Download - Ruido Ambiental
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GESTO DO RUDO AMBIENTE
Paula Cordeiro
TECNOLOGIAS AMBIENTAIS
ACO 3 GESTO DO RUDO AMBIENTAL
AULA 1:
Anlise do Regulamento Geral do Rudo
Decreto-Lei n. 9/2007, de 17 de Janeiro
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GESTO DO RUDO AMBIENTE
Paula Cordeiro
OBJECTIVOS
O Formando dever:
Compreender os principais conceitos associados gesto de
rudo ambiente;
Conhecer e interpretar a legislao aplicvel, em particular o
Decreto-Lei n. 9/2007, de 17 de Janeiro
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PENSAMENTO
Paula Cordeiro
O rudo rasga o ar e o som sustem-no
O rudo distrai, o som concentra
O som acalma-nos, o rudo agita-nos
Jouseph Joubert
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DEFINIES
RUDO AMBIENTE
O rudo global observado numa dada circunstncia num
determinado instante, devido ao conjunto das fontes sonoras
que fazem parte da vizinhana prxima ou longnqua do local
considerado.
Decreto Lei n. 9/2007, de 17 de Janeiro
Paula Cordeiro
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DEFINIES
INCMODO
o grau de incmodo gerado pelo rudo ambiente sobre a
populao, determinado por meio de levantamentos no
terreno.
Paula Cordeiro
Directiva 2002/49/CE, de 25 de Junho de 2002
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DEFINIES
ACTIVIDADE RUIDOSA PERMANENTE
A actividade desenvolvida com carcter permanente, ainda
que sazonal, que produza rudo nocivo ou incomodativo para
quem habite ou permanea em locais onde se fazem sentir os
efeitos dessa fonte de rudo, designadamente laborao de
estabelecimentos industriais, comerciais e de servios.
Decreto Lei n. 9/2007, de 17 de Janeiro
Paula Cordeiro
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DEFINIES
ACTIVIDADES RUIDOSAS TEMPORRIAS
A actividade que, no constituindo um acto isolado, tenha
carcter no permanente, e que produza rudo nocivo ou
incomodativo para quem habite ou permanea em locais onde
se fazem sentir os efeitos dessa fonte de rudo, tais como
obras de construo civil, competies desportivas,
espectculos, festas ou outros divertimentos, feiras e
mercados.
Paula Cordeiro
Decreto Lei n. 9/2007, de 17 de Janeiro
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DEFINIES
Paula Cordeiro
ZONAS SENSVEIS
A rea definida em plano municipal de ordenamento
do territrio como vocacionadas para uso
habitacional, ou para escolas, hospitais ou similares,
ou espaos de , existentes ou previstos, podendo
conter pequenas unidades de comrcio e de servios
destinados a servir a populao local, tais como
cafs e outros estabelecimentos de restaurao,
papelarias e outros estabelecimentos de comrcio
tradicional, sem funcionamento no perodo nocturno.Decreto Lei n. 9/2007, de 17 de Janeiro
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DEFINIES
Paula Cordeiro
ZONAS MISTAS
A rea definida em plano municipal do
ordenamento do territrio, cuja ocupao seja
afecta a outros usos, existentes ou previstos,
para alm dos referidos na definio de zona
sensvel.
Decreto Lei n. 9/2007, de 17 de Janeiro
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DEFINIES
Paula Cordeiro
RECEPTOR SENSVEL
O edifcio habitacional, escolar, hospitalar ou
similar ou espao de lazer, com utilizao humana;
Decreto Lei n. 9/2007, de 17 de Janeiro
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DEFINIES
Paula Cordeiro
PERODO DE REFERNCIA
O intervalo de tempo a que se refere um
indicador de rudo, de modo a abranger as
actividades humanas tpicas, delimitado nos
seguintes termos:
Perodo diurno das 7 s 20 horas;
Perodo do entardecer das 20 s 23 horas;
Perodo nocturno das 23 s 7 horas
Decreto Lei n.. 9/2007, de 17 de Janeiro
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DEFINIES
FONTES DE RUDO
Trfego rodovirio os factores mais importantes na
produo de rudo rodovirio so o motor incluindo a
transmisso e a interaco pneu/estrada (circulao);
Paula Cordeiro
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DEFINIES
Paula Cordeiro
FONTES DE RUDO
Trfego ferrovirio O rudo do trfego ferrovirio, para
velocidades reduzidas, tem origem maioritariamente no
motor, e para velocidades elevadas, a fonte dominante a
interaco carril/rodas;
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DEFINIES
Paula Cordeiro
FONTES DE RUDO
Trfego areo os factores mais importantes na
produo de rudo areo so o motor e as operaes
nos aeroportos;
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DEFINIES
Paula Cordeiro
FONTES DE RUDO
Indstria O rudo industrial gerado a partir de
um vasto e misto conjunto de fontes de rudo. Uma
classe tpica de fontes so as ventoinhas, bombas,
compressores, turbinas e motores. Outra classe so
as condutas, canalizaes e respectivas vlvulas de
gases, lquidos e partculas slidas. Uma terceira
classe so variadas maquinarias que geralmente
produzem rudo impulsivo.
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DEFINIES
Paula Cordeiro
TIPOS DE RUDO
Uniforme e Contnuo Com pequenas flutuaes como um motor elctrico;
Uniforme Intermitente Rudo constante que
inicia e pra alternadamente, como uma mquina
automtica;
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DEFINIES
Paula Cordeiro
TIPOS DE RUDO
Flutuante Varia mas mantm um valor mdio
constante num longo perodo, como na rebarbagem;
Impulsivo Com durao menor que um segundo,
como a rebitagem.
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LEGISLAO APLICVEL
Paula Cordeiro
Decreto - Lei n. 9/2007, de 17 de
Janeiro
Aprova o Regulamento Geral do Rudo, revogando o Decreto Lei n. 292/2000, de 14 de Novembro.
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LEGISLAO APLICVEL
Paula Cordeiro
Decreto - Lei n. 9/2007, de 17 de Janeiro
Alterado pela Declarao de rectificao n.18/2007, de 16 de Maro e pelo Decreto-Lei n.278/2007, de 1 de Agosto
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ACTIVIDADES RUIDOSAS TEMPORRIAS (art.14 e 15)
Paula Cordeiro
proibido o exerccio de actividades ruidosas temporrias na proximidade de :
Edifcios de habitao, aos sbados, domingos e feriados e nos dias teis entre as 20 e as 8 horas;Escolas, durante o respectivo horrio de funcionamento;Hospitais ou estabelecimentos similares.
(artigo 14.)
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ACTIVIDADES RUIDOSAS TEMPORRIAS (art.14 e 15)
Paula Cordeiro
O exerccio de actividades ruidosas temporrias pode ser autorizado, em casos excepcionais e devidamente justificados, mediante emisso de licena especial de rudo pelo respectivo municpio, que fixa as condies de exerccio da actividade. (artigo 15, ponto 1)
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ACTIVIDADES RUIDOSAS TEMPORRIAS (art.14 e 15)
Paula Cordeiro
A licena especial de rudo, quando emitida por um perodo superior a um ms, fica condicionada aos respeito nos receptores sensveis do valor limite do indicador LAeq do rudo ambiente exterior de 60 dB(A) no perodo do entardecer e de 55 db(A) no perodo nocturno (artigo 15, ponto 5).
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VALORES LIMITE DE EXPOSIO (artigo 11)
Paula Cordeiro
Em funo da classificao de uma zona como mista ou
sensvel, devem ser respeitados os seguintes valores limite
de exposio (conhecido como o critrio da exposio
mxima):
As zonas mistas no devem ficar expostas a rudo ambiente
exterior superior a 65 db(A), expresso pelo indicador Lden, e
superior a 55 dB(A), expresso pelo indicador Ln.
As zonas sensveis no devem ficar expostas a rudo ambiente
exterior superior a 55 db(A), expresso pelo indicador Lden e
superior a 45 dB(A), expresso pelo indicador Ln.
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VALORES LIMITE DE EXPOSIO (artigo 11)
Paula Cordeiro
At classificao das zonas sensveis e mistas a que se
refere o RGR, para efeitos de verificao do valor limite de
exposio, aplicam-se aos receptores sensveis os valores
limite de L den igual ou inferior a 63 dB(A) e Ln igual ou
inferior a 53 dB(A).
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ACTIVIDADES RUIDOSAS PERMANENTES (artigo 13.)
Paula Cordeiro
A instalao e o exerccio de actividades ruidosas
permanentes em zonas mistas, nas envolventes das zonas
sensveis ou mistas ou na proximidade dos receptores
sensveis isolados esto sujeitos:
Ao cumprimento dos valores limite fixados no critrio da exposio
mxima;
Ao cumprimento do critrio de incomodidade:
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ACTIVIDADES RUIDOSAS PERMANENTES (artigo 13.)
Paula Cordeiro
Critrio de Incomodidade:
Considerado como a diferena entre o valor do indicador LAeq,
do rudo ambiente determinado durante a ocorrncia do
rudo particular da actividade ou actividades em avaliao e
o valor do indicador LAeq do rudo residual, diferena que no
pode exceder 5 dB(A) no perodo diurno, 4 db(A) no
perodo do entardecer e 3 dB(A) no perodo nocturno, nos
termos do Anexo I do Regulamento Geral do Rudo.
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ACTIVIDADES RUIDOSAS PERMANENTES (artigo 13.)
Paula Cordeiro
So interditos a instalao e o exerccio de actividades ruidosas
permanentes nas zonas sensveis, excepto as actividades
permitidas nas zonas sensveis e que cumpram ambos os
critrios.
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OBRAS NO INTERIOR DE EDIFICIOS (artigo 16.)
Paula Cordeiro
As Obras de recuperao, remodelao ou conservao no
interior de edifcios destinados a habitao, comrcio ou
servios que constituam fonte de rudo apenas podem ser
realizadas em dias teis, entre as 8 e as 20 horas, no
se encontrando sujeitas emisso de licena especial de
rudo.
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OBRAS NO INTERIOR DE EDIFICIOS (artigo 16.)
Paula Cordeiro
O responsvel pela execuo das obras afixa em local
acessvel aos utilizadores do edifcio a durao prevista das
obras e, quando possvel, o perodo horrio no qual se prev
que ocorra a maior intensidade de rudo.
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RUDO DE VIZINHANA (artigo 24.)
Paula Cordeiro
As autoridades policiais podem ordenar ao produtor de rudo
de vizinhana, produzido entre as 23 e as 7 horas, a
adopo das medidas adequadas para fazer cessar
imediatamente a incomodidade;
As autoridades policiais podem fixar ao produtor de rudo de
vizinhana produzido entre as 7 e as 23 horas um prazo
para fazer cessar a incomodidade.
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GESTO DO RUDO AMBIENTE
Paula Cordeiro
TECNOLOGIAS AMBIENTAIS
ACO 3 GESTO DO RUDO AMBIENTAL
AULA 2:
Procedimentos Especficos de Medio e Anlise
Aplicao Prtica
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GESTO DO RUDO AMBIENTE
Paula Cordeiro
OBJECTIVOS
O Formando dever:
Conhecer os procedimentos especficos de medio de rudo
ambiente e o respectivo equipamento de medio
Analisar e interpretar resultados
Conhecer contedos do relatrio
Propor solues para minimizar os impactes resultantes;
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PROCEDIMENTOS ESPECIFCOS DE MEDIO
Paula Cordeiro
OBJECTIVO
Descrever a metodologia a seguir para a determinao
dos nveis sonoros do rudo ambiente e do rudo
residual aplicveis na caracterizao de actividades
ruidosas permanentes no contexto do RGR.
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PROCEDIMENTOS ESPECIFCOS DE MEDIO
Paula Cordeiro
DEFINIES APLICVEIS
Rudo Ambiente
Rudo global observado numa dada circunstncia num
determinado instante, devido ao conjunto de todas as
fontes sonoras que fazem parte da vizinhana
prxima ou longnqua do local considerado.
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PROCEDIMENTOS ESPECIFCOS DE MEDIO
Paula Cordeiro
Rudo Particular
Componente do rudo ambiente que pode ser
especificamente identificada por meios acsticos e
atribuda a determinada fonte sonora.
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PROCEDIMENTOS ESPECIFCOS DE
MEDIO
Paula Cordeiro
Rudo Residual
Rudo ambiente a que se suprimem um ou mais rudos
particulares, para uma determinada situao.
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PROCEDIMENTOS ESPECIFCOS DE MEDIO
Paula Cordeiro
Nvel Sonoro contnuo equivalente, ponderado A,
L Aeq,T:
Valor do nvel de presso sonora ponderado A de um
rudo uniforme que, no intervalo de tempo T, tem o
mesmo valor eficaz da presso sonora do rudo cujo
nvel varia em funo do tempo.
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PROCEDIMENTOS ESPECIFCOS DE MEDIO
Paula Cordeiro
Nvel de Avaliao, L Ar, T
Nvel sonoro contnuo equivalente, ponderado A,
durante o intervalo de tempo T, adicionado das
correces devidas s caractersticas tonais e
impulsivas do som, de acordo com a seguinte
frmula:
L Ar, T = L Aeq,T + K1 + K2
onde K1 a correco tonal e K2 a correco impulsiva
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PROCEDIMENTOS ESPECIFCOS DE MEDIO
Paula Cordeiro
Rudo Impulsivo
Rudo com um ou mais impulsos de energia sonora
cuja durao inferior a 1s e separados por intervalos
de tempo superiores a 0,2s.
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PROCEDIMENTOS ESPECIFCOS DE MEDIO
Paula Cordeiro
EQUIPAMENTO A UTILIZAR
Sonmetro Integrador da Classe de
Preciso 1;
Marca e modelo do equipamento deve
estar homologada pelo IPQ;
Controlo metrolgico anual;
Antes e depois de uma sesso de
medies acsticas, o aparelho deve
ser verificado internamente.
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PROCEDIMENTOS ESPECIFCOS DE MEDIO
Paula Cordeiro
LOCAIS DE MEDIO
MEDIES NO INTERIOR
As medies so efectuadas nos recintos fechados onde
se verifica o rudo de interesse;
Devem ser efectuadas pelo menos trs medies,
correspondentes a trs pontos distintos, afastados de
mais de 50 cm entre si.
(mdia logartmica dos valores obtidos)
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PROCEDIMENTOS ESPECIFCOS DE MEDIO
Paula Cordeiro
MEDIES NO INTERIOR
As posies de medio devem situar-se a pelo menos a
1 m das paredes ou outras superfcies reflectoras, a 1,5
m das janelas e portas e entre 1,2 a 1,5 m acima do
solo.
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PROCEDIMENTOS ESPECIFCOS DE MEDIO
Paula Cordeiro
MEDIES NO EXTERIOR
As medies devem ser efectuadas junto do receptor
sensvel.
Os pontos de medio devem, sempre que tecnicamente
possvel, estar afastados, pelo menos 3,5 m de qualquer
estrutura reflectora, excepo do solo, e situar-se a
uma altura de 3,8m a 4,2 m acima do solo, quando
aplicvel, ou de 1,2m e 1,5 m de altura acima do solo ou
do nvel de cada piso de interesse nos restantes casos.
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PROCEDIMENTOS ESPECIFCOS DE MEDIO
Paula Cordeiro
PERODO E DURAO DAS MEDIES
A escolha do intervalo de tempo de medio deve
permitir obter um valor representativo da situao a
caracterizar.
No limite, a sua durao pode coincidir com a durao de
todo o intervalo de tempo de referncia Medio em
Contnuo.
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PROCEDIMENTOS ESPECIFCOS DE MEDIO
Paula Cordeiro
No caso de no se tratar de medies em contnuo,
recomenda-se que o intervalo de tempo de medio
acumulado do conjunto de amostras obtidas, seja no
mnimo, de 30 minutos e que cada amostra no seja
inferior a 10 minutos, excepto quando a durao do rudo
particular for inferior.
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PROCEDIMENTOS ESPECIFCOS DE MEDIO
Paula Cordeiro
Recomenda-se que a recolha de amostras para a
obteno do valor representativo tanto do rudo
ambiente como do rudo residual seja repetida em, pelo
menos, dois dias distintos.
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PROCEDIMENTOS ESPECIFCOS DE MEDIO
Paula Cordeiro
DETERMINAO DOS NVEIS SONOROS
O Indicador Base do rudo de acordo com o estabelecido no
RGR o L Aeq, T- nvel sonoro contnuo equivalente,
ponderado A.
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PROCEDIMENTOS ESPECIFCOS DE MEDIO
Paula Cordeiro
Determinao do LAeq do rudo ambiente
A caracterizao do nvel sonoro, L Aeq do rudo ambiente,
efectuada apenas durante a ocorrncia do rudo
particular da actividade ou actividades em avaliao.
A caracterizao da situao requer a informao sobre a
durao acumulada da ocorrncia do rudo particular, no
perodo de referncia em anlise.
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PROCEDIMENTOS ESPECIFCOS DE MEDIO
Paula Cordeiro
Determinao do LAeq do rudo residual
A caracterizao do nvel sonoro, LAeq do rudo residual,
efectuada na ausncia do rudo particular em anlise.
Deve assegurar-se que a contribuio das fontes sonoras
que compem o rudo residual seja idntica verificada nas
medies de rudo ambiente.
Os intervalos de tempo de medio escolhidos para as
avaliaes do rudo residual devem estar contidos no
mesmo perodo de referncia onde foi determinado o rudo
particular.
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PROCEDIMENTOS ESPECIFCOS DE MEDIO
Paula Cordeiro
Deteco de rudos tonais e/ou impulsivos
A existncia de rudos tonais ou impulsivos
determinada nas medies referentes ao rudo ambiente,
j que se pretende determinar se constituem
caractersticas do rudo particular.
Deteco de rudos tonais e/ou impulsivosDeteco de rudos tonais e/ou impulsivos
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PROCEDIMENTOS ESPECIFCOS DE MEDIO
Paula Cordeiro
DETECO DE RUDO TONAL
O mtodo para detectar as caractersticas tonais do rudo
dentro do intervalo de tempo de avaliao consiste em
verificar, no espectro de um tero de oitava, se o nvel
de uma banda excede o das adjacentes em 5 dB ou
mais, caso em que o rudo deve ser considerado tonal.
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PROCEDIMENTOS ESPECIFCOS DE
MEDIO
Paula Cordeiro
DETECO DE RUDO TONAL
A medio deve ser efectuada na gama de frequncias
entre 50 Hz e 8kHz por bandas de frequncias de 1/3 de
oitava.
A anlise por bandas de frequncias dever ser
efectuada utilizando a malha de ponderao A.
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PROCEDIMENTOS ESPECIFCOS DE MEDIO
Paula Cordeiro
DETECO DE RUDO IMPULSIVO
O mtodo para detectar as caractersticas impulsivas do
rudo dentro do intervalo de tempo de avaliao consiste
em determinar a diferena entre o nvel sonoro contnuo
equivalente, L Aeq, medido em simultneo com
caracterstica impulsiva e fast.
Se a diferena for superior a 6 dB, o rudo deve ser
considerado impulsivo.
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PROCEDIMENTOS ESPECIFCOS DE MEDIO
Paula Cordeiro
DETECO DE RUDO IMPULSIVO
A determinao desta diferena exige que o equipamento de
medio possibilite a determinao simultnea destes
valores ou, em alternativa, requer o funcionamento
simultneo de dois equipamentos.
Para aplicao deste mtodo deve ser considerado um
intervalo de tempo de medio de 5 minutos, abrangendo a
ocorrncia dos impulsos de rudo a caracterizar.
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PROCEDIMENTOS ESPECIFCOS DE MEDIO
Paula Cordeiro
TRATAMENTO DOS RESULTADOS
Clculo do indicador de rudo diurno entardecer -
nocturno (L den)
Lden = 10 x log 1/24 [13 x 10 Ld/10 + 3 x 10 (Le+5)/10 + 8 x 10 (Ln+10)/10]
Em que:
Ld = Indicador de rudo diurno
Le = Indicador de rudo do entardecer
Ln = Indicador de rudo nocturno
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PROCEDIMENTOS ESPECIFCOS DE MEDIO
Paula Cordeiro
TRATAMENTO DOS RESULTADOS
Clculo do nvel de avaliao do rudo ambiente
Sempre que for detectada a existncia de componentes tonais
ou impulsivas no rudo ambiente, torna-se necessrio
calcular o valor do nvel de avaliao, de acordo com a
expresso seguinte:
L AR, T = LAeq, T + K1 + K2
O valor de K1 ser de 3 dB, se o rudo for tonal;
O valor de K2 ser de 3 dB, se o rudo for impulsivo;
Caso se verifique a co - existncia de caractersticas tonais e impulsivas, a correco a adicionar ser
de 6 dB.
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RELATRIO
Paula Cordeiro
Objectivo das medies;
Referncia Norma aplicada, explicitando se foram
seguidos na ntegra os procedimentos nela descritos ou,
caso tenha ocorrido, os pontos em que no foi possvel
segui-los com rigor e respectiva justificao;
Registo dos resultados das medies;
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RELATRIO
Paula Cordeiro
Tipo de equipamento utilizado; classe de preciso, marca
e modelo, mencionando se se trata de equipamento
homologado pelo IPQ;
Data das medies;
Descrio das medies no tempo, indicando os
intervalos de tempo escolhidos e a hora de incio de cada
medio;
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RELATRIO
Paula Cordeiro
Descrio e condies de funcionamento das fontes que
compem o rudo particular; identificao da durao do
rudo particular no perodo de referncia;
Local das medies e posio do microfone, identificao
pormenorizada (de preferncia esquemtica) da localizao
da fonte relativamente ao local das medies;
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RELATRIO
Paula Cordeiro
Indicao das condies meteorolgicas, em medies no
exterior;
Identificao das principais fontes sonoras que compem
o rudo ambiente;
Indicao de todos os clculos efectuados aos
resultados;
Nome do operador.
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ANLISE DE RESULTADOS
Paula Cordeiro
Aos valores limite da diferena entre o LAeq do rudo
ambiente que inclui o rudo particular corrigido (LAr) e o LAeq
do rudo residual, estabelecidos na alnea b) do nmero 1 do
artigo 13., deve ser adicionado o valor D indicado na tabela
definida no Anexo I do RGR.
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ANLISE DE RESULTADOS
Paula Cordeiro
O valor D determinado em funo da relao percentual
entre a durao acumulada de ocorrncia do rudo particular
e a durao total do perodo de referncia, passando os
valores limite a ser os seguintes:
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ANLISE DE RESULTADOS
Paula Cordeiro
O valor D determinado em funo da relao percentual
entre a durao acumulada de ocorrncia do rudo particular
e a durao total do perodo de referncia, passando os
valores limite a ser os seguintes:
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Paula Cordeiro
Valor da relao percentual
(q) entre a durao
acumulada de ocorrncia
do rudo particular e a
durao total do perodo de
referncia
Valor Limite
Perodo Diurno
(dB(A))
Valor Limite
Perodo
Entardecer
(dB(A))
Valor Limite
Perodo
Nocturno
(dB(A))
q
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ANLISE DE RESULTADOS
Paula Cordeiro
* Valores aplicveis a actividades com horrio de
funcionamento at s 24 h.
** Valores aplicveis a actividades com horrio de
funcionamento que ultrapasse as 24 h.
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ANLISE DE RESULTADOS
Paula Cordeiro
Caso o resultado da diferena seja inferior ou igual ao
limite indicado, a actividade responsvel pelo rudo
particular em anlise cumpre a exigncia legal.