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Manifestações Folclóricas da Região Sudeste
Santarém- Pará
Região Sudeste
• A Região Sudeste do Brasil é composta pelos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Apresenta grande pluralidade cultural, com manifestações de origem indígena, africana, européia e asiática.
Músicas Regionais
Festas típicas da região sudeste são influenciadas pela cultura negra africana principalmente, indígena e também pela cultura européia, e A partir destas mesclas de culturas e ritmos surgiram novas formas de música como exemplo o lundu, samba, pagode e o funk carioca. A cultura caipira também está muito presente nas cidades interioranas dos estados de São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais.
Carnaval
• Carnaval – Evento carioca mais famoso do mundo atrai turistas brasileiros e estrangeiros para prestigiarem os desfiles das escolas de samba. Esse evento também tem se destacado no estado de São Paulo.
DANÇAS
Na Região Sudeste podemos destacar as danças:
• Batuque• Catira• Fandango
Batuque• O Batuque é uma dança de origem
africana, do ritual da procriação. Foi severamente proibida na época colonial pelos padres. Dança muito popular em algumas cidades do interior de São Paulo, nas festas do Divino Espírito Santo, ou nas festas juninas. O batuque é dançado em terreiro ou praça pública. Uma fileira de homens fica ao lado dos tocadores. As mulheres ficam a uns 15 metros de distância.
Catira• A Catira é executada
originalmente apenas por homens, embora hoje muitas mulheres, principalmente as mais jovens também pratiquem.
• A dança, muito chamativa devido ao seu vigor e sincronicidade, compõe-se de palmateios e sapateios ritmados que os catireiros executam, em duas fileiras (uma em frente à outra, formando pares). Comum na região Sudeste do Brasil.
gisane
Fandango
• Fandango – nas cidades do
litoral paulista é muito
popular. O fandango é
rufado com passos
marcados, com batidas de
pés, é dançado até meia-
noite. Depois dançam os
fandangos valsados, mais
calmos.
Lendas e Travas língua
Alguns exemplos de lendas:
A gruta dos amores; Missa dos mortos; Nuvem branca do Jaraguá.
A gruta dos amoresEra no tempo dos tamoio que Itanhantã, jovem forte como pedra, ia constantemente pescar e caçar nessa ilha. Remando em sua ligeira ubá, ali apanhava os peixes para sua tribo ou caçava com sua flecha veloz e certeira as aves ou caças abundantes. Itanhantã, após a pesca ou caçada, repousava numa loca de pedra; numa sombra amena e acolhedora dessa gruta. Uma jovem indiazinha, no viço de seus quinze anos, quantas vezes não fora apanhar a caça para o jovem caçador. E ele nunca se apercebera do olhar envolvente da indiazinha gentil. Quanta e quantas vezes ela não repetira isto. Itanhantã não lhe dava a mínima atenção. A indiazinha começou a curtir sua dor. Subia no alto da pedra que formava a gruta e ao vê-lo lá embaixo, repousando na sombra, punha-se a chorar. Suas lágrimas molhavam a pedra. A indiazinha pensou em espantar o seu desengano, cantando. E eram os mais ternos cantos que até hoje se ouviram em Paquetá. Diariamente, logo que o dia amanhecia, a indiazinha subia na pedra e cantava esperando Itanhantã chegar para pescar, caçar e descansar.
E todos os dias suas lágrimas caíam na pedra. Seu canto e suas lágrimas não
amoleceram o coração empedernido de Itanhantã, mas transpassaram a pedra
e um certo dia caíram sobre os olhos do caçador adormecido. Ele se assustou
e saiu correndo para sua ubá, quando avistou a indiazinha e disse: “cunha-
porã”, moça linda. Noutro dia, ao voltar àquele local onde sempre repousava,
prestou atenção na linda voz da indiazinha. No dia seguinte, apaixonou-se por
Poranga – a indiazinha. E Itanhantã subiu ao alto da pedra da gruta, tomou
Poranga nos seus braços fortes e se casaram. Foram felizes o resto da vida. E
as lágrimas de Poranga se transformaram na fonte d’água que existe na Gruta
dos Amores. E quem quiser encontrar um amor para a vida inteira, basta
tomar, junto com a pessoa amada, umas gotas da água da Gruta dos Amores...
Trava línguaOs travas língua tão conhecidos e integrados em nossa cultura
quanto os mitos e as lendas, aqui tem alguns:• A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.• Um ninho de mafagafos, com cinco mafagafinhos, quem
desmafagafizar os mafagafos, bom desmafagafizador será. • O princípio principal do príncipe principiava principalmente no
princípio principesco da princesa.• Três pratos de trigo para três tigres tristes.• Atrás da pia tem um prato, um pinto e um gato. Pinga a pia,
para o prato, pia o pinto e mia o gato.• O Tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem, o
Tempo respondeu pro tempo que o tempo tem o tempo que o tempo tem.
A Culinária do Sudeste do País
A culinária do Sudeste é muito rica e diversa, variando de estado para estado. No Rio de Janeiro a comida típica é a feijoada.
No Espírito Santo, o prato típico é a moqueca
São Paulo não possui uma cozinha típica, dado que cada comunidade de imigrantes manteve seus hábitos alimentares, muito embora a influência italiana seja predominante. O prato mais consumido em São Paulo é a pizza.
pão de queijo
O pão de queijo, produto tradicional da culinária mineira, tem se tornado cada dia mais freqüente na alimentação dos brasileiros face as facilidades proporcionadas pelo processo de conservação da massa. A expansão deste produto no mercado extrapolou as fronteiras de Minas Gerais, e até mesmo do país.
Ingredientes:
- 2 xícaras de chá de polvilho azedo- 2 xícaras de chá de polvilho doce
- 1 xícara de chá de leite- 1 xícara de chá de óleo
- 100 g de queijo parmesão ralado- sal
- 1 colher de chá de fermento em pó- 4 ovos
Preparo: 1 - Coloque os dois tipos de polvilho numa
bacia, misture. Ferva o leite e o óleo, juntos. Escalde o polvilho.
2 - Acrescente os ovos, o queijo, fermento e sal. Misture bem, amassando a massa para
homogeneizá-la. 3 - Faça bolinhas, disponha sobre uma
assadeira (não há necessidade de untar) e asse, em forno moderado por mais ou menos 25
minutos. Sirva quente, de preferência.
Minas Gerais tem uma das cozinhas mais expressivas do país, incluindo pratos como o pão de queijo, tutu de feijão, feijão tropeiro, angu, etc.
Artesanato Artesanato: no artesanato, destacam-se os trabalhos em pedra-sabão, colchas, bordados, redes, trabalhos em cerâmica, argila, cipó, taquara, conchas do mar, tricô, crochê e cristais.
Em algumas cidades de Minas Gerais e São Paulo, a tecelagem manual continua.
Uma de suas formas é a confecção de cobertores com padrões que recebem nomes especiais, como rosinha do sertão e rua de café.
Colchas de retalhos, de crivo e labirinto são outras belas formas de artesanato brasileiro.
No Vale do Paraíba, em São Paulo, o artesanato de barro segue o estilo naturalista, predominando peças pequenas e pintadas.
Moringas formando um conjunto com cabeças de mulheres e grupos de aves imitando gestos humanos são típicas do Vale do Jequitinhonha, no estado de Minas Gerais.
A pedra-sabão é encontrada em grandes quantidades no Brasil, sobretudo em Minas Gerais, onde foi usada como matéria-prima da estatutária barroca.
A pedra-sabão é encontrada em vários tons, do verde ao cinza-escuro.
Artesanato de Goiabeiras no ES Artesanato Mineiro - imagens feitas em barro
Artesanato
RioSão PauloSão Paulo
MonumentosO edifício faz parte do patrimônio histórico do estado de São Paulo desde 1981, quando foi tombado pelo Condephaat.
Região Sudeste• As praias e o centro histórico do Rio de
Janeiro, a diversidade cultural de São
Paulo – uma das maiores metrópoles do
mundo –, os encantos naturais do
Espírito Santo e as cidades mineiras de
Ouro Preto e Diamantina são cartões-
postais da região Sudeste.
• "Apesar de ser a região brasileira
mais populosa, industrializada e com
maior peso econômico – responsável,
sozinha, por 55% do Produto Interno
Bruto (PIB) do país –, o Sudeste
conseguiu preservar parte
significativa de seu patrimônio
natural."
MonumentosIgreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto – M. G. Igreja do Rosário – E. S.