Download - Revista Península Nº20
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este exemplar é seu
Península sustentávelO meio ambiente
protegido
CarnavalVai rolar a festa!
ASSAPE em açãoTrabalho e resultados
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PresidenteCarlos Felipe Andrade de Carvalho
Diretor-GeralJoelcio Candido
Gerente de RelacionamentoClaudia Capitulino
(21) 3325-0342
Revista Península é uma publicação
Diretor-ExecutivoPaulo Roberto Mesquita
Diretora AdministrativaRebeca Maia
ComercialVictor Bakker | [email protected]
(21) 7898-7623
Editora ResponsávelTereza Dalmacio | [email protected]
Editora AssistenteDebora Rolim | [email protected]
ColaboradoresIngred Lindbeck Kika Menezes
FotografiaBruno Leão
Roberto Sousa
RevisãoTatiana Lopes
EstagiáriasCamila AlvesRiane Tovar
Diretora de ArteTati Piqué
Rua Jornalista Ricardo Marinho, 360, sala 243
Barra da Tijuca, Rio de [email protected]
utilcomunicacao.blogspot.com(21) 3471-6799
Ideias que transformamA vigésima edição da Revista Península faz um passeio pelos
780 mil m2 deste espaço planejado e sustentado no conceito abrangente da harmonia entre homem e natureza. É possível
perceber que em cada ação da Associação Amigos da Península há a preocupação permanente de proteger, manter, de oferecer a você o que busca, de saber que o que o trouxe aqui, e o que o mantém aqui.
E assim, vemos equipes trabalhando na manutenção e preservação de equipamentos. Vemos atitudes cidadãs, campanhas que promovem a solidariedade, outras que protegem o direito do outro, como a preocupação com a higiene dos animais de estimação para que não interfiram na saúde do outro, ou a campanha de adoção dos gatos.
Em cada trabalho, um único conceito: o da sustentabilidade.
Porque ser sustentável é uma forma de vida. São pequenas atitudes que, somadas, ajudam a recuperar o planeta de tantos anos de abandono e exploração dos recursos naturais.
É um processo lento e trabalhoso, mas de resultados. É desde a economia da água na hora de escovar os dentes, até a proteção da fauna, da flora e do homem.
É na criação de oásis como a Península que vive a sustentabilidade. E isso é possível porque alguém pensou e executou, e o atraiu. E assim, por ter você aqui, a ideia se multiplica, ganha corpo e forma.
E ficamos na torcida para que muitas e muitas outras “Penínsulas” surjam no mundo, educando, oferecendo um espaço para morar, onde tudo é a harmonia primária, aquela do início de tudo, de tirar da terra apenas o que se precisa da terra, para a sua subsistência.
Equipe ASSAPE
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Sumário
07 ASSAPE em Ação
12 Campanha Xô, Cocô
14 Solidariedade
16 Porta-Retrato
18 Piquenique
22 Transporte
26 Conselheiro Comunitário
30 Carnaval Península
34 Saúde em Casa
36 Sustentabilidade
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ABAM: 2232-4580
Aeroporto Internacional: 3398-5050 / 0800-999099
Aeroporto de Jacarepaguá: 3325-2833
Aeroporto Santos Dumont: 0800-244646
Água e Esgoto: 0800-282 1195
Ambulância – Serviço de Remoção de Doentes: 192
Bombeiros (CBMERJ): 193
CEG: 0800-24 7766
CET-Rio: 2508-5500
Correios: 0800-570 0100
Defesa Civil do Município do Rio de Janeiro: 199
DETRAN – Atendimento ao Cliente: 3460-4042
DETRAN – Disque Habilitação: 3460-4041
DETRAN – Disque Vistoria: 3460-4040
Disque Denúncia: 2253-1177
Enfoque – Site sobre finanças, cotações entre outros:
(11) 3957-5800
Folha Dirigida: 0800-055 4849
Guarda Municipal da Barra da Tijuca: 2431-2851
Polícia Civil: 3399-3217
Polícia Federal: 2291-2142
Polícia Militar do Rio de Janeiro: 190
Polícia Rodoviária Estadual: 3399-4857
2625-1530
Receita Federal: 055-78300-78300
Telefonia Fixa – Oi: 103 31
Telefonia Fixa – Livre (Embratel): 103 21
Telefonia Fixa – TIM: 0800 741 4100
TV por Assinatura – NET: 4004-8844
TV por Assinatura – SKY: 4004-2884
TV por Assinatura – TVA: 2223-6399
TV por Assinatura – VIA Embratel: 106 99
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aSSape em açãoa associação amigos da península vive um novo momento. a atual equipe trabalha a todo vapor e dá ou-
tro dinamismo à península. em quase um ano, a completar no próximo mês, a aSSape trabalha e mostra
resultados: uma administração transparente e participativa.
organização e padronização de serviços hoje são rotinas estabelecidas que aumentam a produtividade e
geram excelência em serviços. ainda há muito que fazer, mas os planos estão traçados e serão executados
dentro do cronograma previamente estabelecido, em prol do crescimento organizado da península, para que
você, que escolheu morar aqui, encontre sempre o que busca: mais qualidade de vida.
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o “A ASSAPE tem uma responsabilidade muito grande de manter os espaços comuns dentro dos padrões originais do projeto, que foi o que atraiu o morador. Então, manter o espaço comum de forma organizada, bem estruturada, manter toda a parte de jardinagem, a parte esportiva com a manutenção devida, além da segurança, enfim, tudo que diz respeito à qualidade de vida das
famílias, é o grande desafio da Associação Amigos da Península. Aliás, vamos além: a questão de manter os contratos e tudo que diz respeito à ASSAPE com coerência e exatidão.”
Joelcio Candido, Diretor Geral da ASSAPE
Saúde e beleza, uma combinação perfeita em qualquer espaço, e muito mais feliz na Penín-sula, que valoriza a arte, o meio ambiente e principalmente o seu bem-estar.
Estão sendo instalados novos bebedouros, em forma de escultura, na Rua dos Jacarandás e no Jardim da Trilha. Água potável para dar mais conforto aos praticantes de atividades físicas. Pensando na qualidade do serviço, os bebe-douros passam por uma limpeza rigorosa em dias alternados e são inspecionados e regulados diariamente, para um melhor fornecimento de água e conforto aos seus usuários.
pedalar é preciso. Para quem precisa se locomover diariamente de sua casa até o píer, para fazer a travessia de balsa, foi criado um bicicletário, que está localizado próximo ao píer. Assim, o mo-rador que gosta de pedalar pode deixar a bicicleta em segurança
ao pegar a balsa. Bom para o meio ambiente, o transporte é econômico e não poluente; e me-lhor para o ciclista, que se exercita, e fica afina-do com o planeta.
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espaço de todos. É realizada, em etapas, a reforma dos equipa-mentos de recreação e ginástica do Condomínio Península, com o objetivo de melhorar o lazer das crianças e também a prática de atividade física nas praças.
A empresa contratada já deu início às obras, e os brinquedos do Lagoon Park estão receben-do tratamento especial. O que era bom vai ficar muito melhor.
tem que correr, tem que suar, tem que malhar. E para isso, são reformadas as ciclovias do Green Park e Lagoon Park, áreas locali-zadas dentro da Península, que juntas possuem aproximadamente 4.075m2. As obras já começaram no Lagoon Park.
A reforma dará mais qualidade à ciclovia. Assim, você terá um espaço bem mais qualificado para suas atividades físicas.
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em quadra, a manutenção. Está sendo realizada a reforma com-pleta e pintura das nove quadras de tênis: cinco no Green Park e quatro no Lagoon Park, além das três quadras poliesportivas.
A empresa contratada já concluiu a reforma de duas quadras de tênis no Green Park e uma no Lagoon Park. Outras duas estão em
obras – uma quadra de tênis e uma quadra po-liesportiva, ambas localizadas no Lagoon Park. É a turma da manutenção batendo um bolão para que você possa fazer o seu melhor jogo.
Construída caixa de drenagem ao redor do chuveiro localizado no Lagoon Park ao lado da quadra de vôlei, para facilitar a absorção da água pelo solo, evitando com isso o surgi-mento de lama.
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Manutenção das vias e calçadas.
Reforma no mobiliário e revitalização de toda a sinalização vertical.
esta equipe trabalha por você e para você.
Tudo isso é possível porque você, morador, participa. Para quem está chegando hoje à Península, conheça a ASSAPE, o trabalho transparente e participativo. São várias comissões, que são re-presentadas por moradores. Em cada prédio, há um conselheiro.
Todas as providências são tomadas através das decisões dos conselheiros. As comissões traba-lham com a presença dos conselheiros. Tudo isso dá clareza ao processo administrativo. E se um morador que não faça parte das comis-sões ou que não seja conselheiro quiser, pode questionar e solicitar qualquer informação a respeito da ASSAPE. A Associação existe para isto: servir, da melhor forma, àquele que aqui reside. Acesse www.peninsulanet.com.br e tire todas as suas dúvidas.
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higiene é saúdet er cachorro e gato é muito legal, são fiéis escudeiros,
companheiros e melhores amigos. Tanto que para muitos, já fazem parte da família.
E já que gostamos tanto dos bichinhos, que tal cuidarmos deles? Mas não é só alimentá-los, dar banho, levar ao veterinário, vaciná-los e levá-los para passear. O dono também é responsável pelos atos de seus animais, como por exemplo, as fezes, muitas vezes deixadas para trás quando eles levam seus cães para passear. Atenção, perigo à vista.
Imagine que se toda vez que for passear ou caminhar, seja com seu cachorro ou com um amigo, tem que ficar olhando para baixo, para não pisar nas “bombas” desagradáveis. Desconfortável, não? Com isso, não dá nem para curtir a beleza da Península e cumprimentar seus vizinhos. Isso é apenas um detalhe bem incômodo, mas veja o que a veterinária Renata Zacaro afirma: “As fezes provocam mau cheiro e trazem risco de doenças para as pessoas e os animais”. Dentre essas doenças, podemos destacar:
Larva migrans cutânea e visceral: popularmente chamada de
bicho geográfico, transmitido pelas fezes de cães e gatos contaminados. A prevenção se faz através da vermifugação de cães e gatos e a colocação de cercas ao redor dos parquinhos para evitar a entrada de animais.
Leptospirose: transmitida pela urina de animais contaminados, como cães e ratos. Muitos cães podem ser assintomáticos para a doença, mas mesmo assim podem transmitir. A prevenção é feita com vacinação e combate aos ratos.
Toxoplasmose: transmitida por aves, animais silvestres, cães e, principalmente, gatos.
Doenças causadas por aumento do número de vetores: transmitidas, por exemplo, pelas moscas.
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Por isso a importância de recolher as fezes dos seus companheiros. Nos postes das ruas do condomínio, a ASSAPE disponibiliza saquinhos plásticos, facilitando para o morador. A Dra. Renata ressalta: “Depois de catar os dejetos, o certo é descartá-los no vaso sanitário. Porque lixo é lixo, fezes são esgoto e têm que ter o tratamento sanitário.
Em relação aos gatos da Península, a veterinária esclarece que está sendo desenvolvido um projeto – um trabalho voluntário – de moradores junto com a ASSAPE que visa controlar, assistir e monitorar as colônias dos gatos que residem nas áreas comuns do condomínio. O objetivo é manter a colônia saudável, já que o descontrole pode gerar doenças, barulho, mau cheiro, reclamações e morte de gatos. Para tal, está sendo feita a identificação, castração, assistência veterinária, com vermifugação e vacinação, alimentação regular e campanha de adoção de adultos e filhotes.
Com esse trabalho desenvolvido, a veterinária explica que é muito pequeno o risco de os gatos transmitirem a toxoplasmose. Por mais que os bichanos sejam os únicos animais que, ao adquirirem a doença, eliminam oocistos (ovos) do parasita em suas fezes, é necessário que fiquem em média três dias no ambiente para que se tornem infectantes. Se expostos ao sol forte, os ovos morrem por dessecação. Porém, os gatos somente eliminam os oocistos se ingerirem presas contaminadas, ou seja, é necessário que tenham o hábito da caça, ou se ingerirem carne crua ou mal cozida e água contaminada. Aqui no condomínio, os animais são alimentados com ração industrializada, o que reduz drasticamente as chances de serem contaminados pela toxoplasmose. Mesmo assim, se houver um gato contaminado, ele somente elimina o protozoário uma vez na vida, e por uma ou duas semanas. Depois, o seu
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organismo desenvolve imunidade contra a doença.
“Portanto, a prática da coleta de dejetos dos animais é uma forma de cidadania e respeito à vida, ao ambiente em que se vive e convive. Recolher é uma forma de garantir a saúde de todos que passeiam pelo local. Ruas e trilhas mais limpas e animais mais saudáveis. É isso que queremos”, conclui a veterinária.
Dra. Renata afirma: “A prática da coleta de dejetos dos animais é uma forma de cidadania e respeito à vida, ao ambiente em que se vive e convive”.
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a frase é do sociólogo Herbert José de Souza, o Betinho, um homem que sempre trabalhou pela congregação. Ele lançou a semente, e de certa forma, no Brasil de 2011, podemos ver
alguns frutos, fortes e maduros.
E esse sentimento de união brota em cada canto da Península. E podemos apreciar esse sentimento de solidariedade em cada ação proposta pela ASSAPE. Campanhas humanitárias como a que vemos agora, pelos desabrigados da região serrana do Rio de Janeiro.
Toda a doação dos moradores foi entregue à Polícia Militar:
alimentos, água, material de higiene pessoal (principalmente fraldas) e limpeza.
Já as roupas, andadores, cadeiras de rodas e muletas foram entregues para o Asilo das Senhoras Cegas, em Jacarepaguá.
E terminamos com Betinho: “Solidariedade, amigos, não se agradece, comemora-se.”
“Há mudança no Brasil. Ela não corre, mas anda. Não corre, mas ocorre.”
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Cores e sabores
“Abacateiro, acataremos teu ato.Nós também somos do mato, como o pato e o leão.”
Maria da Graça e
Cipriano, moradores
do Bernini,
descansam sob as
sombras das árvores
e comem carambola,
depois da caminhada
matinal.
Maria Célia e
Carlos Henrique,
moradores do
Via Bella, adoram
passear de bicicleta
pela Península,
seja de manhã ou
à noite.
Para Uelinton e
Sueli, moradores do
Green Star, o pomar
das frutíferas é
um verdadeiro
banquete de café
da manhã.
Lurdes, Eduarda, Luís
Vicente, Patrícia e a pequena
Brenda, no colo, moradores
do Cole Bay, aproveitam
a bela manhã de sol para
passear pela trilha. Família
reunida, momento feliz.
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Sombra, ar fresco, cheiro de fruta madura, uma mistura de sabores, em que os moradores da Península podem se deliciar... carambola, cajá, caju, sapoti. É o nosso pomar, um
belo espaço para curtir e desfrutar com a família.
A fé e a devoção
acompanham Maria
Cecília em qualquer
lugar e em todas
as horas. Enquanto
caminha, de terço
em punho, ora. O
marido, Ronaldo,
a acompanha nos
fins de semana.
Para Humberto e
Tania, moradores
do Fit, o pomar é
um verdadeiro
deleite, adoram
sapoti, já pegaram
carambola, jaca,
amora e estão de
olho no abacateiro.
Uma verdadeira
salada de frutas.
Sandra e Jorge
caminham todos os
dias pela trilha. É o
casal pura energia.
Moradores
do Quintas
da Península,
Sebastião e o
filho, Vinícius, seu
grande parceiro,
caminham sempre
juntos. Mas o filho
confessa que hoje
estava com um
pouco de preguiça,
tanto que nem
colocou o tênis.
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Grandes encontros
um belo lanche ao ar livre reuniu diversas famílias, num domingo ensolarado. O 2o Piquenique, promovido pela ASSAPE e organizado pela Comissão de Eventos, coloriu o
gramado da Península. Sombra, bom papo, encontros, e, claro, não
podemos nos esquecer das cestas recheadas de sabor.
As crianças se esbaldaram, muitas
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brincadeiras e grandes risadas, os jovens continuaram conectados, amigos colocaram o papo em dia, pais, mães, irmãos... enfim, as famílias juntas e aproveitando muito. Teve um pouco de tudo: cabo de guerra, corrida de saco, torcida organizada, estripulias
infantis, leitura, música, cochilos, um dia leve, suave. Um dia para guardar na memória.
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Info
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“Sou feliz porque faço tudo de que gosto.Já expus em Portugal e doei uma das minhas telas ao museu Maria Fontinha.
Meus trabalhos também foram expostos em Las Vegas, EUA, e recentemente na Argentina.Graças a Deus sou possuidora de vários troféus e muitas medalhas.
Sou aluna do Prof. Geraldo Aguiar (Grande Mestre).Tenho três filhos maravilhosos: Ariberto, Miguel e Moacir (meu grande incentivador nas artes plásticas).
São minhas joias raras. Já recebi todas as comendas da ABD, sendo a última da inesquecível Anatália Asp.”Olgarina Veiga - Comendadora Grande Oficial – Grã-Cruz da ABD
A Le Parfum aproveita para homenagear a artista plástica Olgarina Veiga, moradora da Península, e que nos deixou recado superbonito no livro de presença. Obrigado, Olgarina, pelo seu carinho.
a história do perfume é povoada por muito romantismo, glamour e sofisticação. Ele faz parte do universo feminino de forma impactante. Conquistar pelo olfato é uma arte.
E no Rio de Janeiro, a “Le Parfurm”, com seis lojas na cidade, inaugura novo espaço Dior, na loja da Tijuca, porque sabe o papel que tem na sua vida: levar as melhores marcas a toda nossa clientela.
E para você, que reside na Península, a Le Parfum oferece uma
loja bem pertinho, localizada no BarraShopping. Entre, conheça, se surpreenda com a qualidade e a excelência de nossos produtos.
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a arte da perfumaria
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dito e feitohá 150 dias, foi eleito o novo coordenador da Comissão de transportes e todos os membros. o
Coordenador, luis de paoli, morador da península, anunciou na época, em entrevista a nossa revista,
a inclusão de mais dois ônibus, a implementação de uma pesquisa para mapear o problema do setor e
saber o que o morador pensa sobre o transporte coletivo, e o recadastramento dos usuários. e o que foi dito
está sendo cumprido pela aSSape. aliás, bem mais do que foi dito, como você vai ver na reportagem que segue.
Saiba que o objetivo da associação é sempre resolver todos os problemas referentes à península com
profissionalismo, transparência e eficiência. e sempre levando em conta as necessidades dos moradores.
Conheça agora o resultado da pesquisa, todas as mudanças e melhorias no setor de transporte coletivo da
península e as questões legais, que são respeitadas e cumpridas à risca.
a pauta da ASSAPE prioriza sempre os pontos que precisam de ajustes, e o transporte é questão delicada que está sendo equacionada para a tranquilidade de todos os usuários e
moradores. Mas vários aspectos precisam ser levados em conta, desde o respeito ao Estatuto – que rege o trabalho da Associação, garantindo assim legalidade e transparência nas ações – até decisões que possam comprometer a sua qualidade de vida.
Mas vamos por partes, passo a passo.
o diretor Geral da aSSape, Joelcio Candido, o Coordenador de transportes, luis de paoli, e um dos membros da Comissão, ana paula Montanha, também moradora da península, abordaram o tema focando a legitimidade, a pesquisa e a importância da par-ticipação da comunidade em todo o processo. Então, hoje, para que se tenha transporte
que leve o morador até o centro da cidade, é preciso mudar o Estatuto. E para isso, é preciso ter 2/3 do total dos associados.”
Joelcio Candido, Diretor Geral da ASSAPE
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revista península: Antes de falarmos do transporte, explique para o morador como a Comissão é formada.Joelcio Candido: O morador que tenha afinidade com determinada área oferece o seu trabalho ao conselheiro do seu prédio, e este indicará seu nome. Além da habilidade, a pessoa deve ter o perfil do voluntariado, gostar de trabalhar em prol de toda a comuni-dade. Concluindo, havendo indicação do conselheiro, automati-camente a ASSAPE aceita o indicado na composição. Toda pessoa que tenha interesse no proativo do ambiente comum é sempre bem-vinda. Pensamento sério, voltado para o social: isso é doação de tempo e de amor ao espaço em que mora.
revista península: Qual a importância de o morador entender o Estatuto?Joelcio Candido: A ASSAPE – Associação Amigos da Península – é uma Associação de pessoas, físicas e jurídicas, sem fins lucrativos. Entender o Estatuto é uma forma de valorizar seu patrimônio, de cuidar do seu bairro e do espaço que escolheu para viver. O do-cumento passou por mais de 16 alterações até chegar à redação final. Cada detalhe foi avaliado e posto em discussão, tudo feito com muita democracia. No caso de transporte, está lá no Artigo 49, § 2o: “As eventuais despesas com transporte coletivo de longa dis-tância, dos moradores, considerado ponto a ponto, será rateada apenas entre os usuários efetivos e na forma de rateio aprovada em assembleia geral pelos associados”.Então, hoje, para que se tenha transporte que leve o moradoraté centro da cidade, é preciso mudar o estatuto. E para isso,é preciso ter 2/3 do total dos associados. O Estatuto é a nossa
bússola, é o que nos guia e nos rege. Tudo é possível dentro da legalidade, respeitando o Es-tatuto, e sempre avaliando em assembleia os custos e benefícios para o morador.
Já vimos os aspectos legais da questão com o diretor Geral da aSSape. agora, vamos conhe-cer as mudanças no setor com o Coordenador luis de paoli.
“O nosso trabalho é voluntário. Não há remuneração, mas há, sim, o desejo pleno, o
desejo cidadão, de contribuir com o espaço em que vivemos.”
Luis De Paoli, morador da Península e Coordenador da
Comissão de Transportes
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rte revista península: São 150 dias da posse da nova Comissão de
Transportes. Qual a ação mais importante para a melhoria do transporte nesse período?luis de paoli: A confirmação pela pesquisa de que as opções que a gente tem, das alterações que já foram feitas no início de mu-dança de ponto, de mudança de trajeto para o circular e o aumen-to de dois ônibus nessa linha de fato atendeu as necessidades e as expectativas daquele momento.Todo esse trabalho foi muito positivo. Com as informações levan-tadas na pesquisas, a Comissão dará continuidade ao trabalho, e os ajustes necessários serão feitos.E ressalto que em curto e médio prazo, muito vai mudar, e para melhor, sempre. Aguarde.
revista península: De imediato, quais serão as próximas mudanças?luis de paoli: Primeiro, foi contratada nova empresa de ônibus, a Xavier Tour, que no último dia 27, passou a ser a responsável pelo transporte coletivo. Ônibus melhores, novos e com controle digitalizado. O usuário terá carteira digital para identificação pelo motorista com leitura em tela LCD. A inovação tecnológica vai ga-rantir mais segurança e evitará os “penetras”.Aproveitamos a oportunidade – falo em nome de toda a ASSAPE – para desejar sucesso à nova empresa, e esperamos que todo o serviço prestado venha assinado com qualidade e excelência.
revista península: Para a confecção da carteira digital, será feito novo cadastramento, como anunciado anteriormente. Quando e como será?luis de paoli: O recadastramento vai ser feito na sede da ASSAPE, e será preciso apresentar identificação pessoal e uma cópia dos demais usuários de sua residência dentro do limite permitido, que é de duas carteiras por dormitório.No cartão magnético, constará foto e nome. A foto digital será emitida no momento do cadastro. Por isso, todo usuário precisará comparecer à ASSAPE. Será necessário também o preenchimento de ficha de cadastro, mas lembre-se: apenas o titular da unidade poderá assinar para os dependentes. Para se cadastrar, você terá que apresentar documento de identificação com foto para com-provação de identidade.
revista península: O que gostaria de acrescentar sobre o transporte?luis de paoli: Antes de entrarmos no resultado da pesquisa especifi-camente, gostaria de registrar que ela foi espontânea, ou seja, quem se interessou pelo assunto, respondeu (quase 20% dos moradores da Península). E cada morador foi informado sobre a sua realização. Foi criado um calendário de coleta de dados. Mas antes, a ASSAPE en-tregou (e protocolou) aos Síndicos e Administradores, de cada condo-mínio, material de divulgação: cartazes, que foram afixados nos murais; e folders, que foram colocados nos escaninhos de cada apartamento. Portanto, quem se interessou compareceu e deu sua opinião. Desejo que fique claro que o nosso objetivo – o da ASSAPE – é resolver proble-mas, apresentar soluções. Nós, da Comissão, somos moradores, assim como você. E por isso, também desejamos o melhor para a Península. O nosso trabalho é voluntário. Não há remuneração, mas há, sim, o desejo pleno, o desejo cidadão, de contribuir com o espaço em que vivemos. Junte-se a nós, engaje-se no trabalho de fazer sempre mais e melhor, para o outro e para você mesmo.
Vamos ao resultado da pesquisa de opinião es-pontânea, realizada no mês de janeiro, na qual se dimensionou o sistema de transporte coleti-vo por ônibus, na península. a pesquisa foi re-alizada pela SInerGIa estudos e projetos ltda., empresa especializada em sistemas de trans-porte de passageiros urbanos, metropolitanos e regionais, e com mais de duas décadas de experiência no assunto e carteira expressiva de clientes no mercado nacional (www.siner-giaestudos.com.br).
e quem traduz esses números para a gente é a moradora do condomínio Green lake Garden, ana paula Montanha, economista, com mestra-do no exterior, mais uma voluntária que traba-lha em prol do bem-estar da comunidade.
revista península: No universo de 19% dos mo-radores da Península que responderam à pes-quisa, qual fatia tem interesse em que se crie uma linha até o centro da cidade? ana paula Montanha: Nesse universo, 26,6% mostraram interesse. Reafirmo aqui: o nosso interesse é atender a todos, mas precisamos encontrar os mecanismos adequa-dos para resolver todas as questões. Outras saídas serão estudadas, e em breve serão apresentadas. Mas precisamos também levar em conta um ponto importante, sobre o qual os moradores reclamaram na pesquisa: a poluição sonora. Um número expres-sivo reclamou do barulho dos ônibus dentro da Pe-nínsula. Mais ônibus, mais barulho.Outra questão que precisa ser avaliada é o au-mento da frota. Se criarmos outras linhas, será preciso aumentar ainda mais o número de ôni-bus. A Península terá terminal rodoviário? O mo-rador deseja isso? É preciso visão abrangente, abrir o foco, para poder avaliar não só o desejo desse ou daquele grupo, mas toda a logística necessária para propor mudanças que não ge-
“O compromisso é pela solução,legalidade e transparência.”
Ana Paula Montanha, moradora da Península e membro da Comissão de Transportes
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rterem um desconforto para a grande maioria.
revista península: Que outros números destacaria?ana paula Montanha: Por exemplo, 31% dos entrevistados reali-zam suas atividades dentro da própria Barra da Tijuca. E é apon-tado como fundamental o trecho entre as Avenidas das Américas e Ayrton Senna.Outro número importante: 25% dos entrevistados afirmaram que utilizam com regularidade os ônibus dos condomínios.É fato que a pesquisa é representativa dentro da população que utiliza o transporte. Ela mostra que a maioria utiliza o transporte por motivo de trabalho (75%); cerca de 30% das viagens aconte-cem dentro da Barra da Tijuca, então temos a oportunidade de estudar melhor o trajeto da Barra, talvez atendendo mais rápido essas pessoas. Estamos indo aos lugares certos, mas precisamos agilizar um pouco, e no limite que o trânsito permita.Hoje temos um mapeamento da questão.
revista península: A pesquisa foi espontânea. Como avalia a res-posta do morador da Península? ana paula Montanha: Significativa, porque respondeu quem tem interesse no transporte coletivo. Quem não usa o ônibus não res-pondeu. No total, foram 744 moradores e 404 funcionários. Gostaria de finalizar afirmando que estamos todos engajados em apresentar propostas e soluções. Esse é o papel da ASSAPE e de cada pessoa que se propõe a trabalhar pela coletividade. O com-promisso é pela solução, legalidade e transparência.
SCAP | ASSAPE
Para quem chega agora à Península, um esclarecimento. O nascedouro da administração da Península é anterior à ASSAPE. Inicialmente, a administração era feita pela SCAP – Sociedade Civil Amigos da Península –, criada e administrada pelas construtoras. Essa entidade, que representava a todos, tinha total poder de tomada de decisões. Mas esse formato foi mantido enquanto a Península se compunha e os moradores chegavam, até que estes passassem a poder participar da administração do espaço. Durante um ano, foi feita a transição da SCAP para ASSAPE. Todos os síndicos participaram (representando os moradores). Criou-se um Estatuto, que foi alterado 16 vezes. Cada item foi visto e revisto até se chegar a um consenso. Com o documento final pronto, ficou decidido que a presidência seria exercida pelos incorporadores por dois mandatos, e coube ao Dr. Carlos Felipe, vice-presidente da Carvalho Hosken, o cargo. Portanto, o Estatuto é resultado da participação de todos.
A Comissão de Transportes é um grupo afinado e comprometido com você. Na foto: Alexandre Amaro, José Mauro, Jean Siqueira, Luis De Paoli, Claudia Pasquelette, Ana Paula Montanha, Joelcio Candido e Alexandre Xavier.
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Conselheiro Comunitário
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revista península: Vamos começar falando do espaço que esco-lheu para morar, a Península. Por que veio para cá?Irene bucsan: Morei há muito tempo na Lagoa e resolvi vir para a Península porque tenho uma loja de móveis em um shopping da Barra, então quis ficar mais próxima ao meu trabalho para ter mais de qualidade de vida, poder, por exemplo, almoçar em casa. E para mim foi uma grata surpresa, me surpreendi muito, e como gosto daqui! O que mais me encanta é o silêncio – é impressionan-te como é calmo – e também a sensação de segurança.
revista península: De qual espaço mais gosta aqui na Península?Irene bucsan: Gosto muito da área verde, do vento fresco que circula. Meu apartamento é muito bem ventilado, tem aquele ven-tinho o dia inteiro, é muito gostoso. E para os meus filhos, o condomínio é muito bom porque eles descem para jogar futebol, andar de bicicleta e podem fazer tudo isso aqui dentro, e eu me sinto segura, posso ficar aqui de cima observando (risos).
revista península: Como você se tornou Conselheira Comunitária?Irene bucsan: Como é um prédio novo, fui a primeira moradora
do bloco Amsterdam e uma das primeiras deste conjunto de prédios. Na primeira reunião, apresentei aos moradores, sendo que a maioria ainda não estava residindo aqui, os problemas e o que poderia melhorar no condomínio. Como passei por todas as dificuldades de uma moradora nova, quis ajudar de alguma forma os recentes moradores, para que pudessem ter uma vida melhor aqui. Então acabei sendo eleita a Conselheira Comunitária do Mondrian, e como gosto de participar de atividades comunitárias, aceitei a função. A partir desse momento, fui buscar entender o que era ser uma Conselheira Comunitária dentro da Península, fui às reuniões, conheci, no jantar de final do ano, os conselheiros, o presidente da ASSAPE – senhor Carlos Felipe – e o diretor – senhor Joelcio Candido.
revista península: E para você, o que é ser Con-selheira Comunitária?
Continuamos com a apresentação dos Conselheiros Comunitários da aSSape – associação amigos
da península. em nossa 20ª edição, você vai conhecer a administradora de empresas que por
muito tempo foi executiva da IbM, deu uma guinada profissional e transformou a paixão pela
decoração em trabalho produtivo: a empresária de sucesso Irene bucsan. Casada, mãe de andré, de 16
anos, e bruno, de 14, e moradora do Mondrian há quatro meses.
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Irene bucsan: Entendo que é representar a voz do condomínio, no caso o Mondrian, perante a ASSAPE, através das reuniões. Faço a ponte entre os moradores e a ASSAPE. Um exemplo prático: recebi muita reclamação sobre a quantidade de mosquitos na garagem. Levei o problema ao Sr. Joelcio, e analisando, percebemos que por ser um prédio muito novo, não estava ainda no roteiro do carro fumacê. Hoje a situação é outra, diminuiu significativamente a quantidade de mosquitos. Assim, represento a voz de muitos junto à Associação Amigos da Península, além de poder colaborar com os outros projetos das Comissões e do Conselho.
revista península: Você comentou que gosta de trabalhar com a comunidade, já tinha realizado alguma atividade comunitária an-tes na sua antiga residência? Como é trabalhar pela comunidade?Irene bucsan: Participava bastante como moradora, apoiando o síndico, mas nunca como síndica, até porque demandava um tem-po que não tinha devido aos meus negócios – tanto a loja como a fábrica. Mas quando vim para a Península, ganhei mais tempo, já que não ficava horas presa no trânsito. E esse tempo que hoje me sobra, dou ao trabalho comunitário.É ótimo, porque você vê que está fazendo algo de bom não só para o seu prédio, mas também para a própria Península. Além disso, com este trabalho voluntário, tenho conhecido muitas pessoas, não somente os meus vizinhos diretos, mas de toda a Península.
revista península: Nesses três meses, como foi o interesse dos moradores novos em conhecer e saber como funciona o Conselho Comunitário?
Irene bucsan: Ainda não senti muito interesse. Tanto que na próxima reunião de assembleia, pretendo fazer uma pequena apresentação so-bre o que está acontecendo na ASSAPE, a fim de mostrar as ações realizadas até agora pelas Comissões e o Conselho Comunitário. O intuito é saber se há outros moradores do meu prédio interessados também em contribuir com a Pe-nínsula, além de me apresentar e me colocar à disposição de todos. Aumentar a comunicação entre todos.
revista península: E como será isso? Como os moradores poderão expor suas opiniões, suges-tões e reclamações para que você, como Conse-lheira, possa transmitir para o Conselho? Irene bucsan: Este é outro ponto que pretendo discutir com os moradores. Pensei em criar um grupo de e-mail e centralizar com a administra-ção do prédio, ou seja, eles iriam receber todos os e-mails enviados e repassariam para mim. Outros moradores também sugeriram que fos-se por livro de sugestões, através do qual se pudesse interagir. Independente de qual seja o canal – podem até ser os dois –, o importante é ouvir as pessoas.
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a ASSAPE também é festa e prepara para o Carnaval mais um Baile Infantil para toda a família. Escolha a fantasia do seu filho e o acompanhe nessa tarde de muitas brincadeiras e
alegria. Reveja as fotos de 2010 e se inspire. Com certeza, a meninada dará outro show de beleza e originalidade.
Foto de arquivo | Carnaval 2010 Península
06.03 - Baile Infantil - 17h - Green Park
olha o carnaval aí, gente...
revista península: Você tem clínica aqui no Rio de Janeiro e tam-bém no Acre. Por que escolheu esse outro estado para atuar em medicina estética? antonio augusto Vaz: Após a minha formatura em cirurgia geral, um colega de faculdade me convidou para atuar no Acre, por haver uma área carente no estado. Mas eu queria seguir outro caminho. Então fiquei 1 ano como instrutor. Em 1997, época em que esse meu amigo era chefe de gabinete civil, e seu irmão, o governador do estado, ele me chamou novamente, para cuidar dos queimados e orientar os profissionais para dar o primeiro atendimento. Saí quando houve a mudança no governo, mas já tinha conseguido uma boa clientela. revista península: Por que há uma incidência grande de queimados na-quele estado?antonio augusto Vaz: Ocorriam muitas queimadas, para desmatar ou criar áreas de pasto, que eram feitas por peões. Então, era muito comum eles se queimarem durante a atividade e até mesmo perderem algum membro do corpo. E não eram só os peões, as crianças também se quei-mavam, muitas vezes filhos deles, que brincavam na área derrubada en-quanto o mato ainda estava quente. Eram lugares de difícil acesso, onde não havia nada. Muitas vezes, para chegar a esses lugares, era preciso andar a cavalo durante dias, até chegar a um córrego, para depois pegar uma canoa e desembocar num rio maior. Era bem complicado. Hoje está melhor, mas ainda assim o acesso continua difícil.
revista península: Há diferença em relação aos procedimentos estéticos solicitados entre os clientes do Acre e do Rio de Janeiro? antonio augusto Vaz: Não. São basicamente os mesmos procedimentos. No entanto, percebi que no Acre eles são mais vaidosos do que os cario-cas. Acredito que seja pela carência do lugar, já que não tem praia, um bom cinema nem shopping na capital, Rio Branco. Por isso, eles devem investir mais em cirurgia plástica por não ter muito lazer.
revista península: Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, nos últimos 15 anos, houve um crescimento de 30% no número de homens que bus-cam cirurgias plásticas no Brasil. Por que houve esse aumento? E há muita procura de procedimento esté-tico por homens no Acre também, ou não? antonio augusto Vaz: Em média, 30% dos meus clientes são homens. Há muita procura tanto aqui quanto no Acre. Foi uma evolução, acompanhei essa mudança de comportamento ao longo destes anos. No início, a mulher chegava ao consultório sozinha, o marido ou namorado não participava. Depois, pas-sou a acompanhar e se interessar, fazendo perguntas durante a consulta. Já era um ensaio para o próximo passo, que seria aderir ao procedimento estético. Mas ainda há preconceito, isto é, machismo, medo de dizer ao colega que fez uma cirurgia plástica. O homem foi criado num meio em que não existia a cobrança do belo masculino.
revista península: Por que acredita que houve essa mudança de comportamento no homem?antonio augusto Vaz: O homem começou a ter o interesse pela cirurgia quando viu o resultado das ci-rurgias em suas companheiras. Além disso, percebe-se nitidamente que os homens estão mais vaidosos, as mulheres têm cobrado muito do marido ou do namorado cuidados maiores com a estética. E tam-bém há a cobrança profissional, os homens entram no mercado buscando conquistar um espaço através do bem-estar visual e da autoestima. Não estamos falando aqui da capacidade profissional, mas a apa-34
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Saúde em Casa
Medicina estética, cirurgia plástica, mergulho, mar, fotografia. parece uma combinação meio
louca, mas são as grandes paixões do médico antonio augusto Vaz neto. ele se formou em
Vassouras, fez residência em Cirurgia plástica no Instituto de pós-Graduação Médica Carlos
Chagas, sob orientação do professor Ivo pitanguy. É casado, morador da península e, nas horas de
folga, mergulha fundo no que mais gosta.
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rência é, sim, uma porta de entrada. E os homens estão fazendo procedi-mentos estéticos como ferramentas para conquista profissional.
revista península: Que procedimentos estéticos eles mais fazem? antonio augusto Vaz: No início, faziam pequenas intervenções que não deixassem marcas visíveis. Depois passaram a fazer a pálpebra, cirurgias reparadoras que incomodavam, como, por exemplo, orelha de abano e nariz. Depois, evoluiu-se para intervenções mais complexas. E mesmo a medicina estética se desenvolveu, há aparelhos modernos, como o laser de CO
2 fracionado, que os homens têm usado bastante para tirar
pequenas marcas, rugas de expressão – sobretudo as rugas de testa –, e também a cosmiatria. Antigamente não víamos homens passando pro-tetor solar e hidrante. Hoje, de cada dez pacientes que fazem botox na minha clínica, cinco são homens. Ainda há uma procura pequena para a prótese mamária masculina, colo-cação de prótese de silicone no bíceps, tríceps e panturrilha. Fazem mais na de cirurgia reparadora, já até participei de algumas, de colocação de prótese de panturrilha em pacientes com sequela de poliomielite.
revista península: Qual a faixa etária dos pacientes masculinos que pro-curam a clínica?antonio augusto Vaz: Na verdade, os procedimentos são por faixa etária. A lipoaspiração se encaixa em quase todas as faixas etárias. No entanto, os jovens de 20 anos que estão na praia, cultuando o corpo, fazem mais procedimentos de orelha de abano e nariz. Os pacientes de 30 e 40 anos fazem parte estética de laser CO
2 fracionado, laser de Erbium, peelings
químicos, pálpebra e botox. A partir dos 50 anos, cirurgias mais comple-xas, como da face e a cirurgia estética nas pálpebras.
revista península: E os adolescentes também já bus-cam procedimentos estéticos?antonio augusto Vaz: Os meninos de 15 a 20 anos procuram a clínica para tratar a ginecomastia, que é o problema na mama masculina. É interessante que muitos pais levam o filho à clínica porque não que-rem vê-lo sofrer. Há toda uma implicação psicológica, pois no convívio social, ele acaba ficando com vergo-nha, por exemplo, de tirar a camisa num jogo de fu-tebol ou na praia, ou até mesmo usar uma camiseta mais justa, que possivelmente deixe marcado. A ci-rurgia é indicada em uma certa idade, quando a área já está desenvolvida anatômica e fisiologicamente. Dependendo de cada caso, pode ser feita através da cirurgia de ressecção da glândula ou lipoaspiração na área para diminuir a gordura. Mas se a área ainda não estiver desenvolvida, e se o problema já estiver trazendo implicações psicológicas sérias para o pa-ciente, então, mediante o consenso do psicólogo e dos pais, é realizada a cirurgia. Além disso, há casos em que a ginecomastia pode ser tratada pelo o controle das taxas hormonais. O diagnóstico é feito através do exame de sangue. Após o tratamento e a avaliação do endocrinologista, este irá julgar se a intervenção cirúrgica será necessária.
www.augustovaz.com.br
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península sustentávelo meio ambiente protegido
o lhando da sua janela, o que você vê? Percebe o ar que respira, o cinturão verde que emoldura estes 780 mil m2? Vivencia no seu dia a dia todo o conceito
de sustentabilidade, tão pregado hoje pelo mundo, e que já era percebido há mais de duas décadas pelo engenheiro Carlos Fernando de Carvalho, presidente da Carvalho Hosken Engenharia e Construções? Reciclagem, controle da emissão
de gás carbônico, energias alternativas e ecoempreendimentos estão na sua rotina de vida há muito tempo.
Por exemplo, a ocupação reduzida na Península, que é de apenas 8%, é visão de futuro. Aqui a emissão de CO
2, na verdade,
já está mais do que controlada com a
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“Os manguezais, há quatro anos, eram verdadeiras lixeiras. Era tanto lixo depositado, que criava um colchão de resíduos que impedia o desenvolvimento do manguezal. Hoje, você vê o manguezal recuperado, se reproduzindo, e com ele, sua fauna, como os caranguejos e aves, e
também capivaras e jacarés.”Mário Moscatelli, biólogo e mestre em Ecologia
criação do cinturão verde e de toda a vegetação ao redor da Península. Essa ocupação está muito aquém da capacidade do cinturão. Para você ter uma ideia, até mesmo o tipo de árvore plantada foi pensado para que houvesse esse controle ambiental.
E caminhando pela trilha, alamedas, na balsa, a natureza dá um show diário. É a comunhão entre homem e meio
ambiente, se respeitando, se protegendo, e melhorando dia a dia o que é preciso.
Tudo planejado de acordo com o universo e para você. Deslumbre-se com o seu quintal, o mais belo e harmônico, a sua escolha de vida.
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Aqui não tem moleza,
todo o esforço de
Natália para alcançar
a bola.
As meninas escutam
atentamente as
instruções do
técnico Ricardo,
para o exercício.
A disputa de bola
na rede entre
Natália e Lenina.
Sintonia total da
dupla. Natália dita
a jogada para a
parceira, que
irá sacar.
Campeãs
Amadores e profissionais treinam duro, suam a camisa, cada um com seu objetivo.
Aqui, todo o detalhe do treino de Natália e
Com inúmeras quadras e espaços ao ar livre, a Península é um convite permanente para a prática de esportes.
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Técnica e controle
de bola – requisitos
fundamentais do
esporte. Para isso, é
preciso muito treino
e repetição.
Começa o rali. Depois
do treino, uma
disputa entre
as duplas.
No detalhe, o
bloqueio de Lenina
em Natalie.
Momento de
descanso e pausa
para água.
Natalie – nome de dupla campeã. Parceiras há 3 anos, elas treinam com outra dupla, Camila e Lenina, que se uniram recentemente para participar dos torneios. Essas meninas de ouro se preparam para correr as etapas do circuito estadual e o brasileiro de vôlei
de praia. Quem sabe as areias da Península não trazem sorte para elas?
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