Lixódromo Paulista: Consumidores terão que se adaptar as novas regras do
uso das sacolinhas plásticas
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saMesa=&TipoClipping=A&Commodities=0
Fiesp investe em estudo de viabilidade de poços artesianos para enfrentar
crise hídrica
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saMesa=&TipoClipping=V&Commodities=0
Meio ambiente está sofrendo com a queda do preço do petróleo
A queda dos preços do petróleo está afetando o meio ambiente. A conclusão pode ser tirada da diminuição do número de automóveis híbridos ou elétricos comercializados no ano passado.
Nos Estados Unidos, o total negociado destes veículos em 2014 diminuiu 3,7% em
relação a 2013, segundo a Eletric Drive Transportation Association, a Associação dos
Transportes com Propulsão Elétrica norte-americana.
A diminuição foi gerada pela forte queda do preço do petróleo, o que levou os
consumidores a optarem por carros com motores convencionais. No ano passado, o
valor do barril do óleo recuou 40%. Atualmente, o custo de um litro de gasolina nos
Estados Unidos é de US$ 0,53.
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2015_01_26/Meio-ambiente-est-sofrendo-
com-a-queda-do-pre-o-do-petr-leo-6606/
Ministra do Meio Ambiente considera situação hídrica do país
"preocupante"
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, falou na noite da última sexta-feira
(23) sobre a reunião entre sete ministros do governo Dilma Rousseff para discutir a
atual situação hídrica do país.
A ministra considerou o cenário como "sensível" e "preocupante". Izabella Teixeira
afirmou que nunca se viu, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais uma
seca tão grande nos últimos 84 anos, desde 1930.
Ouça a entrevista: http://radioagencianacional.ebc.com.br/geral/audio/2015-
01/ministra-do-meio-ambiente-considera-situacao-hidrica-do-pais-preocupante
Crise hídrica pode afetar 60 mil indústrias em São Paulo, diz Fiesp A indústria paulista já esperava uma crise de água para o ano de 2015, mas não com a
intensidade que está ocorrendo, de acordo com o diretor titular do Meio Ambiente da
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Nelson Pereira dos Reis.
Segundo ele, 60 mil estabelecimentos do setor, da Grande São Paulo e da região de
Campinas, devem ser afetados pela falta de água. Eles representam quase 60% do PIB
industrial do estado. “Não é difícil imaginar o que a escassez de água pode representar
para a atividade econômica da indústria na região” disse.
Além disso, as duas regiões representam metade do emprego industrial de São Paulo.
São cerca de 1,5 milhão de empregos. Para Reis, demissões não estão nos planos a
curto prazo. “A última coisa que a indústria quer fazer é reduzir os postos de trabalho.
A gente espera que isso [crise da água] seja temporário, então não existe essa
intenção”, acrescenta.
“[Mas] se a crise se aprofundar e a empresa for obrigada a reduzir sua atividade, por
exemplo, ficar um dia sem água, aí começará a impactar e as empresas terão que fazer
contas”, pondera Reis. O diretor explica que, com a crise hídrica, as indústrias
precisarão alterar hábitos e procedimentos e que isso afetará competitividade,
produtividade e lucro.
A indústria intensificou o reúso da água no processo de produção, além de economizar
e reduzir o volume anteriormente utilizado. Além disso, a Fiesp está estudando o
potencial das águas subterrâneas para o setor. Nas áreas de maior concentração de
empresas, a ideia é que haja investimentos para se obter um volume adicional de
água, fazendo perfuração de poços artesianos. “Para curto prazo, essas alternativas
são as mais viáveis de se fazer”, destaca Reis.
Sabesp divulga horários em que reduz a água na rede; restrição chega a
18h/dia
Um ano após o início da crise hídrica paulista, a Companhia de Saneamento Básico do
Estado de São Paulo (Sabesp) começou a informar somente na segunda-feira, 26, os
horários em que cada imóvel da Grande São Paulo é afetado pela redução da pressão
da água na rede. Um levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo em 20
endereços constatou que a restrição no fornecimento é feita diariamente, começa
quase sempre a partir das 13 horas, e pode durar até 18 horas. A empresa alega que a
medida não caracteriza "racionamento sistêmico".
Para saber o horário em que pode ficar sem água, o consumidor precisa ligar no
telefone 195 da Sabesp, informar o Registro Geral do Imóvel (RGI) - número que vem
discriminado na conta - e esperar a resposta do atendimento automático. "A Sabesp
realiza a redução de pressão nas tubulações de água da sua região das 13 horas às 7
horas", disse a gravação na consulta feita para o condomínio onde mora Tânia Rocha,
de 55 anos, no Ipiranga, zona sul da capital.
O prédio dela é o que sofre com a redução da pressão por mais tempo ao longo do dia
entre os casos levantados pela reportagem em todas as regiões da capital e em cinco
cidades da Grande São Paulo. "É muito tempo sem água. Se tivessem informado antes,
poderíamos nos programar", afirmou Tânia, cujo condomínio, que era abastecido pelo
Sistema Cantareira e agora recebe água do Guarapiranga, impôs aos moradores três
cortes diários no fornecimento para garantir que os dois reservatórios de 15 mil litros
não sequem.
Já o empresário Marcel Agarie, de 35 anos - que mora na região do Parque São Jorge,
zona leste, abastecida pelo Sistema Alto Tietê -, diz que a redução da pressão ocorria
até o fim do ano passado a partir das 20 horas. Agora, a própria Sabesp admite que o
imóvel é afetado pela medida das 13 às 5 horas, todos os dias. "A maior dificuldade,
ainda para uma casa onde vivem seis adultos e duas crianças, é administrar os horários
para usar a água e dar tempo para todo mundo tomar banho."
A redução da pressão é feita pela Sabesp desde 1997 para reduzir as perdas por
vazamentos, mas foi intensificada após a seca no Cantareira, provocando cortes no
abastecimento de água, inicialmente à noite e em regiões mais altas. Responsável por
60% de toda a economia de água obtida durante a crise, a medida, porém, nunca havia
sido divulgada pela companhia, até a reportagem revelar a prática, em abril do ano
passado.
A divulgação dos locais e horários em que há redução só foi feita agora por
determinação da Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo (Arsesp),
quando autorizou a Sabesp a cobrar sobretaxa de até 100% na tarifa de água para
quem aumentar o consumo. O presidente da companhia, Jerson Kelman, já havia dito
há duas semanas que intensificaria a medida para economizar mais água e isso poderia
causar "sofrimento à população".
Das regiões levantadas pela reportagem, apenas em bairros do extremo sul da capital,
como Interlagos e Cidade Dutra, abastecidos pelo Guarapiranga, a redução da pressão
começa mais tarde, a partir das 20 horas. E só para o endereço pesquisado na cidade
de São Bernardo do Campo a Sabesp informou que não adota a prática.
Segundo Antonio Eduardo Giansante, mestre em Engenharia Hidráulica e Saneamento,
bairros mais altos podem ser afetados pela redução da pressão por um período maior
do que o informado pela Sabesp. "Os primeiros a ficar sem água também são os
últimos a recebê-la. Quando a pressão é normalizada, começa a atender às regiões
mais baixas, até ganhar força para subir aos pontos alto. Isso pode levar horas."
Por telefone, a Sabesp afirma que para que a medida "cause o menor transtorno na
rotina, tenha no imóvel reservação de água adequada ao consumo dos usuários por 24
horas e verifique se as instalações internas estão ligadas à caixa d’água e não
diretamente à rede da rua". As informações são do jornal.
Exposição sobre alimentos acontece na Oca
Cerca de 30 quilos de cravo, açafrão, pimenta e cominho foram comprados às pressas
em São Paulo para preencher as formas de meia e tule da obra Antes que Eu Te Engula
Carrocellflower, de Ernesto Neto. Instalada agora no subsolo da Oca, no Parque do
Ibirapuera, a peça criada em 2007 pelo artista carioca é um dos destaques de
Alimentário - Arte e Construção do Patrimônio Alimentar Brasileiro, exposição que foi
inaugurada nesse domingo, 25, e para o público paulistano depois de apresentada no
ano passado no Museu de Arte Moderna do Rio.
"É um trabalho que remete à descoberta do Brasil pelas especiarias", diz Jacopo Crivelli
Visconti, curador da mostra ao lado de Felipe Ribenboim e de Rodrigo Villela, autores
do projeto. A escultura molenga de Ernesto Neto (enriquecida pelas cores e cheiros
dos condimentos) está, assim, abrigada em frente de uma reprodução da carta de Pero
Vaz de Caminha na qual o escrivão relata - equivocamente, contam os organizadores -,
em 1.500, sobre o inhame e o palmito. "A origem de Alimentário foi pesquisar como os
alimentos carregam conceitos, histórias", afirma Ribenboim.
Ao longo da exposição, com 140 obras, objetos e documentos, abrem-se diversas
possibilidades de leituras sobre a relação entre arte, comida, história, "brasilidade" e
gastronomia - criações do chef Alex Atala, por exemplo, estão representadas. Sem ser
didática, mas repleta de textos e citações, Alimentário começa com um "prelúdio"
mais literal ao exibir criações contemporâneas como Ruína e Charque, Porto (2001), de
Adriana Varejão, uma peça escultórica na qual a pintora representa de maneira kitsch
o fragmento de uma parede de azulejos quebrada de onde saem vísceras e pedaços de
carne; ou a fotografia do trabalho em que Regina Silveira registrou, em 1976, um
biscoito no formato da palavra "Arte" sobre um prato branco.
Entretanto, como define Jacopo Crivelli, "aos poucos, o percurso vai ficando ambíguo".
O diálogo entre as fotografias de 2008 da dupla Maurício Dias & Walter Riedweg e fac-
símiles do livro Hans Staden: Suas Viagens e Captiveiro Entre os Selvagens do Brasil, do
século 16, por exemplo, relaciona o funk carioca e o ritual canibalístico. Outra
passagem interessante é a exibição do quadro acadêmico Natureza-Morta (1891), de
Estevão Roberto da Silva, com uma bancada de frutas naturais atrás da tela numa
remissão fiel à original iniciativa do pintor na época. "Ele fazia isso para que o
espectador pudesse sentir o cheiro do que estava retratado na obra", explica o
curador.
Uma riqueza ainda de leituras sobre o tema proposto pela exposição, que terá outras
itinerâncias, é oferecida através de núcleos temáticos - sobre raízes indígenas,
miscigenação e ciclos econômicos do café, do ouro e do cacau, por exemplo -, que
traçam paralelos entre obras contemporâneas, moderna e históricas de nomes como
Vicente do Rego Monteiro, Brecheret, Vik Muniz, Débora Bolsoni, Paulo Nazareth e
Marc Ferrez.
Geoengenharia não seria solução para mudanças climáticas
A conclusão do painel de especialistas é que ninguém quer a geoengenharia. [Imagem: University of Leeds]
O diabo está nos detalhes
A intervenção deliberada e em grande escala no sistema climático da Terra - a chamada geoengenharia - não é a "solução rápida" para o aquecimento global que muitos cientistas têm defendido.
A conclusão é de um painel de especialistas do Reino Unido que avaliou as propostas de geoengenharia mais difundidas.
Os resultados de três projetos - IAGP (Avaliação integrada das Propostas de Geoengenharia), liderado pela Universidade de Leeds; SPICE, liderado pela Universidade de Bristol e CGG, liderado pela Universidade de Oxford - foram anunciados em um evento realizado na The Royal Society, em Londres.
"Nossa pesquisa mostra que o diabo está nos detalhes. A geoengenharia será muito mais cara e desafiadora do que as estimativas anteriores sugerem, e quaisquer benefícios seriam limitados," resumiu o professor Piers Forster, da Universidade de Leeds.
"Por exemplo, quando simulamos a pulverização de partículas de sal do mar nas nuvens para tentar aumentar seu brilho, verificamos que apenas algumas nuvens foram sensíveis e que as partículas tendem a coagular e cair antes de chegar à base da nuvem”.
"Questões envolvendo o monitoramento e a previsão dos efeitos de nossas ações levaram a uma enorme indecisão, destacando como seria difícil até mesmo testar e implementar essas técnicas no mundo real," acrescentou o pesquisador.
Ninguém quer a geoengenharia
Em vez de se limitar às simulações, os pesquisadores do projeto SPICE (Injeção Estratosférica de Partículas para Engenharia Climática) usaram vulcões como
modelos para imitar o efeito de uma proposta de geoengenharia solar na qual aerossóis sulfatos seriam bombeados para a atmosfera para refletir mais luz solar de volta ao espaço. Este é um processo que ocorre naturalmente devido a partículas emitidas pelas erupções vulcânicas.
Durante a avaliação das propostas, o painel de especialistas também realizou discussões em grupos públicos e encontros de especialistas, incluindo os proponentes das geoengenharias. Em ambas, as estratégias de mitigação das mudanças climáticas, tais como melhores medidas em busca da eficiência energética e ampliação das tecnologias renováveis, foram preferidas às propostas de geoengenharia.
"Consultar o público, os formuladores de políticas e a indústria desde o início nos disse que só devemos considerar a geoengenharia no contexto mais amplo da mitigação e da adaptação às mudanças climáticas. A geoengenharia não é uma alternativa do tipo 'solução rápida', disse o professor Forster.
"Embora seja claro que as temperaturas poderiam ser reduzidas durante a implementação, o potencial de passos em falsos é considerável. Ao identificar os riscos, esperamos contribuir para a base de evidências em torno da geoengenharia que vai determinar se a implantação, em face da ameaça das mudanças climáticas, teria o potencial de fazer mais bem do que mal," concluiu o Dr. Matthew Watson, membro do painel.
Risco certo
Embora haja muitos defensores da geoengenharia dentro da comunidade científica - na verdade ela nasceu na forma de várias propostas de cientistas - todos os estudos abalizados publicados até agora reconhecem que a ciência não sabe o suficiente para garantir chances mínimas de sucesso da manipulação do clima da Terra de forma intencional:
Geoengenharia pode amplificar efeitos do aquecimento global
Geoengenharia pode transformar aquecimento global em seca global
Geoengenharia pode reduzir drasticamente chuvas na Terra
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Fracasso da geoengenharia: gases que salvaram camada de ozônio agora
ameaçam o clima
Geoengenharia pode desacelerar ciclo global da água