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1. INTRODUOA histria mostra que o concreto um elemento que apresenta uma grande
capacidade e versatilidade, possibilitando a construo de obras grandiosas.Um grande aliado ao concreto o cimento, seu principal componente e queproduz a reao qumica que forma a pasta aderente, possibilitando a
eficincia do concreto. ! cimento foi utilizado no "gito antigo como umaespcie de gesso calcinado. #a $oma e %rcia antigas, aplicaram&se nosmonumentos uma massa feita a partir da hidratao de cinzas vulc'nicas.Atravs do ingls (ohn )meaton, o cimento desenvolveu&se a partir depesquisas para encontrar um aglomerante para construo do farol de"dd*stone em +-.
! concreto um material imprescindvel na construo civil da atualidade. /composto da 0uno de 1 elementos2 cimento, agregado mi3do, agregadogra3do e 4gua, todos seguindo uma proporo de tal forma que alcance os
ob0etivos dese0ados. #o preparo do concreto, a mistura de 4gua dever4 originaruma pasta resistente e aderente para que os outros materiais possam se fi5ar.6ogo, a quantidade de 4gua deve estar baseada nos c4lculos feitospreviamente. )e a quantidade de 4gua for muito pequena, a reao noocorrer4 completamente, por outro lado, se ela for muito elevada, a resistnciasofrer4 uma reduo devido aos poros que sero formados quando o e5cessode 4gua evaporar.
7or e5emplo, um concreto com mais 4gua mais fluido, e dessa forma, emtroca da resistncia e5cedente, faz com que o concreto tenha maistrabalhabilidade, ou se0a, se torne mais f4cil de manusear. 7ortanto, se deve terem mente o ob0etivo que se queira alcanar, para trabalhar de uma forma commais efic4cia, rapidez e maior economia possvel.
/ de suma import'ncia visar a qualidade do concreto produzido. Aqualidade do concreto pode ser garantida de algumas formas, por e5emplo2 aescolha do cimento, que deve atender a fatores como o ambiente ao qual ser4submetida e o tipo de cura a ser realizada. !utra forma de assegurar aqualidade do concreto a fabricao dele em laboratrios especializados narealizao dos e5perimentos para conhecimento das propriedades fsicas equmicas dos agregados, pois estes podem reagir de forma errada com o
cimento e diminuir sua vida 3til. 7or fim, uma boa distribuio granulomtrica importante para que todos os vazios possam ser preenchidos, 04 que aporosidade influencia na permeabilidade e na resistncia das estruturas deconcreto.
! ob0etivo deste trabalho propor uma dosagem usando cimento tipo 87 999&:;, analisar os resultados e o desenvolvimento do concreto em , +1, ;+ e ;essa forma, realizamos os seguintes ensaios2 >eterminao da massa especifica do agregado mi3do? >eterminao da massa especifica do agregado gra3do? >eterminao da composio granulomtrica do agregado mi3do?
>eterminao da composio granulomtrica do agregadogra3do? >eterminao da massa especifica do cimento? >eterminao da umidade do agregado mi3do?
)eus resultados foram analisados e posteriormente utilizados nas etapasseguintes.
2.1 DETERMINAO DA MASSA ESPECIFICA DO AGREGADO MIDO
2.1.1 Materiais utilizados:& @rasco de 8hapman& @unil de pl4stico& alana& "stufa
2.1.2 Proedi!e"to:
1. 7esamos, com a balana, e separamos, BB gramas do agregadomi3do, no caso, a areia?
2. 8olocamos o material separado para secar na estufa?
3. 7esamos ento -BB gramas do material seco e separamos?4. 8olocamos 4gua destilada no frasco de 8hapman at atingir a marca de;BB ml Cou ;BB cmDE?
8olocamos as -BBg separadas do material seco em estufa no frasco de8hapman atravs do funil de pl4stico, lentamente, para evitar bolhas de ar?6. Agitamos o frasco de 8hapman, para retirar as bolhas de ar
inevitavelmente formadas?7. "speramos o tempo para o agregado mi3do decantar e ento anotamos
a leitura do frasco2 :FB cmD?
2.1.3 Resultados:
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A massa especfica real do agregado mi3do ser4 dada pela frmula2
200
500
=
L
onde2 G H massa especfica real do agregado mi3do.
6 H leitura do frasco aps a colocao do agregado mi3do
7ortanto, G H -BBI C:FB J ;BBE H #$%& '(!)
2.2 DETERMINAO DA MASSA ESPECIFICA DO AGREGADOGRADO:
2.2.1 Materiais Utilizados:& alana de preciso B,B+g?& Kuantidade pr&determinadaCem gE de brita seca ao ar livre?
& $ecipiente com 4gua?& 8esta de arame?
2.2.2 Fu"da!e"ta*+o Te,ria-A determinao da massa especfica da brita consiste em descobrir o volumedo agregado, partindo de uma massa pr calculada com a balana de preciso.)endo assim, a maneira mais eficaz utilizar a 4gua em um recipiente, poisdescobrindo o volume deslocado de 4gua aps a submerso da brita, encontra&se a massa especfica da mesma.Listo que + ml de agua corresponde a + g de 4gua, ao pesarmos qualquer
volume de 4gua, o valor mostrado na balana corresponde ao mesmo tempoao seu volume e sua massa. 8om a fundamentao terica firmada, realizamosos seguintes passos2
2.2.3 Proedi!e"to:
! primeiro passo colocar o recipiente com agua na balana eposicionar acesta de arame submersa ao lquido de tal forma que noencoste a base do recipiente, tomando nota da altura e5ata dasubmerso da cesta e do peso registrado do con0uto formado. )e
possvel, tare a balana.
#o segundo passo deve&se retirar a cesta de arame e encher com oagregado, de tal maneira que ao submergir novamente a cesta aomesmo nvel anterior, nenhuma parcela do agregado fique acima donvel da 4gua, e ento recoloca&se a cesta na 4gua.
! volume deslocado da 4gua obtido a partir da diferena das leituras dabalana com a brita e sem a brita. A partir deste valor, divide&se a massa dabrita em g pelo volume em cmD. ! valor encontrado na balana e5pressadoem ml, portanto necess4ria a converso de unidades.
M.brita H F;,1 g
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Lol.desl H :;-,- mlCcmDE G H #$./ '(!)
2.3 DETERMINAO DA COMPOSIO GRANU0OM1TRICA DOAGREGADO MIDO:
2.3.1 Materiais Utilizados:& aterias de peneira C da malha :I
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;BB -,- +
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2.5 DETERMINAO DA MASSA ESPECIFICA DO CIMENTO:
2.5.1 Materiais Utilizados:2.5.2
&@rasco 6e 8hatelier?&Kuerosene?&Bg de cimento?&@unil de pl4stico?
2.5.3 Proedi!e"to:
Kuando usado para a determinao do peso especfico do cimento e de outrosmateriais finos, o procedimento e c4lculo desse mtodo muito simples2enche&se o frasco com o au5lio de um funil de cano longo com queroseneCpara no ocorrer rea=es qumicas com o materialE at a marca de zero cm:.)eca&se o interior do frasco acima do nvel do lquido. 8oloca&se o frasco emum banho de 4gua e dei5ando&o por :B minutos para que entre em equilbriotrmico com a 4gua, que no deve variar mais que B,-O8 durante o ensaio.$egistra&se ento a primeira leitura. Poma&se uma massa do material queprovoque deslocamento do lquido entre as marcas de +
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! mtodo utilizado neste trabalho conhecido como mtodo"7U)7I97P, apresentado no Manual de >osagem e 8ontrole de 8oncretoCS"6"#"? P"$T9A#, +FF;E.
! ob0etivo do mtodo chegar a uma proporo de areia e brita emrelao ao cimento Ctrao secoE, alm da relao 4gua cimento CaIcE. 7ara tantoso utilizadas a resistncia caractersticas do concreto aos ;< dias CfcE, adimenso m45ima dos agregados e a consistncia. ! mtodo se baseia no fatode que a melhor proporo entre os agregados disponveis aquela queconsome a menor quantidade de 4gua para se obter um certo abatimento.
@i5ada a trabalhabilidade CabatimentoE requerida, e5ploram&se algunsteores de argamassa e rela=es 4guaIcimento.
3.1 TRAO E0A;ORADO ados para o c4lculo do trao2$esistncia 8aracterstica a 8ompresso H ;- Mpa?
)lump $equerido CabatimentoE H i'metro do agregado gra3do H +F mm?8ondio de controle2 $gido C)dH1,BE?8imento utilizado2 87 999&:;.
3.1.1 74 Passo: 84lculo do fci2
&7$% MPa
3.1.2 #4 =asso: 8onsumo apro5imado de Wgua em 6itros C6E
>e acordo com a tabela seguinte, para o abatimento requerido de . ># !! e para um di'metro do agregado gra3do de 78 !!, encontra&se oconsumo de 4gua igual a #0-
AbatimentoCmmE
>imenso m45ima 8aracterstica doagregado %ra3do CmmE
F,- 78 ;- :+,- :,-1B B ;;B +F- +FB +
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3.1.4 ?4 Passo: 8onsumo de cimento
)abendo a relao aguaIcimento CaIcE e o consumo de 4gua, encontra&se o consumo de cimento em Kuilogramas CgE2
AI8 H B,1
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Kue tambm pode ser escrita como2
C9E
8alculando uma mdia ponderada das massas especficas dosagregados em funo de suas propor=es, encontra&se a massa de agregadosque a soma das massas de areia e cimento.
Mdia ponderada das massas especficas dos agregados2
M." mp H M." Areia 5 \ areia [ M." rita 5 \ britaM." mp H ;,:51B,- [ ;,
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8imento2 1+,]1+, H +,BB
Areia2 :;,:]1+,H +,-
rita2 +BF,;]1+,H ;,-
Wgua2 ;BB]1+,H B,1eterminao dos Praos au5iliares
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9nicialmente tem que ser calculado o teor de argamassa Ca relao damassa dos materiais secosE.
Peor de argamassa C_E H C+[aE]C+[a[bE &X _H;,-]1,
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cada tipo de trao se ter4 1 corpos de provas. "stes sero rompidos em , +1,;+ e ;< dias.7ortanto, tomando&se nota da altura ChH;BcmE e di'metro CdH+B cmE de umcorpo de prova cilndrico, calcula&se o volume da seguinte maneira2
Ab H
Assim, faz&se uma simples relao para achar o consumo de cimentoem funo deste volume. 8onsidera&se tambm um erro de ;-\ a :B\ devidoos desperdcios e perdas de materiais ocorridos durante o preparo2
3.3.1 Tra*o "or!al 3i"ter!ediBrio5"ncontrado o consumo de cimento em funo do volume necess4rio
para encher os corpos de provas, encontra&se a seguinte proporo28imentoH :,1BgAreiaH-,F- gritaH,+1 gWguaH +,-1 6
3.3.2 Tra*o Rio7ara o trao rico e pobre, o consumo de cimento calculado acrescido
:B\ considerando um desperdcios durante a mistura e preparo do concreto.Assim2
6ogo, a proporo foi a seguinte28imentoH :,1B gAreiaH :,F: gritaH -,1 gWguaH +,-1 6
3.3.3 Tra*o Po@re8onsiderando o trao pobre calculado, encontrou&se a seguinte
proporo28imentoH :,1B gAreiaH ,1 gritaH
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3.4 MISTURA!s componentes da mistura foram pesados, tendo em vista a proporo
dos elementos como determinado pelo c4lculo dos traos. A seguir, a misturafoi feita em betoneira inclinada, com au5ilio da esp4tula, adicionando 4guagradativamente, -BB ml por vez, no total +, 6, na medida em que umahomogenizao era visada entre o cimento, a areia e a brita.
3.5 TESTE DE A;ATIMENTO
7osteriormente, com o au5lio de um tronco de cone met4lico foirealizado o Zslump testN ou teste de abatimento. !nde o concreto postogradativamente no cone, at a borda, para que o mesmo se0a removido apsalguns segundos, cautelosamente e no sentido vertical. @eito isso, p=e&se otronco de cone ao lado do concreto recm deformado e, com o au5ilio do
soquete, utilizando&o como nvel horizontal acima do tronco de cone, mede&sequal foi o abatimento.
#o nosso, o abatimento foi o seguinte2 para o trao normal, foi dentro doesperado de
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3.8 CURA
Aps a desfRrma, os corpos de prova foram submersos em 4gua, onde ficaramat o dia em que iriam ser rompidos. Assim, a principal funo do cura evitara perda de 4gua do concreto. Pendo em vista que, quanto maior o tempo decura 3mida, maior a resistncia, pois a hidratao das partculas do cimentocontinua ocorrendo. A avaliao da resistncia com o tempo de cura dee5trema import'ncia.
?-/ CAPEAMENTO DOS CORPOS DE PROA
As duas bases dos corpos de prova foram capeadas com gesso eargamassa, sendo ambos colocados em um molde de superfcie lisa e plana
para, assim, o corpo de prova ser colocado de tal forma que o ei5o do corpo deprova fique perpendicular ao plano da superfcie do molde de capeamento.6ogo que o en5ofre resfria, o corpo de prova, 04 capeado, retirado e aoperao repetida para os demais corpos de prova. "ste processo decapeamento foi feito sempre um dia antes de cada rompimento nas idadesestabelecidas.
?-% ENSAIO DE RESISTNCIA A COMPRESSO
A realizao deste ensaio deve ser feita de acordo com a A#P #$-:< e A#P #$
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* H a5 [ b
a H B,FF-1
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7 dias ($P%) 14 dias ($P%) 21 dias ($P%) 28 dias ($P%)
Trao Pobre ,8 ,12 ,13 ,17
Trao Normal ,15 ,15 ,19 ,21
Trao Rico ,18 ,18 ,2 ,24
7or fim, deve&se dividir o a resistncia obtida anteriormente pela 4rea emmetros quadrados do corpo de prova2
A H >;I1 H .C+B5+B&;E;I1 H B,BB
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