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ÍNDICE
PREFÁCIO..................................................................................................................... 02
INTRODUÇÃO............................................................................................................... 02
PROPÓSITOS DO INTENSIVO........................................................................................ 03
LEGENDA..................................................................................................................... 08
1. A Igreja em Células ..................................................................................................... 09
2. A Célula........................................................................................................................ 16
3. Relacionando-se com o Pai.......................................................................................... 24
4. Relacionando-se com os outros por meio da cruz....................................................... 31
5. Uma família que compartilha sem medo.................................................................... 40
6. Treinados e conectados no Corpo de Cristo................................................................ 47
7. Comunhão sete dias por semana................................................................................ 54
8. O poder de Deus por meio dos dons .......................................................................... 60
9. O poder da Ministração .............................................................................................. 69
10. A vida em Comunidade ............................................................................................... 75
11. A Criança na Igreja em Células..................................................................................... 81
12. Trabalho em conjunto................................................................................................. 87
13. Tornando-se parte da célula........................................................................................ 92
FOLHA DE TAREFAS ..................................................................................................... 98
ANEXOS DIVERSOS (a serem acrescentados esporadicamente no decorrer do curso)... 100
NOTA
Este material está sendo reproduzido e adaptado com a devida autorização do MINISTÉRIO IGREJA EM CÉLULAS NO
BRASIL, como expresso abaixo: “O Ministério Igreja em Células e o Touch Outreach Ministries autorizam que este
material seja adaptado, copiado e usado dentro de sua própria igreja local para seus líderes para construírem uma
forte visão de uma igreja em células. Isso é do Reino”.
As adaptações e complementações realizadas foi fruto da pesquisa, leitura e estudos com o objetivo de uma completa
integração da metodologia com a teologia e doutrina das Igrejas Batistas Bíblicas no Brasil e considerando o estágio
em que nossa Igreja se encontra no processo da transição. É permitida a reprodução deste material em sua íntegra,
para utilização em Igrejas e Escolas Teológicas, porém não para comercialização, mencionando a sua fonte.
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PREFÁCIO
Percebe-se hoje uma séria crise nas igrejas locais quanto ao envolvimento dos seus
membros em ministérios que promovem o reino de Deus. Geralmente, 20% dos seus melhores
líderes, muitas vezes estressados, desenvolvem programas para 80% de membros inativos,
consumistas e sempre insatisfeitos.
Em virtude do consumismo próprio do capitalismo globalizado e do pluralismo pós-moderno,
com variadas opções no campo religioso, surge entre o povo cristão a tendência de procurar as
melhores ofertas de programas que satisfaçam aos seus desejos de consumo de valores simbólicos e
religiosos.
Diante desta situação, o que fazer? Entrar firme na competição do mercado religioso, ou
afirmar, sem preocupação com resultados imediatos, os valores do reino de Deus.
Pretendemos com estes estudos dar o “pontapé inicial” para contribuir com o nosso anseio de
ver uma igreja que seja autêntica e ao mesmo tempo relevante no mundo pós-moderno.
Da maneira e dos métodos da Igreja no livro de Atos pouco resta para nós. Na verdade
ficamos com uma herança completamente antagônica a qual foi sendo implementada na igreja
através dos séculos. Durante a Reforma do século XVI novamente se apregoou que todos os cristãos
deveriam participar da igreja e sua missão de forma total, afirmando que o sacerdócio era para
todos os crentes e não somente para um grupo privilegiado dentro da igreja.
Mas, infelizmente, a força dessa declaração foi se perdendo ao longo dos anos e a igreja
voltou a ser dividida: de um lado os cristãos comuns e do outro lado os membros do clero,
chamados por vários nomes.
Nas últimas seis décadas Deus novamente fez reascender um movimento para restaurar a
teologia bíblica do sacerdócio real do povo de Deus. A teologia corrige a prática e se assim não for
então se perde o referencial bíblico e tudo se torna muito relativo. As cartas paulinas, que são
verdadeiros tratados teológicos, foram escritas com esse propósito.
INTRODUÇÃO
Este material foi elaborado para preparar os membros da igreja para uma participação ativa
na vida da célula ou grupo pequeno objetivando o envolvimento dos membros nas células da igreja
dando conceitos e habilidades preparatórias.
Os participantes utilizarão esta apostila que contém as anotações do treinamento semanal e
do material para o grupo pequeno. Cada estudo abrangerá um aspecto distinto da vida da célula.
Teremos algumas dinâmicas com o objetivo de prepará-lo para a vida em célula, à medida que o
grupo se conheça, compartilhe ideias, quebre paradigmas, crie relacionamentos e comece a
ministrar “uns aos outros”.
Outro objetivo deste treinamento é conduzir o processo de instalação da “célula protótipo”
em igrejas já estabelecidas durante o “ano de transição”, juntamente com o treinamento dos líderes
e auxiliares das células que se multiplicarão a partir da célula protótipo, estabelecendo assim um
processo contínuo de integração dos atuais membros da igreja, tanto na participação em um grupo
pequeno como na preparação de líderes e auxiliares para as células.”
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A. PROPÓSITOS DO INTENSIVO
1. Possibilitar uma ponte de transição
A intenção deste material é auxiliar os membros de nossa Igreja com uma compreensão a
respeito da Igreja em Células a fim de fazermos uma transição para a vida em célula.
2. Reprogramar o pensamento tradicional
Nossa Igreja já tem mais de 9 anos de existência e tem seguido um modelo de reunião de
oração e culto nos lares baseado em costumes tradicionais. Tentar simplesmente ter células sem o
devido treinamento certamente culminaria num conflito de ideias e teria um resultado desastroso.
Já se provou na prática de muitas igrejas que desejam implantar um novo modelo de célula, que
simplesmente começar uma célula sem um treinamento adequado não funciona. Aliás, algumas
Igrejas pagaram um preço muito alto por simplesmente não dispensar devida atenção e valor na
preparação a igreja e liderança quanto a vida em célula.
Membros mais antigos trazem consigo muito do pensamento tradicional para dentro da
célula o que muitas vezes pode servir de empecilho a que uma nova visão mais arrojada, bíblica e
relevante seja implantada. Existe a necessidade de reprogramar o antigo padrão de pensamento
para uma compreensão mais bíblica do corpo de Cristo antes que a célula comece a funcionar.
Muitos dos que desejam estar numa célula simplesmente não sabem como participar; não possuem
a compreensão nem os valores para serem inseridos na vida da célula.
3. Método de Aprendizado (ensino + experiência)
O processo de transição para abraçarmos a nova visão do GP será de Ensino mais Experiência.
O objetivo é oferecer uma visão geral da célula de maneira teórica e prática. Por isso as aulas serão
divididas basicamente em duas etapas: o tempo de estudo (teoria) e o tempo em Grupos pequenos
(prática) onde haverá uma tentativa pratica de inserir os ensinamentos observados.
4. Entrada na vida em células
Quando o treinamento terminar, todos os que completarem satisfatoriamente o curso,
tiverem uma frequência regular e cumprirem com a maioria das tarefas exigidas, automaticamente
serão inseridos no Grupo o Pequeno com o novo formato.
Por causa do ponto crucial de transição em que a nossa Igreja se encontra na questão do Grupo
Pequeno e para que as células não se transformem em simples “grupos caseiros”, seria muito
prejudicial que qualquer dos membros atuais entrasse nas células sem que tenha concluído o
treinamento.
Isso não será necessário para aqueles que “nascerem” por meio do evangelismo dentro do
período de transição, bem como, para os que “nascerem” através do evangelismo das células.
5. Mostrar como o Intensivo Restaurando a Visão se encaixa com outros materiais de
treinamento do Ministério Igreja em Células.
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Este material não foi produzido para suprir todo o desenvolvimento, o treinamento ou a
transição dos líderes. Entendemos que outros materiais, livros e cursos oferecidos pelo Ministério
Igreja em Células se encaixam perfeitamente para esse propósito e cumprem com eficácia o
treinamento desejado.
O Intensivo Restaurando a Visão foi produzido para vir ao encontro de uma necessidade
específica: oferecer suporte para transição de valores de uma Igreja tradicional para os valores de
uma Igreja em Células com base nos ensinos do Novo Testamento.
TRANSIÇÃO SIMULTÂNEA DOS MEMBROS:
Intensivo “Restaurando a Visão de Deus para a sua Igreja”.
Formatura dos que concluírem satisfatoriamente o intensivo e inclusão nas células.
Início da utilização do material de treinamento e discipulado, tais como: Roteiro para o seu
ministério, Bem-vindo à família, etc.
O Intensivo Restaurando a Visão deve ser mantido enquanto houver membros de nossa
Igreja que ainda não fazem parte de uma célula ou para aqueles que forem transferidos de
outra Igreja.
B. ELEMENTOS CHAVES – SUMÁRIO
1. Experiência de 26 semanas.
2. Ensino ao grupo grande mesclado com a interação em grupos pequenos.
3. Preparação para o treinamento e o discipulado (realizado posteriormente com a célula em
andamento).
4. Preparação para a prestação de contas (realizado posteriormente com a célula em
andamento).
5. Introdução às habilidades da vida em comunidade – vitais para a célula.
6. Desafio para a mudança de valores para a vida em célula.
7. Encerra-se o intensivo com uma escolha decisiva quanto ao compromisso da vida em
célula.
C. A ESTRUTUTA DO “RESTAURANDO A VISÃO”
1. Ensino ao grupo grande com uma apresentação visual interessante
A principal abordagem deste material visa alcançar os membros comuns da Igreja, levando em
conta que a grande maioria é cristãos convertidos há muitos anos. As seguintes perguntas sempre
serão consideradas:
O que eles ainda não conhecem?
O que ainda não estão compreendendo?
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Onde estão seus medos e bloqueios quanto ao modelo de Igreja em célula?
De que maneira a igreja em células realmente difere de tudo o que eles já experimentaram no
contexto da igreja tradicional?
Como funciona e o que acontece em uma célula?
O que se espera de todos os participantes?
Embora exista um esforço no aprendizado teórico e a qualidade deste material vem sendo
utilizada por décadas em milhares de Igrejas em todos os continentes, é muito importante
entendermos que célula não pode ser ensinada, deve ser experimentada.
Nosso desejo é que o intensivo “Restaurando a Visão da Igreja” seja capaz de trazê-los para um
ambiente em que possam ser expostos à visão da Igreja em Células a fim de serem conquistados por ela.
2. Muita recapitulação
Utilizaremos o início de cada aula, uma breve revisão da aula passada bem como uma revisão
das tarefas de treinamento do estudo anterior com o objetivo de fixar os novos princípios na memória.
Já está provado que muitos evidenciam esta postura de resistência ao novo valor através
das argumentações, de uma atitude defensiva ou pela confusão no entendimento. Todos nós
precisamos de tempo, não apenas para ouvir um novo ensinamento, mas também para digeri-lo,
pesá-lo, compará-lo com a Palavra de Deus, experimentá-lo e nos acostumar a ele. Se tentarmos
apressar as pessoas podemos muito bem produzir os mesmos resultados de uma construção onde
não foi observado o tempo devido para secagem do cimento. Você até pode construir uma casa
rapidamente, mas ela terá maior possibilidade de não resistir por muito tempo. Vocês terão tempo
para processar os ensinos e experimentá-los também!
3. Introdução à interação de grupos pequenos
A cada semana vamos incluir um tempo de interação em grupo pequeno no qual vocês
começarão a praticar o que têm aprendido a respeito de relacionar-se mutuamente.
Todos os participantes devem estar conscientes de que participa para aprender sobre a célula e não
sobre como liderá-la.
O treinamento dos líderes de células e seus auxiliares será para aqueles a quem Deus
chamar para este ministério e será oferecido num segundo momento.
4. Tarefas de treinamento
O intensivo durará em média 26 semanas (2 semanas para cada estudo). A cada ESTUDO
vocês sairão com dois tipos de tarefas:
Leituras da apostila do treinamento, material adicional e tarefas especificadas pelo professor.
Leituras de passagens bíblicas que foram usadas durante o tempo de classe de aula.
É fundamental ao aluno compreender que ele não está vindo a cada semana apenas para mais uma
reunião semanal da Igreja e sim para receber treinamento e cumprir com tarefas extra classe.
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5. Tarefas de relacionamento para desenvolver habilidades sociais.
Algumas tarefas que iremos realizar terão o intuito de desenvolver as habilidades relacionais,
tais como: telefonar para alguém, suprir a necessidade de alguém, encontrar-se com alguém para
um bate-papo, cafezinho ou chá, lanche, ou até uma refeição juntos, etc.
Nossa intenção é promover meios específicos para alcançar os outros, expressar interesse
mútuo, e permanecer em contato durante a semana, após as reuniões das células. O envolvimento
social também ajuda a criar canais para os parceiros de prestação de contas e o relacionamento
discipulador/discípulo.
6. O Intensivo Restaurando a Visão deve acontecer no momento adequado e o seu transcurso
sendo desenvolvido sem pressa, para proporcionar excelente aproveitamento.
Os participantes do primeiro intensivo constituirão a base de formação das primeiras células,
o que deverá acontecer trinta dias após o encerramento. A partir daí, estaremos obedecendo ao
que vamos chamar de ciclo celular.
Antes de a multiplicação ocorrer, será oferecido novamente o intensivo “Restaurando a Visão”,
para os “antigos” membros que ainda não o fizeram e os membros transferidos de outras Igrejas.
7. Frequência
A frequência regular é absolutamente necessária. Se você não for fiel na frequência do
Intensivo “Restaurando a Visão”, então significa que você não está pronto para assumir um
compromisso com a célula.
As pessoas que faltarem devem repor as tarefas até a próxima reunião. Se você se ausentar
das aulas mais que 25% do total significa que não está apto a participar de uma célula. O motivo
desta exigência é reforçar o compromisso no aluno com a vida em células. Ao se ausentar de uma
aula você perderá interações/instruções fundamentais para o desenvolvimento da visão de células.
D. DINÂMICA DAS AULAS - ITENS RELEVANTES
Cada estudo abrange um aspecto distinto da vida da célula, e oferece várias dinâmicas para um
melhor aproveitamento. A seguir apresentamos cinco destas dinâmicas:-
1. A Discussão no grupo grande
Tem como objetivo atingir várias coisas:
É um tempo para revisar as tarefas do estudo anterior.
Oferece a oportunidade de rever o assunto do estudo anterior.
Oferece um tempo de perguntas e respostas num ambiente não hostil e seguro para pedir e
buscar respostas.
2. O Aprendendo por meio de Conceitos
Será um momento de aprendizado através da palestra.
3. O Tempo em Grupos Pequenos
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Permite que as pessoas experimentem algumas dinâmicas de grupos pequenos. Não é uma
experiência de célula, mas prepara para a vida em célula à medida que as pessoas se compartilham
ideias, vencem medos, criam relacionamentos e começam a ministrar “uns aos outros”.
4. O Material de Treinamento
O Material de Treinamento tem um propósito triplo:
Oferecer leitura adicional de reforço;
Ampliar a base bíblica do ensino de cada estudo;
O treinamento que é feito fora da reunião do pequeno grupo vai orientar e aclimar os
participantes com aquilo que, no futuro, será parte normal da vida na célula.
5. As Tarefas RNA: Relacionamentos nutridos em amor
Tem como objetivo conectar os participantes em relacionamento de responsabilidade e
compromisso mútuo. À medida que os participantes são envolvidos no compromisso de telefonar
uns para os outros, encontrar-se para encorajar uns aos outros, ministrar e orar uns pelos outros,
eles também começam a desenvolver o estilo de vida da célula.
Estarão pavimentando o caminho para uma futura introdução aos relacionamentos de
discipulador/discípulo e de prestação de contas.
E. POSSÍVEIS DÚVIDAS
É muito provável que possam surgir algumas dúvidas sobre a necessidade do Intensivo
Restaurando a Visão de Deus para a sua Igreja. Veja algumas dúvidas importantes com respostas
pertinentes:
P:- “Por que não somente pregar sobre este assunto. Passar a visão e base bíblica para a igreja de
púlpito não seria suficiente?”
R:- O pastor já fez isto porque é necessário fazê-lo, e ele continuará a reforçar o ensino em outros
sermões. No entanto, as pessoas não estão presentes em todos os cultos da Igreja, todas as
semanas, e assim perderão conceitos vitais. Além disso, novas pessoas poderão estar se
transferindo para nossa Igreja, vindo de outras Igrejas que não têm a mesma metodologia, e
começarão vir aos cultos da Igreja e não vão entender o que está acontecendo. Elas também
precisam de um lugar onde irão aprender sobre a vida em células e praticar o que estão
ouvindo, antes de serem inseridas nas células.
P:- “Por que não elaborar uma pequena apostila que todos poderão estudar sozinhos?”
R:- Somente com o estudo de uma apostila não se consegue repassar de maneira eficiente o que é a
vida em células. O estudo interativo em classe, a vivência dos pequenos grupos, as tarefas de
relacionamentos, a experiência do discipulador/discípulo são essenciais para que cada pessoa
possa aplicar na sua própria vida os princípios e a metodologia que vai experimentar na vida em
célula. Lembrem que Jesus gastou três anos e meio com seus doze discípulos, vivendo a
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comunidade de um pequeno grupo, para depois eles poderem liderar os cento e vinte que
estavam no cenáculo aguardando a descida do Espírito Santo.
P:- “Por que não se coloca, pura e simplesmente, todo mundo em células, dividindo os membros da
Igreja em pequenos grupos, e deixa que cada um experimente a vida em células neste
contexto?”
R:- Esta fórmula já foi testada por algumas Igrejas e os resultados foram desastrosos. O que
acontece é que muitos nem viriam para as reuniões do pequeno grupo. Outros viriam, mas sem
o conhecimento dos valores da célula e se tornariam empecilho ao grupo. É praticamente
impossível mudar qualquer estrutura sem primeiro mudar os valores. Outro agravante ao se
concordar com esse tipo de questionamento é que a criação de uma liderança ineficaz, e
consequentemente, a multiplicação de líderes ineficazes. E este é o principal mecanismo de
multiplicação das células – a multiplicação dos líderes.
P:- “Por que não sugerir às pessoas a leitura de alguns dos muitos livros que estão sendo publicados
sobre o assunto?”
R:- O assunto é tão crucial e vasto que simples leituras de livros sobre este tema não serão
suficientes. Além do mais, leituras não provocam em si a experiência da vida em célula como o
treinamento procura oferecer.
Nosso sincero desejo é que você tenha um excelente tempo de aprendizado e de experimento
para ser introduzido na vida celular de nossa Igreja. Que Deus conceda-lhe a benção de completar
este estudo sem ausências e cumprindo com suas pequenas mas crucias tarefas.
SOBRE O AUTOR
Twyla D. Brickmann é esposa do pastor Lês Brickmann e está no ministério, junto com seu marido,
desde 1971. Estudou na Universidade do Arizona e na Universidade de Dakota do Norte, e obteve o
seu Mestrado sobre a Igreja em Células na Regent University em Virginia Beach.
LEGENDA
As tarefas apresentadas nesta apostila são representadas pelas seguintes abreviações:
GP = Tarefa de Grupo Pequeno;
RNA = Tarefa do “Relacionamento nutrido em amor”;
TR = Tarefa de Treinamento.
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ESTUDO 1 _____________________________________________
A IGREJA EM CÉLULAS
ESBOÇO DO ESTUDO
Você já refletiu sobre os mais diversos formatos que a Igreja teve desde pentecostes até os
dias de hoje? Certamente o propósito de Deus era que a Igreja sempre tivesse a força e o impacto
dos primeiros anos de existência. Temos percebido como os homens modificaram a Igreja no
decorrer dos séculos.
A Igreja no começo era pura, depois passou a ser política, depois católica, e assim por diante.
Certamente é verdade quando se diz: “Em Jerusalém o cristianismo era um estilo de vida, em Roma
tornou-se uma instituição, Na Europa tornou-se uma cultura e nos Estados Unidos tornou-se um
empreendimento”.
A Igreja em Células é chamada de igreja de duas asas por dar ênfase a duas áreas específicas:
a celebração em comunidade e o encontro em grupo pequeno, tendo cada uma a sua devida função
e importância à igreja.
A intenção da célula não é formar uma nova versão eclesiástica, ou pegar carona numa nova
onda. A dinâmica que fez da Igreja primitiva uma comunidade de fé vital e verdadeira tem suas
raízes nas casas.
Os primeiros livros do Novo Testamento foram cartas escritas para pequenas comunidades
que se reuniam nas casas, por causa de suas dificuldades, perigos e tentações. Tudo o que tinham
era a comunhão e a generosidade uns para com os outros. Eles se encontravam nas casas uns dos
outros dia após dia para uma refeição em comum, durante a qual relembravam Jesus, com gratidão,
enquanto compartilhavam o pão e o vinho. Nessas reuniões, aqueles que tinham estado com Jesus
recontavam suas memórias e apresentavam os seus ensinamentos aos outros.
Nessa comunidade, as pessoas comuns – aquelas que foram alvo da compaixão de Jesus
porque eram como ovelhas sem pastor – encontravam nova vida e nova esperança; não se sentiam
mais sem liderança, sem identidade ou propósito. Mesmo não estando mais entre eles, Jesus era
sentido nos corações de todos e apreciado por meio dos encontros de comunhão. Esse poder
manifesto de Jesus por meio dos cristãos causou um impacto profundo na comunidade a começar
por Jerusalém, Samaria e até os confins da terra.
A ECLESIOLOGIA
A cultura presente da época do Novo Testamento favorecia uma fé expressada através de Grupos
Pequenos. Vários fatores presentes em suas reuniões indicam o tipo de igreja que devemos ser:
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Culto participativo ao invés de culto de espectadores.
Efésios 5.19
Colossenses 3.16
1Coríntios 14.26
Culto envolvendo os lares.
1Coríntios 16.19
Romanos 16.5
Colossenses 4.15
Atos 5.42
O ensino da Palavra, muitas vezes, refletia um contexto de grupos pequenos.
Mateus 18.15-17
As refeições “ágape” eram cultivadas de casa em casa.
Atos 2.46
Dons eram exercidos também no contexto do grupo pequeno.
1Coríntios 14.26-33 (cf. 14.19, 23; 11.33-34; Atos 20.7-12; 2Pe. 2.13 e Judas 12)
Colocar em prática o “uns aos outros” requer um contexto comunitário.
Gálatas 6:2
Romanos 15.7, 30
Efésios 4.2, 32; 5.19,21
A IGREJA DE DUAS ASAS
Veja as razões de colocar equilíbrio entre o culto em comunidade e os encontros em grupo
pequeno:
A. Vantagens da celebração nos cultos
1. A experiência nos faz dizer: “Sou parte da família de Deus”.
2. Atividades especiais de ministérios podem acontecer no encontro do grupo grande.
3. Evangelismo para a massa.
4. Demonstra a unidade do Corpo de Cristo no mundo.
5. Celebra a natureza de Deus como o Deus Altíssimo.
6. Fomenta uma experiência heterogênea entre células homogêneas.
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7. Pode ser menos ameaçador para alguns incrédulos.
8. Lugar onde a congregação como um todo pode ser alimentada espiritualmente e se
comprometer com uma visão comum.
9. Lugar onde a congregação como um todo pode comprometer-se novamente com a visão.
B. Vantagens da estrutura dos grupos pequenos
1. É flexível: pode facilmente mudar seus procedimentos, data, tempo, duração e local para ir ao
encontro de situações, necessidades ou objetivos específicos de mudanças ou ainda atingir
objetivos diferentes.
2. É móvel: pode acontecer numa casa, escritório, restaurante, ou em qualquer outro lugar.
Pode melhor atrair pessoas que sentem desconfortáveis em vir a igreja.
3. É inclusiva: pode mostrar uma abertura cativante a todos os tipos de pessoas.
Quando uma pessoa é levada a um pequeno círculo, dedicado à oração e ao compartilhamento
profundo dos recursos espirituais, ela está bem ciente de que ali ela é bem-vinda por ser o
que é, pois o grupo pequeno não tem orçamento, nem líderes preocupados com o sucesso de
sua administração ou da sua promoção.
ELTON TRUEBLOOD
4. É pessoal: A comunicação cristã sofre pela impessoalidade. Muitas vezes ela pode se tornar é
tão polida, tão profissional que não existe espaço para desenvolver intimidade. O grupo
pequeno oferece melhor ambiente para comunicação mais profunda e de nível pessoal.
Justamente por essa faceta, um grupo pequeno muitas vezes alcança mais pessoas do que os
meios de comunicação em massa. Os meios de comunicação de massa (a exemplo dos
grandes cultos) alcançam muitas pessoas, porém com maior superficialidade. Um grupo
pequeno, por sua vez, atinge menos pessoas, porém com potencial de desenvolver grande
profundidade relacional. Ambos os estilos de impacto (as duas asas da igreja) devem ser
preservados e fortalecidos na igreja.
5. Pode crescer e se multiplicar. Grupo pequeno só é eficiente dentro do seu propósito se
permanecer pequeno. A intenção é que o Grupo cresça em qualidade e quantidade. Quando u
número maior de pessoas começarem a se reunir com frequência, o Grupo pequeno estará
pronto para se multiplicar (havendo de igual modo a necessidade de treinamento de novos
líderes para a existência do novo grupo pequeno).
6. Pode se tornar um meio eficiente de evangelismo. Grupo pequeno é um ambiente propício
para que as necessidades espirituais de uma pessoa em particular não convertida sejam
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ouvidas e o grupo se dedique em demonstrá-la o amor de Cristo de modo pessoal e
concentrado. Também é um lugar onde a fé pode ser mais contagiante estimulando uma
entrega mais genuína ao Senhor.
7. Requer um mínimo de liderança profissional. Certamente é necessária uma liderança
competente para qualquer grupo pequeno, no entanto, a experiência tem comprovado que
tais líderes podem ser desenvolvidos na própria Igreja local. Não são necessárias pessoas
preparadas profissionalmente (cursos profissionalizante, seminários, etc.), apenas cristãos
comuns comprometidos que passaram pelo treinamento.
8. É adaptável em diversos contextos organizacionais. O grupo pequeno não precisa se desfazer
da igreja organizada para se tornar efetivo. Embora a incorporação séria dos grupos pequenos
no ministério geral da Igreja exija alguns ajustes e algumas reestruturações, os Grupos
pequenos podem ser introduzidos sem abandonar ou minar a Igreja. Grupo pequeno não deve
ser visto como um substituto da igreja ou um risco a seu sistema denominacional, antes uma
ferramenta útil e componente que trará melhor funcionamento a vida da igreja.
O PROGRAMA DA IGREJA ATUAL (palavra do Pastor)
A essa altura, podemos reconhecer que a Igreja precisa de diretrizes se ela estiver disposta a
moldar seus programas. E onde ela tem maior privilégio de procurar estas diretrizes senão nas
páginas das Escrituras?
O Novo Testamento, no entanto, insistentemente se recusa a responder o que é a igreja em
forma de modelo ou programa; ele apenas diz que a igreja deve ser igreja e que o Corpo de Cristo é
a igreja, o organismo vivo.
Nosso programa imediato, portanto, é parar de falar de programas e nos engajar ao que
significa a vida da igreja e como ela melhor pode se expressar em nosso contexto e cultura.
Certamente existe uma necessidade, conforme ainda será melhor discutida, dela ser muito mais do
que encontros dominicais e outros ocasionais.
Toda a igreja precisa de uma estrutura,
uma organização, mas isso ainda está longe
de revelar o que a igreja realmente é:
organismo vivo. Ainda assim, programas,
organização e métodos de reunião devem ser
preservados porque sem estes o organismo
vivo não consegue se expressar de maneira
organizada. Por exemplo, imagine se nossos
cultos não tivesse ordem em seu roteiro, ou
se não tivesse um horário nem dia
determinado para se iniciar? Neste contexto
certamente a igreja ainda assim seria igreja
mas não conseguiria se desenvolver e nem
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expressar apropriadamente sua força. Deste modo, programas, organização e estruturas
eclesiásticas servem para facilitar a que a igreja seja o que ela sempre foi chamada para ser. Em
linhas gerais, é desta maneira que conseguimos distinguir a diferença entre um bom e mal
programa/estrutura.
A pregunta a ser feita é: O programa atual de nossa igreja abraça apropriadamente o que a
igreja deve ser com toda a dinâmica do corpo de Cristo, na constância dos encontros relacionais, no
aprofundamento de amizade, no uso dos dons, no aprendizado individual e coletivo da Palavra de
Deus, na qualidade do verdadeiro discipulado, e no engajamento funcional de cada membro à vida
total da igreja? O grupo Pequeno nesse novo molde apresentado aqui vem justamente para
responder a essa pergunta e suprir muitas dessas necessidades da igreja que o culto em
comunidade em si não consegue suprir. O Grupo Pequeno, deste modo, embora sendo um
programa da igreja não deve ser entendido apenas como tal, mas o próprio respirar e fluir da igreja.
Por fim, Grupo Pequeno deve uma dinâmica que abraça todos os outros ministérios da igreja e
oferece uma plataforma adequada a que esses ministérios cresçam e pessoas sejam desenvolvidas de
um modo muito mais pessoal. Ele jamais retira a importância exclusiva do culto de celebração em
comunidade, no entanto, ao mesmo tempo entende que aqueles que se reúnem em um grande grupo
possuem necessidades específicas de consolação, encorajamento, desenvolvimento espiritual e de
amizades sólidas que serão preenchidas num ambiente de grupo menor. Por essas causas, entendemos
que a igreja precisa restaurar nossa visão sobre como a igreja deve expressar a sua vida semanalmente.
TAREFA: A IGREJA DO NOVO TESTAMENTO NAS GRANDES E PEQUENAS REUNIÕES
Procure as referências bíblicas abaixo. Caso o versículo se relacione com a Igreja reunida em
grandes ajuntamentos escreva grande após a referência. Caso indique a igreja se reunindo
numa casa escreva pequeno após a referência. Quando o versículo se refere tanto a reuniões
grandes quanto a pequenas, escreva ambos.
Atos 1.12-14 _________________
Atos 2.1-2 _________________
Atos 2.46-47 _________________
Atos 5.12 _________________
Atos 5.42 _________________
Atos 6.1-2 _________________
Atos 8.3 _________________
14
Atos 12.11-12 _________________
Atos 14.26-28 _________________
Atos 15.3-32 _________________
Atos 16.40 _________________
Atos 17.5 _________________
Atos 18.4-11 _________________
Atos 20.6-11 _________________
Atos 20.20 _________________
Romanos 16.3-5 _________________
Romanos 16.15 _________________
1Coríntios 16.19 _________________
Filipenses 4.22 _________________
Colossenses 4.15 _________________
Filemon 1-2 _________________
Hebreus 10.23-25 _________________
Qual é o seu conceito de Igreja?
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__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
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Quais são as descobertas feitas na lição que impressionaram ou desenvolveram melhor sua
compreensão sobre igreja?
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__________________________________________________________________________________
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__________________________________________________________________________________
TAREFA RNA (relacionamentos nutridos pelo amor).
Ligue para alguém que participa do seu grupo e mostre a sua apreciação pela participação dele
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ESTUDO 2 _____________________________________________
A CÉLULA
ESBOÇO DO ESTUDO
A Igreja tem buscado através dos séculos a saúde por meio de vários modelos de grupos
pequenos. Cada um deles teve a sua ênfase e seu propósito como também o seu tempo de duração.
Alguns propósitos foram alcançados, mas não levaram a Igreja à saúde integral por faltar base à
comunidade cristã.
Jesus prometeu que estaria presente com os seus seguidores em sua Igreja para revesti-la de
poder. A natureza total da experiência em células muda quando Jesus é o único foco. Ele começa a
dirigir a célula como a Cabeça, concede aos membros dons espirituais e os enche com o seu poder.
Então ocorrem edificação e comunhão genuínas. O próprio Jesus é o fator essencial na vida da sua
comunidade redimida.
O pacto da célula nos proporciona uma definição e estabelece os limites. Da mesma maneira
que uma membrana celular, a célula guarda as coisas boas dentro de si, como coisas compartilhadas
em segredo. Também mantém fora as coisas ruins como a fofoca, insensibilidade e medo, e nos ajuda
no relacionamento uns com os outros dentro da membrana. A porosidade da membrana celular nos
ajuda a lembrar que os de fora da membrana precisam ser trazidos para dentro da célula.
A mais forte unidade organizacional na história do mundo parece ser o que
denominamos de célula, porque ela é uma multiplicadora de si mesma, sem
nenhuma culpa; é excepcionalmente difícil de destruir; preserva sua intensidade de
vida local enquanto outras grandes organizações rapidamente desaparecem quando
enfraquecidas no núcleo; pode desafiar os poderes dos governos; é a alavanca
apropriada para abrir à força qualquer status quo. Não importa se escolhermos o
cristianismo primitivo ou o calvinismo do século XVI, ou, se escolhemos a democracia
ou o comunismo moderno, esta parece ser a maneira adequada pela qual um
punhado de pessoas pode abrir um novo capítulo na história da civilização”
HERBERT BUTTERFIELD
17
OS PACTOS QUE DÃO VIDA À CÉLULA
1. O pacto da afirmação do amor incondicional
Colossenses 3.4-15
“Eu escolho amá-los, edifica-los e aceita-los, meus irmãos e irmãs, não importa o que digam ou
façam. Eu escolho amá-los do jeito que vocês são. Posso não concordar com suas ações, mas vou
amá-los como pessoas e fazer tudo para suporta-los na certeza do amor de Deus”
2. O pacto da honestidade
Efésios 4.25-32
“Eu não vou esconder como me sinto a respeito de vocês ou o que vem de vocês, bem ou mal, mas
vou procurar, no tempo do Espírito, conversar francamente e diretamente com vocês de modo
amoroso e perdoador, para que vocês não fiquem desestruturados quando estiverem em
dificuldades e para que nossas frustrações mútuas não se transformem em amargura. Vou
tentar refletir para vocês aquilo que estou ouvindo e sentindo a respeito de vocês. Se isso significa
arriscar-me a sofrer, sabendo que ao falar a verdade em amor é que crescemos em
tudo em Cristo que é o cabeça (Efésios 4.15), então eu aceito correr o risco. Vou tentar expressar
esta honestidade de maneira sincera e controlada de acordo com as percepções que eu tenha das
circunstâncias”.
3. O pacto da transparência
Romanos 7.15-25
“Prometo me empenhar para me tornar uma pessoa mais aberta, contando para vocês meus
sentimentos, minhas lutas, minhas alegrias e minhas dores da melhor maneira possível. A
intensidade com que vou fazer isso tem como implicação o fato de que não vou conseguir nada sem
vocês. Digo isto para afirmar o valor de vocês para mim como pessoa. Em outras palavras, eu
preciso de vocês”.
4. O pacto da oração
2Tessalonicenses 1.11-12
“Eu faço um pacto de orar por vocês regularmente, crendo que nosso amado Pai deseja que oremos
uns pelos outros. Não serei um ouvinte passivo. Mas sim, escolho ser um participante espiritual,
desejoso de entrar na situação de vocês e auxilia-los a levar os seus fardos em oração”.
18
5. O pacto da sensibilidade
João 4.1-29
“Assim como desejo ser conhecido e compreendido por vocês, faço o pacto de ser sensível a vocês e
às suas necessidades. Vou tentar ouvi-los e sentir o que se passa com vocês, e procurar tirar vocês
do buraco, do desânimo e isolamento. Vou procurar evitar seriamente dar respostas simplistas para
as situações difíceis nas quais vocês se encontram”.
6. O pacto da disponibilidade
Atos 2.47
“Aqui estou se precisarem de mim. Tudo o que tenho – tempo, energia, entendimento, bens – está a
disposição de vocês. Ofereço essas coisas a vocês num pacto que tem prioridade sobre outras
necessidades que não condizem ao Reino de Deus”.
7. O pacto da confidencialidade
Provérbios 10.19; 11.9, 13; 12.23; 15.4; 18.6-8
“Prometo manter em segredo tudo o que for compartilhado dentro do grupo de modo a
proporcionar uma atmosfera de confiança, necessária à transparência. Entendo, no entanto, que
esta confidencialidade não proíbe o meu líder/auxiliar de célula de compartilhar, seja verbalmente
ou por escrito, informações adequadas ao meu pastor. Entendo que os líderes/auxiliares trabalham
sob a supervisão pastoral, e lhes foi delegada a autoridade como extensão do ministério de cuidado
pastoral desta igreja. Como resultado, devem prestar contas ao(s) pastor(es) desta igreja, que
prestam contas ao Pastor Maior, Jesus Cristo, nosso Senhor (Hebreus 13.17).
8. O pacto da prestação de contas
Ezequiel 3.16-21 e Mateus 18.12-20
“Faço o pacto de estudar os materiais de treinamento dos quais cada célula se utiliza para o
crescimento como parte do treinamento e, assim fazendo, vou prestar contas semanalmente a um
outro membro da minha célula. Vou dar a vocês o direito de me questionar, confrontar e desafiar
em amor quando estiver falhando em algum aspecto da minha vida com Deus, família, devocional,
crescimento espiritual em geral ou algo semelhante. Confio que vocês estejam no Espírito e que
sejam guiados por ele quando assim o fizerem. Preciso da sua correção e repreensão de modo a
aperfeiçoar meu ministério dado por Deus no meio de vocês.”
19
9. O pacto de assiduidade
Lucas 9.57-62 e Hebreus 10.25
“Vou considerar o tempo normal que meu grupo investe semanalmente como um tempo sob a mão
discipuladora de Cristo em nosso meio. Não entristecerei o Espírito nem impedirei o seu trabalho na
vida dos meus irmãos(ãs) pela minha ausência, exceto em caso de emergência. Somente com a
permissão dele, em oração, vou considerar a ausência uma possibilidade. Se estiver impossibilitado
de comparecer por qualquer razão, por consideração, vou telefonar para o meu líder de célula para
que todos os membros da célula saibam por que estou ausente, para que possam orar por mim e
não tenham maiores preocupações comigo”.
10. O pacto de alcançar outros
Mateus 25.31-46
“Faço o pacto de encontrar meios de me sacrificar por aqueles que se encontram fora de nossa
comunhão, da mesma forma como fiz a aliança de me sacrificar por vocês, meus irmãos e irmãs.
Vou dar o máximo para trazer dois ou mais incrédulos ou pessoas sem igreja para a minha célula
durante o seu ciclo de vida. Quero fazê-lo em nome de Jesus para que outras pessoas sejam
adicionadas ao reino de Deus pelo amor dele”.
11. O pacto do trabalho conjunto
Marcos 10.13-16
“Reconheço que as crianças são membros ativos do Corpo vivo de Cristo e que exercem dons e
ministérios na vida comunitária da igreja. Assumo o compromisso de ser exemplo e me envolver no
ensino dos meus filhos e dos filhos de meus irmãos. Entendo que a paternidade responsável é dada
por Deus aos pais e/ou responsáveis para que as crianças se desenvolvam de forma saudável,
crescendo na mente, no corpo e em graça diante de Deus e dos homens como Jesus cresceu”.
20
O QUE É UMACÉLULA?
“Por isso, exortem-se e edifiquem-se uns aos outros, como de fato vocês estão fazendo”.
1TESSALONICENSES 5.11
VIDA EM COMUNIDADE onde cada um procura edificar o outro; onde cada um encoraja os
outros a viverem e não se isolarem dos seus locais de contato; onde orar e ministrar uns aos
outros cria um sentimento de interesse e o desejo de se ter o melhor para o outro; onde o
fruto do Espírito é visto e demonstrado de forma evidente para o benefício do grupo.
EVANGELISMO em que cada membro nascido de novo olha além do grupo, a fim de alcançar
um amigo ou parente não-salvo para um relacionamento de salvação em Jesus Cristo; onde
cada membro nascido de novo percebe que cada atividade da igreja é uma oportunidade
para compartilhar a sua fé e experiência em Jesus Cristo.
LIDERANÇA em que todos os membros
nascidos de novo reconhecem o seu
papel como sacerdotes diante de Deus;
em que todos os membros nascidos de
novo exercitam seus dons espirituais
para a edificação do corpo de Cristo; em
que cada membro nascido de novo é
encorajado a ter uma atitude de servo;
em que cada membro nascido de novo é
responsável por outra pessoa na célula.
VIDA a qual o frescor e o dinamismo
caracteriza o corpo como um todo; a qual
cada célula se multiplica em novas células.
CONDUÇÃO DO ESPÍRITO na qual todos os membros nascidos de novo estão abertos para a
liderança e a visão do Espírito Santo; na qual todos os membros nascidos de novo
reconhecem a sua falência pessoal e se tornam completamente dependentes da graça de
Deus; na qual o louvor e a adoração acontecem por amor a Cristo, o cabeça da Igreja.
A TEOLOGIA DA CÉLULA
A ênfase que Jesus deu para reuniões de poucas pessoas na representatividade de sua Igreja
traz consigo também o segredo para cumprir a sua missão. O que sustenta a obra de Deus na
atualidade não são as dinâmicas de grupo, os líderes carismáticos ou eficientes, as habilidades
21
comunicativas, as celebrações, as campanhas evangelísticas, as técnicas de reunião, uma
comunidade acolhedora, ou ainda, as experiências espirituais. A igreja apenas precisa ser igreja e ter
um programa matriz que favoreça o mesmo.
“O significado de “dois ou três reunidos” é algo que deve crescer em nossa mente, enquanto
humildemente procuramos ser guiados por esse caminho frutífero. O milagre é que Deus tem nos
mostrado, em meio aos nossos tempos tumultuados, algo que proporciona frescor ao movimento
cristão. O poder que tem emergido da comunhão dos grupos pequenos é algo que deve nos levar a
Deus e nos animar”.
TRUEBLOOD
TAREFA: A IGREJA É UM CORPO VIVO
Leia os versículos abaixo e anote a comparação feita entre a Igreja e o Corpo de Cristo.
Romanos 12.4-5
___________________________________________________________________________
1Coríntios 10.16-17
___________________________________________________________________________
1Coríntios12.12
___________________________________________________________________________
1Coríntios12.13
___________________________________________________________________________
1Coríntios 12.14
___________________________________________________________________________
1Coríntios 12.15
___________________________________________________________________________
1Coríntios 12.16
___________________________________________________________________________
1Coríntios 12.17
___________________________________________________________________________
22
1Coríntios 12.18
___________________________________________________________________________
1Coríntios 12.19
___________________________________________________________________________
1Coríntios 12.20
___________________________________________________________________________
1Coríntios 12.22
___________________________________________________________________________
1Coríntios 12.23
___________________________________________________________________________
1Coríntios 12.24
___________________________________________________________________________
1Coríntios 12.25
___________________________________________________________________________
1Coríntios 12.27
___________________________________________________________________________
Efésios 1.22-23
___________________________________________________________________________
Efésios 3.6
___________________________________________________________________________
Efésios 4.4
___________________________________________________________________________
Efésios 4.12
___________________________________________________________________________
Efésios 4.16
___________________________________________________________________________
Efésios 5.23
___________________________________________________________________________
23
Efésios 5.30
___________________________________________________________________________
Colossenses 1.18
___________________________________________________________________________
Colossenses 1.24
___________________________________________________________________________
Colossenses 2.19
___________________________________________________________________________
Colossenses 3.15
___________________________________________________________________________
Quais são as suas dificuldades maiores em relação ao “PACTO DA CÉLULA”?
__________________________________________________________________________________
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Como você imagina uma comunidade que vive o “PACTO DA CÉLULA”?
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TAREFA RNA (relacionamentos nutridos pelo amor)
Discutir com seu companheiro(a) RNA o que ele tem achado dos pactos do Grupo pequeno’.
Compartilhar os pontos do pacto que sentirá que Deus terá de trabalhar mais em sua vida. Orem um
pelo outro.
24
ESTUDO 3 _____________________________________________
RELACIONANDO-SE COM O PAI
ESBOÇO DO ESTUDO
Não sei se você já pensou muito a respeito disso, mas os relacionamentos é o maior valor da
Bíblia. Toda a Palavra de Deus é uma história de relacionamentos: o desejo de Deus de se relacionar
com o homem, a quebra desse relacionamento pelo pecado e a restauração do relacionamento por
Jesus.
No cristianismo Deus providenciou um caminho para o relacionamento profundo sem
barreiras com Ele e com o próximo.
Compartilhando nossa experiência com Deus
Vamos compartilhar brevemente, uns com os outros, como
fomos levados a um relacionamento com Deus (tempo para
testemunho pessoal – primeiro o monitor, depois em grupos de
quatro).
Um relacionamento com Deus é semelhante a outros
relacionamentos: é necessária a comunicação, tempo dispensado
e abertura (entrega). Uma das maneiras de Deus se comunica
conosco é por meio da sua Palavra, de suas cartas de amor.
As células só funcionam se houver um relacionamento
adequado de todos com Deus e uns com os outros. É imperativo
que alimentemos e nutramos nosso relacionamento com Deus. Se
você sente que Deus está longe ou despreocupado com sua
situação pessoal, então você viverá sua vida como se ele não
estivesse vitalmente envolvido. Se você não crê que ele fala com
você, então como pode ouvi-lo?
Ele não fala conosco somente pela sua Palavra, mas também por intermédio da oração.
Oração também é algo que deve se tornar vivo com a sua presença à medida que nos tornamos
mais íntimos dele.
A oração não foi designada para ser uma formalidade ou regra na vida da igreja ou uma
simples recitação memorizada pela qual apresentamos uma lista de petições a Deus. Oração antes é
o caminho de conexão a Deus. Por meio da oração apropriada aprendemos a ouvir antes de pedir, e
a medida que falamos nosso coração recebe a intercessão do Espírito que nos ensina a sermos
gratos, e usarmos de palavras que adoram ao Deus vivo e demonstram amor ao próximo.
25
DEUS ESTÁ AQUI
Deus esta aqui.
Tão certo como ar que eu respiro.
Tão certo como o amanhã que se levanta.
Tão certo como eu te falo e podes me ouvir
(repete)
Tão certo como eu te falo
Tão certo como eu te falo
Tão certo como eu te falo e podes me ouvir (2x)
Apesar de soar contraditório, a oração serve como um canal para ouvirmos Deus e
descansarmos em Sua vontade. Uma oração que apenas apresentam pedidos a Deus sem procurar
ser sensível a vontade dele e Sua voz é, no mínimo, inapropriada e imatura. Compreender de modo
mais profundo nosso relacionamento com Deus e como devemos vivenciá-lo fará muita diferença no
ambiente de Grupo Pequeno.
EXERCÍCIO GRUPO PEQUENO
Existem duas abordagens a respeito da vida na célula.
Lucas 10.38-41
Experimentando uma célula Maria
Este exercício dará a todos vocês uma oportunidade de experimentar mecanismos e
dinâmicas da reunião de Grupo Pequeno. Sigam as instruções:
1. Formem grupos de cinco pessoas (grupos mistos e com pessoas menos conhecidas).
2. O tempo é limitado, então se prepare para participar, porém, sem monopolizar o tempo.
3. Deve haver um líder escolhido que vai servir como facilitador desse tempo juntos.
4. O grupo deve procurar um lugar para sentar em círculo.
5. Não se preocupem com distrações e barulhos de outros grupos.
6. Todos os grupos devem se preocupar em não fazer barulho.
PRIMEIRO PERÍODO: INÍCIO E QUEBRA-GELO (10 minutos)
Peça que alguém comece fazendo uma breve oração.
Compartilhe seu nome e quando Deus começou a ser mais do que Alguém lá no céu para você.
Depois os demais membros do grupo devem fazer o mesmo (seja breve).
SEGUNDO PERÍODO: RECONHECENDO A PRESENÇA VIVA DE CRISTO (5 minutos)
Peça a um voluntário ler as seguintes frases:
Estamos aqui para vivenciar Cristo. Ele disse:
“Não deixarei vocês órfãos, mas virei a
vocês. O Pai e eu viremos habitar com você.
O Espírito estará em vocês e com vocês”.
Cremos que Jesus cumpre o que prometeu.
Reconhecemos Sua presença e o recebemos
em nosso meio.
Cantem a música “Deus está aqui”
TERCEIRO PERÍODO. TEMPO DE DESCOBERTAS CRIATIVAS (20 minutos)
O grupo deve compartilhar junto também: a melhor parte Lucas 10.38-42
26
De que maneira Marta conseguiu ser importante? Será que o cognome “Marta: super-anfitriã e
dona-de-casa” a agradava? De que maneira Maria conseguiu a sua importância? Qual seria um
cognome que deixaria Maria satisfeita? Com qual cognome você se identifica e qual exemplo
procura seguir?
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Você se identifica, na maioria das vezes, com Marta ou Maria? Explique-se. Os seus sentimentos
de valor próprio surgem de suas realizações e conquistas ou de relacionamentos e
experiências?
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Será que Marta sentiu que a ocasião foi um “sucesso” ou de alguma forma foi menos do que ela
esperava? Por que ela se sentiu assim? Será que Maria considerou a ocasião como sendo um
“sucesso”? Por que Maria se sentiu assim? Na realidade a ocasião foi um sucesso ou um fracasso
para Jesus?
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Qual é a “melhor parte” nessa passagem? Quais são as “muitas coisas” que distraem, preocupam e
aborrecem você a ponto de não poder concentrar-se nas “melhores coisas”? Se você se concentrasse
nas “melhores coisas”, será que as “muitas coisas” ainda seriam feitas? (leia Mateus 6.33).
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27
O que precisa acontecer em sua vida para que você tenha a atitude de Maria em relação a Cristo?
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QUARTO PERÍODO: VIVENCIANDO O PODER EDIFICADOR DE CRISTO (15 minutos)
Pergunte ao grupo: “Qual sofrimento ou necessidade cristo precisa curar ou tocar em minha
vida agora?”
O Líder não deve se preocupar com o silêncio nessa hora. Enfatize a pergunte se julgar
necessário, mas não cobre de ninguém a quebra do silêncio. Se ninguém quiser compartilhar, depois
de 5 minutos de silêncio, passe para a próxima parte. Muitas vezes alguém vai compartilhar uma
necessidade que Cristo deseja enfatizar em sua vida. Isso vai dar a oportunidade para um tempo de
oração, ministração e edificação. Se o tempo não for suficiente, encarregue alguém para ministrar à
pessoa depois do término do encontro.
QUINTO PERÍODO: PREENCHENDO O PROPÓSITO MINISTRADOR DE CRISTO (10 minutos)
Fiquem de pé em círculo, de mãos dadas. Pergunte. “De que maneira Cristo quer me usar para
tocar alguns que estão em sofrimento ou dor no mundo?” Em seguida dê oportunidade para cada
pessoa compartilhar.
Termine com oração para as visões específicas de ministério dadas por Deus.
Esse tipo de reunião requer pessoas em quartos de escuta
Com a sua célula em mente, os membros vão a seus lugares privativos, seus quartos de
escuta. A edificação pode se tornar algo sobrenatural quando utilizamos adequadamente do quarto
de escuta.
Jesus utilizava da mesma estratégia. Ele ouvia ao Pai em seus diversos lugares de escuta antes
de falar ou se atirar a multidão. Suas noites de oração o preparavam para os dias de ministração aos
outros (Lucas 5.15-16; João 6.14-15; Mateus 26.36-46).
O ouvir precede o ministrar. Temporadas pessoais com o Senhor Jesus em oração e
contemplação abrem os canais da edificação.
“... a experiência da vida em comunidade (a reunião da célula), não pode ser programada em uma
noite, às pressas, mas ela se torna possível quando existem pessoas que fazem o trabalho preliminar e
essencial de oração... Quando o trabalho de oração for realizado, nós podemos ver e ouvir dos outros
o que, de outra forma, chegaria até nós de maneira distorcida ou completamente confusa. Não temos
todos a mesma necessidade de que nossas palavras e opiniões sejam confirmadas pelos outros ou de
achar um lugar para nós mesmos no esquema das coisas. A oração nos liberta para estarmos
disponíveis para as pessoas. Ela é a preparação para o evento da vida em comunidade na célula”.
ELIZABETH O’CONNER
28
TAREFA: RELACIONANDO-SE COM O PAI
Observe e anote o que a bíblia diz sobre o seu relacionamento com o pai.
Mateus 6.6 se eu orar ao meu Pai em secreto, Ele me recompensará___________________
Mateus 6.18 ________________________________________________________________
Mateus 6.24-33 _____________________________________________________________
Mateus 7.11 ________________________________________________________________
Mateus 10.16-20 _____________________________________________________________
Mateus 10.32-33 _____________________________________________________________
Mateus 11.27 ________________________________________________________________
Mateus 12.50 ________________________________________________________________
Mateus 18.19 ________________________________________________________________
Mateus 28.19 ________________________________________________________________
Mateus 11.25-26 _____________________________________________________________
Lucas 6.36 ___________________________________________________________________
Lucas 11.2 __________________________________________________________________
Lucas 12.32 _________________________________________________________________
Lucas 24.49 _________________________________________________________________
João 1.18 __________________________________________________________________
João 4.23 __________________________________________________________________
João 5.23 __________________________________________________________________
João 6.40 __________________________________________________________________
João 12.26 _________________________________________________________________
João 14.6-19 ________________________________________________________________
João 14.10-13 _______________________________________________________________
João 14.21-23 _______________________________________________________________
João 14.26 _________________________________________________________________
João 15.8-16 ________________________________________________________________
João 15.15 _________________________________________________________________
João 16.15 _________________________________________________________________
João 16.23 _________________________________________________________________
João 20.21 _________________________________________________________________
29
Atos 1.4-5 _________________________________________________________________
Romanos 8.15 ______________________________________________________________
Gálatas 4.6 _________________________________________________________________
Efésios 1.3 _________________________________________________________________
Efésios 2.18 _________________________________________________________________
Colossenses 3.17 _____________________________________________________________
Hebreus 12.5-11 _____________________________________________________________
Tiago 1.17 _________________________________________________________________
1Pedro 1.3-4 ________________________________________________________________
1Pedro 1.17 _________________________________________________________________
1João 2.15-17 ________________________________________________________________
1João 2.23 _________________________________________________________________
1João 2.24 _________________________________________________________________
1João 3.1 __________________________________________________________________
Ao anotar o que está escrito em cada versículo sobre o relacionamento com o Pai, certamente você
pode identificar os seus pontos fortes e aqueles que você precisa desenvolver mais quanto a
questão. Retorne então a cada versículo e assinale com um “X” os pontos fortes, e, com um “O” os
pontos que precisam melhorar. Depois responda as questões abaixo:
Quais os pontos fortes no seu relacionamento com o Pai?
_____________________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________________
Em quais pontos você precisa dar maior atenção?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
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O que você precisa mudar ainda nesta semana para melhorar o seu relacionamento com Deus?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
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30
TAREFA RNA (relacionamentos nutridos pelo amor).
Faça alguma coisa útil a alguém que esteve em seu grupo pequeno
(um cartão, um telefonema, atender a uma necessidade, auxiliar em alguma coisa, etc.).
31
ESTUDO 4 _____________________________________________
RELACIONANDO-SE COM OS OUTROS POR MEIO DA CRUZ
ESBOÇO DO ESTUDO
No último estudo consideramos o grande valor de nosso relacionamento com o Pai. Agora,
estudaremos o grande valor de nosso relacionamento com os outros.
Você já pensou na célula liderada por Jesus? Sim, Jesus pregou para as massas e fez vários
milagres que tocaram as vidas individualmente, mas por três anos ele viveu em comunidade com
apenas doze homens. Quando sabemos que vamos passar muito tempo com outras pessoas é
natural querer fazer isso ao lado de pessoas que consideremos amigos. Normalmente escolhemos
amigos que em algum ponto em comum conosco (idade, profissão, sexo, interesses, personalidade,
esporte, etc). No grupo que Jesus liderou não havia praticamente qualquer ponto de interesse
comum, a não ser que todos eram judeus.
Eu não sei como você pensa, mas liderar aquela célula não deveria ter sido algo fácil. Você
pode imaginar os conflitos? A única coisa que os mantinha juntos era a pessoa de Jesus e, às vezes,
isso também parecia não ser suficiente. Finalmente, depois da sua morte, sepultamento e
ressurreição, eles aprenderam a relacionarem-se uns com os outros por meio da cruz.
Quando você pensa esse respeito da primeira célula, você descobre que aquele serviu de
protótipo a todas as outras que haveriam de surgir no que diz respeito às dificuldades, estágios,
desafios, conquistas e visão.
Se assim aconteceu com os primeiros discípulos, devemos esquecer a ideia de encontrar um
pequeno grupo que não tenha problemas. Se um grupo é constituído de pessoas, basta apenas isso
para que haja diferenças vistas em conta a personalidade, pensamento, profissão, bagagem étnica,
familiar e cultural de cada um.
A chave para se iniciar uma boa célula cristã não é nos livrarmos das diferenças com os demais
(isso seria impossível), mas nos unirmos aos pés da cruz de Cristo; isto é, a maneira de tratarmos os
conflitos é que faz a diferença.
Uma das razões principais que resultam em conflitos são os interesses pessoais. Em uma
célula, ninguém é capaz de responder a todas as necessidades e expectativas do próximo. Além de
sermos seres finitos e limitados, ainda estamos em processo de transformação buscando
amadurecimento e o abandono da vida orgulhosa ou egoísta. Por isso, é imprescindível que
mantenhamos o foco no mais importante.
Como é possível, mediante as inevitáveis diferentes que existe entre pessoas de um grupo
pequeno, desenvolver e desfrutar de relacionamentos sadios e maduros? De que maneira os
primeiros discípulos fizeram isto?
32
Existem três tipos de MORTE ESPIRITUAL que devemos experimentar continuamente:
Na hora da SALVAÇÃO - eu morro para mim mesmo.
Durante a SANTIFICAÇÃO - morro diariamente para a minha condição pecaminosa na carne.
Na vida em COMUNIDADE da célula - morro para o meu individualismo.
É somente através do poder da cruz que conseguimos conquistar esses três tipos de morte
para vivenciarmos o que significa a verdadeira comunidade cristã.
Um dos últimos ensinos que Jesus compartilhou com os seus discípulos antes de sua própria
crucificação foi à comovente lição o bacia e a toalha. Ele se humilhou e se tornou servo ao lavar os
pés de cada daqueles que no decorrer daquela própria semana o abandonariam e negariam o seu
nome. O amor de Jesus Cristo quebrou todas as barreiras e diferenças entre eles. Depois
As tradições religiosas e a cultura da época se embaraçaram com
esse ato inesperado de Jesus. Jamais deveria ser costume de um
convidado especial e mestre, no caso Jesus, se agachar, e lavar os pés
dos demais. Essa tarefa de atitude humilhante deveria pertencer
exclusivamente aos servos do anfitrião.
Jesus subverteu as tradições religiosas e culturais dos seus dias
através daquele ato revolucionário. Não bastasse isso, depois de
concluído aquele gesto admirável e constrangedor, Ele diz aos
discípulos: “Pois bem, se eu, sendo Senhor e Mestre de vocês, lavei-lhes
os pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros” (João 13.14).
Jesus estava invadindo a zona de conforto de uma cultura
religiosa humana implantando valores eternos do reino de Deus. De
uma forma muito servil, Ele estava quebrando inúmeros paradigmas
sustentados por gerações naquela comunidade. Do mesmo modo,
Jesus, com Seu precioso exemplo de vida e pelo envio do Espírito Santo até nós, quer nos garantir a
possiblidade de vivermos uma nova dimensão de relacionamento com o próximo baseado em
valores que vem do Reino dos céus. O que possibilita uma célula com pessoas com características
tão diversificadas a não somente suportarem ou conviverem umas com as outras, mas
desenvolverem cuidado, amor e afinidade são Cristo. O que aconteceu com a primeira célula de
Jesus com os discípulos deve se tornar um ciclo constante entre as igrejas e suas subdivisões.
TAREFA GRUPO PEQUENO
Ser Servo: João 13.5-17
Quais as características de um bom servo e de um mal servo?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
33
Nenhum dos discípulos se dispôs a realizar a tarefa de lavar os pés. Por quê?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Você observa com frequência esse espírito de servo no mundo? Não Sim
E na Igreja? Não Sim
Por que é tão difícil servir aos outros?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Como você se sentiria ou reagiria se Jesus lavasse os seus pés?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
O que é que as frases seguintes dizem a respeito de ser servo de Jesus?
É tarefa do servo obedecer a seu mestre - ________________________________________
É tarefa do mestre prover para o seu servo - ______________________________________
Por isso, o servo não se atemoriza - _____________________________________________
Para os líderes das igrejas atuais é mais fácil ou mais difícil exercitar o espírito de servo? Por quê?
De que maneira você pode “lavar os pés dos outros”?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
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Lidando com Conflitos entre irmãos: Atos 15.36-41
O conflito mencionado no texto foi resolvido adequadamente? Sim Não Por quê?
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Você se identifica com Paulo, Barnabé ou João Marcos? Por quê?
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Para as perguntas seguintes leia Atos 9.23-30, e, 11.19-26.
Quando os líderes de Jerusalém tinham suspeitas sobre Paulo, como Barnabé reagiu a Paulo?
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Trace um contraste da atitude anterior de Barnabé para com Paulo e a atitude de Paulo para com
João Marcos.
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Quais são as maiores fontes de conflitos entre cristãos?
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De que maneira você normalmente lida com os conflitos?
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Em sua opinião qual é a coisa mais útil ao lidarmos com conflitos dentro da Igreja?
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TAREFA TREINAMENTO
O conceito Paulino a respeito de comunidade
Paulo nunca escondeu seu pensamento de como uma igreja deveria funcionar. Ele nunca
sugeriu que a igreja local deveria se ocupar somente com um aspecto de sua atividade ou estrutura
institucional. Robert e Julia Banks, em seu livro “A Igrejas nas casas”, compartilham as seguintes
razões por que a visão paulina de comunidade deveria fazer parte da igreja atual.
A FAMÍLIA - Devemos ser uma família cristã genuína porque Deus tem nos tornado parte integral de
sua família. “E, porque vocês são filhos, Deus enviou o Espírito de seu Filho ao coração de vocês, e lê
clama. ‘Pai, meu Pai’ ” (Gálatas 4.6).
AS CÉLULAS - Cada um de nós deve se envolver nesta comunidade porque cada um de nós é templo
do Espírito Santo (1Coríntios 6.19). Cada aspecto de nossa vida deve ser incluído (vida social,
emocional, física, relacional e espiritual), porque “Deus trouxe de volta para si mesmo todas as
coisas, tanto na terra como no céu” (Colossenses 1.20).
A CRUZ - A crua mostra de forma dramática até que ponto Deus foi para libertar os necessitados.
Por meio da cruz, Jesus tomou aqueles que eram de pouca importância e os transformou em algo
majestoso (1Coríntios 1.26-30).
De que maneira um antagonista é identificado?
1. PROXIMIDADE: Ele está sempre perto de conflitos destrutivos?
Identifique se essa pessoa antagonista está frequentemente no centro de conflitos destrutivos.
Pergunte a si mesmo. “Isto aconteceria se essa pessoa não estivesse presente?”
2. ESPIRITUALIDADE - O que caracteriza a vida espiritual desta pessoa?
Ele vive dentro de seu próprio sistema legalista.
Ele tende a estabelecer padrões de vida.
Vive de acordo com a letra da lei e não segundo o espírito.
Preocupação excessiva com retidão espiritual, utilizando-se de rótulos e palavras corretas.
Tende a ter uma visão unicamente literal da vida e da Bíblia.
Enxerga tudo em termos de “preto-e-branco”.
Usa a Bíblia para provocar discussões.
3. COMPORTAMENTO NO GRUPO. Como ele se relaciona com o grupo?
Coloca-se como autoridade dentro do grupo.
Procura controlar os assuntos.
Domina a discussão e o tempo de compartilhamento.
Faz exigências absurdas dos outros e do grupo.
Tende a atacar a pessoa ou o desempenho dos outros.
36
Arrasa os outros em vez de edificá-los.
É rápido em desafiar e atacar as ideias dos outros.
Precisa converter todo mundo ao seu modo de pensar.
Está mais interessado em corrigir ideias do que em relacionamentos estáveis.
4. LIDERANÇA. De que maneira ele se relaciona com o líder?
Atitude de rebeldia contra qualquer tipo de autoridade.
Está sempre questionando a liderança.
Tende a usurpar o poder e a autoridade.
Não defende o pastor em publico, e muitas vezes fala mal dele pelas costas.
Necessidade de controlar a reunião e a agenda.
5. PESSOAL. Qual é a sua atitude pessoal básica?
Medo de mostrar fraqueza ou erro de qualquer tipo.
Está ocupado consigo mesmo.
Espírito agitado em vez de ser um pacificador.
Falta de confiança.
Julga a si mesmo e aos outros.
Precisa saber tudo o que está acontecendo.
Primeiros sinais de aviso dos antagonistas
A máscara do antagonista. A pessoa pode mostrar um desejo forte e agressivo de estar perto do
líder muito cedo. Talvez leve o líder para tomar café ou telefone muitas vezes para sua casa. Ele
pode também ser muito prestativo e elogiar bastante. Inicialmente pode ser o braço direito do líder.
Então algo acontece (o líder nem entende o motivo) e o antagonista repentinamente se coloca
contra o líder.
“Os outros estão dizendo por aí...” Uma pessoa pode vir ao líder e dizer. “Várias pessoas do nosso
grupo vieram a mim e estão um pouco preocupadas a respeito disso. Estou contando isso só para
ajudá-lo”. Mas quanto questionado a respeito, os outros permanecem anônimos ou a pessoa dirá
que não pode contar quem são por causa da confidência.
O que um líder de grupo deve fazer com um antagonista?
1. Antecipe-se ao antagonista. Se você reconhecer um antagonista logo no início, não permita
que ele se envolva com o grupo. Se ele entrar, você tem muitas chances de estar diante de
problemas. Trate com ele em particular seguindo todos os princípios bíblicos no caso. Havendo
resistência encaminhe a situação para o coordenador geral (no caso o pastor).
37
2. Não rotule o antagonista. Uma vez que o antagonista se torna parte do grupo, não o rotule,
mas responsabilize-o sempre que tiver atitudes destrutivas e que desviam a atenção.
3. Aja imediatamente. Fale diretamente com ele quando ocorrer uma atitude destrutiva ou
crítica, dizendo: “Isto não convém. O que você diz é destrutivo para este grupo. Não vou
permitir que isso aconteça”.
4. Exerça liderança forte. Nunca permita que um antagonista dê as cartas ou tenha a capacidade
de intimidação. Exerça a autoridade que você tem como líder do grupo.
5. Proteja o grupo. Em casos mais extremos é necessário solicitar que ele não volte mais ao
grupo. O grupo é mais importante do que uma pessoa individualmente!
Cinco maneiras de lidar com confronto
“Eu vou pegá-lo”
Esta abordagem acontece na base da força e com pouco ou nenhum amor: “Eu ganho – você perde,
porque eu estou certo e você está errado.”
“Vou dar o fora!”
Esta abordagem funciona como escape à pressão/conflitos: “Não estou confortável, por isso vou dar
o fora”.
“Vou ceder!”
Esta abordagem funciona a base do medo/receio: “Vou ceder para ser bonzinho pois preciso de sua
amizade”.
“Vamos encontrar um meio termo!”
Esta abordagem procura relativizar a situação: “Ninguém está totalmente certo. São pontos de
vistas diferentes. Conflitos são naturais e cada um deveria ser capaz de fazer concessões”.
“Eu me importo tanto a ponto de confrontar”
Esta abordagem procura integridade cristã: “Quero ter relacionamentos e também quero
integridade”.
Conflitos podem ser neutros (nem bons nem maus), e naturais (não precisam ser sempre
evitados nem minimizados uma vez que acontece). O verdadeiro problema se perfaz no modo
como reagimos aos conflitos/diferenças de opinião ou interesse.
Conclusão
O verdadeiro amor deve ser ao mesmo tempo franco e aberto para confrontar e receber
confrontação. Amar não significa tolerar uma mentira. É absolutamente incorreto o tipo de
pensamento de que se eu importo com você, devo relevar tudo o que aconteceu e pretender que
nada aconteceu entre nós para, assim, evitar maiores feridas.
38
As expressões importar-se e confrontar devem sempre andar juntas (assim como amor
combina com verdade). Um relacionamento de integridade nunca fecha os olhos aos defeitos ou
conflitos existentes, mas por outro lado sabe lidar com eles de forma a desenvolver mansidão,
humildade, unidade, amor e equilíbrio. Importar-se é saudar, convidar e dar apoio ao crescimento
espiritual do próximo. A confrontação feita com espírito de amor evoca reflexão ao entendimento.
Confrontar efetivamente significa conceder o máximo de informações úteis com um mínimo de
ameaças. Devemos lembrar na confrontação que não estamos nos colocando contra a pessoa (pois
ela não é o nosso inimigo), mas confrontando uma atitude, comportamento ou ação determinada.
Importar-se ao confrontar une o amor e o poder. Importar-se ao confrontar unifica a preocupação
por relacionamentos com a preocupação com alvos. A pessoa confrontada deve se sentir como alguém
que tem algo por que lutar (alvos) e alguém com quem receber apoio (relacionamentos).
Recados em dois sujeitos
TAREFA GRUPO PEQUENO
Que tipo de pessoas podem destruir a comunidade Grupo Pequeno?
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Que postura devo ter para proteger um Grupo Pequeno?
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RECADO DO TIPO “EU” (correto)
São honestos, claros, confessionais. “Eu sou
dono da minha raiva, meus desejos e
responsabilidades sem fazer acusações.”
Eu estou irritado
Eu me sinto rejeitado
Eu não gosto desta barreira entre nós
Eu não gosto de acusar ou de ser
acusado
Eu quero ser livre para dizer sim ou não
Eu quero uma amizade de respeito com
você novamente
RECADO DO TIPO “VOCÊ” (incorreto)
Na maioria das vezes são ataques, críticas,
rótulos, desvalorização da outra pessoa, ou
maneira de fazer acusações.
Você me deixa irritado
Você está me julgando e rejeitando
Você está construindo uma barreira
entre nós
Você está me acusando de tudo
Você está tentando dirigir a minha vida
Você tem que me respeitar ou não é meu
amigo
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Quais são as minhas dificuldades em viver comunidade com outras pessoas?
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TAREFA RNA (relacionamentos nutridos pelo amor)
1. Quais sentimentos brotam no meu íntimo quando penso em viver comunidade?
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2. Compartilhe com alguém do grupo.
3. Simule uma situação delicada com uma pessoa do grupo e aplique as dicas dadas neste estudo –
recados tipo “EU” e recados tipo “VOCÊ”.
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ESTUDO 5 _____________________________________________
UMA FAMÍLIA QUE COMPARTILHA SEM MEDO
ESBOÇO DO ESTUDO
Por que Deus queria que vivêssemos em comunhão no grupo familiar ou célula? Porque cada
um pode edificar os outros por meio de salmos, hinos e cânticos, palavra, ensino, exortação,
adoração e estimulando uns aos outros ao amor e às boas obras (1Coríntios 14.26; Efésios 5.19;
Colossenses 3.16; Hebreus 1.24-25).
Devido a traumas de relacionamento do passado ou talvez o próprio receio de expormos nossa
fragilidade às pessoas, muitas vezes, optamos por nos esconder atrás de mascaras. Atrás de um rosto
feliz de Domingo podemos ocultar nossos verdadeiros receios, tristezas e preocupações. As reuniões
corporativas da igreja (isto é os cultos de celebração de Domingo) muitas vezes não é um ambiente
adequado para se quebrar esse tipo de máscara que não nos permite ser honestos e desenvolvermos
relacionamentos baseado na transparência com o próximo. Neste sentido, a reunião de pequeno
grupo proporciona um ambiente muito mais favorável a que barreiras como estas sejam quebradas.
Isto se dá porque o encontro de grupo pequeno se dá em contexto muito mais pessoal,
confidencial e acolhedor. O Grupo Pequeno deve ser o ambiente ideal onde podemos nos expressar
sem receios, medos de sermos mal entendidos.
Numa célula funcional e saudável, a confiança entre os membros são desenvolvidas, os
sentimentos são acolhidos, o compartilhamento é bem-vindo, a comunhão cresce, e a edificação é
centrada em Cristo, os medos são extintos. Por estar sob a mesma graça, cada um do grupo
pequeno deve sentir aceitação, perdão, amor e liberdade. Esse é o ambiente exclusivo de
acolhimento que um Grupo Pequeno sempre deve se preocupar em gerar uns aos outros. Em suma,
o Grupo Pequeno deve ser desenvolvido e preservado como uma família.
41
Em vista disso, é importante cada integrante do Grupo Pequeno evitar alguns perigos maléficos a
vida de comunidade: julgamento prévio, parecer ser ou dizer algo que não é, falta de perdão, controlar a
dinâmica do grupo pequeno, querer ganhar as discussões ou controlar as decisões do grupo.
TAREFA DE TREINAMENTO
Os oikos no Novo Testamento
A seguir, anote tudo que chamar a sua atenção em cada referência bíblica.
Jesus invade grupos de oikos de incrédulos.
Lucas 19.2-5 ________________________________________________________________
Lucas 7.36-38 ________________________________________________________________
Mateus 9.10 ________________________________________________________________
Mateus 9.23-24 _____________________________________________________________
Casas inteiras são atraídas para o reino de Deus.
João 4.53 __________________________________________________________________
Atos 10.24, 44-48 _____________________________________________________________
Atos 11.14 _________________________________________________________________
Atos 16.14-15 ________________________________________________________________
Atos 16.25-34 ________________________________________________________________
Rejeição por parte de nossa casa para seguir a Cristo.
Mateus 10.35-37 _____________________________________________________________
O SIGNIFICADO DE OIKOS
No Novo Testamento há uma palavra grega muito importante: oikos. Ela se refere a
um “lar”, uma “família ampliada”, e descreve a sua rede de relacionamentos. Em
todas as partes do mundo, o “oikos” é uma parte fundamental da vida para cada
pessoa. É o seu grupo de relacionamento mais íntimo constituído por pessoas que
são recebidas em sua casa como se fossem da sua família, e vice-versa. A maioria de
nós tem cerca de 4 a 12 pessoas com a s quais nos relacionamos de maneira
significativa ocasionalmente. As pessoas do nosso oikos são as principais pessoas em
nossas vidas.
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Marcos 6.4 _________________________________________________________________
Lucas 12.52 _________________________________________________________________
Tornando-se parte da casa de Deus
Gálatas 6.10 ________________________________________________________________
Efésios 2.19 _________________________________________________________________
Hebreus 3.6 _________________________________________________________________
1Timóteo 3.15 ______________________________________________________________
1Pedro 2.5 _________________________________________________________________
1Pedro 4.17 _________________________________________________________________
Os cristãos primitivos se consideravam membros de um espiritual
Atos 18.8 __________________________________________________________________
Romanos 16.10-11 ____________________________________________________________
1Coríntios 1.16 ______________________________________________________________
Filipenses 4.22 ______________________________________________________________
1Timóteo 5.8 _______________________________________________________________
2Timóteo 4.19 _______________________________________________________________
O QUESTIONÁRIO DA IGREJA EM CÉLULAS
Testando o pensamento da sua Igreja em Células
Hoje muitas igrejas incluem grupos pequenos de alguma natureza em suas atividades, mas
isto não quer dizer que elas estão vivendo todo o potencial que os Grupos Pequenos podem
oferecer. Isto nos faz levantar uma pergunta: “Existe alguma maneira em que podemos avaliar nossa
compreensão e compromisso com a Igreja em Célula (não apenas que contem célula)?”
Justamente isto é o que veremos a seguir, pois as Igrejas em Células são diferentes por
natureza. A liderança e os membros de uma Igreja em Células pensam e respondem a situações de
forma diferente do que uma igreja tradicional ou uma igreja em células híbrida, onde cristãos e não
cristãos simplesmente são colocados juntos em um encontro que tem múltiplas expectativas e
objetivos.
As perguntas e situações abaixo podem nos auxiliar a identificar o pensamento da verdadeira
Igreja em Células. Escreva uma resposta, de apenas uma sentença, para cada questão. Esteja
também preparado para compartilhar as implicações das suas respostas na discussão em grupo.
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O que são Grupos Pequenos numa Igreja? Eles são a própria Igreja? Suponha que um membro da
igreja pode frequentar apenas uma reunião por semana. Qual reunião você recomendaria a ele?
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Quanta importância você dá às atividades de sua Igreja aos domingos? E se um culto de
Pequeno Grupo fosse cancelado por uma ou duas semanas, como você se sentiria a respeito?
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Um líder de célula é um professor de Bíblia capacitado. Ele quer modificar a forma de sua célula
para que a Palavra seja ensinada em profundidade e os membros da célula possam ser bem
nutridos espiritualmente. Qual é a sua opinião a respeito disso?
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Suponha que um membro de célula está vivendo um momento de crise. Quem deveria ser
chamado primeiro ou quem deve ser o responsável para ministrar a essa pessoa? O que você
entende sobre ser um ministro?
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Se o governo começar a cobrar um imposto muito alto sobre as propriedades da Igreja,
forçando-a a escolher entre a manutenção de seus prédios ou utilizar o dinheiro para ministério
e evangelismo, o que você recomendaria?
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Se uma crise financeira abatesse sobre nosso país, muitos desempregados sem condições de
dizimarem, os líderes sem condições de enfatizarem sobre o dinheiro, será que a Igreja
sobreviveria? Como isto seria possível?
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Uma família chega de mudança à sua comunidade. Visitam a igreja e gostam dos cultos
calorosos de celebração dominical, mas não têm tempo para a vida em células durante a
semana. Você concordaria que eles se tornassem membros de sua Igreja?
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Um líder de coral talentoso que nunca fez parte da vida de uma igreja em células está
disponível para se tornar um ministro de música assalariado em sua Igreja. A Igreja deveria
chamá-lo? Por que?
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Um membro da Igreja (ou você mesmo) pode servir como um líder de uma célula? E ser um
professor da escola dominical? Quais seriam os critérios para ambos?
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Facetas da comunidade cristã
O Grupo Pequeno deve ser um lugar de:
Integração
Serviço
Compromisso
Transparência
Integridade
Segurança
Cura
Reconciliação
Campo de batalha
Equilíbrio
Liberdade
Silêncio
45
Humildade
Visão
Comunhão
Confissão
Sinergia (A soma do todo é maior do que as partes).
Paz (lugar onde ouvimos e somos ouvidos longe do barulho dos julgamentos e comparações)
Unidade
Amor
Graça
Onipresença
Irmandade
Vida Diária
“A comunidade é um anfiteatro em que os gladiadores depuseram suas armas e armaduras, se
tornaram hábeis em ouvir e entender, um lugar em que se respeitam os dons uns dos outros e se
aceitam as limitações uns dos outros, celebram suas diferenças e cuidam das feridas uns dos outros,
um lugar em que todos estão comprometidos a lutar juntos em vez de lutar uns contra os outros. E
também um lugar para se lutar com graça.”
“A liberdade da outra pessoa inclui sua natureza, individualidade e talentos. Também inclui suas
fraquezas e esquisitices, que são um verdadeiro teste para nossa paciência, tudo o que produz
atritos, conflitos e colisões entre nós”.
“Sou irmão de outra pessoa por tudo o que Jesus Cristo fez por mim e para mim; o outro se tornou
meu irmão por tudo aquilo que Jesus Cristo fez por ele”.
BONHOEFFER
TAREFA GRUPO PEQUENO
Como seria a sua célula se todos usassem máscaras?
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O que você tem escondido por anos atrás da máscara? Você já está pronto para falar sobre isso?
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Quais são algumas de suas atitudes que podem comprometer a vida de uma célula?
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Quais são algumas de suas atitudes que podem enriquecer a vida da célula?
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TAREFA RNA (relacionamentos nutridos pelo amor)
Convide alguém do Intensivo “Restaurando a Visão” para saírem juntos e fazer algo divertido
(refeição, cinema, compras, uma pescaria, um passeio, um chá da tarde, um cafezinho, etc.) e
compartilhe com ele suas tarefas de treinamento.
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ESTUDO 6 _____________________________________________
TREINADOS E CONECTADOS NO CORPO DE CRISTO
ESBOÇO DO ESTUDO
Já estudamos que nos primórdios da Igreja do Novo Testamento não havia pessoas que
frequentasse os encontros sendo apenas espectador. O próprio fato de participarem das reuniões já
indica comprometimento, serviço e ministração.
Todavia, como já foi observado, com o passar dos anos e o avanço da Igreja através das
nações gentílicas, rapidamente se desenvolveu um grupo de pessoas que se identificavam com o
cristianismo apenas como simpatizantes. De fato a situação logo no início da igreja era tão grave que
Tiago, irmão de Jesus, teve de endereçar o problema em sua carta sem contornos:
“Meus amados irmãos, tenham isto em mente. Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e
tardios para irar-se, pois a ira do homem não produz a justiça de Deus. Portanto, livrem-se de toda
impureza moral e da maldade que prevalece, e aceitem humildemente a palavra implantada em
vocês a qual é poderosa para salva-los. Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes,
enganando-se a si mesmos. Aquele que ouve a palavra, mas não a põe em prática, é semelhante a
um homem que olha a sua face num espelho e, depois de olhar para si mesmo, sai e logo esquece a
sua aparência. Mas o homem que observa atentamente a lei perfeita, que traz a liberdade, e
persevera na prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu mas praticando-o, será feliz naquilo que
fizer. Se alguém se considera religioso, mas não refreia a sua língua, engana-se a si mesmo. Sua
religião não tem valor algum. A religião de Deus, o nosso Pai, aceita como pura e imaculada é esta.
cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades, e não se deixar corromper pelo mundo”.
TIAGO 1.19-27
Apesar de renovação de nossa mente ser algo imprescindível para o nosso desenvolvimento
de maturidade cristã (cf. Rm 12.1-2), a verdadeira mudança de mente não vem sem a conversão do
coração. Isso significa que o verdadeiro cristianismo não é apenas boas ideias, uma excelente
história, uma religião de caridade, ou um estilo de vida melhor. Cristianismo é uma questão de
valores práticos os quais devem ser vivenciados diariamente na vida da igreja. O grupo Pequeno,
mais uma vez, pode servir de grande benefício a esse propósito da igreja (i.e.: a vivência diária dos
valores cristãos) uma vez que oferece ambiente muito mais propício ao desenvolvimento do
cuidado e comprometimento das pessoas uma às outras como uma família.
48
Apesar de a Palavra de Deus em si ser uma ferramenta suficiente para a nossa formação
espiritual e desenvolvimento de caráter maduro cristão (cf. 2Tm 3.16-17), precisamos da
comunidade cristã para que tais princípios bíblicos sejam experimentados e provados para que a
verdadeira transformação do cristão tenha ação completa.
Tiago nos alerta, como cristãos submetidos a mesmas fraquezas dos crentes daquela época, a
não enganar a respeito dos verdadeiros efeitos da vida cristã: “Não se enganem; não sejam apenas
ouvintes dessa mensagem, mas a ponham em prática”.
Os relacionamentos dentro do Corpo de Cristo (a comunidade cristã) deve servir de
laboratório quanto a veracidade dos princípios cristãos. Vida cristã sem uns aos outros não
acontece, porque os princípios bíblicos, mesmo aqueles se referindo ao nosso caráter individual,
automaticamente se desemboca na vida em comunidade. Por exemplo: seu eu não amo a Deus de
todo o coração, isso ficará evidente em
algum momento em minha maneira de
tratar o próximo. Haverá circunstâncias
que não conseguirei cumprir meu dever
de amar o próximo porque ainda não
consegui amar a Deus em todas as áreas
de minha vida. O campo de teste que
evidencia/comprova a legitimidade de
minha fé cristã se torna o meu próximo. O
grupo pequeno, mais uma vez, se torna
uma ambiente adequado para a
verdadeira prova da fé cristã. Além do
mais, se não conseguimos amar os que
são de nossa própria casa e família, como
conseguiremos amar aqueles que nos são
distantes ou não deseja o nosso bem?
Assim, o Corpo de Cristo sempre deve ser nutrido pela Palavra de Deus que gera não apenas
conhecimento, mas amor. Amor é um ingrediente indispensável para qualquer célula espiritual. A
célula possui vários tipos de relacionamentos.
Relacionamento discipulador/discípulo,
Parceiros na prestação de contas,
Companheiro de oração, e,
Relacionamento de amizade cristã.
Todos os relacionamentos dentro do grupo pequeno devem ser nutridos pelo desejo de
construirmos amizades através do(a):
Encorajamento: 1Tessalonicenses 5.11; Romanos 12.10
Edificar: Romanos 14.19; 15.2
Exortação: Romanos 12.1; 1Coríntios 1.10; 10.1-6; Efésios 4.1 e 1Pedro 2.11
49
Todos esses exercícios cristãos podem naturalmente ser desenvolvidos através do
compartilhamento uns com os outros, da oração uns pelos outros, e da prestação de contas de uns
aos outros. A própria dinâmica do Grupo Pequeno e o material de discipulado (Curso de
Consolidação) incentivarão segura e verdadeira cumplicidade entre duas pessoas do Grupo
Pequeno. A prestação de contas, no caso, não se trata de uma exigência do próximo a você (ou vice-
versa); antes é ato que flui naturalmente de uma amizade fiel e saudável já desenvolvida. Você
mesmo deseja prestar contas ao próximo porque sente amor, apoio, confiança da parte dele. Neste
tipo de relacionamento se perde todo o medo de julgamentos prévios a respeito um do outro, as
questões são tratadas de modo confidencial e existe o desejo genuíno de encorajar a vida de Jesus
na vida do próximo.
Embora desenvolver esse tipo de amizade leve tempo, o Grupo Pequeno deve servir de
ambiente esse tipo de relacionamento gradualmente aconteça. O verdadeiro método de discipulado
tem muito mais a ver com convivência do que com exposição de conhecimento; para isso basta ver
o modelo de discipulado feito por Jesus. Sendo assim, todo este assunto de treinamento,
aprendizagem, crescimento e mudança de valores podem ser resumidos a uma palavra: discipulado.
Dentro de um Grupo Pequeno sadio, você aprenderá quando prestar contas a alguém; sentirá
o momento quando deve se responsabilizar pela vida de alguém. Você se tornará sensível às
pessoas que pode desenvolver aproximação visando o discipulado emútuo encorajamento.
Existem benefícios extraordinários quando a prestação de contas acontece na vida diária da
Igreja. Acredito que exista nada mais forte, convincente e encorajador ao discipulado do que uma
prestação de contas de duas ou mais pessoas movidas pelo amor a Cristo. Na prestação de contas:
Nosso próprio orgulho e falta de vulnerabilidade são removidos.
A cultura de independência e individualidade provinda do secularismo é quebrada.
As parcialidades com o próximo são esfaceladas
As tentativas de manipular o próximo (quer por meio de palavras, causando culpa, etc.) são
substituídas pelo desejo sincero de ver Jesus na vida do próximo.
A superficialidade ou frieza de coração nos relacionamentos são repudiadas pelo interesse
de desenvolvimento de afinidade e conexão.
O QUE É PRESTAÇÃO DE CONTAS?
É o compromisso de duas pessoas amadurecerem juntas na sua vida espiritual. Elas assumem o
compromisso de estarem juntas toda semana para encorajar uma a outra a colocar em prática seus
objetivos e compromissos. É uma parceria que tem como objetivo tornar-se imitadores de Cristo por
meio do compromisso mútuo.
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INSTRUÇÕES IMPORTANTES PARA PRESTAÇÃO DE CONTAS
O maior atributo necessário nesse relacionamento é o amor. Temos de pedir a Deus para que o seu
amor transborde da nossa vida para os outros.
Estou comprometido em ser imitador de Cristo em cada área da minha vida.
Sinto que devo investir mais tempo estudando a Bíblica diariamente.
Também gostaria de orar no mínimo 15 minutos no meu “quarto de escuta”.
Eu lhe dou permissão para me estimular e cobrar semanalmente para ver se estou
cumprindo estes objetivos.
Uma prestação de contas eficaz deveria equivaler ao investimento de mais ou menos uma hora
juntos por semana. As questões em que a maioria das pessoas precisa de ajuda estão relacionadas
com a área de disciplina espiritual, como:
Leitura da Bíblia
Oração e jejum
Vitória sobre um pecado
Disciplina pessoal nas áreas de finanças, tempo, família, etc.
É necessário ser transparente em relação ao seu compromisso. Prestar contas é andar de mãos
dadas com a outra pessoa no processo de amadurecimento. Geralmente será melhor fazer algumas
perguntas básicas de prestação de contas, tais como:
Como você está se saindo com o compromisso de estudar a Bíblia semanalmente?
O que Deus tem lhe ensinado por meio dela?
Como estão indo as coisas entre você e a ______________?
Eu tive uma verdadeira batalha com meus pensamentos nesta semana. Você poderia orar
por mim?
Preciso de ajuda para entender como lidar com a minha raiva para com _____________.
Posso compartilhar com você o que aconteceu?
Você gostaria de fazer caminhada comigo uma ou duas vezes por semana? Preciso me
exercitar.
Vamos passar algumas horas em oração na semana que vem, no sábado?
Encontrar-se para prestar contas não precisa ser dispendioso. Você pode usar de algumas
estratégias para remir o tempo. Por exemplo:
Quando a célula se reunir em sua casa convide o seu parceiro de prestação de contas para se
encontrarem antes da reunião.
Saiam para almoçar ou jantar juntos durante a semana.
Por causa da correria do dia e a distância pode-se usar o telefone de vez em quando para ser
prático (apenas utilize dessa prática algumas vezes, pois, ela tende a gerar efeito regressivo).
51
E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para
pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de
Cristo seja edificado, até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filhos de
Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo. O propósito é que
não sejamos mais como crianças, levados de uma lado para outro pelas ondas, nem jogados para
cá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro. Antes,
seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. Dele, todo o
corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na
medida em que cada parte realiza a sua função”.
EFÉSIOS 4.11-16
“É melhor haver dois do que um, porque duas pessoas trabalhando juntas podem ganhar muito
mais. Se uma delas cai, a outra a ajuda a se levantar. Mas, se alguém está sozinho e cai, fica em má
situação porque não tem ninguém que o ajude a se levantar... Dois homens podem resistir a um
ataque que derrotaria um deles se estivesse sozinho. Uma corda de três cordões é difícil de
arrebentar”.
ECLESIASTES 4.9-12
“Portanto, como povo escolhido de Deus, santo e amado, revistam-se de profunda compaixão,
bondade, humildade, mansidão e paciência. Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que
tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou. Acima de tudo, porém,
revistam-se do amor, que é o elo perfeito. Que a paz de Cristo seja o juiz em seu coração, visto que
vocês foram chamados para viver em paz, como membros de um só corpo. E sejam agradecidos.
Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a
sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seu coração”.
COLOSSENSES 3.12-17
DISCIPULADOR/DISCÍPULO
Um discipulador é alguém que está à frente de um novo cristão (possui maior maturidade
experiência cristã). Ele tem a responsabilidade de ajudar o discípulo a caminhar pelos estágios
iniciais de sua jornada espiritual. Ele trabalha sob a liderança do seu líder ou auxiliar da célula para
encorajar o irmão mais jovem na fé. Ele conduz o discípulo pelo treinamento Curso de Consolidação
e outros possíveis cursos.
O discipulador precisa agendar uma hora por semana junto com o discípulo para passar as
tarefas daquela semana e discutir o que Deus está ensinando. Eles estão mantendo uma prestação
de contas mútua para trabalhar no seu crescimento espiritual. Se o discipulador for um cristão
52
maduro, ele pode ajudar o discípulo a lidar com as suas barreiras espirituais ou prisões emocionais e
a orar com ele acerca de algumas outras questões. Se o discipulador for um cristão novo, então
ambos devem agendar um tempo para se encontrarem com o líder ou o auxiliar da célula para
trabalhar as questões mais difíceis.
Um dos grandes alvos do Grupo Pequeno é treinar cada cristão a ser um ministro (um
discipulador). Acredito que cada cristão, desde os estágios iniciais de seu novo nascimento, é capaz
de ministrar. Ele necessita de auxilio para identificar oportunidades em que pode ministrar, bem
como de treinamento para que tal ministração seja feita de forma adequada.
TAREFA DE TREINAMENTO
Sendo discípulo de cristo
Verifique os seguintes textos e anote quaisquer observações a respeito de ser discípulo de Cristo.
Mateus 8.21-22 _____________________________________________________________
Mateus 10.1 ________________________________________________________________
Mateus 10.24-25 _____________________________________________________________
Mateus 10.37-39 _____________________________________________________________
Mateus 12.49 ________________________________________________________________
Mateus 16.24-26 _____________________________________________________________
Mateus 28.18-20 _____________________________________________________________
Marcos 8.33-38 _____________________________________________________________
Marcos 10.13-16 _____________________________________________________________
Lucas 11.1 __________________________________________________________________
Lucas 14.26-33 ______________________________________________________________
João 6.60-61, 66 _____________________________________________________________
João 13.35 _________________________________________________________________
João 15.8 __________________________________________________________________
Atos 13.52 _________________________________________________________________
Atos 14.21-22 ________________________________________________________________
Você dispõe de tempo para se encontrar com alguém semanalmente com o objetivo de crescer
espiritualmente? Se não, por quê?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
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Como você se sente ao pensar em prestar contas a outra pessoa?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Como você se sente pensando em ser responsável por outro cristão?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Do que você precisa abrir mão para que a prestação de contas ou o discipulado de fato
aconteçam em sua vida?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
TAREFA RNA (relacionamentos nutridos pelo amor)
Reúna-se com seu parceiro RNA e compartilhem as suas decisões anotadas acima e orem um pelo
outro.
54
ESTUDO 7 _____________________________________________
COMUNHÃO SETE DIAS POR SEMANA
ESBOÇO DO ESTUDO
Vamos atrasar o relógio mais uma vez e verificar como a Igreja primitiva experimentou
comunidade no livro de Atos:
Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações. Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. Todos os
que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade. Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio
do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes
acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos.
ATOS 2.42-47
“Estou convencido de que as pessoas do século 20, em todo o mundo, vão nos ouvir não se
possuirmos a doutrina correta, as regras de conduta corretas, mas sim se vivermos em comunidade.
Não adianta dizer que temos comunhão ou amor um pelo outro, se isso não for mostrado na prática”.
FRANCIS SCHAEFER
Um estilo de vida comunitário era normal para os
cristãos do primeiro século. Como já vimos, esse era um dos
segredos do sucesso da igreja primitiva. Um dos grandes
fatores que fez com que o Cristianismo rapidamente se
espalhasse por todo o mundo, atingisse inclusive o Império
Romano num espaço curto de 300 foi a sua eficiência
comunitária. Nela os membros demonstravam sua
generosidade uns aos outros e verdadeiro compromisso com
as palavras de Jesus.
Embora as grandes reuniões na época da igreja primitiva
tinham sua devida finalidade e efeito (como os discursos de
Jesus voltado à multidão), devemos sempre nos lembrar que o
55
ministério de base de Jesus sempre consistia os 12 discípulos: um Grupo Pequeno. Célula, portanto
não deve ser uma reunião da qual participo, depois vou para casa para viver o restante da semana de
modo individualista, sem contato com as outras pessoas da célula.
“No Antigo Testamento, o tabernáculo e o templo eram ambos chamados de a Casa de Deus (ver
1crônicas 6.48; 25.6; esdras 5.2, 15). no novo testamento, o conceito de Casa de Deus muda
radicalmente. pedro entende que os cristãos são ‘pedras vivas’ que são construídas em uma ‘casa
espiritual’ (1Pedro 2.5). Assim, a Casa de Deus não é mais vista como um edifício feito de pedras
sobrepostas, mas do ajuntamento de vidas humanas”.
RALPH NEIGHBOUR
Além disso, o construtor dessa casa é o próprio Jesus. Veja: que diz em. “Eu edificarei a minha
Igreja” (Mateus 16.18). As pedras que Ele selecionou para serem paredes são chamadas no grego de
Eclesia, que significa literalmente “chamados para fora” e traduzido como IGREJA. Em 1Coríntios3.9,
Paulo utiliza a forma verbal dessa palavra grega para expressar que Deus é aquele que “nos faz
edifício de Deus”.
Embora Jesus seja quem edifica a igreja, a pedra viva (cada membro da igreja) não é estática,
como o próprio termo já indica. Repare: “Portanto, animem e ajudem uns aos outros, como vocês
têm feito até agora” (1Tessalonicenses 5.11). Assim, a edificação da igreja é um projeto de
construção eficiente que envolve parceria harmoniosa entre as três pessoas da Trindade e cada
membro do Corpo de Cristo: “É ele quem faz com que o corpo todo fique bem ajustado e todas as
partes fiquem ligadas entre si por meio da união de todas elas. E, assim, cada parte funciona bem, e
o corpo todo cresce e se desenvolve por meio do amor” (Efésios 4.16).
Sendo assim, para a construção dessa edificação, numa célula se torna essencial deixarmos
para trás estilos de vida isolados, egocêntricos e compartimentados e vivamos de maneira mais
integrada e homogênea. Estimulados por uma cultura secularista, muitos dentro da igreja tendem a
fragmentar a sua vida entre: vida de trabalho, família, prazer, descanso, igreja, como se cada área
de sua vida fosse particular e isolado. O
Cristianismo puro e simples lida com nossa
vida de modo integral, sem dividir o que
fazemos ou somos em compartimentos
independentes. Vida cristã se traduz mas em
enquanto do que quando. Você não deve ser
cristão quando apenas vai a igreja, você não
deve caminhar ao lado de Jesus quando tem
tempo disponível; você vive Cristo enquanto
executa todas as tarefas cotidianas. Jesus
transforma nossa vida por completa e integra
56
todas as áreas de nossa vida em um ser único que possui uma nova identidade.
Na célula, é importante que cada integrante viva esse cristianismo integral. Não podemos
separar a nossa vida de célula de nossa vida pessoal, familiar ou profissional. Tudo está interligado
pelo ser que é único. Viver em comunidade para o cristão não deve ser um tempo independente
que separamos semanalmente para tal, antes um estilo de vida. A koinonia do Novo Testamento
não era assim.
Quando a comunidade se torna um estilo de vida, você pode se encontrar com o seu
companheiro de prestação de contas ou manter-se conectado a ele em diversas circunstâncias (a
caminho do trabalho, enquanto assistem a uma partida de futebol, enquanto comem juntos numa
atividade da igreja, enquanto ajudam um ao outro na execução de um trabalho específico, enquanto
fazem mudança ou reforma da casa, enquanto executam atividades de recreação ou viagem juntos,
etc.). O que faz de todas essas atividades de importância maior são os fatores juntos e enquanto. O
desafio, então, para uma prestação de contas descontraída e eficaz, é trazer a outra pessoa para o
nosso mundo cotidiano.
KOINONIA EM ATOS 2
Koinonia basicamente significa comunhão em grego e possui duas implicações:
1. expressa o que compartilhamos em conjunto com o próprio Deus, pois “nossa comunhão é
com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo” ( 1João 1.3), e ainda há “a comunhão com o Espírito
Santo” (I1Coríntios 13.13). Assim a koinonia é uma experiência trinitária. temos comunhão
com o Pai, com o Filho e com o Espírito Santo.
2. expressa o que dividimos com o próximo (a troca entre dar e receber). Por exemplo,
koinonia é uma palavra que Paulo utilizou para a coleta que ele organizou nas igrejas gregas
que beneficiaria os irmãos da Judéia. A palavra “generoso” na Bíblia possui mesma raiz
(Koinonikos).
Na Koinonia existe o partilhar do pão, a repartição dos bens materiais, o auxilio aos
necessitados, a busca ao bem estar físico, emocional e espiritual do próximo. Algo digno de nota no
trecho apresentado acima de Atos 2.42-47 (que descrevem toda essa dinâmica da koinonia) é que o
tempo dos verbos no versículo 45 é imperfeito, o que indica que a venda e a partilha dos bens se
davam ocasionalmente, em resposta às necessidades especiais.
Lucas ressalta em Atos 2.44 este ensino quando observa que “tinham tudo em comum”, e
depois em Atos 4.32 quando diz que “ninguém considerava que os seus bens lhes pertenciam, mas
compartilhavam tudo o que tinham”. Os dois versículos contem as duas palavras chaves “kapanta-
koina” – “todas as coisas em comum”. Talvez o pensamento central é que ninguém ali considerava
exclusivamente seu quer fosse bens materiais, recursos ou disposição do tempo para servir.
57
Crisóstomo, historiador e escritor do século 7, fez os seguintes comentários sobre este texto bíblico
de Atos 2:
“Esta era uma república celeste, em que ninguém considerava seu o que deveria ser seu. A raiz do
mal era imediatamente cortada... Ninguém reprovava, ninguém invejava, ninguém resmungava; não
havia orgulho, nem desdém... o pobre não sabia o que era necessidade e o rico o que era soberba”.
A BAGAGEM HUMILDE DOS DISCÍPULOS
O caráter apostólico, em síntese, deve mesclar a liberdade de consciência, alargamento do
coração, iluminação da mente, todos no seu grau superlativo. Os humildes pescadores da Galiléia
tinham muito a aprender antes de preencher esses elevados requisitos.
Eles foram, de fato, homens de Deus, que haviam mostrado sua sincera piedade ao abandonar
tudo por causa do Mestre. Eles eram em sua grande maioria homens pobres, de berço humilde, com
empregos instáveis, sem status social, sem formação educacional refinada. No momento em que
Jesus os chama, eles estavam sob o estado de ignorância, superstição, preconceitos, cheios
concepções falsas e animosidades. Eles tinham que se livrar de muita bagagem judaica, familiar,
cultural e pessoal que os prejudicavam na formação de uma nova maneira de pensar e ser. Velhas
crenças incrustadas em suas mentes deveriam ser renovadas pela nova visão do reino de Deus que
Cristo trazia em si por meio de Suas palavras e Pessoa. Embora, a princípio, eles fossem ignorantes a
respeito do que Jesus representava, o solo de sua natureza espiritual estava preparado para receber
as palavras de Jesus (por causa da graça de Deus) e produzir colheita abundante.
TAREFA DE TREINAMENTO
“Uns aos outros” no Novo Testamento
Leia os versículos e depois escreva o que devemos fazer, ou, não fazer, em nossos
relacionamentos de “uns aos outros”.
João 13.14 __________________________________________________________________
Atos 7.26 ___________________________________________________________________
Romanos 2.1_________________________________________________________________
Romanos 12.5 ______________________________________________________________
Romanos 12.10 ______________________________________________________________
Romanos 12.16 ______________________________________________________________
Romanos 13.8 ______________________________________________________________
Romanos 14.13 ______________________________________________________________
58
Romanos 14.19 ______________________________________________________________
Romanos 15.5 ______________________________________________________________
Romanos 15.7 ______________________________________________________________
Romanos 15.14 ______________________________________________________________
Romanos 5.15 ______________________________________________________________
Romanos 6.16 ______________________________________________________________
Mateus 12.49 ________________________________________________________________
1Coríntios 4.6 ________________________________________________________________
1Coríntios 12.25 ______________________________________________________________
1Coríntios 16.20 ______________________________________________________________
1Coríntios 13.12 ______________________________________________________________
Gálatas 5.13 _________________________________________________________________
Gálatas 5.15 _________________________________________________________________
Gálatas 5.16 _________________________________________________________________
Gálatas 6.2 __________________________________________________________________
Efésios 4.2 __________________________________________________________________
Efésios 4.25 _________________________________________________________________
Efésios 4.32 _________________________________________________________________
Efésios 5.21 _________________________________________________________________
Filipenses 2.3 ________________________________________________________________
Marcos 8.33-38 ______________________________________________________________
Colossenses 3.12-13 __________________________________________________________
Colossenses 3.16 _____________________________________________________________
1Tessalonicenses 3.12 _________________________________________________________
1Tessalonicenses 4.9 __________________________________________________________
1Tessalonicenses 4.18 _________________________________________________________
1Tessalonicenses 5.11 _________________________________________________________
2Tessalonicenses 1.3 __________________________________________________________
Tito 3.3 _____________________________________________________________________
Hebreus 10.24 _______________________________________________________________
Hebreus 10.25 _______________________________________________________________
Tiago 4.11 __________________________________________________________________
59
Tiago 4.12 __________________________________________________________________
Tiago 5.9 ___________________________________________________________________
Tiago 5.16 __________________________________________________________________
1Pedro 1.22 _________________________________________________________________
1Pedro 3.8 __________________________________________________________________
1Pedro 4.9 __________________________________________________________________
1Pedro 4.10 _________________________________________________________________
1Pedro 5.5 __________________________________________________________________
1Pedro 5.14 _________________________________________________________________
1João 1.7 ___________________________________________________________________
1João 3.11, 23 _______________________________________________________________
1João 4.7, 11-12 ______________________________________________________________
Descreva as barreiras em sua vida em relação à comunhão e o relacionamento de “uns aos outros”?
(exemplo: agenda lotada, medos, valores, etc.). Procure ser o mais específico possível
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
O que seria uma agenda semanal ideal para você?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Para que sua agenda seja ideal, o que precisa mudar em sua vida?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
TAREFA RNA (relacionamentos nutridos pelo amor)
Marque um encontro com o seu parceiro RNA, para encorajarem um ao outro com as tarefas de
treinamento e também orem um pelo outro por alguma necessidade que vocês tenham.
60
ESTUDO 8 _____________________________________________
O PODER DE DEUS POR MEIO DOS DONS
ESBOÇO DO ESTUDO
Nossa época é uma de “fobia de compromisso”: é o sentimento de medo que as pessoas tem
de assumirem compromisso com algo pensando na perda de ouras oportunidades que terão de
fazer. Pessoas não se querem se tornar membro de uma igreja com medo de que, se fizerem assim,
terão que se prender aquela igreja em particular. Além disso, poderão se expor demais as outras
pessoas daquela igreja e estarão sujeitas a cobrança e exemplo de vida cristã. Assim, é mais
conveniente não ser membro de igreja alguma (ou, ser membro de uma que ninguém nota a sua
presença/ausência).
Essa fobia ao compromisso tem feito parte de uma massa evangélica. Crentes hoje querem ter
a liberdade de ir à igreja assim como se vai à praia: aquela que está dando mais ibope, aquela que
oferece as melhores comodidades, que tem as melhores ondas. Se eu ficar insatisfeito com alguma
coisa ou simplesmente me enjoar da praia, não tem problema... sou livre, amanhã posso escolher
outra.
As pessoas estão preocupadas com sossego e tranquilidade. Por que se envolver com uma
igreja? Por que se envolver com os problemas dos outros (já não bastam os meus)? Por que carregar
um fardo extra em minha vida ao se comprometer com uma igreja?
Tornar membro de uma igreja nos moldes populares pode ser muito fácil. Agora, se tornar um
membro funcional/operante do corpo de Cristo isso exige compromisso - dedicação completa ao
corpo. É exatamente nesse ponto que muitas pessoas se esquivam, não querem assumir
compromisso. É exatamente neste ponto que a igreja faz a diferença, que uma família faz a
diferença, que o reino de Deus faz a diferença: quando uma pessoa não simplesmente se torna
membro de uma igreja, mas parte operante do Corpo de Cristo, do seu organismo vivo.
Igreja organização vs. Igreja organismo
Igreja como organização: é a maneira natural como as pessoas de fora enxergam a igreja. Um
prédio com um conjunto de pessoas que se reúnem com um interesse religioso comum. Uma
igreja como organização envolve a denominação da igreja, o sistema de governo, a agenda, as
programações, o prédio, o estatuto, doutrina, regra de fé e prática, etc. Uma igreja precisa ser
organizacional. O problema está quando apenas a vemos como uma igreja assim.
Igreja como organismo: o corpo de Cristo; o fluir da Nova Aliança de Cristo em comunidade.
61
Se você enxerga a igreja apenas como organização você se tem fortes tendências a: 1) se
desapontar profundamente com a igreja (ficar indignado, desiludido ante a tudo o que ela oferece)
e, consumido neste sentimento, abandonar a igreja e desistir de igreja. Conheço pessoas assim,
conheço pessoas que foram assim mas que Deus a resgatou depois de muita graça derramada; 2) ou
a se tornar um mero religioso (que vive rituais e coleciona regras).
Agora, se você compreende a igreja principalmente como organismo da igreja (organismo
vivo) você terá o prazer de descobrir que a igreja é agenda, não são suas atividades, não é os cultos
de Domingo, não é o prédio, não é apenas um lugar que você se sente bem, não é o que o estatuto
da igreja diz, não é o pastor, não é líder de louvor... mas você, o corpo de Cristo em funcionamento.
Esse é organismo vivo da igreja.
Cristo encarnado em sua igreja
O programa que Deus fez para alcançar e transformar um mundo quebrado sempre envolveu
a encarnação. Quando Deus resolveu visitar a terra para mostrar à humanidade o novo tipo de vida
que Ele estava oferecendo, fez isso por meio de sua encarnação. Deus se fez carne e habitou entre
nós. Jesus Cristo foi a encarnação de Deus. Deus em carne humana aparecendo aos homens.
Mas, esse foi apenas o início do
processo de encarnação. Cometeríamos um
grande erro se pensássemos que a
encarnação terminou com a vida terrena de
Jesus. A encarnação ainda continua. A vida
de Jesus continua manifesta entre os
homens, mas agora não mais por meio de
um corpo físico individual, limitado a um
lugar sobre a terra, mas por meio de um
corpo espiritual, complexo e orgânico,
chamado igreja.
Essa é uma concepção de enorme
importância. Aquilo que aconteceu em
pequena escala na Judéia e na Galileia, há
dois mil anos, está designado a acontecer hoje em larga escala em todo o mundo, permeando todos
os níveis da sociedade e todos os aspectos da vida humana. À medida que os cristãos descobrem
que isso é uma possibilidade real hoje, suas vidas se tornam interessantes e poderosamente
eficazes. É emocionante e estimulante redescobrir o esquema delineado por Deus, pelo qual sua
Igreja deveria influenciar o mundo.
Muitos hoje estão perguntando. “Onde é que Jesus está operando em nosso mundo? Como é
que Ele atinge os problemas da sociedade deste século XXI?” A resposta é que Ele está atuando
exatamente como atuava durante a sua vida terrena, fazendo precisamente a mesma coisa. Nos dias
de sua encarnação, Ele executou o seu trabalho por meio de um corpo terreno, individual e físico. Ele
62
continua a mesma obra agora, por meio de um corpo complexo e orgânico, que engloba o mundo
inteiro e permeia e penetra todos os níveis da sociedade. Ele é chamado de IGREJA, o Corpo de Cristo.
Vimos que Ele dotou seu corpo organizado com todo um arranjo de dons espirituais, capazes
de muitas combinações e incumbidos de estabelecer e melhorar o relacionamento entre qualquer
indivíduo e Deus. Ele também legou aos membros de seu corpo uma nova espécie de poder, o poder
da ressurreição.
A clara intenção de Deus é que, por meio da Igreja verdadeira, o mundo possa ver Jesus Cristo
em ação. O mundo necessita desesperadamente do seu ministério, mas o propósito nunca foi que
as pessoas do mundo viessem à Igreja para encontrar a Cristo. A Igreja deveria estar no mundo e
alcançar o mundo. Somente assim o mundo compreenderá que Cristo não está morto.
Estamos chegando a uma conclusão importante: Vida de igreja não é fanatismo, agenda,
pastor, legalismo, religião, ativismo, espiritualidade de aparência, caridade na sociedade, descarrego
de culpa... A vida da igreja é aprendermos diariamente a ouvirmos a voz do Espírito de Deus em
mútua cooperação, para provocarmos os movimentos certos do Corpo de Cristo neste mundo. Isso
é a vida da Igreja.
A questão dos dons espirituais
Irmãos, quanto aos dons espirituais, não quero que vocês sejam ignorantes. Vocês sabem que,
quando eram pagãos, de uma forma ou de outra eram fortemente atraídos e levados para os ídolos mudos. Por isso, eu lhes afirmo que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: "Jesus seja
amaldiçoado"; e ninguém pode dizer: "Jesus é Senhor", a não ser pelo Espírito Santo. Há diferentes tipos de dons, mas o Espírito é o mesmo.
1CORÍNTIOS 12.1-4
Se eu não entendo adequadamente o que significa essa questão dos dons, eu posso facilmente
viver a minha vida cristã dentro da igreja de modo desequilibrado, estagnado, me tornar uma pessoa
desgovernada dentro da igreja, sem direção; posso desperdiçar minhas energias, meu tempo numa área
da igreja errada. Estou sempre estarei pulando de um ministério a
outro, sempre tentando uma área ou outra, mas não encontrando
satisfação, não encontrando uma área na igreja que sinto paixão e
inclinação em servir.
Dom espiritual é uma manifestação do Espírito Santo na vida de
pessoas que fazem parte do Corpo de Cristo e tem como propósito a
edificação.
O perigo do dom é você usá-lo como se fosse um indicativo de
sua espiritualidade; ou você usá-lo para comparar, competir com
63
outros. Infelizmente, na comunidade evangélica em geral existem alguns dons que são supervalorizados.
Se uma pessoa manifesta algum determinado dom sobrenatural (o dom de línguas, ou o do de profecias,
ou o de revelação), ela é, de uma forma ou de outra, considerada espiritualmente superior. A Bíblia
repreende esse tipo de pensamento.
O dom espiritual é como se você pegasse uma qualidade da vida cristã e colocasse sobre esta
uma lente de aumento. Essa maneira amplificada de exercer uma qualidade da vida cristã é um dom
espiritual.
O papel do Espírito Santo na vida da igreja
Mesmo sendo Deus um ser transcendente, Ele não está ausente. Deus está “presente no seu
Espírito” como uma realidade viva no mundo e na vida do homem. O Espírito Santo represente a
presença e o poder de Deus no domínio da natureza ou na vida humana. Essa presença divina se
opõe à ideia de um Deus ausente. Ela enfatiza Deus como realidade viva no mundo e na vida do ser
humano. Ela complementa a ideia de um Deus transcendente. Tanto no Antigo quanto no Novo
Testamento, Deus é transcendente, mas também está presente em seu Espírito, trabalhando para
levar a bom termo os seus próprios propósitos e finalidades.
“Apenas o Espírito Santo pode tornar o Cristo histórico uma pessoa presente. Lutero está
especialmente interessado em mostrar como o Espírito Santo retira o Cristo ressurreto do domínio da
idéia simplista e da história e o torna uma realidade presente para a consciência do crente. As pessoas,
com sua vontade, razão e capacidades, podem entender Cristo apenas como uma idéia, ou seja,
observando suas afirmações, seus ensinos, etc., ou ainda como história, ou seja, que essa pessoa
existiu num determinado tempo e lugar. Essas capacidades humanas não podem retirar Cristo da
esfera das idéias e da história. É o Espírito Santo que torna o Cristo uma realidade para o crente”.
BERNARD RAMM
Uma das idéias mais enfatizadas nos escritos de Paulo é que o Espírito Santo (ou Cristo) habita
no cristão. Na verdade é a habitação do Espírito Santo que comprova sermos cristãos. Se alguém
não tem o Espírito de Cristo, esse não é dele. Pertencemos a ele por direito de posse. Ele nos
comprou pelo seu sangue. (1Coríntios 6.20; Efésios 1.13-14).
Ele toma posse de nós ao colocar o seu Espírito em nós. O seu Espírito em nós é um sinal de
propriedade. Mas o Espírito habita tanto no grupo quanto no indivíduo. Ao habitar em nós, o
Espírito nos une ao Senhor Jesus e uns aos outros. É essa habitação do Espírito nos cristãs, atando-
os a uma unidade, que torna esse grupo como um templo ou santuário de Deus (1Coríntios 3.16;
6.19; I1Coríntios 6.16; Efésios 2.21-22).
Assim eles constituem a habitação terrena de Deus. Eles são a sua habitação (Efésios 2.22).
Esse é o templo que Paulo chama de santo.
Repare, nestes versículos, que o Espírito Santo tem um papel fundamental dentro da igreja:
64
O Espírito Santo ensina a igreja (o Corpo de Cristo) a se movimentar, produzir movimentos
adequados e equilibrados, que melhor evidenciam Cristo neste mundo. O mundo acredita que
Deus enviou Jesus a esse mundo por meio da igreja (mas o mundo não acreditará através de
qualquer igreja, mas uma unida). Se a unidade não prevalece no corpo de Cristo, o corpo não
consegue se movimentar de modo apropriado, ele se debate contra ele mesmo.
O Espírito Santo também provoca unidade na igreja (o Corpo de Cristo) para que ele se
movimente de maneira adequada, equilibrada, uniforme.
Satanás sabe do potencial de uma igreja (como ela pode impactar a comunidade e trazer pessoas
para perto de Deus). Ele, então, faz de tudo para destruir a unidade da igreja, para que ela tenha
tantos problemas/divisões/discussões internas que o corpo nunca tenha ligadura, nunca fique são
para executar os movimentos do Espírito de Deus. O melhor tipo de igreja para Satanás é aquela
em que os membros ou ficam brincando de sócio de clube ou brigando entre si.
Não apenas isso, o Espírito Santo também capacita a igreja (o Corpo de Cristo) a se movimentar,
produzir movimentos adequados e equilibrados, que melhor evidenciam Cristo neste mundo
(os dons espirituais). Quem nos capacita a viver a vida cristã é o Espírito Santo.
Existe uma beleza do Corpo de Cristo, uma beleza provocada pelo Espírito Santo de Deus em
nosso meio. Essa beleza é a unidade do Corpo de Cristo. Devemos preservar isso a todo custo.
O Corpo de Cristo
Ora, assim como o corpo é uma unidade, embora tenha muitos membros, e todos os membros, mesmo sendo muitos, formam um só corpo, assim também com respeito a Cristo. O corpo não é
composto de um só membro, mas de muitos. Se o pé disser: "Porque não sou mão, não pertenço ao corpo", nem por isso deixa de fazer parte do corpo. E se o ouvido disser: "Porque não sou olho, não
pertenço ao corpo", nem por isso deixa de fazer parte do corpo.Se todo o corpo fosse olho, onde estaria a audição? Se todo o corpo fosse ouvido, onde estaria o olfato? De fato, Deus dispôs cada um dos membros no corpo, segundo a sua vontade. 19 Se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? Assim, há muitos membros, mas um só corpo. O olho não pode dizer à mão: "Não preciso de você! " Nem a cabeça pode dizer aos pés: "Não preciso de vocês! " Pelo contrário, os membros do
corpo que parecem mais fracos são indispensáveis, e os membros que pensamos serem menos honrosos, tratamos com especial honra.
1CORÍNTIOS 12.12-23a
65
Identificando os dons espirituais
Há diferentes tipos de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diferentes formas de atuação, mas
é o mesmo Deus quem efetua tudo em todos. A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito,
visando ao bem comum. Pelo Espírito, a um é dada a palavra de sabedoria; a outro, a palavra de
conhecimento, pelo mesmo Espírito; a outro, fé, pelo mesmo Espírito; a outro, dons de cura, pelo
único Espírito; a outro, poder para operar milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de
espíritos; a outro, variedade de línguas; e ainda a outro, interpretação de línguas. Todas essas
coisas, porém, são realizadas pelo mesmo e único Espírito, e ele as distribui individualmente, a cada
um, conforme quer.
1CORÍNTIOS 12.5-11
O enchimento do Espírito Santo
“Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como
sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus. Portanto, não sejam
insensatos, mas procurem compreender qual é a vontade do Senhor. Não se embriaguem com
vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito, falando entre si com salmos,
hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor, dando graças
constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Sujeitem-se
uns aos outros, por temor a Cristo”.
EFÉSIOS 5.15-21
Já vimos que o Espírito Santo habita no cristão desde o dia de sua conversão a Cristo. Esta
habitação é um acontecimento simultâneo com a salvação. Na verdade a presença do Espírito Santo
no crente é o selo (garantia) de sua salvação.
“...sabemos que ele permanece em nós. pelo Espírito que nos deu”.
1JOÃO 3.24
O enchimento do Espírito Santo em nossa vida tem o seu princípio no fato da sua habitação no
corpo do crente. As Escrituras dizem que passamos a ser o templo do Espírito Santo, a partir da
habitação.
66
“Vocês não sabem que são santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vocês?
Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes
foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos?... Que acordo há entre o templo de Deus e os
ídolos? Pois somos santuário do Deus vivo.”
1CORÍNTIOS 3.16; 6.16, 19
Quando o crente permite que o Espírito Santo encha plenamente sua vida, dons e ministérios
estarão sob o controle do próprio Espírito Santo. À medida que os cristãos vivem de acordo com os
seus dons espirituais, permitindo a completa direção do Espírito Santo, eles não trabalham pelas
próprias forças, mas o Espírito de Deus trabalha neles. Através dos Dons Espirituais não são nossas
forças que prevalecem, mas sim o poder do Espírito Santo.
Outro fator muito importante resultado do enchimento do Espírito Santo na vida do crente é a
manifestação do FRUTO do Espírito como relatado por Paulo.
“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão
e domínio próprio. Contra estas coisas não há lei”.
GÁLATAS 5.22-23
TAREFA GRUPO GRANDE
Leia com atenção as passagens bíblicas: Romanos 12.6-8 e Efésios 4.8, 11. A seguir, anote quais
os dons espirituais mencionados em cada uma delas.
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Em sua opinião quais as razões que Deus distribui dons para a Igreja?.
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
O que revela cada um desses versículos a respeito do que Deus quer produzir em SUA VIDA?
Lucas 4.14 __________________________________________________________________
Lucas 9.1-2, 6 _______________________________________________________________
67
Lucas 10.1-20 _______________________________________________________________
Lucas 11.13 ________________________________________________________________
Marcos 16.17-18 ____________________________________________________________
Atos 1.8 ___________________________________________________________________
Atos 2.14-21 _______________________________________________________________
Atos 5.12 __________________________________________________________________
Romanos 11.29 ______________________________________________________________
Romanos 12.3-8 ______________________________________________________________
1Coríntios 2.4-5 ______________________________________________________________
1Coríntios 12.1-11 ___________________________________________________________
1Coríntios 12.21-31 ___________________________________________________________
1Coríntios 13.1-3, 8 ___________________________________________________________
1Coríntios 14.1 _______________________________________________________________
1Coríntios 14.12 _____________________________________________________________
1Coríntios 14.26 _____________________________________________________________
Gálatas 5.22-26 ______________________________________________________________
Efésios 4.8-14 _______________________________________________________________
Hebreus 2.3-4 _______________________________________________________________
Qual é a sua maior barreira em ministrar a outros no grupo?
_____ Não vir preparado à reunião
_____ Não ter intimidade com as pessoas
_____ Estar muito ausente (muitas faltas)
_____ Não ter intimidade com Deus
_____ Pouco conhecimento bíblico
_____ Ainda não saber no que pode ser útil
_____ Falta de entendimento sobre os dons
_____ Outro motivo: ________________________________________________________________
Quais são alguns passos que você poderia tomar para romper tais barreiras para ministrar?
__________________________________________________________________________________
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68
Você já se sentiu usado em certa circunstância pelo Espírito Santo? Compartilhe como foi.
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Você tem medo de usar seus dons? Tem receio de ministrar a outras vidas? Compartilhe.
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TAREFA RNA (relacionamentos nutridos pelo amor)
Encontre-se com o seu parceiro de RNA, compartilhando as tarefas de treinamento desta semana e
tomem um café ou comam um lanche juntos. Pode haver uma troca de parceiros.
69
ESTUDO 9 _____________________________________________
O PODER DA MINISTRAÇÃO
ESBOÇO DO ESTUDO
Há um fato sobre nosso relacionamento com o Pai: enquanto não nos dedicarmos a Ele não
iremos muito longe em nossa vida cristã. Você teve algum progresso no seu relacionamento com o
Pai desde o início do curso? Quando crescemos em comunhão com o Pai consequentemente
aprendemos sobre o que significa verdadeira comunhão. Conseguimos aceitar nossos irmãos que às
vezes são tão diferentes de nós.
A comunidade cristã precisa do amor do Pai, da obra graciosa de Jesus Cristo na cruz, e da
capacitação do Espírito Santo. A vida da igreja acontece a partir do fluir da Trindade. Se você
porventura ainda se pergunta: Como eu posso desenvolver uma comunhão profunda, íntima,
genuína com um grupo de pessoas tão heterogêneo, a resposta está no Pai, no Filho e no Espírito
Santo que vivem em perfeita comunidade.
Para experimentarmos verdadeira comunhão com o próximo, precisamos entender que a
célula não pode se limitar a apenas um encontro semanal. Ela deve ocorrer como um estilo de vida,
porém não imposto, e sim uma comunhão e compromisso gostoso, vibrante e apaixonante. De novo
podemos nos dirigir a Trindade divina e aprender da harmonia e alegria plena que eles possuem no
relacionamento entre si.
O propósito deste capítulo é preparar-nos para uma ministração amorosa na célula.
EDIFICAÇÃO
A edificação é correta quando Cristo (o cabeça do Corpo) ensina, dirige, ministra, traz
funcionamento e, enfim, lidera o Corpo. O modo como Jesus muitas vezes ministra ao coração do
crente é por meio de outros membros do corpo. Cristo é quem edifica a sua igreja, e a maneira
graciosa e desafiadora que Ele escolheu fazer isso é por meio da própria igreja, a experiência dos
“uns aos outros.”
Cristo chama todos dentro da igreja para participar de sua obra de edificação. O comando e os
estímulos vem do Cabeça, mas quem executa a comunhão e a ministração uns aos outros é a igreja,
o corpo.
No entanto, para conseguirmos ministrar Cristo as outras pessoas de forma adequada,
precisamos permanecer em Jesus, procurando a comunhão com o Pai, sendo sensível à voz do
Espírito de Deus.
70
Para uma ministração específica ser de impacto ou bem-sucedida sobre a vida de outra pessoa
geralmente os seguintes itens tomam lugar no coração de quem ministra:
a. O ministro deposita suas feridas pessoais, necessidades, mágoas ou problemas no altar
diante da cruz de Cristo cruz ( 1Pedro 5.7).
b. O ministro se expõe ao convívio próximo e continuo com outras pessoas da igreja e
especificamente o grupo pequeno.
c. O ministro procura ser sensível a voz de Deus em como ele pode servir de benção para o
próximo. Ele deseja se tornar um canal de edificação.
d. O ministro (uma vez encontrado um canal de edificação) usa de seu serviço, ajuda,
consolação, encorajamento, oração, generosidade, dom, etc. para levantar o irmão.
É importante sempre termos em mente que a edificação é um processo. Ela precisa de
sequencia continuidade, e constância. Para se experimentar cura num corpo físico ou melhor
desenvoltura dos músculos e movimentos é preciso da prática de tratamento, exercício ou
fisioterapia continua. Um bom atleta não pode esperar que seu corpo esteja edificado para
competir ou realizar bom performance sem constância na preparação. O mesmo processo acontece
deve acontecer para edificação do Corpo de Cristo.
Edificação, então, não é um passo de mágica, não é
apenas uma oração específica, mas requer
envolvimento e compromisso. Uma ministração
deve ter ação completa na vida daquele que está
sendo edificado. Com isso quer se dizer que aquele
que ministra deve estar preocupado com todo o
processo de formação espiritual do ministrado. Para
completar a edificação na vida da próximo, muitas
vezes é necessário que o ministro conviva com a
outra pessoa ministrada por um processo de vários
estágios, tais como:
1. Identificar o pecado ou problema na vida do ministrado.
2. Encorajar o reconhecimento e a confissão genuína do ministrado.
3. Aplicar um princípio bíblico que venha de encontro a tal situação do ministrado.
4. Servir de suporte/apoio (com a utilização dos dons pessoais) para acompanhar o
ministrado diante de suas novas decisões e desafios.
Neste sentido a ministração anda ao lado do discipulado. Não ministramos nos preocupando
apenas em liberar palavras encorajadoras, animadoras, ou realizando uma oração fervorosa em
favor do próximo; e sim considerando o efeito que as palavras pessoais, os princípios bíblicos e as
orações venham causar no coração do ministrado. Na ministração não nos comprometemos apenas
com a função, mas com a pessoa. Caso contrário, a ministração pode se tornar vazia, superficial e
impessoal.
71
Identificar um problema significa dar uma face e um nome àquilo que satanás deseja encobrir
num amontoado de dor, mágoa, raiva e amargura. A tendência na célula é nos concentrarmos na
cura dos frutos quando o necessário seria curar as raízes. Já sabemos por experiência que é muito
difícil identificar as reais causas de pecados e dores.
Jesus nos ministra ao nosso coração da seguinte forma (para que então, estejamos prontos a
ministrar a outros):
Capacitando-nos a sermos honestos e verdadeiros de modo a pararmos de negar os frutos
ou a raiz de nossos pecados, conflitos e dores;
Conduzindo-nos até o ponto em que estejamos prontos a encarar os mais profundos
recônditos do nosso passado;
Ajudando-nos a entender e discernir as armadilhas de Satanás;
Quando estamos sendo ministrados ou aconselhados por outro, também precisamos tomar
alguns cuidados:
Ser honesto e aberto com o grupo ou a pessoa em particular;
Verbalizar os frutos (feridas, dores e problemas) como passo inicial para a identificação das
causas (raízes);
Investigar as feridas, dores e problemas;
Tomar tempo para ouvir a Deus;
Ter coragem de reconhecer as causas identificadas;
Confessar e assumir o que Deus identificou e revelou;
Admitir a própria incapacidade de curar as feridas, resolver os problemas e derrotar pecados;
Viver nessa nova dimensão de compreensão e praticar o que foi revelado e aprendido;
Prestar contas a alguém nesta área específica de sua vida;
Sabemos que muitas vezes as pessoas vão com atitudes diferentes à reunião da célula.
Algumas vezes, pessoas permitem que Satanás levantem barreiras ou a própria pessoa coloque
motivações ambíguas em seu coração.
Alguns exemplos de motivações:
a. Motivação egoísta: Você frequenta a célula na expectativa de que suas dores, feridas e
necessidades sejam resolvidas pelo grupo.
b. Motivação da inércia: Você vem para a célula sem expectativas ou vigor espiritual, e espera
que Deus ou alguém do grupo faça a edificação acontecer.
c. Motivação altruísta: Você vem para o grupo para ser um instrumento que Deus vai usar para
edificação da célula.
Numa célula em que a maioria tem a atitude egoísta ou de inércia, certamente a dinâmica da vida
da célula não vai funcionar. A falta de interesse ou interesse egoísta se torna câncer maligno para a vida
da célula. Se uma célula foi inaugurada, construída e convive com essa atitude a muito tempo, o seu
72
processo de restauração é quase impossível. Células doentias a esse ponto precisam ser exterminadas na
intenção que cada integrante dela seja inserido num contexto mais sadio de organismo.
A edificação ocorre somente quando temos um coração submisso a deus e ao seu corpo! Isto
implica na disposição de cumprir a minha parte no processo da edificação.
É necessário que Deus identifique os nossos pecados antes que possamos nos relacionar
adequadamente com Ele ou ser usados por Ele. Identificação dos nossos pecados e necessidades
precede a edificação. “Sonda-me, ó Deus e conhece o meu coração, e vê se há em mim algum
caminho mal”.
Quantas vezes ouvimos alguém dizer no grupo
pequeno. “Eu estou com dor de cabeça há vários dias. Por
favor, orem para que Deus possa curar essa dor”, ou.
“Estou tendo conflitos no meu trabalho”, ou. “Ando
deprimido a vários dias”. O que geralmente fazemos
depois de pedidos como estes? Apenas oramos. Ou por
aquela dor de cabeça, ou pelo conflito no trabalho ou pela
depressão, e o resultado é que invariavelmente os
problemas continuam sem resultado permanente. Na
célula temos que ter o desejo de não apenas tratar dos
sintomas mas da doença do coração das pessoas.
A causa da dor de cabeça, conflito ou depressão
podem algumas vezes ser determinada. Talvez seja um
conflito mal resolvido, amargura ou pecado. Jesus
procurava trabalhar com a raiz dos problemas das
pessoas e não apenas com os sintomas (a exemplo da
mulher samaritana).
A parte mais importante da edificação no aconselhamento provavelmente seja o processo de
identificação do problema. No momento em que buscarmos a dependência de Deus para Ele revelar
a verdadeira causa de problemas de nossa vida (quer emocional, físico, espiritual, comportamental,
relacional), estaremos na posição de ser ministrados por Deus e também ministrar ao coração de
outras pessoas, servindo de instrumento a que outros também identifique as raízes de seus
problemas individuais.
73
Algumas razões do por que às vezes é tão difícil identificar as reais causas de
nossos pecados e dores:
Identificar as reais causas de nossas feridas, dores e pecados podem se tornar algo doloroso,
por isso negamos sua existência, encontramos justificativas ou amenizamos sua gravidade.
A causa real de um problema pode estar profundamente enterrada (bagagem familiar,
traumas de infância, pecados antigos, etc.). Podemos honestamente não conhecer a
verdadeira causa dos sintomas/frutos destrutivos em nossa vida.
Satanás pode estar nos enganando através de suas mentiras. De modo muito astúcia, ele se
utiliza da brecha mental que as pessoas conferem a ele para erguer armadilhas e construir um
emaranhado de rede aos pecados. Satanás, uma vez tendo abertura para sugerir mentiras,
pode transformar sentimentos e padrões de comportamento em verdadeiras fortalezas
difíceis de serem vencidas (a não ser pela graça de Deus). Enquanto essas fortalezas
levantadas pelo inimigo não forem derrubadas, e enquanto a pessoa não tratar da raiz de suas
feridas e dores, ela nunca conseguirá completar a boa obra de santificação que Jesus já iniciou
no coração dela. Entrelaçado a isso, seu amor não será aperfeiçoado, sua parte na edificação
do corpo será deficiente, e sua necessidade de manutenção será constante.
TAREFA GRUPO PEQUENO
Que tipo de motivação, conforme temos abordado neste estudo, você tem tido nos encontros
no grande grupo (culto de celebração) ou pequenos grupos (célula)?
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Identifique abaixo uma dificuldade em sua vida (pecado, ressentimento ou dor).
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Procure agora investigar qual é a raiz desse problema em específico (utilize como suporte as
maneira como Jesus ministra ao nosso coração: páginas 66 e 67).
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Esclareça a outro membro do grupo as impressões que você tirou de sua investigação a respeito
da raiz do problema de seu pecado ou dor. Peça a ele o auxilio amoroso para que ele o ajude a
confirmar ou não as suas impressões. Anote abaixo as impressões dele com respeito a
identificação da raiz do seu problema ou pecado.
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Agora, identifique abaixo quais as maiores dificuldades para que você seja edificado (barreiras
pessoais; traumas do passado, dificuldade em ouvir Deus; dificuldade para ouvir e aceitar a
exortação ou orientação; etc.).
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TAREFA RNA (relacionamentos nutridos pelo amor)
Reúna-se com o seu parceiro de RNA e compartilhe a respeito das tarefas
de treinamento desta semana
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ESTUDO 10 _____________________________________________
A VIDA EM COMUNIDADE
Temos falado dos três encontros que experimentamos quando nos reunimos em célula:
1. Encontramos a presença viva de Deus em nosso meio;
2. Encontramos o seu poder edificador à medida que Ele se move por intermédio dos
nossos dons para nos edificar;
3. Encontramos o propósito de ministério para alcançar os outros.
A Igreja sabe que a sua missão está no mundo. A intenção é alcançar pessoas; o esforço é ser
relevante para o mundo. É preciso perguntar se a Igreja moderna tem a forma adequada para ser
relevante no mundo, em contexto histórico e cultural. Muitas vezes igrejas se isolam com suas
reuniões e encontros quase que totalmente privativos aos crentes e muito distantes das
necessidades dos perdidos.
Apenas a Igreja como comunidade torna-se relevante nos nossos dias para o mundo. Ela se
preocupa em entender o coração e a mente do incrédulo como também o seu estado de perdição.
Também está disposta a investir tempo e recursos para vir ao encontro dos incrédulos. Uma das
receitas para se alcançar o mundo é fazer da Igreja um grupo de pessoas com profundo
compromisso espiritual.
Ouça as incríveis experiências espirituais das pessoas e ajude-as a entenderem e serem
edificadas obre essas experiências.
Ensine as pessoas a desenvolver a fé, orar mais eficientemente, e crescer no discipulado.
Encoraje a comunhão de grupos pequenos, que sirvam como entrada para a comunidade de
fé e de apoio aos membros atuais.
Inspire as pessoas a alcançarem outros de maneira adequada e amorosa, segundo a
personalidade de cada um.
O evangelismo precisa se tornar um estilo de vida. Precisamos penetrar nas casas sociais do
incrédulo e traze-lo para a nossa casa espiritual. É importante que nossa agenda seja programada
para ter um encontro informal com o incrédulo semanalmente, seja um que ainda não
conhecêssemos, alguém que mal conhecemos, ou aquele que já estamos desenvolvendo amizade a
muito tempo.
Considerando nosso contexto de igreja brasileira nos Estados Unidos, é perceptível a
tendência da grande maioria dos crentes (mais de 95%) se isolarem do restante da comunidade por
questões culturais, linguísticas, e de conveniências pessoais. Se numa igreja comum já se é difícil o
76
desafio de criar membros com interesse voltado ao próximo na comunidade, quanto mais
dispendiosa é a questão quando considerado um contexto como o nosso. Muitos que deixaram o
Brasil a vários anos atrás se adaptarem a um estilo de vida de isolamento comunitário. Muitos
imigrantes passam anos de sua vida enclausurados dentro de casa, trabalho, e férias com família.
Alguns no máximo conseguem desenvolver algumas amizades pouco sólidas quer num evento,
supermercado, academia e lanchonete brasileiros. As razões para os brasileiros em particular se
comportarem dessa maneira são diversas: evitar sentimentos de rejeição quanto aos preconceitos
existentes em relação aos imigrantes, fugir dos sentimentos de constrangimento ou aversão quanto
às diferenças culturais, tomar medidas de resguardo quanto a sua situação legal irregular, falta de
identidade comunitária, etc. É claro que a igreja de brasileiros, com pessoas, língua e cultura nativas
do Brasil poderá exercer uma influência tremenda na vida de um brasileiro nessas situações. Neste
apelo, a igreja pode se torna uma ferramenta extrema importância para a adesão social de
brasileiros.
A dificuldade, porém reside no fato de que até as igrejas brasileiras, uma vez estabelecidas suas
raízes e influencias sobre algumas famílias e indivíduos, tendem a se estagnar em sua influencia sobre
a comunidade. A impressão que muitas vezes se levanta é que até mesmo as igrejas, que foram
chamadas para impactar a comunidade, se fecham levantando paredes de proteção para trazer senso
de segurança aos membros. Igrejas se sentem confortável com os compromissos já existentes dentro
dela e voltada para si e não sente vontade de dispensar esforço ou se comprometer emocionalmente,
financeiramente ou espiritualmente para
além de suas necessidades emergências
e corriqueiras. Certamente para a
implantação do grupo pequeno nos
moldes igreja em célula nesse contexto
implicará em quebras de paradigmas
incrustados na mente, costume e
história de vida de pessoas. Uma igreja
funcionar voltada verdadeiramente
para a comunidade é praticamente
impossível, a não é claro quando Deus e
o Espírito Santo atuam no meio dela
inserindo no coração das pessoas um
desejo muito forte em amar os perdidos
na comunidade.
Aqui nos adentramos num ponto central sobre a questão de nosso envolvimento individual e
coletivo (como igreja) na comunidade. A menos que Deus não desperte em nós esse interesse
profundo quebrando todas as barreiras e conveniências que levantamos, nossa tendência é cultivar
um cristianismo voltado apenas as nossas próprias necessidades (o que não é um cristianismo
verdadeiro de fato). O poder de uma célula que cresce, está no seu amor aos perdidos: um interesse
profundo de ver pessoas que conhecêssemos pelo nome a que elas verdadeiramente encontrem
Jesus e experimente a vida bem-aventurada e cheia de satisfação do reino dos céus.
77
KERYGMA E KOINONIA
A Igreja primitiva se valia de um duplo testemunho como meio de alcançar e impressionar um
mundo cínico e incrédulo.
Kerygma: proclamação
Koinonia: comunhão
Era a combinação desses dois testemunhos que tornou o testemunho da Igreja tão poderoso
e eficiente. A Igreja atual tem conseguido se livrar da koinonia quase que por completo, reduzindo o
testemunho à proclamação kerygma.
O cristianismo primitivo nos apresenta um ritmo da vida diferente do que vivemos hoje. Era
evidente quando os cristãos se reuniam em casas para instruir uns aos outros, estudar e orar juntos
e compartilhar o ministério dos dons espirituais. O que nos falta terrivelmente é a experiência da
“vida no corpo”; aquela comunhão entre irmãos que combina o calor humano com o amor divino, o
relacionamento aconchegante com o compromisso espiritual.
Novo Testamento coloca uma ênfase substancial sobre a necessidade que os cristãos têm de
conhecer uns aos outros, intimamente o bastante para poderem carregar os fardos uns dos outros,
confessar pecados uns aos outros, repreender, exortar e admoestar e ministrar uns aos outros com
palavras, cânticos e orações, “a fim de compreender com todos os santos largura, o cumprimento, a
altura e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento” (Efésios 3.18-19).
TAREFA GRUPO PEQUENO
Assistir ao documentário: “Contra todas as Adversidades”.
Baseado no filme, responda as seguintes perguntas:
Como era a igreja antes da perseguição no (a)...
Acompanhamento?
_____________________________________________________________________________
Tamanho?
_____________________________________________________________________________
Local da reunião?
_____________________________________________________________________________
Como viviam durante a semana?
78
_____________________________________________________________________________
Como era a igreja durante a perseguição no (a)...
Acompanhamento?
_____________________________________________________________________________
Tamanho?
_____________________________________________________________________________
Local da reunião?
_____________________________________________________________________________
Como viviam durante a semana?
_____________________________________________________________________________
Ousadia?
_____________________________________________________________________________
Mudanças?
_____________________________________________________________________________
Evangelismo?
_____________________________________________________________________________
Obra do Espírito Santo?
_____________________________________________________________________________
Como ficou a igreja depois da perseguição no (a)...
Compartilhamento?
_____________________________________________________________________________
Celebração?
______________________________________________________________________________
Preparação?
_____________________________________________________________________________
Evangelismo?
_____________________________________________________________________________
Continuando o que haviam aprendido?
_____________________________________________________________________________
79
Quais são os aspectos da vida de célula vivenciados por eles que ainda nos faltam ou
provavelmente teremos dificuldade em ter? Comente sobre cada um.
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
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TAREFA DE TREINAMENTO
Leia os versículos abaixo e relacione-os com a variedade de lugares onde os cristãos primitivos
compartilhavam sua fé no livro de Atos.
Atos 2.5-14 _______
Atos 3.1-6 _______
Atos 3.11-26 _______
Atos 4.5-12 _______
Atos 5.27-32 _______
Atos 6.8 até cap.7 _______
Atos 8.5-25 _______
Atos 8.26-38 _______
Atos 8.40 _______
Atos 9.19-20 _______
Atos 10.22-48 _______
Atos 11.19 _______
Atos 11.20-24 _______
Atos 13.4-5 _______
Atos 13.14-43 _______
Atos 13.44-51 _______
Atos 14.1-7 _______
Atos 14.19-22 _______
Atos 16.13-15 _______
Atos 16.25-34 _______
Atos 17.1-9 _______
Atos 17.10-12 _______
Atos 17.16-34 _______
Atos 19.8-10 _______
Atos 24 _______
Atos 25 _______
Atos 26 _______
Atos 27.20-36 _______
Atos 28.1-9 _______
Atos 28.16-31 _______
1. Apenas aos judeus 2. Icônio, Liconia, Listra e Derbe 3. Junto a um rio 4. Continuava a compartilhar mesmo depois de
apedrejado e deixado como morto 5. No pórtico de Salomão no templo Judeu 6. Da casa-prisão em Roma 7. Na sinagoga, mercado e areópago 8. Na prisão 9. Ao Rei Agripa 10. Depois dos milagres de cura na ilha 11. Àqueles que receberam a palavra com avidez 12. Nas estradas de Jerusalém 13. No julgamento e na morte 14. Na sinagoga de Chipre 15. A caminho da reunião de oração
16. Acusados de transtornar o mundo inteiro 17. No meio de uma perigosa tempestade 18. Ao governador Festo 19. Todas as cidades, de Azoto a Cesaréia 20. No julgamento diante do conselho judaico 21. Aos gentios em Antioquia 22. Na sinagoga de Antioquia da Pisídia 23. Para a cidade toda 24. A Cornélio, amigos e à família na sua casa 25. Sinagoga e então na escola de Tirano 26. No julgamento diante do sinédrio 27. Aos Samaritanos 28. Nas sinagogas de Damasco 29. Ao governador Félix 30. A um homem negro no meio do nada
80
Quanto tempo você dispõe para ir ao encontro do não cristão?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Quais são as suas dificuldades em CULTIVAR amizades com o não cristão?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
O seu coração chora pelo perdido? Descreve seus sentimentos em relação aos perdidos.
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Faça uma lista das pessoas que você quer levar a Jesus e descreva a estratégia que você deseja
adotar para alcançar seu objetivo.
TAREFA RNA (relacionamentos nutridos pelo amor)
Reúna-se com seu parceiro de RNA, compartilhem sobre as tarefas de treinamento e orem juntos por alguém que cada um de vocês deseja alcançar para Cristo.
NOME ESTRATÉGIA
81
ESTUDO 11 _____________________________________________
A CRIANÇA NA IGREJA EM CÉLULAS – parte 1
ESBOÇO DO ESTUDO
O conceito de família tem sido drasticamente afetado nas ultimas década pela sociedade
moderna. Diante da a correria do dia-a-dia têm e da praticidade, a educação tem passado por um
processo regressivo de terceirização. De modo geral, os pais esperam que a escola eduque seus
filhos, que transmita os conhecimentos da ciência e os princípios de comportamento social, sexual,
econômico, etc., formando assim bons cidadãos.
Essa expectativa também é reproduzida dentro da igreja. Espera-se que os professores de
Escola Bíblica e do Ministério Infantil ensinem as histórias bíblicas, motivem a memorização de
versículos e incutam na criança o hábito de ler a Bíblia, orar, além de ensinar a obediência aos pais,
a boa educação, etc.
Ë necessário que a igreja reafirme
categoricamente o princípio bíblico de que a
educação dos filhos é responsabilidade dos pais,
com isso querendo dizer-se que os pais devem
investir pessoalmente e diretamente na vida dos
filhos com seu envolvimento, presença,
palavras, e construção de relacionamento de
intimidade e integridade apreciando todos os
valores bíblicos. O versículo abaixo deixa claro
que a educação aos filhos não é uma opção aos
pais, mas uma ordem divina:
“Escute, povo de Israel! O Senhor, e somente o Senhor, é o nosso Deus. Portanto, amem o Senhor,
nosso Deus, com todo o coração, com toda a alma e com todas as forças. Guardem sempre no
coração as leis que eu lhes estou dando hoje e não deixem de ensiná-las aos seus filhos. Repitam
essas leis em casa e fora de casa, quando se deitarem e quando se levantarem. Amarrem essas leis
nos braços e na testa, para não as esquecerem; e as escrevam nos batentes das portas das suas
casas e nos seus portões”.
DEUTERONÔMIO 6.4-9
82
O ensino ao filho se dá em todos os momentos e circunstâncias da vida comum. São nas
oportunidades do dia-a-dia, em cada contato da vida em família que o caráter cristão vai sendo
esculpido nos filhos.
Professor ou facilitador?
O facilitador não apenas dita conhecimento. Ele
funciona como alguém que facilita a que os princípios
bíblicos sejam vivenciados na vida da criança, por
meio de suas perguntas, direcionamento nas
atividades, envolvimento e respondendo às
necessidades da criança. Ele permite que ela participe
com opiniões, perguntas, pensamentos, dúvidas,
experiências. Ele orienta a descoberta do princípio
bíblico nas situações cotidianas, ajudando a criança a
tirar suas próprias conclusões.
A diferença básica entre um professor e
facilitador é que enquanto o primeiro apenas se
limita na transmissão de conceitos teóricos, o
segundo se preocupa com formação da criança
levando em conta as experiências individuais da
criança, e sua capacidade de fazer descobertas e tirar
conclusões pessoais. Um facilitador deseja que a
criança não apenas aceite o que é dito, mas trabalha
em meio as circunstâncias e convivência a que a
igreja gera as convicções apropriadas de acordo com
a sua capacidade.
Pais que tendem apenas a assumir a postura de
professor ao filho, isto é, apenas ensinam sem considerar sua participação diária nas experiências da
criança, tende a não criar laços de intimidade e não conseguem formar caráter adequado na criança.
Pais que apenas passam informação/instrução ao filho não gera convicção e nem acompanhamento
e corre o grande risco de criar filhos que funcionarão só na base da ordem e não de coração; filhos
que no futuro estarão propensos a taxarem os pais de ditador, exigente ou legalista.
Trabalho em conjunto
Uma vez que os pais assumem sua devida responsabilidade na formação espiritual, social e
emocional da criança (a base), ela estará devidamente preparada a também receber
acompanhamento através da comunidade cristã; isto é, a igreja coopera com os pais na educação
dos filhos (note que não disse o contrário: os pais cooperam com a igreja na formação da criança).
A seguir, vamos repensar a respeito de nossa prática educacional infantil na Igreja buscando
princípios do Novo Testamento:
83
TAREFA DE TREINAMENTO 1
Até que ponto você importa com sua família? Não apenas sua condição física ou situação
financeira, mas principalmente formação espiritual e saúde emocional? A família está tendo a
mesma atenção que você dá a sua vida profissional, social ou ao seu ministério?
O teste a seguir é uma adaptação para a vida familiar de um questionário realizado por
Stephen Covey em seu livro conhecido mundialmente “Os 7 Hábitos das Pessoas Muito Eficazes”,
(publicado no Brasil pela Editora Best Seller).
1. Em casa, assumo as responsabilidades pelo meu humor e pelas minhas ações. Não culpo os
outros membros da família nem arrumo desculpas para me justificar.
Sempre Algumas vezes Raramente ou nunca
2. Tenho me esforçado para solucionar problemas familiares, sem evitá-los nem ignorá-los.
Sempre Algumas vezes Raramente ou nunca
3. Concentro minha energia nos problemas que posso resolver e não reclamo de coisas que estão
fora do meu controle.
Sempre Algumas vezes Raramente ou nunca
4. Ajudo a família a ver claramente como queremos tratar uns aos outros, quais são nossos
valores e o que queremos nos tornar.
Sempre Algumas vezes Raramente ou nunca
5. Sei quais as características e habilidades que gostaria que as pessoas da minha família tivessem
ao lidar com outras pessoas.
Sempre Algumas vezes Raramente ou nunca
6. Tenho consciência do potencial de cada uma das pessoas da minha família e as ajudo a
desenvolvê-lo.
Sempre Algumas vezes Raramente ou nunca
7. As atividades familiares mais importantes não são deixadas de lado por causa do meu trabalho,
da minha vida social ou meu ministério.
84
Sempre Algumas vezes Raramente ou nunca
8. Participo ativamente de reuniões de família, férias, feriados, aniversários, etc.
Sempre Algumas vezes Raramente ou nunca
9. Não falho nos compromissos e cumpro todas as promessas feitas à minha família.
Sempre Algumas vezes Raramente ou nunca
10. Fico realmente feliz quando alguém da família se destaca.
Sempre Algumas vezes Raramente ou nunca
11. Empenho-me em criar um clima de cooperação, e não de competição, entre todos da família.
Sempre Algumas vezes Raramente ou nunca
12. Sou sensível aos sentimentos de cada um na minha família.
Sempre Algumas vezes Raramente ou nunca
13. Procuro entender seus pontos de vista.
Sempre Algumas vezes Raramente ou nunca
14. Quando escuto alguém da minha família, tento compreender as coisas também com base na
sua perspectiva, e não apenas na minha.
Sempre Algumas vezes Raramente ou nunca
15. Mesmo quando estou convicto de algo, encorajo as pessoas da família a expressarem sua
opinião.
Sempre Algumas vezes Raramente ou nunca
16. Quando resolvo problemas familiares, esforço-me para achar soluções criativas e que
beneficiam a todos.
Sempre Algumas vezes Raramente ou nunca
85
17. Valorizo o modo de pensar de cada um e estou sempre aberto a novas idéias e opiniões.
Sempre Algumas vezes Raramente ou nunca
18. Ajudo a família a ter tempo para lazer.
Sempre Algumas vezes Raramente ou nunca
19. Preocupo-me com a saúde física e o bem-estar da minha família.
Sempre Algumas vezes Raramente ou nunca
20. Sirvo de exemplo para que minha família desenvolva novas habilidades e competências.
Sempre Algumas vezes Raramente ou nunca
21. Construo e reforço relacionamentos familiares, sendo atencioso e me desculpando pelos meus
erros.
Sempre Algumas vezes Raramente ou nunca
Para cada resposta A some 3 pontos.
Para cada resposta B some 2 pontos.
Para cada resposta C some 1 ponto.
Coloque a seguir a SOMA TOTAL dos números de suas respostas n
De 0 a 21 pontos. É preciso trabalhar algumas áreas de sua vida. Escolha um item que julgue
mais importante, esforce-se para desenvolvê-lo, só depois de sentir a melhora passe para o
próximo. Lembre-se: mudanças duradouras exigem paciência e perseverança. Guarde o teste e
responda-o novamente daqui a alguns meses.
De 22 a 42 pontos. Falta um pouco mais de dedicação à família. Concentre-se nos itens em que
seus pontos foram mais baixos.
De 43 a 63 pontos. Parabéns! Você cuida bem da sua família durante a maior parte do tempo,
mas ainda é possível melhorar corrigindo as pequenas falhas. Continue assim.
86
TAREFA DE TREINAMENTO 2
Como ensinar com criatividade?
Leia novamente Deuteronômio 6.4-9 e descubra, utilizando-se dos exemplos no texto bíblico,
formas criativas de ensinar as leis de Deus para os filhos. Caso você não tenha filhos, faça esse
exercício pensando nos seus filhos espirituais ou crianças de sua igreja. A ideia é que você consiga
transformar situações comuns do dia-a-dia com seus filhos em momentos educativos. Relacione
algumas dessas ideias abaixo:
1. __________________________________________________________________________
2. __________________________________________________________________________
3. __________________________________________________________________________
TAREFA RNA (relacionamentos nutridos pelo amor)
Reúna-se com o seu parceiro de RNA, compartilhem os resultados das tarefas. Coloquem as suas
famílias, em oração, diante de Deus.
87
ESTUDO 12 _____________________________________________
A CRIANÇA NA IGREJA EM CÉLULAS – parte 2
ESBOÇO DO ESTUDO
Tendo firme a convicção do valor da criança no reino de Deus, o trabalho em conjunto tem
como objetivo auxiliar pais, líderes e facilitadores na educação das crianças que são a futura
geração.
O Ministério Igreja em Células tem como lema “Cada casa uma Igreja, cada membro um
ministro”. Entendemos a criança incluída nessa visão como um membro ativo do corpo vivo de
Cristo que exerce dons e ministérios na vida comunitária da Igreja, na ministração mútua para a
edificação do Corpo de Cristo, no encontro em pequenos grupos e na vivência familiar que são
valores da Igreja do Novo Testamento.
O trabalho em conjunto apresenta uma maneira inovadora de trabalhar com crianças,
priorizando a prática e um aprendizado real. Buscando o desenvolvimento cognitivo, espiritual e
afetivo da criança, foi elaborado um material com textos e princípios bíblicos unificados que atende
as três áreas de trabalho, que são os três pilares que sustentam a visão do trabalho com as crianças.
Três pilares do trabalho com crianças
LAR: momento familiar (crianças de qualquer idade) e devocionais das crianças (de 7 a 12 anos)
“O Senhor deu leis ao povo de Israel e mandamentos aos descendentes de Jacó. Ordenou aos
nossos antepassados que ensinassem essas leis aos seus filhos para que os seus descendentes as
aprendessem, e eles, por sua vez, as ensinassem aos seus filhos. Assim eles também porão a sua
confiança em Deus; não esquecerão o que ele fez e obedecerão sempre aos seus mandamentos”.
SALMO 78.5-7
Um ensinamento fala profundamente à vida de um filho quando ele vê por meio da vida de
seus pais o ensino praticado. As crianças aprendem o que vivenciam. O exemplo dos pais exerce
grande poder de influencia na educação dos filhos. Como já vimos anteriormente, pais melhor
exercem sua função de educadores quando ao invés de ditarem regras ou princípios são
facilitadores do lar. As experiências extraídas na convivência com a igreja fala mais do que qualquer
88
outro método de ensino, não apenas para crianças, mas todos as idades (a exemplo do método de
ensino de Jesus com os discípulos).
O momento familiar não deve ser usado para discutir diferenças ou finanças (embora deva
haver tempo para isso também), mas sim celebrar a Deus na família e verificar que todos estão
sendo estimulados por princípios bíblicos em suas vidas. É um encontro para a reflexão em família,
feito uma vez por semana no dia e horário que forem mais convenientes para todos. O princípio
bíblico que foi estudado na Celebração e na Célula é trabalhado nesse momento e no dia-a-dia da
família.
De que forma o culto familiar pode ser realizado?
As crianças de 3-6 anos
Em casa, os pais ou responsáveis pela paternidade da criança sabem o que está sendo passado
para os seus filhos por meio da “revista dos Pais” (um material já preparado e adaptado para a
ocasião de pequeno grupo infantil que será distribuído periodicamente aos pais). Nessa revista os
próprios pais encontram sugestões e recursos para semanalmente cultuarem a Deus. Essa revista é
apresentada como um apoio aos pais ou responsáveis pela paternidade no compartilhar do princípio
bíblico aos seus filhos.
É importante ler o texto bíblico e preparar-se para a atividade proposta (o que não precisa
demorar mais do que 20 ou 30 minutos). Mas em primeiro lugar, é preciso saber qual o princípio
bíblico que está sendo ensinado e se ele já está sendo aplicado na vida particular do pai. Lembrem-
se: as crianças já estão sendo ensinadas a respeito do mesmo princípio bíblico nos encontros de
celebração e na célula.
As crianças de 7-12 anos
Para as crianças nesta faixa etária será distribuído a revista de “Devocional da Criança”. Os
filhos nessa idade serão estimulados a terem um momento a sós com Deus, com uma atividade para
cada dia da semana, trabalhando em algum aspecto do princípio bíblico, texto bíblico e versículo
chave.
Mas para que realmente funcione, é importante que os pais ou responsáveis pela paternidade
ajudem seus filhos a organizar o seu tempo, separando pelo menos 15 minutos diariamente para
realização da atividade. Note que o pai deve funcionar aqui como um facilitador: não deve apenas
obrigar o filho(a) a fazer a tarefa, mas estimular a que o filho voluntariamente ame a Jesus e
conheça mais dEle por meio da atividade da revista. Talvez, gerar isso na vida do filho leve algum
tempo. O pai precisa ser sensível para descobrir quão sensível/disposto está o coração da criança
para se abrir para Jesus. Em alguns casos, para melhor estímulo na vida da criança, é conveniente os
pais realizarem alguns devocionais junto com o seu filho utilizando a revista, até que ela crie gosto,
se acostume. As atividades são curtas e objetivas e colocam a criança em sintonia com o princípio
bíblico. Oriente a criança a fazer uma atividade por vez, e não fazê-las todas de uma vez.
89
IGREJA: Culto de Celebração ou EBD
“Assim que eles ouviram isso, adoraram todos juntos a Deus, dizendo. Senhor, tu é o Criador do céu,
da terra, do mar e de tudo o que existe neles!”
ATOS 4.24
Aos domingos, nos cultos de celebração ou na escola bíblica, as crianças são encaminhadas
para o momento especialmente preparado para que elas sejam ministradas e incentivadas a praticar
o que aprendem nesse momento. Os professores e coordenadores das classes infantis continuarão a
desenvolver (como já tem ocorrido em nossa igreja) escalas de professores, divisão de temas,
preparação para as lições, programa de aula, divisão de classe por idade, atividade recreativa
(trabalho manual), etc.
CÉLULA: encontros semanais
“Todos os dias, unidos, se reuniam no pátio do Templo. E nas suas casas partiam o pão e
participavam das refeições com alegria e humildade. Louvavam a Deus por tudo e eram estimados
por todos. E cada dia o Senhor juntava ao grupo as pessoas que iam sendo salvas”.
ATOS 2.46-47
Aplicar a Bíblia a situações da vida faz parte da dinâmica da célula. Por isso, com o objetivo de
reforçar a aprendizagem do princípio bíblico, fez-se um programa que envolve crianças de
diferentes idades.
Na célula, as crianças também são encaminhadas para o momento especialmente preparado
para elas. E, como na Celebração, elas podem participar dos primeiros momentos do encontro junto
com os familiares o maior tempo possível.
Quando temos clareza da nossa responsabilidade perante a próxima geração e que é o próprio Deus
quem nos chama para ministrar às crianças, essa tarefa passa a ser um privilégio, um desafio e um
dever.
IMPORTANTES DIRECIONAMENTOS
Para os membros da igreja envolvidos no ministério infantil (principalmente os professores do
ministério infantil), as seguintes recomendações e inovações se tornam necessárias:
a. Encorajamento a que as crianças utilizem o material “Devocional da Criança” durante a
semana. De acordo com o programa de aula, os professores inclusive (como sugestão do
pastor) podem dedicar alguns minutos para recapitular com as crianças um ou mais
90
devocional realizado por elas durante aquela semana. Esse momento não precisa e nem
deve durar mais do que 5 minutos do tempo de aula e, muitas vezes, pode servir de ponte
ao próprio tema da aula que será apresentado. Neste sentido o professor serviria de ponte,
estimulo e facilitador a que o aluno criasse uma aptidão prazerosa em fazer os devocionais.
Note que com este material, o professor não precisa fornecer material extra para as crianças
realizarem em casa (a menos que o material da revista “Devocional para Criança” tenha se
esgotado ou se queira dar uma tarefa particular para um evento especial).
b. Criação de recompensas (por exemplo: gift card do restaurante Chuck & Cheese) àqueles
alunos que além de boa regularidade na escola dominical e bom comportamento,
conseguirem completar em sua maioria a revista Devocional. Embora essa não deva ser a
motivação principal para o aluno cumprir com suas responsabilidades, serve de bom
estimulo a que ele desenvolva a fé cristã por meio do hábito saudável do devocional e sem
que se torne uma exigência pesarosa. Esse esforço também tem o benefício positivo de
estimular a criança não associar os devocionais como mais uma tarefa de casa, e sim num
momento alegre em que ela para “curtir” (desfrutar) Jesus.
c. Encorajamento para os pais que sirvam de facilitadores para seu(s) filho(s) na intenção dos
filhos desenvolverem uma rotina prazerosa de devocional. Nesta perspectiva, o(a)
professor(a) do ministério infantil tem uma tarefa dupla: não apenas estimular a criança ao
devocional, mas também aos respectivos pais que abracem a ideia de investirem na vida dos
seus filhos através da experiência dos devocionais.
d. Uma vez que as células de crianças estejam em atividade, os professores devem além de
preparar a lição de Domingo, organizar uma simples lição aplicativa para ser utilizado na
célula. O material utilizado no Grupo Pequeno para crianças deve ser simples, deve tratar do
mesmo assunto/princípio bíblico utilizado na ultima aula de Domingo, porém conterá uma
didática de ênfase prática na ministração mútua entre as crianças para edificação do Corpo
de Cristo e no evangelismo por amizade. Para a preparação adequada desse material de
grupo pequeno infantil o professor precisa apenas certificar de incluir apenas dois requisitos:
aplicação (não estudo, ele já foi apresentado Domingo) do princípio bíblico, e oportunidade
a que as crianças comuniquem, compartilhem ou interajam entre si sobre as aplicações.
e. O grupo pequeno infantil deve seguir a mesma dinâmica do grupo pequeno adulto. Ele
funcionará em um cômodo vizinho (quarto, sala, copa) onde o Grupo Pequeno dos adultos
(dos pais) está funcionando. Quando a igreja atingir um número maior de grupos pequenos,
as células de adultos devem ser divida também considerando o grupo de crianças que serão
formados a partir dali, isso para o benefício das próprias crianças.
f. Em algumas situações menos prováveis, o facilitador/líder do grupo infantil pode ser uma
criança, grupo desde que ela sinta devidamente capacitada, direcionada por Deus, tenha um
auxiliar adulto responsável a supervisionando e assessorando. Para melhor preparação da
91
criança líder para sua tarefa, e do líder adulto de grupo pequeno infantil, os professores que
se prontificarem poderão simplificar e adaptar o material de treinamento utilizado para os
líderes do Grupo Pequeno adulto.
TAREFA DE TREINAMENTO
Quais são os três pilares do trabalho com crianças?
1. _______________________
2. _______________________
3. _______________________
A responsabilidade da educação é, em primeiro lugar, dos pais (ou responsáveis pela paternidade da
criança); mas é também de cada pessoa que faz parte do corpo vivo de Cristo. A Igreja coopera com
os pais nessa missão. Tendo as responsabilidades esclarecidas e assumidas a proposta é trabalhar
em conjunto.
Destaque abaixo, para cada um dos pilares, as palavras que considera importante para esclarecer as
responsabilidades em relação à educação das crianças.
Qual era o seu conceito sobre a participação da criança na Igreja antes desses dois últimos
capítulos?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Qual é o seu conceito atual? O que mudou?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
TAREFA RNA (relacionamentos nutridos pelo amor)
Reúna-se com o seu parceiro de RNA, compartilhem suas tarefas de treinamento e orem pelos seus
filhos (carnais e espirituais) e especialmente por todas as crianças da Igreja para possam crescer
como Jesus cresceu.
92
ESTUDO 13
_____________________________________________
ASSUMINDO O COMPROMISSO
Dietrich Bonhoeffer relatada em seu livro Vida em comunhão:
“Qualquer ideal humano introduzido na comunhão cristã perturba a comunhão autêntica e deve ser
eliminado para que a comunhão autêntica possa sobreviver. Quem ama o seu ideal de comunhão
cristã mais do que a própria comunhão cristã, esse a destrói, por mais sincero, sério e dedicado que
seja em seu intento... Quem concebe uma comunhão idealizada exige de Deus, dos outros e de si
mesmo o cumprimento dessa visão. Entre na comunhão cristã com exigências, estabelece sua
própria lei e, de acordo com ela, julga os irmãos e ao próprio Deus... Tudo o que não transcorre de
acordo com a sua vontade, ele chama de fracasso. Sempre que seu ideal se destrói, vê quebrar-se a
comunhão. Primeiramente torna-se o acusador dos irmãos, depois de Deus, e, por fim, acusador
desesperado de si mesmo”.
RESUMO DOS VALORES DA IGREJA EM CÉLULA
Uma igreja em células não é caracterizada apenas pelas reuniões menores nos lares, ela segue
valores espirituais. As células definem nossa estrutura, mas os valores definem a forma como vemos
a vida da Igreja.
1. Cada crente é um ministro
Esse é o primeiro valor inegociável. O sacerdócio universal dos crentes foi restaurado desde a
reforma protestante, mas ainda hoje o vírus do clericalismo tem mantido pessoas anestesiadas e
improdutivas no corpo de Cristo.
a. O clericalismo é uma doença no corpo de Cristo.
Hoje em dia com tantos reverendos, doutores em divindade, apóstolos e patriarcas o inimigo
tem conseguido anestesiar os membros para que não funcionem. Tais clérigos se colocam acima dos
leigos afirmando que são eles os que sabem, os que conhecem e chegam mesmo a proibir os
membros de pregar, ensinar ou fazer qualquer outra coisa. Hoje a única função dos membros é ir à
igreja e se assentar no banco olhando para a frente a fim de ouvir o pregador.
93
Por outro lado temos um clericalismo às
avessas. É quando o povo contrata um pregador
profissional e exige que o mesmo faça a obra de
Deus, enquanto eles apenas dão o dinheiro. No
primeiro caso o clero proíbe o povo de falar, mas no
segundo caso, o povo não quer falar.
b. Não edificamos membros; mas discípulos
Não queremos apenas ter uma multidão de
convertidos, mas almejamos transformá-los em
discípulos comprometidos. Somente um discípulo
pode ser um ministro com realidade. Todos nós nos
convertemos no meio da multidão, mas com o
tempo precisamos avançar em nosso compromisso
como discípulos.
c. Cada crente é um produtor e não um mero consumidor ou cliente.
Há uma história interessante do que aconteceu quando um cliente de uma pequena loja
descobriu que um funcionário “meio devagar” não havia comparecido numa manhã:
– “Onde está o Zezinho? Ele está doente?”
– “Não” veio a resposta. “Ele não está trabalhando mais aqui”
– “Você tem alguém em mente para a vaga dele?” perguntou o cliente.
– “Não! O Zezinho não deixou nenhuma vaga!”
Existem vários “zezinhos” na maioria das igrejas de hoje. Eles vão embora e ninguém percebe.
Por quê? Primeiro, porque não há nenhum senso de Corpo de Cristo no qual tais membros possam
estar envolvidos de maneira funcional. Segundo, é que muitos, por decisão pessoal, escolhem sentar
se nos bancos da igreja, dispostos a não se envolverem.
Os “zezinhos” não estão efetivamente envolvidos no Corpo de Cristo. Eles não deixaram
nenhuma vaga porque não estão fazendo nada de produtivo para a vida e o ministério da igreja. São
parasitas em vez de produtores. Eles esperam ser mimados, ministrados e entretidos pela igreja.
Quando um crente compreende que ele deve produzir, e não simplesmente consumir, uma
verdadeira revolução acontece em sua postura em relação à igreja local.
Ele não se preocupa mais em saber o que aquela igreja pode lhe oferecer; antes, preocupa-
se em saber como ele pode ser útil ali.
Ele não responsabiliza mais o pastor ou algum líder pelo seu crescimento espiritual, porque
sabe que pode e deve ter intimidade com Deus sem intermediário algum.
Ele tem disposição para dar apoio e socorro aos novos convertidos nas guerras deles.
Se tiver que se mudar para outra cidade, ele sabe que a igreja vai junto com ele. Ele sabe
que mesmo distante do prédio, a igreja acontece onde ele está.
2. Deus não habita no prédio da Igreja
a. Não somos “templistas”. Nosso prédio não é sagrado.
94
Sagrado é o nosso corpo e o lugar onde vivemos.
b. Nossa casa é uma extensão da Igreja.
Há pessoas que fazem uma divisão em suas vidas de modo que a vida cristã fica restrita aos contornos
do prédio da Igreja, quando saem dali estão numa outra vida com outras regras. A igreja acontece em
todo lugar: nas ruas, nos colégios, nos supermercados, nos shoppings e acima de tudo nas casas.
c. Não esperamos que pessoas venham ao prédio, mas vamos até onde elas estão.
O mover de Deus diz: “ide”, mas nossos prédios nos dizem: “fiquem”. O mover de Deus diz para
“buscarmos os perdidos”, mas os prédios nos dizem: “deixa que eles venham até nós”.
Numa igreja de vencedores não recrutamos membros, fazemos discípulos. Membros de igreja não
podem alcançar muito para Deus, discípulos, porém, conquistam nações. Se você é um ministro
onde você for a igreja irá junto com você. Se você se mudar para outra cidade, a igreja irá junto com
você. Você não vai à igreja, mas carrega a igreja aonde você vai.
3. Nossa visão é conquistar a nossa geração
a. Dependemos de Deus, mas rejeitamos a passividade.
Não estamos esperando a vinda do Espírito Santo, pois cremos que ele já veio e está em nós. O
Espírito está se movendo há dois mil anos, não precisamos buscar o mover, mas apenas entrar nele.
b. Cremos na multiplicação das células.
É algo inquietante, mas verdadeiro: o inferno existe e muitas pessoas estão indo para lá agora
mesmo. Precisamos gastar cada vez mais tempo, dinheiro e energia para alcançar os de fora.
Quando percebemos a realidade inescapável de que há um inferno adquiriremos a mentalidade do
tipo: fazer o possível e o impossível para que uma alma seja salva.
4. Caminhamos em unidade de linguagem, propósito e obra
Em Gênesis 6:1 a conclusão do Senhor foi: “Eis que o povo é um, e todos têm a mesma linguagem.
Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer.”
Aqui podemos ver os três níveis de unidade: a unidade de linguagem e terminologia, a unidade de
propósito, pois o povo era um e, por fim, a unidade de obra pois não haveria limites para o que
intentassem fazer. Essa é a unidade que abalará os fundamentos do inferno.
5. Respeitamos a ordenação de Deus
Para seguirmos o mover de Deus precisamos respeitar a ordenação que ele estabeleceu: Deus Pai,
Deus Filho, Deus Espírito Santo, o homem e a mulher. Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o
cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo. Cremos que a
mulher é tão capaz quanto o homem e recebeu os mesmos dons da graça que os homens
receberam, mas por uma questão de ordenação os homens devem encabeçar o governo da Igreja.
Às mulheres é permitido fazer tudo o que for necessário para o ministério, mas os homens possuem
o encargo do governo tanto na Igreja como na família.
Respeitamos esse princípio por isso nossas células são lideradas por casais onde o homem é o
cabeça. E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em
95
silêncio. Porque, primeiro, foi formado Adão, depois, Eva. E Adão não foi iludido, mas a mulher,
sendo enganada, caiu em transgressão. Todavia, será preservada através de sua missão de mãe, se
ela permanece em fé, e amor, e santificação, com bom senso. (1Tm 2.12-15)
6. As células são equilibradas com a celebração (igreja de duas asas)
Existem alguns valores chaves com relação ás células:
As células são a base da vida/respirar da Igreja.
As células não competem com a importância ou substitui o valor dos cultos de celebração.
Nenhum ministério pode concorrer com as células.
Cada célula se reúne semanalmente.
Edificamos células e não apenas cultos nos lares.
Cada célula se multiplica espontaneamente.
As células não são um departamento; são a própria Igreja.
Cada célula possui um líder e este está procurando um novo para treinamento e delegação.
Todos os níveis de liderança de célula estão debaixo de cobertura do supervisor e pastor.
TAREFA GRUPO PEQUENO
Os membros de uma célula muitas vezes possuem expectativas diferentes quanto à experiência de
uma reunião, sem contar que todos desejam uma experiência perfeita. Veja as diversas opiniões:
a. “Precisamos conhecer uns aos outros e experimentar a verdadeira comunhão e vida de corpo”.
b. “Devemos edificar uns aos outros por meio da oração e ministério”.
c. “Discipulado é a coisa mais importante que fazemos juntos”.
d. “Deveríamos estar estudando a Palavra de Deus juntos em profundidade”.
e. “A operação dos dons espirituais é o momento mais gostoso na vida da célula”.
f. “A célula existe para alcançar os perdidos e feridos no mundo!”
g. ”Louvor e adoração no Espírito é o ponto alto da reunião da célula”.
h. “Precisamos prestar contas uns aos outros na nossa vida cristã”.
Enumere algumas dificuldades que poderão surgir nas reuniões da célula, diante destas
diferentes opiniões e expectativas. Depois comentem no grupo.
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__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
96
Você se sente chamado para uma “Comunidade em Células”? Sua resposta talvez seja. “Como
vou saber se Deus tem me chamado a fazer a obra de uma Igreja como uma comunidade?”
Considere as questões abaixo lendo com atenção e sem preconceitos. Talvez algumas
colocações podem até chocá-lo no primeiro momento, porém ao refletir melhor você verá que
há uma razão para elas. Assinale com um “S” aquelas que você já está praticando, e, com um
“N” aquelas que ainda não tem certeza e nem está praticando.
Você vê o seu chamado para edificar em vez de administrar?
Você se sente chamado a penetrar o mundo e não apenas a encher um prédio nos fins de
semana?
Você se incomoda com o fato de que a maioria dos recursos e energia que a Igreja tem é
concentrada para um consumo no prédio da Igreja aos domingos?
Você está procurando maneiras para que a Igreja seja realmente Igreja nos outros seis dias da
semana lá fora no mundo?
Você anseia ver a Igreja funcionando com o poder espiritual no Novo Testamento em vez de
simplesmente com habilidades humanas?
Você se importa e se preocupa ao ver a igreja cristã investir muito mais em patrimônio
(templos e catedrais) do que em ministérios para salvar vidas?
Você se sente chamado a capacitar outros para ministrar em vez de ministrar aos outros como
se você fosse o “ungido de Deus” ou o “homem santo”?
Você sente o desejo de liderar um culto de celebração no domingo que esteja direcionado
unicamente para louvar e adorar a Deus, ou você prefere promover programas e reuniões para
motivar e entreter pessoas?
Você está procurando maneiras de ajudar os cristãos a tirarem suas máscaras e se
relacionarem primeiramente com Deus e depois “uns com os outros” de maneira transparente
e aberta?
Você já chegou à conclusão de que a Igreja Cristã, tal qual você a conhece hoje, não tem
condições de alcançar os bilhões de pessoas que estão nascendo no mundo nos nossos dias?
Considerando as questões acima, o que você acha que está faltando para a Igreja hoje para que
ela complete a tarefa ainda inacabada de alcançar todos os povos para Cristo?
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__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
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97
Escreva como você se compromete com a “Grande Comissão”; isto é, olhando para a sua vida e
rotina dê exemplos práticos do que você deseja fazer para se envolver mais na vida de outras
pessoas que não conhecem a Jesus. Seja específico em cada uma de suas descrições (por
exemplo: desejo me envolver mais com meus vizinhos brasileiros João e Maria convidando o
casal para um jantar em casa nesta próxima semana com a intenção de desenvolver amizade;
participarei ativamente do Grupo Pequeno toda a semana nesta visão apresentada entendendo
ser uma plataforma excelente para a evangelização). __________________________________________________________________________________
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__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
TAREFA RNA (relacionamentos nutridos pelo amor)
Reúna-se com o seu parceiro de RNA, passem as tarefas de treinamento e orem abençoando um ao
outro, à medida que se integram na vida em células.
98
FOLHA DE TAREFAS
Tarefa semana 1: __________________________________________________________
Tarefa semana 2: __________________________________________________________
Tarefa semana 3: __________________________________________________________
Tarefa semana 4: __________________________________________________________
Tarefa semana 5: __________________________________________________________
Tarefa semana 6: __________________________________________________________
Tarefa semana 7: __________________________________________________________
Tarefa semana 8: __________________________________________________________
Tarefa semana9: __________________________________________________________
Tarefa semana 10: _________________________________________________________
Tarefa semana 11: _________________________________________________________
Tarefa semana 12: _________________________________________________________
Tarefa semana 13: _________________________________________________________
Tarefa semana 14: _________________________________________________________
Tarefa semana 15: _________________________________________________________
Tarefa semana 16: _________________________________________________________
Tarefa semana 17: _________________________________________________________
Tarefa semana 18: _________________________________________________________
Tarefa semana 19: _________________________________________________________
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Tarefa semana 20: _________________________________________________________
Tarefa semana 21: _________________________________________________________
Tarefa semana 22: _________________________________________________________
Tarefa semana 23: _________________________________________________________
Tarefa semana 24: _________________________________________________________
Tarefa semana 25: _________________________________________________________
Tarefa semana 26: _________________________________________________________
Tarefa semana : _________________________________________________________
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