Download - Roteiro Do Vinho Verde
Rota das cidades e vilas históricas
4 • 31 de Dezembro • Rotas na Região dos Vinhos Verdes
É fácil perdermo-nos de amores por
Amarante. Não há muitas terras com
argumentos naturais como as magní-
ficas serras da Aboboreira e do Marão.
Nem com rios como o Tâmega, com
margens salpicadas de salgueiros e
amieiros e praias fluviais refrescantes.
Amarante é também um tesouro
monumental, carregado de jóias que
atravessam os tempos, com destaque
para o período românico. No miolo
histórico, junto à ponte setecentista
que une as margens do Tâmega, o Con-
vento de São Gonçalo domina uma das
paisagens urbanas mais bonitas de
toda a região.
Com origem nas gentes primitivas
que povoaram a Aboboreira, Ama-
rante ganha importância nos séculos
XII e XIII. Por ela passavam as gran-
des vias romanas e por ela passaram
também, séculos depois, as belico-
sas tropas de Napoleão. Essa impor-
tância estratégica permanece nos
dias de hoje: Amarante é o centro
de onde se pode sair para conhecer
PARA VER
Ponte de S. GonçaloUm dos símbolos de Amarante. Por aqui passaria uma importante via romana, mas não pela ponte actual, construída nos finais do século XVIII. São Gonçalo terá mandado erguer neste local, em meados do século XIII, uma ponte medieval, que se desmoronou por acção das águas do Tâmega.
Convento e Igreja de S. GonçaloO imponente convento de São Gonçalo, quinhentista, foi erguido no local onde existiu uma capela, mais antiga, em louvor do padroeiro da terra. Domina a cidade e é um dos locais de visita obrigatória.
Igreja de São PedroCom frontaria barroca, a igreja ficou concluída na primeira metade do século XVIII. A talha do altar-mor é digna de se ver.
Igreja de Nossa Senhora dos AflitosConstruída na mesma época da Igreja de São Pedro, tem fachada em estilo barroco.
Ruínas do Solar dos Magalhães(Santa Luzia)Restos de um edifício do século XVIII e uma das marcas visíveis da passagem destruidora das tropas napoleónicas.
Casa de Pascoaes(Gatão)Casa onde viveu o poeta amarantino Teixeira de Pascoaes, na freguesia de Gatão, e um dos destinos do turismo cultural no concelho.
Casa da CalçadaA Casa da Calçada foi erguida no século XVI, tendo sido destruída pelo fogo no tempo das invasões napoleónicas. Depois de recuperada, passou a integrar uma rede de hotéis de luxo.
Museu Amadeo de Souza-CardosoInstalado no Convento de São Gonçalo, tem como vocação principal a guarda e mostra de arte portuguesa contemporânea, com destaque para a do artista que lhe deu o nome, Amadeo de Souza-Cardoso
Praias fluviaisHá muitas no concelho, a começar pela da cidade, a Aurora. E ainda as do Borralheiro e Gatão, no rio Tâmega, as de Olo, no rio do mesmo nome, as de Aboadela, no rio Marão, ou em Gondar.
MiradourosPara vistas panorâmicas da cidade, suba aos miradouros da torre do Convento de São Gonçalo, do Alto de Santa Cruz e da Rua Cândido dos Reis.
PARA COMER
Casa Maria AliceÉ mais tasca do que restaurante, mas isso não impede de tratar bem as matérias-primas. Têm fama o bacalhau esfiado (a “punheta”) e o presunto, ou, por encomenda, o cabrito e o frango no forno.Todela, TelõesTelef: 255482104
Casa da CalçadaRestaurante cultor da chamada cozinha criativa, com propostas peculiares. Exemplos: folhado de bacalhau fresco com gravilha de pimentos em
vinagreta, ou pudim de castanhas com quenelle de sorvete de Moët et Chandon Largo do Paço, 6Telef: 255410830
Casa SilvaPode começar pelas pataniscas de bacalhau e as petingas. Depois, um bacalhau assado e lascado, antes do cabrito em forno de lenha. Finalize com um prometedor bolo de chila com amêndoa.Larim, GondarTelef: 255441484
LusitâniaRestaurante forte nos assados de vitela e cabrito. A localização, junto à bonita ponte de São Gonçalo, ajuda ao negócio.Rua 31 de JaneiroTelef: 255426720
O AlmiranteBacalhaus vários, lampreia quando a há, polvo à moda de Chaves, o proverbial cabrito assado no forno ou o cozido à portuguesa.Largo Conselheiro António Cândido MadaluaMadalena, AmaranteTelef: 255432566
Quinta da LamaRestaurante construído num antigo lagar de azeite. A tábua de enchidos e queijos merece destaque, seguindo-se-lhe o bacalhau com migas de broa de milho, a posta à lagar ou o bife com castanhas.Real, Vila MeãTelef: 255733548
Café-Bar São GonçaloCasa simples mas recomendada, no centro da cidade, com vista para o miolo histórico e o rio Tâmega. As propostas são variadas, desde o arroz de polvo com filetes do mesmo até um gabado arroz de codorniz com pimentos vermelhos. No fim, aposte na doçaria amarantina.Praça da República, 8Telef: 255432707
Zé da CalçadaBacalhau à moda da casa, posta maronesa, cabrito assado ou cozido à portuguesa. Para abrir o apetite, há pataniscas, favas com chouriço ou polvo com molho verdeRua 31 de JaneiroTelef: 255426814
SEIS CIDADES E VILAS DA REGIÃO DOS VINHOS VERDESA Região dos Vinhos Verdes tem
muito mais para dar do que o
prazer de um produto único,
elegante, aromático e
refrescante, que deve ser
consumido com saber e
moderação. Propomos-lhe,
desta vez, que vá conhecer
algumas das principais cidades
e vilas da região. Cidades e vilas
onde a história e o trabalho de
gerações deixaram marcas que
merecem ser apreciadas. Não
há desculpas para que não o
faça. A rede de estradas é
excelente e o curto tempo das
deslocações é largamente
compensado pela beleza da
paisagem que se desfruta.
Atire-se à descoberta. Há
muito por onde escolher.
Mergulhe em ambientes
autênticos e pitorescos,
visitando pequenas vilas
vinhateiras como Monção,
Melgaço ou Ponte de Lima, ou
cidades como Viana do Castelo,
onde tradições ancestrais
resistem ao rolo compressor
dos tempos modernos. Tome os
caminhos que vão dar a Braga,
capital religiosa do país, cidade
do barroco e uma das mais
dinâmicas das últimas décadas.
Aprecie o excelente exemplo de
recuperação de um centro
histórico, em Guimarães, que
lhe valeu o reconhecimento,
pela Unesco, de cidade
Património Mundial. Parta à
descoberta de Amarante, terra
de tesouros românicos e de
múltiplas influências e porta de
entrada para as belas Terras de
Basto e Trás-os-Montes. E
experimente a culinária
regional, a tradicional ou a mais
ousada e criativa; há sempre
um Vinho Verde adequado a
cada especialidade.
Não se limite a seguir
religiosamente as indicações
que a seguir lhe damos.
Deixe-se levar pela curiosidade.
Explore. Experimente. Tente
outros caminhos. Pergunte. Há
sempre uma voz amiga e
avisada que pode abrir-lhe as
portas de encantos
desconhecidos. E há muitos por
aqui.
AmaranteAbençoada pela natureza, pela história e por São Gonçalo
as Terras de Basto, Trás-os-Montes
ou, com as novas estradas, a cidade
do Porto.
Terra de agricultura e pecuária,
Amarante é um dos concelhos mais
importantes na produção de Vinho
Verde. Distingue-se também pelas acti-
vidades ligadas à construção civil e às
madeiras, ao comércio, ao turismo e
à cultura, muito acarinhada, com ama-
rantinos ilustres como Teixeira de Pas-
coaes, nas letras, ou Amadeo de Souza-
Cardoso, na pintura.
Adega Cooperativa de AmaranteTapada Dos Coelhos – Telões4600-702 AmaranteTelefone: 255 420 150E-Mail: [email protected]
Caves Da CercaReguengo Da Capela – Telões4600-754 AmaranteTelefone: 255432164E-Mail: [email protected]
Quinta Da BaSeiraAv. General Vitorino LaranjeiraS. Gonçalo – Amarante4600 – AmaranteTelefone: 255461417/8E-Mail: [email protected]
A VISITAR
A VISITAR
A VISITAR
Rota dos Mosteiros
24 • 31 de Dezembro • Rotas na Região dos Vinhos Verdes
Para além das virtudes próprias, o Con-
vento e a Igreja de São Gonçalo, com a
ponte sobre o Rio Tâmega, o casario e
o centro histórico de Amarante, inte-
gram um dos cenários urbanos mais
encantadores da região. Mandado
erguer em honra do santo padroeiro
da terra, o Convento, de obediência
dominicana, e a Igreja começaram
a ser erguidos em meados do século
XVI, era rei de Portugal D. João III.
De todo o património edificado é,
seguramente, o símbolo maior da
bela cidade de Amarante.
De pendor maneirista, a constru-
ção, que se prolongou por oito déca-
das, foi influenciada pelo barroco
de seiscentos, como se pode ver no
portal que alberga essas duas lin-
guagens arquitectónicas. A torre
sineira, por seu lado, é barroca. Um
dos muitos motivos de interesse
encontra-se na chamada Varanda
dos Reis, constituída por arcos
apoiados em fortes pilares, com
estátuas dos quatro reis que se asso-
ciaram à obra, desde D. João III até
Filipe II de Espanha.
No interior da igreja, destacam-se
altares como o de Santa Luzia ou
capelas como a dedicada a Santa
Rita Cássia, ornada com talha dou-
rada. O retábulo-mor, com imagens
barrocas de santos, a sacristia
coberta de caixotões, o belo lavabo
da Renascença ou, nas antigas
dependências conventuais, o pri-
meiro claustro, são dignos de ser
apreciados.
Os doces das monjas ClarissasA gastronomia é uma das atracções
de Amarante. São famosos os doces
conventuais feitos à base de ovos,
nascidos da sabedoria culinária das
antigas monjas Clarissas, ligadas ao
Convento de Santa Clara. Papos de
anjo, foguetes, lérias e brisas do
Tâmega são algumas das deliciosas
especialidades açucaradas vendidas
nas melhores pastelarias da cidade.
Mas as Clarissas não se limitaram
a deixar como herança os doces con-
ventuais; o substancial arroz de
frango, por exemplo, terá nascido
do seu requintado modo de tratar as
aves de capoeira.
Para comerCafé-Bar São Gonçalo
Casa simples mas recomendada, no
centro da cidade, pertinho do con-
vento, com vista para o miolo histórico
e o rio Tâmega. As propostas são varia-
das, desde o arroz de polvo com filetes
do mesmo até um gabado arroz de
codorniz com pimentos vermelhos.
No fim, aposte na doçaria amaran-
tina.
Praça da República, 8
Telef: 255432707
Casa da Calçada
Restaurante cultor da chamada cozi-
nha criativa, com propostas peculia-
res. Exemplos: folhado de bacalhau
fresco com gravilha de pimentos em
vinagreta, ou pudim de castanhas com
quenelle de sorvete de Moët et Chan-
don
Largo do Paço, 6
Telef: 255410830
Lusitânia
Restaurante forte nos assados de vitela e
cabrito. A localização, junto à bonita ponte
de São Gonçalo, ajuda ao negócio.
Rua 31 de Janeiro
Telef: 255426720
Zé da Calçada
Bacalhau à moda da casa, posta maro-
nesa, cabrito assado ou cozido à por-
tuguesa. Para abrir o apetite, há pata-
niscas, favas com chouriço ou polvo
com molho verde
Rua 31 de Janeiro
Telef: 255426814
Como chegarDe Braga: pela auto-estrada A11 (em
direcção a Guimarães, e depois até
entroncar com a A4)) e A4/IP4 (em
direcção a Amarante/Vila Real)
Do Porto: pela auto-estrada A4/IP4 (em
direcção a Amarante/Vila Real)
ContactosParóquia de São Gonçalo
Telef: 255422050
Posto de Turismo de Amarante
Alameda Teixeira de Pascoaes
Telef: 255420246
Amarante
Convento e Igreja de São Gonçalo
PARA BEBER
Casa de JusteVinho Verde BrancoBreve Descrição Vinho Verde Branco, de aspecto brilhante, cor citrina com aroma complexo e bem marcado.
PARA BEBER
Casa de Vila VerdeVinho Verde Branco
Breve Descrição Límpido e de cor citrina, aroma a frutos tropicais com algum floral, macio, medianamente encorpado, final frutado e longo.
Sociedade Agricola de Juste.SATelefone: 255821626
E-mail [email protected]ário para Visitas: Semana 9.30h ás 18.30 hFim de Semana Sábado 9.30h ás 18.30 h
Casa de Vila Verde Sociedade Agrícola, LdaTelefone: 255821450 E-mail: [email protected]ário para Visitas:Semana: das 9.00h às 17.00h com marcação préviaVinhos: ALVARINHO CASA DE VILA VERDE – VINHO REGIONAL MINHO
A VISITAR
A VISITAR
ONDE FICAR
Casa da Calçada – Relais & ChâteauxHotel de charme no centro de Amarante, junto ao convento e à ponte de São Gonçalo. Quartos e suites de luxo e um restaurante com cozinha criativa.Largo do Paço, 6
AmaranteTelef: 255410830E-mail: [email protected]
Pousada de São GonçaloAntigo refúgio de montanha, da Pousada de São
Gonçalo tem-se uma extraordinária vista para a serra e o vale do Rio Tâmega. Tem 15 quartos, com todas as comodidades.Curva do Lancete, AnsiãesTelef: 255460030E-mail: [email protected] www.pousadas.pt
Rotas na Região dos Vinhos Verdes • 31 de Dezembro • 23
Belo exemplar da arquitectura barroca, o Mosteiro de São Miguel de Refóios está no coração da vila de Cabeceiras de Basto. Foi, nos seus melhores tempos, um dos ricos conventos minhotos, estando a data da sua fundação rodeada de lendas e alguma polémica, crendo-se que possa ter sido criado no século VII por ricos-homens das terras de Basto. De obediência beneditina, acabaria por ser alvo de reconstrução completa no século XVII, com obras que se prolonga-ram até finais da centúria seguinte. Foi nessa altura que o mosteiro ganhou a forma que acabaria por chegar até aos nossos dias.
Na igreja do mosteiro destacam-se duas imponentes torres sineiras, está-tuas em tamanho natural do fundador da Ordem de S. Bento, São Bento de Núr-cia, e de Santa Escolástica. Dignas de ver
são as figuras demoníacas e as impressi-vas carrancas que se alinham a seguir à entrada da igreja, a magnífica talha com alguns efeitos surpreendentes, a sacris-tia setecentista, as quatro galerias do claustro construídas em arcos plenos assentes em colunas dóricas e o grande cadeiral formado por 45 assentos. Muito curioso é o contraste entre a exuberante estética barroca da igreja e as sóbrias dependências conventuais, adequadas à introspecção e ao recolhimento.
A ver em Cabeceiras de BastoPerto da zona onde está implantado o mosteiro, no miolo da vila de Cabeceiras de Basto, merecem ser apreciados o Pelourinho das Pereiras, a igreja paro-quial e a estátua de “O Basto”, guerreiro lusitano que se destacou pela bravura e é símbolo da terra.
Para comerO Caneiro
Uma das atracções da casa são… as bata-tas fritas em azeite, misturadas com cebola, presunto e salpicão. Além dessa peculiar especialidade, há um arroz de polvo com um molho especial e “secreto” e, nos doces, os “pecados da avó”.Arco de Baúlhe, Lugar do Caneiro
Telef: 253663566
Luís do Outeirinho
Vitela em bife, costeleta ou assada no forno. Feijoada com porco e vitela aos domingos. Bacalhau com batata a murroLugar do Outeirinho
Cabeceiras de Basto
Telef: 253662823
Nariz do Mundo
Junto à Serra da Cabreira e à montanha que dá o nome ao restaurante, há chanfana de cabra montanhesa, cabrito assado, o con-tundente cozido à portuguesa ou o baca-lhau com batata esmurrada. As rabanadas e o bolo de mel recomendam-se.Lugar de Moscoso
Cabeceiras de Basto
Telef: 253662746
Como chegarDe Braga – Proposta de percurso a par-tir do Google
ContactosParóquia de Cabeceiras de Basto
Telef: 253662118
Câmara de Cabeceiras de Basto
Praça da República
Telef: 253662100
PARA BEBER
Casa da TojeiraVinho Verde Branco
Breve Descrição Vinho proveniente das uvas produzidas na Quinta da Tojeira, sob condições da Produção Integrada, que como é sabido exige tratamentos mais ecológicos e utilização de produtos que preservam o ambiente e a saúde humana. O Processo de Vinificação em Prensa horizontal Pneumática, de bica aberta, garante a sua tipicidade e aroma.
MARIO BERNARDO DE MAGALHÃES E SOUSA ( Casa da Tojeira)Telefone: + 351 253 663 169 / 932 420 071 Fax: + 351 253 420 070E-mail: [email protected]ário para VisitasSemana :9:00H as 12:00H 14:00H as 18:00H Fim de Semana: Sujeito a marcação com 2 dias de antecedênciaVinhos:
VINHO VERDE BRANCO CASA DA TOJEIRA
VINHO VERDE TINTO CASA DA TOJEIRA
VINHO VERDE PALHETE CASA DA TOJEIRA
VINHO VERDE BRANCO PORTAL DA TOJEIRA
VINHO VERDE TINTO PORTAL DA TOJEIRA
VINHO VERDE ROSADO PORTAL DA TOJEIRA
VINHO VERDE BRANCO VINHOS DO VITÓRIA DE GUIMARÃES
VINHO VERDE TINTO VINHOS DO VITÓRIA DE GUIMARÃES
VINHO REGIONAL MINHO TINTO TENENTE BERNARDO
VINHO ESPUMANTE BRANCO “RESERVA MEIO SECO” - CASA DA TOJEIRA
VINHO ESPUMANTE BRANCO “RESERVA BRUTO” - CASA DA TOJEIRA
VINHO ESPUMANTE TINTO “RESERVA BRUTO” - CASA DA TOJEIRA
VINHO ESPUMANTE ROSÉ “RESERVA BRUTO” - CASA DA TOJEIRA
A VISITAR
Cabeceiras de Basto
Mosteiro de São Miguel de Refóios
ONDE FICAR
Casa da TojeiraSolar do século XVII adaptado para habitação turística. Piscina aquecida, sauna, banhos turco e escocês, solário, cavalos e bicicletas. Sete quartos e cinco
apartamentos tipo T1.Tojeiro, FaiaCabeceiras de BastoTelef: 253663169E-mail: [email protected] / [email protected]
Casa de LamasAntigo solar restaurado. Jardim tradicional, piscina, ténis e golfe. Cinco quartos duplos e uma suite.AlviteCabeceiras de BastoTelef: 253662202 e 226106313E-mail: [email protected]://casadelamas.no.sapo.pt
Rota dos Mosteiros
22 • 31 de Dezembro • Rotas na Região dos Vinhos Verdes
Santo Tirso
Mosteiro de S. Bento
Adega De Santo TirsoSta. Cristina Do Couto4780-234 Santo TirsoTelefone: 252-833897;252-852412E-Mail: [email protected]
Quinta De GomarizRua Saltao, 79 Riba De Ave4765 - 244 Riba De Ave Telefone: 913609100E-Mail: [email protected]
Localizado no centro de Santo Tirso,
o Mosteiro de S. Bento deve a sua
fundação à iniciativa de um senhor
local, no último quartel do século X.
A partir de finais do século seguinte,
passa a obedecer à regra beneditina,
afirmando-se como um dos mais
influentes e poderosos de Portugal.
Depois da extinção das ordens reli-
giosas, em 1834, o convento, já secu-
larizado, e as terras envolventes
constituem o embrião do futuro con-
celho de Santo Tirso.
Com excepção de algumas lápides,
originárias do século XII, já nada resta
das edificações mais antigas. Mas a
arquitectura, a talha e a obra escultó-
rica que nos foram legadas, datadas
sobretudo dos séculos XVII e XVIII,
têm um valor inestimável. A igreja do
convento foi erguida ao longo de vinte
anos, entre 1659 e 1679. O interior do
templo tem um ambiente mágico,
muito por causa da sumptuosa talha
trabalhada ao gosto rocaille e da cober-
tura em abóbada de berço alindada
com trabalhos em estuque. Os altares,
as esculturas barrocas, a Sagrada Famí-
lia, a escultura da Virgem com o
Menino ou o bonito cadeiral do coro,
reclamam o nosso olhar atento.
No mosteiro, os destaques vão para
a capela monástica, as galerias seiscen-
tistas, o claustro do século XIV e, no
centro deste, para a elegante fonte em
granito datada de 1649.
Jesuítas de Santo Tirso
Quando se fala em doçaria tirsense,
não são os monges do Mosteiro de
S. Bento os referidos habitualmente
pelos estudiosos da gastronomia
conventual, mas sim as freiras bene-
ditinas do Mosteiro de Santa Esco-
lástica, em Roriz, a quem se atribui
a confecção de deliciosas bolachas
conventuais. O Mosteiro de Singe-
verga, ali próximo, anda associado
a um famoso licor com receita
secreta e secular.
Mas a doçaria tradicional de Santo
Tirso, talvez inspirada pela herança
religiosa, é famosa por uma especia-
lidade muito procurada: os jesuítas,
um pastel em forma de quadrilátero
irregular que sai às centenas em
casas como a Pastelaria Moura, bem
no centro da cidade. Na Confeitaria
S. Bento, a sugestão é que prove a
Tarte de S. Bento.
A visitar no concelho
Terra de muitos mosteiros, para
além do de S. Bento, no centro da
cidade, merecem visita os de Santa
Escolástica, o de Singeverga, célebre
pelo licor com o mesmo nome, a
Igreja e Mosteiro de Vilarinho e o
Mosteiro de Nossa Senhora da
Assunção.
As termas das Caldas da Saúde são
procuradas por quem padece de
reumático e das vias respiratórias.
Para os amantes da natureza e de ar
puro aconselham-se visitas ao Carva-
lhal de Valinhas ou ao Parque de Nossa
Senhora da Assunção.
Para comer
AmarelosCabrito assado, rojões e robalo ao sal.
A cozinha procura misturar criativi-
dade com respeito pela tradição.
Avenida Sousa CruzTelef: 252892137Cá-te-esperoUma das casas mais antigas e de maior
tradição de Santo Tirso. O cabrito
assado em forno de lenha, com grelos
e arroz de miúdos do mesmo animal,
tem clientes fieis há muitos anos.
Rojões à moda do Minho, coelho estu-
fado ou perna de porco assada fazem
parte do cardápio.
Boavista, RebordõesSanto TirsoTelef: 252852500
UiscasAmbiente informal, mesa e bancos
corridos, pouco dado a sofisticações.
Bacalhau desfiado, presunto de cura
longa, sopa de aldeia, nas aberturas.
Feijoada, rojões e cozido à portuguesa
com tudo o que lhes pertence. Cabrito
assado em forno de lenha. Doces tra-
dicionais, festivos.
Rua das Quintães, RorizSanto TirsoTelef: 252881461
Como chegar
De Guimarães – ver proposta de
percurso do Google
Do Porto – ver proposta de percurso
do Google
Contactos
Paróquia de Santo TirsoTelef: 252852679
Posto de TurismoPraça 25 de AbrilTelef: 252830411
Câmara MunicipalPraça 25 de Abril
Telef: 252830400
A VISITAR
A VISITAR
ONDE FICAR
Hotel CidnayNo centro da cidade de Santo Tirso.Praça 25 de AbrilSanto TirsoTelef: 252859300E-mail: [email protected]/
Solar São BentoDez quartos duplos e duas suitesRua Alberto Pimentel, 6/8Santo TirsoTelef 252862165E-mail: [email protected]
Rotas na Região dos Vinhos Verdes • 31 de Dezembro • 21
Arouca
Mosteiro de S. Pedro de Arouca
PARA BEBER
Tormes Vinho Verde BrancoVinho Verde Branco
Breve Descrição Jacinto, habituado aos bons velhos vinhos do Porto da adega do avô e aos opíparos jantares parisienses, regados a champanhes e aos mais raros borgonhas e bordéus, desde um Chatêau d’Yquem a um Romanée-Conti, entusiasma-se com o seu recém-descoberto vinho de TORMES, “caindo do alto, da bojuda infusa verde - um vinho fresco, esperto, seivoso, e tendo mais alma, entrando mais na alma, que muito poema ou livro santo.”Eça de Queiroz ‘cantou-o’, nós cuidamo-lo hoje e a vós de bebê-lo, para poderdes ‘cantá-lo’, depois de vos ter entrado na alma!Produzido na sub-região de Baião, de côr citrina, apresenta aroma e sabor frutados, muito típicos da casta “Avesso” que lhe deu origem, estando os seus valores analíticos compreendidos dentro dos seguintes intervalos: 11 a 12,5% para o álcool total; 6 a 8,5g/l para a acidez fixa, sendo o valor do sulfuroso total não superior a 150mg/l.
Fundação Eça de Queiroz Telefone: 254882120Fax: 254885205E-mail [email protected] Site: www.feq.pt Horário para VisitasSemana: Terça a Sexta – 9.30h-12.30h; 14.00h-16.30h Fim de Semana 9.30h-12.30h; 14.00h-16.30h
A VISITAR ONDE FICAR
Casa de CelaSolar do século XVIII adaptado para turismo de habitação. Nove quartos duplos, sala de jogos, biblioteca, piscina, campo de ténis, jardins, actividades ao ar livre.Cela, UrrôAroucaTelef: 256944226 e 919445818 ou 919986393E-mail: [email protected]
Quinta de NovaisHotel rural a funcionar numa antiga casa agrícola de finais do século XVIII. Espaço exterior com castanheiros, carvalhos e sobreiros. Piscina e jacuzzi.Novais, Santa EuláliaAroucaTelef: 256940100E-mail: [email protected]
Fundado no século X, foi a partir do
século XIII que o Mosteiro de Arouca se
afirmou como uma das casas da ala femi-
nina da Ordem de Cister. Para isso con-
tribuiu a influência e a herança deixada
por uma das filhas do rei português D.
Sancho I, Dona Mafalda, que escolheu
Arouca para ingressar na vida religiosa.
Extinto em 1836, com a morte da última
freira, o valioso espólio artístico do mos-
teiro está preservado e pode ser visto no
seu Museu de Arte Sacra. Famosa e
gulosa herança do labor das monjas ao
longo dos séculos é o receituário con-
ventual, com doçarias que fazem perder
a cabeça a um santo.
O actual edifício do mosteiro, cons-
truído nos séculos XVII e XVIII, caracte-
riza-se por uma grande sobriedade, em
obediência à filosofia cisterciense, o que
não deixa de ser relevante em plena
época de afirmação do barroco. Para
além da obrigatória visita ao Museu de
Arte Sacra, onde se podem ver escultu-
ras góticas, uma Santa Mafalda feita para
a arca tumular e uma singela e bonita
obra de ourivesaria do século XIII, há
outros motivos para uma visita demo-
rada e atenta: as capelas no interior da
igreja, uma delas com a urna de Santa
Mafalda em ébano e decorada com prata
e cobre; a talha do varandim do órgão;
os 104 assentos do cadeiral barroco; as
extraordinárias imagens de santos; ou o
claustro de dois andares.
Os doces das monjas de Arouca
Pão de São Bernardo, partido à mão
para preservar a sua delicadeza; morce-
las doces, feitas com massa de miolo de
pão e amêndoa enfiada em tripa, e daí
o nome que lhe dão; roscas de amêndoa;
castanhas doces; manjar de língua.
Doces conventuais legados pelas monjas
cistercienses do Mosteiro de Arouca, que
ainda hoje fazem a fama da vila e o pro-
veito de quem os come.
Arouca, vila doce, não se contenta
com os doces conventuais. A tradição
popular também se encarregou de con-
tinuar os dotes das monjas, com o
famoso pão-de-ló húmido, os melindres,
as cavacas, os charutos de amêndoa ou
as barrigas de freira.
A visitar no concelhoA Serra da Freita, com a espectacular •
queda de água conhecida por Frecha
da Mizarela, o invulgar fenómeno geo-
lógico das pedras parideiras junto à
aldeia de Castanheira e povoações
serranas como Cando e Cabreiros
O Monte da Srª da Mó, a 8 quilómetros •
da vila, de onde se tem uma visão
panorâmica sobre o vale de Arouca e
se pode visitar a capela, quinhen-
tista
A igreja de Urrô, com uma curiosa •
torre sineira românica, destacada do
corpo do edifício
A Torre dos Mouros, na freguesia de •
Burgo
A norte da vila, vale a pena a desloca-•
ção ao Calvário
E, para os apreciadores de vestígios •
com muitos milhões de anos, as tri-
lobites de Canelas
Para comerParlamento
Comecemos pelo fim: barrigas de freira,
morcelas e castanhas doces, na tradição
conventual. Antes disso, pode escolher
entre a deliciosa vitela arouquesa, a
posta na brasa ou, ao domingo, o cabrito
assando no forno. Lista de vinhos
variada, com destaque natural para o
Vinho Verde branco e tinto da região.
Travessa da Ribeira, 2
Arouca
Telef: 256949604
Casa no Campo
Com vista para a Serra de Montemuro,
decida-se entre a vitela arouquesa, o
cabrito ou o bacalhau servido no interior
da broa de milho.
Lugar de Espinheiro, Moldes
Arouca
Telef: 256941900
Alto da Estrada
O bacalhau na brasa com batata a murro
é uma das propostas para este peixe,
entre outras. Nas carnes, a tradicional
vitela da terra ou o cabrito assado que,
por estas bandas, é prato de substância
aos domingos. Nas sobremesas, o desta-
que vai para as doçarias ligadas á herança
conventual.
Arouca, à saída para Burgo
Telef: 256944796
Como chegarDo Porto - ver proposta de percurso feita
pelo Google
De Braga ou Guimarães – ver proposta
de percurso feita pelo Google
ContactosMuseu de Arte Sacra
Telef: 256943321
Paróquia de Arouca
Telef: 256944121
Turismo de Arouca
Rua Alfredo Vaz Pinto
Telef: 256943575
Câmara Municipal de Arouca
Telef: 256940220
Rota dos Mosteiros
20 • 31 de Dezembro • Rotas na Região dos Vinhos Verdes
SEIS MOSTEIROS DA REGIÃO DOS VINHOS VERDESAo percorrermos a grande
região onde se produz o Vinho
Verde, somos inúmeras vezes
confrontados com a herança
de práticas religiosas que
marcaram e ainda marcam a
vida quotidiana das gentes
nortenhas. Desde as cidades
até às aldeias mais recônditas,
misturados na malha urbana
ou perdidos no cimo de um
monte, há cruzeiros, alminhas,
capelas, igrejas e mosteiros. De
uma enternecedora
simplicidade, umas,
gigantescas e monumentais,
outras, as construções
religiosas são inseparáveis da
região.
As propostas de visita que aqui
fazemos não pretendem, longe
disso, esgotar as pérolas
arquitectónicas que se
espalham às centenas por todo
o lado. São apenas âncoras
orientadoras que destacam
alguns dos maiores tesouros
que foram sendo erguidos e
modificados ao longo de uma
história de muitos séculos. E
que têm, sobretudo os ligados
a comunidades religiosas,
percursos tantas vezes
coincidentes com a afirmação
da cultura do vinho e de
tradições gastronómicas de
grande tipicidade, bem vivas,
por exemplo, na doçaria
conventual ligada à vila de
Arouca ou à cidade de
Amarante.
Visitar os monumentais
mosteiros de Tibães ou de
Santa Maria de Refóios,
afastados dos centros urbanos,
ou os de S. Bento, de S.
Gonçalo, de S. Miguel de
Refóios ou de Arouca,
implantados bem no centro
das vilas e cidades que
cresceram ao seu lado, é
simultaneamente um prazer
para os olhos, uma lição de
história e um pretexto para
saborear pitéus únicos
acompanhados pelo excelente
Vinho Verde, apurado e
melhorado durante séculos.
S. Martinho de Tibães foi, durante
séculos, um dos mais influentes mos-
teiros do Norte de Portugal. Casa-mãe
dos conventos beneditinos a partir do
século XVI, assumiu-se como centro
de excelência das artes e do pensa-
mento estético português. Fundado
há cerca de mil anos, o monumental
edifício que nos foi legado é, no
entanto, o resultado de obras e recons-
truções feitas no período áureo do
mosteiro como núcleo difusor de arte
e cultura, nos séculos XVII e XVIII.
O mosteiro viveu, durante a sua longa
existência, alguns períodos de obscuri-
dade e mesmo de ruína e abandono. Com
o fim das ordens religiosas, em 1834, foi
encerrado e os seus bens vendidos. Há
cerca de duas décadas, o Estado portu-
guês tomou posse da parte privada do
edifício, iniciando-se então importantes
obras de restauro e reabilitação.
Nos belíssimos Mosteiro e Igreja de
Tibães são visíveis marcas estilísticas
que vão do maneirismo tardio ao
rocaille. O claustro principal formado
por arcos de volta perfeita, a enorme
sacristia coberta por tecto de madeira
pintada em forma de caixotões, as
extraordinárias composições em talha
rocaille, a escultura de Cristo crucifi-
cado, o coro alto com o bonito con-
junto de cadeiras em estilo barroco,
estão entre os muitos motivos de inte-
resse para o visitante. No terreiro do
mosteiro, está o cruzeiro de Tibães.
Para comerDentro em breve, não será preciso sair
do mosteiro para poder degustar espe-
cialidades culinárias que prometem
marcar pontos. Está prometida para
o ano de 2009 a instalação de um res-
Mire de Tibães, Braga
Mosteiro de S. Martinho de Tibães
PARA BEBER
Quinta de BalãoVinho Verde Branco
Breve Descrição Consequência da tradição vitivinícola da Quinta de Balão, com respeito pelo meio ambiente, elaborado com as tecnologias apropriadas de modo a manter o potencial natural das uvas de castas criteriosamente seleccionadas e colhidas à mão, nasce este vinho de forte carácter, reconhecido pelo seu aroma frutado e floral. Óptimo para acompanhar peixe, marisco, aves e todos os pratos que necessitem de ser acompanhados com bebidas refrescantes. Deve ser consumido jovem à temperatura de 8º-10ºC.
José Domingos Novais da Silva MirandaTelefone: 933232300 E-mail : [email protected] www.quintadebalao.ptHorário para Visitas:Semana11.00h —12.30h; 14.30h-18.00h Fim de Semana11.00h —12.30h; 14.30h-18.00h
A VISITAR
PARA BEBER
Quinta do Tamariz- LoureiroVinho Verde Branco
Breve Descrição Cor citrina e límpida.Aroma típico da casta, com final de pêra e limão. Sabor equilibrado com persistência na boca, a mostrar a idade da vinha velha, com presença de frutos tropicais.
SOCI. AGR. DA QUINTA DE SANTA MARIA,S.A.Telefone: 351-252960140 E-mail [email protected]ário para Visitas:Semana 8.30h-12.00h e 13.00h-17.00h Fim de Semana: Sábado 8.30h-12.00h e 13.00h-17.00h Domingo por marcaçãoVinhos: QUINTA DO TAMARIZ (VINHOS E AGUARDENTES)QUINTA DE SANTA MARIA (VINHOS)TAMARIZ (ESPUMANTES)
A VISITAR
taurante e de uma hospedaria a cargo
de oito irmãs que, segundo o próprio
bispo de Braga, vão confeccionar e ser-
vir comida “de grande qualidade”.
Enquanto esperamos, sempre pode-
mos ir até Braga, ali a meia dúzia de
quilómetros da freguesia de Mire de
Tibães, cidade onde a gastronomia
minhota e os Vinhos Verdes estão muito
bem representados.
Horário de visitas (Inverno)Das 9h30 às 13h00 e das 14h00 às
17h30
Última visita guiada: 16h45
Encerra às segundas-feiras
Como chegarDe Braga: proposta de percurso dese-
nhada pelo Google
Contacto Rua do Mosteiro
Telef: 253622670
Email: [email protected]
ONDE FICAR
Albergaria Bracara AugustaNo centro da cidade de Braga. Quartos duplos e duas suitesAvenida Central, 134BragaTelef: 253206260E-mail: [email protected]/
Castelo do Bom JesusInstalado em edifício apalaçado do século XIX. Vistas sobre a cidade. Restaurante panorâmico.Bom JesusBragaTelef: 253676566E-mail: [email protected]
Rotas na Região dos Vinhos Verdes • 31 de Dezembro • 19
Propriedade, desde 1991, da Socie-
dade dos Vinhos Borges - uma empresa
que, com outra designação, está ligada
aos vinhos desde há mais de um século
-, a Quinta de Simaens foi transfor-
mada pelos seus actuais detentores
numa exploração-modelo na produ-
ção de Vinhos Verdes. A Quinta conta
nos seus terrenos com uma bonita casa
senhorial do século XVIII, de uso e
acesso privado, e tem nos 40 hectares
de vinhedos o seu principal trunfo. A
disposição do terreno, em suave ondu-
lação, cria uma paisagem cultivada de
beleza invulgar, bem patente na época
em que a vinha explode numa infinita
variação de cores. A Quinta de Sima-
ens foi pioneira na introdução de um
sistema inovador de condução da
vinha, o sistema Lys, criado pelo pro-
fessor Rogério de Castro, consultor da
empresa.
O passeio guiado pelas vinhas de Simaens
pode e deve ser complementado com
uma visita às modernas e funcionais ins-
talações da Borges, desenhadas por um
jovem arquitecto da chamada Escola do
Porto, localizadas a 500 metros de dis-
tância. Aí funciona o centro de vinifica-
ção e engarrafamento de Vinhos Verdes
e, desde 2000, as linhas de engarrafa-
mento de outros vinhos e espumantes
da empresa, caves de estágio e, aberta
recentemente, uma loja de venda ao
público do portfolio de produtos da
Sociedade dos Vinhos Borges. A partir
da Primavera de 2008, a empresa estará
em condições de proporcionar visitas
guiadas à Quinta e ao centro de vinifica-
ção e engarrafamento.
A lojaNas instalações da Sociedade dos
Vinhos Borges, a 500 metros da Quinta
de Simaens, abriu recentemente uma
loja onde podem ser provados alguns
vinhos da empresa e adquiridos todos
os Vinhos Verdes saídos da Quinta,
bem como os restantes produtos da
Borges.
Visitas à Quinta e ao centro de vinificaçãoAberta a loja, a empresa estará, a par-
tir da Primavera de 2008, em condi-
ções de receber pessoas para visitas
às vinhas de Simaens, à adega e ao res-
tante complexo situado nas proximi-
dades da Quinta. Está também pre-
visto servir almoços na moderna can-
tina da empresa, com marcação
prévia.
Os vinhosA Sociedade dos Vinhos Borges pro-
duz um conjunto de Vinhos Verdes,
entre os quais se destacam o histórico
Gatão, um campeão de vendas, e o
Quinta de Simaens, produzido exclu-
sivamente com uvas colhidas na
Quinta.
Gatão. Vinho Verde Branco•
Vilancete. Vinho Verde Branco•
Alvarinho Borges – Vinho Verde •
Branco produzido exclusivamente
com uvas da casta Alvarinho
Alvarinho/Trajadura Borges – Vinho •
Verde Branco produzido a partir
das duas castas que lhe dão o
nome
Quinta de Simaens – Vinho Verde •
Branco elaborada com predomi-
nância da casta Pedernã
Como chegarDe Felgueiras – Seguir pela estrada
em direcção á cidade da Lixa e virar à
esquerda quando aparecer uma placa
com a indicação Simaens.
Da Lixa – Depois de atravessar a
povoação, seguir pela estrada de
Celorico e Fafe. A empresa localiza-se
1,9 quilómetros após a entrada nessa
estrada.
ContactosCentro de Produção da Lixa (Quinta de
Simaens)
Macieira da Lixa
Telef: 255 490 790
Fex: 255 491 828
Sociedade dos Vinhos Borges
Sede: Rua Infante D. Henrique, 421
Rio Tinto
Telef: 224 855 050
Fax: 224 862514
E-mail: [email protected]
VisitasSujeitas a marcação prévia
Macieira da Lixa
Quinta de Simaens Quinta modelar com uma paisagem cultivada de rara beleza
Casa brasonada típica do Alto Minho,
com origem em meados do século
XVII, o Solar de Serrade é um bom
exemplo de recuperação cuidada do
património arquitectónico da região.
Localizado na freguesia de Mazedo, a
poucos quilómetros da estrada que
liga Valença a Monção, o solar sofreu
uma intervenção notável que transfor-
mou, através de obras que se prolon-
garam por meia dúzia de anos, uma
casa em ruínas numa das referências
do turismo de habitação da região do
vinho Alvarinho.
O Solar de Serrade começa por
impor-se pelo imponente aspecto exte-
rior, onde se destacam as duas torres
que se erguem nos flancos de um
corpo longo e mais baixo. No interior,
um bonito conjunto de móveis, louças
e tapeçarias espalhadas por amplos
salões e quartos, a capela com coro e
balaustrada em estilo “rocaille”, os
tectos de madeira em forma de mas-
seira, tudo isso, somado ao seu jardim
romântico, ajuda a reconstituir o
ambiente vivido há mais de trezentos
anos, nos tempos do morgado de Ser-
rade.
A casa, virada para o turismo de habi-
tação, tem, além da arquitectura,
outros argumentos que reclamam uma
visita a todos quantos procuram sos-
sego em ambiente bucólico e natural:
o solar é parte integrante de uma pro-
priedade agrícola onde se cultiva o
Vinho Verde da excelente casta Alva-
rinho e localiza-se a dois passos de
duas vilas que merecem visitas atentas
- Monção e Melgaço.
Ficar em SerradeO Solar de Serrade é um espaço aberto
a todos quantos queiram passar uns
dias em ambiente rural, carregado de
história e de nobreza, cercado por
vinhas de Alvarinho. A casa dispõe de
seis quartos duplos e duas suites, com
serviço de pequeno-almoço. Desde que
marcadas com antecedência, podem
servir-se refeições. O solar tem também
condições para acolher eventos de
maior monta, num salão com capaci-
dade para cerca de 300 pessoas.
Os produtos da quintaEm Serrade é possível visitar as vinhas,
a adega e provar e comprar Vinhos Ver-
des produzidos pelos proprietários do
solar a partir de uvas cultivadas nos
vinhedos que envolvem a casa. Com a
marca “Solar de Serrade”, há três vinhos
de qualidade que podem ser apreciados
e adquiridos pelos visitantes:
Mazedo, Monção
Solar de SerradeUma ruína que se transformou numa referência do turismo em espaço rural do Alto Minho
PARA BEBER
Quinta de SimaensVinho Verde Branco
Breve Descrição A partir de uvas das castas Pedernã, Avesso e Trajadura surge o Quinta de Simaens. Proveniente desta Quinta assente em solo argilo-xistoso este vinho revela cor citrina, um aroma intenso a frutos tropicais e notas minerais que lhe conferem complexidade. Na boca é mineral, tem volume e uma frescura que apenas os vinhos da Região dos Vinhos Verdes conseguem transmitir. Servido a uma temperatura entre os 8 a 10º C é óptimo para acompanhar pratos de peixe, marisco e algumas carnes brancas.
O “Solar de Serrade – Alvarinho”, •
Vinho Verde produzido exclusiva-
mente com uvas da casta Alvarinho.
Tem cor citrina, é seco e frutado no
aroma.
O “Menanços”, produzido a partir de •
uma combinação equilibrada de duas
castas típicas da região, o Alvarinho
e o Trajadura.
O “Solar de Serrade – Tinto”, produ-•
zido com castas tintas, envolvente e
com uma acidez equilibrada, carac-
terística dos Vinhos Verdes tintos da
sub-região de Monção-Melgaço.
Como chegarDe Braga – Gerar rota no Mapa Google
com as indicações de partida Braga e de
chegada Estrada desconhecida
@42.057673, -8.479362
De Monção – Gerar rota no Mapa Google
com as indicações de partida Monção e
de chegada Estrada desconhecida
@42.057673, -8.479362
ContactosTelef: 251654008 e 251649480
Fax: 251654041
E-mail: [email protected]
Rota das Quintas
18 • 31 de Dezembro • Rotas na Região dos Vinhos Verdes
A Quinta da Lixa, situada muito perto
do centro da nova cidade da Lixa, é,
respeitando as palavras dos seus pro-
prietários, um símbolo e um “testemu-
nho vivo da paixão que a família Mei-
reles sempre teve pelos Vinhos Verdes”.
Não há muitos anos, os Meireles tinham
vinhas nos arredores da Lixa e vendiam
a granel o vinho que produziam. Mas
rapidamente perceberam que um salto
qualitativo reclamava o controlo de
todo o ciclo produtivo, desde a vide até
à garrafa. A compra da Quinta da Lixa,
com os seus sete hectares de vinha,
criou condições para transformar a
empresa numa produtora qualificada
de Vinhos Verdes.
Em 1999, a compra de uma nova
propriedade com 30 hectares, a Quinta
de Sanguinhedo, localizada a poucos
quilómetros da sede da empresa,
aumentou substancialmente a capaci-
dade produtiva e abriu um novo
campo de actividade. A nova quinta,
com efeito, conta com uma casa que,
depois de recuperada, vai possibilitar
à Quinta da Lixa a aposta no turismo
enológico de qualidade, transforman-
do-se num bonito hotel rural cercado
por vinhedos.
A Quinta da Lixa tem já condições
para receber visitantes, contando com
um amplo espaço para acolher gran-
des eventos – a Sala dos Arcos -, um
pequeno museu recheado de objectos
ligados à história da vitivinicultura e
uma moderna loja onde se fazem pro-
vas dos vinhos da casa e se vendem
aos visitantes os Vinhos Verdes e
outros produtos da empresa.
Visitas e eventos para grandes gruposMarcadas com antecedência, a Quinta da
Lixa faculta visitas às vinhas, à adega e ao
centro de engarrafamento. Na grande Sala
dos Arcos, com 3000 metros quadrados,
a Quinta da Lixa tem condições para aco-
lher e servir até 250 pessoas.
A transformação da Quinta de SanguinhedoAs obras de recuperação e adaptação
da bonita casa da Quinta de Sangui-
nhedo, com início previsto para breve,
prometem transformar a propriedade
adquirida pelos Meireles em 1999
num novo espaço de qualidade virado
para o enoturismo.
Os vinhosO portfolio de Vinhos Verdes da Quinta
da Lixa conta com produtos que con-
seguiram já, muitos deles, distinções
atribuídas por instituições do sector e
críticos do meio:
- Quinta da Lixa, Vinho Verde Branco.
Quinta da Lixa, Loureiro. Quinta da
Lixa, Trajadura. QL – Alvarinho. Terras
do Minho, Vinho Verde Branco. Mon-
senhor, Vinho Verde Branco. QL-Espa-
deiro, Vinho Verde Rosé. Quinta da
Lixa, Vinho Verde Espumante Tinto
Bruto. Quinta da Lixa, Vinho Verde
Espumante Branco Bruto.
A lojaNa sede da Quinta da Lixa funciona uma
loja aberta ao público e aos visitantes,
onde podem ser provados e adquiridos
os vinhos da empresa e outros produtos
– azeite, mel e queijo de ovelha.
Como chegarDe Felgueiras – Gerar rota no mapa
Google a partir das indicações de
partida Felgueiras e de chegada
41.327165,-8.150547
Do Porto - Gerar rota no mapa
Google a partir das indicações
de partida Porto, Portugal
e de chegada 41.327165,
-8.150547
ContactosQuinta da Lixa,
Sociedade Agrícola Lda
Monte, Lixa
Telef: 255 490 590
Fax: 255 490 599
E-mail: [email protected]
Monte, Lixa
Quinta da LixaUma história de paixão e de sucesso da família Meireles
Prozelo, Amares
Solar das BouçasUma bela casa senhorial, o perfume da casta Loureiro e o rio Cávado ao fundo
Bonita casa senhorial originária da
segunda metade do século XVIII, o
Solar das Bouças, como outras pro-
priedades congéneres da região, teve
uma história atribulada. Há pouco
mais de trinta anos estava pratica-
mente arruinado, até que foi parar às
mãos de alguém que lhe deu o mere-
cido valor. Referimo-nos a Albano Cas-
tro Sousa, que transformou o Solar das
Bouças numa das mais respeitadas
casas produtoras de Vinho Verde e um
dos primeiros a apostar nas potencia-
lidades dos vinhos de quinta.
Plantadas as vinhas, sobretudo da
casta Loureiro, e lançada a marca
Solar das Bouças com grande êxito,
o velho solar e outras casas da pro-
priedade sofreram mais tarde profun-
das obras de recuperação, por inicia-
tiva da família liderada por Fernando
Luís van Zeller, actual proprietária.
Hoje, o Solar das Bouças permanece
uma marca prestigiosa de Vinho
Verde e transformou-se num local
que é um regalo para os olhos e um
destino a ter em conta por todos
quantos apreciam o turismo enoló-
gico em espaço rural.
A propriedade que integra o velho
solar recuperado ganha ainda mais
atractivos, por estar implantada
numa zona de grande beleza, no con-
celho de Amares. Os terrenos da
quinta confinam em cerca de 800
metros com o rio Cávado, proporcio-
nando trechos lindíssimos, com as
ruínas de uma velha azenha e as gran-
des pedras negras emergindo do espe-
lho de água do rio.
Alojamento no SolarA casa principal, o solar propriamente
dito, conta com quatro quartos duplos
com capacidade para oito pessoas. A
poucas dezenas de metros, duas casas,
com três quartos cada, foram trans-
formadas e têm excelentes condições
para receber visitantes, estando dis-
poníveis durante todo o ano, com mar-
cação prévia.
Visitas, eventos e gastronomiaAos visitantes, o Solar das Bouças pro-
porciona visitas guiadas às vinhas e à
adega. A propriedade tem ainda uma
adega regional, onde podem ser servidos
almoços a grupos de 20 a 80 visitantes,
desde que previamente acertados.
Junto à adega, um grande salão pano-
râmico com vistas para o rio Cávado
tem condições para receber festas,
banquetes e casamentos, até um
máximo de 300 pessoas.
Como complemento, a quinta está pre-
parada para nela se poderem celebrar
matrimónios religiosos, contando para
isso com uma capela contígua ao solar.
No interior da capela, merecem desta-
que a escultura de Cristo Crucificado da
autoria do mestre escultor José Cutileiro,
um presépio desenhado por Machado
de Castro e um lampadário de finais do
século XVIII.
O vinhoProduzido exclusivamente a partir da
excelente e perfumada casta Loureiro,
o Solar das Bouças, da responsabilidade
do enólogo Álvaro van Zeller, permanece
como o único e prestigiado produto da
propriedade. Num ano médio são comer-
cializadas cerca de 80 mil garrafas, pro-
duzidas com uvas da quinta. O vinho
pode ser provado e adquirido directa-
mente na propriedade.
Como chegarDe Braga – Gerar rota no mapa Google
com indicações de partida Braga e de
chegada 41.618554,-8.38553
ContactosTelef: 253909010
Fax: 253909019
VisitasSujeitas a marcação prévia
PARA BEBER
Quinta da Lixa Vinho Verde Branco
Breve Descrição O Quinta da Lixa é produzido com algumas das mais nobres Castas da Região dos Vinhos Verdes, produzidos e vinificados na propriedade que lhe dá o nome.Aspecto brilhante e cor citrina. No aroma apresenta um carácter frutado, com algumas nuances a frutos tropicais e um carácter floral.Na boca confirma toda a expectativa criada pela intensidade do aroma, muito equilibrado, este vinho apresenta-se seco, com complexidade e persistência. Ideal para acompanhar pratos de peixe, marisco, cozinha Italiana ou pratos de carne ligeiros.Servir à temperatura de 10 a 12ºC.
Rotas na Região dos Vinhos Verdes • 31 de Dezembro • 17
Com origem no século XVII, a Quinta
de Lourosa renasceu no último quartel
do século passado, fruto da paixão
pelas vinhas e pelo vinho do professor
catedrático Rogério de Castro e de sua
filha, a jovem enóloga Joana de Castro.
É, a vários títulos, uma quinta exem-
plar e um destino quase obrigatório
para os amantes da vitivinicultura. Foi
nela que se experimentou um novo e
revolucionário sistema de organização
das vides, conhecido por condução em
Lys. Nos 27 hectares de vinha da
Quinta fazem-se ousadas experiências
de selecção e adaptação de novas cas-
tas na região dos Vinhos Verdes, com
resultados encorajadores.
Os actuais proprietários da Quinta de
Lourosa juntaram à inovação e experi-
mentação vitivinícola, um acolhimento
hospitaleiro e condições que propor-
cionam aos visitantes dias bem passa-
dos. As casas foram recuperadas e
acrescentadas com novos espaços, con-
jugando-se tradição e arquitectura
moderna. Na Quinta de Lourosa há a
preocupação de proporcionar a quem
a visita uma oferta integrada e variada,
que inclui visitas à quinta e à nova
adega, provas de vinhos, e um conjunto
de pacotes turísticos onde estão pre-
sentes a gastronomia regional ou cria-
tiva, o artesanato e visitas a lugares com
interesse histórico e monumental.
Localizada no jovem concelho de Lou-
sada, a pouco mais de 40 quilómetros
do Porto e servida por excelentes aces-
sos, a Quinta de Lourosa é um destino
de eleição para os mais exigentes adep-
tos do enoturismo.
O que tem a QuintaAlém das vinhas e da adega, a Quinta
de Lourosa está equipada com seis
quartos com casa de banho privativa
e um apartamento com kitchenet, um
salão de jogos, sala de provas, piscina,
campo de ténis e um parque infantil.
Os vinhosO portfolio de vinhos da Quinta, traba-
lhado pelo enólogo Anselmo Mendes,
conta com Vinhos Verdes tradicionais,
espumantes brancos, tintos e rosés e
criações saídas de experiências bem
sucedidas com castas pouco usadas na
região. Há Vinhos Verdes Espumantes
Branco, Tinto e Rosé; Vinho Verde
Branco “Lot 4”; Vinho Verde Branco
“Quinta de Lourosa”; Vinho Verde Rosé
“Lot 4”; Vinho Regional Minho Tinto
Superior (feito com castas como Touriga
Nacional, Aragonês, Syrah, Jaen ou Mer-
lot); e Vinho Regional Minho Tinto (com
Touriga Nacional e Merlot).
Pacotes turísticos para todos os gostosA Quinta oferece aos visitantes cinco
pacotes turísticos diferentes:
Enoturístico:• com prova de vinhos,
menu de degustação e visitas às
vinhas e adega (3 dias e 2 noites)
Cultural: • com visita a monumentos
da região, exposições, teatro, con-
certos e artesanato (2 dias e 1
noite)
Romântico:• inclui jantar à luz de
velas (2 dias e 1 noite)
Saúde e Desporto: • inclui aulas de
capoeira e yoga, karting e hipismo,
ténis, ping-pong e matraquilhos (3
dias e 2 noites); Gastronómico: refei-
ções segundo os critérios da “nou-
velle cuisine”, francesinha ou tradi-
cional (3 dias e 2 noites)
Rota do Gourmetde Abril a OutubroPercurso turístico-gastronómico que
inclui pequeno-almoço na Casa de
Juzam; uma prova de vinhos na Quinta
da Tapada; um almoço típico numa
adega regional; e lanche de petiscos
tradicionais na Quinta de Lourosa.
A lojaNuma das casas recuperadas da Quinta
funciona uma loja onde se podem
adquirir todos os vinhos produzidos
pela empresa e produtos gourmet da
Casa de Juste (compotas, chá, azeite e
mel)
Como chegarDe Guimarães: gerar rota no mapa
Google com as indicações de partida Gui-
marães e de chegada 41.294559,-
8.30266
De Lousada: gerar rota no mapa Google
com as indicações de partida Lousada,
Portugal e de chegada 41.294559,-
8.30266
ContactosQuinta de Lourosa, Sociedade Agrícola
Lda
Sousela, Lousada
Telef: 255810480
Telemóvel: 919973136
Fax: 255810489
VisitasEntre as 9.00h e as 20.00h
Sousela, Lousada
Quinta de Lourosa Um destino de eleição para os adeptos do enoturismo
PARA BEBER
Quinta da AveledaVinho Verde Branco
Breve Descrição
Fruto da harmonia perfeita entre tecnologia e tradição, o vinho Quinta da Aveleda é a imagem fiel do lugar que lhe deu o nome. A designação de Quinta permite uma associação directa à Quinta da Aveleda e confere-lhe um carácter de grande seriedade, história e autenticidade.A sua apresentação, sofisticada e contemporânea, transmite a imagem de um vinho leve, fresco e visualmente apelativo. O aroma intenso da casta Loureiro e a elegância e suavidade da casta Trajadura, combinados com a persistência aromática do Alvarinho, estão na origem do Quinta da Aveleda, um vinho fresco, frutado e delicado com um final de boca longo e persistente.
PARA BEBER
Quinta de Lourosa Vinho Verde Espumante Tinto
Breve Descrição Cor rubí púrpura, límpido. Bolha fina, cordão persistente. Aroma frutado e intenso. Corpo médio, acidez presente e equilibrada. Final muito frutado e persistente. Servir ligeiramente refrescado. Sugere-se como acompanhamento de pratos fortes, tipo Cabrito assado em forno a lenha ou Lampreia.
Verdes e outros vinhos produzidos
pela empresa, e também queijos e
compotas de produção própria.
Como chegarDo Porto – Tomar a auto-estrada
A4 (Vila Real/Valongo) e sair nas
indicações Penafiel Sul/Entre-os-
Rios. Depois de passar a portagem,
virar à direita no sentido de Pare-
des. Virar novamente na primeira
à direita, a cerca de 300 metros.
Seguir 1 quilómetro até encontrar
a entrada da Quinta
Horários e contactosAs visitas à Quinta da Aveleda
podem ser feitas de segunda a sexta-
feira, das 9h00 às 12h00 e das
14h00 às 17h00. Para grupos, é
necessária marcação prévia.
Marcações:Telef: 255718200Fax: 255711139E-mail: [email protected]
Rota das Quintas
16 • 31 de Dezembro • Rotas na Região dos Vinhos Verdes
QUINTAS DO VINHO VERDEVisitar, nos dias de hoje, muitas
das quintas onde se produzem
grandes Vinhos Verdes, é
testemunhar o louvável
trabalho que, nas últimas
décadas, transformou
propriedades praticamente
abandonadas e solares
arruinados, em bonitos
espaços recuperados capazes
de proporcionar a quem os
visita experiências únicas.
Das seis quintas aqui
propostas, entre muitas outras
possíveis, apenas a Quinta da
Aveleda atravessou os tempos,
mesmo os mais atribulados,
mantendo a aura de nobreza e
a ligação a uma mesma família,
com os extraordinários
resultados que estão à vista na
bela propriedade nos arredores
de Penafiel. No Solar das
Bouças, no Solar de Serrade,
na Quinta de Lourosa e na
Quinta de Simaens, o amor, o
trabalho e os capitais dos seus
actuais proprietários fizeram
verdadeiros milagres de
reconversão. Na Quinta de
Sanguinhedo, propriedade da
Quinta da Lixa, grandes obras
na magnífica casa senhorial
vão transformá-la num hotel
rural de reconhecido potencial.
Descobrir estas e outras
Quintas da Região dos Vinhos
Verdes permite, num único
espaço, viver experiências
gratificantes. Algumas têm
condições para receber e
instalar quem as procura, com
provas de vinho, visita às
vinhas e às adegas, serviço de
refeições e venda directa dos
produtos da empresa. Nas
Quintas da região, o Vinho
Verde está bem acompanhado
pela hospitalidade, pelo
património, pela gastronomia e
pela paisagem. Por que espera?
Pérola da região dos Vinhos Verdes, a
Quinta da Aveleda tem uma história tão
longa quanto extraordinária. As refe-
rências ao seu aparecimento remontam
ao século XVI, mas admite-se que terá
nascido muito antes. Uma das marcas
que a distinguem é a de se manter na
posse da mesma família, os Guedes, há
mais de trezentos anos; acima de tudo,
está o facto de chegar aos dias de hoje
como uma grande empresa vitivinícola,
líder de mercado dos Vinhos Verdes e
detentora de um património invejável,
com destaque para a belíssima Quinta
dos arredores de Penafiel.
Embora o património e a activi-
dade da empresa não se limitem à
propriedade localizada em Penafiel
e aos Vinhos Verdes, a Quinta da Ave-
leda é, sem dúvida, a jóia da compa-
nhia: pela sua longa história; pela
ligação umbilical e ininterrupta à
mesma família; e pela extraordinária
beleza de uma propriedade que não
se esgota nos seus 150 hectares de
vinhedos, de onde saem prestigiados
vinhos da região.
Passear pelas ruas e avenidas que
envolvem a bonita casa senhorial;
contemplar as suas fontes, lagos e
jardins; descansar nos recantos dis-
cretos que se abrem à curiosidade dos
visitantes; admirar as árvores cente-
nárias que enobrecem o espaço; visi-
tar as vinhas e provar os vinhos da
Quinta; ou penetrar no mundo
mágico e penumbroso da adega velha,
permite sentir a Quinta da Aveleda e
perceber, como querem os seus pro-
prietários, uma especial “forma de
estar na vida”, criada e preservada
há séculos.
Um passeio pela quintaA Quinta da Aveleda propõe aos
visitantes um percurso pelas ruas
e alamedas da propriedade, sinali-
zado num mapa distribuído na
recepção. Entre outros pontos de
interesse, e para além dos jardins,
lagos e árvores seculares, desta-
cam-se a Janela Manuelina perten-
cente à casa-berço do Infante D.
Henrique, a Torre das Cabras, a
Casa de Chã em estilo vitoriano, a
Fonte das Quatro Estações da auto-
ria do mestre João da Silva, a Casa
Senhorial datada, na sua versão
inicial, de 1671, a Capela com altar
de talha e iluminuras e a Adega
Velha, onde repousa a famosa
aguardente de Vinho Verde que é
um dos ex-libris da Aveleda.
Programas de VisitaPara além do passeio pela Quinta, a
empresa propõe aos visitantes os
seguintes programas:
Serviço de restaurante, para gru-•
pos não inferiores a 10 pessoas e
não superiores a 50 pessoas, com
marcação antecipada (excepto aos
sábados, domingos e feriados)
Visitas às caves e às vinhas e prova •
de vinhos, com início nos jardins
da propriedade. Inclui visita às ins-
talações de engarrafamento. Com
marcação prévia, para grupos não
superiores a 50 pessoas (excepto
aos sábados, domingos e feria-
dos)
Os vinhosA gama de Vinhos Verdes da Quinta
da Aveleda inclui
Casal Garcia. Vinho Verde Branco, pro-•
duzido a parte de castas recomendadas
para a região. Marca histórica e um dos
best-sellers da empresa.
Aveleda Fonte. Vinho Verde Branco.•
Quinta da Aveleda. Vinho Verde Branco •
produzido com as castas Alvarinho,
Loureiro e Trajadura
Trajadura-Loureiro (Gama Aveleda •
Follies) – Vinho Verde Branco.
Alvarinho (Gama Aveleda Follies) – •
Vinho Verde Branco monocasta.
A Aguardente VelhaAdega Velha - Aguardente de cor âmbar,
produzida a partir de Vinho Verde, que
repousa dez anos em cascos de carva-
lho da região de Limousin. Uma refe-
rência das aguardentes portuguesas.
Comprar vinhos e produtos da quintaNa entrada da Quinta há uma loja
onde podem ser adquiridos os Vinhos
Penafi el
Quinta da AveledaBeleza, tradição e inovação numa quinta familiar com mais de cinco séculos de história
Rotas na Região dos Vinhos Verdes • 31 de Dezembro • 15
PARA VER
ALDEIAS SERRANASCastro Laboreiro (Peneda)Uma das aldeias da serra mais conhecidas e visitadas, localizada no concelho de Melgaço. Os pontos de interesse são muitos. Um pelourinho manuelino, do século XVI. As ruínas do um castelo. Pontes arcaicas: da Dorna, da Capela, da Cava Velha. Moinhos, fornos comunitários, espigueiros.
Gavieira (Peneda)É na Gavieira que se encontra um dos mais procurados locais de peregrinação da região, o Santuário da Senhora da Peneda. Construído em estilo neoclássico com alguns apontamentos de barroco, o santuário integra um longo escadório. O santuário impressiona, também, pela localização, encostado a um gigantesco e dominante penedo granítico.
Soajo (Peneda)A eira comunitária, com 24 espigueiros, está implantada num morro de granito e é uma das atracções da terra. A paisagem envolvente é magnífica, como poder ser apreciado do miradouro do Coto Velho. Um pelourinho, um moinho em ruínas, a Ponte Velha, a capela.
Paderne (Melgaço)O Mosteiro de São Salvador de Paderne merece uma visita. A igreja primordial, românica, remonta ao século XII, aos alvores da nacionalidade portuguesa.
São João do Campo (Terras do Bouro)Tem um cruzeiro suportado por um marco miliário. Espigueiros. Museu Etnográfico com informação sobre a aldeia submersa de Vilarinho das Furnas. Nas proximidades, uma antiga estrada que ligava Bracara Augusta (Braga) à castelhana
Astorga, conhecida por Geira Romana. E a barragem de Vilarinho das Furnas.
Lindoso (Soajo)A estrela da aldeia é o seu castelo, do século XIII, com um exterior ainda em boas condições. Em frente ao castelo há um impressionante conjunto de cerca de 50 espigueiros, encimados por cruzes. Próximo da aldeia fica a barragem do Alto Lindoso.
Tourém (Montalegre)Na aldeia destaca-se um invulgar e monumental forno, construído em pedra, com paredes reforçadas por grandes contrafortes. Tem capacidade para algumas dezenas de broas de milho. Há ainda a igreja com vestígios românicos, as ruínas de um castelo, um moinho ainda operacional e várias capelas.
Pitões das Júnias (Montalegre)Uma das aldeias emblemáticas da Serra do Gerês. Agreste, de difícil acesso, Pitões das Júnias é ainda terra de pastores. E destino para intrépidos caminhantes que não desistem de admirar o seu mosteiro do século XII, em ruínas. Há um relógio de sol e um conjunto de túmulos megalíticos no planalto da Mourela. Um mundo à parte, de profunda rusticidade. Caldas do Gerês (Vilar da Veiga)Uma das portas de entrada nas serranias e destino turístico por excelência. As águas das termas, quentes, têm fama de curar males do fígado e da vesícula. Junto ao edifício das termas há um parque com vegetação luxuriante atravessado por curso de água.
PERCURSOS DE AUTOMÓVELAs hipóteses são muitas e
muito diferentes. As estradas estão em bom estado, pelo que é sempre possível a cada um desenhar o seu próprio percurso. Aqui ficam algumas hipóteses, avançadas pelo próprio Parque Nacional da Peneda-Gerês.1) Arcos de Valdevez até Castro Laboreiro, passando por Mezio e Lamas de Mouro. Pontos de interesse: Castelo e planalto de Castro Laboreiro; brandas e inverneiras (casas usadas pelo povo serrano no Verão e no Inverno); pontes medievais; turfeiras; florestas de carvalho-negral; lameiros.
2) Arcos de Valdevez até ao Soajo, passando pelo Mezio, Adrão, Srª da Peneda, Várzea, Paradela e Cunhas. Pontos de interesse: antas e mamoas do Mezio; agricultura em socalcos; santuário da Peneda; espigueiros e pelourinho do Soajo
3) Ponte da Barca até ao Lindoso. De Lindoso até Ermida, passando por Entre-Ambos-os-Rios. De Lindoso até Germil, passando por Entre-Ambos-os-Rios. Pontos de interesse: castelo e espigueiros do Lindoso; gravuras rupestres (Bouça do Calado); antas e mamoas (Mosteiro e Britelo); mata do Cabril
4) Vilar da Veiga até ao Gerês, passando por Ermida e pelo miradouro da Pedra Bela. Pontos de interesse: miradouro; vidoeiro; termas do Gerês
5) Salamonde até Tourém passando por Cambedo, Paradela, Covelães e Pitões das Júnias. Pontos de interesse: Mosteiro de Santa Maria das Júnias; antas e mamoas da Mourela; forno comunitário de Tourém
PERCURSOS PEDESTRESOs percursos de automóvel permitem um reconhecimento rápido e fácil
da serra. Para um mergulho mais fundo no Gerês é preciso “dar à perna”, isto é, caminhar pela montanha por trilhos pré-definidos, ou fazer percursos a cavalo. Há várias hipóteses, desde caminhadas de várias horas com grau de dificuldade elevada, até percursos mais simples que podem ser feitos por todos. Em quaisquer circunstâncias, deve sempre consultar-se quem sabe.
Contactos:Parque Nacional da Peneda-GerêsAvenida António Macedo - BragaTel. 253203480 - Fax 253613169
Delegações:
Arcos de ValdevezRua Padre Manuel Himalaia - Arcos de Valdevez Tel. 25865338 - Fax 258522707
Terras de BouroGerês - Vilar da Veiga - GerêsTel. 253391181 - Fax 253391496
MontalegreRua do Reigoso - MontalegreTel./Fax 27652281
Parques de CampismoLamas de Mouro, Entre-Ambos-os-Rios, Vidoeiro, Cerdeira-Campo do Gerês, Trote-Gerês
Pousada de JuventudeVilarinho das Furnas, Campo do GerêsTelef: 253351339
Reservas para estadasAdere-PGLargo da Misericórdia, nº 10Ponte da BarcaTelefone: 258 452250/258 452450 Fax: 258 452450e.mail: [email protected] de São BentoVieira do MinhoTel.: 253649150/1/317 Fax 253647867
Região de Turismo do Alto
MinhoCastelo Santiago de BarraViana do CasteloTel: +351 258 820 270Fax: +351 258 829 798E-mail: [email protected]
ONDE FICAR
Hotel Águas do GerêsLocalizado no centro da vila termal do Gerês. Tem restaurante, bar e piscina. A mesma empresa disponibiliza ainda, na Casa da Encosta, apartamentos T0 e T1, com kitchenette.Avenida Manuel Francisco da Costa, 136Telef: 253390190Caldas do GerêsE-mail: [email protected]
Bungalows no Parque de CerdeiraPequenas casas de montanha, em pedra, no Parque Nacional da Peneda-Gerês, em plena Geira Romana e perto da barragem de Vilarinho das Furnas. Apartamentos T1 e T2 com kitchenette. A empresa organiza actividades ligadas às tradições locais, percursos pedestres, canoagem, BTT, montanhismo e pesca.Campo do Gerês, Terras do BouroTelef: 253351005E-mail: [email protected]
Lindoso – Turismo de AldeiaCasa da Fonte da Tornada – T3 rústico, para seis pessoas, construção original do século XIX. Espaço para barbecue no exterior.Casa do Amparo – T1 para duas pessoas, no centro do lugar de Parada, no Lindoso. Construção bicentenária. Não aceita animais de companhia.
Soajo – Turismo de AldeiaCasa da Porta da Mina – Casa rústica do início do século XIX, transformada em T1 para duas pessoas. Aquecimento por salamandra. Casa das Videiras – Casa do século XVII, uma das mais antigas da aldeia. T3 para seis pessoas. Aquecimento central. Não aceita animais.Castro Laboreiro – Turismo de AldeiaMoinhos do Poço Verde – Dois apartamentos T1 para duas pessoas. Com lareira e aquecedores. Espaço exterior com barbecue. Reservas:Adere-PGLargo da Misericórdia, 10Ponte da BarcaTelef: 258452250 e 258452450E-mail: [email protected]
PARA COMER
Pensão AdelaideRestaurante de pensão, simples mas com cozinha de qualidade. A vista é maravilhosa. Trutas de rio, bacalhau no forno, rojões à minhota, papas suaves de sarrabulho e um respeitável cabrito assado no forno. O Vinho Verde tinto da casa “funciona” bem com o cabrito e o sarrabulho.Rua de Arnasó, 45Telef: 253390020Caldas do Gerês
EspigueiroEnchidos, bacalhau frito e presunto famosos. Vitela barrosã, “cozido fagueiro” e cabrito serrano com muitos apreciadores. Bolo de melSoajoTelef: 258576136
VideiraPataniscas, caldo de farinha, presunto. Cozido à moda da terra e o inevitável cabrito no forno. Pudim e bolo de mel.
Eiró, SoajoTelef: 258576205 Milho ReiBacalhaus vários, sopa à lavrador, tripas, rojões, cozido à portuguesa. Pudim Abade de Priscos.Feira Nova, AmaresTelef: 253993328
Pousada de Santa Maria do BouroSopa de grelos enfarinhada. Bacalhau conventual. Arroz de bacalhau com bolinhos do mesmo peixe. Cabrito de caldeirada. Formigos (mexidos com pão e frutos secos) e rabanadas.Santa Maria do BouroAmaresTelef: 253371970
MartinsRestaurante de residencial. Bacalhau e pescada à moda da casa. Lampreia e sável quando os há. Papas, rojões, vitela recheada, cabrito no forno.Avenida Dr. Bernardo Ferreira, 259Vila VerdeTelef: 253311619
TorresEntradas avantajadas. Marisco fresco. Bacalhaus e outros peixes frescos e a respectiva parrilhada. Vitela, cabrito, rojões, taco de boi na brasa e picanha para os apreciadores. Toucinho do céu.Bouça, Ponte de S. VicenteVila VerdeTelef: 253361619
Costa do VezVariedade de peixe fresco. Bacalhaus nas suas variações. Vitela barrosã, entrecosto na brasa, cabrito assado no forno. À terça e ao domingo um substancial cozido à portuguesa.Quinta de SilvaresArcos de ValdevezTelef: 258516122
Serras do Parque Nacional da Peneda-GerêsConvite para uma experiência duradoura e inesquecível
O Gerês é um outro mundo. Imenso e
poderoso. Bonito de morrer. Próximo,
suave e acessível, muitas vezes. Distante,
abrupto e misterioso, outras tantas.
Luminoso e colorido. Penumbroso e
cinzento. Conhecer as serras do Parque
Nacional da Peneda-Gerês é uma expe-
riência única, impossível de concluir
num dia ou numa semana. O Gerês é,
para muita gente, o destino de uma vida.
E nem assim, numa vida, a serra se
entrega completamente. As sugestões
e pistas que aqui ficam devem ser enten-
didas como o preâmbulo de outras visi-
tas futuras.
As serras do Gerês, do Soajo, da
Peneda e a serra Amarela, que integram
o Parque Nacional criado em 1971, são
essencialmente graníticas. O ponto mais
alto situa-se a 1500 metros de altitude,
no Gerês. Os carvalhais dominam as flo-
restas, mas é nas zonas mais elevadas
que a diferença do Gerês melhor se
afirma, com espécies que só ali se encon-
tram: o lírio e o feto do Gerês ou o
famoso hipericão. E há as matas de flo-
resta original, como as de Albergaria ou
do Cabril. E os milhares de animais de
água, de terra e do ar. E os vestígios de
povoamentos com milhares de anos. E
os sinais da Roma imperial. E as aldeias
- Castro Laboreiro, Pitões das Júnias,
Lindoso, Soajo, Tourém. E os rios,
importantes como o Lima ou o Cávado,
ou mais pequenos, como o Vez ou o
Arado. Não perca mais tempo. Bem-
vindo ao deslumbrante mundo das ser-
ras da Peneda-Gerês.
Casa Do CampoMolares4890 Celorico De BastoTelefone: 255-361231E-Mail: [email protected]
Casa Do ValeMoimenta – Cavez4860 Cabeceiras BastoTelefone: 226176594E-Mail: [email protected]
A VISITAR
A VISITAR
Rota das serras
14 • 31 de Dezembro • Rotas na Região dos Vinhos Verdes
Serra poderosa e de horizontes vastos, o Alvão afirma-se, antes de tudo, pelos seus dotes naturais. Localizada a noro-este de Vila Real, à Serra do Alvão bas-taria, para convencer os incrédulos da sua força e majestade, que subíssemos até ao Alto do Fojo e contemplássemos a fantástica escarpa rochosa por onde se precipita, em cascata, o Rio Olo, as famosas Fisgas de Ermelo. Lugar impo-nente e misterioso, com uma magia especial que convida à reflexão, é para-gem obrigatória para quem visita o
Alvão pela primeira vez e pouco menos do que irresistível mesmo para os habi-tués da serra.
São muitas as paisagens do Alvão. A montanha granítica com planaltos adjacentes; uma zona de quartzos, de transição entre montanha e vale; os vales com declives acentuados onde correm linhas de água, plenos de vida e agitação; os pastos e lamei-ros onde se alimenta o gado maro-nês. Em aldeias serranas como Lamas de Olo, Barreiro ou Ermelo,
onde resistem algumas casas de xisto e granito cobertas com colmo, o tempo corre devagar e há tradições que ainda são o que eram, desde a confecção do fumeiro até ao fabrico do pão.
As visitas turísticas à serra fazem-se habitualmente no Verão, mas o Alvão merece também ser visto em tempo de frio e neve, quando um manto branco lhe dá um encanto especial, ou no Outono, altura em que se veste de cores quentes
PARA VER
ALDEIAS SERRANASLamas de Olo, Ermelo, Fervença, Barreiro, Arnal, Agarez, Pioledo, Varzigueto, Galegos da Serra. Aldeias, algumas delas, ainda próximas da pureza original das povoações de montanha, com construções simples baseadas no xisto e no granito, a merecerem visita. Os tempos são outros e a serra viu-se sangrada dos homens e mulheres mais jovens, e em alguns dos lugares restam uma ou duas dúzias de pessoas, ou ainda menos. Mas há coisas, ritos, costumes que permanecem e saberes que não se esquecem. A agricultura e a pecuária continuam a ser actividades fundamentais: centeio, milho, batata, gado bovino, cabras e ovelhas dão vida à serra e sustento às pessoas.
PASSEIOS A PÉ1) Percurso de dificuldade média com um pouco mais de 13 quilómetros, para durar quatro horas e meia. Partida e chegada a norte da Barragem Cimeira, no ponto de encontro do estradão com a Estrada Municipal 312-1. A ver: aldeias de Barreiro e Lamas de Olo, lameiros, carvalhais, pinhais.
2) Percurso de 6,5 quilómetros com uma duração aproximada de três horas, mais difícil do que o anterior. Partida e chegada na Estrada Municipal 1214, entre Agarez a Arnal.A ver:declives rochosos contrastantes com campos verdes. Morro granítico de Arnal e aldeia de Galegos da Serra, moinhos e quedas de água. Vista sobre a cidade de Vila Real.Contacto:Parque Natural do AlvãoLargo dos Freitas, Vila RealTelef: 259302830Email: [email protected]
DE AUTOMÓVEL PELO MIOLO DO PARQUE DO ALVÃOA Estrada Nacional 304, que liga Vila Real a Mondim de Basto, é uma via panorâmica de grande beleza. Atravessa o Parque Natural do Alvão e, de modo simples e muito cómodo, dá uma ideia de alguns dos valores naturais e patrimoniais da serra. Um pequeno desvio perto de Ermelo dá acesso ao fenómeno natural mais marcante de toda a serra do Alvão, as Fisgas de Ermelo.
Fisgas de Ermelo – Uma das maiores, ou mesmo, para muitos, a maior atracção natural da serra do Alvão. É um fenómeno que resulta de uma falha geológica provocada por uma barreira de quartzitos, originando uma transição brusca entre a zona alta de Lamas de Olo e, mais abaixo,
Ermelo. Entre uma e outra vai uma distância em linha recta de oito quilómetros, passando-se dos 1000 metros de altitude para apenas 450 metros. Da parte superior deste imenso e assustador degrau rochoso despenha-se em cascatas sucessivas o Rio Olo, um afluente do Tâmega. A visão das fisgas desde o monte sobranceiro, no Alto do Fojo, é impressionante.
ANTAS DA SERRA DO ALVÃOClassificadas como monumento nacional, as Antas da Serra do Alvão ficam fora da área delimitada do Parque Natural, junto ao Rio Torno, nas imediações de Soutelo de Aguiar. Originalmente, esta necrópole megalítica compunha-se de dez monumentos mortuários, dos quais restam cinco.
Contactos:Posto de Turismo de Mondim de BastoPraça 9 de AbrilMondim de BastoTel. 255 389 370 / 255 381 479 E-mail: [email protected]
Centro de Interpretação do Parque Natural do AlvãoLugar do Barrio, Sítio do RetiroMondim de BastoTelef: 255381209
Posto de Turismo de Vila RealAvenida Carvalho de Araújo, 94Telef: 259322819
ONDE FICAR
Centro de Acolhimento de ArnalLocalizado em plena serra, perto da aldeia de Arnal, a 1000 metros de altitude, resultou de uma antiga casa de guarda florestal. A paisagem que se desfruta é belíssima, com uma visão panorâmica da cidade de Vila Real. Tem quatro quartos com camas individuais, para 12 pessoas. Salamandra, cozinha equipada, água quente. O acesso é feito através da estrada municipal 1214, que parte de Vila Real em direcção a Agarez. Largo dos Freitas VILA REAL Telef: 259302830 E-mail: [email protected] Casa do CampoImponente Solar do século XVII adaptado para turismo de habitação. Tem um bonito jardim, onde pontifica uma das mais antigas camélias de Portugal, com cerca de dois séculos e meio. Tem dois quartos, duas suites e dois apartamentos. Piscina, loja de artesanato e actividade agrícola dentro da quinta, com a Serra do Alvão em frente.MolaresCelorico de BastoTelef: 255361231E-mail: infogeral@
casadocampo.ptwww.casadocampo.pt
Casa da Cruz/Casa do MineiroCasas rústicas transmontanas com vistas sobre o vale da Campeã, junto ao Parque do Alvão. Quartos e apartamentos T1. Piscina, sala de jogos, serviço de bar, ténis. Actividades organizadas – pesca, cavalos, passeios a pé e em viaturas todo-o-terreno.CampeãVila RealTelef: 259372995 ou 917523575E-mail:[email protected]
PARA COMER
Adega Típica de Sete ContesIscas de bacalhau para abertura, mais bacalhau nos pratos de esforço: cozido, na brasa e assado no forno. Bife na pedra, feijoada à transmontana e vitela da ilhada assada. Doce de Basto no final.Rua VelhaMondim de BastoTelef: 255382342
Casa do LagoPolvo no forno com arroz do mesmo animal. Arroz à pescador, lombinho à vilão e bifinhos com batatas saloias.Edifício das PiscinasMondim de BastoTelef: 255381800
Casa do CampoPapas à moda do Douro, creme de favas, bolinhos e pataniscas de bacalhau. Roupa velha, lampreia à bordalesa na sua época, arroz de couves com costela mendinha e alheiras com grelos.MolaresMondim de BastoTelef: 253361231
Passos PerdidosCasa com cozinha e ambiente muito gabados e vistas para as serras do Alvão e do Marão. A filosofia gastronómica passa por recuperar receitas quase esquecidas e pelo cultivo da memória de Camilo Castelo Branco. O prato-estrela do restaurante são os milhos com carne de porco. Há também truta do Marão e carapauzinhos fritos. E ainda grelhado com migas ou vitela maronesa com arroz de castanhas. Na sobremesa, destaque para o doce de calondro, feito à base de abóbora.Casa da CoutadaVilarinho de SamardãVila Real
Toca do LoboAlheiras de fabrico da casa. Reinam as carnes, com o poderoso cozido à portuguesa à cabeça. Língua estufada, cabrito assado no forno e um prato típico de Vila Real, as tripas aos molhos.Parada de CunhosVila RealTelef: 259322741
Horizontes amplos, imponência e beleza todo o ano
Serra do Alvão
Rotas na Região dos Vinhos Verdes • 31 de Dezembro • 13
Não há muitos anos, um respei-tado geógrafo português classi-ficou a Serra de Montemuro como “a mais desconhecida de Portugal”. Se assim era, deve dizer-se que a serra não merecia tal sorte. Encravada entre o Rio Douro, a Norte, o Rio Paiva, a poente, e, a sul e nascente, por uma linha recta que passa pelos concelhos de Lamego, Castro Daire e Régua, Montemuro tem argumentos fortes que justifi-cam a visita. A começar pelas extraordinárias condições natu-rais e a acabar nos sinais do labor das gentes.
Repleta de miradouros natu-rais com vistas panorâmicas para os vales do rio Bestança e do rio Douro, com cabeços gra-níticos adornados por capricho-sas pedras arredondadas pela erosão, a serra veste-se de urze, giesta, tojo ou carqueja nas zonas mais altas, e de manchas de pinheiro, carvalho e casta-nheiro nas encostas. Nas mar-gens dos rios e riachos, salguei-
ros, freixos e amieiros ajudam a compor trechos de grande beleza.
E há perdizes, galinholas, melros, mochos, rouxinóis. Fui-nhas, lebres e javalis. E gente. Em aldeias típicas como Boas-sas, Gralheira ou Vale de Papas, com os seus rebanhos de ove-lhas e cabras, ou no pequeno Museu do Mezio, onde artesãos mantêm vivas tradições de ces-taria, tecelagem ou tamancaria. Sem esquecer tempos idos e de grande significado, visíveis nas ruínas da muralha das Portas de Montemuro.
PARA VER
ALDEIAS TÍPICASBoassas (Oliveira do Douro)Um dos locais de onde se pode apreciar o vale do Douro. Na aldeia, destacam-se a austera Casa do Cubo ou a “Casa Armoriada Setecentista”. A freguesia tem também lugares que merecem visita: Castelo, Fundoais ou Vila Nova.
Gralheira (nos limites do concelho de Cinfães)Tida como a “princesa da serra”. Tem no seu centro uma pequena capela dedicada ao Senhor da Boa Morte, com um tosco e adorável Cristo crucificado, em pedra, sobre um altar de talha muito simples. A capela costuma estar fechada, mas a guardiã anda por ali e tem a chave… Há ainda, nos arredores, sepulturas cavadas na rocha, o Penedo da Saúde e moinhos de água comunitários.
Vale de Papas (freguesia de Ramires)Uma das aldeias que conserva ainda um bom número de casas com cobertura de colmo. Vá lá, antes que o colmo seja substituído por telha. Há também um conjunto de construções em granito amarelo, a capela, a eira comunitária e os tradicionais espigueiros, conhecidos por “canastros”.
DE AUTOMÓVEL PELO ALTO DA SERRAUma abordagem cómoda, simples e automobilizada às zonas mais altas da serra de Montemuro faz-se pelo trajecto entre Castro Daire e Cinfães, tomando como eixo a Estrada Nacional 321. Em Castro Daire toma-se a EN2 em direcção a Lamego e, poucos quilómetros volvidos, segue-se pela 321 em direcção a Cinfães, saindo desse eixo rodoviário para estradas secundárias que dão acesso a aldeias serranas. Passagem pela Gralheira, Vale de Papas, Pimeirô e Alhões, e daí atè às Portas de Montemuro.
Portas de Montemuro – os vestígios arqueológicos podem ter origem num castro da idade do ferro, mais tarde romanizado e, depois da independência de Portugal, a partir do século XII, usado como fortificação defensiva. Em tempo de paz, para além das ruínas, desfrute de uma magnífica vista sobre o vale do Bestança, um dos rios que nascem na serra de Montemuro.
De volta à 321, é altura de derivar até Sá e Casais e de subir ao alto do monte até à capela de S. Pedro do Campo, lugar de bons ares que serviram, em tempos, para ajudar a tratar a tuberculose. De regresso à estrada principal, siga até à saída à esquerda para Marcelim, lugar de onde se avista o Rio Douro. Regresso à 321, até Cinfães.
ContactosPosto de Turismo de CinfãesPaços do ConcelhoTelef: 255560571
Câmara de Castro DaireRua Dr. Pio de Figueiredo, 42Posto de TurismoTelef: 232 382 121
A PÉ PELO VALE DO RIO BESTANÇAPercurso essencialmente pedestre por caminhos estreitos e troços de velhas estradas romanas pelo vale do Bestança, considerado um dos rios menos poluídos da Europa. A EN 321 volta a ser o eixo principal, saindo de Cinfães para sul até à saída para Vila de Muros, onde deve deixar o carro.
Descida a pé até ao vale do Bestança para ver o rio, a ponte românica de Covelas e os moinhos. Regresso ao carro para percurso até Pias, onde se atravessa para a outra margem do rio em direcção a Covelas e depois Ruivais, derivando à direita para Ferreiros e a zona arqueológica do Monte das Coroas. Siga depois em direcção à aldeia típica de Boassas e desça até Porto Antigo, onde o Bestança abraça o Douro.
ContactoAssociação para a Defesa do Vale do BestançaApartado 22, CinfãesTelef: 255 562 233 ou 968 013 140 [email protected]
ARTESANATOO artesanato é uma das riquezas da Serra de Montemuro. Aqui ficam sugestões e contactos para apreciar alguns dos produtos saídos das mãos de artesãos da região:
Cooperativa dos Artesãos do MontemuroExposição e vendas de cestaria, tamancos e tecelagem de linho e lãEstrada Nacional 2Mezio - Castro DaireTelf: 254 689 265 / 254 689 247 Fax: 254 689 247
Capuchinhas de MontemuroTrabalhos artísticos em linho e burelRua da Moutinha, Campo BenfeitoGosendeTel/Fax: 254 689 160E.mail: [email protected]
Combate ao FrioTrabalhos em linho e lãRelva, MonteirasTelf: 232 373 375Horário: 2ª a 6ª das 9.00h às 12.00h
As Lançadeiras de MontemuroCooperativa de artesanato Rua da Tapada, nº. 1Picão Telf: 232 373 777 - 232 373 300
Cestaria em verga e castanho – Codeçais, ErmidaCestaria, Brezas (palha e silva) – Lamelas, Rossão, Colo de Pito e Campo BenfeitoLinho, tecelagem de linho e lã – Picão
Latoaria – MõesMeias de lã, rendas e bordados e queijo de cabra – Moura Morta (232373524)Tamancos e capas de palha – BaltarTecelagem de mantas – Cêtos e Póvoa de MontemuroCestaria em vime e madeira – Ermida (232373396)Cestaria em vime, madeira, silva e palha – Rossão (254689179)Cestaria de Junco – Pedra Furada, Reriz (232386724)
ONDE FICAR
Casa Campo das BizarrasCasa antiga, de “lavrador rico”, situada junto à Serra de Montemuro. Sala de jogos, piscina, ténis, barbecue. Bar, cozinha, forno e lareira. Aquecimento. Nas proximidades, canoagem, praia fluvial, pesca e caça. Termas a seis quilómetros.FarejaCastro DaireTelef: 232386107E-mail: [email protected]
Hotel MontemuroHotel com 80 quartos junto às Termas do Carvalhal. Nas imediações, cursos de água, cascatas. Tem restaurante especializado em gastronomia regional.E-mail: [email protected]
Termas do CarvalhalMamourosCastro Daire
Telef: 232381154E-mail: [email protected] Casa de RebolfeTrês quartos duplos, dois twin, bar e piscina. Aquecimento central.Porto AntigoOliveira do DouroTelef: 255 562 334 / 228 313 482 / 93 626 68 56E-mail: [email protected] / [email protected] Casa do Lódão - Casa de CampoLocalizada em Boassas, uma das aldeias típicas de Montemuro.BoassasOliveira do DouroTelef: 255561337 e 963041628 E-mail: [email protected] www.casalodao.no.sapo.pt
PARA COMER
Solar de MontemuroCasa tradicional onde reinam a posta arouquesa e as especialidades confeccionadas com vitela e cabrito. Há também umas invulgares papas de perdiz e bacalhau à Azenha.Lugar de Azevedo, TendaisCinfãesTelef: 255571715
O Meu GatinhoPolvo à lagareiro, bacalhau com broa e os pratos baseados nas carnes da região.
Rua Capitão Salgueiro MaiaCinfãesTelef: 255563930
Restaurante da Estalagem de Porto AntigoCom esplanada junto à foz do rio Bestança. Especialidades: “charbonada” e bacalhau à moda da casa.Porto Antigo, Oliveira do DouroTelef: 255560150
Restaurante MezioIntegra um pequeno museu de artesanato ligado a cooperativa de artesãos de Montemuro. Entradas baseadas em enchidos da região. No pratos de combate, destaques para o arroz de feijão com salpicão cozido, o cabrito assado no forno com batatas e arroz e o lombo de vitela assado no forno. Estrada Nacional 2, MezioCastro DaireTelef: 254689265
O Pastor do Hotel MontemuroIntegrado nas Termas do Carvalhal, em Castro Daire. Nos peixes: trutas grelhadas com presunto, bacalhau assado no forno ou à lagareiro, arroz de polvo com gambas. Nas carnes: assado misto de cabrito, vitela e lombo de porco, arroz de feijão com salpicão ou cabrito no churrasco.Mamouros, Castro DaireTel: 232381154/ Fax: 232381112
Serra de MontemuroAldeias típicas, artesanato e vistas sobre o Bestança e o Douro
A VISITAR
FUNDACÃO EÇA DE QUEIRÓZVILA NOVA4640-434 SANTA CRUZ DO DOUROtelefone: 254885231e-mail: [email protected]
Rota das serras
12 • 31 de Dezembro • Rotas na Região dos Vinhos Verdes
A Serra da Freita ergue-se na região de Entre Douro e Vouga e é um dos destinos predilectos das pessoas das vilas e cidades das redondezas que, sobretudo no tempo quente, apre-ciam uma tarde bem passada cerca-dos por paisagens imaculadas. Para os forasteiros, os atractivos da Freita resumem-se, por vezes, a uma ou duas aldeias emblemáticas e a dois fenómenos naturais cativantes: uma queda de água de mais de sessenta metros, na Mizarela, e as chamadas “pedras parideiras”.
Acontece que a Freita tem mais para nos dar do que a belíssima Frecha da Mizarela, as estranhas pedrinhas que se soltam da pedra-mãe, o bife de Alvarenga ou a famosa posta arou-quesa. Na serra nascem e correm
vários cursos de água, e um deles, o Paiva, é um típico rio de montanha, saltando selvagem por vales apertados até se entregar ao gozo de banhistas em tranquilas praias fluviais. Vale a pena percorrer as estradas e caminhos que nos levam a aldeias rústicas encra-vadas nas encostas, lutando contra a desertificação e procurando manter hábitos e culturas ancestrais.
Na Serra da Freita, o planalto aus-tero de vegetação rara e rasteira con-trasta com vales profundos atraves-sados por rios envolvidos em denso manto vegetal. A serra é, também, uma das zonas onde persistem ruí-nas mineiras, como é o caso de Rio de Frades, que nos tempos da Segunda Guerra Mundial foi uma espécie de “capital do volfrâmio”.
Serrada FreitaRios selvagens, pedras estranhas e terras do volfrâmio
PARA BEBER
Quintado ToutiçalVinho Verde Branco
Breve Descrição Límpido de cor citrina, revela no nariz toda a juventude e aroma a fruta. Na boca é macio, equilibrado, com um final longo, persistente e agradável.Acompanha bem saladas, pratos de peixe ou marisco e carnes brancas.Prémio Verde Honra, pela CVRVV (30 de Maio de 2007).Medalha de Prata, no C.N.V.E. 2007 (07 de Junho de 2007).
Turinroch – Administração de Empreendimentos, S.A.Telefone: 255 688 545 – 91 222 60 50 E-mail: [email protected]ário para VisitasNos meses de Abril a Setembro inclusiveDe 4ª Feira a Domingo, das 14.00h às 19.00hNos meses de Outubro a Março inclusivéSábado e Domingo, das 14.00h às 19.00h. Visitas a durante a semana, com marcação prévia.Vinhos: QUINTA DO TOUTIÇAL ROSÉQUINTA DO TOUTIÇAL TINTO
A VISITAR
PARA VER
ALDEIAS SERRANASRibeiraO acesso à aldeia faz-se por uma estrada muito íngreme, quase assustadora, que sai do miradouro da Mizarela, de onde se avista a famosa Frecha. É uma povoação escondida dos olhares distraídos, com moinhos de água, casas tradicionais e uma paisagem envolvente de rara beleza.
Mizarela (Frecha da Mizarela)Com o Rio Caima, a Frecha da Mizarela é a principal atracção da aldeia, com uma queda de água de mais de 60 metros de altura, uma das maiores de toda a Europa. A escarpa da Mizarela é, também, algo de espectacular.
CandoPequena aldeia da freguesia de Cabreiros, é uma povoação rústica com uma dezena de casas de xisto que encanta os visitantes e que interpreta bem a alma da Serra.
Castanheira (Pedras Parideiras)Aldeia próxima da Mizarela, muito solicitada pela proximidade de um fenómeno geológico único em Portugal e raro em todo o mundo, o das “pedras parideiras”. Trata-se de afloramentos graníticos de onde “saem” pequenas pedras soltas - ou “paridas” - pela pedra-mãe, por efeito da erosão. O fenómeno, segundo informação que pode ler-se no local, tem a bonita idade de 280 milhões de anos…
Albergaria da SerraUma das aldeias mais altas da serra, com nome derivado da existência, em tempos recuados, de um albergue de apoio aos viajantes.
DravePovoação praticamente abandonada, misteriosa,
incrustada nas pregas do monte. O acesso é feito a pé.
ALDEIAS DO VOLFRÂMIOA Serra da Freita foi um dos locais escolhidos por companhias estrangeiras durante a Segunda Guerra Mundial, designadamente alemãs e inglesas, para explorar o então precioso volfrâmio.
Com o fim da guerra, a exploração foi sendo progressivamente abandonada. Hoje, restam ruínas de minas e habitações ligadas a essa autêntica febre do “ouro negro”, usado no esforço de guerra para endurecimento de armas e munições.
Rio de Frades, na freguesia de Cabreiros, e Regoufe, lugar da freguesia de Covelo de Paivô, são duas dessas aldeias marcadas pela corrida ao volfrâmio.
PRAIAS FLUVIAIS DO RIO PAIVATípico rio de montanha, selvagem, tumultuoso e excelente para práticas aquáticas radicais, o Rio Paiva também se oferece calmo e pacífico e vai desenhando, ao longo do seu percurso, oásis para os amantes das praias de água doce. Paradinha, Areinho, Janarde, Vau e Espiunca são algumas das praias fluviais acessíveis.
PERCURSOS PEDESTRESAs hipóteses de passeios a pé são inúmeras. A Câmara de Arouca propõe, entre outros:
passeio pelas “Cercanias • da Freita”, com partida e chegada da capela de Stª Maria do Monte e a duração de três horas, com passagem por Santa Eulália, Burgo, Torre de Mouros e pelo Memorial de Santo António;
o sugestivo “Caminho do • Carteiro”, com duração de
quatro horas, com partida do Largo da Aldeia do Rio de Frades e chegada junto aos moinhos de Tebilhão;
percurso “Nas escarpas de • Mizarela”, durante três horas e meia, com saída e chegada no Parque de Campismo do Merujal, com passagem pelas aldeias da Mizarela e Ribeira;
uma “Viagem à pré-• história” com grau de alguma dificuldade, por caminhos tradicionais, durante seis horas, com saída e chegada da aldeia de Merujal.
Miradouro do Monte da Srª da MóA 8 quilómetros de Arouca, a 700 metros de altitude, o Monte da Srª da Mó, para além de uma invulgar capela, permite desfrutar uma vista panorâmica sobre o vale de Arouca.
Mosteiro de AroucaO edifício primordial será do século X, com ampliações e reconstruções nos séculos XV e XVI. O que vemos hoje é dos séculos XVII e XVIII. Para além de um notável Museu de Arte Sacra, merecem ser vistos a Igreja, o Coro das Freiras, os claustros, o refeitório e a cozinha.
Parque de Campismo do MerujalMerujal, Serra da [email protected] Tel. 256 947723 Telem 914847311 Fax 256 941834Restaurante, bar
POSTO DE TURISMO DE AROUCARua Alfredo Vaz PintoArouca Telefone / Fax: 256 943 575
ONDE FICAR
Casa de CelaBonito solar do século XVIII
adaptado para turismo de habitação. Nove quartos duplos, sala de jogos, biblioteca, piscina, campo de ténis, jardins, actividades ao ar livre.Cela, UrrôAroucaTelef: 256944226 e 919445818 ou 919986393E-mail: [email protected]
Quinta de NovaisHotel rural a funcionar numa antiga casa agrícola de finais do século XVIII, com vista para a Serra da Freita. Grande espaço exterior com castanheiros, carvalhos e sobreiros. Piscina e jacuzzi. Empresa organiza passeios pedestres, BTT, canoagem, escaladas, slide e paintball.Novais, Santa EuláliaAroucaTelef: 256940100E-mail: [email protected]://www.quintadenovais.com
Quinta do PomarinhoCasa agrícola do século XIX adaptada para turismo em espaço rural. Piscina, minigolf e ténis. Desportos radicais e percursos pedestres. Quartos com aquecimento central e ventoinha de tecto.Lugar de Romariz, BurgoAroucaTelef: 961430129Localização GPS: Lat. 40,922540N; Long. 8,[email protected]://www.quintadopomarinho.com
Casa da Eira – Vila Guiomar
A casa, em granito, nasceu da remodelação de um antigo celeiro. Tem sete quartos duplos, com aquecimento. Piscina. Situa-se a poucos quilómetros do rio Paiva e
das suas praias fluviais.
AlvarengaAroucaTelef: 256951246 e 256955504E-mail: [email protected]://homepage.oniduo.pt/jose.frazao/VilaGuiomar.html
PARA COMER
Alto da EstradaVitela e posta arouquesa na brasa, como não podia deixar de ser. Bacalhau frito com fiambre, cebolada e batatas às rodelas. Cabrito assado no forno, ao domingo. E bacalhaus vários.Arouca, à saída para BurgoTelef: 256944796
ParlamentoVitela e posta arouquesa, chouriça na brasa e salpicão na tábua, bacalhaus, miminhos de vitela na brasa, medalhões e espetada do mesmo animal. No fim, barrigas de freira, castanhas e morcelas doces.Travessa da Ribeira, 2AroucaTelef: 256949604
Casa no CampoSala com bonitas vistas para o Monte da Senhora da Mó e a Serra de Montemuro. Vitela arouquesa e cabrito, rojões com castanhas e um bacalhau com broa. O arroz de acompanhamento é de fumeiro.Lugar de Espinheiro, MoldesAroucaTelef: 256941900
O ComendadorRestaurante integrado na Estalagem Quinta do Progresso. A carne da raça arouquesa é uma das marcas da casa.Macieira-a-Velha - Macieira de CambraVale de CambraTel:256410890
Rotas na Região dos Vinhos Verdes • 31 de Dezembro • 11
As serras, como os homens, não de
medem aos palmos. A Serra da Abo-
boreira não é grande, com os seus
100 km2, mas são muitos os moti-
vos que justificam uma visita. Gra-
nítica e muito antiga, estende-se
por territórios de três concelhos –
Amarante, Baião e Marco de Cana-
veses – e chega até aos 1000 metros
acima do nível do mar.
A Serra da Aboboreira encanta-nos,
antes de tudo, pelos seus predicados
naturais. A vegetação rasteira das
zonas mais altas, o tojo, a urze, a
giesta. As manchas de carvalhos,
sobreiros, castanheiros e pinheiros-
bravos. O belíssimo azevinho. Os rios,
ribeiros e riachos que nela nascem ou
a atravessam. As aves de rapina, os
répteis, os felinos, as inúmeras espé-
cies de animais que ali encontram con-
dições ideais de vida.
Uma das atracções principais da
serra é a sua notável necrópole mega-
lítica, uma das maiores do país. Os
monumentos encontram-se quase
todos em zonas planálticas, com aces-
sos que nem sempre são óbvios para
visitantes desprevenidos. Bem mais
acessíveis são as aldeias serranas per-
didas nas encostas e em pequenos
vales, onde, apesar da desertificação
crescente dos lugares, ainda se pasto-
reia e se pratica agricultura e pecuária
de subsistência. Tudo isto, e o mais
que a curiosidade de cada um for
capaz de descobrir, estão à sua espera
na bela Aboboreira.
A VISITAR
A VISITAR
Serra da AboboreiraNecrópoles milenares, aldeias serranas e belezas naturais
Quinta Do FerroIgreja - Gestaçô4640 – 230 Gestaçô- BaiãoTelefone: 254881975E-Mail: [email protected]
Casa Das HortasGaragem – Valadares4640-594 Valadares – BaiãoTelefone: 254881487E-Mail: [email protected]
Rua do CruzeiroTelef: 258921661Moledo
A TascaUma tasca, como diz o nome. Mas com especialidades culinárias famosas. Peixe para grelhar e parrilhada, um invulgar bife de tamboril na brasa e um adequado bacalhau com broa à moda da Serra d’Arga.Rua Laureano Brito, 4Telef: 258951183Vila Praia de Âncora
Hotel MeiraRestaurante de hotel com fama de bem servir. Creme de santola, camarão da pedra, peixes grelhados, rojões à moda do Minho e cabrito à Serra d’Arga. Lista de vinhos extensa.Rua 5 de Outubro, 56Telef: 258911111Vila Praia de Âncora
IbraimMarisco e peixe fresco preenchem grande parte da ementa. Sapateira e santola recheadas, amêijoas à Bulhão Pato e outros frutos do mar.Rua dos Pescadores, 11Telef: 258911689Vila Praia de Âncora
A AdegaBacalhau à moda da Margarida da Praça, arroz de cabidela, o proverbial arroz de sarrabulho, cabrito assado à moda de Monção, que por lá tem um nome pouco canónico, pergunte e dir-lhe-ão… Leite creme e pudim Abade de Priscos.Lugar da Aldeia, 161Telef: 258727355Lanhelas, Caminha Bar do RioMuito peixe fresco, em filetes, cozido, grelhado, com arroz. Bacalhau, como convém em casa minhota, e carnes grelhadas, mas não muitas.Lugar da CalhetaTelef: 258727772Lanhelas
PARA VER
PASSEIO AUTOMÓVEL PELAS ALDEIAS SERRANASUma forma fácil de conhecer algumas das mais típicas aldeias da Aboboreira é recorrer às excelentes estradas asfaltadas que bordejam a serra. Saindo de Amarante em direcção à Régua, pela EN 101, há saídas sinalizadas para estradas razoáveis que servem algumas aldeias serranas: Jazente, Carvalho de Rei, Travanca do Monte ou Telões. Um outro percurso simples e acessível é o que liga Baião à EN 101, pela EN 321, dando acesso a povoações como Campelo, Ovil, Boscras ou Loivos do Monte.
À DESCOBERTA DAS ANTASNa Serra da Aboboreira foram já sinalizados cerca de quatro dezenas de monumentos megalíticos (antas e mamoas) que integram um dos maiores conjuntos deste género em território português. É um dos motivos de maior interesse da serra e pretexto para visitas de estudiosos ou simples curiosos. Para quem não se entusiasma com “montes de pedras”, mesmo carregados de história e significado, é sempre um prazer extraordinário penetrar no âmago de uma serra como a Aboboreira. Os acessos para as necrópoles fazem-se por estradões de montanha e, por vezes, não são fáceis. Convém preparar a visita, pedindo informações a quem sabe. 1) Anta de Chã de Parada ou da AboboreiraDatada do III milénio a.C., é a mais famosa, mais bem conservada e maior de todas as antas estudadas na Aboboreira.2) Conjunto megalítico de Outeiro de Gregos
Constituído por cinco mamoas de características diferentes e, pensa-se, erguidas em épocas distintas3) Conjunto megalítico de Meninas do CrastoConstituído por seis mamoas4) Conjunto megalítico de Outeiro de AnteConstituído por quatro mamoas. Foi aqui que, há cerca de 30 anos, se iniciaram as escavações e estudo das necrópoles
Estes conjuntos localizam-se em Ovil, Baião. Aconselha-se o recurso a informação detalhada, por exemplo, junto do Núcleo de Arqueologia do Museu Municipal de Baião, que prepara visitas às necrópoles megalíticas. Há muitas associações a organizar passeios pela Aboboreira, nem sempre em datas coincidentes com a disponibilidade dos visitantes.Núcleo de Arqueologia do Museu de BaiãoRua Eça de Queiroz; BaiãoTelef: 255540550Fax: 255540510
CAMPO ABERTO (Passeios à Serra) Rua de Santa Catarina, 730-2º Dtº, PortoFax: 22 975 95 92 Email: [email protected]
PELAS MARGENS DO RIO OVELHAUma das pérolas líquidas da Serra da Aboboreira, o rio Ovelha nasce na freguesia da Aboadela e percorre umas poucas dezenas de quilómetros até engrossar o Rio Tâmega. É um rio impoluto, cheio de recantos pitorescos, ora manso ora tumultuoso, prenhe de vida. Salgueiros e amieiros saúdam-no das margens, lontras, toupeiras, ratos-de-água, rãs, lagartos e cobras-de-água alimentam-se de tudo o que as suas águas mantém
vivo e saudável. Na freguesia marcoense de Várzea de Ovelha e Aliviada - terra da famosa cantora luso-brasileira Carmen Miranda e uma das povoações abençoadas pelas águas do Ovelha - há uma associação, a dos Amigos do Rio Ovelha, que organiza passeios pelo rio. Escolha um dia de sol, não se esqueça da máquina fotográfica e deixe-se levar pelos encantos de um rio vivo, limpo e belo.Associação dos Amigos do Rio OvelhaLugar do PassalVárzea de Ovelha e AliviadaTelef: 916472151 / 918397991 / 931109418E-mail: [email protected]
ONDE FICAR
Casa da Calçada – Relais & ChâteauxHotel de charme requintado, no centro histórico de Amarante, junto ao convento e à ponte de São Gonçalo. Quartos e suites de luxo e um restaurante onde se cultiva a cozinha criativa.Largo do Paço, 6AmaranteTelef: 255410830E-mail: [email protected]
Casa da LevadaConstrução acastelada, de pedra, do século XVI, localizada na aldeia de Travanca do Monte, em plena Serra da Aboboreira. As vistas estendem-se do Marão ao Gerês. Um dos lugares frequentados, no seu tempo, pelo poeta amarantino Teixeira de Pascoaes.Travanca do Monte, BusteloAmaranteTelef: 255433833 ou 934244644 e 936472946E-mail: [email protected]
Casa da QuintãIntegra uma quinta localizada na encosta poente da Serra da Aboboreira, perto de uma das grandes atracções da região, o impoluto rio Ovelha. Três apartamentos com um quarto e uma vivenda anexa com dois quartos. A Quinta tem praia fluvial e há uma outra, a de Padronelo, a 5 quilómetros de distância.Marco de CanavesesTelef: 968604929E-mail: [email protected]
PARA COMER
Pensão BorgesAos dias de feira em Baião, aos domingos e feriados, a casa serve um famoso anho assado em forno de lenha “sobre arroz de alguidar”. E há um salpicão de língua de porco, entre outros enchidos mais canónicos. Vitela arouquesa e um estufado de miúdos de cordeiro. Pudim e “bolo da prima”.Rua de CamõesTelef: 255541322Baião
O AlmocreveBacalhau à moda da casa ou azeitado com batatas a murro, anho assado no forno, vitela arouquesa e cabrito à serrana.Portela do Gove, BaiãoTelef: 255551226
O PlátanoArroz de repolho ou de grelos com chouriço. Bacalhau na brasa com batatas a murro. Anho assado aos domingos. Posta de vitela.Largo Eça de Queirós, FornosMarco de CanavesesTelef: 255534349
Casa da CalçadaRestaurante cultor da
chamada cozinha criativa, com propostas peculiares. Folhado de bacalhau fresco com gravilha de pimentos em vinagreta, ou pudim de castanhas com quenelle de sorvete de Moët et Chandon Largo do Paço, 6AmaranteTelef: 255410830
Casa SilvaPode começar pelas pataniscas de bacalhau e as petingas. Depois, um bacalhau assado e lascado, antes do cabrito em forno de lenha. Remate com um prometedor bolo de chila com amêndoa.Larim, GondarAmaranteTelef: 255441484
LusitâniaRestaurante forte nos assados de vitela e cabrito. A localização, junto à bonita ponte de São Gonçalo, ajuda ao negócio.Rua 31 de JaneiroAmaranteTelef: 255426720
Quinta da LamaRestaurante num antigo lagar de azeite. A tábua de enchidos e queijos merece destaque. Bacalhau com migas de broa de milho, posta à lagar ou bife com castanhas.Real, Vila MeãAmaranteTelef: 255733548
Café-Bar São GonçaloNo centro da cidade, com vista para o miolo urbano e o rio Tâmega. As propostas variam, desde o arroz de polvo com filetes do mesmo até um arroz de codorniz com pimentos vermelhos. No fim, há doçaria da terra.Praça da República, 8AmaranteTelef: 255432707
Rota das serras
10 • 31 de Dezembro • Rotas na Região dos Vinhos Verdes
Serra d’ArgaUm imenso miradouro granítico para o Alto MinhoNão é possível ter-se uma visão pano-
râmica da bonita região do Alto
Minho sem subir à Serra d’Arga. E é
muito fácil lá chegar. As estradas
estão em bom estado e atravessam
algumas aldeias serranas, como são
as famosas “argas”: a Arga de S. João,
a Arga de Baixo e a Arga de Cima.
Subir à granítica serra que se ergue
um pouco mais de 800 metros acima
do nível do mar, entre os rios Lima
e Minho, é penetrar num autêntico
museu de história dos homens e da
evolução da natureza.
Muitos dos vestígios da actividade
humana ao longo dos séculos ainda
hoje são visíveis. Desde os remotos
monumentos megalíticos, passando
pelos castros da Idade do Ferro, até
aos tempos do povoamento intensivo
da serra, com a introdução da cul-
tura do milho. Ainda há espigueiros,
casas de xisto, tradições ancestrais
como o trabalho em linho e a
matança do porco. Tudo envolvido
numa paisagem atravessada por
ribeiros de água cristalina, piscinas
naturais, campos verdes, carvalhos,
sobreiros, pinheiros, amieiros, cas-
tanheiros. E animais selvagens e fugi-
dios, como a lontra, a toupeira d’água
ou o corço.
De carro ou a pé, pelas estradas de
asfalto e terra batida ou por trilhos
de pastores, visitar a Serra d’Arga é
olhar o Alto Minho de uma outra
perspectiva, surpreendente.
SERRAS DA REGIÃO DOS VINHOS VERDES
O Vinho Verde, com
características que fazem dele
um produto único e
inconfundível, com a sua
delicada frescura e o seu
perfume floral, deve muito às
serras que se estendem desde a
região de Monção e Melgaço até
às terras de Arouca e Vale de
Cambra. Ao funcionarem como
barreiras de condensação da
humidade transportada pelos
ventos atlânticos, as serras
estão entre as grandes
“culpadas” pela alta
pluviosidade da região, pela sua
enorme fertilidade e pela cor
verde que domina a paisagem.
E são também, no caso
particular da sub-região de
Monção e Melgaço, as
responsáveis pelo micro-clima
que deu justa fama ao Vinho
Verde alvarinho.
Para além desta dívida
climática, a região tem nas
serras alguns dos seus mais
fortes argumentos
paisagísticos, culturais e
patrimoniais. Em tempo de
concentração de pessoas e
actividades nas grandes
metrópoles, as serras
assumem-se como redutos de
pureza, de beleza sem mácula e
de autenticidade. Subir às
imponentes serras da Peneda-
Gerês ou do Alvão, percorrer os
caminhos e as estradas que
levam a aldeias perdidas como
Castro Laboreiro, Pitões das
Júnias, Lamas de Olo ou
Ermelo, é penetrar num mundo
diferente, medido de outra
forma e com outros valores.
Não há duas serras iguais. Na
Aboboreira brilham as
necrópoles megalíticas e cursos
de água pura como o rio
Ovelha. Na Freita há estranhas
pedras de onde saem pedras, a
extraordinária Frecha da
Mizarela e ruínas mineiras que
sinalizam a febre do volfrâmio.
Na serra d’Arga encontramos,
acessível, enquadrado por
encostas pintadas de verde, o
antiquíssimo Mosteiro de São
João de Arga. No Montemuro,
as estrelas são aldeias como a
Gralheira, Boassas ou Vale de
Papas e artesãos que mantêm
vivas práticas seculares.
Mundos distintos, servidos por
acessos fáceis e boas estradas.
À sua espera.
PARA VER
PASSEIO AUTOMÓVELPELAS ARGAS DA SERRAUma maneira cómoda de conhecer a Serra d’Arga é percorrê-la de automóvel, usando as excelentes estradas que a atravessam. Um dos percursos mais acessíveis é o que se acede da A28, auto-estrada litoral que, desde o Porto, passa em Viana do Castelo em direcção à fronteira com Espanha. Pouco depois de Viana, entra-se na serra seguindo as indicações de Arga de São João.
Aí chegados, a estrada leva-nos até um dos mais preciosos locais da serra: o mosteiro de São João d’Arga, composto por capela, do século XIII, e um antiquíssimo conjunto de construções que serviam de albergue aos peregrinos, provavelmente edificado no século VII por ordem do bispo de Braga, São Frutuoso. O mosteiro e a capela é palco de uma das romarias mais típicas do Minho, a 28 de Junho.
A visita continua até às aldeias serranas de Arga de Baixo, Arga de Cima e termina na freguesia limiana de Estorãos, uma das povoações onde não faltam casas e moinhos recuperados para passar uns dias descansados em ambiente natural.
PASSEIOS A PÉ PELOS TRILHOS DE MONTANHAA Serra d’Arga tem belezas que, para serem apreciadas, exigem mais do que uma visita de automóvel. Uma das formas de entrar mais fundo no coração da serra é através de percursos pedestres devidamente sinalizados.
Há várias instituições que organizam caminhadas pela serra. A Valimar, associação de municípios da região, proporciona o acesso a passeios seguros pela serra, através do download de mapas adequados
em (http://www.valimar.org/index.php?section=2). Entre outros possíveis, há os trilhos da Arriba Fóssil, da Mesa dos Quatro Abades, da Pedra Alçada ou do Cabeço do Meio-Dia.Na aldeia de Arga de Baixo há um refúgio de montanha que pode ser usado pelos caminhantes da serra. Não é um alojamento turístico, perfilando-se como uma estrutura simples de apoio a pernoitas em condições rústicas, com dormitório para 30 pessoas. A administração do local está a cargo do Clube Celtas do Minho, que proporciona também guias de montanha e propõe percursos pela serra.
CONTACTOSValimar ComUrbVilla MoraesRua João Rodrigues MoraisPonte de LimaTel. 258 909340Fax 258 909349
Clube Celtas do MinhoTel. 251818027 ou 961949703/4/5Email: [email protected]
MiradourosSenhora das NevesSão muitos os locais onde é possível ter uma visão panorâmica da paisagem envolvente da serra d’Arga. Um dos locais de mais fácil acesso é o da Senhora das Neves, no cume da Serra por cima das freguesias de Argela e Venade pelo lado poente e, pelo lado oposto, por cima da Freguesia de Gondar. O panorama é deslumbrante. Vê-se o estuário do rio Coura e o rio Minho junto a Caminha, bem como aldeias portuguesas e galegas nas duas margens do rio.
Povoações a visitarPara além das já referidas Arga de São João, Arga de Cima, Arga de Baixo e
Estorãos, outras povoações podem ser visitadas. A mediática Vilar de Mouros, por exemplo, e também Dem, Orbacém, Montaria, Gondar, Covas ou Cabração.
ONDE FICAR
Refúgio de MontanhaNa aldeia de Arga de Baixo há uma casa que abriga os caminhantes da serra. É uma estrutura simples de apoio a pernoitas em condições espartanas, com dormitório para 30 pessoas. A administração está a cargo do Clube Celtas do Minho.Tel. 251818027 ou 961949703/4/5E-mail: [email protected]://www.celtasdominho.org
Aldeamento Turístico do CamaridoApartamentos T1 e T2, com infra-estruturas de apoio de utilização comum. Junto ao Pinhal do Camarido, a 15 minutos a pé do centro de Caminha, com envolvente de praia e montanha.Lugar da Joaninha, CristeloCaminhaTelef: 258722130 e 258722585E-mail: [email protected]
Hotel Porta do SolNa marginal de Caminha, com vista privilegiada para a foz do Rio Minho.Avenida Marginal, lote 1Telef: 258710360CaminhaE-mail: [email protected]://www.hotelportadosol.eu
Hotel MeiraBem no centro de Vila Praia de Âncora. O restaurante do hotel é presença habitual nos roteiros de boa comida da região.Rua 5 de Outubro, 56Telef: 258911111
Vila Praia de ÂncoraE-mail: [email protected]://www.hotelmeira.com/
PARA COMER
AmândioCasa forte nas entradas, em bacalhaus e peixe fresco. Serve uma caldeirada de peixe famosa, mas é preciso juntar, pelo menos, quatro pessoas, com encomenda prévia. No fim, recomenda-se a tarte de ovos com canela.Rua Direita, 129Telef: 258921979Caminha
Café ValadaresEspecialista em mariscos frescos. Gambas, mexilhões, amêijoas, navalheiras, pitéus que vão muito bem com um bom Vinho Verde branco fresco.Travessa Cabo Custódio Tavares CoutinhoTelef: 258921097Caminha
TeresaCasa simples, perto do fim da Rota das Aldeias da serra que lhe propomos em cima. Uma das especialidades é o cabrito à Serra d’Arga, com um sabor forte e muito característico. Leite creme e arroz doce para remate de refeição.Largo da FeiraTelef: 258731409Lanheses
AncoradouroSala rústica e confortável. As carnes barrosãs grelhadas estão entre os pratos recomendados, para além de bacalhau à lagareiro e peixe fresco. Lista de vinhos cuidada.Rua João B. SilvaTelef: 258722477Moledo
GaivotaBacalhaus, muitos e bons, com o “à Braz” a fidelizar clientela. Rojões, cabrito assado e, ao domingo, cozido à portuguesa. Creme queimado.
PARA BEBER
Quinta de Luou LoureiroVinho Verde Branco
Breve Descrição Vinho verde branco. Monocasta – LoureiroAroma e sabor frutados com notas de pêra e citrinos.Em boca apresenta acidez equilibrada que lhe proporciona uma frescura bastante agradável.
Quinta de Luou Sociedade Agrícola Lda.Telefone: 258.948.488 E-mail [email protected]ário para Visitas Semana14.00h – 17.00h Fim de Semana14.00h – 17.00hVinhos:QUINTA DE LUOU LOUREIROBARCA DO LIMA LOUREIROBARCA DO LIMA
A VISITAR
Rotas na Região dos Vinhos Verdes • 31 de Dezembro • 9
PARA BEBER
Deu La Deu Vinho Verde Branco
Breve Descrição Vinho elaborado a partir de uvas da casta Alvarinho, distingue-se pelo seu equilíbrio, cor citrina, aroma frutado, característico e impar, cheio de boca e de agradável e de persistente pós-de-boca. Com teor alcoólico a rondar os 13% vol, a sua natureza única no mundo, exige que seja bebido a uma temperatura de 12 ºC, de preferência em “frappe” à mesa do consumidor, com garrafa aberta, vinte a trinta minutos antes de ser apreciado. É um vinho excelente como aperitivo e para acompanhar marisco, pratos de peixe e carnes brancas.
PARA BEBER
Reguengo de Melgaço Vinho Verde Branco
Breve Descrição Cor: Cor citrina de intensidade média Aroma: Vinho fresco e com carácter frutado. Mineral, com notas de maçã, ameixa e pêssego, conjugadas com um perfil citrino ainda dominante. Algumas notas florais em segundo plano.Paladar: Excelente volume, com sinais de toque amanteigado a quererem aparecer. Final agradável, longo e aromático, enaltecendo o carácter frutado e mineral. Acidez equilibrada.
Adega Cooperativa Regional De Monção, CrlTelefone: 251656120 E-mail: [email protected]ário para Visitas Semana 09.00h as 12.30h e 14.00h as 18.00h Fim de SemanaSábado: 09.00h as 13.00h
HOTEL DO REGUENGO DE MELGAÇO, SATelefone: 251 410 150 E-mail: [email protected]ário para Visitas Semana: 9.30H – 12.30H / 14.30H – 17.30H Fim de Semana: Por marcação
A VISITAR
A VISITAR
A natureza foi pródiga para Viana
do Castelo. Não há muitas terras
assim, bafejadas pela sorte de goza-
rem, ao mesmo tempo, a beleza flu-
vial de um rio como o Lima, praias
atlânticas de areia branca e montes
que a protegem e proporcionam
lugares para estender o olhar até às
fronteiras do sonho.
De Viana do Castelo se diz que é a
capital do folclore português, pelos
seus trajes e ricas peças em ouro, pelas
suas concorridas e vistosas romarias,
pela riqueza do seu artesanato. Mas a
cidade é mais do que isso. Terra de
marinheiros, Viana teve um papel
importante na epopeia dos Descobri-
mentos portugueses, chegando a ter
dezenas de naus e caravelas a sulcar
mares desconhecidos. O seu centro
urbano, o porto de mar, as margens
do rio Lima guardam sinais de uma
história rica que já vai nos 750 anos.
Os últimos anos da cidade dão
mostras seguras de um futuro con-
dizente com o seu passado. A requa-
lificação dos espaços mais nobres de
Viana do Castelo, sobretudo na frente
de rio e no centro histórico, tem
apostado em arranjos e construções
que envolvem alguns dos mais con-
ceituados arquitectos portugueses
contemporâneos, como são Álvaro
Siza Vieira, Eduardo Souto Moura ou
Fernando Távora. A cidade atlântica
mais setentrional de Portugal insiste
em permanecer bela.
Viana do CasteloHá 750 anos entre o rio, o mar e a montanha
Solar De MerufeMerufeGeraz do Lima (Santa Maria) 4905-608 Geraz Lima(Sta Maria)Telefone: 258731525/ [email protected]
PARA VER
Capela das Almas (Matriz velha)(Largo das Almas)Primeira igreja matriz vianense, da construção original, do século XIII, pouco resta. É um típico templo do barroco setecentista, que serviu de cemitério até finais do século XIX.
Capela das Malheiras(Rua Gago Coutinho)Bonito exemplar da arquitectura rocócó portuguesa. O retábulo em talha policromada merece ser visto.
Casa dos Costa Barros(Rua de S. Pedro)Casa quinhentista, da época dos Descobrimentos, destaca-se por ostentar uma belíssima e imponente janela.
Igreja Matriz (Sé de Viana)(Largo da Sé)Edifício maciço construído no século XV, ao gosto da arquitectura românica, mas marcado pela influência gótica.
Praça da RepúblicaUm dos espaços nobres de Viana, carregado de história. O velho chafariz, a Misericórdia e os antigos paços do concelho, todos quinhentistas, são dos locais mais apreciados do centro histórico. Na praça, o Museu do Traje vale a visita, com as suas 900 peças ilustrativas dos trajes de festa e de trabalho do Alto Minho.
Casa da Carreira (Câmara Municipal)(Rua Cândido dos Reis)Considerada uma das mais
bonitas casas senhoriais de Viana, ostenta janelas e portas em estilo manuelino. É, há mais de três décadas, utilizada como câmara municipal.
Hospital Velho (Posto de turismo)(Rua do Hospital Velho)Foi, nos seus primórdios, uma das pousadas utilizadas pelos peregrinos que demandavam Santiago de Compostela. Construída no século XV, foi sendo alterada com o tempo. A fachada e o pátio interior são quinhentistas.
Navio Gil Eanes (porto de pesca)Fundeado no porto de Viana, o navio Gil Eanes apoiou durante muitos anos os pescadores de bacalhau portugueses nos bancos da Terra Nova. Hoje é uma das novas atracções da cidade, funcionando como núcleo museológico.
Nova Biblioteca Municipal(Largo Infante D. Henrique)Mais do que uma biblioteca, o edifício, localizado entre o rio e o centro histórico, é uma das novas construções de Viana com marca de autor, a do consagrado arquitecto Siza Vieira.
Igreja de S. Domingos (retábulo)(Largo de S. Domingos)A atracção maior deste templo quinhentista é o magnífico retábulo saído das mãos do mestre local Álvares de Araújo, classificado por especialistas como “obra-prima do estilo rocaille de toda a Europa”
Igreja da Srª da Agonia(Campo da Agonia)O templo setecentista em honra da padroeira da cidade, a Senhora da Agonia, enquadra-se no barroco final e tem belos retábulos em talha.
Forte de Santiago da BarraConstrução poligonal de carácter defensivo dos séculos XV e XVI. Integra a chamada Torre da Roqueta, construída em 1502 para, entre outros desígnios, suster os ataques da pirataria.
Basílica de Santa Luzia (e Citânia)(Monte de Santa Luzia)Um dos templos cristãos mais procurados. Construída no século passado, a basílica é um exemplo de arquitectura revivalista e está implantada numa elevação de onde se tem uma extraordinária visão panorâmica da cidade. No monte de Santa Luzia persiste um importante vestígio da cultura castreja.
PARA COMER
CameloUma das mais famosas casas de comida minhota. O sarrabulho à moda de Santa Marta, o arroz de cabidela de frango “pica no chão” e, uma vez por mês, um cozido à portuguesa de estalo, estão entre os pratos mais requisitados. Para os apreciadores, o Vinho Verde tinto é servido em malga.Rua de Santa Marta, 119Santa Marta de PortuzeloTelef: 258839090
Casa d’ArmasA localização, junto ao porto de Viana, inspira a cozinha da casa. Sopa do mar, arroz de peixe, polvo com azeite de alho, sapateira recheada ou pescada recheada com camarão, gratinada e com um toque de “porto”.Largo 5 de Outubro, 30Telef: 258824999
Cozinha das MalheirasOutro restaurante onde os sabores marítimos têm preponderância. Sopa do mar, santola recheada, feijoada de marisco. As papas de sarrabulho com rojões têm fama de deixar a clientela prostrada de tanto comer.Rua Gago Coutinho, 21Telef: 258823680
LaranjeiraAs entradas merecem atenção: sonhos de bacalhau ou sardinhas de escabeche. A seguir, arroz de cherne com gambas ou polvo na caçarola. Nas carnes, entrecosto com vinho tinto ou, aos domingos, o abundante cozido.Rua Manuel Espregueira, 24Telef: 258822258
MarianaO robalo com algas é um dos trunfos da casa. Antes disso, pode começar com umas gulosas amêijoas à Bulhão Pato. Peixes, muitos, grelhados e inspirados pelo mar que fica em frente. O galo caseiro avinhado também se recomenda.Lugar de São Roque, AfifeTelef: 258981327
Os três potesPeixes frescos grelhados e
vários bacalhaus. No seu tempo, lampreia à bordalesa. Papas de sarrabulho e rojões, para matar o repasto. O pudim Abade de Priscos é famoso.Beco dos Fornos, 7Telef: 258829928 Pousada do Monte de Santa LuziaO sítio tem uma vista extraordinária sobre a cidade e a foz do Lima. A cozinha não deslustra a paisagem: linguado com molho de manteiga, camarão tigre grelhado, medalhões de porco com castanhas ou bife com aguardente velha.Monte de Santa LuziaTelef: 258800370
Taberna do ValentimLocalizado perto da lota de Viana, onde o restaurante se abastece de peixe e de inspiração. A sopa de peixe, a chamada “chorinha”, é uma especialidade muito apreciada. A caldeirada e o arroz de peixe recomendam-se.Rua Monsenhor Daniel Machado, 180Telef: 258827505
Confeitaria NatárioUm dos locais da cidade onde mais se mastigam coisas doces e salgadinhos. Folhados de camarão, pasteis de carne e frigideiras, sempre frescos. Para adoçar a boca, mariazinhas, biscoitos, cavacas e torta de Viana. Lista de vinhos com fama de superar as de muitos restaurantes.Rua Manuel Espregueira, 37Telef: 258822376
A VISITAR
Rota das cidades e vilas históricas
8 • 31 de Dezembro • Rotas na Região dos Vinhos Verdes
Monção e MelgaçoPor terras do Alvarinho, com o rio Minho ao fundo
PARA BEBER
Alvarinho Soalheiro Vinho Verde Branco
Breve Descrição Apresenta cor amarela citrina. O aroma revela o perfil do Alvarinho Soalheiro Clássico, intenso e com a fruta da casta Alvarinho bem presente. A colheita 2007 distingue-se pela complexidade gustativa, associando a nuance frutada do aroma a uma grande complexidade de sabor. O Soalheiro 2007 revela um grande potencial para estágio em garrafa mostrando, enquanto jovem, a frescura e o volume da casta Alvarinho.
Quinta de Soalheiro (António Esteves Ferreira)Telefone: 251416769 E-mail [email protected]ário para Visitas: Semana9.00h às 19.00h Fim de Semana:Sábado 9.00h às 19.00hDomingo: Sujeito a marcação
A VISITAR
PARA VER
MONÇÃO
Igreja Matriz(Largo da Igreja Matriz)Templo de nave única localizado no centro histórico da vila. Conta com vários estilos, do românico ao gótico.
Parque das TermasEspaço excelente para passear, pensar, ler, olhar o rio Minho, escutar as fontes... Se é adepto das virtudes das águas quentes e sulfurosas, as Termas de Monção ficam aí.
MuralhasAs muralhas defensivas de Monção são uma das imagens de marca da vila. Andam espalhadas por todo o lado por via de um popular Vinho Verde branco, produzido em boa parte com a casta nobre da região, o Alvarinho.
Palácio da Brejoeira(Pinheiros)Um dos mais imponentes e belos palácios fidalgos alguma vez construídos em Portugal, localizado a seis quilómetros de Monção. De recorte neoclássico, as obras prolongaram-se por várias décadas, com início nos finais do século XVIII. É rodeado de matas e jardins frondosos, com salões faustosos no interior. Privado, tem associada uma conhecida marca de Vinho Verde Alvarinho.
Igreja do mosteiro de São João dos Longos Vales
(Mosteiro, Longos Vales)O mosteiro é originário do século XII, mas o actual corpo da igreja remonta já ao século XVII.
Torre de Lapela(Lapela)Vestígio provável de um antigo castelo, na margem esquerda do rio Minho. A torre, quadrangular, ergue-se bem acima do casario, com os seus 35 metros.
Ponte do Mouro(Barbeita)Ponte medieval de grande rusticidade, construída provavelmente no século XIV.
Ecopista Valença-MonçãoA antiga ligação ferroviária entre Valença e Monção, desactivada em 1990, foi, em boa hora, aproveitada para construir um pitoresco percurso, que pode ser feito de bicicleta ou a pé, ao longo de 13 quilómetros. Há zonas de acolhimento, parques para estacionar e descansar e há, sobretudo, uma paisagem deslumbrante com o rio Minho à ilharga.
MELGAÇO
Castelo e Torre de MenagemConstrução defensiva do século XII, construída por ordem do fundador de Portugal, Afonso Henriques. Desempenhou papel principal na defesa do Alto Minho. A Torre de Menagem domina o conjunto e foi transformada em Núcleo Museológico.
Casa do Solar do Alvarinho(Rua Direita)Bonito edifício de três arcos transformado num dos locais de promoção da principal riqueza da região, o Vinho Verde Alvarinho. No piso térreo podem comprar-se peças de
artesanato, especialidades culinárias regionais e, é claro, Alvarinho. O Solar pode ser o ponto de partida de uma recomendável Rota do Vinho Verde Alvarinho.
Igreja MatrizEdifício de origem românica do século XII, sofreu várias alterações com o passar do tempo. No interior, há retábulos construídos em séculos posteriores, casos de um óleo sobre madeira e uma Adoração dos Magos.
MisericórdiaTemplo românico do século XIII, muito alterado nos séculos seguintes. A galilé, do século XVIII, é uma das preciosidades do local.
Capela de Nossa Senhora da Orada(Lugar de Orada, Melgaço)Datada de meados do século XIII, a capela situava-se junto a uma antiga estrada medieval que ligava a terras do reino vizinho
Igreja de S. Salvadorde Paderne(Lugar do Convento, Paderne)Igreja de um antigo mosteiro do século XIII. Obras posteriores, quatro séculos depois, alteraram profundamente o edifício, designadamente o seu interior.
PARA COMER
A Galiza Mail’ O MinhoUm dos novos restaurantes de Monção, com um cardápio inovador. Há fumeiro minhoto, mas também folhados de peixe, marisco ou perdiz. O conhecido bacalhau à lagareiro é servido em cama de pão de milho. Avenida das CaldasMonçãoTelef: 251640110
O AradoArroz de marisco, Bacalhau à moda da casa, sável e lampreia no tempo deles ou cabrito assado no forno. Leite-creme para fim de festa.Travessa da GlóriaMonçãoTelef: 251653371
O EncontroCasa localizada numa aldeia onde sobressaem as vinhas de Alvarinho. Há bacalhau na brasa, arroz de marisco, cabrito à Encontro ou o famoso arroz de cabidela de galo caseiro.Largo do Encontro, Barreiro, PiasMonçãoTelef: 251666748
Quinta da OliveiraRojões, cabrito e vitela assada, segundo os cânones. Peixes e mariscos frescos. Rabanadas e arroz doce para bocas gulosas. Largo da OliveiraMonçãoTelef: 251653235
Sete à SeteCozinha de recorte regional. Cabrito à moda de Monção, arroz de sarrabulho, cozido à portuguesa. Barrigas de freira e pudim, antes do café.Rua Conselheiro João da CunhaMonçãoTelef: 251652577
Adega do SossegoUma das referências gastronómicas da região. Truta com presunto, salmão, lampreia no seu tempo e alguns pratos tradicionais fortes, feitos por encomenda: cabritinho em forno de lenha, um poderoso cozido à portuguesa e o tradicional arroz de frango de cabidela. O pudim da casa é muito apreciado. Lugar do Peso, PaderneMelgaçoTelef: 251404308
Albergaria Boa vistaMuitos peixes para grelhar, a pedirem Vinho Verde Alvarinho para acompanhar. E também lampreia de cabidela, cabrito do monte no forno, rojões ou bife de presunto. Peso, PaderneMelgaçoTelef: 251416350
JardimTasquinha com fama de bem servir. A lista é limitada, com destaque para o bacalhau frito de cebolada ou a costeleta de vitela. Ao domingo, há cabrito e cozido à portuguesa.Lugar de Canhotos, PensoMelgaçoTelef: 251416303
PanoramaCasa afamada, com uma substancial variedade de entradas, um dos seus trunfos maiores. Bacalhau na brasa e cabrito assado à serrana são propostas tentadoras. A lista de vinhos é muito completa e, depois de tudo, servem-se uns licores invulgares e aguardentes minhotas.Mercado MunicipalMelgaçoTelef: 251410400
Foral de MelgaçoRestaurante panorâmico do Hotel Monte Prado. Enchidos e queijos regionais ou broa frita com presunto para abrir. Cataplana de peixes e mariscos, polvo grelhado com tomilho e espetada de vitela com cebola e pimentos. Monte PradoMelgaçoTelef: 251400130
Terras pequenas, de fronteira, Mon-
ção e Melgaço têm muito de comum:
uma história milenar, que se con-
funde com a existência de Portugal
como nação; uma paisagem repleta
de todos os verdes da paleta, belís-
sima, cheia de recantos pitorescos
desenhados pela natureza e marcados
pelo labor das suas gentes; uma rela-
ção forte com a vizinha Galiza e com
o rio Minho, que serve de fronteira
natural e que ajuda a moldar um
microclima responsável por uma
riqueza irrepetível noutros lugares:
o cultivo e a produção de um vinho
branco fresco, perfumado, com carac-
terísticas únicas, feito com uvas da
famosa casta Alvarinho.
Percorrer as ruas de Monção e Mel-
gaço é uma experiência extraordiná-
ria. Sobretudo para quem procura
ambiências diversas da vida apres-
sada das grandes cidades. É outro o
tempo e são outros os valores culti-
vados nestas duas vilas do Alto Minho.
Por todo o lado se encontram sinais
da cultura castreja, da romanização
dos lugares, dos tempos medievais,
de modos de vida onde pontificavam
ilustres senhores com os seus solares
e casas apalaçadas, de cultos, lendas
e crenças e das suas manifestações
arquitectónicas - castelos, velhas pon-
tes, mosteiros, igrejas e capelinhas.
Saber conjugar esse rico legado his-
tórico com a vida moderna é uma das
virtudes das gentes hospitaleiras de
Monção e Melgaço.
Rotas na Região dos Vinhos Verdes • 31 de Dezembro • 7
PARA VER
Ponte romano-medieval(Largos de Camões e de Alexandre Herculano)Para muitos, Ponte de Lima é esta ponte. Na verdade, são duas pontes em uma: a romana, construída no século I, e a medieval, concluída na última metade do século XIV. Domina a paisagem da vila e foi decisiva como elo de ligação durante séculos.
Largo de CamõesUm dos espaços mais solicitados pelos limianos e por quem visita a vila. Em dias limpos, o sol poente, o casario envolvente, o chafariz, o rio e o vulto imenso da velha ponte medieval pintam um cenário inesquecível.
Torres de S. Paulo e da Cadeia(Rua Cardeal Saraiva e Passeio 25 de Abril)As duas torres, com uma presença visual muito forte na vila, integraram as muralhas defensivas de Ponte de Lima. Construídas no século XIV, sofreram alterações ao longo dos séculos
Igreja Matriz(Rua Cardeal Saraiva)Construção originária do século XV, com profundas modificações posteriores. É um
mosaico de estilos, desde o românico ao neoclássico. Os altares merecem ser vistos.
Misericórdia(Rua Cardeal Saraiva)Edifício do século XVII e XVIII, de uma única nave. O altar principal e os laterais, neoclássicos, e o painel com o episódio da multiplicação dos pães, estão entre os principais motivos de interesse.
Paço do Marquês(Rua Dr. Cândido Cruz)Edifício do século XV, foi residência de viscondes e de marqueses. É uma construção maciça e imponente que funciona hoje como posto de informação turística e núcleo museológico.
Museu dos Terceiros(Avenida dos Plátanos)Bonito conjunto de arquitectura oitocentista. O Museu, criado há mais de 30 anos, guarda e mostra um importante espólio de arte sacra.
Casa de Nossa Senhora da Aurora(Rua do Arrabalde de S. João)Casa apalaçada urbana, construída na primeira metade do século XVIII em estilo barroco. A frente da casa, de grande harmonia, está marcada por um conjunto de janelas que lhe emprestam importância e nobreza.
Casa da Garrida(Rua Vasco da Gama)Construção oitocentista, em estilo rocaille. Integra uma capela de decoração vistosa, culminada por torre sineira.
Casa Torreada dos Barbosa Aranha(Calçada da Fonte da Vila)Curioso edifício maneirista do século XVI formado por uma torre quadrangular, encimada por pequenos canhões salientes, e por zona residencial. Na parte frontal, sobressaem as armas da família que dela fez uso.
Palacete Vila MoraisEdifício construído na última década do século XIX, por ordem de um natural de Ponte de Lima que se fez milionário no Brasil. É uma construção vistosa que mistura uma série de estilos ao sabor dos caprichos do “brasileiro”.
Capela do Anjo da Guarda(junto à ponte, na margem direita do rio)Estranha capela, aberta, de inspiração românica e gótica, que terá servido de lugar de devoção e abrigo para os passantes. Foi reconstruída no século XVIII, depois de destruição parcial pelas cheias do Lima.
MiradourosHá muitos lugares de onde, subindo, se pode avistar a vila, o rio e o vale do Lima, as grandes manchas vegetais, as terras cultivadas e o que de essencial caracteriza a região. De entre muitos, propomos três: Santa Maria Madalena, Serra d’Arga e Senhora da Boa Morte.
PARA COMER
CarvalheiraUma das especialidades da casa são as entradas: favas com chouriço, polvo em molho vinagrete, feijão com tripas, entre outras. O bacalhau com broa e o poderoso pernil assado são dos pratos mais requisitados. Antepaço, ArcozeloTelef: 258944672
A TulhaQuando há, a lampreia e o sável são bem tratados pela cozinha da Tulha. Quando não há, uma das soluções é o bacalhau na cataplana ou os mais tradicionais rojões ou arroz de sarrabulho.Rua FormosaTelef: 258942879
BocadosO nome do restaurante denuncia a sua inclinação principal: os petiscos. Que são muitos e muito gabados, com direito a menu especial. Truta
fumada com salada, espargos trigueiros com presunto, cogumelos assados, tarte de rebentos de alho… E por aí foraCarreiros, ArcaTelef: 258942501
EncanadaDurante muito tempo, foi a referência gastronómica incontornável da cidade. Os rojões com arroz seco ou o marcante arroz de sarrabulho, mais as trutas, o sável e a lampreia, continuam a ter muitos adeptos.Mercado Municipal, 7Telef: 258941189
Retiro do SobralCasa de cozinha tradicional, com rojões, sarrabulhos e aparentados, e também bacalhau frito e bolinhos do mesmo peixe. Quando o rio os dá, há também sável e lampreia.Rua General Norton de MatosTelef: 258942435
Taverna Vaca das CordasAntes dos pratos principais, o bacalhau é rei nas entradas. Depois, vêm o polvo grelhado e arrozes de galo “pica no chão” ou de pato. Se quer saber a origem do invulgar nome da taverna, está tudo explicado nas paredes.Rua Beato Francisco Pacheco, 39Telef: 258741167
Se há povoações portuguesas a que
o adjectivo pitoresco se pode aplicar
sem reticências, a vila de Ponte de
Lima é uma delas. Em cada canto se
tropeça na milenar história limiana
- uma igreja românica, umas almi-
nhas, um palacete, restos de um cas-
tro, um cruzeiro, a vetusta e marcante
ponte romano-medieval. A natureza
também não se fez rogada, semeando
na paisagem ribeiras e riachos de
água límpida, o belíssimo vale do rio
Lima, montanhas acessíveis, vales
suaves e infindáveis variações de
verde. A caminho dos mil anos de
história, o concelho de Ponte de Lima
mantém-se, no Minho e em Portugal,
como um reduto de autenticidade e
de respeito pelo passado.
A classificação de Ponte de Lima
como capital do turismo em
ambiente rural é uma consequência
natural do que ficou escrito. Na vila,
e sobretudo nos seus arredores, há
um sem número de propostas para
passar uns dias numa casa senhorial,
num moinho recuperado ou numa
velha quinta adaptada para receber
pessoas que procuram sossego, pai-
sagens imaculadas e gente hospita-
leira. Terra de muitos e pequenos
agricultores, Ponte de Lima afirma-se
também como um dos centros de
indústrias tradicionais, como a têxtil,
o calçado ou a cerâmica, sem esque-
cer um dos seus orgulhos maiores:
a produção de afamados Vinhos Ver-
des da região.
Ponte de Lima
PARA BEBER
Adega de Ponte de Lima - LoureiroVinho Verde Branco(protecção integrada)
Breve Descrição Elaborado a partir da casta loureiroé um vinho seco, vivo e aromáticocor cítrica com reflexos de palha e aroma delicado e fresco com toques florais e final cítricomuito harmonioso, encorpado, com uma acidez característica e persistente no paladarconsumir à temperatura de 10ºC
ADEGA COOPERATIVA DE PONTE DE LIMATelefone 351.258.909.700 351.258.909709E-mail [email protected]ário para Visitas Semana 9.00h-12.30h / 14.00h-15.30h Vinhos:
ADEGA COOP PONTEDE LIMA BRANCO
ADEGA COOP PONTEDE LIMA ADAMADO
A VISITAR
Um símbolo do Alto Minho rural e pitoresco
Rota das cidades e vilas históricas
6 • 31 de Dezembro • Rotas na Região dos Vinhos Verdes
Guimarães não é apenas o local com
mais forte simbologia nacional, asso-
ciada ao nascimento de Portugal como
nação independente. É, acima de
tudo, uma cidade que foi capaz de res-
peitar o passado e que o soube apro-
veitar como argumento para se afir-
mar nos dias de hoje. Um sinal disso
está no reconhecimento do seu centro
histórico como Património Cultural
da Humanidade.
Embora a região de Guimarães tenha
marcas da acção do homem muito ante-
riores ao século XII e ao nascimento da
nação portuguesa, a urbe que hoje
conhecemos foi desenhada sobretudo
no século XIX, após o derrube das mura-
lhas defensivas. Mas a explosão urbanís-
tica oitocentista deixou intactos nume-
rosos sinais da importância da villa
medieval. Para além do castelo, da
capela de S. Miguel ou do Paço dos
Duques de Bragança, a Rua de Santa
Maria corporiza um dos percursos urba-
nos mais antigos e de maior carga sim-
bólica. Tudo isso pode ser apreciado,
num conjunto de espaços e construções
criteriosamente preservado.
Centro de indústrias transformadoras
tradicionais, Guimarães, com mais de
50 mil habitantes no seu núcleo urbano,
tem-se afirmado como um dos pólos
turísticos nortenhos mais consistentes
e tem ganho importância como cidade
académica, ligada sobretudo à Univer-
sidade do Minho.
GuimarãesO passado como argumento de futuro
PARA VER
Castelo(Monte Latito)Símbolo maior da cidade e do país, foi construído no século X para defesa do convento existente na parte baixa da povoação. Lá terão vivido os pais de Afonso Henriques, fundador da nacionalidade.
Paço dos Duques de Bragança(Rua Conde D. Henrique)Edifício monumental erguido no século XV, sob influência da arquitectura senhorial do Norte da Europa. Foi restaurado e convertido em museu, contendo peças ilustrativas da aventura dos Descobrimentos e das conquistas norte-africanas e de armas dos séculos XV a XIX.
Igreja de Nossa Senhora da Oliveira(Largo da Oliveira)Igreja medieval erguida no século XIV, com um interessante portal gótico. Em frente à igreja está o Padrão do Salado, do mesmo século, erguido a pretexto de uma vitória militar sobre os mouros, na batalha do Salado.
Antigos Paços do Concelho(Largo da Oliveira)Monumento edificado no século XIV, de influência manuelina, remodelado no século XVII, marca um dos espaços mais visitados da
cidade, o mágico Largo da Oliveira. Integra um museu de “pintura naif”.
Museu Arqueológico (Claustro da Igreja de S. Domingos)(Rua Paio Galvão)O Museu Martins Sarmento alberga valiosos objectos da cultura castreja e integra o belíssimo claustro da Igreja de S. Domingos, datado do século XIV.
Rua de Santa MariaRua milenar, uma das primeiras da velha villa medieval. Ligava a zona alta, do castelo, à zona baixa onde se encontrava o convento primordial da povoação, erguido a mando de Mumadona Dias.
Largo do TouralCentro cívico e convivial da cidade e principal sala de visitas para quem demanda Guimarães. Foi, durante muitos anos, local para comerciar gado bovino e outros produtos.
Praça de SantiagoUma das praças mais antigas e melhor preservadas da cidade, capaz de nos transportar para o ambiente vivido na Idade Média.
Rua D. João IArtéria estreita e sombria e, outrora, uma das mais movimentadas da cidade. Conserva várias casas antigas recuperadas, com varandas
em madeira ou ferro forjado, configurando uma das imagens de marca do centro urbano.
Museu Alberto Sampaio(Rua Alfredo Guimarães)Museu integra peças e colecções ligadas à história da cidade e à fundação de Portugal. Está erguido no centro histórico, no local onde Mumadona Dias mandou construir, no século X, o convento matriz da velha villa medieval.
Centro Cultural de Vila Flor(Avenida D. Afonso Henriques)Principal espaço cultural da cidade. Está instalado num edifício de meados do século XVII, recentemente restaurado, e numa nova área, finalizada em 2005, onde funciona o centro cultural propriamente dito.
Citânia de Briteiros(Monte de São Romão, S. Salvador de Briteiros, fora da cidade)Ruínas arqueológicas ligadas à cultura castreja do Noroeste de Portugal. O espólio está depositado no Museu Arqueológico Martins Sarmento, no centro da cidade.
PARA COMER
BaptistaCasa de cozinha tradicional a
caminho do meio século de existência. Polvo cozido e assado, bacalhau cozido e o canónico cozido à portuguesa. Rojões e papas de sarrabulho. Para remate: formigos, creme e rabanadas.Rua A, 180, Urbanização Cruz da Argola (freguesia de Mesão Frio)Telef: 253432216
Casa FlorêncioEspecialidade da casa: o premiado bucho recheado com carne, para quatro bocas. Bacalhau frito e filetes de polvo com arroz de feijão. Um invulgar cação frito em vinha d’alhos. A fechar: pão-de-ló e toucinho-do-céu.Rua Nossa Senhora de Madredeus, AzurémTelef: 253415820
Nora do Zé da CurvaAs duas dezenas de receitas de bacalhau são uma das marcas da casa. Rojões, cozido à portuguesa, arroz de frango, arroz de grelos com vitela, bucho recheado. Doçaria tradicional.Travessa de Gil Vicente, SampaioTelef: 253414457
Pousada de Nossa Senhora da OliveiraCozinha de gosto internacional em ambiente senhorial. Creme de espargos, ovos mexidos com salmão, bife pimenta, chateaubriand e coelho à caçador com espumante tinto. Mas também rojões e
frango de cabidela. Rua de Santa MariaTelef: 253514157/8/9
Papa BoaCozinha multifacetada, com pratos tradicionais e várias “importações”, como o leitão da Bairrada, em dias certos. Folhado de queijo de cabra com frutos silvestres, amêijoas à Bulhão Pato e sapateira recheada. Carne barrosã. A filosofia repete-se nas sobremesas.Rua Capitão Alfredo Guimarães, 412Telef: 253415872
São GiãoCozinha criativa. Risotto de túbaras, canja de gambas e algas. Morcela de arroz e ovos mexidos com espargos, míscaros e gambas ou feijoada de cogumelos. Para os mais tradicionalistas: tripas à moda do Porto ou costeletas de cordeiro.Avenida Comendador Joaquim de Almeida, 56Moreira de CónegosTelef: 253561853
Val de DonasO coelho à bordalesa com molho de vinho tinto é um dos pratos mais gabados. Antes do prato forte, sugere-se grelos com chouriço e alheira. Rojões tradicionais e arroz de tomate com panados de vitela. Para adoçar a boca: pudim de ovos e rabanadas.Rua Val-de-Donas, 4Telef: 253511411
PARA BEBER
Casa de CompostelaVinho Verde Branco
Breve Descrição Vinho jovem, frutado, com notas florais e acidez redonda.Harmonioso no aroma e equilibrado no sabor com final de boca persistente.
Casa Agrícola de Compostela, S.A.Telefone:252323279 FAX : 252378599E-mail [email protected]ário para VisitasSemana : 8.00h – 12.00h e 13.00h -18.00hFim de Semana - com marcação préviaVinhos:EspigueiroQuinta de CresposVinha do Alto
A VISITAR
Rotas na Região dos Vinhos Verdes • 31 de Dezembro • 5
PARA VER
Sé Catedral(Rua D. Paio Mendes)O edifício mais emblemático de Braga, símbolo maior da importância da cidade como núcleo difusor do culto cristão. Ao longo de séculos, a Sé de Braga foi incorporando diferentes estilos, desde o românico inicial, passando pelo gótico, o manuelino, o barroco e o neoclássico, entre outros de menor expressão.
Paço Episcopal(Jardim de Santa Bárbara, Praça do Município, Largo do Paço)Conjunto de edifícios originalmente destinados à residência dos arcebispos, erguido entre os séculos XVI e XVIII. Proporciona a apreciação de diferentes estilos arquitectónicos, do gótico ao barroco tardio.
Igreja do Pópulo(Praça Conde de Agrolongo)Edifício religioso austero incluído no Convento do Pópulo, com um longo período de construção, entre os séculos XVI e XIX. Foi remodelado pelo arquitecto local Carlos Amarante, que o moldou em estilo neoclássico.
Capela de São Frutuoso(Rua de S. Jerónimo de Real)Curiosa construção religiosa de influência visigótica e um testemunho invulgar da Alta Idade Média em Portugal. Foi reconstruída no século X, mantendo-se praticamente inalterada ao longo dos séculos.
Capela dos Coimbras(Largo de São João do Souto)Torre quadrangular edificada em estilo manuelino no século XVI, para residência de dignitários da igreja. Terá sido a última casa da roda em Braga (local onde filhos indesejados eram deixados, anonimamente, ao cuidado de religiosos)
Santuário do Bom Jesus do Monte(Monte do Bom Jesus, fora da cidade)Uma das mais marcantes obras do barroco em toda a Europa e destino obrigatório do turismo religioso na região. Para além da
igreja, um monumental escadório inclui capelas alusivas aos passos da Via Sacra e fontes alegóricas dos Cinco Sentidos. Outra atracção do local é o funicular, um dos poucos movido a água.
Fonte do Ídolo(Rua do Raio)Monumento raro que terá sido erguido no século primeiro depois de Cristo. Numa massa granítica sobressai uma figura de recorte clássico com pouco mais de um metro, já degradada mas de grande interesse histórico e patrimonial. Exemplo da tolerância de Roma face às divindades locais.
Termas Romanas do Alto da Cividade(Rua Dr. Rocha Peixoto)Descobertas em 1977, as ruínas das termas estendem-se por cerca de 850 metros quadrados. Balneário público construído no início do século II, manteve-se a funcionar nos três séculos seguintes, ao longo dos quais sofreu várias remodelações.
Arco da Porta Nova(Rua D. Diogo de Sousa)Porta de entrada na cidade erguida nos inícios do século XVI. A actual estrutura é mais recente, datando de 1772, sob desenho do grande arquitecto do barroco bracarense, André Soares.
Torre de Menagem(Rua do Castelo)Única construção que resta das muralhas e do castelo, demolido em 1906, e da cidadela medieval bracarense. Funciona hoje como um dos espaços culturais da cidade
Palácio e Museu dos Biscainhos(Rua dos Biscainhos)Exemplar notável de casa senhorial dos séculos XVII e XVIII e um dos sinais do modo de viver da nobreza local. Manteve-se na posse da mesma família ao longo de mais de três séculos. Os jardins barrocos e o museu, a funcionar desde 1978, são argumentos suplementares para uma visita.
Casa dos Crivos(Rua de São Marcos)Edifícios civis típicos do centro urbano dos séculos XVII e XVIII,
recuperados nos anos oitenta do século passado. As fachadas revestidas por cerrada estrutura de madeira indiciam o clima de religiosidade e recolhimento então vivido na cidade.
Palácio do Raio(Rua do Raio)Construído em meados do século XVIII, é dos mais exuberantes exemplos do esplendor barroco da cidade e da criatividade do arquitecto André Soares. O nome advém de ter sido comprado pelo capitalista brasileiro Miguel José Raio.
Theatro Circo(Avenida da Liberdade)Principal sala de espectáculos da cidade, recentemente reaberta depois de obras de recuperação. Abriu ao público em 1915, com uma faustosa sala de influência italiana.
Estádio Municipal de Braga(Monte Castro, na periferia da cidade)Estádio de futebol com características únicas no mundo, desenhado pelo arquitecto Eduardo Souto Moura. Encostado a uma pedreira num dos topos, abre-se no outro para o vale do rio Cávado, proporcionando três espectáculos simultâneos: a arquitectura, a paisagem e o futebol.
Visita a BarcelosA menos de 15 minutos de Braga de automóvel (pela A11), a cidade de Barcelos merece uma visita demorada. O famoso galo, símbolo tantas vezes associado a Portugal, nasceu lá. Mas há muito mais que ver: o património arquitectónico é riquíssimo (Igreja Matriz, Paços dos Condes de Barcelos, ponte medieval, Pelourinho) e o artesanato faz de Barcelos uma espécie de capital portuguesa nessa especialidade típica.
PARA COMER
Abade de PriscosFoge às receitas tradicionais da região, com excepção do pudim que dá o nome à casa. Bacalhau gratinado, alcatra açoriana ou galinha mourisca estão entre as
especialidades. Para remate, o dulcíssimo pudim Abade de Priscos.Praça Mouzinho de Albuquerque, 7Telef: 253276650
Pedra CavalgadaCozinha portuguesa criativa. Pataniscas de bacalhau e chévre gratinado como entradas. A seguir, “magret” de pato com puré de feijão e redução de vinho do Porto. Bacalhaus, muitos e bons. E sarrabulho. Mas também “carré” de borrego grelhado com puré e ovo escalfado. Grande lista de vinhos.Estrada Nacional 101, Lugar de Assento, PalmeiraTelef: 253626596
InácioUm dos ex-libris gastronómicos da cidade. O bacalhau e os rojões minhotos estão entre os pratos mais procurados. O cabritinho e a vitela também se recomendam. O leite creme e o untuoso pudim servem de remate.Campo das Hortas, 4Telef: 253613235
São FrutuosoCasa de muitos bacalhaus, entre os quais o “bacalhau-lagosta” e o que se faz acompanhar com broa de milho. Rojões e papas de sarrabulho, é claro, mas também pescada com folhado. No fim, “gruta da casa”, com ovos e amêndoa.Rua Costa Gomes, 168Telef: 253623372
Bem-me-querO bacalhau à moda da casa é louvado e premiado. Papas de sarrabulho ao domingo, rojões, cabrito assado, polvo grelhado e lampreia no tempo dela. Delícias de nata no remate.Campo das Hortas, 6Telef: 253262095
ArcoenseArroz de caça à moda da casa, muitos bacalhaus, cataplana de peixe, um invulgar arroz de lavagante seco ou os afamados filetes de pescada com arroz de netinhos, estão entre as propostas a considerar. Sopa dourada e aletria de ovos para os mais gulosos.Rua Engº Justino Amorim, 96 Telef: 253278952
Casa das ArtesAlia tradição e alguma ousadia gastronómica. Rojõezinhos convivem com “vol-au-vent” de perdiz ou o bife Wellington. Pataniscas misturam-se com açorda de marisco e bacalhau com broa. Na doçaria, há pão-de-rala e o tradicional abade de Priscos.Rua Costa Gomes, 353, RealTelef: 253622023
Cruz SobralVitela e cabrito assados em forno de lenha. Cozinha tradicional da região, com mais de 80 anos de experiência. Leite creme, pudim Abade de Priscos e rabanadas. A lista de vinhos não se confina ao habitual e propõe algumas raridades.Campo das Hortas, 8Telef: 253616648
De BouroLinguado com molho de champanhe, gambas ao alhinho, pato com molho agridoce ou bacalhau gratinado com gambas denunciam uma ementa que não se confina à tradição. Mousse de avelãs e bavaroise de ananás.Rua Santo António das Travessas, 30-32Telef: 253261609
ExpositorPeixe grelhado, bacalhau à marialva, filetes de pescada fresca. Cabrito assado à padeiro e os tradicionais cozido à portuguesa e sarrabulho com rojões. Boa lista de vinhos.Parque de Exposições de BragaTelef: 253217031 ou 253675818
NarcisaCasa modesta e típica, aqui nasceu o afamado bacalhau à Narcisa, um dos pratos marcantes da culinária local. Propostas fortes: sarrabulho, tripas à moda do Porto e cabrito assado no forno. Lugar de culto da gastronomia local.Largo do Monte de Arcos, 25Telef: 253262948
O PórticoA abrir, alheiras de caça e gambas com alho. Segue-se uma açorda de marisco e plumas de porco preto. Rabanadas com passas e pinhões para o remate tradicional.Largo do Arco, Bom Jesus, TenõesTelef: 253676672
BragaA marca cristã e o esplendor barroco
Localizada no coração da verdejante região do Minho, Braga é uma das cidades mais antigas de Portugal e do mundo cristão, com mais de dois mil anos de história. A marca do tempo e da acção dos homens estão entre os grandes trunfos da cidade.Há vestígios de uma Braga antiquís-sima, dos primórdios da ocupação das suas terras por povos primitivos. Há uma outra saída do período do domínio imperial de Roma, a velha Bracara Augusta. Há, a seguir, a cidade que se assume como prota-gonista principal da afirmação cul-tural cristã, marca que perdurou e permanece viva nos dias de hoje. E há, antes das fases neoclássica e
moderna, a esplendorosa cidade monumental erguida sobretudo no século XVIII, que deu a Braga a fama e o proveito de ser um dos símbolos maiores do barroco em Portugal. A urbe afirmou-se como uma das mais dinâmicas do Portugal moderno e europeu. Com os seus mais de 170 mil habitantes, ascendeu nas últimas décadas à condição de terceira cidade portuguesa, ligando uma his-tória de muitos séculos a um dina-mismo económico que conjuga indústrias e serviços tradicionais com novas tecnologias e negócios de futuro (a indústria de software, por exemplo), estribados em núcleos universitários de reconhecido mérito.
PARA BEBER
Quinta Villa Beatriz Vinho Verde Branco
Breve Descrição O vinho Quinta Villa Beatriz é um vinho de eleição, com ano de colheita e como tal obedece as rígidas normas de selecção, nomeadamente o controlo de maturação, vindima e vinificação.A produção é limitada e dependente das condições climatéricas e naturais.No final da vinificação, os vinhos obtidos são submetidos a uma prova organoléptica, bastante cuidada e em regime de anonimato(prova cega), sob o controlo enológico EngºFernando Moura.O vinho apresenta uma cor citrina, aspecto brilhante e no aroma sobresai o carácter floral, ligeiramente frutado e complexo.No sabor o vinho é equilibrado, harmonioso, persistente e seco.
Capla – Casa Nova Agro Pecuária, S.A.Telefone:253 631 523 Telemóvel:961290856E-mail: [email protected]ário para Visitas Semana : Excepto às segundas e quartas feiras.manhã:10.00 h às 12.00 htarde: 14.00 h às 16.00 hFim de Semana : não há visitas
A VISITAR
Rotas na Região dos Vinhos Verdes • 31 de Dezembro • 25
Mosteiro com grande carga histó-
rica, ligado a episódios que levariam
à fundação de Portugal, no século
XII. O seu mentor, o fidalgo D.
Afonso Ansemondes, senhor das
terras de Refojos, mandou-o erguer
em honra da Virgem e destinou-o
aos Cónegos Regrantes de Santo
Agostinho, agradecido pelas vitórias
militares que obteve.
O magnífico edifício conventual e
a igreja que hoje podemos admirar
resultam de obras que decorreram
desde o século XVI e que termina-
ram com a adaptação, há poucos
anos, do antigo mosteiro para a
actual Escola Superior Agrária. A
transformação do antigo mosteiro
em escola, da responsabilidade do
arquitecto Fernando Távora, merece
tanta atenção como todo o legado
arquitectónico.
O mosteiro, imponente edifício de
cor ocre integrado numa bela paisa-
gem rural na margem direita do Rio
Lima, proporciona uma viagem por
diferentes estilos: barroco, renascen-
tista, rococó, neoclássico, acabando
nos novos edifícios modernistas, cons-
truídos à parte, formando um todo
harmonioso.
Entre outros motivos de interesse
para o visitante, destacam-se, além da
igreja, o claustro, a cozinha velha do
mosteiro com a sua grande chaminé,
a sala de música com um bonito tecto
de estuque, o refeitório, ou os aposen-
tos do prior forrados com azulejos.
Outros locais a visitar em Refóios do LimaTal como o seu mosteiro, a freguesia de
Refóios do Lima está carregada de histó-
ria. Locais que merecem visita: a capela
românica de Santa Eulália; a Capela de
São Sebastião; a Torre-Solar dos Anse-
mondes, fundadores do mosteiro (mais
tarde Torre dos Malheiros, como é conhe-
cida); o Penedo de S. Simão, sepultura
granítica rodeada de lendas; a praia flu-
vial; o miradouro da Vacariça.
Para comerEido do Bispo
Entradas recomendáveis: gambas fri-
tas com alho, lulas pequenas salteadas
em azeite, mexilhões. O bacalhau à
moda da casa é apreciado.
Refóios do Lima
Telef: 258753015
Como chegar
De Ponte de Lima – Proposta de per-
curso desenhada pelo Google
De Braga – Proposta de percurso
desenhada pelo Google
Contactos
Escola Superior Agrária de Ponte de Lima
(a funcionar nas instalações do antigo
mosteiro; possibilidade de visitas guia-
das, desde que marcadas com antece-
dência)
Telef: 258909740; 967288263/4
Junta de Freguesia de Refóios do Lima
Lugar do Mosteiro
258947757
Posto de Turismo de Ponte de Lima
Rua Cândido da Cruz ou
Praça da República
Telef: 258942335
Refóios do Lima, Ponte de Lima
Mosteiro de SantaMaria de Refóios
FICHA TÉNICA: Textos e Fotografias: Carlos Romero Coordenação do Projecto: José Luís Reis (CVRVV)Marketing e Comunicação: Isabel Andrade e Carla Cunha (CVRVV)Gestão de Suporte Documental:Conceição Osório (CVRVV)
ONDE FICAR
Casa da LageCasa senhorial do século XVII, transformada para turismo rural. Perto da Serra d’Arga, da Lagoa de Bertiandos e do Rio Lima. Altos dignitários dos Estados espanhol e português são clientes habituais da casa. Dez quartos.ArcosPonte de LimaTelef: 258731417E-mail: ????www.casa-da-lage.com
Casa de PomarchãoImponente solar minhoto do século XV, a dois quilómetros de Ponte de Lima. Tem apartamentos independentes ou casas situadas na quinta.ArcozeloPonte de LimaTelef: 258741742 ou 969134481E-mail: [email protected]
Torre de RefóiosA Torre de Refóios é localizada em Ponte de Lima, no Vale da bonita aldeia de Refóios. Conserva as lendas e o romantismo de quase mil anos de história. A magnífica vista desta torre do século XII permite desfrutar de uma paisagem rural tranquila e silenciosa.RefóiosPonte de LimaTelef: [email protected]://torrederefoios.com/
PARA BEBER
Casa do BarreiroVinho Verde Branco
Breve Descrição Vinho verde típico, aromático e frutado. A sua leveza e suavidade é característica dos vinhos da sub-região do Lima. A sua produção é limitada, o que o torna um apetecível vinho de quinta.
Miguel Diogo Barba Menezes Malheiro BarbosaTelefone: 966 967 930 258 948 137E-mail: [email protected]ário para VisitasSemana :9.00h – 18.00hFim de Semana: 9.00h – 18.00h
A VISITAR