Sumário
Apresentação
Parte I - Dados de Participação
Parte II – RelatórioAnalítico
ANEXO I
ANEXO II
ANEXO III
ANEXO IV
As conferências e a participação socialAs conferências municipais e o BrasilConferências Estaduais de CulturaSeminários Setoriais de CulturaPlenária de Brasília
Introdução: eixos de discussão, metodologia, conteúdos
1. QUESTÕES MAIS VALORADAS
1.1 Comunicação1.2 Orçamento1.3 Sistema Nacional de Cultura – SNC1.4 Educação
2. CONCEITO DE CULTURA
2.1 As Linguagens Artísticas, o Patrimônio Imaterial e Material e a Diversidade Cultural
3. PRINCÍPIOS GERAIS DA CNC
3.1 Democratização3.2 Inclusão Social3.4 Descentralização e Regionalização3.5 Bens, Domínios e Espaços Públicos para as Políticas Públicas
4. GESTÃO E FINANCIAMENTO
4.1 Estruturação Institucional4.2 Sistemas de Cultura4.3 Financiamento/Fomento à Cultura4.4 Avaliação
5. CONHECIMENTO, EXPRESSÃO, DIFUSÃO
5.1 Artes, Ofícios, Tradições e seus Mestres5.2 Políticas de Formação e de Valorização da Cultura no Processo Educacional5.3 Comunicação é Cultura
Notas e Comentários
05
03
071112
13
15
16
171718
18
19
19
21
2121
2122
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23
26
2728
29
30
30
31
32
37
59
64
107
APRESENTAÇÃO
Após três meses de trabalho intenso nos Municípios, Estados e nas reuniõessetoriais realizadas nas cinco macrorregiões brasileiras, foi realizada, emdezembro de 2005, em Brasília, a Plenária Nacional da 1ª Conferência Nacionalde Cultura (CNC ou 1ª CNC). Delegados e observadores, convidados de todo oPaís, debateram as propostas provenientes das Conferências Estaduais e doDistrito Federal, antecedidas pelas Conferências Municipais, Intermunicipais epelos Seminários Setoriais de Cultura.
O quadro geral das conferências realizadas, com base em relatórios remetidospelas comissões organizadoras de cada uma das conferências municipais,estaduais ou do Distrito Federal ao Ministério da Cultura, traduz um esforçonacional inédito de participação da sociedade brasileira, de órgãos, gestoresgovernamentais e mandatários do poder legislativo na discussão e na formula-ção de propostas para a construção de um Plano efetivamente Nacional deCultura.
O presente relatório procura traçar um panorama da mobilização realizada eorganizar os principais tópicos debatidos e priorizados na reunião PlenáriaNacional de Brasília.
À exceção de algumas obervações de natureza legal ou de contextualização dosobjetos e temas reportados, as matérias explicitadas foram diretamente colhidasnas diretrizes e complementos aprovados na 1ª CNC (o Anexo I). Procurou-seinserir comentários somente em notas na margem esquerda ou ao final desteRelatório.
Os resultados quantitativos em que se baseiam as tabelas e gráficos estãobaseados em relatórios e comunicados encaminhados à Secretaria deArticulação Institucional do Ministério da Cultura (SAI-MinC) pelos gestores ecoordenadores de conferências dos Municípios e Estados, conforme definiçãoprévia no Regulamento da 1ª CNC, e solicitação encaminhada aos Prefeitos dos5.564 municípios brasileiros em março de 2006. Na compilação dos dados nãoforam consideradas estimativas de participação em programações de atividadesparalelas ou subsidárias (espetáculos, debates abertos etc) às pré-conferências econferências realizadas. Estamos considerando, para o relatório quantitativo, osnúmeros de participação nos grupos de discussão e plenárias das pré-conferências e conferências. As dúvidas porventura verificadas foram aborda-das com as coordenações estaduais ou municipais das conferências, antes dolançamento final dos dados neste relatório.
Ao procedermos à análise detida dos resultados da Conferência, temos asatisfação de avaliar o quão rica ela foi. Não seria nenhum atrevimento concluirque o nível de amadurecimento da área cultural – por toda a diversidade deagentes que compareceram a Brasília, como delegados ou participantes obser-vadores – demonstra quanto o Brasil está preparado e consciente, para alçar umnovo degrau na história das suas políticas culturais. Como temos dito, a cultura égênero de primeira necessidade e, portanto, merecedora de prioridade e serieda-de republicanas.
O Ministério da Cultura tem a satisfação de devolver à sociedade brasileira, àsautoridades dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todo o País e aobservadores internacionais o presente resultado, cumprindo com o dever deexplicitar uma agenda política de que nos honramos em tornar pública.
Márcio Augusto Freitas de MeiraCoordenador Geral da 1ª Conferência Nacional de Cultura
Secretário de Articulação InstitucionalMinistério da Cultura
Brasília, agosto de 2006,
03
04
Parte I - Dados de Participação
No presente relatório, oleitor se deparará comp o s s í v e i s d ú v i d a s .G o s t a r í a m o s d eesclarecer algumas delas,a n t e s d e s e i n i c i a r aleitura. Alguns poderãoestranhar a ausência demunicípios no DistritoFederal. Lembramos que,de acordo com o artigo3 2 d a C o n s t i t u i ç ã oF e d e r a l , é v e d a d a ad i v i s ã o d o D i s t r i t oFederal em Municípios.Dessa forma, em todas ast a b e l a s e g r á f i c o sc o n s t a n t e s d e s t er e l a t ó r i o , n ã o h áinformações municipaisr e f e r e n t e s a o D F. ASecretaria de ArticulaçãoI n s t i t u c i o n a l t e mrecebido informaçõess o b r e c o n f e r ê n c i a srealizadas em 2006. Opresente relatório nãot r a z , c o n t u d o , d a d o squantitativos pertinentesà r e a l i z a ç ã o d a sconferências posterioresa 2 0 0 5 , o a n o d arealização da 1ª CNC.P r e t e n d e m o soportunamente criar umi n s t r u m e n t o d econsolidação de dadosd a s c o n f e r ê n c i a smunicipais e estaduaisrealizadas em 2006, paraa devida divulgação aopúblico interessado.
As conferências e a participação social
De acordo com os levantamentos realizados pela Secretaria deArticulação Institucional, setor do Ministério da Cultura responsávelpela coordenação e a realização da CNC, 1158 Municípios, que partici-param de um total de 438 conferências municipais e intermunicipais, 19Estados e o DF, que realizaram conferências próprias, em 2005, integra-ram a 1ª CNC. O total de participantes diretos nas conferências municipa-is e intermunicipais é, segundo os dados levantados até o mês de julho de2006, de 53.507 participantes. Os gráficos 1, 2 e 3 trazem a síntese destaparticipação.
Gráf. 1
Gráf. 2
Gráf. 3
- N° de municípios segundo tipo de conferência realizada
- N° de conferências de municípios, segundo tipo de conferência realizada
- N° de participantes, segundo tipo de conferências de municípios realizadas
Parte I - Dados de Participação
783
375
1.158
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
Intermunicipal Municipal Total Brasil
63
375438
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
Intermunicipal Municipal Total Brasil
9.691
43.81653.507
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
Intermunicipal Municipal Total Brasil
05
Numa comparação entre conferências municipais e intermunicipais, asproporções entre participantes governamentais² e participantes dasociedade civil são similares. O gráfico 4 (cf. dados mais detalhados noAnexo IV) mostra a diferença das representações por modalidade ou tipode conferência, excluídas as participações daqueles classificados comoconvidados e observadores, cerca de 15% do total explicitado no gráfico3.
Análises futuras sobre diretrizes aprovadas poderão, eventualmente,inferir resultados relacionados às diferentes proporções da participação
X , mas acreditamos que a observaçãode tipologias se conformará mais às macrorregiões ou faixas populacio-nais a que os Municípios pertençam.
Fica, entretanto, patente que a participação nas conferências municipaisfoi numericamente muito mais expressiva do que nas intermunicipais, ouregionais (ver gráfico 5). Isso parece indicar que a conferência do tipomunicipal facilita a participação social, isto é, serve mais ao propósito deaproximar as políticas públicas de cultura da sociedade. Contudo, arealização de conferências intermunicipais sinaliza a predisposição deMunicípios de pensarem conjunta e regionalmente as suas políticasculturais. Ou seja, a constatação da maior participação numérica nasconferências municipais não exclui a necessidade de conferências ouencontros micro ou mesorregionais para pensar uma gestão integrada dacultura. A recíproca também é verdadeira, se o objetivo é fortalecer aparticipação social no debate das políticas públicas da cultura.
Gráf. 4 - Número de participantes, segundo tipo de conferência realizada e representa-ção
OBS: Nestes dados excluem-se os municípios que não discriminaram, no relatório, osparticipantes por tipo de representação (sociedade civil ou poder públi-co/governamental).
governamental da sociedade civil
Parte I - Dados de Participação
8.396 10.4986.502
28.70035.202
2.1020
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
Intermunicipal Municipal Total Brasil
Poder Público Soc. Civil
06
Graf.5
Graf. 6
Graf. 7
- Número médio de participantes, por Município, segundo tipo de conferência etipo de representação
OBS: Nestes dados excluem-se os Municípios que não discriminaram, no relatório, osparticipantes por tipo de representação (sociedade civil ou poder públi-co/governamental)
- Total de Municípios envolvidos em conferências municipais e intermunicipaisde cultura
-
OBS: Neste gráfico incluem-se os dados das pré-conferências
As conferências municipais e o Brasil
Outro fator a considerar é a extensão do esforço mobilizador da 1ªConferência Nacional de Cultura, em âmbito municipal, pelo territóriobrasileiro. Os gráficos 6 e 7 e a tabela 1 mostram o número de Municípios,o volume de participação e a proporção numérica e populacional que osmesmos representam em relação ao total dos Municípios e às populaçõestotais de cada Estado brasileiro. Verificaremos ainda o grau de interiori-zação das conferências municipais ao excluirmos, do contingentepopulacional de cada estado, a população da capital.
Total de participantes envolvidos em conferências municipais e intermunicipais
Parte I - Dados de Participação
3
22
98
77
30
0102030405060708090
Intermunicipal Municipal Total Brasil
Poder Público Soc. Civil
0
61
1 621
103
8 1
36
178
47 44
15
109
12 207
2911
1 0
159
122
16
131
10
20
40
60
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160
180
200
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4.000
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07
Parte I - Dados de Participação
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1659
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7.34
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A41
713
.815
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11.1
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3.61
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6.02
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184
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7.27
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%5.
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3.25
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---
----
---
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3.40
8.36
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095.
053
28
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1.64
1.35
348
%1.
328.
041
43%
GO
246
5.61
9.91
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11
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9.49
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119.
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327
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3617
%1.
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207
18%
1.06
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G85
319
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%72
.803
.980
40%
44.9
86.9
5432
%
Fazemos ainda duas discriminações importantes para se avaliar a exten-são das conferências realizadas. A primeira (tabela 2), envolvendo aquantidade de microrregiões estaduais com municípios que organizaramconferências próprias ou que integraram alguma conferência intermuni-cipal - lembrando que muitas conferências intermunicipais ultrapassa-ram as linhas demarcatórias das microrregiões, para alcançarem dimen-são mesorregional ou maior. A localização por microrregiões é umindicador geopolítico importante para ações futuras visando à ampliaçãoda agenda cultural (e das políticas culturais) nos municípios e diferentesregiões nos Estados.
Além disso, apresentamos um retrato do envolvimento dos Municípiosde cada uma das cinco macrorregiões, pelas faixas populacionais munici-pais de que participam (cf. tabela 3 e gráfico 8). Se estes dados constatama realização de maior percentual de conferências realizadas em corres-pondência à ordem crescente das faixas populacionais a que pertencemos Municípios, por outro lado, mostram que em algumas regiões amobilização já foi considerável em Municípios com menor contingentepopulacional. À exceção da região Norte (excluído o Amapá, com bomnúmero de conferências de Municípios), as demais regiões comparece-ram com percentual razoável de Municípios, nas diferentes faixas.
Tabela 2 – Microrregiões* com algum Município tendo realizado ou participado deconferência municipal ou intermunicipal
* Microrregiões de acordo com divisão do IBGE
Parte I - Dados de Participação
09
UF Microrregiões*
Microrregiões comMunicípio(s)
envolvido(s) emconferências
% de Microrregiõescom Município(s)envolvido(s) em
conferênciasMS 11 11 100%AL 13 12 92%SC 20 18 90%CE 33 29 88%PB 23 20 87%MT 22 18 82%MG 66 51 77%SE 13 10 77%AP 4 3 75%RS 35 26 74%PI 15 11 73%SP 63 43 68%RJ 18 12 67%
MA 21 12 57%PE 19 6 32%BA 32 10 31%ES 13 4 31%PA 22 6 27%RN 19 5 26%PR 39 6 15%RO 8 1 13%TO 8 1 13%AM 13 1 8%GO 18 1 6%AC 5 0 0%RR 4 0 0%DF ------ ------ ------
Parte I - Dados de Participação
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* Ver as faixas populacionaispor Estados, no Anexo IV(tabelas 5.1 a 5.5)
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Parte I - Dados de Participação
Gráf. 8 – Porcentagem de municípios envolvidos em conferências, por macrorregião efaixa populacional
Conferências Estaduais de Cultura
O quadro das Conferências Estaduais de Cultura é também significativoda participação do País em todo o processo da 1ª CNC. O mapa e a tabela4 a seguir resumem a participação nestas conferências, geralmentereflexo da mobilização ocorrida no âmbito dos municípios³.
11
0%
21%
6%
13%
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4%
18%
23%
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27%
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50%
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0%
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20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul Nacional
Região
Mun
icíp
ios
até 5.000
de 5.000 a 20.000
de 20.000 a 100.000
de 100.000 a 500.000
acima de 500.000
Número de Habitantes
Tabela 4 - Conferências Estaduais
* Estado realizou conferência em 2006.
Seminários Setoriais de Cultura
Numa iniciativa diferenciada das conferências federativas, o MinC,juntamente com a Comissão de Educação e Cultura (CEC) da Câmara dosDeputados, os sistemas CNI/Sesi/Senai, CNC/Sesc/Senac, a Unesco, aOrganização dos Estados Iberoamericanos (OEI), Municípios e/ouEstados sede dos eventos, estruturou os Seminários Setoriais de Cultura,nas cinco macrorregiões brasileiras. A experiência foi inicialmenteconcebida para ser realizada juntamente com iniciativas setoriais parapromoção de debates regionais focados nos campos da cultura trabalha-dos pelas câmaras setoriais, pela área de preservação do patrimônio, epelas políticas para as culturas populares. Mas a pedra de toque dosSeminários foi de fato o casamento entre as vontades do MinC e dasinstituições parceiras, com vistas à realização de escutas da sociedadeorganizada da área cultural nas macrorregiões. Os Seminários obedece-ram à inscrição de representantes de organizações e movimentos dasociedade civil (cf. números de participantes na tabela 5), diferenciando-se portanto das conferências de Municípios, abertas a todos os cidadãos.
O formato deverá ser aperfeiçoado nas próximas edições, ressalvando-seque a modalidade mais flexível de evento enseja sua organização emperiodicidade diferenciada e mais freqüente do que a da ConferênciaNacional de Cultura, e a partir de motivações e facilidades de mobiliza-ção macrorregionais, também reveladoras e valorizadoras de aspectossingulares e diferenciados da realidade social e cultural brasileira.
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Conferências Estaduais SC PP SC + PP Convidados Total
Acre 223 53 276 2 278Alagoas 300 74 374 64 438Amapá 196 5 201 30 231Amazonas ------ ------ ------ ------ ------Bahia 168 80 248 0 248Ceará 433 116 549 17 566Distrito Federal 180 47 227 0 227Espírito Santo 246 216 462 0 462Goiás ------ ------ ------ ------ ------Maranhão 297 65 362 50 412Mato Grosso 129 59 188 212 400Mato Grosso do Sul 238 65 303 166 469Minas Gerais 425 191 616 84 700Pará ------ ------ ------ ------ ------Paraíba 160 40 200 10 210Paraná 269 135 404 0 404Pernambuco 338 50 388 22 410Piauí 74 26 100 24 124Rio de Janeiro 30 6 36 20 56Rio Grande do Norte 172 34 206 31 237Rio Grande do Sul 210 82 292 22 314Rondônia ------ ------ ------ ------ ------Roraima ------ ------ ------ ------ ------Santa Catarina 179 38 217 5 222São Paulo ------ ------ ------ ------ ------Sergipe ------ ------ ------ ------ ------Tocantins 530 115 645 42 687Total Geral 4.797 1.497 6.294 801 7.095
*
A organização dos seminários setoriais privilegiou encontros em cidadespólos no interior das regiões Nordeste, Sudeste e Sul, além de Cuiabá eManaus, pelas regiões Centro-Oeste e Norte. Isto sinalizou o propósito deinteriorização das políticas e dos debates culturais, em sintonia com aspropostas de descentralização e regionalização aclamadas pela 1ª CNC.
A Plenária da 1ª CNC é o momento em que todos os delegados – indica-dos pelas Conferências Estaduais (a maior parte delas precedidas porconferências municipais e intermunicipais), pelas reuniões de delegadosde conferências municipais e intermunicipais dos Estados que nãoorganizaram conferências estaduais e pelos Seminários Setoriais deCultura – se reuniram para debater as propostas provenientes das confe-rências e seminários. A participação na Plenária é a indicada na tabela 6,abaixo. Os resultados são o objeto do relatório analítico – segunda partedo Relatório da 1ª Conferência Nacional de Cultura.
Tabela 5
Tabela 6
– Seminários Setoriais de Cultura - 2005
– Participação na Plenária Nacional
* Dados não incluem n° de pessoas envolvidas na organização
Plenária de Brasília
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Seminários Setoriais Data Participantes DelegadosCentro-Oeste - Cuiabá 23 a 25/09 114 22Nordeste - Petrolina/Juazeiro 04 a 09/10 100 20Sul - Londrina 04 a 06/11 80 16Sudeste - Juiz de Fora 11 a 13/11 157 38Norte - Manaus 18 a 20/11 130 28Total 581 124
Delegados da Sociedade Civil 640Delegados do Poder Público 217Convidados / Observadores 419Total * 1276
Plenária Nacional da 1ª CNC