Relatório
VOLUMETREIA DE
NEUTRALIZAÇÃO:
Determinação da Acidez Total do
Vinagre
Disciplina: Química Analítica II.
Professora: Mayara de Sousa Oliveira.
Dhion Meyg da Silva Fernandes,
Acadêmico do Curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE campus Quixadá,
Quixeramobim, fevereiro de 2014.
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Sumário
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 1
Ácido Etanóico ........................................................................................................... 4
Volumetria de Neutralização ................................................................................... 6
OBJETIVO..................................................................................................................... 11
MATERIAIS E MÉTODOS ....................................................................................... 11
Materiais e Reagentes .............................................................................................. 11
Procedimentos .......................................................................................................... 11
RESULTADOS E DISCUSSÕES .............................................................................. 12
CONCLUSÕES............................................................................................................. 13
PÓS-LABORATÓRIO ................................................................................................ 13
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 14
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VOLUMETREIA DE NEUTRALIZAÇÃO:
Determinação da Acidez Total do Vinagre
1 INTRODUÇÃO
É comum associar o termo ácido a compostos altamente perigosos, letais,
corrosivos, de extrema periculosidade. Até certo ponto isto está correto, mas
vale ressaltar que, não obstante da realidade científica, isto não é uma verdade
absoluta.
Existem ácidos altamente perigosos à saúde animal (inclusive humana),
vegetal e ao equilíbrio ecológico. Exemplos destes ácidos são ácido sulfúrico,
H2SO4, (que mesmo de acordo com algumas teorias químicas pode ser
considerado como um ácido moderado) que corrói rapidamente materiais como
plástico e metais e agride, de modo até letal, tecidos biológicos; ácido nítrico,
HNO3, que reage fortemente com metais liberando gases tóxicos como óxido
nítrico, NO, e agride “insanamente” órgãos e tecidos orgânicos; ácido clorídrico,
HCl, considerado um ácido forte, corrói facilmente tecidos vivos, plástico e
reage com metais de modo a oxidá-los.
Mas como esta verdade (periculosidade total dos ácidos) não considerada
absoluta, existem ácidos que possuem propriedades e funções que, ao contrário
do que comumente se pensa a respeito desta função química, são de
fundamental importância à existência da vida. A título de exemplos tem-se: o
próprio HCl, supracitado como ácido forte, está presente no sulco gástrico da
maioria dos animais, inclusive o ser humano, é de fundamental importância
para a digestão de alimentos e prevenção de contaminações bacterianas
oriundas fonte oral (água e alimentos), neste ponto percebe-se a relatividade
que permeia sob o conceito de ácido, este pode ser ao mesmo tempo “bom” ou
“ruim” à saúde.
Outros tipos de ácidos fundamentais à existência vital são os ácidos graxos
que estão presentes nos lipídios, umas de suas aplicações mais importantes é a
formação da membrana plasmática (bicamada fosfolipídica) que envolve todo
conteúdo celular, mantendo assistência à funcionalidade da célula. Um outro
ácido bem comum é o chamado ácido acético, o qual é denominado, segundo a
IUPAC, como ácido etanóico, CH3COOH, é um ácido orgânico presente no
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vinagre e largamente utilizado na indústria de plásticos, mais especificamente,
na fabricação de polietereftalato de etileno (PET).
1.1 Ácido Etanóico
Trata-se de um ácido carboxílico, composto por 2 átomos de Carbono (o
que lhe confere o prefixo et) 4 átomos de Hidrogênio (3 ligados ao carbono mais
distante dos oxigênios – formando a metila – e 1 ligado a um dos oxigênio –
formando a hidroxila) e dois átomos de Oxigênio (ligados ao mesmo cabono,
um ligado dupla e covalentemente e o outro ligado por ligação covalente
simples – formando a carboxila). Veja a imagem a seguir.
Na molécula deste ácido, tem-se a formação de um dipolo elétrico, ou seja,
uma diferença de carga eletromagnética no decorrer da molécula. Isto confere o
caráter polar do ácido etanóico. Como os átomos de Oxigênio são bem mais
eletronegativos que átomos de Carbono e Hidrogênio, ele consegue atrair mais
fortemente os elétrons compartilhados nas ligações covalentes, assim torna-se
com maior probabilidade de presença de elétrons em seus orbitais, segundo as
funções de onda para que os descrevem, assim, mais probabilidade de
encontrar elétrons em seus orbitais lhe dão maior período de presença destes
elétrons em seus orbitais, como a carga elétrica do elétron é negativa, a parte da
molécula que possui os átomos de Oxigênio torna-se parcialmente negativa. Em
contraposição, a parte mais orgânica, a metila, é “perde” densidade eletrônica
para a carboxila e assim torna-se parcialmente positiva.
Algumas propriedades do ácido acético ou etanóico estão tabeladas a
seguir.
Figura 1 - Molécula de Ácido Etanóico, CH3COOH.
Metila
Carboxila
δ+
δ-
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Propriedades Físicas e Químicas do Ácido Etanóico
Massa Molar 60,04 g.cm-1
Constante de acidez - Ka 1,8x10-5
Função do logaritmo negativo de Ka - pKa 4,75
Grau de ionização - α 3%
Densidade no estado líquido 1,049 g. cm-1
Densidade no estado sólido 1.266 g. cm-1
Ponto de fusão 16.5 °C, 290 K, 62 °F
Ponto de ebulição 118.1 °C, 391 K, 245 °F
Ponto de fulgor 43 °C
Momento dipolar (estado gasoso) 1,74 D
Dose Letal de 50% - DL50 3310 mg/kg, via oral
Tabela 1.
O conhecimento a respeito do ácido acético dá-se desde a Antiguidade, os
antigos filósofos da Grécia Antiga, em especial Theophrastos, reconheciam
fenômenos ocorridos entre o vinagre e alguns metais. O filósofo Theophrastos
discorreu sobre pigmentos utilizados nas artes feitos a partir de reações entre o
vinagre e metais, um tipo de reação comum entre os ácidos.
Até certo período, após grandes alquimistas como Geber e Libavius
sintetizarem o ácido acético por processos de destilação seca, pensava-se que o
ácido presente no vinagre não era o mesmo sintetizado pela destilação, isso
pensou-se até que o químico francês Pierre Adet provasse ser o mesmo
composto.
O ácido acético glacial é uma de suas formas mais encontradas em âmbito
laboratorial, diz respeito ao ácido etanóico isento de água. Vale ressaltar que
nesta forma ele é altamente corrosivo e inflamável, sua denominação de ácido
fraco não diminui a necessidade de equipamentos de segurança para seu
manuseio, posto que em sua forma pura é bastante concentrado e reativo.
O ácido etanóico é um dos ácidos mais utilizados na indústria, suas
reações com bases, chamadas reações de neutralização e produzem sais e água
(como toda reação de neutralização ácido-base), esses sais são, geralmente,
produtos desejados pela indústria, exemplos são: acetato de celulose,
empregado em películas fotográficas e o acetato de polivinil, utilizado em
materiais de limpeza.
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A concentração dos ácidos e de qualquer outras substâncias com que se
trabalha, quando se tem objetivos estruturais químicos ou físico é
extremamente fundamental. Para os ácidos, levando em consideração suas
características reacionais com as bases e levando em consideração a
estequiometria envolvida pode conhecer a concentração de um ácido ao realizar
uma reação de neutralização acido-base com caráter investigativo e atentado-se
ao volume gasto de base para que a reação chegue a cessar. Este tipo de
procedimento investigativo é a chamada volumetria de neutralização.
1.2 Volumetria de Neutralização
É essencial saber a concentração de espécies químicas em solução para que
sua utilização prática tenha valor significativo. A volumetria de neutralização é
uma técnica bastante utilizada em Química Analítica para quantificação de
ácidos ou bases em soluções. Essa técnica também é chamada volumetria ácido-
base. O termo volumetria é decorrente do fato de utilizar-se o volume das
substâncias para se conhecer a concentração real de um ácido ou uma base
tendo auxílio de uma solução titulante padrão, a qual é conhecida a molaridade
e tem-se nota do volume utilizado para completar a reação de neutralização.
A solução titulante é a que será adicionada a uma bureta e gotejada à
substância com concentração desconhecida que estará presente em um
erlenmeyer, o sistema conta com auxílio de um suporte universal e garras para
fixação da bureta.
A solução padrão é a qual tem-se conhecimento de sua molaridade real
(concentração em mol.L-1) esta será adicionada à bureta e deve ser atentado o
volume total utilizado para completar a reação com a solução de concentração
desconhecida que estará presente no erlenmeyer.
Quando a solução titulante é um ácido, a solução desconhecida a ser
titulada será uma base, este tipo de volumetria de neutralização é dita
acidimetria, em casos em que a espécie titulante é uma base, tem-se uma
alcalimetria.
Esta técnica de volumetria baseia na reação entre os íons H3O+ e OH-,
conforme a reação (1).
Visto a relação entre os íons característicos de ácidos e bases a formar
água, é necessário considerar a relação estequiométrica ácido-base, isto é
necessário pelo fenômeno poliprótico de alguns ácidos, como ácido sulfúrico,
H3O+ + OH- 2 H2O (1)
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H2SO4, ácido fosfórico, H3PO4 e o ácido sulfídrico, H2S, e pelo caráter polibásico
(mais de uma unidade de hidroxílas), como trihidróxido de aluminho, Al(OH)3.
Outro fato a ser considerado é a força das espécies envolvidas, ácidos e
bases. Para volumetria de neutralização entre ácidos fortes e bases fortes, pode-
se calcular o pH antes, durante e depois do ponto de equivalência molar, isto
significa o ponto em que a quantidade de mols de ácido e base são exatamente a
mesma, logo a reação cessa e a solução titulada está totalmente neutralizada. A
seguir um explicação matemática para o ponto de equivalência.
n ácido = n base
Onde n é o número de mols, considerando que
Onde M é molaridade e V o volume da solução ácida ou básica tem-se que
Logo o ponto de equivalência entre ácido e base será:
Assim, para determinar a concentração de solução titulada (de
concentração desconhecida) a partir da volumetria de neutralização, utiliza-se a
equação (2).
Um exemplo é a titulação de 25 mL de ácido clorídrico, HCl, de
concentração desconhecida, com a utilização de meia bureta de 100 mL de
solução de hidróxido de sódio, NaOH, de molaridade igual a 1,0 M. Utilizando
a equação (2) tem-se a descoberta da concentração de HCl.
Vale atentar-se ao fato de a proporção estequiométrica ácido-base é de 1:1,
posto que o ácido é monoprótico e a base é um monohidróxido.
Para calcular o pH antes do início da titulação basta calcular o a função
logarítma negativa na base 10 da concentração de H+ (-log10 [H+]), mas neste
caso é necessário conhecer a concentração do ácido previamente.
Após o início da titulação, mas ainda antes do ponto de equivalência o pH
é calculado a partir da quantidade de ácido que ainda não fora neutralizado
pela quantidade de base já adicionada, assim tem-se:
(2)
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Resolvida a equação (3) basta calcular a função logarítica negativa na base
10 da [H+].
Quando a solução a ser titulada for a base e não o ácido como mostrado na
equação (3), basta troca os lados da subtração da seguinte forma, e acharás a
[OH-]:
No ponto de equivalência, como a quantidade de mols de ácido e base
serão iguais, o pH será 7, visto que toda [H+] reagirá com toda a [OH-]
formando água, a qual possui uma Kw = 1.10-14, que confere uma [H+] = 1.10-7, o
que implica em pH = 7,00.
Após o ponto de equivalência o pH será dado após a descoberta da [OH-]
que será dado pela divisão da subtração dos número de mols da base (excesso)
pelo número de mols do ácido (consumidos totalmente) pelo volume total da
solução. Isto pode ser descoberto pela equação supracitada (3b).
Em casos de volumetria de neutralização entre ácidos fortes e bases fracas
e bases fortes com ácidos fracos, tem-se uma diferenciação do tipo de
neutralização com ácidos e bases fortes, pelo fato de o sal formado nesse
segundo tipo de reação de neutralização sofrer hidrólise e alterar o pH.
Antes do início da titulação o pH é expresso pela [H+], considerando o um
ácido fraco, deve-se atentar à sua constante ácida, Ka. Vide a dedução a seguir
para a equação (4). A partir daqui considera-se as deduções para titulações
entre ácidos francos e bases fortes.
Como a [H+] = [A-] pode-se considera o produto diretamente proporcional
ao Ka como [H+]², assim tem-se:
(3a) [H+] [H+]
[OH-] [OH-] (3b)
HA H+ + A-Ka
[H+].[A-]
[H+]² [H+] [H+]²
(4)
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Depois de iniciada a titulação haverá a formação de sal que sofrerá
hidrólise, e alterará o pH.
A esquematização a seguir mostra a dedução para a equação da
determinação do pH para este momento da titulação.
Considerando que a concentração do sal, Cs, será dada pela concentração
de base adicionada, a qual será o reagente limitante para a produção de sal, e a
[HA], Cs, será dada pelo número restante de mols de ácido não reagidos com a
base tem-se:
Substituindo as novas expressões das concentrações na equação de Ka,
tem-se a equação (5).
No ponto de equivalência deste tipo de titulação não tem-se o pH = 7, pelo
fato do sal sofrer hidrólise, isso ocorre em função da força do ácido e da base.
Como estamos considerando que o ácido é fraco e está sendo titulado com uma
base forte, basta relembrar os conceitos de ácidos e bases conjugados de
Bronsted-Lowry, para um ácido fraco há sempre a formação de uma base
conjugada forte, e para uma base forte há sempre a formação de um ácido fraco,
assim o ácido fraco em questão forma uma base conjugada, A-, forte. Como as
bases fortes de Bronsted-Lowry são ótimas capturadoras de H+, rapidamente, o
sal dissociado em B+ e A- passa a reagir com a água que possui prótons, esta
reação acaba por formar ácido pela captura de H+ da água pela base conjugada
forte, e havendo a formação de OH- que causará um pH básico no ponto de
equivalência, como a base, BOH, é forte seu ácido conjugado, B+, é fraco e não
reage o suficiente com o OH- para produzir novamente BOH, o que causaria o
pH neutro, 7,00. Vide as reações a seguir.
HA + BOH BA + H2O
Sal Base Ácido Água[H+].[A-]
[H+].Cs [H+] (5)
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Percebe-se que [HA] = [OH-] e a Ka será dado em função [A-] que será
usada para formar [HA] em reação com água, implicando que Cs = [A-], logo
tem-se:
Após o ponto de equivalência, basta calcular o excesso de base e dividir
pelo volume total de solução, encontrando [OH-], basta considerar pH + pOH =
14 e encontrar o pH.
Para titulações com bases fracas e ácidos fortes segue-se o mesmo
pensamento, porém utilizando Kb e encontrando-se o OH- inicialmente à
titulação e o ponto de equivalência, em contraposto ao tipo de volumetria
supracitada.
Pode se encontrar a massa do ácido e/ou da base a serem utilizadas e
como consequência, encontrar seu percentual em solução, ou até dados como
%m/m, %m/v, %v/v, ppm, ppb etc. Para isto basta considerar que o ponto de
equivalência na = nb, e que n=massa/massa molar (m/MM), para considerar
um resultado em M (molar) basta dividir o volume por 1000, assim pode ser
expresso da seguinte forma:
HA + BOH BA + H2O
Sal Base Ácido Água
BA B+ + A-
Sal dissociado
A- + H2O HA + OH-
Hidrólise do sal -> Kh
Reação com água
(6)
(7)
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2 OBJETIVO
Determinar a acidez do ácido acético, verificando sua quantidade, em
gramas, presentes em 100 mL da amostra.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Materiais e Reagentes
3.2 Procedimentos
3.2.1 Pesou-se 0,4 g de hidróxido de sódio, NaOH, P.A. com auxílio de
uma espátula metálica e um béquer de 50,0 mL em balança
semianalítica.
3.2.2 Adicionou-se uma pequena porção de água destilada à
quantidade pesada e agitou-se com auxílio de um bastão de vidro até a
homogeneização;
3.2.3 Adicionou-se ao balão volumétrico de 100 mL e aferiu-se até ao
menisco;
3.2.4 Pipetou-se 25 mL de vinagre para um balão volumétrico de 250
mL e dilui-se até o menisco com água destilada. Agitou-se a solução até
a completa homogeneização;
3.2.5 Retirou-se duas alíquota de 25 mL para diferentes erlenmeyers de
250 mL, tendo em vista a prática em duplicata;
3.2.6 Acrescentou-se duas gotas de fenolftaleína aos erlenmeyers e
titulou-se com hidróxido de sódio 0,1 M até a primeira coloração rósea
permanente.
Materiais/Quantidades
Balança semianalítica 01
Balão volumétrico 250 mL
(02); 100 mL (01) 03
Bastão de vidro 01
Béquer 50 mL 01
Bureta 10 mL 01
Espátula 01
Material de Segurança
Luvas de Látex
Reagentes
Água Destilada
Amostra de Vinagre
Fenolftaleína
Hidróxido de sódio
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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Utilizou-se a fórmula da molaridade do ponto de equivalência para
calcular a massa de NaOH necessárias para prepara 100 mL de solução de
NaOH 0,1 M, este calculo está expresso a seguir.
Na primeira alíquota de solução de vinagre gastou-se 27,25 mL de NaOH
0,1 M para que a titulação chegasse ao ponto de viragem identificado pela
primeira mudança de cor permanente para róseo, identificando que a reação de
neutralização cessara e a fenolftaleína reagira com o OH- tornando-se rósea, sua
cor característica em meio básico.
Isso remete à consideração de que pode se usar a fórmula (7) do ponto de
equivalência supracitado para encontrar a massa de ácido acético presente na
alíquota titulada, a seguir o cálculo citado.
Relacionando-se a massa e o volume totais de ácido acético na alíquota
para calcular seu percentual na composição total tem-se:
250 mL de Solução -----------25 mL de vinagre
25 mL de Solução ---------- 2,5 mL de vinagre
2,5 mL de vinagre ------------------- 0,1635 g
100 mL --------------------------------------- X
X=6,54 % de ácido acético compõe a alíquota.
Percebe-se que 6,54 % da solução de vinagre é composta por ácido acético.
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Na segunda alíquota fora necessário utilizar 42,5 mL de NaOH 0,1 M para
que houvesse a primeira mudança de cor permanente em função a reação da
fenolftaleína com OH-. Assim tem-se:
2,5 mL de vinagre ------------------- 0,255 g
100 mL --------------------------------------- X
X=10,2 % de ácido acético compõe a alíquota.
Os resultados foram bem diferentes entre as duas alíquotas, o desvio
padrão está expresso a seguir, logo após o cálculo da média.
O desvio padrão fora bastante grande o que implica em uma dispersão
nos resultados.
5 CONCLUSÕES
O objetivo fora alcançado. Percebeu-se que no vinagre há uma quantidade
significativa, que de acordo com os cálculos e considerando os erros e dispersão
dos resultados não deve ultrapassar os 6%.
Calculou-se o desvio padrão e percebeu-se uma dispersão com 2,58 de
desvio da média, isto deve ter sido causado por erros de equipamento, com
possível descalibração da bureta ou vidrarias aquecidas em momentos
anteriores causando alteração no volume e erros na análise realatada; pode ter
havido erro pessoal na preparação das soluções.
6 PÓS-LABORATÓRIO
Relatório Pronto.
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7 REFERÊNCIAS
Ácido Etanóico. Wikipédia. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_etanoico>. Código fonte:
<http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=%C3%81cido_etanoico&actio
n=edit>. Acesso em 15 fev. 2014.
BACCAN, N; ANDRADE, J. C. de; GODINHO, O. E. S.; BARONE, J. S.,
Química Analítica Quantitativa Elementar. Vol. Único, Ed. 1. São Paulo:
Edgard Blücher, 1979.
BONI, L. A. B. de; GOLDANI, E., Introdução Clássica à Química Geral. vol.
único. Versão baseada em v. 0.98 – A.2 – C.1. Porto Alegre: Tchê Química
Cons. Educ. LTDA, 2007. 294 p. ilust.
BRADY, J. E.; HUMISTON, G. E., Química Geral. vol. 2. 2 ed. Brasil: LTC,
1986.
Estudo da Volumetria de Neutralização. Cola da Web. Disponível em:
<http://www.coladaweb.com/quimica/quimica-inorganica/estudo-da-
volumetria-de-neutralizacao>. Acesso em 14 fev. 2013.
LORENA, Susana. Ácido Acético. InfoEscola. Disponível em:
<http://www.infoescola.com/quimica/acido-acetico/>. Acesso em 14 fev.
2014.
MATOS, Maria Auxiliadora Costa. Volumetria de Neutralização. Publicado
em 2011. Disponível em: <http://www.ufjf.br/nupis/files/2011/04/aula-4-
Volumetria-de-Neutraliza%C3%A7%C3%A3o-alunos-2011.12.pdf>.
Acesso em 14 fev. 2014.