Representação do BID no Brasil
PROFISCO
Brasília, Outubro de 2008
Objetivos do Programa
Fortalecimento Institucional e Modernização
da Gestão Fiscal dos Estados
Responsabilidade Fiduciária
Em seu Convênio Constitutivo, políticas e normas, o Banco
reconhece e atribui prioridade à responsabilidade fiduciária,
tomando as medidas necessárias para assegurar que o
produto de todo empréstimo que efetue, garanta ou participe
se destine unicamente aos fins para os quais o projeto tenha
sido concebido, dando devida atenção às considerações de
economia e eficiência.
Estratégia Fiduciária para o Brasil
Responde a 2 importantes desafios:
1.Aceitação dos sistemas nacionais de administração fiduciária a nível
federal, promovendo a sua imediata utilização para os fins inerentes
às operações do Banco;
2.Validação dos sistemas fiduciários a nível sub-nacional, de forma
progressiva e sustentada.
Estratégia Fiduciária para o Brasil
A abordagem fiduciária do Banco para o Brasil vem marcada
com um forte compromisso de reconhecer a qualidade e a
robustez dos sistemas adotados pelo País, aceitando seu uso
nas operações de empréstimo, ao mesmo tempo em que
redesenha seus próprios procedimentos internos, com vistas a
agilizá-los , fazendo frente às novas necessidades e situações
específicas requeridas.
Estratégia Fiduciária para o Brasil
Para isso, estabeleceu-se uma abordagem fiduciária integral, com os seguintes objetivos:
Identificar oportunidades para fomentar o uso dos referidos sistemas
em todas as operações do Banco, apoiando sua modernização nos
casos requeridos;
Incrementar a eficácia do seu relacionamento fiduciário com seus
clientes;
Estratégia Fiduciária para o Brasil
Fortalecer a capacidade fiduciária nas entidades executoras de
projetos; e,
Reduzir custos de transação relacionados a;
criação de Unidades de Coordenação de Projetos – UCPs, cuja
duração é limitada;
a aquisição de softwares para customização e emissão de
relatórios para o Banco;
minimizar a necessidade de contratação de consultores que não
disseminam conhecimento na instituição;
Estratégia Fiduciária para o Brasil
A utilização dos sistemas nacionais, em todos os níveis de
autoridade governamental permitirá manter uma fonte única de
informação para o acompanhamento e administração fiduciária
dos projetos, através da utilização de mecanismos unificados
para a administração fiduciária federal e sub-nacional.
Gestão Fiduciária:
Gestão FiduciáriaGestão Fiduciária
Avaliação da Gestão Fiduciária:Avaliação da Gestão Fiduciária:
Execução FinanceiraExecução Financeira
Descritores de risco financeiro e de licitaçõesDescritores de risco financeiro e de licitações
Risco Fiduciário
Representa o risco de que os recursos do financiamento:
Que decisões equivocadas sejam tomadas provocando investimentos ou gastos a
custos mais elevados;
Que os resultados da gestão financeira sejam reportados de maneira imprecisa,
podendo resultar em perda de controle ou má informação;
Reflete-se nas opiniões dos auditores e no seu relatório sobre a avaliação do
sistema de controle interno.
Avaliação financeira e institucional
O BID considera, para fins de avaliação financeira e institucional:
A execução financeira do Projeto (centralizada x descentralizada);
A estrutura da Agência Executora Central;
Os sistemas financeiro-contábeis e o controle interno;
A revisão da documentação comprobatória das solicitações de desembolso (processos de aquisições).
Gestão Financeira
Gestão Financeira
Capacidade do Executor de administrar os recursos eficientemente. Representa o resultado de seu
desempenho e da confiabilidade na administração dos recursos que lhes foram confiados.
Gestão Financeira
O Presente:
Informação financeira única disponibilizada pelos executores
para a tramitação dos Desembolsos, e a elaboração periódica dos
Estados Financeiros correspondentes.
Analise do Sistema SIAFI para a gerar a informação mencionada,
no caso das operações com o Governo Federal.
Harmonização com a Representação do Banco Mundial em Brasília
Gestão Financeira
Em implantação:
Uso dos Sistemas Nacionais na gestão financeira das operações do
Governo Federal (SIAFI - projeto piloto em fase final de negociação).
Proposta de uso dos sistemas estaduais para as operações dos
Governos Estaduais (SIAFEM).
Nesse contexto, a revisão da documentação de respaldo dos
desembolsos será feita no momento da Auditoria anual, e o Banco efetuará
(por um período a determinar) a revisão ex-ante das aquisições que
ultrapassem os limites da LPN, e uma inspeção técnica financeira semestral,
em forma obrigatória.
Política de Aquisições
RECEPÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO
Celebrado entre duas pessoas jurídicas de direito público internacional
em decorrência do ato constitutivo (tratado de criação), os contratos de
empréstimo têm a natureza jurídica de Acordo Executivo, possibilitando
uma operação de cooperação específica.
O Contrato de Empréstimo está sujeito à aprovação do Senado
Federal, por tratar-se de operação de crédito externo (Res. 96)
MARCO JURÍDICO - CONTRATO DE EMPRÉSTIMOMARCO JURÍDICO - CONTRATO DE EMPRÉSTIMO
Política de Aquisições
PERMISSIVO PARA USO DAS NORMAS DE LICITAÇÃO
O Artigo 42, § 5o da Lei No 8.666/93, conforme entendimento pacífico, dá
abrigo à admissão das “normas e procedimentos daquelas entidades
(Organismos Internacionais dos quais o Brasil faça parte), inclusive quanto ao
critério de seleção da proposta mais vantajosa para a administração, o qual
poderá contemplar, além do preço, outros fatores de avaliação, desde que por
elas exigidos para a obtenção do financiamento ou da doação, e que também
não conflitem com o princípio do julgamento objetivo”.
MARCO JURÍDICO - CONTRATO DE EMPRÉSTIMOMARCO JURÍDICO - CONTRATO DE EMPRÉSTIMO
Política de Aquisições
PERMISSIVO PARA USO DAS NORMAS DE LICITAÇÃO (Cont.)
Art. 42 § 5o - Para a realização de obras, prestação de serviços ou aquisição de bens com recursos provenientes de financiamento ou doação oriundos de agência oficial de cooperação estrangeira ou organismo financeiro multilateral de que o Brasil seja parte, poderão ser admitidas, na respectiva licitação, as condições decorrentes de acordos, protocolos, convenções ou tratados internacionais aprovados pelo Congresso Nacional, bem como as normas e procedimentos daquelas entidades, inclusive quanto ao critério de seleção da proposta mais vantajosa para a administração, o qual poderá contemplar, além do preço, outros fatores de avaliação, desde que por elas exigidos para a obtenção do financiamento ou da doação, e que também não conflitem com o princípio do julgamento objetivo e sejam objeto de despacho motivado do órgão executor do contrato, despacho esse ratificado pela autoridade imediatamente superior.
(Nova Redação dada pela Lei nº 8.883, de 08/06/94)
MARCO JURÍDICO - CONTRATO DE EMPRÉSTIMOMARCO JURÍDICO - CONTRATO DE EMPRÉSTIMO
Políticas e Procedimentos de Aquisições do BID – Evolução (cont.)
Existe um Novo Marco para a Função de Aquisições do BID –
Convergência:
Classificação de Risco e a Tomada das Decisões em Aquisições;
Tratamento de Recursos;
Especialistas Credenciados; e,
Avaliação dos Sistemas Nacionais de Aquisições (uso dos sistemas
nacionais e a revisão ex-post).
Políticas e Procedimentos de Aquisições do BID - Evolução
Marco Geral de Aquisições, em operação normal na Representação;
O Diretório Executivo do BID aprovou em 19 de janeiro de 2005 as “novas”
políticas e procedimentos de aquisições a serem utilizadas em projetos
financiados pelo Banco;
As políticas e procedimentos foram harmonizadas com as do Banco
Mundial;
Foram publicados Documentos Padrões comuns aos dois Bancos;
Políticas de Aquisições
O Presente:O Presente:
Documentos padrão para LPN de bens e obras (harmonizados com o Banco Mundial);
Aceitação dos sistemas de compras eletrônicas do Governo Federal (Comprasnet), do Banco do Brasil, do Estado de Minas Gerais e de todos os demais que estiverem harmonizados com a Lei nº 8.666/93;
Mecanismo de consulta permanente para o tratamento de assuntos de interpretação das Políticas em Aquisições.
Políticas de Aquisições
O Presente:O Presente:
Aprovação de novos limites para Licitações Públicas Internacionais, financiadas pelo Banco no Brasil (em US$ milhares):
Obras: LPI = > 25,000 LPN = 500 – 25,000 CP = < 500
Bens: LPI = > 5,000 LPN = 100 – 5,000 CP = < 100
Políticas de Aquisições
Compras por meios eletrônicos:Compras por meios eletrônicos:
No dia 4 de abril de 2008, representantes da Procuradoria Geral da
Fazenda, da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação –
SLTI e SEAIN, reuniram-se com o BID e o BIRD na Procuradoria em
Brasília para discutir o uso da modalidade de Pregão, nas formas
Presencial ,
Eletrônico e
Sistema de Registro de Preços
Políticas de Aquisições
Até US$ 5 milhões, com prazo de 8 dias úteis para apresentar propostas.
O O Pregão Eletrônico poderá ser utilizado para compras de
bens, atendidas algumas condições previamente acordadas,
respeitado o seguinte limite:
Auditoria Externa
As atividades e os componentes financiados pelo Banco estão
detalhados em documentos de projetos ou programas aprovados pelo
Banco, sujeitos a uma auditoria externa de caráter abrangente (auditoria
operacional, financeira e de cumprimento);
Auditoria deverá ser realizada em conformidade com os Requisitos de
Auditoria Independente do BID.
Demonstrações financeiras auditadas
As demonstrações financeiras auditadas são um componente
importante do esquema de supervisão do Banco.
A qualidade e veracidade das informações são sustentadas pelo
exame e pelo parecer dos auditores independentes.
Auditoria Externa
Durante a preparação da operação e negociação do contrato, o
Banco e o prestatário ou executor concordam que pareceres sobre as
demonstrações financeiras sejam emitidos por:
(a) uma firma de contadores públicos independentes que seja
aceitável para o Banco; ou
(b) pelo organismo oficial de fiscalização superior do país.
Auditoria Externa
Firma de contadores públicos independentes (elegibilidade):
cadastro prévio junto ao Banco – verificação da capacidade
técnica e idoneidade;
acompanhamento da qualidade técnica através dos relatórios
apresentados;
atualização periódica (cada 3 anos) das informações pelas
firmas de auditoria, ou sempre que houver alguma alteração;
elegibilidade não deve ser considerada permanente. É dada por
projeto, por prazo específico.
Auditoria Externa
Organismo oficial de fiscalização superior:
situação dentro da organização administrativa do Estado –
funções e atividades;
antecedentes acadêmicos e experiência de seu quadro de
profissionais.
Auditoria Externa
Tribunais de Contas Estaduais atualmente elegíveis:
Tribunal de Contas do Estado da Bahia
Tribunal de Contas do Estado do Paraná
Tribunal de Contas de Santa Catarina
Tribunal de Contas do Distrito Federal – em processo de elegibilidade
Estratégia Fiduciária para o Brasil
Como complementação ao desenvolvimento e à modernização
dos sistemas nacionais, com um enfoque estruturante e estratégico, o
Banco deve continuar com ações que contribuam para aumentar a
capacidade de administração fiduciária nacional, tanto estatal como
municipal, apoiando as iniciativas do governo na capacitação de
funcionários da administração pública, disseminando o uso de
ferramentas eficientes e uma maior divulgação de boas práticas
fiduciárias.
Estratégia Fiduciária para o Brasil
A nível do Governo Federal, nas novas operações, incorporação
paulatina, em conjunto com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN),
do uso do Sistema SIAFI na geração de informação financeira a ser
solicitada aos executores para a tramitação dos Desembolsos, e para
a elaboração periódica das Demonstrações Financeiras
correspondentes.
Estratégia Fiduciária para o Brasil
A nível de Estados e Municípios, ações prioritárias como:
a nível piloto, nos projetos PROFISCO, utilizar as estruturas
orçamentárias estaduais na formulação dos mesmos, com o objetivo de
permitir a utilização dos Sistemas de Informação Financeira para a
tramitação dos Desembolsos, e elaboração periódica das Demonstrações
Financeiras correspondentes;
elaboração de estudos sobre a capacidade dos sistemas fiduciários
(financeiros) através da utilização de metodologias específicas.
Estratégia Fiduciária para o Brasil
elaboração de estudos sobre a capacidade de aquisições,
utilizando metodologias específicas
continuação da análise e credenciamento de sistemas
eletrônicos de aquisições;
continuação do credenciamento dos Tribunais de Contas
Estaduais e/ou Municipais para a realização das Auditorias aos
empréstimos do Banco, dentro de seus respectivos âmbitos.
Obrigado por sua participação!