Plantas vasculares sem sementes
Recordando aula anterior:
Briófitas – embriófitas sem sistema vascular
Adaptações das briófitas ao ambiente terrestre:
• Proteção da planta contra dissecação.
• Gametângios e esporângios multicelulares.
• Proteção de gametas e esporos contra a dissecação.
• Coordenação da fecundação com a presença de água no
ambiente.
Limitação das plantas sem sistema vascular:
TAMANHO
Enciclopédia Britânica, modificada
era período
(milhões)
alg
as
euca
rióti
cas
pla
nta
s
terr
estr
es
pla
nta
s
com
sem
ente
s
pla
nta
s
com
flo
r
http://www.geology.ohio-state.edu/
Siluriano
Primeiras evidências de plantas terrestres (mais
resistentes à decomposição):
• esporos arranjados em tétrades*
• cutícula com estômatos
• traqueídes *
Sistema vascularComposto por floema e xilema
Xilema:Na maturidade: células mortas com
parede celular impregnada com
lignina (polímero complexo de compostos
fenólico)
Composto por dois tipos de células:
• traqueídes
• elementos do vaso (só encontrado
em angiospermas e algumas
gimnospermas)
tipos diferentes de
elementos de vaso
Foi verificado que células maduras do xilema de mutantes de Arabidopsis
incapazes de acumular lignina colapsam (Sierburth, L. 2001).
Floema:
Na maturidade composto de células
vivas: elementos do tubo crivado e
células companheiras
milhões de anos de
evolução
Sistema vascularComposto por floema e xilema
Evolução do estelo (cilindro central)
cortex
feixes vasculares
medula
protostelo
sifonostelo
eustelo
Filos:
Rhyniophyta*
Zosterophyllophyta*
Psilotophyta
Lycophyta
Filos:
Trimerophytophyta*
Sphenophyta
Pteridophyta
plantas vasculares
com sementes
A evolução do sistema vascular
permitiu o aparecimento de plantas
com mais de 100 m de altura
este
lo
* filos extintos
Ciclo de vida:
alternância de gerações heteromórficas
embriófitas
redução do gametófito
plantas
inferiores
algas filamentosas briófitas psilotófitaspteridófitas gimnospermas angiospermas
Cooksonia (2,5 cm) Cooksonia
esporângios
Filo Rhyniophyta(extinto)
Neste filo estão incluídas as primeiras plantas
vasculares (420 – 380 milhões de anos atrás,
Siluriano/Devoniano). • esporângios terminais
• estelo do tipo protoestelo, com
protoxilema interno e metaxilema
externo
não há registro fóssil para a parte subterrânea
Características:• não há diferenciação entre raízes,
caules e folhas.
• caule cilíndrico, dicotomicamente
ramificado.
• esporângios terminais.
• mantém-se eretas pela pressão de
turgor
plantas como estas ocorriam em todo o
mundo e viviam provavelmente
próximas da água.
Filo Rhyniophyta(extinto)
Cooksonia caledonica
6 cm
C. hemisphaericaseção transversal
do protoestelo
Planta recoberta por uma cutícula.
Presença de epiderme verdadeira com estômatos.
Cortex com parênquima clorofilado
Floema e xilema
Protostelo com protoxilema interno e metaxilema externo.
Filo Rhyniophyta(extinto)corte transversal de
um caule fossilizado
c c
corte transversal da epiderme
http://www.abdn.ac.uk/rhynie/rhynia.htm
estômato
Rhynia
Filo Rhyniophyta(extinto)
Plantas como as
deste filo são os
prováveis
ancestrais da
maioria das plantas
atuais.
Figura do site: facstaff.bloomu.edu/chamuris/222/index.html
20 cm
esporófito
ΟΟ 3 mm
rizoma
rizóides
Devoniano
Filo Zosterophyllophyta(extinto)
facstaff.bloomu.edu/chamuris/222/index.html
Fósseis encontrados entre 408 – 370
milhões de anos atrás (Devoniano)
Semelhanças com o filo Rhyniophyta:
• não há diferenciação entre raízes, caules
e folhas
• caule cilíndrico, e dicotomicamente
ramificado
Viviam provavelmente em ambientes
alagadosZosterophyllum
Diferenças:
• esporângios laterais.
• protoestelo com metaxilema
interno e protoxilema externo.
15 cm
Filo PsilotophytaPsilotum
Tmesipteris
Filo de plantas vasculares mais simples existentes.
Total de 8 – 10 espécies divididas entre dois gêneros:
Psilotum – ocorre no Havaí, Japão e Nova Zelândia
Tmesipteris – ocorre na Austrália
Esporófito externamente
bastante parecido com o de
Rhynia.
Esporófito:
• Pequeno (até 30 cm)
• Sem raízes ou folhas (pequenos
apêndices na forma de escamas,
chamadas de enações)
• Rizomas com rizóides
• Caule dicotomicamente ramificado
• Esporângios terminais
(homosporada)
• Protoestelo com protoxilema
interno e metaxilema externoFilo Psilotophyta
esporófito
Tmesipteris
gametófito
rizóides
Gametófito subterrâneo,
aclorofilado associado a
fungo simbiôntico
Esporófito epífita, crescendo
sobre troncos de árvores e
samambaias arbóreas.
Filo Psilotophyta
0,5 cm
Ciclo de vida
com
alternância de
gerações
heteromórficas
em que
predomina a
geração
esporofítica
Figura do site: facstaff.bloomu.edu/chamuris/222/index.html, modificada
arquegônio
anterídio
esporos
gametófito
esporófito
meiose
zigoto
fecundação
geração n
geração 2n
esporângios
2 mm
30 cm
Filo Psilotophyta
Lycopodium
Filo LycophytaSelaginella
Isoetes
Linha evolutiva diferente de todas
as outras plantas vasculares:
• esporângios laterais
• protoestelos com metaxilema
interno e protoxilema externo.
• ancestral provável: uma
Zosterophyllophyta
Várias ordens extintas.
Três famílias atuais:
Lycopodiaceae
Selaginellaceae
Isoetaceae
Lycophyta comuns do período Carbonífero(360 milhões de anos atrás)
http://www.devoniantimes.org/who/pages/lycopsid.html
• existiam licófitas herbáceas e arbóreas (arbóreas extintas)
• árvores de 10 – 35 m de altura• sistema radicular radial• parte aérea fotossintetizante• apresentavam algum crescimento
secundário (câmbio vascular)• microfilos com metros de extensão
Filo Lycophyta
Carbonífero
etapas do
desenvolvimento
Plantas dos filo Lycophyta possuem microfilos
Evolução de microfilos e megafilos
Microfilos
(contém um
único feixe
vascular)
Megafilos
(têm complexo
sistema de
nervuras)
enação
tecido
vascular
microfilo
megafilo
Atualmente somente plantas do filo Lycophyta possuem microfilos.
ramificação do tipo
pseudomonopodial
Família: Lycopodiaceae
• Cerca de 400 espécies dividas
entre 15 gêneros.
• Ocorrem do ártico aos trópicos
sendo que a maioria das espécies é
tropical.
• São freqüentemente epífitas.
Esporófito:
Rizoma ramificado com caules eretos e
raízes verdadeiras.
Gametófito:
Dependendo da espécie, autotrófico ou
heterotrófico.
Filo Lycophyta
Lycopodiaceaeestróbilo
esporângios
esporófilo (microfilo fértil)
Esporângios ao longo do caule (A) ou
reunidos em estruturas chamadas de
estróbilos (B).
Homosporadas
Filo Lycophyta
A
B
Família: Selaginellaceae
700 espécies reunidas em um único
gênero: Selaginella
A maioria das espécies é tropical
Podem ser facilmente
distinguidas dos membros
da família Lycopodiaceae
devido a presença da lígula
Filo Lycophyta
Heterosporadas; esporos
diferentes germinam dando
origem a gametófitos
femininos e masculinos muito
reduzidos.
microesporângeos
megaesporângeos
microesporófilo
megaesporófilo
Selaginellaceae
estróbilo
Filo Lycophyta
Isoetes
Isoetaceae
Freqüentemente aquáticas.
Esporófito:
•Caule subterrâneo curto e suculento de
onde saem microfilos e raízes
•Ocorre crescimento secundário
•Heterosporadas
Filo Lycophyta
Ciclo de vida de
Lycopodium
(homosporada)
alternância de
gerações
heteromórficas
em que
predomina a
geração
esporofítica
http://www.uniovi.es/bos/Asignaturas/Botani
ca/Imagenes/Lycopodium%20clavatum%20(
Lycopodiophyta,%20Lycopodiales).JPG
Filo Lycophyta
Família: Selaginellaceae
Ciclo de vida de
Selaginella
(heterosporada)
alternância de
gerações
heteromórficas
em que
predomina a
geração
esporofítica
Filo Lycophyta
Evolução de plantas terrestres
http://www.abdn.ac.uk/rhynie/intro.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Evolutionary_history_of_plants
http://www.ucmp.berkeley.edu/IB181/VPL/Dir.html
Evolução da vida ao longo das eras geológicas:
http://universe-review.ca/R10-23-plants.htm
http://sci.waikato.ac.nz/evolution/plantEvolution.shtml