Download - Reino Protista Protozoarios
PROFESSOR: EVANDRO GOMES
REINO PROTISTA_PROTOZOÁRIOS
1 – INTRODUÇÃO
� Protozoário = primeiro animal_sem valor taxonômico.
� Unicelulares, heterótrofos, eucariontes, muitos anaeróbios e digestão por ingestão e poucos por absorção.absorção.
� Maioria: aquáticos.
� Presença dos Vacúolos contráteis (pulsáteis), que são responsáveis pela eliminação do excesso de água contida no interior do organismo. Bem desenvolvido em protozoários dulcícolas.
1 – INTRODUÇÃO
2 – CLASSIFICAÇÃO_MAIS UTILIZADA
Filo Características principais
Rhizopoda(amebas)
Célula flexível. Locomoção e captura de alimento por meio de pseudópodes. Ex: Amoeba proteus, Entamoeba histolytica.
Zoomastigophora(flagelados)
Apresentam flagelos. Há espécies de vida livre e parasitas. Ex: Trypanossoma cruzi, Leishmania donovani, etc.(flagelados) Trypanossoma cruzi, Leishmania donovani, etc.
Cilliophora(ciliados)
Apresentam cilios que permitem a natação ou captura do alimento. Têm dois núcleos (macro e micronúcleo). Ex:Paramecium.
Actinopoda(radiolários e heliozoários
Apresentam pseudópodes afilados. Radiolários são dotados de uma cápsula central de sustentação (quitina), são marinhos, já os heliozoários são dulcícolas e sem cápsula.
Apicomplexa(esporozoários)
Sem estruturas locomotoras. Todas as espécies são parasitas. Ex: Plasmodium vivax, Toxoplasma gondii.
Foraminífera Apresentam esqueleto perfurado, externo à célula (quitina ou carbonato de cálcio).
2.1 – RHIZÓPODES (amebas)
� São chamados de Sarcodina.
� Meio de locomoção: pseudópodes.
� Algumas amebas forma carapaças ou testas, sendo denominadas TECAMEBAS.
2.1 – RHIZÓPODES (amebas)
� DIGESTÃO_INTRACELULAR
2.1 – RHIZÓPODES (Amebíase)
� Amebíase ou desenteria amebiana.
� Agente etiológico: ‘Entamoeba histolytica’.
� Contaminação: ingestão dos cistos contidos na água ou alimentos contaminados com fezes de pessoas doentes.
CISTO DE AMEBA
2.1 – RHIZÓPODES (Ciclo de vida)
� Os sintomas da amebíase variam muito, indo desde diarréias agudas (e com sangue) até dores abdominais mais fracas.
� Prevenção manter a higiene é essencial para prevenir essa doença. Lavar as mãos após usar o banheiro, lavar
2.1 – RHIZÓPODES (Sintomas e profilaxia)
essa doença. Lavar as mãos após usar o banheiro, lavar muito bem as verduras, frutas, etc; Não utilizar excrementos animais como fertilizante nas lavouras, combater insetos que podem facilmente se contaminar, como moscas, baratas, ratos, etc.
� Tratamento (fonte: www.saude.mg.gov.br)
� Formas intestinais: Secnidazol - Adultos - 2g, em dose única. � Crianças - 30mg/kg/dia, não ultrapassando máximo de
2g/dia. Deve ser evitado no 1º trimestre da gravidez e durante amamentação.
2.1 – RHIZÓPODES (Tratamento)
amamentação. � 2º opção - Metronidazol, 500mg, 3 vezes/dia, durante 5 dias,
para adultos. Para crianças, recomenda-se 35mg/kg/dia, divididas em 3 tomadas, durante 5 dias.
2.2 – ZOOMASTIGOPHORA
� Portadores de flagelos, com os quais realizam movimentos muito ativos empregados na captura de alimentos e locomoção.
2.2 – ZOOMASTIGOPHORA
� Principais protozoários flagelados:
- Trypanossoma
- Leishmania
- Trichomonas- Trichomonas
- Giardia
* VEJAMOS CADA PROTOZOOSE:
2.2 – ZOOMASTIGOPHORA
� DOENÇA DE CHAGAS/TRIPANOSOMÍASE
Agente etiológico: Trypanossoma cruzi
Agente vetor: Triatoma infestans (barbeiro)
2.2 – ZOOMASTIGOPHORA
� Epidemiologia: América Central e América do Sul.
� O tripanossomo apresenta uma seletividade pelo músculo cardíaco (cardiomegalia).
� Pode causar também aumento do baço, fígado e esôfago.esôfago.
� Contágio: fezes do barbeiro, transfusão sanguínea, transplantes de órgãos, gestação, amamentação
Intestino
2.2 – ZOOMASTIGOPHORA
� Estágios do Trypanossoma ao longo do ciclo:
� � Tripomastigota é a fase extracelular, que circula no sangue. Apresenta flagelo e membrana ondulante em toda a extensão lateral do parasito (a forma infectante para os vertebrados).infectante para os vertebrados).
2.2 – ZOOMASTIGOPHORA
� � Amastigota é a fase intracelular, sem organelas de locomoção, com pouco citoplasma e núcleo grande. Está presente na fase crônica da doença.
2.2 – ZOOMASTIGOPHORA
� Epimastigota é a forma encontrada no tubo digestivo do vetor (Triatoma), não é infectante para os vertebrados. Tem forma fusiforme e apresenta o cinetoplasto junto ao núcleo. Possui flagelo e membrana ondulante.membrana ondulante.
2.2 – ZOOMASTIGOPHORA
CICLO
DE
VIDA
2.2 – ZOOMASTIGOPHORA
� LEISHMANIOSES.
• LTA = Leishamniose tegumentar americana ou ferida brava ou úlcera de Bauru.
Agente Etiológico: Leishmania brasiliensis.
Agente Vetor: Lutzomyia/flebótomo (inseto – fêmea) = mosquito palha, cangalha, ou birigui.
2.2 – ZOOMASTIGOPHORA
� LVA – Leishmaniose visceral americana ou calazar.
o Provoca febre, lesões nas vísceras, aumento do fígado, e do baço e anemia.
o Agente etiológico: L. donovani
o Transmissão: a mesma da LTA
2.2 – ZOOMASTIGOPHORA
CICLO
DA
LEISHMANIA
2.2 – ZOOMASTIGOPHORA
� PROFILAXIA:
�Diagnóstico precoce e tratamento dos doentes;
�Erradicação do vetor na fase adulta e larval;
�Uso de telas com malha fina;�Uso de telas com malha fina;
�Uso de repelentes;
�Eliminação de focos onde existam os insetos vetores.
2.2 – ZOOMASTIGOPHORA
� GIARDÍASE
�Agente etiológico: Giardia lamblia
�Parasita o intestino delgado. Ao contrário da Entamoeba histolytica, que invade o tecido intestinal, a Giardia adere à parede do intestino intestinal, a Giardia adere à parede do intestino delgado.
�Reprodução assexuada: divisão binária
• Sintomatologia: diarreias e dores abdominais
• Contaminação: ingestão do cisto.
2.2 – ZOOMASTIGOPHORA
� TRICOMONÍASE
�Agente etiológico: Trichomonas vaginalis
�Sintomatologia: afeta o sistema urogenital, pode causar esterilidade no homem e na mulher.
�Reprodução: divisão binária.
�Não formam cisto.
�Contágio: contato sexual, uso de sanitários e banheiras sem condições de higiene, toalhas úmidas.
2.3 – CILIADOS
� Um exemplo de ciliado é o paramecium caudatum, protozoário de vida livre e aquático.
� O paramécio é constituído por uma membrana rígida de onde partem os cílios.
No paramécio a ingestão de alimentos ocorre através � No paramécio a ingestão de alimentos ocorre através do sulco oral ou funil bucal, uma reentrância localizada na célula.
� No citoplasma do paramecium ainda existem os vacúolos contrateis que são responsáveis pela regulação osmótica da célula.
2.3 – CILIADOS
2.3 – CILIADOS
� Dois núcleos: o macronúcleo, responsável pelo metabolismo celular e participa da reprodução assexuada, e o micronúcleo: participa apenas dos processos de reprodução assexuada e sexuada.
� Os ciliados reproduzem-se através da divisão binária.� Os ciliados reproduzem-se através da divisão binária.
� Existe ainda um processo sexuado de reprodução que é denominado conjugação em que dois indivíduos se unem, seus macro e micronúcleos degeneram-se e sofrem meiose, havendo troca de micronúcleos e ao final do processo o número de macro e micronúcleos se reestabelecem.
2.3 – CILIADOS
� Na classe dos ciliados existe um único parasita : o Balantidium coli , comum no intestino de porcos, que ocorre raramente no homem.
� Contágio: indivíduo infectado pelo Balantidium, deve provavelmente ter sido provocado por cistosdeve provavelmente ter sido provocado por cistoslevados à boca pelas mãos ou por alimentos contaminados.
� Sintomatologia: Pode invadir a parede intestinal e produzir úlceras.
2.4 – APICOMPLEXAS
� Atualmente já foram contabilizadas aproximadamente 5.000 espécies de apicomplexos
� Os representantes do filo apicomplexa são responsáveis pela malária, que é uma doença parasitária, eleita a nº 1 da humanidade. Também são chamados de Esporozoários.
� São chamados assim porque os estágios móveis, infecciosos portam um complexo apical anterior que se prende ou que penetra no interior da célula hospedeira
� PROTOZOOSE: MALÁRIA, MALEITA.
� Agente Etiológico: Plasmodium malariae, P. ovale (forma branda), P. falciparum (mais grave), P. vivax(intermediária).
� Agente vetor: ‘Anopheles darlingii’ (fêmea)
2.4 – APICOMPLEXAS
� Agente vetor: ‘Anopheles darlingii’ (fêmea)
� SINTOMAS� Sintomas da malária incluem febre, calafrio, dor nas
articulações, vômito, anemia e convulsões.� O sintoma clássico da malária é ocorrência cíclica de frio
súbito seguido por tremores de calafrio e então febre e sudorese que duram de 4 a 6 horas, ocorrendo a cada 2 dias nas infecções pelos protozoários P. vivax e P. ovale, e a cada 3
2.4 – APICOMPLEXAS
nas infecções pelos protozoários P. vivax e P. ovale, e a cada 3 dias pelo P. malariae.
� Infecção de malária pelo protozoário P. falciparum pode ocasionar febre recorrente a cada 36-48 horas ou febre.
� Por razões ainda pouco compreendidas, crianças com malária freqüentemente exibem postura anormal, a qual pode estar relacionada a dano cerebral. Malária pode causar problemas cognitivos, principalmente em crianças.
� Ciclo
2.4 – APICOMPLEXAS
� PROFILAXIA
� Erradicação do mosquito, drogas profiláticas, e prevenção de picadas de mosquitos (repelentes e redes contra mosquitos, assim como controlando a proliferação dos mosquitos com inseticidas e drenagem de água parada
2.4 – APICOMPLEXAS
mosquitos com inseticidas e drenagem de água parada onde eles depositam seus ovos).
� TOXOPLASMOSE
� Agente etiológico: ‘Toxoplasma gondii’
� É facilmente encontrado na natureza e pode causar infecção em grande número de mamíferos e pássaros no mundo todo.
2.4 – APICOMPLEXAS
todo.
� A infecção é assintomática em 80 a 90 %.
� Outro período particularmente de risco para se adquirir a infecção é durante a vida intra-uterina, da gestante para o feto (transmissão vertical).
� CONTÁGIO� Por ingestão de cistos presentes em dejetos de animais
contaminados, particularmente gatos, que podem estar presentes em qualquer solo onde o animal transita.
� Por ingestão de carne de animais infectados (carne crua ou mal-passada), mais comum na Ásia.
2.4 – APICOMPLEXAS
Por ingestão de carne de animais infectados (carne crua ou mal-passada), mais comum na Ásia.
� Por transmissão intra-uterina da gestante contaminada para o feto (vertical).
� Órgãos contaminados que, ao serem transplantados em pessoas que terão que utilizar medicações que diminuem a imunidade (para combater a rejeição ao órgão recebido), causam a doença.
� SINTOMATOLOGIA� Nestes casos a principal manifestação é a presença de
linfonodos ou gânglios linfáticos aumentados.� No entanto alguns pacientes podem apresentar febre,
dores nos músculos e articulações, cansaço, dores de cabeça e alterações visuais, quando ocorre
2.4 – APICOMPLEXAS
cabeça e alterações visuais, quando ocorre comprometimento da retina, dor de garganta, surgimento de pontos avermelhados difusos por todo o corpo menos comumente ocorre inflamação do músculo do coração.
� Após uma fase aguda de infecção, a doença fica latente, como se estivesse “adormecida” assim permanecendo para sempre ou podendo reapresentar-se mais adiante espontaneamente ou como decorrência de uma queda do nível de imunidade.