Download - RIE Estágio II
Instituto Politécnico de Viseu
Escola Superior de Educação de Viseu
RELATÓRIO INDIVIDUAL DE ESTÁGIO
Estágio em Atividade Física e Desportiva no âmbito das Atividades de Enriquecimento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico, no Agrupamento de Escolas de Viseu Sul e no âmbito do Treino Desportivo, em Natação, no
Complexo Desportivo Príncipe Perfeito
Supervisor Académico:
Doutor Paulo Eira
Cooperante na Entidade Acolhedora: Dra. Silvia Coelho
Dra. Fernanda Cecílio
Fábio André Neves Lé Viseu, 2015
Instituto Politécnico de Viseu
Escola Superior de Educação de Viseu
RELATÓRIO INDIVIDUAL DE ESTÁGIO
Estágio em Atividade Física e Desportiva no âmbito das Atividades de Enriquecimento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico, no Agrupamento de Escolas de Viseu Sul e no âmbito do Treino Desportivo, em Natação, no
Complexo Desportivo Príncipe Perfeito
Relatório Individual de Estágio apresentado no âmbito da unidade curricular de Estágio II do 2º
Semestre do 3º ano do curso de Licenciatura em Desporto e Atividade Física, sob orientação do Prof. Doutor Paulo Eira.
Fábio André Neves Lé
Viseu, 2015
I
AGRADECIMENTOS
Ao Professor Doutor Paulo Eira por todo o apoio, ajuda e cuidado ao longo deste
estágio.
Ao Agrupamento de Escolas de Viseu Sul, por todas as oportunidades criadas para o
meu sucesso e formação, e por todo o apoio dado ao longo deste estágio.
Em especial à Dra. Silvia Coelho por todo o constante apoio ao longo do inteiro ano
letivo de estágio.
Ao Complexo Desportivo Príncipe Perfeito, pela oportunidade de realização do
estágio.
Aos colegas estagiários, Clara Ferreira, Elton Oliveira, Elisabete Oliveira, Jéssica
Fernandes, Rafaela Homem por todo o apoio ao longo deste percurso de estágio e toda a
partilha de conhecimentos e trabalho.
A toda a minha família por todo o apoio dado ao longo desta etapa.
A TODOS O MEU MUITO OBRIGADO!!
II
INTRODUÇÃO
O presente relatório de estágio é sustentado por conteúdos que provêm de análises, pesquisa
bibliográfica e reflexões efetuadas ao longo do semestre, essencialmente na primeira, segunda e
terceira etapas do estágio, inserido na unidade curricular de Estágio II, no terceiro ano da Licenciatura
em Desporto e Atividade Física, na escola Superior de Educação de Viseu, Instituto Politécnico de
Viseu.
“O RIE deve conter todos os elementos necessários à avaliação do
trabalho do aluno estagiário, os objetivos definidos para cada etapa do processo de Estágio e deverá refletir todas as atividades associadas ao
estágio, na sua dimensão prática, nos seus aspetos de conceptualização e
planeamento e mesmo nos prolongamentos técnico-científicos decorrentes do Estágio” (ESEV, 2013).
Assim, através deste documento pretendo demonstrar o trabalho efetuado ao longo deste
semestre e as competências desenvolvidas, num caminho de constante aprendizagem, de constante
troca de experiências com diversos intervenientes que permitiram a minha evolução enquanto pessoa
e profissional de Desporto. Assim, espero igualmente que os meus contributos tenham sido úteis e
relevantes em ambas as entidades de estágio, e que o meu trabalho desenvolvido nestas tenha servido
para as a ajudar de alguma forma, em modo de agradecimento pelo seu acolhimento e prestabilidade
ao longo deste semestre.
Este relatório de estágio encontra-se dividido em duas partes, a primeira parte ou parte A,
corresponde ao estágio relativo à área profissional da educação, especificamente das AEC-AFD
nessa parte do relatório encontra-se os pontos obrigatórios existentes no documento orientador do
relatório de estágio e alguns tópicos por mim adicionados de modo a enriquecer este documento
podendo servir assim de referência para o futuro. Destes últimos e dentro do enquadramento teórico
e profissional da área está presente uma caracterização e /ou organização do sistema educativo em
Portugal, dividida por níveis de ensino, e com incidência na área profissional deste relatório educação
no âmbito das atividades físicas e motoras e atividades de enriquecimento curricular.
De seguida contém também, a demonstração do trabalho efetuado ao longo do semestre em
formato reflexivo e descritivo com a caracterização do grupo de trabalho (turma), e do seu nível de
aptidão a cada uma das modalidades e geral – aptidão física.
Na segunda parte do relatório, na parte B, correspondente ao estágio na área profissional de
Técnico de Exercício Físico (TEF), no âmbito da natação, em específico na Adaptação ao Meio
Aquático (AMA), este, tal como o anterior, contém todos os pontos obrigatórios que devem constar
no relatório e ainda alguma pesquisa, com o objetivo de fazer o enquadramento teórico da área
profissional.
III
Esta segunda parte, contém ainda uma parte histórica, sobre a natação em Portugal, as
modalidades, a aprendizagem da natação e os conteúdos que devem ser abordados por idades.
De seguida, em forma reflexiva está todo o trabalho desenvolvido ao longo do semestre, onde
é possível verificar todas as atividades regulares que foram desempenhadas e todas as atividades de
extensão que foram participadas.
No final de cada parte deste documento, encontra-se um capítulo reflexivo de cada etapa de
formação, tal como o resumo de todo o trabalho desenvolvido ao longo deste semestre em ambos os
estágios.
IV
ÍNDICE
AGRADECIMENTOS.............................................................................................. I
INTRODUÇÃO ....................................................................................................... II
Lista de Siglas .............................................................................................. VIII
- PARTE A - .......................................................................................................... IX
ANEXOS EM CD – PARTE A ................................................................................ X
1. RESUMO .........................................................................................................1
2. ENQUADRAMENTO TEÓRICO E PROFISSIONAL ....................................2
3.1. Caracterização / Organização do Sistema Educativo em Portugal ..............2
3.1.1. Níveis de Ensino ...................................................................................3
3.1.2. 1º Ciclo do Ensino Básico .....................................................................3
3.1.3. Expressão e Educação Físico Motora ....................................................3
3.1.4. Atividades de Enriquecimento Curricular ..............................................4
3.1.5. 2º e 3º ciclo de Ensino ...........................................................................5
3.1.6. Educação Física no Ensino Básico – Finalidades ...................................6
4. PROJETO INDIVIDUAL DE ESTÁGIO .........................................................7
5. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO ESTÁGIO .................................8
6. ANÁLISE DA ENTIDADE DE ESTÁGIO E DA FUNÇÃO DO ESTAGIÁRIO
NA MESMA .................................................................................................................... 10
6.1. Caracterização da Entidade de Estágio .................................................... 10
6.2. Caracterização do Grupo ......................................................................... 12
6.2.1. Aptidão Física ..................................................................................... 13
6.2.2. Dados Antropométricos....................................................................... 15
6.2.3. Atividades físicas ................................................................................ 15
7. OBJETIVOS PARA CADA FASE DO ESTÁGIO ......................................... 19
7.1. Fase de Integração e Planeamento ........................................................... 19
7.2. Fase de Intervenção ................................................................................. 23
V
7.3. Fase de Conclusão e Avaliação................................................................ 24
8. DESCRIÇÃO E REFLEXÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ....... 25
8.1. Atividades desenvolvidas no estágio e no grupo ...................................... 25
8.1.1. Atividades de Extensão .......................................................................... 25
8.1.2. Atividades Regulares .......................................................................... 25
8.1.3. Avaliação Inicial (Diagnóstica) ........................................................... 26
8.1.4. Avaliação Intermédia .......................................................................... 29
8.1.5. Avaliação Final ................................................................................... 33
9. REFLEXÃO FINAL DE PROFESSOR ESTAGIÁRIO AEC-AFD ................ 37
- PARTE B - ........................................................................................................... 38
ANEXOS EM CD ................................................................................................... 39
10. RESUMO ....................................................................................................... 40
11. EXPETATIVAS INICIAIS ............................................................................ 41
12. ENQUADRAMENTO TEÓRICO E PROFISSIONAL .................................. 42
12.1. Início da Natação em Portugal ................................................................. 42
12.2. Modalidades em Portugal ........................................................................ 44
12.3. Aprendizagem da Natação ....................................................................... 44
12.4. Conteúdos a abordar por idades ............................................................... 46
13. PROJETO INDIVIDUAL DE ESTÁGIO ....................................................... 49
14. OBJETIVOS GERAIS E ESPECIFICOS DO ESTÁGIO ............................... 50
15. ANÁLISE DA ENTIDADE DE ESTÁGIO E DA FUNÇÃO DO ESTAGIÁRIO
NA MESMA .................................................................................................................... 51
15.1. Caracterização da Entidade de Estágio .................................................... 51
15.2. Caracterização dos Grupos ...................................................................... 51
16. OBJETIVOS PARA CADA FASE DE ESTÁGIO ......................................... 53
16.1. Fase de Integração e Planeamento ........................................................... 53
16.2. Fase de Intervenção ................................................................................. 57
VI
16.3. Fase de Conclusão e Avaliação................................................................ 57
17. DESCRIÇÃO E REFLEXÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ....... 58
17.1. Atividades Desenvolvidas no Estágio e Grupo ......................................... 58
17.1.1. Atividades Regulares ........................................................................... 58
17.1.2. Avaliação Inicial .................................................................................. 58
17.1.3. Avaliação Final.................................................................................... 64
18. REFLEXÃO FINAL PROFESSOR AMA ...................................................... 70
19. REFLEXÃO FINAL ESTÁGIO ..................................................................... 71
20. BIBLIOGRAFIA............................................................................................ 73
21. ANEXOS - PARTE A .................................................................................... 76
21.1. Anexo 1 - Amostra de um Relatório / Autoscopia .................................... 77
21.2. Anexo 2 - Amostra de um Relatório de Observação de Aula. ................... 79
21.3. Anexo 3 – Amostra Plano Aula – 3º e 4º Anos – AEC-AFD .................... 81
22. ANEXOS - PARTE B .................................................................................... 83
21.4. Anexo 4 – Amostra de um Relatório / Reflexão de Aula ............................. 84
21.5. Anexo 5 – Amostra de um Plano de Aula – AMA 03 Anos ......................... 85
21.6. Anexo 6 – Amostra de um Plano de Aula – AMA 04 Anos ......................... 87
21.7. Anexo 7 – Amostra de um Plano de Aula – AMA 05 Anos ......................... 89
VII
Índice de Quadros
Quadro 1 - Assiduidade dos Alunos ....................................................................... 13
Quadro 2 - Quadro Normativo do IMC, segundo BTFG ......................................... 15
Quadro 3 - Legenda do Planeamento ..................................................................... 20
Quadro 4 - Programa Anual das AEC-AFD ........................................................... 20
Quadro 5 - Quadro Resumo do Trabalho de Estágio, Parte A ................................. 25
Quadro 6 - BTFG Avaliação Diagnóstica ............................................................... 26
Quadro 7 - BTFG Avaliação Intermédia ................................................................ 29
Quadro 8 - BTFG Avaliação Final ......................................................................... 33
Quadro 9 - Planeamento - Quadro de Vickers - 3 anos ........................................... 54
Quadro 10 - Planeamento – Quadro de Vickers – 4 anos ........................................ 55
Quadro 11 - Planeamento - Quadro de Vickers - 5 anos ......................................... 56
Quadro 12 - Quadro Resumo do Trabalho de Estágio, Parte B ............................... 58
Quadro 13 - Avaliação Diagnóstica - 3 anos .......................................................... 59
Quadro 14 - Avaliação Diagnóstica - 4 anos .......................................................... 60
Quadro 15 - Avaliação Diagnóstica - 5 anos .......................................................... 62
Quadro 16 - Avaliação Final - 3 anos ..................................................................... 64
Quadro 17 - Avaliação Final - 4 anos ..................................................................... 66
Quadro 18 - Avaliação Final - 5 anos ..................................................................... 68
VIII
Lista de Siglas
AEC – Atividades de Enriquecimento Curricular
AFD – Atividade Física Desportiva
AMA – Adaptação ao Meio Aquático
BTFG – Bateria Testes Fitnessgram
CEB – Ciclo Ensino Básico
EEFM - Expressão e Educação Físico Motora
EF – Educação Física
ESEV – Escola Superior de Educação de Viseu
FG – Fitnessgram
FPN – Federação Portuguesa de Natação
IPV – Instituo Politécnico de Viseu
JPD – Jogos Pré-Desportivos
LBSE – Lei de Bases do Sistema Educativo
ME – Ministério da Educação
PIE – Projeto Individual de Estágio
RIE – Relatório Individual de Estágio
IX
- PARTE A -
X
ANEXOS EM CD – PARTE A
1. Projeto Individual de Estágio II
2. Autoscopias
3. Planos de Aula
4. Relatórios de Observação
5. Planeamento - Calendarização AEC
6. Planificação Anual - Atividade Física e Desportiva 13-14
7. Folha Dados Fitnessgram
8. Certificado Formação Monitor Gira-Vólei
9. Normas Orientadoras de Estágio AEC-AFD
10. Adenda Estágio II – AEC-AFD
11. Tabelas Fitnessgram
1
1. RESUMO
Este relatório de estágio, concebido no âmbito da unidade curricular de Estágio II, tem
como base e objetivo demonstrar todo o trabalho desenvolvido ao longo deste segundo
semestre do estágio na área profissional das atividades de enriquecimento curricular
especificamente nas atividades físicas e desportivas, no ano letivo 2014/2015.
Este estágio teve a sua continuação, tal como no primeiro semestre, no Agrupamento
de Escolas de Viseu Sul, situado na cidade de Viseu, especificamente na Escola Básica do 1º
Ciclo/Jardim de Infância D. António Monteiro situada em Jugueiros, e teve como referência a
planificação anual da professora cooperante que era a mesma no que está previsto no programa
Nacional do Ministério da Educação (ME), na íntegra de forma explícita, os objetivos gerais e
específicos relativamente a todas as modalidades que devem ser abordadas nos anos lecionados
(3º e 4º ano escolar).
Como referi anteriormente e no relatório do primeiro semestre, estou responsável por
lecionar a disciplina das AEC-AFD a um grupo que era composto por uma turma de 3º e outra
turma de 4º ano. Foi uma experiência muito rica numa perspetiva de um primeiro contacto com
este tipo de realidade, e em termos de formação profissional e pessoal, pela variedade de
situações inesperadas que ocorrem durante a lecionação, o que vai contribuir para a capacidade
de “improviso”, reformulação das atividades planeadas, tal como ter a oportunidade de
experienciar e sentir o que é ser professor e qual o papel deste na comunidade escolar e social.
Ao longo deste relatório, é possível ver uma caracterização do ensino em Portugal, da
própria escola, tal como dos seus elementos (docentes e não docentes), todas as tarefas
realizadas, planeamento e observação tal como as devidas reflexões pessoais.
Palavras-chave: estágio; ensino; educação; AEC-AFD; atividade física; escola, 1º ciclo.
2
2. ENQUADRAMENTO TEÓRICO E PROFISSIONAL
3.1. Caracterização / Organização do Sistema Educativo em
Portugal
Fazer a caracterização do Sistema Educativo em Portugal é possível dividindo em duas
partes: caracterização de natureza jurídica e caracterização de natureza pedagógica.
O sistema educativo visto através da sua natureza jurídica resulta no seguinte esquema:
Públicas / Estatais Privados Cooperativas
Com Fins
Lucrativos
Sem Fins
Lucrativos
Esquema 1 - Esquema Sistema Educativo Português de Natureza Jurídica
3
3.1.1. Níveis de Ensino
Segundo Figueiredo (1996) a educação escolar organiza-se / encontra-se estruturada
da seguinte forma:
Ensino básico com nove anos de duração;
o 1º Ciclo: quatro anos de escolaridade;
o 2º Ciclo: dois anos de escolaridade;
o 3º Ciclo: três anos de escolaridade.
Ensino secundário com três anos de duração;
Ensino superior (universitário ou politécnico), com três a cinco anos de
duração.
3.1.2. 1º Ciclo do Ensino Básico
Segundo A. Azevedo (2009) no 1º Ciclo do Ensino Básico (1º CEB), a Educação Física
está dividida em dois planos:
Expressão e Educação Físico Motora (EEFM), no plano curricular;
Atividade Física e Desportiva, pertencente às Atividades de Enriquecimento
Curricular, que se encontram no plano extra curricular do ensino, sendo por
isso facultativas a sua participação.
3.1.3. Expressão e Educação Físico Motora
Segundo Figueiredo (1996) a EEFM surge nos programas do 1º ciclo, resultante da
Reforma do Sistema Educativo de 1986 – 1996.
A EF no 1º CEB é da responsabilidade institucional do Ministério da Educação (ME)
e das suas estruturas, como qualquer outra área curricular, de acordo com o Plano Curricular
do 1º CEB (A. Azevedo, 2009).
Nesta segundo a planificação do Ministério da Ministerio da Educação (SD), os seus
objetivos gerais, e comuns a todos os blocos são:
1. Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas:
Resistência Geral;
Velocidade de Reação simples e complexa de Execução de ações motoras básicas, e
de Deslocamento;
4
Flexibilidade;
Controlo de postura;
Equilíbrio dinâmico em situações de «voo», de aceleração e de apoio instável e/ou
limitado;
Controlo da orientação espacial;
Ritmo;
Agilidade.
2. Cooperar com os companheiros nos jogos e exercícios, compreendendo e aplicando
as regras combinadas na turma, bem como os princípios de cordialidade e respeito na relação
com os colegas e o professor.
3. Participar, com empenho, no aperfeiçoamento da sua habilidade nos diferentes tipos
de atividades, procurando realizar as ações adequadas com correção e oportunidade.
3.1.4. Atividades de Enriquecimento Curricular
Segundo o Diário da Republica 2.ª série — N.º 134 — 15 de julho de 2013, secção IV,
artigo 7º atividades enriquecimento curricular no 1º ciclo do ensino básico são as atividades
educativas e formativas que incidam na aprendizagem da língua inglesa ou de outras línguas
estrangeiras e domínios desportivo, artístico, científico, técnico e das tecnologias da
informação e comunicação (TIC), de ligação da escola com o meio e de educação para a
cidadania.
Segundo o artigo 10º do mesmo documento, as AEC podem ser promovidas por:
i) Agrupamento de escolas e escolas não agrupadas;
ii) Autarquias locais;
iii) Associações de pais e encarregados de educação (EE);
iv) Instituições particulares de solidariedade social (IPSS);
5
3.1.5. 2º e 3º ciclo de Ensino
Segundo (A. Azevedo (2009) cit. PNEF, 2001, p.10) enquanto que no 1º CEB se
estabelece a formação das competências fundamentais em cada área da EF, quer através de
formas típicas de infância (atividades lúdicas e expressivas infantis), quer em práticas que
favoreçam não só desenvolvimento nos domínios social e moral, mas também preparem as
crianças para as atividades físicas características das etapas seguintes, a partir do 2º CEB (5º
ano), estabelece-se o tratamento das matérias na sua forma característica, na sequencia das
atividades e conquistas realizadas no 1º CEB.
Segundo (Jacinto, Comédias, Mira, & Carvalho, 2001) o programa apresenta uma
estrutura coerente, mas diferenciada de organização (em sentido vertical) do curso de
Educação Física (1º e 12º anos). Assim, desenha-se um bloco estratégico, do 5.º ao 9.º anos.
É neste bloco que se estabelece o tratamento das matérias na sua forma característica, na
sequência das atividades e conquistas realizadas no 1.º ciclo. Além disso, é aqui que se
garante o tratamento do conjunto de matérias de EF (toda a «extensão»), antecipando o
modelo flexível, de opções dos alunos ou turmas, preconizado para o ensino secundário.
O 9.º ano será dedicado à revisão das matérias, aperfeiçoamento e/ou recuperação dos
alunos, tendo por referência a realização equilibrada e completa do conjunto de
competências previstas para o 3.º ciclo. O 5.º ano cumpre a mesma função em relação ao 1º
ciclo, além de assegurar as bases de desenvolvimento posterior.
Anteriormente, no 1.º ciclo, estabelece-se a formação das competências fundamentais
em cada área da EF, quer através de formas típicas de infância (atividades lúdicas e
expressivas Infantis), quer em práticas que favoreçam não só o desenvolvimento nos
domínios social e moral, mas também preparem as crianças para as atividades físicas
características das etapas seguintes.
No secundário, o 10.º ano terá, predominantemente, o carácter de revisões/reforço, no
sentido de os alunos não só poderem avançar em determinadas matérias (ou experimentar
atividades alternativas), mas também para compensar ou recuperar os alunos/turmas em
áreas em que revelam mais dificuldades.
No 11.º e 12.º admite-se, como regra geral, a escolha dos alunos/turma pelas matérias
em que preferirem aperfeiçoar-se, sem se perder a variedade e a possibilidade de
desenvolvimento ou «redescoberta» de outras atividades, dimensões ou áreas da EF. Assim,
6
propõe-se que escolham, em cada ano (11.º e 12.º anos) duas matéria de Desportos Coletivos,
outra de Ginástica ou de Atletismo, uma de Dança e duas das restantes (Jacinto et al., 2001).
3.1.6. Educação Física no Ensino Básico – Finalidades
Segundo Educação (2005) na perspetiva da qualidade de vida, da saúde e do bem-estar,
a Educação Física no Ensino Básico tem as seguintes finalidades:
Melhorar a aptidão física, elevando as capacidades físicas de modo harmonioso e
adequado às necessidades de desenvolvimento do aluno.
Promover a aprendizagem de conhecimentos relativos aos processos de elevação e
manutenção das capacidades físicas.
Assegurar a aprendizagem de um conjunto de matérias representativas das diferentes
atividades físicas, promovendo o desenvolvimento multilateral e harmonioso do
aluno, através da prática de:
Atividades físicas desportivas nas suas dimensões técnica, tática, regulamentar e
organizativa;
Atividades físicas expressivas (danças), nas suas dimensões técnica, de composição
e interpretação;
Atividades físicas de exploração da Natureza, nas suas dimensões técnica,
organizativa e ecológica;
Jogos tradicionais e populares.
Promover o gosto pela prática regular das atividades físicas e assegurar a
compreensão da sua importância como fator de saúde e componente da cultura, na
dimensão individual e social.
Promover a formação de hábitos, atitudes e conhecimentos relativos à interpretação
e participação nas estruturas sociais, no seio dos quais se desenvolvem as atividades
físicas, valorizando:
A iniciativa e a responsabilidade pessoal, a cooperação e a solidariedade;
A ética desportiva;
A higiene e a segurança pessoal e coletiva;
A consciência cívica na preservação de condições de realização das atividades
físicas, em especial da qualidade do ambiente.
7
4. PROJETO INDIVIDUAL DE ESTÁGIO
O projeto individual de estágio encontra-se em anexo em CD nº1.
8
5. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO ESTÁGIO
Como estagiário, tenho objetivo de compreender o papel do professor na sociedade
civil e na sociedade escolar, como todos os seus encargos e trabalhos que lhe são confiados.
Perceber o trabalho que este tem de desenvolver ao longo da sua carreira, todos estes
objetivos e todos estes conhecimentos que pretendo adquirir, vão estar descritos de modo
reflexivo e descrito ao longo deste relatório.
Segundo o documento “normas de funcionamento de estágio. Via atividade física e
desportiva escolar para as AEC (ESEV, 2014b) os objetivos gerais do estágio são:
o Contribuir para uma melhor orientação dos alunos para uma formação
profissional e polivalente no âmbito do Desporto e Atividade Física;
o Permitir aos alunos um contacto com a realidade do mundo laboral em que
poderão vir a exercer a sua atividade;
o Confrontar e mobilizar competências adquiridas com as solicitações da prática;
o Completar, aprofundar e desenvolver conhecimentos e competências de
intervenção no domínio das diferentes áreas do curso;
o Proporcionar situações formativas facilitadoras da aquisição de novas
capacidades de intervenção;
o Promover a reflexão sobre diferentes realidades e o desenvolvimento de um
projeto de intervenção em contexto real de trabalho;
o Desenvolver projetos devidamente fundamentados e estruturados;
o Contribuir para uma melhor orientação dos estagiários e para uma experiência
profissional técnica e pedagógica com a aplicação prática em contexto de
trabalho dos saberes adquiridos nas diversas disciplinas do curso de Desporto
e Atividade Física;
o Enriquecer a componente profissional da formação;
o Desenvolver no estagiário a necessidade de uma constante atualização e
domínio da utilização das novas tecnologias;
o Facilitar a inserção no mercado de trabalho.
Os meus objetivos como estagiário nesta área profissional são: adquirir conhecimento
prático na linha da frente com a realidade do que é o “mundo do trabalho”, colocando em
prática os conhecimentos adquiridos ao longo de todo o curso. Segundo o documento
9
“Organização Curricular e Programas de Educação Física” do Ministério da Educação os
objetivos comuns a todos os blocos que devem ser abordados no 1º ciclo são:
1. Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas:
Resistência Geral;
Velocidade de reação simples e complexa de Execução de ações motoras
básicas, e de deslocamento;
Flexibilidade;
Controlo de postura;
Equilíbrio dinâmico em situações de “voo”, de aceleração e de apoio
instável e ou limitado;
Controlo da orientação espacial;
Ritmo;
Agilidade.
2. Cooperar com os companheiros nos jogos e exercícios, compreendendo e
aplicando as regras combinadas na turma, bom como os princípios de educação
e respeito na relação com os colegas e o professor.
3. Participar com empenho no aperfeiçoamento da sua habilidade nos diferentes
tipos de atividades, procurando realizar as ações adequadas com correção e
oportunidade.
10
6. ANÁLISE DA ENTIDADE DE ESTÁGIO E DA FUNÇÃO DO
ESTAGIÁRIO NA MESMA
Segundo o dicionário online da Porto Editora escola é:
Instituição que tem o encargo de educar, segundo programas e planossistemát
icos, os indivíduos nas diferentes idades da sua formação;
Edifício onde se ministra o ensino;
Conjunto formado por alunos, professores e outros funcionários de um
estabelecimento de ensino;
Doutrina que se destaca pela importância em determinada área do sabe
Conjunto de artistas, escritores ou filósofos que partilham os mesmos
princípios, métodos ou estilo; (Editora, 2014)
Segundo Azevedo (2013) citando Patrício (1990) entende-se por Escola uma
instituição que cumpre o ato de educar. A Comissão de Reforma do Sistema Educativo,
criada a 1986, procedeu à institucionalização de um modelo de Escola Pluridimensional – a
Escola Cultural – que se opunha à anterior lógica burocrática. O quadro de funções da escola,
para Patrício (1990), é constituído pelas funções pessoal, social, cívica, profissional, cultural
e de suplência da família. Onde antes se pensava o aluno médio, o anónimo na imensa e
indiferenciada escola-fábrica, nas palavras de Patrício (1990); agora crê-se na qualidade
humana, encarando a pessoa na dimensão individual e social. No entanto, quando
operacionalizada a teoria de escola, continuamos a registar que a escola contínua a ser
unidimensional, cumprindo somente a dimensão curricular, contendo um elenco disciplinar
e programa rígidos e um sistema de avaliação orientado para os conteúdos. Patrício (1990)
crê que esta escola é insuficiente, qualitativamente, para as exigências da educação
contemporânea, sendo fruto da sociedade industrial em que se tornou um instrumento desta
e de transmissão da sua ideologia.
6.1. Caracterização da Entidade de Estágio
O estágio vai decorrer no Agrupamento de Escolas de Viseu Sul, situado na cidade
de Viseu, especificamente na Escola Básica do 1º Ciclo/Jardim de Infância D. António
Monteiro situada em Jugueiros. Esta escola é constituída por várias salas de aulas destinadas
ao 1º ciclo do ensino básico e para as atividades do jardim de infância. Apresenta ainda
outras inúmeras salas de reunião para professores, pais encarregados de educação, sala de
informática e serviços administrativos, é composta ainda por um refeitório com cozinha e
11
com espaços para a prática de atividade física como o polidesportivo interior e espaços
exteriores inclusive um relvado com duas balizas.
O agrupamento de escolas de Viseu Sul é composto por 13 escolas e 12 jardins-de-
infância, identificados de seguida (Agrupamento, 2014):
Escolas
o E.B. 1 de Fail;
o E.B. 1 de Jugueiros;
o E.B. 1 de Lages de Silgueiros;
o E.B. 1 de Loureiro de Silgueiros;
o E.B. 1 de Oliveira de Barreiras;
o E.B. 1 de Paradinha;
o E.B. 1 de Passos de Silgueiros;
o E.B. 1 de Pindelo de Silgueiros;
o E.B. 1 de Ranhados;
o E.B. 1 de Repeses;
o E.B. 1 de São João de Lourosa;
o E.B. 1 de Teivas;
o E.B. 1 de Vila Chã de Sá.
Jardins de Infância
o Jardim de Infância de Fail;
o Jardim de Infância de Jugueiros;
o Jardim de Infância de Lages de Silgueiros;
o Jardim de Infância de Loureiro de Silgueiros;
o Jardim de Infância de Oliveira de Barreiros;
o Jardim de Infância de Paradinha;
o Jardim de Infância de Passos de Silgueiros;
o Jardim de Infância de Ranhados;
o Jardim de Infância de Repeses;
o Jardim de Infância de São João de Lourosa;
o Jardim de Infância de Teivas;
o Jardim de Infância de Vila Chã de Sá.
12
6.2. Caracterização do Grupo
O grupo ao qual estou encarregado de lecionar, é o mesmo grupo do Estágio I, como
já referi anteriormente este estágio nesta área profissional é a continuação do semestre
passado. É um grupo heterogéneo composto por duas turmas, uma do terceiro ano do ensino
básico, e outra turma do quarto ano igualmente do ensino básico.
A turma do terceiro ano é constituída por 10 alunos, 6 rapazes e 4 raparigas, com uma
média de idades no início do ano de 7,9 anos. A maioria dos alunos 90% (9 alunos) tem 8
anos de idade, 10% (1 aluno) tem 7 anos de idade. No início de novembro, uma aluna anulou
a sua matrícula deixando assim de comparecer às aulas.
A turma do quarto ano é constituída por 9 alunos, 7 rapazes e 2 raparigas, com uma
média de idades no início do ano de 8,9 anos. A maioria dos alunos 90% (8 alunos) tem 9
anos de idade, 10% (1 aluno) tem 8 anos de idade.
Este grupo, no conjunto das turmas tem algumas dificuldades a nível coordenativo e
motor, falta de habilidades básicas que deveriam ter sido adquiridas em anos anteriores. E
por isso cria uma maior dificuldade na execução de alguns exercícios que deveriam ser
aplicados nesta faixa etária e tem de ser adaptados.
No início no ano, na primeira avaliação (BTFG) dois alunos (um do terceiro e outro
do quarto ano) mostraram estar com sobrepeso, através da avaliação e análise do IMC, um
com um valor de 20,8 (aluno do terceiro ano) e outro com 22,7 (aluno do quarto ano).
Na segunda avaliação feita, na avaliação intermédia, estes dois casos de sobrepeso
mantiveram-se. O aluno do terceiro ano consegui baixar o seu IMC para 18,7, que embora
continue um pouco acima do desejado, já é uma descida considerável o que pode significar
que com a continuação do desenvolvimento maturacional o aluno pode conseguir chegar ao
peso desejável e saudável. O outro aluno do quarto ano, com sobrepeso aumentou ainda mais
o seu valor para 23,4, o que é preocupante dado que embora um se trate de um pequeno
aumento este já em acima do anterior que se encontrava em excesso e por isso com esta
continuação o aluno no futuro poderá sofrer de obesidade, este é um caso que deveria de ser
acompanhado com atividade física fora da escola e com o seguimento de uma dieta
nutricional adequada.
A maioria dos alunos mostrou-se participativa e empenhada nas atividades letivas e
respeitadores das rotinas e as regras da aula, de forma geral por vezes os alunos
13
evidenciavam comportamentos conflituosos, geradores de má conduta em aula.
Nomeadamente um grupo de três, quatro alunos. Aquando a atuação e chamada de atenção,
responsabilizando-os pela destabilização deles e da turma, na maior parte das vezes recebiam
e compreendiam que o seu comportamento não era o mais correto numa aula e respeitavam
as decisões tomadas e indicadas pelo professor.
No que toca à assiduidade dos alunos, estes de forma geral mostravam-se assíduos e
empenhados na aula, no quadro seguinte é possível verificar esse registo e as percentagens
de assiduidade e de faltas.
Quadro 1 - Assiduidade dos Alunos
Alunos Presenças % Presenças Faltas % Faltas
Daniel Borralho 21 95 1 5
Guilherme Almeida 19 86 3 14
João Ferreira 21 95 1 5
Pedro Marques 22 100 0 0
Rodrigo Bento 21 95 1 5
Tomás Gouveia 8 36 14 64
Carolina Guterres 20 91 2 9
Maria Gonçalo 17 77 5 23
Sara Gomes 22 100 0 0
Henrique Simões 19 86 3 14
Eli Almeida 17 77 5 23
Filipe Filipe 19 86 3 14
Ricardo Carvalho 21 95 1 5
Samuel Ferreira 18 82 4 18
Tiago Ribeiro 18 82 4 18
Ana Lourenço 20 91 2 9
Bianca Teixeira 21 95 1 5
MÉDIAS 19,1 87 2,9 13
6.2.1. Aptidão Física
Como referi anteriormente na “caraterização da turma”, e no relatório do semestre
passado este grupo a nível motor e de habilidades motoras básicas tal como capacidades
coordenativas, no contexto geral é fraco e com dificuldades, embora ao longo do ano e com
o acompanhamento destes alunos desde o início do ano letivo, algumas alterações e algumas
melhorias são notórias no que toca à sua aptidão física destes alunos.
14
Os testes implementados no início do ano para determinar o nível de aptidão física dos
alunos, foi a bateria de testes do fitnessgram (BTFG), cujos resultados são apresentados mais à
frente no capítulo da “avaliação”. Esta BTFG é composta por:
Peso;
o Medição feita com uma balança analógica simples.
Altura;
o Medição feita através de uma fita métrica com os alunos encostados à
parede.
IMC
o Valor calculado através do peso e altura, com uma tabela válida por
idades e géneros para este ano escolar);
Extensão de tronco;
o Medição efetuada com os alunos deitados de barriga para baixo, com
as mãos debaixo das coxas, objetivo através da força na zona lombar
elevar o queixo o mais que conseguir, sempre com o olhar dirigido para
a frente.
Sit and Reach (direito e esquerdo);
o Através da caixa própria para esta avaliação medir a distância que o
aluno primeiro com um braço e depois com o outro consegue chegar à
frente, sendo que a marca de 0 se encontra na linha dos pés que se
encontram orientados para cima.
Flexibilidade de Ombro (direito e esquerdo);
o Objetivo de com os braços atrás das costas (um fletido por cima do
ombro outra fletido a partir da zona lombar), conseguir agarrar as mãos,
o aluno que conseguir agarrar a mão conta como sim, e o que não
conseguir cumprir o objetivo conta como não. Objetivo de medir a
flexibilidade dos membros superiores, mais propriamente dos ombros.
Flexão de braços.
o Flexão de braços com o corpo em prancha, mãos à largura dos ombros,
efetua flexão, quanto maior o número de flexões maior a aptidão do
aluno, em relação à força do trem superior.
15
6.2.2. Dados Antropométricos
Avaliação e tratamento de dados de valores de IMC dos alunos se dentro do
considerado normal, ou não, pelos quadros normativos para estas idades e géneros
Para o tratamento de dados do IMC, e para a consulta dos valores considerados
normais, por idade e por género, baseamo-nos no quadro normativo da BTFG, que se pode
ver em baixo.
Quadro 2 - Quadro Normativo do IMC, segundo BTFG
Abaixo Peso
Idade Valor
Masculino Feminino
7 - <16,2
8 < 15,1 < 16,2
9 < 15,2 < 16,2
Peso Normal
7 - 16,2 - 22
8 15,1 - 20 16,2 - 22
9 15,2 - 20 16,2 - 23
8 > 20 > 22
9 > 20 > 23
6.2.3. Atividades físicas
Jogos Pré-Desportivos
“Modalidade” abordada no primeiro e segundo período escolares.
Esta, pelo que está explicito no plano vindo do Ministério da Educação (ME), tem
como objetivo a abordagem de jogos como por exemplo a bola ao capitão, stop, robia, jogo
dos passes, bola ao poste etc. estes são jogos onde o objetivo é lúdico mas principalmente o
adquirir de transfer para a prática dos jogos pré-desportivos (JPD).
Os JPD são jogos cujo objetivo principal é aprender os movimentos básicos das
modalidades desportivas em geral. Nos jogos pré-desportivos, os alunos conhecem o
objetivo do jogo, a função e o modo de execução das principais ações técnico-táticas e as
suas principais regras, como o início do jogo, marcação de golos, cestos ou pontos,
adequando as suas ações a esse conhecimento à prática real do jogo / modalidade. Em
relação a estes, como é possível verificar no planeamento anual, no primeiro período os que
são abordados são os seguintes: basquetebol e andebol; e no segundo período voleibol.
16
Sendo que os jogos pré desportivos como por exemplo De um modo geral os alunos reagiram
bem e mostravam inicialmente algum conhecimento pela maioria dos jogos pelo que na sua
prática, beneficiava sem dúvida alguma a sua realização. Também o espirito de competição
nos jogos era bastante visível, com os constantes gritos e “discussões” entre eles, nos jogos
com bola o efeito nuvem era claro, o que sempre que se tornava prejudicial ao jogo, sofria
uma intervenção dos professores para fomentar e fazê-los criar linhas de passe ensinando
que se tiverem espalhados pelo campo ocupando os espaços livres, o jogo é muito mais
fluido e conseguem disfrutar muito mais deste sem constantes interrupções.
De uma forma geral, os alunos com a aplicação destes jogos pré desportivos, tiverem
uma evolução notória no que toca ao posicionamento destes durante a aplicação dos mais
variados jogos ao longo deste estágio. Também como já foi referido o espírito de competição
estava sempre presente com os alunos sempre empenhados nos mais diversos jogos, e
sempre focados na vitória, em ser vencedores, e com um aumento no que toca à qualidade
de jogo dos alunos que se fez notar.
Voleibol
Esta modalidade no plano do ME vem como objetivo de:
Formas simplificadas de jogo, em espaços reduzidos e com menor número de
jogadores por equipa;
Situações de exercício;
Jogo.
“Jogo entre duas equipas de seis jogadores cada, separadas por uma rede horizontal,
que consiste em atirar uma bola, batendo-lhe com a mão ou punho, por cima dessa rede para
o campo da outra equipa, que, por sua vez, terá de a reenviar ao adversário pelo mesmo
processo e sem a deixar tocar o chão” (Infopédia, 2015).
Modalidade abordada no segundo período escolar, durante a aplicação do Estágio I e
Estágio II. De uma forma geral a turma nesta modalidade demonstrou ser muito heterogénea.
Dado que existem alguns alunos que se pode considerar já com bastantes capacidades e
bastantes cumpridores do requerido para este nível de ensino, superando até um pouco o
nível solicitado. Até alunos que não conseguem cumprir minimamente as componentes
críticas que determinam o gesto técnico do passe de voleibol, ou cumprem de forma
rudimentar e com muita insistência da parte do professor
17
Por as razões anteriormente apontadas a criação de exercícios na aula e o seu controle
torna-se um pouco complicado dado esta dinâmica e alguns dos constantes conflitos que
acontecem sempre durante a aula, nomeadamente dado o alto nível de competição dos alunos
e a sua capacidade de cumprir as regras impostas.
Classificando a turma de uma forma geral, esta encontra-se e mantém o nível
introdutório / mediano no que toca as habilidades de voleibol que constam do plano anual
proveniente do ministério da educação.
Ginástica
Esta modalidade no plano do ME vem como objetivo de:
Rolamentos, posições de equilíbrio, deslocamentos e elementos de ligação
(saltos e voltas);
Manipulação de materiais específicos (bolas, arcos e cordas).
“A ginástica é uma forma de exercícios físicos que é classificada em duas
modalidades, as competitivas onde existe competição, como nas olimpíadas e também as
não competitivas, como as praticadas em academias. A ginástica muitas vezes é procurada
para quem quer melhorar o corpo, emagrecer ou até mesmo fortalecer os músculos e também
melhorar o aperfeiçoamento mental em forma de relaxar a mente” (InfoEscola, SD).
Modalidade abordada no segundo período escolar, durante a aplicação do Estágio I e
Estágio II. Grupo muito heterogéneo com alguns elementos a conseguir executar grande
parte dos elementos da ginástica sem qualquer problema e até a pedir para aumentar a
dificuldade, e outros alunos com bastante dificuldade em grande parte dos elementos, com
necessidade de constante ajuda para cumprir os gestos pedidos (rolamentos e posições de
equilíbrio tal como a marcha).
A turma apresentou uma evolução que deve ser referida neste relatório, com um
cumprimento cada vez mais completo e com mais qualidade das componentes críticas
apresentadas. De uma forma geral esta turma encontra-se num nível mediano de prática desta
modalidade.
18
Futebol
Esta modalidade no plano do ME vem como objetivo de:
Formas simplificadas de jogo, em espaços reduzidos e com número reduzido
de jogadores;
Situações de exercício;
Jogo.
Esta é uma modalidade aplicada durante o Estágio II, correspondente ao 2º e 3º
períodos escolares dos alunos. Nesta modalidade a turma mostrou um desempenho bastante
positivo, mas em especial nos rapazes, dado que as raparigas tinham bastante dificuldade em
conseguir integrar-se nos jogoExs e na maior parte dos exercícios, e além dessa dificuldade
de integração, estas recusavam-se constantemente a praticar esta modalidade, tendo de ser
alertadas que os rapazes também saltam à corda e praticam ginástica, eram referidas estas
comparações anteriores porque estas eram as atividades / modalidades que as alunas mais
gostavam de fazer, mais se empenhavam e pediam constantemente para ser realizadas.
De forma geral a turma apresentou alguma evolução ao longo dos dois períodos
escolares, com o perder de alguns maus vícios adquiridos naqueles tempos de futebol de
intervalo, ou hora de almoço, que várias vezes foi referido nas reflexões finais das aulas.
Assim, os alunos, nesta parte final do ano já conseguiam criar linhas de passe, alguma
redução do “efeito nuvem” já ia desaparecendo etc. no que que toca às raparigas, a sua
evolução não foi tão notória, pelas constantes recusas que estas apresentavam aula após aulas
na prática desta modalidade.
Exploração da Natureza
Esta modalidade no plano do ME vem como objetivo de:
Percursos e jogos de orientação.
Esta foi a modalidade com menos ênfase no nosso planeamento por motivos óbvios de
falta de material, espaço e a dificuldade na criação de exercícios / percursos diferentes dentro
do recinto escolar. As aulas que foram aplicadas com este bloco, foram de grande interesse
dos alunos com a sua motivação sempre bastante alta na realização dos percursos criados
pelos professores estagiários e feitos dentro do recinto escolar.
19
7. OBJETIVOS PARA CADA FASE DO ESTÁGIO
7.1. Fase de Integração e Planeamento
Segundo o documento das normas orientadoras de estágio para o professor das AEC-
AFD, os objetivos descritos para esta fase são os seguintes (ESEV, 2014b):
Objetivos e competências a desenvolver:
1. Conhecimento e integração na entidade acolhedora e na equipa de trabalho;
2. Avaliação/diagnóstico da entidade (cultura, estrutura, recursos, tecnologias,
funcionamento e canais de comunicação interna e externa);
3. Reforço da identificação das necessidades e objetivos da entidade acolhedora face
ao Estágio;
4. Avaliação dos domínios potenciais de intervenção;
5. Definição dos objetivos específicos do Estágio;
6. Definição e planeamento das atividades a desenvolver (PIE) considerando os
objetivos e competências identificadas anteriormente;
7. Execução das tarefas;
8. Reflexão crítica e avaliação específica do contexto de Estágio.
Nesta fase de integração e planeamento deste estágio, relativo à área profissional de
educação, esta teve início com a criação do pré projeto individual de estágio que veio ajudar
para ser criado o documento do projeto individual de estágio, onde continha todo o
planeamento e objetivos para este estágio.
Para esta primeira fase da integração e planeamento, de acordo também com as minhas
expetativas iniciais criei e comecei a formar todos os “projetos” e planos para desenvolver
neste estágio como inicialmente tinha pensado desenvolver uma investigação para estudar o
desenvolvimento maturacional dos alunos, e através desses resultados comparar com o plano
do ministério da educação e ver até que ponto este se encontrava em consonância com os
resultados obtidos, de modo a puder “criticar” de forma reflexiva todo o trabalho que
desenvolvemos é ou não correto para com os resultados deste grupo específico.
20
Outro planeamento elaborado foi fazer avaliações à turma divididos em três pontos
diferentes. Uma feita no primeiro período escolar, logo no início do ano (avaliação inicial,
ponto 8.1.3. deste relatório), outra no segundo período escolar, mais ou menos a meio do
ano letivo (avaliação intermédia, ponto 8.1.4. deste relatório), e a última no final do ano
letivo, no terceiro período escolar (avaliação final, correspondente ao ponto 8.1.5. deste
relatório).
Quadro 3 - Legenda do Planeamento
JLD Jogos Lúdicos Desportivos
F Futebol
EN Exploração da Natureza
AD Avaliação Diagnóstica
V Voleibol
G Ginástica
Feriado
Interrupção Letiva
De seguida, encontra-se o planeamento anual das AEC-AFD.
Quadro 4 - Programa Anual das AEC-AFD
Atividade Desportiva Planificação Anual - 3º/4º Ano (2013/2014)
Conteúdos Atividades/Habilidades Competências/Objetivos Estratégias de Intervenção
1º Período
Atletismo
- Corridas
- Saltos
- Estafetas
- Realizar as ações motoras
fundamentais de cada modalidade de
Atletismo.
- Utilizar formas lúdicas.
- Privilegiar as estafetas como forma
de relacionamento do esforço
individual aos resultados coletivos.
Andebol/Basquetebol
- Formas simplificadas de
jogo, em espaços reduzidos e
com um menor número de
jogadores por equipa.
- Situações de exercício.
- Jogo
- Realizar habilidades básicas,
ajustando-as às ações técnico-táticas
fundamentais da respetiva modalidade
- Cumprir as regras e o objetivo do
jogo, em cooperação com os
companheiros
- Explicar globalmente o jogo, focando
o objetivo e apresentando
progressivamente as regras que o
caracterizam.
- Adequar o número de elementos de
cada equipa para facilitar a
21
compreensão do jogo e permitir mais
oportunidades de prática.
Jogos Pré –
Desportivos
- Bola ao capitão, stop, rabia,
jogo dos passes, bola ao
poste, etc.
- Adquirir competências fundamentais
para potenciar a aprendizagem dos
jogos desportivos coletivos.
- Aplicar a capacidade criativa numa
perspetiva interdisciplinar.
- Abordagens interdisciplinares, em
grupo e com componente lúdica.
2º Período
Voleibol
- Formas simplificadas de
jogo, em espaços reduzidos e
com um menor número de
jogadores por equipa.
- Situações de exercício.
- Jogo.
- Realizar habilidades básicas,
ajustando-as às ações técnico-táticas
fundamentais da respetiva modalidade
- Cumprir as regras e o objetivo do
jogo, em cooperação com os
companheiros
- Explicar globalmente o jogo, focando
o objetivo e apresentando
progressivamente as regras que o
caracterizam
- Adequar o número de elementos de
cada equipa para facilitar a
compreensão do jogo e permitir mais
oportunidades de prática.
Ginástica
- Rolamentos, posições de
equilíbrio, deslocamentos e
elementos de ligação (saltos
e voltas).
- Manipulação de materiais
específicos (bolas, arcos, e
cordas).
- Conhecer e executar as principais
habilidades gímnicas.
- Utilizar formas lúdicas e percursos
simplificados.
Jogos Pré -
Desportivos
- Bola ao capitão, stop, rabia,
jogo dos passes, bola ao
poste, etc.
- Adquirir competências fundamentais
para potenciar a aprendizagem dos
jogos desportivos coletivos.
- Aplicar a capacidade criativa numa
perspetiva interdisciplinar.
- Abordagens interdisciplinares, em
grupo e com uma forte componente
lúdica.
22
3º Período
Ginástica
- Rolamentos, posições de
equilíbrio, deslocamentos e
elementos de ligação (saltos
e voltas).
- Manipulação de materiais
específicos (bolas, arcos, e
cordas).
- Conhecer e executar as principais
habilidades gímnicas.
- Utilizar formas lúdicas e percursos
simplificados.
Futebol
- Formas simplificadas de
jogo, em espaços reduzidos e
com um menor número de
jogadores por equipa.
- Situações de exercício.
- Jogo
- Realizar habilidades básicas,
ajustando-as às ações técnico-táticas
fundamentais da respetiva modalidade
- Cumprir as regras e o objetivo do
jogo, em cooperação com os
companheiros.
- Explicar globalmente o jogo, focando
o objetivo e apresentando
progressivamente as regras que o
caracterizam.
- Adequar o número de elementos de
cada equipa para facilitar a
compreensão do jogo e permitir mais
oportunidades de prática.
Exploração da
Natureza
- Percursos e Jogos de
Orientação, colaborando e
interpretando sinais
informativos simples (no
percurso e no mapa).
- Integrar habilidades motoras
aprendidas anteriormente no contacto
com a Natureza e em conformidade
com as respetivas características.
- Interpretar sinais de orientação,
mantendo em todos os momentos a
perceção do ponto de partida e outros
pontos de referência.
- Desenvolver conceitos psicossociais,
como a cooperação e espírito de
equipa em clima de descoberta e
superação
- Respeitar as regras de segurança e
desenvolver uma consciência
ambiental e de respeito pela natureza.
- Abordagens interdisciplinares, em
grupo e individualmente, e tomar
medidas especiais de segurança.
23
Jogos Pré -
Desportivos
- Bola ao capitão, stop, rabia,
jogo dos passes, bola ao
poste, etc.
- Adquirir competências fundamentais
para potenciar a aprendizagem dos
jogos desportivos coletivos
- Aplicar a capacidade criativa numa
perspetiva interdisciplinar.
- Abordagens interdisciplinares, em
grupo e com uma forte componente
lúdica.
7.2. Fase de Intervenção
Ainda no mesmo documento ESEV (2014b), os objetivos para esta fase são:
Objetivos e competências a desenvolver:
1. Implementar as atividades definidas no PIE;
2. Desenvolver a capacidade de reflexão teórica, teórico atividades desenvolvidas;
3. Desenvolver a capacidade de avaliação e auto implementadas;
4. Desenvolver a capacidade de adaptação e ajuste do PlE ao contexto específico da
intervenção na entidade acolhedora;
5. Desenvolver as competências pessoais e profissionais.
A fase de intervenção foi a fase realmente prática deste estágio, onde se inclui a fase
de intervenção nas aulas (fase onde colaborei com a professora ou com os colegas estagiários
na condução da sua aula), e a fase de condução de aula (fase onde com a minha colega de
estágio planeamos e conduzimos as aulas).
Para cada aula observada, com intervenção, ou conduzida encontra-se em anexo a este
relatório todos os planos de aula, relatórios de observação autoscopias e as devidas reflexões
feitas individualmente para cada aula.
Esta foi a fase onde se implementa todos os objetivos propostos no PIE, e onde se
adaptam os que quando constatamos com a realidade se vêm impossíveis de o cumprir, ou
simplesmente não adaptados para a realidade da situação.
24
7.3. Fase de Conclusão e Avaliação
Segundo o mesmo documento ESEV (2014b), os objetivos para esta fase são:
Objetivos e competências a desenvolver:
1. Concluir as intervenções / atividades implementadas;
2. Avaliar os objetivos definidos, sua evolução e concretização;
3. Avaliar a pertinência, limitações e potencialidades das metodologias e técnicas de
intervenção utilizadas;
4. Preparar e sensibilizar para a continuidade do desenvolvimento de estágios na
entidade acolhedora.
25
8. DESCRIÇÃO E REFLEXÃO DAS ATIVIDADES
DESENVOLVIDAS
No seguinte quadro é possível ver de forma clara e explicita todo o trabalho que foi
efetuado ao longo deste semestre, traduzido em números.
Quadro 5 - Quadro Resumo do Trabalho de Estágio, Parte A
Horas de Contacto Aulas Observadas Aulas Conduzidas Exercícios Utilizados
48 8 19 95 (aprox.)
8.1. Atividades desenvolvidas no estágio e no grupo
8.1.1. Atividades de Extensão
18 de fevereiro de 2015
Formação de monitor de gira-vólei, administrada pela Federação Portuguesa de
Voleibol, com a duração de aproximadamente duas horas. Com o objetivo de sensibilizar e
formar os profissionais de desporto nesta área de modo a puder desenvolver e participar na
competição de gira-vólei com os seus alunos.
Esta formação teve início teórico seguido de prática com a aplicação de exercícios e
estratégias apresentadas na parte teórica.
8.1.2. Atividades Regulares
As atividades regulares desenvolvidas neste estágio constam na condução de aulas ao
grupo composto pelas turmas de 3º e 4º anos, cumprindo o planeamento inicialmente criado
com base nas orientações e no próprio programa proveniente do Ministério da Educação.
E também a observação de aulas do grupo do 1º e 2ºanos, orientadas pelo colega Elton
Oliveira, no qual essa observação se traduz num relatório semanal de observações, que é
possível as suas consultas nos anexos em CD.
26
8.1.3. Avaliação Inicial (Diagnóstica)
Neste capítulo, vai ser apresentado os resultados da primeira avaliação, recolhidos pela
BTFG (apresentados no capítulo da “aptidão física”).
Quadro 6 - BTFG Avaliação Diagnóstica
Nomes/Testes Idade Peso Altura IMC Ext.
Tronco Sit& Reach DRT. ESQ.
Fl. Ombro DRT.ESQ.
Flexões
Daniel Borralho 8 33 1,41 16,6 29 28 27 S N 20
Guilherme Almeida 8 27 1,36 14,6 21 29 26 S S 10
João Ferreira 8 27 1,44 13,0 24,5 21 20 N N 5
Pedro Marques 8 34 1,28 20,8 26 23 25 S N 10
Rodrigo Bento 8 26 1,37 13,9 22 24 22 S S 13
Tomás Gouveia 8 33 1,32 18,9 23 34 35 S S 0
Carolina Cunha 7 26 1,31 15,2 19 21 22 S S 7
Carolina Guterres 8 24 1,36 13,0 25,5 25 24 S S 15
Maria Gonçalo 8 26 1,32 14,9 25,3 27 24 S S 3
Sara Gomes 8 25 1,31 14,6 27 31 31 S S 4
Henrique Simões 8 37 1,46 17,4 27 20 18 S N 6
Eli Almeida 9 30 1,43 14,7 28 21 19 S N 4
Filipe Filipe 9 30 1,40 15,3 28 21 16 S N 12
Francisco Paiva 9 40 1,45 14,0 32 21 21 S S 9
Ricardo Carvalho 9 21 1,24 13,7 25 25 25 N N 15
Samuel Ferreira 9 27 1,39 14,0 35 25 25 S S 12
Tiago Ribeiro 9 31 1,42 15,4 25,5 20 19 S S 10
Ana Lourenço 9 51 1,50 22,7 25 24 21 S S 3
Bianca Teixeira 9 29 1,34 16,2 26,9 27 25 S S 17
Idade
A média de idades da turma, na avaliação diagnóstica é 8,4 anos de idade, sendo que
no género masculino a média é de 8,5 e no género feminino é de 8,4. O que demonstra que
se encontra dentro dos padrões, tendo em conta que uma criança entra para o primeiro ciclo
com 6 anos.
27
Peso (kg)
A média do peso da turma, em quilogramas da turma na avaliação diagnóstica é de
30,6kg, sendo que no género masculino a média é de 30,5 e no género feminino é de 31,0.
O que representa um peso normal para as crianças entre os 8 e 9 anos. Assim podemos
afirmar que nesta primeira avaliação na média da turma as crianças apresentam um peso
considerado normal.
Altura (m)
A média das alturas da turma em metros é de 1.4, sendo que género masculino e no
género feminino essa mesma média se mantém nos dois géneros, nesta primeira avaliação
diagnóstica, o que demonstra uma turma homogénea o que toca a altura.
IMC
A média do IMC dos alunos da turma é de 16,0 o que está dentro do considerado “peso
normal” relativo à tabela de valores de IMC da BTFG, relativamente ao sexo masculino a
média é de 15,9 e no sexo feminino é de 16,3 o que significa que em ambos os géneros o seu
valor médio também se encontra dentro dos parâmetros considerados normais.
Extensão Tronco (cm)
A média relativa à flexibilidade da extensão do tronco na turma é de 26,4 cm, sendo
que no género masculino a média é de 26,6 e no género feminino é de 25,9 o que mostra que
os rapazes da turma conseguem, em média, fazer uma maior extensão comparativamente às
raparigas.
28
Sit and reach (direito e esquerdo)
Relativamente ao lado direito a turma tem um valor médio 24,8 cm, sendo que o género
masculino conta com uma média de 24,0 cm e o género feminino com 26,8 cm, destacando-
se assim comparativamente aos rapazes.
Do lado esquerdo, a média da turma encontra-se nos 23,5 cm (valor inferior quando
comparado ao lado esquerdo), tendo o género masculino uma média de 22,9 cm e o género
feminino 25,0 cm, novamente superior comparativamente ao género masculino.
Flexibilidade Ombro (direito e esquerdo)
Iniciando pelo lado direito, na turma existem 2 alunos que não conseguem realizar
contra 17 que realizam o pedido. Sendo que no género masculino estão presentes os dois
alunos que não realizam, e 17 que cumprem, no género feminino todas as alunas conseguem
realizar.
Do lado esquerdo, existem na turma 7 alunos que não cumprem o pedido contra 12
que realizam bem a tarefa. Estando assim no género masculino novamente os 7 alunos que
não realizam o pedido, e 13 alunos que realizam; enquanto que no género feminino todas as
alunas cumprem.
Flexão de Braços
A média de flexões de braços (considerando apenas as bem feitas, ou seja, aquelas que
cumprem as componentes criticas da tarefa) na turma é de 9,3 repetições; sendo que no
género masculino tem uma média superior de 9,7 repetições quando comparado ao género
feminino que tem como média 8,4 repetições.
29
8.1.4. Avaliação Intermédia
A avaliação final realizou-se a um pouco mais de meio do 2º período escolar, devido
à interrupção da passagem de estágio I para estágio II, sendo que a primeira corresponde ao
1º semestre universitário e a segunda corresponde ao 2º semestre universitário. Esta
avaliação foi feita com o objetivo de verificar se existiu evolução / melhoramento na aptidão
física dos alunos desde o início do ano podendo assim fazer uma comparação com os dados
recolhidos na primeira avaliação que foi feita no início do ano letivo / início do estágio I.
Quadro 7 - BTFG Avaliação Intermédia
Nomes/Testes Idade Peso Altura IMC Ext.
Tronco Sit& Reach DRT. ESQ.
Fl. Ombro DRT.ESQ.
Flexões
Daniel Borralho 9 32 1.42 15.9 25 19 20 S N 20
Guilherme Almeida 9 28 1.42 13.9 21 30 30 S S 14
João Ferreira 9 27 1.49 12.2 20 27 25 N N 4
Pedro Marques 9 33 1.35 18.1 24 26 24 S S 10
Rodrigo Bento 8 29 1.40 14.8 20 18 20 S S 9
Tomás Gouveia 8 34 1.38 17.9 23 35 37 S S 0
Carolina Guterres 9 28 1.38 14.7 20 20 22 S N 19
Maria Gonçalo 8 30 1.32 17.2 30 28 24 S N 0
Sara Gomes 8 34 1.35 18.7 20 33 27 S S 5
Henrique Simões 9 40 1.50 17.8 25 12 14 S N 8
Eli Almeida 10 31 1.44 14.9 21 14 11 S S 11
Filipe Filipe 9 28 1.43 13.7 25 17 25 N S 19
Ricardo Carvalho 9 21 1.28 12.8 18 25 25 S N 18
Samuel Ferreira 9 27 1.42 13.4 21 27 28 S S 19
Tiago Ribeiro 9 33 1.42 16.4 15 19 20 S S 7
Ana Lourenço 9 54 1.54 22.8 19 24 22 S S 0
Bianca Teixeira 9 30 1.36 16.2 26 24 22 S S 14
30
Idade
A média de idades da turma, nesta segunda avaliação (avaliação intermédia) é de 8,8
anos de idade, sendo que no género masculino a média é de 8,9 e no género feminino é de
8,6. O que se encontra dentro dos padrões, tendo em conta que uma criança entra para o
primeiro ciclo com 6 anos, e comparativamente à primeira avaliação estes valores tinham de
ser maiores dado que passou mais de um período escolar, e as crianças neste intervalo de
tempo fizeram anos.
Peso (kg)
A média do peso da turma, em quilogramas na avaliação intermédia é de 31,7 kg,
sendo que no género masculino a média é de 30,3 e no género feminino é de 35,2. O que
representa um peso normal para as crianças entre os 8 e 9 anos. Assim, podemos afirmar que
nesta segunda avaliação a média da turma se manteve dentro dos parâmetros considerados
normais quando comparado com as tabelas normativas e com os resultados da primeira
avaliação.
Altura (m)
A média das alturas da turma em metros é de 1.4, que quando comparado à primeira
avaliação é possível afirmar que nesta fator a turma não desenvolveu. Sendo que género
masculino a média é igual à da turma e no género feminino a média é também igual à da
restante turma, mantendo-se bastante homogénea tal como na primeira avaliação.
IMC
A média do IMC dos alunos da turma é de 16,5 o que está dentro do considerado “peso
normal” pela tabela de valores de IMC da BTFG e descendo um pouco quando comparado
à avaliação inicial, relativamente ao género masculino a média é de 14,4, com uma descida
relevante quando comparada à primeira avaliação, esta descida do IMC é justificada pela
pouca alteração de peso que se fez notar em relação ao aumento das alturas, e no género
feminino é de 18,1 com uma subida em relação à avaliação anterior, também justificada pelo
normal desenvolvimento maturacional das raparigas (mais acelerado) em relação aos
rapazes.
31
Extensão Tronco (cm)
A média relativa à flexibilidade, recolhida através do teste de extensão do tronco na
turma é de 21,9 cm, sendo que no género masculino a média é de 21,5 cm e no género
feminino é de 23,0 cm o que mostra, quando comparado ao teste anterior o decréscimo nos
resultados na flexibilidade, e ainda que os rapazes da turma, que na avaliação anterior
conseguiam fazer uma maior extensão comparativamente às raparigas, nesta avaliação os
resultados demonstram exatamente o contrário. Podendo apenas na avaliação final fazer a
retrospetiva completa e verificar realmente qual dos géneros tem mais flexibilidade e se esta
continua a diminuir assim ao longo do ano letivo, com o desenvolvimento natural dos alunos.
Sit and reach (direito e esquerdo)
Relativamente ao teste acima descrito, no lado direito a turma tem um valor médio
23,4 cm, sendo que o género masculino a média é de 22,4 cm e o género feminino com 25,8
cm, destacando-se comparativamente aos rapazes, mas demonstrando um decréscimo
quando comparado a primeira avaliação de 1 cm nas raparigas e de 2 cm nos rapazes, o que
significa que no que toca a flexibilidade os alunos perderam em parte algumas capacidades.
Do lado esquerdo, a média da turma encontra-se nos 23,3 cm (valor inferior quando
comparado ao lado direito), tendo o género masculino uma média de 23,3 cm e o género
feminino 23,4 cm, com o género feminino novamente a ficar com melhores resultados
quando comparado ao género masculino, mas por uma diferença muito inferior em relação
ao lado direito. Comparativamente aos resultados da primeira avaliação, o lado esquerdo
teve um pequeno aumento nos rapazes (de 0,2 cm) e um decréscimo nas raparigas de 1,6 cm.
Do resultado desta avaliação é seguro afirmar que os alunos, de forma geral, tem perdido
algumas capacidades a nível da flexibilidade, em ambos os lados.
Flexibilidade Ombro (direito e esquerdo)
No lado direito, na turma existem 2 alunos que não conseguem realizar contra 15 que
realizam o exercício. Sendo que no género masculino estão presentes os dois alunos que não
realizam, e 15 que cumprem, no género feminino todas as alunas conseguem realizar.
Comparativamente aos resultados da primeira avaliação, os dados mantiveram-se iguais
(apenas com 2 alunos a menos dado que abandonaram o grupo), o que significa que não
houve nem ganhos nem perdas de capacidade nesta tarefa.
32
Do lado esquerdo, existem na turma 6 alunos que não cumprem o pedido contra 11
que cumprem a tarefa. Estando assim no género masculino 4 alunos que não realizam o
pedido, e 8 alunos que realizam; enquanto que no género feminino encontram-se 2 alunas
que ao realizam contra 3 que cumprem. Comparando estes resultados com os da primeira
avaliação, os resultados no género masculino mantiveram-se iguais, sem ganhos nem perdas
de capacidades, enquanto que nas raparigas, quem cumpriam em 100% o pedido, agora
passam a ter 2 raparigas que não conseguem cumprir o pedido e 3 que cumprem na perfeição
a tarefa.
Flexão de Braços
A média de flexões de braços (considerando apenas as bem feitas, ou seja, aquelas que
cumprem as componentes críticas da tarefa) na turma é de 10,9 repetições; sendo que o
género masculino tem uma média superior de 12,3 repetições quando comparado ao género
feminino que tem como média 7,6 repetições.
Estes valores demonstram uma diferença notória entre os géneros, quando
comparados, essa diferença é notória, com os rapazes da turma a conseguir superar em
aproximadamente 2 repetições a média de repetições da turma, mostrando assim uma
diferença acentuada e que esta explicada na bibliografia relativamente aos níveis de força
nesta idade entre rapazes e raparigas.
Estes valores quando comparados com os valores da primeira avaliação também é
possível reparar numa grande diferença, um aumento evidente especialmente no género
masculino (mais uma vez) com um aumento de aproximadamente 2 repetições, no género
feminino essa diferença é evidente pela negativa com as alunas a regredir o seu número de
repetições em cerca de 1 repetição (média da turma).
33
8.1.5. Avaliação Final
A avaliação final vai-se realizar no 3º período escolar, sendo que corresponde ao 2º
semestre universitário, assim esta avaliação vai constar no relatório da unidade curricular de
Estágio II, que se realiza no 2º semestre, contando assim continuar com este estágio nesse
semestre.
Quadro 8 - BTFG Avaliação Final
Nomes/Testes Idade Peso Altura IMC Ext.
Tronco
Sit& Reach
DRT. ESQ.
Fl. Ombro
DRT.ESQ. Flexões
Daniel Borralho 9 35 1.43 17.1 19 26 25 S N 43
Guilherme Almeida 9 29 1.41 14.6 20 30 29 S S 16
João Ferreira 9 31 1.41 15.6 17 16 11 N N 3
Pedro Marques 9 34 1.32 19.5 22 26 22 S N 14
Rodrigo Bento 9 33 1.38 17.3 19 12 13 S N 10
Tomás Gouveia 9 38 1.37 20.2 21 35 35 S S 0
Carolina Guterres 9 29 1.37 15.5 18 20 16 S S 22
Maria Gonçalo 9 31 1.33 17.5 29 29 23 S S 0
Sara Gomes 9 31 1.36 16.8 17 30 25 S S 19
Henrique Simões 9 41 1.46 19.2 23 8 10 S N 12
Eli Almeida 10 34 1.43 16.6 13 13 12 S S 6
Filipe Filipe 9 32 1.40 16.3 14 12 11 S N 20
Ricardo Carvalho 9 23 1.24 15.0 16 26 17 N N 46
Samuel Ferreira 9 32 1.39 16.6 15 23 20 S S 41
Tiago Ribeiro 9 35 1.42 17.4 11 22 17 S S 10
Ana Lourenço 9 58 1.52 52.1 18 9 4 S N 1
Bianca Teixeira 9 34 1.34 18.9 25 19 19 S S 12
34
Idade
A média de idades da turma, nesta terceira e última avaliação (avaliação final) é de 9,1
anos de idade, sendo que no género masculino a média é de 9,1 e no género feminino é de
9,0. O que se mantém dentro dos padrões, tendo em conta que uma criança entra para o
primeiro ciclo com 6 anos, como já foi referido nas avaliações anteriores, estes valores
tinham de ser maiores dado que passou mais de um período escolar, e as crianças neste
intervalo de tempo fizeram anos, aumentando assim progressivamente estes valores ao longo
do ano letivo, sem comentário ou informações adicionais relevantes a acrescentar.
Peso (kg)
A média do peso da turma, em quilogramas na avaliação final é de 34,1 kg, sendo que
no género masculino a média é de 33,1 kg e no género feminino é de 36,1 kg. O que
representa um peso normal para as crianças entre os 8 e 9 anos. Assim, podemos afirmar que
nesta segunda avaliação a média da turma se manteve dentro dos parâmetros considerados
normais quando comparado com as tabelas normativas e com os resultados da primeira
avaliação. De referir que as alunas, do género feminino, foram os elementos com as maiores
diferenças entre as avaliações, sempre com um aumento relevante em todas as medições
efetuadas, mas este sempre mantido dentro dos valores considerados normais, segundo a
Organização Mundial de Saúde.
Altura (m)
A média das alturas da turma em metros é de 1.4, que quando comparado à primeira
e segunda avaliações é possível afirmar que nesta fator a turma mais uma vez não
desenvolveu. Sendo que no género masculino a média manteve-se igual à da turma e no
género feminino a média é também igual à da restante turma, mantendo-se bastante
homogénea tal como na primeira avaliação.
IMC
A média do IMC dos alunos da turma é de 17.5 que segundo as tabelas normativas que
regulam este fator (tabela de BTFG) se encontra dentro do “peso normal”, sendo que este
ponto tem vindo a aumentar sempre o longo do ano, com o normal desenvolvimento dos
alunos (aumento de peso), relativamente ao género masculino a média é de 17.1, com uma
aumento bastante relevante quando comparada às avaliações anteriores, no género feminino
35
é de 18,8 com uma nova subida em relação às avaliações anteriores, também justificada pelo
normal desenvolvimento maturacional das raparigas (mais acelerado) em relação aos
rapazes, sempre com um aumento muito mais pronunciado ao longo do ano.
Extensão Tronco (cm)
A média de resultados relativa à flexibilidade, recolhida através do teste de extensão
do tronco na turma é de 18.6 cm com uma descida muito acentuada relativa às duas
avaliações anteriores, sendo que no género masculino a média é de 17.5 cm e no género
feminino é de 21.4 cm o que mostra, como referido anteriormente, quando comparado ao
teste anterior um decréscimo muito intensificado, nos resultados na flexibilidade. Ambos os
géneros reduziram de forma notória o seu desempenho neste indicador, com o género
masculino a obter uma média de 17.5 com (muito mais baixo que nas avaliações anteriores,
quase 10 cm quando comparado à primeira avaliação), e o género feminino com uma média
de 21.4 cm, ainda que mais baixo que todos os resultados das avaliações anteriores, esta
redução não é tao diferente em relação às anteriores.
Sit and reach (direito e esquerdo)
Relativamente ao teste acima descrito, do lado direito a turma tem um valor médio
20.9 cm, sendo que o género masculino a média é de 20.7 cm e o género feminino com 21.4
cm, destacando-se, mais uma vez, quando comparado aos rapazes, mas demonstrando um
decréscimo quando comparado às avaliações anteriores, sendo este decréscimo em ambos
os géneros. Mais uma vez no que toca a flexibilidade os alunos perderam em parte algumas
capacidades.
Do lado esquerdo, a média da turma encontra-se nos 18.2 cm (valor inferior quando
comparado ao lado direito), tendo o género masculino uma média de 18.5 cm e o género
feminino 17.4 cm, desta vez com o género masculino a ficar com melhores resultados
quando comparado ao género feminino. Comparando com os resultados das avaliações
anteriores, em ambos os géneros, também no lado esquerdo existem perdas de capacidades
em relação às avaliações anteriores, com esta perda a ser notória ao longo do ano letivo e
das avaliações realizadas.
36
Flexibilidade Ombro (direito e esquerdo)
No lado direito, na turma existem 2 alunos que não conseguem realizar contra 15 que
realizam o exercício, tal como na avaliação anterior. Sendo que no género masculino estão
presentes os 2 alunos que não realizam, e 10 que cumprem, no género feminino todas as
alunas conseguem realizar. Comparativamente aos resultados da primeira e segunda
avaliação, os dados mantiveram-se iguais (apenas com 2 alunos a menos dado que
abandonaram o grupo), o que significa que não houve nem ganhos nem perdas de capacidade
nesta tarefa, mais uma vez tal como aconteceu nas avaliações anteriores.
Do lado esquerdo, existem na turma 5 alunos que não cumprem o pedido contra 11
que cumprem a tarefa. Estando assi, e mantendo-se com na avaliação anterior, no género
masculino os 4 alunos que não realizam o pedido, e 8 alunos que realizam; enquanto que no
género feminino encontra-se 1 aluna que ao realiza contra 3 que cumprem. Comparando
estes resultados com os da primeira e segunda avaliação, os resultados no género masculino
mantiveram-se iguais, sem ganhos nem perdas de capacidades, enquanto que nas raparigas,
quem cumpriam em 100% o pedido, nesta passa a ter 1 rapariga que não consegue cumprir
o pedido e 3 que cumprem na perfeição a tarefa. Demonstrando mais uma vez, género
feminino ser mais forte nesta tarefa (flexibilidade) comparativamente ao género masculino.
Flexão de Braços
A média de flexões de braços (considerando apenas as bem feitas, ou seja, aquelas que
cumprem as componentes críticas da tarefa) na turma é de 16.2 repetições, com um aumento
significativo quando comprado às avaliações anteriores, sendo possível assim afirmar que
os alunos sofreram um aumento substancial de força ao longo do ano letivo; sendo que o
género masculino tem uma média superior relativo à turma de 18.4 repetições e quando
comparado ao género feminino que tem como média 10.8 repetições. Estava avaliação deste
indicador foi a qual os alunos conseguiram obter melhores resultados em relação às duas
anteriores.
37
9. REFLEXÃO FINAL DE PROFESSOR ESTAGIÁRIO AEC-AFD
No fim de um ano letivo em estágio nas AEC-AFD, a experiência de professor
estagiário que vivi é inexplicável, indescritível e muito difícil de expressar por escrito. A
interação com os alunos, estar encarregue de uma turma e de todo o trabalho que vem por
trás disso, planeamento e estruturação de aulas, criação de planos de aulas, condução das
aulas, avaliação etc. é uma experiência completamente nova e diferente de qualquer outra
feita até agora.
Esta mudança, passagem, e misto de ser aluno finalista universitário e professor
estagiário numa escola do 1ºCEB é sem dúvida uma transição marcante, para quem tem o
desejo e anseia vir a ser professor no futuro, é a oportunidade de viver a realidade e “sentir
na pele” do que é realmente ser um professor. E ter a responsabilidade de formar aqueles
seres humano a nível motor, físico, psicológico e biológico, torná-los umas pessoas melhor
no futuro, completos, seres bio-psico-sociais, e com “vícios” saudáveis, incutir o desporto
nestes indivíduos para que continuem ao longo da sua vida a gostar e por isso a praticar
desporto.
Assim, o único balanço final que se pode tirar deste estágio, que durou um ano letivo,
é positivo, muito positiva, é sem dúvida a afirmação do que eu sempre aspirei ser, professor
de educação física, com esta oportunidade que tive de experienciar e desenrolar o papel de
professor, apenas confirmou o meu desejo, por isso apenas tenho a agradecer a todos os
alunos e professores que me ajudaram e contribuíram para que estágio este se desenrola-se
como desenrolou, e tornaram todo o meu trabalho mais fácil e feliz por estar a fazer algo que
eu sempre desejei.
Com este estágio, consegui também compreender e aplicar algumas daquelas teorias
que no meu primeiro e segundo ano de licenciatura pensava “mas para que que é isto serve?”,
foram essas mesmas teorias que me ajudaram a ultrapassar certas dificuldades e a resolver
certos problemas que aparecerem na criação do planeamento, na planificação de aulas, na
própria condução de aulas etc. por essa razão apenas deixo aqui o registo de que futuros
estagiários que estejam em dúvida para vir para esta área, digo-lhes para vir, se acham que
gostavam de ser professores, vão gostar de certeza porque como já referi anteriormente, esta
é uma experiência inexplicável, só vivida é que se pode compreender a sua dimensão, e o
quanto aprendemos.
38
- PARTE B -
39
ANEXOS EM CD
1. Projeto Individual de Estágio
2. Avaliação Inicial
3. Avaliação Final
4. Lista de Conteúdos por Idades
5. Planos de Aula – 3 Anos
6. Planos de Aula – 4 Anos
7. Planos de Aula – 5 Anos
8. Quadro de Vickers – 3 Anos
9. Quadro de Vickers - 4 Anos
10. Quadro de Vickers – 5 Anos
11. Reflexões 3 Anos – Turma Quarta-feira
12. Reflexões 4 Anos – Turma Quarta-feira
13. Reflexões 5 Anos – Turma Quarta-feira
14. Normas Orientadoras de Estágio TEF
15. Adenda Estágio II – Natação - AMA
40
10. RESUMO
Este relatório de estágio, produzido no âmbito da unidade curricular de Estágio II, tem
como base e objetivo demonstrar todo o trabalho desenvolvido ao longo deste segundo
semestre no estágio na área profissional de técnico de exercício físico na modalidade de
natação, mais especificamente em adaptação ao meio aquático (AMA), no ano letivo
2014/2015.
Este estágio ocorreu no Complexo Desportivo Príncipe Perfeito, em Cabanões – Viseu,
com 6 turmas, duas turmas de 3 anos, duas turmas de 4 anos e duas turmas de 5 anos. Sendo
todos os grupos diferentes, tal como os conteúdos a aplicar (devido nomeadamente à
diferenças de idades), mas estando as turmas com a mesma idade num nível de prática muito
similar.
Como foi referido anteriormente neste estágio estou responsável, em conjunto com as
minhas colegas estagiárias, de lecionar aulas de AMA a crianças entre os 3 e os 5 anos. Para
lecionar estas aulas definimos uns conteúdos a aplicar por idades, conteúdos esses selecionados
depois de uma revisão bibliográfica feita em vários documentos e literatura da área.
Ao longo deste relatório, é possível ver a forma como a natação é regida em Portugal, qual
o órgão máximo responsável por essa gestão, e regulação de todas mas modalidades existentes
tal como as duas devidas provas.
É também feita uma pequena contextualização da modalidade, seguido de todos os pontos
obrigatórios que este documento deve cumprir, tal com os objetivos do estágio, a análise da
entidade de estágio e o papel do estagiário na mesma, as diversas fases do estágio, e a descrição
das atividades desenvolvidas durante este semestre neste estágio.
Palavras-chave: estágio; natação; adaptação ao meio aquático; crianças.
41
11. EXPETATIVAS INICIAIS
Como em todas as novas experiências, ocorrem novas sensações, novos sentimentos e
expetativas acerca do que vai ocorrer. Um estágio não é diferente de uma experiência nova
e por isso à que refletir sobre as expetativas que são geradas à volta deste.
Antes de este estágio ter início, os receios de como se iam processar as aulas, a
interação com as crianças naquele que é um meio novo para a maior parte das crianças,
diferente do normal (meio aquático vs meio terrestre), mais perigoso e com “tudo” ou “quase
tudo” novo para estas é normal que este referido receio ou mesmo medo esteja presente. Há
sempre uma confiança em nós mesmos (já diz a célebre frase, “se eu não confiar em mim
quem confiará?”), na nossa formação, o nosso gosto de exercer aquilo que realmente
gostamos, mas o primeiro contacto com a realidade, nunca é (ou muito raramente) aquilo
que estamos à espera, há sempre algo diferente daquilo que passou, ou foi criado na nossa
imaginação (estas sim são as nossas expetativas iniciais, aquele cenário criado do que vai
acontecer no primeiro contacto com a nova experiência).
Assim, as minhas expetativas iniciais criadas á volta do primeiro contacto com as
crianças na minha primeira aula de AMA, orientada e dependente unicamente de mim, tenho
de admitir que não eram muito grandes, tinha mesmo o tal medo presente da reação dos
alunos à chegada de um professor novo (a substituir aquela professora que eles já tinham à
mais de 6 meses, e que foi a primeira professora de natação para alguns da vida deles), mas
tudo isso tinha de ser ultrapassado, (e foi!). Nestas expetativas iniciais existia também aquele
pensamento mais negativo sobre nós que na maior parte das vezes se encontra presente, o
“será que sou capaz?”, e isso é medo a falar mais alto mas tal como disso anteriormente à
que confiar em nós e na nossa formação, e por aí tudo há-de correr bem, como esperado.
Relativamente, e em concreto ao estágio em si, as minhas expetativas eram enormes,
tenho a ideia, e gostaria imenso de realizar (e existe essa possibilidade) de entrar um aluno
novo aquando um início do meu estágio, e no final deste, este tal aluno já ter pelo menos
algumas noções básicas e conseguir pelo menos deslocar-se na água de forma autónoma,
molhar a cara controlar a respiração etc. vamos trabalhar neste sentido e tentar tornar esta
vontade uma realidade.
42
12. ENQUADRAMENTO TEÓRICO E PROFISSIONAL
A natação em Portugal, tem como o seu órgão máximo que regula as provas e certifica
os técnicos, a Federação Portuguesa de Natação (FPN).
12.1. Início da Natação em Portugal
Segundo o website da FPN , a natação teve as suas origens em Portugal quando o Real
Ginásio Clube Português promoveu o primeiro Campeonato de Portugal de natação, no dia
14 de outubro de 1906, estava a lançar as bases para uma futura entidade que viesse a gerir
os destinos da natação portuguesa. De facto, o regulamento da prova previa que esta fosse
aberta a todos os clubes interessados e, ao mesmo tempo, que o júri da competição tivesse
representantes dos outros clubes.
Todos os anos, este reunia uns dias antes da data marcada para a prova, a fim de discutir
diversos aspetos da sua efetivação. O facto de estarem juntos representantes de vários clubes
levava, muitas vezes, a que se discutissem outros aspetos julgados úteis.
Na reunião efetuada no ano de 1907, Álvaro Lacerda, em nome do Real Velo Clube
do Porto, propõe que seja criada uma Liga de Natação. A proposta teve uma receção
entusiástica e, no ano seguinte, surgiu a primeira federação portuguesa, com aquele nome,
após um longo processo, que teve início ainda em 1907.
Para que conste, foram fundadores os seguintes clubes: Liga Naval, Real Gymnasio
Club, Club dos Aspirantes de Marinha, Real Club Naval de Lisboa, Real Associação Naval,
Real Club D. Manuel, Lyceu da Lapa, Centro Nacional de Esgrima, União dos Atiradores
Civis, Atheneu Commercial, Real Velo Club do Porto, Club Mário Duarte, de Aveiro,
Gymnasio Club da Figueira da Foz e Sociedade de Geografia, assim mesmo como se
escreviam os nomes na época.
A sede era em Lisboa (durante muitos anos, foi o Ginásio Clube Português a permitir
que a sede da Liga fosse nas suas instalações) e a sua ação limitava-se quase a Lisboa. Fora
da capital, apenas Aveiro e Porto tinham algumas provas, organizadas por clubes locais.
Os primeiros anos foram de grande atividade, com torneios para os clubes, para alunos
dos liceus da capital e mesmo uma travessia do Tejo para militares, em 1907, que contou
com 80 participantes, dos 95 inscritos. Foi, durante muitos anos, a prova com mais
concorrentes realizada em Portugal, tendo-se repetido anualmente até 1925. Com
regularidade tinham lugar o campeonato nacional da meia milha, o dos 100 metros (em
43
Aveiro) e a Taça Leixões (encontro entre seleções de Lisboa e Porto). Outros locais onde se
realizavam provas do género: Esteio de Campanhã e Cantareira (Porto), Póvoa de Varzim e
Figueira da Foz.
A implantação da República teve efeitos também na natação, tendo a Liga
desaparecido, pura e simplesmente. Durante dez anos, apenas alguns clubes organizavam
provas. A participação de atletas portugueses nos Jogos Olímpicos de Estocolmo (1912)
criou no país uma onda de entusiamo pelo desporto, tendo inclusivamente sido organizados
Jogos Olímpicos Nacionais, que incluíam a natação. Mas tudo eram iniciativas desgarradas.
Em 1920, começam a fazer-se as primeiras tentativas de reatar a Taça Leixões, com
alguns contactos entre elementos de clubes de Lisboa e Porto, e é então fundada a Liga
Portuguesa dos Clubes de Natação. Esta já tinha, de acordo com os seus Estatutos, algumas
características de organização diferentes da anterior: a sede era no local de residência do
secretário geral; havia, inicialmente, três delegações: Lisboa, Porto e Figueira da Foz. Estas
tinham um papel equivalente, com as devidas distâncias, ao das atuais associações regionais;
em dezembro de cada ano, tinha lugar a Assembleia Geral, em que eram aprovados os
relatórios anuais e eleitos os corpos sociais para o ano seguinte: Direção, Conselho
Executivo, Conselho Fiscal e duas comissões de Water-Polo de Campeonato e de Seleção
Internacional.
Esta primeira fase da Liga, que mudou o seu nome para Liga Portuguesa dos Amadores
de Natação em 1925, não foi de um grande dinamismo, tendo apenas surgido, com vida
muito efémera, mais duas delegações, em Viana do Castelo e Setúbal. No que diz respeito a
Campeonatos Nacionais, passou a haver uma dispersão de locais de disputa e um
significativo aumento do número de provas. A título de exemplo, no ano de 1921, Viana do
Castelo teve os 400 bruços e 800 livres, seguindo-se Setúbal, com os 400 livres e 100 costas,
o Porto com os 200 livres e 200 bruços e novamente Setúbal com os 100 e 1500 livres.
44
12.2. Modalidades em Portugal
A FPN no seu website afirma que as modalidades existentes em Portugal, no qual estão
devidamente regularizadas e se realizam provas são as seguintes:
Águas Abertas;
Provas de Masters;
Natação Pura;
Natação Sincronizada;
Natação Adaptada (para pessoas com deficiência);
Polo Aquático.
12.3. Aprendizagem da Natação
A aprendizagem na natação segundo Campaniço (1998) é um processo interno que
visa a alteração duradoura do comportamento motor. Navarro (1990) afirma que esta
aprendizagem se encontra dividida em três fases:
1ª Etapa – aprendizagem;
o Contacto com o meio aquático – autonomia propulsiva rudimentar;
o Ensino das quatro técnicas de nado e respetivos regulamentos;
o Limite da aprendizagem: autonomia no meio aquático com domínio
crol e costas.
2ª Etapa – aperfeiçoamento;
3ª Etapa – treino.
“O processo que envolve a iniciação à natação, recorrendo ao domínio do corpo na
água, com base nos objetivos de cinco domínios: equilíbrio, respiração, imersão, propulsão
e salto”. (Campaniço, 1989)
Segundo Abrantes (1979), a adaptação ao meio aquático, é um processo que passa pela
integração do sujeito com os fatores do meio que o envolvem de modo a facilitar a sua
utilização, de acordo com objetivos que se resumem no equilibrar-se, respirar e deslocar-se.
Segundo Carvalho (1994), quando um individuo inicia o seu processo de adaptação ao
meio aquático, é alvo de um conjunto de transformações ao nível dos órgãos dos sentidos
sofrendo algumas alterações:
45
Alterações do equilíbrio;
Alterações da visão;
Alterações da audição;
Alterações da respiração;
Alterações do organismo (desde a nível propriocetivo a regulador);
Segundo (Carvalho, 1994), a adaptação ao meio aquático identifica-se com a primeira
etapa de formação do nadador. Esta fase engloba uma aquisição de habilidades, cujo
desenvolvimento possibilitará em fases mais avançadas, diferentes níveis de prestação.
Refere ainda que, o saber nadar, é saber as técnicas formais de natação. Além disso, é saber
estar no meio aquático, possuir uma boa relação com este, ajustando-lhe comportamentos
adequados.
Quando os atletas já passaram a parte desta referida adaptação ao meio aquático
(AMA) à que fazer com que estes pratiquem a “parte dos movimentos que se quer ensinar
até que os executem de modo automático; a seguir se passa à parte seguinte, aplicando o
mesmo sistema de treino, a assim por diante, até terem sido ensinadas todas as partes: depois
trata-se de conjugar tais partes”. (Counsilman, 1984)
Segundo Campaniço (1997) as escolas de natação, normalmente, possuem modelos
pedagógicos resultantes de um conjunto de tarefas e estratégias pedagógicas específicas,
proporcionando uma rápida e eficiente adaptação do indivíduo ao meio aquático. Os
programas de natação são caracterizados pelo efeito prático e objetivo de um agrupado
número de estratégias e tarefas singulares que proporcionam uma rápida e eficiente
ambientação do sujeito ao meio aquático. Com a sua sucessão temporal, podemos verificar
as transformações do sujeito no que diz respeito à sua conduta aquática.
“A técnica deve ser considerada como um procedimento motor no qual o objetivo é a
produção de um determinado modelo de movimento, onde podemos averiguar a existência
de diversas habilidades consequentes de um processo de aprendizagem.” (Marinho, Silva, &
Marinho, 2011)
“Não se trata de ensinar esta ou aquela técnica, neste ou naquele tempo. Esta tem como
objetivo completar a primeira, no sentido de levar o aluno a dominar todas as técnicas atrás
citadas. O fator tempo está diretamente relacionado à capacidade individual do aluno em
assimilar”. (Raposo, 1981)
46
12.4. Conteúdos a abordar por idades
Depois de pesquisa bibliográfica efetuada, decidimos os conteúdos a abordar por
idades. Esses conteúdos apresentam-se de seguida organizados por idade.
Os conteúdos para aplicar neste estágio divididos por idades são:
3 Anos
No que toca ao equilíbrio:
Entrada no meio aquático;
Deslize com apoio ventral e dorsal;
Deslocamento vertical com e sem apoio.
Relativamente à respiração:
Molhar a face;
Imersão da cara parcial e total;
Abrir os olhos debaixo de água,
Expiração bucal na água.
Na propulsão:
Batimento alternado dos membros inferiores com apoio.
Nos saltos:
A partir da posição de pé.
4 Anos
No equilíbrio:
Entrada no meio aquático;
Deslize com apoio ventral e dorsal;
Deslocamento vertical com e sem apoio,
47
Passagem da posição ventral para dorsal, e de dorsal para ventral;
Na respiração:
Molhar a face;
Imersão parcial e total;
Abrir os olhos debaixo de água;
Expiração ma água bucal e nasal;
Ciclo respiratório.
Na propulsão:
Batimento em decúbito ventral com e sem apoio;
Batimento em decúbito dorsal com e sem apoio;
Saltos e mergulhos:
A partir da posição de pé;
A partir da posição de joelhos;
A partir da posição de cócoras.
5 Anos
No equilíbrio:
Entrada no meio aquático,
Deslocamento vertical com e sem apoio;
Passagem da posição ventral para dorsal e dorsal para ventral;
Deslizes ventrais com e sem apoio e deslizes dorsais com e sem apoio;
Na respiração:
Molhar a face,
Imersão da cara parcial e total;
Abrir os olhos debaixo de água;
48
Expiração na água bucal e nasal;
Ciclo respiratório;
Na propulsão:
Batimento em decúbito ventral com e sem apoio,
Batimento em decúbito dorsal com e sem apoio,
Saltos e mergulhos:
A partir da posição de pé;
A partir da posição de joelhos;
A partir da posição de cócoras.
49
13. PROJETO INDIVIDUAL DE ESTÁGIO
O projeto individual de estágio encontra-se no anexo em CD nº1.
50
14. OBJETIVOS GERAIS E ESPECIFICOS DO ESTÁGIO
Como técnico e professor estagiário de natação, neste estágio pretendo desenvolver
capacidades para no futuro me tornar um técnico dotado e completo de modo a puder
conseguir destacar-me no mundo do trabalho pelo profissionalismo e conhecimento.
Tenho também como objetivo neste estágio conseguir desenvolver a capacidades dos
alunos ao máximo, através de aulas e exercícios desafiantes e motivadores, para estes no
futuro terem as suas capacidades motoras e de deslocamento em meio aquático o mais
desenvolvidas possíveis, de modo a serem uns adultos saudáveis e praticantes de atividade
física.
Segundo o documento orientador de estágio, os objetivos gerais de estágio são:
1. Contribuir para uma melhor orientação dos alunos e para uma formação
profissional polivalente no âmbito do Desporto e Atividade Física;
2. Permitir aos alunos um contacto com a realidade do mundo laboral em que
poderão vir a exercer a sua atividade;
3. Confrontar e mobilizar competências adquiridas com as solicitações da prática;
completar, aprofundar e desenvolver conhecimentos e competências de
intervenção no domínio das diferentes áreas do curso;
4. Proporcionar situações formativas facilitadoras da aquisição de novas
capacidades de intervenção;
5. Promover a reflexão sobre diferentes realidades e o desenvolvimento de um
projeto de intervenção em contexto real de trabalho;
6. Desenvolver projetos devidamente fundamentados e estruturados;
7. Contribuir para uma melhor orientação dos estagiários e para uma experiência
profissional técnica e pedagógica com a aplicação prática em contexto de
trabalho dos saberes adquiridos nas diversas disciplinas do curso de Desporto
e Atividade Física;
8. Enriquecer a componente profissional da formação;
9. Desenvolver no estagiário a necessidade de uma constante atualização e
domínio da utilização das novas tecnologias;
10. Facilitar a inserção no mercado de trabalho.
51
15. ANÁLISE DA ENTIDADE DE ESTÁGIO E DA FUNÇÃO DO
ESTAGIÁRIO NA MESMA
15.1. Caracterização da Entidade de Estágio
Local: Complexo Desportivo Príncipe Perfeito
Complexo Desportivo Príncipe Perfeito situado em Cabanões, Viseu, complementa
uma diversificada oferta desportiva com atividades ao ar livre e instalações interiores.
Tem como objetivo promover a prática das atividades relacionadas com o desporto em
geral e o desporto aventura, privilegiando o bem-estar e o contacto com a natureza.
Assim, é composto na sua parte exterior por: um parque aquático (composto por
escorregas e piscinas exteriores aquecidas), radical park (atividades como paintball, circuito
de pontes, provas de orientação, circuito go-karts, slide, rappel, BTT, escalada, tiro com
arco), academia de golfe, escola de ténis. No seu interior por piscinas interiores (escola de
natação), um ginásio equipado para a prática de cardio-musculação, diversas salas para a
prática de squash, aulas de grupo, pavilhão polivalente (para aluguer para prática de várias
atividades desportivas) (Perfeito, sd).
15.2. Caracterização dos Grupos
Os grupos ao qual estou responsável neste estágio da lecionação de aulas, são no total
6 grupos com idades entre os 3 e os 5 anos, estando divididos em dois grupos de 3 anos, dois
grupos de 4 anos e dois grupos de 5 anos.
Estes alunos pertencem ao Jardim de Nossa Senhora de Fátima e ao Jardim de D.
Sebastião.
Nível de prática
Como já foi referido anteriormente, estou responsável por lecionar aulas a dois grupos
de alunos de 3 anos, dois grupos de 4 anos e dois grupos de 5 anos.
52
No que toca ao nível de prática dos alunos, dos grupos de três anos, é um grupo onde
a maior parte dos alunos é a primeira vez que pratica a modalidade, e por isso, para estes, a
maior parte dos exercícios e dos deslocamentos no meio aquático é tudo novidade dado que
nunca tinham experienciado algo do género, o que torna as aulas com um empenhamento
motor mais fraco devido às constantes ajudas, controlo e apoio que têm de ser dadas na
realização de todos os exercícios.
Estes alunos sem a ajuda e apoio constante do professor nem sequer entram na água, e
mesmo com o professor por vezes a tarefa não é facilitada, embora haja alguns alunos e com
a evolução natural ao longo do ano esta ajuda constante foi desaparecendo, e com constante
incentivos do professor a autonomia do aluno no deslocamento vertical em meio aquático,
foi aumentado e com ele o tempo de prática dos alunos (tempo de empenhamento motor).
Relativamente aos alunos de quatro anos, os dois grupos são bastante similares, neste
e comparando com os grupos dos três anos, a sua autonomia nos deslocamentos é muito
superior, existindo ainda deslocamentos horizontais com ajuda do professor e apoios móveis
(nomeadamente esparguete).
A maior parte dos alunos já realiza todo o tipo de deslocamentos, apenas alguns com
uma autonomia mais reduzida, especialmente nos deslocamentos horizontais onde a ajuda
do professor ainda é pedida e importante de existir, de modo aos erros no batimento alternado
dos membros inferiores não serem criados, porque são erros graves e que depois de
adquiridos torna-se difícil a sua correção.
53
16. OBJETIVOS PARA CADA FASE DE ESTÁGIO
16.1. Fase de Integração e Planeamento
Segundo o documento orientador de estágio (IPV, 2014), que rege o comportamento /
papel e função do técnico de exercício físico, a desempenhar durante o estágio curricular
este apresenta como objetivos e competências a desenvolver e cumprir na fase de integração
e planeamento os seguintes pontos:
1. Conhecimento e integração na entidade acolhedora e na equipa de trabalho;
2. Avaliação/diagnóstico da entidade (cultura, estrutura, recursos, tecnologias,
funcionamento e canais de comunicação interna e externa);
3. Reforço da identificação das necessidades e objetivos da entidade acolhedora face ao
Estágio;
4. Avaliação dos domínios potenciais de intervenção;
5. Definição dos objetivos específicos do Estágio;
6. Definição e planeamento das atividades a desenvolver (PIE) considerando os
objetivos e competências identificadas anteriormente;
7. Execução das tarefas;
8. Reflexão crítica e avaliação específica do contexto de Estágio.
De seguida apresento os três planeamentos semestrais, referentes a cada turma de
natação, respetivamente 3, 4 e 5 anos.
54
Planeamento – Quadro de Vickers – 3 anos
Quadro 9 - Planeamento - Quadro de Vickers - 3 anos
Conteúdos 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9º 10º 11º 12º 13ª 14ª
Eq
uil
íbri
o
Entrada no meio aquático/descoberta do espaço A V A L I A
Ç Ã O D I A G
N Ó S T I C A
E E E E E E E E E E E
A V A
L I A Ç Ã O F
I N A L
C
Deslocamento vertical com apoio móvel
Deslocamento vertical sem apoio E E E E E E E E E E E C
Posição horizontal ventral com apoio E E E E E E E E E E E C
Posição horizontal dorsal com apoio E E E E E E E C
Deslize com apoio
Res
pir
açã
o Molhar a cara E E E E E E E E E E E C
Imersão parcial da cara (nariz e boca) E E E E E E E E E C
Imersão total em apneia E E E E E E E E E E E C
Abrir os olhos debaixo de água E E E E E E C
Expiração bucal E E E E E E E E E E E C
Pro
pu
lsão Batimento alternado dos MI com apoio fixo (sentados / deitados no bordo) E E E E E E C
Batimento alternado dos MI em decúbito ventral (agarrados ao bordo) I/E C
Batimento alternado dos MI em decúbito ventral com apoio móvel E E E E E E E E E C
Batimento alternado dos MI em decúbito dorsal com apoio móvel E E E E E E C
Salt
os
Salto de pés em extensão com ajuda E E E E E E E E E E E C
Salto de pés em extensão sem ajuda I/E C
Mergulho de cabeça a partir da posição de joelhos
AD – Avaliação
Diagnóstica I - Introdução E - Exercitação C- Consolidação AF – Avaliação Final
55
Planeamento – Quadro de Vickers – 4 anos
Quadro 10 - Planeamento – Quadro de Vickers – 4 anos
Conteúdos 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª 13ª 14ª
Eq
uilíb
rio
Entrada no meio aquático/descoberta do espaço
A V A
L I A Ç Ã O D I
A G N Ó S T I C
A
E E E C
A V A L I A Ç Ã O
F I N A L
Equilíbrio vertical sem apoio E E E E E E E E E E E C
Deslize ventral e dorsal com apoio móvel E E E E E E E E E E C Deslize ventral e dorsal sem apoio (associado à posição hidrodinâmica)
Passagem da posição da dorsal para ventral I/E E E E E E C
Passagem da posição ventral para dorsal I/E E E E E E C
Flutuações com apoio móvel E E E E E C
Flutuações com apoio fixo I/E E E C
Re
sp
ira
çã
o
Molhar a cara E E E E E E E E C
Imersão parcial da cara E E E E E E E E E E C
Imersão total da cara (nariz, boca e olhos) E E E E E E E E E E E C
Abrir os olhos debaixo de água E E E E E E E E E E E C Expiração bucal E E E E E E E E C Expiração nasal E E E E E E E C Expiração ritmada I/E C
Pro
pu
lsã
o
Batimento alternado dos MI em decúbito ventral com apoio fixo E E E E E E E E E C Batimento alternado dos MI em decúbito ventral com apoio móvel E E E E E E E E E E E C Batimento alternado dos MI em decúbito ventral sem apoio Batimento alternado dos MI em decúbito dorsal com apoio fixo (sentados deitados no
bordo) E E E E E C
Batimento alternado dos MI em decúbito dorsal com apoio móvel E E E E E E E E E E E C Batimento alternado dos MI em decúbito dorsal sem apoio
Sa
lto
s
Saltos de pés em extensão a partir da posição de pé sem ajuda E E E E E E E E C Mergulho de cabeça a partir da posição de joelhos com ajuda E E E E E E E E E E E C Mergulho de cabeça a partir da posição de joelhos sem ajuda E E E E E E E E E E C Mergulho a partir da posição de cócoras com ajuda E E E E E E E E E E E C Mergulho a partir da posição de cócoras sem ajuda I/E E C
AD – Avaliação Diagnóstica I - Introdução E - Exercitação C – Consolidação AF – Avaliação Final
56
Planeamento – Quadro de Vickers – 5 anos
Quadro 11 - Planeamento - Quadro de Vickers - 5 anos
Conteúdos 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª 13ª 14ª
Eq
uil
íbri
o
Entrada no meio aquático/descoberta do espaço
A V A L I A
Ç Ã O D I A G
N Ó S T I C A
E E C
A V A
L I A Ç Ã O
F
I N A L
Equilíbrio vertical sem apoio E E E E E E E E E E C
Deslize ventral e dorsal com apoio móvel E E E E E C
Deslize ventral e dorsal sem apoio C
Passagem da posição dorsal para ventral e vice-versa I/E E E E E E C
Flutuações com apoio móvel E E E E E C
Flutuações com apoio fixo I/E E E E C
Resp
iraçã
o
Molhar a cara E E E E E E E E E C
Imersão parcial da cara E E E C
Imersão total da cara (nariz, boca e olhos) E E E E E E E E E E E C
Abrir os olhos debaixo de água E E E E E E E E E E C
Expiração bucal E E E E E E E E E E E C
Expiração nasal E E E E E E C
Expiração ritmada E E E C
Prop
uls
ão
Batimento alternado dos MI em decúbito ventral com apoio fixo E E E E E E C
Batimento alternado dos MI em decúbito ventral com apoio móvel E E E E E E E E E E E C
Batimento alternado dos MI em decúbito ventral sem apoio C
Batimento alternado dos MI em decúbito dorsal com apoio fixo (sentados deitados no bordo)
E E E E E C
Batimento alternado dos MI em decúbito dorsal com apoio móvel E E E E E E E E E E E C
Batimento alternado dos MI em decúbito dorsal sem apoio C
Salt
os
Saltos de pés em extensão a partir da posição de pé sem ajuda E E E E E E E E C
Mergulho de cabeça a partir da posição de joelhos com ajuda E E E E E E
Mergulho de cabeça a partir da posição de joelhos sem ajuda E E E E E E E C
Mergulho a partir da posição de cócoras com ajuda E E E E E E E E E E E C
Mergulho a partir da posição de cócoras sem ajuda I/E E C
AD – Avaliação Diagnóstica I – Introdução E - Exercitação C – Consolidação AF – Avaliação Final
57
16.2. Fase de Intervenção
O mesmo documento para a fase de intervenção, durante o estágio apresenta os
seguintes tópicos:
1. Implementar as atividades definidas no PIE;
2. Desenvolver a capacidade de reflexão teórica, teórico-prática e prática sobre as
atividades desenvolvidas;
3. Desenvolver a capacidade de avaliação e autoavaliação das metodologias e
técnicas implementadas;
4. Desenvolver a capacidade de adaptação e ajuste do PIE ao contexto específico
da intervenção na entidade acolhedora;
5. Desenvolver as competências pessoais e profissionais.
16.3. Fase de Conclusão e Avaliação
Para a fase de conclusão e avaliação, ainda o mesmo documento refere os pontos
seguintes:
1. Concluir as intervenções / atividades implementadas;
2. Avaliar os objetivos definidos, sua evolução e concretização;
3. Avaliar a pertinência, limitações e potencialidades das metodologias e técnicas de
intervenção utilizadas;
4. Preparar e sensibilizar para a continuidade do desenvolvimento de estágios na
entidade acolhedora.
58
17. DESCRIÇÃO E REFLEXÃO DAS ATIVIDADES
DESENVOLVIDAS
No seguinte quadro é possível ver de forma clara e explicita todo o trabalho que foi
efetuado ao longo deste semestre, traduzido em números.
Quadro 12 - Quadro Resumo do Trabalho de Estágio, Parte B
Horas de Contacto Aulas Observadas Aulas Conduzidas Exercícios Utilizados
78 6 84 210 (aprox.)
17.1. Atividades Desenvolvidas no Estágio e Grupo
17.1.1. Atividades Regulares
Condução de aulas a grupos de 3, 4 e 5 anos, na modalidade de AMA, tal como a
produção do devido planeamento antes da aula (plano de aula) e a devida reflexão depois de
cada aula orientada.
17.1.2. Avaliação Inicial
Para se proceder a um registo de avaliação, o grupo de estagiários optou pela criação
de uma ficha de registo, onde contém todos os conteúdos, por idades, a abordar em AMA.
Essa ficha de avaliação criada pode ser consultada, nos anexos em CD, sendo esta o
anexo nº4.
Os registos criadas nesta avaliação diagnóstica, que foi realizada na primeira aula de
AMA, ou seja, na primeira aula do estágio por mim orientada, encontra-se de seguida em
baixo mas pode ser igualmente consultado nos anexos em CD, sendo o anexo nº2.
Esta avaliação serviu para aferir o estado dos alunos, no que toca ao seu desempenho
nos variados conteúdos que estes devem dominar para cumprir o nível de natação em que
encontram. De uma forma geral os resultados da avaliação foram positivos, já que grande
parte dos alunos já cumpre os conteúdos pedidos de forma satisfatória.
59
Quadro 13 - Avaliação Diagnóstica - 3 anos
Ficha de Diagnóstico
Idade: 3 anos Professor Estagiário: Fábio Lé
Conteúdos Avaliação 4ªf 6ªf
Eq
uil
íbri
o
Entrada no meio aquático.
Realiza X
Realiza com dificuldade X
Não realiza
Não abordado
Deslize com
apoio
Ventral
Realiza X
Realiza com dificuldade X
Não realiza
Não abordado
Dorsal
Realiza
Realiza com dificuldade X
Não realiza X
Não abordado
Deslocamento
Vertical
Com apoio
Realiza X
Realiza com dificuldade X
Não realiza
Não abordado
Sem apoio
Realiza X
Realiza com dificuldade
Não realiza X
Não abordado
Resp
iraçã
o
Molhar a face Realiza X
Realiza com dificuldade
Não realiza X
Não abordado
Imersão da cara Parcial Realiza X
Realiza com dificuldade X
Não realiza
Não abordado
Total Realiza
Realiza com dificuldade X
Não realiza X
Não abordado
Abrir os olhos debaixo de água Realiza
Realiza com dificuldade X
Não realiza X
Não abordado
Expiração bocal na água Realiza X
Realiza com dificuldade X
Não realiza
Não abordado
Prop
uls
ão
Batimento alternado dos M.I
com apoio
Realiza X
Realiza com dificuldade
Não realiza X
Não abordado
Sa
ltos
A partir da posição de pé Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
60
Quadro 14 - Avaliação Diagnóstica - 4 anos
Ficha de Diagnóstico
Idade:4 anos Prof. Estagiário: Fábio Lé
Conteúdos Avaliação 4ªf 6ªf
Eq
uil
íbri
o
Entrada no meio aquático.
Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Deslize com
apoio
Ventral
Realiza X
Realiza com dificuldade X
Não realiza
Não abordado
Dorsal
Realiza
Realiza com dificuldade X X
Não realiza
Não abordado
Deslocamento
Vertical
Com apoio Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Sem apoio Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Passagem da
posição
Ventral para
dorsal
Realiza
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado X X
Dorsal para
ventral
Realiza
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado X X
Resp
iração
Molhar a face Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Imersão da cara Parcial Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Total Realiza
Realiza com dificuldade X X
Não realiza
Não abordado
Abrir os olhos debaixo de água Realiza
Realiza com dificuldade X X
Não realiza
Não abordado
Expiração na
água
Bocal Realiza X
Realiza com dificuldade X
Não realiza
Não abordado
Nasal Realiza
Realiza com dificuldade X
Não realiza X
Não abordado
61
Ciclo respiratório Realiza
Realiza com dificuldade X
Não realiza X
Não abordado
Prop
uls
ão
Batimento em decúbito ventral
Com apoio
Realiza X
Realiza com dificuldade X
Não realiza
Não abordado
Sem apoio
Realiza
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado X X
Batimento em
decúbito dorsal
Com apoio
Realiza X
Realiza com dificuldade X
Não realiza
Não abordado
Sem apoio
Realiza
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado X X
Sa
lto
s /
Mer
gu
lho
s
A partir da posição de pé Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
A partir da posição de joelhos Realiza
Realiza com dificuldade X X
Não realiza
Não abordado
A partir da posição de cócoras Realiza
Realiza com dificuldade X X
Não realiza
Não abordado
62
Quadro 15 - Avaliação Diagnóstica - 5 anos
Ficha de Diagnóstico
Idade:5 anos Prof. Estagiário: Fábio Lé
Conteúdos Avaliação 4ªf 6ªf E
qu
ilíb
rio
Entrada no meio aquático.
Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Deslocamento
Vertical
Com apoio Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Sem apoio Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Passagem da
posição
Ventral
para dorsal
Realiza
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado X X
Dorsal para
ventral
Realiza
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado X X
Deslizes Ventral Com apoio Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Sem apoio Realiza
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado X X
Dorsal Com apoio Realiza X
Realiza com dificuldade X
Não realiza
Não abordado
Sem apoio Realiza
Realiza com dificuldade
Não realiza X X
Não abordado
Resp
iração
Molhar a face Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Imersão da cara Parcial Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Total Realiza X
Realiza com dificuldade X
Não realiza
Não abordado
Abrir os olhos debaixo de água Realiza X
Realiza com dificuldade X
Não realiza
Não abordado
63
Expiração na água Bocal Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Nasal Realiza
Realiza com dificuldade X X
Não realiza
Não abordado
Ciclo respiratório Realiza X
Realiza com dificuldade X
Não realiza
Não abordado
Prop
uls
ão
Batimento em
decúbito ventral
Com apoio
Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Sem apoio
Realiza
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado X X
Batimento em
decúbito dorsal
Com apoio
Realiza
Realiza com dificuldade X X
Não realiza
Não abordado
Sem apoio
Realiza
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado X X
Sa
lto
s /
Mer
gu
lho
s
A partir da posição de pé Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
A partir da posição de joelhos Realiza X
Realiza com dificuldade X
Não realiza
Não abordado
A partir da posição de cócoras Realiza X
Realiza com dificuldade X
Não realiza
Não abordado
64
17.1.3. Avaliação Final
Tal como referido no ponto anterior, no início do ano procedemos a avaliação
diagnostica dos alunos, com o objetivo de aferir o seu nível, de modo a puder planificar as
aulas com a maior certeza possível, e adaptar estas para o nível em que estes se encontrassem.
Assim, no final do estágio procedemos à avaliação final, para de certo modo puder
comparar com os resultados do início do estágio, e aferir se de facto existiu uma evolução
nos alunos ou não.
De uma forma geral, o que podemos afirmar é que sim efetivamente existiu uma
melhoria nas capacidades motoras dos alunos, nomeadamente na sua forma de
deslocamentos dentro do meio aquático (que é o pretendido na adaptação ao meio aquático)
por esse motivo podemos igualmente afirmar que retirar um balanço positivo desta avaliação
é sem dúvida constatar o que aconteceu.
Os documentos de seguida apresentados que correspondem a esta referida avaliação
final, podem igualmente ser consultados nos anexos em CD, sendo o anexo nº3.
Quadro 16 - Avaliação Final - 3 anos
Ficha de Diagnóstico
Idade: 3 anos Prof. Estagiário: Fábio Lé
Conteúdos Avaliação 4ªf 6ªf
Eq
uil
íbri
o
Entrada no meio aquático.
Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Deslize com
apoio
Ventral
Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Dorsal
Realiza
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado X X
Deslocamento
Vertical
Com apoio
Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Sem apoio
Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
65
Resp
iração
Molhar a face Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Imersão da cara Parcial Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Total Realiza
Realiza com dificuldade X X
Não realiza
Não abordado
Abrir os olhos debaixo de água Realiza
Realiza com dificuldade X X
Não realiza
Não abordado
Expiração bucal na água Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Pro
pu
lsã
o
Batimento alternado dos M.I com apoio
Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Sa
lto
s
A partir da posição de pé Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
66
Quadro 17 - Avaliação Final - 4 anos
Ficha de Diagnóstico
Idade:4 anos Prof. Estagiário: Fábio Lé
Conteúdos Avaliação 4ªf 6ªf
Eq
uil
íbri
o
Entrada no meio aquático.
Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Deslize com
apoio
Ventral
Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Dorsal
Realiza
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado X X
Deslocamento
Vertical
Com apoio Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Sem apoio Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Passagem da
posição
Ventral para
dorsal
Realiza
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado X X
Dorsal para
ventral
Realiza
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado X X
Resp
iração
Molhar a face Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Imersão da cara Parcial Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Total Realiza
Realiza com dificuldade X X
Não realiza
Não abordado
Abrir os olhos debaixo de água Realiza
Realiza com dificuldade X X
Não realiza
Não abordado
Expiração na
água
Bucal Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Nasal Realiza
Realiza com dificuldade X X
Não realiza
Não abordado
67
Ciclo respiratório Realiza
Realiza com dificuldade X X
Não realiza
Não abordado
Prop
uls
ão
Batimento em decúbito ventral
Com apoio
Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Sem apoio
Realiza
Realiza com dificuldade X X
Não realiza
Não abordado
Batimento em
decúbito dorsal
Com apoio
Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Sem apoio
Realiza
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado X X
Sa
lto
s /
Mer
gu
lho
s
A partir da posição de pé Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
A partir da posição de joelhos Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
A partir da posição de cócoras Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
68
Quadro 18 - Avaliação Final - 5 anos
Ficha de Diagnóstico
Idade:5 anos Prof. Estagiário: Fábio Lé
Conteúdos Avaliação 4ªf 6ªf E
qu
ilíb
rio
Entrada no meio aquático.
Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Deslocamento
Vertical
Com apoio Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Sem apoio Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Passagem da
posição
Ventral
para dorsal
Realiza
Realiza com dificuldade X X
Não realiza
Não abordado
Dorsal para
ventral
Realiza
Realiza com dificuldade X X
Não realiza
Não abordado
Deslizes Ventral Com apoio Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Sem apoio Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Dorsal Com apoio Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Sem apoio Realiza
Realiza com dificuldade X X
Não realiza
Não abordado
Resp
iração
Molhar a face Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Imersão da cara Parcial Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Total Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Abrir os olhos debaixo de água Realiza
Realiza com dificuldade X X
Não realiza
Não abordado
69
Expiração na água Bucal Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Nasal Realiza
Realiza com dificuldade X X
Não realiza
Não abordado
Ciclo respiratório Realiza
Realiza com dificuldade X X
Não realiza
Não abordado
Prop
uls
ão
Batimento em
decúbito ventral
Com apoio
Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Sem apoio
Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Batimento em
decúbito dorsal
Com apoio
Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
Sem apoio
Realiza
Realiza com dificuldade
Não realiza X X
Não abordado
Sa
lto
s /
Mer
gu
lho
s
A partir da posição de pé Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
A partir da posição de joelhos Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
A partir da posição de cócoras Realiza X X
Realiza com dificuldade
Não realiza
Não abordado
70
18. REFLEXÃO FINAL PROFESSOR AMA
Em relação ao estágio em natação, em especifico na adaptação ao meio aquático, esta
tal como nas AEC-AFD, foi uma experiencia muito boa, algo que não se pode explicar.
No início deste estágio, estava bastante ansioso, de como este iria ser, dado que a maior
parte da formação que tinha sobre AMA tinha tido aulas teóricas, a pouca prática que tinha
nesta área não era com crianças mas sim a aplicação de exercícios de adaptação e iniciação
à natação e ao meio aquático aos colegas de turma.
Por os motivos anteriormente referidos, sentia que este início de dar aulas,
completamente sozinho, a crianças, sendo eu o total responsável por tudo que acontecesse
naquele momento e naquele espaço era demais ainda para mim, e por isso aquele receio e
nervosismo esteve presente nos dias que antecederam as primeiras aulas e nessas próprias
primeiras aulas. Depois do seu término, todos estes sentimentos desapareceram, e o
sentimento de dever cumprido (e bem!) apareceu e com este um enorme alívio, e certeza que
afinal a minha formação teórica e o meu empenho eram suficientes para dar início a esta
nova etapa da minha vida e da minha formação académica.
Resumindo esta minha experiencia, e refletindo sem esta, em forma de conclusão,
posso seguramente afirmar que foi algo muito bom para a minha evolução pessoal e
profissional, porque este é um ramo que espero e tenho como projeto futuramente trabalhar,
e esta experiencia de um semestre como professor de natação, serviu para me certificar com
mais certeza que este é um cargo que eu realmente pretendo ter, além disso serviu para
quando esse momento chegar estar muito mais preparado para ele, porque já tive a
oportunidade de planear e aplicar aulas, tal como feedbacks e controlo e regulação das
diferentes atividades.
71
19. REFLEXÃO FINAL ESTÁGIO
Depois de refletir de forma individual e personalizada acerca de cada estágio que
realizei no 2º semestre nesta unidade curricular de Estágio II, apresento agora uma reflexão
um pouco mais geral, com os meus objetivos cumpridos ou não, trabalhos e formações
desenvolvidos no estágio, um balanço final do estágio e os meus projetos futuros.
Começando por os objetivos posso afirmar que este semestre, sem dúvida cumpri tudo
o que esperava e planeei, o meu objetivo neste semestre era ganhar experiência nas duas
áreas que anseio trabalhar no futuro, tal como puder vivenciar e experimentar o que
realmente um professor numa escola e um professor de natação passam, e o qual o trabalho
que tem de desenvolver na sua carreira profissional, e isso sem dúvida nenhuma que
aconteceu.
Em relação aos meus trabalhos e formações desenvolvidas no estágio, no estágio das
AEC-AFD tive uma formação de “monitor de gira-vólei” dada pela Federação Portuguesa
de Voleibol, foi uma experiência muito enriquecedora que serviu para aprofundar mais
alguns conhecimentos acerca desta modalidade, em especifico num voleibol, e em
competições mais destinadas a crianças (certificado da formação anexo em CD nº8). Um
outro trabalho desenvolvido neste estágio foi o trabalho de investigação, que foi realizado
ao longo do semestre com o tema “O Impacto das Atividades de Enriquecimento Curricular
e Expressão e Educação Físico-Motora no 1º Ciclo do Ensino Básico: Contextos,
Participantes e Perceções”, este trabalho foi desenvolvido em parceria com o Professor
Doutor Paulo Eira, ao qual eu só tenho a agradecer, e também com a colaboração da Dra.
Silvia Coelho que contribuiu no momento de aplicação dos questionários.
No estágio de natação não participei em nenhuma formação específica da área de
natação, apenas fiz a minha pesquisa e assim ganhei conhecimentos mais específicos desta
área mas sim em duas formações da área e como Técnico de Exercício Físico, estas foram
“Atividade Física e Patologias de Coluna” e “Personal Trainer” administrado pela empresa
Promofitness.
O balanço final que posso retirar desta passagem por professor estagiário de duas
entidades de referência no Concelho de Viseu, é bastante positivo, contribui e muito para a
minha evolução enquanto profissional da área de desporto, com o adquirir de conhecimentos
gerais e específicos, de duas áreas de muito relevo e importância para mim.
72
Como projetos futuros, a nível de formação e como já referi aspiro tirar um mestrado
de Educação Física de forma a realizar a posição de professor de Educação Física e por em
prática estes conhecimentos e experiência já vivida. A nível profissional vou fazer de
imediato uma pausa nos estudos (1 ano) e aproveitar uma oportunidade única que me foi
oferecida, já me encontro empregado num ginásio Health Club a tempo inteiro, com as
funções a desempenhar de professor natação, Personal Trainer e Técnico de Exercício Físico,
e por esse motivo espero conseguir ter os frutos do investimento que fiz em mim e na minha
formação.
73
20. BIBLIOGRAFIA
Abrantes, J. (1979). Biomecânica e natação.: Ludens.
Agrupamento, S. (2014). Contactos. Consultado a 25 setembro, 2014, disponivel em
http://www.eidh.pt/index.html#
Azevedo, A. (2009). As Instalações Desportivas Escolares no Concelho de Viseu. (Mestre),
Faculdade de Desporto, da Universidade do Porto. Disponivel em
http://repositorio.ipv.pt/bitstream/10400.19/1068/1/As%20instala%C3%A7%C3%
B5es%20desportivas%20escolares%20no%20concelho%20de%20Viseu.pdf
Azevedo, M. (2013). O Professor de Educação Física Reflexivo
Campaniço, J. (1989). A escola de natação- 1ªfase aprendizagem. Ministério da Educação,
Lisboa: Ministério da Educação - Desporto e Sociedade
Campaniço, J. (1997). Os modelos de ensino básico em Portugal. Paper apresentado no XX
Congresso Técnico – Cientifico da APTN, Setúbal.
Campaniço, J. (1998). Os modelos do ensino básico da natação em Portugal. Paper
apresentado no I Seminário de Natação.
Carvalho, C. (1994). Natação. Contributo para o sucesso do ensino-aprendizagem: Edição
do Autor.
Counsilman, J. (1984). A Natação Ciêcia e Técnica para a Preparação de Campeões (P.
Editora Ed.).
Editora, P. (2014). Escola. Consultado a 04 novembro, 2014, disponivel em
http://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/escola
74
Educação, M. d. (2005). Programa - Componente de Formação Sociocultural - Disciplina
de Educação Física. Disponivel em http://www.spef.pt/image-
gallery/35139803271711-Colgios-Educao-Legislao-Programa-EF-Componente-
Formao-Sociocultural.pdf.
Educação, M. (SD). Documento de Apoio à Organização Curricular e Programas de
Educação Fisica
Educação, M. (SD). Organização Curricular e Programas 1º CEB Ensino Básico
Disponivel em
https://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CB
8QFjAA&url=http%3A%2F%2Fdge.mec.pt%2Fmetascurriculares%2Fdata%2Fme
tascurriculares%2FE_Basico%2Feb_eafm_programa_1c.pdf&ei=-
PBYVLfYHYbasASN5oLAAg&usg=AFQjCNEBY3BvG34UaytZnfei3PCm7wKx
ag&sig2=FUCy3qUHYDbM3wqfbDpQrQ&bvm=bv.78677474,d.aWw&cad=rja
ESEV. (2013). Normas de apresentação do Relatório de Estágio I e II.
Figueiredo, A. (1996). A Educação Física no 1º Ciclo do Ensino Básico - Estudo das
Crenças de Valorização Geral da Expresão e Educação Físico-Motora Emergente
da Reforma Educativa 86-96, nos Professores do 1º ciclo da Área Educativo de
Viseu. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Motricidade Humana da Universidade
Técnica de Lisboa.
InfoEscola. (SD). Ginástica. Consultado em 21 de janeiro de 2015, disponivel em
http://www.infoescola.com/educacao-fisica/ginastica/
Infopédia, (2015). Voleibol. Consultado em 21 de janeiro de 2015, disponivel em
http://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/voleibol
75
Licenciatura em Desporto e Atividade Física - Normas de Funcionamento de Estágio - Via
Exercício e Saúde - Condição Física (Fitness) e Bem-Estar (Wellness) - Técnico de
Exercício Físico e Diretor Técnico (2014).
Jacinto, J., Comédias, J., Mira, J., & Carvalho, L. (2001). Programa de Educação Física
(ajustamento).
Marinho, R., Silva, A., & Marinho, D. (2011). Proposta Metodológica de Adaptação ao
Meio Aquático. (Mestrado), Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Disponivel em
https://repositorio.utad.pt/bitstream/10348/2215/1/MsC_rsmarinho.pdf
Natação, F. P. d. (sd). Um Percurso de Quase Cem Anos - Os Precursores - Liga de Natação.
Consulta a 31 de março de 2015, disponivel em
http://www.fpnatacao.pt/federacao/institucional/historial
Navarro, F. (1990). Hacia el dominio de la natación: Madrid, Gymnos.
Perfeito, C. D. P. (sd). Complexo Desportivo Príncipe Perfeito - Missão. Consultado a 02
março 2015, disponivel em http://www.complexodesportivoprincipeperfeito.pt/
Raposo, A. (1981). O ensino da natação. ISEF, Lisboa.
76
21. ANEXOS - PARTE A
77
21.1. Anexo 1 - Amostra de um Relatório / Autoscopia
Reflexão nº: 03 Semana nº 03 Modalidade: Voleibol Nº Alunos: 18
Instrução / Demonstração e Questionamento
- Todos os exercícios foram instruídos demonstrados e questionados, com a
continuação da utilização da técnica de questionar um aluno mais desatento na
explicação se este realmente compreendeu o exercício ou não, tendo este de explicar
todo o exercício e de exemplificar podendo assim o professor verificar o entendimento
do(s) aluno(s) e corrigir gestos, componentes ou execuções erradas por parte destes.
Controlo e Regulação da Atividade (Feedbacks)
- O controlo e regulação das tarefas era sempre feito com bastante rigor e sempre depois
de uma observação dos alunos a realizar o exercício, para conseguir perceber onde se
encontrava a falha e puder atuar com mais firmeza, certeza e corrigir os maiores
problemas dos alunos de modo a estes puderem executar o gesto técnico do voleibol
(passe) da forma mais correta possível
Posicionamento Professor / Risco e Prudência
- De uma forma geral o posicionamento efetuado pode resultar num balanço positivo,
dado que cumpria com o objetivo de conseguir ter uma boa visão para todos os alunos
durante a realização dos exercícios, evitando assim comportamentos desviantes
exterminando-os logo ao primeiro sinal da sua existência.
- Existiu apenas um momento esta semana mais negativo que foi quando nós
professores tivemos de jogar com os alunos no torneio e por isso não conseguíamos
controlar tão bem o comportamento dos restantes alunos, fomentando assim a
possibilidade de haver alguns comportamentos conflituosos devido ao alto nível de
competição dos alunos.
Gestão Tempo (tempo empenhamento motor, tempo transição)
- Os tempos de exercício dedicados aos exercícios no plano foram cumpridos quase na
íntegra e por isso a gestão do tempo resulta num balanço positivo, já que os exercícios,
dependendo do seu tipo de importância tiveram mais ou menos ênfase nas aulas.
- O tempo de empenhamento motor nas tarefas foi também muito importante na
definição dos tempos total de exercício, e dado que esta semana vou dedicada ao
voleibol os exercícios que incluía o tempo de trabalho do gesto técnico era superior.
78
Reflexão Semanal
- Nesta semana com o objetivo de trabalhar o bloco de voleibol e o seu gesto técnico
principal para esta idade, o passe, com insistência em alguns alunos com ias dificuldade
foi possível, e notória a evolução dos mesmos, com muita insistência e com grande
controlo destes alunos ao fim de algumas tentativas com constantes feedbacks e
correções estes conseguiram, e evoluíram bastante no gesto técnico que é pretendido
que estes adquiram, podendo assim sem duvida retirar um balanço positivo desta
semana no que à evolução do alunos, e ao seu desenvolvimento de capacidades numa
modalidade e por isso também um aumento do gosto pela mesma.
- Por isso, e refletindo sobre o meu trabalho como professor nesta semana, posso
afirmar que mesmo um aluno com muitas dificuldades na execução de algo, quando é
incentivado a persistir, com constante ajuda do professor este evolui exponencialmente
e a sua motivação é muito superior.
79
21.2. Anexo 2 - Amostra de um Relatório de Observação de Aula.
Observação nº: 02 Data: 09.mar.15 Ano Escolar: 1º e 2º Nº Alunos: 16
Professor/ Parte
Aula Elton TP
Aquecimento /
Parte Inicial
Aula no exterior. Alunos correm livremente pelo campo
1. Alunos atrás do professor correm à volta do campo 2´
Parte
Fundamental
2. Jogo do rato e do gato. 8’
3. Em 4 filas atrás de cones, alunos executam diversos
tipos de deslocamentos com o uso de bola (por exemplo
bola entre as pernas; volta da cintura; mandar bola ao ar)
9’
4. Nas mesmas filas mas agora com os alunos frente a
frente envia a bola para o colega da frente e corre para o
fim da fila contrária (da frente)
2’
5. Percurso com diversos tipos de deslocamentos
espalhados por o campo (com saltos pés juntos e um
apoio, mudanças de direção etc.)
9’
Instrução / Demonstração e Questionamento
1. Instrução demonstração e questionamento efetuado com sucesso e com a rápida
compreensão de todos os alunos.
2. Instrução demonstração e questionamento cumprida.
3. Instrução demonstração e questionamento cumprida, com algumas dúvidas no
início da realização por parte dos alunos.
4. Instrução demonstração e questionamento cumprida, rapidamente percebida e
começada.
5. Instrução demonstração e questionamento cumprida.
Controlo e Regulação da Atividade (Feedbacks)
1. Controlo e regulação do exercício feita através dos alunos seguirem o professor.
2. Regulação fácil do exercício dado que apenas dois alunos se deslocam durante os
exercícios os restantes estão de mãos dadas em círculo.
3. Aplicação constante de feedbacks nas más ou erradas execuções dos
deslocamentos.
4. Aplicação constante de feedbacks nas más ou erradas execuções dos
deslocamentos.
5. Aplicação constante de feedbacks nas más ou erradas execuções dos
deslocamentos.
80
Posicionamento Professor / Risco e Prudência
1. Professor à frente dos alunos durante toda a execução do exercício.
2. Professor a jogar com os alunos, também integrado dentro do círculo.
3. Professor estrategicamente colocado de modo a controlar todos os movimentos dos
alunos e todos os seus passos com o objetivo de redução dos pequenos riscos e
aplicação de feedbacks.
4. Professor estrategicamente colocado de modo a controlar todos os movimentos dos
alunos e todos os seus passos com o objetivo de redução dos pequenos riscos e
aplicação de feedbacks.
5. Professor estrategicamente colocado de modo a controlar todos os movimentos dos
alunos e todos os seus passos com o objetivo de redução dos pequenos riscos e
aplicação de feedbacks.
Linguagem (clareza, terminologia, verbal e não verbal, tom de voz)
1. Linguagem adequada e clara, com tom de voz adequada para ser audível.
2. Linguagem adequada e clara, com tom de voz adequada para ser audível.
3. Linguagem adequada e clara, com tom de voz adequada para ser audível.
4. Linguagem adequada e clara, com tom de voz adequada para ser audível.
5. Linguagem adequada e clara, com tom de voz adequada para ser audível.
Gestão Tempo (tempo empenhamento motor, tempo transição)
- Tempo total de empenhamento motor na aula de 30 em 50 possíveis, dado a
dificuldade dos exercícios e o tempo necessário para os preparar com a utilização de
diverso e inúmero material este numero está um bocadinho longe do pretendido no
empenhamento motor dos alunos mas é compreensível quando é um professor sozinho
a dar a aula e a ter de preparar tudo.
Informação Adicional
Aula no exterior. Com os alunos contentes por poderem brincar cá fora e com bom
tempo, alunos sempre empenhados nas tarefas e nas atividades apenas com algumas
dúvidas nos exercícios mais complicados de realizar.
81
21.3. Anexo 3 – Amostra Plano Aula – 3º e 4º Anos – AEC-AFD
Nome: Elisabete Oliveira e Fábio Lé Data: 18.maio.15 Nº Aula: 32 Local: Pav. Int. Escola Nº Alunos: 20 Duração: 60’
Material: arcos; cordas; mecos
Objetivos da aula: Exercitação da ginástica rítmica, com a componente de arcos.
Preparação da aula: chegada dos alunos, mudança de vestuário e de calçado, chamada. 10’
Nome
Exercício Estrutura da Tarefa
Natureza
da
Tarefa
Objetivos Especifico Tarefa Estratégias de Ensino TP TT
1.Aquecimento
“Jogo da corrente” - Social
Aumentar da temperatura
corporal, de forma lúdica.
Preparar o corpo para a prática desportiva.
Instrução e demonstração;
controlo da tarefa; controlo do cumprimento do objetivo;
controlo de comportamentos
desviantes; fornecimento de
feedbacks.
10’ 20’
Tempo Transição: 5´
Nome
Exercício Estrutura da Tarefa
Natureza
da Tarefa Objetivos Especifico Tarefa Estratégias de Ensino TP TT
2.
Manipulação de arcos
- Rodar o arco nas mãos para a frente para trás.
- Rodar o arco na cintura - Rodar o arco no pé.
- Rodar o arco para a frente em linha reta
- Mandar o arco para ele voltar
- Saltar a corda com arco - Mandar arco em linha reta e em movimento passar
dentro deste.
Técnica
Social
Desenvolver a capacidade de
manusear arcos ao longo dos diferentes segmentos corporais;
Instrução e demonstração; controlo da tarefa; controlo
do cumprimento do objetivo;
controlo de comportamentos
desviantes; fornecimento de feedbacks.
15’ 40’
Tempo Transição: 5´
82
Nome
Exercício Estrutura da Tarefa
Natureza
da Tarefa Objetivos Especifico Tarefa Estratégias de Ensino TP TT
3. Rodar e saltar a corda
Um grupo com o professor a rodar uma corda no chão
os alunos tem como objetivo saltar por cima da corda
aquando esta passar por eles, os alunos que perderem vão para o canto do campo e saltam à corda, sendo esta
segura nas extremidades pelos colegas. Os alunos vão
trocando.
Social
Físico
1. Desenvolver a capacidade de reação face à altura em que
deve realizar o salto;
2. Desenvolver a capacidade de reação aquando a entrada para
o salto na corda.
Instrução e demonstração;
controlo da tarefa; controlo do cumprimento do objetivo;
controlo de comportamentos
desviantes; fornecimento de feedbacks.
15’ 60’
83
22. ANEXOS - PARTE B
84
21.4. Anexo 4 – Amostra de um Relatório / Reflexão de Aula
Data: 15.maio.15 Idade: 4 Nº de alunos: 6 1 2 3
PLANO DE AULA – ATIVIDADES / TAREFAS
- Adequado aos objetivos definidos.
- Relevância dos exercícios, perante os objetivos e situação grupo.
- Cumprimento de todo o plano.
- Atividades desenvolvidas de forma coerente
- Material adequado à situação / exercícios.
- Exercícios diversificados e adequados ao nível dos alunos
- Objetivos específicos do plano cumpridos.
- Criatividade e originalidade dos exercícios
X
X
X
X
X
X
X
X
ESTRATÉGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM
- Introdução / Instrução / Demonstração
- Segurança / Posição do professor
- Ajudas (necessárias para cumprir objetivo da tarefa mas promovendo
autonomia do aluno)
- Adequação dos materiais e das tarefas às dificuldades de cada um dos
alunos.
- Motivação dos alunos nos exercícios e na aula.
- Interação com os alunos, transmitindo motivação, segurança e
confiança.
X
X
X
X
X
X
ORGANIZAÇÃO / GESTÃO DO TEMPO E ESPAÇOS DE AÇÃO
- Controlo da Turma (controlo comportamentos desviantes etc.)
- Organização e distribuição dos alunos (nas tarefas).
- Divisão do espaço (adequada aos nº de alunos e às tarefas).
- Tempo de empenhamento motor
- Gestão do tempo parcial e total
- Organização do material
X
X
X
X
X
X
FORMAS E CONTEÚDOS DE COMUNICAÇÃO / INTERACÇÕES VERBAIS E NÃO-
VERBAIS
- Qualidade da instrução fornecida com linguagem adequada (clara, com
terminologia adaptada à idade)
- Qualidade da comunicação oral, expressões faciais e gestuais
- Demonstração do exercício
- Utilização frequente de Feedbacks pedagógicos, corretivos e
motivacionais
- Tom de Voz
X
X
X
X
X
RELAÇÃO PROFESSOR – ALUNOS / CLIMA NA SESSÃO
- Respeito pelo professor e pelos colegas de grupo
- Relação de proximidade e afetividade com os alunos
- Transmissão de Confiança / Segurança (risco e prudência)
- Entusiasmo para a prática
X
X
X
X
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
85
21.5. Anexo 5 – Amostra de um Plano de Aula – AMA 03 Anos
Prof. Orientador: Dr. Paulo Eira Prof. Cooperante: Fernanda Cecílio Prof. Estagiários: Clara Ferreira nº 10135, Rafaela Ferreira nº 10112; Jéssica Fernandes 10126; Fábio Lé 10137 Data: 11/3/2015 13/3/2015
Hora: 10h00 – 10h40
Escalão Etário: 3 Anos (Jardim – Nossa Senhora de Fátima e São Sebastião) Nº de Alunos: 22 (7/8 por professor) Sessão nº: 2 Local: Complexo Desportivo Príncipe Perfeito - Tanque
Objetivo da Aula: Exercitação: Deslocamento vertical sem apoio; Posição horizontal ventral com apoio; Molhar a cara; Imersão parcial/total da cara (nariz, boca e olhos); Abrir os olhos debaixo de água; Expiração bucal; Batimentos alternados dos MI em decúbito ventral com apoio móvel; Batimento alternado dos MI com apoio fixo (sentados no bordo); Saltos de pés em extensão a partir da posição de pé com ajuda.
Material: Tijolos (2 cores); Arcos; Colchões; Palhas; Esparguete; Objetos profundos.
Parte da
Aula Objetivos Organização/Descrição do exercício Componentes Críticas
Tempo
Parcial
INIC
IAL
-Entrada na água; -Recordar normas de segurança e cuidados de higiene
Em comboio, os alunos deslocam-se para o tanque, deixam os chinelos organizados à beira do mesmo, e sentam-se ao longo do bordo.
O aluno: - Ouve com atenção o professor; - Não corre nem empurra; - Ordena os chinelos; - Senta no bordo/Entra na água.
2’
FU
ND
AM
EN
TA
L
- Salto de pés em extensão a partir da posição de pé - Deslocamento vertical sem apoio - Imersão parcial/total
1:” Saltos coloridos” Um a um os alunos saltam de pés com ajuda do professor, vão apanhar um tijolo (2 cores) que colocam dentro do arco da cor respetiva, voltando em seguida a realizar o exercício.
- Imerge parcial/totalmente o corpo; - Mantém o equilíbrio Salto de pés em extensão - Salta com o corpo em extensão; - Mantém os MS ao longo do corpo;
10’
- Equilíbrio horizontal com apoio móvel Batimento alternado dos MI com apoio fixo (sentados no bordo) - Batimento alternado dos MI em decúbito ventral com apoio móvel - Expiração bucal
2: “Passeio de barco” Os alunos, dois a dois, deitados num colchão, partem do bordo realizando o batimento alternado dos MI até ao separador oposto e voltam, fazendo expiração bucal. Os alunos que se encontram sentados no bordo fazem o batimento alternado dos MI.
- Mantém o corpo relaxado - Mantém MI em extensão; - Mantém o batimento de pernas contínuo; - Bate os MI alternadamente; - Pés em flexão plantar; - Expira pela boca.
6’
- Deslocamento vertical sem apoio - Expiração bucal - Imersão parcial/total
3:”Bolas de sabão” Em massa, os alunos caminham pela piscina a fazer bolhas através de uma palha, tendo que passar por baixo de um esparguete que o professor vai mudando de sítio.
- Mantém o equilíbrio; - Expira pela boca; - Imerge parcial/totalmente.
6’
- Equilíbrio vertical sem apoio; - Saltos de pés em extensão a partir da posição de pé - Imersão parcial/total
4: “Surf” Os alunos um a um sobem para cima de um colchão redondo que o professor segura e posteriormente roda, os alunos colocam-se em sentados (os com mais medo) e de joelhos (os com mais à vontade) tentando equilibrar-se. Quando se desequilibrarem saltam para a piscina sempre com o auxílio do professor.
- Mantém o equilíbrio; - Imerge totalmente o corpo.
8’
- Imersão total - Abrir os olhos debaixo de água
5: “Jardim das flores” O professor “planta” as flores (objetos profundos) pela piscina e em seguida os alunos, em massa, vão colher uma flor de cada vez.
- Imerge totalmente - Abre os olhos debaixo de água
6’
86
FIN
AL
Saída Ordenada dos alunos da piscina (comboio) - Avaliar o grau de satisfação dos alunos; - Calçar os chinelos e não correr. Regresso aos balneários de forma ordenada (comboio).
2’
87
21.6. Anexo 6 – Amostra de um Plano de Aula – AMA 04 Anos
Prof. Orientador: Dr. Paulo Eira Prof. Cooperante: Fernanda Cecílio Prof. Estagiários: Clara Ferreira nº 10135, Rafaela Ferreira nº 10112; Jéssica Fernandes 10126; Fábio Lé 10137 Data: 11/3/2015 Hora: 10h45 – 11h25
Escalão Etário: 4 Anos (Jardim – Nossa Senhora de Fátima e São Sebastião) Nº de Alunos: 22 (7/8 por professor) Sessão nº: 2 Local: Complexo Desportivo Príncipe Perfeito - Tanque
Objetivo da Aula: introdução: passagem da posição ventral para dorsal e passagem de posição dorsal para ventral; Exercitação: Entrada no meio aquático/descoberta do espaço; Equilíbrio vertical sem apoio; Molhar a cara; Imersão total da cara (nariz, boca e olhos); Abrir os olhos debaixo de água; Expiração bucal; Expiração nasal; Batimentos alternados dos MI em decúbito ventral com apoio fixo; Batimentos alternados dos MI em decúbito ventral com apoio móvel; Batimentos alternados dos MI em decúbito dorsal com apoio fixo (sentados deitados no bordo); Batimentos alternados dos MI em decúbito dorsal com apoio móvel; Saltos de pés em extensão a partir da posição de pé sem ajuda; Mergulho de cabeça a partir da posição de joelhos com ajuda; Mergulho a partir da posição de cócoras com ajuda.
Material: esparguetes; placas, argolas
Parte da
Aula Objetivos Organização/Descrição do exercício Componentes Críticas
Tempo
Parcial
INIC
IAL
-Entrada na água; -Recordar normas de segurança e cuidados de higiene
Em comboio, os alunos deslocam-se para o tanque, deixam os chinelos organizados à beira do mesmo, e sentam-se ao longo do bordo.
O aluno: - Ouve com atenção o professor; - Não corre nem empurra; - Ordena os chinelos; - Senta no bordo/Entra na água.
2’
FU
ND
AM
EN
TA
L
- Imersão total do corpo; - Expiração bucal - Abrir os olhos debaixo de água;
1:”Toca no pé” Todos os alunos em fila, à exceção de um deles que fica sentado no bordo., este aluno sai do bordo imerge e toca nos pés do primeiro colega da fila, emerge e inspira. De seguida repete este processo com os restantes colegas, quando chega ao fim da fila passa a ser o último elemento da fila e o que está em primeiro faz o mesmo exercício.
- Imerge totalmente o corpo; - Expira pela boca; - Abre os olhos debaixo de água.
10’
- Equilíbrio horizontal com apoio móvel - Deslize ventral e dorsal com apoio móvel - Batimento alternado dos MI em decúbito ventral e dorsal com apoio móvel - Expiração nasal / bucal
2: “Parafuso” Os alunos um a um em decúbito ventral e em completa extensão com o professor a segurar-lhes nas mãos deslizam um pouco e de seguida o professor ajuda e promove a passagem da posição ventral para dorsal. Em seguida os alunos um a um com esparguete, realizam batimento dos membros inferiores em decúbito dorsal até ao bordo contrário e regressam ao de partida. Quando os alunos chegarem ao bordo de onde partiram, efetuam o mesmo exercício, mas agora realizam a passagem de decúbito dorsal para ventral. Durante o percurso os alunos realizam expiração bucal e nasal.
- Mantém o corpo relaxado - Mantém MI em extensão; - Mantém o batimento de pernas contínuo; - Bate os MI alternadamente; - Pés em flexão plantar. - Expira pela boca / nariz
5’
- Equilíbrio horizontal com apoio fixo - Equilíbrio horizontal com apoio móvel - Batimento alternado dos MI em decúbito ventral e dorsal com apoio fixo e móvel - Expiração nasal / bucal
3:”Barco nas docas” Os alunos deitados no bordo fazem batimento alternado dos MI em decúbito dorsal. Os alunos agarrados ao bordo fazem batimento alternado dos MI, com expiração nasal. De seguida realizam com um esparguete e por vagas, batimento alternado dos MI até ao bordo oposto, respiram frontalmente. Seguidamente fazem o mesmo mas em posição dorsal (os alunos com mais facilidade podem executar o exercício com uma placa)
- Mantém o corpo relaxado - Mantém MI em extensão; - Mantém o batimento de pernas contínuo; - Bate os MI alternadamente; - Olha para o teto; - Pés em flexão plantar; - Expira pela boca.
12’
- Abrir os olhos debaixo de água - Equilíbrio vertical sem apoio. - Salto de pés em extensão a partir da posição de pé
4. Salto e mergulho Alunos um a um executam primeiro salto de pés, de seguida com deslocamento vertical apanham argolas que se encontram no lado oposto do tanque, regressam ao bordo e colocam as argolas no cesto. Posteriormente executam mergulho a partir da posição de joelhos e mergulho da posição de cócoras com ajuda do professor.
Salto de pés em extensão - Salta com o corpo em extensão; - Mantém os MS ao longo do corpo; Mergulho de cabeça
9’
88
- Mergulho de cabeça a partir da posição de joelhos com e sem ajuda
- Mantém as mãos sobrepostas; - Mantém os MS em extensão; - Mantém o queixo ao peito; - Desloca-se verticalmente sem apoio; - Imerge e apanha argolas - Abre os lhos debaixo de água F
Fin
al Saída Ordenada dos alunos da piscina (comboio) - Avaliar o grau de satisfação dos alunos;
- Calçar os chinelos e não correr. Regresso aos balneários de forma ordenada (comboio).
2’
89
21.7. Anexo 7 – Amostra de um Plano de Aula – AMA 05 Anos
Prof. Orientador: Dr. Paulo Eira Prof. Cooperante: Fernanda Cecílio Prof. Estagiários: Clara Ferreira nº 10135, Rafaela Ferreira nº 10112; Jéssica Fernandes 10126; Fábio Lé 10137 Data: 11/3/2015 13/3/2015
Hora: 9h15 – 9h55 10h45 – 11h25
Escalão Etário: 5 Anos (Jardim – Nossa Senhora de Fátima) (Jardim – São Sebastião) Nº de Alunos: 22 (7/8 por professor) Sessão nº: 2
Local: Complexo Desportivo Príncipe Perfeito - Tanque
Objetivo da Aula: introdução: Passagem da posição ventral para dorsal e passagem de posição dorsal para ventral; Exercitação: Entrada no meio aquático/descoberta do espaço; Equilíbrio vertical sem apoio; Molhar a cara; Imersão total da cara (nariz, boca e olhos); Abrir os olhos debaixo de água; Expiração bucal; Expiração nasal; Batimentos alternados dos MI em decúbito ventral com apoio fixo; Batimentos alternados dos MI em decúbito ventral com apoio móvel; Batimentos alternados dos MI em decúbito dorsal com apoio móvel; Saltos de pés em extensão a partir da posição de pé sem ajuda; Mergulho de cabeça a partir da posição de joelhos com ajuda; Mergulho a partir da posição de cócoras com ajuda.
Material: Esparguetes; Tijolos; Placas; Arco; Argolas.
Parte da
Aula Objetivos Organização/Descrição do exercício Componentes Críticas
Tempo
Parcial
INIC
IAL
-Entrada na água; -Recordar normas de segurança e cuidados de higiene
Em comboio, os alunos deslocam-se para o tanque, deixam os chinelos organizados à beira do mesmo, e sentam-se ao longo do bordo.
O aluno: - Ouve com atenção o professor; - Não corre nem empurra; - Ordena os chinelos; - Senta no bordo/Entra na água.
1’
FU
ND
AM
EN
TA
L
- Batimento alternado dos MI em decúbito ventral com apoio fixo (agarrados ao bordo); - Imersão parcial / total da face. - Abrir os olhos debaixo de água; - Expiração bucal.
1: “Pé na argola” Os alunos divididos em duas equipas realizam batimento dos membros inferiores em decúbito ventral, agarrados ao bordo, enquanto um colega da sua equipa vai apanhar uma argola da cor que o professor disser. Só quando o colega chegar ao bordo, é que o próximo elemento da equipa poderá sair.
- Mantém o corpo relaxado - Mantém MI em extensão; - Mantém o batimento de pernas contínuo; - Bate os MI alternadamente; - Pés em flexão plantar. - Expira pela boca - Abre os olhos debaixo de água; - Imerge totalmente.
8’
- Salto de pés em extensão a partir da posição de pé - Equilíbrio vertical sem apoio; - Batimento alternado dos MI em decúbito ventral com apoio móvel; - Mergulho de cabeça a partir da posição de joelhos com e sem ajuda - Mergulho a partir da posição de cócoras com ajuda - Imersão total
2:”Olimpiadas” Um a um os alunos realizam saltos de pés, por cima de um esparguete, e em seguida vão apanhar um tijolo e voltam para o bordo a realizar batimento alternado dos membros inferiores, em decúbito ventral. Depois fazem mergulhos de joelhos e cócoras passando, seguidamente, por dentro de um arco imerso e em seguida vão apanhar um tijolo e voltam para o bordo a realizar batimento dos membros inferiores em decúbito ventral.
- Mantém o corpo relaxado - Mantém MI em extensão; - Mantém o batimento de pernas contínuo; - Bate os MI alternadamente; - Pés em flexão plantar. Salto de pés em extensão - Salta com o corpo em extensão; - Mantém os MS ao longo do corpo; Mergulho de cabeça - Mantém as mãos sobrepostas; - Mantém os MS em extensão; - Mantém o queixo ao peito; - Imerge totalmente.
10’
90
- Passagem da posição ventral para dorsal e passagem de posição dorsal para ventral - Batimento alternado dos MI em decúbito ventral com apoio móvel; - Batimento alternado dos MI em decúbito dorsal com apoio móvel; - Expiração bucal/nasal
3: “O parafuso” Os alunos um a um em decúbito ventral e em completa extensão com o professor a segurar-lhes nas mãos deslizam um pouco e de seguida o professor ajuda e promove a passagem da posição ventral para dorsal. Em seguida os alunos um a um com esparguete, realizam batimento alternado dos membros inferiores em decúbito dorsal até ao bordo contrário e regressam ao de partida. Quando os alunos chegarem ao bordo de onde partiram, efetuam o mesmo exercício, mas agora realizam a passagem de decúbito dorsal para ventral. Durante o percurso os alunos realizam expiração bucal e nasal.
- Roda no eixo longitudinal com o corpo sempre em extensão; - Mantém o corpo relaxado - Mantém MI em extensão; - Mantém o batimento de pernas contínuo; - Bate os MI alternadamente; - Pés em flexão plantar; - Expira pela boca/nariz
12’
- Imersão total do corpo - Golfinhos - Batimento alternado dos MI em decúbito ventral com apoio móvel;
4:”Golfinhos” Com três esparguetes paralelos, à superfície da água, os alunos, em circuito, realizam golfinhos passando por cima de um, por baixo de outro e por cima do último. Posteriormente apanham uma placa e voltam para o bordo a realizar batimento dos membros inferiores em decúbito ventral.
- Imerge totalmente o corpo; - Mantém o corpo relaxado - Mantém MI em extensão; - Mantém o batimento de pernas contínuo; - Bate os MI alternadamente; - Pés em flexão plantar.
8’
FIN
AL
Saída Ordenada dos alunos da piscina (comboio) - Avaliar o grau de satisfação dos alunos; - Calçar os chinelos e não correr. Regresso aos balneários de forma ordenada (comboio).
1’