onde a UFOP respondia, em 2015, por 1,14% desse total.
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FIGURA 3: Porcentagem relativa a Matriz OCC – UFOP em relação aos recursos destinados às demais IFES.
2.2. PROPOSTAS DE DISTRIBUIÇÃO DE RECURSOS DE CUSTEIO E MANUTENÇÃO
Esse relatório apresenta sete propostas de distribuição de recursos de manutenção e custeio a
serem analisadas pelo CUNI para implementação de Centros de Custos na UFOP às Unidades
Acadêmicas e Departamentos na UFOP. Para as unidades administrativas, a proposta
apresentada é baseada na média de recursos entre os dois últimos anos. Assim, as propostas
às unidades acadêmicas são apresentadas a seguir:
(1) Proposta Aluno Equivalente: Os cursos receberão recursos de acordo com seus indicadores de
graduação representados pelo seu percentual de aluno equivalente, via distribuição Matriz
OCC/MEC como mostra a Eq. (1).
(2) Proposta da Matriz OCC por Carga Horária: Segue a mesma metodologia da proposta (1), mas
com a inclusão da carga horária dos professores por departamento. A carga horária usada
nessa proposta é a mesma da utilizada no Banco de Professor Equivalente da UFOP.
(3) Proposta da Matriz OCC e Peso Origem-Destino: Segue a mesma metodologia da proposta (2),
acrescentando a razão entre o peso do curso do estudante (curso origem) e o “peso do
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departamento” (leia-se peso do departamento e peso do curso correlato) ao qual o aluno terá
aula (curso ministrante).
(4) Proposta da Matriz OCC e Peso Destino-Origem: De modo análogo à proposta anterior, ela
pondera a distribuição da Matriz OCC por Carga Horária pela razão de pesos entre o curso de
destino (o curso ministrante) e o curso de origem (o curso ministrado), sendo, na prática, o
inverso do peso de ponderação da proposta anterior.
(5) Proposta do Peso do Curso: Deixando a matriz OCC de lado, mas se concentrando no peso de
cada curso e na quantidade de cursos presentes com cada um desses pesos. Esta é uma
distribuição alternativa, baseada nos gastos e na quantidade de cursos de acordo com a
Tabela III, ou seja, não leva em conta o desempenho dos cursos da UFOP.
(6) Proposta do Peso do Curso + CEAD: Uma proposta se valendo da metodologia número três,
mas com a inserção do CEAD. Nesse caso, o peso dos seus cursos, embora de caráter “à
distância”, foram atrelados aos presos dos grupos da Tabela III.
(7) Proposta do Peso do Curso + CEAD, considerando os mesmos pesos para Medicina e Farmácia:
Como seu nome sugere, uma proposta como a anterior, mas considerando o peso do curso de
farmácia idêntico ao da medicina.
3. ANÁLISE DAS PROPOSTAS
Posto a Matriz OCC, a Proplad submete a aprovação do CUNI uma única proposta para CDRM
das unidades administrativas, baseada no histórico de gastos 2014 e 2015 e sete propostas
para a distribuição do custeio e consumo das unidades:
3.1. PROPOSTA 1.: ALUNO EQUIVALENTE
Realizando a distribuição dos recursos seguindo a regra estabelecida pela Matriz OCC, com
base no aluno equivalente, chega-se à seguinte distribuição entre as Gj unidades da UFOP:
𝐷𝑖𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖çã𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = ∑ 𝐺𝑗𝑛𝑖=1 Eq. (3)
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FIGURA 4: DRCM entre as unidades segundo a Proposta 1.
3.2. PROPOSTA 2.: MATRIZ OCC E CARGA HORÁRIA
Aproveitando o conceito de Aluno Equivalente, mas buscando uma distribuição mais suave de
recursos, respeitando as especificidades da UFOP, bem como de cada departamento, o Critério
Matriz OCC e Carga Horária pondera a distribuição dos recursos pela carga horária dos
professores nos departamentos que possuem disciplinas ministradas para outros cursos de
graduação segundo a eq. (4):
𝐷𝑖𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖çã𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙′ = ∑ 𝐺𝑗 . (𝐶𝐻𝑖
𝐶𝐻𝑡)𝑛
𝑖=1 Eq. (4)
Aplicando esse critério, a distribuição entre as unidades é mostrada no gráfico da Figura 5:
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FIGURA 5: DRCM entre as unidades segundo a Proposta 2.
3.3. PROPOSTA 3.: MATRIZ OCC E PESO ORIGEM-DESTINO
Levando em conta o custo de cada curso, e se valendo ainda da Eq. (4), ponderamos pela razão
do peso dos cursos (Tabela III) pela seguinte regra:
𝐷𝑖𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖çã𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙′′ = ∑ 𝐺𝑗 . (𝐶𝐻𝑖
𝐶𝐻𝑡)𝑛
𝑖=1 . 𝑃 Eq. (5)
𝑃 =𝑃𝑖
𝑃𝑡⁄ 𝑠𝑒 𝑃𝑡 𝑚𝑖𝑛𝑖𝑠𝑡𝑟𝑎𝑟 𝑎𝑢𝑙𝑎𝑠 𝑎 𝑃𝑖
𝑃 =𝑃𝑡
𝑃𝑖⁄ 𝑠𝑒 𝑃𝑖 𝑚𝑖𝑛𝑖𝑠𝑡𝑟𝑎𝑟 𝑎𝑢𝑙𝑎𝑠 𝑎 𝑃𝑡
Desse modo, a distribuição de recursos entre as unidades é apresentada na Figura 6:
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FIGURA 6: DRCM entre as unidades segundo a Proposta 3.
3.4. PROPOSTA 4.: MATRIZ OCC E PESO DESTINO-ORIGEM
De maneira análoga à distribuição anterior, esse critério leva em conta o peso sob a ótica do
peso do curso de origem sobre o de destino, assim:
𝐷𝑖𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖çã𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙′′′ = ∑ 𝐺𝑗 . (𝐶𝐻𝑖
𝐶𝐻𝑡)𝑛
𝑖=1 . 𝑃∗ Eq. (6)
𝑃 =𝑃𝑡
𝑃𝑖⁄ 𝑠𝑒 𝑃𝑡 𝑚𝑖𝑛𝑖𝑠𝑡𝑟𝑎𝑟 𝑎𝑢𝑙𝑎𝑠 𝑎 𝑃𝑖
𝑃 =𝑃𝑖
𝑃𝑡⁄ 𝑠𝑒 𝑃𝑖𝑚𝑖𝑛𝑖𝑠𝑡𝑟𝑎𝑟 𝑎𝑢𝑙𝑎𝑠 𝑎 𝑃𝑡
Desse modo, a distribuição de recursos entre as unidades é apresentada na Figura 7:
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FIGURA 7: DRCM entre as unidades segundo a Proposta 4.
3.5. PROPOSTA 5.: PESO DO CURSO
O peso por curso leva em conta somente o peso individual de cada curso, segundo a tabela do
MEC (Tabela II), e a quantidade de cada um em relação ao maior dos seus pesos. A Eq. (7)
ilustra essa proposta.
𝐷𝑖𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖çã𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙′′′′ = ∑ (𝑄𝑛 .𝑃𝑛𝑃𝑛
4,5⁄)𝑛
𝑖=1 Eq. (7)
A distribuição de recursos obtida por meio da Eq. (7) é apresentada na Figura 8.
FIGURA 8: DRCM entre as unidades segundo a Proposta 5.
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3.6. PROPOSTA 6.: OCC E PESO ORIGEM-DESTINO LEVANDO EM CONTA O CEAD
Trata-se da mesma formulação aplicada na Proposta 3, mas inserindo o CEAD em sua análise.
Neste caso, os pesos dos cursos EAD foram tomados como os pesos dos seus respectivos
cursos presenciais seguindo a regra da Tabela III.
FIGURA 9: DRCM entre as unidades segundo a Proposta 6.
3.7. PROPOSTA 7.: OCC E PESO ORIGEM-DESTINO LEVANDO EM CONTA O CEAD,
ATRIBUINDO PESOS IDÊNTICOS AO CURSO DE FARMÁCIA E MEDICINA
Análogo à proposta anterior, mas ciente das despesas da Escola de Farmácia, atribuímos o
Peso 4,5 ao curso de Farmácia (o mesmo peso possuído pelo curso de Medicina). O resultado
pode ser visto na Figura 10:
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FIGURA 10: DRCM entre as unidades segundo a Proposta 7.
4. ANÁLISE COMPARATIVA DOS RESULTADOS DAS PROPOSTAS
A Figura 11 e a Tabela IV sintetizam os resultados das propostas apresentadas no item
anterior por unidade acadêmica (Figura 11) e por curso (Tabela IV), respectivamente.
Destaca-se ainda que a Tabela IV apresenta o peso dos cursos da UFOP e a porcentagem de
orçamento para cada um deles, seguindo as propostas apresentadas para a DRCM.
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TABELA IV: Síntese dos Resultados das Propostas de DCRM às Unidades Acadêmicas e aos Departamentos da UFOP. As porcentagens referem-se aos montantes a serem atribuídos a cada uma das unidades e departamentos.
Proposta 1 Proposta 2 Proposta 3 Proposta 4 Proposta 5 Proposta 6 Proposta 7
OCC CH O-D D-O Peso C C + Cead =Pesos
DEAMB Eng. Ambienta l 2 2,12% 0,71% 0,80% 0,60% 2,67% 2,53% 2,45%
DEARQ Arquitetura 2 2,51% 2,91% 2,78% 2,08% 2,67% 2,53% 2,45%
Eng. De Ctrl . 2 4,25% 2,16% 2,43% 1,82% 2,67% 2,53% 2,45%
Eng. Mecânica 2 3,28% 2,16% 2,43% 1,82% 2,67% 2,53% 2,45%
DECIV Eng. Civi l 2 3,73% 3,06% 3,33% 2,49% 2,67% 2,53% 2,45%
DEGEO Eng. Geo. 2 2,83% 2,78% 3,14% 2,35% 2,67% 2,53% 2,45%
DEMET Eng. Metalúrg. 2 3,67% 1,86% 2,11% 1,58% 2,67% 2,53% 2,45%
DEMIN Eng. De Minas 2 3,68% 1,88% 2,13% 1,59% 2,67% 2,53% 2,45%
DEPRO Eng. De Produção 2 3,84% 4,12% 4,68% 3,50% 2,67% 2,53% 2,45%
29,91% 21,64% 23,83% 17,82% 24,00% 22,78% 22,09%
DEFAR/DEACL Farmácia 2 4,35% 2,12% 2,41% 1,80% 2,67% 2,53% 5,52%
4,35% 2,12% 2,41% 1,80% 2,67% 2,53% 5,52%
DECME Medicina 4,5 13,39% 11,28% 6,04% 20,72% 6,00% 5,70% 5,52%
13,39% 11,28% 6,04% 20,72% 6,00% 5,70% 5,52%
DEALI Ciên. E Tec. Al im. 2 1,73% 1,97% 2,24% 1,67% 2,67% 2,53% 2,45%
DENCS Nutrição 2 3,15% 1,46% 1,66% 1,24% 2,67% 2,53% 2,45%
4,88% 3,43% 3,90% 2,92% 5,33% 5,06% 4,91%
DECBI Ciên. Biol . (B) 2 1,48% 4,75% 5,32% 3,98% 2,67% 2,53% 2,45%
DEBIO Ciên. Biol . (L) 2 0,62% 1,47% 1,67% 1,25% 2,67% 2,53% 2,45%
DECOM Ciên. Comput. 1,5 1,64% 3,29% 3,59% 2,77% 2,00% 1,90% 1,84%
DEEST Estatís tica 1,5 1,07% 1,78% 1,92% 1,48% 2,00% 1,90% 1,84%
Fís ica (B) 1,5 0,46% 1,70% 1,89% 1,46% 2,00% 1,90% 1,84%
Fís ica (L) 1,5 0,16% 1,70% 1,89% 1,46% 2,00% 1,90% 1,84%
Matemática (B) 1,5 0,14% 2,41% 2,53% 1,95% 2,00% 1,90% 1,84%
Matemática (L) 1,5 0,51% 2,41% 2,53% 1,95% 2,00% 1,90% 1,84%
Química Industria l 2 1,25% 1,90% 1,96% 1,46% 2,67% 2,53% 2,45%
Química (L) 2 1,10% 1,90% 1,96% 1,46% 2,67% 2,53% 2,45%
8,43% 23,31% 25,27% 19,23% 22,67% 21,52% 20,86%
Artes Cênicas (B) 1,5 0,87% 1,05% 0,96% 0,74% 2,00% 1,90% 1,84%
Artes Cênicas (L) 1,5 1,18% 1,05% 0,96% 0,74% 2,00% 1,90% 1,84%
Fi losofia (B) 1 0,13% 0,54% 0,49% 0,59% 1,33% 1,27% 1,23%
Fi losofia (L) 1 0,44% 0,54% 0,49% 0,59% 1,33% 1,27% 1,23%
DEMUS Música (L) 1,5 0,55% 0,52% 0,38% 0,30% 2,00% 1,90% 1,84%
3,17% 3,70% 3,28% 2,96% 8,67% 8,23% 7,98%
DEEDU Pedagogia 1 1,87% 2,41% 2,05% 2,48% 1,33% 1,27% 1,23%
História (B) 1 0,78% 1,39% 1,42% 1,71% 1,33% 1,27% 1,23%
História (L) 1 1,80% 1,39% 1,42% 1,71% 1,33% 1,27% 1,23%
Letras (B) 1 0,64% 1,40% 1,39% 1,68% 1,33% 1,27% 1,23%
Letras (L) 1 1,63% 1,40% 1,39% 1,68% 1,33% 1,27% 1,23%
6,72% 7,99% 7,67% 9,26% 6,67% 6,33% 6,13%
Adminis tração 1 1,90% 0,85% 0,76% 0,92% 1,33% 1,27% 1,23%
Ciênc. Econômicas 1 1,76% 0,85% 0,76% 0,92% 1,33% 1,27% 1,23%
Jornal ismo 1 2,72% 2,41% 2,18% 2,63% 1,33% 1,27% 1,23%
Serviço Socia l 1 2,39% 2,41% 2,18% 2,63% 1,33% 1,27% 1,23%
8,77% 6,52% 5,88% 7,10% 5,33% 5,06% 4,91%
DECEA Eng. Da Comput. 2 1,54% 3,72% 4,22% 3,16% 2,67% 2,53% 2,45%
DEENP Eng. De Pro. (JM) 2 5,83% 4,14% 4,70% 3,51% 2,67% 2,53% 2,45%
DEELT Eng. Elétrica 2 2,99% 1,94% 2,20% 1,64% 2,67% 2,53% 2,45%
DECSI Sis t. De Info. 1,5 1,69% 2,33% 2,55% 1,97% 2,00% 1,90% 1,84%
12,05% 12,13% 13,67% 10,28% 10,00% 9,49% 9,20%
Ed. Fís ica (B) 1,5 1,79% 1,35% 1,32% 1,01% 2,00% 1,90% 1,84%
Ed. Fís ica (L) 1,5 1,16% 1,35% 1,32% 1,01% 2,00% 1,90% 1,84%
2,95% 2,70% 2,63% 2,03% 4,00% 3,80% 3,68%
DEDIR Direi to 1 3,27% 3,59% 3,24% 3,91% 1,33% 1,27% 1,23%
DEMUL Museologia 1,5 0,81% 0,81% 0,38% 0,30% 2,00% 1,90% 1,84%
DETUR Turismo 1 1,31% 0,79% 0,71% 0,86% 1,33% 1,27% 1,23%
5,39% 5,19% 4,33% 5,07% 4,67% 4,43% 4,29%
DEGEP Adminis tração Públ ica 1 1,27% 1,23%
Matemática 1,5 1,90% 1,84%
Pedagogia 1 1,27% 1,23%
Geografia 1 1,27% 1,23%
5,70% 5,52%
EDTM
CEADDEETE
ICSA
DECEG
DECSO
ICEA
CEDUFOPCEDUFOP
IFAC
DEART
DEFIL
ICHS
DEHIS
DELET
EFAR
EMED
ENUT
ICEBDEFIS
DEMAT
DEQUI
Departamentos Cursos Peso
EM
DECAT
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP
Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento
20
4.1. CONSIDERAÇÕES FINAIS
No presente documento, foram apresentadas: uma proposta de distribuição de Recursos de
Custeio para as unidades administrativas, baseada em seu histórico dos últimos dois anos, e
sete propostas para as unidades acadêmicas da UFOP, sendo: uma tradicionalmente utilizada,
duas variantes e quatro totalmente originais. Onde, após apreciação do CUNI, espera-se que
uma, ou mais, sejam indicadas como método para distribuição de recurso via Centros de
Custos.
Neste caso, a Comissão de Orçamento e Contas do CUNI recomenda que a Proposta 7 seja
apreciada e aprovada pelo CUNI.