Relatório de Actividades 2008 1
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES
2008
Relatório de Actividades 2008 2
INDICE
MENSAGEM ............................................................................................................................... 5
APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................... 7
CAPÍTULO I ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS ...................................................................... 10
1. NOTA INTRODUTÓRIA ........................................................................................................ 11
2. PROMOÇÃO DA PARTICIPAÇÃO SOCIAL E CÍVICA DOS JOVENS .................................. 14
2.1. - APOIO AO ASSOCIATIVISMO JOVEM .................................................................................................... 15
2.1.1. - RNAJ – Registo Nacional do Associativismo Jovem .............................................................................. 15
2.1.2. - Programas de Apoio ao Associativismo Jovem ..................................................................................... 17
2.1.3. - Programa Formar ................................................................................................................................... 18
2.1.4. - Protocolos .............................................................................................................................................. 19
2.1.5. - Equiparação, Reconhecimento, Utilidade Pública, Estatuto de Dirigente Associativo, Associação na Hora ........................................................................................................................................................ 20
2.2. - OUTRAS ACTIVIDADES FACILITADORAS DO APOIO AO ASSOCIATIVISMO JOVEM ..................................... 20
2.2.1.-Desenvolvimento de instrumentos específicos de avaliação e acompanhamento dos processos afectos aos programas de Associativismo Jovem. ............................................................................................. 20
2.2.2. - Realização de Acções de Formação e Informação sobre o Associativismo e respectivos instrumentos de apoio. ................................................................................................................................................. 22
2.2.3. - Monitorização, em colaboração com as Direcções Regionais, da execução dos projectos no terreno e avaliação de resultados .......................................................................................................................... 23
2.2.4. - Desenvolvimento de instrumentos que promovam o conhecimento / relacionamento inter associativo 24
2.3. - OS PROGRAMAS IPJ ......................................................................................................................... 25
2.3.1. - OTL – Ocupação de Tempos Livres....................................................................................................... 29
2.3.2. - Férias em Movimento ............................................................................................................................. 35
2.3.3. - Sem Fronteiras ....................................................................................................................................... 41
2.3.4. - Voluntariado ........................................................................................................................................... 42
2.3.5. - Campos de Trabalho Internacionais....................................................................................................... 47
2.3.6. - Empreendedorismo ................................................................................................................................ 48
2.3.7. - Parlamento dos Jovens .......................................................................................................................... 53
2.3.8. - Euroescola ............................................................................................................................................. 56
3. PRODUÇÃO E DIFUSÃO DE INFORMAÇÃO ...................................................................... 57
3.1. - LOJAS PONTO JA ............................................................................................................................. 58
3.1.1. - Abertura de Lojas e atendimentos ......................................................................................................... 58
3.1.2. - Formação Interna ................................................................................................................................... 61
3.2. - PORTAL DA JUVENTUDE .................................................................................................................... 63
3.2.1.- Utilizadores do Portal da Juventude ....................................................................................................... 63
3.2.2.- Gestão de conteúdos ............................................................................................................................. 64
3.2.3.- Questões no Suporte do Utilizador ......................................................................................................... 65
Relatório de Actividades 2008 3
3.2.4.- Formação de gestores de informação do Portal ..................................................................................... 68
3.3. - PUBLICAÇÕES NA REVISTA FÓRUM ESTUDANTE .................................................................................. 68
3.4. - LINHA DA JUVENTUDE – 707 20 30 30 ............................................................................................... 69
3.5. - PROMOÇÃO E IMAGEM ...................................................................................................................... 70
4. PROJECTOS E EVENTOS RELEVANTES .......................................................................... 72
4.1. - DIA INTERNACIONAL DA JUVENTUDE .................................................................................................. 73
4.2. - OUTROS EVENTOS ........................................................................................................................... 74
4.3. - PLATAFORMA NET SEGURA ............................................................................................................... 75
4.4. - PORTA 65 ....................................................................................................................................... 76
4.5. - OUTRAS ACTIVIDADES E INICIATIVAS .................................................................................................. 78
4.5.1.- SPOT – Feira da Juventude ................................................................................................................... 78
4.5.2.- Programa Jovens Criadores ................................................................................................................... 80
5. ACTIVIDADES ESPECÍFICAS DAS DR‟S ............................................................................ 82
5.1. - GABINETES DE SAÚDE JUVENIL ......................................................................................................... 83
5.2. - CUMPRIMENTO DOS OBJECTIVOS QUAR ........................................................................................... 85
6. RELAÇÕES INTERNACIONAIS ........................................................................................... 87
6.1. - PARTICIPAÇÃO EM ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS .......................................................................... 88
6.2. - RELAÇÕES BILATERAIS ..................................................................................................................... 90
6.3. - RELAÇÕES INTERNACIONAIS E INFORMAÇÃO AOS JOVENS .................................................................. 91
6.4. - OUTRAS ACTIVIDADES E INICIATIVAS EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS ................................................... 92
7. GESTÃO FINANCEIRA ........................................................................................................ 94
7.1. - RECEITA .......................................................................................................................................... 95
7.2. - DESPESA ......................................................................................................................................... 96
7.3. - IMPLICAÇÕES PARA 2009 ................................................................................................................ 102
7.4. - DIRECÇÕES REGIONAIS .................................................................................................................. 102
8. APOIO JURÍDICO............................................................................................................... 105
8.1. - APOIO JURÍDICO ............................................................................................................................. 106
8.2. - LEVANTAMENTO, ACTUALIZAÇÃO E DISPONIBILIZAÇÃO DA LEGISLAÇÃO INERENTE À ÁREA DA
JUVENTUDE. ................................................................................................................................... 107
8.3. - INSTRUÇÃO DE PROCESSOS DE AVERIGUAÇÕES, INQUÉRITO E DISCIPLINARES ................................... 107
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8.4. - COLABORAÇÃO NA ELABORAÇÃO DE DIPLOMAS LEGAIS ..................................................................... 107
8.5. - ÁREA DO CONTENCIOSO ................................................................................................................. 107
9. APOIO LOGÍSTICO ............................................................................................................ 108
9.1. - INFRA-ESTRUTURAS ........................................................................................................................ 109
9.2. - EQUIPAMENTOS, SOFTWARE E OUTROS BENS ................................................................................... 110
9.3.- PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS .............................................................................................................. 111
9.4. - PATRIMÓNIO ................................................................................................................................... 111
9.5. - INFORMÁTICA ................................................................................................................................. 112
9.6. - OUTRAS ACTIVIDADES .................................................................................................................... 112
9.7. - LOJAS PONTO JA ........................................................................................................................... 113
CAPÍTULO II AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DOS OBJECTIVOS QUAR ......................... 114
1. QUAR 2008 ....................................................................................................................... 115
2. DO CUMPRIMENTO DOS OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS .............................................. 118
2.1. - OE1 – CONSOLIDAR AS INICIATIVAS RELATIVAS À REESTRUTURAÇÃO DO IPJ, I.P. .............................. 119
2.2. - OE2 – PROVIDENCIAR ACÇÕES CONDUCENTES À AFIRMAÇÃO DO IPJ, I.P. COMO PIVOT DE ARTICULAÇÃO
E COMUNICAÇÃO PARA AS POLITICAS SECTORIAIS DE JUVENTUDE. ..................................................... 120
2.3. - OE3- DESENCADEAR UM PLANO DE ACÇÃO PARA A DINAMIZAÇÃO DO ASSOCIATIVISMO JOVEM ........... 121
2.4. - OE4 – GERIR EFICIENTEMENTE OS RECURSOS ................................................................................ 121
3. DO CUMPRIMENTO DOS OBJECTIVOS OPERACIONAIS ............................................... 123
3.1. - OO1 - CRIAR E DISPONIBILIZAR CONHECIMENTO SOBRE A REALIDADE JOVEM ..................................... 124
3.2. - OO2 - COSTUMIZAR A RELAÇÃO COM OS JOVENS. ............................................................................ 126
3.3. - OO3 - AUMENTAR A PARTICIPAÇÃO EM PARCERIAS .......................................................................... 129
3.4. - OO4 - ASSEGURAR A GESTÃO EFICIENTE DOS RECURSOS ................................................................ 131
3.5. - OO5 - GARANTIR O NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS UTILIZADORES DO PORTAL DA JUVENTUDE ................. 132
Relatório de Actividades 2008 5
MENSAGEM
Falo-vos, nesta breve mensagem de abertura do Relatório de Actividades de 2008, de um ano
que tinha tudo para ser difícil:
- a necessidade de criar laços numa equipa directiva recém-nomeada;
- a exigência de colocar no terreno, de forma tranquila, uma mudança orgânica muito profunda
e perturbadora de procedimentos instalados;
- o dever de participar, na parte que nos cabe, no indispensável esforço de controle das contas
públicas dispondo, para tanto, de orçamentos contidos;
- os primeiros passos no sistema de avaliação dos organismos, obrigando à criação de
métricas e a testá-las em permanência, exigindo lucidez auto-avaliativa e humildade atenta no
momento de submetermos o nosso trabalho ao julgamento de quem detém essa competência;
- por fim, as alterações no sistema de avaliação do desempenho dos colaboradores,
defrontando-nos com um modelo que obriga a distinguir, e a distinguir com consequências,
apelando ao rigor, ao sentido de justiça e à isenção dos avaliadores e à capacidade para gerir
inevitáveis conflitos de interesses.
Pois, apesar de todas estas dificuldades e muitas outras agora não referidas, dificuldades que
todos nós soubemos interpretar como desafios, posso reforçar aquilo que certamente já
interiorizaram: a aposta foi ganha e o balanço é muito positivo. Se o Relatório que se segue
não conseguir demonstrá-lo, estou segura de que consegue sugeri-lo.
Convido-vos, portanto, a partilhar comigo a satisfação do dever cumprido.
Porém, esta satisfação não ilude a consciência de não termos, ainda, atingido a excelência.
Aliás, não sei se, em bom rigor, a excelência alguma vez se alcança. Num mundo que se
transforma a uma velocidade nunca antes experimentada, o que agora parece roçar a
excelência arrisca-se a ser já amanhã, obsoleto e dispensável.
É este o grande desafio que sempre se coloca e colocará a quem dirige o IPJ: ser capaz de
compatibilizar a “estática” do funcionamento da Administração Pública com a “dinâmica” das
diferentes Juventudes; a gestão das expectativas de “Um serviço público para a Juventude”
com a aparente disponibilidade ilimitada do Estado.
Se algo se aproxima da Excelência nesta Casa é o “savoir faire” com que todos os Dirigentes,
Técnicos e Todos os colaboradores internalizam na actividade diária e planeada do IPJ a
inquietude, tão saborosa, dos Jovens. O serviço de proximidade que as recentes criadas
Direcções Regionais, com todos os seus tentáculos, ilustram bem esta quase magia.
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É por isso que esta satisfação não é, não pode ser, um ponto de chegada. Mas é, tem de ser,
um ponto de partida; uma sólida plataforma, muito gratificante e muito encorajante, a partir da
qual podemos projectar a dimensão dos passos a dar daqui em diante.
Assim saibamos concretizar tais passos, seguros mas lestos, de forma a podermos antecipar-
nos à mudança e chegar bem cedo lá onde formos procurados por aqueles que temos por
missão apoiar.
A certeza de que assim será permite-me a tranquilidade de, ao mesmo tempo que celebro o
vosso empenho e a vossa entrega em 2008, perspectivar já tudo quanto haverá para celebrar a
propósito de 2009.
Não quero deixar de agradecer a disponibilidade e genuína colaboração de todas as Entidades
aqui representadas no Conselho Consultivo, bem com todos os Parceiros que durante 2008
acreditaram nos projectos do IPJ.
Por último, uma mensagem de muito apreço pela energia e capacidade aos JOVENS de hoje!
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Apresentação
Relatório de Actividades 2008 8
Aqui se apresenta o Relatório de Actividades de 2008 do IPJ, I.P..
Naturalmente, os Relatórios de Actividades das diferentes unidades orgânicas constituem a
fonte de conteúdos deste trabalho. Optou-se, contudo, por organizá-lo em grandes áreas de
actividade, sem que se lhes associe directamente a(s) unidades (s) orgânica (s) com maior
responsabilidade na sua execução.
Desdobra-se o presente Relatório em dois Capítulos. O primeiro, mais descritivo, dá conta das
actividades desenvolvidas segundo as grandes áreas já anunciadas, de que são exemplo:
“Promoção da Participação Social e Cívica dos Jovens”, “Produção e Difusão de Informação”,
“Relações Internacionais, “Gestão Financeira”, entre outras; o segundo retoma, com ligeiras
alterações, o essencial do Relatório apresentado à Tutela em cumprimento do SIADAP 1, e
nele se faz o indispensável cotejo entre as metas fixadas no momento da partida e os
resultados alcançados no final do percurso. Justifica-se, em nosso entender, tê-lo recuperado,
porquanto objectiva e mede o que meramente se descreve no Capítulo I.
Acresce que este modo de relatar as actividades de 2008, chamemos-lhe “integrador”, afirma
um principio básico, algures enunciado neste trabalho, então a propósito das Direcções
Regionais, e que agora se reaviva: o IPJ, I.P. não é um somatório de Departamentos, é um
Organismo uno que, por razões de divisão e especialização do trabalho, se encontra
departamentalizado.
Trata-se, também, de passar uma mensagem às unidades orgânicas e aos seus responsáveis:
não abandonem nunca a postura flexível que têm sabido manter, a qual permite afirmarem-se
individualmente ou diluirem-se no todo, consoante os momentos, as circunstâncias e os fins
em vista.
Este Relatório – a que se juntará, em volume separado e consagrando a sua relevância, o
Balanço Social – é o resultado de um esforço no sentido de que constitua, para memória
futura, o testemunho rigoroso da forma como o IPJ, I.P. interpretou e concretizou, em 2008, a
missão que lhe cabe. Este testemunho, adicionado aos dos anos anteriores, acrescenta
caminho, permite avaliar um percurso ou, dito de outra maneira, permite ir fazendo a história do
IPJ, I.P..
Procurar-se-á, e nisso já se está a trabalhar, melhorar, no próximo ano, o modelo agora usado;
desde logo pela edição, em volumes separados, dos relatórios das Direcções Regionais,
atendendo à sua importância no todo que o IPJ, I.P. é. Fica implícito o trabalho prévio de
normalização de tais relatórios, em ordem a permitir uma viagem amigável pelo interior de cada
Relatório de Actividades 2008 9
um deles e a sua análise comparada, sempre útil enquanto ferramenta de gestão. Melhor
relatório também, porque haverá então condições para introduzir novas áreas, cuja falta, neste
trabalho, é considerada lacuna a colmatar. Cite-se, como exemplos, o relato pormenorizado do
esforço feito em matéria de formação profissional dos colaboradores e a referência a todo o
trabalho de apoio de Secretariado e de tratamento de expediente, indispensável em qualquer
organismo, mas muitas vezes tão discreto que acaba desvalorizado.
Porém, as melhorias a introduzir destinar-se-ão fundamentalmente a tornar o Relatório de
Actividades, cada vez mais, naquilo que verdadeiramente lhe compete ser: um instrumento de
gestão rigoroso e desapaixonado – os maiores sucessos apresentados sem jactância, os
menores, sem complexo de culpa – colocado ao serviço do IPJ, I.P. que, todos nós, todos os
dias, pretendemos seja melhor e mais reconhecido.
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CAPÍTULO I Actividades Desenvolvidas
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1. Nota Introdutória
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O Instituto Português da Juventude, adiante designado por IPJ, I.P., reestruturado pelo
Decreto-Lei n.º 168/2007, de 3 de Maio e pela Portaria n.º 662-J/2007, de 31 de Maio é um
instituto público integrado na administração indirecta do Estado, dotado de autonomia
administrativa e património próprio, tendo por missão apoiar a definição, execução e avaliação
da política de Juventude, procedendo à sua concretização e promovendo a participação dos
jovens em todos os domínios da vida social.
Dirigido por um Presidente, coadjuvado por dois Vice-Presidentes, o IPJ, I.P. dispõe de um
outro órgão − o Conselho Consultivo − e encontra-se estruturado em Sede − quatro
Departamentos e um Gabinete − e Serviços Desconcentrados, compostos por cinco
Direcções Regionais.
Refira-se ainda a criação, através da RCM n.º 77/2007, de 4 de Junho, da Comissão
Interministerial para a Juventude que visa assegurar a Coordenação Integrada da Política de
Juventude através da conveniente articulação entre as diferentes áreas de intervenção
sectorial e, finalmente, a publicação já em 2008, da Lei que cria o regime jurídico dos
Conselhos Municipais de Juventude e que culmina o ciclo legislativo relativo ao diálogo
estruturado com as organizações representativas dos jovens
Em finais de 2007, no momento de definir o Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR)
e o Plano de Actividades para 2008, o IPJ, I.P. tinha, como se deduz, sido objecto de uma
reestruturação muito recente que, como se explicitará no Capítulo II, foi também muito
profunda. Acresce que o órgão directivo fora também alterado, com a posse, em Junho, da
Presidente e de um dos Vice-Presidentes.
Ao mesmo tempo, uma situação de constrangimento orçamental e a presença – bem nítida e
bem desafiante – quer da política de juventude inscrita no Programa do XVII Governo
Constitucional, quer das Grandes Opções do Plano para 2008 em que são definidas como
prioridades da política de juventude:
Uma maior eficiência e eficácia das campanhas de prevenção ligadas à área da saúde;
O reforço da informação e aconselhamento;
O fortalecimento do voluntariado jovem e a sua valorização social;
O estímulo e o incentivo ao associativismo jovem;
O incitamento à mobilidade geográfica dos jovens;
A reafirmação da dimensão internacional da área da juventude;
O desenvolvimento de uma cultura de empreendedorismo.
Relatório de Actividades 2008 13
Foi neste contexto que o IPJ, I.P. decidiu assumir quatro encargos básicos, que inspiraram o
QUAR e que se encontram desenvolvidos no Plano de Actividades:
Dinamizar o associativismo juvenil, ouvindo em permanência os seus representantes;
Reforçar a área da informação, nomeadamente no tocante aos conteúdos, tornando-a
mais transversal e garantindo maior satisfação dos utilizadores;
Incrementar as parcerias;
Consolidar a nova estrutura orgânica e usá-la como instrumento de prestação de
melhor serviço público.
Detenhamo-nos, para já, na descrição das actividades desenvolvidas ao longo de 2008.
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2. Promoção da Participação Social e Cívica dos Jovens
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2.1. - Apoio ao Associativismo Jovem
2.1.1. - RNAJ – Registo Nacional do Associativismo Jovem
Evolução RNAJ 2005 – 2008, nº de entidades por ano
A comparação é estabelecida tendo em conta a entrada em vigor da Lei nº 23/2006, de 23 de
Junho, sendo que o incremento registado até 2008 se deve ao novo conceito de
Associativismo Jovem, o qual enuncia todas as entidades nele abrangidas.
Evolução RNAJ 2005 – 2008 em nº de Associados Jovens
Tendo em conta o exposto anteriormente, sendo o registo de entidades mais abrangente, o
número de associados também segue a perspectiva de aumento, em linha com o aumento de
entidades.
355.895 355.895
582.862
742.862
629.575
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
800.000
Nº de Associados e Associados
Jovens
2005 2006 2007 2008 2009
Ano
RNAJ - Registo Nacional do Associativismo Jovem
(2005 - 2009 Nº de Associados Jovens)
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Entidades RNAJ por tipologia associativa 2007 – 2008
O Associativismo Jovem, desagregado por entidades registadas e por tipologia, sendo que as
Associações Juvenis, Associações de Estudantes e Grupos Informais são aquelas que têm
mais expressão, neste conceito.
Entidades RNAJ por região NUTT2 - 2005 - 2008
Em 2008 verifica-se que todas as Regiões, à excepção do Algarve, têm um aumento de
entidades registadas; destacam-se ainda as Regiões do Centro e do Norte como as que mais
entidades registadas têm.
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2.1.2. - Programas de Apoio ao Associativismo Jovem
Candidaturas apoiadas nos Programas de Apoio Financeiro, Formativo e Protocolos em 2008
O Programa de Apoio Juvenil traduz o predomínio das associações Juvenis no RNAJ, a par do
número de candidaturas a equipamentos, área de grande investimento no último ano.
Verba executada por Programas de Apoio Financeiro, Formativo em 2008
Uma fatia significativa de execução financeira, em linha com os dados anteriores, envolve as
Associações Juvenis, embora com grande incidência também no apoio às Associações de
Estudantes. Uma execução total, em programas e protocolos, de mais de 7 milhões de euros.
131.592,95 €526.097,02 €176.534,17 €
2.371.705,52 3.129.608,64
101.229,4161.628,43
PAJ anual PAJ Pontual PAI -1 Infra-estruturas
PAI 2 - Equipamentos PAE anual PAE pontual
Formar
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2.1.3. - Programa Formar
Planos de Formação aprovados, Acções de Formação realizadas, Jovens envolvidos modalidades anual e
plurianual, 2007-2008
O Programa registou uma adesão que se considera boa, também na relação qualitativa. Cada
plano de formação envolve diversas acções.
Distribuição geográfica percentual das 51 entidades abrangidas (plurianual 2008)
Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo, não obstante a descentralização da formação, são as
regiões com entidades mais participativas, em sintonia com a sua representatividade
quantitativa proporcional.
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Evolução do Apoio às Federações de Associações Juvenis 2005 – 2008
Ao abrigo da nova legislação, as Federações de Associações Juvenis beneficiam da existência
de dotação própria no cálculo da fórmula anual de apoio.
2.1.4. - Protocolos
Apoio atribuído por protocolo, em 2008
Os protocolos representam uma forma de apoio para áreas de intervenção diversa com
projectos de relevância significativa e públicos-alvo abrangentes, integrando entidades que
trabalham com e para jovens, em áreas prioritárias.
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2.1.5. - Equiparação, Reconhecimento, Utilidade Pública, Estatuto de Dirigente Associativo, Associação na Hora
O estatuto de dirigente associativo tem elevada expressão ao nível do trabalho desenvolvido,
salientando-se que a cada processo correspondem vários dirigentes. De notar a importância
crescente e a agilização de processos na constituição de associações trazida pela Associação
na Hora.
2.2. - Outras actividades facilitadoras do Apoio ao Associativismo Jovem
Aqui se descreve um conjunto de actividades que, a montante e a jusante, constituem
significativos avanços no apoio ao Associativismo Jovem.
2.2.1.-Desenvolvimento de instrumentos específicos de avaliação e acompanhamento dos processos afectos aos programas de Associativismo Jovem.
Programas de Apoio ao Associativismo Jovem
2 Modelos de Relatórios finais do Programa PAJ e PAE, modalidade pontual e anual;
1 Modelo de Relatórios intercalares PAJ e PAE anual;
1 Ficha de avaliação, mais ficha de procedimentos, de projectos pontuais;
1 Apresentação para apoio à formação (formato PowerPoint) e às sessões de
informação desenvolvidas em todo o país;
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1 Documento de revisão legislativa, de conteúdo transversal, sobre a Lei 23/2006 e
portarias regulamentares;
4 Modelos de Contrato-Programa (PAJ\ PAE, PAI 1, PAI 2) + Mapas anexos.
Programa Formar
AFA – Apoio Formativo Anual
1 Guia de utilizador AFA/2008;
1 Guia de Orientações para Relatório AFA\ 2008;
1 Modelo de procedimentos para Bonificação Financeira;
1 Modelo de verificação para Relatórios;
1 Formulário de Candidatura AFA 2008;
1 Formulário de Relatório Final AFA 2008;
1 Ficha de Avaliação de procedimentos AFA 2008;
1 Ficha de Avaliação Global;
1 Relatório de execução qualitativa e quantitativa AFA 2007;
1 Ficha de Assiduidade.
AFP – Apoio Formativo Plurianual
1 Guia de procedimentos AFP 2008;
1 Ficha de Inscrição Plurianual 2008;
1 Ficha de Avaliação AFP;
1 Ficha de Avaliação de acompanhamento de terreno;
1 Ficha de diagnóstico de necessidades.
Boas práticas
1 Questionário de recolha de dados de “Boas Práticas”.
Informar
1 Ficha de avaliação de formação InFormar;
1 Ficha de auto-avaliação.
Equiparação a associação juvenil para entidades de reconhecido mérito e importância social;
Reconhecimento, Estatuto de dirigente associativo, Utilidade Pública e Associação na Hora
3 Fichas de procedimentos e verificação de dados para os serviços regionais
(associação na hora, equiparação e reconhecimento);
1 Ficha de avaliação de utilidade pública;
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1 Modelo e relatório técnico quantitativo de avaliação por áreas funcionais.
Nº total de instrumentos criados: 31.
2.2.2. - Realização de Acções de Formação e Informação sobre o Associativismo e respectivos instrumentos de apoio.
Programas de Apoio ao Associativismo
1 Acção de Formação para técnicos dos serviços desconcentrados sobre
procedimentos (edição de candidaturas, modelo de renegociação, ficheiros de
pagamento - 14h);
1 Acção de Formação para técnicos dos serviços desconcentrados sobre
procedimentos (relatórios finais dos PAAJ 2007 – 14h);
Acções de formação para técnicos dos serviços desconcentrados sobre procedimentos,
em face da preparação das sessões de informação para as candidaturas PAAJ 2009 e
de acordo com a especificidade de cada região.
Programa Formar
1 Acção de Formação – Técnicos das Lojas Já e Linha da Juventude;
3 Acções de Formação para técnicos dos serviços desconcentrados com o Programa
Formar, sobre procedimentos.
Coordenou-se ainda a realização de sessões de Informação aos Jovens sobre candidaturas a
Programas de Apoio para 2009, em Dezembro, para as quais foi realizada, como vimos,
formação específica aos técnicos, tendo a execução sido a seguinte:
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Sessões de Informação Nº de sessões Local Nº de jovens
participantes
DR Norte 16
Braga – 3;
Bragança – 7;
Vila Real – 2;
Porto – 1; V.
Castelo – 3; 264
DR Centro 11
Aveiro - 3,
Coimbra - 2,
Guarda - 3,
Leiria 1, Viseu 2 269
DR LVT 3
Lisboa, Setúbal,
Santarém 48
DR Alentejo 3
Beja; Évora,
Portalegre 24
DR Algarve 1 Faro 16
TOTAL 34 621
Nº total de sessões de Formação: 14
Nº total de sessões de Informação: 34
2.2.3. - Monitorização, em colaboração com as Direcções Regionais, da execução dos projectos no terreno e avaliação de resultados
6 Deslocações técnicas, e respectivos relatórios, no âmbito do programa Formar, a
entidades (Paramédicos de Catástrofe Internacional, Comunidade Verde, AIESEC,
Proatlântico, AEP, duas vezes) em acompanhamento dos processos das entidades
envolvidas em projectos de formação;
5 Deslocações técnicas de acompanhamento, a actividades e instalações das seguintes
entidades: CNC – Centro Nacional de Cultura, no âmbito do processo de selecção dos
candidatos a bolsas protocoladas, APCC − Associação para a Promoção Cultural da
Criança, para apoio ao preenchimento do relatório e das Associações de Estudantes,
para esclarecimento de dúvidas inerentes à Lei 23/2006 e processos associados, a um
ENDA – Encontro Nacional de Dirigentes Associativos, integrando o director do DA um
painel específico ao IPJ, na FCT da UNL (Monte da Caparica) e no T‟unante – encontro
Relatório de Actividades 2008 24
de tunas académicas, que decorreu na Faculdade de Agronomia da UTL. Ainda
participação como orador no 11º encontro Europeu de jovens Luso-descendentes,
organizado pela CCPF – Comunnauté Portugaise de Formation Culturelle;
2 Deslocações técnicas de avaliação no âmbito dos protocolos com o Clube Português
de Artes e Ideias e IAC – Instituto de Apoio à Criança.
Nº total de acções de acompanhamento realizadas: 13
Nº de relatórios produzidos: 8
2.2.4. - Desenvolvimento de instrumentos que promovam o conhecimento / relacionamento inter associativo
E-learning
Foi lançada com sucesso esta iniciativa no âmbito do Programa Formar, o que criou condições
para a interligação na plataforma Moodle entre dirigentes associativos e bases de
desenvolvimento de uma comunidade de prática e de partilha de experiências em âmbito
formativo.
Roteiro do Associativismo
O projecto, objectivos, enquadramento e conteúdos foram elaborados e a metodologia e
cronograma de trabalho foram definidos.
Foi ainda efectuada uma reunião técnica com um potencial fornecedor de serviços para a
plataforma informática.
Manual de Boas Práticas Associativas
Procedeu-se ao desenvolvimento dos instrumentos de recolha, designadamente o
questionário, e ao levantamento de dados em sintonia com a colaboração das plataformas de
representação do movimento associativo FNAJ e CNJ, tendo recolhido um conjunto
significativo de dados. É nesta fase que se encontra o projecto, dado que implica um processo
complexo de tratamento de dados, além do alargamento do prazo de recolha para uma
amostra significativa, e o confronto de um número considerável de entidades com as respostas
efectuadas, para que se clarificasse o sentido e alcance das referências de boas práticas
indicadas; este trabalho é fundamental para que se possa fazer uma selecção criteriosa dos
exemplos a produzir e difundir.
Relatório de Actividades 2008 25
O estado avançado de desenvolvimento do projecto, que culminará com a produção do manual
no primeiro semestre de 2009, implicou um trabalho significativo, que, dada a dependência
destes projectos da colaboração de entidades externas, merece destaque.
Projecto Dia do Associativismo
Considera-se que a comemoração do Dia do Associativismo e as iniciativas associadas são um
importante instrumento de promoção do Associativismo e de conhecimento inter-associativo.
No ano em apreço, houve um esforço significativo, também por parte das Direcções Regionais,
para a realização do evento e para o lançamento do programa E-Juventude que, fruto de
parceria com o MOPTC e com as operadoras de telecomunicações móveis, permitiu ao IPJ,
I.P. integrar o Programa E-Escola. Ficaram, por esta via, as Associações Juvenis abrangidas
pelo Plano Tecnológico, podendo aceder à aquisição, a preço reduzido, de computadores
portáteis com internet de banda larga.
É ainda de referir que o conhecimento inter-associativo é também decorrente:
Das acções de formação realizadas no FORMAR, pelo potencial de desenvolvimento
de parcerias e pelo fomento do diálogo e partilha de experiências entre dirigentes
associativos;
Dos instrumentos de avaliação criados, que são potenciadores de conhecimento, entre
os quais os mencionados em 2.2.1;
Das sessões de informação realizadas, que juntam no mesmo espaço dirigentes
associativos em sintonia de objectivos.
2.3. - Os Programas IPJ
Nota de Enquadramento
No que respeita ao conjunto de actividades adiante descritas, foram definidos, como objectivos
específicos, lançar todos os Programas em curso, pelo menos com um mês de antecedência
da sua data de início; diminuir os custos com material promocional e encargos com os seguros;
reorganizar os Programas na área dos Tempos Livres; definir e aplicar um conjunto de
instrumentos que permitissem a avaliação dos processos e procedimentos de Programas;
diminuir o tempo administrativo para o pagamento das bolsas dos diferentes Programas;
Relatório de Actividades 2008 26
operacionalizar a arquitectura definida nas diferentes componentes do Programa Finicia
Jovem.
Foi o que se experienciou ao longo do ano; introdução de novas formas de desenvolver as
actividades, colocando-as num outro patamar de intervenção, criando os instrumentos que
proporcionem outro modo de actuar.
Como resultado dispõe-se, hoje, de um conjunto de relatórios, uns sobre os Programas, a sua
execução, quer anuais, quer de uma série de três anos, que permitem fazer uma avaliação da
actividade do IPJ. I.P. nesta área, com muito maior e melhor conhecimento; outros sobre os
processos e procedimentos que permitirão no futuro próximo, corrigir, modificar e propor novas
soluções mais próximas das necessidades dos jovens e daquilo que poderá ser entendido
como a missão deste Organismo.
Foram reduzidos os custos na aquisição dos materiais promocionais e os Programas foram
lançados com a antecedência definida.
Em termos globais há a registar o seguinte:
Em todos os Programas abaixo discriminados, não considerando o Finicia Jovem,
estiveram envolvidos 84 729 (oitenta e quatro mil setecentos e vinte e nove) jovens,
que concretizaram 10 316 (dez mil trezentos e dezasseis) projectos os quais
englobaram recursos financeiros no valor de € 3 578 332,96 (três milhões, quinhentos e
setenta e oito mil trezentos e trinta e dois euros e noventa e seis cêntimos);
Este valor financeiro tem a ver com os custos directos dos diferentes programas, não
considerando os custos de estrutura;
O custo médio por jovem envolvido foi de € 43,16 (quarenta e três euros e dezasseis
cêntimos). Excluindo o número de jovens envolvidos no Programa Parlamento de
Jovens, que distorce a análise, por representar mais de 50% do total dos jovens
envolvidos, o custo médio por jovens participante é de € 89,51 (oitenta e nove euros e
cinquenta e um cêntimos);
O número médio de jovens envolvidos em cada projecto apoiado pelo IPJ. I.P., foi de
8,21. Se excluirmos os jovens que participaram nos “Parlamentos dos Jovens”, que
totalizam mais de 50% do total dos jovens participantes, o número médio de jovens por
projecto é de 4;
Relatório de Actividades 2008 27
Mapas estatísticos sobre a actividade. Os mapas que se apresentam dão conta da
realidade global dos Programas e reflectem a realidade das Direcções Regionais no
que concerne a cada um dos Programas tratados.
Não houve a possibilidade de desagregar, no Programa Parlamento dos Jovens, os
jovens participantes por cada Direcção Regional, pelo que se apresenta os dados totais;
Relatório de Actividades 2008 28
- MAPA RESUMO DOS PROJECTOS, JOVENS, EXECUÇÃO FINANCEIRAS E ENTIDADES ENVOLVIDAS NOS PROGRAMAS IPJ 2008
Pro
jecto
s
Jo
ven
s
Execu
ção
Fin
an
ceir
a
En
tid
ad
es
Ma
teri
ais
de
div
ulg
ação
Seg
uro
Ou
tro
s
Cu
sto
po
r Jo
vem
OTL - Longa Duração DR Norte 198 397 185.826,00 132
DR Centro 194 293 144.216,00 165
DR LVT 82 199 90.336,00 58
DR Alentejo 54 58 27.376,00 52
DR Algarve 23 47 18.582,00 19
551 994 466.336,00 426 469,15
OTL - Curta Duração DR Norte 2.756 5.829 349.022,00
DR Centro 2.942 5.590 345.140,00
DR LVT 894 2.602 166.556,00
DR Alentejo 1.716 2.235 134.114,00
DR Algarve 226 415 26.396,00
8.534 16.671 1.020.168,00 15.956,03 8.122,04 1.309,35 62,72
Férias em Movimento DR Norte 234 5.476 167.218,50
DR Centro 196 4.025 177.795,50
DR LVT 68 1341 47.079,50
DR Alentejo 53 799 22.655,00
DR Algarve 11 180 8.167,50
562 11.821 422.916,00 13.884,75 36,95
Sem Fronteiras DR Norte 2 78 0,00 1
DR Centro 5 179 0,00 2
DRLVT 5 188 0,00 2
DR Alentejo 1 33 0,00 1
DR Algarve 0 0 0,00 0
13 478 0,00 6
Voluntariado DR Norte 98 2.781 446.160,00
DR Centro 170 3.761 576.372,00
DR LVT 36 812 122.136,00
DR Alentejo 38 969 169.548,00
DR Algarve 6 88 10.860,00
Sede 4 859 0,00
352 9.270 1.325.076,00 22.816,00 14.000,00 2.296,00 147,16
CTI´s - Campos Trabalho Internacionais
DR Norte 8 153 49.342,50 8
DR Centro 24 471 148.543,50 24
Relatório de Actividades 2008 29
DR LVT 3 46 13.760,00 3
DR Alentejo 2 40 12.900,00 2
DR Algarve 2 34 10.965,00 2
39 744 235.511,00 39 316,55
Parlamento dos Jovens DR Norte 84 5.210,60 84
DR Centro 113 16.091,74 113
DR LVT 35 2.295,86 35
DR Alentejo 28 3.631,84 28
DR Algarve 5 1.103,75 5
Sede 1.608,00
265 44.751 29.941,79 265 0,67
Totais 10.316 84.729 3.499.948,79 52.656,78 22.122,04 3.605,35
3.578.332,96
Custo por jovem envolvido
43,16
Custo por jovem envolvido s/ Programa Parlamento dos Jovens
89,51
N.º Médio de Jovens envolvido em cada projecto
8,21
N.º Médio de Jovens envolvidos em cada Programa sem o Parlamento dos Jovens
3,98
2.3.1. - OTL – Ocupação de Tempos Livres
Longa Duração
O Programa teve o seu início a 1 de Abril e terminus a 31 de Dezembro de 2008, tendo sido
definidas como áreas prioritárias: Ciência e Tecnologia, Desporto, Associativismo e Diálogo
Intercultural.
O valor da bolsa/hora foi estabelecido em € 2,00 (dois euros) para um máximo de 3 horas/dia e
quatro meses de permanência em cada projecto, enquanto que a dotação financeira global se
situou no valor de € 550 000,00 (quinhentos e cinquenta mil euros), esperando-se envolver um
máximo de 1 042 jovens.
Relatório de Actividades 2008 30
As dotações atribuídas a cada Direcção Regional encontram-se no mapa abaixo:
OTL – Longa Duração - 2008
Direcções Regionais
Dotação Orçamental (€)
para 2008
Nº de Jovens a atingir em
2008
DR Norte 201.407,53 382
DR Centro 144.325,32 273
DR Vale Tejo 154.779,03 293
DR Alentejo 28.868,67 55
DR Algarve 20.619,45 39
Total 550.000,00 1042
Resultados
Número de Projectos executados em cada Direcção Regional e Número de entidades que viram
os seus projectos aprovados, por Direcção Regional
As Direcções Regionais do Norte e do Centro foram responsáveis pela execução de 71,14 %
do total dos projectos, os quais dizem respeito a 70,0 % do total das entidades envolvidas que
tiveram projectos aprovados.
OTL - Longa Duração
Direcções Regionais
Nº Projectos 2008
%
DR Norte 198 35,93%
DR Centro 194 35,21%
DR Vale Tejo 82 14,88%
DR Alentejo 54 9,80%
DR Algarve 23 4,17%
Total 551 100,00%
OTL - Longa Duração
Direcções Regionais
Nº Entidades
2008
DR Norte 132
DR Centro 165
DR Vale Tejo 58
DR Alentejo 52
DR Algarve 19
Total 426
Relatório de Actividades 2008 31
Número de Jovens enquadrados por Direcção Regional
As Direcções Regionais do Norte e do Centro envolveram 69,0 % do total dos jovens que
integraram este Programa.
Tipologia das entidades que se candidataram ao Programa
OTL - Longa Duração 2008/ Tipo de Entidades Distritos RNAJ Ass.
Desp. ONG IPSS CM Junt.Freg Outras Total
DR Norte 42 3 7 0 56 26 25 159
DR Centro 62 5 2 34 48 17 27 195
DR Vale Tejo 21 2 0 25 14 10 11 83
DR Alentejo 11 3 3 8 18 4 9 56
DR Algarve 2 1 1 9 7 4 0 24
TOTAL 138 14 13 76 143 61 72 517
Percentagem por tipologia das entidades que se candidataram em cada Direcção Regional. Percentagem face ao total
OTL - Longa Duração 2008/ Tipo de Entidades - Por Direcção Regional Distritos RNAJ Ass.
Desp. ONG IPSS CM Junt.Freg Outras
DR Norte 26,42% 1,89% 4,40% 0,00% 35,22% 16,35% 15,72%
DR Centro 31,79% 2,56% 1,03% 17,44% 24,62% 8,72% 13,85%
DR Vale Tejo 25,30% 2,41% 0,00% 30,12% 16,87% 12,05% 13,25%
DR Alentejo 19,64% 5,36% 5,36% 14,29% 32,14% 7,14% 16,07%
DR Algarve 8,33% 4,17% 4,17% 37,50% 29,17% 16,67% 0,00%
26,69 2,71 2,51 14,70 27,66 11,80 13,93
OTL - Longa Duração 2008
Direcções Regionais
Nº Jovens
2008
DR Norte 397
DR Centro 293
DR Vale Tejo 199
DR Alentejo 58
DR Algarve 47
Total 994
Relatório de Actividades 2008 32
Verifica-se que as Câmaras Municipais e as Associações RNAJ são as entidades que
promoveram mais projectos. No total, estas duas entidades representaram 52,35 %. Se
agregarmos a terceira tipologia de entidades que apresentou mais projectos – IPSS – verifica-
se que, no total, representaram 67,0 %.
Todas as Direcções Regionais enquadraram mais jovens, à excepção da Direcção Regional de
Lisboa e Vale do Tejo, obtendo-se uma taxa de cobertura de cerca de 96,0%.
OTL - Longa Duração 2008
Direcções Regionais
Nº Jovens a atingir 2008
Nº Jovens
2008
DR Norte 382 397
DR Centro 273 293
DR Vale Tejo 293 199
DR Alentejo 55 58
DR Algarve 39 47
Total 1042 994
Dotação Orçamental versus Execução Orçamental
A execução foi de 84,44%, tendo a DRLVT sido a que menos executou – 58,19 %, referindo-se
ainda a DR Algarve com 77,15 %. As DR do Norte, do Centro e do Alentejo tiveram uma
execução acima dos 92,0 %.
De referir que a dotação inicial foi de € 550 000,00 (quinhentos e cinquenta mil euros)., tendo
sido posteriormente autorizado um acréscimo de € 3 058,00 (três mil e cinquenta e oito euros).
OTL - Longa Duração
Direcções Regionais
Dotação Orçamental (€)
2008
Execução Orçamental (€)
2008 Saldo 2008
%
DR Norte 200.634,00 185.826,00 14.808,00 92,62%
DR Centro 144.288,00 144.216,00 72,00 99,95%
DR Vale Tejo 155.232,00 90.336,00 64.896,00 58,19%
DR Alentejo 28.820,00 27.376,00 1.444,00 94,99%
DR Algarve 24.084,00 18.582,00 5.502,00 77,15%
Total 553.058,00 466.336,00 86.722,00 84,44
Relatório de Actividades 2008 33
92,62%99,95%
58,19%
94,99%
77,15%
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
90,00%
100,00%
DRNorte DRCentro DRValeTejo DRAlentejo DRAlgarve
Execução Orçamental das Direcções Regionais
14.808,00
72,00
64.896,00
1.444,005.502,00
DRNorte DRCentro DRValeTejo DRAlentejo DRAlgarve
Dotação Não Executada
Curta Duração
O Programa teve o seu início a 1 de Julho e terminus a 26 de Agosto de 2008, tendo sido
definidas como áreas prioritárias: Ciência e Tecnologia, Desporto, Associativismo e Diálogo
Intercultural.
O valor da bolsa/hora foi estabelecido em € 2,00 (dois euros) para um máximo de 5 horas/dia e
quinze dias de permanência em cada projecto e a dotação global fixou-se no valor de € 1 075
800,98 (um milhão e setenta e cinco mil e oitocentos euros e noventa e oito cêntimos),
podendo envolver-se 17 930 jovens.
As dotações atribuídas a cada Direcção Regional encontram-se no mapa abaixo:
OTL - Curta Duração 2008
Relatório de Actividades 2008 34
As dotações da Direcção Norte e Centro representaram 66,44 % do total da dotação nacional.
Resultados
Número de projectos executados em cada Direcção Regional e Número de projectos por área de
intervenção
Verifica-se que as Direcções Regionais do Norte e do Centro representaram 56,76 % do total
dos projectos realizados, e que houve uma maior incidência na concretização de projectos nas
áreas “Apoio a idosos e ou crianças” e “ Cultura e Património”, que no total representaram
53,20 % de todas as áreas.
Número de jovens enquadrados por cada Direcção Regional
Direcções Regionais
Dotação Orçamental para 2008
(€) %
DR Norte 370.435,80 34,43%
DR Centro 344.396,37 32,01%
DR Vale Tejo 190.052,38 17,67%
DR Alentejo 140.569,61 13,07%
DR Algarve 30.346,82 2,82%
TOTAL 1.075.800,98
OTL - Curta Duração
Direcções Regionais
Nº Projectos
Realizados %
DR Norte 2.756 32,29%
DR Centro 2.942 34,47%
DR LVT 894 10,48%
DR Alentejo 1.716 20,11%
DR Algarve 226 2,65%
8.534 100,00%
OTL – Curta Duração
Áreas Nº
Projectos %
Ambiente e/ou Protecção Civil 1755 20,56%
Apoio a Idosos e/ou Crianças 2679 31,39%
Cultura e/ou Património 1861 21,81%
Combate à Exclusão Social 253 2,96%
Saúde 79 0,93%
Outros 1907 22,35%
Total 8534 100,00%
OTL -Curta Duração
Direcções Regionais
Nº de jovens
Previstos
Nº de Jovens Participantes
Diferença os Jov.
Previstos e Participantes
%
Relatório de Actividades 2008 35
O Programa permitia que fossem colocados cerca de 17 930 jovens, tendo sido colocados 16
671 jovens.
As Direcções Regionais que apresentaram menor execução foram a DR Algarve, 82,0 % e
DRLVT, com 83,6 %. As outras três DR´s tiveram uma taxa de execução superior a 93,0 %. No
entanto, nenhuma das DR´s executou a 100% da dotação disponível.
Dotação Orçamental versus Execução Orçamental
Constata-se que as Direcções Regionais do Norte e do Centro absorveram 68,04 % do total
financeiro existente e que a Direcção Regional do Algarve foi a que teve menor expressão face
à dotação disponibilizada, apenas 86,98 %.
2.3.2. - Férias em Movimento
Páscoa
O Programa teve o seu início a 15 de Março e terminus a 30 de Março de 2008, tendo sido
fixado o escalão etário dos 8 aos 15 anos para a participação dos jovens.
DR Norte 6.175 5.829 -346 94,4%
DR Centro 5.739 5.590 -149 97,4%
DR LVT 3.113 2.602 -511 83,6%
DR Alentejo 2.397 2.235 -162 93,2%
DR Algarve 506 415 -102 82,0%
TOTAL 17.930 16.671
OTL - Curta Duração 2008
Direcções Regionais
Dotação Orçamental para 2008
(€)
Execução (€)
% Orçamento (€)
% Execução
DR Norte 370.435,80 349.022,00 94,22 34,21
DR Centro 344.396,37 345.140,00 100,22 33,83
DR Vale Tejo 190.052,38 166.556,00 87,63 16,31
DR Alentejo 140.569,61 134.114,00 95,41 13,15
DR Algarve 30.346,82 26.396,00 86,98 2,58
TOTAL 1.075.800,98 1.020.168,00 94,83
Relatório de Actividades 2008 36
O valor máximo do apoio do IPJ. I.P., por dia, por jovem foi de € 4,50 (quatro euros e cinquenta
cêntimos); a taxa de inscrição máxima a pagar seria de € 3,00 (três euros), por dia, por jovem,
tendo sido fixada uma dotação global no valor de € 131 836,50 (cento e trinta e um mil
oitocentos e trinta e seis euros e cinquenta cêntimos).
Esperava-se poder realizar 211 campos, para um total de 5 275 jovens (máximo de 25 por
campo).
Resultados
Número de Campos realizados por Direcção Regional
A análise do mapa mostra que 85,26 % dos Campos foram realizados nas Direcções Regionais
do Norte e do Centro.
Ressalta-se, também, que 95,1 % das candidaturas apresentadas foram apoiadas.
Número de jovens participantes
As Direcções Regionais do Norte e do Centro envolveram 85,52 % dos participantes no
Programa, neste período.
Férias em Movimento - Campos de Férias - Páscoa
Páscoa
Candidaturas Realizados % total
Realizados
DR Norte 87 86 55,13
DR Centro 51 47 30,13
DR LVT 13 10 6,41
DR Alentejo 12 12 7,69
DR Algarve 1 1 0,64
164 156
Férias em Movimento - Campos de Férias - Páscoa
Páscoa
Participantes % total
DR Norte 2.086 56,49
DR Centro 1.072 29,03
DR LVT 228 6,17
DR Alentejo 282 7,64
DR Algarve 25 0,68
3.693
Relatório de Actividades 2008 37
Dotação Orçamental versus Execução Orçamental
Constata-se que as Direcções Regionais do Norte e do Centro foram responsáveis por 81,02 %
do total da dotação.
Verifica-se que todas as Direcções Regionais não executaram as verbas disponibilizadas a 100
%.
Á excepção da Direcção Regional do Norte, todas as outras tiveram uma execução financeira
abaixo dos 87,0 %.
Verão
O Programa teve o seu início a 07 de Julho e terminus a 2 de Setembro de 2008, tendo sido
fixados dois escalões etários para a participação dos jovens: dos 8 aos 14 anos, não
residenciais e dos 15 aos 18 para os residenciais.
O valor máximo do apoio do IPJ, I.P. por dia, por jovem foi de € 4,50 (quatro euros e cinquenta
cêntimos) para os campos não residenciais e para os residenciais de € 10,00 (dez euros).; a
taxa de inscrição máxima a pagar seria de € 4,00 (quatro euros), por dia, por jovem, para os
campos não residenciais e de €10,00 (dez euros) para os residenciais.
Dotação no valor de € 335 167,64 (trezentos e trinta e cinco mil cento e sessenta e sete euros
e sessenta e quatro cêntimos).
Esperava-se poder realizar 406 campos, para um total de 10 150 jovens (máximo de 25 por
campo)
Férias em Movimento – Campos de Férias - Páscoa
Páscoa
Dotação Orçamental
(€)
% total Execução (€)
% total executado
% execução do
orçamento
DR Norte 61.479,00 46,63 59.480,00 50,58 96,75
DR Centro 45.333,00 34,39 39.731,00 33,79 87,64
DR LVT 11.799,00 8,95 10.124,50 8,61 85,81
DR Alentejo 8.878,50 6,73 7.242,50 6,16 81,57
DR Algarve 4.347,00 3,30 1.012,50 0,86 23,29
131.836,50 117.590,50 89,19
Relatório de Actividades 2008 38
Resultados
Número de Campos realizados por Direcção Regionais
Realizaram-se 357 Campos, residenciais e não residenciais, dos quais 279, cerca de 78,16 %,
se concretizaram nas Direcções Regionais do Norte e do Centro.
Do total das candidaturas apresentadas, não foram apoiadas cerca de 12,0%, por três ordens
de razões:
Número de inscrições insuficiente;
Deficiente instrução de candidaturas;
Desistência por parte das entidades promotoras.
Número de Jovens Participantes
O total de participantes foi de 8128. As Direcções Regionais do Norte e do Centro envolveram,
deste total, 6343 jovens, o que representou 78,04 %.
Férias em Movimento - Campos de Férias
Verão
Candidaturas Realizados % total
Realizados
DR Norte 157 142 39,78
DR Centro 145 137 38,38
DR LVT 55 48 13,45
DR Alentejo 41 21 5,88
DR Algarve 10 9 2,52
408 357
Férias em Movimento - Campos de Férias
Verão
Participantes % total
DR Norte 3.390 41,71
DR Centro 2.953 36,33
DR LVT 1113 13,69
DR Alentejo 517 6,36
DR Algarve 155 1,91
8.128
Relatório de Actividades 2008 39
Dotação orçamental versus execução
Férias em Movimento
Verão
Dotação Orçamental (€)
% total
Execução (€)
% total executado
% execução
do orçamento
DR Norte 115.307,06 34,40 107.738,50 35,29 93,44
DR Centro 144.197,04 43,02 138.064,50 45,22 95,75
DR LVT 40.512,16 12,09 36.955,00 12,10 91,22
DR Alentejo 24.856,13 7,42 15.412,50 5,05 62,01
DR Algarve 10.295,25 3,07 7.155,00 2,34 69,50
335.167,64 305.325,50 91,10
As Direcções Regionais do Norte e do Centro representaram 77,42% da dotação global, sendo
também responsáveis pela execução de 80,51 % do total da verba executada.
Constata-se que nenhuma Direcção Regional executou a verba disponível a 100 %, embora
três delas apresentem execuções superiores a 90%. A DR Alentejo foi a que executou menos
(62,01%) enquanto a DR Centro foi a que teve uma execução mais elevada (95,75%).
A execução global do Programa foi de 91,10 %.
Resultados Globais do Programa
Dotação
Férias em Movimento
Dotação Orçamental (€)
% total
2008
Páscoa 131.836,50 28,23
Verão 335.167,64 71,77
467.004,14
Relatório de Actividades 2008 40
Total Campos de Férias – Candidaturas apresentadas e Campos Realizados
Número total de Participantes
Férias em Movimento
Participantes % total
2008
Páscoa 3.693 31,24
Verão 8.128 68,76
11.821
Dotação total versus execução total
Férias em Movimento - Campos de Férias
Dotação Orçamental
(€)
% total
Execução
% total % execução do
orçamento
2008
Páscoa 131.836,50 28,23 117.590,50 27,80 89,19
Verão 335.167,64 71,77 305.325,50 72,20 91,10
467.004,14 422.916,00
Escalões etários dos jovens participantes
Até 10 11 a 12 13 a 14 15 a 17 Mais 18 Total
2008
Páscoa 1.618 993 687 395 0 3.693
Verão 1.552 3.146 1.608 1.556 266 8.128
3.170 4.139 2.295 1.951 267 11.822
% Total 26,81 35,01 19,41 16,50 2,26
Férias em Movimento - Campos de Férias
Candidaturas % total candidaturas
Realizados
% total realizados
2008
Páscoa 164 28,67 156 30,41
Verão 408 71,33 357 69,59
572 513
Relatório de Actividades 2008 41
2.3.3. - Sem Fronteiras
Programa em parceria com o ISS – Instituto da Segurança Social e com a Movijovem.
Realização de 13 Campos de Férias para jovens que se encontram sob a tutela do Instituto da
Segurança Social e que, entre jovens participantes, monitores e acompanhantes envolveram
478 pessoas, conforme quadros abaixo:
Direcção Regional Período Entidades Encontradas Pousada de
2008 Distrito Início Fim Pelo IPJ Juventude
Alentejo Beja 30-Ago 06-Set Grupo Informal Nova Geração Almograve
Centro Leiria 14-Ago 21-Ago Ass. de Solidariedade S. Martinho
22-Ago 29-Ago Académico de Leiria
30-Ago 06-Set
Aveiro 14-Ago 21-Ago Onda Verde Espinho
22-Ago 29-Ago Ass. Juv. de Ambiente e Aventura
Lvt Santarém 14-Ago 21-Ago Ass. Humanitária dos Abrantes
22-Ago 29-Ago Bombeiros Vol. de Constância
30-Ago 06-Set
Setúbal 14-Ago 21-Ago Associação Mimo Almada
22-Ago 29-Ago
Norte Braga 22-Ago 29-Ago Centro Cultural e Vilarinho Furnas
30-Ago 06-Set Social de Santo Adrião
A maioria dos Campos de Férias foram realizados nas Direcções Regionais de Lisboa e Vale
do Tejo e do Centro que, no total, envolveram 76,78% dos jovens participantes.
Programa Sem Fronteiras
N.º Participantes % do total
DR Norte 78 16,32
DR Centro 179 37,45
DR LVT 188 39,33
DR Alentejo 33 6,90
DR Algarve 0 0,00
478
Relatório de Actividades 2008 42
O IPJ, I.P. estabeleceu os contactos com associações juvenis que se encarregaram da
animação, enquanto que o alojamento e a alimentação foram objecto de acordo com a
Cooperativa Movijovem.
A duração dos Campos foi de 5 a 10 dias. Os custos foram assegurados a 100% pelo ISS. A
Movijovem indicou as Pousadas de Almograve, São Martinho, Espinho, Abrantes, Almada e
Vilarinho das Furnas, respeitando a proporcionalidade entre o litoral e o interior, e
responsabilizou-se pela alimentação e pelo alojamento dos participantes.
Este programa destinou-se a crianças e jovens acolhidos em Lares e Centros de Acolhimento
Temporário de Instituições Públicas ou de Instituições Particulares de Solidariedade Social, e
às acolhidas em Famílias de Acolhimento, em acompanhamento pelas Comissões de
Protecção e ainda os beneficiários do Rendimento Social de Inserção. Incluiu jovens
portadores de deficiência física e de debilidade mental ligeira em situação análoga de
desfavorecimento que sejam indicadas por Associações Juvenis, inscritas no Registo Nacional
do Associativismo Jovem, que no âmbito da sua actividade promovam a integração social
dessas mesmas crianças e jovens.
Os programas de actividades a realizar durante os períodos de férias destes campos são
desenvolvidos por animadores pertencentes a entidades idóneas, possuidoras de alvará,
encontradas pelas Direcções Regionais, tendo em conta as orientações, nomeadamente
respeitantes a custos, acordadas com o ISS e a Movijovem.
2.3.4. - Voluntariado
Jovens Voluntários para as Florestas
O Programa teve o seu início a 1 de Junho e terminus a 30 de Setembro de 2008, podendo ser
envolvidos Idade dos jovens dos 18 aos 30 anos.
O valor máximo do apoio do IPJ, I.P. por dia, por jovem foi de € 12,00 (doze euros), tendo se
disponibilizado uma dotação global no valor de € 1 430 000,00 (um milhão quatrocentos e trinta
mil euros), sendo expectável envolver cerca de 7 500 jovens.
As dotações atribuídas a cada Direcção Regional encontram-se no mapa abaixo:
Voluntariado Jovem para as Florestas
Relatório de Actividades 2008 43
As Direcções Regionais do Norte e do Centro representaram 75,04 % do total da dotação
inscrita para este Programa.
Resultados
Número de Jovens envolvidos
Foram envolvidos 7 287 jovens no total do País e do período em que decorreu o Programa.
Deste total, as Direcções Regionais do Norte e do Centro tiveram uma quota parte que
representou 77,85 %.
Número de Projectos executados
Direcção Regional
Dotação (€)
% do total
NORTE 443.880 32,88
CENTRO 569.160 42,16
LVT 136.440 10,11
ALENTEJO 181.440 13,44
ALGARVE 19.080 1,41
TOTAL 1.350.000
Voluntariado Jovem Para as Florestas
DIR. REGIONAL TOTAL
% do total
N.º VOL
NORTE 2453 33,66
CENTRO 3147 43,19
LVT 681 9,35
ALENTEJO 947 13,00
ALGARVE 59 0,81
TOTAL 7287
Voluntariado para as Florestas
DIR. REGIONAL PROJECTOS % do total
NORTE 79 29,92
CENTRO 128 48,48
LVT 22 8,33
ALENTEJO 32 12,12
ALGARVE 3 1,14
TOTAL 264
Relatório de Actividades 2008 44
Constata-se que as Direcções Regionais do Norte e do Centro representaram 78,40 % do total
dos projectos executados.
Execução financeira
As Direcções Regionais do Norte e do Centro tiveram uma execução que se traduziu em 77,17
% do total financeiro do Programa.
Quando se compara a execução com a dotação inicial verifica-se que as Direcções Regionais
de Lisboa e Vale do Tejo, do Alentejo e do Algarve tiveram uma execução em cerca de 10%,
7,0% e 49,0%, respectivamente, abaixo da dotação disponibilizada.
Por sua vez, as Direcções Regionais do Norte e do Centro executaram mais 1,0% e 1,3%,
respectivamente.
Número de deflagrações detectadas
A Direcção Regional onde foram detectados mais focos de incêndio foi a de Lisboa e Vale do
Tejo, enquanto que as Direcções Regionais do Norte e do Centro representaram 60,94 % no
total da detecção de deflagrações.
DIR. REGIONAL TOTAL
VALOR (€) % do total
NORTE 446.160,00 33,67
CENTRO 576.372,00 43,50
LVT 122.136,00 9,22
ALENTEJO 169.548,00 12,80
ALGARVE 10.860,00 0,82
TOTAL 1.325.076,00 100,00
Voluntariado para as Florestas (Nº de Deflagrações)
Direcções Regionais 2008 %
DR Norte 574 34,13
DR Centro 451 26,81
DR Vale Tejo 611 36,33
DR Alentejo 46 2,73
DR Algarve 0 0,00
Total 1.682
Relatório de Actividades 2008 45
Quantidade de sacos de lixo de 50 Lts. recolhidos
A recolha de lixo processou-se fundamentalmente em três das regiões: Norte, Centro e
Alentejo. Em Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve a recolha de lixo não teve significado.
Área limpa em ha
As Direcções Regionais do Norte e do Centro representaram 88,32 %, de toda a área limpa
pelos jovens voluntários que estiveram envolvidos no Programa
Voluntariado Desportivo, Cultural e Outro
O IPJ, I.P. foi parceiro em vários eventos de índole desportiva cultural, social, tendo para o
efeito assinado protocolos com diversas entidades.
No quadro dos protocolos assinados, o IPJ, I.P. tinha como tarefas a selecção dos jovens bem
como a formação genérica sobre voluntariado.
Voluntariado para as Florestas (Recolha de Lixo- 50Lt)
Direcções Regionais
% 2008
DR Norte 1.077 15,36
DR Centro 4.381 62,50
DR Vale Tejo 52 0,74
DR Alentejo 1.500 21,40
DR Algarve 0 0,00
Total 7.010
Voluntariado para as Florestas (Área Limpa ha)
Direcções Regionais
% 2008
DR Norte 338 36,23
DR Centro 486 52,09
DR Vale Tejo 108 11,58
DR Alentejo 1 0,11
DR Algarve 0 0,00
Total 933
Relatório de Actividades 2008 46
Foram concretizados 88 projectos, cabendo à Sede a condução de 4, envolvendo 859
voluntários, a saber: “Rock´n Rio” onde estiveram cerca de 500 jovens, “Sete Maravilhas” que
mobilizaram mais 300 jovens e ainda os Jogos da Selecção Nacional e as Provas
Internacionais de Triatlo.
Este mapa mostra também que a maioria dos projectos de voluntariado nestas áreas se
realizaram no Norte e Centro do País. Lisboa e Vale do Tejo representou cerca de 7,05% de
jovens envolvidos, mas envolveu cerca de 20,3 % das entidades com as quais se estabeleceu
protocolo.
Listagem das entidades parceiras
Projectos (designação) Entidades parceiras Âmbito
Jovens com a Segurança Social Directa
Instituto da Segurança Social, I.P. Nacional
Um sorriso com as TIC/Tic Pediátrica
Fundação para o Desenvolvimento das Tecnologias de Informação.
Nacional
Competições FPF Federação Portuguesa de Futebol Nacional
Competições FTP Federação de Triatlo de Portugal Nacional
Competições FPR Federação Portuguesa de Remo Nacional
Competições Natação Associação Natação do Norte de
Portugal Local
Competições Académica Associação Académica de Coimbra Local
Dia Nacional do Dador Instituto Português do Sangue Local
Bike Tour Associação Sportis Local
Carlos Lopes Marathon Fundação Carlos Lopes Local
Brigadas Energia Positiva Direcção Geral da Saúde Local
VOLUNTARIADO DE PARCERIA - 2008
DIRECÇÕES E SEDE
Nº de projectos
Nº de voluntários envolvidos
Nº de entidades parceiras
DRN 19 328 9
DRC 42 614 9
DRLVT 14 131 8
DRALENTEJO 6 22 2
DRALGARVE 3 29 3
SEDE 4 859 5
TOTAL 88 1983 36
Relatório de Actividades 2008 47
Championship Monsanto Clube de Radiomodelismo Local
Expo Saragoça Parque Expo 98, SA Internacional
Campeonato Bikecomp Regional do Centro de
Downhill e Torneio de Futsal
Departamento de Desporto da Câmara Municipal de Coimbra
Local
Projecto de Voluntariado “Feira CIC 2008”
Associação Comercial e Industrial de Coimbra
Local
Jovens Solidários Instituto da Segurança Social, I.P. e
Administração Central dos Sistemas de Saúde
Nacional
De mencionar que no decurso deste ano foram concretizados dois projectos com o Instituto da
Segurança Social no âmbito de voluntariado junto de idosos.
Um primeiro projecto teve como objectivo implementar o voluntariado jovem ao nível da
Segurança Social, melhorando a relação dos utentes com os serviços, numa lógica de reforço
da cidadania e da coesão social; Foram envolvidos de forma permanente 121 jovens, de
Janeiro a Julho.
Um segundo projecto, que teve início em Agosto, envolveu até finais de Dezembro, de forma
permanente, 132 jovens. Este projecto tem como objectivo implementar o voluntariado jovem a
operar no espaço residencial dos potenciais beneficiários do Complemento Solidário para
Idosos (CSI), em locais estratégicos, onde a permanência desta população é regular,
nomeadamente, Hospitais e Centros de Saúde.
2.3.5. - Campos de Trabalho Internacionais
O Programa teve o seu início a 1 de Julho e terminus a 30 de Setembro de 2008, podendo
participar os jovens dos 18 aos 30 anos.
O valor máximo do apoio do IPJ. I.P, por dia, por jovem foi de € 21,50 (vinte e um euros e
cinquenta cêntimos) para um máximo de 15 dias, tendo-se disponibilizado uma dotação global
no valor de € 240 000,00 (duzentos e quarenta mil euros), a qual permitia uma expectativa de
envolver cerca de 760 jovens.
Relatório de Actividades 2008 48
Resultados
Número de jovens envolvidos, Número de projectos executados e Execução financeira
Campos de Trabalho Internacionais
N.º
Pro
jecto
s
N.º
Jo
ven
s
Exe
cu
ção
Fin
ance
ira
(€)
%
pro
jecto
s
face
to
tal
% J
ove
ns
face
to
tal
%
execu
çã
o
face
to
tal
Mé
dia
de
Jo
ve
ns p
or
ca
mp
o
N.º
dia
em
mé
dia
po
r
ca
mp
o
DR Norte 8 153 49.342,50 20,51 20,56 20,95 19,13 15
DR Centro 24 471 148.543,50 61,54 63,31 63,07 19,63 15
DR.LVT 3 46 13.760,00 7,69 6,18 5,84 15,33 14
DR Alentejo 2 40 12.900,00 5,13 5,38 5,48 20,00 15
DR Algarve 2 34 10.965,00 5,13 4,57 4,66 17,00 15
39 744 235.511,00
Concretizaram-se 39 Campos, o que permitiu a participação de 744 jovens.
A Direcção Regional do Centro e a do Norte representaram 82,05% do total dos projectos
aprovados, 83,87 % do total dos jovens envolvidos no Programa e 84,02% da execução
financeira. A Direcção Regional de Lisboa e Vale do Tejo foi a que, em média, envolveu menos
jovens nos Campos realizados, 15 jovens, enquanto a DR Alentejo foi a que envolveu mais,
com 20 jovens.
2.3.6. - Empreendedorismo
Finicia Jovem
Protocolo estabelecido entre o IAPMEI e o IPJ.I.P. em 14 de Março de 2008, constituído por
três eixos:
Criação de um serviço especializado de informação aos jovens;
Apoio específico a iniciativas empresariais de jovens;
Apoio a projectos educativos e iniciativas da sociedade civil.
O Programa em Números
O Programa registou a entrada de 42 ideias de negócio, uma média de 8,4 ideias por mês (as
candidaturas abriram em Julho). Das 42 ideias, passaram ao nível seguinte – reuniões de
aconselhamento – 10 projectos, o equivalente a 23,8 por cento do total de entradas.
Relatório de Actividades 2008 49
Dotação e execução financeira do Programa e eixos (euros)
172000
269600
58500
39100
86367
210006867
58500
Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3 Programa Finicia
JovemDot ação Execução
O apoio financeiro aos jovens promotores foi feito através da assunção de custos com a
elaboração de 15 Planos de Negócio, que se traduziu neste eixo (eixo 2 do programa) em 26 %
da verba total.
Por último, o IPJ, I.P. apoiou financeiramente o Programa „A Empresa‟ da Associação Aprender
a Empreender, que envolveu a participação de 112 alunos. O apoio prestado a este projecto
constitui um projecto-piloto para a regulamentação do eixo 3.
Execução financeira do Programa e eixos (%)
Dotação
(€)
Execução Saldo
Unid. Euros %
Eixo1
39.100,00 -
6.866,70
18
32.233,30
1. Consultoria
4.840,00
4.840,00
100 -
2. Formação
726,00 8
726,00
100 -
3. Promoção
20.534,00
568,70
3
19.965,30
4. Avaliação ideias
5.000,00 42
252,00
5
4.748,00
5. Aconselhamento
8.000,00 10
480,00
6
7.520,00
Eixo 2
172.000,00
21.000,00
12
151.000,00
1. Garantia bancária
49.500,00 0
-
0
49.500,00
2. Plano Negócios
120.000,00 7
21.000,00
18
99.000,00
3. Coaching
2.500,00 0
-
0
2.500,00
Eixo 3
58.500,00 1
58.500,00
100 -
1. Projectos educativos
58.500,00 1
58.500,00
100 -
2. Prémios FINICIA Jovem -
0 -
0 -
FINICIA Jovem
269.600,00
86.366,70
32
154.233,30
Relatório de Actividades 2008 50
Constata-se, no âmbito das três rubricas que compõe a estrutura de custos do Programa, uma
execução de 32 %. O facto de o Programa ter funcionado no segundo semestre do ano e de
não ter sido muito divulgado, a que se soma a necessidade de os destinatários procurarem
informação que lhes permitisse tomar decisões apropriadas, encurtou o tempo de maturação e
inibiu a obtenção de um resultado mais elevado.
Medidas do Programa e execução (%)
100
18
12
32
Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3 Programa Finicia Jovem
Proj.Educativos
22%
Ideias
2%Consultoria
2%
Formação
0%
Aconselhamento
3%
Promoção
9%
Financiamento
18%
Reforço competências
1%
Plano de Negócios
43%
Relatório de Actividades 2008 51
As três mais representativas dotações foram: apoio para a elaboração de planos de negócios -
com 43 por cento do total da dotação do eixo 2; apoio a projectos educativos – eixo 3 – com 22
por cento da dotação do Programa; e promoção do Programa, com 9 por cento da respectiva
dotação do eixo 1.
Perfil dos candidatos a empreendedores
Para estabelecer o perfil dos candidatos a empreendedores consideraram-se três variáveis: o
género, o grupo etário e as habilitações académicas.
Os 42 projectos candidatos englobaram 60 promotores, dos quais 55 por cento são do sexo
feminino e 45 por cento do sexo masculino. Quanto ao grupo etário, registe-se a maior
frequência no escalão 26-30 (44 %) a que se seguem os 34% no escalão 21-25 e os 11 % ,
tanto no escalão 18-20 como no 31-35. Refira-se finalmente que 53 % dos candidatos
detinham uma licenciatura, situando-se 42 % abaixo deste patamar e 5 % acima (pós-
graduação e mestrado).
Perfil dos projectos/ ideias de negócio
Para caracterizar o perfil dos projectos apresentados considerámos três variáveis: a origem
geográfica do projecto, o sector de actividade e o valor previsto do investimento.
Distribuição geográfica dos projectos
10
2
23
10
4
58
5
3
25
1
Algarve
Alentejo
Lx e vale do tejo
Centro
Norte
Projectos (%) Projectos (unid.)
Sectores de actividade dos projectos
Sector de actividade
Projectos
(unid.)
(%)
Comércio 8 20
Construção 1 2
Indústria 2 5
Serviços 22 54
Turismo 5 12
Outros 3 7
Relatório de Actividades 2008 52
Valor previsto do investimento, por projecto
Investimento (euros) Projectos
(unid.) (%)
Até 50.000,00 24 60
50.001,00 a 100.000,00 5 13
100.001,00 a 150.000,00 4 10
150.001,00 a 750.000,00 3 8
750.001,00 a 2.500.000,00 1 3
Não previsto 3 8
Apoio aos candidatos a empreendedores – reuniões de aconselhamento
Realizaram-se 10 reuniões de aconselhamento, o que significa que, das 42 candidaturas
apresentadas, passaram à fase seguinte do FINICIA Jovem 24 por cento.
Apoio específico a iniciativas empresariais - Apoio ao financiamento
Os agora já promotores dos projectos apresentados que passaram a segunda fase –
aconselhamento – podem recorrer a duas formas de financiamento previstas pelo FINICIA
Jovem: o microcrédito e o capital de risco. No primeiro caso, o IPJ, I.P. presta um apoio pelo
pagamento da garantia bancária (o que facilita a concessão de crédito junto das entidades
financeiras protocoladas); no segundo caso, o IPJ, I.P. apoia o(s) promotor(es) através do
apoio de elaboração do plano de negócios. Não se verificou o recurso ao microcrédito, pelo
que não se accionou este mecanismo. No segundo caso, isto é, no apoio à elaboração do
plano de negócios, o IPJ, I.P. apoiou sete projectos.
Estes não tiveram todos a mesma origem, ou seja, os projectos podem entrar via Programa
FINCIA Jovem, ou Programa FINICIA, ou BIM – Bolsa de Ideias e Meios – os dois últimos,
iniciativas do IAMPEI.
Por último, refere-se que estão por concretizar um total de 29 projectos para apoio à
elaboração do Plano de Negócios.
Apoio aos empreendedores – coaching
O FINCIA Jovem prevê o apoio aos promotores dos projectos no primeiro ano da vida das
empresas. O FINCIA Jovem, que teve o seu início no segundo semestre de 2008, não viu ser
implementado nesse período qualquer empresa e, por isso, não se efectuou qualquer apoio.
Relatório de Actividades 2008 53
Apoio a projectos educativos e iniciativas da sociedade civil
Tendo como objectivo geral a promoção para uma cultura empreendedora entre os jovens –
entre os 12 e os 25 anos de idade –, o IPJ, I.P. apoiou em 2008 o Programa „A Empresa‟
promovido pela Associação “Aprender a Empreender”. Neste Programa participaram escolas
de todo o país, totalizando 112 alunos. Venceu o Programa “A Empresa” a equipa da “Escola
Profissional Magestil”, que representou Portugal com o projecto “Pocket and Food” na 19.ª
Competição Europeia da JA-YE (Júnior Achievment). Esta obteve o prémio do melhor „stand‟.
Este Programa teve repercussão em alguns jornais de referência/ grande tiragem, quer
nacionais quer estrangeiros.
QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional
No âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional, e através da Portaria n.º
1464/2007, de 15 de Novembro, que aprova o Regulamento do Sistema de Incentivos à
Inovação, o IPJ, I.P. é responsável por dar parecer sobre a atribuição de “majoração” aos
projectos de Jovens Empreendedores.
O número de projectos apresentados por jovens que foram objecto de majoração jovem e que
foram aprovados pela Comissão de Selecção foi de 23 (vinte e três).
Destas candidaturas aprovadas 2 (duas) são relativas ao POFC, 5 (cinco) relativas ao PO
Norte, 9 (nove) ao PO Centro, 3 (três) ao PO Lisboa, 2 (duas) ao PO Alentejo e 2 (duas) ao
PO Algarve; 18 ( dezoito ) são microempresas, cerca de 78 % do total, 4 (quatro) são
pequenas empresas e 1 (uma) média empresa.
O investimento total necessário à concretização destes projectos, em sede de candidatura,
Investimento FEDER, é de € 12 111 414,67, enquanto o elegível FEDER é de € 9 918 368,95;
o valor a que, decorrendo os projectos em conformidade com os regulamentos, ascende o
apoio directo será de € 3 520 076,24.
2.3.7. - Parlamento dos Jovens
Este Projecto resulta de uma parceria entre a Assembleia da República, o Ministério da
Educação, a Secretária de Estado da Juventude e do Desporto, a Secretaria de Estado das
Comunidades Portuguesas e as Secretarias Regionais que tutelam a educação e a juventude
nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.
Relatório de Actividades 2008 54
Compete à Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura a responsabilidade de
acompanhar o Programa, definindo, nomeadamente, as orientações concretas sobre o modelo
das sessões e respectivas etapas preparatórias, bem como os temas de discussão anuais.
Este Programa compreende duas sessões anuais, a do ensino básico e a do ensino
secundário, e é organizado pela AR em colaboração com outras instituições, de acordo com os
meios previstos no orçamento da AR.
O Programa Parlamento dos Jovens tem como objectivos:
Incentivar o interesse dos jovens pela participação cívica e política.
Sublinhar a importância da sua contribuição para a resolução de questões que afectam
o seu presente e o futuro individual e colectivo, fazendo ouvir as suas propostas junto
dos órgãos do poder político.
Dar a conhecer o significado do mandato parlamentar e o processo de decisão da
Assembleia da República (AR), enquanto órgão representativo de todos os cidadãos
portugueses.
Incentivar as capacidades de argumentação na defesa das ideias, com respeito pelos
valores da tolerância e da formação da vontade da maioria.
O Programa teve o seu início em Setembro de 2007 e terminus em Maio de 2008, podendo
participar jovens com idade compreendida entre os 11 e os 18 anos.
Foi atribuída uma dotação global no valor de € 51 976,25 (cinquenta e um mil novecentos e
setenta e seis euros e vinte e cinco cêntimos) a qual foi distribuída pelas Direcções Regionais
de acordo com o mapa abaixo, tendo a restante verba ficado na Sede.
Parlamento dos Jovens
Regiões Orçamento
(€)
Açores 0,00
Madeira 0,00
DRNORTE 15.265,80
DRCENTRO 21.695,40
DRLVT 4.575,00
DRALENTEJO 6.417,55
DRALGARVE 1.677,50
Totais 51.976,25
Relatório de Actividades 2008 55
Pelos dados apresentados verifica-se que as Direcções Regionais do Norte e do Centro
absorveram cerca de 75,0 % dos recursos financeiros do Programa, dado serem as que
envolveram mais escolas.
Resultados
Número de jovens envolvidos e escolas participantes
2006/2007 2007/2008
Escolas participantes 240 265
Alunos participantes nas listas eleitorais 5860 6310
Votantes nas eleições para as sessões escolares 42480 44751
Alunos participantes nas Sessões Distritais 1005 1075
Nº de escolas eleitas para a Sessão Nacional 63 60
Alunos eleitos para a Sessão Nacional 126 120
A análise dos dados revela que participaram 265 escolas das 830 existentes do secundário e
do ensino profissional, o que representa cerca de 31,0 % do total das escolas.
Constata-se, também, que estiveram envolvidos cerca de 44 751 jovens nas votações das
sessões escolares, enquanto 6 310 alunos participaram nas listas eleitorais, estes números
traduzem um aumento de participação, relativamente ao ano anterior, que merece destaque.
Índice de participação de cada Direcção Regional
Nº de escolas
existentes 2007/2008
% participação das escolas
Peso da participação
regional
DR NORTE 253 84 33% 10,1%
DR CENTRO 234 113 48% 13,6%
DR LVT 252 35 14% 4,2%
DR ALENTEJO 63 28 44% 3,4 %
DR ALGARVE 28 5 18% 0,6%
TOTAL 830 265
Execução financeira
Parlamento dos Jovens
Orçamento 2008 (€)
Despesas efectuadas
(€)
Nº de escolas participantes
Verba por escola
(€)
DR NORTE 15.265,80 5.210,60 84 62,00
DR CENTRO 21.695,40 16.091,74 113 142,40
DR LVT 4.575,00 2.295,86 35 65,60
DR ALENTEJO 5.345,55 3.631,84 28 129,70
DR ALGARVE 1677,50 1.103,75 5 220,80
Total 48.559,30 28.333,80 265
Relatório de Actividades 2008 56
Acresce a estas verbas executadas pelas Direcções Regionais o valor de € 1 608,00 (mil
seiscentos e oito euros) referente a seguros e materiais de divulgação pelo que o total
executado foi de € 29 941,80 (vinte e nove mil novecentos e quarenta e um euros e oitenta
cêntimos).
2.3.8. - Euroescola
Paralelamente, realiza-se o concurso Euroscola em parceria com o Gabinete do Parlamento
Europeu.
Os candidatos ao Concurso EUROSCOLA foram as escolas participantes no Parlamento dos
Jovens/Secundário que tenham elegido um número superior a 10 deputados para a respectiva
Sessão Escolar.
Os alunos participantes de cada Escola candidata ao Concurso EUROSCOLA têm de ter até
18 anos e estar inscritos até ao 11º ano a fim de garantir que, na data da Sessão Euroscola, os
alunos ainda se encontram a frequentar o ensino secundário.
Cada escola candidata-se apresentando um trabalho de abordagem da dimensão europeia do
tema seleccionado anualmente para a Sessão do Parlamento dos Jovens/Secundário
O Gabinete do Parlamento Europeu estabelece anualmente, na medida das disponibilidades
financeiras do Parlamento Europeu, o número de Escolas que irão participar nas Sessões
Euroscola.
Cada Escola vencedora tem direito a participar com 30 alunos, acompanhados de 3
professores, numa das Sessões Euroscola que terão lugar no ano lectivo seguinte, de acordo
com o calendário que será indicado pelo Gabinete do Parlamento Europeu.
A entrega do prémio, que consiste num subsídio de deslocação, é feita em Estrasburgo ao
chefe do grupo de cada Escola.
Participaram neste Concurso 84 escolas, tendo sido escolhidas para avaliação final uma de
cada Distrito mais uma dos Açores e outra da Madeira, num total de 20 escolas.
Relatório de Actividades 2008 57
3. Produção e Difusão de Informação
Relatório de Actividades 2008 58
3.1. - Lojas Ponto JA
3.1.1. - Abertura de Lojas e atendimentos
Durante o ano 2008 foi dada continuidade ao investimento no estabelecimento de parcerias
com vista ao alargamento da rede de Lojas Ponto JA, que resultou na abertura de mais 8
Lojas, alargando a rede a 48 unidades. As novas Lojas foram as seguintes:
- Distrito de Beja C.M. Odemira;
- Distrito de Braga C.M. Barcelos;
- Distrito de Bragança C.M. Mirandela;
- Distrito Coimbra Associação Académica de Coimbra;
- Distrito de Lisboa C.M. Loures;
- Distrito de Santarém C.M. Ourém;
C.M. de Tomar;
- Distrito de Viseu C.M. Tondela.
Assim, a distribuição por Distritos passou a ser a seguinte:
REGIÃO DISTRITO INSTITUCIONAL PARCERIAS Nº.
TOTAL
Braga Braga Guimarães 2
Bragança Bragança Macedo de Cavaleiros 3
Mirandela
Porto Porto Matosinhos 3
NORTE Vilas Nova de Gaia
Viana do Castelo Viana do Castelo Arcos de Valdevez 3
Ponte de Lima
Vila Real Vila Real Chaves 3
Valpaços
Aveiro Aveiro Stª. Maria da Feira 3
Oliveira de Azeméis
Castelo Branco Castelo Branco Fundão 3
Covilhã
Coimbra Coimbra Coimbra
4 Figueira da Foz
Cantanhede
CENTRO Guarda Guarda 1
Leiria Leiria Caldas da Rainha 3
Pombal
Viseu Viseu Lamego 3
Tondela
Relatório de Actividades 2008 59
Lisboa Lisboa Lisboa
4 Loures
Sintra
LVT Santarém Santarém Ourém 3
Tomar
Setúbal Setúbal 1
Beja Beja Odemira 2
ALENTEJO Portalegre Portalegre Elvas 2
Évora Évora Estremoz 2
ALGARVE Faro Faro Portimão 2
47 TOTAL
Relativamente à procura dos serviços, de acordo com os dados disponíveis foi registado o
acesso de 879.603 jovens, sendo que, destes, 54,28% eram do género masculinos e 45,72%
do género feminino.
Procura por Género
M; 54,28%
F; 45,72% M
F
Quanto ao comportamento da procura por faixa etária, a distribuição é homogénea, nos
segmentos dos 12-16 e 17-25, apresentando respectivamente 33,62 % e 34,08 %.
Procura por Classe Etária
≤12-16 anos;
33,62%
17-25 anos;
34,08%
26-35 anos;
20,28%
> 35 anos;
12,03%
Segue mapa com os atendimentos registados na rede de Lojas Ponto JA, discriminadas entre
Lojas geridas directamente pelo IPJ e Lojas resultantes de parcerias
Relatório de Actividades 2008 60
LOJAS PONTO JA IPJ
N.º JOVENS MASCULINOS
N.º JOVENS FEMININOS
TOTAL
Aveiro 15.384 23.506 38.890
Beja 11.457 5.891 17.348
Braga 10.083 9.755 19.838
Bragança 21.150 21.902 43.052
C. Branco 35.865 34.057 69.922
Coimbra 13.178 13.388 26.566
Évora 15.213 9.349 24.562
Faro 15.977 11.784 27.761
Guarda 16.169 12.761 28.930
Leiria 11.398 9.894 21.292
Lisboa 5.795 5.493 11.288
Lisboa-Sede 13.487 11.200 24.687
Portalegre 15.432 9.058 24.490
Porto 15.558 14.863 30.421
Santarém 10.624 8.023 18.647
Setúbal 7.519 5.507 13.026
V. Castelo 28.479 29.265 57.744
Vila Real 14.493 13.495 27.988
Viseu 42.678 43.893 86.571
TOTAL 319.939 293.084 613.023
LOJAS PONTO JA
PARCERIAS N.º JOVENS
MASCULINOS N.º JOVENS FEMININOS
TOTAL
Arcos de Valdevez 4.413 4.661 9.074
Ass. Ac. De Coimbra 1.092 1.268 2.360
Caldas da Rainha 9.096 9.457 18.553
Cantanhede 4.392 2.850 7.242
Chaves 14.260 12.305 26.565
Covilhã 5.623 2.078 7.701
Elvas 8.568 7.178 15.746
AALx – Espaço Ágora 3.871 1.733 5.604
Estremoz 7.242 6.185 13.427
Figueira da Foz 1.631 483 2.114
Fundão 7.510 3.888 11.398
Gaia 604 452 1.056
Lamego 4.137 3.870 8.007
Loures 1.364 966 2.330
Macedo de Cavaleiros 3.381 2.540 5.921
Matosinhos 2.837 346 3.183
Mirandela 5.158 3.697 8.855
Oliveira de Azeméis 19.914 8.001 27.915
Ourém 1.778 1.408 3.186
Pombal 2.792 2.848 5.640
Ponte de Lima 0 0 0
Portimão 9.384 4.426 13.810
Rio de Mouro 6.266 4.101 10.367
STª Maria da Feira 10.298 4.657 14.955
Tomar 1.983 1.376 3.359
Tondela 186 199 385
Valpaços 5.041 5.662 10.703
TOTAL 142.821 96.635 239.456
Relatório de Actividades 2008 61
Na parte relativa às áreas mais procuradas, o acesso aos serviços relacionados com a internet
foram os que mais se destacaram (64,49%). Relativamente à oferta programática do IPJ, que
representou 19,13% do total, as áreas mais procuradas foram OTL, com 13,92%,
Associativismo, com 10,37%, e Voluntariado, com 8,28%.
3.1.2. - Formação Interna
Dando cumprimento aos objectivos de formação relativos à rede de Lojas Ponto JA previstos
para o ano de 2008, foi realizada uma Acção de Formação destinada a técnicos de Lojas IPJ e
Lojas parceiras.
Esta acção teve como pressupostos:
Estarem em funcionamento 48 Lojas Ponto JA, sendo 19 IPJ e 29 parceiras;
À formação presencial assegurada pelo DICRI no ano de 2007 só terem tido acesso os
técnicos das Lojas Ponto JA/IPJ;
Não terem ainda tido qualquer formação presencial em grupo/rede os cerca de 60
animadores de informação das Câmaras Municipais e Associações Académicas.
Foi definido como objectivo desta Acção de Formação a sensibilização dos técnicos de front
desk para as seguintes matérias:
Sistema de Informação da área da JUVENTUDE;
Lojas Ponto JA – atendimento;
Ferramentas informativas – Portal da Juventude, Linha da Juventude e bases de dados
diversas;
Programas e iniciativas IPJ (associativismo, voluntariado, férias e tempos livres,
empreendedorismo juvenil, cidadania, relações internacionais, entre outras).
Sendo cerca de 100 técnicos/animadores, dois por Loja, os formandos desta Acção foram
divididos em 4 turmas de 25, de maneira a assegurar que os serviços continuassem a
funcionar nas respectivas Lojas.
Estas 4 turmas foram divididas geograficamente pela seguinte ordem:
1ª Turma - Semana de 3 a 7 de Novembro - Lojas das Direcções Regionais do IPJ do
Norte e do Centro;
2 ª Turma - Semana de 10 a 15 de Novembro - Lojas das Direcções Regionais do IPJ
de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve;
Relatório de Actividades 2008 62
3ª Turma - Semana de 17 a 21 de Novembro - Lojas das Direcções Regionais do IPJ do
Norte e do Centro;
4ª Turma - Semana de 24 a 28 de Novembro - Lojas das Direcções Regionais do IPJ de
Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve.
No que respeita à avaliação final dos conteúdos desta acção temos a dizer que a carga horária
e respectivos conteúdos foram considerados adequados.
A aquisição de conhecimentos, isto é, o grau de interesse do curso, em termos pessoais, foi
avaliada como muito interessante e a aquisição de conhecimentos ou seja, a utilidade dos
conhecimentos adquiridos para o desempenho profissional foi referida como muito útil.
O grupo de formadores, no cômputo geral, correspondeu às necessidades dos formandos,
tanto no domínio dos conhecimentos ministrados, capacidade de comunicação e de motivação,
relacionamento interpessoal e metodologia utilizada.
A Documentação distribuída (clareza, utilidade, etc.) foi considerada satisfatória.
O relacionamento interpessoal entre os formandos foi pontuado de forma muito positiva.
Em suma, em termos de Avaliação Global esta Acção de Formação foi avaliada positivamente,
tendo os formandos considerado que o curso tinha correspondido às suas expectativas.
Consideram como mais-valias a aquisição de conhecimentos mais abrangentes que lhes
proporcionarão melhor desempenho das funções e maior interacção com jovens; também o
conhecimento de novos colaboradores das lojas, um melhor relacionamento interpessoal e a
partilha de conhecimentos são relatados com factores positivos deste tipo de acções.
A relevância deste curso destaca-se ainda pela visão global e integrada da informação e
comunicação para os jovens e suas organizações juvenis e estratégias de comunicação em
rede.
Foram apresentadas algumas sugestões de formação futura tais como:
Introdução de módulos de língua estrangeira, por exemplo, de língua inglesa;
Duração superior de modo a permitir simulações e autoscopia;
Suporte informativo passar a ser sempre em PEN ou CD;
Formação prévia à abertura das lojas.
Relatório de Actividades 2008 63
3.2. - Portal da Juventude
O Portal da Juventude continuou, em 2008, a afirmar-se como uma ferramenta essencial no
processo de interacção com os jovens, sobretudo no plano da pesquisa, tratamento e
disponibilização de conteúdos pertinentes e de interesse para os públicos a que se destina,
internos e externos.
Para além da revisão contínua dos conteúdos estáticos, procurou-se estabelecer parcerias
com entidades, públicas e privadas, promotoras de programas e iniciativas tendo como alvo o
público jovem ao qual o Portal se destina, visando, no essencial, a sua fidelização.
3.2.1.- Utilizadores do Portal da Juventude
Fruto da estratégia seguida, verifica-se um aumento no número de jovens registados no Portal
da Juventude (11% em relação a 2007), ainda que os “pedidos de página” e os “visitantes
únicos” tenham tido um ligeiro decréscimo em relação ao mesmo período. Contudo, analisando
a evolução destes parâmetros desde 2004, verifica-se a manutenção de uma tendência de
crescimento médio anual positivo.
10.194
19.218 (+47%)
29.130 (34%)
39.832 (27%)44.544 (11%)
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
50.000
2004 2005 2006 2007 2008
Utilizadores Registados Portal2004 - 2008
Relatório de Actividades 2008 64
4.052.266
5.067.911 (25%)
7.764.688 (53%)
14.935.404 (92%)
12.235.205 (-18%)
504.820 698.801 (38%)906.184 (30%) 1.582.132 (75%) 1.422.760 (-10%)
0
2.000.000
4.000.000
6.000.000
8.000.000
10.000.000
12.000.000
14.000.000
16.000.000
2004 2005 2006 2007 2008
Estatisticas de Acesso ao Portal2004-2008
Pedidos de páginas
Visitantes únicos
3.2.2.- Gestão de conteúdos
A gestão dos conteúdos do Portal foi orientada para a colocação on-line de uma versão com
nova taxonomia, visando a sua simplificação e adequação a uma linguagem menos formal mas
mais acessível ao público jovem a que se destina.
O trabalho desenvolvido viria a resultar na organização dos conteúdos em 4 grandes áreas sob
responsabilidade directa do IPJ, I.P., Voluntariado, Associativismo, Programas, Saúde e
Sexualidade, e ainda na introdução de 3 novos temas, a saber, Emprego, Educação e
Formação, e Habitação. Esta intervenção implicou não só a revisão dos conteúdos decorrentes
da actividade própria do Instituto, quanto a pesquisa, tratamento e publicação de conteúdos de
outras entidades, com destaque para as áreas do Emprego, da Educação e Formação, e ainda
da Habitação.
Por outro lado, optou-se por proceder à criação de microsites temáticos, sempre que a acção a
comunicar o justificava. Destaca-se, assim, a criação em 2008 de 4 microsites temáticos: “Rock
in Rio Lisboa 2008”, “Finicia Jovem”, “e-Gerir” e “Eurodesk”.
Dois outros microsites foram criados no quadro da participação do IPJ, I.P. em Feiras no
âmbito da Educação e da Formação Profissional: a Futurália (Lisboa) e a Educ@ (Porto).
A dinamização do Portal passou ainda pela inserção de eventos e notícias de agenda, tendo
sido registadas 771 inserções, com destaque para as áreas de “Educação e Formação” (197) e
“Férias e tempos Livres” (135).
Relatório de Actividades 2008 65
EVENTOS E NOTICIAS DE AGENDA
Número Total
Associativismo 45
Concursos e Passatempos 114
Cultura 87
Desporto 19
Educação e Formação 197
Férias e Tempos Livres 135
Saúde e Sexualidade Juvenil 27
Tecnologia 35
União Europeia 78
Voluntariado Jovem 34
TOTAL 771
A promoção de passatempos IPJ, em parceria com entidades públicas e privadas diversas
como Música no Coração – Sociedade Portuguesa de Entretenimento Lda, Castello Lopes
Multimédia, Indie Lisboa, Apordoc e Federação Portuguesa de Futebol, tem como intuito
aumentar o registo de jovens no portal. A participação nestes passatempos, condicionada a
registo no Portal da Juventude, originou um total de 2.059 novos registos.
3.2.3.- Questões no Suporte do Utilizador
Durante o ano de 2008 entraram no Portal da Juventude 9.310 questões, distribuídas de
acordo com o gráfico seguinte:
Total e-Mails por Entidades
IPJ
FDTI
Movijovem
Equipa de Projecto
Da leitura do gráfico resulta a constatação de que foram dirigidas ao IPJ 63,47% das questões,
aparecendo em seguida assuntos relacionados com a Fundação para a Divulgação das
Tecnologias de Informação, com 26,56%, e com a MOVIJOVEM, com 8,60%.
Relatório de Actividades 2008 66
Sem contar com as entradas relacionadas com a participação em passatempos promovidos
pelo IPJ, as questões registadas no Portal, que implicaram resposta tanto a temas próprios
quanto a temas relacionados com outras áreas (p. ex. habitação, emprego, educação, etc.),
incidiram maioritariamente sobre as áreas seguintes:
Voluntariado jovem 956
Programa OTL 639
Outros assuntos, respondidos pelo IPJ 1.206
Sexualidade Juvenil 262
Pedidos de divulgação 309
Pedidos de Apoio 328
Associativismo Juvenil 357
Sobre esta matéria é de notar a fluxo da quantidade de questões colocadas, a incidir sobretudo
no primeiro semestre, decaindo no segundo semestre, a contrariar a sazonabilidade da
actividade do IPJ, I.P., que atinge o seu ponto alto no período do Verão, aqui considerado o
período compreendido entre Junho e Setembro. É neste período que tem lugar a execução dos
projectos relacionados com programas como Ocupação de Tempos Livres, Férias em
Movimento, Voluntariado Jovem pelas Florestas e Campos de Trabalho Internacionais.
Relatório de Actividades 2008 67
Evolução temporal do fluxo de questões
ÁREAS* Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out
Nov Dez Total
Ass Juvenil 73 33 18 32 19 16 10 9 17 25 62 43 357
Ass. Estudantil 5 3 2 4 0 0 2 1 9 5 6 2 39
Campos de Trabalho Internacionais 3 1 8 9 6 17 5 3 0 3 2 0 57
Programa Férias em Movimento 2 16 15 10 14 31 10 1 1 2 2 1 105
Programa OTL 19 15 31 43 127 209 111 23 27 14 9 8 636
Programa PAAJ 31 3 1 11 4 3 0 1 0 3 4 19 80
Voluntariado 20 18 367 233 102 85 52 20 18 18 18 5 956
Sexualidade em Linha 26 20 26 36 23 22 19 16 16 24 22 12 262
Programa Juventude em Acção 7 3 7 3 4 1 0 2 4 2 1 2 36
Reclamações IPJ 1 0 0 0 0 0 4 1 0 1 0 0 7
Parlamento dos Jovens 1 0 1 0 1 0 2 0 2 0 0 3 10
Saúde 0 3 14 4 3 5 2 0 7 9 7 4 58
Licenciamento de Campos 3 0 0 3 2 0 2 0 1 0 1 0 12
Empreendorismo 8 4 10 8 5 5 21 34 31 26 15 25 192
Programa Jovens Criadores 3 3 0 1 5 0 0 0 2 0 2 0 16
Programa TDTI 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2
Outros IPJ 126 85 160 255 233 0 4 23 10 27 18 13 954
Estagiar 7 10 6 3 5 2 3 1 3 8 2 2 52
Educação 0 0 0 1 5 6 3 4 2 1 1 0 61
Emprego 0 0 0 1 5 6 3 4 2 1 1 0 23
Formação 7 5 5 6 5 4 5 11 7 16 12 8 91
Habitação 0 0 0 0 0 58 34 12 24 7 11 1 147
Outros 91 119 216 148 120 110 83 46 73 82 87 31 1.206
Passatempos * 0 0 0 0 0 0 11 25 1 0 1 1 39
Programas e Iniciativas Nacionais 0 0 0 0 0 0 0 4 2 0 0 0 6
Programas e Iniciativas Internacionais 0 0 3 5 0 0 1 5 4 2 1 1 22
Pedido de Divulgação 10 31 27 42 25 5 24 40 30 22 38 12 306
Pedidos de Apoio 35 42 33 29 30 22 22 14 28 32 25 16 328
Projectos e Concurso 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1
Total** 489 422 956 897 743 604 432 300 326 333 350 209 6.061
Relatório de Actividades 2008 68
3.2.4.- Formação de gestores de informação do Portal
Com o lançamento da 5ª versão do Portal da Juventude, em 31 de Março de 2008, a
plataforma de gestão da informação, Microsoft Content Management Server 2002, foi alterada,
pelo que foram organizadas 3 Acções de Formação para gestores de informação do portal,
nomeadamente das 5 Direcções Regionais e dos diferentes serviços da Sede do IPJ, I.P..
As 3 Acções de Formação decorreram em Abril, com 8h de formação cada, e contaram com a
presença de 62 formandos. A Formação de gestores de informação do portal foi consolidadas
ao longo do ano via help-desk (on-line e e-mail).
Em Dezembro de 2008 decorreu uma Acção de Formação sobre a Criação de uma
Comunidade de prática Portal da Juventude, que contou com a presença de 18 formandos
das Direcções Regionais e da Sede do IPJ, I.P. (dois por serviço).
3.3. - Publicações na revista Fórum Estudante
No âmbito do contrato publicitário com a Press Fórum/Revista Fórum Estudante, especializada
em informação dirigida para o público jovem do 2.º, 3.º ciclos e secundário (educação,
formação, tempos livres e férias, …) e distribuída gratuitamente em todas as Escolas do Ensino
Básico e Secundário, o IPJ, I.P. colaborou com a revista inserindo uma página publicitária por
mês, com a contrapartida de 2.500 exemplares para distribuição pelas rede de Lojas Ponto JA.
Mês Tema
Janeiro Programa Euroscola
Fevereiro Saúde e Sexualidade Juvenil
Março Campos de Trabalho internacionais
Abril Parlamento dos Jovens
Maio Lojas Ponto JA
Junho Programas Férias em Movimento e OTL
Julho Voluntariado Jovem para as Florestas
Agosto Sexualidade em Linha
Setembro 4.º Congresso Mundial de Juventude
Outubro Finicia Jovem
Novembro Eurodesk
Dezembro Cuida-te!
Relatório de Actividades 2008 69
3.4. - Linha da Juventude – 707 20 30 30
A Linha da Juventude, a exemplo dos demais suportes de informação aos jovens
disponibilizados no quadro das entidades tuteladas pela Secretaria de Estado da Juventude e
do Desporto, resulta da parceria estabelecida para o efeito entre o IPJ, I.P., a FDTI e a
MOVIJOVEM.
Durante o ano de 2008 o volume da procura do serviço situou-se dentro das expectativas,
registando valores superiores aos anos anteriores. Por outro lado, no que ao IPJ, I.P. diz
respeito, revela também a sazonabilidade da sua actividade, ao registar níveis de procura dos
serviços no primeiro semestre superiores aos verificados no segundo semestre.
Chamadas Atendidas em 2008*:
Período IPJ FDTI MOVIJOVEM TOTAL
Janeiro 570 257 727 1.554
Fevereiro 527 250 926 1703
Março 690 159 1.320 2.169
Abril 1.001 145 1.544 2.690
Maio 1.009 173 1.113 2.295
Junho 832 192 1.371 2.395
Julho 873 176 3.067 4.116
Agosto 397 106 2.655 3.158
Setembro 956 147 1.762 2.865
Outubro 481 185 1.224 1.890
Novembro 401 156 1.548 2.105
Dezembro 453 89 1.411 1.953
Total 8.190 2.035 18.668 28.893
Média 683 170 1.556 2.408
De entre os 3 organismos participantes no serviço, a MOVIJOVEM é a entidade que regista
maior procura, fundamentalmente pelo facto de a Linha ter associada a funcionalidade de
realização de reservas em Pousadas de Juventude.
Organismo 2008
IPJ 8.190
FDTI 2.035
MOVIJOVEM 18.668
Relatório de Actividades 2008 70
0
5.000
10.000
15.000
20.000
IPJ FDTI MOVIJOVEM
Quantidade de Chamadas por Organismo
3.5. - Promoção e Imagem
A promoção e imagem do IPJ, IP, é uma actividade da maior importância pois patenteia a
dinâmica e a “juventude” do organismo. A actividade desenvolvida pelos recursos afectos a
esta área tem sido desenvolvida tanto no apoio às iniciativas próprias do IPJ, I.P. quanto ás
resultantes de parcerias estabelecidas nas mais diversas áreas.
Neste âmbito teve lugar a concepção da imagem gráfica e, quando aplicável, o
acompanhamento da produção de materiais diversos, fundamentalmente com fins
promocionais e publicitários, mas também de dinamização de conteúdos, do que são exemplo
as imagens para banners e fotos resumo, para aplicação no portal da juventude, microsites.
De entre as acções que tiveram lugar e aproveitaram da capacidade instalada no IPJ, I.P. para
estes fins, aqui incluindo o assegurar da organização dos eventos, destacam-se:
Encerramento da Campanha Todos Diferentes Todos Iguais;
Campanha Jovem Consumidor Responsável;
Dia Europeu da Internet Segura;
Dia do Associativismo;
Seminário de Boas Práticas na área da Sexualidade Juvenil;
Lançamento do Programa Cuida-te (que passou pela criação do logótipo);
Lançamento da iniciativa e-Gerir (que passou pela criação do logótipo);
Lançamento do programa FINICIA JOVEM (que passou pela criação do logótipo);
Cartaz da Carta Europeia de Informação e Aconselhamento aos Jovens;
Celebração do 10.º Aniversário da Sexualidade em Linha;
EURODESK (criação dos materiais promocionais, incluindo microsite);
Acção Caixa Fã;
Feira Qualifica;
Feira FUTURÁLIA.
Relatório de Actividades 2008 71
Para além destas, houve ainda necessidade de conceber e produzir novos materiais de
suporte à comunicação IPJ, I.P..como o totem insuflável, folhetos e e folheto-harmónio para
divulgação de programas e iniciativas da área da juventude (aqui incluindo acções da
MOVIJOVEM e da FDTI).
Para apoiar a intervenção das Direcções Regionais no terreno, foram produzidos kits de
material promocional, constituídos por um pop-up IPJ, I.P., sete roll-up temáticos e um porta-
folhetos.
Relatório de Actividades 2008 72
4. Projectos e Eventos Relevantes
Relatório de Actividades 2008 73
4.1. - Dia Internacional da Juventude
Para assinalar o Dia Internacional da Juventude em Portugal, o IPJ, I.P. optou por levar a cabo
uma solução que visava, no essencial, tornar possível aos jovens sentirem que o dia 12 de
Agosto lhes é dedicado e que as entidades associadas ao evento levavam a cabo iniciativas
focalizadas neles mesmos. Ou seja, mais importante que assinalar a data com um evento
repleto de discursos oficiais, sentiu-se que seria de procurar estabelecer parcerias com
entidades, públicas ou privadas, actuantes em áreas ou fornecendo serviços de alguma
dirigidos ao público jovem, aqui entendidas as pessoas com idade compreendida entre os 12 e
os 25 anos.
O trabalho desenvolvido resultou da união de esforços interministeriais com algumas iniciativas
privadas, procurando criar condições para proporcionar aos jovens oportunidades de
mobilidade, de acesso a produtos culturais ou de lazer, bem como de formação, a custo zero
ou a preços bastante mais reduzidos.
Para este efeito foram endereçados convites para se associarem a esta iniciativa a organismos
da Administração Pública Central e da Administração Pública Local, a Empresas Públicas,
designadamente de transportes, a Associações Juvenis, entre outros.
Foi desta forma possível ao IPJ, I.P. ter como parceiros:
O Ministério da Cultura - Secretaria de Estado da Cultura, através do Instituto
Português das Artes, Instituto Português dos Museus, e da Rede Portuguesa de
Museus;
O Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações - Secretaria de Estado
dos Transportes;
A Associação Nacional de Municípios Portugueses, em termos de envolvimento local;
As Autarquias Locais (160 Câmaras Municipais com adesão confirmada), através de
entradas gratuitas em piscinas municipais, museus, atracções turísticas, transportes
turísticos, espectáculos, bibliotecas, feiras, workshops temáticos e demais serviços que
dispunham;
As Empresas de Transportes de âmbito nacional ou regional, como a CP – Caminhos-
de-Ferro Portugueses (apenas serviços urbanos), a Carris (Lisboa), a Transtejo/Soflusa
e os STCP (Porto). As redes de Metro de Lisboa e Porto também se associaram ao
evento assegurando a utilização gratuita dos seus serviços aos jovens dos 12 aos 25
anos durante todo o dia;
Relatório de Actividades 2008 74
A Movijovem, pela atribuição de um vale de 5 euros aos os jovens com idades
compreendidas entre os 12 e os 25 anos, que estiveram alojados nas Pousadas de
Juventude no dia 12 de Agosto. Por outro lado, foi oferecido Cartão Jovem e Pack de
Descontos a todos os jovens que renovaram o seu cartão no site, no dia 12 de Agosto.
A oferta foi limitada aos primeiros 100 pedidos;
A Fundação para a Divulgação das Tecnologias de Informação - FDTI, mediante oferta,
aos jovens que se deslocaram às suas Delegações Distritais no dia 12 de Agosto, do
direito a frequentar gratuitamente os 4 módulos de formação abaixo indicados, e um
vale de desconto de 20% nos cursos Inforjovem:
Técnicas de Pesquisa e Utilização Segura da Internet;
Recolha e Captura da Informação Multimédia (Textos, Fotografia e Vídeo);
Tratamento e Edição de Informação Multimédia (Fotografias, Vídeo e Áudio);
Publicação de Conteúdos na Web.
Conseguiu-se deste modo dar notoriedade pública ao Dia Internacional da Juventude através
do reflexo que este conjunto de iniciativas teve na comunicação social, mas sobretudo atingiu-
se um objectivo que foi reconhecer os jovens, tantas vezes incompreendidos, numa sociedade
dita adulta, de que têm a respeitabilidade de merecerem um dia em que as entidades se
voltam e se preocupam com a Juventude.
4.2. - Outros Eventos
Como forma de apoiar iniciativas de carácter cultural, ao mesmo tempo que marca presença
em iniciativas destinadas e frequentadas maioritariamente por públicos jovens, o IPJ, I.P.
marcou presença em acções como:
DOCLISBOA – Festival do Cinema Documentário;
Monstra – Festival de Animação de Lisboa;
FITEI – festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica;
Festival de Cinema Curtas de Vila do Conde;
Cinanima;
Indie Lisboa;
Pmat (Universidade de Aveiro).
Relatório de Actividades 2008 75
Por outro lado, marcou ainda presença nos Festivais de Verão, designadamente nos
seguintes:
Super Bock Super Rock Act I e Act II (Porto e Lisboa);
Delta Tejo (Lisboa);
Sudoeste (Zambujeira do Mar);
Super Bock Sagres Surf Festival (Sagres).
O IPJ, I.P. esteve presente com um stand, onde foi prestada informação sobre os diferentes
serviços e programas disponíveis aos jovens, tanto próprios como geridos por outras
entidades, e ainda com a Unidade Móvel de Sexualidade Juvenil, que resulta de uma parceria
entre o Instituto Português da Juventude e o Governo Civil de Beja. Na Unidade Móvel foi
assegurado, por profissionais e voluntários da APF – Associação para o Planeamento da
Família, aconselhamento aos jovens em matérias relacionadas com a Sexualidade Juvenil,
acompanhado da distribuição de preservativos, tanto no local, quanto mediante a realização
de acções em todo o recinto dos diferentes Festivais.
Por outro lado, nos Festivais que tiveram lugar em Porto e Lisboa, contou ainda o IPJ, I.P. com
a colaboração da Plataforma Contra a Obesidade, que prestou um serviço de medição do
índice de massa corporal, tendo distribuído folhetos sobre cuidados a ter com a alimentação.
As acções levadas a cabo tiveram bom acolhimento por parte dos jovens, sendo que as
parcerias estabelecidas resultaram numa mais-valia para o trabalho desenvolvido pelo IPJ, I.P.
4.3. - Plataforma Net Segura
No quadro da sua intervenção na promoção de uma utilização segura e responsável da
internet, o IPJ, I.P. integra o Grupo da Plataforma Net Segura.
Em 2008, a Plataforma decidiu assinalar em Portugal o dia 12 de Fevereiro, o Dia Europeu da
Internet Segura, com a realização de 5 Workshops distribuídos por 5 Lojas Ponto JA (Porto,
Coimbra, Lisboa, Évora e Faro) das 5 Direcções Regionais do IPJ, I.P..
Ao nível da Sede, o IPJ, I.P. providenciou a articulação entre as orientações da Plataforma, a
estratégia de quem preside e as estruturas e dinâmicas regionais, ficando a cargo da
assessoria de Imprensa a articulação entre os vários parceiros do Grupo e a comunicação
social.
Relatório de Actividades 2008 76
Os Workshops responderam a um desenho estrutural comum, de acordo com as orientações
emanadas da Plataforma da Net Segura, no respeito pelo acordado no “Memorando para
acções de sensibilização/formação nos Espaços de Internet para o Dia Europeu da Internet
Segura” e no “Guião aberto para discussão nos Workshops”. De acordo com o modelo
estabelecido, os workshops contaram com profissionais dos vários sectores que intervêm
nesta matéria, desde a perspectiva da educação e da sociologia à da segurança (Polícia
Judiciária, Polícia de Segurança Pública), entre outros, bem como de jovens que se
prontificaram a colaborar partilhando as suas próprias experiências.
A colaboração do IPJ, I.P. à realização destas iniciativas em cada Loja Ponto JA passou pela
identificação de um interlocutor (ponto focal), disponibilização de salas e respectivos meios
técnicos necessários à realização das sessões, bem como a divulgação do programa das
sessões na região.
Os jovens que participaram nas sessões situaram-se na faixa etária 13 - 19 anos. Em virtude
de a maior fonte de proveniência dos jovens ter sido a Escola, de facto “os jovens
encontravam-se sobretudo no papel de estudantes e não enquanto jovens utilizadores
informais da Internet”.
4.4. - Porta 65
De iniciativa do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), o programa de apoio ao
arrendamento jovem “Porta 65” solicitou a colaboração do IPJ, I.P. para no âmbito dos serviços
de proximidade ser parceiro na divulgação, informação, atendimento e apoio ao processo de
candidatura.
A 2ª fase de candidaturas
A 1ª fase de candidaturas a este programa decorreu ainda em Dezembro de 2007. Entre 23 de
Abril e 16 de Maio de 2008, decorreu a 2ª fase de candidaturas, a qual foi preparada, tanto em
termos legislativos, quanto em termos técnicos, de acordo com a informação resultante da
avaliação efectuada ao processo da 1ª fase. Se as alterações legislativas permitiram o acesso
de mais jovens ao programa, as alterações verificadas nos procedimentos técnico-
administrativos, de que é exemplo a entrega de comprovativos de rendimentos limitada à
declaração de IRS, ou declarações de atribuições de bolsas, no caso de jovens bolseiros,
simplificou a constituição do processo de candidatura.
Relatório de Actividades 2008 77
Também no plano técnico, o IPJ, I.P. assegurou o alargamento da rede de Lojas com
possibilidade de digitalização de documentos, facilitando, assim, a cada jovem a formalização
da sua candidatura.
O mapa infra reflecte a quantidade de atendimentos efectuados nas 5 Direcções Regionais e
na Sede, a par dos atendimento registados na Linha da Juventude.
Região/Serviço
Atendimentos
Telefónicos e presenciais
Norte 3.314
Centro 3.829
Lx e Vale do Tejo 382
Alentejo 170
Algarve 428
Sede - Lisboa 858
Linha da Juventude 355
Total 9.336
Destes atendimentos realizados, destacamos as Lojas situadas em Braga, com 1.391, Porto,
com 971, e Lisboa-Sede, com 858, como os espaços onde se registou maior afluência de
jovens interessados no programa. Relativamente às questões mais frequentes, destacam-se as
seguintes:
Pormenores relativos a alterações legais,
Comprovativos de rendimentos e perguntas técnicas a eles associadas,
Cálculo da taxa de esforço,
Digitalização de documentos.
A 3ª fase de candidaturas
A 3ª fase de candidaturas ao programa “Porta 65” decorreu entre 03 de Dezembro de 2008 e
03 de Janeiro de 2009.
A exemplo da fase anterior, também para esta foram transpostas alterações legislativas
tendentes a facilitar o acesso dos jovens á oportunidades oferecidas pelo programa.
Relatório de Actividades 2008 78
Relativamente ao IPJ, I.P. os atendimentos verificaram-se de acordo com o mapa que se
segue:
SERVIÇO IPJ Presenciais Telefónicos Digitalizações TOTAIS
DR Norte 860 565 258 1.683
DR Centro 1.199 554 2.280 5.759
DR Lx e Vale do Tejo
55 28 23 106
DR Alentejo 59 10 30 99
DR Algarve 273 115 302 690
Loja da Sede 310 209 122 641
TOTAIS 2.756 1.481 3.015 8.978
As Regiões Centro e Algarve registaram um crescimento na procura de informação, enquanto
que na demais áreas geográficas consideradas (incluindo a Sede) se verificou uma redução na
procura dos serviços relacionados com o “Porta 65”.
4.5. - Outras Actividades e Iniciativas
4.5.1.- SPOT – Feira da Juventude
Na sequência do sucesso obtido na 1ª Edição do SPOT – Feira da Juventude decidiu
promover-se a realização da 2ª Edição para Março de 2009.
Esta iniciativa pretendeu criar um espaço em que os jovens, associações juvenis e entidades
públicas ou privadas, com programas e produtos direccionados para o público jovem, possam
expor e promover os seus trabalhos e programas.
Com particular incidência no segundo semestre de 2008, a actividade do Instituto centrou-se
essencialmente no desenho, planeamento e operacionalização da feira, que ficou agendada
para Março de 2009, no Centro de Congressos de Lisboa.
Nesta fase foram definidos o plano de comunicação, a imagem da Feira, assim como iniciados
os contactos com todas as entidades convidadas a estarem presentes, ou cuja colaboração
seria fundamental para o sucesso da mesma.
O projecto inicial assentou no modelo seguido para a 1ª edição, com a divisão da Feira em 4
grandes áreas: Mostra Institucional, Mostra Associativa, Mostra de Patrocinadores e Mostra de
Jovens Criadores.
Relatório de Actividades 2008 79
Estas Mostras serviriam de “pano de fundo” à realização de um conjunto diverso de outras
iniciativas. Duas grandes alterações em relação à edição anterior foram o contexto
internacional em que a feira iria decorrer bem como a afirmação da aposta numa forte
componente formativa.
Se em 2007 o Spot – Feira da Juventude, pretendeu ir ao encontro do programa do Trio da
Presidência da União Europeia - constituído pela Alemanha, Portugal e Eslovénia - tendo
Portugal adoptado o tema “Integração Profissional e Social dos Jovens”, no âmbito do Quadro
da Política Europeia da Juventude e do Diálogo Estruturado.
Esta política visava estabelecer uma estreita e efectiva coordenação da política europeia da
juventude e teve, como objectivos específicos, o voluntariado jovem, o incentivo ao
empreendedorismo jovem, e por último, tecer perspectivas futuras da política europeia de
juventude.
Neste sentido, e no âmbito da Presidência, Portugal, assumiu a organização do Evento da
Juventude da União Europeia e a Reunião de Directores-Gerais da União Europeia. Com o
intuito de potenciar este dois eventos, estipulou-se para as mesmas datas e para o mesmo
local de realização a dinamização de diversas iniciativas, de forma a permitir a demonstração
de boas práticas em diversos domínios, tais como: associativismo, jovens criadores e oferta
institucional pública e privada para o público mais jovem.
Já em 2009 o SPOT terá em conta eventos/momentos diversos que ocorrerão a nível
internacional, tendo o intuito de integrá-los em actividades, seminários e reuniões, permitindo
aos jovens portugueses obterem maior conhecimento sobre estas realidades. Assim, o
enquadramento internacional da Spot 2009 ficará marcado pelos seguintes momentos:
Ano Europeu da Criatividade e Inovação;
Conferência de Ministros da Juventude e do Desporto da CPLP;
Mostra de Jovens Criadores da CPLP;
Fórum da Juventude da CPLP;
O inicio da preparação da Cimeira de Chefes de Estado e do Governo Ibero-Americano
que ocorrerá em Dezembro de 2009 sob o tema: Inovação e tecnologia.
Durante o SPOT/2007 apercebemo-nos de que esta feira poderia ser mais do que uma
exposição gigantesca complementada por diferentes momentos políticos.
Relatório de Actividades 2008 80
A percepção da existência de um plano formativo foi ganhando forma levando à proposta, a
todas as entidades a estar presentes, que complementassem a sua presença expositiva com a
realização de uma conferência e/ou workshops onde desenvolvessem temas tidos como os
mais relevantes na sua área de acção.
Assim planearam-se as seguintes iniciativas:
Conferências sobre o “Fair Play”, a organizar pelo IDP;
Conferência sobre “Cidadania Digital”, a organizar pela FDTI;
Conferência sobre “Marketing Juvenil de Responsabilidade Social”, a organizar pela
Movijovem;
ENAJ - Encontro Nacional das Associações Juvenis, complementado por acções de
formação para jovens ligados a associações juvenis;
Workshops sobre Saúde direccionados às Escolas (alunos e professores);
Workshops sobre TIC‟s direccionados às Escolas (alunos e professores);
Workshops sobre Voluntariado direccionados a dirigentes associativos;
Workshops sobre Voluntariado destinados a jovens em geral;
Workshops sobre emprego e formação profissional.
Prevê-se que entre conferências e workshops haja um total superior a 60 sessões.
Pretende-se assim dar uma componente formativa e cultural às visitas ao Spot/2009, pelo que
esta é uma iniciativa inovadora de grande complexidade organizativa que exigirá uma
importação alocação de recursos do IPJ, I.P. , Movijovem e FDTI e de muitas outras entidades
parceiras. mas cujo retorno estará bem à vista e será claramente recompensador. Vai-se
procurar criar condições para que a deslocação de alunos seja aproveitada para outras visitas.
4.5.2.- Programa Jovens Criadores
O Programa Jovens Criadores resulta da Portaria nº. 57/97, de 25 de Janeiro, sendo o Clube
Português de Artes e Ideias uma Associação RNAJ que assegura a gestão - produção,
montagem e a organização – do concurso Jovens Criadores.
Desenvolve-se em torno de:
Um concurso a nível nacional;
Uma Mostra Nacional;
A circulação da Mostra a nível regional;
Relatório de Actividades 2008 81
Procura ainda constituir uma plataforma de mobilidade dos artistas vencedores em vários
projectos internacionais de que são exemplos: Bienal de Jovens Criadores da Europa e do
Mediterrâneo, Bienal de Jovens Criadores da Comunidade de Países de Língua Portuguesa,
MAP-Mobility in Art Process
Os principais objectivos são premiar, produzir, promover e difundir o trabalho de jovens nos
campos da inovação e criação artística em áreas como as artes plásticas, banda desenhada,
ciberarte, dança, design de equipamento, design gráfico, fotografia, ilustração, joalharia,
literatura, moda, música, vídeo.
O Programa procura ainda desenvolver actividades locais, divulgando os jovens criadores nas
Mostras a nível nacional; descentralizando e criando novos públicos para a arte actual e
incentivando a inserção dos artistas em plataformas internacionais de mobilidades.
Em 2008, envolveu um apoio por parte do IPJ, I.P. de cerca de € 217.756,42 (duzentos e
dezassete mil setecentos e cinquenta e seis euro e quarenta e dois cêntimos), tendo sido
seleccionados 108 participantes.
Relatório de Actividades 2008 82
5. Actividades específicas das DR’S
Relatório de Actividades 2008 83
Não faria sentido que deste volume não constasse, para além das várias referências avulsas
que lhe são feitas ao longo do texto, um espaço dedicado à actividade dos Serviços
Desconcentrados, sublinhando assim o seu peso e a sua importância no desempenho global
no IPJ, I.P..
E se, já em 2.3., se faz o relato abundante e pormenorizado da execução regional dos
Programas IPJ, I.P., referem-se agora outras duas áreas de actividade:
O funcionamento dos Gabinetes de Saúde Juvenil, enquadrando-os e descrevendo com
minúcia o número e o tipo de atendimentos efectuados, relevando assim a especial
atenção que o IPJ, I.P. reserva a esta actividade.
Os resultados atingidos em cumprimento de três dos objectivos QUAR fixados aos
Serviços Desconcentrados, dando assim conta de um conjunto de actividades
nucleares no que se pretende que seja a presença do IPJ, I.P. em cada Região.
5.1. - Gabinetes de Saúde Juvenil
Os Gabinetes de Saúde Juvenil (GSJ) são espaços de atendimento gratuito, anónimo e
confidencial, assegurados por uma equipa técnica qualificada e interdisciplinar (médicos,
enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, técnicos de serviço social, etc.), com disponibilidade
para ouvir e ajudar a lidar com aspectos ligados à sexualidade juvenil.
Surgiram com o intuito de preencher a lacuna de espaços desta natureza para jovens, no
nosso pais. Têm como principal objectivo possibilitar o fácil acesso a um serviço onde
obtenham respostas às temáticas da adolescência, designadamente às questões relacionadas
com a saúde sexual e reprodutiva.
Os GSJ‟S foram integrados no Programa CUIDA-TE criado pela Portaria n.º 655/2008, de 25
de Julho. São parceiros deste programa as ARS‟s, a DGS, o Centro Hospitalar Lisboa Norte,
EPE, A coordenação VIH/ sida, a DGIDC, o IDP, o IDT e o IPS.
Sedeados nas Direcções Regionais do I.P.J,I.P, constituem um espaço de acolhimento
importante no que respeita a informação temática no âmbito da saúde sexual.
Relatório de Actividades 2008 84
O balanço quantitativo e qualitativo do atendimento em 2008 espelha-se no quadro abaixo:
TOTAL %
TIPO DE ATENDIMENTO Individual 22399 89,7
Casal (nº elementos) 1077 4,3
Grupo (nº elementos) 1504 6,0
TOTAL 24980 100,0
FREQUÊNCIA DO ATENDIMENTO 1ª Vez 3897 23,3
2ª Vez 6614 39,6
3ª Vez 6183 37,0
16694 100,0
IDADE Dos 10 aos 14 Anos 593 2,4
Dos 15 aos 19 Anos 10577 42,2
Dos 20 aos 24 Anos 11590 46,2
Dos 25 aos 29 Anos 2314 9,2
25074 100,0
SEXO DO UTENTE Masculino 3091 12,3
Feminino 22043 87,7
25134 100,0
PEDIDO DE INFORMAÇÃO Contracepção 8821 77,8
Gravidez 827 7,3
Doenças Sexualmente Transm. 1239 10,9
Disfunções Sexuais 457 4,0
Material Informativo 1791 10,6
11344 100,0
PEDIDOS DE APOIO SOBRE Métodos Contraceptivos 16888 96,4
Contracepção de Emergência 325 1,9
Violência 3 0,0
Aconselhamento Nutricional 295 1,7
17511 100,0
CONSULTA MÉDICA Exame Ginecológico 1909 36,7
Meios Complementares Diagnóstico 1053 20,2
Prescrição Terapeutica 2246 43,1
5208 100,0
CONSULTA DE PSICOLOGIA Acompanhamento Psicoterapêutico 197 48,0
Prob. Relaciona./Mediação Conflitos 62 15,1
Avaliação Psicológica 128 31,2
Orientação Vocacional 0 0,0
Aconselhamento 23 5,6
410 100,0
Relatório de Actividades 2008 85
AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO Problema Solucionado 8868 79,2
Necessita Acompanhamento no GASJ 1559 13,9
Necessita de Acompanhamento Inst. 483 4,3
Não Solucio./Falta Recursos/Encaminh. 283 2,5
11193 100,0
TIPO DE ENCAMINHAMENTO Centro de Saúde/Médico de Família 219 25,6
Consultas de Adolescentes 320 37,4
Hospital/Consulta Adolescente 49 5,7
Hospital/Consulta Ginecologista 77 9,0
Hospital/Consulta Saúde Mental 0 0,0
APF 0 0,0
Centro Saúde/Consulta Plan. Familiar 24 2,8
Outros 166 19,4
855 100,0
Se, aos 24 980 atendimentos indicados, somarmos os 761 no Gabinete de Apoio à Saúde
Juvenil de Caldas da Rainha, os 1 307 no CAD de Bragança, os 222 no Centro de Apoio a
Jovens Envolventes e os 776 na Unidade Móvel de Beja obteremos um total de 28 046
atendimentos ao longo de 2008.
5.2. - Cumprimento dos Objectivos QUAR
Trata-se, aqui, não de medir o grau de cumprimento dos objectivos QUAR fixados às Direcções
Regionais, mas sim de dar conta, de forma resumida, das actividades desenvolvidas em ordem
a cumprir três desses objectivos.
Porque tais actividades de derivam de encargos básicos que o IPJ, I.P. decidiu assumir e que
logo na Nota Introdutória do presente Relatório se enunciaram, releva-se:
As 601 actividades realizadas em prol da dinamização do Associativismo Juvenil;
As 406 que, de entre aquelas, foram fruto de parceria com as Associações;
As 679 acções de Informação/Formação, reforçando assim áreas definidas como
prioritárias;
O acompanhamento de proximidade do andamento dos projectos e a avaliação dos
seus resultados, consubstanciados em 884 visitas e 952 relatórios.
Relatório de Actividades 2008 86
DR
NORTE DR
CENTRO
DR LVT
DR ALENTEJO
DR ALGARVE
TOTAL
Dinamização do Associativismo Juvenil
Actividades Realizadas 335 93 95 50 28 601
Das quais, em Parceria com o Associativismo Juvenil 204 67 84 31 20 406
Actividades de Informação / Formação 168 244 121 108 38 679
Monitorização de execução de projectos e avaliação de resultados
Visitas 326 408 29 63 58 884
Relatórios 282 439 105 63 63 952
Relatório de Actividades 2008 87
6. Relações Internacionais
Relatório de Actividades 2008 88
6.1. - Participação em Organizações Internacionais
As relações internacionais na área da juventude têm permitido ao IPJ,I.P. projectar Portugal
junto das organizações internacionais com actividades, iniciativas e programas orientados para
os jovens. Esta presença na cena internacional tem permitido a partilha de experiências e de
conhecimentos, bem como a participação em algumas das dinâmicas que no plano europeu,
ibero-americano e africano marcam a actualidade das políticas orientadas para os jovens.
Destacam-se, a este propósito, as seguintes:
União Europeia
A acção no quadro da União Europeia tem sido marcada pelo assegurar da presença de nas
reuniões de Directores-Gerais, onde são definidas as grandes linhas de orientação das acções
a levar a cabo para execução das medidas políticas dimanadas do Conselho. Para este efeito
a Presidente e o Director do DICRI estiveram presentes nas reuniões que tiveram lugar no
âmbito das Presidências Eslovena e Francês (respectivamente, Bled, em Abril, e Marselha, em
Julho).
Por outro lado, assumindo a importância da participação dos jovens nestes processos, foi
apoiada a presença de jovens dirigentes associativos portugueses nos eventos juventude que
antecederam cada uma das reuniões de Directores-Gerais mencionadas, bem como em
grupos de trabalho sectoriais, como sejam:
Viabilização da participação de um delegado português na Reunião do GT –
Participação na Vida Pública de Jovens com menos Oportunidades, Bruxelas, Bélgica,
29 de Janeiro de 2008;
Viabilização da participação de um delegado português na Conferência “A Participação
de Jovens com menos Oportunidades”, Bruxelas, Bélgica, 3 e 4 de Março de 2008;
Viabilização da participação de um delegado português no Fórum Informal de Bruxelas,
que teve lugar a 22 de Maio.
Durante o ano de 2008 os trabalhos foram condicionados pela conclusão dos trabalhos do trio
de Presidências do Conselho que englobaram a Alemanha, Portugal e a Eslovénia, bem como
pela marcação da agenda das Presidências seguintes, a França, a República Checa e a
Suécia, tendo como quadro comum de debate o plano de trabalho a seguir no quadro da União
Europeia para os próximos anos, findo que foi o ciclo iniciado com o Diálogo Estruturado
fundamentado no Livro Branco, e nos objectivos comuns nele fixados.
Relatório de Actividades 2008 89
Refira-se, finalmente, a participação em várias reuniões, em Bruxelas, no âmbito do grupo de
peritos que trabalha sobre o Europass Youth, em ordem a certificar as acções de educação
não formal e a dar-lhes maior relevo no quadro do curriculum vitae e ainda na “Global
Conference NationalYouth Services” em Paris.
Conselho da Europa
O Conselho da Europa é uma organização que continua a produzir muita da reflexão e das
acções orientadas para a juventude na Europa, associada a ao facto de, em termos territoriais,
ir mais além que a própria União Europeia.
Da participação do IPJ, I.P. nos trabalhos da organização destaca-se a realização em Portugal
(Portimão) do evento europeu de encerramento da campanha Todos Diferentes Todos
Iguais, bem como a continuação da participação no Comité de Programação, que tem como
responsabilidade proceder à selecção dos projectos de iniciativa de organizações juvenis
financiados pelo Conselho.
Para além disso, o IPJ, I.P. assegurou a presença de um participante na Universidade de
Verão do Conselho da Europa, que teve lugar em Regensburg, Alemanha, entre 25 e 30 de
Agosto de 2008, bem como na Universidade de Verão promovida pelo Centro Norte Sul do
Conselho da Europa, que teve lugar em Mollina, Espanha, entre 14 e 21 de Setembro de 2008.
Para além destas intervenções, o IPJ, I.P. assegurou a representação de Portugal no EKCYP –
European Knowledge Centre for Youth Policies (Centro Europeu do Conhecimento para as
Políticas de Juventude). Resultado de acordo de parceria entre o Conselho da Europa e a
União Europeia, e juntamente com a Rede de Peritos, coordenada pela Comissão Europeia, o
EKCYP procura dar resposta à recolha, sistematização, tratamento e disponibilização de dados
cientificamente válidos relacionados com a juventude a nível europeu.
É ainda de mencionar a participação na reunião “Towards the África Europe Youth Summit”,
em Marly le Roi, França.
Comunidade de Países de Língua Portuguesa
No quadro da CPLP, teve destaque em 2008 a participação na Conferência de Ministros
Responsáveis pela Juventude e pelo Desporto da CPLP, Rio de Janeiro, Brasil, 24 e 25 de
Julho de 2008, a primeira que aconteceu desde a decisão de fusão das duas áreas tomada na
reunião de Ministros do Desporto que tivera lugar em Cabo Verde, em 2007.
Relatório de Actividades 2008 90
Esta conferência foi particularmente importante para o lançamento das bases em que se
passará a basear a cooperação multilateral na Comunidade, tendo como objectivo a sua
afirmação como espaço privilegiado de debate e de concertação.
Acresce ainda à actividade do IPJ, I.P. nesta área a viabilização da participação de um
representante português na Conferência Internacional sobre Juventude, que teve lugar em
Timor-Leste, Díli, 12 a 15 de Novembro de 2008.
Organização Ibero-Americana de Juventude
De entre as várias iniciativas levadas a cabo, têm destaque a participação no seminário
“Juventude e Desenvolvimento”, San-Salvador, El-Salvador, 31 de Março a 3 de Abril de 2008,
bem como na Conferência Ibero-Americana de Ministros da Juventude, que se lhe seguiu no
mesmo local.
Procurando, também aqui, fomentar a participação dos jovens, o IPJ, I.P. viabilizou a
participação de Jovens líderes portugueses no Fórum Ibero-Americano de Jovens Líderes,
San-Salvador, El-Salvador, 23-25 de Outubro de 2008.
6.2. - Relações Bilaterais
Com o Reino de Espanha
O ano de 2008 foi marcado pela assinatura do Protocolo de Cooperação no âmbito da
Juventude entre o IPJ, I.P. e o INJUVE (Instituto de Juventude de Espanha), que teve lugar em
Cáceres, Espanha, a 10 de Janeiro de 2008. Com base neste protocolo ambas instituições, em
parceria com as autoridades da Região Autonómica da Estremadura, decidiram empreender
um conjunto de acções comuns, de que se destaca a criação da Oficina Transfronteiriça de
Informação aos Jovens, em Cáceres.
Por outro lado, num esforço de aproximação entre as redes de informação, uma delegação de
técnicos do IPJ, I.P. que incluiu a Presidente e o Director do Departamento de Informação,
Comunicação e Relações Internacionais, participou nos XIII Encontros Estatais de Informação
para a Juventude da Rede Espanhola de Informação, que tiveram lugar em Mollina, Espanha,
entre 2 e 5 de Junho de 2008.
A convite do INJUVE, foi viabilizada a participação de duas delegações de jovens portugueses
nos Encontros Interculturais, que tiveram lugar em Mollina, Espanha, nos Turnos 6.º, em Maio,
e 10.º, em Novembro.
Relatório de Actividades 2008 91
Protocolos e Acordos Bilaterais coordenados pelo MNE/Instituto Camões
Trata-se do conjunto de instrumentos de cooperação bilateral estabelecidos entre a República
Portuguesa e outros países, em cujo articulado é contemplada a área da Juventude.
Em 2008, o IPJ, I.P. teve de se pronunciar sobre os textos negociados com os países
constantes do mapa infra:
Protocolos Bilaterais /Acordos Culturais e/ou de Cooperação em vigor
África do Sul; Arábia Saudita; Argélia Austrália; Áustria; Brasil; Bulgária; Chile; China; Chipre; Colômbia; Coreia do Sul Croácia;
Eslováquia, Venezuela; Espanha; Etiópia ; Etiópia; Federação Russa; Guiné Equatorial; Hungria; Indonésia; Irão; Iraque; Irlanda, Irlanda;
Israel; Jordânia; Líbia; Lituânia; Luxemburgo; Macau; Marrocos; México; Moldávia; Montenegro; Panamá; Peru; Polónia;
Senegal; Senegal; Sérvia; Singapura; Singapura; Sultanato de Omã; Tailândia; Tunísia; Ucrânia
6.3. - Relações Internacionais e Informação aos Jovens
As relações internacionais em informação aos jovens constituem-se numa área muito
específica na actuação do Instituto, corporizada na integração da ERYICA – Agência Europeia
de Informação e Aconselhamento aos Jovens, e da EURODESK.
ERYICA
O IPJ,I.P. foi eleito para o Conselho de Administração da Agência na Assembleia-Geral que
teve em Portugal (Portimão) em 2007. Nesta conformidade foi possível não só acompanhar,
mas também ajudar a construir, todo o processo de articulação em curso dos diferentes
sistemas de informação aos jovens, numa tentativa de construção de uma rede europeia que
facilite a mobilidade juvenil através do acesso de informação útil e actualizada.
Relatório de Actividades 2008 92
Para além da participação nas reuniões estatutárias (do Conselho de Administração e da
Assembleia-Geral), o IPJ, I.P. pôde enviar representantes aos eventos seguintes:
Conferência Web 2.0, promovida pelas redes EURODESK, ERYICA e EYCA, em
Berlim, Alemanha, em Fevereiro de 2008;
Reunião/Cimeira da EURODESK, que teve lugar na Irlanda, em Abril de 2008;
Conferência “O Futuro da informação aos Jovens na Europa”, promovida pela
EURODESK, ERYICA, EYCA e Fórum Europeu de Juventude, em Nice, França, entre
27 e 30 de Novembro de 2008;
Seminário/Acção de Formação “Infomobil e a qualidade dos conteúdos informativos on
line na internet”, realizada em Roterdão, de 20 a 25 de Maio
EURODESK
Trata-se de uma rede apoiada pela Comissão Europeia que visa levar informação aos jovens
em áreas como educação, cultura, formação, emprego, programas e oportunidades na Europa,
etc.
Foi criado o Portal Europeu da Juventude que utiliza uma intranet facilitadora da comunicação
entre os diversos parceiros e com um web-site dirigido em particular aos técnicos de
informação aos jovens. Em 2008 foi criado um microsite Eurodesk no Portal da Juventude,
de modo a destacar mais esta fonte de informação disponível aos
jovens nacionais.
Considerando os objectivos comuns no domínio da participação e informação dos jovens, a
EURODESK promoveu a participação dos jovens em diversas actividades e Acções de
Formação direccionadas especialmente para aqueles que trabalham com e para outros jovens.
A participação dos jovens na informação e na cidadania activa foi ainda incentivada através
das opções interactivas existentes no Portal Europeu da Juventude.
A EURODESK tem como parceiros as entidades da área da juventude das regiões Autónomas
dos Açores e da Madeira.
6.4. - Outras actividades e iniciativas em relações internacionais
Para além das acções enquadradas em programas de cooperação, vinculadas a acordos ou
tratados internacionais, ou resultantes da participação estatutária do IPJ, I.P. em organizações
internacionais, durante 2008 tiveram lugar outras iniciativas merecedoras de nota:
Relatório de Actividades 2008 93
Relações com Macau
No dia 21 de Fevereiro de 2008, o IPJ, I.P. foi visitado por uma Delegação do Conselho de
Juventude de Macau composta por 26 membros.
Esta Delegação foi encabeçada pelo Director dos Serviços de Educação e Juventude da
Região Administrativa Especial de Macau, tendo a visita sido realizada a pedido das
autoridades macaenses referidas, com propósito de trocar ideias e experiências sobre a
implementação de serviços e políticas juvenis.
Na sequência desta visita, foi uma delegação portuguesa convidada a deslocar-se a Macau em
Junho de 2008, para participar no Festival Internacional de Dança. A delegação foi constituída,
entre outros, por um grupo de dança premiado no Concurso Jovens Criadores.
Campanha Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM)
A 5 de Dezembro de 2008, foi rubricado um protocolo de entendimento entre o IPJ, I.P. a
Associação “Objectivo 2015” (entidade acreditada junto das Nações Unidas para assumir a
promoção dos ODM em Portugal), com base no qual serão realizadas acções de formação e
sensibilização no território ancional.
Programa “Dia Primavera na Europa”
O programa “Dia Primavera na Europa” é uma campanha destinada às escolas, que tem lugar
anualmente, visando incentivar as escolas, em geral, e os professores , em particular, a fixar
pelo menos um dia no ano lectivo para envolver os estudantes em actividades centradas no
debate, na interacção e na reflexão sobre temas Europeus.
Em 2008, o Grupo Nacional de Parceiros do programa Primavera na Europa teve a sua 1ª
reunião no dia 21 de Novembro com o objectivo de definir estratégias de divulgação, promoção
e coordenação do programa Primavera da Europa 2009 a nível nacional.
Entre estes objectivos destacam-se o aumento a participação das escolas, a melhoria dos
serviços oferecidos pela plataforma, o potenciar dos resultados da iniciativa e conjugar com
eventos locais/nacionais.
Em Portugal, a coordenação das actividades tem estado a cargo do Ministério da Educação.
Relatório de Actividades 2008 94
7. Gestão Financeira
Relatório de Actividades 2008 95
7.1. - Receita
A evolução da receita, por comparação entre 2008 e os dois anos anteriores, está patente no
seguinte quadro:
Receita (€)
2006 16.578.378,98
2007 12.604.590,38
2008 12.148.456,98
As receitas apresentaram uma redução de, aproximadamente, 3,6 por cento, face a 2007. Pelo
que importa detalhar a análise.
As receitas originárias no jogo representam cerca de 64 por cento da totalidade das receitas.
No entanto, verifica-se que registaram uma quebra de 9%, superior à redução global das
receitas.
Sobretudo durante o segundo semestre do ano transacto, foram-se acumulando sinais que
indicavam que se iria verificar um nível de cobrança inferior ao do ano transacto; porém, no
último mês do ano foi cobrado um valor de cerca de um milhão de euros. Tal situação atenuou
a tendência registada. A cobrança tardia do valor implicou a sua não utilização, em virtude de
não ser exequível despoletar os procedimentos inerentes à abertura do respectivo crédito,
junto da DGO.
As restantes receitas registaram um acréscimo, face a 2007, de 7,8%.
Esta subida nas receitas, entre 2007 e 2008, explica-se pelos aumentos nas receitas
provenientes de:
transição de saldos (+ € 129.393,55);
receitas com origem em transferências da União Europeia (+ € 865.927,23);
receitas com transferências correntes com a Segurança Social –
outras (+ € 551.100,00);
receitas com vendas diversas (+ € 48.786,63).
Isto apesar de em todas as outras tipologias de receitas ter havido uma diminuição significativa
no montante de - € 1.277.442,62.
No que concerne aos serviços desconcentrados, as receitas geradas totalizaram €
404.903,36, valor inferior ao verificado no ano anterior.
Relatório de Actividades 2008 96
Norte 111.789,08
Centro 153.320,47
LVT 101.247,06
Alentejo 27.421,20
Algarve 11.125,55
7.2. - Despesa
No que ao orçamento de funcionamento respeita, o quadro seguinte ilustra as dotações e as
respectivas execuções.
FF Dotação (€) Pagamentos
(€)
Saldo (€) %
Corrigida Disponível Corrigida Disponível Corrigida Disponível
111 13.216.420,00 13.216.420,00 12.713.162,68 503.257,32 503.257,32 96,19% 96,19%
123 12.633.162,00 10.918.389,04 10.177.483,31 2.455.678,69 740.905,73 80,56% 93,22%
210 987.723,00 987.722,43 985.968,12 1.754,88 1.754,31 99,82% 99,82%
230 24.938,00 24.937,16 24.937,16 0,84 0,00 100,00% 100,00%
260 725.379,00 215.662,58 215.612,58 509.766,42 50,00 29,72% 99,98%
Total 27.587.622,00 25.363.131,21 24.117.163,85 3.470.458,15 1.245.967,36 87,42% 95,09%
O valor registado ao nível da “execução orçamental” foi negativamente influenciado pela
dotação prevista nas fontes de financiamento 123 e 260, as quais correspondem aos fundos
originários das várias receitas próprias (nomeadamente dos jogos) e das originadas na União
europeia.
Segue-se um mapa com informação mais desenvolvida por natureza da despesa:
Relatório de Actividades 2008 97
IPJ - Instituto Português da Juventude Ano económico: 2008
DESPESA # Orç. Functº # Balancete do mês de Dezembro
Execução do orçamento do IPJ * 2008 Padrão de segurança (neste mês) 100,00%
Duodécimos vencidos 12
Financiamento: Receitas do Orçamento Estado
Agrupamentos Dotação Inicial
Dotação Corrigida
Compromissos Pagamentos SALDO Comprometido
Cód. Sub-Agrupamentos Assumidos Efectuados Corrig -
Comprom.
A B C D E F G = D - E H = E/D
DESPESAS CORRENTES 13.586.600,00 12.925.604,00 12.422.348,67 12.422.348,67 503.255,33 96,11%
01.00.00 DESPESAS COM O PESSOAL 7.188.423,00 6.911.207,00 6.628.471,62 6.628.471,62 282.735,38 95,91%
02.00.00 AQUISIÇÃO DE BENS E SERV. 3.461.100,00 3.234.033,00 3.013.513,97 3.013.513,97 220.519,03 93,18%
03.00.00 ENCARGOS CORR. DA DÍVIDA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 #DIV/0!
04.00.00 TRANSFER. CORRENTES 2.594.077,00 2.775.717,00 2.775.716,64 2.775.716,64 0,36 100,00%
06.00.00 OUTRAS DESP. CORRENTES 343.000,00 4.647,00 4.646,44 4.646,44 0,56 99,99%
DESPESAS DE CAPITAL 77.400,00 290.816,00 290.814,01 290.814,01 1,99 100,00%
07.00.00 AQ. DE BENS DE CAPITAL 76.400,00 290.112,00 290.110,01 290.110,01 1,99 100,00%
08.00.00 TRANSFER. CAPITAL 1.000,00 704,00 704,00 704,00 0,00 100,00%
10.00.00 PASSIVOS FINANCEIROS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 #DIV/0!
TOTAL (CORRENTES + CAPITAL) 13.664.000,00 13.216.420,00 12.713.162,68 12.713.162,68 503.257,32 96,19%
Financiamento: Receitas Consignadas
Agrupamentos Dotação Inicial
Dotação Corrigida
Compromissos Pagamentos SALDO Comprometido
Cód. Sub-Agrupamentos Assumidos Efectuados Corrig -
Comprom.
A B C D E F G = D - E H = E/D
DESPESAS CORRENTES 9.567.213,00 12.378.518,00 10.970.833,63 10.970.833,63 1.407.684,37 88,63%
01.00.00 DESPESAS COM O PESSOAL 1.000,00 1.000,00 859,55 859,55 140,45 85,96%
02.00.00 AQUISIÇÃO DE BENS E SERV. 1.688.210,00 1.718.720,00 1.353.054,72 1.353.054,72 365.665,28 78,72%
04.00.00 TRANSFER. CORRENTES 7.584.896,00 10.658.798,00 9.616.919,36 9.616.919,36 1.041.878,64 90,23%
06.00.00 OUTRAS DESPESAS CORRENTES 293.107,00 0,00 0,00 0,00 0,00 #DIV/0!
DESPESAS DE CAPITAL 2.157.025,00 1.992.684,00 433.167,54 433.167,54 1.559.516,46 21,74%
07.00.00 AQUISIÇÃO DE BENS DE CAPITAL 327.300,00 448.979,00 326.753,27 326.753,27 122.225,73 72,78%
08.00.00 TRANSFERENCIAS DE CAPITAL 1.829.725,00 1.543.705,00 106.414,27 106.414,27 1.437.290,73 6,89%
TOTAL (CORRENTES + CAPITAL) 11.724.238,00 14.371.202,00 11.404.001,17 11.404.001,17 2.967.200,83 79,35%
TOTAL # DESPESA # Orçamento de Funcionamento
Financiamento: Receitas do O.E + Receitas Próprias
Agrupamentos Dotação Inicial Dotação Corrigida
Compromissos Pagamentos SALDO
Comprometido
Cód. Sub-Agrupamentos Assumidos Efectuados Corrig -
Comprom.
A B C D E F G = D - E H = E/D
DESPESAS CORRENTES 23.153.813,00 25.304.122,00 23.393.182,30 23.393.182,30 1.910.939,70 92,45%
DESPESAS DE CAPITAL 2.234.425,00 2.283.500,00 723.981,55 723.981,55 1.559.518,45 31,70%
TOTAL (Orçamento de Funcionamento) Receitas do OE + Receitas Próprias
25.388.238,00 27.587.622,00 24.117.163,85 24.117.163,85 3.470.458,15 87,42%
Relatório de Actividades 2008 98
No que ao PIDDAC respeita, o quadro seguinte ilustra as dotações e as respectivas
execuções.
FF Dotação (€) Pagamentos
(€)
Saldo (€) %
Corrigida Disponível Corrigida Disponível Corrigida Disponível
111 2.231.713,00 2.231.713,00 2.230.325,82 1.387,18 1.387,18 99,94% 99,94%
112 132.069,00 132.069,00 132.069,00 0,00 0,00 100,00% 100,00%
210 296.429,00 1745,77 1.745,77 294.683,23 0,00 0,59% 100.00 %
Total 2.660.211,00 2.365.527,77 2.364.140,59 296.070,41 1.387,18 88,87% 99,94%
Verifica-se que, se da análise forem expurgados os valores relativos à comparticipação
comunitária, a execução situa-se nos 99.94 por cento.
Segue-se, à semelhança do Orçamento de Funcionamento, um mapa com informação mais
desenvolvida, por programa, medida, projecto e natureza de despesa:
Relatório de Actividades 2008 99
IPJ - Instituto Português da Juventude
Execução orçamental do PIDDAC Ano económico: 2008
Prg Med Prj C. E. Designação
Dotações orçamentais Despesas Saldo
Inicial Corrigida Comprimisso
Assumido % Pago %
Por cabimentar
Por pagar
001 Sociedade da Informação e Governo Electrónico 821.429,00 € 745.208,00 € 450.524,77 € 60,46% 450.524,77 € 60,46% 294.683,23
€ 294.683,23
€
001 Uma Sociedade de Informação para Todos 425.000,00 € 362.960,00 € 362.960,00 € 100,00% 362.960,00 € 100,00% 0,00 € 0,00 €
106 Divulgação - Ciência e Tecnologia (1716)* 425.000,00 € 362.960,00 € 362.960,00 € 100,00% 362.960,00 € 100,00% 0,00 € 0,00 €
111 08 07 01 0000 Instituições s/ fins lucrativos* 425.000,00 € 362.960,00 € 362.960,00 € 100,00% 362.960,00 € 100,00% 0,00 € 0,00 €
003 Serv. Púb. Orientados p/o Cidadão e Admin. Pública 396.429,00 € 382.248,00 € 87.564,77 € 22,91% 87.564,77 € 22,91% 294.683,23
€ 294.683,23
€
108 Juventude.Gov.pt (2703) 396.429,00 € 382.248,00 € 87.564,77 € 22,91% 87.564,77 € 22,91% 294.683,23
€ 294.683,23
€
112 07 01 07 A0A0 Hardware comunicações 50.000,00 € 43.935,00 € 43.935,00 € 100,00% 43.935,00 € 100,00% 0,00 € 0,00 €
112 07 01 08 A0A0 Softwarre comunicações 50.000,00 € 41.884,00 € 41.884,00 € 100,00% 41.884,00 € 100,00% 0,00 € 0,00 €
210 02 02 14 0000 Estudos, Pareceres, Projectos e Consultadoria 78.223,00 € 78.223,00 € 1.745,77 € 2,23% 1.745,77 € 2,23% 76.477,23 € 76.477,23
€
210 07 01 07 A0A0 Hardwarre comunicações 120.334,00 € 120.334,00 € 0,00% 0,00% 120.334,00
€ 120.334,00
€
210 07 01 08 A0A0 Softwarre comunicações 97.872,00 € 97.872,00 € 0,00% 0,00% 97.872,00 € 97.872,00
€
021 Desportos, Recreio e Apoio ao Associativismo Juvenil 2.175.000,00
€ 1.915.003,00
€ 1.913.615,82
€ 99,93%
1.913.615,82 €
99,93% 1.387,18 € 1.387,18 €
004 Serviços e Equipamentos para a Juventude 2.175.000,00
€ 1.915.003,00
€ 1.913.615,82
€ 99,93%
1.913.615,82 €
99,93% 1.387,18 € 1.387,18 €
101 Casas da Juventude/DR - Conservação de Equip. (811) 250.000,00 € 215.205,00 € 214.748,65 € 99,79% 214.748,65 € 99,79% 456,35 € 456,35 €
111 07 01 03 A000 Administração central - Estado 250.000,00 € 215.205,00 € 214.748,65 € 99,79% 214.748,65 € 99,79% 456,35 € 456,35 €
102 Pousadas de Juventude - Recuperação de Infra-Estruturas (2710)*
950.000,00 € 848.580,00 € 848.580,00 € 100,00% 848.580,00 € 100,00% 0,00 € 0,00 €
111 08 07 03 A000 Instit s/ fins lucrativos - Participação portugues* 950.000,00 € 848.580,00 € 848.580,00 € 100,00% 848.580,00 € 100,00% 0,00 € 0,00 €
103 DR de Lisboa (814) 25.000,00 € 25.000,00 € 25.000,00 € 100,00% 25.000,00 € 100,00% 0,00 € 0,00 €
111 07 01 03 A0A9 Dívidas Transitadas de Anos Anteriores 25.000,00 € 25.000,00 € 25.000,00 € 100,00% 25.000,00 € 100,00% 0,00 € 0,00 €
104 Apoio às Associaçãoes Juvenis de Jovens (815) 650.000,00 € 601.250,00 € 600.319,61 € 99,85% 600.319,61 € 99,85% 930,39 € 930,39 €
111 08 07 01 0000 Instituições s/ fins lucrativos 650.000,00 € 601.250,00 € 600.319,61 € 99,85% 600.319,61 € 99,85% 930,39 € 930,39 €
105 Pousadas de Juventude - Novas Pousadas (2729) 50.000,00 € 46.250,00 € 46.250,00 € 100,00% 46.250,00 € 100,00% 0,00 € 0,00 €
112 08 07 03 0000 Instit s/ fins lucrativos - Participação portugues 50.000,00 € 46.250,00 € 46.250,00 € 100,00% 46.250,00 € 100,00% 0,00 € 0,00 €
Relatório de Actividades 2008 100
107 Lojas de Juventude - informação aos Jovens (2730) 250.000,00 € 178.718,00 € 178.717,56 € 100,00% 178.717,56 € 100,00% 0,44 € 0,44 €
111 07 01 03 A000 Conservação ou Reparação 50.000,00 € 1.218,00 € 1.217,56 € 99,96% 1.217,56 € 99,96% 0,44 € 0,44 €
111 07 01 07 A0B0 Equipamento de Informática 155.020,00 € 155.020,00 € 100,00% 155.020,00 € 100,00% 0,00 € 0,00 €
111 07 01 09 A0B0 Outros 200.000,00 € 22.480,00 € 22.480,00 € 100,00% 22.480,00 € 100,00% 0,00 € 0,00 €
Total do PIDDAC 2.996.429,00
€ 2.660.211,00
€ 2.364.140,59
€ 88,87%
2.364.140,59 €
88,87% 296.070,41
€ 296.070,41
€
Relatório de Actividades 2008 101
O quadro seguinte ilustra a execução global do IPJ, I.P. desde 2004.
Exercício Execução orçamental (%)
2004 91.6
2005 92.2
2006 92.0
2007 91.3
2008 95.5
De realçar, como já foi referido, que a execução orçamental do exercício foi atípica, quando
comparada com a execução dos anos anteriores, dado que a execução do PIDDAC foi superior
ao habitual e o nível de receita arrecadado foi inferior ao esperado. Considerou-se, por isso,
que a análise orçamental deveria ser baseada na dotação disponível. Deste modo, a execução
orçamental situou-se nos 95,09 e 99,94 por cento, respectivamente, em relação ao Orçamento
de Funcionamento e ao PIDDAC.
Em termos de pagamentos o IPJ, I.P. apresenta uma forte sazonalidade decorrente
essencialmente das actividades de Verão no âmbito dos programas destinados aos jovens e
também do pagamento de segundas tranches relativas a actividades no âmbito do
associativismo, entre outras, as quais se concentram no final do ano.
Execução global mensal
,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meses
Mil
hõ
es d
e e
uro
s
As taxas de execução mensal e acumulada, têm o seguinte comportamento:
Mês
% face à execução
orçamental
Execução orçamental acumulada
Janeiro 4,8 4,8
Fevereiro 3,9 8,7
Março 4,6 13,3
Abril 4,6 17,9
Relatório de Actividades 2008 102
Maio 5,2 23,1
Junho 4,5 27,6
Julho 13,9 41,5
Agosto 13,3 54,8
Setembro 9,3 64,1
Outubro 8,7 72,8
Novembro 15,9 88,7
Dezembro 11,3 100,0
7.3. - Implicações para 2009
Face aos valores relativos à execução de 2008, importa referir que o valor da transição de
saldos para 2009 ascende a € 742.710 ( setecentos e quarenta e dois mil, setecentos e dez
euros).
Fonte de Financiamento
Dotação Corrigida
Receita Total em 2007
Executado Saldo
123 12.633.162,00 10.918.389,04 10.177.483,31 740.905,73
210 987.723,00 987.722,43 985.968,12 1.754,31
230 24.938,00 24.937,16 24.937,16 0,00
260 725.379,00 215.662,58 215.612,58 50,00
Total 14.371.202,00 12.146.711,21 11.404.001,17 742.710,04
7.4. - Direcções Regionais
Estrutura
As dotações iniciais e corrigidas dos orçamentos de estrutura das Direcções Regionais, no
exercício de 2008, estão evidenciadas no seguinte quadro:
Delegação Regional de:
Dotação (€)
Inicial da Estrutura
para 2008
Dotação (€)
Corrigida da
Estrutura para 2008
A B
DR NORTE 165.000 158.827
DR CENTRO 198.000 178.003
DR LVT 99.000 92.154
DR ALENTEJO 99.000 91.605
DR ALGARVE 33.000 32.228
Total 594.000 552.818
Relatório de Actividades 2008 103
A execução orçamental é objecto do quadro abaixo:
Delegação Regional de:
Dotação Inicial da Estrutura
para 2008 (€)
Dotação (Corrigida
da Estrutura para 2008
(€)
Execução do
orçamento de 2008 de Estrutura
(€)
Taxa Exec. 2008
Pagamentos no Orçamento
SC/09 (de Despesas de
2008) (€)
Execução Total de
2008 (€)
Taxa Execução
Total 2008/9
A B C D=C/B F G=C+F H=G/B
DR NORTE 165.000 158.827 93.964 59,2% 7.455 101.420 63,9%
DR CENTRO 198.000 178.003 133.633 75,1% 17.701 151.334 85,0%
DR LVT 99.000 92.154 98.057 106,4% 7.764 105.821 114,8%
DR ALENTEJO 99.000 91.605 89.341 97,5% 6.584 95.926 104,7%
DR ALGARVE 33.000 32.228 26.755 83,0% 712 27.467 85,2%
Total 594.000 552.818 441.751 79,9% 40.216 481.967 87,2%
Dos dados acima reportados, verificamos que as colunas C e D representam a execução
orçamental estrita de 2008: taxa global de 79,9%. Porém, nos primeiros dias de 2009 tivemos
de liquidar um conjunto de despesas de 2008 que surgiram já no corrente ano (coluna F), o que,
se aplicarmos o princípio da especialização dos exercícios, reportaria uma taxa de execução de
87,2%. A esta situação não é alheio o facto de, no ano transacto, o último dia de pagamentos
ter sido 26 de Dezembro.
Actividades
As dotações iniciais e dos orçamentos para actividades das Direcções Regionais, no exercício
de 2008, bem como a sua execução, estão evidenciadas no seguinte quadro:
Delegação Regional de:
Dotação para 2008
para Actividades
(€)
Execução do
orçamento de 2008 de Actividades
(€)
Taxa Execução 2008 de
Actividades
9 10 11=10/9
DR NORTE 44.940 93.422 207,9%
DR CENTRO 42.700 79.793 186,9%
DR LVT 27.720 20.119 72,6%
DR ALENTEJO 14.950 12.793 85,6%
DR ALGARVE 10.220 15.867 155,3%
Total 140.530 221.995 158,0%
Dos dados apresentados verificamos que a execução orçamental de 2008 (colunas 10 e 11)
alcançou, ao contrário da estrutura, taxas bastantes altas (taxa global de 158,0%). Ou seja,
houve por parte das Delegações Regionais uma deslocação das verbas orçamentadas em
estrutura para as actividades.
Relatório de Actividades 2008 104
Orçamento global
Nestes termos, torna-se oportuno fazer uma análise à execução total (estrutura + actividades).
Verificamos que todas as Direcções Regionais acabaram, em termos globais, por ter uma
execução um pouco superior as dotações atribuídas (taxa de execução global de 101,5%).
Segue-se o referido quadro de execução global:
Delegação Regional de:
Dotação para 2008
para Actividades
(€)
Dotação Corrigida
da Estrutura para 2008
(€)
Dotação Total
(Estrutura + Actividades)
para 2008 (€)
Execução do
orçamento de 2008 de Actividades
(€)
Execução de
Estrutura de 2008
(€)
Execução Total
(Estrutura + Actividades)
para 2008 (€)
Taxa Execução
Total (Estrutura + Actividades)
para 2008
9 B 12=9+B 10 1 13=10+1 14=13/12
DR NORTE 44.940 158.827 203.767 93.422 101.420 194.842 95,6%
DR CENTRO 42.700 178.003 220.703 79.793 151.334 231.127 104,7%
DR LVT 27.720 92.154 119.874 20.119 105.821 125.940 105,1%
DR ALENTEJO 14.950 91.605 106.555 12.793 95.926 108.719 102,0%
DR ALGARVE 10.220 32.228 42.448 15.867 27.467 43.334 102,1%
Total 140.530 552.818 693.348 221.995 481.967 703.962 101,5%
Relatório de Actividades 2008 105
8. Apoio Jurídico
Relatório de Actividades 2008 106
Esta actividade é transversal às atribuições cometidas às unidades orgânicas do IPJ, I.P.
consistindo na prestação do apoio jurídico necessário à prossecução dos objectivos traçados
para os vários Departamentos.
Neste quadro, as principais actividades são as seguintes:
8.1. - Apoio Jurídico
Acompanhamento de Procedimentos
Participação nos júris e elaboração de todos os actos subjacentes aos 14 concursos de
pessoal, nomeadamente, avisos, actas, ofícios e despachos de nomeação num prazo de
90 dias;
Acompanhamento e participação no Processo de Extinção do SAJE, incluindo, análise
de contratos, elaboração e notificação de cartas de caducidade do contrato aos ex-
colaboradores daquela Estrutura de Missão e apoio na área do contencioso;
Análise e conclusão de sete reclamações do Livro Amarelo, no prazo médio de 4 dias;
Acompanhamento, elaboração e análise de trinta e cinco protocolos, no prazo médio de
conclusão de 5 dias por protocolo.
Área dos Recursos Humanos
Preparação de todos os processos de reconversão e reclassificação de pessoal no
prazo de 7 dias;
Análise dos pedidos de mobilidade de pessoal, concluída no prazo de 3 dias;
Participação em doze Processos no âmbito SIGA-ME, incluindo: selecção, entrevistas
de candidatos e registo de todos os procedimentos na aplicação informática do SIGA-
ME.no prazo de 15 dias;
Instrução de dois pedidos de acumulação de funções no prazo de 5 dias;
Preparação dos despachos de nomeação, de reafectação de pessoal e de delegação de
competências;
Informação sobre o regime jurídico da função pública (contratos; regime de férias, faltas
e licenças.
Departamento de Programas
Foram constituídos dezoito processos, os quase registam uma conclusão média por
processo de 5 dias.
Relatório de Actividades 2008 107
Departamento de Apoio ao Associativismo
Foram objecto de apreciação catorze processos referentes à área do associativismo,
com tempo de resposta entre os 5 a 10 dias.
Departamento de Informação Comunicação e Relações Internacionais
Constituíram-se dezoito processos concluídos no prazo máximo de 5 dias.
Serviços Desconcentrados
Registaram-se no todo vinte processos, concluídos no prazo máximo de 5 dias em
média.
8.2. - Levantamento, actualização e disponibilização da legislação inerente à área da Juventude.
Levantamento efectuado diariamente, tendo-se por concluído em 25 de Novembro.
8.3. - Instrução de processos de Averiguações, Inquérito e Disciplinares
Instrução de três Processos de Averiguações concluídos no tempo médio de 10 dias;
Instrução de sete Processos Disciplinares dos quais se encontram concluídos cinco no
prazo médio de 45 dias úteis, estando dois em curso;
Instrução de cinco processos de Inquérito/Viação concluídos num prazo médio de 15
dias.
8.4. - Colaboração na elaboração de diplomas legais
Preparação e elaboração de Portarias enquadradas dos Programas Cuida-te, Formar,
Finicia Jovem.
8.5. - Área do Contencioso
Acompanhamento contencioso e representação do IPJ, I.P. em 5 acções que se
encontram em curso em Tribunal
Conclusão de cinco processos em contencioso, através de colaboração e negociação do
Gabinete Jurídico.
Relatório de Actividades 2008 108
9. Apoio Logístico
Relatório de Actividades 2008 109
9.1. - Infra-estruturas
A descrição deste conjunto de actividades de apoio pode ser organizada de acordo com as áreas
de trabalho do Gabinete que delas se ocupa. Assim:
Foram executadas, no âmbito das infra-estruturas, várias empreitadas, recepções definitivas,
bem como estudos prévios, projectos de licenciamento que foram enviados às Câmaras
Municipais e ao IGAC tendo como principio a legalização desses espaços.
Dentro das empreitadas destaca-se:
Empreitada referente à substituição da tubagem de água quente que serve os pisos 1 e
2 da Loja de Lisboa;
Empreitada recuperação da estrutura metálica da Loja de Setúbal;
Montagem de 3 unidades de climatização e uma cortina de ar na porta de entrada na
Loja de Braga;
Loja de Lisboa - Reabilitação do auditório e anfiteatro;
Serviços Centrais – Recuperação dos Esgotos da Garagem;
Loja de Lisboa – Substituição da Tubagem do piso 0;
D.R Algarve – Trabalhos Diversos;
Loja de Coimbra – Impermeabilização das Floreiras e Drenagem Periférica;
D.R. Faro – Remodelação do Auditório;
Serviços Centrais – Criação da Sala de Fumo;
D.R. Algarve − Criação da I.S. p/deficientes de apoio ao Auditório;
Serviços Centrais – Recuperação da Junta de dilatação;
Loja de Lisboa – Montagem da vedação exterior.
Sobre os projectos salienta-se:
Execução do projecto da Loja de Coimbra e o envio à Câmara Municipal respectiva e ao
IPAR;
Execução do projecto do auditório da Direcção Regional do Algarve e o envio ao IGAC;
Alteração do projecto da Loja de Viana do Castelo e o envio a Câmara Municipal e ao
IPAR;
Apoio à elaboração dos Planos de Emergência das Delegações Regionais e Serviços
Centrais do IPJ, I.P..
Há ainda a destacar:
Relatório de Actividades 2008 110
Organização dos processos de empreitadas, designadamente, calendarizações de
recepções definitivas e vistoria das mesmas para a libertação de garantias bancárias;
Acompanhamento de programas de manutenção e de substituição de equipamentos,
nomeadamente dos elevadores afectos aos Serviços Centrais, onde se procedeu à
substituição do pavimento das cabines dos elevadores.
9.2. - Equipamentos, software e outros bens
Elaboração e acompanhamento do Plano Anual de Equipamentos, prevendo o equipamento de
novos imóveis, a manutenção ou proposta de substituição dos equipamentos nos restantes
imóveis e desenvolvendo todos os procedimentos associados designadamente estudos,
consultas e processos de aquisição de bens e serviços.
Suporte e colaboração a outras Unidades Orgânicas do IPJ, I.P. em processos de aquisição de
bens e serviços, quer equipamentos isolados, quer de lotes de equipamentos previstos no
Plano de Actividades.
Foram muito relevantes nesta área as seguintes aquisições:
240 Computadores desktops para substituição dos existentes com processador inferior a
Pentium IV;
Dois computadores desktops para a Sexualidade em Linha;
Uma blade de 16 servidores para o data - center e respectivo software;
Um robot de backups;
Uma plotter de impressão para o NPI;
Dois computadores portáteis com docking station para a Presidência e cinco
computadores portáteis para serviços de apoio;
Upgrade para software CS4 Design Premium e aquisição de disco externo para o NPI;
Dois vídeo projectores sendo um para D.R. Centro e outro para D.R. Lisboa e Vale do
Tejo;
Cinco viaturas para as Direcções Regionais;
18 Equipamentos multifuncionais de rede para os serviços regionais;
Equipamento acústico de congressos para reprodução de voz ao nível da audiência para
o auditório da D.R. Algarve.
Relatório de Actividades 2008 111
9.3.- Prestação de Serviços
Monitorização do Plano e Calendário dos Contratos ou Tarefas de Prestação de Serviços
essenciais ao funcionamento das instalações do IPJ, I.P., designadamente vigilância, limpeza,
água, electricidade, AVAC – ar condicionado, ascensores, desinfestações, equipamentos de
impressão e cópia, extintores de incêndio, televisão por cabo, etc.
Monitorização da Frota do IPJ, I.P: no que concerne a manutenção dos veículos e atribuição do
cartão Galp Frota.
Visando a optimização de recursos e a racionalização de custos, foram propostas e realizadas
aquisições de bens e serviços sempre enquadradas nas normas e formatos do Decreto-Lei nº
197/99, de 8 de Junho, e do Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de Janeiro, que publicou o Código
dos Contratos Públicos.
Relevante nesta área, entre outros, foram as aquisições de Serviços de/para:
Auditoria aos Sistemas de Informação do IPJ, I.P.;
Inspecção periódica de diversos elevadores;
Manutenção e reparação de viaturas;
Construção de acessibilidade do conteúdo web dos formulários do Portal da Juventude
para cumprimento da resolução de Conselho de Ministros nº 115/2007;
Vigilância para a Loja de. Beja e de televigilância para a Loja de Coimbra;
Assistência e suporte pela HP a equipamentos de rede;
Renovação e Suporte de "Backup Exec" e Upgrade de versão existente;
Consultadoria informática;
Renovação do contrato Premier com a Microsoft;
Upgrade e migração da plataforma Citrix;
Contratualização de serviços de limpeza para a Loja de Beja– Cibercentro;
Auditoria a relatórios da Agência Nacional das Compras Públicas (ANCP);
Desmantelamento de sete viaturas por despacho da ANCP.
9.4. - Património
Manutenção e actualização do parque de bens móveis do IPJ, I.P. nomeadamente na
actualização do inventário procedendo à incorporação, deslocação e abate dos mesmos. Neste
âmbito destaca-se o seguinte:
Relatório de Actividades 2008 112
Elaboração do estudo do parque informático;
Actualização da base de dados do inventário, com fichas de incorporação e fichas de
abate;
Etiquetagem dos bens colocados na base de dados entre Julho de 2006 e Dezembro de
2007;
Elaboração de informações para abate e incorporação de bens.
9.5. - Informática
Implementação, gestão e desenvolvimento das TIC. Nesta área destaca-se:
Desenvolvimento do módulo de Interoperabilidade na aplicação de Despacho
Electrónico e respectivos testes;
Elaboração em conjunto com a empresa Beltrão Coelho de um Projecto-piloto Vmware
para virtualização de aplicações;
Atribuição de Assinaturas digitais a vários elementos do IPJ, I.P. ;
Criação de um Formulário para o programa FINICIA JOVEM;
Alterações à aplicação de Registo de Alvarás;
Apoio aos RH no preenchimento de informação relativa aos colaboradores do IPJ, I.P.
para disponibilizar à PCM no âmbito do SIADAP;
Apoio à Divisão de Gestão Financeira no preenchimento dos dados para as
candidaturas ao POPH;
Criação e alteração de perfis de utilizadores das várias aplicações em uso;
Apoio técnico e administrativo aos utilizadores;
Acompanhamento dos auditores no âmbito da Auditoria aos Sistemas de Informação;
Acompanhamento dos técnicos da FDTI na prestação de serviço de suporte técnico;
Registo de todos os colaboradores na aplicação da assiduidade;
Registo dos utilizadores dos Serviços Centrais no Terminal Biométrico;
Implementação da IP-Brick com o FWA da Vodafone.
9.6. - Outras Actividades
Estudo e elaboração de especificações relativas ao uso de infra-estruturas afectas à
área da juventude;
Estudo e análise de novas ferramentas informáticas visando, também, a “agilização” de
processos administrativos;
Relatório de Actividades 2008 113
Elaboração de resposta ao estudo da ANCP dos consumos de 2007 referentes a
combustíveis, material de escritório, material informático e telecomunicações, entre
outros.
9.7. - Lojas Ponto JA
Continuou a acompanhar-se a implementação da 2ª fase de instalação de lojas Ponto JÁ, em
articulação com o DICRI, composta por 36 lojas criadas em parceria com as Câmaras
Municipais e duas em parceria com a Associação Académica de Lisboa e com a Associação
Académica de Coimbra.
Relatório de Actividades 2008 114
CAPÍTULO II AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DOS OBJECTIVOS QUAR
Relatório de Actividades 2008 115
1. QUAR 2008
Relatório de Actividades 2008 116
Relatório de Actividades 2008 117
Relatório de Actividades 2008 118
2. Do cumprimento dos Objectivos Estratégicos
Relatório de Actividades 2008 119
2.1. - OE1 – Consolidar as iniciativas relativas à reestruturação do IPJ, I.P.
Como se deixou antever na nota introdutória, 2008 foi, efectivamente, o ano em que o IPJ, I.P.
deu passos decisivos na consolidação da nova estrutura orgânica prevista na Portaria nº 662-
J/2007, de 31 de Maio, publicada em desenvolvimento do Decreto-Lei nº 168/2007, de 3 de
Maio.
Aliás, o art. 12º do primeiro daqueles diplomas, ao prever uma norma transitória que manteve
por 90 dias as estruturas orgânicas e funcionais dos serviços desconcentrados - onde a
reestruturação foi mais profunda - e o facto de os novos Directores Regionais terem assumido
funções em meados do segundo semestre, determinaram que em 2007 não se tivesse ido além
dos primeiros passos na reestruturação; impunha-se, pois, que em 2008 se tomassem as
iniciativas tendentes a consolidá-la.
Desde logo, e nos serviços desconcentrados, onde, como se disse, e por força da redução de
18 Delegações para 5 Direcções Regionais, foi maior o impacto da alteração orgânica, tornou-
se necessário:
Difundir os conceitos “Região “ e “Direcção Regional”. Na verdade, tais conceitos
contrariam uma lógica muito enraizada culturalmente que assenta as suas referências
no conceito de distrito;
Fixar as atribuições das Direcções Regionais;
Distribuir essas atribuições entre os Serviços de Coordenação (a sede, se se preferir)
de cada Direcção Regional e as Lojas JA da sua área de influência;
“Desconstruir” o ambiente das 13 Delegações extintas e reconvertê-lo em ambiente de
Loja JA, presença forte que IPJ, I.P. manteve nesses distritos;
Criar a cadeia hierárquica entre as Lojas JA e os Serviços de Coordenação de cada
Região;
Conceber novos circuitos de informação;
Buscar soluções informáticas apropriadas à agilização dos circuitos;
Identificar perfis de competência;
Estruturar um plano de formação destinado a acrescentar e aprofundar competências
técnicas e comportamentais indispensáveis ao funcionamento do novo modelo;
Tomar todas as iniciativas tendentes a criar nas Direcções Regionais um espírito que
promova um justo equilíbrio entre autonomia e pertença, por forma a poder gerir-se o
IPJ, I.P. não como um somatório de Direcções Regionais mas como um organismo que,
por razões óbvias, se encontra regionalizado.
Relatório de Actividades 2008 120
Também na Sede foi necessário, entre outras medidas:
Consolidar a estrutura e o funcionamento dos novos Departamentos, os quais
retomaram o essencial das atribuições dos Departamentos extintos;
Proceder às movimentações de recursos humanos tidas por convenientes;
Encontrar novas soluções informáticas;
Criar mecanismos tendentes à correcta articulação com as Direcções Regionais.
Foi o que se fez, em múltiplas reuniões em todos os distritos, quer com a presença da
Presidência, quer com a presença de um técnico afecto ao processo, quer promovidas pelos
Directores Regionais e também em muitas reuniões de trabalho na Sede, promovidas pela
Presidência ou pelos Directores de Departamento.
A postura auto-avaliativa que atravessa este Capítulo leva-nos a afirmar que o essencial está
feito, que a nova estrutura funciona sem sobressaltos e que é notória a sua consolidação, mas
não permite concluir que o processo se encontra encerrado, o que remete para um constante
esforço de acompanhamento do modelo e de avaliação da bondade dos mecanismos recém
introduzidos.
2.2. - OE2 – Providenciar acções conducentes à afirmação do IPJ, I.P. como pivot de articulação e comunicação para as politicas sectoriais de Juventude.
Na sequência de um Programa Nacional de Juventude desenvolvido em 2006, onde se levou à
discussão pública, de modo descentralizado, um conjunto de temas que tocam
transversalmente a Juventude, foi possível identificar as actuações prioritárias, bem como
perceber quais as áreas actuação que estavam em falha de oferta pública. Os temas tratados
foram:
Qualificações e Competências para a Sociedade do Conhecimento;
Mercado de Trabalho e Emancipação;
Inovação e Empreendedorismo;
Igualdade de Oportunidades;
Estilos de Vida Saudáveis;
Cidadania Activa;
Ocupação Saudável de Tempos Livres.
Relatório de Actividades 2008 121
Deste debate resultou a identificação da pertinência do desenvolvimento e sobretudo da
coordenação de politicas sectoriais, especificamente dirigidas aos Jovens ou descriminando
positivamente actuações, em Habitação e Mobilidade, Emprego e Dinamização de
Empreendedorismo, Saúde e Desporto, Educação e Qualificações, Associativismo e
Voluntariado, Acesso a Tecnologias e Igualdade de Oportunidades.
Assim, e como no capítulo anterior já se referiu, durante o ano de 2008 o IPJ, I.P. foi chamado a
colaborar na operacionalização de intervenções de Organismos sob outras tutelas (Exemplo:
com o IHRU na dinamização do Projecto Porta 65 Jovem) ou foi o próprio IPJ, I.P. agente
dinamizador e aglutinador de intervenções intersectoriais (Exemplo: Programa Cuida-te que
envolve 13 entidades distintas sob a tutela dos Ministérios da Saúde e da Educação).
2.3. - OE3- Desencadear um plano de acção para a dinamização do Associativismo Jovem
Foram elencadas, em 2.1 e 2.2 do Capítulo I, diversas actividades ao serviço deste objectivo.
Aqui se sublinha:
A componente de e-learning no âmbito do programa Formar, lançando as bases para o
desenvolvimento de uma comunidade de práticas e de partilha de experiências em
âmbito associativo;
O Roteiro do Associativismo – foi iniciado o projecto pela fase de recolha de contributos
e arquitectura do sistema;
Manuais de Boas Práticas Associativas – foram desenvolvidos os instrumentos de
recolha e respectivos questionários para, em colaboração com as plataformas
representativas do movimento associativo, se dar início ao estudo e tratamento de
dados tendo em vista a concretização do manual.
2.4. - OE4 – Gerir Eficientemente os Recursos
Poderá sempre dizer-se que a gestão eficiente dos recursos é, não só, uma postura de bom
senso, como um pano de fundo em que há-de desenrolar-se a actividade de qualquer entidade
pública ou privada, uma condição “sine qua non”; em suma: uma condição de sobrevivência de
qualquer organização e que, por isso, a sua decisiva importância dispensa, dir-se-ia que
paradoxalmente, a sua inscrição no Plano de Actividades e, no caso vertente, no QUAR.
Relatório de Actividades 2008 122
Sabe-se, no IPJ, I.P., que assim é, pelo que a escolha deste objectivo estratégico teve a
intenção de alertar para a necessidade de um esforço acrescido que evitasse qualquer desvio
de uma prática que é corrente.
Na verdade, o IPJ, I.P. enfrentava, em finais de 2007, o difícil desafio de colocar no terreno uma
nova estrutura orgânica, em corte radical com a estrutura anterior, sem que isso motivasse
qualquer quebra na quantidade e na qualidade dos serviços prestados, antes acrescentando
novas atribuições, tudo isto num quadro, transversal à Administração Pública, de forte
constrangimento orçamental.
Em linguagem simples, tratava-se de “fazer mais e melhor com menos recursos financeiros” e
de “fazer coisas diferentes e de formas diferentes com as mesmas pessoas”. Ora, se o primeiro
desafio remete directamente para a questão da produtividade, o segundo remete para a
qualificação, problemáticas que, de resto, se entrecruzam.
Foi por isso necessário investir em novos métodos de trabalho, de relacionamento inter–
unidades orgânicas, de interacção com o exterior, simplificando e desburocratizando, apostar
na formação profissional – sendo significativo que as verbas aí dispendidas tenham subido
cerca de 82% relativamente ao ano anterior – lutar por ajustar as competências de cada um às
exigências da função e combater todas as formas de desperdício.
Julga-se ser de relevar a escolha das métricas utilizadas para avaliar os resultados do Objectivo
Operacional 4 – Assegurar a gestão eficiente dos recursos; veja-se como elas contemplam a
preocupação com o exterior, no caso vertente com os fornecedores, visando diminuir o prazo
médio dos pagamentos, e também com os utilizadores, apostando na diminuição do prazo
médio de resposta às questões formuladas no Portal da Juventude.
E atente-se ainda como, numa vertente marcadamente financeira, se fixou a cada uma das
Direcções Regionais o objectivo de reduzir em 5% a sua despesa, sem prejudicar a quantidade
e a qualidade do serviço prestado.
Tratou-se, em nosso entender, de colocar no terreno uma visão globalizante do conceito de
gestão eficiente dos recursos e, conforme em diferentes pontos do presente relatório se ilustra,
foi, julga-se, uma aposta ganha.
Relatório de Actividades 2008 123
3. Do cumprimento dos Objectivos Operacionais
Relatório de Actividades 2008 124
Os objectivos operacionais propostos e aprovados no QUAR 2008 foram sistematizados em
três grandes preocupações: Eficácia, Eficiência e Qualidade.
Foram considerados 3 objectivos para a concretização dos desígnios do IPJ, I.P. com Eficácia,
a saber:
3.1. - OO1 - Criar e disponibilizar conhecimento sobre a realidade jovem
Sendo que em 3. do Capítulo I se dissertou abundantemente sobre “Produção e Difusão de
Informação”, descrevendo com minúcia as actividades desenvolvidas, cabe aqui reforçar a ideia
de que a informação e a comunicação são objecto de intervenção prioritária por parte do IPJ,
I.P.. Assim, promoveu-se um levantamento dos Sistemas de informação internos de modo a
avaliar o potencial de integração de dados das diversas fontes. Na sequência deste trabalho,
concluiu-se pela necessidade de evoluir para o desenvolvimento de novos e diferentes
desenhos da informação de modo a torná-la acedível para efeito de estudos. Com este
objectivo foi proposta uma candidatura ao Sistema de Apoio à Modernização Administrativa
(SAMA).
O novo layout do Portal da Juventude veio permitir a sistematização de conteúdos transversais
à Juventude potenciando o “cross selling” da informação e tornando o acesso mais intuitivo.
Durante o ano de 2008, houve também uma forte preocupação no sentido de divulgar e dar
notoriedade à actividade do IPJ, I.P. dando conta à sociedade em geral, e ao nosso público-alvo
em particular, de todas as iniciativas que decorreram, através de 21 notas de imprensa que
foram emitidas pela Sede e 691 com origem nos Serviços Desconcentrados.
Em matéria de estudos foi desencadeado um estudo em colaboração com a FNAJ – Federação
Nacional das Associações Juvenis, bem como foi reiniciado o contacto com ICS – Instituto de
Ciências Sociais no sentido de ser estabelecido um plano de realização de Estudos sobre a
temática de Juventude. Foi ainda efectuado um contacto com o INE – Instituto Nacional de
Estatística para avaliar a possibilidade de recolha e cruzamento de dados a partir de recolhas
estatísticas sectoriais já existentes.
O Programa “Investiga”, programa de atribuição de bolsas de investigação financiadas pelo IPJ,
I.P., destina-se a promover o desenvolvimento de actividades de investigação na área das
ciências sociais no âmbito da juventude e fomentar a obtenção de formação científica em
projectos de em projectos investigação. Em 2008 foi criado o regulamento de suporte ao
funcionamento do Programa, bem como realizadas reuniões com o CIES – Centro de
Relatório de Actividades 2008 125
Investigação e Estudos Sociais e com a Fundação para a Ciência e a Tecnologia para a
implementação do Programa enquadrando-o no panorama científico nacional.
A partir dos dados existentes sobre os utentes da Linha da Sexualidade foi feito o respectivo
tratamento e foi possível sistematizar algumas conclusões muito úteis para o reposicionamento
das preocupações públicas relativamente à informação e esclarecimento de dúvidas sobre
sexualidade que os Jovens portugueses manifestam.
Na área da Informação, as Relações Internacionais, presentes, como já se referiu no Capitulo
anterior, através das redes ERYICA – Agência Europeia de Informação e de Aconselhamento
aos Jovens, a EURODESK, o EKCYP – Centro Europeu de Conhecimento para as Políticas de
Juventude (iniciativa do Conselho da Europa), tendo como prioridades aumentar o
conhecimento sobre os jovens, implementa um conjunto de indicadores destinado a monitorizar
os comportamentos e tendências da população jovem europeia, envolvendo os próprios jovens
nos processos informativos.
O IPJ, I.P. esteve presente nas respectivas Assembleias Gerais e, no caso da ERYICA, esteve
presente em 2 reuniões do Conselho de Administração (Governing Board).
A proposta de avaliação deste objectivo está traduzida em dois indicadores:
I1 – Nº de estudos, relatórios, publicações, comunicações e guias/manuais
Estudos Relatórios Publicações Guias
Manuais
Total
2008
Meta
9 41 1 8 59 21
I2 – Nº de acções de formação
N.º de Acções de Formação
2008
Meta
45 40
Relatório de Actividades 2008 126
3.2. - OO2 - Costumizar a relação com os Jovens.
O IPJ, I.P. disponibiliza há alguns anos informação sobre sexualidade.
Assim, a linha da Sexualidade, acedível através do número 808 222 003, efectuou 127.206
atendimentos efectivos nos 10 anos, dos quais 8.975 em 2008, permitindo o acesso rápido, fácil
e anónimo a questões concretas.
Designada por “Sexualidade em Linha” é resultado de um protocolo de colaboração entre o IPJ,
I.P e a Associação para o Planeamento da Família (APF).
Os 10 anos da Sexualidade em Linha foram celebrados com um evento em 2 e 3 de Junho na
D.R. Lisboa e Vale do Tejo, dirigido a jovens e profissionais.
Nos Gabinetes de Apoio à Sexualidade foram atendidos 26.549 jovens e foram respondidas
6.297 questões por correio electrónico, dedicado e também anónimo, disponível no Portal.
Contudo, considerando as alterações de comportamentos ao longo dos anos e considerando
que a Saúde da Juventude transcende em muito a problemática da sexualidade, a nova Lei
Orgânica já consignou a promoção de estilos de vida saudável, como uma das atribuições do
IPJ, I.P.
Neste sentido, foi publicada em 25 de Julho a Portaria que criou o Programa “Cuida-te” que
apresenta as seguintes medidas de acção:
Gabinetes de Saúde Juvenil;
Unidades Móveis, uma por Direcção Regional do IPJ, I.P.;
Formação;
Teatro/debate;
Prémio CUIDA-TE.
Em síntese, subjacente ao “CUIDA-TE” está o conceito de disseminação da informação pelos
pares, o envolvimento dos jovens em todas as etapas da intervenção, o princípio de
aprendizagem activa, a formação contínua e um acompanhamento eficaz e disponível baseado
numa relação empática de proximidade a estabelecer entre os profissionais e os jovens, criando
um clima de aprendizagem nos dois sentidos.
Estas medidas de promoção de saúde juvenil e de estilos de vida saudáveis, promovem a
aquisição de competências nesta área de forma global e integradora, inter-relacionando as suas
Relatório de Actividades 2008 127
diferentes componentes, nomeadamente em áreas como a nutrição, a obesidade, a motricidade
humana, comportamentos de risco, sexualidade e doenças sexualmente transmissíveis.
Em 13 de Novembro foi realizada a assinatura do Protocolo entre as 13 Entidades que aportam
as valências referidas, ocorrendo a sua implementação efectiva em 2009.
De qualquer modo, decorreram ainda em 2008 algumas iniciativas-piloto na senda deste
objectivo de costumização, das quais se destaca a realização de um Campo de Férias para
jovens obesos, entre 6 e 19 de Julho, em São Martinho do Porto que envolveu 30 jovens entre
os 10 e os 18 anos, que perderam em média 2Kg, resultado que se considera muito positivo.
O IPJ, I.P. através das suas Direcções Regionais, motivou o desenvolvimento por parte das
Associações de Jovens de iniciativas destinadas a promover os valores de igualdade e de
cidadania que diminuam a tolerância e aceitação sociais de uma cultura de violência,
contribuindo para a eliminação de estereótipos e mitos.
Com este contexto decorreram nas instalações do IPJ, I.P. acções de sensibilização na área da
educação para a cidadania com o objectivo de encorajar as organizações de Jovens a
desenvolver práticas organizacionais de cidadania activa, paritária e responsável no âmbito do
III Plano Nacional para a Igualdade – Cidadania e Género.
O IPJ, I.P. colaborou com a Comissão para a Igualdade de Género no envolvimento dos Jovens
e as suas Organizações Juvenis promoveram campanhas de sensibilização contra a violência
no namoro e contra a violência exercida a crianças, idosos, pessoas dependentes e com
deficiência em contexto doméstico, no âmbito da estratégia de intervenção do III Plano Nacional
Contra a Violência Doméstica.
A actividade das Direcções Regionais é feita através de uma grande aproximação e
complementaridade com a comunidade escolar, procurando coadjuvar e adequar as iniciativas
às indicações que são transmitidas. Assim, em 2008 foram 107 as actividades que decorreram
em parceria com as escolas.
Em 2008 foram produzidos 952 relatórios qualitativos e quantitativos de monitorização e
acompanhamento das acções realizadas no âmbito das áreas de ocupação de tempos livres, do
voluntariado, intercâmbio para jovens e do associativismo.
Com o objectivo de incentivar o interesse dos jovens pela participação cívica e política,
decorreu mais uma iniciativa, em parceria com a Assembleia da República e o Ministério da
Relatório de Actividades 2008 128
Educação, do Parlamento dos Jovens sob o tema União Europeia: Participação, Desafios,
Oportunidades.
A sessão final no Parlamento ocorreu a 28 e 29 de Abril, depois de 18 sessões distritais e 2 nas
Regiões Autónomas que envolveram 256 escolas e 6.310 jovens “deputados” onde foi
estimulada a capacidade de argumentação na defesa das ideias, com respeito pelos valores da
tolerância e da formação da vontade da maioria.
A Sessão Nacional envolveu 60 escolas e 120 alunos eleitos.
Percepcionada em 2007 uma falha na oferta de um instrumento que fosse de encontro ao
espírito empreendedor dos jovens, quer ao nível da tipologia das iniciativas que surgiam, quer
ao nível da dificuldade da comunicação muito sofisticada para públicos realmente jovens, foi
desenhado com o IAPMEI, o Programa Finicia Jovem.
Em 2008, ano piloto, a execução do programa foi a seguinte:
EIXO 1 - Criação de um serviço especializado de informação aos jovens € 6.866,70
EIXO 2 - Apoio específico a iniciativas empresariais dos jovens € 21.000,00
EIXO 3 – Apoio a projectos educativos e iniciativas da sociedade civil € 58.500,00
Total € 86.366,70
Com esta preocupação de adequar a relação com o público-alvo do IPJ, I.P. foram criados 31
instrumentos específicos de avaliação e acompanhamento dos processos do Associativismo
Jovem. Procurou-se assim consolidar os mecanismos de apoio previstos na Lei nº 23/2006,
através de uma uniformização processual tendo em vista a optimização de procedimentos e
recursos.
Por outro lado, e de forma a complementar todo o processo de uniformização processual, foram
desenvolvidas acções de formação e informação quer para os técnicos dos serviços
desconcentrados quer para os jovens dirigentes associativos. Assim foram realizadas 5 acções
de formação, envolvendo as 5 Direcções Regionais. É ainda de referir que foi ainda realizada
uma acção de formação específica para os técnicos afectos à informação das Lojas JA, bem
como da Linha da Juventude.
No que se refere aos dirigentes associativos foram efectuadas 34 sessões de
formação/informação, abrangendo todas as Direcções Regionais, e onde foram envolvidos 621
jovens.
Relatório de Actividades 2008 129
Procurou-se ainda estabelecer critérios e metodologias para uma melhor monitorização e
acompanhamento no terreno da execução dos projectos desenvolvidos pelas Associações de
Jovens. Este objectivo visa essencialmente, em colaboração com as Direcções Regionais,
efectuar uma melhor avaliação de resultados dos apoios concedidos ao abrigo da Lei nº.
23/2006. Como nota final é de mencionar que mais de 90% dos processos relativos ao
Associativismo Jovem estão informatizados e disponibilizados através do Portal da Juventude.
Estreitando a articulação com o Associativismo Jovem, nomeadamente com as associações de
jovens, os grupos informais, as entidades equiparadas a associações de jovens e outras
organizações sem fins lucrativos que prossigam fins e actividades a favor da juventude, criando
fórmulas de relacionamento/participação decorrentes da aplicação da Lei nº 23/2006,
mantendo actualizado o Registo Nacional do Associativismo Jovem (RNAJ) e consolidando os
processos e programas de Apoio ao Associativismo Jovem PAJ, PAE e PAI.
No ano de 2008 foi lançada no Dia do Associativismo Jovem, 30 de Abril, uma iniciativa
designada “e-Juventude”, inspirada com os mesmos parceiros do Programa e-Escolas. Com
esta iniciativa deu-se a possibilidade a cada Associação de Jovens se candidatar a receber um
computador contribuindo assim para a qualificação dos serviços de Associação junto dos
associados. Em 2008 foram entregues 190 Computadores
O indicador sugerido para medir o cumprimento deste objectivo foi o seguinte:
I3 – Nº de utilizadores registados no Portal da Juventude
2006 2007 2008 Meta
29.130 39.832 44.544 41.027
3.3. - OO3 - Aumentar a participação em parcerias
O ano de 2008 foi muito rico na dinâmica de Parcerias.
De facto, tomando como orientação o Objectivo Estratégico 2 e considerando que, cada vez
mais, quer a persecução dos desígnios do serviço público, quer a gestão da “coisa” pública
exigem sinergias e não sobreposição de actuações, todas as novas iniciativas lançadas durante
2008, bem como as actividades realizadas regionalmente foram desenvolvidas em parceria com
diversos tipos de entidades.
Relatório de Actividades 2008 130
A parceria com a Comissão Europeia na gestão do Programa Juventude em Acção, em que,
estando a sua gestão operacional a cargo da Agência do Programa Juventude em Acção,
estrutura de missão criada em 2007, o Presidente do IPJ, I.P. é por delegação o representante
da Autoridade Nacional.
Nesta qualidade, tem a responsabilidade de co-financiar a estrutura de missão em 50% das
despesas de funcionamento, bem como responsabilizar-se perante a Comissão Europeia pelo
bom funcionamento do Programa, através da emissão das designadas Declarações de
Garantia.
Durante o ano de 2008, para além de ter sido possível dar resposta às candidaturas de 2007 e
2008, foi feito um importante esforço no sentido de recuperar o passado, tendo sido encerrados
os Acordos de 2002 e 2003.
Em 2008, os montantes financiados foram de € 2.573.244, para um número de 181 projectos
aprovados, de um total de 425 candidaturas submetidas, e envolveram 2.675 jovens. O
programa apresentou uma taxa de execução de 100%.
Considerou-se que a avaliação deste objectivo deveria ser feita através de 2 Indicadores:
I4 – Nº de Protocolos e nº de actividades realizadas em parceria com outras entidades
Nº de Protocolos assinados em 2008: 72, envolvendo 113 Entidades
Meta: 25
I5 – Nº de actividades, em média, por cada Loja Ponto JA do IPJ, I.P.
Direcção
Regional
Nº Total de
Actividades
Nº de Lojas Meta
Alentejo 50 3
LVT 95 3
Algarve 28 1
Norte 335 5
Centro 93 6
Total 601 18
Nº Médio / Loja 33,38/Loja 30
Relatório de Actividades 2008 131
Para avaliação da Eficiência, considerou-se o seguinte objectivo:
3.4. - OO4 - Assegurar a gestão eficiente dos recursos
O ano de 2008 foi de viragem e de consolidação de um conjunto de alterações ocorridas.
Desde logo temos de salientar a implementação em pleno da nova orgânica do IPJ, I.P. fruto de
apenas em 2008 o Orçamento já ter sido elaborado à luz da nova estrutura orgânica.
Mas, para além desta situação, o reposicionamento de competências de cada Departamento
em 2007, aportou para 2008 a consolidação de funções e tarefas, umas novas, outras já da
anterior estrutura.
Contudo, o maior impacto da introdução da nova Lei Orgânica foi em toda a organização
regional uma vez que passamos de uma abrangência distrital para uma abrangência de acordo
com as cinco Regiões Plano.
A nossa principal preocupação foi no sentido de que os nossos utentes “clientes” não sofressem
nenhuma consequência negativa desta alteração, tendo sido possível efectuar com sucesso
uma migração ponderada de funções e tarefas para as sedes das Direcções Regionais, sem
descurar o serviço de proximidade que se manteve através das 18 Lojas Ponto JA localizadas
nas capitais de Distrito.
A outra importante preocupação prendeu-se com a necessidade de não desperdiçar recursos
humanos experientes e competentes devido a constrangimentos na mobilidade e à inibição de
efectuar novas admissões. Neste sentido, o IPJ, I.P. foi inovador no universo da administração
pública: foram criadas áreas de trabalho funcional deslocalizadas no espaço, mas contribuindo
para a mesma tarefa e objectivo. Tal só foi possível devido ao esforço e capacidade de
inovação das Chefias e ao forte sentido de serviço público e motivação de todos os
funcionários.
Em 2008 ocorreram 205 Promoções, 1 Promoção por mérito excepcional e 12 Reclassificações,
num total de 218 funcionários.
Apesar de a alteração orgânica ter sido benéfica e positiva para a actividade, trouxe durante
algum tempo dificuldades, no controle de processos e duplicação de esforços, fazendo correr
em simultâneo o processo antigo e o novo processo. Neste contexto não é de negligenciar a
avaliação da eficiência dos recursos humanos considerando que se passou de 380
Relatório de Actividades 2008 132
colaboradores em 1 de Janeiro de 2008 para 365 em 31 de Dezembro de 2008, ou seja, uma
redução de 3,9%.
O outro aspecto que convém aqui referir prende-se com a gestão racional da rede de infra-
estruturas e equipamentos, que com a reestruturação regional dos serviços teve de ser cuidada
e avaliada de modo a não criar desperdícios, dinamizando os espaços em permanente parceria
com as associações de jovens, escolas e diversas entidades que trabalham com os jovens,
bem como uma redistribuição de espaços pelas entidades tuteladas pela Secretaria de Estado
da Juventude e Desporto, nomeadamente FDTI, IDP e Movijovem.
A execução orçamental em 2008 foi de: € 26.481.304,44
Orçamento de Funcionamento; € 24.117.163,85
PIDDAC; € 2.364.140,59
Receitas; € 12.148.456,98
Foram escolhidos para avaliação deste objectivo os indicadores abaixo:
I6 – Prazo médio de pagamentos
Em 2008 Meta
30,87 dias 32
I7 – Prazo médio do tempo de resposta às questões formuladas no Portal da Juventude (dias)
Em 2008 Meta
4 dias 4 dias
Como avaliação da Qualidade propôs-se o objectivo enunciado no ponto seguinte.
3.5. - OO5 - Garantir o nível de satisfação dos utilizadores do Portal da Juventude
Foi escolhido um indicador fornecido por aplicação de inquérito:
Relatório de Actividades 2008 133
I8 – Taxa de utilizadores satisfeitos com a informação disponibilizada
Respostas ao inquérito à satisfação dos utentes
Ou
Muito Satisfeito e Satisfeito: 89 % Meta 70 %
Pouco Satisfeito: 11%
Muito
Satisfeito
Satisfeito Pouco
Satisfeito
37 % 52 % 11 %