SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2018
SENAR-AR/RS Serviço Nacional de Aprendizagem Rural –
Administração Regional do Rio Grande do Sul
Site na Internet: www.senar-rs.com.br
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Lista de Abreviações e Siglas
AP – Agricultura de Precisão
ATeG – Assistência Técnica Gerencial
BPA – Boas Práticas Agropecuárias
CCT – Convênio de Cooperação Técnica
CGU – Controladoria Geral da União
CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil
CNAE – Cadastro Nacional de Atividade Econômica
CNAP – Cadastro Nacional de Aprendizagem Rural
CTA – Capacitação Tecnológica Avançada
DAF – Divisão de Administração e Finanças
DN – Decisão Normativa
DOU – Diário Oficial da União
EFO – Educação Formal
EFQF – Eixo de Formação e Qualificação
DTH – Desenvolvimento de Talentos Humanos
EPPS – Eixo de Políticas Públicas Sociais
FARSUL – Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul
FETAG – Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul
FGTS – Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço
FPR – Formação Profissional Rural
GAS – Gestão de Atividades do Senar
IN – Instrução Normativa
MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
MEC - Ministério da Educação
MP – Manual de Procedimentos
MTE – Ministério do Trabalho e Emprego
NR – Norma Regulamentadora
OCI – Órgão do Controle Interno
PAT – Plano Anual de Trabalho
PIS - Programa Integração Social
PPC – Programa Prática Complementares
PS – Promoção Social
PE – Programa Especial
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REAPAR – Reaparelhamento de Entidades Parceiras
RH – Recursos Humanos
RLC - Regulamento de Licitações e Contratos
ROD – Relatório de Observação de Desempenho
SEBRAE-RS - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Sul
SENAR/AC – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Central
SENAR-RS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional do
Estado do Rio Grande do Sul
SIGES – Sistema de Gerenciamento do Senar-RS
SOL – Segurança, Organização e Limpeza
TC – Termo de Cooperação
TCU – Tribunal de Contas da União
TI - Tecnologia da Informação
UPC – Unidade Jurisdicionada
UPC – Unidade Prestação de Contas
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Lista de Gráficos, Quadros e Tabelas.
Quadro 1 – Identificação da UPC - Relatório de Gestão Individual ........................................ 11
Quadro 2 – Identificação dos Administradores ....................................................................... 11
Figura 1– Organograma Funcional ........................................................................................ 14
Quadro 3 – Normas Relacionadas ao Senar-RS .................................................................... 16
Quadro 4 – Macroprocessos Finalísticos ............................................................................... 23
Figura 02 – Etapa de Planejamento das Ações de Formação Profissional Rural ................... 27
Figura 03 – Etapa de Planejamento das Atividades de Promoção Social .............................. 28
Tabela 02 – Metas Físicas do PAT 2018 (Geral) ................................................................... 29
Tabela 03 – Metas Financeiras do PAT 2018 (Geral) ............................................................ 30
Tabela 04 – Metas Físicas de FPR no PAT 2018 .................................................................. 30
Tabela 05 – Metas Financeiras de FPR / Curso de Aprendizagem no PAT 2018 .................. 31
Tabela 06 – Metas Financeiras de FPR / Consultoria no PAT 2018 ....................................... 31
Tabela 07 – Metas Financeiras de FPR Treinamentos no PAT 2018 ..................................... 32
Tabela 08 – Metas Físicas de PS no PAT 2018 ..................................................................... 32
Tabela 09 – Metas Financeiras de PS no PAT 2018 .............................................................. 32
Tabela 10 – Metas Físicas de PE no PAT 2018 ..................................................................... 33
Tabela 11 – Metas Financeiras de PE no PAT 2018. ............................................................. 33
Tabela 12 – Metas Físicas de EFO no PAT 2018 .................................................................. 34
Tabela 13 – Metas Financeiras de EFO no PAT 2018 ........................................................... 35
Tabela 14 – Metas Físicas de DTH no PAT 2018. ................................................................. 35
Tabela 15 – Metas Financeiras de DTH no PAT 2018. .......................................................... 35
Tabela 19 – Número de Participantes. ................................................................................... 37
Tabela 20 – Carga Horária Realizada. ................................................................................... 37
Tabela 21 – Carga Horária Prevista X Realizado (PAT). ........................................................ 38
Tabela 22 – Número de Participantes Certificados ................................................................ 38
Tabela 23 – Eventos Realizados X Funcionários. .................................................................. 39
Tabela 24 – Eventos Realizados X Supervisores. .................................................................. 39
Tabela 25 – Eventos Realizados X Municípios. ..................................................................... 39
Tabela 26 – FPR – Situação dos Participantes. ..................................................................... 40
Tabela 27 – PS – Situação dos Participantes. ....................................................................... 40
Tabela 28 – Eventos Realizados x Instrutores. ...................................................................... 40
Tabela 29 – Despesa Operacional / Nº. Horas Aula. .............................................................. 41
Tabela 30 – Despesas Operacionais / Número de Participantes. .......................................... 41
Tabela 31 – Percentual de Eventos Supervisionados por Região .......................................... 42
Gráfico 01 – Resultado da Avaliação do Instrutor (Comportamental) ..................................... 42
Gráfico 02 – Resultado da Avaliação do Instrutor (Técnica e metodológica) .......................... 43
Tabela 32 – Comparativo das Ações de FPR. ....................................................................... 45
Tabela 33 – Tipo de Natureza de Programação das Ações de FPR. ..................................... 46
Tabela 34 – Comparativo dos Participantes de FPR. ............................................................. 46
Tabela 35 – Comparativo dos Treinamentos de FPR. ............................................................ 47
Tabela 36 – Comparativo dos Treinamentos mais demandadas de FPR. .............................. 47
Tabela 37 – Comparativo dos Seminários de FPR. ............................................................... 48
Tabela 38 – Comparativo dos Seminários mais demandadas de FPR. .................................. 48
Tabela 39 – Comparativo das Oficinas de FPR. .................................................................... 49
Tabela 40 – Comparativo das Oficinas mais demandadas de FPR. ....................................... 49
Tabela 41 – Cursos de Aprendizagem Rural de FPR. ............................................................ 50
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Tabela 42 – Comparativo Cursos de Aprendizagem de FPR. ................................................ 51
Tabela 42 – Comparativo das Consultorias de FPR............................................................... 51
Tabela 43 – Comparativo das Consultorias mais demandadas de FPR. ................................ 52
Tabela 44 – Comparativo das Palestras de FPR. .................................................................. 52
Tabela 45 – Comparativo das Palestras mais demandadas de FPR. ..................................... 53
Tabela 46 – Comparativo Programas Especiais (PE). ........................................................... 53
Tabela 47 – Programas Especiais mais demandados. ........................................................... 54
Tabela 48 – Demonstrativo Geral Programas Especiais. ....................................................... 54
Tabela 49 – Comparativo Programa Alfa – PE. ...................................................................... 55
Tabela 50 – Números do Programa Mulheres em Campo. .................................................... 55
Tabela 51 – Números do Programa de AP. ........................................................................... 56
Tabela 52 – Números do Programa BPA Uva. ....................................................................... 56
Tabela 53 – Números do Programa BPA para Bovinos de Corte. .......................................... 57
Tabela 54 – Números do Programa Negócio Certo Rural (NCR). .......................................... 58
Tabela 55 – Números do Programa Empreendedor Rural ..................................................... 58
Tabela 56 – Números do Programa de Inclusão Digital Rural ................................................ 59
Tabela 57 – Números do Programa SOL Rural. ..................................................................... 59
Tabela 58 – Números do Programa LEITEC. ......................................................................... 60
Tabela 59 – Resultados do TC 004/0-2018 – FETAG/RS. ..................................................... 61
Tabela 60 – Metas Físicas TC 004/0-2018 – FETAG/RS. ...................................................... 61
Tabela 61 – Eventos Previstos x Realizados - CASA RURAL. ............................................... 63
Tabela 62 – Metas Físicas e Financeiras - CASA RURAL. .................................................... 63
Tabela 63 – ATeG/Convênio MAPA LEITE. ........................................................................... 64
Tabela 64 – Participações em Feiras ..................................................................................... 66
Tabela 65 – Participação na 41ª EXPOINTER ....................................................................... 67
Tabela 66 – Participações em Eventos .................................................................................. 67
Tabela 67 – Evolução dos Eventos de PS. ............................................................................ 69
Tabela 68 – Comparativo dos Eventos de PS. ....................................................................... 69
Tabela 69 – Comparativo dos Treinamentos de PS ............................................................... 70
Tabela 70 – Treinamentos mais Demandados PS ................................................................. 70
Tabela 71 – Comparativo das Palestras de PS ...................................................................... 71
Tabela 72 – Palestra mais demandadas PS .......................................................................... 71
Tabela 73 – Comparativo de Oficinas de PS. ........................................................................ 72
Tabela 74 – Oficinas mais demandadas PS. ......................................................................... 72
Tabela 75 - Execução Física e Financeira das Ações ............................................................ 73
Tabela 76 – Realização Orçamentária (Receitas) .................................................................. 74
Tabela 77 – Realização Orçamentária (Despesas). ............................................................... 75
Quadro 05 – Estrutura de Controles Internos da UPC ........................................................... 76
Gráfico 03 – Comparativo da Arrecadação 2018 /2017 .......................................................... 81
Tabela 78 – Comparativo da Arrecadação Trimestral. ........................................................... 81
Gráfico 04 – Composição das Principais Receitas 2018 ........................................................ 82
Tabela 79 – Comparativo das Principais Receitas ................................................................. 82
Tabela 80 – Comparativo Principais Grupos de Despesa ...................................................... 83
Tabela 81 – Comparativo: Receita X Despesa = Resultado ................................................... 84
Tabela 82 – Comparativo: Aplicações Financeiras ................................................................ 84
Tabela 83 – Comparativo: Índices de Liquidez....................................................................... 85
Tabela 84 – Dez Principais Contratos Firmados .................................................................... 86
Tabela 85 – Dez Principais Contratos Pagos ......................................................................... 87
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Tabela 86 – Transferências para Federações ........................................................................ 88
Tabela 87 – Transferências Termos de Cooperação e Convênios ......................................... 89
Quadro 06 – Força de Trabalho Apurada em 31/12 ............................................................... 92
Quadro 07 – Distribuição da Força de Trabalho em 31/12 ..................................................... 92
Quadro 08 – Nível de Escolaridade dos Funcionários 31/12 .................................................. 92
Tabela 88 – DRH – Desenvolvimento Recursos Humanos - Funcionários ............................. 93
Quadro 09 - Custos Associados à Manutenção dos Recursos Humanos ............................... 94
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SUMÁRIO
Sumário
SUMÁRIO ..................................................................................................................... 7
1. Apresentação ............................................................................................................ 9
2. Visão Geral da Unidade Prestadora de Contas ....................................................... 11
2.1. Identificação da Unidade ...................................................................................... 11
2.2. Finalidade e Competências Institucionais ............................................................ 15
2.3. Ambiente de Atuação ........................................................................................... 18
3. Planejamento Organizacional e Desempenho Orçamentário e Operacional........... 26
3.1. Resultados da gestão e dos objetivos estratégicos .............................................. 26
3.2. Informações Sobre a Gestão ................................................................................ 76
3.3. Estágio de Implementação do Planejamento Estratégico .................................... 76
4. Governança ............................................................................................................. 76
4.1. Descrição das Estruturas de Governança ............................................................ 76
4.2. Gestão de Risco e Controle Interno ..................................................................... 76
5. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE ............................................................ 79
5.1. Canais de acesso do cidadão .............................................................................. 79
5.2. Mecanismos de transparência sobre a atuação da unidade ................................ 80
5.3. Avaliação dos Produtos e Serviços pelos Cidadãos-Usuários ............................. 80
6. Desempenho Financeiro e Informações Contábeis ................................................. 81
6.1. Desempenho financeiro do exercício ................................................................... 81
6.2. Principais Contratos Firmados ............................................................................. 86
6.3. Transferências, Convênios e Congêneres ........................................................... 88
6.4. Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos. ....................................... 90
6.5. Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade .................................. 90
6.6. Demonstrações Contábeis exigidas pela NBC T 16.6 e notas explicativas.......... 90
7. Áreas Especiais da Gestão ..................................................................................... 92
7.1. Gestão de Pessoas, Terceirizados e Custos Relacionados ................................. 92
7.2. Remuneração do Corpo de Dirigentes e Conselheiros ........................................ 95
7.3. Gestão de Patrimônio Imobiliário ......................................................................... 95
7.4. Gestão Ambiental e Sustentabilidade .................................................................. 95
8. Conformidade da Gestão e Demandas de Órgãos de Controle .............................. 96
8.1. Tratamento de Determinação e Recomendações do TCU ................................... 96
8.2. Tratamento de Recomendações do Órgão de Controle Interno ........................... 97
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
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8.3. Tratamento de Recomendações da Auditoria Interna .......................................... 98
9. ANEXOS E APÊNDICES ........................................................................................ 98
9.1. Demonstrações Contábeis Previstas na Lei 6404/76 Incluindo as Notas Explicativas 98
9.2. Outras análises referentes às entidades do Sistema ........................................... 98
9.3. Quadros e Tabelas e Figuras Complementares ................................................... 98
10. ANEXOS: Banco de Dados ................................................................................... 98
10.1. Licitações e Contratos ........................................................................................ 98
10.2. Transferências de Recursos ............................................................................... 98
10.3. Receitas da Entidade ......................................................................................... 98
10.4. Despesas da Entidade ....................................................................................... 98
10.5. Recursos Humanos ............................................................................................ 98
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
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1. Apresentação
O presente Relatório de Gestão 2018 do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural –
Administração Regional do Rio Grande do Sul – SENAR-AR/RS foi elaborado atendendo as
orientações dos seguintes normativos:
Instrução Normativa TCU nº 63, de 1º de setembro de 2010 que estabelece normas de
organização e de apresentação dos relatórios de gestão e das peças complementares;
Decisão Normativa TCU nº 170, de 19 de setembro 2018, dispõe acerca das unidades
cujas dirigentes máximos devem prestar contas de suas gestões ocorridas no exercício
de 2018, especificando a forma, os conteúdos e os prazos de apresentação;
Portaria TCU nº 369 de 17 de dezembro de 2018, dispõe sobre as orientações para a
elaboração do relatório de gestão, rol de responsáveis, demais relatórios, pareceres,
declarações e informações suplementares para a prestação de contas referentes ao
exercício de 2018, bem como sobre procedimentos para a operacionalização do Sistema
de Prestação de Contas.
Os conteúdos que compõem o Relatório de Gestão estão organizados conforme informações
especificadas no Anexo Único da Portaria TCU nº 369/2018 e orientações do sistema de
prestação de contas E-Contas do TCU.
Apresentamos o relatório de gestão que contempla todas as ações e atividades executadas pelo
SENAR-RS no exercício de 2018.
As diretrizes de atuação do SENAR estão concentradas no desenvolvimento das famílias do
meio rural, buscando a fixação das mesmas no campo. Desde a elaboração do Plano Anual de
Trabalho, balizador orçamentário do SENAR-RS até as ações junto a grupos organizados
através de programas especiais, nossa preocupação é com a efetividade.
O público do SENAR-RS acompanha a característica agrária do meio rural gaúcho. A grande
maioria do público beneficiado pelas ações da Instituição vem da pequena propriedade cuja é a
maior demandante de ações de formação profissional e promoção social.
O atendimento de nossa missão institucional expande as atividades a programas de forte apelo
social como a alfabetização de jovens e adultos no campo através do Programa Alfa.
Neste exercício obtivemos significativos resultados através de nossa rede de parceiros, sem os
quais o trabalho não poderia ser realizado. Sindicatos Rurais, Sindicatos de Trabalhadores
Rurais, Prefeituras, Secretarias de Educação e de Agricultura, entre tantos outros criaram e
dispuseram de toda a estrutura necessária a realização de nossa tarefa educativa.
O estado do Rio Grande do Sul é composto de 497 municípios, deste total o SENAR-RS realizou
seus eventos de capacitação em 442 municípios ou seja 89% foram atendidos por alguma ação
desta Regional. Em 2018 foram capacitados 147.208 produtores e trabalhadores rurais nas
ações de Formação Profissional, Programas Especiais e nas atividades de Promoção
Social. Também foram capacitadas 101.379 pessoas do meio rural por entidades parceiras do
SENAR-RS através dos termos de cooperação ou convênios.
O Relatório está estruturado de forma a privilegiar a demonstração dos resultados obtidos, os
ganhos capitalizados pelo produtor e trabalhador rural e a demonstração da evolução das ações
da entidade.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
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O segundo capítulo apresenta a visão geral da unidade prestadora de contas, com informações
sobre a Identificação da Unidade, Finalidade e Competências Institucionais e Ambiente de
atuação.
No terceiro capítulo, é detalhado o Planejamento Organizacional e Desempenho Orçamentário
e Operacional. Destaca-se, nesse capítulo, as informações relacionadas à execução do seu
Plano Anual de Trabalho, trazendo comparativos entre as ações e atividades previstas e sua
realização. Apresenta os indicadores de resultado utilizados pelo Senar-RS. Apresenta análise
dos principais macroprocessos comparando sua realização em 2018 com o ano de 2017. Ainda
apresenta o resultado físico e financeiro previstos e obtidos nas principais ações orçamentarias.
A governança está no quarto capítulo com as informações de como O Senar-RS está estruturado
para o cumprimento da sua missão especialmente sobre poder decisório e articulação
institucional, avaliação dos riscos.
No quinto capítulo são apresentadas as informações do relacionamento com a sociedade, os
canais de acesso ao cidadão, mecanismos de transparência sobre a atuação do Senar-RS.
No capítulo sexto temos o desempenho financeiro do exercício, os principais contratos firmados
e os principais pagos no exercício de 2018, as transferências realizadas relativas aos convênios
e termos de cooperação. O tratamento contábil da depreciação e amortização de itens do
patrimônio, a sistemática de apuração dos custos, além de fazer referência às demonstrações
contábeis exigidas pela NBC T 16.6 e as notas explicativas.
No capitulo sete estão descritas as áreas especiais da gestão, como as informações sobre a
gestão de pessoas e custos relacionados, a remuneração do corpo dirigentes e conselheiros, a
gestão do patrimônio imobiliário e a gestão ambiental e sustentabilidade.
E finalizando temos o no capítulo oito que traz, o detalhamento da conformidade da gestão com
as demandas dos órgãos de controle.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
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2. Visão Geral da Unidade Prestadora de Contas
2.1. Identificação da Unidade
Quadro 1 – Identificação da UPC - Relatório de Gestão Individual
Identificação da Unidade Jurisdicionada
Denominação completa: Serviço Nacional de Aprendizagem Rural
Denominação Abreviada: SENAR-RS
CNPJ: 04.303.406/0001-02
Órgão de Vinculação: Ministério do Trabalho e Emprego
Situação: Ativa
Natureza Jurídica: Serviço Social Autônomo
Principal Atividade: Outras Atividades de ensino não especificadas
anteriormente. Código CNAE:
85.99-6-99
Telefones/Fax de contato: (51) 3215-7500 (51) 3215-7502 (051) 3215-7551
E-mail: [email protected]
Página da Internet: http://www.senar-rs.com.br
Endereço Postal: Praça Saint Pastous de Freitas, 125 – 3º andar, Cidade Baixa, CEP 90050-390,
Porto Alegre, Rio Grande do Sul
Fonte: Divisão de Administração e Finanças/Controladoria
Quadro 2 – Identificação dos Administradores
Fonte: Divisão de Administração e Finanças/Controladoria
Unidades Descentralizadas
O SENAR-RS não possui unidades descentralizadas.
Cargo Entidade Nome CPF Período de gestão
Presidente do Conselho Administrativo FARSUL Gedeão Silveira Pereira 134.052.680-87 01/01/2018 a 31/12/2018
Conselheiro Administrativo Titular FETAG Carlos Joel Da Silva 514.942.210-04 01/01/2018 a 31/12/2018
Conselheiro Administrativo Titular SENAR - Nacional Daniel Klüppel Carrra 477.977.891-34 01/01/2018 a 31/12/2018
Conselheiro Administrativo Titular Entidade Produtora André Barbosa Barretto 032.970.807-44 01/01/2018 a 31/12/2018
Conselheiro Administrativo Titular FARSUL Zênia Aranha Da Silveira 659.898.990-68 01/01/2018 a 31/12/2018
Conselheiro Administrativo Suplente FARSUL Jorge Luiz Machado Rodrigues 243.782.400-68 01/01/2018 a 31/12/2018
Conselheiro Administrativo Suplente Entidade Produtora César Luiz Tagliari Vieira 202.547.500-44 01/01/2018 a 31/12/2018
Superintendente Gilmar Tietböhl Rodrigues 060.076.780-91 01/01/2018 a 31/12/2018
Chefe da Divisão Técnica João Augusto Araújo Telles 399.503.010-68 01/01/2018 a 20/12/2018
Chefe da Divisão de Inovação e Ações Especiais Taylor Favero Guedes 090.993.360-04 01/01/2018 a 20/12/2018
Chefe da Divisão de Administração e Finanças Valmir Antônio Susin 032.770.700-34 01/01/2018 a 20/12/2018
Chefe da Divisão de Gestão de Arrecadação Saulo José Ribas Gomes 090.993.360-04 01/01/2018 a 20/12/2018
Membros do Conselho Administrativo Regional:
Superintendência:
Chefes de Divisões:
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
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Apresentação do Organograma Funcional
Apresentamos o organograma funcional do SENAR-RS, com descrição sucinta das
competências e as principais atribuições das áreas.
Conselho Administrativo – composto de cinco membros e igual número de suplentes, é o órgão
Máximo no âmbito da Administração Regional do Estado do Rio Grande do Sul.
Tem a função de cumprir e fazer cumprir as diretrizes emendas do Conselho Deliberativo do
Senar Administração Central, no que se refere ao planejamento, organização, coordenação,
controle e avaliação das atividades de toda a instituição. Responsável pela análise e decisão
sobre as principais diretrizes de atuação da administração regional. Aprovação orçamentária do
Exercício, Aprovação das demonstrações contábeis e financeiras trimestrais e do exercício.
Titular: Gedeão Silveira Pereira Cargo: Presidente do Conselho Administrativo
Superintendência
Competências: Implantação das diretrizes estabelecidas pelo Conselho Administrativo,
envolvendo: planejamento, programação, execução, acompanhamento e avaliação de
toda a atividade da instituição.
Macroprocessos: Gestão organizacional, assessoramento jurídico, Desenvolvimento de
material de divulgação institucional e outras atividades de comunicação social;
Produtos: Planejamento da divulgação institucional, aprovação dos planos de trabalho,
Aprovação dos relatórios de gestão, emissão de pareceres jurídicos.
Titular: Gilmar Tietböhl Rodrigues Cargo: Superintendente
Divisão Técnica
Competências: responsabiliza-se pelo gerenciamento da formulação, execução
acompanhamento e avaliação da Formação Profissional Rural, Programas Especiais,
Promoção Social e Assistência Técnica Gerencial; participação e elaboração nos planos
anuais e plurianuais de trabalho; desenvolvimento de metodologias pedagógicas;
capacitação de prestadores de serviços e de entidades parceiras.
Macroprocessos: Plano de trabalho anual, gestão das ações de Formação e atividades
de Promoção Social e Assistência Técnica, elabora relatórios de acompanhamento e
avaliação, desenvolve programas especiais e implementa, coordena os processos de
supervisão a campo.
Produtos: Plano anual de trabalho, material instrucional, capacitação de instrutores e
demais parceiros, certificação de alunos, cursos de formação profissional, assistência
técnica, e atividades de promoção social.
Titular: João Augusto Araújo Telles Cargo: Chefe da Divisão Técnica
Divisão Administração e Finanças
Competências: Administração dos recursos materiais (compras/estoque), humanos,
financeiros; planejamento, coordenação e controle de bens patrimoniais; responsável
pelos sistemas; contábil e financeiro; elaboração do orçamento anual e os planos de
investimentos e custeio que irão compor a proposta orçamentária da Administração
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
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Regional; elaboração de contratos e editais de licitação, analise e parecer sobre a
prestação de contas de convênios.
Macroprocessos: Gestão administrativa e financeira, sistemas de contabilização e
demonstrações fiscais e controle, licitações e contratos administrativos, processos na
área de recursos humanos e sistemas de tecnologia da informação.
Produtos: Folha de pagamentos, demonstrações contábeis e financeiras, programação
orçamentária, inventários de estoque e patrimonial, prestações de contas quadrimestrais
e anuais, relatório de gestão (TCU), desenvolvimento e manutenção de sistemas de
gestão (TI).
Titular: Valmir Antonio Susin Cargo: Chefe da Divisão de Administração e Finanças
Divisão de Gestão da Arrecadação
Competências: Gerenciar e supervisionar os processos de arrecadação; captação de
recursos, análise e projeções econômicas, planejamento, organização e logística para
eventos de capacitação de contribuintes.
Macroprocessos: Acompanhamento da arrecadação mensal, controle de evasão de
arrecadação, acompanhar os assuntos técnicos e legislação pertinentes a arrecadação e
estimular a comunicação estratégica no que tange ao público em geral e principalmente
aos contribuintes. Fomentar e acompanhar os acordos com os órgãos de fiscalização.
Produtos: Projeção da Arrecadação anual para fins orçamentários, mapeamento dos
contribuintes através do sistema de gestão, organização de eventos de capacitação a
contribuintes, Relatórios de análises e projeções econômicas.
Titular: Saulo Jose Ribas Gomes Cargo: Chefe da Divisão de Gestão da Arrecadação
Divisão de Inovação e Ações Especiais
Competências: planejamento, elaboração e gestão de projetos voltados à inovação, à
gestão estratégica e à formação de lideranças no âmbito sindical do agronegócio.
Macroprocessos: projetos voltados à inovação, à gestão estratégica e à formação de
lideranças no âmbito sindical do agronegócio.
Produtos: Programas de formação, ações conjuntas com parceiros, palestras, cursos e
workshops.
Titular: Taylor Favero Guedes Cargo: Chefe da Divisão de Inovação e Ações Especiais
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
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Figura 1– Organograma Funcional
Conselho Administrativo
Superintendência
Divisão de Administração e Finanças
Administrativo ControladoriaTecnologia da
InformaçãoFinanceiro
Divisão Técnica
Formação Profissional
Promoção Social
Programas Especiais
Feiras e Eventos
Divisão de Gestão de Arrecadação
Arrecadação
Divisão de Inovação e Ações Especiais
Inovação e Ações
Especiais
Assessoria Jurídica
Assessorias Especiais
Assessoria de Comunicação
Secretária Executiva
Secretaria do Conselho
Conselho Fiscal
Núcleo de Assessoria da
Presidência
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
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2.2. Finalidade e Competências Institucionais
2.2.1 Finalidade
O SENAR-RS é uma instituição responsável por criar e promover ações de formação profissional
e atividades de promoção social dirigidas às famílias rurais, a fim de contribuir na
profissionalização, integração na sociedade e melhoria da qualidade de vida desse público.
Entre suas várias ações, estão programas de treinamento e cursos de capacitação profissional
que aperfeiçoam e promovem a melhoria de renda, palestras e cursos que resultam em qualidade
de vida, além de ações que promovem aprendizado, informação, lazer e bem-estar para as
pessoas. Todo o conhecimento oferecido pelo SENAR-RS é ministrado por uma grande equipe
técnica de profissionais que está sempre em constante atualização de conteúdos para transmitir
as novas tecnologias ao público rural.
As oportunidades de conhecimento e qualificação gratuitas que o SENAR-RS oferece estão, em
cada município gaúcho, disponíveis por meio dos sindicatos rurais e sindicatos de trabalhadores
rurais parceiros.
2.2.2 Competências
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional do Rio Grande do Sul,
criado pela Lei 8.315, de 23 de dezembro de 1.991, teve seu regulamento aprovado pelo do
Decreto nº. 566, de 10 de junho de 1.992. Em 01 de fevereiro de 2018 o Decreto nº 566 foi
alterado pelo Decreto nº 9.274.
Com sede e foro em Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, têm por objetivo:
I. Organizar, administrar e executar o ensino da Formação Profissional Rural e a Promoção Social dos exercestes da atividade rural e dos trabalhadores das agroindústrias e suas famílias que atuem na produção primária de origem animal e vegetal;
II. Assistir as entidades empregadoras na elaboração e execução de programas de treinamento e na realização da aprendizagem metódica ministrada no próprio emprego;
III. Com base nos princípios da livre iniciativa e da economia de mercado, estabelecer e difundir metodologias adequadas à Formação Profissional Rural e à Promoção Social do agente que exerce a atividade rural;
IV. Exercer em conjunto com o SENAR – Administração Central a coordenação, supervisão e fiscalização da execução dos programas e projetos de formação profissional rural e de promoção social; e
V. Prestar assessoria às entidades governamentais e privadas, relacionadas com a formação de profissionais rurais e atividades assemelhadas.
No desenvolvimento de suas funções, caberá ao SENAR – Administração Regional do Rio
Grande do Sul:
I. Coordenar e fiscalizar, no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul, o cumprimento das normas previstas no Regimento Interno do SENAR – Administração Central, tanto em relação às entidades colaboradoras, quanto em relação à sistemática de atuação;
II. Promover a implementação operativa dos seus objetivos diretamente ou mediante delegação de atribuições aos seus colaboradores;
III. Conceder apoio, em qualquer das áreas financeira, técnica e administrativa, para as atividades de Formação Profissional Rural e Promoção Social executadas por seus colaboradores;
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
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IV. Promover a harmonização dos Programas de Formação Profissional Rural entre os colaboradores;
V. Articular-se com entidades do setor rural e agroindustrial, para execução dos trabalhos de Formação Profissional Rural e Promoção Social;
VI. Disseminar informações sobre o mercado de trabalho da região e orientar a escolha de ocupações pelo trabalhador rural;
VII. Promover a sistemática mobilização da capacidade instalada em outras áreas, especialmente nos estabelecimentos de ensino e associações de classe, de caráter cultural e desportivo, visando evitar a duplicação de investimentos na execução de atividades de Formação Profissional Rural e Promoção Social;
VIII. Promover e apoiar a formação e o aperfeiçoamento de pessoal especializado nas atividades integrantes do seu objetivo, bem como realizar o treinamento sistemático de seu pessoal técnico, administrativo e de apoio;
IX. Formular planos e programas anuais e plurianuais de trabalho;
X. Estabelecer sistema de permanente acompanhamento e avaliação da execução dos planos e programas, em seus diversos níveis, a fim de ser verificado o respectivo cumprimento, a correta aplicação dos recursos e a eficácia dos processos e métodos adotados;
XI. Estabelecer política de atuação que contemple tanto a manutenção de cursos permanentes de treinamento em estabelecimento próprio, como a realização de cursos de curta e média duração, de natureza transitória; além de cursos de formação regular em nível de 2º grau na área específica de atuação do SENAR – Administração Regional do Rio Grande do Sul;
XII. Fixar critérios, a serem observados pelo SENAR – Administração Regional do Rio Grande do Sul e pelos colaboradores, visando assegurar que a seleção dos exercentes da atividade rural que serão incluídos nos programas de formação profissional seja feita com base no princípio de igualdade e sem distinção de sexo, raça, crença religiosa ou convicção filosófica ou política;
XIII. Organizar, promover ou executar, diretamente ou através de outras entidades, pesquisas sobre aspectos vinculados à mão-de-obra rural e o mercado de trabalho, bem como sobre métodos e tecnologias educacionais apropriadas à aprendizagem no meio rural;
XIV. Articular-se junto a órgãos e entidades nacionais e internacionais em assuntos relacionados com a Formação Profissional Rural e atividades assemelhadas.
No quadro a seguir indicamos toda a base normativa que rege a entidade, que podem ser
verificadas no seguinte endereço de acesso: http://www.senar-rs.com.br/senar/legislacao
Quadro 3 – Normas Relacionadas ao Senar-RS
Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada
Lei nº. 8315 de 23 de dezembro de 1991 DOU: 24/12/1991, - Decreto nº 566/92: Aprova Regulamento do SENAR, DOU 11/06/1992, - Decreto 790/93: Altera o Regulamento do SENAR DOU 31/03/1993 e o Decreto 9.274/2018: Altera o Regulamento do Senar DOU 02/02/2018.
Outras normas infra legais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada
Regimento Interno do SENAR-RS – última alteração 10/08/2009, registro nº 1454820, no 1º
cartório de títulos e documentos pessoa jurídica, Porto Alegre/RS;
Regulamento de Licitações e Contratos – Resolução 001/Conselho Deliberativo SENAR/AC
de 2006 e Resolução 033/CD do SENAR/AC de 28/06/2011;
Instruções Normativas Internas: IN 001/1999 - Sistema de Comunicação Formal, IN 002/1999 -
Compras e Contratação de Serviços, IN 003/2002 - Regime do Horário de Trabalho, IN 004/2002
- Almoxarifado e Controle de Estoque, IN 005/2002 - Processo Seletivo de Pessoal, IN 006/2003
- Fundo Fixo de Caixa, IN/007 2004 - Aplicações Financeiras, IN 008/2004 - Movimentação
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
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Financeira e Conciliação Bancária, IN 009/ 2004 – Viagens: Autorizações e Critérios, IN 010/2004
- Supervisão Regional, IN 011/ 2005 - Utilização de Celulares a Serviço, IN 012/2005 - Veículos
de Serviço, IN 013/2007 - Sistema de Banco de Horas, IN 014/2008 - Inventário dos Bens
Patrimoniais e IN 016/2010 Convênios e Termos de Cooperação – Critérios para Análise de
Prestação de Contas;
Manuais de Procedimentos: MP 001/1999 - Manual de Procedimentos das Entidades
Concentradoras, MP 002/1999 - Manual de Procedimentos do Prestador Serviços, MP 003/2004
Manual Processo Seletivo Permanente/Prestação de Serviços, MP 004/2008 - Celebração de
Termos de Cooperação.
Fonte: Divisão de Administração e Finanças/Controladoria
O SENAR-RS não tem um planejamento estratégico implementado ou vigente em dezembro de
2018. Entretanto, a instituição (bem como as demais administrações regionais) segue para a sua
atuação, desde a sua instalação, os “norteadores” estabelecidos no documento “Série
Metodológica do SENAR”, que define a Missão, os Princípios e as Diretrizes do SENAR em
âmbito nacional. Os princípios estabelecidos pela “Série Metodológica do SENAR” são como um
guia para as ações do SENAR, de uma forma muito similar aos Valores em um Planejamento
Estratégico.
O SENAR-RS, de acordo “Série Metodológica do SENAR”, tem definido como missão, princípios,
diretrizes e forma de atuação o que segue:
Missão do SENAR-RS:
“Realizar a Educação Profissional, a Assistência Técnica e Gerencial e as Atividades de
Promoção Social, contribuindo para um cenário de crescente desenvolvimento da produção
sustentável, da competitividade e de avanços sociais no campo.”
São princípios do SENAR-RS:
I. Organizar, administrar, executar e supervisionar, no Estado do Rio Grande do Sul, o ensino
da Formação Profissional Rural e da Promoção Social das pessoas no meio rural;
II. Com base nos princípios da livre iniciativa, da economia de mercado, e das urgências
sociais, aprimorar as estratégias educativas e difundir metodologias para ofertar ações
adequadas de Formação Profissional Rural e Promoção Social ao seu público;
III. Assessorar os governos federal e estadual em assuntos relacionados à formação de
profissionais rurais e atividades assemelhadas;
IV. Expandir parcerias e consolidar alianças públicas e privadas com o objetivo de cumprir a
missão institucional;
V. Estimular a pesquisa e garantir o acesso à inovação rural;
VI. Fortalecer e modernizar o sistema sindical;
VII. Aperfeiçoar os mecanismos de planejamento, monitoramento e avaliação de desempenho
institucional;
VIII. Promover a cidadania, a qualidade de vida e a inclusão social das pessoas do meio rural.
As diretrizes para a atuação do SENAR-RS são as seguintes:
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
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I. O SENAR-RS levará em consideração os quatro pilares estratégicos que sustentam o
conceito de trabalho decente da OIT, na estruturação da educação profissional e promoção
social.
II. O SENAR-RS se colocará como instituição que vislumbra o mundo contemporâneo e a sua
constante mudança para se posicionar de forma compatível na sua atuação institucional e
educacional.
III. O SENAR-RS irá observar as políticas de educação formal e não formal para oferecer amplo
escopo de oferta formativa.
IV. O SENAR-RS observará indicadores sociais para o planejamento e desenvolvimento de
ações voltadas a melhorar a qualidade de vida das pessoas que fazem parte do contexto
rural.
V. O SENAR-RS contemplará conteúdos relativos aos temas transversais.
VI. O SENAR-RS empreenderá esforços para democratizar o acesso à sua atuação institucional
valendo-se dos meios de comunicação, parceiros e logística necessária.
VII. O SENAR-RS manterá programas de desenvolvimento humano destinados a dirigentes,
técnicos, pessoal de apoio e agentes da formação profissional rural e promoção social.
VIII. O SENAR-RS se esforçará para incluir, em seus eventos, pessoas com necessidades
especiais, baseando-se nos princípios de acessibilidade.
IX. O SENAR-RS manterá um sistema de documentação e informação.
X. O SENAR-RS manterá um sistema de avaliação de desempenho.
XI. O SENAR-RS manterá intercâmbio técnico-educacional.
XII. O SENAR-RS, ocasionalmente, atuará em áreas prioritárias de Formação Profissional Rural
e Promoção Social, em formato estipulado pela instituição e em conformidade com as
necessidades do meio rural.
XIII. O SENAR-RS realizará programação voltada à Aprendizagem rural.
XIV. SENAR diagnosticará e disseminará programas especiais da FPR e da PS bem-sucedidos
das Administrações regionais (O SENAR-RS dará apoio às iniciativas do SENAR Central).
O SENAR-RS, para cumprir a sua missão institucional, atua em três vertentes prioritárias de
trabalho: Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), Formação Profissional Rural (FPR) e
Promoção Social (PS), inseridas no contexto socioeconômico do meio rural, cujas competências
estão estruturadas nos princípios e nas diretrizes relacionadas acima.
2.3. Ambiente de Atuação
Ambiente Externo
No cumprimento de sua missão, levar a formação profissional e a promoção social ao meio rural,
o SENAR-RS atua nos três setores da economia:
No setor primário atua na formação profissional em diversas linhas de ação como:
agricultura, pecuária, silvicultura, aquicultura;
Junto ao setor secundário desenvolve ações junto as Agroindústrias do Estado,
capacitando e levando gestão e organização a estas empresas;
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
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Já no setor terciário atua na capacitação para o exercício de atividades de apoio como
mecanização agrícola, irrigação e drenagem, administração rural e segurança no
trabalho.
Completam ainda as ações junto ao setor terciário as atividades relativas à prestação de serviços
vinculados a atividade rural como: construções rurais, montagem e reparo de máquinas agrícolas
e motores, classificação, armazenagem e preservação de produtos agrícolas, prestação de
serviços nas áreas da saúde, vestuário, artigos domésticos, agropecuários e extrativismo, além
de turismo rural.
O SENAR-RS disponibiliza ao seu público uma oferta educativa variada, específica e definida no
plano anual de trabalho (PAT), desenvolvido a partir das necessidades de Formação Profissional
Rural e Promoção Social nos municípios do Rio Grande do Sul.
O perfil do público atendido pelo SENAR-RS, considerando as informações declaradas
nas fichas de cadastro de pessoa física que são preenchidas pelos participantes nos
cursos de Formação Profissional Rural (FPR), atividades de Promoção Social (PS) e
demais ações realizadas. Estes dados são declarados na Portaria 486/2005 do Ministério
do Trabalho e Emprego que apresentou um público com os seguintes perfis:
predominância do sexo feminino com 61% dos respondentes e 39% do sexo masculino.
A faixa etária predominante foi entre 46 a 64 anos (38%), seguida pela faixa etária entre
25 a 45 (36%). Já a faixa entre 18 e 24 anos (14%) e 65 anos ou mais (9%) sendo
declaram possuir até 17 anos (3%) dos respondentes.
Considerando a situação de trabalho, 30% declararam serem empregados ocupados;
14% autônomos; 9% aposentados 6% desempregados; 10% outras categorias; e não
informado 31%. Já considerando a área explorada até 20 ha 53% dos respondentes;
mais de 20 até 50ha 8%; mais de 50 até 100ha 3%; mais de 100 a 200ha 2%; entre 200
a 1000ha 1%; mais de 1000ha 1%; não informado 30% e sem área explorada 2%.
Com relação a renda familiar a faixa predominante foi de 1 a 3 salários mínimos (50%);
de 3 a 5 salários mínimos (19%) dos declarantes; de ½ a 1 salário mínimo (9%); até ½
salário mínimo (6%); de 5 a 10 salários mínimos (6%); acima de 10 salários mínimos
(1%) e não informaram (9%).
O ambiente de atuação do SENAR-RS é agronegócio do Rio Grande do Sul, atendendo às
demandas dos produtores rurais (pessoas físicas ou jurídicas), dos trabalhadores rurais e de
suas famílias. A capilaridade do SENAR-RS, possibilitada pela atuação através de Termos de
Cooperação Técnico-Financeira com 138 Sindicatos Rurais e 26 Sindicatos Rurais que, em
conjunto com seus parceiros regionais (Prefeituras Municipais, empresas e outras instituições)
permite o atendimento de demandas em todos os municípios do estado do Rio Grande do Sul
com vocação para o agronegócio. Há também parcerias formais com outras entidades ligadas
ao agronegócio. Essas entidades, por seu poder de atuação como lideranças locais e junto a
seus associados, em geral atingem a capilaridade almejada pela instituição, contribuindo para o
levantamento das necessidades locais de capacitação profissional e promoção social, bem como
para a mobilização e composição das turmas. São elas que coordenam as reuniões de parceiros
regionais e auxiliam o SENAR-RS na elaboração do plano anual de trabalho (PAT) e auxiliam na
execução das ações e atividades durante o ano.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
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Para que se mantenham os níveis de qualidades dos serviços educativos prestados, o processo
de escolha, capacitação e acompanhamento das entidades parceiras é criterioso e constante.
O desafio do SENAR-RS, portanto, é desenvolver ações de formação profissional rural e
atividades de promoção social atendendo às demandas desse ambiente de forte desempenho
econômico e bastante diversificado, buscando identificar as novidades tecnológicas do setor do
agronegócio, estruturar produtos adequados a esses requisitos e preparar profissionais para a
transmissão desse conhecimento.
Outro desafio permanente da instituição é preparar os parceiros para identificar nas regiões as
necessidades de formação e mobilizar adequadamente os grupos, conforme as orientações da
“Série Metodológica do SENAR”. Há também um permanente trabalho de identificação e
credenciamento de profissionais com aptidão para ministrar as ações e atividades oferecidas
pelo SENAR-RS ao produtor.
Consideram-se os itens mobilização e credenciamento de profissionais preparados para atuar
na instrutoria (através de Edital) os principais temas onde podem ser direcionadas ações para a
mitigação de riscos de mercado. O SENAR-RS está atento a isso em seu planejamento.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
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Ambiente Interno
Com relação a estrutura física o SENAR-RS está sediado no município de Porto Alegre-RS,
não possui imóvel próprio utilizando escritórios locados para sua sede administrativa.
Temos locação de mais dois espaços, sendo um almoxarifado para logística dos materiais de
expediente, instrucionais (apostilas) para utilização nos cursos, treinamentos e palestras. Outro
imóvel onde fica o arquivo morto para a guarda da documentação conforme determinação legal,
tais como documentos fiscais, contábeis, trabalhistas e os processos de prestação de contas de
convênios e termos de cooperação entre outros.
Possui dois imóveis locados no interior do Estado nos municípios de Cruz Alta e São Sepé para
o funcionamento do polo presencial da Rede e-Tec composto, cada um, por salas de aula,
laboratórios de informática, secretarias, salas de tutoria e convivência. Possui ainda um Centro
de Formação Profissional Rural, no município de Esteio/RS, instalado no Parque de Exposições
Assis Brasil, cedido pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul com de seção de uso
temporário.
A frota de veículos do SENAR-RS é composta por veículos de serviços e de representação.
Possui uma unidade móvel (carreta baú com toda a infraestrutura como sala de aula, reuniões...),
muito utilizada em feira e eventos no interior do Estado.
O parque tecnológico do SENAR-RS (sede, unidades regionais da Rede E-Tec, Sindicatos
Rurais e Sindicatos de Trabalhadores Rurais com Termos de Cooperação Técnico-Financeira)
está equipado com servidores e computadores necessários as atividades.
Em sua estrutura de atendimento, o SENAR-RS conta ainda com o processo de supervisão, um
dos pilares do programa de interiorização da instituição. Estruturados em 10 (dez) regiões do
Estado, os supervisores atendem a um número pré-estabelecido de entidades parceiras e de
municípios, residindo na região onde trabalham.
Os supervisores acompanham as reuniões de parceiros, orientando acerca do direcionamento
da programação, avaliam in loco a execução e o desempenho do trabalho desenvolvido pelo
SENAR-RS no Estado. Os supervisores, também, atuam de forma interativa com os instrutores
e analisam a repercussão dos eventos face à missão e estratégia da administração regional.
No ambiente interno o SENAR-RS possui um corpo de dirigentes e colaboradores qualificados.
O perfil dos recursos humanos do SENAR-RS é majoritariamente de formação de nível superior
com 75%, destes 20% possuem pós-graduação e 8% mestrado e doutorado. Dentre as
formações destacamos: administradores, engenheiros agrônomos, médicos veterinários,
advogados, contadores, pedagogos e economistas etc. O que demonstra a força de trabalho
qualificada para o cumprimento da missão e dos objetivos institucionais da Regional.
O planejamento e a definição das diretrizes estratégicas, bem como a operacionalização da
programação das ações e atividades, desenvolvimento de novos produtos, cadastramento e
treinamento de instrutores, administração dos Termos de Cooperação, pagamentos e
certificação são realizados pela Administração Regional em sua sede.
2.3.1 Ambiente de Atuação da Unidade
O SENAR-RS disponibiliza ao seu público uma oferta educativa variada, específica e definida no
plano anual de trabalho (PAT), desenvolvido a partir das necessidades de Formação Profissional
Rural e Promoção Social nos municípios do Rio Grande do Sul.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
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A fim de viabilizar a execução dos eventos associados à FPR e à PS, a Administração Regional
estabelece parcerias com entidades como Sindicatos Rurais, Associações de Produtores,
Entidades de Classe Organizadas e outras que as auxiliem a alcançar a clientela de modo
abrangente e efetivo no maior número possível de municípios do Estado. Essas entidades, por
seu poder de atuação como lideranças locais e junto a seus associados, em geral atingem a
capilaridade almejada pela instituição, contribuindo para o levantamento das necessidades locais
de capacitação profissional e promoção social, bem como para a mobilização e composição das
turmas.
Para que se mantenham os níveis de qualidades dos serviços educativos prestados, o processo
de escolha, capacitação e acompanhamento das entidades parceiras é criterioso e constante.
2.3.2 Ambiente de Negócios da Entidade
i. Descrição geral
O SENAR-RS tem como principais objetivos realizar a assistência técnica e gerencial, educação
profissional e a promoção social das pessoas do meio rural, com base nos princípios, diretrizes
e padrão de qualidade institucional.
O objetivo do SENAR-RS é promover a formação e a promoção social do público-alvo,
constituído de trabalhadores e produtores rurais e suas famílias, que são beneficiados com
processos educativos vinculados à realidade do meio rural, visando o seu desenvolvimento como
cidadão e trabalhador, numa perspectiva de crescimento e de bem-estar social.
No cumprimento da sua missão institucional, o SENAR-RS estabelece quatro vertentes prioritárias
de trabalho, sendo elas a Formação Profissional Rural (FPR), a Promoção Social (PS), os
Programas Especiais (ações e atividades diferenciadas de FPR e PS) e a Assistência Técnica e
Gerencial (ATeG), conforme previsto na missão institucional “Realizar a Educação Profissional, a
Assistência Técnica e Gerencial e as Atividades de Promoção Social, contribuindo para um cenário
de crescente desenvolvimento da produção sustentável, da competitividade e de avanços sociais
no campo”.
Estas vertentes (ATeG, FPR, PS e Programas Especiais) compreendem os macroprocessos
finalísticos, demandando a maior parte do esforço operacional e financeiro da entidade. Foram
conduzidos, de acordo com as normas e diretrizes nacionais, com base no Planejamento
Organizacional abaixo descrito:
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
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Quadro 4 – Macroprocessos Finalísticos
Fonte: Série Metodológica do Senar
ii. Adversidades
A execução das ações planejadas pelo SENAR-RS está sujeita a alterações em função da
ocorrência de situações adversas resultantes das condições climáticas, ocorrência de intempéries,
ou outros fenômenos que podem atingir as atividades rurais.
Tais situações podem influenciar na disponibilidade do público alvo dos programas da FPR e da
PS e na adoção de novas ações emergenciais e específicas, de acordo com o surgimento de outras
necessidades.
iii. Riscos
A qualidade da mobilização das turmas, com o perfil adequado para a ação ou atividade do
SENAR-RS na época que que a mesma foi planejada é um dos principais riscos que a instituição
enfrenta.
A dificuldade de disponibilizar prestadores de serviço de instrutoria (mencionado no item ii) para
poder adequadamente atender o período e a região em que são demandadas as ações e
atividades é também um risco relevante.
iv. Estratégia de enfrentamento
Para alcançar seus objetivos institucionais, o SENAR-RS utiliza como base os princípios, diretrizes
e padrão de qualidade institucionais, utilizando as seguintes estratégias:
Conceder apoio financeiro, técnico e administrativo para as ações de ATeG, FPR e
atividades de PS, executadas no Estado do Rio Grande do Sul;
Promover a harmonização dos programas de aprendizagem rural, integrando-se a outros
órgãos e entidades públicas e privadas que se dediquem à ATeG, FPR e à PS;
Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais ClientesSubunidades
Responsáveis
Formação
Profissional Rural
Processo educativo, não formal, participativo e
sistematizado, que possibilita a aquisição de
conhecimento, habilidades e atitudes, para o
desempenho de uma ocupação.
Cursos de
aperfeiçoamento,
atualização,
qualificação e
aprendizagem
Trabalhadores rurais e
trabalhadores da
agroindústrias que atuem
exclusivamente na
produção primária de
origem animal e vegetal.
Divisão Técnica
Promoção Social
Processo educativo, não formal, participativo e
sistematizado, que visa o desenvolvimento de
aptidões pessoais e sociais do trabalhador rural
e de sua família, numa perspectiva de maior
qualidade de vida, consciência crítica e
participação na vida da comunidade.
Atividades voltadas as
áreas de artesanato,
produção artesanal de
alimentos e qualidade
de vida
Trabalhadores rurais e
trabalhadores da
agroindústrias que atuem
exclusivamente na
produção primária de
origem animal e vegetal.
Divisão Técnica
Programas
Especiais
Programas oriundos de parcerias com outras
instituições públicas e/ou privadas ou que são
realizados pelo próprio SENAR. Não possuem
as mesmas características da Formação
Profissional Rural ou Promoção Social
tradicionalmente desenvolvidas, pois a carga
horária tem longa duração, formato,
metodologia, público-alvo etc.
Cursos, seminários,
encontros, palestras,
feiras e exposições,
viagens técnicas, etc.
Pessoas físicas e
jurídicas, envolvidas, direta
ou indiretamente, nas
atividades produtivas,
agrossilvipastoris e
agroindustriais.
Divisão Técnica
Assistência Técnica
e Gerencial
Serviço de educação não formal, de caráter
continuado, no meio rural, que promova
processos de gestão, produção, beneficiamento
e comercialização das atividades e dos serviços
agropecuários e não agropecuários, inclusive
das atividades agroextrativistas, florestais e
artesanais.
Assistência técnica e
gerencial continua de
forma individual na
propriedade,
Capacitações em
consonância com a
Formação Profissional
Rural
Produtores rurais e seus
trabalhadores que atuem
exclusivamente na
produção primária de
origem animal e vegetal.
Divisão Técnica
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
24
Formalizar convênios ou acordos de cooperação técnica com parcerias que participem
na execução de ações e atividades;
Articular-se com entidades do setor rural e agroindustrial para a execução dos eventos
de ATeG, FPR e PS;
Promover a sistemática de mobilização da capacidade instalada em outras áreas,
especialmente nos estabelecimentos de ensino e associações de classe de caráter
cultural, visando evitar a duplicidade de investimentos na execução das ações de ATeG,
FPR e das atividades de PS;
Promover e apoiar a formação e o aperfeiçoamento de pessoal especializado nas
atividades integrantes do seu objetivo, bem como realizar o treinamento sistemático de seu
pessoal técnico, administrativo e de apoio;
Formular planos e programas anuais de trabalho;
Estabelecer um sistema permanente de acompanhamento e avaliação da execução dos
planos e programas, em seus diversos níveis, a fim de ser verificado o respectivo
cumprimento, a correta avaliação dos recursos e a eficiência dos processos e métodos
adotados;
Estabelecer uma política de atuação que contemple a oferta da ATeG, da FPR e da PS em
caráter permanente;
Organizar e executar pesquisas sobre aspectos vinculados à mão de obra e ao mercado
de trabalho.
Para garantir o cumprimento das estratégias de atuação da Administração Regional, são
executadas constantemente estratégias de ordem gerencial e técnica:
Estratégias Gerenciais:
Manutenção da política de aperfeiçoamento do Sistema de Gestão do SENAR (SIGES),
melhorando a qualidade das informações da área fim do SENAR-RS;
Formação constante das entidades parceiras na utilização do SIGESnet Parceiros;
Aperfeiçoamento do quadro técnico da instituição, através de treinamentos técnicos e
operacionais;
Divulgação institucional junto aos meios de comunicação;
Implantação de sistemas e aperfeiçoamento em seus processos de gestão;
Realização de reuniões visando envolver e motivar os colaboradores e parceiros para
atingir as metas do PAT.
Estratégias Técnicas:
Desenvolver e aperfeiçoar os programas voltados à formação profissional rural e à
promoção social para as cadeias do agronegócio do Estado e comunidades rurais.
Manter programas de formação metodológica para prestadores de serviços de instrutoria
da ATeG, FPR e PS;
Realizar encontros com as entidades parceiras, visando o envolvimento nos objetivos
traçados, resultados e metas alcançadas;
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
25
Realizar reuniões pedagógicas para a elaboração e revisão de planos instrucionais,
recursos instrucionais e procedimentos para operacionalização de eventos;
Realizar a atividade fim, como preconizado pela instituição em âmbito nacional, priorizando
a realização de parcerias;
Realizar a maior parte das ações/atividades no ambiente real de trabalho do público-alvo,
aproveitando as instalações e os equipamentos existentes ou aproveitando a estrutura de
centros de treinamentos, escolas e associações existentes nas comunidades rurais;
Levar os treinamentos até as comunidades visando reduzir custos e facilitar o acesso do
público-alvo aos treinamentos, evitando problemas de deslocamento causados pela
distância entre as propriedades e a sede dos municípios e pelas dificuldades de transporte
no meio rural;
Utilizar a prestação de serviços de pessoas jurídicas, capacitadas na metodologia do
SENAR, na execução dos grupos da ATeG e dos eventos de FPR e PS, complementando
o quadro conforme as demandas identificadas na elaboração do plano anual de trabalho
(PAT).
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
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3. Planejamento Organizacional e Desempenho Orçamentário e Operacional
3.1. Resultados da gestão e dos objetivos estratégicos
Para o atendimento de seus objetivos institucionais e o cumprimento de sua missão, o SENAR-
RS desenvolve uma série de ações relacionadas às suas atividades finalísticas, necessárias ao
cumprimento das metas físicas e financeiras estabelecidas.
Desta forma, o planejamento estratégico do SENAR-RS tem como foco os panoramas dos
ambientes externo e interno à instituição, do ano em curso e do ano consecutivo, materializado
no PAT e PAT Reformulado, voltados às necessidades da clientela do SENAR e do mercado de
trabalho.
Os objetivos estratégicos da instituição são consolidados anualmente no Plano Anual de
Trabalho (PAT) que é elaborado conforme recomendado na Série Metodológica do SENAR
(SENAR, 2013), documento norteador das ações e atividades do SENAR em todo o Brasil. O
PAT compatibiliza o diagnóstico externo, que reflete o retrato das características sociopolíticas e
econômicas dos municípios e regiões do estado e o diagnóstico interno, que reflete a capacidade
operacional da instituição.
O Plano Anual de Trabalho e Proposta Orçamentária são aprovados pelo Conselho
Administrativo do SENAR-RS. Esse documento é encaminhado anualmente à Administração
Central do SENAR, que consolida as propostas de todas as Administrações Regionais.
3.1.1. Plano Anual de Trabalho (PAT) 2018
i. Descrição
Descrição geral
O plano anual de trabalho consolida as ações a serem desenvolvidas na área finalística através
da execução da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), da Formação Profissional Rural
(FPR), Promoção Social (PS), Programas Especiais (PE), Educação Formal (EFO) e
Desenvolvimento de Talentos Humanos (DTH)
Responsável Gilmar Tietböhl Rodrigues, Superintendente do SENAR-RS, CPF 060.076.780-
91
O Plano Anual de Trabalho (PAT) visa elaborar para um determinado período um retrato bastante
aproximado dos ambientes externo e interno à instituição, além de permitir a proposição de um
planejamento condizente com as reais necessidades e interesses do público-alvo do SENAR-
RS e do mercado de trabalho do agronegócio do Rio Grande do Sul.
Denomina-se ambiente externo à instituição o mapeamento das características sociopolíticas e
econômicas dos municípios, regiões e do estado. Uma análise criteriosa desses aspectos resulta
na obtenção do diagnóstico externo.
Em conjunto com os supervisores regionais, as entidades concentradoras e seus parceiros
elaboram um plano anual de trabalho para a sua região e realizam reuniões mensais para
avaliação e programação de eventos ao longo do ano.
Na elaboração do PAT, os parceiros e a supervisão identificam projetos de desenvolvimento
municipais e regionais que demandam ações de formação profissional rural e atividades de
promoção social. Essas informações são analisadas pela equipe técnica da administração
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
27
regional e monitoradas durante o planejamento e aprovação dos eventos ao longo do ano,
atendendo às prioridades da profissionalização e aos objetivos pretendidos pelo SENAR-RS.
Obtido o diagnóstico externo, o SENAR passa a analisar sua capacidade operativa. Neste caso,
a instituição faz um estudo de suas possibilidades e limitações para atendimento às
necessidades verificadas, compondo, assim, o diagnóstico interno.
A partir da compatibilização dos dois diagnósticos (externo e interno), elabora-se o plano anual
de trabalho (PAT), que é o produto final do planejamento. Há que se ressaltar que do PAT podem
resultar planejamentos semestrais ou trimestrais, a depender da forma de trabalho de cada
administração regional do SENAR. Há também um período do ano onde é possível apresentar
uma reformulação do PAT à administração central, caso seja necessário.
Figura 02 – Etapa de Planejamento das Ações de Formação Profissional Rural
Fonte: Série Metodológica do Senar - Livro 2, pagina 65
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
28
Figura 03 – Etapa de Planejamento das Atividades de Promoção Social
Fonte: Série Metodológica do Senar - Livro 4, pagina 59
Os programas e ações desenvolvidas pelo SENAR-RS destinam-se a específico público alvo, o
produtor, o trabalhador rural e suas famílias.
A FPR é destinada a jovens, homens e mulheres, que exerçam ou pretendam exercer atividades
profissionais no meio rural, com ou sem vínculo empregatício, incluindo os produtores rurais em
regime de economia familiar e trabalhadores rurais.
No atendimento aos seus objetivos institucionais e cumprimento de sua missão, o SENAR-RS
desenvolve uma série de Programas. Os programas são classificados como finalísticos, quando
geram benefícios e desenvolvimento da sociedade, ou são como de apoio, quando visa dar
sustentabilidade a execução da atividade fim da instituição no cumprimento de suas metas físicas
e financeiras.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
29
ii. Análise
ii.a - Análise dos resultados obtidos em relação à situação inicialmente diagnosticada
durante a elaboração do Plano Estratégico vigente, e aos avanços alcançados em 2018,
com foco nas metas propostas para o período.
Na consolidação do PAT por parte da Administração Regional sempre há necessidade da
compatibilização de alguns fatores externos e internos. Como exemplos, podemos citar:
a) A proporcionalidade entre ações de PS e FPR (pode ocorre demanda exagerada para
cursos de PS em detrimento dos eventos de FPR);
b) O surgimento de novas atividades econômicas em algumas regiões com acanhada
demanda de FPR exige, muitas vezes, a previsão de eventos de determinada ocupação;
c) A compatibilização do número de eventos de algumas áreas com os recursos humanos
disponíveis (instrutores credenciados);
d) A distribuição de alguns eventos em períodos específicos de acordo com as
características de algumas cadeias produtivas e dos prestadores credenciados;
e) A adequação da demanda aos recursos financeiros disponíveis.
f) A seleção e credenciamento de prestadores de serviços através de edital permanente
visando compatibilizar a demanda com os recursos humanos necessários.
O SENAR-RS também desenvolve projetos através de cooperação técnica, em parceria com
empresas relacionadas ao agronegócio, sendo sua responsabilidade participar com a estrutura
metodológica, de pessoal, logística e de conhecimento. Cabe às empresas participarem com
contrapartida financeira e, em alguns casos, com informações técnicas (desenvolvimento de
conteúdo, realização de treinamentos e avaliação de material instrucional).
Em 2018 o SENAR-RS consolidou novos critérios para aprovação de eventos de FPR e PS
buscando uma maior adequação ao PAT, à previsão orçamentária e, principalmente, à qualidade
de mobilização com vista à eficácia de seus cursos e treinamentos.
Dentro dessas premissas, os supervisores regionais avaliam e justificam evento solicitado com
informações sobre a consistência dos mesmos (se faz parte de algum programa de formação,
projeto, das intenções do grupo, etc.) e sua avaliação prévia quanto à aprovação ou não do
mesmo.
A tabela abaixo apresenta as Metas Físicas do PAT 2018 dos Tipos de Planos: Formação
Profissional Rural (FPR), Promoção Social (PS), Programas Especiais (PE), Educação
Formal (EFO) e Desenvolvimento de Talentos Humanos (DTH), conforme descrito a seguir.
Tabela 02 – Metas Físicas do PAT 2018 (Geral)
Exercício 2018 Turmas Participantes Carga Horária
Previsto no PAT 11.328 189.065 279.681
Realizado 10.001 147.208 251.926
Percentual Realizado 88,3% 77,9% 90,1%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
A realização de 10.001 turmas gerou um percentual de 88,3%, ou seja, não foi realizado 1.327
ações, sendo que 1.184 ações foram de Formação Profissional Rural - Tipo de Programação /
Treinamento Já a execução da meta prevista para os participantes ficou em 77,9% devido ao
Tipo de Programação / Treinamento, ou seja, 29.333 participantes a menos.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
30
Tabela 03 – Metas Financeiras do PAT 2018 (Geral)
Exercício 2018 Custo Direto Total Custo Médio por
Turma Custo Médio por
Participante
Previsto no PAT 32.177.080,91 2.840,49 170,19
Realizado 28.651.753,08 2.864,89 194,63
Percentual Realizado 89,0% 100,9% 114,4%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
O percentual de realização dos custos estimados foi de 89,0%, decorrente principalmente das
ações de Formação Profissional Rural e dos Programas Especiais, neste último ficou um pouco
prejudicado por se tratar de programas de longa duração, pois algumas turmas que estão em
andamento e não podem ser contabilizadas nesta rubrica. A seguir apresentaremos uma análise
mais detalhada destas ocorrências.
ii a´- PAT – Eventos de Formação Profissional Rural (FPR)
No Plano Anual de Trabalho – Reformulado 2018 previsto para as ações de Formação
Profissional Rural era composto por 5.662 treinamentos, 338 oficinas, 591 palestras, 617
consultorias, 25 seminários e 18 cursos totalizando 7.251 eventos.
Tabela 04 – Metas Físicas de FPR no PAT 2018
Exercício 2018 Eventos Participantes Carga Horária
Previsto no PAT 7.251 135.578 166.490
Realizado 6.067 94.295 142.178
Percentual Realizado 83,7% 69,6% 85,4%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
A realização neste ano de 2018 dos conjuntos de ações foi 6.067 eventos, ou seja, 83,7% do
previsto. Desta forma a meta física não foi realizada em 1.184 ações principalmente nos tipos de
programação de treinamentos (876 ações) e consultorias (222 ações).
Com relação aos participantes o percentual de realização foi de 69,6% do previsto, significando
41.283 participantes abaixo da quantidade prevista no PAT Reformulado 2018, ressaltamos que
a quantidade de participantes prevista nos treinamentos é baseada no número máximo de
participantes. O tipo de programação treinamento apresentou maior diferença no número de
participantes previsto e realizado (29.801 participantes) onde destacamos as maiores diferenças
em:
Saneamento Rural Básico com diferença de menos 2.262 participantes (previsto média
de 20 participantes e foi realizado média de 13 participantes),
Jardinagem com diferença de menos 1.418 participantes (previsto média de 20
participantes e foi realizado média de 13 participantes),
Básico de Plantas Medicinais, Condimentares e Aromáticas com diferença de menos
1.350 participantes (previsto média de 20 participantes e foi realizado média de 13
participantes),
Eletricista Rural com diferença de menos 1.214 participantes (previsto média de 20
participantes e foi realizado média de 13 participantes),
Processamento de Frutas com diferença de menos 988 participantes (previsto média de
15 participantes e foi realizado média de 11 participantes),
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
31
Aplicação Correta e Segura de Defensivos Agrícolas - NR-31 Frutas com diferença de
menos 767 participantes (previsto média de 15 participantes e foi realizado média de 11
participantes) e
Processamento de Hortaliças com diferença de menos 725 participantes (previsto média
de 15 participantes e foi realizado média de 11 participantes);
Também ressaltamos o tipo de programação palestras com diferença no número de
participantes previsto e realizado de 10.629 participantes.
A carga horária o percentual de realização foi de 85,4% em consequência principalmente dos
treinamentos (111.572), dos cursos de aprendizagem profissional rural (15.680) e das
consultorias (10.374).
A seguir análise destes eventos referente aos valores previstos no PAT Reformulado/2018.
a) Cursos
No tipo de programação “Cursos de Aprendizagem” foi previsto a meta financeira de R$
1.248.061,74, e o valor realizado foi de R$ 1.592.401,00 para 18 turmas; foram utilizados a mais
27,6% do recurso financeiro previsto.
Tabela 05 – Metas Financeiras de FPR / Curso de Aprendizagem no PAT 2018
Exercício 2018 Custo Total Custo Médio por
Turma Custo Médio por
Participante
Previsto no PAT 1.248.061,74 69.336,76 2.568,03
Realizado 1.592.401,00 88.466,72 3.570,41
Percentual Realizado 127,6% 127,6% 139,0%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
b) Consultorias
Com relação ao tipo de programação “Consultoria” a meta financeira prevista ficou em 71,1%
para os 4 (quatro) tipos de consultoria, que são: técnica individual, técnica em grupo, consultoria
deriva zero e a setorial disponibilizada para o Programa Juntos para Competir.
Tabela 06 – Metas Financeiras de FPR / Consultoria no PAT 2018
Exercício 2018 Custo Total Custo Médio por
Turma Custo Médio por
Participante
Previsto no PAT 1.311.523,48 2.125,65 347,52
Realizado 931.902,00 2.359,25 212,52
Percentual Realizado 71,1% 111,0% 61,2%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
A meta financeira prevista de R$ 1.117.772,50 para as consultorias setoriais (Programa Juntos
para Competir) foi estimada para execução em 9 meses, em uma carga horária de 71
horas/consultoria e com previsão de contratação de 16 consultores no exercício 2018. Estas
consultorias foram realizadas a uma carga horaria média de 51 horas, com somente 16
consultores setoriais que totalizou o montante de R$ 805.395,00, ou seja, 72,3% do valor
estimado.
c) Treinamentos, Oficina, Palestra e Seminário.
Na tabela a seguir está demonstrada a realização destes tipos de programação. O percentual de
realização foi de 83,3% ou seja, o valor ficou abaixo em R$ 2.690.853,56 ou 16,6%.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
32
Tabela 07 – Metas Financeiras de FPR Treinamentos no PAT 2018
Exercício 2018 Custo Total Custo Médio por
Turma Custo Médio por
Participante
Previsto no PAT 16.158.062,96 2.442,27 123,05
Realizado 13.467.209,40 2.381,89 150,53
Percentual Realizado 83,3% 97,5% 122,3%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
O percentual de realização financeiro foi de 83.3% prejudicada principalmente pelos
“Treinamentos” que como já relatado acima ficou abaixo da meta física estimada, desta forma
deixou-se de realizar o valor de R$ 2.489.003,00. Para esta programação estava previsto o valor
de R$ 15.333.778,09 contra uma realização de R$ 12.844.775,09. Os treinamentos das áreas
ocupacionais que apresentaram maior diferença entre o previsto e o realizado, foram os de
Mecanização Agrícola, Pecuária (Grande Porte) e Agroindústria; o valor da diferença entre
previsto e realizado ficou em R$ 1.242.154,43.
Na área ocupacional de Mecanização Agrícola a diferença da meta financeira (previsto x
realizado) ficou evidenciada nos treinamentos de “Operador de Tratores Agrícolas” e de
“Retroescavadeira”, pois os mesmos apresentaram uma baixa realização da meta física. Já na
área ocupacional Pecuária a diferença entre a meta financeira (previsto x realizado) ficou
evidenciado nos treinamentos de “Bovinocultura de Corte” e “Bovinocultura de Leite”.
ii a - PAT – Eventos de Promoção Social (PS)
A Promoção Social em 2018 atingiu mais de 96% das metas físicas propostas, conforme
apresentado na tabela seguir, nas atividades previstas no Plano Anual de Trabalho que são os
treinamentos, palestras e oficinas.
Tabela 08 – Metas Físicas de PS no PAT 2018
Exercício 2018 Eventos Participantes Carga Horária
Previsto no PAT 3.240 43.128 69.159
Realizado 3.126 45.114 65.384
Percentual Realizado 96,4% 104,6% 94,5%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
A meta prevista para os participantes foi superada em 4,6%, ou seja, 1.986 pessoas acima da
quantidade estimada, apesar da quantidade de eventos terem ficado abaixo em 114 turmas.
Na tabela a seguir apresentamos as metas financeiras previstas e realizadas no ano de 2018.
Tabela 09 – Metas Financeiras de PS no PAT 2018
Exercício 2018 Custo Total Custo Médio por
Turma Custo Médio
por Participante
Previsto no PAT 5.907.782,67 1.823,39 136,98
Realizado 5.567.450,19 1.781,01 123,41
Percentual Realizado 94,2% 97,6% 90,0%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
Na tabela acima se observa que as realizações das metas físicas refletiram no custo das
atividades desenvolvidas pela PS, ou seja, uma equivalência percentual, acima de 90%, entre
os atendimentos das metas financeira e físicas.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
33
ii a - PAT – Eventos de Programas Especiais (PE)
Conforme observado, na tabela a seguir praticamente foi atingido às metas físicas dos
Programas Especiais em relação ao PAT/2018. Exceção feita ao número de participantes que
somente foi realizado 74% da quantidade estimada como meta.
Os detalhamentos da execução destes programas estão descritos no item “ii. c”- deste
Relatório.
Tabela 10 – Metas Físicas de PE no PAT 2018
Exercício 2018 Turmas Participantes Carga Horária
Previsto no PAT 795 9.576 42.544
Realizado 767 7.087 42.118
Percentual Realizado 96,4% 74,0% 98,9%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
Na tabela a seguir apresentamos as metas financeiras previstas e realizadas no ano de 2018
quanto aos Programas Especiais.
Tabela 11 – Metas Financeiras de PE no PAT 2018.
Exercício 2018 Custo Total Custo Médio por
Turma Custo Médio por
Participante
Previsto no PAT 6.924.663,97 8.710,27 723,13
Realizado 6.538.185,40 8.524,36 922,56
Percentual Realizado 94,4% 97,9% 127,6%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
Observa-se na tabela acima o percentual (94,4%) realização dos valores financeiros, pois foram
executadas 28 turmas a menos quando comparamos com a previsão no PAT. Dentre os
Programas Especiais que tiveram uma execução menor quando comparado com o PAT/2018 e
alcançaram as seguintes metas físicas (turmas) podemos citar: Agricultura de Precisão (78,2%)
e Negócio Certo Rural (55,5%). Ao não atingir a meta física (turmas) prevista no PAT/2018 nestes
programas, os recursos financeiros específicos não foram utilizados e, assim não foi atingido
100% do recurso previsto total para os programas especiais. Além disso, temos turmas em
andamento de programas que iniciaram em 2018 e serão finalizadas em 2019.
No que tange ao percentual (74,0%) na meta física participantes, o que impactou na redução foi
à execução de programas com número mínimo de participantes menor e, com isso, reduziu o
total de participantes.
ii a- PAT – Eventos de Educação Formal (EFO)
A educação formal é ofertada pelo SENAR-RS desde o ano de 2016 através de parceria firmada
entre o SENAR-Administração Central e o MEC para a realização do Curso Técnico em
Agronegócio, na modalidade semipresencial, com carga horária total de 1.230 horas, distribuídas
em 04 semestres.
O curso “Técnico em Agronegócio – EaD” tem como objetivo habilitar o profissional como técnico
na aplicação de procedimentos de gestão e de comercialização do agronegócio, visando os
diferentes segmentos e cadeias produtivas do agronegócio brasileiro.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
34
Atualmente o SENAR-RS tem dois Polos de Apoio Presencial, denominado como “Polo de
Ensino” localizado nos municípios de Cruz Alta e São Sepé. O espaço é destinado à execução
das atividades didáticas administrativas, oferecendo suporte ao desenvolvimento e as atividades
presenciais do referido Curso.
Portanto estão em andamento 06 turmas que totalizam 185 alunos, conforme apresentada na
tabela a seguir de metas físicas.
Tabela 12 – Metas Físicas de EFO no PAT 2018
Exercício 2018 Turmas Participantes Carga Horária
Previsto no PAT 6 189 872
Realizado 6 185 1.594
Percentual Realizado 100,0% 97,8% 182,8%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
Conforme apresentado na tabela acima, se pode constatar acréscimo na realização da carga
horaria, isso ocorreu, pois além da carga horária estipulada para as unidades curriculares,
também se faz necessária à carga horária de outras atividades, principalmente para as
turmas/alunos concluintes do curso, tais como:
Dependência de disciplina: é a oportunidade para os alunos que reprovaram em unidades
curriculares, realizarem novamente a disciplina, mantendo as mesmas características da unidade
curricular regular, isto é, há atividades presenciais e a distância. Em 2018 foram necessárias 80
horas/docência, ministradas por tutores presenciais, para atender os alunos que reprovaram
em unidades curriculares.
Tópicos especiais/eixos temáticos: trata-se da elaboração do Projeto Final de conclusão do
Curso. Nesta etapa o aluno tem a oportunidade de escolher um tema para a elaboração do seu
Projeto e as orientações desta construção são dadas pelo tutor presencial. Os eixos temáticos
ofertados são: Comercialização e Marketing; Produção Animal; Produção Vegetal; Assistência
Técnica Gerencial. Nesta etapa, em 2018, foram necessárias 442 horas/orientativas, de
atuação dos tutores presenciais para atender 85 alunos e seus Projetos (trabalhos).
Banca Avaliadora: tem por finalidade avaliar os Projetos (trabalhos) de conclusão do “Curso
Técnico em Agronegócio” elaborados pelos alunos formandos. Em 2018 foram necessárias 156
horas/avaliativas, de atuação dos tutores presenciais para avaliar a apresentação dos 85 alunos
e seus Projetos (trabalhos).
Saídas de Campo: tem como objetivo a complementação e o enriquecimento da formação
profissional do aluno, visando ampliar e diversificar seus conhecimentos adquiridos no curso
Técnico em Agronegócio, através da realização de palestras ou visitação em
empresas/propriedades do meio rural de acordo com as especificidades das ementas de cada
unidade curricular. As saídas de campo são atividades planejadas e acompanhadas pelos
respectivos tutores presenciais que ministram a unidade curricular. Em 2018, especificamente a
partir do 2º semestre de curso, foram realizadas pelos tutores presenciais 44 horas orientativas,
nas atividades de saídas de campo oportunizadas aos alunos.
Portanto agregando toda a carga horária de docência e de outras atividades, realizadas pelos
tutores presenciais, neste ano de 2018, totalizaram 1.594 horas/de docência, orientação e
avaliação, em prol da realização do curso “Técnico em Agronegócio – EaD”.
Na tabela a seguir apresentamos as metas financeiras previstas e realizadas no ano de 2018.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
35
Tabela 13 – Metas Financeiras de EFO no PAT 2018
Exercício 2018 Custo Total Custo Médio por
Turma Custo Médio por
Participante
Previsto no PAT 151.275,00 25.212,50 800,40
Realizado 228.565,00 38.094,17 1.235,49
Percentual Realizado 151,1% 151,1% 154,4%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
Analisando a tabela acima, se pode constatar que realizamos a mais, 50%, das metas financeiras
planejadas, isso se deu devido a necessidade de realização de outras atividades
(horas/técnicas), ministradas pelos tutores presenciais, principalmente, para aquelas turmas
concluintes do curso, conforme mencionadas no item anterior, metas físicas, deste Relatório.
ii a - PAT – Eventos de Desenvolvimento de Talentos Humanos (DTH)
No ano de 2018 foram realizados 35 eventos de DTH visando a capacitação técnica de parceiros
(Sindicatos Rurais) e prestadores de serviços de instrutória, com a participação de 527 alunos,
numa carga horária total de 652 horas. A seguir apresentamos a tabela de metas físicas de
eventos em DTH, previsto e realizado no período de 2018.
Tabela 14 – Metas Físicas de DTH no PAT 2018.
Exercício 2018 Eventos Participantes Carga Horária
Previsto no PAT 36 594 616
Realizado 35 527 652
Percentual Realizado 97,2% 88,7% 105,8%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
Na tabela a seguir apresentamos as metas financeiras de DTH previstas e realizadas no ano de 2018.
Tabela 15 – Metas Financeiras de DTH no PAT 2018.
Exercício 2018 Custo Total Custo Médio por
Turma Custo Médio por
Participante
Previsto no PAT 475.711,09 13.214,20 800,86
Realizado 326.040,61 9.315,45 618,67
Percentual Realizado 68,5% 70,5% 77,3%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
Observa-se na tabela acima, que o investimento executado foi inferir ao planejado, isso ocorreu
devido à realização de algumas capacitações junto às entidades parceiras, se valendo da
infraestrutura de sala de aula desses parceiros, como também, a utilização da infraestrutura física
do Polo de Ensino, em Cruz Alta/RS para ministrar os eventos. Desta forma não foi necessário
à locação de salas ou auditório proporcionando economia com estas despesas que inicialmente
foram estimadas.
Bem como, do SENAR/Administração Central que custeou as capacitações dos instrutores do
Programa Agricultura de Precisão que foram capacitados nas empresas de máquinas Stara e
John Deere.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
36
ii.b - Análise dos Indicadores de Resultado
Apresentação e Análise dos Indicadores
Os Indicadores de Desempenho mensuram os resultados e são utilizados na gestão servindo
para fundamentar a análise crítica dos resultados, avalizando o processo de tomada de decisão,
contribuindo para a melhoria contínua dos processos organizacionais, facilitando o planejamento
e o controle de desempenho, viabilizando a análise comparativa entre os resultados obtidos pela
instituição e outras organizações atuantes em áreas semelhantes.
Deste modo os indicadores estão agrupados por Eficácia, Eficiência, Economicidade e
Qualidade, sendo possível assim comparar o Realizado x Previsto e produzindo registros de
desempenho, sendo os dados extraídos do Sistema de Gestão do SENAR-RS – SiGes e do
Sistema de Gestão de Atividades do SENAR - GAS.
Indicadores de Eficácia
A Eficácia é medida pela qualidade e a quantidade das ações e atividades realizadas. Neste
tópico são observados a quantidade de eventos realizados, a quantidade de participantes
atendidos, a carga horária total realizada, o número de municípios abrangidos e o total de
participantes certificados.
É importante ressaltar que o processo de execução destas ações e atividades passam por
planejamento e estão sujeitas a programação de trabalho do SENAR-RS. Ocorrendo no âmbito
municipal e regional, estas ações e atividades são definidas através de reuniões com os
parceiros e com a supervisão regional, podendo valer-se de convênios e projetos especiais.
a) Número de Eventos Realizados
No ano de 2018 houve variação negativa no número total de eventos realizados pelo SENAR-
RS, nas ações de Formação Profissional Rural (FPR), Programas Especiais (PE) e atividades
de Promoção Social (PS) em relação a 2017. Porém na Promoção Social ocorreu decréscimo no
número de eventos comparado ao ano anterior de 10,5%, devido à redução no número de
palestras e oficinas. Também colaborou para variação negativa no número total de eventos o
Programa Especial - Inclusão Digital Rural. A seguir tabela comparativa entre 2017 e 2018 quanto
ao número de eventos realizados.
Tabela 16 – Número de Eventos Realizados.
Exercício FPR PE PS Total
2017 6.166 783 3.491 10.440
2018 6.067 652 3.126 9.845
Variação -1,6% -16,7% -10,5 -5,6%
Desconsiderado na tabela o Programa Especial Alfa, DTH e EFO. Fonte: Divisão Técnica – GAS
Na tabela a seguir apresenta-se comparativo entre o ano de 2017 e 2018 quanto aos eventos
realizados, reprovados e cancelados.
Tabela 17 – Eventos Realizados, Reprovados e Cancelados.
Exercício Eventos
Realizados Reprovados pelo
SENAR-RS Cancelados pelos
Parceiros Total de Eventos
2017 10.440 766 1.051 12.257
2018 9.960 539 1.398 11.897
Variação -4,6% -29,6% 33,0% -2,9%
Desconsiderado na tabela DTH e EFO. Fonte: Divisão Técnica – GAS e SiGes
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
37
Na tabela acima se observa decréscimo no número de eventos realizados, pois no ano de 2018
tivemos aumento no número de eventos cancelados pelos parceiros, ou seja, 347 eventos.
Foram computados somente os eventos realizados e executados de FPR + PS + PE, totalizando
9.960 eventos.
Também, se observa na tabela acima a variação de -29,6% em eventos reprovados pelo SENAR-
RS, isso se deu devido aos fatores de inconsistência na mobilização das turmas relacionadas ao
público alvo, conflitos de agendas e por análise da Divisão Técnica (Supervisão Regional e
Coordenações de FPR/PS/PE), levando em consideração o Plano Anual de Trabalho.
Na tabela a seguir apresenta-se comparativo entre o previsto x realizado das metas.
Tabela 18 – Eventos Previstos no PAT x Realizado.
Exercício 2018 Eventos Participantes Carga Horária
Previsto PAT 11.328 189.065 279.681
Realizado 10.001 147.208 251.926
Percentual Realizado 88,3% 77,9% 90,1% Fonte: Divisão Técnica – GAS
A tabela acima permite realizar um comparativo entre as metas estabelecidas pelo Plano Anual
de Trabalho e os resultados efetivamente alcançados. Observa-se que o realizado comparado
ao previsto foi atingido mais de 88,3%. Isso ocorreu devido a cancelamentos de eventos pelos
parceiros, como a redução nos eventos treinamento e consultoria.
As demais considerações estão detalhadas no capitulo do Plano Anual de Trabalho que trata
dos resultados atingidos x metas previstas.
b) Número de Participantes nos Eventos
A tabela a seguir apresenta o número de produtores rurais, trabalhadores rurais e membros de
suas famílias que participaram de ações desenvolvidas em pelo SENAR-RS em 2018.
Tabela 19 – Número de Participantes.
Exercício FPR PE PS Total
2017 98.417 6.339 58.609 163.365
2018 94.295 5.340 45.114 144.749
Variação -4,2% -15,8% -23,0% -11,4% Desconsiderado na tabela o Programa Especial Alfa, DTH e EFO. Fonte: Divisão Técnica – GAS
Comparado ao ano anterior se observa uma variação negativa no número total de participantes
atendidos, sendo que o maior impacto foi devido à redução no número de palestras e oficinas
ofertadas pela Promoção Social.
c) Carga Horária Total Realizada
Na tabela a seguir apresenta-se a carga horária realizada nas ações de FPR, PS e PE, no
ano de 2018.
Tabela 20 – Carga Horária Realizada.
Exercício FPR PE PS Total
2017 140.589 17.350 65.560 223.499
2018 142.178 19.322 65.384 226.884
Variação 1,1% 11,4% -0,3% 1,5%
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
38
Desconsiderado na tabela o Programa Especial Alfa, DTH e EFO. Fonte: Divisão Técnica – GAS
Comparando ao ano anterior se observa variação positiva de 1,5% na carga horária total
realizada, isso se deu devido à realização de eventos com maior carga horária, principalmente
eventos de FPR e PE.
Tabela 21 – Carga Horária Prevista X Realizado (PAT).
Área Previsto PAT Realizado %
Formação Profissional Rural 166.490 142.178 85,4%
Programas Especiais 42.544 42.118 99,0%
Promoção Social 69.159 65.384 94,5%
TOTAL 278.193 249.680 89,8% Fonte: Divisão Técnica – GAS
Neste exercício se observa o atingimento de 89,8% da carga horária total comparada ao previsto
no PAT, isso se deu devido à reprovação de eventos que apresentaram conflitos de agendas
e/ou inconsistência na mobilização das turmas, também podem ser reprovados devido à análise
da Área Técnica do SENAR-RS.
d) Quantidade de Certificados Emitidos
Na tabela a seguir apresenta o número de participantes aptos que foram certificados nos eventos
do SENAR-RS em 2018.
Tabela 22 – Número de Participantes Certificados
Exercício FPR PE PS Total
2017 55.117 4.632 21.848 81.597
2018 50.386 5.725 24.649 80.760
Variação -8,58% 23,60% 12,82% -1,03%
Desconsiderado na tabela DTH e EFO Fonte: Divisão Técnica – SiGes
Observa-se na tabela acima que houve variação de -1,03%. Isso se deu devido à redução no
número de participantes atendidos e que são certificados através das ações de
treinamentos/cursos do SENAR-RS. Cabe esclarecer que na tabela acima o número de
certificados não é igual ao número de participantes atendidos em 2018 conforme consta no item
b) Número de Participantes nos Eventos, deste relatório, pois ações como seminários, palestras,
oficinas e consultorias não são emitidos certificados aos participantes.
Indicadores de Eficiência
A Eficiência é medida pela relação entre as ações e atividades realizadas e os insumos utilizados.
Deste modo os indicadores estão agrupados por:
Número de Eventos Realizados x Número de Funcionários,
Número de Eventos Realizados x Número de Supervisores,
Número de Eventos Realizados x Número de Municípios,
Número de Participantes Aptos, Não Aptos e Evadidos,
Número de Eventos Realizados x Instrutores.
Cabe ressaltar que o Programa Alfa foi desconsiderado desta análise por distorcerem o resultado
final das realizações.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
39
a) Número de Eventos Realizados X Número de Funcionários
A seguir estão apresentados os resultados alcançados por este indicador no comparativo com o exercício de 2017.
Tabela 23 – Eventos Realizados X Funcionários.
Exercício Eventos Funcionários Proporção
2017 10.440 88 118,6
2018 9.845 89 110,6
Desconsiderado na tabela o Programa Especial Alfa, DTH e EFO Fonte: Divisão Técnica – GAS e Dados Sistema S/TEM
Houve redução em relação ao número de eventos realizados por funcionários de 118,6 em 2017
para 110,6 em 2018, resultando um decréscimo de 6,8%.
b) Número de Eventos Realizados X Número de Supervisores
O Supervisor Regional é o representante do SENAR-RS junto aos parceiros no interior do estado
é o agente orientador que possui a função diagnóstica, preventiva e corretiva. Este papel permite
um melhor planejamento tático, uma melhor seleção técnica dos eventos pretendidos pelas
comunidades representadas nas reuniões de parceiros, além da priorização conforme a
disponibilidade orçamentária.
Tabela 24 – Eventos Realizados X Supervisores.
Exercício Eventos Supervisores Proporção
2017 10.440 10 1.044
2018 9.845 10 985
Desconsiderado na tabela o Programa Especial Alfa, DTH e EFO Fonte: Divisão Técnica – GAS – SiGes
Este indicador apresentou neste ano uma proporção de 985 eventos realizados por supervisor
regional é apresentou um decréscimo de 5,7% no comparativo com o ano passado.
c) Número de Eventos Realizados X Número de Municípios
O Estado do Rio Grande do Sul é composto por 497 municípios, deste total o SENAR-RS realizou
seus eventos em 442 municípios, o que corresponde a 89% dos municípios atendidos no Estado.
Desta forma ocorreram 22 eventos na média em cada um dos munícios atendidos por esta
Regional no ano de 2018.
Tabela 25 – Eventos Realizados X Municípios.
Exercício Nº de Eventos Municípios Relação
2017 10.440 446 23
2018 9.845 442 22
Desconsiderado na tabela o Programa Especial Alfa, DTH e EFO Fonte: Divisão Técnica – GAS – SiGes
Cabe ressaltar que o desenvolvimento das ações do SENAR-RS conta com a participação de
diversos parceiros e são realizadas mediante planejamento estratégico vislumbrando as
necessidades de mercado de trabalho, as expectativas profissionais e sociais dos produtores
rurais, trabalhadores rurais e suas famílias.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
40
d) Número de Participantes Aptos, Não Aptos e Evadidos
Na utilização deste indicador somente são considerados os Treinamentos e Cursos de
Aprendizagem Profissional Rural ofertado na Formação Profissional Rural (FPR).
Tabela 26 – FPR – Situação dos Participantes.
Exercício Aptos % Não. Aptos % Evadidos % Total
2017 56.371 93% 1.943 3% 2.327 4% 60.641
2018 50.386 93% 1.450 3% 2.194 4% 54.030
Fonte: Divisão Técnica – SiGes
Em 2018 todos os percentuais ficaram-nos mesmo patamares do exercício passado. Com
destaque para o percentual de participantes aptos que atingiu de 93% do total de pessoas
capacitadas.
Na próxima tabela segue o demonstrativo deste indicador nas atividades da Promoção Social.
Tabela 27 – PS – Situação dos Participantes.
Exercício Aptos % Não. Aptos % Evadidos % Total
2017 24.428 95% 638 2% 739 3% 25.805
2018 24.649 95% 700 3% 638 2% 25.987
Fonte: Divisão Técnica – SiGes
Nas atividades da Promoção Social neste indicador se observa que repetiu os percentuais do
ano de 2017, ou seja, obtivemos o percentual de participantes aptos em 95% do total de pessoas
capacitadas.
e) Número de Eventos Realizados x Número de Instrutores
Neste indicador se apresenta o número de eventos realizados x número de prestadores de
serviço de instrutoria atuantes.
Tabela 28 – Eventos Realizados x Instrutores.
Exercício Eventos Instrutores Proporção
2017 10.440 281 37
2018 9.845 282 35
Variação -5,70% 0,36% -5,65% Desconsiderado na tabela o Programa Especial Alfa, DTH e EFO Fonte: Divisão Técnica – SiGes
Cabe destacar que as ações são ministradas por prestadores de serviços de instrutoria mediante
credenciamento via Edital e capacitado metodologicamente pelo SENAR-RS.
Na tabela acima se pode constatar um decréscimo (-5,65%) na proporcionalidade na relação
entre eventos realizados e instrutores, motivado pelo descredenciamento de instrutores.
Indicadores de Economicidade
Ao usar a economicidade como indicador, tem-se como objetivo medir o resultado do processo
de obtenção e uso dos recursos financeiros com o menor ônus possível, observando-se os
requisitos e a quantidade exigida de insumos para a execução das ações e atividades do
SENAR-RS.
São utilizados os indicadores, abaixo relacionados:
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
41
Despesas correntes por hora/aula;
Despesas correntes por participante.
Despesas Correntes por Hora / Aula
a) Custo Médio da Hora/Aula:
Computados as despesas operacionais totais, verificamos que o custo da hora aula obteve uma
variação de 2,8% comparada a 2017, enquanto o volume de horas/aula ministradas aumentou
em 1,5%.
Tabela 29 – Despesa Operacional / Nº. Horas Aula.
Exercício Despesas
operacionais (A) Nº Horas Aula (B)
Custo Médio Relação (A/B)
2017 R$ 68.504.225 223.499 R$ 306,50
2018 R$ 71.514.220 226.884 R$ 315,20
Despesas totais conforme Balancete Contábil do Exercício Fonte: Divisão Técnica/Divisão de Administração e Finanças/Controladoria
A variação de 5,3% foi decorrente do aumento da carga horária dos eventos realizados em FPR
e Programas Especiais conforme tabela 66 deste relatório. Também cabe considerar que nas
despesas operacionais estão inclusos os valores pagos referentes aos programas especiais que
estão em andamento.
Despesas Operacionais por Participante
b) Custo Médio por Participante:
O indicador de custo por participante, expresso pela relação despesa operacional/número de
participantes, apresentou variação de 17,8% neste exercício.
Tabela 30 – Despesas Operacionais / Número de Participantes.
Exercício Despesas
operacionais Nº de
participantes Relação
2017 R$ 68.504.225 163.365 R$ 419,33
2018 R$ 71.514.220 144.749 R$ 494,06
Despesas totais conforme Balancete Contábil dos Exercício
Fonte: Divisão Técnica/Divisão de Administração e Finanças
Atribui-se essa variação aos Programas Especiais que apresentam um custo médio mais elevado
com uma média de 8 participantes por turma. Bem como reajuste ocorrido nas horas técnicas de
instrutória a partir de agosto/2018.
Indicadores de Qualidade
a) Relatório de Observação e Desempenho - ROD
O Relatório de Observações e Desempenho é o instrumento que condensa todas as informações
relativas aos eventos supervisionados durante um período não menor a um turno. Visa avaliar a
qualidade das ações desenvolvidas pelo SENAR-RS, bem como acompanhar o desempenho
dos instrutores no processo ensino-aprendizagem, buscando corrigir quaisquer distorções,
implantar melhorias, oportunizando o crescimento profissional dos instrutores e o crescimento
da instituição como um todo.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
42
Na tabela a seguir temos o percentual de eventos supervisionados por região, ressaltamos que
são realizados supervisão nos Treinamentos e Cursos, ou seja, somente eventos regulares do
Senar-RS.
Tabela 31 – Percentual de Eventos Supervisionados por Região
Região Realizados Supervisões Realizadas
% Eventos
Campanha 313 34 10,86%
Centro 514 68 13,23%
Fronteira 615 60 9,76%
Litoral 761 54 7,10%
Missões 1.690 80 4,73%
Planalto 927 103 11,11%
Produção 1.286 62 4,82%
Serra 381 86 22,57%
Sul 484 56 11,57%
Vales 984 90 9,15%
Totais 7.955 693 8,71%
Fonte: SiGes
O ROD passa por atualizações constantes e neste exercício foram supervisionados 693ventos
em cada região de supervisão, perfazendo um percentual de 8,7% de eventos supervisionados.
Este relatório possibilita ainda a avaliação e acompanhamento da atuação dos instrutores nos
treinamento e cursos de FPR e PS. Cabe ao Supervisor a tarefa de avaliar o instrutor sob dois
aspectos comportamental e técnico. Neste exercício entre as 693 supervisões realizadas foram
avaliados 215 prestadores de serviços de instrutores.
Gráfico 01 – Resultado da Avaliação do Instrutor (Comportamental)
Fonte: Relatório de Observações e Desempenho
Foram supervisionados, com a aplicação do ROD, 215 prestadores de serviços de instrutoria
destes:
168 obtiveram a avaliação positiva como ótimo;
43 foram avaliados como bom;
4 prestadores foram avalição como ruim.
RUIM2%
BOM 20%
ÓTIMO78%
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
43
A avaliação técnica verifica o conhecimento e o domínio do instrutor sobre os assuntos tratados.
O supervisor verifica se o instrutor faz a abordagem de temas transversais pertinentes ao evento
visando o enriquecimento do aprendizado. A clareza e objetividade na utilização de técnicas para
facilitar o aprendizado dos participantes mantendo o grupo organizado e atento é outro fator de
avaliação que demonstra a aptidão do instrutor.
Outro item de avaliação que se constitui de grande importância para a metodologia utilizada nos
cursos do SENAR-RS verifica se o instrutor enfatiza os itens do conteúdo de maior interesse dos
participantes; utiliza exemplos baseados em situações vivenciadas pelos participantes; evidencia
a aplicabilidade prática do conteúdo ministrado; ministra o conteúdo conforme previsto.
A qualidade do desenvolvimento da aula prática (utilização de técnicas e recursos instrucionais
e motivação de realização por parte dos participantes) é outra avaliação que contribui
diretamente para o sucesso da missão da instituição.
Gráfico 02 – Resultado da Avaliação do Instrutor (Técnica e metodológica)
Fonte: Relatório de Observações e Desempenho
Foram supervisionados, com a aplicação do ROD, 215 prestadores de serviços de instrutoria
destes:
161 obtiveram a avaliação positiva como ótimo;
52 foram avaliados como bom;
2 prestadores foram avalição como ruim.
As informações do ROD são consolidadas em uma única Planilha, os indicadores são analisados
e aqueles que obtiveram apontamentos negativos são repassados aos Coordenadores da
Divisão Técnica para análise e providências. Após finalização dessas análises repassamos o
instrumento (ROD) aos Supervisores para que todos tenham conhecimento das providencias
tomadas.
Outros Indicadores
Com base nos relatórios recebidos e informações fornecidas ou observadas junto às entidades
concentradoras (sindicatos rurais e sindicato de trabalhadores rurais), supervisores, instrutores
e demais parceiros é possível fazer algumas considerações sobre os itens a seguir:
RUIM1%
BOM 24%
ÓTIMO75%
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
44
a) Empregabilidade
O SENAR-RS buscando uma atuação efetiva tem operacionalizado seus programas a partir do
conhecimento das características peculiares do meio rural. Além disso, considera também as
necessidades de formação de determinados profissionais para atuarem no mercado de trabalho.
Em 2018 disponibilizamos aos produtores e trabalhadores rurais 134 treinamentos regulares de
Formação Profissional Rural e 9 Programas Especiais que possibilitaram atender demandas
surgidas em anos anteriores assim como propiciar novas alternativas de profissionalização.
Na “Formação Continuada” ou “Programas de Formação” preconizados pelo SENAR-RS com a
realização de diversos cursos ou treinamentos específicos de uma ocupação, complementados
ou não com outros treinamentos comuns a diversas ocupações. Os conhecimentos teóricos e
práticos transmitidos pelas ações do SENAR-RS têm levado a um melhor desempenho
ocupacional dos egressos.
A orientação e o conhecimento transmitidos contribuíram para a melhoria nas condições de
segurança e alternativas tecnológicas para minimizar os efeitos negativos dos fatores exógenos
que atingem o trabalhador e o produtor rural.
O Curso de Aprendizagem tem auxiliado no ingresso de muitos jovens no mercado de trabalho
rural.
Os Programas Sociais visam levar ao público rural, atividades como artesanato e
aproveitamentos de alimentos, que levam às famílias rurais, dignidade e ocupação, que muitas
vezes se tornam fontes de renda para as famílias.
Os Programas Especiais procuram atender as exigências do mercado de trabalho qualificando
produtores e os trabalhadores rurais integrando-os as novas tecnologias, fazendo com que o
produtor profissionalize sua atividade para aumentar a competitividade na atividade desenvolvida
e levando a adequação das tecnologias envolvidas no setor.
O “Programa Mulheres em Campo” tem despertado interesse nas mulheres do meio rural e
permitido uma melhor gestão das propriedades rurais.
O Programa de Agricultura de Precisão procurou atender as exigências do mercado qualificando
os produtores rurais no que tange ao manejo agrícola integrado com informações e tecnologias
baseadas nos conceitos de variabilidade espacial e temporal que influenciam nos rendimentos
dos cultivos, assentado nas diretrizes para inovação do SENAR.
O Programa LEITEC que tange aos conhecimentos gerenciais e técnicos da atividade, fazendo
com que o produtor profissionalize sua atividade para aumentar a competitividade na atividade
desenvolvida e levando a adequação das tecnologias envolvidas no setor. Também destacamos
o Programa Boas Práticas Agropecuárias para Bovinos de Corte que prioriza o bem estar animal
e a sustentabilidade na produção de carne, bem como, o Programa Boas Práticas Agrícolas para
Uva que busca estabelecer normas e procedimentos mais competitivos para a cadeia da
vitivinicultura por meio de treinamentos técnicos e gerenciais.
b) Melhoria da Renda
Os eventos realizados pelo SENAR-RS visam à melhoria dos resultados nos empreendimentos
rurais e das agroindústrias; com a finalidade de agregar valor aos produtos.
As ações em ocupações que permitem alternativas de diversificação dentro da propriedade rural
(apicultura, ovinocultura, bovinocultura de corte, bovinocultura de leite, fruticultura, olericultura,
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
45
etc.), sejam elas ligadas a projetos municipais /estaduais ou não, têm apresentado resultados
significativos em termos de ampliação de renda das propriedades familiares.
O SENAR-RS divide seus cursos nos modelos de Qualificação, Aperfeiçoamento, Treinamento,
Promoção Social e Programas especiais, que promovem a melhoria da produtividade dentro de
cada ocupação exercida, o que, consequentemente possibilita melhoria na renda e maior
inserção competitiva no mercado.
ii. c- Análise crítica dos principais macroprocessos envolvidos e seu papel no alcance dos
resultados obtidos.
Conforme foi demonstrado anteriormente, os macroprocessos do SENAR-RS são: Assistência
Técnica e Gerencial (ATeG), da Formação Profissional Rural (FPR), Promoção Social (PS),
Programas Especiais (PE). A seguir será apresentada a análise crítica do desempenho dos
mesmos no ano de 2018:
EVENTOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL RURAL (FPR):
A Formação Profissional Rural é um processo educativo, sistematizado, que se integra aos
diferentes níveis e modalidades da educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da
tecnologia, objetivando o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes para a vida
produtiva e social, atendendo às necessidades de efetiva qualificação para o trabalho com
perspectiva de elevação da condição sócio profissional do indivíduo1.
Durante o exercício de 2018 foram realizados 6.067 eventos de Formação Profissional Rural pelo
SENAR-RS, onde foram capacitadas 94.295 pessoas, com uma carga horária de 142.178
horas/aula.
As ações de Formação Profissional Rural (FPR) estão divididas conforme o tipo de programação:
78,9% são Treinamentos, sendo realizados 4.786 eventos, com 53.584 produtores e
trabalhadores rurais capacitados. As Palestras correspondem por 9,3% das ações executadas
sendo realizados 562 eventos onde foram capacitadas 18.014 pessoas do meio rural.
Consultorias representaram 6,5%, foram realizadas 395 ações, sendo atendidas e capacitados
4.385 produtores e trabalhadores rurais. Foram realizadas 287 Oficinas em exposições e feiras,
atendendo 16.054 pessoas e representou 4,7% do total de eventos realizados. Além de 19
Seminários com atendimento a 1.812 produtores e trabalhadores rurais, que representam 0,3%
do total de eventos de FPR.
Também foram realizados 18 Cursos de Aprendizagem Rural, que contaram com a
participação de 446 jovens com idade entre 14 e 24 anos e representando 0,3% do total de
eventos realizados na FPR. A tabela a seguir demonstra o comparativo das ações realizadas no
exercício 2018 com o exercício passado.
Tabela 32 – Comparativo das Ações de FPR.
Período Eventos Participantes Carga Horária Média de
Participantes
Exercício 2017 6.166 98.417 140.589 16
Exercício 2018 6.067 94.295 142.178 16
Variação -1,6% -4,2% 1,1% -
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
1 Série Metodológica 02 - Processo de FPR, página 27.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
46
Quando comparamos o exercício 2018 com o ano anterior, observa-se variação negativa no
número de eventos e no número de participantes, ficando em 1,6% e 4,2%; já a carga horária
apresentou variação positiva de 1,1%. Á média de participantes (16) e carga horária
média (23) por evento realizado ficou igual ao exercício 2017.
Neste exercício de 2018 o custo médio direto por turma foi de R$ 2.635,82 (2017, R$ 2.428,51)
e por participantes de R$ 169,57 (2017, R$ 152,15). O custo médio por turma apresentou
acréscimo de 8,5%, enquanto o custo médio por participante apresentou acréscimo de 11,4%.
A tabela a seguir apresenta os tipos de natureza de programação pela quantidade de ações
realizadas de forma comparativa com o ano de 2017.
Tabela 33 – Tipo de Natureza de Programação das Ações de FPR.
Eventos Exercício
2017 Exercício 2018 Variação
Treinamentos 4.842 4.786 -1,2%
Palestras 542 562 3,7%
Consultorias 239 395 65,3%
Oficinas 515 287 -44,3%
Seminários 16 19 18,8%
Cursos - Aprendizagem 12 18 50,0%
Total 6.166 6.067 -1,6%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
Em 2018 houve um decréscimo de 4,2% na quantidade de participantes, os eventos de FPR
apresentaram diminuição de 4.112 participantes quando comparados com 2017; na tabela a
seguir temos os tipos de natureza de programação pela quantidade de participantes de forma
comparativa com o ano de 2017. Cabe ressaltar que o maior decréscimo na quantidade de
eventos e participantes foi no Tipo de Natureza de Programação – Oficinas (44,3% e 31,2%) pela
baixa oferta desta natureza de programação em feiras e eventos.
Tabela 34 – Comparativo dos Participantes de FPR.
Participantes Exercício 2017 Exercício 2018 Variação
Treinamentos 55.113 53.584 -2,8%
Palestras 14.385 18.024 25,3%
Oficinas 23.341 16.054 -31,2%
Consultorias 3.445 4.385 27,3%
Seminários 1.883 1.812 -3,8%
Cursos 250 446 78,4%
Total 98.417 94.305 -4,2%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
Análise Crítica dos Resultados
Para melhor compreensão das variações apresentadas nas tabelas acima, apresentamos a
análise crítica dos resultados, segmentada conforme o tipo de ação de formação profissional
executada no exercício.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
47
a) treinamentos de aperfeiçoamento
O Treinamento é o tipo de programação predominante que se caracteriza pelo processo
educacional aplicado de maneira sistêmica, a partir do qual as pessoas aprendem
conhecimentos, atitudes e habilidades em função de objetivos definidos2.
Sendo assim, no ano de 2018 foram realizados 4.786 treinamentos, capacitando 53.584
participantes, ministrando 111.572 horas/aula, conforme descrito na tabela a seguir. O custo total
dos treinamentos foi de R$ 12.844.775,09 resultando em um custo médio de R$ 2.683,82 por
treinamento e R$ 239,71 por participante.
Tabela 35 – Comparativo dos Treinamentos de FPR.
Período Nº Treinamento Nº Participante Carga Horária Média de
Participantes
Exercício 2017 4.842 55.113 112.868 11
Exercício 2018 4.786 53.584 111.572 11
Variação -1,2% -2,8% -1,1% -
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
No comparativo com ano anterior observa-se um decréscimo no número de eventos, número de
participantes e carga horária; relacionado pela queda na demanda de treinamentos de
“Saneamento Rural Básico” e “Aplicação Correta e Segura de Defensivos Agrícolas – NR31”.
Destacamos o treinamento de Saneamento Rural Básico com queda de 12,7% no número de
eventos e de 14% no número de participantes, fato relacionado diretamente pela diminuição na
oferta de turmas do Programa Alfa no exercício 2018.
A tabela seguinte apresenta os treinamentos mais demandados no ano de 2018 de forma
comparativa com o ano de 2017; ressaltamos o aumento de 13,4% nos treinamentos de Básico
de Plantas Medicinais, Condimentares e Aromáticas em relação ao ano de 2017, quando foram
realizados 187 treinamentos.
Tabela 36 – Comparativo dos Treinamentos mais demandadas de FPR.
Treinamento Nº Treinamentos Nº Participante
2017 2018 2017 2018
Aplicação Correta e Segura de Defensivos Agrícolas NR-31 386 380 5.130 4.993
Saneamento Rural Básico 418 365 5.580 4.798
Básico de Plantas Medicinais, Condimentares e Aromáticas 187 212 2.550 2.830
Autoconhecimento e Relacionamento Interpessoal 176 199 2.384 2.698
Operação e Manutenção de Motosserra 195 185 1.046 981
Outros 3.480 3.445 38.423 37.284
Total 4.842 4.786 55.113 53.584
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
b) Seminários de Qualificação Profissional
O Seminário é o tipo de programação que consiste em uma exposição oral para os participantes
que possuam algum conhecimento prévio do assunto a ser debatido3. Os seminários podem ser
desenvolvidos em turmas fechadas ou em feiras e eventos em que o SENAR-RS participe, sendo
aberto a todos os interessados do meio rural.
2 Série Metodológica 02 - Processo de FPR, página 42. 3 Série Metodológica 02 - Processo de FPR, página 43.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
48
Os seminários atendem a demandas específicas de busca por conhecimentos sobre temas
atuais que possam orientar aos produtores e trabalhadores rurais sobre as tendências de
mercado e possibilidades de aumento da produtividade e renda.
Os seminários são utilizados como reforço e ampliação dos conhecimentos adquiridos nos
demais cursos e treinamentos do SENAR servindo como complemento e ampliação de
informações mais gerais sobre determinado assunto oportunizando aos produtores e
trabalhadores aprofundar-se nos temas tratados.
No exercício 2018 foram realizados 19 Seminários, que contaram com a participação de 1.812
pessoas, totalizando 150 horas, ao custo total de R$ 204.622,21, resultando em um custo médio
de R$ 10.769,59 por seminário e R$ 112,93 por participante.
Tabela 37 – Comparativo dos Seminários de FPR.
Período Nº Seminários Nº Participante Carga Horária Média de
Participantes
Exercício 2017 16 1.883 145 118
Exercício 2018 19 1.812 150 95
Variação 18,8% -3,8% 3,4% -19,0%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
No exercício 2018 tivemos acréscimo de 18,8% no número de seminários, decorrente do
aumento na demanda do Seminário Legislação Previdenciária Rural - Programa Cidadania Rural.
A tabela seguinte apresenta os seminários mais demandadas em 2018 e compara com a
demanda em 2017.
Tabela 38 – Comparativo dos Seminários mais demandadas de FPR.
Temas dos Seminários Nº Seminários Nº Participantes
2017 2018 2017 2018
Legislação Previdenciária Rural - Programa Cidadania Rural
0 12 0 651
Bovinocultura de Corte 5 4 1.023 945
Fruticultura 1 2 50 117
Administração Rural 9 1 779 99
Outras 1 0 31 0
Total 16 19 1.883 1.812
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
Os seminários de Legislação Previdenciária Rural - Programa Cidadania Rural apresentaram
maior demanda no exercício 2018, sendo realizados 12 eventos, com participação de 651
pessoas por evento. No caso dos seminários de Bovinocultura de Corte apesar da redução
que ocorreu no número de eventos e participantes, manteve uma excelente média de 236
participantes por ação realizada. Desta forma apresentamos a seguir os principais temas
tratados nestes seminários e municípios atendidos neste ano.
Legislação Previdenciária Rural - Programa Cidadania Rural:
Legislação Previdenciária Rural - Programa Cidadania Rural realizados nos municípios de: Bagé, Bento Gonçalves, Camaquã, Candelária, Cruz Alta, Erechim, Pelotas, Santa Rosa, Santo Antônio da Patrulha, São Borja, Uruguaiana e Vacaria.
Bovinocultura de Corte:
94º Fórum Permanente do Agronegócio, com o tema Para onde irão os novilhos? Realizado no município de Santiago/RS;
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
49
95º Fórum Permanente do Agronegócio, com o tema De onde virão os terneiros? Realizado no município de Bagé/RS;
96º Fórum Permanente do Agronegócio, com o tema De onde virão os terneiros? Realizado no município de Jaguari/RS;
97º Fórum Permanente do Agronegócio, com o tema Para onde irão os novilhos? Realizado no município de São Lourenço do Sul/RS.
c) Oficinas Técnicas
A Oficina é o tipo de programação realizada em um ambiente destinado ao desenvolvimento das
aptidões e habilidades, mediante atividades laborativas em grupo orientados por educadores
capacitados e em que estão disponíveis diferentes tipos de equipamentos e materiais para o
desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, nas diversas áreas do desempenho
profissional4.
Neste ano de 2018 foram realizadas 287 oficinas, que atendeu 16.054 pessoas, com carga
horária total de 2.144 horas, ao custo total de R$ 160.478,00 resultando em um custo médio de
R$ 559,16 por oficina e R$ 10,00 por participante, conforme descrito a seguir.
Tabela 39 – Comparativo das Oficinas de FPR.
Período Nº Oficinas Nº Participantes Carga Horária Média de
Participantes
Exercício 2017 515 23.341 3.852 45
Exercício 2018 287 16.054 2.144 56
Variação -44,3% -31,2% -44,3% 23,4%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
No comparativo com exercício 2017 observa-se um decréscimo no número de eventos (44,3%),
número de participantes (31,2%) e carga horária (44,3%), que se deve a mudança de estratégia
por parte da instituição em realizar oficinas em feiras e eventos.
A tabela seguinte apresenta as oficinas mais demandadas em 2018 e compara com a demanda em 2017.
Tabela 40 – Comparativo das Oficinas mais demandadas de FPR.
Temas das Oficinas Nº Oficinas Nº Participantes
2017 2018 2017 2018
Administração Rural 160 72 10.278 3.379
Atendimento Institucional 53 54 2.222 2.475
Bovinocultura de Corte 44 53 2.550 3.046
Ovinocultura 46 46 1.997 2.947
Guasqueiro 53 14 1.496 1.467
Outras 159 48 4.798 2.740
Total 515 287 23.341 16.054
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
4 Série Metodológica 02 - Processo de FPR, página 43.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
50
d) Cursos de Aprendizagem
O Curso5 é determinado por um conjunto de conteúdos sistematizados de acordo com um perfil
profissional estabelecido e que na sua programação possibilita aos participantes um conjunto de
competências gerais para atuação em determinada ocupação.
As ações denominadas Curso são um conjunto de conteúdos agrupados de acordo com um
programa traçado. São articulados com parceiros e visam uma educação focada em
conhecimentos na área de gestão. Pode representar uma série de aulas, conferências, palestras,
visitas técnicas, etc. sobre um tema ou vários, intercalados de forma conexa, que comporão um
currículo. É recomendado quando se trata de Aprendizagem Rural, Qualificação Básica ou
Especialização.
Os Cursos de Aprendizagem Profissional Rural são desenvolvidos de acordo com a Lei
10.097/2000, conhecida como a Lei da Aprendizagem. Além disso, é realizado em parceria com
empresas e produtores rurais que se enquadram na legislação no que diz respeito à obrigação
de contratação de aprendizes, devendo haver assinatura da Carteira de Trabalho e Previdência
Social (CTPS) do aprendiz e Contrato de Aprendizagem por tempo determinado, não podendo
ultrapassar dois anos. Destinam-se aos jovens com idade entre 14 e 24 anos, com carga horária
entre 800 e 960 horas, priorizando jovens que já tenham concluído ou estejam cursando o ensino
fundamental ou médio.
O SENAR-RS oferta cursos voltados para as áreas de administração rural, bovinocultura de
corte, fruticultura e silvicultura; a metodologia utilizada tem como foco alinhar teoria e prática, a
fim de garantir ao aprendiz uma real noção de quais conhecimentos e habilidades técnicas
precisará desenvolver para a área agrícola escolhida.
Em 2018 foram encerradas 18 turmas, sendo capacitados 446 jovens, através de 15.680
horas/aula, ao custo total de R$ 1.592.401,00.
Os cursos realizados de aprendizagem rural são lançados na estatística somente no momento
de seu encerramento no Cadastro Nacional de Aprendizagem Profissional (CNAP),
destinado ao cadastramento das entidades qualificadas em formação técnico-profissional
metódica definidas no artigo 8º do Decreto nº 5.598/2005. Por sua vez, o GAS – Gestão
Atividades do SENAR, importa do CNAP informações referentes aos cursos de Aprendizagem
Rural. A tabela abaixo apresenta as turmas encerradas em 2018.
Tabela 41 – Cursos de Aprendizagem Rural de FPR.
Municípios Atendidos Nº Turmas Nº Participantes Carga
Horária Média de
Participantes
Bom Jesus/RS¹ 2 50 1.920 25
Minas Leão/RS¹ 2 31 1.920 16
Rosário do Sul/RS¹ 2 64 1.600 32
Santa Vitória do Palmar/RS¹ 2 34 1.600 14
São Sepé/RS¹ 2 52 1.600 26
Vacaria/RS¹ 4 120 3.840 30
Rosário do Sul/RS² 2 51 1.600 26
Santa Vitória do Palmar/RS² 2 44 1.600 22
Total 18 446 15.680 25 ¹Turmas iniciadas 2017 e encerradas 2018
²Turmas iniciadas 2018 e encerradas 2018
Fonte: Divisão Técnica – GAS / CNAP.
5 Série Metodológica 02 - Processo de FPR, página 40.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
51
Nos cursos encerrados em 2018 os jovens aprendizes foram capacitados nas seguintes
Ocupações:
Trabalhador na Silvicultura - Viveirista Florestal, realizado em Minas do Leão;
Trabalhador no Cultivo de Árvores Frutíferas, realizado em Bom Jesus e Vacaria;
Trabalhador na Pecuária - Bovinos de Corte, realizado em Santa Vitória do Palmar
e Rosário do Sul;
Trabalhador na Administração Rural, realizado em São Sepé.
A tabela a seguir demonstra acréscimo de 50% no número de turmas concluídas e de 78,4% no
número de alunos formados, quando comparados ao exercício de 2017.
Tabela 42 – Comparativo Cursos de Aprendizagem de FPR.
Período Nº Palestras Nº Participantes Carga Horária Média de
Participantes
Exercício 2017 12 250 9.600 21
Exercício 2018 18 446 15.680 25
Variação 50% 78,4% 63,3% 18,9%
Fonte: Divisão Técnica – CNAP.
A título de informação encontram-se em andamento 16 turmas iniciadas em 2018 com previsão
de encerramento em 2019, turmas estas nos municípios de Arroio Grande (2 turmas), São José
do Norte (2 turmas), São Gabriel (2 turmas), Bom Jesus (2 turmas), Vacaria (4 turmas), São Sepé
(2 turmas) e Minas do Leão (2 turmas).
e) Consultorias
A Consultoria é utilizada pelo SENAR, no desenvolvimento de suas ações, de forma
complementar a ação educativa realizada pela Formação Profissional Rural e age como
instrumento de validação, acompanhamento ou disseminação de conhecimentos adicionais aos
trabalhados dentro do processo ensino aprendizagem. A consultoria poderá ser feita em
propriedades individuais ou de forma coletiva, por instrutores do SENAR, técnicos das
federações e/ou de entidades parceiras6.
Consultoria Técnica Individual: aprofundar e facilitar a aplicação prática de temas técnicos
abordados nos treinamentos de Formação Profissional, nesta o atendimento é específico a uma
propriedade, mesmo existindo mais de um participante.
Consultoria Técnica Grupo: aprofundar e facilitar a aplicação prática de temas técnicos
abordados nos treinamentos de Formação Profissional, nesta o atendimento é feito aos
participantes de diversas propriedades.
Consultoria Setorial: tem como objetivo a organização, mobilização e articulação dos grupos
setoriais que compõem o Programa Juntos para Competir no âmbito dos Projetos Finalísticos.
Tabela 42 – Comparativo das Consultorias de FPR.
Período Nº
Consultorias Nº
Participantes Carga
Horária Média de
Participantes
Exercício 2017 239 3.445 12.358 14
Exercício 2018 395 4.385 10.374 11
Variação 65,3% 27,3% -16,1% -23,0%
6 Série Metodológica 02 - Processo de FPR, página 43.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
52
Fonte: Divisão Técnica – GAS / SiGes/RS
No ano 2018 foi realizado um total de 395 Consultorias com 4.385 participantes atendidos em
10.374 horas; ao custo total de R$ 931.902,00 resultando em um custo médio de R$ 2.359,25
por consultoria e R$ 212,52 por participante.
O acréscimo nos indicadores, número de consultorias (65,3%) e número de participantes (27,3%)
da tabela acima se justifica pelo fato que no exercício de 2018 a consultoria técnica individual
teve crescimento de 430,6% quando comparado com o exercício 2017. Destaque para a
consultoria técnica individual – Bovinocultura de Leite que no exercício 2018 foi disponibilizada
para produtores atendidos pelo Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) - Mapa
Leite.
Neste ano foram lançadas as ações das consultorias Deriva Zero que tem como objetivo as boas
práticas na aplicação de defensivos agrícolas, bem como, o uso sustentável dando segurança
ambiental e alimentar aos produtos agrícolas. Estas ações são executadas através de
consultorias em grupo ou individuais inicialmente atendendo aos produtores de grãos nas regiões
da campanha do RS e no próximo ano serão estendidas a outros segmentos produtivos e demais
regiões. Conforme tabela abaixo foram atendidos 314 produtores rurais.
Tabela 43 – Comparativo das Consultorias mais demandadas de FPR.
Consultorias Nº Consultorias Nº Participantes
2017 2018 2017 2018
Consultoria Técnica Individual 36 191 91 239
Consultoria Setorial 187 115 3.245 3.276
Consultoria Técnica Grupo 16 62 109 556
Consultoria Deriva Zero 0 27 0 314
Total 239 395 3.445 4.385
Fonte: Divisão Técnica – GAS / SiGes/RS
As Consultorias Setoriais realizadas através do convênio Programa Juntos para Competir em
parceria com o SEBRAE/RS tiveram um custo total no exercício de R$ 805.395,00 resultando
em um custo médio de R$ 7.025,48 por consultoria e R$ 246,62 por participante.
f) Palestras
A Palestra é uma apresentação oral que informa ou ensina pessoas a respeito de um assunto,
sendo unidirecional, cabe aos ouvintes uma participação reflexiva.
Durante o ano de 2018 foram realizadas 562 Palestras, que contaram com a participação de
18.014 pessoas, totalizando 2.258 horas, ao custo total de R$ 257.334,10 resultando em um
custo médio de R$ 457,89 por palestra e R$ 14,28 por participante.
Tabela 44 – Comparativo das Palestras de FPR.
Período Nº Palestras Participantes Carga Horária Média de
Participantes
Exercício 2017 542 14.385 1.766 27
Exercício 2018 562 18.014 2.258 32
Variação 3,7% 25,2% 27,9% 20,8%
Fonte: Divisão Técnica – GAS / SiGes/RS
O acréscimo nos indicadores, número de palestras (3,7%%), número de participantes (25,2%) e
carga horaria (27,9%) da tabela acima se justifica pelo fato que no exercício de 2018 a palestra
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
53
“Zoonoses” teve uma ótima aceitação, sendo realizados 174 eventos, com 7.451 participantes,
apresentando uma média de 43 participantes por palestra. Esta palestra aborda temas presentes
no cotidiano do produtor rural e trabalhador rural, como as doenças animais que podem ser
transmitidas aos seres humanos através de diferentes formas, como o consumo de leite, carne
e derivados, pelo ar, insetos e o contato direto ou indireto com urina e fezes dos animais.
Tabela 45 – Comparativo das Palestras mais demandadas de FPR.
Temas das Palestras Nº Palestras Nº Participantes
2017 2018 2017 2018
Zoonoses 0 174 0 7.451
Primeiros Socorros na Atividade Rural 405 150 10.302 4.421
Plantas Medicinais 27 117 416 1.858
Administração Rural 31 37 1.234 1.899
Sensibilização - Programa Turismo Rural 12 16 241 300
Outras 67 68 2.192 2.095
Total 542 562 14.385 18.024
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
PROGRAMAS ESPECIAIS - PE
Os Programas Especiais são ações de longa duração, desenvolvidas em parceria com outras
instituições públicas e/ou privadas, focados em formação profissional rural e promoção social.
Eles são focados em atividades complementares aos cursos de curta duração oferecidos.
Outros programas visam atender à necessidade de criar condições de melhoria da qualidade de
vida no campo através da realização do programa de alfabetização do SENAR. Podem ser de
natureza: “Aperfeiçoamento/treinamento”, “Qualificação/curso” ou “Aprendizagem/curso”.
As turmas do Programa Agrinho e Programa Alfa estão sendo contabilizadas no GAS - Gestão de Atividades do SENAR como Programas Especiais.
Na tabela a seguir apresentamos o comparativo dos Programas Especiais entre o ano 2018 e de 2017.
Tabela 46 – Comparativo Programas Especiais (PE).
Período Nº de turmas Nº de
Participantes Carga
Horária Média
Participante Carga Horária
Média
Exercício 2017 1.008 9.777 62.350 9 62
Exercício 2018 767 7.087 42.118 9 55
Variação -23,9% -27,5% -32,4% - -11,2%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
Para que possamos comparar sem distorções nos resultados entre os exercícios 2018 e 2017,
optamos em não contabilizar no ano de 2017 o total de turmas do Programa Agrinho, pois este
programa não foi realizado em 2018. Cabe citar que em 2017 o Programa Agrinho atingiu
números expressivos com a realização de 25.320 turmas, público alvo de 448.947 participantes
e carga horária de 1.012.800 horas. Assim, justificando a retirada das turmas do programa nesta
análise comparativa.
Mesmo assim houve um decréscimo quando comparamos o ano de 2018 e 2017, pois verifica-
se uma redução na quantidade de turmas, número de participantes e carga horaria. Ao
analisarmos somente a quantidades de turmas nos Programas Especiais entre os Exercícios
2018 e 2017, sem a participação do Programa Agrinho, percebe-se uma redução de 241 turmas.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
54
Dentre os fatores de impacto na diminuição foi a menor execução de turmas do Programa Alfa
atingindo -48,8% no que refletiu 110 turmas a menos executadas. Também impactou a redução
de -52,6% na execução do Programa Agricultura de Precisão, ou seja, 20 turmas a menos. Por
estes motivos, ressaltamos este decréscimo na comparação entre os períodos.
Na tabela a seguir se observa os Programas Especiais mais demandados em 2018.
Tabela 47 – Programas Especiais mais demandados.
Programa Turmas 2018 Turmas 2017 ∆%
Inclusão Digital Rural 440 570 -22,8%
Programa Alfa 115 225 -48,8%
Mulheres em Campo* 100 66 51,5%
Tecnologia na Produção de leite (Leitec) 39 27 44,4%
Boas Práticas Agrícolas (BPA) para Uva 19 19 -
Outros 54 101 -46,5%
Total 767 1.008 -23,9%
(*) Antigo Programa Com Licença Vou a Luta alterado em 2017 Fonte: SENAR-RS/ Divisão Técnica / GAS.
Dentre os Programas Especiais mais demandados e demanda crescente, é possível destacar o
Programa Mulheres em Campo que finalizaram 100 turmas com 1.086 participantes
perfazendo um total de 3.976 horas/aula. Para o incremento desta demanda, observa-se uma
maior participação das mulheres na gestão das propriedades rurais nos últimos anos. Esta nova
realidade se deve a redução de trabalhadores rurais no campo e pelo elevado custo da mão de
obra tornando estes fatores relevantes permitindo as mulheres ocupem este espaço de destaque
dentro das empresas rurais. Para que possam estar atualizadas e qualificadas, elas têm
procurado se capacitar como usuárias de ferramentas de gestão, bem como, têm buscado uma
maior capacitação em sistemas operacionais de informática para, posteriormente, aplicarem no
gerenciamento rural em diferentes segmentos produtivos, como também, para o uso pessoal.
A seguir apresentamos a tabela analítica conforme o tipo de programação dos Programas
Especiais de todos os eventos efetivamente realizados e encerrados neste ano de 2018, como
também, a descrição de cada Programa.
Tabela 48 – Demonstrativo Geral Programas Especiais.
Tipo de Programação Número de
turmas Número de
participantes Média de
Participantes Carga
horária Carga Horária
Média
Cursos 492 3.532 7 13.228 27
Treinamentos 160 1.808 11 6.094 38
Curso Programa Alfa 115 1.747 15 22.796 198
Total 767 7.087 9 42.118 55
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
Programa Alfa
O Programa ALFA – Alfabetizando para Profissionalizar, ofertado desde o ano de
1998, que consiste na oferta, a produtores e trabalhadores rurais e suas famílias
(jovens e adultos), analfabetos e/ou com baixa escolaridade, a oportunidade de se
alfabetizarem para participar das demais opções de treinamentos de capacitação
disponibilizados pelo SENAR-RS.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
55
Em 2018 foram realizadas 115 turmas, capacitou 1.747 alunos, num total de 22.796
horas/aula, conforme apresentado no quadro a seguir, indicadores de realização comparada
com o exercício de 2017.
Tabela 49 – Comparativo Programa Alfa – PE.
Programa Alfa 2018 2017 Variação %
Turmas 115 225 -48,9%
Alunos 1.747 3.438 -49,2%
Carga Horária 22.796 45.000 -49,3%
Média de Alunos/Turma 15 15 0%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
Nos dados comparativos, na tabela acima, se constata decréscimo em torno de 50% nos
indicadores: turmas, alunos e carga horária do Programa Alfa, isso ocorreu devido a necessidade
de ajustes metodológicos, visando agregar melhorias nos processos operacionais/didáticos e na
qualidade de oferta do referido Programa.
Programa Mulheres em Campo - PE
O Programa Mulheres em Campo tem com propósito qualificar as produtoras e trabalhadoras
rurais nas áreas de empreendedorismo, planejamento financeiro, legislação, liderança e relações
interpessoais através de uma programação modular com 40 horas e estruturada em 05 (cinco)
encontros.
O Programa qualificou no exercício de 2018 um total de 1.086 produtoras e trabalhadoras rurais
em 100 turmas em 3.976 horas de capacitação para melhor conduzir e gerenciar a propriedade
rural.
Tabela 50 – Números do Programa Mulheres em Campo.
Período Turmas Participantes Carga Horária
Exercício 2017 66 778 2.472
Exercício 2018 100 1.086 3.976
Variação 51,5% 39,5% 60,8%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
Percebe-se um crescimento na demanda deste programa quando comparamos os exercícios
2018 e 2017. Este programa sofreu uma reformulação metodológica e ganhou uma maior
atratividade pelo maior foco em empreendedorismo e liderança, pois são temas importantes e
atuais no gerenciamento rural. Por isso, ganhou grande interesse das mulheres, como gestoras
de estabelecimentos rurais, buscando conhecimento para enfrentar os desafios da modernidade
com novas tecnologias no campo que a cada ano é crescente em todas as regiões do RS.
Programa Agricultura de Precisão
O Programa de Agricultura de Precisão (AP) tem como objetivo qualificar
os produtores rurais em tecnologias avançadas e em operação de
máquinas agrícolas, integrando informações e tecnologias baseadas nos
conceitos de variabilidades espaciais e temporais que influenciam nos
rendimentos dos cultivos. O programa é executado em 7 módulos e
distribuído em 120 horas.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
56
Tabela 51 – Números do Programa de AP.
Período Turmas Participantes Carga Horária
Exercício 2017 38 212 648
Exercício 2018 18 107 312
Variação -52,6% -49,5% -51,8%
Fonte: Divisão Técnica – GAS e SiGes.
Neste ano o programa apresentou uma variação negativa na execução no número de turmas, no
número de participantes e na carga horária, conforme tabela a acima.
Para esta diminuição nas execuções, pode-se elencar o maior interesse dos produtores
participarem dos módulos dos programas nos períodos do ano que não estejam envolvidos com
o plantio e colheita dentro das propriedades rurais. Assim, naturalmente há alguns momentos
específicos do ano, sendo ideais para execução e possibilita uma maior participação. Com isso,
há uma interferência no andamento da execução dos 7 módulos do programa e dificilmente se
consegue executá-lo no período de um ano. Também houve uma maior taxa de ocupação dos
instrutores habilitados no programa em outros cursos, como por exemplo, mecanização e
Aplicação Correta Segura de Defensivos Agrícolas, sendo que existe grande demanda junto ao
SENAR-RS para este tipo de ocupação para formação de mão de obra no campo. Assim, ficaram
menos disponíveis para o atendimento das demandas do programa.
Nas análises trimestrais das execuções do programa no corrente ano, foram percebidas
oscilações quanto as execuções de turmas, sendo que no final deste ano houve uma execução
menor e interferiu no desempenho anual.
Ressaltamos que há 2 turmas em andamento do programa e serão finalizadas em 2019.
Programa de Boas Práticas Agrícolas para Uva - PE
O Programa de Boas Práticas Agrícolas para Uva (BPA Uva),
desenvolvido em parceria com o Instituto Brasileiro do Vinho
(IBRAVIN) busca estabelecer normas e procedimentos mais
competitivos para a cadeia da vitivinicultura por meio de treinamentos
técnicos e gerenciais.
O programa está estruturado em 8 módulos, com carga horária de 52 horas por propriedade;
sendo dividido em abordagem teórica referente ao tema pertinente e de consultoria prática em
cada propriedade com atendimento individualizado.
Tabela 52 – Números do Programa BPA Uva.
Período Turmas Participantes Carga Horária
Exercício 2017 19 201 448
Exercício 2018 19 204 988
Variação - 1,4% 120,5%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
No exercício de 2018 foram capacitados 204 agricultores em 19 turmas concluídas, totalizando
carga horária de 988 horas. Estas turmas encerradas iniciaram em 2017 e fazem parte do Ciclo
da Cultura da Videira 2017/2018. Encontra-se em andamento 19 turmas com previsão de
encerramento em 2019.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
57
Programa de Boas Práticas Agropecuárias para Bovino de Corte – PE.
O Programa de Boas Práticas Agropecuárias para Bovinos de Corte
(BPA Corte) consiste em estabelecer normas e procedimentos mais
competitivos para a cadeia de Bovinos de Corte por meio de
treinamentos técnicos e gerenciais. A partir de um conjunto de requisitos
que devem ser alcançados pelos participantes. Buscando aumentar a
produtividade e a sustentabilidade da atividade, abordando aspectos
sociais, trabalhistas, produtivos e ambientais. A Embrapa é a parceira do
Programa BPA, instituído nacionalmente e representada no Rio Grande do Sul pela Embrapa
Pecuária Sul.
O programa é dividido em 12 módulos: diagnóstico, gestão rural, bem-estar animal, manejo
alimentar, manejo sanitário e reprodutivo, possuindo carga horária total de 112 horas.
Tabela 53 – Números do Programa BPA para Bovinos de Corte.
Período Turmas Participantes Carga Horária
Exercício 2017 7 143 296
Exercício 2018 8 132 828
Variação 14,2% -7,6% 179,7%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
No exercício de 2018 foram capacitadas 132 pessoas em 8 turmas concluídas, totalizando carga
horária de 828 horas. O acréscimo no número de turmas e participantes, ocorre da nova
tendência mercadologica em buscar pecuaristas que priorizam o bem estar animal e a
sustentabilidade da produção.
As turmas concluídas foram nos seguintes municípios: Alegrete (1 ), Caxias do Sul (1 ), Herval
(1 ), Jaquirana (1 ), Jaguarão (2 s), Pelotas (1 ) e Santana do Livramento (1 ).
Encontra-se andamento 5 turmas nos municípios de: Quaraí (1), Pedras Altas (1), São Lourenço
do Sul (1), São Sepé (1) e Vacaria (1); com previsão de encerramento em 2019.
Programa Negócio Certo Rural (NCR) - PE
O Programa Negócio Certo Rural (NCR) proporciona aos participantes implantarem em suas
propriedades os conceitos de gestão rural, através do desenvolvimento de um
plano de negócios que pode informar se o projeto escolhido tem viabilidade
econômica de acordo com o mercado.
Estudo feito através de seis etapas:
1) Realize o Diagnóstico da Propriedade;
2) Identifique as ideias de Negócio;
3) Descreva o Negócio;
4) Verifique a Viabilidade do Negócio;
5) Organize e Administre o Negócio;
6) Relacione o Negócio com o Mercado, distribuídas em 05 módulos.
Além dos módulos presenciais os produtores recebem 02 consultorias individuais, uma sala de
aula e outra na propriedade rural.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
58
Tabela 54 – Números do Programa Negócio Certo Rural (NCR).
Período Turmas Participantes Carga Horária
Exercício 2017 29 403 1.334
Exercício 2018 15 224 690
Variação -48,2% -44,4% -48,2%
Fonte: Divisão Técnica – GAS
No exercício 2018 foram encerradas 15 turmas, com participação de 224 empreendedores,
totalizando carga horária total de 690 horas.
Programa Empreendedor Rural (PER) - PE
O Programa Empreendedor Rural (PER) tem o objetivo de oferecer ao homem do
campo ferramentas que contribuam com seu desenvolvimento pessoal e com a
gestão do empreendimento rural. O programa está estruturado em 17 módulos
presenciais, com duração de 08 horas cada, totalizando 136 horas de capacitação.
Tabela 55 – Números do Programa Empreendedor Rural
Período Turmas Participantes Carga Horária
Exercício 2017 8 162 952
Exercício 2018 5 92 680
Variação -37,5% -43,2% -28,5%
Fonte: Divisão Técnica – GAS
Além das turmas realizadas do Programa, houve a realização 6 Palestra Sensibilização –
Programa Empreendedor Rural que contaram com a participação de 124 pessoas. É na
sensibilização que ocorrerá a formação do grupo para as demais fases do programa que
compreende: Diagnóstico ou Inventário, Planejamento Estratégico, Estudo de Mercado,
Engenharia do Projeto e Avaliações.
Observa-se uma redução na execução das turmas quando comparamos os exercícios 2018 e
2017. O principal fator para é esta diminuição é a reduzida participação de uma alguma instituição
demandante para realizar a mobilização qualificada de produtores integrados ou grupo de
produtores com interesse de viabilizar algum empreendimento rural, como ocorreu no ano
anterior. Para mitigar a evasão e garantir que os participantes possam participar integralmente
dos 17 módulos deste programa de longa duração, há necessidade de avaliar profundamente o
interesse e a mobilização para montagem da turma. Especificamente, este programa requer um
perfil de participantes com pré-requisitos importantes para que os objetivos do programa possam
ser alcançados junto aos participantes, pois estes critérios são essenciais para análise da
aprovação do início de uma nova turma.
Programa de Inclusão Digital Rural - PE
O Programa de Inclusão Digital Rural visa fortalecer a utilização do computador e da internet no
campo, por meio da capacitação de homens e mulheres para que possam fazer uso adequado
e eficiente das novas tecnologias. O curso ensina noções básicas de informática,
o trabalho com textos e planilhas, além de criar e-mails e navegar pela internet
em busca de informações importantes e atualizadas para quem trabalha na área
rural. O programa é oferecido através do curso “Inclusão Digital Rural –
Windows” que tem 16 horas; os cursos são desenvolvidos através de 11 kits
móveis (cada kit com 05 notebooks) e Unidade Móvel de Inclusão Digital.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
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Tabela 56 – Números do Programa de Inclusão Digital Rural
Período Turmas Participantes Carga Horária
Exercício 2017 570 3.662 9.120
Exercício 2018 440 2.746 7.040
Variação -22,8% -25,0% -22,8%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
No exercício 2018 encerraram-se 440 turmas com um total de 2.746 participantes totalizando
7.040 horas/aula. O decréscimo no número de turmas atingiu uma redução de 130 turmas
quando comparamos o ano 2018 e 2017. O principal fator de imapcto nesta redução foi a não
utilização da Unidade Móvel de Informática para atender um roteiro de municípios a partir de
demandas em todas as regiões do RS. Cabe citar, que este programa já é executado há anos e
já alcançou resultados expressivos no que tange ao atingimento de metas físicas , bem como,
com eficiência na inclusão de muitas pessoas do meio rural para acessar às tecnologias digitais
para aumentar a eficiência e a competitividade em sua atividade desenvolvida na propriedade
rural.
Programa SOL Rural
O Programa Sol Rural - Segurança, Organização e Limpeza para os Produtores (Sol Rural) é
desenvolvido pelo SENAR-RS em parceria com a empresa Souza Cruz
S/A e tem como objetivo implementar, dentre os seus fornecedores, um
programa que promova a melhoria da propriedade, da qualidade de vida
do produtor rural e o acompanhamento da crescente demanda qualitativa
do mercado de tabaco.
A metodologia do programa prevê que em cada turma são desenvolvidas
68 horas de trabalho. Sendo o programa com 2 (dois) módulos onde no 1º é abordado a sede e
o entorno da propriedade rural, buscando como resultado a mudança no quadro de reversão de
realidade (antes e depois), com efeitos diretos na qualidade de vida do produtor de tabaco. Já
no 2º módulo é tratado a qualidade do tabaco, a segurança no trabalho e questões ambientais.
Em 2018 foram executadas 8 turmas mostrando um decréscimo na execução de turmas
conforme tabela abaixo:
Tabela 57 – Números do Programa SOL Rural.
Período Turmas Participantes Carga Horária
Exercício 2017 19 419 304
Exercício 2018 8 187 128
Variação -57,8% -55,3% -57,8%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
Quando comparamos os exercícios 2018 e 2017, observamos uma diminuição na execução das
turmas. Esta variação negativa deve-se a redução na programação anual de turmas previstas
pela empresa de tabaco para o programa. No ano de 2018 foram previstas 11 turmas a menos
na previsão inicial quando comparado com 2017, sendo que a cada ano temos percebido uma
demanda menor do parceiro demandante. O programa já é executado há mais de 10 anos no
RS pela nossa instituição e muitos produtores integrados da empresa de tabaco já participaram
deste tipo de capacitação e novas ações estão sendo preparadas para o atendimento as
demandas da empresa Souza Cruz em 2019.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
60
Estas novas demandas pela empresa Souza Cruz serão atendidas através do curso Contratação
Correta e Segura de Mão de Obra na Propriedade Rural associado a outros cursos e programas
oferecidos pela nossa instituição. Estas capacitações tem o intuito de sensibilizar e preparar
produtores para que, posteriormente, participassem de um projeto desenvolvido pela empresa
chamado Difusão de Tecnologias que atenderá os produtores integrados mais eficientes no
sistema integrado de produção de tabaco.
Programa Tecnologia para Produção de Leite
O Programa Tecnologia para Produção de Leite (LEITEC) consiste em capacitar os produtores
rurais nas áreas afins da Bovinocultura de Leite no que tange aos
conhecimentos gerenciais e técnicos da atividade leiteira. Preconizando
sensibilização, comprometimento e capacitação, fazendo com que o produtor
profissionalize sua atividade para melhorar os índices zootécnicos, assim
como, adoção e a adequação das tecnologias a realidade de cada
propriedade.
Com preocupação em levar cada vez mais informações aos produtores rurais, o SENAR-RS
desenvolveu o Programa LEITEC que está dividido em 11 módulos: diagnóstico, avaliação de
resultados e cada um dos 9 módulos técnicos possui uma carga horária de 8 horas/teoria e 4
horas de consultoria individual. O programa tem uma carga horária total de 120 horas.
Em 2018 foram concluídas 39 turmas, cabe ressaltar que o período médio de execução das
turmas é de aproximadamente 18 meses, ou seja, as turmas encerradas em 2018 iniciaram suas
atividades nos anos anteriores. Assim como, turmas que iniciaram neste ano, serão encerradas
em 2019. Encontra-se em andamento 18 turmas do programa.
Tabela 58 – Números do Programa LEITEC.
Período Turmas Participantes Carga Horária
Exercício 2017 27 359 1.776
Exercício 2018 39 562 4.680
Variação 44,4% 56,5% 163,5%
Fonte: Divisão Técnica – GAS
Observamos um aumento nas execuções de turmas quando comparamos os exercícios 2018 e
2017 e o que impulsionou este acréscimo na execução, foi a solicitação de que a partir do 2º
trimestre do ano corrente as turmas com longo período de execução, superior a 18 meses, que
obrigatoriamente fossem encerradas em 2018. Assim, muitas turmas encerradas recaíram em
2018 e, consequentemente, provocando resultados positivos do programa. Para estes resultados
positivos alcançados, ressaltamos que também houve uma maior gestão da agenda dos
instrutores para que ficassem disponíveis para atendimento das demandas do programa.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
61
TERMOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA E FINANCEIRA
FETAG/RS - Capacitação de Lideranças: Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Estado
do Rio Grande do Sul
Em março de 2018, o SENAR-RS celebrou Termo de Cooperação com a FETAG-RS, TC 004-
0/2018, para a realização de um conjunto de ações intitulado: “Formação e capacitação de
Dirigentes e Lideranças para Mobilizar, Multiplicar e Organizar os Trabalhadores e Trabalhadoras
Rurais no RS”.
Na execução deste projeto foram realizados 1.632 eventos. Tais ações centraram as discussões
na capacitação e formação de lideranças e na busca de alternativas de inserção do jovem nas
atividades do campo, capacitando 68.438 pessoas. Dos eventos realizados, 1.205 eventos são
do eixo EFQF (Formação e Qualificação) e 427 eventos são do Eixo EPPS (Políticas Públicas e
Sociais). A tabela abaixo apresenta os resultados alcançados na execução do projeto durante o
ano de 2018.
Tabela 59 – Resultados do TC 004/0-2018 – FETAG/RS.
Tipo de Programação Nº Eventos Número de
Participantes
Média
Participante
(EPPS) Políticas Públicas e Sociais 427 38.220 90
(EFQF) Formação e Qualificação 1.205 36.275 30
TOTAL 1.632 74.495 46
Posição parcial até 31/12/2018. Fonte: Divisão Técnica e Divisão Administração e Finanças – Controladoria.
A equipe técnica do SENAR-RS realizou o acompanhamento de 142 eventos, possibilitando
avaliar de forma participativa as ações desenvolvidas pela FETAG, realizando procedimentos
preventivos e corretivos, na busca da melhoria dessas ações. A tabela abaixo apresenta o
comparativo entre o previsto e a realização parcial do projeto durante o ano de 2018.
Tabela 60 – Metas Físicas TC 004/0-2018 – FETAG/RS.
Plano de trabalho Eventos Participantes Média de
Participantes
Previsto 2.084 69.950 34
Realizado 1.632 74.495 46
Percentual Realizado 78,3% 106,5% 135,3%
Posição parcial até 31/12/2018. Fonte: Divisão Técnica e Divisão Administração e Finanças – Controladoria.
Como se observa na tabela acima, a execução parcial da Cooperação Técnica e Financeira
atingiu 78,3% do total previsto no plano de trabalho. Com relação aos participantes o percentual
de realização foi 35,3% superior à meta prevista.
FARSUL e SEBRAE/RS (Juntos para Competir)
Através da sinergia, entre as entidades promotoras do Programa Juntos para Competir, a ação
integrada consolidou-se e é vista como uma importante ferramenta para o desenvolvimento das
principais cadeias produtivas no Rio Grande do Sul. O programa tem como objetivo a
organização e desenvolvimento das principais cadeias produtivas do Rio Grande do Sul, através
da capacitação dos agentes envolvidos e da integração e organização dos setores. As ações
desenvolvidas beneficiarão produtores rurais, agropecuários e agroindústrias, através da
TECNOLOGIA NA
PRODUÇÃO DE MUDAS
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
62
melhoria de processos produtivos, qualificação tecnológica e gerencial dos produtores e
agregação de valor aos produtos, gerando aumento de competitividade e maior rentabilidade.
O Programa está presente nas principais cadeias produtivas do agronegócio gaúcho, onde
destacamos os projetos e ações voltadas à Apicultura, Bovinocultura de Corte e de Leite,
Ovinocultura, Horticultura (fruticultura e olericultura), Vitivinicultura, Agroindústrias de
Pequeno Porte, Sistema Integrados de Produção Agropecuária; através da capacitação dos
agentes envolvidos e de uma maior integração e organização dos setores, melhorando a
qualidade dos produtos e agregando valor à produção. Para tanto a estratégia utilizada tem sido
aumentar a competitividade das empresas nos setores prioritários, através de:
Agregação de valor;
Ampliação de mercados;
Qualificação dos empresários e da gestão das empresas.
Para implementar esta estratégia, a base de intervenção utilizada em 2018, centrou as ações no
fortalecimento dos grupos de produtores com o propósito de trabalhar as demandas relativas à
Capacitação, Tecnologia e Mercado.
Nos 29 projetos contemplados na carteira 2018 foram desenvolvidas ações em 205 grupos; entre
tantas ações realizadas, destacamos iniciativas na área tecnológica no âmbito das propriedades,
as ações de participação em feiras e seminários, ações para desenvolvimento e
profissionalização de produtores ligados as cadeias produtivas contempladas no programa e a
realização de missões técnicas e dias de campo.
O SENAR-RS nos 29 projetos realizou 230 ações de Formação Profissional Rural (treinamentos,
palestras, consultorias) com 2.126 participantes, 98 ações de Programas Especiais (BPA
Bovinos de Corte, BPA Uva, BPA Frutas e Hortaliças) com 971 participantes e 115 “Consultorias
Setoriais” que atenderam 3.276 produtores em 8.918 horas, estas realizadas por 16 consultores
setoriais.
O parceiro SEBRAE/RS nos 29 projetos desenvolveu atividades 205 grupos que contaram com
a participação de 3.071 produtores em 113.178 horas de consultorias. Foram realizadas ações
de capacitação em gestão, em inovação, em mercado e técnicas. Ainda foram realizados 175
cursos, 683 ações como palestras, oficinas, seminários ou minicursos e dia de campo, e 58
acessos a eventos como feiras, rodadas de negócios, missões e visitas técnicas.
CASA RURAL – Centro do Agronegócio do RS
O Termo de Cooperação Técnica e Financeira firmado com a Casa Rural – Centro do
Agronegócio do Estado do Rio Grande do Sul, TC 005/0-2018, tem por objeto a execução do
Projeto “CAMINHANDO COM O SENAR-RS: CAPACITAR, PRODUZIR E HABILITAR”.
O projeto, executado pela Casa Rural, contempla o desenvolvimento de ações de capacitação
de lideranças estaduais, regionais e municipais que atuam junto aos produtores e trabalhadores
rurais. Contempla também, a sensibilização de produtores e trabalhadores rurais,
conscientizando-os, sobre a importância da capacitação/qualificação profissional, para o sucesso
da atividade rural. Além de informar e divulgar as iniciativas, programas e propostas de
qualificação de trabalhadores rurais ofertadas pelo SENAR/RS.
Em 2018 foram realizadas 517 ações que contaram com a participação de 23.813 pessoas e
carga horária total de 1.551 horas.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
63
A seguir apresentamos as tabelas comparativas das ações previstas x realizadas conforme
prestações de contas parciais realizadas.
Tabela 61 – Eventos Previstos x Realizados - CASA RURAL.
Tipo de Evento Previsto Realizado % Realizado
Quant. Part. Quant. Part. Quant. Part.
Reunião Interior 619 17.467 489 22.638 79,0% 129,6%
Reuniões Regionais 25 500 17 545 68,0% 109,0%
Reunião de Lideranças 15 440 9 612 60,0% 139,1%
Reunião com Consultores 3 18 2 18 66,7% 100,0%
Seminários 1 300 0 0 0,0% 0,0%
TOTAIS 663 19.054 517 23.813 78,0% 125,0%
Posição parcial até 31/12/2018. Fonte: Divisão Técnica e Divisão Administração e Finanças – Controladoria.
A média de participantes por evento ficou em 46 produtores e trabalhadores rurais e a carga
horária média por evento foi de 3 horas.
O custo médio total por evento foi de R$ 2.539,97 e o custo médio por participante ficou em R$
55,14.
Tabela 62 – Metas Físicas e Financeiras - CASA RURAL.
Plano de trabalho Eventos Participantes Média de
Participantes
Custo Médio (R$)
Turma Participantes.
Previsto 663 19.054 29 2.582,06 89,84
Realizado 517 23.813 46 2.539,97 55,14
% Realizado 78,0% 125,0% 158,6% 98,4% 61,4%
Posição parcial até 31/12/2018. Fonte: Divisão Técnica e Divisão Administração e Finanças – Controladoria.
Observa-se na tabela acima, a execução parcial do plano de trabalho atingiu 78% dos eventos
previstos, a quantidade de participantes superou em 25% o previsto. Já o custo médio por
participante apresentou uma redução de 38,6% no valor previsto.
ASSISTÊNCIA TÉCNICA E GERENCIAL – Convênio Mapa Leite
O Projeto de Assistência Técnica e Gerencial do SENAR – Projeto MAPA LEITE idealizado a
partir do processo de chamamento público N° 002/2014, onde foi celebrada a contratação do
SENAR pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, visando implantar a
metodologia de Assistência Técnica e Gerencial em propriedades produtoras de leite, que
possibilita o acesso ao modelo de assistência técnica associado à consultoria gerencial, em
consonância com as ações de formação profissional rural, com ênfase na melhoria dos
indicadores de qualidade do leite e de boas práticas de produção, transporte e beneficiamento.
Em relação à metodologia do projeto damos destaque ao grande diferencial da Assistência
Técnica e Gerencial do SENAR que é a utilização de um modelo de gestão e operação gerencial
continuados, que englobe todos os processos da cadeia produtiva da propriedade –
possibilitando a realização de ações efetivas, nas áreas econômica, social e ambiental, e os
processos de gestão do negócio, visando proporcionar a sua evolução socioeconômica, da
família e da comunidade.
A Metodologia de Assistência Técnica e Gerencial está fundamentada em cinco etapas, que
abrangem todo o processo a ser aplicado no desenvolvimento da propriedade rural atendida,
conforme etapas a seguir:
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
64
1) Diagnóstico produtivo individualizado,
2) Planejamento estratégico,
3) Adequação tecnológica,
4) Capacitação profissional complementar; e
5) Avaliação sistemática de resultados.
O Projeto prevê que as propriedades devem receber visitas técnicas e gerenciais por técnicos
de campo contratados e capacitados, onde cada propriedade receberá uma visita mensal com
duração de 04 horas durante 20 meses.
Durante o ano de 2018 foram realizadas diversas ações, que juntas, se complementaram para o
fortalecimento do trabalho da equipe de técnicos do Projeto Mapa Leite. Houve a necessidade
de substituições de alguns técnicos e a desistência de outros por diversos motivos. A fim de
agilizar as substituições foi realizada mais uma turma de capacitação metodológica de ATeG
presencial para composição de um cadastro reserva de técnicos, pois, a partir do início de 2018
as referidas capacitações seriam ofertadas na modalidade à distância. Também, foram
realizadas reuniões com a equipe de supervisores da ATeG, a fim de avaliar o trabalho que vem
sendo realizado por eles e por suas equipes de técnicos.
Na tabela 63 pode-se observar, comparando janeiro e dezembro isoladamente, que houve uma
evolução na quantidade de propriedades atendidas de 20,22%. Já, observando somente os totais
atendidos no 2º trimestre (abril, maio e junho), observa-se que houve uma significativa redução
de atendimentos devido às desistências e necessidades de substituições de alguns técnicos.
Consequentemente, nos meses subsequentes, com a contratação de mais dois técnicos de
campo e realizados as devidas recomposições das equipes os atendimentos se normalizaram.
No Rio Grande do Sul está prevista a participação de 1.140 propriedades distribuídas de
acordo com a tabela abaixo:
Tabela 63 – ATeG/Convênio MAPA LEITE. Rio Grande do
Sul 1° Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre 2018
Região Previsto Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Visitas
Vale do Taquari
140 140 140 140 140 111 138 136 134 133 133 130 127 1.602
Serra 160 133 106 105 53 22 132 107 106 113 112 114 114 1.217
Noroes
te 840 642 586 596 588 581 613 689 765 820 878 882 859 8.499
Totais 1.140 915 832 841 781 714 883 932 1.005 1.066 1.123 1.126 1.100 11.318
Fonte: Divisão Técnica – Depto de Programas Especiais
Em 2018, conforme o último mês do ano foi atendido 1.100 propriedades nos três lotes
disponibilizados para o Estado, ou seja, 96,5% da quantidade prevista. Entre os meses de
janeiro a dezembro foram realizadas 11.318 visitas técnicas e gerenciais por técnicos de campo.
Educação Formal – EFO
A Rede e-Tec Brasil é um programa que estabelece uma rede nacional de ensino, instituída pelo Ministério da Educação (MEC), que tem como objetivo desenvolver a educação profissional e tecnológica na modalidade Ensino a Distância (EaD), de forma gratuita, mediante parceria
estabelecida entre o SENAR-Administração Central e o Ministério da Educação – MEC, que faz adesão ao Programa Rede e-Tec Brasil para ofertar o Curso Técnico em Agronegócio, na modalidade semipresencial, com duração de 1.230 horas, dividido em 04 semestres.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
65
O Curso tem como objetivo habilitar o profissional como técnico na aplicação de procedimentos
de gestão e de comercialização do agronegócio, visando os diferentes segmentos e cadeias
produtivas do agronegócio brasileiro. Para ofertar o referido curso, o SENAR-RS constituiu dois
Polos de Apoio Presencial, denominado como “Polo de Ensino” no município de Cruz Alta/RS e
de São Sepé/RS. Espaço este destinado a execução das atividades didático-administrativas.
No ano de 2018 ofertamos a capacitação técnica para 06 turmas, 185 alunos, num total de 916
horas/docência, através da realização das unidades curriculares, nos Polos de Apoio em Cruz
Alta/RS e São Sepé/RS. Segue abaixo, a quantidade de turmas e alunos atendidos por Polo:
Polo de Apoio em Cruz Alta/RS - 03 turmas com 81 alunos matriculados, sendo que no
2º semestre/2018 ocorreu a unificação de 02 turmas, devido ao número de alunos que
desistiram do referido Curso. Em março/2019 ocorrerá a formatura de 01 turma,
totalizando 37 formandos.
Polo de Apoio de São Sepé/RS - 03 turmas com 104 alunos matriculados. Em
março/2019 ocorrerá a formatura de 01 turma, totalizando 48 formandos.
Cabe ressaltar que, a além da carga horária estipulada para as unidades curriculares, também
se faz necessária à carga horária de outras atividades, principalmente, para os alunos que estão
na fase de conclusão do Curso.
Segue abaixo, relacionadas, estas outras atividades de docência/orientação/avaliação e a carga
horária efetivada, em 2018, pelos tutores presenciais:
Dependência de disciplina: é a oportunidade para os alunos que reprovaram em unidades
curriculares, realizarem novamente a disciplina, mantendo as mesmas características da unidade
curricular regular, isto é, há atividades presenciais e a distância. Em 2018 foram necessárias 80
horas/docência, ministradas por tutores presenciais, para atender os alunos que reprovaram
em unidades curriculares.
Tópicos especiais/eixos temáticos: trata-se da elaboração do Projeto Final de conclusão do
Curso. Nesta etapa o aluno tem a oportunidade de escolher um tema para a elaboração do seu
Projeto e as orientações desta construção é dada pelo tutor presencial. Os eixos temáticos
ofertados são: Comercialização e Marketing; Produção Animal; Produção Vegetal; Assistência
Técnica Gerencial. Nesta etapa, em 2018, foram necessárias 442 horas orientativas, de
atuação dos tutores presenciais para atender 85 alunos e seus Projetos (trabalhos).
Banca Avaliadora: tem por finalidade avaliar os Projetos (trabalhos) de conclusão do “Curso
Técnico em Agronegócios” elaborados pelos alunos formandos. Em 2018 foram necessárias 156
horas avaliativas, de atuação dos tutores presenciais para avaliar a apresentação dos 85 alunos
e seus Projetos (trabalhos).
Portanto agregando toda a carga horária de docência e de outras atividades, disponibilizadas
pelos tutores presenciais, neste ano de 2018, totalizaram 1.594 horas de docência, orientação
e avaliação, em prol da realização do curso “Técnico em Agronegócio – EaD”.
Participação em Feiras e Eventos
A participação em Feiras e Eventos ocorre através da realização de seminários, palestras,
oficinas, reuniões ou mesmo de maneira institucional, podendo ser estas ações de FPR e/ou
atividades PS. O apoio a estas ações se dá por meio de estrutura física locada ou construída
para tal, além da utilização da unidade móvel do SENAR-RS e pela utilização de veículos
elétricos.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
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Exposições e Feiras
No exercício de 2018 foram realizadas 32 feiras no Estado, atendendo a 17.497 pessoas,
através de 2.239 horas, conforme tabela a seguir.
Tabela 64 – Participações em Feiras
FEIRAS Período Município Nº Part. Carga
Horária
FEOVELHA 2018 25 a 27/01/2018 Pinheiro Machado 78 40
EXPODIRETO 2018 03 a 09/03/2018 Não-me-toque 2757 480
7ª EXPOCELB 2018 16 a 18/03/2018 Coronel Barros 179 24
18ª EXPOAGRO AFUBRA 2018 19 a 22/03/2018 Rio Pardo 2585 264
FEPOAGRO 2018 23 a 25/03/2018 Porto Alegre 44 20
FEIRA DO PEIXE DE SANTIAGO 27 a 29/03/2018 Santiago 40 24
3º FESTIPÊ 06 a 08/04/2018 Ipê 69 24
22ª FENASOJA 2018 - SANTA ROSA 27/04 a 06/05/2018 Santa Rosa 2631 160
1ª EXPOFEIRA DE GENERAL CÂMARA 2018
29/04 a 03/05/2018 General Câmara 197 40
VI EXPO de GLORINHA 2018 04 a 06/05/2018 Glorinha 136 24
63ªEXPOTUPÃ 2018 10 a 12/05/2018 Tupanciretã 132 24
1ª EXPO SAO NICOLAU 2018 25/05/2018 São Nicolau 57 8
12ª FEICAT 2018 02 a 03/06/2018 Catuípe 160 24
31ª FENOVINOS IGREJINHA 08 a 09/06/2018 Igrejinha 42 20
21ªEXPOAPIS 13 a 14/07/2018 Panambi 72 32
6ª FEIRA AGRORRURAL E TURÍSTICA DE GRAVATAÍ - FEARG
02 a 04/08/2018 Gravataí 89 24
10ª EXPOTAPEJARA 10 a 12/08/2018 Tapejara 253 72
21ª EXPOFEIRA DE SANTO AUGUSTO 2018
16 a 19/08/2018 Santo Augusto 574 48
41ª EXPOINTER 2018 25/08 a 02/09/2018 Esteio 6.291 640
10ª FECOLÔNIA e 2ª FESTA DAS FLORES 2018
06 a 09/09/2018 Panambi 181 32
40ªEXPOFEIRA AGROP DE SAO LOURENÇO DO SUL
26 a 30/09/2018 São Lourenço 150 36
10ª Exposição Agropecuária Manoel Viana 28 a 30/09/2018 Manoel Viana 61 24
EXPOCAMAQUA 2018 27 a 29/09/2018 Camaquã 61 19
82ª Exposição Agropecuária de Uruguaiana -2018
04 a 05/10/2018 Uruguaiana 44 8
EXAPIEC 2018 11 a 14/10/2018 Espumoso 115 32
87ª EXPOFEIRA AGROP DE SANTA VITÓRIA DO PALMAR – 2018
19/10/2018 Santa Vitória do Palmar 29 4
51ª EXPOFEIRA DE CANGUÇU 31/10 a 03/11/2018 Canguçu 179 32
80ª EXPOFEIRA DE ARROIO GRANDE 2018
03 e 04/11/2018 Arroio Grande 69 16
34ª ROLANTCHÊ INTERNACIONAL 09 e 10/11/2018 Rolante 69 20
1ª EXPOPAMPA / 15ªFeira Internacional Churrasco / 9ºEncontro Gestores Pampa
23/11/2018 Bagé 29 4
15ª FEIRA DE OVINOS DE CACHOEIRA DO SUL 2018
30/11/2018 Cachoeira do Sul 43 4
1ª EXPOCOXILHA 2018 07 e 08/12/2018 Coxilha 81 16
TOTAL = 32 Feiras 17.497 2.239
Fonte: Divisão Técnica – Siges.
Neste ano, dentre as principais feiras se destaca a participação do SENAR-RS nas Feiras
“EXPODIRETO, no município de Não-Me-Toque”, “EXPOAGRO AFUBRA, no município de Rio
Pardo” e a “EXPOINTER, no município de Esteio”. Nestas feiras, as ações mais demandadas
foram às oficinas de Administração Rural, Agricultura de Precisão, Vitrine da Carne, Olericultura,
Bovinocultura de Leite, Ovinocultura e Bovinocultura de Corte.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
67
Destaque para a 41ª EXPOINTER com 6.291 participantes, que tiveram acesso a várias oficinas
técnicas de temas ligados ao setor agropecuário, onde foi possível conhecer as oportunidades
de capacitação oferecidas pelo SENAR-RS para produtores e trabalhadores rurais. Permitindo
assim, que o público alvo pudesse atualizar seus conhecimentos e conhecer as oportunidades
de capacitação existentes para produtores e trabalhadores rurais.
Contando com a Casa do SENAR-RS, estandes distribuídos nos principais locais da feira, salas
de apoio e unidade móvel para atendimento ao público, foram oportunizadas as seguintes
Oficinas, conforme descritas na tabela a seguir.
Tabela 65 – Participação na 41ª EXPOINTER
Ações e Atividades Participantes
Oficina Alimentação e Nutrição à Base de Arroz e Derivados 54
Oficina Atendimento Institucional 1.002
Oficina Bovinocultura de Corte - Bem-estar Animal 593
Oficina Bovinocultura de Corte - Manejo Forrageiro 572
Oficina Bovinocultura de Corte - Melhoramento Genético 634
Oficina De Onde Virão os Terneiros 372
Oficina Fruticultura - Cultura da Uva 620
Oficina Ovinocultura - Ultrassom na Ovinocultura 664
Oficina Vitrine da Carne (Bovinos de Corte/Ovinos/Suínos) 1.758
Palestra - Lugar de Mulher é em Todo Lugar 22
Total Geral 6.291
Fonte: Divisão Técnica – Siges.
Cabe destacar as oficinas realizadas no Salão do Empreendedor, na atividade de Fruticultura,
através da parceria firmada entre o SENAR-RS e o SEBRAE/RS, que fizeram parte do plano de
trabalho do Programa Juntos para Competir. Como também, a Vitrine da Carne Gaúcha que teve
como proposta a apresentação de desossa, preparo dos cortes da carne de bovinos, ovinos e
suínos, sendo posteriormente servidos ao público presente para degustação dos alimentos
preparados.
Eventos
Em relação aos Eventos foram realizadas 38 ações, atendendo a 2.320 pessoas, através de
480 horas, conforme descrito a seguir:
Tabela 66 – Participações em Eventos
Outros eventos Período Município Nº Part. Carga
Horária
Dia da Família - Coop Cootripal 23/01/2018 Nova Ramada 53 4
Dia da Família - Coop Cootripal 24/01/2018 Bozano 100 4
Dia da Família - Coop Cootripal 30/01/2018 Condor 100 4
Dia da Família - Coop Cootripal 31/01/2018 Ajuricaba 87 4
Dia da Família - Coop Cootripal 01/02/2018 Panambi 100 4
Dia da Família - Coop Cootripal 02/02/2018 Pejuçara 100 4
28ª Abertura da Colheita do Arroz 21 a 23/02/2018 Cachoeirinha 118 24
Fórum Municipal da Mulher de Palmeira Missões
24/03/2018 Palmeira das
Missões 184 4
19ª Toca do Coelho 24 e 25/03/2018 Tapera 146 16
Dia Internacional da Mulher 27/03/2018 Erebango 33 4
17ª Festa do Feijão 07/04/2018 Sobradinho 17 8
9ª Feira do Livro Cacequi 14/04/2018 Cacequi 37 8
53º Aniversário de Itatiba do Sul 27/04/2018 Itatiba do Sul 38 4
Semana do Município de Itacurubi 05 e 06/05/2018 Itacurubi 49 16
11º Festa do Pinhão Muitos Capões 05 e 06/05/208 Muitos Capões 45 16
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
68
Feira Nacional do Peixe Cultivado 06/5/2018 Ajuricaba 97 16
Dia das Mães 09/05/2018 Rolador 47 4
Dia das Mães 09/05/2018 São Luiz Gonzaga 98 4
Recrearte 12/05/2018 Pirapó 34 4
Recrearte 19/05/2018 Porto Xavier 42 4
Recrearte 26/05/2018 São Nicolau 40 4
Recrearte 02/06/2018 São Luiz Gonzaga 35 4
Projeto Arte Mulher 05/06/2018 Três de Maio 27 8
Recrearte 09/06/2018 Bossoroca 41 4
Projeto Arte Mulher 19/06/2018 Santo Ângelo 43 8
VIII Semana Acadêmica - UNIPAMPA 09/07/2018 Dom Pedrito 49 4
Recrearte 14/07/2018 Garruchos 48 4
Arte de Empreender 06/08 a 17/10/2018 Caxias do Sul 186 200
Semana Farroupilha de Cristal 19/09/2018 Cristal 29 8
Mostra Agropecuária de Paim Filho 22/09/2018 Paim Filho 26 8
Projeto Natal Todo Dia 28/09/2018 Panambi 26 8
Projeto Alimentação Saudável 03/10/2018 Giruá 21 8
Encontro Regional dos Agricultores Aposentados
04/10/2018 Santo Ângelo 90 4
Projeto Natal Todo Dia 26/10/2018 Panambi 30 8
Natal, Biscoitos Natalinos e Bolos. 05 e 06/11/2018 Nova Bassano 24 16
18º Remate de Touros e Ventres 11/11/2018 Herval 39 4
Projeto Natal Todo Dia 23/11/018 Panambi 18 8
Natal, Biscoitos Natalinos e Bolos 05/12/2018 Garibaldi 23 16
TOTAL = 38 eventos 2.320 480
Fonte: Divisão Técnica – Siges.
No ano de 2018 foram atendidas nas Feiras e Eventos 19.817 pessoas, através de 2.719 horas
de ações de FPR e atividades de PS.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
69
EVENTOS DE PROMOÇÃO SOCIAL (PS)
A Promoção Social é um conjunto de atividades com enfoque educativo, que possibilita ao
trabalhador, ao produtor rural e às suas famílias a aquisição de conhecimentos, o
desenvolvimento de habilidades pessoais e sociais e mudanças de atitudes, favorecendo, assim,
uma melhor qualidade de vida e participação na comunidade rural7.
No exercício de 2018 foram realizados 3.126 eventos de Promoção Social, que capacitaram
45.114 pessoas, através de 65.384 horas/aula. Destes eventos realizados, 76,8% foram
Treinamentos, 21,6% Palestras e 1,6% Oficinas. Na tabela a seguir apresentam-se dados
comparativos entre os anos de 2017 e 2018.
Tabela 67 – Evolução dos Eventos de PS.
Período Eventos Participantes Carga Horária Média de
Participantes
Exercício 2017 3.491 58.609 65.560 17
Exercício 2018 3.126 45.114 65.384 14
Variação -10,5% -23,0% -0,3% -17,6%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
A tabela acima demonstra que ocorreu decréscimo em todos os indicadores da Promoção Social
no comparativo anual de 2018/2017. Este fato decorreu principalmente pela redução no número
de palestras e oficinas realizadas neste ano. Apesar da realização de 31 treinamentos a mais
do que 2017, não foram suficientes para recuperar esta redução de 10,5%. Tais variações podem
ser verificadas na tabela a seguir.
Tabela 68 – Comparativo dos Eventos de PS.
Tipos Quantidade de Turmas Quantidade de Participantes
2017 2018 Δ% 2017 2018 Δ%
Treinamentos 2.371 2.402 1,3% 25.805 25.987 0,7%
Palestras 1.062 674 -36,5% 30.714 17.020 -44,6%
Oficinas 58 50 -13,8% 2.090 2.107 0,8%
Total 3.491 3.126 -10,5% 58.609 45.114 -23,0%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
Quanto ao número de eventos de PS realizados em 2018, se destaca os Treinamentos com
2.402 realizações, representando acréscimo de 1,3% quando comparado ao realizado do ano
anterior. Com destaque para o treinamento Tortas e Docinhos Caseiros com 371 turmas e 4.304
pessoas capacitadas no meio rural.
As Palestras apresentaram redução de 36,5% na relação com o ano passado, este fato decorreu
devido à redução na demanda da palestra “Saúde Preventiva: De Bem com a Vida” e
principalmente pela reclassificação da palestra “Zoonoses” para o Departamento de Formação
Profissional Rural. Cabe ressaltar que as referidas palestras, no ano anterior somavam a
realização de 393 palestras e 14.396 participantes.
Já a redução de 13,8% ocorridas na atividade de Oficinas justifica-se que neste exercício de
2018 não ocorreram oficinas de Promoção Social na Feira Expointer, como também, baixa
demanda para as feiras de primavera, eventos estes promovidos por entidades parcerias.
7 Série Metodológica 04 - Processo da PS, página 17.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
70
Para melhor compreensão, a seguir estratificamos os resultados da Promoção Social Rural por
áreas de atividades.
Treinamentos de Promoção Social
O treinamento é o processo educacional aplicado de maneira sistêmica, através do qual as
pessoas aprendem conhecimentos, atitudes e habilidades em função de objetivos definidos. No
SENAR, representa o tipo da programação utilizado quando atividade de PS foca a integralização
de habilidades, conhecimentos e atitudes8.
Em 2018 foram realizados 2.402 treinamentos, capacitados 25.987 participantes através de
62.876 horas/aula, ao investimento total de R$ 5.250.299,19 (custo direto) resultando em um
investimento médio de R$ 2.185,80 por turma e R$ 202,04 por participante, conforme descrito a
seguir.
Tabela 69 – Comparativo dos Treinamentos de PS
Período Treinamentos Participantes Carga
Horária Média de
Participantes
Exercício 2017 2.371 25.805 61.680 11
Exercício 2018 2.402 25.987 62.876 11
Variação 1,3% 0,7% 1,9% 0,0%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
Durante o ano de 2018 foram ofertados 16 tipos de atividades na programação treinamento,
sendo 10 com temas focados em artesanato, 05 temas em alimentação e nutrição e 01 tema
focado em educação ambiental.
Desta forma com relação áreas de atividades os treinamentos de Artesanato foram os mais
demandados com 1.256 eventos e 12.962 pessoas capacitadas em 41.956 horas de repasse de
conhecimento. Nas atividades de Alimentação e nutrição foram realizadas 1.075 turmas com
12.085 participantes, para 19.784 horas de capacitação.
Foram realizados a mais 31 turmas e 182 pessoas treinadas no comparativo com o ano de
2017. Sendo assim ocorreu crescimento em todos os indicadores em relação aos treinamentos
realizados conforme se verifica na tabela acima.
Na tabela abaixo, seguem os 04 treinamentos mais procurados neste exercício de 2018.
Tabela 70 – Treinamentos mais Demandados PS
Treinamentos Turma Participante
2017 2018 2017 2018
Tortas e Docinhos Caseiros 380 371 4.430 4.304
Bolachas e Salgados Caseiros 354 362 3.976 4.069
Artesanato: Patchwork - Unindo Retalhos de Tecidos 238 275 2.231 2.553
Artesanato: Tingimento e Pintura em Tecido 202 224 2.196 2.432
Outros 1.197 1.170 12.972 12.629
Total 2.371 2.402 25.805 25.987
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
O treinamento de Tortas e Docinhos Caseiros foi o mais realizado com 371 turmas realizadas e 4.304 pessoas treinadas. Cabe destacar que este treinamento comparado ao exercício passado permaneceu em primeiro lugar como o mais demandado.
8 Série Metodológica 04 - Processo da PS, página 27.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
71
Palestras de Promoção Social
Palestra é a apresentação oral que pretende informar ou ensinar pessoas a respeito de um
assunto. A palestra estabelece uma comunicação em apenas uma direção (palestrante —>
audiência), cabendo aos ouvintes uma participação reflexiva9.
Em 2018 foram realizadas 674 palestras, atendidos 17.020 participantes, num total de 2.024
horas, abordando temas nas áreas da saúde e alimentação. Investimento total de R$ 259.269,00
resultando em um investimento médio de R$ 384,67 por palestra e R$ 15,23 por participante. Na
tabela a seguir dados comparativos entre 2018 e o ano anterior.
Tabela 71 – Comparativo das Palestras de PS
Período Palestras Participantes Carga
Horária Média de
Participantes
Exercício 2017 1.062 30.714 3.232 29
Exercício 2018 674 17.020 2.024 25
Variação -36,5% -44,6% -37,4% 13,8%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
As explicações pelas variações negativa nestes indicadores encontrem-se na análise da tabela
68 - Comparativa dos Eventos de Promoção Social.
Na próxima tabela está demonstrado as Palestras mais demandadas durante o ano de 2018.
Tabela 72 – Palestra mais demandadas PS
Palestras Turma Participante
2016 2017 2016 2017
Qualidade de Vida no Meio Rural 456 271 10.981 7.398
Saúde da Mulher Rural 94 190 2.058 4.372
Saúde Preventiva - De Bem Com a Vida 128 116 4.585 3.062
Outros temas 384 97 13.090 2.188
Total 1.062 674 30.714 17.020
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
A palestra “Qualidade de Vida no Meio Rural”, novamente foi a mais procurada em 2018 mesmo
apresentando redução de 59,4%, no número de turma. Nesta palestra a média de participantes
foi de 27, totalizando 7.398 pessoas capacitadas. Essa palestra tem enfoque educativo e
preventivo, explana sobre os sintomas e a prevenção das principais doenças e lesões
ocasionadas pela atividade rural, hábitos para a qualidade de vida, exercícios físicos, postura,
alongamentos e alimentação saudável.
Cabe destaque a palestra “Saúde da Mulher Rural” com variação positiva de 102,1% no comparativo com o exercício passado.
Oficinas PS
Oficina – Ambiente destinado ao desenvolvimento das aptidões e habilidades, mediante
atividades laborativas em grupo, orientadas por educadores capacitados, em que estão
disponíveis diferentes tipos de equipamentos e materiais para o desenvolvimento do ensino e da
aprendizagem nas áreas de atividades da Promoção Social. Esse dispositivo pedagógico
dinamiza e estimula o engajamento criativo de seus integrantes, uma vez que permite um espaço
de diálogo. Sua metodologia é caracterizada pela construção coletiva de um saber, de análise
9 Série Metodológica 04 - Processo de PS, página 25.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
72
da realidade, de confrontação e intercâmbio de experiências, e no processo de construção do
conhecimento como finalidade prioritária10.
No exercício de 2018 foram realizadas 50 oficinas, capacitados 2.107 participantes, através de
484 horas, com investimento total de R$ 57.882,00 resultando em um investimento médio de R$
1.157,64 por oficina e R$ 27,47 por participante.
A tabela a seguir compara a quantidade de oficinas de PS realizadas em 2018 com o ano anterior.
Tabela 73 – Comparativo de Oficinas de PS.
Período Oficinas Participantes Carga
Horária Média de
Participantes
Exercício 2017 58 2.090 648 36
Exercício 2018 50 2.107 484 42
Variação -13,79% 0,81% -25,31% 16,67%
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
O decréscimo ocorrido em 2018 nos indicadores comparativos, justifica-se pela opção de não
participar com oficinas de PS, na Feira Expointer, considerada uma das principais feiras do
Estado RS. Como também, a diminuição de realizações de oficinas nas feiras de primavera,
eventos estes de menor porte, promovidos por entidades parcerias.
Porém, cabe ressaltar que apesar do decréscimo no número de oficinas realizadas, o mesmo
não refletiu no número de atendimentos, pois obtivemos uma variação de 16,67% na média de
participantes por evento de oficina, comparado ao ano anterior.
A tabela a seguir apresenta as duas áreas das atividades da Promoção Social que foram
realizadas oficinas em 2018.
Tabela 74 – Oficinas mais demandadas PS.
Temas das Oficinas Turmas Participantes
Artesanato 30 1.617
Alimentação e Nutrição 20 490
Total 50 2.107
Fonte: Divisão Técnica – GAS.
As oficinas de Artesanato foram focadas principalmente em “Material Reciclável” com 10
eventos e 815 pessoas capacitadas com uma média 81 participantes.
Já nas oficinas de Alimentação e Nutrição temos a destacar as realizações de oficinas voltadas
para a produção de biscoitos e bolos natalinos, a qual realizou 07 oficinas, totalizando 121
pessoas capacitadas, tendo uma média de 17 participantes por evento. As demais oficinas
realizadas na área da alimentação e nutrição foram através de temas diversificados, tais como:
Panificação Caseira/Produção de Alimentos à Base de Arroz e Derivados/Tortas e Docinhos.
10 Série Metodológica 04 - Processo da PS, página 27.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
73
ii.d- Resultados físicos e financeiros previstos e obtidos nas principais ações
orçamentárias dos programas relacionados ao objetivo estratégico, relativos ao exercício
de 2018.
A análise crítica do desempenho orçamentário e informações sobre a programação e execução
do orçamento da unidade. Será demonstrada a relação entre a previsão e a execução das
principais rubricas do orçamento do exercício, assim como as conexões do orçamento da UPC
com os objetivos dos programas de forma sucinta.
Tabela 75 - Execução Física e Financeira das Ações
Fonte: Reformulação Orçamentaria 2018/Departamento de Controladoria
As análises físicas e financeiras das ações também estão detalhadas nos seguintes itens:
ii.a - Análise dos resultados obtidos em relação à situação inicialmente diagnosticada
durante a elaboração do Plano Estratégico vigente, e aos avanços alcançados em 2018,
com foco nas metas propostas para o período.
ii. c- Análise crítica dos principais macroprocessos e seu papel no alcance dos
resultados obtidos.
Previsto (R$) Realizado (R$) Previsto Realizado
122 - ADMINISTRAÇÃO GERAL 8.270.587 7.672.582 93 49 46 Pessoas
0750 - Apoio Administrativo 8.270.587 7.672.582 93 49 46 Pessoas
8701 - Manutenção de Serviços Administrativos 3.287.811 2.973.758 90 1 1 Pessoas
8777 - Pagamento de Pessoal e Encargos Sociais 3.991.453 3.804.448 95 32 29 Pessoas
8711 - Gestão Administrativa 991.323 894.376 90 16 16 Reuniões
128 - FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 133.715 43.026 32 30 50 Pessoas
0801 - Formação de Gerentes e Empegados 133.715 43.026 32 30 50 Pessoas
8718 - Capacitação de Recursos Humanos 133.715 43.026 32 30 50 Pessoas
131 - COMUNICAÇÃO SOCIAL 1.473.418 1.291.971 88 60 95 Ações
0253 - Serviço de Comunicação de Massa 1.473.418 1.291.971 88 60 95 Ações
8719 - Divulgação de Ações Institucionais 1.473.418 1.291.971 88 60 95 Ações
301 - ATENÇÃO BÁSICA 805.078 768.964 96 220 197 Pessoas
0100 - Assistência ao Trabalhador 805.078 768.964 96 220 197 Pessoas
8703 - Assistência Médica e Odonto a Empregados 805.078 768.964 96 220 197 Pessoas
306 - ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO 203.893 203.851 100 32 29 Pessoas
0100 - Assistência ao Trabalhador 203.893 203.851 100 32 29 Pessoas
8705 - Auxílio Alimentação a Empregados 203.893 203.851 100 32 29 Pessoas
331 - PROTEÇÃO E BENEFÍCIO AO TRABALHADOR 9.766.449 9.636.661 99 76 57 Pessoas
0100 - Assistência ao Trabalhador 161.341 114.108 71 76 57 Pessoas
8706 - Auxílio Transporte aos Empregados 35.135 28.685 82 20 11 Pessoas
8707 - Assistência Social a Servidores 126.206 85.423 68 56 46 Pessoas
0108 - Melhoria da Qualidade de Vida do Trabalhador 9.605.108 9.522.553 99 43.128 45.114 Pessoas
8788 - Promoção Social 9.605.108 9.522.553 99 43.128 45.114 Pessoas
366 - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 2.377.464 2.173.798 91 1.744 1.747 Pessoas
0108 - Melhoria da Qualidade de Vida do Trabalhador 2.377.464 2.173.798 91 1.744 1.747 Pessoas
8772 - Curso de Alfabetização 2.377.464 2.173.798 91 1.744 1.747 Pessoas
333 - EMPREGABILIDADE 54.779.815 49.776.357 91 144.193 100.347 Pessoas
0108 - Qualificação Profissional do Trabalhador 54.779.815 49.776.357 91 144.193 100.347 Pessoas
8729 - Qualificação Profissional na Área de Agropecuária e Agroindústria 54.779.815 49.776.357 91 144.193 100.347 Pessoas
TOTAL 77.810.419 71.567.210 92
Unidade de
Medida
FísicoAÇÃO/PROGRAMA/PRODUTO ∆%
Orçamentário
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
74
INFORMAÇÕES SOBRE A REALIZAÇÃO DAS RECEITAS
Acompanhamento do Orçamento anual – Receitas
A execução orçamentária decorrente das receitas correntes e de capital do exercício foi de R$
87.862.739 apresentando um índice de execução de 112,9% do total previsto na reformulação
orçamentária de 2018.
As receitas correntes destacam-se a Receita de Contribuição (arrecadação) com R$ 80.321.795
realizados neste ano representando 114,4% do total projetado para esta rubrica, desta forma a
arrecadação atingiu o montante financeiro de R$ 10.084.049 superior ao valor previsto.
Tabela 76 – Realização Orçamentária (Receitas)
RECEITA Previsto Realizado Δ%
Arrecadação s/produção R$ 70.237.746 R$ 80.321.795 114,4%
Rendimentos de aplicações R$ 4.120.670 R$ 5.125.626 124,4%
Saldo de Exercícios Anteriores R$ 914.934 R$ - %
Outras Receitas R$ 2.423.769 R$ 2.302.018 95%
Receita de Capital R$ 113.300 R$ 113.300 100%
TOTAL R$ 77.810.419 R$ 87.862.739 112,9%
Fonte: Reformulação Orçamentaria 2017/Departamento de Controladoria
As receitas financeiras (rendimentos) atingiram o valor de R$ 5.125.626, ou seja, 24,4% acima
do valor previsto na reformulação orçamentária 2018.
A previsão de utilização de saldo de exercícios anteriores não se concretizou neste ano de
2018.
As outras receitas foram realizadas R$ 2.302.018, ou seja, 95% do valor previsto na
reformulação. A composição deste valor apresenta-se da seguinte forma:
A execução dos recursos no valor de R$ 207.249 do Programa Negocio Certo Rural
referente ao convenio firmado com Sebrae/RS;
Descontos obtidos no valor de R$ 10.063 junto a fornecedores;
Juros ativos o valor de R$ 1.174.043 decorrentes dos Créditos Junto a Previdência Social
referente à compensação dos 15% sobre os serviços prestados por cooperativas que
foram recolhidos pelo SENAR-RS em exercícios anteriores;
Matérias Instrucional e Institucional no valor de R$ 230.392, recebidos do SENAR
Administração Central;
Devolução de recursos no valor de R$ 680.271 não utilizados na execução dos termos
de cooperação e convênios pelas entidades parceiras, sendo importante salientar que
estes valores foram reconhecidos como despesas orçamentárias no exercício de 2017.
A receita de capital corresponde à alienação de bens moveis (veículos) no montante de R$
113.300 com o percentual de realização de 100%.
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS
Acompanhamento do Orçamento Anual - Despesas
Com relação às despesas orçamentárias, o valor realizado neste exercício atingiu o percentual
de 92% do total previsto no orçamento de 2018 reformulado.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
75
Tabela 77 – Realização Orçamentária (Despesas).
DESPESA Previsto Realizado Δ%
Pessoal e Encargos Sociais R$ 14.915.362 R$ 15.526.537 104,1%
Outras Despesas Correntes R$ 60.801.297 R$ 55.255.905 90,9%
Investimentos R$ 2.093.760 R$ 784.768 37,5%
TOTAL R$ 77.810.419 R$ 71.567.209 92,0%
Fonte: Balanço Orçamentário - DAF/Controladoria
A variação ocorrida de 4,1% acima do previsto nas despesas de Pessoal e Encargos Sociais
decorreu das indenizações trabalhistas por desligamento de alguns funcionários em dezembro
de 2018 e a provisão com contingências trabalhistas realizada face a uma demanda judicial que
inicialmente não foram previstas no momento da reformulação orçamentaria de 2018.
Do total das despesas orçamentarias realizadas temos a destacar as despesas com Qualificação
Profissional do Trabalhador (8729) 49.776.357 e Melhoria da Qualidade de Vida do Trabalhador
(8788 e 8772) R$ 11.696.351 que correspondem a 70% e 16% respectivamente, do total das
despesas orçamentárias realizadas em 2018.
A realização dos investimentos ficou prejudicada principalmente por licitações que foram
concluídas entre os meses de novembro e dezembro/2018, a exemplo do Convite nº 11/2018
que teve como objeto “Aquisição de sistema de climatização” no montante de R$ 367.900,00.
Deste montante foram entregues equipamentos no valor de R$ 56.000 devidamente imobilizado
em 2018. Ficando o restante dos equipamentos no valor de R$ 311.900,00 a serem entregues
em 2019.
Importante salientar que as despesas estão devidamente ajustadas a determinação regimental
(mínimo de 80% na atividade fim e máximo de 20% no custeio da atividade meio) quanto à
distribuição da aplicação da arrecadação nas atividades da Área Meio (12,2%) e Área Fim
(87,8%).
ii.e - Principais desafios até 2019 e panorama geral dos desafios até o término da vigência
do Plano Estratégico.
O SENAR-RS não tem um planejamento estratégico implementado ou vigente em dezembro de
2018.
iii. Conclusão iii.a- Avaliação do resultado iii.b- Ações para melhoria de desempenho
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
76
3.2. Informações Sobre a Gestão
Todas as informações relevantes relativas a desempenho da gestão de 2018 estão contempladas no item 3 e nos demais capítulos deste Relatório de Gestão.
3.3. Estágio de Implementação do Planejamento Estratégico
O SENAR-RS não tem um planejamento estratégico implementado ou vigente em dezembro de
2018.
4. Governança
4.1. Descrição das Estruturas de Governança
Conselho Administrativo: composto de cinco membros e igual número de suplentes, é o órgão Máximo no âmbito da Administração Regional do Estado do Rio Grande do Sul.
Tem a função de cumprir e fazer cumprir as diretrizes emendas do Conselho Deliberativo do Senar Administração Central, no que se refere ao planejamento, organização, coordenação, controle e avaliação das atividades de toda a instituição.
Responsável pela análise e decisão sobre as principais diretrizes de atuação da administração regional.
Aprovação orçamentária do exercício, aprovação das demonstrações contábeis e financeiras trimestrais e do exercício.
Superintendência: Implantação das diretrizes estabelecidas pelo Conselho Administrativo,
envolvendo: planejamento, programação, execução, acompanhamento e avaliação de toda a
atividade da instituição.
O SENAR-RS não conta com unidade de Auditoria Interna. A estrutura de Controle Interno
baseia-se em um Conselho Fiscal conforme descrevemos a seguir:
Conselho Fiscal: Composto de três membros, a ele compete acompanhar e fiscalizar a
execução financeira e orçamentária da Regional e emitir pareceres sobre matérias de sua
competência. É assessorado por Auditoria Externa e conta com o acesso a todas as informações
necessárias ao bom desempenho de suas funções. A base normativa é o Regimento Interno do
SENAR – Administração Regional do Rio Grande do Sul.
4.2. Gestão de Risco e Controle Interno
A avaliação está estruturada conforme o quadro a abaixo, que dispõe diversas afirmativas sobre
os seguintes aspectos do sistema de controles internos da UPC: ambiente de controle, avaliação
de riscos, procedimentos de controle, informação e comunicação e monitoramento.
4.2.1 Avaliação da Qualidade e da Suficiência dos Controles Interno
Quadro 05 – Estrutura de Controles Internos da UPC
Aspectos do sistema de controle interno Avaliação
Ambiente de Controle 1 2 3 4 5
1. A alta administração percebe os controles internos como essenciais à
consecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu
funcionamento.
X
2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UPC são percebidos
por todos os funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade. X
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
77
Aspectos do sistema de controle interno Avaliação
3. A comunicação dentro da UPC é adequada e eficiente. X
4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. X
5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão
postos em documentos formais. X
6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos
funcionários e servidores dos diversos níveis da estrutura da UPC na
elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais ou código de
ética ou conduta.
X
7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de
definições claras das responsabilidades. X
8. Existe adequada segregação de funções nos processos da competência
da UPC. X
9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos
resultados planejados pela UPC. X
Avaliação de Risco 1 2 3 4 5
10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. X
11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos
objetivos e metas da unidade. X
12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou
externa) envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a
identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a
consequente adoção de medidas para mitigá-los.
X
13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de
informações e de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos
níveis da gestão.
X
14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar
mudanças no perfil de risco da UPC, ocasionadas por transformações nos
ambientes interno e externo.
X
15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem
tratados em uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à
tomada de decisão.
X
16. Existe histórico de fraudes e perdas decorrentes de fragilidades nos
processos internos da unidade. X
17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar
sindicância para apurar responsabilidades e exigir eventuais
ressarcimentos.
X
18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e
inventário de bens e valores de responsabilidade da unidade. X
Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5
19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para
diminuir os riscos e alcançar os objetivos da UPC, claramente
estabelecidas.
X
20. As atividades de controle adotadas pela UPC são apropriadas e funcionam
consistentemente de acordo com um plano de longo prazo. X
21. As atividades de controle adotadas pela UPC possuem custo apropriado
ao nível de benefícios que possam derivar de sua aplicação. X
22. As atividades de controle adotadas pela UPC são abrangentes e razoáveis
e estão diretamente relacionadas com os objetivos de controle. X
Informação e Comunicação 1 2 3 4 5
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
78
Aspectos do sistema de controle interno Avaliação
23. A informação relevante para UPC é devidamente identificada,
documentada, armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas
adequadas.
X
24. As informações consideradas relevantes pela UPC são dotadas de
qualidade suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões
apropriadas.
X
25. A informação disponível à UPC é apropriada, tempestiva, atual, precisa e
acessível. X
26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos
grupos e indivíduos da UPC, contribuindo para a execução das
responsabilidades de forma eficaz.
X
27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da
UPC, em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a
sua estrutura.
X
Monitoramento 1 2 3 4 5
28. O sistema de controle interno da UPC é constantemente monitorado para
avaliar sua validade e qualidade ao longo do tempo. X
29. O sistema de controle interno da UPC tem sido considerado adequado e
efetivo pelas avaliações sofridas. X
30. O sistema de controle interno da UPC tem contribuído para a melhoria de
seu desempenho. X
LEGENDA
Níveis de Avaliação:
(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não aplicado no contexto da UPC.
(2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UPC,
porém, em sua minoria.
(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto da
UPC.
(4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UPC, porém,
em sua maioria.
(5) Totalmente válido. Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado no contexto da UPC.
4.2.2 Avaliação dos Controles Internos pelo Chefe da Auditoria Interna
O SENAR-RS não conta com unidade de Auditoria Interna.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
79
5. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE
5.1. Canais de acesso do cidadão
O SENAR-RS adota desde o início de sua atuação, alguns canais de comunicação com a
população em geral, que objetiva o conhecimento dos trabalhos realizados pelo SENAR em todo
o Estado do Rio Grande do Sul.
No portal www.senar-rs.com.br, o visitante pode ter informações gerais sobre todas as ações e
oportunidades que a instituição pode oferecer por meio de suas ferramentas instrutivas, desde a
agenda dos cursos e atividades no Estado, bem como, notícias sobre os acontecimentos diários
na instituição.
O portal também oferece links para baixar documentos instrutivos, como cartilhas, por exemplo,
bem como acesso a vídeos sobre atividades oferecidas.
Por meio do “fale conosco” o internauta pode selecionar sua necessidade nas opções sugestões,
reclamações, perguntas e diretamente ser atendido pelos atendentes da sede, que, dividem-se
em área técnica, comunicação e administrativo, conforme a dúvida em questão a ser respondida.
Este canal de comunicação chega a receber, em média, duas dúvidas técnicas diárias, somando
mais de 500 solicitações ano.
Além do portal, no momento, a recepção de reclamações, críticas, sugestões e elogios podem
ser realizadas utilizando os seguintes meios:
Através do telefone 51-3215-7500 e do fax: 51-3215-7502, do e-mail corporativo senar-
[email protected] e formulário de contato – fale conosco, disponíveis no site
www.senar.com.br; diretamente com as Regionais de Supervisão, lotadas em 10 (dez) regiões
do Estado.
Os contatos com a instituição (telefone, e-mail, site) são amplamente divulgados no material
entregue aos participantes dos eventos e em todo material publicitário, tais como, pastas,
canetas, blocos de anotações e no banner fixado nos eventos da instituição.
Outro canal aberto diretamente com a comunidade foi o facebook Senar:
https://www.facebook.com/senarRS/. Durante o exercício 2018, ocorrerão interações, curtidas,
comentários e compartilhamento de postagem. As publicações deste canal são diárias e vão
desde notícias até conteúdos de cursos utilizados como incentivos a melhoria da qualidade de
vida e aprendizado do universo de quem recebe.
A página do FACEBOOK do SENAR-RS tem sido outro grande canal de interação com o público.
Ganhou mais de 100 novos seguidores por mês com uma média de 36 postagens no mesmo
período. Alcançamos indiretamente 268 mil pessoas e obteve 103 mil curtidas. O SENAR-RS
finalizou o ano com mais de 11 mil seguidores em sua página.
5.1.1 Ouvidoria: Estrutura e Resultado
O SENAR-RS não possui uma estrutura de Ouvidoria.
5.1.2 Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) – Estrutura e Resultados
A entidade não possui um sistema estruturado de SAC – Serviço de Atendimento ao
cidadão.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
80
5.2. Mecanismos de transparência sobre a atuação da unidade
Objetivando a transparência de seus atos o SENAR-RS disponibiliza a toda a sociedade, as
informações em seu sítio institucional no endereço: http://www.senar-rs.com.br/
Quadro 06 – Acesso às Informações da Entidade
Outros documentos Endereço para acesso Periodicidade da atualização
Transparência http://www.senar-rs.com.br/transparencia Trimestral
Lei de Diretrizes Orçamentaria - LDO
http://www.senar-rs.com.br/transparencia/lei_de_diretrizes_orcamentarias__ldo/3
Trimestral
Orçamento e Execução.
Orçamentária 2018
http://www.senar-rs.com.br/transparencia/orcamento_e_execucao_orcamentaria__exercicio_20
18/10
Trimestral
Orçamento e Execução
Orçamentária - Exercícios Anteriores
http://www.senar-rs.com.br/transparencia/orcamento_e_execucao_orcamentaria__exercicios_a
nteriores/5
Trimestral
Demonstrações Contábeis - Exercício
2018
http://www.senar-rs.com.br/transparencia/demonstracoes_contabeis__exercicio_2018/13
Trimestral
Demonstrações Contábeis -
Exercícios Anteriores
http://www.senar-rs.com.br/transparencia/orcamento_e_execucao_orcamentaria__exercicios_a
nteriores/5
Trimestral
Gestão de Pessoal http://www.senar-rs.com.br/transparencia/gestao_de_pessoal/7 Trimestral
Licitações http://www.senar-rs.com.br/transparencia/licitacoes/15 Por Demanda
Contratos http://www.senar-rs.com.br/transparencia/contratos/8 Trimestral
Transferências de Recursos
http://www.senar-rs.com.br/transparencia/transferencia_de_recursos/16 Trimestral
Relatório de Gestão (últimos 5 anos)
http://www.senar-rs.com.br/transparencia/relatorio_de_gestao/9 Anual
Legislação Aplicável ao Senar-RS
http://www.senar-rs.com.br/senar/legislacao Por Demanda
Trabalhe Conosco http://www.senar-rs.com.br/senar/trabalheconosco Por Demanda
Fale Conosco http://www.senar-rs.com.br/faleconosco Por Demanda
Agenda de Cursos http://www.senar-rs.com.br/agenda Diário
Fonte: Divisão de Administração e Finanças/Controladoria
5.3. Avaliação dos Produtos e Serviços pelos Cidadãos-Usuários
5.3.1 Satisfação dos cidadãos-usuários ou clientes
A entidade não possui mecanismo para medir.
5.3.2 Avaliação dos impactos dos produtos e serviços para os beneficiários
A entidade não possui mecanismo para medir.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
81
6. Desempenho Financeiro e Informações Contábeis
6.1. Desempenho financeiro do exercício
Arrecadação Efetiva
A arrecadação do SENAR-RS, oriunda da contribuição compulsória sobre a comercialização
agropecuária, corresponde a 92,1% da receita total. O volume da arrecadação decorre da
comercialização da produção agropecuária do Estado. A arrecadação sofre as variações
conforme o volume comercializado e o preço praticado no mercado para os produtos
agropecuários. No ano de 2018 a receita com arrecadação foi R$ 80.321.795, ou seja, 24,9%
superior ao ano de 2017 que foi de R$ 64.302.520.
Gráfico 03 – Comparativo da Arrecadação 2018 /2017
Fonte: Divisão de Administração e Finanças/Controladoria
O gráfico acima demostra a evolução mensamente da “Arrecadação” ocorrida nos meses de
janeiro a dezembro de 2018, comparada com o mesmo período de 2017.
A tabela a seguir apresenta comparativo da arrecadação trimestral realizada nos anos de 2017
e 2018.
Tabela 78 – Comparativo da Arrecadação Trimestral.
Período Realizado em "2017" Realizado em "2018" ∆% Diferenças
1º trim. R$ 10.396.892 R$ 11.896.495 14,4% 1.499.603
2º trim. R$ 21.784.672 R$ 29.101.503 33,6% 7.316.831
3º trim. R$ 18.601.469 R$ 21.371.873 14,9% 2.770.403
4º trim. R$ 13.519.487 R$ 17.951.925 32,8% 4.432.438
Total R$ 64.302.520 R$ 80.321.795 24,9% 16.019.275
Fonte: Divisão de Administração e Finanças/Controladoria
Desta forma a arrecadação total em 2018 foi superior em R$ 16.019 milhões, ou seja, 24,9%
acima do valor realizado em 2017.
4.148 3.810 3.939
-
11.594 11.704
7.206 7.454 6.712 6.349 6.133
5.469
- - -
5.804
- - - - - - - - -
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Realizado em 2018 "Acima" Realizado em 2018 "Abaixo" Realizado em "2017"
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
82
COMPARATIVO: RECEITA TOTAL x DESPESAS TOTAL
Receitas Operacionais
As receitas do SENAR-RS decorrem de sua arrecadação, acrescida das rendas sobre aplicações
financeiras e outras receitas (receitas de convênios, descontos recebidos, juros ativos, matérias
recebidas do Senar Adm. Central). O gráfico a seguir apresenta a participação destas receitas
no total de receitas arrecadadas neste exercício de 2018.
Gráfico 04 – Composição das Principais Receitas 2018
Fonte: Divisão de Administração e Finanças/Controladoria
A arrecadação do SENAR-RS, oriunda da contribuição compulsória principalmente sobre a
comercialização agropecuária, é a principal fonte de recursos desta Regional correspondendo
por 92,1% da receita total. Os rendimentos de aplicações financeiras correspondem a 5,9% e as
outras receitas 2% da Receita Total.
Tabela 79 – Comparativo das Principais Receitas
Principais Receitas 2017 R$ 2018 R$ Δ% *2019 R$
Arrecadação 64.302.520 80.321.795 24,9% 66.978.720
Rendimentos de Aplicação 6.740.333 5.125.626 -24,0% 4.350.599
Outras Receitas 970.280 1.735.047 78,8% 840.329
Saldo de Exercícios Anteriores - - 0,0% 6.127.234
Total 72.013.133 87.182.468 21,1% 78.296.882
(*) Valores Previstos na Proposta Orçamentária 2019 Fonte: Demonstração das Variações Patrimoniais e o Balancete Contabil - DAF/Controladoria
Em 2018 a arrecadação foi superior em 24,9% em relação ao exercício de 2017. Decorrente
principal pelo excelente desempenho da arrecadação ocorrido no 2º e 4º trimestre de 2018 onde
o crescimento foi superior a 32% na comparação com o exercício de 2017.
Arrecadação92,1%
Rendimentos de Aplicação
5,9%
Outras Receitas2,0%
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
83
Os rendimentos de aplicação financeira apresentaram redução de 24% decorrentes das taxas
praticadas pelo mercado financeiro (rendeu 6,42% em 2018 contra 9,93% em 2017). Desta forma
os rendimentos de aplicações financeiras apresentaram redução de R$ 1.614.707 no
comparativo com o exercício passado.
Outras receitas (R$ 1.735.047) são compostas pela execução do convenio Negócio Certo
Rural/SEBRAE-RS (R$ 207.249), Descontos Recebidos (R$ 10.063), Juros Ativos (R$
1.174.043), Matérias Instrucional e Institucional (R$ 230.392), recebidos do SENAR
Administração Central e a Alienação de Bens (R$ 113.300). Quando comparado com ano de
2017 à receita total apresentou crescimento na ordem de 21,1%, decorrente principalmente do
desempenho da arrecadação neste exercício de 2018.
Despesas Operacionais
Os principias de grupos que compõem as despesas operacionais neste exercício de 2018 são
formados por:
Pessoal e Encargos: Composto por salários, férias, 13º salário, horas extras,
indenizações, contingências trabalhistas, encargos previdenciários, FGTS, PIS e os
benefícios (alimentação, assistência médica, seguros, vale transporte e treinamentos...);
Eventos de FPR e PS: É decorrente dos custos diretos que são compostos por Horas
Técnicas, Mobilização e organização, Material Instrucional, Suprimentos para os Eventos,
Remessa de Materiais etc.;
Serviços Terceiros PJ/PF: as principais despesas formadoras deste grupo são aluguel,
consultoria, correios, despesas com viagem, hospedagem, participação em feiras,
propagada e publicidade, serviços de obra e reformas, divulgação institucional,
educadoras e coordenadoras do programa alfa etc.;
Execução Termos Cooperação - São despesas realizadas por entidades parceiras
cooperadas com o SENAR-RS conforme os processos de prestações de contas
aprovadas;
Outras Despesas: São despesas formadas por materiais de consumo, despesas bancaria
e depreciações e amortizações.
Na tabela a seguir apresenta comparativo destes grupos de despesas realizadas em 2018/2017.
Tabela 80 – Comparativo Principais Grupos de Despesa
Principais Despesas 2017 R$ 2018 R$ Δ% *2019 R$
Pessoal e Encargos 15.207.020 17.522.377 15,2% 18.348.387
Serviços Terceiros PJ/PF 17.063.403 18.090.016 6,0% 22.339.709
Serviços Terceiros PJ Cursos 24.448.474 24.925.796 2,0% 28.000.893
Execução de Convênios 9.725.024 9.694.718 -0,3% 8.390.033
Outras Despesas 2.060.304 1.281.313 -37,8% 1.217.860
Total 68.504.225 71.514.220 4,4% 78.296.882
(*) Valores Previstos na Proposta Orçamentária 2019 Fonte: Demonstração das Variações Patrimoniais e o Balancete Contábil - DAF/Controladoria
As principais variações ocorridas nas despesas ocorrerão nos seguintes grupos:
Pessoal e Encargos: A variação de 15,2% decorreu principalmente da aplicação do
reajuste anual da convenção coletiva de trabalho 2018/2019, em 4% aplicado sobre os
salários pagos aos funcionários a partir de 01/04/2018. Também as variações ocorridas
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
84
nas despesas com aviso prévio indenizado, multas do FGTS decorrente do desligamento
de pessoal e a despesas com contingências trabalhistas em face de demanda judicial
trabalhista no montante de R$ 1.498.251.
Serviços de Terceiros PJ/PF: O acréscimo de 6% no comparativo com 2017 decorreu
das despesas com alugueis e condômino, atendimento e divulgação institucional, obra e
reforma como variação positiva e outras com variação negativa tais como serviços com
educadoras e coordenadoras do Programa Alfa (redução no número de turmas),
propaganda e publicidade, participação e feiras.
Serviços Terceiros PJ Cursos: A variação de 2% decorreu principalmente do impacto
do reajuste das horas técnicas a partir de agosto de 2018 aos prestadores de serviços
especializados nas ações de FPR e atividades PS.
Execução de Convênios: Despesas decorrentes das prestações de contas aprovadas
referente aos termos de cooperação com as entidades Fetag, Casa Rural e SEBRAE/RS.
Este grupo praticamente manteve-se no mesmo nível do exercício de passado
apresentado uma pequena redução.
Outras Despesas: A variação negativa de 37,8% decorreu nas despesas com “Material
de Consumo” pela não realização neste ano do Programa Agrinho não sendo
necessários aquisição dos materiais didáticos e equipamentos para o mesmo (R$
712.781 em 2017).
Sendo assim a despesa total foi superior em 4,4% em relação ao exercício de 2017. Desta
forma face os valores apresentados o resultado econômico deste exercício na ordem de R$
15.668.248 contra o resultado realizado no ano passado 2017 de R$ R$ 3.508.908.
Tabela 81 – Comparativo: Receita X Despesa = Resultado
Receita e Despesa 2017 R$ 2018 R$
Receita Total 72.013.133 87.182.468
Despesa Total 68.504.225 71.514.220
Resultado 3.508.908 15.668.248
Fonte: Demonstração das Variações Patrimoniais e o Balancete Contábil - DAF/Controladoria
Aplicações Financeiras
CDB Swap
As sobras de caixa sem previsão de utilização em curto e médio prazo são aplicadas em CDI1 e
CDB2 no Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Estas aplicações neste exercício
apresentou o valor de R$ 4.795.093 a título de rendimentos.
Tabela 82 – Comparativo: Aplicações Financeiras
Movimentação em 2018
Banco do Brasil1 R$
Caixa Econômica Federal2 R$
Banco do Brasil Resgate
Automático2 R$ Total R$
Saldo Inicial 01/01/2018 45.683.474 20.549.430 1.456.669 67.689.573
Rendimentos 3.442.892 1.352.201 124.513 4.919.605
Aplicação 21.493.947 - 49.899.999 71.393.946
Resgate - 7.113.848 - - 50.139.342 - 57.253.190
Saldo Final 31/12/2018 63.506.464 21.901.630 1.341.839 86.749.933
Fonte: Balanço Patrimonial/Balancete Contábil - DAF/Controladoria
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
85
Resgate Automático
Além da aplicação financeira de longo prazo com juros atrelados ao CDI, mantivemos a
alternativa de rendimento do capital através da aplicação dos valores de curto prazo em conta
com resgate automático, utilizado conforme a necessidade de caixa.
Esta aplicação produziu, neste exercício R$ 124.513 de rendimentos, apresentando um saldo
final na ordem de R$ 1.341.839.
Situação Financeira - Liquidez
A Situação financeira do SENAR-RS se mantém num ótimo nível como pode ser comprovado
pelo cálculo dos índices de liquidez, que demonstra a capacidade de pagamento das dívidas em
curto prazo.
Tabela 83 – Comparativo: Índices de Liquidez
Índices Exercício de 2018 Exercício de 2017 Situação
Liquidez Corrente R$ 19,47 R$ 23,16 De disponibilidade para cada
R$ 1,00 de obrigações a pagar.
Liquidez Seca R$ 19,34 R$ 23,04
Liquidez Imediata R$ 17,40 R$ 20,40
Fonte: Divisão de Administração e Finanças – Controladoria
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
86
6.2. Principais Contratos Firmados
O Senar-RS apresenta na tabela seguir os 10 maiores contratos firmados no exercício a que se refere a prestação de contas.
Tabela 84 – Dez Principais Contratos Firmados
Fonte: Divisão de Administração e Finanças – Controladoria Situação do Contrato: Ativo Normal (A), Ativo Prorrogado (P), Encerrado (E); Natureza do Contrato: Ordinário (O) ou (E). Emergencial; Elemento da Despesa: (3) Despesas Correntes
Contrato/Ano Objeto Favorecido CNPJ/CPFModalidade de
Licitação
Data da
ContrataçãoSituação Natureza
Elemento
da
Despesa
Valor Total Observações
CT 042/1-2018 Obras de Implantação da Nova Sede do SENAR-RS Novatec Construtora Ltda. - EPP 06299401000170Concorrência sem
Registro de Preço27/08/2018 (A) (O) (3) 2.065.449,64
CT 2018/1 Locação de Imóvel Não Residencial para Instalações do SENAR-RSFederação da Agricultura do Estado
do Rio Grande do Sul - FARSUL92742220000109
Dispensa com base
no Art.9,VI19/02/2018 (A) (O) (3) 531.085,92
CT 010/2018Serviços de Montagem e Desmontagem de Estruturas de Estande
para Expodireto 2018 e para a Expoagro 2018Dinâmica Ltda. - EPP 10502919000137 Convite 15/02/2018 (A) (O) (3) 418.000,00
CT 2018 Locação de Espaço Publicitário na Expointer 2018Federação da Agricultura do Estado
do Rio Grande do Sul - FARSUL92742220000109
Inexigibilidade com
base no Art. 10,I14/07/2018 (A) (O) (3) 380.000,00
CT 052/0 - 2018 Aquisição de Sistema de Climatização para Nova Sede do SENAR-RS Denteck Ar Condicionado Ltda. 11319557000378 Convite 18/10/2018 (A) (O) (3) 367.900,00
CT 024/0-2018Fornecimento de pessoal temporário para atendimento de
necessidades transitórias deste SENAR-RS
Mattos & Jardim Consultoria de
Recursos Humanos Ltda13683598000102 Convite 05/06/2018 (A) (O) (3) 302.632,56
TC 144/1 - 2018
Conjugação de esforços para realização de atividades de mobilização
e organização a fim de executar ações de FPR e PS na Região do
Sindicato.
Sindicato Rural de Santo Augusto 90870544000105Dispensa com base
no Art.9,IX27/04/2018 (A) (O) (3) 289.090,00
AF 054/2018Material Instrucional na forma de Cartilhas de Formação Profissional
Rural (FPR) e de Promoção Social (PS)Delta Editora e Serviços Gráficos Ltda 05748155000124
Pregão com Registro
de Preço20/03/2018 (A) (O) (3) 262.499,87
PC 183/18/C -
SCS
Serviços Complementares de Software - Bolsa de Horas para Serviço
de Consultoria no ERP TOTVS RM, BI Logix e FLUIG
TRS - Gestão e Tecnologia S/A
(TOTVS S.A)12358343000101
Inexigibilidade com
base no Art. 10,I11/07/2018 (A) (O) (3) 260.126,87
CT 015/0 - 2018Serviços Educacionais - Coordenação Pedagógica das turmas do
Programa ALFA 2018
Cooperativa dos Profissionais Liberais
do Brasil Ltda. - COOPLIB02929157000121
Dispensa com base
no Art.9,XII16/03/2018 (A) (O) (3) 260.103,26
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
87
A seguir tabela trazendo informações sobre os contratos, em relação aos quais houve pagamento no exercício a que se refere a prestação de
contas. Os contratos estão listados em ordem decrescente dos maiores pagamentos ocorridos no exercício de 2018.
Tabela 85 – Dez Principais Contratos Pagos
Fonte: Divisão de Administração e Finanças – Controladoria Situação do Contrato: Ativo Normal (A), Ativo Prorrogado (P), Encerrado (E); Natureza do Contrato: Ordinário (O) ou (E). Emergencial; Elemento da Despesa: (3) Despesas Correntes
Contrato/Ano Objeto Favorecido CNPJ/CPF Modalidade de LicitaçãoData da
ContrataçãoSituação Natureza
Elemento
da
Despesa
Valor Pago
CT 037/0 -
2014Serviços Educacionais Especializados
Cooperativa dos Técnicos do
Noroeste do Estado do Rio Grande
do Sul - UNITEC
01404787000110 Dispensa com base no Art.9,XII 06/05/2014 (A) (O) (3) 7.002.692,12
CT 016/0 -
2014Serviços Educacionais Especializados
Cooperativa dos Profissionais
Liberais do Brasil Ltda. - COOPLIB02929157000202 Dispensa com base no Art.9,XII 28/03/2014 (A) (O) (3) 3.294.187,80
CT 2017/1Locação de Imóvel Não Residencial para
Instalações do SENAR-RS - Nova Sede
Federação da Agricultura do Estado
do Rio Grande do Sul - FARSUL92742220000109 Dispensa com base no Art.9,VI 16/11/2017 (A) (O) (3) 2.160.000,00
CT 062/0 -
2015Serviços Educacionais Especializados
Cooperativa Florestal Ltda. -
FLORACOOP06090593000100 Dispensa com base no Art.9,XII 23/11/2015 (A) (O) (3) 1.758.526,20
CT 042/1-2018Obras de Implantação da Nova Sede do
SENAR-RSNovatec Construtora Ltda. - EPP 06299401000170
Concorrência sem Registro de
Preço27/08/2018 (A) (O) (3) 1.127.643,61
Sem número Assistência Médica a FuncionáriosUnimed Porto Alegre Soc Cooper
Trab Méd Ltda87096616000196 Inexigibilidade por Compra Direta 30/01/2018 (A) (O) (3) 989.226,75
AF 308/2017Aquisição de 2.525 Cadeiras Universitárias,
com prancheta
School Center Industria de Móveis
Escolares Ltda.09074533000192 Pregão sem Registro de Preço 19/12/2017 (A) (O) (3) 691.398,00
CT 9912286491-
2016
Serviços de Remessas Expressas SEDEX -
Serviços de Mala Direta Postal Domiciliária
EBCT - Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos. 34028316002661 Dispensa com base no Art.9,IX 11/11/2016 (A) (O) (3) 678.146,63
CT 023/0 -
2015
Locação de 2 conjuntos comerciais (1103 e
1004) para escritórios da Administração
Regional.
Danilo de Andrade Maia 22407456068 Dispensa com base no Art.9,VI 01/04/2015 (A) (O) (3) 578.761,61
CT 2018/1Locação de Imóvel Não Residencial para
Instalações do SENAR-RS
Federação da Agricultura do Estado
do Rio Grande do Sul - FARSUL92742220000109 Dispensa com base no Art.9,VI 19/02/2018 (A) (O) (3) 531.085,89
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
88
6.3. Transferências, Convênios e Congêneres
6.3.1 Transferências para Federações e Confederações
Tabela 86 – Transferências para Federações
Fonte: Divisão de Administração e Finanças – Controladoria Situação do Contrato: Ativo Normal (A), Ativo Prorrogado (P), Encerrado (E); Natureza do Contrato: Ordinário (O) ou (E). Emergencial;
TipoNº do
InstrumentoObjeto Convenente CNPJ
Valor da
Contrapartida
Data da
Firmatura
Valor Pactuado
(transferir)Valor Total Situação Natureza Observações Gerais
Outros:
especificar na
col. Obs.
TC 004/0-2018
Execução do projeto "Formação e Capacitação de Dirigentes e
Lideranças para Mobilizar, Multiplicar e Organizar os
Trabalhadores Rurais do Rio Grande do Sul", o qual contempla
um conjunto de eventos e atividades nas áreas de Formação
Rural e de Promoção Social.
FETAG-RS - Federação dos
Trabalhadores na Agricultura
no Estado do Rio Grande do Sul
92886860000192 190.000,00R$ 27/02/2018 1.710.000,00R$ 1.900.000,00R$ (A) (O)Termo de Cooperação Tecnica e
Financeira
Patrocínio CT 037/0-2018
Patrocinio do Projeto “Apoio à Comercialização dos Produtos
das Agroindústrias Familiares e Apresentação das Casas
Familiares com Experiências Exitosas na Feira da Agricultura
Familiar" na Expointer 2018
FETAG-RS - Federação dos
Trabalhadores na Agricultura
no Estado do Rio Grande do Sul
92886860000192 420.000,00R$ 17/08/2018 142.180,00R$ 562.180,00R$ (E) (O)
Patrocínio CT 044/0-2018
Patrocinio do Projeto “INCENTIVO A FORMAÇÃO DE JOVENS
RURAIS" Através dos Centros Familiares de Formação por
Alternância.
FETAG-RS - Federação dos
Trabalhadores na Agricultura
no Estado do Rio Grande do Sul
92886860000192 -R$ 28/09/2018 150.000,00R$ 150.000,00R$ (A) (O)Processo de prestação de contas em
processo de análise
Outros:
especificar na
col. Obs.
TC 054/1 - 2017
Execução do projeto "Formação e Capacitação de Dirigentes e
Lideranças para Mobilizar, Multiplicar e Organizar os
Trabalhadores Rurais do Rio Grande do Sul".
FETAG-RS - Federação dos
Trabalhadores na Agricultura
no Estado do Rio Grande do Sul
92886860000192 215.400,00R$ 01/03/2017 1.938.600,00R$ 2.154.000,00R$ (E) (O)
Termo de Cooperação Técnica e
Financeira com aditivo na quantidade de
ações prevista e valor de R$ 228.600,00
com repasse da 5ª parcela em 2018
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
89
6.3.2 Outros Convênios e. Congêneres
Tabela 87 – Transferências Termos de Cooperação e Convênios
Fonte: Divisão de Administração e Finanças – Controladoria
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
90
Análise sobre a Situação da Gestão das Transferências Vigentes no Exercício
A gestão das transferências de recursos financeiros apresenta rotinas que já estão devidamente
incorporadas nos instrumentos contratuais e absorvidas pelas entidades que captam recursos
do SENAR-RS para a realização de ações de objetivos comuns.
Estas rotinas incluem todas as etapas da realização de uma cooperação, desde a elaboração do
Plano de Trabalho contendo a descrição completa dos objetivos, recursos a serem utilizados,
cronogramas de desembolso, fiscalização e prestação de contas.
A Instrução Normativa 16/2010 “Critérios para Análise de Prestação de Contas” que tem o
objetivo padronizar os procedimentos para a realização da análise das Prestações de Contas
e visa atribuir as reponsabilidades pela correta aplicação dos procedimentos descritos as áreas
envolvidas na análise dos processos de prestação de contas.
O acompanhamento físico, realizado pelo pessoal de campo, continua a ser de vital importância
para o aperfeiçoamento das análises das prestações de contas.
No exercício de 2018 todas as transferências e as prestações de contas ocorreram dentro da
normalidade sem ocorrências significativas.
No item “d.5 Termos de Cooperação Técnica e Financeira” consta uma análise sucinta sobre as
realizações dos termos de cooperação.
6.4. Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos.
Os bens do ativo imobilizado foram registrados pelo valor de aquisição, não havendo reavaliação
de bens. A depreciação e amortização são calculadas pelo método linear, baseadas na vida útil
dos bens e com percentuais permitidos pela legislação tributária.
6.5. Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade
O Senar-RS adota o Custo Médio: Este método, também chamado de método da média
ponderada ou média móvel, baseia-se na aplicação dos custos médios em lugar dos custos
efetivos. Atualmente, o levantamento dos custos é feito pelo sistema “SIGES”, tendo uma melhor
aplicação nas atividades finalísticas. Estes podem ser apuradas, levando-se em consideração
os custos com: Horas Técnica de Instrutória, Mobilização e Organização, Material de Expediente,
Material Instrucional (cartilhas), Encargos Sociais, Remessa de Material dos Cursos e
Treinamentos e etc.
No tocante as compras de insumos empregados nas suas atividades, o SENAR-RS possui um
departamento de apoio administrativo, que centraliza todos os orçamentos para as compras, o
sistema de compras registra todos os dados da compra e é fonte de consulta para apuração dos
custos.
6.6. Demonstrações Contábeis exigidas pela NBC T 16.6 e notas explicativas.
As demonstrações contábeis exigidas são:
Balanço Patrimonial;
Balanço Financeiro;
Balanço Orçamentário;
Demonstrações das Variações Patrimoniais;
Demonstrações dos Fluxos de Caixa;
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
91
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido;
Notas Explicativas.
O endereço eletrônico onde estão postadas Demonstrações Contábeis é o seguinte:
http://www.senar-rs.com.br/transparencia/orcamento_e_execucao_orcamentaria__exercicio_2018/10
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
92
7. Áreas Especiais da Gestão
7.1. Gestão de Pessoas, Terceirizados e Custos Relacionados
Atualmente o SENAR-RS possui 89 (oitenta e nove) funcionários, sendo que 1 (um) encontra-se
em afastamento previdenciário.
a) Demonstração da Força de Trabalho
Quadro 06 – Força de Trabalho Apurada em 31/12
Classificação do Quadro de Pessoal
Lotação em 2018 Lotação em 2017
Efetiva Ingressos Egressos Efetiva Ingressos Egressos
Provimento Efetivo 61 13 7 55 7 12
Estrutura Básica 28 0 6 34 3 0
Contratos Temporários 2 2 1 1 12 11
Total 91 15 14 90 22 23
Fonte: Divisão de Administração e Finanças/Controladoria
b) Demonstração da Distribuição da Força de Trabalho, discriminando efetivos e
temporários.
Quadro 07 – Distribuição da Força de Trabalho em 31/12
Tipologias dos Cargos Lotação Efetiva 2018 Lotação Efetiva 2017
Área Meio Área Fim Área Meio Área Fim
Funcionários em Cargos Efetivos 27 62 29 60
Empregados com Contratos Temporários 2 0 1 0
Total de Pessoal 29 62 30 60
Fonte: Divisão de Administração e Finanças/Controladoria
c) Conclusões de eventuais estudos realizados para avaliar a distribuição do pessoal no
âmbito da unidade jurisdicionada, especialmente no contexto da execução da sua
atividade-fim.
Não temos conclusões de eventuais estudos realizados.
d) Qualificação da Força de Trabalho
Quadro 08 – Nível de Escolaridade dos Funcionários 31/12
Nível de Escolaridade 2018 Quant. Δ% 2017 Quant. Δ%
Ensino Médio Incompleto 2 2% 3 3%
Ensino Médio Completo 8 9% 8 9%
Superior Incompleto 12 13% 12 13%
Superior Completo 42 47% 44 49%
Pós-Graduação 18 20% 16 18%
Mestrado 5 6% 4 4%
Doutorado 2 2% 2 2%
Total 89 100% 89 100%
Fonte: Divisão de Administração e Finanças/Controladoria
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
93
e) Descrição das Iniciativas da UJ para Capacitação e Treinamento dos Servidores nela
lotados.
Visando a qualificação de seu quadro de colaboradores, técnicos e administrativos o SENAR
investe na educação continuada e na capacitação técnica de seus recursos humanos. O auxilio
educação a formação eleva a capacidade laborativa do pessoal e qualifica nossa mão de obra.
Tabela 88 – DRH – Desenvolvimento Recursos Humanos - Funcionários
Capacitações Realizadas em 2018 Turma
s Participante
s Carga
Horária
Doutorado em Economia do Desenvolvimento 2 2 36
Zabbix 2018 – Conference Latin América 1 1 18
Singularity U Brasil Summit 1 1 16
E-Social 1 1 8
Agrotech Conferece 1 2 8
Macroeconometria 1 5 90
Desenvolvimento em Recrutamento, Seleção, Entrevistas e Dinâmicas de Grupo
1 1 32
Gramado Summit 1 1 10
Inclusão de Solicitação e Ordem de Compra no Sistema Núcleus (Totvs)
1 15 3
Inclusão de Documentos Fiscais no Sistema Núcleus (Totvs) 1 9 3
Sistema NUCLEUS - Treinamento do Processo de Contratos 1 7 4
Anúncios em Redes Sociais 1 1 8
Serviços Sociais Autônomos e os Controles Internos e Externos 1 1 16
Fundamentos Avançados de Segurança para Profissionais de TI 1 2 16
20° Seminário Econômico Fundação CEEE 1 1 4
Totais 16 50 272 Fonte: Divisão de Administração e Finanças/Recursos Humanos.
Desta forma, neste exercício foram computadas 272 horas de capacitação para 50 funcionários
em 16 turmas.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
94
f) Custos Associados à Manutenção dos Recursos Humanos
Quadro 09 - Custos Associados à Manutenção dos Recursos Humanos
Fonte: Balancete Contábil Divisão de Administração e Finanças /Controladoria
(*) Adicional de Tempo de Serviço conforme determinado pela Convenção Coletiva de Trabalho.
(**) Indenizações Trabalhistas decorrentes de "Desligamentos de Funcionários”.
(***) Horas Extras, Integrações, Adicional Noturno e Diárias de Viagem.
Férias 13º Salário Adicionais (*)Indenizações
(**)
Benefícios
Assistenciais
Demais
despesas
variáveis (***)
2017 R$ 7.451.749,01 R$ 998.626,84 R$ 716.446,73 R$ 415.761,89 R$ 26.860,75 R$ 753.205,42 R$ 260.709,18 R$ 10.623.359,82
2018 R$ 7.866.051,62 R$ 1.088.119,66 R$ 804.949,92 R$ 491.785,46 R$ 313.780,51 R$ 768.963,89 R$ 286.734,25 R$ 11.620.385,31
Tipologias/
Exercícios
Vencimentos e
vantagens fixas
Despesas Variáveis
Total
Exerc
ício
s
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
95
h). Descrever os principais riscos identificados na gestão de pessoas da unidade
jurisdicionada e as providencias adotadas para mitigá-los.
O SENAR-RS realiza gestão de riscos de gestão de pessoas por meio da revisão de seus
procedimentos e acompanhamento das leis trabalhistas. Também, monitora os riscos
relacionados à saúde ocupacional dos seus empregados por meio dos Programa de Prevenção
de Riscos Ambientais –PPRA, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO.
Ainda utiliza os seguintes instrumentos de gestão de pessoas com vistas a minimizar os riscos
de comprometimento da sua missão institucional:
Plano de cargos e salários;
Política de benefícios relacionados a saúde, alimentação, seguro acidentes pessoais e
deslocamento (vale transporte);
Política de permanente incentivo a formação e a desenvolvimento profissional;
Estes procedimentos atuam como fatores importantes na retenção dos funcionários, com isso
buscamos manter sempre o quadro adequado em termos de número de funcionários e de
capacidade técnica e intelectual, colaborando para o alcance dos objetivos estabelecidos.
i). Indicadores gerenciais sobre a gestão de pessoas.
O SENAR-RS não utiliza indicadores gerenciais sobre a gestão de pessoas.
7.2. Remuneração do Corpo de Dirigentes e Conselheiros
Os membros dos Conselhos Administrativo e Fiscal do SENAR-RS, não são remunerados. No
caso dos Chefes de Divisão e Superintendente, conforme artigo 7º da Portaria TCU nº 369 de
17/12/2018, as informações solicitadas neste item, serão apresentadas no item 10.5 Anexo deste
Relatório de Gestão – Banco de Dados.
7.3. Gestão de Patrimônio Imobiliário
O SENAR-RS está sediado no município de Porto Alegre-RS, não possui imóvel próprio,
utilizando escritórios locados.
O SENAR-RS possui 02 (dois) imóveis cedidos pelo Governo do Estado do Rio Grande do
Sul com de seção de uso temporário conforme abaixo relacionados.
Nome e Endereço do Imóvel Valor Imobilizado
(***) Tipo de Utilização do Imóvel
Parque de Exposições Assis Brasil, no município de Esteio/RS (*)
R$ 306.254,00 Centro de Formação Profissional
Rural
Parque de Exposições Assis Brasil, no município de Esteio/RS (**)
R$ 9.610,63 Depósito de Materiais
(*) Processo nº 5385-1500/04.09, Autorização de uso celebrada em 01/06/2004. (**) Processo nº 007785-15.00/08-9, Autorização de uso celebrada em 26/08/2008. (***) Bens em Instalações de Terceiros, valores conforme registro no Sistema Patrimonial e Balanço Patrimonial da Administração Regional.
7.4. Gestão Ambiental e Sustentabilidade
O SENAR-RS, em 2018, deu continuidade à adoção de políticas atreladas à sustentabilidade
ambiental em suas atividades e aquisições.
a) Detalhamento das políticas adotadas pela UPC para estimular a SUSTENTABILIDADE:
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
96
Compras e contratações sustentáveis: O SENAR-RS incorporou em suas compras e
contratações, elementos de sustentabilidade como a utilização de material de limpeza
biodegradável e aquisição de papel proveniente de madeira de reflorestamento e
produtos, equipamentos e materiais provenientes materiais recicláveis.
Coleta Seletiva de Lixo: Mantemos a COLETA SELETIVA DE LIXO no escritório sede.
Tal providência visa promover a consciência cidadã através da prática da coleta seletiva
de lixo. Foram instalados postos de coleta de lixo seletivo para posterior destinação a
empresas especializadas na atividade de reciclagem.
TI Verde: O SENAR-RS já adota o descarte de lixo eletrônico e a aquisição de
equipamentos de informática com baixo consumo de energia, entre outros. O SENAR-RS
implantou o Projeto de Reaparelhamento de TI onde dos os equipamentos de informática
são substituídos de 03 em 03 anos sempre buscando equipamentos mais modernos,
eficientes e econômicos que visam à sustentabilidade ambiental. Todos os usuários são
conscientizados a desligar seus equipamentos de informática caso isto não ocorra será
ativado o dispositivo de hibernação dos computadores, que propicia menor consumo de
energia após um tempo de inatividade.
Materiais sustentáveis (suprimentos de informática). No caso dos toners o recolhimento
é realizado pela empresa que mantém a locação das impressoras. Após a utilização, os
cartuchos são recolhidos e encaminhados ao setor responsável que providencia o
descarte sustentável.
Redução do consumo de papel: foram implantadas impressoras departamentais,
impressão em frente e verso, monitoramento de papel usado para impressão e cópias,
através de uma central de reprografia. Serão desenvolvidas ações de conscientização
para evitar desperdícios. Sempre que possível são utilizados papeis reciclados para a
impressão. Adota-se ainda a prática de reaproveitamento dos papéis utilizados para a
confecção de blocos-rascunho.
Energia elétrica: A substituição do sistema de refrigeração, por outras mais modernas e
fabricadas dentro dos padrões de economia e sustentabilidade, que além de serem mais
eficientes quanto ao consumo de energia, não utilizam água no processo de refrigeração.
Foram implantados sensores de movimento em banheiros visando economia de energia.
Desligamento individual do sistema de iluminação por departamento ou área de trabalho
no caso de não ter atividade no dia. Todo o sistema de iluminação é composto por
lâmpadas fluorescentes mais eficientes, economizando energia, sem perda de
luminosidade.
8. Conformidade da Gestão e Demandas de Órgãos de Controle
8.1. Tratamento de Determinação e Recomendações do TCU
Durante o exercício de 2018 não ocorreram diligências e deliberações do Tribunal de Contas da
União.
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
97
8.2. Tratamento de Recomendações do Órgão de Controle Interno
Quadro 10 - Situação de Atendimento das Demandas da CGU
Deliberação Nº do item
Descrição sucinta do item da
deliberação Descrição da Recomendação Providências adotadas / Ações implementadas
Relatório CGU
2018/00890 2.1.13
Pagamentos lastreados por contratação
decorrente de dispensa de
licitação em valor superior ao limite
de enquadramento disposto no
Regulamento de Licitações e
Contratos (RLC) do Senar.
1). Nas situações de contratação por dispensa de licitação, considerar o valor total previsto como critério de enquadramento legal e não somente o valor projetado a título de taxa de administração.
Aprimorar o planejamento prévio das aquisições e contratações de serviços, de modo que não incorra na realização de despesas, que quando somadas, ultrapassem o limite estabelecido para dispensa de licitação. Fornecer treinamento para as equipes responsáveis pela execução dos processos de contratação, com ênfase nas disposições legais aplicáveis e nos entendimentos dos órgãos de controle sobre o assunto. Especialmente em relação aos valores a serem considerados como critério de enquadramento legal.
Relatório CGU
2018/00890 2.1.13
2). Realizar, de forma prioritária, processo seletivo com vistas a preencher os cargos da Unidade com empregados efetivos, restringindo a contratação de empregados temporários terceirizados, os quais não possuem vínculo empregatício com o Senar/RS, às situações de caráter transitório e/ou emergencial.
Realizar estudo para incluir nos próximos processos seletivos uma previsão de cadastro reserva para as situações previsíveis. Mantendo a contração de temporários a situações prevista na legislação especifica.
Fonte: Divisão de Administração e Finanças /Controladoria
SENAR-RS – Relatório de Gestão 2018
98
8.3. Tratamento de Recomendações da Auditoria Interna
O SENAR-RS não possui unidade de auditoria interna.
9. ANEXOS E APÊNDICES
9.1. Demonstrações Contábeis Previstas na Lei 6404/76 Incluindo as Notas Explicativas
Responsabilidade do Departamento Nacional a consolidação das informações geradas pelas entidades regionais para cada uma das demonstrações contábeis exigidas.
9.2. Outras análises referentes às entidades do Sistema
Item de responsabilidade do Departamento Nacional.
9.3. Quadros e Tabelas e Figuras Complementares
Todas as informações relevantes relativas a desempenho da gestão de 2018 estão contempladas neste Relatório de Gestão.
10. ANEXOS: Banco de Dados
Publicado no Sistema de Prestação de Contas Anuais ao TCU.
10.1. Licitações e Contratos
10.2. Transferências de Recursos
10.3. Receitas da Entidade
10.4. Despesas da Entidade
10.5. Recursos Humanos
Porto Alegre, 29 de março de 2019.
GEDEÃO SILVEIRA PEREIRA Presidente do Conselho Administrativo
EDUARDO DE MÉRCIO FIGUEIRA CONDORELLI Superintendente
Tribunal de Contas da União
RECIBO DE ENTREGA DA PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL
Unidade prestadora de contas: Administração Regional do Senar no Estado do Rio Grande do Sul
Exercício de referência: 2018
Data da conclusão: 31/05/2019
Hora da conclusão: 16:48:04
Responsável pela conclusão: GILMAR LEÃO DA SILVA - CPF: 437.413.470-00
MENSAGEM:
Declaramos que o relatório de gestão de 2018 da unidade prestadora de contas Administração Regional
do Senar no Estado do Rio Grande do Sul foi recebido e encontra-se na base de dados do Tribunal de
Contas da União aguardando análise técnica.
Ressalta-se que o cumprimento do dever de prestar contas dos administradores da referida unidade
estabelecido no parágrafo único do artigo 70 da Constituição Federal somente será concretizado com a
homologação e publicação do relatório de gestão pela unidade técnica deste Tribunal.
Controle Externo do Trabalho e Entidades Paraestatais - SecexTrabalho
Em 01/06/2019