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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PIAUÍ - CEFET/PI
EXAME CLASSIFICATÓRIO 2009
CADERNO DE PROVA
LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO
Nome do candidato Nº de Inscrição
CURSOS TÉCNICOS CONCOMITANTES/SUBSEQÜENTES
Administração, Contabilidade, Mecânica, Eletrotécnica, Eletrônica, Refrigeração, Informática, Artes Visuais, Segurança do Trabalho e Música. PORTUGUÊS 30 QUESTÕES MATEMÁTICA 30 QUESTÕES Data: 07/12/2008 (domingo – Tarde) Tempo: 4 horas.
1. Este caderno é constituído da prova objetiva de PORTUGUÊS e MATEMÁTICA. 2. Cada uma das questões da prova, apresenta um enunciado seguido de 5 (cinco) alternativas,
designadas pelas letras A, B, C, D e E, das quais somente uma é correta. 3. Caso o caderno esteja incompleto ou tenha qualquer defeito, solicite ao fiscal da sala que
tome as providências cabíveis. 4. Decorrido o tempo determinado pela Comissão Encarregada Para Realização do Exame
Classificatório, será distribuído o CARTÃO RESPOSTA, o qual será o único documento válido para a correção da prova.
5. Ao receber o CARTÃO RESPOSTA, verifique se seu nome e número de inscrição estão corretos. Reclame imediatamente se houver discordância.
6. Para cada uma das questões, você deve marcar UMA e somente UMA das alternativas. 7. Assine o CARTÃO RESPOSTA no espaço reservado no cabeçalho. Não haverá
substituição do CARTÃO RESPOSTA. 8. Não amasse nem dobre o CARTÃO RESPOSTA, para que não seja rejeitado pelo
computador no momento da leitura. 9. Será anulada a resposta que contiver emenda, rasura ou que apresentar mais de uma
alternativa assinalada. 10. É vedado o uso de qualquer material, além de caneta para marcação das respostas; qualquer
forma de comunicação entre os candidatos também implicará sua eliminação. 11. O candidato ao sair da sala, deverá entregar, definitivamente, seu CARTÃO RESPOSTA,
e este CADERNO DE PROVA, devendo ainda assinar a folha de presença.
TEXTO 1
A OVELHA NEGRA (Ítalo Calvino)
Havia um país onde todos eram ladrões. À noite, cada habitante saía, com a gazua e a lanterna, e ia arrombar a casa de um vizinho. Voltava de madrugada, carregado e encontrava a sua casa roubada. E assim todos viviam em paz e sem prejuízo, pois um roubava o outro, e este, um terceiro, e assim por diante, até que se chegava ao último que roubava o primeiro. O comércio naquele país só era praticado como trapaça, tanto por quem vendia como por quem comprava. O governo era uma associação de delinqüentes vivendo à custa dos súditos, e os súditos por sua vez só se preocupavam em fraudar o governo. Assim a vida prosseguia sem tropeços, e não havia ricos nem pobres. Ora, não se sabe como, ocorre que no país apareceu um homem honesto. À noite, em vez de sair com o saco e a lanterna, ficava em casa fumando e lendo romances. Vinham os ladrões, viam a luz acesa e não subiam. Essa situação durou algum tempo: depois foi preciso fazê-lo compreender que, se quisesse viver sem fazer nada, não era essa uma boa razão para não deixar os outros fazerem. Cada noite que ele passava em casa era uma família que não comia no dia seguinte. Diante desses argumentos, o homem honesto não tinha o que objetar. Também começou a sair de noite para voltar de madrugada, mas não ia roubar. Era honesto, não havia nada a fazer. Andava até a ponte e ficava vendo a água passar embaixo. Voltava para casa, e a encontrava roubada. Em menos de uma semana o homem honesto ficou sem um tostão, sem o que comer, com a casa vazia. Mas até aí tudo bem, porque era culpa sua; o problema era que seu comportamento criava uma grande confusão. Ele deixava que lhe roubassem tudo e, ao mesmo tempo, não roubava ninguém; assim sempre havia alguém que, voltando para casa de madrugada, achava a casa intacta: a casa que o homem honesto devia ter roubado. O fato é que, pouco depois, os que não eram roubados acabaram ficando mais ricos que os outros e passaram a não querer mais roubar. E, além disso, os que vinham para roubar a casa do homem honesto sempre a encontravam vazia; assim iam ficando pobres.
Enquanto isso, os que tinham se tornado ricos pegaram o costume, eles também, de ir de noite até a ponte, par ver a água que passava embaixo. Isso aumentou a confusão, pois muitos outros ficaram ricos e muitos outros ficaram pobres.
Ora, os ricos perceberam que, indo de noite até a ponte, mais tarde ficariam pobres. E pensaram: “Paguemos aos pobres para ir roubar para nós”. Fizeram-se os contratos, estabeleceram-se os salários, as percentagens: naturalmente, continuavam a ser ladrões e procuravam enganar uns aos outros. Mas, como acontece, os ricos tornavam-se cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.
Havia ricos tão ricos que não precisavam mais roubar e que mandavam roubar para continuarem a ser ricos. Mas, se paravam de roubar, ficavam pobres porque os pobres os roubavam. Então pagaram aos mais pobres dos pobres para defenderem as suas coisas contra os outros pobres, e assim instituíram a polícia e constituíram as prisões.
Dessa forma, já poucos anos depois do episódio do homem honesto, não se falava mais de roubar ou de ser roubado, mas só de ricos ou de pobres; e no entanto todos continuavam a ser pobres.
Honesto só tinha havido aquele sujeito, e morrera logo, de fome.
Responda às questões de 1 a 11 de acordo com o texto acima
01. Marque a opção que melhor justifica o título do texto:
a) ( ) Apresenta um sentido denotativo, pois “ovelha negra” era o nome que se dava a todos os ladrões, porque eles só roubavam à noite;
b) ( ) “Ovelha negra” era o apelido do governo daquele país, porque ele roubava e não dividia com os pobres;
c) ( ) Apresenta um sentido conotativo: “ovelha negra” diz respeito ao homem honesto, pelo fato de ele ser diferente dos outros homens daquele país;
PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA
d) ( ) A expressão “ovelha negra” diz respeito ao homem honesto, porque ele roubava dos ricos e dava aos pobres;
e) ( ) Na verdade há uma grande dúvida em saber quem é a “ovelha negra”, visto que ninguém sabia quem era o ladrão misterioso que atacava as casas vizinhas à noite.
02. Pelo entendimento geral que se faz do texto, podemos inferir que:
a) ( ) Há uma ironia no texto, visto que há uma inversão de valores: o único homem honesto daquele país morreu de fome enquanto os ladrões só progrediram;
b) ( ) O texto tem um caráter atual; a diferença é que, no texto, todos os ladrões daquele país pagam pelos seus crimes na cadeia;
c) ( ) Não se pode dizer que o texto tenha algum teor satírico, porque trata de um país fictício;
d) ( ) Dentre outros aspectos, o texto deixa claro que o crime não compensa;
e) ( ) Há uma caracterização muito espiritual no texto; o autor usa a função emotiva da linguagem para comover o leitor com a situação de pobreza por que passa o homem honesto.
03. Marque a opção que não traz nenhuma relação com o texto:
a) ( ) Círculo vicioso; b) ( ) Riqueza material versus pobreza
espiritual; c) ( ) Narrativa ficcional; d) ( ) Metalinguagem; e) ( ) Teor político.
04. No penúltimo parágrafo do texto aparece um fato curioso: “[...] não se falava mais de roubar ou de ser roubado, mas só de ricos ou de pobres; e no entanto todos continuavam a ser pobres”. Repare que o autor cita os ricos e os pobres e diz que, “no entanto todos continuavam a ser pobres”. Como se explica essa contradição?
a) ( ) O texto quer dizer que as pessoas são pobres materialmente, mas são ricas da graça de Deus;
b) ( ) Na verdade, o autor quer dizer que, sendo ricos ou pobres materialmente, todos eram pobres de espírito, pobres de qualidades morais;
c) ( ) Ele quer dizer que o pobre um dia terá a chance de ficar rico;
d) ( ) A explicação correta (o texto deixa isso bem claro) está no fato de que todos os ricos, um dia, serão pobres;
e) ( ) A expressão “no entanto” deixa claro que naquele país, sendo honesto ou desonesto, todos têm qualidades morais salutares.
05. Percebe-se no texto a predominância de verbos de ação, por exemplo: saía, voltava, roubava, chegava, vendia, comprava, encontrava, portanto verbos empregados no:
a) ( ) Pretérito perfeito do indicativo; b) ( ) Presente do indicativo; c) ( ) Pretérito imperfeito do indicativo; d) ( ) Pretérito mais-que-perfeito do
indicativo; e) ( ) Futuro do pretérito.
06. A expressão “Dessa forma”, destacada no penúltimo parágrafo, representa para a redação do texto um indicativo de:
a) ( ) Refutação; b) ( ) Contradição; c) ( ) Coesão; d) ( ) Digressão; e) ( ) Descrição.
07. A oração destacada no parágrafo 11 pode ser classificada como:
a) ( ) Adverbial concessiva; b) ( ) Adverbial condicional; c) ( ) Substantiva completiva nominal; d) ( ) Adjetiva restritiva; e) ( ) Adverbial consecutiva.
08. Sobre a ocorrência do verbo “haver” (primeira linha do texto e primeira linha do parágrafo 11), marque a opção correta:
a) ( ) No primeiro caso, o sujeito é “país” e no segundo caso, o sujeito é “ricos”;
b) ( ) Nos dois casos, o sujeito está indeterminado;
c) ( ) No primeiro caso, o verbo haver é pessoal e no segundo caso é impessoal;
d) ( ) Nos dois casos há oração sem sujeito; e) ( ) No segundo caso, trocando o verbo
haver pelo verbo “existir”, a oração ficaria correta assim: “Existe ricos tão ricos que não precisavam mais roubar [...].”
09. Podemos perceber que predomina no texto:
a) ( ) O discurso direto; b) ( ) O discurso indireto; c) ( ) O discurso indireto livre; d) ( ) O discurso descritivo; e) ( ) O discurso direto sem travessão.
10. Observe a ocorrência da palavra “pois” nas orações abaixo: “E assim todos viviam em paz e sem prejuízo, pois um roubava o outro, [...] (terceiro parágrafo) “Isso aumentou a confusão, pois muitos outros ficaram ricos e muitos outros ficaram pobres. (nono parágrafo) De acordo com a norma gramatical culta, a oração ficaria correta substituindo, respectivamente, a palavra destacada por:
a) ( ) Porque / porquê; b) ( ) Por que / porque; c) ( ) Porque / porque; d) ( ) Por quê / porque; e) ( ) Por que / por que.
11. Repare na colocação do pronome “se” na seguinte oração: “Fizeram-se os contratos, estabeleceram-se os salários” (décimo parágrafo).
Assim, de acordo com a norma culta, marque a opção em que a colocação do pronome oblíquo está correta:
a) ( ) Aqui vive-se bem; b) ( ) Talvez se tenha êxito na campanha; c) ( ) Aquilo deixa-me muito triste; d) ( ) Atenderei-te o pedido; e) ( ) É preciso que levem-no ao médico.
TEXTO 2 1. Quando cheios de gosto, e de alegria 2. Estes campos diviso florescentes, 3. Então me vêm as lágrimas ardentes 4. Com mais ânsia, mais dor, mais agonia. 5. Aquele mesmo objeto, que desvia 6. Do humano peito as mágoas inclementes, 7. Esse mesmo em imagens diferentes 8. Toda a minha tristeza desafia. 9. Se das flores a bela contextura 10. Esmalta o campo na melhor fragrância, 11. Para dar uma idéia de ventura; 12. Como, ó Céus, para os ver terei constância, 13. Se cada flor me lembra a formosura 14. Da bela causadora de minha ânsia? (Cláudio Manuel da Costa) Responda às questões de 12 a 30 de acordo com
o texto acima 12. Levando em consideração o autor e as características literárias do texto, podemos dizer que ele se enquadra no Arcadismo. Nessa perspectiva, marque a opção que apresenta o verso que melhor evidencia essa constatação:
a) ( ) Estes campos diviso florescentes, (v 2);
b) ( ) Com mais ânsia, mais dor, mais agonia (v 4);
c) ( ) Do humano peito as mágoas inclementes (v 6);
d) ( ) Toda a minha tristeza desafia (v 8); e) ( ) Da bela causadora de minha ânsia?
(v 14). 13. Diante das características que marcam a escola árcade e do entendimento do poema em estudo, marque a opção correta.
a) ( ) Percebe-se que os textos árcades buscam uma certa complexidade nos relacionamentos amorosos, que geralmente leva o poeta ao suicídio;
b) ( ) Os poemas árcades, como o texto acima, apresentam contextualização voltada, normalmente, para o ambiente bucólico;
c) ( ) Assim como os poemas barrocos, o texto acima revela uma angústia existencial, porque o poeta deixa claro que pecou e agora está arrependido;
d) ( ) Percebe-se que, sendo um poema árcade o texto acima, é natural que o poeta se mostre um “chorador” melancólico, como demonstra o terceiro verso, visto que no Arcadismo a característica principal é o pieguismo;
e) ( ) Assim como nos textos românticos, os poemas árcades, como ilustra o texto acima, apresentam uma dose marcante de sensualismo.
14. Comparando o Arcadismo com o Barroco, podemos marcar como correta a opção:
a) ( ) Ambos buscam a harmonia, a vida simples no campo;
b) ( ) O Arcadismo trabalha muito em suas poesias duas características marcantes: cultismo e conceptismo;
c) ( ) Gregório de Matos foi o maior poeta barroco do Brasil, mas nunca deixou de escrever poesias campestres como manda o Arcadismo;
d) ( ) Apesar das críticas literárias dizerem o contrário, não se pode negar que o Barroco e o Arcadismo têm uma aproximação muito grande, tanto no conteúdo, como na linguagem;
e) ( ) O Barroco realiza uma poesia conflituosa, diferentemente do Arcadismo, que faz um tipo de poesia mais pastoril.
15. Analisando o aspecto rímico e métrico do poema em estudo, marque a opção correta:
a) ( ) Os versos são hendecassílabos e as rimas são opostas nos quartetos;
b) ( ) Os versos são decassílabos e as rimas são cruzadas nos quartetos;
c) ( ) Os versos são decassílabos e as rimas são opostas nos quartetos;
d) ( ) Os versos são dodecassílabos e as rimas são cruzadas nos quartetos;
e) ( ) Os versos são livres e as rimas são continuadas no texto todo.
16. De acordo com as evidências do texto, podemos entender que:
a) ( ) O poeta se mostra alegre pelo fato de os campos estarem florescentes e fragrantes, mas ao mesmo tempo se apresenta triste e magoado, supostamente, pela ausência da mulher amada;
b) ( ) O poeta se mostra apaixonado pelo campo e despreza a mulher amada, porque ela quer viver com ele na cidade;
c) ( ) A temática principal do poema gira em torno do pedido de perdão que o poeta faz à mulher amada, que o ignora;
d) ( ) Todo o poema demonstra a paixão que o poeta nutre por uma mulher rica e luxuosa, que, por isso, o ignora e faz pouco caso dele;
e) ( ) O poema revela claramente o desejo do poeta fugir do campo para a cidade, porque ele está amargurado e sofrendo muito pelo desprezo que recebe da mulher amada.
17. Pelas características do texto, é correto afirmar que ele se enquadra no gênero literário chamado:
a) ( ) Épico; b) ( ) Dramático; c) ( ) Narrativo; d) ( ) Lírico; e) ( ) Dramático e lírico ao mesmo tempo.
18. No início do verso 9 e do verso 13 aparece a palavra “Se”. Analisando as duas ocorrências da referida palavra, está correta a opção:
a) ( ) Nos dois casos, temos conjunção condicional;
b) ( ) Nos dois casos, temos pronome oblíquo;
c) ( ) No verso 9, temos um caso de pronome oblíquo e no verso 13, conjunção condicional;
d) ( ) No verso 9, temos um caso de conjunção condicional e no verso 13, pronome oblíquo;
e) ( ) No verso 9, temos uma caso de conjunção condicional e no verso 13, temos conjunção integrante.
19. A expressão “ó Céus” (verso 12) pode ser classificada sintaticamente como:
a) ( ) Aposto; b) ( ) Vocativo; c) ( ) Sujeito; d) ( ) Adjunto adverbial; e) ( ) Adjunto adnominal.
20. No verso 10, temos a palavra “fragrância”. Seguindo esse contexto, se comparamos a palavra “fragrante” com “flagrante”, temos um caso de:
a) ( ) Homônimos homófonos; b) ( ) Homônimos homógrafos; c) ( ) Sinônimos; d) ( ) Parônimos; e) ( ) Formas variantes.
21. Marque a opção que apresenta uma oração subordinada adjetiva:
a) ( ) Quando cheios de gosto, e de alegria (v 1);
b) ( ) Aquele mesmo objeto, que desvia (v 5);
c) ( ) Se das flores a bela contextura (v 9); d) ( ) Como, ó Céus, para os ver terei
constância (v 12); e) ( ) Se cada flor me lembra a formosura
(v 13). 22. A palavra “os”, grifada no verso 12, classifica-se morfologicamente como:
a) ( ) Pronome demonstrativo; b) ( ) Artigo definido; c) ( ) Artigo indefinido; d) ( ) Preposição; e) ( ) Pronome oblíquo.
23. A palavra “para” (início do verso 11) expressa uma circunstância de:
a) ( ) Finalidade; b) ( ) Proporcionalidade; c) ( ) Comparação; d) ( ) Concessão; e) ( ) Tempo.
24. No verso 3, a palavra “vêm” foi grafada corretamente, porque concorda com “as lágrimas ardentes” (sujeito). Levando em consideração o verbo “ver” e o verbo “vir”, está correta a opção:
a) ( ) Os alunos vêm o Cefet-PI como uma grande escola;
b) ( ) Todo aquele que vêm ao Cefet-PI é porque quer ser um grande profissional;
c) ( ) Os professores vêm fazendo o possível para satisfazer aqueles que vêem estudar no Cefet-PI;
d) ( ) Aqueles que vêem estudar no Cefet-PI vêem nele uma grande escola;
e) ( ) Os professores vêem um grande potencial naqueles que vêm estudar no Cefet-PI.
25. Marque a opção que apresenta, respectivamente, a justificativa gramatical para o acento da palavra “idéia” (verso 11) e da palavra “ânsia” (verso 4):
a) ( ) Paroxítona terminada em ditongo crescente e paroxítona terminada em ditongo crescente;
b) ( ) Paroxítona terminada em ditongo crescente e regra do hiato;
c) ( ) Regra do ditongo aberto e paroxítona terminada em ditongo crescente;
d) ( ) Regra do ditongo aberto e regra do hiato;
e) ( ) Regra do hiato e regra do hiato. 26. A palavra “ventura” (v 11) no contexto do poema significa:
a) ( ) Sorte, felicidade; b) ( ) Firmeza, ânimo; c) ( ) Aventura, heroísmo; d) ( ) Dureza, aspereza; e) ( ) Solidão, angústia
27. Sobre a forma verbal “diviso” (v 2), marque a opção correta:
a) ( ) Apresenta sujeito indeterminado; b) ( ) Tem um sujeito determinado e
explícito; c) ( ) Tem um sujeito simples: “campos” d) ( ) Apresenta um sujeito implícito; e) ( ) É um típico caso de oração sem
sujeito.
28. Temos, respectivamente, nas palavras “mais” (v 4), “agonia” (v 4), “constância” (v 12) e “Céus” (v 12):
a) ( ) Ditongo, hiato, ditongo, ditongo; b) ( ) Hiato, hiato, ditongo, ditongo; c) ( ) Ditongo, ditongo, ditongo, ditongo; d) ( ) Hiato, ditongo, hiato, ditongo; e) ( ) Ditongo, hiato, ditongo, hiato.
29. Levando em consideração a oposição entre a palavra “alegria” (v 1) e a palavra “tristeza” ( v 8), podemos dizer que representa uma figura de linguagem chamada:
a) ( ) Sinestesia; b) ( ) Prosopopéia; c) ( ) Onomatopéia; d) ( ) Antítese; e) ( ) Aliteração.
30. Analisando o verso “Do humano peito as mágoas inclementes” (v 6) e sua relação sintática com o verso anterior, podemos evidenciar um processo lingüístico denominado:
a) ( ) Ironia; b) ( ) Pleonasmo; c) ( ) Redundância; d) ( ) Antítese; e) ( ) Inversão.
31. Numa escola com 250 alunos, 60 estudam Matemática, 70 estudam Física, 80 estudam Química, 15 estudam Matemática e Física, 25 Física e Química, 30 Matemática e Química e 10 estudam as três matérias. O número de alunos que estudam somente matemática é:
a) ( ) 35 b) ( ) 30 c) ( ) 25 d) ( ) 40 e) ( ) 45
32. Um comerciante contraiu de um amigo um empréstimo de R$ 600,00, comprometendo‐se a pagar a dívida ao final de 3 meses, à taxa de juros simples de 5% ao mês. Ao final deste período o comerciante deverá pagar:
a) ( ) R$ 690,00 b) ( ) R$ 670,00 c) ( ) R$ 650,00 d) ( ) R$ 645,00 e) ( ) R$ 630,00
33. Uma bolsa é vendida por R$ 32,00. Se seu preço fosse aumentado em 20% quanto passaria a custar?
a) ( ) R$ 38,40 b) ( ) R$ 39,40 c) ( ) R$ 38,30 d) ( ) R$ 39,30 e) ( ) R$ 37,00
34. Na bula de um remédio pediátrico recomenda‐se a seguinte dosagem: 5 gotas para cada 2kg do “peso” da criança. Se foram ministradas 20 gotas a uma criança, podemos concluir que seu “peso” é:
a) ( ) 13 kg b) ( ) 12 kg c) ( ) 8 kg d) ( ) 7kg e) ( ) 6kg
PROVA DE MATEMÁTICA
35. Todas as alternativas sobre números inteiros estão corretas, exceto:
a) ( ) Nem todo primo é ímpar. b) ( ) Todo inteiro par pode ser escrito na
forma , . c) ( ) A soma de dois inteiros ímpares é
sempre um inteiro par. d) ( ) Todo inteiro ímpar pode ser escrito na
forma , . e) ( ) Se é um inteiro ímpar, então
também é ímpar. 36. Dados os conjuntos A={2, 3, 4} e B={1, 2, 3, 4, 5}, e a relação R de A em B definida por R= , R é representada por;
a) ( ) R={(2,1), (3,3),(4,5)} b) ( ) R={(1,3), (2,5),(3,3)} c) ( ) R={(1,2), (3,3),(5,4)} d) ( ) R={(1,3), (2,4),(3,5)} e) ( ) R={(2,1), (2,1),(3,3)}
37. Considere a relação f de M em N, representada no diagrama abaixo:
Para que f seja uma função de M em N, basta:
a) ( ) Apagar a seta (1) e retirar o elemento s.
b) ( ) Apagar as setas (1) e (4) e retirar o elemento k.
c) ( ) Retirar os elementos k e s. d) ( ) Apagar a seta (4) e retirar o elemento
k. e) ( ) Apagar a seta (2) e retirar o elemento
k.
38.Sejam Q, I, R, respectivamente, os conjuntos dos números Racionais, Irracionais e Reais. Então, tem‐se:
a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e) ( )
39. Se A = { x ∈ R/ 0 < x <2} e B = { x ∈ R/ ‐3 ≤ x ≤ 1}, podemos afirmar
que o conjunto (A∪B) – (A ∩B) é:
a) ( ) [ ‐3,0] ∪ ]1,2[ b) ( ) [ ‐3,0[ ∪ [1,2[ c) ( ) ] ‐∞,‐3[ ∪ [2,∞[ d) ( ) ]0,1] e) ( ) [‐3,2[
40. A solução da inequação é:
a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e) ( )
41. O gráfico esboçado, da função , representa o custo unitário de produção de uma peça em função da quantidade mensal produzida. Para que esse custo unitário seja R$6,00, a produção mensal deve ser igual a:
a) ( ) 960 peças b) ( ) 930 peças c) ( ) 910 peças d) ( ) 905 peças e) ( ) 900 peças
42. Qual é a função do 2º grau cuja única raiz é ‐3 e cujo gráfico passa pelo ponto A(‐2;5)?
a) ( )
b) ( )
c) ( ) d) ( ) e) ( )
43. O valor mínimo do polinômio , cujo gráfico é mostrado na figura, é:
a) ( ) ‐1
b) ( ) ‐2
c) ( )
d) ( )
e) ( )
44. O valor máximo da função é:
a) ( ) 2 b) ( ) 3 c) ( ) 4 d) ( ) 5 e) ( ) 6
45. Sendo A o conjunto solução da inequação
, assinale a alternativa correta:
a) ( ) ‐1 A b) ( )
c) ( ) ⊂ A d) ( ) e) ( ) 5,5
46. Sejam funções tais que
e para . Então o valor de em zero é:
a) ( ) ‐1 b) ( ) 0 c) ( ) 3 d) ( ) 2 e) ( ) 1
47.Das funções a seguir, indique qual representa uma função ímpar.
a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e) ( )
y
x
Cus
to u
nitá
rio
0
10
5
Quantidade produzida
720 1020
48. A afirmação falsa é:
a) ( ) A função definida por é injetora.
b) ( ) A função definida por é bijetora.
c) ( ) A função definida por y = x + 1 é bijetora.
d) ( ) A função definida por não é sobrejetora.
e) ( ) A função definida por é injetora.
49. Consideremos a função inversível cujo gráfico é visto abaixo. A lei que define é;
a) ( )
b) ( )
c) ( )
d) ( )
e) ( )
50. O conjunto verdade da inequação
é:
a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e) ( )
51. O valor de x que satisfaz a equação
é:
a) ( ) 2 b) ( ) 1 c) ( ) 3 d) ( ) 0 e) ( ) ‐2
52. Das figuras abaixo, a que melhor representa o gráfico da função de R em R definida por
é:
53. Sejam e funções reais de variável real
definida por e
. O valor mínimo de é:
a) ( )
b) ( )
c) ( )
d) ( ) 1
e) ( ) 2
54. O conjunto solução da inequação
é:
a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e) ( ) N.D.A
55. Sabendo que = 6,
determine o valor de a.b.
a) ( ) 16 b) ( ) 32 c) ( ) 28 d) ( ) 64 e) ( ) 72
56. Em R, o conjunto verdade da equação:
é:
a) ( )
b) ( )
c) ( )
d) ( )
e) ( )
57. O domínio de definição da função é:
a) ( ) x<2 ou x>3 b) ( ) 2<x<3 c) ( ) 1<x<2 ou x>3 d) ( ) x<1 ou x>3 e) ( ) 1<x<3
58. Na figura LMNP é um quadrado inscrito no triângulo ABC. O valor de x em função de a e h, é:
a) ( )
b) ( )
c) ( )
d) ( )
e) ( )
59. Determine a área do triângulo ABC abaixo, sendo AE=10, AD=8m e EB=5m.
a) ( ) 54 m² b) ( ) 51 m² c) ( ) 56 m² d) ( ) 53 m² e) ( ) 50 m²
60. Uma estação E, de produção de energia elétrica, e uma fábrica F estão situadas nas margens opostas de um rio de largura .
Para fornecer energia a F, dois fios elétricos a ligam a E, um por terra e outro por água, conforme a figura.
Supondo‐se que o preço do metro do fio de ligação por terra é R$ 12,00 e que o metro do fio de ligação pela água é R$ 30,00, o custo total, em reais, dos fios utilizados é:
a) ( ) 28000 b) ( ) 24000 c) ( ) 15800 d) ( ) 18600 e) ( ) 25000