Download - Revista ASUG SAP - número 58
REVISTA INFORMATIVA DA ASUG BRASIL | WWW.ASUG.COM.BR | ANO 14 | Nº 58 | MAIO JUNHO 2012 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
SAPDISSEMINAAPLICAÇÕESVIA CLOUD
NA ERA DA COMPUTAÇÃO EM NUVEM,
TODOS OS PREPARATIVOS O APOIO DESSA
TECNOLOGIA EM CURTO PRAZO
SAPPHIRENOW:RECHEADO DE NOVIDADESFoco deste ano foi uma série deanúncios mobile e aplicações cloud,tudo armazenado in memory
INSTITUTOESPERANSAP ALÇA VÔOProjeto ganha projeção nacionale realiza, ao mesmo tempo, váriasacademias em diferentes cidades
CAROS LEITORES,
A hora é de portar suas aplicações SAP para o mun-
do mobile, rodando na nuvem e in memory. A recomen-
dação é de Jim Hagemann Snabe (Co-CEO, membro
Executive Board e Global Managing Board da SAP) em
seu discurso durante o SapphireNow 2012, realizado
no mês de maio, em Orlando, na Flórida.
Os principais assuntos abordados no evento podem
ser conferidos na seção Mundo SAP, que traz também
o depoimento do Melhor Coordenador da ASUG Brasil
este ano, reconhecido (pela segunda vez consecutiva)
pela condução do Grupo de Estudos HR e premiado
com uma viagem, com tudo pago, para participar do
SapphireNow 2012.
Em especial, os anúncios desse evento sobre as
aplicações SAP portadas para Cloud são destaques em
nossa matéria de capa, em que mostramos a estraté-
gia da fornecedora e os lançamentos para conquistar
a liderança nessa nova modalidade de vendas.
Apesar do amadurecimento normal que as tecnologi-
as inovadoras demandam, a previsão de Lars Dalgaard,
membro do Executive Board e do Global Managing
Board da SAP, é de que dentro de dez anos todas as
aplicações SAP estarão na nuvem.
Essa rápida movimentação é resultado da recen-
te aquisição da empresa que Dalgaard fundou, a
SuccessFactors – líder de mercado em soluções
de gerenciamento de capital humano (HCM) baseadas
em Cloud Computing.
Enquanto isso aqui no Brasil, o Instituto Esperansap
decola e parte para outros Estados para cumprir sua
jornada: dar oportunidade às pessoas carentes, de-
sempregadas ou em início de carreira que não têm
como custear as academias SAP.
A seção Educação traz o roteiro das quatro acade-
mias que estão sendo realizadas simultanemente na
sede paulista, em Belo Horizonte, em Guarulhos (na
Grande São Paulo) e em Jaraguá do Sul (Santa Cata-
rina) pela primeira vez.
No mês que vem, será a vez da cidade de Salvador,
que terá duas turmas: uma de FI e outra de MM. Con-
fira também nessa matéria onde o Esperansap realiza-
rá as próximas academias, como se inscrever e como
sua empresa pode apoiar esse projeto social corporati-
vo por meio da cessão do espaço, do instrutor ou de
contribuição financeira.
Desejamos a todos uma excelente leitura.
Nos vemos no dia 14 de agosto, na 15ª Conferência
Anual da ASUG Brasil.
EDITORIAL
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USUÁRIOS SAP DO BRASIL
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ÍNDICE04 | ENTREVISTA
Alessadre Galvão
07 | EDUCAÇÃO
Esperansap Alça Voo
10 | MATÉRIA DE CAPA
Aplicações SAP em Cloud
São Para Todos
13 | ATUALIDADE
O Desafio da Fluência em Inglês
14 | MUNDO SAP
ASUG Brasil Se Faz Presente
na Abertura do SappphireNow
16 | ASUG DAY
Porto Alegre e Belo Horizonte Foram
os Destinos do ASUG Day
18 | PONTO DE VISTA
Cloud Para Pequenas e Médias Empresas
14
04
EN
TR
EV
IST
A
4 ASUG NEWS MAIO JUNHO 2012
As conquistas da gestão 2010/2012 deixarão
uma contribuição importante na história da ASUG
Brasil, que terá seu processo de sucessão de
50% da diretoria no próximo dia 14 de agosto,
durante a 15ª Conferência Anual.
Essas vitórias despertam muito orgulho em
toda a diretoria que, como sabemos,
voluntariamente dedica muitas horas para
o bem comum da associação.
Para detalhar a ascensão da entidade nesse
biênio, Alessandre Galvão, atual presidente da
ASUG Brasil, nos concedeu entrevista como
porta-voz da diretoria.
Alessandre Galvão
ASUG NEWS: Qual foi a maior conquista
dessa gestão?
Alessandre Galvão: Todas as conquistas
são especiais e nos orientamos pelos
Pilares da ASUG: Relacionamento, Influ-
ência e Educação, desenvolvendo estra-
tégias para cada um deles, com objetivos
definidos.
AN: Qual pilar teve maior ascensão
nesse período e por quê?
Galvão: Posso enumerar conquistas em
todos eles, começando pelo pilar Educa-
ção. A principal foi o Instituto Esperansap,
que teve esforço de vários diretores da
ASUG, inclusive o Marcos Pasin, que é
o vice-presidente da ASUG, foi reeleito
Presidente do Esperansap este ano. Des-
de sua criação, já foram concluídas 11
turmas que formaram 262 novos profis-
sionais em várias academias SAP. Per-
cebemos que, quanto mais as empresas
conhecem esse projeto, mais rapidamente
aderem com o patrocínio do local para a
execução do curso ou doação do instrutor,
por exemplo. O que é fantástico em um
ecossistema que demanda absurdamente
profissionais qualificados, que, cada vez
mais, estão escassos. Por isso, o Espe-
ransap tem feito tanto sucesso, uma vez
que existe demanda dos dois lados, o das
empresas precisando de gente qualificada
e das pessoas, que não têm condições
financeiras para custear uma academia,
mas querem ter a oportunidade de melho-
rar profissionalmente e prosperar como
cidadãos. Prova dessa demanda é que ao
abrir as inscrições para uma nova acade-
mia, com 24 vagas, aparecem 2 mil candi-
datos. Por outro lado, as empresas inte-
ressadas em ter acesso ao currículo dos
participantes das academias só precisam
entrar em contato com o Esperansap, por
telefone ou pelo portal www.esperansap-
.org.br, que também é o local para as pes-
soas acompanharem o cronograma das
próximas academias e se inscreverem.
De fato, essa iniciativa, fruto da parceria
entre ASUG e SAP, está mudando a vida
ASCENSÃO EVITÓRIAS SÃO OS
DESTAQUES DAGESTÃO ATUAL
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A principal conquista
foi o Instituto
Esperansap, que teve
esforço de vários
diretores da ASUG,
inclusive o Marcos
Pasin, que é o vice-
presidente da ASUG,
foi reeleito Presidente
do Esperansap
este ano
Portuguesa e a Espanhola. O grau
de maturidade e modelo de gestão
da ASUG Brasil nos colocou em
posição de liderança também
nessa Associação Regional, que
muito pode contribuir na acelera-
ção do desenvolvimento das
demais ASUGs desse grupo. O
objetivo é fortalecer esse bloco
em função da proximidade de cul-
tura e da língua latina. É uma
troca de experiências muito rica.
A primeira reunião foi durante o
Sapphire em 2011 e a segunda
ocorreu agora, no mês passado,
durante o evento novamente. A
novidade este ano é que abrimos
a possibilidade dessas ASUGs
acessarem nosso portal e também
criarem conteúdo para seus asso-
ciados na língua nativa. Por outro
lado, a SAP tem nos apoiado com
a AUSIA ao designar seu executivo
Oliver Arida para fazer a gestão
desse grupo e das reuniões. Essa
postura de liderança da ASUG
Brasil tem contribuído muito no
fortalecimento da entidade junto
a SUGEN.
AN: E a ASUG teve outras con-
quistas nesse período?
Galvão: Sim, apesar do acelerado
processo de fusões e aquisições
que o mercado vivencia e que
acaba diminuindo o número de
empresas associadas, o cresci-
mento tem superado isso de longe
e o número de associados tem
crescido continuamente. No final
de 2010 eram 395 e hoje já são
422 empresas, com 4.224 novas
pessoas cadastradas na entidade
nesse período, o que totaliza mais
de 16 mil associados. Trabalhamos
continuamente para alavancar a
contribuição mútua, de forma que
os associados possam usufruir
de tudo que a ASUG oferece.
de muita gente no país. Neste
momento, temos quatro academias
acontecendo simultaneamente em
locais diferentes, mas estamos
buscando novas parcerias com
governos e empresas, como a
que fizemos com a prefeitura de
Guarulhos e a Usiminas, por exem-
plo. Ainda na vertente Educação,
tivemos um substancial cresci-
mento na quantidade de Grupos
de Estudos, com a criação dos gru-
pos de Pharma e Insurance, além
do fortalecimento dos já existiam.
A estratégia nos Grupos foi pen-
sada e implementada pela Diretora
de Educação, Sandra Heck, com
aprovação de toda diretoria, que
elaborou uma sistemática para a
avaliação dos coordenadores. Para
isso foram criadas métricas, com
pontuações, que incluem indicado-
res como a quantidade de reuniões
realizadas, artigos publicados na
Asug News, quantas pessoas con-
seguiu levar aos encontros, entre
outros.
AN: E o que você destaca em
Relacionamento?
Galvão: A criação do Grupo de Es-
tudos para as Pequenas e Médias
Empresas, ABSG, este ano. Nos-
so target são, cerca de, 900
companhias com esse perfil.
Inicialmente nosso maior desafio
tem sido mostrar o valor da ASUG
para as PMEs. Nesse sentido, es-
tão sendo feitas ações que visam
a estruturação e divulgação desse
Grupo como, por exemplo, a isen-
ção da primeira anuidade da ASUG
aos novos associados, que devem
fazer seu cadastro diretamente no
portal www.asug.com.br. Além dis-
so, faremos em agosto, em con-
junto com a SAP, um evento dire-
cionado exclusivamente a essas
empresas.
MAIO JUNHO 2012 ASUG NEWS 5
AN: O que foi feito em relação
à Influência?
Galvão: Nessa vertente, a direto-
ria atual se preocupou bastante
em manter o ótimo nível de matu-
ridade que a ASUG Brasil atingiu
nas gestões anteriores, a partici-
pação no Sugen (Sap Users Group
Executive Network), onde continua-
mos tendo uma representação
muito grande, estamos entre as
melhores ASUGs do mundo. O
Brasil é hoje visto como uma força
global, por isso, fomos solicitados
para conduzir a criação da AUSIA –
Associação de Usu-ários SAP Ibero
Americana. Essa nova entidade
tem como membros todas as
ASUGs Latinas, mais a ASUG
O INSTITUTO ESPERANSAP DECOLA COM A REALIZAÇÃO DE QUATRO
ACADEMIAS SIMULTÂNEAS EM CIDADES DIFERENTES: ABAP (NA SEDE,
EM SÃO PAULO), FI (EM BELO HORIZONTE, MG), SD (EM GUARULHOS, SP)
E MM – EM JARAGUÁ DO SUL, SANTA CATARINA DA REDAÇÃO
MAIO JUNHO 2012 ASUG NEWS 7
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ESPERANSAP ALÇA VOO
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Alunos da
Academia MM na
sede do Instituto,
em São Paulo
Essa é uma enorme conquista
em termos de ação social corpo-
rativa, que visa formar e dar opor-
tunidade para pessoas que não
têm condições financeiras para
custear as academias SAP ou
estão em início de carreira.
Essa disseminação é resultado
de um intenso trabalho que vem
sendo realizado pelo Instituto,
incluindo a divulgação dessa ação
por meio do Esperansap Day (veja
Box) em várias cidades do Brasil.
“As empresas estão perceben-
do que, além de dar oportunidade,
está começando a carreira ou
está desempregado, o projeto é
uma forma séria e bem estrutu-
rada de suprir a falta de mão de
obra qualificada em SAP”, explica
Marcos Pasin, presidente do
Esperansap.
Um exemplo é a parceria reali-
zada com a prefeitura de Guaru-
lhos, na Grande São Paulo, que
cedeu espaço para que a acade-
mia aconteça na cidade e a inicia-
tiva da Usiminas, em MG, que dis-
ponibilizou suas instalações para
a realização da academia de FI.
Nesta academia de Belo Hori-
zonte, dos 853 inscritos, um dos
24 selecionados foi Joel Maia,
que vê nessa qualificação a opor-
tunidade de crescimento pessoal
e profissional. “Fazer esse treina-
mento elevará meus conheci-
mentos e me dará acesso às
oportunidades em grandes
empresas, tanto como usuário
chave, como na função de con-
sultor. O Esperansap transfor-
mou meu sonho de fazer FI em
realidade”, diz Maia.
Quem também depositou a
esperança de dias melhores
após ter participado do projeto,
ao cursar ABAP (na sede pau-
lista), e se surpreendeu com
a qualidade foi Willian Fakri
Bratkauskas.
“Quando soube do projeto
gratuito, imaginei algo mais
simples, mediano. Minhas duas
primeiras semanas foram mais
que suficientes para perceber
que estava errado. Todos os
aspectos do curso são de altís-
simo nível: instrutor com grande
experiência profissional e boa
didática, ótima infraestrutura
e material de estudo completo.
Participar desse programa foi
a melhor oportunidade que já
tive na vida”, comemora
Bratkauskas.
Para Maia, as empresas deve-
riam seguir o Esperansap como
modelo. “Formar profissionais
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Abertura da Academia SD
na cidade de Gurarulhos
Turma da Academia de FI
em Belo Horizonte
MAIO JUNHO 2012 ASUG NEWS 9
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BELO HORIZONTE28/Agosto
PORTO ALEGRE23/Outubro
Também está prevista a realiza-
ção de uma turma em Recife em
agosto. “Todo o processo de sele-
ção e realização dos cursos
é 100% de responsabilidade do
Esperansap, independentemente
de onde a academia está sendo
realizada, e os instrutores são
todos certificados SAP”, explica
Pasin.
De acordo com José Inácio
Fritsch, Diretor Financeiro do
Instituto Esperansap, Além de
Recife, a entidade também está
buscando apo iadores para
Fortaleza, Rio de Janeiro, Porto
Alegre e Caxias do Sul, cidades
onde foi identificada uma alta
demanda por consultores SAP.
“Tem sido muito gratificante
ver os resultados alcançados e
a mudança na vida dos nossos
alunos e de suas famílias. É o
Instituto Esperansap transfor-
mando sonhos em realidade”,
comenta Fritsch.
FIInscrições : 05 a 25/07
MMInscrições : 10 a 30/08
capacitados é uma maneira de
reter talentos e também de inse-
rir no mercado um conceito de
que, além dos investimentos no
desenvolvimento do produto, tam-
bém é necessário investir nos ser-
viços prestados, porque isso tor-
na o conhecimento o maior bem
das empresas”.
Além dessas quatro academias
em andamento, em maio foi reali-
zada, na sede do Esperansap,
em São Paulo, uma turma de MM
que, no final, foi avaliada pelos
profissionais do mercado SAP:
Edson Zanetti e Rogério Camo-
rani, ambos da KF Solutions, Igor
Pezzoli (da SAP) e a instrutora
do curso, Fabíola Palley.
Para a aluna dessa turma,
Vanessa Damasceno Aguiar, a
iniciativa é sua oportunidade para
ser reinserida no mercado de tra-
balho. “O curso oficial na SAP é
caríssimo. Por isso, ações sociais
como essa nos faz acreditar em
um país melhor”, afirma.
Desempregada desde dezem-
bro de 2011, seu objetivo é atuar
como consultora MM para, depo-
is, aprender outras ferramentas
SAP, como Hana e WPB. Igual-
mente sem emprego, sua amiga
de turma, Amanda da Cruz Elias,
diz em seu currículo que é uma
consultora SAP, o que lhe propor-
cionará várias oportunidades.
“A plataforma é usada na
maioria das grandes empresas.
Por isso, me qualificar em MM
torna meu currículo mais compe-
titivo”, conta Amanda. O mesmo
está ocorrendo com Walter Go-
mez, que ao concluir essa acade-
mia diz estar tendo a oportunida-
de de se candidatar a empregos
que antes não podia.
Outra cidade contemplada pe-
lo projeto é Jaraguá do Sul, em
Santa Catarina, onde está acon-
tecendo a primeira academia MM.
“Isso só está sendo possível por-
que recebemos o apoio da Uni-
versidade Católica de Santa Ca-
tarina (cessão do espaço para o
curso), da Pelissari (parceiro local
da SAP que cedeu o instrutor cer-
tificado pela fornecedora) e da
empresa WEG, que apoiou finan-
ceiramente a academia”, ressalta
Pasin.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DOS ESPERANSAP DAYS NO SEGUNDO SEMESTRE
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Os premiados
como melhores
apresentadores
na academia de
MM na sede
No segundo semestre o Insti-
tuto continua a todo vapor, com
a realização de duas turmas em
Salvador: FI e MM.
Veja o cronograma:
SALVADOR É A PRÓXIMAROTA DO ESPERANSAP
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10 ASUG NEWS MAIO JUNHO 2012
Em sua apresentação no
SapphireNow 2012, o executivo
deu exemplos que contradizem o
antigo ditado de que “casa de fer-
reiro, espeto de pau”. “Temos vá-
rias áreas dentro da SAP que já
usam as aplicações em nuvem,
como o Sourcing OnDemand, em
uso internamente desde 10 de
março, com implementação em
apenas dez dias. Também usamos
o Sales OnDemand e o Travel
OnDemand. Este último já está
em uso por 100 funcionários no
escritório americano e outros
200 na matriz, na Alemanha”,
afirmou Dalgaard.
Desde maio, a SAP também
passou a usar o SuccessFactors
BizX Suite internamente como
seu novo sistema HCM. O uso
dessa aplicação em nuvem simpli-
ficará os processos de RH para
gerentes e funcionários, ajudando
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E, apesar do amadurecimento
normal que as novas tecnologias
demandam, a previsão de Lars
Dalgaard, membro do SAP Execu-
tive Board e do SAP Global Mana-
ging Board, é de que dentro de
dez anos todas as aplicações da
fornecedora estarão na nuvem.
Essa rápida movimentação é
resultado da recente aquisição
da empresa que Dalgaard fundou,
a SuccessFactors. Uma compa-
nhia líder de mercado em solu-
ções de gerenciamento de capital
humano (HCM), baseado em com-
putação em nuvem.
"A nuvem é um paradigma com-
pletamente novo e o mundo dos
negócios está pronto para essas
aplicações. Acredito que a ascen-
são da SuccessFactors se deu
porque todos os seus produtos
têm em seu DNA a tecnologia
Cloud”, disse Dalgaard.
APLICAÇÕESSAP EM CLOUDSÃO PARA TODOSA SAP JÁ OFERECE LIBERDADE PARA QUE 17 MILHÕES DE PESSOAS
TRABALHEM EM QUALQUER LUGAR, UTILIZANDO SUAS APLICAÇÕES
EM CLOUD COMPUTING DA REDAÇÃO
LARS DALGAARD,
membro do SAP
Executive Board
e do SAP Global
Managing Board
MAIO JUNHO 2012 ASUG NEWS 11
os gestores a alinharem melhor
suas atividades diárias com a
estratégia corporativa.
Para Sven Denecken, Diretor
de Co-Innovation da SAP AG e VP
de Cloud Strategy, é uma nova
realidade, porque na nuvem as
empresas podem ter um CRM
completo, incluindo vendas, servi-
ços e marketing.
“A equipe de vendas pode ser
mais colaborativa, o que servirá
de norte para o gestor ajustar
rapidamente sua estratégia de
negócios e, o melhor: tudo inte-
grado ao ERP e CRM on premise”,
diz Denecken.
Além disso, ainda pode analisar
e gerenciar as opiniões dos clien-
tes, em relação à sua marca, por
meio de mídias sociais como
Facebook e Twitter. Hoje a SAP
tem mais de oito mil aplicações
na nuvem, o que resulta em uma
plataforma empresarial híbrida,
com menor custo e melhor
desempenho.
“O Brasil, por ser uma econo-
mia emergente com muitas
empresas de pequeno e médio por-
te, é um mercado com alto
potencial de consumo de Cloud”,
planeja Denecken ao afirmar que
2011 foi o ano de explosão da
nuvem no mundo, com aproxima-
damente 56 milhões de usuários
utilizando esse tipo de aplicação.
A grande vantagem das aplica-
ções na nuvem é a possibilidade,
rápida, de ampliar o alcance dos
negócios (seja com parceiros, for-
necedores ou colaboradores), miti-
gar os riscos. Além de aumentar
a performance e o gerenciamento
e por em prática, sem demandar
novos investimentos em infraes-
trutura e licenças, agressivas
estratégias de mercado.
Juan Albelo, VP da área de
SuccessFactors da SAP para a
América Latina, explica que 2015
é um ano-chave para a SAP que
calcula que a receita dessa
região, com cloud, representará
entre 5% e 10% do faturamento
mundial da companhia.
E é por ter um custo menor,
que soluções em nuvem são para
todos, seja de grande, médio ou
pequeno porte. Porque o pagamen-
to é feito apenas pelo serviço que
está em uso, o que torna a plata-
forma a porta de entrada para
novas soluções rapidamente.
Em especial nas médias e pe-
quenas empresas, cloud passa a
ser um mundo novo com a adoção
de ferramentas que antes estavam
inacessíveis, como ERP, CRM, BI,
Supply Chain, entre outras.
Por isso a SAP se antecipou e
nomeou, em abril, a Sonda IT como
sua parceira no país para prover
o novo Business One OnDemand
na nuvem.
“Essa é uma tendência ditada
pelo usuário, que está acostumado
a usar e acessar aplicativos via
internet e isso terá de se estender
para o mundo corporativo. A SAP
só está na vanguarda ao colocar
no mercado soluções que são mo-
bile, estão em cloud e in memory”,
explica o VP de Ecossistema da
SAP Brasil, Silmar Elbeck.
A Sonda IT tem a responsabilida-
de de prover a infraestrutura, por
meio de seu Data Center, e vender
o licenciamento da solução ao cus-
to, aproximado, de R$ 499 por
usuário ao mês.
O objetivo da SAP é, dentro de
12 meses, quadruplicar o fatura-
mento de Business One e conquis-
tar, em torno de, 600 novos clien-
tes, sendo 50% na modalidade
cloud computing.
“A nuvem permite atacar nichos
de mercado e isso vai demandar
canais capacitados para isso.En-
tão estamos preparando os par-
ceiros nesse sentido”, diz Elbeck.
Segundo o executivo, como as
soluções SAP são nativamente inte-
gradas à cloud, tudo pode ser ado-
tado com maior rapidez.
A NUVEM TAMBÉM É PARA AS PMEsEstudos do Market Research Media mostram que, em 2016, esse mercado gera-
rá US$ 83 bilhões. Já o instituto de pesquisa, Visiongain, calcula que em 2020
esse segmento deve movimentar cerca de US$ 270 bilhões.
Nessa onda de previsões, a IDC aponta que em 2015, 70% das novas aplicações
vão rodar em nuvem e um levantamento da Frost&Sullivan indica que, entre 2011 e
2012, 66% das companhias brasileiras entrevistadas pretendem adotar cloud, prin-
cipalmente para aplicações de email (37,9%), CRM (31%), ERP (27,9%) e
Database, 27,6%.
PANORAMA DE CLOUD NOS NEGÓCIOS SAP NO MUNDO
$3,5Mclientes
15,6musuários
Expectativade faturareste ano
US$ 500M
Em 10 anos
todas asaplicaçõesestarãoem cloud
Hoje está em uso
em168 países,
em 34 línguas
e 60 indústrias
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12 ASUG NEWS MAIO JUNHO 2012
Por parte dos clientes, o
grande diferencial da oferta
cloud da fornecedora alemã
é que, mesmo que a aplicação
seja comercializada por parcei-
ros, tudo estará hospedado
nos Data Centers da SAP, es-
palhados pelo mundo.
"O objetivo é prover a mes-
"Essa é a era da computa-
ção em nuvem e a SAP está se
preparando para ser a líder nes-
sa tecnologia em curto prazo",
revela Albelo, que chama a
atenção para alguns pontos
bastante interessantes em
relação à estratégia de cloud
da companhia.
ma classe de serviços para
todos os clientes, independen-
te do tamanho. E dessa forma,
todos os clientes têm disponí-
vel o mesmo nível de seguran-
ça, upgrades das ferramentas
e a mesma versão dos softwa-
res, com tudo garantido por
SLA", diz Albelo.
Em sua recém-criada unidade de negócios Cloud, a SAP tem cerca de cinco mil
pessoas dedicadas em projetar, construir e entregar soluções para a nuvem.
Essa área vai se concentrar em soluções para:
4GERENCIAMENTO DE PESSOAS:
Já disponível no país, o HR Employee
Central chegará a dez países em
breve;
4RECURSOS: Com décadas de expe-
riência na localização global de sofis-
ticadas aplicações financeiras,
a SAP anunciou o Financials
OnDemand. Voltado às grandes em-
presas permite, entre outras fun-
cionalidades, capturar e processar
as despesas diretamente de um
dispositivo móvel;
4CLIENTES: A solução Sales OnDe-
mand, disponível no Brasil e que terá
inovações a cada trimestre, é uma
ferramenta que tem funcionalidades
para vendas usando marketing social,
personalização e integração (on pre-
mise) com o SAP Business Suíte;
4FORNECEDORES: Sourcing OnDe-
mand permite a compra estratégica
de fornecedores e o gerenciamento
do ciclo de vida dos contratos. Tudo
integrado ao Business Suíte e ao
Information Interchange OnDemand.
Recente pesquisa da IDC mos-
trou que 23% (quase um quarto)
das empresas brasileiras prevêem
realizar profundas modificações na
infraestrutura de TI nos próximos
3 a 5 anos.
Também apontou que, aproxima-
damente, 1/4 das grandes empre-
sas (com mais de 500 funcioná-
rios) mudará radicalmente seus
ambientes nos próximos anos.
Na opinião de Cézar Taurion,
Gerente de Novas Tecnologias/
Technical Evangelist na IBM, o re-
sultado disso é que, provavelmen-
te, surgirão novas funções como:
• Cloud Service Architect,
terá como responsabilidade prin-
cipal juntar todas as peças para
criar e ofertar serviços nas
nuvens;
• Cloud Orchestration Spe-
cialist, manterá as coisas funcio-
nando nas nuvens;
• Cloud Services Manager, se
responsabilizará pelas relações
da empresa com seus provedores
de nuvem;
• Cloud Infrastrucuture
Administrator, será a nova ver-
são do system administrator,
mas voltado para o ambiente
em nuvem.
Para Taurion, continuarão
ativos os desenvolvedores e
projetistas de sistemas, mas
eles terão de desenvolver novos
skills para criar aplicações para
nuvens, considerando caracterís-
ticas como multi-tenancy e uso
de novas tecnologias como
Hadoop.
“E o CIO? Se ele não quiser ser
ver sua sigla ser sinônimo de
“Career Is Over” deve assumir a
liderança no processo de adoção
de cloud computing na sua
empresa”, completa.
PARA USOIMEDIATO
IMPACTODA CLOUDNO MUNDOCORPORATIVO
AT
UA
LID
AD
E
EM 2008 UM EMPRESÁRIO PAULISTA, DE TI, ASSUMIU A PRESIDÊNCIA DE UMA FÁBRICA
DE SOFTWARE E LOGO SURGIRAM CONTRATOS EM PAÍSES COMO EUA, CORÉIA DO SUL,
ESPANHA, INGLATERRA, ENTRE OUTROS. COM A DEMANDA VEIO A NECESSIDADE DE
CONTRATAR PROFISSIONAIS FLUENTES EM INGLÊS POR HILTON CAMPELLO
MAIO JUNHO 2012 ASUG NEWS 13
Começaram aí os problemas:
esses colaboradores são escas-
sos, caríssimos e uma boa parte
diz ser fluente, mas na realidade
não são. Pressionado, o empresá-
rio buscou outras soluções.
Na procura por cursos que
os tornassem profissionais aptos
descobriu que os disponíveis no
país, embora prometam muito,
não habilitam em menos de um
ano e a maioria exige vários
anos de estudo. Evidente que
as empresas não podem esperar
esse prazo.
Quais alternativas teriam?
Contratar professores revelou
ser extremamente dispendioso
e pouco profícuo. Em desespero,
DIV
ULG
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ÃO
O DESAFIODA FLUÊNCIA EM INGLÊS
direitos deste curso e um vo-
lume aproximado de 5 mil aulas.
Ao tentar implantar o sistema
no Brasil, descobriu alguns pon-
tos não coerentes com o mundo
empresarial.
O sistema utilizava uma intra-
net com professor em uma das
pontas e os alunos nas outras,
o que se mostrou impraticável
dentro de uma companhia, pois
as áreas de segurança colocavam
várias restrições ao ter uma pes-
soa estranha à empresa e um
software não nativo, rodando em
suas redes de acesso.
Isto implicou várias alterações
no projeto inicial: o software foi
convertido para operar via inter-
net sem ser necessário instalar
nada na casa do cliente, as aulas
foram otimizadas para operar no
ambiente web e, a partir daí, os
professores puderam estar em
qualquer lugar, não sendo neces-
sário estar presente na empresa.
A credibilidade do processo fica
por conta da Oxford University,
contratada para avaliar o aluno
antes, durante e depois do pro-
cesso de ensino.
O curso é oferecido em todo
território nacional por meio da
4AllBrazil, de forma rápida e efi-
caz. Lançado em janeiro de 2012,
este curso vem se tornando rapi-
damente um modelo de sucesso.
HILTON CAMPELLO
Diretor Comercial
da 4ALL
www.4allbrazil.com
tentou procurar no mercado inter-
nacional e teve uma surpresa: na
Índia, formandos em curso supe-
rior falam inglês fluentemente,
embora não seja a língua corrente.
Procurando o porquê desse
fenômeno, descobriu que a Índia,
na década de 80 optou por sair
para o mercado internacional com
seus produtos, com pouca indús-
tria e commodities, optou por ven-
der o que tem bastante: serviços.
A partir daí, todos os cursos
superiores foram obrigados a en-
sinar inglês aos seus estudantes,
de forma que quando se graduas-
sem, falassem fluentemente o
idioma.
Sem dúvida, foram muito bem-
sucedidos nesse projeto. Hoje em
dia, a Índia tornou-se referência
em mão de obra fluente em inglês
no mundo inteiro.
Nesse período, esse modelo
de curso de inglês se aperfeiçoou
e, hoje, são necessárias apenas
120 aulas (de uma hora cada),
para tornar um estudante fluente.
Essa tecnologia, chamada
D.L.L. – Digital Language Lab,
apoiada no método natural, como
aprendemos nossa língua mater-
na: ouvir, falar, ler e escrever,
nesta ordem, revelou-se extre-
mamente eficiente.
Encantado com este achado,
nosso empresário comprou os
ASUG BRASILSE FAZPRESENTENA ABERTURA DOSAPPHIRENOW
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BRIDGETTECHAMBERS
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DIANTE DE UMA PLATÉIA
DE 20 MIL PESSOAS, SENDO
15 MIL PRESENCIAIS E OUTRAS
5 MIL VIA WEB, A CEO DA ASUG
EUA, BRIDGETTE CHAMBERS,
PARTICIPOU DA SESSÃO DE
ABERTURA DO EVENTO ANUAL
DA SAP, O SAPPHIRENOW AND
ASUG ANUAL CONFERENCE
2012, QUE ACONTECEU ENTRE
OS DIAS 16 E 18 DE MAIO, EM
ORLANDO, NOS ESTADOS
UNIDOS DA REDAÇÃO
14 ASUG NEWS MAIO JUNHO 2012
Bridgette enfatizou que o desa-
fio da ASUG é mostrar aos asso-
ciados como: Inovar, Integrar e
ter um ROI constante, por meio
de estratégias e ações práticas.
Para Inovar foi criado, entre
outras estratégias, o Leadership
2.0 – um programa de treinamen-
to para formar, no modelo presen-
cial ou remoto, novos líderes na
plataforma SAP, utilizando todos
os benchmarks e recursos dispo-
níveis para guiar os negócios dos
associados ASUG EUA. “E isso
é grátis, está disponível para
todos os associados”, ressaltou
a executiva.
Quanto à Integração, Bridgette
disse que mobilidade deve ser
usada como um diferencial com-
petitivo porque o jogo mudou
e hoje tudo pode ser feito in
memory, mas é preciso traduzir
isso para os clientes para que
entendam o real valor disso
para seus negócios.
Do lado da SAP, quem teve des-
taque foi Jim Hagemann Snabe,
Co-CEO da SAP e membro do
SAP Executive Board e Global
Managing Board, que enfatizou
que, em pouco tempo, todos
serão mobile e estarão utilizando
as aplicações da fornecedora ale-
mã em cloud, com os dados arma-
zenados in memory.
MAIO JUNHO 2012 ASUG NEWS 15
“Recomendamos que, desde já,
os CEOs considerem que todas as
suas aplicações novas sejam cria-
das para serem usadas na web,
porque isso fará diferença nos ne-
gócios em curto prazo. É uma nova
forma de resolver muitos proble-
mas de maneiras diferentes, com
menor custo e de forma estratégi-
ca”, afirmou Snabe à platéia.
Famoso pelo tamanho, abrangên-
cia e quantidade de palestras e
anúncios, o SapphireNow deste ano
não foi diferente. Foram três dias
intensos com muitas atividades
simultâneas e uma avalanche de
novidades. Uma delas é que, a
partir de agora, SAP HANA está
disponível para desenvolvedores
no site da Amazon Web Services
(AWS).
Ou seja: pela primeira vez, os
desenvolvedores podem obter aces-
so à inovadora tecnologia in me-
mory da SAP dessa maneira. Junto
com uma série de ferramentas de
desenvolvimento de terceiros, já dis-
poníveis no AWS, esta oferta é um
passo importante para a fornece-
dora construir um ecossistema
global de desenvolvedores HANA.
Ainda na plataforma in memory,
a SAP apresentou o Service Pack
4, que oferece capacidade nativa
de localização de texto em conteú-
do estruturado e não estruturado,
além de interoperabilidade e otimi-
zação no ambiente R open source.
O SP4 para HANA também am-
plia a interoperabilidade de ambien-
tes big data, principalmente para a
tecnologia de código aberto Apache
Hadoop. "Com esse anúncio, conti-
nuamos elevando o nível de perfor-
mance do HANA em larga escala,
porque estamos comprometidos
com uma plataforma open source,
agora em tempo real, para desen-
volvedores e usuários finais", afir-
mou Vishal Sikka, membro do
Conselho Executivo Tecnologia
e Inovação da SAP.
Outra novidade foi a versão do
RDS para o Business One, que per-
mitirá aos clientes SAP de pequeno
e médio porte acelerar a implanta-
ção dos seus aplicativos de negóci-
os, como CRM e Supply Chain,
por meio dos parceiros da forne-
cedora.
O RDS já foi agregado a mais
de 70 templates de soluções da
SAP, que já vendeu, no primeiro
trimestre deste ano na América
Latina, cerca de 60 implementa-
ções, a metade do que foi comer-
cializado em 2011.
Durante o evento foi anunciado
também um acordo entre a SAP
e a Capgemini (um dos principais
fornecedores mundiais de consul-
toria, serviços de tecnologia e
outsourcing) para o co-desenvol-
vimento de uma solução móvel
de vendas e um plano conjunto
de go to market para os próximos
cinco anos.
Esse anúncio faz parte do acor-
do de mobilidade global assinado
entre a Capgemini e a Sybase,
em setembro de 2011. Pela es-
tratégia, a nova solução será
baseada em Sybase Unwired
Platform e tem como objetivo
ajudar os clientes na redução de
custos, e, ao mesmo tempo, me-
lhorar a experiência corporativa.
Pelo segundo ano consecutivo
Donato Locaspi, Coordenador
do Grupo de Estudos de HCM foi
escolhido “Coordenador do Ano”
e o prêmio foi uma viagem, com
tudo pago, ao SapphireNow 2012.
“Atribuo esse resultado, duas
vezes seguidas, à ótima partici-
pação das empresas associadas
nas reuniões de grupo de estudos e
à grande diversidade de assuntos
que tratamos nesse período”, afir-
ma Locaspi.
Segundo ele, representar os coor-
denadores de Grupos de Estudos no
Sapphire 2012 foi um inestimável
enriquecimento técnico e pessoal.
“Digo a todos os coordenadores e
associados que o evento é fantásti-
co e vale a pena participar. Sua
amplitude mostra que o Brasil não
tem um espaço físico para tal reali-
zação, mas no quesito organização
não perdemos em nada”.
Locaspi ressalta que os assuntos
abordados estavam antenados com
os tratados no mercado brasileiro e
que muitas novidades estão por vir
nos próximos anos. “Vai depender
das empresas absorverem tudo que
virá por aí”, completa.
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Aplicação para planejamento de Vendas
e Operações;
Cash Forecasting;
Aplicação para Planejamento e
Consolidação;
Aplicação analítica Collections Insight;
Ferramenta analítica para o Pipeline
de vendas;
RDS SAP Bank Analyzer para
relatórios financeiros;
RDS para gestão de depósitos
e análise do histórico de transações;
SAP Supplier InfoNet
MELHORCOORDENADOR
DA ASUG BRASILGANHA VIAGEM AO
SAPPHIRENOW 2012
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OUTROS LANÇAMENTOSNA PLATAFORMA HANAFEITOS NO EVENTO
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ESSES DOIS PRÓSPEROS MERCADOS FORAM OS DESTINOS ESCOLHIDOS
PARA REALIZAR O ASUG DAY DA REDAÇÃO
16 ASUG NEWS MAIO JUNHO 2012
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A primeira cidade que recebeu
o evento foi Porto Alegre, que vive
um ótimo momento econômico
com o investimento de grandes
usuários SAP. A Randon (fabrican-
te de materiais para transporte),
por exemplo, colocará no mercado
gaúcho R$ 1,1 bilhão, o maior
investimento privado industrial
previsto para o Estado, com pla-
nos de gerar 2 mil empregos
diretos na região.
E a rede varejista Renner, dona
da marca Camicado – usuária
SAP, acaba de anunciar o maior
plano de investimento da sua his-
tória: R$ 420 milhões este ano
para a expansão das lojas.
Nesse cenário, Eduardo Pu-
gliesi, Diretor de Business Intelli-
gence da Sonda IT, apresentou
no ASUG Day “Como Criar, Gerir,
Amadurecer e Controlar o Ambi-
ente Analítico Dentro das Empre-
sas, de Forma Sustentável”.
O caminho, segundo o executi-
vo, é aderir a uma solução de BI
para fazer a adequada apuração
dos dados e ter uma visão dos
resultados, eliminar a duplicidade
de conceitos, ganhar agilidade na
obtenção das informações e criar
uma cultura analítica dentro da
companhia.
Mas para que tudo funcione
bem e a estratégia de crescimen-
to seja bem-sucedida, é preciso
também saber “Comunicar Proje-
tos SAP Através do Marketing
de Relacionamento”.
E foi esse o tema escolhido por
Sívia Somenzi, Presidente da
Soluzzione, que explicou como sua
solução pode apoiar os gestores
no mapeamento do perfil de cada
público do projeto.
Ela ressaltou também qual a
definição do tipo de comunicação
assertiva e a seleção das ferra-
mentas de comunicação mais efi-
cazes para transmitir a mensa-
gem para cada público.
“É preciso fazer o mapeamento
e conexão das etapas do projeto
com cada público, que precisa ser
informado, integrado e motivado
para que seja um colaborador,
incentivador, executor e/ou deci-
sor estratégico no projeto”, afir-
mou Sílvia.
Já a ITS Mobile, do Grupo ITS,
apresentou como as empresas
podem ser mais competitivas ao
aderir à solução “SAP RDS For
Mobile Apps & Infrastructure
Para Mobilizar a Cadeia de Valor
Corporativa”.
Assunto quente em um país
altamente consumista de tecno-
logia móvel e que, no ano passa-
do, registrou que a quantidade
de smartphones vendidos superou
a de PCs.
De olho nas empresas expor-
tadoras e no mercado internacio-
nal, a New Soft Intelligence, NSI,
abordou a “Gestão do Comércio
Exterior na Velocidade da Inter-
net: Tendências Tecnológicas, o
SAP e o Ecomex Suite”.
A equipe da NSI mostrou que
PORTO ALEGREE BELO HORIZONTEFORAM OS DESTINOSDO ASUG DAY
ASUG DAYPorto Alegre
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MAIO JUNHO 2012 ASUG NEWS 17
é preciso saber lidar com duas
mudanças que sempre andam em
paralelo: uma do lado dos negócios
(cadeia de valor mais complexa,
negócios se sofisticando e alto
volume de informações) e outra do
lado da TI, que está em constante
evolução, lida com produtos cada
vez mais inteligentes, entre outros
fatores.
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ULG
AÇ
ÃO
Como sugestão de infraestru-
tura, a IBM levou a plataforma de
hardware Power com o “DB2 e
SAP: Produtos Altamente Integra-
dos e Maior Compressão de Dados
do Mercado”. “A configuração DB2
é adaptada para SAP em um único
passo, o SAP DBA cockpit integra
a administração e monitoramento
do DB2 e permite uma rápida cer-
tificação, após a liberação de novos
Releases e Fix Packs’’, afirmou Ana
Carolina Melo, Technology Ecosys-
tem Migration for SAP.
Além disso, a oferta de suporte
ao SAP rodando em Power oferece
um ponto único de contato para os
clientes, porque esse serviço é uni-
ficado com a equipe de engenheiros
da SAP e da IBM.
ASSIM COMO PORTO ALEGRE, A ECONOMIA EM MINAS GERAIS ESTÁ EM
EBULIÇÃO COM GRANDES INVESTIMENTOS DE EMPRESAS COMO A GERDAU,
QUE QUER EXPLORAR UMA RESERVA DE 2,9 BILHÕES DE TONELADAS EM
RECURSOS MINERAIS NA REGIÃO
Ainda nesse segmento, a Usimi-
nas acaba de assinar um acordo com
o projeto do governo “Minha Casa,
Minha Vida” para fornecer 620 tone-
ladas de estruturas metálicas, que
serão utilizadas na construção de
496 apartamentos.
Por isso, dia 29 de maio a ASUG
realizou o ASUG Day BH com a apre-
sentação de vários casos de suces-
so, como o da DMA Distribuidora, da
Randon que implementou a solução
fiscal da Soficom e o projeto de ino-
vação da Bueno Netto.
Na mesma linha, Rodolfo Manoel,
Executivo de Pré-Vendas da Master-
saf, mostrou o caso da Dr. Oetker,
que usa a interface SAP 6.0 com a
solução fiscal Mastersaf DW.
“A gestão contínua e preventiva
das operações com coligadas resulta
em subsídios para a tomada de deci-
sões rápidas e estratégicas,
maior transparência em relação
aos métodos aplicados e otimiza-
ção dos lucros, uma vez que é
possível tomar medidas proativas
para impedir e/ou minimizar os
ajustes do Transfer Price obser-
vados durante as simulações ao
longo do ano”, ressaltou Manoel.
Outra grande multinacional, a
italiana Alfaparf Group, também
participou do ASUG Day BH. Fa-
brizio Grisci, Gerente de TI do
Grupo, abordou como a solução
de inteligência fiscal da Synchro
ajudou a companhia na prevenção
de riscos.
A “Cultura Organizacional e a
Liderança, Como Alicerces Para
o Sucesso de Um Projeto” foi o
tema abordado pela Dynamica.
E a Pelissari apresentou o “Sofi-
com, Solução Fiscal Dentro do
Ambiente SAP”.
Entre os destaques dessa fer-
ramenta está a desduplicação de
dados/informações, uso da tecno-
logia NetWeaver, ser uma solução
certificada SAP, ter Namespace
próprio e o desenvolvido em lin-
guagem nativa SAP (ABAP).
Solução fiscal também foi o
tópico da apresentação da IOB,
com a ferramenta Mitrius – um
software de auditoria eletrônica
de arquivos digitais de SPED,
que oferece compliance tributário,
máxima eficiência e agilidade ope-
racional para os envolvidos com
o SPED.
O Mitrus também tem como di-
ferenciais evitar multas por erros
operacionais, permitir a avaliação
e melhorias nos procedimentos
fiscais e fornecer rotinas de audi-
toria com regras seguras, desen-
volvidas e atualizadas pela IOB.
ASUG DAYBelo Horizonte
Esse é, não somente o grande objetivo dessas
empresas quando buscam soluções baseadas em
computação em nuvem, mas também a principal dife-
rença quando comparamos a busca por esse novo
modelo de negócio pelas grandes corporações.
A possibilidade das empresas poderem pagar ape-
nas pelo que usam, seja infraestrutura ou aplica-
ções, pode incorrer em economias significativas de
investimentos, hoje, esse é o grande apelo de cloud
para os clientes de grande porte.
Além disso, com o advento da mobilidade e a
necessidade de acessar as informações a qualquer
hora e qualquer lugar tem sido outro incentivo à ado-
ção da computação em nuvem. Entretanto, quando
analisamos as possibilidades para as pequenas e
médias companhias, estamos falando em transfor-
mar a maneira como faziam negócios até então.
Por meio de cloud, essas empresas têm acesso
a um mundo de aplicações capazes de profissionali-
zar suas operações, algo que era impensável antes
do surgimento desse modelo de negócio, já que as
empresas precisavam investir uma quantia conside-
rável para ter acesso a softwares de gestão, con-
trole, monitoramente, produtividade, relacionamento
com clientes, entre outros.
Outro ponto importante é a possibilidade dessas
empresas terem acesso à infraestrutura para arma-
zenamento e processamento de informações, pagan-
do apenas pelo que utilizam e ainda tendo a flexibili-
dade de aumentar (ou diminuir) essa capacidade.
Contudo, o grande desafio dos provedores está
relacionado à educação do mercado quanto ao conce-
ito de computação em nuvem. De acordo com pes-
quisas da Frost & Sullivan, 94% das pequenas e
médias empresas entrevistadas em 2011 no Brasil
já tinham ouvido sobre cloud, porém, apenas 47%
afirmaram ter bom conhecimento sobre o tema.
Essa falta de domínio do assunto abre um grande
18 ASUG NEWS MAIO JUNHO 2012
precedente para os provedores atuarem de maneira
consultiva na venda desse tipo de solução. Não à toa,
56% das empresas que afirmaram ter planos de inves-
tir em soluções baseadas em nuvem, este ano, preten-
dem fazer com provedores que têm presença local,
através de consultores dedicados a esclarecer todas
as dúvidas, riscos e benefícios desse modelo.
As empresas que melhor entenderem como atuar
de maneira consultiva, próximas aos clientes, terão
excelentes resultados ainda em curto prazo.
Assim que esse modelo ficar mais difundido e pas-
sar a ser realmente implementado pelas empresas, os
níveis de serviços e a competição tendem a subir, coisa
que ainda não acontece pela falta de conhecimento do
mercado. A expectativa é que se iniciem no país movi-
mentações mais ostensivas ainda este ano.
A nuvem veio para ficar e cada empresa vai encon-
trar sua maneira de atuar nesse novo modelo. É so-
mente uma questão de tempo.
RIC
AR
DO
BEN
ICH
IO -
IT M
ÍDIA
BRUNO PAGOTTO TASCO
Analista da
Frost & Sullivan Brasil
PARAPEQUENASE MÉDIASEMPRESAS
IMAGINE A POSSIBILIDADE DE PROFISSIONALIZAR A GESTÃO DAS PEQUENAS E
MÉDIAS EMPRESAS ATRAVÉS DE SOLUÇÕES QUE, ATÉ RECENTEMENTE, ERAM
INVIÁVEIS DEVIDO OS ALTOS INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS EM LICENÇAS DE
SOFTWARES E INFRAESTRUTURA? POR BRUNO PAGOTTO TASCO
PO
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