Download - Revista AECIC Negócios
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ASSOCIAÇÃO DAS EMPRESAS DA
CIDADE INDUSTRIAL DE CURITIBA
Gestão 2011-2013
Rua Manoel Valdomiro Macedo, 2445
Cidade IndustrialCuritiba (PR)
81170-150
Tel | Fax: (41) 3347-1011
Edição 02 – Ano 01
Julho 2012
Editor Executivo
Moacir Moura
Jornalista
Responsável
Meri Rocha
DRT 3735/PR
Direção de Arte
e Diagramação
Juliana Deslandes
Impressão
Gráfica Capital
PRESIDENTE CELSO LUIZ GUSSOCampodoro Participações e Empreendimentos Ltda
VICE- PRESIDENTE FINANCEIROMARCELLO LUPÁRIAMaclínea S/A Máquinas e Engenharia
VICE-PRESIDENTE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
NELSON ROBERTO HUBNERHubner Indústria Mecânica Ltda
VICE-PRESIDENTEPATRIMÔNIOCARLOS ANTONIO GUSSORisotolandia Ind. e Com. De Alimentos Ltda
VICE- PRESIDENTE ADMINISTRATIVO
MARINO GAROFANI Brafer Construções Metálicas S.A
VICE- PRESIDENTE JURÍDICO
JOÃO CASILLOCasillo Advogados
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EXPEDIENTE
ALAIDES FRANCISCO DE OLIVEIRA Itaeté Construtora De Obras Ltda
BALDOINO SENSSiemens Enterprise Communications
CARLOS MORASSUTTIVolvo do Brasil Veículos Ltda
DUILO DAMASORobert Bosch Ltda
FRANSCESCO PALLAROCNH Latin America Ltda
JACKSON LENZI PIRESPlásticos do Paraná Ltda
VICE- PRESIDENTE FINANCEIROMARCELLO LUPÁRIAMaclínea S/A Máquinas e Engenharia
Editorial 06
Entrevista | Beto Richa 08
Artigo | João Casillo 12
Artigo | Eloi Zanetti 14
Pesquisa 16
Consumo 18
20 Personalidade | Carlos Gusso
24 Sebrae
30 Entrevista | Joel Malucelli
34 AECIC em Ação
38 Artigo | Ricardo Martins
42 Inovação
ÍNDICE
JOÃO BARRETO LOPESSENAI – PR
JOSÉ RIBAMAR BRASIL DOS REIS CIEE - Centro Integração Empresa-Escola do PR
LUIZ BEN-HUR LOURESTranstupi - Transp. Coletivo Ltda
LUIZ OLÍVIO BORTOLLIDenso do Brasil Ltda
OSMAR ANTONIO MIGDALESKI Cassol Pré Fabricados Ltda
WANCLEI BENEDITO SAIDCondor Super Center Ltda
DIRETORES ADJUNTOS:
DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL MARTINHO FAUST
Stockholm Adm. e Participação Ltda
RECURSOS HUMANOSJOSÉ ANTÔNIO FARES
SESI Paraná
EXECUTIVO CARLOS VIVALDI RODRIGUES
CONSELHEIROS:
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MAIOR PRODUTIVIDADESAÍDA PARA INDÚSTRIA SER MAIS COMPETITIVA
Por CELSO LUIZ GUSSO,Presidente da AECIC
O povo brasileiro tem demonstrado possuir uma
cultura empreendedora avançada. Já está impregnado
na maioria das pessoas o sonho de ser dono do seu
próprio nariz. Coragem, determinação e capacidade de
organização nunca faltaram para nós. Informação, co-
nhecimento e consciência da importância da inovação
também, cujos exemplos extraordinários temos o pra-
zer de apresentar na AECIC NEGÓCIOS deste mês.
As entidades empresariais estão sempre empe-
nhadas em prestar serviços úteis para seus associados
ou representados. Evoluímos bastante nessa área asso-
ciativa, uma vez que é um dos melhores caminhos para
o empresariado buscar melhorias em suas atividades.
Mas não há serviços melhores do que aqueles concen-
trados em três pontos principais do DNA de um negócio:
Estimular a capacidade empreendedoraPreservar os negócios existentes
Disseminar a cultura da inovação nas empresas.
Vivemos num mundo diferente, sabemos disso.
Estamos no meio de um caldeirão de transposição de era
e não uma era de mudanças apenas. Nesse novo mundo
que estamos adentrando o conhecimento é a principal
moeda de troca. Não há mais produ-
to competitivo se em seu conteúdo
não estiver embutido conhecimento.
É com esse parâmetro que o merca-
do em geral e o cliente em particular
avalia uma organização. Havendo
conhecimento, haverá condições
de se competir internacionalmente.
Não havendo, estaremos fora do
jogo. “Dura lex sed lex”, a lei é dura
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EDITORIAL
mas é a lei, expressão latina que se
encaixa bem aqui.
Precisamos nos ajustar a essa
nova realidade. Através das nossas
entidades – Sindicatos, Federações,
Associações e demais Organizações
sociais -, nos unir em torno de um
grande projeto, imaginariamente
algo que poderíamos batizar de
PAR – Programa de Aceleração de
Riquezas. Estimular o nascimento
de projetos novos e dinamizar os
existentes, sem burocracia, cada um
no seu quadrado, mas juntando tudo
num círculo abrangente para ganhar-
mos mais força e melhor consistên-
cia. Sempre que nos reunimos com
os governantes, eles nos dizem que
dinheiro há em abundância, o que
faltam são projetos. Bons projetos.
Pensando bem, há boas ideias
na sociedade e verbas disponíveis,
muitas vezes estocadas nos esca-
ninhos do Estado. Na realidade, so-
mos carentes de visão estratégica
para eleger o que é mais apropria-
do para solucionar determinado pro-
blema. Nem sempre sabemos tomar
o remédio certo para os males que
nos afligem. Quando, por visão ou
coincidência, ingerimos o remédio
adequado, não sabemos implemen-
tar as coisas no timing certo. Per-
demos tempo precioso. Tanto que já se fala por aí que
em termos de crescimento econômico, 2012 será um
ano perdido. Ou ainda há tempo para salvá-lo?
Sentimos na pele que não basta baixar juros,
nem reduzir impostos setorialmente. Desenvolvimen-
to não se faz com discursos, promessas, ameaças.
Faz-se com ações. Antes, porém, ou simultaneamente,
precisamos fazer os ajustes estruturais óbvios. Tratar
as causas, não as consequências. Os tratamentos das
consequências, por melhores que sejam, acabam ge-
rando efeitos colaterais no organismo econômico. Mais
distorções ainda. Em vez de promover a cura, leva o
paciente ao estado letárgico, situação desagradável
que não melhora nem piora, cria vícios e perde quali-
dade de vida. Precisamos de um choque de gestão.
Choque de produtividade. Atacar a qualidade da ofer-
ta, não a estimulação da demanda apenas.
E não estamos discutindo a velha teoria liberal
sobre o que é bom para o país, se mais ou menos gover-
no. O que discutimos e reivindicamos com toda a ener-
gia do sistema empresarial, tendo como base as lições
de alguns dos melhores empreendedores paranaen-
ses, é a existência de um governo eficaz. Que pense e
aja de forma estratégica, não isoladamente, mexendo
neste ou naquele setor apenas. Que suas ações tenham
começo, meio e fim. Inspirar e geral bons exemplos.
Em vez de ficarmos nesse eterno círculo vicioso, governo, bancos e empresas
deveriam agir em parceria a fim de criar um círculo virtuoso que estabeleça condições reais para o crescimento
nacional.
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ENTREVISTA
BETO RICHA
FALA AOS EMPRESÁRIOSGovernador do Paraná faz um balanço das atividades até o momento e fala
sobre os investimentos para o segmento indústria
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Desde sua posse até o momento, quais os princi-
pais avanços em relação ao segmento industrial do Paraná?
Beto Richa - O fundamental, a nosso ver, é o reestabeleci-
mento do respeito. Respeito em relação aos empreendedores
e investidores, assim como respeito ao nosso Estado. Com
ele, por meio do Paraná Competitivo, atingimos até agora R$
16,4 bilhões em investimentos, mais do que a quantia conse-
guida, e não raro desperdiçada, nos últimos oito anos. Com
ele, tivemos a geração de pelo menos 120 mil empregos dire-
tos e indiretos. O Paraná Competitivo contempla uma série de
medidas por meio da dilação de prazos para recolhimento do
ICMS, investimentos para melhoria da infraestrutura, comér-
cio exterior, desburocratização e de capacitação profissional.
E quais os avanços desse segmento em Curitiba e
região metropolitana?
Beto Richa - A região metropolitana de Curitiba, pela
concentração populacional e de 26 municípios, além da in-
fraestrutura já instalada, acaba por reivindicar e receber um
número considerável de recursos para obras e implantação
de projetos industriais. De uma forma geral, a ASSOMEC
recebeu, desde o início de nosso governo, quase R$ 200
milhões para investimentos em obras públicas. A iniciativa
privada tem anunciado, e com alguns deles em execução,
importantes investimentos para a região. Por exemplo: em
São José dos Pinhais, a Renault ampliará sua fábrica, com in-
vestimentos de R$ 1,5 bilhão; em Campo Largo, a Caterpillar
cons-trói uma unidade fabril, investindo R$ 170 milhões, e a
suíça Sig-Combibloc amplia sua fábrica de embalagens lon-
ga-vida, investindo R$ 340 milhões; em Fazenda Rio Grande,
há um investimento de R$ 560 milhões na Sumitomo, na
construção de uma fábrica de pneus; em Rio Branco do Sul,
a Votorantim amplia sua cimenteira, investindo R$ 625 mi-
lhões, e em Adrianópolis, a Margem Mineração instala uma
fábrica de cimento, investindo R$ 340 milhões.
Quais os projetos a seguir para o segmento indus-
trial no Estado?
Beto Richa - Continuamos absolutamente empenhados
em trazer novos investimentos ao Estado, que gerem em-
pregos, renda e bem estar social para os paranaenses. Con-
sideramos incentivos fiscais, infraestrutura, meio ambiente,
logística e qualificação de mão de obra como fatores funda-
mentais para a atração e escolha de novos investimentos.
Recentemente, lançamos o guia “How To Invest in Paraná”,
produzido pela Câmara Americana de Comércio, com o nosso
apoio e da Fecomércio. Esta publicação apresenta um resumo
das oportunidades de negócios existentes no Paraná e infor-
mações socioeconômicas e demográficas detalhadas, desta-
cando a posição do Estado como destino estratégico para in-
vestimentos no Brasil. Ela faz parte deste nosso esforço geral.
Em relação à Cidade Industrial existe algum pro-
jeto específico?
Beto Richa - Temos em execução, além de outros em es-
tudo, um projeto de ampliação da Volvo, que significa R$ 1
bilhão em investimentos em quatro anos.
Um dos principais gargalos do setor industrial tem
sido a qualificação dos trabalhadores. Qual a sua análise e
quais as medidas do governo?
Beto Richa - A qualificação profissional é uma das nos-
sas principais preocupações e envolvemos todo o governo
nesta meta. Programamos, por exemplo, os Fóruns Regio-
nais das Micro e Pequenas Empresas, com parcerias com
prefeituras e diversas entidades como o Sebrae, Federação
das Indústrias do Paraná, Associações Comerciais, Fede-
ração do Comércio, Agência de Fomento, comerciantes, em-
presários, empreendedores e lideranças da maioria dos mu-
“Continuamos absolutamente
empenhados em trazer novos investimentos
ao Estado, que gerem empregos, renda e bem
estar social para os paranaenses”
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ENTREVISTA
nicípios, exatamente com esta preocupação. Para resolver
a demanda de mão de obra qualificada com alta tecnologia,
vamos estabelecer parcerias entre as universidades e a ini-
ciativa privada. Enfim, há inúmeras ações neste sentido e o
governo não só participa delas, como as incentiva e facilita.
Cite exemplos de empreendedores paranaenses
que em sua opinião marcaram a história do PR.
Beto Richa - O Paraná já foi pródigo neste sentido. Pode-
mos citar dezenas de nomes com projeção regional e na-
cional. Lembro-me, por exemplo, do empresário Ildefonso
Pereira Correia, o Barão do Serro Azul, considerado hoje um
dos onze heróis nacionais. Ele atuou em vários segmentos,
da industrialização do mate ao setor gráfico, com o mesmo
empenho que se dedicou à educação e a entidades represen-
tativas. Mais recentemente, temos exemplos estampados em
marcas paranaenses como o Banco Bamerindus, Móveis Cimo,
Pianos Essenfelder, Transparaná, HM, etc. Atualmente, temos
empreendedores e empresas importantes como J. Malucelli,
Trombini, Cacique de Café Solúvel, O Boticário, entre outros.
Como o senhor analisa esse aspecto no Estado?
Beto Richa - Este não é um aspecto que possa ser discutido
isoladamente da conjuntura econômica nacional. Precisamos
saber que tipos de estímulos e a que nível são oferecidos ao
empreendedor nacional para que ele invista e mantenha uma
atividade produtiva no País. Penso que nós estamos tentando
dar o máximo possível de incentivos, criando um ambiente
propício, para que empresas de todos os portes possam sur-
gir e crescer em nosso Estado, a despeito das oscilações da
economia no País. Segundo o IBGE, a produção industrial do
Paraná cresceu 7% no ano passado, enquanto o País cres-
ceu 0,3%. Nós lideramos o ranking nacional, deixando para
trás alguns protagonistas, representados por Espírito Santo
(6,8%) e Goiás (6,2%), e ficando bastante à frente do Rio
Grande do Sul (2%) e de Santa Catarina (-5,1%).
O que os empresários podem esperar em termos
de investimento em infraestrutura para o Paraná nos próxi-
mos anos?
Beto Richa - Estamos concretamente nos adequando às
demandas de nosso Estado, com investimentos significa-
tivos em aeroportos, portos, rodovias, ferrovias, etc. Estáva-
mos absolutamente defasados em relação à demanda. Além
disso, estabelecemos integração com outros estados, como
Mato Grosso e Santa Catarina, para projetos conjuntos em
termos de infraestrutura. O plano de investimentos 2012-
2015 da APPA, por exemplo, prevê o aporte de R$ 3,5 bi-
lhões entre recursos próprios, estaduais, do governo federal
e da iniciativa privada. Também estamos investindo forte na
Vista aérea da paranaense MóVeis CiMo, eM rio negrinho (sC): uM dos Maiores exeMplos de eMpreendedorisMo do estado
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Luiz Felipe Alves de Abreu/Infraero
recuperação de quase 12 mil quilômetros de rodovias esta-
duais - e já autorizei R$ 840 milhões para as obras, ao mesmo
tempo que avançam as tratativas com as concessionárias de
pedágio para a retomada das obras de duplicação previstas
em contrato. Quatro trechos pedagiados bastante críticos já
estão em obras e em breve fecharemos novos acordos. Da
retomada do diálogo, no início da nossa gestão, até agora,
conseguimos R$ 250 milhões em investimentos nas estra-
das pedagiadas.
Quais segmentos da economia estão mais frágeis
e que precisam de mais atenção dos empresários?
Beto Richa - Do ponto de vista do governo, estamos
fazendo de tudo para transformar esta fragilidade em for-
taleza. Perdoamos R$ 52 milhões em dívidas de 16 mil con-
tribuintes. Em maio, entrou em vigor uma lei que cancela a
cobrança de créditos tributários referentes ao ICMS de con-
tribuintes cujo saldo, em 31 de dezembro de 2010, era igual
ou inferior a R$ 10 mil. Esta lei faz parte de um programa
maior, que estabelece o parcelamento de dívidas em até 120
meses, a remissão dos débitos devidos à Receita por micro-
empresas e o pagamento de precatórios de até R$ 70 mil.
Isto é recuperar um segmento empresarial importante, que
estava combalido devido a esses débitos. Este perdão atinge
35 mil Créditos de Dívida Ativa de microempresas, inscritas
ou não em dívida ativa. O valor corresponde a 0,3% da dívida
ativa do Etstado, que tem 165 mil execuções. Com o mes-
mo enfoque, assinei um decreto que regulamenta a lei do
Simples estadual e reafirma os benefícios concedidos pelo
Paraná às micro e pequenas empresas enquadradas no Sim-
ples nacional. Nossa legislação garante isenção total para
as empresas com faturamento até R$ 360 mil por ano. A par-
tir desse valor, as alíquotas para micro e pequenas empre-
sas variam de 0,67% até 3,50%. Também estabelecemos um
regime diferenciado para o recolhimento de ICMS, visando
fortalecer alguns setores, que andavam meio fragilizados,
dando-lhes maior competitividade.
Que tipo de parcerias seriam possíveis nos próxi-
mos anos entre o governo e a iniciativa privada?
Beto Richa - Todas. Desde que haja a observação da
premissa principal de respeito mútuo e com o objetivo fun-
damental da melhoria de qualidade de vida de todos os
paranaenses.
aeroporto afonso pena eM obras
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TRIBUTOS, GUERRAS E
REVOLUÇÕESA Guerra de Tróia (1.300 a.C a 1.200 a.C) cantada nos
versos do escritor grego Homero (800 a.C), narra a história
do irresponsável Páris, filho do rei de Tróia, Príamo, que
teria seduzido Helena, mulher de Menelau, rei de Esparta.
Esta aventura amorosa desencadeara uma guerra de dez
anos. Milhões de pessoas se encantaram quando a beleza
de Diane Kruger (Helena) e Orlando Bloon (Páris) e a valentia
de Aquiles (Brad Pitt) foram exibidas nas telas dos cinemas.
Não se tem certeza da existência de Homero, mas
realmente ocorreu sério conflito entre gregos e troianos,
que teve por causa um tributo. Tróia, à época localizada
onde hoje está a Turquia, na Ásia, tinha posição estratégica
para a entrada no estreito de Dardanelos, que liga o Mar
Egeu ao Mar Negro.
Os troianos impuseram elevada taxa para que os
gregos por ali pudessem passar. A cobrança deste tributo
João Casillo - é diretor JurídiCo da aeCiC – assoCiação das eMpresas da Cidade industrial de Curitiba. [email protected]
foi o estopim para a guerra de Tróia. Segundo Homero, os
gregos só venceram a guerra quando entraram na cidade
inimiga escondidos dentro do famoso “cavalo de Tróia”.
Mas, segundo a História, a vitória grega eliminou o tributo.
A partir de uma rebelião dos barões ingleses, o so-
berano João Sem terra, em 1215, viu-se obrigado a assinar
um documento denominado Magna Carta. Entre outras limi-
tações impostas ao rei fixou-se que não poderia o monarca
determinar a criação de tributos sem que o Conselho do Rei-
no antes o consentisse. A limitação do poder de tributar foi
fundamental para salvar a cabeça de João Sem Terra.
Os colonos que foram da Inglaterra e seus descen-
dentes que viviam na América do Norte, em sua maioria,
relutaram até quando puderam para evitar a Declaração de
Independência de 4 de julho de 1776. Entretanto, buscando
reforçar seu debilitado orçamento, a Coroa Britânica edi-
ARTIGO
13
tou uma série de leis tributárias que passaram a sangrar a
colônia do outro lado do Atlântico.
Assim, por exemplo, em 1765 o Stamp Act impôs a
venda de selos oficiais para documentos jurídicos, adminis-
trativos e outros. A pressão tributária foi aumentando. No dia
16.12.1773 os colonos jogaram ao mar todo o carregamento
de chá de três navios ingleses. O episódio ficou conhecido
como “The Boston Tea Party”. Diante da recusa da Inglaterra
em revogar os impostos, foi proclamada a independência. Os
ingleses para não perderem os anéis, ou seja os tributos, per-
deram os dedos, sua maior e mais poderosa colônia.
Na França, em 26 de agosto de 1789 foi promulgada
a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. A de-
claração, além de proclamar outros im-
portantes princípios, reconhece a legi-
timidade dos tributos que denomina de
contribuição comum. Mas deixa claro
que tal contribuição comum deveria
ser fruto do consentimento livre dos ci-
dadãos. Na Revolução Francesa muitas
cabeças foram guilhotinadas, inclusive
do rei Luiz XVI e da rainha Maria An-
tonieta.
Na História do Brasil os exem-
plos de revoluções em decorrência da
insuportabilidade dos tributos são mui-
tos. Alguns hilários, como foi a Revolta
da Cachaça em 1661 no Rio de Janeiro,
depois que foi criado um imposto so-
bre a produção da cana de açúcar. A
revolta, inicialmente vitoriosa, acabou
fracassando, tendo o governador Sal-
vador Correia de Sá, que havia fugido, retornado ao poder,
mandando executar alguns dos revoltosos.
Em 1720 eclodiu a Revolta de Vila Rica tendo como
principal motivo o aumento dos impostos determinado pela
Coroa Portuguesa. A exploração do ouro foi o principal en-
dereço da cobrança tributária. Felipe dos Santos foi um dos
líderes do movimento. Os revoltosos chegaram a ocupar Vila
Rica. Chamados a dialogar com o Governador Conde de As-
sumar, acabaram traídos por este que no meio das nego-
ciações, usando da força, queimou casas, prendeu líderes,
determinando o enforcamento de Felipe dos Santos.
A revolta mais conhecida de nossa História é a Incon-
fidência Mineira, movimento que visava a independência do
Brasil. Entretanto, sua mais importante motivação foi a exa-
gerada carga tributária imposta por Portugal.
Tomás Antonio Gonzaga, nascido em Portugal, poeta
e magistrado, por volta de 1787 inicia ferinas críticas contra
a carga tributária, utilizando seus versos e assacando con-
tra o Governador de Capitania de Minas Gerais, a quem ou-
torgou o pseudônimo de Fanfarrão Minésio.
Formado o grupo de idealistas que previra a revolta
quando da derrama, ocasião da cobrança de impostos, a
revolução foi abortada pela delação de Joaquim Silvério dos
Reis, que como prêmio teve suas dívidas com o fisco per-
doadas. As consequências finais foram o enforcamento de
Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, muitas prisões e
degradações para África.
Agora, no limiar do Século XXI
não se pode contar com um “cavalo de
Tróia”, nem tratados entre súditos e seu
rei, nem sabotagem a carregamentos de
navios ou mesmo a utilização da guilho-
tina, métodos que deram frutos no pas-
sado afastando a tributação desmedida.
Devemos estar alertas para que
nas tentativas de eliminar os exageros
tributários o governante de plantão,
depois de evadir-se, retorne ao coman-
do da situação e, propondo um acordo,
traia os insurgentes.
Da mesma forma há que se ter
cuidado com delatores que como prê-
mio venham receber favores fiscais.
A luta contra a tributação exa-
gerada é universal, no tempo e no es-
paço. À medida que a civilização progride
o arbítrio diminui em decorrência da reação da sociedade.
Meios de comunicação, órgãos de classe e cidadãos
não podem esmorecer, não podem deixar, através da voz e do
voto, de exercer seus direitos contra a arbitrariedade fiscal.
No Brasil houve uma recente e vitoriosa rebelião que se-
pultou a CPMF, que querem ressuscitar com outra denominação.
Se, com métodos modernos de manifestação à dis-
posição, houver a leniência, a abstenção, o enfraquecimento
diante do avanço tributário, corre-se o risco de um novo im-
perador, como na antiga Roma foi Vespasiano. Vespasiano
(69-79 d.C) criou um imposto sobre a urina. Censurado por
seu filho Tito, futuro imperador, Vespasiano levou uma
moeda junto ao nariz de seu herdeiro dizendo: “pecunia non
olet” (dinheiro não tem cheiro).
“A luta contra a tributação exagerada
é universal, no tempo e no espaço.
À medida que a civilização progride o arbítrio diminui em decorrência da reação da sociedade”
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PRECISA-SE DE VENDEDORES DIGITAIS, COM PRÁTICA
Mudam os tempos, mudam os costumes e com eles as
necessidades. Os velhos quatros “Ps” já não servem mais para
atrair clientes às lojas, aliás em muitos casos, nem mais precisa-
mos delas, na concepção física da palavra. Elas, agora, podem
ser virtuais. Ouvem-se maravilhas sobre vender por internet,
empresas crescendo da noite para o dia e clientes por todo o
mundo. Mas, será tão fácil assim vender na web?
Segui o velho conselho do “nada é o que parece ser” e
fui observar os fatos. Veja o que descobri. Milhões de brasileiros
estão comprando pela web, outros tantos fazendo consultas ou
foram impactados por buscas realizadas por parentes, amigos
e filhos. Já não se viaja mais a lugar nenhum sem antes con-
sultar a internet. E, mesmo comprando em lojas normais 35%
consultam sites antes de sair às compras. Com este potencial de
compradores batendo às portas precisamos aprender rápido a
conquistá-los e transformar seus passeios virtuais em compras
reais. Vender pela Internet exige novas habilidades.
Os candidatos precisam se conscientizar que passaram
para o mundo da presença digital, o que exige administração em
tempo integral - 24 horas de atenção. E como não há ninguém
para tirar dúvidas ao vivo, todas as informações devem estar
à mão e com facilidade de acesso. Se encontrar dificuldade, o
comprador vai embora. A recomendação é colocar no site um
link do tipo “fale conosco”, pode ser MSN, Skype, Twitter ou e-
mail de atendimento. As respostas devem ser dadas no menor
tempo possível. O ideal é na hora. Colocar alguém de plantão
para dar pronto atendimento ajuda muito. Existe uma novidade
chamada “click to call”: o cliente clica em um botão em seu site
e este conecta o telefone do cliente, ligando para ele instanta-
neamente. Ele, o cliente, não gasta nada com a ligação, é uma
espécie de 0800 para páginas da web.
Vendedor digital não precisa ser bem apessoado e tra-
balhar de barba feita. Tudo que precisa é ser rápido no teclado e
saber responder de pronto as dúvidas do comprador. Na maioria
das vezes é pegar o cliente pela mão e guiá-lo até o fechamento
do pedido e da forma de pagamento. E estes processos devem
ser fáceis, rápidos, seguros e completos: possibilidades de débi-
to em conta, boleto, cartões de crédito à vista ou parcelados.
Algumas empresas que administram pagamentos na web ga-
rantem o dinheiro de volta caso o vendedor não faça a entrega.
Num universo onde impera a desconfiança os sites pre-
cisam passar credibilidade e muitas vezes a citação do número
de um telefone fixo já sinaliza que a empresa pode ser séria. Te-
lefones móveis dão a impressão de empresa pequena e cheira a
picaretagem.
As vendas na web exigem uma série de parceiros tra-
balhando juntos em sintonia perfeita. Links dos Correios para
os cálculos de fretes e rotas, administradoras de cartão para
aprovação de crédito e fornecedores pontuais. Se qualquer um
deles falhar é a sua empresa que falha, por isso, capriche no a-
tendimento on line. Se o pedido atrasar, mesmo que a culpa seja
dos Correios ou da transportadora, para o cliente não interessa
- quem atrasou foi você. Clientes digitais não separam lojas das
transportadoras, por isso, deixe bem claro os prazos de proces-
samento e entrega. Ter um bom sistema de vendas não vale, o
que vale é uma boa logística.
Soma-se a tudo isso o duro aprendizado da utilização das
ferramentas, sistemas, aplicativos e programas de softwares
para a construção dos sites, portais e administração de redes
sociais. Mais a capacidade subjetiva para se criar relevância e
boas histórias para seus assuntos e produtos e a administração
de forma criativa dos clubes e dos blogs que ajudam muito a
atrair novos compradores.
O universo das vendas virtuais exige aprendizado cons-
tante e isto só se aprende vivenciando o problema ou observando
com atenção o erro dos outros. Enfim, nem tudo é perfeito.
Eloi ZanEtti – espeCialista eM Marketing e CoMuniCação CorporatiVa, esCritor, palestrante [email protected]
ARTIGO
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A cortesia é espontânea, o sorriso é verdadeiro, a atenção é es-
pecial. Esses termos poderiam traduzir o “jeito brasileiro de hospedar”,
idealizado anos atrás no Paraná, por uma mente jovem e brilhante que
iniciava seus projetos econômicos na hotelaria. Atualmente, o “jeito
brasileiro de hospedar” tornou-se muito mais que um slogan. Tornou-se
uma maneira de trabalhar para centenas de funcionários que implanta-
ram em seu dia a dia este conceito, que faz da Bourbon uma das redes
hoteleiras mais admiradas do Brasil.
Desde 1963 prezando pelo crescimento saudável e sustentável,
a rede conta, hoje, com 13 empreendimentos - onze corporativos e dois
resorts - espalhados, estrategicamente, pelos estados de Santa Catarina,
Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, sendo cinco unidades na categoria
Business, duas na Express, duas na Convention, duas em Resorts e uma
em Residence. Em setembro de 2011 a Bourbon Hotéis & Resorts deu um
importante passo ao inaugurar sua primeira unidade internacional – de
categoria Convention - na capital do Paraguai, Assunção.
Com a proposta de ser reconhecida pela excelência em serviços
hoteleiros, a rede segue seu plano de expansão almejando novos hotéis
em outros estados do Brasil e também no exterior. A meta traçada pela
empresa é chegar em 2014 com 24 unidades em seu portfólio. Isso acon-
tecerá pela captação de empreendimentos ainda em construção, ou por
processos de conversão de bandeira. Buscando aprimorar ainda mais
essas captações de novos negócios, a Bourbon oferece total suporte e
consultoria a quem deseja investir na construção de um hotel. Inclusive
com projetos arquitetônicos de renomados profissionais.
BOURBON HOTÉIS & RESORTS:SUCESSO COM O JEITO BRASILEIRO DE HOSPEDAR
Entre os diferenciais competitivos da marca estão a gestão profis-
sional com foco em resultados e uma contínua preocupação em zelar pelo
patrimônio do investidor. Com uma estrutura comercial e de marketing
completa e bem implantada, a Bourbon marca presença nos principais
eventos e feiras nacionais e internacionais, o que permite uma constante
manutenção de marca dos seus produtos junto aos operadores de tu-
rismo e agentes de viagens. Além disso, um dos diferenciais da rede está
na capacidade de acolher eventos. Atualmente, detém a maior área de
eventos dentro de hotéis no País. Em linhas gerais, o Bourbon Atibaia é
o maior espaço de eventos em hotéis do Brasil, atualmente o resort tem
46,5% a mais de espaço do que o segundo colocado. No ranking dos
maiores hotéis do país, o Bourbon Atibaia detém a maior área de eventos
dentro de hotéis. Em número de aptos é o quinto maior hotel do Brasil.
Para atender as diferentes demandas do mundo moderno, a
Rede Bourbon desenvolveu sua própria maneira de classificar seus em-
preendimentos com cinco categorias. A Express - na categoria econômi-
ca, a Business - para viagens de negócios e eventos, a Convention – com
serviços de alto padrão para o mercado de viagens de negócios e com-
pleta infraestrutura para eventos de grande porte, a Residence – visando
o mercado de longa estada com serviços residenciais e a Resorts – com
um leque de serviços de padrão internacional aliado a atividade de lazer,
gastronomia e convenções.
Conheça os empreendimentos Bourbon:• Bourbon Atibaia Convention & Spa Resort (SP)
• Bourbon Cataratas Convention & Spa Resort (PR)
• Bourbon Curitiba Convention Hotel (PR)
• Bourbon Convention Ibirapuera (SP)
• Bourbon Alphaville Business Hotel (SP)
• Bourbon São Paulo Business Hotel (SP)
• Bourbon Joinville Business Hotel (SC)
• Bourbon Londrina Business Hotel (PR)
• Bourbon Rio de Janeiro Residence (RJ)
• Bourbon Batel Express Hotel (PR)
• Bourbon Cascavel Express Hotel (PR)
• Bourbon Dom Ricardo Aeroporto Curitiba Business Hotel (PR)
• Bourbon Conmebol Assunção Convention Hotel (ASU-PY)
a rede bourbon ofereCe CinCo Categorias de hotéis: express, business, ConVen-tion, residenCe e resorts. a iMageM Mostra o bourbon ConVention ibirapuera
EMPRESA PARCEIRA
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PESQUISA
DESEJOS DE CONSUMO
Pesquisa inédita realizada pela Associação Nacional das Instituições deCrédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) em conjunto com o Instituto Data Popular indica que 61% dos brasileiros desejam comprar a prazo em 2012, en-quanto 39% declararam querer fazer compras à vista. A pes-quisa intitulada “Desejos de Consumo do Brasileiro em 2012” - Acrefi-Data Popular foi realizada entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012, com 1019 entrevistados de todo o País.
O levantamento mostra que os três produtos mais de-sejados pelos brasileiros em 2012 são respectivamente: celu-lar (37 milhões de pessoas), notebook (32,4 milhões) e tablet (25,6 milhões). “Quanto às formas de pagamento, a maioria prefere parcelar as aquisições de notebooks e tablets. Em relação à compra de celulares, a preferência é pelo pagamento à vista”, comenta o economista-chefe da Acrefi, Nicola Tingas.
Quanto às intenções de pagamento à vista versus
parcelamento, há diferenças entre as classes emergente (C, D e E) e as classes altas (A e B): enquanto o pagamento a prazo por itens como notebooks, tablets e celulares respon-dem, respectivamente, por 51,%, 50% e 41,3% das preten-sões de compra das classes C, D e E; o indicador de compras a prazo vai, respectivamente, para 59%, 68,9% e 51,3% dos mesmos produtos. “As classes A e B também pretendem comprar a maioria dos bens a prazo em 2012. Independente da compra ser feita para uso individual ou familiar. Apenas para os casos de fogão e jogo de quarto, pagamento à vista é o preferido”, afirma o sócio-diretor do Instituto Data Popular, Renato Meirelles.
Veículos automotores - Segundo o levantamento, 1,7 milhões de brasileiros pretendem adquirir uma motocicleta nova ou usada este ano. Quanto à utilização do financiamento
Celular, notebook e tablet lideram a lista. Confira também as preferências em relação às formas de pagamento
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para aquisição, 86,8% dos entrevistados das clas-ses C, D e E vão optar por essa modalidade de pagamento, enquanto a adesão das classes A e B é de 78,4%.
Em relação aos automóveis, o número aumenta expressivamente: 8,5 milhões de brasileiros afirmam pretender comprar esse ano um carro novo ou usado. Nessa mo-dalidade, a diferença entre as classes apresenta uma que-da: 71,5% dos consumidores emergentes vão optar por financiamento, enquanto a intenção da alta renda conta com apenas uma redução mínima em relação às classes C, D e E: 75,3%.
O financiamento bancário é considerado a via de aquisição de veículos preferida das classes emergentes, com a adesão de 40,8% dos respon-dentes. Em seguida, vem o pagamento à vista (33,9%), finan-ciamento da loja (12,7%), leasing (7%) e consórcio (5,7%). Por outro lado, na alta renda, o financiamento bancário re-presenta 33,5% dos pagamentos para aquisição de veícu-los, enquanto o pagamento à vista responde por 44,2%. Em seguida, o financiamento da loja (11,7%), leasing (7,6%) e consórcio (2,9%).
Para Tingas, a pesquisa confirma que a demanda de Crédito de Consumo continua alta no Brasil. “Mesmo com a dificuldade de pagamento de dívidas iniciada a partir da forte contração do ritmo de crescimento da economia em 2011, o brasileiro quer poder continuar a ter um padrão de consumo e de vida mais compatível com o desenvolvimento do país e de sua ascensão em termos de emprego e renda. Na prática, o atual momento de ajuste da economia não inibiu que em breve, quando da retomada do crescimento econômico com mais vigor, o consumo e utilização de crédito continuem a crescer; principalmente o crédito imobiliário para compra da casa própria”.
Ainda de acordo com o economista, dentro de alguns poucos anos a relação crédito/PIB que hoje é próxima a 50% deverá alcançar patamares em torno de 70 a 80% do PIB. “Melhor ainda é a perspectiva de que essa demanda adicio-nal ocorra com maior tranquilidade, sem os sobressaltos que alguns mais endividados tiveram em 2011 e 2012. O consumi-dor brasileiro teve rápida aprendizagem sobre o uso consci-ente do crédito e manejo das finanças pessoais, o que pos-sibilitará melhorar sua satisfação e necessidade de consumo com maior tranquilidade e equilíbrio”, finaliza.
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Pesquisa revela que em comparação com a classe B ela já está consumindo mais em diversas categorias
A Classe D consumiu esse ano, em produtos e serviços, R$ 363,3 bilhões, valor aproximado ao Produto Interno Bruto (PIB) do Chile ou da soma de Equador, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Panamá, Guatemala. “A Classe D já supera a Classe B em várias catego-rias de consumo. Na aquisição de eletroeletrônicos e eletrodomés-ticos há diferença de 25%. Acreditamos que a Classe D tem tudo para ser a nova classe C, mas com outros códigos a serem desven-dados”, explica Renato Meirelles, sócio diretor do Data Popular. De acordo com cruzamento de informações da Pesquisa de Or-çamento Familiar (POF), da Pes-quisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD), na dis-tribuição dos gastos da Classe D por região do País o Sudeste responde por 41,8%. O Nordeste aparece em seguida com 29,4%, superando o Sul (14,1%). O Centro Oeste e o Norte contribuíram com 7,8% e 7,0%. “A cidade de Campo Alegre, no Alagoas, é a cidade mais Classe D do Brasil, enquan-to a cidade de Nova Bassano, no Rio Grande do Sul, é a menos Classe D. As pessoas geralmente acreditam que a Classe C é mais presente no Nordeste, mas ela está é concentrada na região Sul. No Nordeste e no Norte, a classe predominante é a D”, explica Re-nato Meirelles.
CLASSE D CONSOME MAIS
Classe D Classe B
Eletroeletrônicos
Transportes UrbanosR$ 14,8 bi R$ 8,1 bi
Alimentação no LarR$ 66,8 bi R$ 37,9 bi
Artigos de LimpezaR$ 3,5 bi R$ 2,1 bi
MedicamentosR$ 16,0 bi R$ 11,4 bi
BebidasR$ 6,0 bi R$ 4,6 bi
Eletrodomésticos eR$ 10,9 bi R$ 8,7 bi
Higiene e BelezaR$ 9,6 bi R$ 8,6 bi
MóveisR$ 8,2 bi R$ 7,7 bi
82,7%
76,3%
66,7%
40,4%
30,4%
25,3%
11,6%
6,5%
superiores aos daCategorias de consumo com dispêndios da
Fonte: Projeção e cruzamento de micro dados colhidos de pesquisas do IBGE com informações de Estudos Quantitativos do Data Popu lar
renato Meirelles: “aCreditaMos que a Classe d teM tudo para ser a noVa Classe C”
CONSUMO
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Desde 1976 fornecendo as melhores soluções em projeto,
fabricação, galvanização, pintura e montagem de estruturas me-
tálicas, a Brafer está instalada em Araucária (PR), com sua sede e
fábrica em uma área de 96 mil m2.
A partir de 2007 passou a contar também com uma fábrica de
72 mil m2 no Rio de Janeiro. As atividades comerciais são centraliza-
das em São Paulo, onde a empresa mantém sua gerência comercial,
além de contar com representantes no Chile, Paraguai e Uruguai. A
grande novidade é que em 2014 uma nova unidade fabril será inau-
gurada em Juiz de Fora (MG). Trata-se da terceira fábrica da Brafer,
que está sendo preparada para atingir uma produção anual de 15 mil
toneladas de estruturas metálicas por ano, gerando 800 empregos,
entre diretos e indiretos.
Na Brafer, uma equipe formada por profissionais altamente
capacitados, dispõem de tecnologia e equipamentos modernos em
instalações fabris com capacidade nominal de produção de 3,5 mil
toneladas por mês. Isto para fornecer ao mercado as melhores soluções
em estruturas metálicas com eficiência, competência e seriedade.
A Brafer está presente hoje em todos os estados do Brasil,
no Chile, Uruguai, Paraguai, Canadá, EUA e Angola com suas estru-
turas, constantemente empenhada em aprimorar a qualidade de
suas atividades, visando a total satisfação de seus clientes.
Histórico - A Brafer Construções Metálicas surgiu como um
escritório de projetos de estruturas metálicas, a partir do sonho do
engenheiro Marino Garofani, presidente da empresa até os dias de
hoje. No ano seguinte a sua fundação, a Brafer já começava a fa-
bricar suas primeiras estruturas. No início eram realizadas pequenas
obras, como coberturas e pavilhões industriais. Em seguida, vieram
os grandes trabalhos, como a ponte sobre o rio Piquiri, com vão livre
de 60 metros e 200 toneladas de peso, fabricada e montada pela
Brafer em 1979, em um projeto que se destacou por utilizar a tecno-
logia mais avançada disponível na época.
Em 1980, o galpão alugado da Brafer já não era mais sufi-
ciente para armazenar os estoques de fábrica, assim, a empresa
mudou-se para uma sede própria, em Araucária (PR). Um amplo ter-
reno e com fácil acesso às principais rodovias, onde se encontra até
os dias de hoje.
BRAFER: UMA EMPRESA QUE NASCEU PARA O SUCESSO
a brafer está presente hoJe eM todos os estados do brasil, no Chile, uruguai, paraguai, Canadá, eua e angola
EMPRESAS PARCEIRAS
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PERSONALIDADE
CARLOS GUSSO: VOCAÇÃO DE EMPREENDEDOR, SEMPRE COM FOCO SOCIAL
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A história do empresário Carlos Gusso representa um importante capítulo do desenvolvimento econômico do Pa-raná. Foi na época da criação da Cidade Industrial de Curitiba que ele percebeu um nicho de mercado e apostou em uma grande mudança em sua própria vida profissional. Largou a promissora carreira de executivo em um banco internacional e decidiu ser empreendedor, criando a Risotolândia, empresa que hoje é referência em todo o Estado quando se fala em refeições coletivas.
A empresa nasceu a partir do restaurante dos pais do empresário, o Risoto do Xaxim, que já era famoso pelas refeições saborosas que servia em Curitiba. Já se passaram quase 60 anos desde a fundação do Risoto do Xaxim, mas foi no início dos anos 1970 que a Risotolândia passou a ter a vocação que todos conhecem: refeições coletivas. A cidade de Araucária foi escolhida pela posição geográfica, já que os primeiros clientes foram as indústrias que começavam a se instalar na recém-criada Cidade Industrial de Curitiba.
A Risotolândia começou com poucos funcionários, servindo cerca de 300 refeições por dia. Hoje já são cerca de 4 mil colaboradores e o total diário de servimentos chega a quase meio milhão, nos diversos horários: desjejum, almoço, lanches e ceia.
EducaçãoCarlos Gusso teve uma infância humilde e foi criado
a partir dos valores das mais tradicionais famílias de imi-grantes italianos. Por isso, sempre valorizou a importância da educação como o único caminho para o desenvolvimento de uma comunidade. Essa crença está presente nas práticas da empresa, com incentivos para que os colaboradores se apri-morem cada vez mais com cursos de capacitação profissional e educação formal.
Há muitos anos, salas de aula foram instaladas dentro da empresa para que os trabalhadores pudessem estudar. De lá pra cá, o analfabetismo foi erradicado e as pessoas con-tinuaram a receber estímulos para estudar: cursos técnicos, treinamentos internos, convênios com escolas de ensino fun-damental, médio, superior e até mesmo de pós-graduação. As lideranças da empresa tiveram a oportunidade de fazer um MBA desenvolvido com exclusividade para a empresa pela Universidade Positivo, com a participação direta de executivos da organização. Além disso, o grupo de execu-tivos da Risotolândia conta com orientações e consultoria da Fundação Dom Cabral, uma das mais conceituadas insti-tuições de formação de executivos para uma gestão profis-sional de todo o mundo – é considerada a melhor da América Latina e está entre as dez melhores do mundo, segundo o jornal inglês Financial Times.
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Responsabilidade Social e Ambiental Mas tudo isso poderia ser em vão se a empresa – e
o empresário Carlos Gusso - não tivesse também a preocu-pação de promover uma sociedade cada vez melhor, mais desenvolvida e com uma consciência ambiental crescente. Hoje a Risotolândia tem mais de 40 programas de cunho social e de responsabilidade ambiental implantados e em funcionamento.
Os programas vão desde ações internas – como a proibição de fumar nos ambientes internos e externos da em-presa, adotada há mais de 12 anos; e o incentivo à doação de sangue, que envolve colaboradores de todos os setores da organização – até parcerias com instituições públicas e priva-das para articulação de toda a sociedade.
O Programa Liberdade Construída, por exemplo, ajuda detentos do sistema penitenciário do Paraná a recu-perarem seu sentimento de cidadania por meio do trabalho. Eles trabalham em diversos setores da empresa, lado a lado com os outros colaboradores, sem qualquer distinção: usam o mesmo uniforme, frequentam os mesmos ambientes. A cada três dias de trabalho, têm redução de um dia na pena. Além disso, recebem pagamento: 75% do salário mínimo nacional. Desde quando foi criado o programa, em 2008, a empresa já recebeu dezenas de detentos. Alguns chegaram a ser efetivados como funcionários depois de terem cum-prido suas penas.
Na área da preservação ambiental, a ‘menina dos o-lhos’ do empresário Carlos Gusso é o programa Gralha Azul, que prevê o plantio de 15 milhões de mudas de Araucária em dez anos. Desenvolvido a partir de um sonho pessoal do empresário, o programa envolve também o trabalho de de-tentos, por meio de uma parceria com a Secretaria de Justiça do Estado. Eles plantam e cultivam as mudas de Araucárias dentro da Colônia Agroindustrial de Piraquara.
Em 2006, a empresa transformou-se em uma hol-ding, a Campodoro, com a criação da RISA para as refeições administradas (restaurantes dentro das empresas clientes), a Risotolândia para as refeições transportadas (merenda es-colar, alimentação em presídios, etc) e a CPDA – Central de Produção e Distribuição de Alimentos, a estrutura logística e de produção da organização. Todo esse crescimento tem acontecido sem perder de vista a proximidade com a comu-nidade e com os clientes, uma forte vocação do empresário Carlos Gusso.
Empenhada em trabalhar dentro dos três pilares da sustentabilidade, o Econômico, o Social e o Ambiental, a em-presa está alinhada com o programa da ONU, os Oito Jeitos de mudar o mundo fazendo sua parte de forma consciente e voluntária, não apenas para cumprir obrigações legais:
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Áreas de atuação:•Assessoriaeanálisedecontratos
•Comercial
•ComércioExterioreDefesa
•Contencioso(judicialearbitragem)
•DireitodaConcorrência
•EconômicoeConsumidor
•FamíliaeSucessões
•FinanciamentoseDireitoBancário
•Indenizações
•InvestimentosEstrangeiros
•LicitaçõeseContratosAdministrativos
•MeioAmbiente
•OperaçõesImobiliárias
•PenalEconômicoeEmpresarial
•PropriedadeIndustrialeIntelectual
•RecuperaçõesdeEmpresaseFalências
•Societário,FusõeseAquisições
•Trabalhista
•Tributário
sede da Casillo adVogados
Areas of practice:• Assistence with and Review of Contracts
• Comercial Law
• Foreign Trade and Defense
• Litigation (court and arbitration)
• Antitrust Law
• Economic and Consumer Law
• Family Law and Succession
• Financings and Banking Law
• Indemnifications
• Foreign Investments
• Biddings and Administrative Contracts
• Environmental Law
• Real Estate Operations
• Economic and Corporate Criminal Law
• Intellectual and Industrial Propety
• Bankruptcy and Court supervised composition with creditors
• Corporate Law, Mergers and Acquisitions
• Labor Law
• Tax Law
Rua Lourenço Pinto, 500 – Centro – 80010-160 – Curitiba/Paraná
Fone: (41) 3310-6800 Fax: (41) 3310-6868 – [email protected]
EMPRESA PARCEIRA
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SEBRAE
MICRO E PEQUENAS
EMPRESAS
Confira dados e análise sobre os pequenos negócios no Paraná. Conheça também algumas ações desenvolvidas pelo Sebrae
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Existem atualmente no Estado cerca de 500 mil pequenos negócios legalizados, responsáveis por 60% dos empregos com carteira assinada. Os pequenos negócios movimentam, no entanto, em média 20% do Produto Interno Bruto (PIB), no Estado e no Brasil. De acordo com Jefferson Nogaroli, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/PR, esse porcentual ainda é muito pouco, “haja vista seu poder mobilizador, sob o ponto de vista econômico e so-cial”. Somente em 2010, segundo dados da Junta Comer-cial do Paraná, foram abertas no Estado 54.954 empresas, das quais mais de 95% de micro e pequeno porte. Em 2011, foram 56.325 empresas em todo o território paranaense, o que comprova o crescimento do segmento.
Segundo Nogaroli, o Estado tem como marca regis-trada ainda o empreendedorismo por oportunidade. “Ou seja, a cada ano que passa, cresce o número de pessoas in-teressadas em empreender não movidas por impulso, por uma necessidade, para gerar renda de forma emergencial, mas por enxergarem uma boa oportunidade de negócio, baseado em análises técnicas. Assim, as chances do em-preendimento dar certo são maiores”.
Avanços – Conforme ele, as micro e pequenas empresas têm sobrevivido mais no Brasil e, por consequência, no Pa-raná. Há cerca de dez anos, a cada pequeno negócio aberto no Estado, um fechava as portas antes dos dois primeiros anos. Hoje, esta realidade mudou significativamente. Pes-quisas recentes mostram que de cada quatro micro e peque-nas empresas abertas no Paraná, apenas uma fecha as por-tas antes dos dois primeiros anos de vida, por total falta de orientação técnica e de conhecimento em gestão e plane-jamento.
O Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2010/2011 trouxe outro dado interessante: as micro e peque-nas empresas brasileiras têm contratado mais, formalizado seus funcionários e elevado salários num ritmo três vezes, em média, maior do que o praticado nas médias e grandes companhias.
Principais barreiras – Nogaroli destaca como princi-pais barreiras para o avanço do empreendedorismo: a falta de conhecimento e de vocação. “Não basta ter apenas uma boa oportunidade em mente e dinheiro para executá-la. É preciso investir em informação e ter vocação. E quando se fala em vocação não é apenas ter afinidade com a área es-colhida. É preciso tino comercial e empresarial. Todo bom empresário precisa ter, ou desenvolver, diversas habili-dades para obter sucesso. Bem como apostar em gestão e planejamento. Quem tem conhecimento vai para frente e o Sebrae/PR é o melhor parceiro”.
Jefferson nogaroli, do sebrae/pr: “não basta ter apenas uMa boa oportunidade eM Mente e dinheiro para exeCutá-la. é preCiso inVestir eM inforMação e ter VoCação”
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Ele enfatiza o trabalho do Sebrae destacando que é uma instituição sem fins lucrativos criada na década de 1960 para dar apoio a empresários de micro e pequenas empresas e empreendedores interessados em abrir o pró-prio negócio. “Neste ano comemoramos 40 anos. No Brasil são 27 unidades e 800 postos de atendimentos espalhados de norte a sul. No Paraná, cinco regionais e 11 escritórios. A entidade chega aos 399 municípios do Estado por meio de atendimento itinerante, pontos de atendimento e de par-ceiros, como associações, sindicatos, cooperativas, órgãos públicos e privados”.
O Sebrae/PR oferece palestras, orientações, ca-pacitações, treinamentos, projetos, programas e soluções empresariais, com foco em empreendedorismo, setores estratégicos, políticas públicas, tecnologia e inovação, ori-entação ao crédito, acesso ao mercado, internacionalização, redes de cooperação e programas de lideranças.
Erros – Segundo Jefferson Nogarolli a gestão com indi-cadores precisa ser mais difundida no Brasil. “As empresas
que medem seus números têm melhores resultados. Medir lucro ou prejuízo não é o suficiente e significa medir ape-nas o passado. O que os empresários precisam é ter foco em negócios futuros. Só se consegue gerenciar o que se consegue medir. Gerenciar na base do ‘achômetro’ não dá certo. A gestão com indicadores é um esforço para medir aspectos críticos, para tomar decisões mais acertadas”.
Ele ressalta que a empresa que mede a satisfação dos consumidores já está dando um passo à frente. Entre os in-dicadores importantes para a gestão estão os financeiros, de satisfação dos clientes, qualidade de processo interno, qualidade do produto, satisfação dos empregados da em-presa e competência das pessoas.
Espírito empreendedor – Para Nogaroli o em-preendedor precisa ter as seguintes características: inicia-tiva e buscar oportunidades; capacidade de correr riscos calculados; exigência de qualidade e eficiência; persistên-cia; comprometimento; capacidade para buscar e utilizar informações; estabelecer metas; capacidade de planejar e
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mum no Brasil e no Paraná: boa parte dos empresários de pequenos negócios não dispõe de bens suficientes para oferecer em garantia, o que inibe a concessão de emprésti-mos, ameaçados pela inadimplência.
“Para democratizar o acesso ao crédito, empresários e lideranças empresariais do Estado, sob a articulação do Sebrae/PR, e com o apoio do Sebrae Nacional, iniciamos em 2008 uma discussão que culminou com a criação de cinco Sociedades de Garantia de Crédito (SGC)”.
Muito comuns na Europa, as SGC prestam, em nome das pequenas empresas, garantias complementares exigidas pelos agentes financeiros. São elas: a Sociedade de Garantia de Crédi-to do Oeste do Paraná – Garantioeste, com sede em Toledo; a Sociedade de Garantia de Crédito do Sudoeste do Paraná – Garantisudoeste, em Francis-co Beltrão; e a Sociedade de Garantia de Crédito do Noroeste do Paraná - Noroeste Garantias, com sede em Ma-ringá. Ainda em fase de pré-operação as Sociedades de Crédito do Norte do Paraná e da Região Centro-Sul.
O Sebrae/PR projeta que, em cinco anos, as SGC pa-ranaenses devam atender em média 7,5 mil micro e peque-nas empresas. A estimativa é que o volume de crédito a ser concedido, por meio das garantias, deva chegar a R$ 120 milhões.
As SGC são peças-chave na prestação de avais técnic-os e comerciais e de assessoria financeira para a obtenção de crédito, contribuindo para que as instituições financeiras ampliem o acesso a informações sobre as condições das mi-cro e pequenas empresas.
monitorar ações; persuasão e rede de contatos; indepen-dência e autoconfiança.
Em sua visão, empreender nos dias de hoje não é nem mais fácil, nem mais difícil. Ele cita o Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, também conhe-cido como Lei Geral da Micro e Peque-na Empresa, em vigor no Brasil desde dezembro de 2006, que provocou uma revolução nos pequenos negócios.
Conforme Nogaroli, a legislação representou menos impostos, menos burocracia, acesso ao crédito e a novos mercados. “As micro e pequenas em-presas passaram, por exemplo, a ser clientes do poder público, por meio de licitações. O ambiente melhorou muito graças a políticas públicas focadas nos pequenos negócios. O Paraná fez sua lição de casa e hoje cerca de 350 dos 399 municípios já regulamentaram a legislação. Ou seja, aproximadamente 80% dos municípios do Estado já pos-suem Leis Gerais Municipais, com re-gras que beneficiam as micro e peque-nas empresas, que respondem por 99% dos estabelecimentos formais”.
Ele ainda salienta que o Paraná tem dado exemplo ao estimular o empreendedorismo, por meio de tributação diferenciada, mecanismos de estímulo às micro e pequenas empresas e ações como parcelamento e refinanciamento de dívidas.
Ações - De cada dez micro e pequenas empresas interes-sadas em obter financiamentos junto a instituições financei-ras, três têm seus pedidos negados por falta de garantias. A estimativa do Sebrae mostra uma realidade bastante co-
“O ambiente melhorou muito
graças a políticas públicas focadas nos pequenos negócios.
O Paraná fez sua lição de casa e hoje cerca de 350 dos 399 municípios já regulamentaram a
legislação”
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A Maclinea foi fundada em 1974 por quatro empreendedores
italianos, os quais encontraram em Curitiba a cidade ideal para expandir
suas atividades no ramo moveleiro, madeireiro e de compensado. Pro-
prietários de empresas afins na Itália, detentores de uma ampla tecno-
logia e de longos anos de experiência com uma clientela selecionada e
exigente, puderam oferecer ao mercado brasileiro todo este know-how
através da Maclinea, que hoje soma 37 anos de atuação no Brasil e é,
sem dúvida, a maior empresa nacional do segmento.
A empresa, sempre antenada com as necessidades do setor
moveleiro, através de parcerias com empresas do exterior, consegue
oferecer a seus clientes máqui-
nas com excelente padrão de
qualidade e com alta produ-
tividade. Com isto conseguiu ao
longo dos anos reconhecimento
do mercado como uma empresa
que oferece soluções de quali-
dade, reconhecimento este ma-
terializado através dos diversos
prêmios recebidos ao longo dos
anos, através de entidades rep-
resentativas do setor.
Diferenciais - A Maclinea
tem como compromisso com
os seus clientes a inovação tec-
nológica constante, procurando
oferecer em seus produtos características tais como: produtividade,
qualidade, flexibilidade, objetivando sólidas parcerias.
O constante melhoramento dos processos técnicos e a busca
por soluções versáteis e confiáveis, unidas em uma moderna área de
projetos asseguram o desenvolvimento de soluções inteligentes, cus-
tomizáveis e de qualidade imprescindível, embasadas por know-how
único e reconhecido no mundo inteiro.
Com parque fabril interligado por sistemas de controle de
produção, todos os desenhos e programações de máquinas e ferramen-
tas são interligados e garantem desta forma a máxima precisão e a cons-
tante qualidade de resultados e prazos.
E é por meio de uma equipe altamente qualificada que a Ma-
clinea conquista e oferece qualidade absoluta em processos, serviços
MACLINEA: NO MERCADO HÁ QUASE QUATRO DÉCADAS
e produtos, garantindo assim, com inspeções por rotinas, um perfeito
intercâmbio entre os elementos constituintes dos processos industriais.
Visão - Ela tem representantes comerciais nas principais regiões do
Brasil e atende também toda a América Latina. Conta com exclusivos
departamentos de engenharia e de assistência técnica, que levaram a
empresa a diversificar sua gama de equipamentos fabricados para ir ao
encontro das necessidades dos clientes, aos quais hoje, pode oferecer
linhas completas para o setor moveleiro, coureiro, de metais e vidros,
desenvolvidas em parceria com empresas de renome internacional.
A ampliação do parque
fabril em 3 mil m2 e a compra
de máquinas de usinagem
de ultima geração, entre elas
uma Mandriladora CNC com
capacidade para 42 tonela-
das, permitem a Maclinea ofe-
recer máquinas com qualidade
e precisão, diferencial este
reconhecido no mercado atual-
mente.Parcerias com empre-
sas de renome internacional e
aquisições no mercado interno
estão nos planos para expan-
são de suas atividades nos
próximos anos.
Produtos e serviços oferecidos:• Linha completa de Lixamento e Envernizamento para acabamento
de painéis para Indústria Moveleira;
• Linha completa de Esquadrejamento, calibragem e lixamento para
Indústria de Compensado;
• Máquinas para colagem e pintura de bordos de painéis de madeira,
MDF, aglomerado, compensado e etc.;
• Calibradoras e Lixadeiras de banda larga para móveis, borracha,
metal e etc.;
• Furadeiras múltiplas multi cabeçotes para Indústria Moveleira;
• Linha de movimentação e automação para Indústria Moveleira e do
Compensado.
a MaClinea soMa 37 anos de atuação no brasil e é, seM dúVida, a Maior eMpresa naCional do segMento
EMPRESAS PARCEIRAS
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O que é empreender?
Joel Malucelli - Empreender em princípio é você ter ideias,
ter oportunidades. Porque sem isso você não vai empreender
nada. Dentro do empreendedorismo você precisa ter respon-
sabilidade e acreditar no projeto que você está idealizando.
Hoje está muito em moda essa palavra empreendedorismo
e será sem dúvida uma das alavancas para o progresso do
País. Mas, não adianta nós termos empreendedores se nós
não dermos oportunidades para quem quer empreender.
Essas oportunidades estão sendo dadas?
Joel Malucelli - Eu acho que não. Em primeiro lugar as
coisas mudaram muito da minha época de empreendedor
para agora. As oportunidades de antigamente eram muito
melhores do que as de hoje. Um grande exemplo é que eu sou
economista e comecei com uma empresa de engenharia sem
ser engenheiro. Hoje, os estudantes que saem das universi-
dades têm pouquíssimas oportunidades, e assim deixam de
empreender. Eu penso que tem que partir do governo, como
faz até o próprio Sesi, Senai com os programas deles, de ten-
tar abrir as portas para financiamentos, para ideias, para que
os mais jovens possam realmente ter uma boa oportunidade.
ENTREVISTA
EXEMPLO DE
EMPREENDEDORISMOConfira a entrevista com o empresário Joel Malucelli, presidente de um grupo de destaque internacional. Para ele, empreender está no sangue, e negociar é um prazer
31
Como é o empreender em sua vida?
Joel Malucelli - Eu sempre tive em mente ter uma reserva
financeira para poder empreender alguma coisa no futuro. E
desde o meu primeiro trator quando comecei a minha empre-
sa de engenharia até hoje, só empreendi. E todos os outros
ramos de oportunidades que surgiram eu fui atrás. De uma
construtora passou para uma corretora de câmbio de valores,
empresa de reflorestamento, e até hoje tudo que eu vejo, eu
vejo uma forma de empreender. Eu tenho como último exem-
plo uma fazenda no Uruguai onde nós exploramos um pouco
de agricultura e de gado, e lá eu também já vi a possibilidade
de empreender em energia eólica. Então, tudo eu olho com
espírito empreendedor. Eu sempre tive isso no sangue. E até
hoje eu gosto muito de fazer negócio, às vezes até sem ga-
nhar, mesmo empatando, só pelo prazer de fazer um negócio,
de empreender alguma coisa.
É possível aprender empreender?
Joel Malucelli - Empreender está no sangue. Eu vejo até
pelo meu próprio grupo. Têm diretores que gostam de ter
negócios paralelos, e aqueles que têm medo de entrar em
outro negócio, de tentar empreender. Então, isso realmente
está no sangue e a partir do momento em que você começa
a empreender e começa a dar certo você fica confiante, mas
como já disse no início, acima de tudo você tem que ter res-
ponsabilidade, saber que você vai empreender uma coisa
que vai te proporcionar o menor risco possível. Você vai em-
preender algo em que você acredita, em que você confia e em
que você vai correr atrás e vai dar certo.
Quais as cautelas necessárias?
Joel Malucelli - Em cada negócio que você entrar você
deve analisar como é a sua concorrência. Então sempre que
você puder entre em um negócio que seja mais fácil de vencer
a concorrência. Eu sempre tive esse pensamento, de você en-
trar numa coisa em que a concorrência seja honesta e que
seja possível vencê-la. Quando eu era pequeno o meu pai
tinha uma serraria, e naquela época todo mundo tinha uma
serraria, e tinham aqueles que pagavam impostos e os que
não pagavam. E o meu pai era dos que pagavam impostos, e
ele não conseguia concorrer com os que não pagavam. Então,
isso foi uma lição de vida para mim, porque me ensinou que
eu tenho que entrar em negócios cujos concorrentes joguem
32
com as mesmas cartas que eu jogo, que são as cartas da res-
ponsabilidade, de pagar tributos. Isso te dá segurança que
você vai competir com competência, não com malandragem.
Qual a sua análise sobre as empresas do Paraná?
Joel Malucelli - Teve um período no Paraná que não houve
avanço. Período em que os grandes grupos do Paraná sucum-
biram. E nós passamos uns dez anos sem representatividade
dos grupos paranaenses. Agora com o desenvolvimento do
País é que os grupos paranaenses começaram realmente a
se sobressair, mas se você comparar a economia do estado
com a do resto do País ela ainda é muito modesta. Hoje nós
representamos de 5% a 6% do mercado brasileiro e ainda é
muito pouco. Se você fizer um comparativo com o Rio Grande
do Sul você vai ver que ainda nós estamos perdendo para ele
e o estado de Santa Catarina está muito próximo do Paraná.
Então, o empresário paranaense precisa começar a se preo-
cupar em crescer, em evoluir, em dar oportunidade e a inves-
tir no Paraná o dinheiro que ele ganha aqui. E não aplicar fora
do Estado.
E qual a análise em nível de Brasil?
Joel Malucelli - O Brasil precisa de muitas coisas porque
se não ele não conseguirá crescer mais. E entre as necessi-
dades do País a principal hoje no meio empresarial seria
uma reforma tributária. Não é possível crescer mais sem uma
reforma tributária, sem uma reforma trabalhista. O Brasil pre-
cisa reduzir o IOF. Não é justo que o governo faça o Banco
do Brasil, a Caixa Econômica, os bancos privados reduzirem a
taxa de juros sem reduzir o IOF. O IOF corresponde em certos
casos a 2% de taxas ao ano de juro. É muita coisa. Então se
nós chegarmos a ter uma taxa de Selic de 6% o empresari-
ado tem só de IOF uma responsabilidade de 2%. Quando o
governo fez essa propaganda de redução de juros ele deveria
ter dado o exemplo na casa dele que seria baixar o IOF ou até
eliminá-lo. Num plano geral eu gosto muito da forma como
a presidenta está governando, acho que ela é muito bem in-
tencionada, ela tem ministros competentes, mas ela tem que
ter coragem para enfrentar essas reformas necessárias. O có-
digo penal precisa ser alterado. Nós não podemos conviver
com esse nível de insegurança pública. Além da necessidade
de investir em educação e infraestrutura. Sem a educação
necessária nós não vamos ter uma política de segurança acei-
tável e se não houver investimento em infra-estrutura nós
não vamos ter o que nós precisamos para desenvolver.
As empresas do Paraná investem em inovação?
Joel Malucelli - Passando por um processo de abertura
de capital nós tivemos que percorrer a Europa, a Ásia, os Es-
tados Unidos, entre outros países, para vender o nosso peixe,
e em termos de inovação nós estamos muito avançados. E
essa nova geração que está surgindo, que inclusive está me
substituindo na presidência do grupo, é uma geração muito
preparada para isso. Geração com muitas facilidades para as-
similar essas necessidades de inovação. E isso eu vejo tam-
bém nos grandes grupos aqui do Paraná. Eu acho que tudo
que depende do setor privado as coisas acontecem.
O capital humano está sendo valorizado?
Joel Malucelli - Todos os grandes grupos do Paraná estão
preocupados com isso. Nós mesmos temos funcionários que
estão no EUA fazendo MBA por conta exclusiva nossa. E isso
precisa ser adotado também por empresas menores. Porque é
primordial você fazer com que as pessoas que trabalham com
você possam progredir. Aqui no grupo tem uma ordem minha
que para cada promoção, que para cada necessidade de con-
tratação, a preferência seja sempre para dentro do grupo. Nós
temos aqui análises de pessoas que estão esperando para as-
sumir cargos mais importantes dentro do grupo. A prioridade
dentro do grupo é motivacional, das pessoas terem a oportuni-
dade de crescerem e isto para qualquer área.
33
Um pouco da história de Joel MalucelliJoel Malucelli, 66 anos, é paranaense, casado, pai de seis filhos e reside
em Curitiba.
Seu maior hobby é o futebol, joga como atacante no futebol masters do
clube, e incentiva excursões ao exterior anualmente, além de dividir o seu
tempo de lazer jogando futebol no litoral (em Morretes e Guaratuba) e na
sede social do J.Malucelli Futebol. Descendente de família italiana, nasceu
em Curitiba, em nove de agosto. Entre os 13 e 16 anos de idade, ele já corria
atrás de suas conquistas pegando bolinhas de tênis no Clube Curitibano ou
levantando garrafas de boliche na Sociedade Água Verde, ou ainda vendendo
chuchu na feira livre do bairro da Água Verde, em Curitiba.
Dos 16 aos 17 anos, auxiliava o pai e os tios em uma pequena madeireira
da família. Aos 18 anos participou de dois concursos públicos – Banco
do Brasil e Copel, passando em primeiro lugar nos dois concursos, tendo
optado pela Copel.
Aos 19 anos foi emancipado pelos pais para fundar o que é hoje a
J.Malucelli Construtora de Obras. Inicialmente com seu primeiro trator, Joel
Malucelli trabalhava de operador de máquinas ajudando na época a construir
o trecho São Mateus do Sul – União da Vitória.
34
AECIC EM AÇÃO
AECIC APOIA CRIAÇÃO DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL NO PARANÁ
A AECIC, na pessoa de seu Presidente Celso Gusso, esteve presente em Brasília na reunião da Frente Parlamen-tar em Defesa da Criação dos Tribunais Regionais Federais no Paraná, Amazonas, Bahia e Minas Gerais.
Naquela ocasião, 12 de maio, políticos de vários Estados e repre-sentantes de entidades federais e es-taduais, além da reunião plenária da Frente Parlamentar, que no Senado é coordenada pelo Senador Sérgio Souza, estiveram com o Presidente da Câmara Federal, Deputado Mar-cos Maia. Uma vez que a matéria já foi aprovada no Senado, a pendência está na Câmara Federal, aguardando manifestação de seu plenário, motivo pelo qual nesta casa de leis os esfor-ços devem ser concentrados.
Para Celso Gusso, “a criação do Tribunal Regional Federal no Pa-raná não se trata apenas de simples reivindicação, mas de absoluta ne-cessidade para os cidadãos. Algumas pessoas, desconhecendo o assunto,
pensam que a criação do TRF Paraná seria apenas para faci-litar a atividade dos advogados que não mais precisariam ir a Porto Alegre. Não. O aspecto fundamental é a prestação
jurisdicional mais rápida e mais pró-xima aos cidadãos. Um Tribunal no Paraná desafogaria as pautas con-gestionadas do existente em Porto Alegre e daria um atendimento mui-to melhor aos cidadãos paranaenses. A simples tese de que o Tribunal no Paraná facilitaria os serviços dos advogados não me parece a mais importante. Tal facilidade seria a-penas consequência. Os primeiros Tribunais Regionais foram criados quando a realidade populacional era outra e, consequentemente, o número de processos completa-mente inferior ao que temos atual-mente.” “Quando criados os primei-ros 5 TRFs” enfatiza Celso Gusso, o atendimento restringia-se a 96 mil processos. Hoje temos, com o mes-mo número de Tribunais, 1,2 mi-lhões, acarretando, com a extrema
“O aspecto fundamental é a prestação
jurisdicional mais rápida e mais próxima aos
cidadãos. Um Tribunal no Paraná desafogaria as pautas congestionadas do existente em Porto
Alegre e daria um atendimento muito
melhor aos cidadãos paranaenses”
35
morosidade, a frustração dos jurisdicionados”.Além da reunião da Frente e com o Presidente da
Câmara Federal, houve profícuo encontro com os senhores Carlos Carboni e Carlos Eduardo Esteves Lima, respectiva-mente Chefe de Gabinete e Assessor Especial da Ministra Gleisi Hoffmann, que mostraram conhecimento e grande in-teresse pela reivindicação.
“Senti um empenho muito grande por parte dos rep-resentantes do Paraná e receptividade das autoridades. En-tretanto, esta é uma bandeira que deve estar sempre tremu-lando e, mais ainda, que seja carregada pelo maior número de paranaenses. Será extremamente profícuo que não só aqueles que estiveram em Brasília periódica e sistematica-mente insistam junto aos políticos de nosso Estado, com en-vio de mensagens, mas também que outras entidades e pes-soas físicas reforcem o movimento”, ressalta Celso Gusso. Para o Presidente da AECIC uma das medidas práticas é que através do site www.camara.gov.br/ sejam identificados os nomes e e-mails dos deputados federais, para que as mani-festações favoráveis à criação do Tribunal Regional Federal no Estado do Paraná, sejam enviadas.
As seguintes entidades fizeram parte da comitiva do Paraná: AECIC com seu Presidente Celso Gusso, MOVIMEN-TO PRÓ-PARANÁ com seu Presidente Jonel Chede e a OAB/
PR com seu Presidente Dr. José Lucio Glomb.Participaram também da reunião o presidente da sec-
cional da OAB no Paraná, José Lúcio Glombi, da seccional da OAB em Minas, Luís Cláudio Chaves, da seccional da OAB na Bahia, Saul Quadros, e da Associação Paranaense dos Juízes Federais (Apajufe), Antônio Cesar Bochenek. Também parti-ciparam os deputados Claudio Puty, Zeca Dirceu, Padre João Carlos, Oziel Oliveira, Dilceu Sperafico, Abelardo Lupion, Nel-son Padovani, Lincon Portela, Jacques Sérgio, André Vargas e Nelson Bira e representantes de outras entidades como o vice-presidente da Associação Comercial do Paraná, José E-duardo Sarmento, João Pedro Gebran Neto, diretor da Justiça Federal do PR, Luiz Alceu Pereira Jorge, da Associação dos Advogados do Poder Executivo, Marco Aurélio Crescente (AE-CIC), Antonio Cesar Bochenek- presidente da APAJUFE, Leticia Yumi de Rezende, coordenadora do Departamento de Assun-tos Legislativos da FIEP, o vice-presidente da OAB/PR, César Moreno e Leonardo de Paola, da Comissão Especial da OAB para Criação do Tribunal, Paulo César Nauiack, vice-presi-dente do Sistema Fecomércio, Sesc/Senac/PR, além de re-presentantes da ACP/PR, ABERC, Justiça Federal/PR, JF/MG, JF/DF, JF/MT, Instituto dos Advogados do Paraná, AJUFER, AJUFEMG, SJ/MG, SJ/PA, Federação dos Industriais do Paraná e CRC/PR,Conselho Federal da OAB, OAB/SE.
esquerda José lúCio gloMb, presidente da oab–pr, Celso gusso e aMauri santos teixeira, deputado federal (pt ba)
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AECIC EM AÇÃO
CONTORNO SUL
REVITALIZAÇÃO - PROJETO DE ENGENHARIA
Acompanhamento. Devido a importância da obra para a região, a AECIC NEGÓCIOS vem acompanhando o processo de implemen-tação do projeto de Revitalização do Contorno Sul para manter nossos leitores informados sobre o estágio em que se encontra o trabalho. Nesse sentido, obteve informações da ASTEP Engenharia, empresa licitada pelo DNIT para elaboração do Projeto de Engenha-ria, o qual está em fase de conclusão e servirá de base para licitação e execução das obras.
A empresa informou as principais intervenções propostas no Projeto, fornecendo uma sequência de obras inseridas no estudo que realizou:
a) Adequação de capacidade da via principal, passando a ter 03 faixas em cada sentido;
b) Construção dos segmentos faltantes da Marginal Direita da Av. Jus-celino Kubitscheck. As Vias Marginais passariam a funcionar apenas no sentido da pista principal e também com 3 faixas de tráfego;
c) Construção de mais 4 interseções em desnível:1) Rua Benedito Carollo km 588,42) Rua Theodoro Locker km 591,13) Rua Alvares de Azevedo km 593,14) Rua João Bettega km 596,9;
d) Construção de cinco passarelas, em locais de grande fluxo de pe-destres conforme levantamento do IPPUC: km 592,2,km 593,1km 594,0km 595,2km 598,9;
e) Restauração e reforço da pista de rolamento.
37
GRUPO HÜBNER:EM CONSTANTE ASCENSÃO
O Grupo Hübner é hoje um importante fornecedor da in-
dústria automotiva, abastecendo tanto montadoras quanto seus
sistemistas, além de indústrias de bens de capital. Atualmente, ele
é composto por sete unidades industriais no Brasil, atuando nas
áreas de autopeças, reflorestamento, briquetagem, carvoejamento,
siderurgia, fundição, usinagem e implementos rodoviários. O desen-
volvimento e integração das suas empresas consolida a estratégia
de auto-suficiência do Grupo Hübner e fortalece sua posição juntos
aos segmentos em que atua.
O Grupo Hübner tem suas origens em 1980 na capital para-
naense com a fundação da Mecânica Hübner. A pequena empresa
que atuava no ramo metal-mecânico, produzindo peças com alto
grau de complexidade, foi crescendo aos poucos. No ano de 1987
o negócio teve o nome alterado para Hübner Indústria Mecânica e
também sua sede para a Cidade Industrial de Curitiba, em insta-
lações próprias de aproximadamente 7 mil m2. Fornecendo na época
peças para diversas montadoras e seus sistemistas instalados no
País, entre os quais se destacam Volvo,
Volkswagen, General Motors, TRW, New
Holland, Cummins. A empresa vem apre-
sentando um crescimento expressivo
desde então, adquirindo novas empresas
e aumentando seu ramo de atuação.
As empresas do grupo atuam
com compromisso e transpa-rência, ino-
vando no desenvolvimento constante de
novos projetos, promovendo iniciativas
de responsabilidade social e ambiental,
valorizando as parcerias estabelecidas e
investindo em qualificação humana, bus-
cando sempre a sinergia e integração en-
tre suas empresas.
EMPRESAS DO GRUPO HÜBNER: Bricarbras / Hübner Indústria Mecânica
/ Hübner Fundição / Hübner Fundição
de Alumínio / Hübner Siderurgia / Rodo-
Linea.
o grupo hübner é hoJe uM iMportante forneCedor da indústria autoMotiVa
EMPRESA PARCEIRA
38
CONSUMO
ENERGIA: PREÇO ALTO, ATÉ QUANDO?
Não é de hoje que o consumidor brasileiro paga um
preço muito alto para ter energia, seja na sua casa, nas em-
presas, indústrias, hospitais e escolas, entre outros, arcam
com os custos elevados pelo fornecimento de eletricidade
para suas atividades. Para se ter uma ideia, a média da ta-
rifa final no Brasil é de R$ 341,51 por MWh (megawatt/hora).
Conforme levantamento da Consultoria Advisia, a pedido da
Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais
de Energia e de Consumidores Livres
(Abrace), em 2009, o valor da energia
elétrica para os brasileiros era maior do
que em países como: Canadá, Estados
Unidos, Noruega, França e México. Além
disso, a pesquisa indica que, no Brasil, o
aumento na conta de luz chega a 21,6%
ao ano, quando no México é de 12,7% e
na Alemanha de apenas 1,2%. Mas será
que nós brasileiros pagamos um preço
justo para o fornecimento de energia?
Na realidade, deveríamos pagar
um valor menor para receber eletrici-
dade na nossa casa ou na nossa empre-
sa, pois 77% da energia produzida no
País vêm de usinas hidrelétricas. Este
tipo de energia é considerada a mais
barata do mundo. Porém, devido aos
altos custos na construção e no desen-
volvimento de sistemas de transmissão, o governo concede
às empresas vencedoras das licitações o direito de cobrar a
amortização dos investimentos. Ou seja, o investimento deve
ser recuperado com a cobrança de um valor extra nas contas
dos consumidores durante 35 anos e, o prazo pode ser pror-
rogado em até 20 anos, conforme determina a Lei Federal n°
10.848, de 2004.
Mas o que tem acontecido, na verdade, é que as con-
cessionárias fazem lobby na esfera judiciária e política para
aumentar o prazo das concessões legais, sem que haja leilões
para renovação. Boa parte dos contratos das empresas for-
necedoras de energia vence a partir de
2015, sendo que 82% são das linhas de
transmissão, 40% são de distribuição
e 28% de geração que são das 112 das
usinas hidrelétricas.
Para combater esse abuso que
lesa o bolso do consumidor, a FIESP -
Federação da Indústria do Estado de São
Paulo em parceria com o CIESP - Centro
das Indústrias do Estado de São Paulo,
está realizando a campanha “Energia a
preço justo”, para a qual as entidades
estão recolhendo assinaturas com ob-
jetivo de que se cumpra a Lei para não
permitir a prorrogação das concessões.
A adesão pode ser feita pelo site www.
energiaaprecojusto.com.br
Para efeitos de cálculo, o valor
na comercialização de energia pelas
concessionárias é de R$ 90,98 por MWh. Porém, o custo de
produção da eletricidade nas hidrelétricas é de apenas R$
6,80/MWh. O aumento considerado na tarifa, deve-se à in-
“Na realidade, deveríamos pagar
um valor menor para receber eletricidade na nossa casa ou
na nossa empresa, pois 77% da energia
produzida no País vêm de usinas hidrelétricas”
RiCaRdo MaRtins é diretor do Centro das indústrias do estado de são paulo (Ciesp) - distrital leste (www.Ciespleste.CoM.br) e diretor de relações internaCionais e CoMérCio exterior da fiesp. taMbéM é ViCe-presidente do siCetel - sindiCato naCional das indústrias de trefilação e laMinação de Metais ferrosos. e-Mail: [email protected]
ARTIGO
39
clusão da chamada taxa de amortização de investimentos
que corresponde a 75%, além da carga tributária. Tirando
o custo de investimentos da construção das usinas, o valor
cairia para R$ 20,69, ou seja, uma economia de 77% para o
consumidor.
Diante deste cenário, cabe a todos nós cidadãos bra-
sileiros nos unirmos para tentar barrar uma possível prorro-
gação das concessões, exigindo o cumprimento da lei. Para
que ao término dos contratos sejam feitos novos leilões, uti-
lizando o critério de menor tarifa sem a perda da qualidade
do serviço.
Com isso, toda a sociedade sairá ganhando, pois se-
gundo estimativa FIESP/CIESP é esperada uma economia de
R$ 30 bi ao ano. Já nas tarifas das indústrias a redução se-
ria de 22% a 27% e nas residências a diminuição nas contas
chegaria até 24% em uma década, conforme Estudo da FGV -
Fundação Getulio Vargas /Abrace. Pesquisa de amostragem
realizada pelo Depecom - Departamento de Competitividade
e Tecnologia da FIESP/CIESP comprova o peso do valor co-
brado na conta dos cidadãos. Das mil pessoas entrevistadas,
74% delas consideraram o preço cobrado pelo fornecimento
de energia muito alto. Já para 87%, das 368 empresas consul-
tadas, o valor pago pelo uso da eletricidade é elevado.
Até quando vamos continuar a pagar uma conta sal-
gada das distribuidoras de energia, que até 2015 terão com-
pletado 56 anos de exploração, sendo que o limite legal é de
35 anos prorrogáveis por mais 20 anos? O que esperamos é
que se cumpra a Lei, ao invés de aceitar o lobby das conces-
sionárias que alegam motivos falsos como, “não há tempo
hábil para realizar leilões” ou que “haverá perda de investi-
mentos no setor” ou “a possibilidade de privatização”, entre
outras desculpas para tentar mudar a legislação a seu favor.
Lembre-se: energia tem que ser fornecida a preço jus-
to. Entre no site www.energiaaprecojusto.com.br e assine a
campanha. Só a união de todos acabará com mais esse “as-
salto” em nossas economias.
40
atuação e sustentabilidade destacam-se a certificação pela ISO
9001/2008 e pelo HACCPP, além de premiações pelos seus progra-
mas de responsabilidade social e um corpo técnico presente e preo-
cupado com a segurança alimentar.
Ao longo da história, uma das principais conquistas da em-
presa foi a expansão na alimentação escolar para outros Estados.
Em relação aos investimentos realizados nos últimos anos
vale destacar a infraestrutura de apoio - cerca de 3% do faturamento
anual é dedicado para essa área, e 1% para o investimento em ca-
pacitação de pessoas. Nos últimos três anos a empresa teve um
investimento maior em infraestrutura em função do acréscimo de
mercado, principalmente pelo início de serviços de fornecimento de
alimentação escolar para Santa Catarina e pelas obras da REPAR,
em função do PAC, em que os investimentos chegaram entre R$ 7 a
8 milhões ao ano.
A expansão faz parte do planejamento da Risotolândia.
Trata-se da ampliação da participação no mercado de alimentação
escolar, tanto no Estado do Paraná como em Municípios de Santa
Catarina. E ainda no segmento de refeições semitransportadas nas
grandes obras advindas do PAC.
A empresa também investe em programas de responsa-
bilidade social, como Liberdade Construída, Importância da Vida,
Gralha Azul, Comunicação Alternativa para inclusão social, Higiene e
Manipulação de Alimentos para a comunidade.
RISOTOLÂNDIA:EM PLENA EXPANSÃO DENTRO E FORA DO ESTADO
A Risotolândia realiza em média 350 mil atendimentos diári-
os, entre alimentação escolar, hospitalar, prisional e para grandes
obras nas cidades paranaenses de Araucária, Curitiba, Paranaguá,
Piraquara e São José dos Pinhais, e em Blumenau, Criciúma, Tu-
barão, Lages, Laguna e outros municípios da região Sul e Central de
Santa Catarina. Atualmente conta com 3,6 mil colaboradores e suas
instalações físicas têm quase 10 mil metros quadrados.
Entre os diferenciais da empresa em termos de produtos,
a risotolândia realiza eM Média 350 Mil atendiMentos diários entre aliMentação esColar, hospitalar, prisional e para grandes obras
ViVeiro do proJeto gralha azul
EMPRESA PARCEIRA
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42
INOVAÇÃO
É POSSÍVEL AVALIAR O CAPITAL INTELECTUAL?Especialistas afirmam que existem ferramentas capazes de avaliar o capital intelectual das organizações conforme os objetivos estratégicos
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É POSSÍVEL AVALIAR O CAPITAL INTELECTUAL?
Medir, comparar, analisar as projeções e contabilizar
o montante alcançado tornaram-se atividades corriqueiras
para as corporações. As organizações preocupam-se em
verificar como está a sua posição no mercado em relação
às várias atividades, sejam elas mercadológicas, econômi-
cas ou institucionais. Mensura-se o que a empresa vendeu,
quanto ela investiu, quanto lucrou, seus projetos de respon-
sabilidade social, gastos com publicidade e vários outros
índices.
Mas como lidar com os intangíveis? Dentro da im-
portância que os recursos humanos, colaboradores ou fun-
cionários têm atualmente para o desempenho das organi-
zações, despontam as atividades de avaliação da melhoria
dos processos que lidam com ativos intangíveis, entre eles, o
conhecimento, como explica Fernando Goldman,engenheiro
e pesquisador do Conhecimento Organizacional. “A cor-
reta conceituação da Gestão do Conhecimento (GC) vem se
tornando cada vez mais importante para as empresas, mas
para que seja entendida de forma correta é preciso que cada
organização entenda o nível de aplicação em GC vivenciado
e o que isso representa para o seu negócio. Existem no mer-
cado ferramentas capazes de avaliar a melhoria dos proces-
sos, classificando-os em níveis”, revela. Goldman explica
que um maior nível indica um processo de GC mais estru-
turado. “Tudo isso com foco nas pessoas e nos processos
realizados”, complementa o pesquisador.
Especialistas - Sonia Wada, diretora presidente da
SBGC - Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento,
considera, ao mesmo tempo, que é fundamental para a or-
ganização ter ferramentas que possibilitem a avaliação do
capital intelectual. Esses instrumentos dão mais segurança
para a Gestão Estratégica do Conhecimento, porém, esses
conhecimentos precisam ser capturados e transformados
em ações e disseminados. “É a aplicação lógica e estratégi-
ca da informação, em curto espaço de tempo. Não adianta
apenas mensurar e vislumbrar o cenário em sua amplitude.
Posteriormente a essa avaliação, é preciso que todo esse
capital intelectual seja utilizado, de alguma forma produti-
va, na organização. Seja ela pública ou privada”, aconselha.
Fernando Goldman ainda compara a avaliação da me-
lhoria dos processos de lidar com intangíveis com a evolução
de uma escola de samba no Grupo Especial. “Uma escola
para conseguir chegar ao topo, passará por vários níveis.
Começará no grupo de acesso, quando seus processos são
menos estruturados, e irá subindo de qualificação. Na ava-
Entrevista com Sonia Gurgel Consultora da RH Soul e presidente
da ABRH-PR
Qual a sua análise em relação ao papel do RH atu-
almente?
Vejo que o RH deve ser um processo essencial para
a organização alavancar resultados utilizando o
SER HUMANO como DIFERENCIAL ESTRATÉGICO.
As empresas de um modo geral têm investido no
capital humano?
Entendo que tem havido uma maior preocu-
pação com o tema - estamos num período de
muitas transições e o tema Gestão de Pessoas já
começou a fazer parte da agenda da maioria dos
executivos e empresários. É um avanço, porém
temos um longo caminho a percorrer - é uma
grande mudança na cultura empresarial que está
evoluindo com alguma rapidez.
Quais os segmentos que se destacam nesse in-
vestimento?
Em todo o processo histórico, as grandes mudan-
ças se iniciam pelas grandes empresas multinacio-
nais, depois permeiam as grandes empresas nacio-
nais e em seguida as médias e pequenas empresas
nacionais e internacionais que atuam no País.
A indústria pode ser classificada em que nível?
Alguns segmentos industriais e/ou de serviços
normalmente são os precursores: indústria au-
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SERVIÇOKM Brasil 2012 - 11º Congresso Brasileiro de Gestão do Conhecimento
Realização: Sociedade Brasileira de Gestão do
Conhecimento (SBGC)
Data: de 22 a 24 de agosto de 2012
Local: Bourbon Convention Ibirapuera - Avenida
Ibirapuera, 2927 - São Paulo
liação da melhoria dos processos de lidar com intangíveis, os
níveis funcionam da mesma forma: são graduais e permitem
que toda a corporação tenha uma evolução. Saia de uma
posição que estava em GC e assuma outra totalmente dife-
renciada, mas isso é com muito trabalho. De avaliação e de
direcionamento. A empresa pode avaliar a melhoria de seus
processos de GC periodicamente, desde que tenha clareza
sobre o real significado da Gestão do Conhecimento”.
A mensuração da melhoria dos processos para lidar
com ativos intangíveis será abordada durante o KM Brasil
2012, no painel “Modelos de Maturidade em GC”, moderado
por Paulo Fresneda, coordenador geral e de Gestão Estra-
tégica do Ministério da Agricultura Pecuária e Abasteci-
mento (MAPA). O painel ainda trará palestras de Fernando
Goldman; Marcelo Yamada, coordenador de projetos na
unidade de sistemas da Promon e por Fábio Ferreira Batista,
técnico de Planejamento e Pesquisa da Diretoria de Desen-
volvimento Institucional (Dides) do Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea).
tomotiva, indústria de tecnologia de ponta e
alguns serviços associados, além de algumas
áreas do segmento financeiro.
Uma das principais orientações dadas é investir
na retenção de talentos? Como fazer isso?
Sim, retenção de talentos é o tema do momento.
Não é fácil implantar um programa de retenção,
pois em primeiro lugar precisa-se definir critérios
e identificar claramente quem são os talentos,
em segundo lugar, precisamos “escutá-los” e
entender o que é importante para essas pessoas
e aí sim, desenvolver alternativas de retenção.
Também é preciso ter em mente que tal programa
tem que ser constantemente avaliado em todos
seus aspectos de modo a mantê-lo atualizado x
necessidades da organização e das pessoas.
Em relação às profissões, quais as que estão em
alta e quais as portadoras de futuro?
As profissões ligadas à tecnologia (nanotecnologia/
web/comunicação), engenharias, biologia - meio
ambiente/sustentabilidade, óleo e gás, entre outras.
Há dificuldades para contratar em relação à for-
mação do profissional?
Sim, está havendo uma grande carência de profis-
sionais qualificados nas mais diversas áreas.
Quais são essas dificuldades?
Problemas no nosso sistema de educação e falta
de incentivo às carreiras de técnicos e tecnólogos.
Em quais áreas existem mais dificuldades?
Áreas técnicas: elétrica, mecânica, informática e
demais ciências: biologia - óleo e gás - nanotec-
nologia, etc.
A qualificação profissional tem sido colocada por
muitas empresas como um dos principais garga-
los. Com que tipo de profissional se observa essa
problemática?
Engenharias diversas.
INOVAÇÃO
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NOVOZYMES:REPENSANDO O AMANHÃ
Instalada na Cidade Industrial de Araucária, Paraná, a No-
vozymes, multinacional de origem dinamarquesa, iniciou suas
atividades no Brasil em 1975 como Novo Industri do Brasil Repre-
sentações e Serviços Ltda., com escritório em São Paulo. Dois anos
depois, passou a denominar-se Novo Industri do Brasil Indústria e
Comércio Ltda. Em 1988 o escritório deixava São Paulo, para insta-
lar-se em Curitiba, no Estado do Paraná. No ano seguinte, em 1989,
inaugurou a sua unidade industrial em Araucária,na região metro-
politana de Curitiba, dando inicio à produção industrial de enzimas
e processos enzimáticos. No mesmo ano, ocorreu a fusão entre a
Novo Industri A/S e a Nordisk Gentofte A/S da Dinamarca, alterando
a sua razão social para Novo Nordisk Bioindustrial do Brasil Ltda. A
partir de 2000 recebeu o nome que mantém até hoje, Novozymes
Latin America Ltda.
A Novozymes é líder mundial no segmento de enzimas indus-
triais e bioinovação, detendo mais de 47% do mercado global. A em-
presa tem em seu portfólio mais de 700 produtos, comercializados
em 130 países e usados por diversas indústrias como a de bebidas,
alimentícia, de panificação, de detergentes, têxtil, de biocombus-
tíveis, entre outras.
Com atuação destacada na produção de enzimas industriais,
em 2011 a Novozymes inaugurou seu oitavo Centro de Pesquisa &
Desenvolvimento, o primeiro no Brasil, voltado para o desenvolvi-
mento de novas enzimas para o setor de bioenergia, em franca
expansão. O prédio também abriga o departamento de Soluções
aos Clientes, que deve consolidar pesquisas e aplicações em áreas
como panificação, agricultura e limpeza doméstica.
Em 2012, a caminho da plena escala comercial dos biocombus-
tíveis avançados e de um cenário mundial com combustíveis limpos
e mais acessíveis para os nossos carros, ônibus e caminhões, a No-
vozymes lançou sua mais recente inovação ao mercado latino-ameri-
cano: a Cellic® CTec3. Essa enzima permite uma relação eficiente de
custo-benefício na conversão de biomassas em etanol celulósico.
Além disso, a Novozymes tem o compromisso de preparar
o caminho com seus clientes para um futuro melhor. Durante a
Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Susten-
tável (Rio+20), a Novozymes participou ativamente das discussões
de políticas públicas e de soluções para as próximas décadas que
promovam a economia verde em uma sociedade biobaseada, privi-
legiando alternativas renováveis ao uso de produtos químicos com
origem fóssil.
Já o engajamento da Novozymes pode ser visto na sua
atuação em importantes fóruns da sociedade civil brasileira e in-
ternacional. Localmente a Novozymes desenvolve importantes
iniciativas de relacionamento
com a comunidade, por meio de
ações como o “Programa Bio-
tecnologia para a Sustentabili-
dade vai à Escola” em parceria
com a Secretaria Municipal de
Educação de Araucária e com
o SESI Paraná e, com o apoio
ao Instituto Pricesa Benedikte,
entidade que atua na área da
infância e adolescência pro-
movendo a garantia dos direi-
tos de crianças e jovens vítimas
de violência doméstica ou em
situação de risco.
EMPRESAS PARCEIRAS
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estudar: no polo, pela in-
ternet via AVA e também
em casa, por DVD;
2) Editora IBPEX: ofe-
rece soluções focadas em
conteúdo de qualidade,
colocando à disposição
do público mais de 500 tí-
tulos e democratizando o
acesso ao conhecimento;
3) UNINTER Empresas: Desenvolve projetos em
educação corporativa voltados para organizações de diversos seg-
mentos, preparando o colaborador para os desafios da realidade
empresarial;
4) EJA UNINTER: ensino médio a distância para jovens e adultos
que desejam concluir o 2º grau distância e continuar os estudos no
ensino superior;
5) UNINTER Formação Tecnológica: despertar o interesse por
uma profissão e capacitar o indivíduo para exercer atividades especí-
ficas da indústria, adaptadas às exigências de um novo mercado.
O Grupo UNINTER nasceu de um sonho, com a missão de de-
dicar-se sem limites na oferta do ensino superior com qualidade e le-
vando soluções inovadoras em educação para todos os cantos do país.
Há mais de 16 anos no mercado e sediado em Curitiba (PR), oferece di-
versos produtos e serviços, grande parte deles com foco no segmento
educacional. São cursos superiores de graduação e pós-graduação,
extensão, profissionalizantes, idiomas, na modalidade presencial e a
distância, produção de material didático para a Educação Básica (sis-
tema educacional) e para o Ensino Superior (livros), entre outros. Com
esta diversidade de atividades que oferece, o Grupo UNINTER atende
mais de 120 mil alunos distribuídos por todos os estados brasileiros,
tendo conquistado credibilidade diante do Ministério da Educação
(MEC) e em todo o território nacional. A dedicação da equipe de pro-
fessores, colaboradores e alunos trouxe ao Grupo UNINTER no decor-
rer destes anos inúmeros prêmios de reconhecimento, sendo o mais
recente deles o Top Educação.
O Polo de Apoio Presencial (PAP) do Centro Universitário
UNINTER na Cidade Industrial faz parte de um total de 425 polos dis-
tribuídos por todo o país. Sustentando a política de atendimento com
qualidade que o Grupo UNINTER preza em todas as suas operações,
este polo traz como parte do portfólio de soluções inovadoras em
educação os seguintes serviços:
1) Centro Universitário UNINTER: cursos de graduação e pós-
graduação a distância, em que o aluno pode escolher como e onde
UNINTER: CENTRO UNIVERSITÁRIO NA CIC
EMPRESA PARCEIRA
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