Download - Relatório de Divulgação de Resultados 2T12
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Resultados
2T12
07/08/2012
IDVL4: R$6,53 por ação
Cotação fechamento: 07/08/2012
Ações em circulação: 62.371.178
Valor Mercado: R$407,3 milhões
Preço/Valor Patrimonial: 0,70
Teleconferências / Webcasts
08/08/2012
Em Português 10h00 (Brasília) / 9h00 (US EST)
Número: +55 11 4688-6361 Código: BI&P
Em Inglês
11h00 (Brasília) /10h00 (US EST)
Conexões
Brasil:+55 11 4688-6361
EUA:+1 786 924-6977
Código: BI&P
Website: www.bip.b.br/ri
Relatório Anual 2011 disponível:
http://www.bip.b.br/port/ri/downloads/ra/Indusval_ra_2011.pdf
Maior qualidade de crédito eleva participação dos ratings AA e B a 79% ante 65% no 2T11.
Corporate passa a responder por 47% da Carteira de Crédito Expandida
Destaques do Período
• Com maior cautela, em função do cenário macroeconômico, a Carteira de
Crédito Expandida cresce apenas 1,7% no 2T12 e 33,1% em 12 meses,
ficando na casa de R$2,8 bilhões.
• Seguindo a nossa estratégia, o segmento Corporate continua a crescer, e
responde por 47% da Carteira de Crédito Expandida (45% da Carteira de
Crédito Clássica) ao final de junho.
• Prossegue o movimento de melhora contínua na qualidade da carteira
expandida: participação de Créditos classificados entre AA e B foi elevada
a 79% no 2T12 ante 65% no 2T11. Dos créditos concedidos no trimestre,
99% estão classificados entre os ratings AA e B (97% no 1T12).
• Queda no percentual de operações vencidas há +90 dias para 2,6%, versus
6,3% em junho de 2011, com cobertura de provisões de 175,7% (156,4%
em março de 2012 e 155,8% em junho de 2011).
• Custos de Captação continuam caindo principalmente com a maior
participação das Letras de Crédito ao Agronegócio (LCAs) no total de
recursos captados em reais. Funding total de R$2,8 bilhões mantém-se
alinhado à evolução da carteira de crédito.
• Nosso Índice de Basileia de 17,0% (Tier 1) e nossa liquidez permitem o
crescimento dos negócios ao longo do 2º semestre de 2012.
• Lucro Líquido ainda afetado pelo provisionamento de créditos concedidos
antes de 2010, apesar do crescimento de 59% no Resultado de
Intermediação Financeira antes das despesas de provisão para créditos de
liquidação duvidosa na comparação com o 2T11 (de R$37,4 milhões no
2T11 para R$59,6 milhões).
• Nossos ratings foram reafirmados com perspectiva estável,
respectivamente por:
- Standard & Poors (06.08.2012) BB/B (global) e brA+/brA-1 (local)
- FitchRatings (11.07.2012) BBB/F3 (escala local).
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Sumário
Comentários da Administração .................................................................................................................. 3 Cenário Macroeconômico ........................................................................................................................... 4 Principais Indicadores ................................................................................................................................. 5 Desempenho Operacional .......................................................................................................................... 6 Carteira de Crédito ...................................................................................................................................... 9 Captação ................................................................................................................................................... 12 Liquidez ..................................................................................................................................................... 13 Adequação de Capital ............................................................................................................................... 13 Classificação de Risco - Ratings ................................................................................................................ 14 Mercado de Capitais ................................................................................................................................. 14 Balanço Patrimonial .................................................................................................................................. 16 Demonstração de Resultados .................................................................................................................. 18
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Comentários da Administração
O cenário macroeconômico, com um crescimento da economia brasileira abaixo de seu potencial e a piora na crise
europeia, recomendou maior cautela, especialmente no segundo trimestre, fazendo com que diminuíssemos a velocidade
de crescimento de nossa carteira de crédito. Esse cenário tem também efeito adverso nos resultados, derivado da carteira
de créditos concedidos anteriormente a 2010.
Contudo, ainda que temporariamente com menor velocidade, está mantida nossa estratégia de crescer com qualidade,
buscando desenvolver diferenciais de mercado através de expertise em produtos e serviços e processos mais eficientes
que nos proporcionem a ampliação de nossa base de clientes com agilidade e maior rentabilidade.
O crescimento de nossa carteira de crédito, incluindo títulos agrícolas (CPRs, CDCAs e CDA/WAs), títulos de crédito privado
(debêntures e notas promissórias) e garantias emitidas (fianças, avais e L/Cs), foi de 1,7% no trimestre e 33% em 12 meses,
totalizando R$2,8 bilhões. O aumento de volumes concedidos ocorreu no segmento Corporate (empresas com faturamento
anual entre R$400 milhões e R$2,0 bilhões), elevando sua participação em nossa carteira de crédito expandida para 47%,
inclusive com a migração de clientes anteriormente gerenciados na plataforma Middle Market. Esse crescimento, além de
refletir o novo modelo de negócios, deriva especialmente do aumento de operações de repasse de BNDES (+13% no 2T12 e
+83% em 12 meses), das garantias emitidas (+7% e +157%, respectivamente), dos títulos agrícolas (CPRs, CDCAs e
CDA/WAs) (+16% e +622%, respectivamente) e de títulos de crédito privado – debêntures – de clientes (20% no 2T12).
Considerando esse cenário, optamos por preservar a qualidade de nossa carteira de crédito, o que resultou em uma
elevação na parcela classificada nas melhores categorias de risco (AA – C) a 93% da carteira de crédito expandida, sendo
que os créditos classificados entre AA e B representam hoje 79% do total, ante 65% em junho de 2011. Entre as operações
concedidas neste segundo trimestre, 99% estão classificadas entre AA e B.
A taxa de inadimplência de 2,6%, para operações com atrasos superiores há 90 dias, apresentou uma redução de quase
quatro pontos percentuais na comparação com junho de 2011, tanto como reflexo da melhor qualidade da carteira gerada
nos últimos 12 meses quanto pela baixa das operações antigas para créditos em liquidação, no montante de R$17 milhões
no trimestre.
Nosso saldo de captações manteve-se em cerca de R$2,8 milhões, alinhado à carteira de crédito, com crescimento de 24%
em comparação com junho de 2011. As captações em depósitos em reais, que respondem por 74% do total de recursos
captados, mantiveram redução de custos inclusive com o contínuo incremento de captações em Letras de Crédito ao
Agronegócio (LCAs), que passaram a 16% dos depósitos reduzindo a participação de fontes de maior custo, como os CDBs e
DPGEs. Compondo nossas fontes de captação, com participação de cerca de 10% do total, os empréstimos para repasse no
país refletem o incremento nas operações de repasses de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social – BNDES. Os Empréstimos no Exterior, equivalentes a 16% das captações, apresentaram elevação de 8,4% na
comparação com junho 2011 e estão principalmente relacionados a linhas de Trade Finance concedidas por bancos
correspondentes.
O desenvolvimento de produtos continua merecendo destaque. Nesse sentido, concluímos, neste trimestre, a contratação
de reforços na área de derivativos com clientes e mantivemos o treinamento da equipe comercial para garantir a
excelência na oferta e entrega de produtos e serviços. Essas ações permitem a ampliação de nosso pipeline de negócios e
contribuem para o reforço de nossa marca.
Os nossos recursos humanos continuam sendo foco de grande atenção, pois acreditamos que o desenvolvimento e
contratação de profissionais experientes, engajados em nossa estratégia e alinhados com nossa visão e valores é
fundamental para nosso sucesso. Durante o trimestre, continuamos investindo na maior qualificação de nossos
profissionais, tanto nas áreas de negócios quanto de suporte operacional, e na revisão e otimização de processos para
atingirmos a excelência em nossas atividades.
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Cenário Macroeconômico
O crescimento econômico continua abaixo do potencial, mas desde o terceiro trimestre de 2011 o Brasil tem apresentado uma melhora marginal. Ainda assim as projeções para o PIB caíram substancialmente neste trimestre e indicam crescimento anual abaixo de 2% até o final do ano. A indústria continua sendo o setor mais castigado, sofrendo efeitos da crise europeia em um ambiente de aumento de custos e forte concorrência de produtos importados. O governo continua tomando medidas para incentivar a atividade e alguns setores começam a reagir como foi o caso das vendas de automóveis após o corte de IPI. Outro fator que tem prejudicado a expansão do consumo nos últimos meses tem sido o aumento do comprometimento da renda das famílias com o pagamento de juros e principal de dívidas contraídas nos últimos anos. Dentro deste contexto, espera-se uma retomada do consumo no segundo semestre. A condição fundamental para isto é a estabilidade da crise financeira internacional, já que incentivos fiscais e monetários foram fortemente aplicados nos dois últimos trimestres. No câmbio, ao contrário do primeiro trimestre, houve uma forte valorização do dólar. Dois fatores foram fundamentais para este movimento: a piora da crise europeia e as medidas tomadas pelo governo para enfraquecer o real, com destaque para as atuações do Banco Central nas compras de dólar tanto no mercado a vista como nos derivativos. Nos juros, o Comitê de Política Monetária do Banco Central deu seguimento ao seu processo de corte e reduziu a taxa básica de juros (Selic) para 8,50%, nível mais baixo desde a criação do plano Real, gerando necessidade de alterações na regra da remuneração da poupança. O crédito no sistema financeiro nacional cresceu 4,5% no trimestre, segundo dados disponibilizados pelo Banco Central, acumulando uma elevação de 18% em 12 meses, estável em relação ao primeiro trimestre. A relação crédito/PIB ultrapassou o nível de 50% pela primeira vez. A inadimplência das famílias continuou se elevando atingindo 7,8% e forçando os bancos a uma maior restrição no crédito ao consumidor. Contudo os dados de junho sinalizam uma ligeira queda. A inadimplência do crédito à pessoa jurídica, porém, continuou estável ao redor de 4%.
Dados macroeconômicos 2T12 1T11 2T11 2012e 2013e
Variação real do PIB (T/T anterior) 0,70% 0,21% 0,47%
1,9% 4,5%
Inflação (IPCA - IBGE) - var trimestral 1,20% 1,44% 1,94%
5,1% 5,8%
Inflação (IPCA - IBGE) - var anual 4,92% 5,24% 6,71%
5,1% 5,8%
Variação cambial % (US$/R$) - trimestre 10,93% -2,86% -4,15%
8,6% 5,5%
Selic 8,50% 9,75% 12,25%
7,5% 9,5%
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Principais Indicadores
As informações financeiras e operacionais a seguir são apresentadas com base em números consolidados, em BRGAAP, em milhões de reais, exceto quando evidenciado em outra unidade.
Resultados 2T12 1T12 2T12/1T12 2T11 2T12/2T11 1S2012 1S2011 1S12/1S11
Resultado Int. Financeira antes PDD 59,6 50,8 17,2% 37,4 59,3% 110,4 76,2 44,8%
Despesas de PDD 1 (22,6) (14,4) 56,9% (1,5) 1377,9% (37,0) (103,2) -64,1%
Resultado Intermediação Financeira 37,0 36,4 1,5% 35,9 3,1% 73,4 (27,0) 372,2%
Despesas Operacionais Líquidas (30,7) (27,2) 12,9% (25,9) 18,4% (57,8) (50,6) 14,2%
Resultado Operacional Recorrente 6,3 9,3 -32,0% 10,0 -36,7% 15,6 (77,6) 120,1%
Despesas Operacionais não Recorrentes (0,3) 0,0 n.m. (1,2) -76,9% (0,3) (3,9) -93,0%
Resultado Operacional 6,0 9,3 -34,9% 8,8 -31,2% 15,3 (81,5) 118,8%
Lucro (Prejuízo) Líquido 2,4 5,0 -52,1% 5,1 -52,1% 7,5 (49,4) 115,1%
Dados de Balanço 2T12 1T12 2T12/1T12 2T11 2T12/2T11
Carteira de Crédito 2.395,6 2.385,6 0,4% 2.003,2 19,6%
Carteira de Crédito Expandida 2 2.807,1 2.759,1 1,7% 2.108,7 33,1%
Disponibilidades e Aplicações Fin. Liquidez 632,6 642,3 -1,5% 566,4 11,7%
Títulos e Valores Mobiliários e Derivativos 1.536,0 1.309,8 17,3% 1.764,3 -12,9%
TVM e Deriv. (-) Tít. Agrícolas e Privados
3 1.300,3 1.100,1 18,2% 1.727,3 -24,7%
Ativos Totais 4.966,5 4.583,0 8,4% 4.432,8 12,0%
Depósitos Totais 2.038,0 2.087,8 -2,4% 1.661,2 22,7%
Captações no Mercado Aberto 1.219,6 1.058,4 15,2% 1.361,3 -10,4%
Empréstimos no Exterior 449,2 407,8 10,2% 414,4 8,4%
Repasses Locais 267,8 240,2 11,5% 154,0 73,9%
Patrimônio Líquido 582,4 590,5 -1,4% 566,5 2,8%
Desempenho 2T12 1T12 2T12/1T12 2T11 2T12/2T11 1S2012 1S2011 1S12/1S11
Caixa Livre 873,7 853,3 2,4% 923,3 -5,4%
NPL 60 dias / Carteira de Crédito 2,8% 3,2% -0,3 p.p. 6,8% -4,0 p.p.
NPL 90 dias / Carteira de Crédito 2,6% 2,7% -0,2 p.p. 6,3% -3,7 p.p.
Índice da Basileia 4 17,0% 17,5% -0,5 p.p. 21,3% -4,3 p.p.
Retorno Patrimônio Líquido Médio 1,7% 3,5% -1,8 p.p. 3,6% -2,0 p.p. 2,6% -18,9% 21,5 p.p.
Margem Fin. Líq. Ajustada (NIMa) 7,7% 6,6% 1,0 p.p. 5,2% 2,5 p.p. 7,1% 5,5% 1,6 p.p.
Índice de Eficiência 62,3% 68,1% -5,7 p.p. 78,5% -16,2 p.p. 65,1% 78,6% -13,5 p.p.
Outras Informações 2T12 1T12 2T12/1T12 2T11 2T12/2T11
Clientes Ativos - Pessoa Jurídica 820 775 5,8% 683 20,1%
Número de Funcionários 438 426 2,8% 376 16,5%
Detalhes nas respectivas seções deste relatório: 1 Inclui provisões complementares 2 Inclui Garantias emitidas (fianças, avais, L/Cs), Títulos de Crédito Privado (NPs e Debêntures) e Títulos Agrícolas (CDCAs, CDA/WAs e CPRs) 3 Exclui Títulos Agrícolas (CPRs e CDA/WAs) e Títulos de Crédito Privado (NPs e Debêntures) para negociação 4 Capitalização de R$201 milhões em março de 2011
O BI&P - Banco Indusval & Partners é um banco comercial listado no Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA, com mais de 40 anos de experiência no mercado financeiro, que concentra seus negócios em produtos de crédito, em moeda nacional e estrangeira, para o segmento de empresas. O Banco conta com 11 agências estrategicamente localizadas nas regiões de maior representatividade na economia brasileira, incluindo uma agência nas Ilhas Caiman, além da Corretora de Valores, que atua na intermediação de operações na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA) e da Serglobal Cereais, adquirida em abril de 2011, geradora de títulos agrícolas.
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Desempenho Operacional
Resultado Intermediação Financeira antes de Despesas
de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
Lucro Líquido
Carteira de Crédito Expandida Captação
Rentabilidade
Intermediação Financeira 2T12 1T12 2T12/1T12 2T11 2T12/2T11 1S2012 1S2011 1S12/1S11
Receitas Intermediação Financeira 222,8 161,8 37,7% 126,5 76,1% 384,6 243,2 58,2%
Operações de Crédito 62,9 70,2 -10,5% 62,1 1,3% 133,1 126,4 5,3%
Empréstimos e Títulos Descontados 46,4 62,9 -26,2% 57,5 -19,3% 109,3 117,8 -7,2%
Financiamentos 7,6 6,4 19,1% 3,4 125,2% 13,9 7,0 99,9%
Outros 8,9 0,9 836,8% 1,2 614,5% 9,8 1,7 493,2%
Títulos e Valores Mobiliários 114,4 68,6 66,7% 64,6 77,1% 183,0 104,6 74,9%
Instrumentos Financeiros Derivativos 5,5 (3,7) 248,1% (7,8) 171,0% 1,8 (3,2) 157,2%
Operações de Câmbio 40,0 26,7 49,8% 7,6 423,3% 66,8 15,3 336,0%
Despesas Intermediação Financeira 163,3 111,0 47,2% 89,1 83,2% 274,2 167,0 64,2%
Captação no Mercado 119,4 85,3 39,9% 85,0 40,5% 204,7 157,0 30,4%
Depósitos a Prazo 40,8 45,2 -9,8% 48,5 -15,9% 86,0 92,5 -6,9%
Operações Compromissadas 68,1 30,5 123,2% 30,4 123,9% 98,6 52,7 87,1%
Depósitos Interfinanceiros 3,4 3,1 9,7% 3,1 11,7% 6,6 6,4 2,8%
Letras Crédito Agrícola e Financeiras 7,0 6,4 9,3% 3,0 136,0% 13,5 5,4 149,6%
Empréstimos, Cessão e Repasses 43,9 25,6 71,2% 4,2 957,5% 69,6 10,0 594,3%
Empréstimos no Exterior 39,6 22,2 78,3% 2,2 1733,1% 61,7 5,8 966,5%
Empréstimos e Repasses no país 4,3 3,5 25,5% 2,0 118,1% 7,8 4,2 84,8%
Resultado Interm. Financeira antes PDD 59,6 50,8 17,2% 37,4 59,3% 110,4 76,2 44,8%
Provisão Créditos Liquidação Duvidosa (22,6) (14,4) 56,9% (1,5) 1377,9% (37,0) (103,2) -64,1%
Resultado Intermediação Financeira 37,0 36,4 1,5% 35,9 3,1% 73,4 (27,0) 372,2%
37,445,0 49,3 50,8
59,676,2
110,4
2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 1S11 1S12
R$
milh
ões 5,1
7,310,3
5,02,4
7,5
2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 1S11 1S12
R$
milh
ões
2,1 2,22,5
2,8 2,8
2T11 3T11 4T11 1T12 2T12
R$
bilh
oes
Empréstimos e Financiamentos em ReaisTrade Finance
Garantias Títulos Agrícolas (CPR, CDA/WA e CDCA)
Títulos de Crédito Privado (NPs e Debêntures)
2,2 2,4 2,5 2,7 2,8
2T11 3T11 4T11 1T12 2T12
R$
bilh
oes
Moeda Local Moeda Estrangeira
59,3%
44,8% -52,1%
115,1%
-49,4
33,1% 1,7%
23,6% 0,7%
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O Resultado de Intermediação Financeira antes das despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa totalizou
R$59,6 milhões no 2T12, com elevação de 17,2% no trimestre e 59,3% em 12 meses.
As Receitas de Operações de Crédito do trimestre sofreram os impactos da queda na taxa básica de juros e, especialmente,
os efeitos do cenário econômico atual, com a desaceleração do crescimento da economia doméstica afetando não só a
geração de novos créditos, mas também o desempenho dos créditos concedidos anteriormente a 2010. Destaca-se, dessa
maneira, o crescimento da carteira Corporate, que passou a representar 45% da Carteira de Crédito (47% da Carteira de
Crédito Expandida). O crescimento de nossa carteira deu-se especialmente nas operações consideradas na Carteira de
Crédito Expandida, ou seja, em Garantias, Fianças e Avais, com comissões contabilizadas em Receitas de Prestação de
Serviços no grupo Outras Receitas Operacionais; e em Títulos Agrícolas (CPRs e CDA/WAs) e de Crédito Privado
(Debêntures), cujas receitas estão contabilizadas em Resultado de Títulos e Valores Mobiliários. Vale destacar que o
aumento das Receitas de Financiamentos deriva principalmente do crescimento das operações de Repasse de BNDES de
12,9% no trimestre e 82,6% em 12 meses. Ademais, houve recuperações de crédito relevantes no trimestre, totalizando
R$8,5 milhões.
O Resultado de TVM, que inclui o resultado da carteira direcional da Tesouraria e das operações de CPR, CDA/WA e
Debêntures, tem sua contrapartida nas despesas de captação, e sua elevação no trimestre deriva, principalmente, do giro
de títulos públicos.
O Resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos no 2T12 foi extraordinariamente influenciado pela decisão da
administração de revogar a designação de hedge accounting de operações para proteção de fluxo de caixa de captações
indexadas a IPCA e IGPM e de empréstimos no exterior, com exposição a risco de variação de taxas de juros e moeda
estrangeira, conforme notas explicativas 3(d) e 5(c) às demonstrações financeiras.
A decisão da administração, alinhada à Circular 3.082/2002 e ouvidos nossos auditores, deriva da interpretação de que o
tratamento de hedge accounting deveria ser utilizado nos casos de prefixação do valor do fluxo, ou seja, que os fluxos
variáveis sejam hedgeados para uma taxa prefixada. A marcação a mercado das operações de hedge que continuam
protegendo esses fluxos de caixa passou a ser contabilizada na demonstração de resultados ao invés de na rubrica Ajustes
de Títulos e Valores Mobiliários no Patrimônio Líquido.
O Resultado de Operações de Câmbio foi fortemente influenciado pela depreciação do Real no trimestre que também
sensibilizou as Despesas de Empréstimos no Exterior.
As Despesas de Captação no Mercado no trimestre derivam do maior volume de Operações Compromissadas, com
contrapartida nas receitas de TVM mencionadas acima. No período, as despesas com depósitos a prazo apresentaram uma
redução de 9,8% mesmo com uma elevação de 2,2% nos saldos médios de CDBs e DPGEs no período. As despesas com
depósitos interfinanceiros, Letras de Crédito ao Agronegócio e Letras financeiras, ainda que menos representativas,
refletem o aumento nos saldos médios de captação no trimestre.
Após despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa de R$22,6 milhões no trimestre, o Resultado de
Intermediação Financeira foi de R$37,0 milhões com elevação de 1,5% na comparação com o 1T12 e 3,1% em 12 meses. As
despesas de provisão para devedores duvidosos refletem ainda a vulnerabilidade do legado da crise iniciada em 2008 e a
cautela necessária face à desaceleração da economia neste primeiro semestre, elevando a cobertura sobre os créditos
vencidos há mais de 90 dias a 175,7% (156,4% em março de 2012).
Margem Financeira Líquida
A margem financeira líquida ajustada elevou-se em 1,0 e 2,5 pontos percentuais, respectivamente, no trimestre e em 12
meses.
2T12 1T12 2T12/1T12 2T11 2T12/2T11 1S2012 1S2011 1S12/1S11
A. Resultado Int. Financeira antes PDD 59,6 50,8 17,2% 37,4 59,3% 110,4 76,2 44,8%
B. Ativos Remuneráveis Médios 4.193,6 4.234,5 -1,0% 4.124,1 1,7% 4.214,0 3.799,2 10,9%
Ajuste Ativos Médios sem Remuneração1 (1.006,7) (1.096,9) -8,2% (1.199,2) -16,1% (1.051,8) (1.009,6) 4,2%
B.a Ativos Remuneráveis Médios Ajustados 3.186,9 3.137,6 1,6% 2.924,9 9,0% 3.162,2 2.789,7 13,4%
Margem Financeira Líquida (NIM) (A/B) 5,8% 4,9% 0,9 p.p. 3,7% 2,1 p.p. 5,3% 4,1% 1,3 p.p.
Margem Fin. Líq. Ajustada (NIMa) (A/Ba) 7,7% 6,6% 1,0 p.p. 5,2% 2,5 p.p. 7,1% 5,5% 1,6 p.p. 1 Operações compromissadas com volume, prazos e taxas equivalentes no ativo e passivo.
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Eficiência
Índice de Eficiência 2T12 1T12 2T12/1T12 2T11 2T12/2T11 1S2012 1S2011 1S12/1S11
Despesas de Pessoal 21,9 22,7 -3,5% 16,4 33,6% 44,7 32,6 37,2%
Contribuições e Participações 2,3 2,1 5,2% 1,0 118,0% 4,4 3,1 39,6%
Despesas Administrativas 13,6 13,1 3,8% 12,2 12,1% 26,7 23,5 13,6%
Despesas Tributárias 2,3 3,7 -36,8% 2,9 -20,0% 6,0 6,5 -6,6%
Outras Despesas Operacionais Líquidas 2,8 0,9 209,8% 1,9 47,6% 3,6 2,8 31,8%
A- Total Despesas Operacionais 42,9 42,6 0,7% 34,4 24,7% 85,5 68,5 24,9%
Resultado Interm. Financeira (ex PDD) 59,6 50,8 17,2% 37,4 59,3% 110,4 76,2 44,8%
Receita de Prestação de Serviços 5,4 6,6 -18,6% 4,1 30,5% 12,0 7,6 57,8%
Rendas e Tarifas Bancárias 0,2 0,2 -22,1% 0,2 -35,4% 0,4 0,5 -25,8%
Outras Receitas Operacionais 3,7 5,0 -24,8% 2,1 82,4% 8,7 2,9 203,3%
B- Total Receitas Operacionais 68,8 62,6 10,0% 43,8 57,2% 131,4 87,1 50,8%
Índice de Eficiência (A/B) 62,3% 68,1% -5,7 p.p. 78,5% -16,2 p.p. 65,1% 78,6% -13,5 p.p.
O Índice de Eficiência mantém a tendência iniciada no 3T11 e ao encontro de nosso objetivo de tornarmo-nos cada vez
mais eficientes e rentáveis. Nos próximos trimestres, essa evolução deverá ser ainda mais evidente com a maior
contribuição da receita de serviços gerada pela área produtos.
Lucro Líquido
O resultado operacional de R$6,0 milhões no trimestre, deduzidos (i) o resultado não operacional referente a prejuízo na
venda de imobilizado e bens não de uso, (ii) os impostos e contribuições, e (iii) as participações nos lucros e resultados dos
empregados gerou um lucro líquido de R$2,4 milhões, com queda de 52,1% no trimestre, refletindo, em especial, o
aumento das despesas com provisão para devedores duvidosos (R$22,6 milhões). O Lucro Líquido acumulado no semestre
foi de R$7,5 milhões, ante um prejuízo de R$49,4 milhões no primeiro semestre de 2011.
9/18
Carteira de Crédito
Carteira de Crédito Expandida
A Carteira de Crédito Expandida totalizou R$2,8 bilhões ao final de junho de 2012, com elevação de 1,7% no trimestre e
33,1% em 12 meses. Tal carteira compreende as operações de crédito e financiamento em Reais e as operações de Trade
Finance, ambas detalhadas na nota explicativa às demonstrações financeiras 6(a), e também: (i) os avais, fianças e cartas
de crédito emitidas, (ii) os títulos agrícolas gerados pela absorção das atividades da Serglobal Cereais (CPRs e CDA/WAs),
classificados em Títulos e Valores Mobiliários conforme regulamentação do BACEN; e, da mesma forma, (iii) os Títulos de
Crédito Privado (notas promissórias e debêntures).
Carteira de Crédito Expandida por Grupo de Produtos 2T12 1T12 2T12/1T12 2T11 2T12/2T11
Empréstimos e Financiamentos em Reais 1.844,4 1.861,3 -0,9% 1.560,5 18,2%
Trade Finance (ACC/ACE/FINIMP) 449,4 442,8 1,5% 425,4 5,7%
Garantias emitidas (Fianças e L/Cs) 175,8 163,8 7,3% 68,5 156,6%
Títulos Agrícolas (TVM: CPRs, CDA/WAs e Empréstimos: CDCAs) 267,0 229,7 16,2% 37,0 622,4%
Títulos de Crédito Privado (TVM: NPs e Debêntures) 30,7 25,5 20,2% 0,0 n.m.
Outros 39,8 35,9 10,9% 17,4 129,1%
TOTAL 2.807,1 2.759,1 1,7% 2.108,7 33,1%
As operações de empréstimos e financiamentos em Reais, que incluem empréstimos, títulos descontados, aquisição de
recebíveis de clientes e repasses do BNDES, respondem por 67,1% da Carteira de Crédito Expandida. Merece destaque o
crescimento de 12,9% no trimestre e de 82,6% em 12 meses das operações de repasse de BNDES, que totalizaram R$260,8
milhões ao final de junho de 2012.
As operações de Trade Finance respondem por 16,0% e compreendem os financiamentos a importação (R$130,4 milhões)
e os financiamentos à exportação (ACC/ACE no montante de R$319,0 milhões).
As garantias emitidas – fianças, avais e cartas de crédito de importação – representam 6,3% da Carteira de Crédito
Expandida, com elevação de 7,3% no trimestre e 156,6% em 12 meses.
Os títulos agrícolas e de crédito privado, mesmo representando exposição a crédito, estão classificados no balanço
patrimonial de acordo com a regulamentação do Banco Central do Brasil, na rubrica Títulos e Valores Mobiliários “para
negociação”, em razão de suas características de negociabilidade. Esses títulos agrícolas e de crédito privado classificados
em TVM representam 8,4% da carteira de crédito expandida, com elevação de 12,4% no trimestre e 537,88% em 12 meses.
Nossa Carteira de Crédito Expandida está assim distribuída:
Por Atividade Econômica Por Região Por Segmento
Comércio 23%
Indústria45%
Interm. Financeiros
6%Outros
Serviços22%
Pessoas Físicas
4%
Sudeste63%
Sul18% Centro-
Oeste16%
Nordeste3%
Middle Market
51%
Corporate47%
Outros2%
10/18
Por Setor Econômico Por Produto
Como demonstrado na tabela a seguir, a atividade com títulos agrícolas, iniciada no primeiro trimestre de 2011, continua
ganhando representatividade na Carteira de Crédito Expandida.
Carteira de Títulos Agrícolas 2T12 1T12 2T12/1T12 2T11 2T12/2T11
Em Títulos e Valores Mobiliários 205,0 184,1 11,3% 37,0 454,8%
Warrants - CDA/WA 7,5 7,2 3,8% 0,0 n.m.
Cédula de Produto Rural - CPR 197,5 176,9 11,6% 37,0 434,4%
Em Carteira de Crédito - Empréstimos e Financiamentos 62,0 45,6 36,0% 0,0 n.m.
Certificado de Direitos Creditórios Agronegócio - CDCA 62,0 45,6 36,0% 0,0 n.m.
TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS AGRÍCOLAS 267,0 229,7 16,2% 37,0 622,4%
Carteira de Crédito A carteira de crédito “clássica”, que não considera off-balance sheet items (garantias emitidas) e créditos classificados em
TVM na categoria “para negociação”, totalizou R$2,4 bilhões, mantendo-se praticamente estável no trimestre, dos quais
R$1,9 bilhão em operações em Reais e R$449,4 milhões em operações de Trade Finance.
As significativas variações na comparação dos saldos das carteiras de crédito por segmento no 2T12 deriva da migração de
clientes gerenciados pela plataforma Middle Market para a plataforma Corporate, com saldo em 30.06.2012 de cerca de
R$200 milhões. Para efeito de comparação, caso fossem reclassificados os saldos do 1T12 pelo mesmo critério utilizado
neste trimestre, o segmento Corporate apresentaria um crescimento de 4,6% e o segmento Middle Market, uma redução
de 2,6% no 2T12.
Carteira de Crédito por Segmento 2T12 1T12 2T12/1T12 2T11 2T12/2T11
Empresas Médias - Middle Market 1.266,7 1.500,8 -15,6% 1.604,4 -21,0%
Em Reais 1.019,4 1.211,3 -15,8% 1.278,4 -20,3%
Empréstimos e Títulos Descontados 854,0 1.051,7 -18,8% 1.144,0 -25,3%
Financiamentos 0,0 0,0 n.m. 0,5 n.m.
BNDES / FINAME 165,4 159,6 3,7% 134,0 23,5%
Em Moeda Estrangeira 247,3 289,6 -14,6% 326,0 -24,1%
Grandes Empresas - Corporate 1.078,0 830,6 29,8% 322,2 234,5%
Em Reais 875,8 677,3 29,3% 222,9 293,0%
Empréstimos e Títulos Descontados 699,7 518,8 34,9% 129,9 438,7%
BNDES / FINAME 95,4 71,5 33,5% 8,9 977,2%
Aquisição de Recebíveis 80,7 87,1 -7,3% 84,1 -4,0%
Em Moeda Estrangeira 202,1 153,3 31,9% 99,4 103,4%
Outros 51,0 54,2 -6,0% 76,6 -33,5%
CDC Veículos 2,0 3,0 -34,7% 8,5 -76,9%
Empréstimos e Financiamentos Adquiridos 11,2 18,3 -39,1% 59,2 -81,2%
Financiamento de Bens Não de Uso 37,8 32,9 15,1% 8,8 328,0%
CARTEIRA DE CRÉDITO 2.395,6 2.385,6 0,4% 2.003,2 19,6%
9,7%1,3%
1,8%2,3%2,4%2,5%2,8%
3,7%3,7%
4,2%4,3%4,6%
5,0%5,2%
11,9%15,5%
19,0%
Outros setores (% inferior a 1%)Eletroeletrônicos
Comércio - atacado e varejo
Instituições Financeiras
Geração e Distribuição de …Educação
Têxtil, Couro e Confecção
Metalurgia
Deriv. Petróleo e …
AutomotivoPapel e celulose
Serviços financeiros
Química e farmacêutica
Transporte e logísticaConstrução
Alimentos e bebidas
Agronegócio
Empréstimos e Descontos
54%
Aquisição de Recebíveis
3%
BNDES 9%
Trade Finance
16%
Títulos Agrícolas
10% Fianças e L/Cs 6%
Debêntures 1%
Outros 1%
11/18
Por Garantia Por Concentração Por Vencimento
Qualidade da Carteira de Crédito
Classificação de Risco AA A B C D E F G H Comp. TOTAL
Prov / Cred % % Provisão Requerida 0% 0,5% 1% 3% 10% 30% 50% 70% 100%
2T1
2 Saldo Carteira Crédito 137,5 880,7 807,6 379,6 36,1 88,4 17,8 10,3 37,6 - 2.395,6 4,5%
Prov. Devedores Duvidosos 0,0 4,4 8,1 11,4 3,6 26,5 8,9 7,2 37,6 0,0 107,7
1T1
2 Saldo Carteira Crédito 94,9 921,4 776,9 397,8 38,8 97,8 19,9 11,7 26,4 - 2.385,6 4,3%
Prov. Devedores Duvidosos 0,0 4,6 7,8 11,9 3,9 29,4 10,0 8,2 26,4 0,0 102,0
2T1
1 Saldo Carteira Crédito 84,1 630,5 564,5 442,3 78,3 87,7 23,6 4,5 87,8 - 2.003,2 9,8%
Prov. Devedores Duvidosos 0,0 3,2 5,6 13,3 7,8 26,3 11,8 3,2 87,8 37,7 196,6
O saldo de operações classificadas nas faixas de melhor risco (AA a C) elevou-se a 92,1% do total de operações na carteira
de crédito no trimestre (85,9% em junho de 2011) sendo 76,2% classificadas entre as faixas AA e B. Como resultado da
estratégia comercial, definida no início de 2011, 99% dos créditos concedidos ao longo do 2T12 são classificados entre AA e
B. Desta forma, consolidando a evolução da qualidade da carteira, conforme demonstrado no gráfico a seguir:
As operações classificadas entre D e H, no montante de R$190,2 milhões (R$194,6 milhões no 1T12) compreendem
R$122,9 milhões que estão em curso normal de pagamentos, equivalentes a 64,6% das operações classificadas nessas
faixas de risco. Os demais 35,4% correspondem a operações inadimplentes e estão abaixo detalhados:
Inadimplência por segmento 2T12 1T12 > 60 dias > 90 dias
2T12 1T12 2T12 1T12
Carteira de Crédito NPL %T NPL %T NPL %T NPL %T
Middle Market 1.347,4 1.500,8 56,6 4,2% 72,2 4,8% 50,7 3,8% 64,1 4,3%
Corporate 997,2 830,6 9,7 1,0% 1,8 0,2% 9,7 1,0% - -
Outros 51,0 54,2 1,0 2,0% 1,2 2,2% 1,0 1,9% 1,1 2,1%
TOTAL 2.395,6 2.385,6 67,3 2,8% 75,2 3,2% 61,3 2,6% 65,2 2,7%
Prov. Dev. Duvidosos (PDD) 107,7 102,0
PDD/ NPL - 160,1% 135,8% 175,7% 156,4%
PDD/ Carteira de Crédito 4,5% 4,3% - - - -
Aval NP42%
Recebíveis32%
Penhor Alienação
9%Imóveis
8%
Penhor Monitorado
5%
Veículos3%
TVM1%
10 maiores18%
11 - 6032%
61 - 18025%
Demais25%
Até 90 dias37%
91 a 180 dias20%
181 a 360 dias15%
Acima de 360 dias
28%
4%
4%
6%
31%
39%
37%
28%
33%
34%
22%
17%
16%
14%
8%
8%
2T11
1T12
2T12
AA A B C D - H
92,1%
91,8%
85,9%
12/18
Os índices de inadimplência para créditos com atrasos superiores há mais de 60 dias (NPL 60 dias) e há mais de 90 dias
(NPL 90 dias) apresentaram reduções de 0,4 e 0,1 pontos percentuais em relação a março de 2012, respectivamente,
encerrando o trimestre em 2,8% e 2,6%. Na comparação com junho de 2011, a melhora nesses índices foi ainda mais
relevante: 4,0 e 3,7 pontos percentuais, respectivamente para créditos não performados há mais de 60 e 90 dias. A
melhora desses índices é resultado da estratégia adotada desde o ano passado de ampliação da carteira de crédito com
melhor qualidade e, ainda, da baixa, ocorrida no trimestre, de R$17,1 milhões em operações de crédito que já haviam sido
provisionadas em trimestres anteriores.
As provisões para devedores duvidosos no montante de R$107,7 milhões proporcionam uma cobertura de 160,1% sobre os
créditos vencidos há mais de 60 dias e de 175,7% sobre o volume de créditos vencidos há mais de 90 dias.
Captação
O volume de captações totalizou R$2,8 bilhões, com elevação de 0,7% no trimestre e 23,6% em 12 meses. Desse total,
74,0% correspondem a captações realizadas por meio de depósitos. A captação em Letras de Crédito do Agronegócio
representam 11,8% do total de captações, 15,9% das captações em Reais, e apresentaram um crescimento de 12,2% no
trimestre e 150,8% em 12 meses. A captação em Letras Financeiras elevou-se a R$30,6 milhões, representa apenas 1,1% do
total captado em 30 de junho de 2012.
As captações em moeda estrangeira são destinadas especialmente às operações de Trade Finance e seus saldos sofrem
influência da variação cambial.
Total de Captação 2T12 1T12 2T12/1T12 2T11 2T12/2T11
Depósitos Totais 2.038,0 2.087,8 -2,4% 1.661,2 22,7%
Depósitos a Prazo (CDBs) 744,9 816,2 -8,7% 665,4 11,9%
Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) 771,9 799,7 -3,5% 717,1 7,6%
Letras Crédito Agronegócio (LCAs) 324,2 288,9 12,2% 129,3 150,8%
Letras Financeiras (LFs) 30,6 7,6 305,2% 7,4 316,2%
Depósitos Interfinanceiros 137,0 127,4 7,5% 77,6 76,6%
Depósitos à Vista e outros 29,5 48,0 -38,4% 64,5 -54,2%
Repasses no país 267,8 240,2 11,5% 154,0 73,9%
Empréstimos no exterior 449,2 407,8 10,2% 414,4 8,4%
Linhas de Trade Finance 398,6 362,3 10,0% 357,4 11,5%
Outros 50,5 45,4 11,1% 57,0 -11,4%
TOTAL 2.755,0 2.735,7 0,7% 2.229,6 23,6%
Por Modalidade Por Tipo de Investidor Por Prazo
DPGE28%
CDB27%
LCA12%LF
1%Repasse
10%
Trade Finance
14%
Emp. Exterior
2%
Interfin.5%
À Vista1%
Investidores Institucionais
43%
Bancos Nacionais
9%
Pessoas Físicas
9%
Empresas7%
Corretoras3%
Outros3%
BNDES10%
Bancos Estrangeiros
16%
à vista1%
até 90 dias30%
90 a 18017%
180 a 36016%
+360 dias36%
13/18
O prazo médio dos depósitos ficou em 780 dias da emissão (623 dias no 1T12) e 408 dias a decorrer para seu vencimento
(404 dias no 1T12).
Prazo Médio em dias
Tipo de Depósito de emissão a decorrer 1
CDB 532 298
Interfinanceiro 213 91
DPGE 1.369 702
LCA 150 62
LF 731 545
Carteira de Depósitos 2 780 408
1 A partir de 30.06.2012. 2 Média ponderada por volume.
Liquidez
Em 30 de junho de 2012, as disponibilidades, aplicações financeiras de liquidez e títulos e valores mobiliários somavam R$2,1 bilhões, que deduzidas as captações no mercado aberto no montante de R$1,2 bilhão, resultavam em R$873,7 milhões equivalentes a 42,9% dos depósitos totais e 1,5 vez o patrimônio líquido.
Adequação de Capital
O Acordo de Basileia prevê que os bancos mantenham um percentual mínimo de patrimônio ponderado pelo risco incorrido
em suas operações. Nesse sentido, o Banco Central do Brasil regulamenta que os bancos instalados no país obedeçam ao
percentual mínimo de 11%, calculado com base nas regras do Acordo de Basileia II, o que confere maior segurança ao sistema
financeiro brasileiro frente às oscilações nas condições econômicas.
A tabela a seguir apresenta as posições do BI&P com relação às exigências de capital mínimo previstas pelas normas do Banco
Central:
Índice de Basileia 2T12 1T12 2T12/1T12 2T11 2T12/2T11
Patrimônio Referência 580,0 588,1 -1,4% 566,5 2,4%
PR Nível I 581,1 576,6 0,8% 566,4 2,6%
PR Nível II 1,4 14,0 -90,2% 0,2 716,8%
Deduções do PR (2,4) (2,4) 0,0% (2,39) 0,0%
Patrimônio Exigido 374,5 369,1 1,5% 291,3 28,6%
Risco de Crédito 337,1 326,8 3,2% 261,3 29,0%
Risco de Mercado 17,1 22,1 -22,5% 14,8 15,8%
Risco Operacional* 20,2 20,2 0,0% 15,2 33,1%
Excesso sobre Patrimônio Exigido 205,6 219,0 -6,1% 272,9 -24,7%
Índice Basileia 17,0% 17,5% -0,5 p.p. 21,3% -4,3 p.p. * Efetuamos uma adequação no cálculo do risco operacional retroativo ao 1T12 que passou de uma alocação de R$8,2 milhões para
R$20,2 milhões, reduzindo o Índice de Basileia daquele trimestre de 18,1% para 17,5%.
923853 874
2T11 1T12 2T12R
$ M
ilh
õe
s
14/18
Classificação de Risco – Ratings
Agência Classificação Observação Último
Relatório
Dados Financeiros
analisados
Standard & Poor’s BB/ Estável /B
brA+/ Estável /brA-1
Escala Global
Escala Nacional Brasil 06.08.2012 31.03.2012
Moody's Ba3/ Estável /Not Prime
A2.br/ Estável /BR-2
Escala Global
Escala Nacional Brasil 28.11.2011 30.09.2011
FitchRatings BBB/ Estável /F3 Escala Nacional Brasil 11.07.2012 31.03.2012
RiskBank 10,43
Ranking: 41
Índice Riskbank
Baixo risco curto prazo 17.07.2012 31.03.2012
Mercado de Capitais
Total de Ações e Ações em Livre Circulação
Quantidade de Ações em 30.06.2012
Classe Capital Social Grupo de Controle
Administração Tesouraria Circulação Free Float
Ordinárias 36.945.649 20.743.333 277.307 - 15.925.009 43,1%
Preferenciais 26.160.044 609.226 60.125 734.515 24.756.178 94,6%
TOTAL 63.105.693 21.352.559 337.432 734.515 40.681.187 64,5%
Programa de Recompra de Ações
Em 19 de outubro de 2011, o Conselho de Administração aprovou a instalação do 5º Programa de Recompra de Ações de
Própria Emissão para até 1.720.734 ações preferenciais que permanecerá em vigor até 18 de outubro de 2012. Até
30.06.2012 não houve compra de ações sob este programa. A recompra de ações dentro desse programa é intermediada
pela Indusval S.A. CTVM.
Planos de Opção de Compra de Ações
Os seguintes Planos de Opção de Compra de Ações, aprovados para Diretores e empregados de nível gerencial da
Companhia, assim como pessoas naturais prestadoras de serviços à Companhia ou à suas controladas, apresentam as
seguintes posições em 30.06.2012:
Quantidade
Plano de Opções
Data de Aprovação
Carência Prazo de Exercício
Outorgada Exercida Extinta Não exercida
I 26.03.2008 Três anos Cinco anos 2.039.944 37.938 207.437 1.794.569
II 29.04.2011 Três anos Cinco anos 1.703.854 - 262.941 1.440.913
III 29.04.2011 Cinco anos Sete anos 1.850.786 - - 1.850.786
IV 24.04.2012 Cinco anos Cinco anos - - - -
5.594.584 37.938 470.378 5.086.268
Os Planos de Opção de Compra de Ações acima mencionados estão arquivados no sistema IPE da Comissão de Valores
Mobiliários (CVM) e disponíveis para consulta também através do website de RI da Companhia.
15/18
50
60
70
80
90
100
110
120
IBOVESPA IDVL4 IDVL4 ajustado a proventos
Remuneração ao Acionista
Durante o primeiro semestre de 2012, não foram provisionados ou pagos antecipadamente juros sobre capital próprio,
calculados com base na Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP por conta do dividendo mínimo do exercício fiscal 2012. O
Conselho de Administração avaliará, até o final do exercício, a oportunidade de tal antecipação levando-se em conta a
disponibilidade de resultados e a eficiência fiscal de tal pagamento.
Desempenho das Ações
As ações preferenciais do BI&P (IDVL4), listadas no Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA, encerraram o
2T12 cotadas a R$6,69, totalizando um valor de mercado para a Companhia de R$417,3 milhões, consideradas para o
cálculo as ações existentes em 30.06.2012, deduzidas as ações mantidas em tesouraria. O preço das ações IDVL4
apresentou quedas de 22,2% no 2T12 e 26,7% (23,7% ajustado a proventos) nos 12 meses encerrados em junho de 2012. O
Ibovespa apresentou quedas de 15,7% no 1T12 e queda de 12,9% em relação ao 2T11. No encerramento do trimestre, o
índice preço/valor patrimonial da ação (P/VPA) era de 0,72.
Evolução do Preço das Ações nos últimos 12 meses
Liquidez e Volume de Negociação
As ações preferenciais do BI&P (IDVL4) estiveram presentes em 95,2% dos pregões no 2T12 e 94,0% dos 250 pregões
realizados entre julho de 2011 e junho de 2012. O volume negociado no mercado à vista durante o trimestre foi de R$7,0
milhões, com movimento de 923,7 mil ações IDVL4 em 835 negócios. Nos 12 meses encerrados em junho de 2012, o
volume financeiro negociado no mercado à vista foi de R$30,4 milhões, movimentando cerca de 4,1 milhões de ações
preferenciais em 3.247 negócios.
Dispersão da Base Acionária Posição em 30.06.2012
Qtd TIPO DE ACIONISTA IDVL3 % IDVL4 % TOTAL %
5 Grupo de Controle 20.743.333 56,1% 609.226 2,3% 21.352.559 33,8%
6 Administração 277.307 0,8% 60.125 0,2% 337.432 0,5%
- Tesouraria - 0,0% 734.515 2,8% 734.515 1,2%
48 Investidor Institucional Nacional 1.201.090 3,3% 8.116.379 31,0% 9.317.469 14,8%
15 Investidor Estrangeiro 4.891.304 13,2% 13.852.644 53,0% 18.743.948 29,7%
8 Pessoa Jurídica - 0,0% 21.110 0,1% 21.110 0,0%
349 Pessoa Física 9.832.615 26,6% 2.766.045 10,6% 12.598.660 20,0%
431 TOTAL 36.945.649 100,0% 26.160.044 100,0% 63.105.693 100,0%
16/18
Balanço Patrimonial
Consolidado R$ Milhares
Ativo 30/06/2011 31/03/2012 30/06/2012
Circulante 3.748.509 3.811.194 4.112.797
Disponibilidades 38.482 25.215 25.754
Aplicações interfinanceiras de liquidez 527.902 617.066 606.824 Aplicações no mercado aberto 464.743 559.764 569.256
Aplicações em depósitos interfinanceiros 63.159 57.302 37.568
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financ eiros derivativos 1.756.439 1.281.882 1.483.027 Carteira própria 329.087 615.536 550.099
Vinculados a compromissos de recompra 975.515 524.128 724.713
Vinculados a prestação de garantia 205.552 129.701 170.547
Vinculados ao Banco Central 208.038 - -
Instrumentos financeiros derivativos 38.247 12.517 37.668
Relações interfinanceiras 2.864 3.337 3.195
Operações de crédito 929.773 1.294.343 1.263.526 Operações de crédito - Setor privado 968.410 1.316.621 1.281.970
Operações de crédito - Setor público - - -
(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (38.637) (22.278) (18.444)
Outros créditos 442.316 538.250 692.144 Carteira de câmbio 395.888 408.036 564.427
Rendas a receber 32 1.136 14
Negociação e intermediação de valores 54.569 34.381 37.365
Diversos 5.001 100.282 94.854
(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (13.174) (5.585) (4.516)
Outros valores e bens 50.733 51.101 38.327 Bens não de uso próprio 52.637 52.183 39.960
(-) Provisão para desvalorizações (3.011) (2.780) (2.745)
Despesas antecipadas 1.107 1.698 1.112
Realizável a longo prazo 631.882 719.321 801.308
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financ eiros derivativos 7.827 27.918 53.002 Carteira própria - 52 15.370
Vinculados a compromisso de recompra - - -
Vinculados a prestação de garantias 62 - -
Instrumentos financeiros derivativos 7.765 27.866 37.632
Relações Interfinanceiras 6.669 4.784 4.347
Operações de crédito 504.965 556.306 596.483 Operações de crédito - Setor privado 649.548 625.260 675.150
Operações de crédito - Setor público - - -
(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (144.583) (68.954) (78.667)
Outros créditos 111.350 129.823 147.066 Negociação e Intermediação de Valores 481 536 468
Diversos 111.053 134.501 152.674
(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (184) (5.214) (6.076)
Outros valores e bens 1.071 490 410
Permanente 52.409 52.498 52.392
Investimentos 26.201 24.578 24.738 Participação em controladas e coligadas 24.515 22.892 23.052
Outros investimentos 1.842 1.842 1.842
(-) Provisão para perdas (156) (156) (156)
Imobilizado de uso 11.045 13.739 13.801 Imóveis de uso 2.192 1.210 1.210
Reavaliação de imóveis de uso 3.538 2.634 2.634
Outras imobilizações de uso 13.452 18.440 18.811
(-) Depreciações acumuladas (8.137) (8.545) (8.854)
Intangível 15.163 14.181 13.853 Ágio na aquisição de investimentos 2.391 2.391 2.391
Outros ativos intangíveis 13.100 13.100 13.100
(-) Amortização acumulada (328) (1.310) (1.638)
TOTAL DO ATIVO 4.432.800 4.583.013 4.966.497
17/18
Consolidado R$ Milhares
Passivo 30/06/2011 31/03/2012 30/06/2012
Circulante 2.838.089 2.984.718 3.383.145
Depósitos 658.502 982.842 893.007
Depósitos à vista 64.539 47.964 29.527 Depósitos interfinanceiros 71.395 126.365 136.482 Depósitos a prazo 522.568 808.513 726.998 Outros depósitos - - -
Captações no mercado aberto 1.361.341 1.058.390 1.219.647
Carteira própria 963.490 520.776 720.294 Carteira terceiros 110.383 175.021 130.011 Carteira livre movimentação 287.468 362.593 369.342
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 129.271 296.488 331.483
Letras de Crédito Agrícola e Letras Financeiras 129.271 296.488 331.483
Relações interfinanceiras 1.391 327 202
Recebimentos e pagamentos a liquidar 1.391 327 202
Relações interdependências 8.369 19.724 10.218
Recursos em trânsito de terceiros 8.369 19.724 10.218
Obrigações por empréstimos 368.123 362.521 449.157 Empréstimos no exterior 368.123 362.521 449.157
Obrigações por repasses no País 48.564 95.761 103.582
BNDES 19.123 58.487 62.750 FINAME 29.441 37.274 40.832
Outras obrigações 262.528 168.665 375.849
Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 643 835 449 Carteira de câmbio 50.488 72.021 212.693 Fiscais e previdenciárias 7.812 3.563 3.186 Sociais e estatutárias 7.528 1.750 4.000 Negociação e intermediação de valores 150.505 63.956 114.389 Instrumentos financeiros derivativos 37.724 18.050 29.580 Diversas 7.828 8.490 11.552
Exigível a longo prazo 1.027.567 1.006.412 999.899
Depósitos 866.043 808.429 790.227 Depósitos interfinanceiros 6.159 1.080 494 Depósitos a prazo 859.884 807.349 789.733
Recursos de Aceite e Emissão de Títulos 7.362 - 23.323
Letras de Crédito Agrícola e Letras Financeiras 7.362 - 23.323
Obrigações por empréstimos 46.306 45.230 - Empréstimos no exterior 46.306 45.230 -
Obrigações por repasses no País - Instituições Ofic iais 105.410 144.477 164.180
Tesouro Nacional 12.081 9.980 9.184
BNDES 35.662 61.639 68.282 FINAME 56.247 71.873 86.063 Outras Instituições 1.420 985 651
Outras obrigações 2.446 8.276 22.169
Fiscais e previdenciárias 1.207 6.297 18.872 Instrumentos financeiros derivativos 58 213 1.049 Diversas 1.181 1.766 2.248
Resultado Exercícios Futuros 605 1.378 1.013
Patrimônio líquido 566.539 590.505 582.440
Capital 572.396 572.396 572.396 Reserva de Capital 3.039 8.248 10.343 Reserva de reavaliação 1.894 1.377 1.364 Reservas de lucros 55.812 - 4.196 (-) Ações em tesouraria (5.958) (5.859) (5.859)Ajuste de avaliação patrimonial (1.727) 12.578 - Lucros / (Prejuízos) Acumulados (58.917) 1.765 -
TOTAL DO PASSIVO 4.432.800 4.583.013 4.966.497
18/18
Demonstração de Resultados
Consolidado R$ Milhares
2T11 1T12 2T12 1S11 1S12Receitas da intermediação financeira 12 6.519 161.778 222.829 243.186 384.607
Operações de crédito 62.078 70.197 62.860 126.390 133.057
Resultado de títulos e valores mobiliários 64.603 68.606 114.389 104.636 182.995
Resultado com instrumentos financeiros derivativos (7.811) (3.746) 5.549 (3.150) 1.803
Resultado de operações de câmbio 7.649 26.721 40.031 15.310 66.752
Despesas da intermediação financeira 90.659 125.348 185.865 270.146 311.213
Operações de captação no mercado 84.978 85.303 119.361 156.950 204.664
Operações de empréstimos, cessões e repasses 4.152 25.647 43.907 10.018 69.554
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 1.529 14.398 22.597 103.178 36.995
Resultado bruto da intermediação financeira 35.860 36.430 36.964 (26.960) 73.394
Outras receitas (despesas) operacionais (27.080) (27.151) (30.926) (54.524) (58.077)
Receitas de prestação de serviços 4.109 6.590 5.364 7.575 11.954
Rendas de tarifas bancárias 240 199 155 477 354
Despesas de pessoal (16.419) (22.738) (21.939) (32.558) (44.677)
Outras despesas administrativas (12.151) (13.123) (13.622) (23.534) (26.745)
Despesas tributárias (2.927) (3.705) (2.342) (6.476) (6.047)
Resultado de Participações em Coligadas (116) 1.544 473 (116) 2.017
Outras receitas operacionais 2.050 4.971 3.739 2.872 8.710
Outras despesas operacionais (1.866) (889) (2.754) (2.764) (3.643)
Resultado operacional 8.780 9.279 6.038 (81.484) 15.317
Resultado não operacional (1.314) 2.884 (1.153) (1.797) 1.731
Resultado antes da tributação sobre o lucro 7.466 12.163 4.885 (83.281) 17.048
Imposto de renda e contribuição social (1.381) (4.979) (217) 37.013 (5.196)
Imposto de renda 614 579 (6.687) 153 (6.108)
Contribuição social 371 415 (4.027) 94 (3.612)
Ativo fiscal diferido (2.366) (5.973) 10.497 36.766 4.524
Contribuições e Participações (1.032 ) (2.139) (2.250) (3.143) (4.389)
Lucro líquido do período 5.053 5.045 2.418 (49.411) 7.463