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Screencast utilizando o Jing
Pedro Ferreira Professor do Ensino Básico
Ricardo Pinto Professor do Ensino Básico e Secundário
Resumo - O Jing é uma ferramenta da Web 2.0, gratuita e de fácil utilização, criada pela
Techsmith para conceber screencasts. Um screencast é uma gravação digital do ecrã do
computador, que contém sequências de imagens capturadas sobre a interacção do
utilizador com, um programa, um software, etc., às quais se adiciona locução. Este artigo
descreve a ferramenta Jing, apresentando um tutorial sobre o seu modo de funcionamento.
Introdução
Tim Berners-Lee provavelmente não previa a dimensão que a WWW (World Wide
Web) tem nos dias de hoje quando ele a criou no final da década de 80. A WWW é um conceito
relativamente jovem, em constante evolução e potenciada pelos próprios cibernautas.
Pierre Lévy (2004) refere que a World Wide Web nem foi inventada, nem difundida,
nem alimentada por macro-autores mediáticos como a Microsoft, a IBM, a AT&T ou o exército
americano, mas pelos próprios cibernautas. Com o crescente uso da Web foram desenvolvidas
progressivamente novas ferramentas que potenciam a própria utilização da Web.
Se recuarmos ao início da Web e efectuarmos o seu percurso até aos dias de hoje,
verificamos que esta era estática e de difícil acesso69. No início deste milénio a Web começou
a ter movimento, som e imagem, surgindo novas ferramentas que permitiam que qualquer
pessoa as utilizasse facilmente. Essas ferramentas vêm dinamizar a produção de informação e
conteúdos sem grande esforço e sem grandes conhecimentos técnicos por parte do utilizador.
Este novo conceito, a intitulada Web 2.0, é contextualizado numa nova geração de
aplicações Web, onde tudo está acessível. O´Reilly (2005) refere que a “regra mais importante
é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores e são
mais usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência colectiva".
O utilizador pode aceder a um conjunto de ferramentas dinâmicas com elevada
performance de interactividade. A comunicação difunde-se através da utilização de diferentes
69 acesso era feito por dial up
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ferramentas tecnológicas e de simples configuração. O Jing insere nesse contexto permitindo
de uma forma intuitiva, acessível e agradável criar screencasts.
Screencast
Udell (2004) utilizou o termo screencast definindo-o com uma gravação digital do ecrã
do computador, contendo sequências de imagens capturadas para serem reproduzidas
posteriormente e com o objectivo de representar a interacção do utilizador com o “computador”
durante um determinado período de tempo. O screencast pode também conter som do próprio
computador, assim como, narração áudio realizada pelo utilizador.
O conceito de screencast ganhou uma outra dimensão com a popularidade da Internet,
com o aparecimento da banda larga e com a evolução da Web. Mais pessoas podem efectuar
o download/upload de arquivos gerados em screencast e existem muitas mais ferramentas
disponíveis para os produzir, algumas delas de fácil utilização e que não exigem grandes
conhecimentos técnicos.
Myers (s.d.) refere que a informação disponibilizada em grande parte das páginas Web
é realizada essencialmente através de texto. Muitas vezes para interpretar determinada
informação que circula na Web e executar uma simples tarefa é necessário ler um conjunto de
páginas com muito texto, mas “screencast technology change that”. Com o screencast
utilizadores podem visualizar um “screencast” que demonstra, exactamente, como executar
determinada tarefa.
Actualmente existem vários tipos de screencast que diferem na forma de os produzir e
na forma de os divulgar. Podem ser utilizados várias aplicações para produzir o screencast,
alguns deles de forma livre e online, como é o caso do Jing.
O Jing
Jing é uma ferramenta da Web 2.0 que resulta de um projecto desenvolvido pela
Techsmith70. Esta empresa incorporou o conceito da Web 2.0, disponibilizando também um
serviço (“Screeencast.com”)71 com o qual podemos armazenar e compartilhar, os screencast
produzidos pelo utilizador – imagens, vídeos, apresentações ou outros tipos de documentos.
O Jing é uma aplicação gratuita que possibilita a captura de imagens e vídeos do ecrã
do computador, facilitando o armazenamento e a partilha destes através da Web – isto só é
possível se for efectuado o registo utilizando o serviço “Screencast.com” – criando para o efeito
uma conta que disponibiliza, neste momento, 2Gb de espaço e 2Gb de tráfego mensal. É
também possível a ligação com o Flickr72, com o YouTube73 ou através de FTP74 para enviar os
screencast.
70 Empresa dos estados unidos da América que desenvolve software de captura e edição de vídeos e imagens. 71 Disponível em http://www.techsmith.com/screencast.asp 72 Flickr é uma ferramenta da Web 2.0 que facilita o armazenamento, a busca, a classificação e a partilha das suas fotografias, encontra-se disponível em http://www.flickr.com.
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Figura 1. Exemplo de screencast à página do projecto Jing
Como criar um screencast utilizando o Jing
Instalação do Jing
O primeiro passo é aceder do seu browser ao seguinte endereço:
http://www.jingproject.com/ (1) para efectuar o download (2) – Windows ou Mac - o qual
encaminha o utilizador para uma página onde será efectuado a transferência automática da
aplicação Jing (Figuras 2 e 3). Nesta página o utilizador deverá descarregar e executar (3) a
aplicação que desse modo ficará instalada no computador.
Figura 2. Página principal do Jing
73 YouTube é uma ferramenta da Web2.0 que permite aos utilizadores a partilha de vídeos em formato digital. Disponível em http://www.youtube.com. 74 FTP – File Transfer Protocol, é um protocolo de transferência de arquivos de um computador para outro através da internet.
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2
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Figura 3. Página onde é efectuada a transferência da aplicação Jing
Nesta fase o processo de instalação decorrerá normalmente e durante alguns minutos
(Figura 4). O processo só ficará concluído quando surgir a informação no ecrã Jing is ready to
go (Figura 5).
De seguida surge o ícone do Jing no ambiente de trabalho do utilizador (Figura 6) e de
imediato o ícone diminui progressivamente de tamanho deslocando-se para a parte superior
3
Figura 4. Processo de instalação do Jing
Figura 5. Janela que informa a aplicação foi instalada
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central do ecrã (Figura 7) onde ficará disponível para ser utilizado a qualquer momento (Figura
8). No entanto o utilizador tem a liberdade de o deslocar para onde entender.
Figura 6. Ícone do Jing
Botões do Jing
Após a instalação do Jing estamos em condições de utilizar a ferramenta. Para tal, o
ícone que se encontra disponível na parte superior central do ambiente de trabalho poderá ser
activado fazendo passar o rato sobre ele (Figura 8). Quando activado o ícone sobressai e
apresenta três botões (Figura 9): Capture ( ), History ( ) e More ( ).
Figura 8. Posição do ícone do Jing no ambiente de trabalho.
Figura 7. Ícone do Jing deslocando-se para a parte
superior central do ecrã
Ícone do Jing que será activado quando fizermos passar o rato sobre ele.
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Figura 9. Botões do Jing
Antes de iniciarmos a descrição da utilização da ferramenta para a criação de um
screencast iremos explicitar o funcionamento de cada um dos botões.
O botão Capture permite
seleccionar a área do ecrã que
pretendemos seleccionar e dar inicio ao
processo de captura.
O botão History dá acesso às
imagens e/ou vídeos produzidos com o
Jing.
Figura 10. Área seleccionada com o botão capture
Figura 11. Histórico do Jing
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O botão More dá acesso a um
conjunto de opções adicionais:
1 – Done (Concluído)
2 – Send Feedback (Enviar sugestão)
3 – Preferences (Preferências)
4 – Help (Ajuda)
5 – Quit (Fecha a aplicação Jing)
Criação de um screencast com o Jing
O processo de criação de um screencast inicia-se pela definição do objecto de
“captura”. O exemplo que apresentamos a seguir é um tutorial do próprio Jing em formato de
screencast, totalmente criado com essa ferramenta.
Como já foi referido o processo inicia-se clicando no botão Capture, surgindo de
imediato duas linhas perpendiculares que permitem definir a área de captura. O ponto de
encontro dessas linhas define as coordenadas de um ponto onde tem início a selecção da área
pretendida. Para seleccionar a área pressionamos o botão esquerdo do rato, e sem o largar,
arrastamos o rato para outro ponto do ambiente de trabalho, definindo assim a dimensão da
área ambicionada (Figura 13).
Figura 13. Definição da área de captura
Para seleccionar a totalidade do ecrã é suficiente clicar uma única vez no ambiente de
trabalho, aquando do aparecimento das duas linhas perpendiculares.
Figura 12. Opções adicionais do Jing
Indicação da área definida em pixéis
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5
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Delimitada a área de captura surge num dos cantos da área seleccionada uma caixa de
ferramentas (Figura 14) que apresenta quatro botões e informa acerca das dimensões dessa
área (Capture size).
Figura 14. Caixa de ferramentas
Para realizar o tutorial através de uma sequência de imagens pressionamos o botão de
captura de imagem ( ) efectuando a sua captura. De imediato surge uma janela com a
imagem capturada e com um conjunto de ferramentas (Figura 15):
1 – Ferramentas de edição, permitem escrever, assinalar ou destacar partes da imagem;
2 – Nome da imagem capturada, permite alterar o nome da imagem capturada;
3 – Ferramentas do “Jing” que serão descritas a seguir.
Anula a selecção da área
Captura imagem
Captura vídeo
Cancelar
Captura com a Webcam
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Figura 15. Conjunto de ferramentas
Para personalizar esta barra de ferramenta pressionamos o botão ( ) que permite
aceder a um painel de configuração (Customize Jing Buttons). Neste painel surgem os
botões configuráveis e disponíveis na barra de ferramentas e outros dois que permitem
adicionar ou remover botões (Figura 16).
Cancelar – retorno ao ambiente de trabalho
Editar a imagem no Snagit (ferramenta não gratuita da TechSmith para edição de imagem)
Personalizar esta barra de ferramentas (acrescentando/removendo botões).
1
2
3
Copiar – permite copiar a imagem para a área de transferência do windows
Gravar – permite gravar a imagem
Partilhar – efectua o upload da imagem para o screencast.com
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Figura 16. Botões configuráveis
Quando arrastamos os botões em direcção do “contentor do lixo” e os largamos estes
são removidos. Para adicionar um novo botão clicamos em “New” surgindo um novo painel:
Button Settings. Além dos botões presentes na barra de ferramentas por defeito, que também
podem ser configurados, existe a possibilidade de adicionar outros três botões que permitem o
envio e a partilha das imagens/vídeos por FTP, para o Flickr e para o YouTube (Figura 17).
Figura 17. Configuração dos botões
Para realizar o tutorial através de um vídeo
pressionamos o botão de captura de vídeo ( )
iniciando assim a captura da área seleccionada. De
seguida, surge nessa área uma janela com a
contagem decrescente para o início da captura
(Figura 18).
Adicionar Remover
Figura 18. Início da
captura
Stop – pára a gravação
Restart – inicia nova captura de vídeo
Pause – faz uma pausa na gravação Microfone– liga e desliga a captura do som
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Para terminar a captura de vídeo basta premir o botão stop ( ), surgindo no
ambiente trabalho uma janela que permite visualizar o vídeo capturado e efectuar a gestão do
mesmo (Figura 19).
Figura 19. Visualização do vídeo
Depois de atribuir um nome ao vídeo, que por defeito o nome é a data e a hora da
captura, este pode ser gravado numa pasta do computador ou enviado para o screencast.com
no formato swf75 (na versão PRO76 o ficheiro pode ser armazenado no formato MPEG-477).
A locução é controlada pelo utilizador através do clique no símbolo ( ), não sendo
necessário a utilização de um microfone externo pois se o computador possibilita a entrada de
som esta é suficiente.
75 swf é o formato de arquivo gerado pelo Adobe Flash para animações multimédia ou aplicações. 76 versão não gratuita do Jing. 77 MPEG-4 é um padrão utilizado para compressão de dados digitais de áudio e vídeo.
As funções desta barra são as mesmas das descritas na captura de imagem com excepção que nesta não surge a informação acerca das dimensões da área de captura. Nesta barra surge um botão - - que permite a edição do vídeo no Camtasia Studio (ferramenta não gratuita da
TechSmith para edição de vídeo).
Botão para visualização do vídeo capturado
Atribuir um nome ao vídeo
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Conclusão
A evolução tecnológica tem contribuído para a inclusão e utilização do vídeo na Web,
verificando-se melhorias significativas na sua qualidade e na velocidade de acesso. O vídeo
não sendo já um media inovador, assume agora, através da Internet, novas características e
funcionalidades. De facto, o vídeo viu a sua versatilidade aumentada ao constituir-se como um
Net media capaz de despertar no utilizador a sua capacidade criadora e difusora de
conhecimento. Associado a este facto têm surgido ferramentas que permitem a utilização do
vídeo de uma forma simples, rápida e com uma qualidade razoável. O Jing é uma dessas
ferramentas.
Com o Jing a criação de um screencast torna-se uma tarefa acessível a qualquer
utilizador sem necessidade de conhecimentos técnicos. É uma ferramenta que permite o
acesso gratuito, a colaboração e a partilha dos screencast criados, inserindo-se assim no
espírito da Web 2.0. Pelo facto de aliar o podcast ao poder da imagem/vídeo potencia a sua
utilização em diversos contextos, nomeadamente, o educativo.
Com o uso desta ferramenta torna-se fácil a explicação de uma temática qualquer ou a
realização de um tutorial ficando facilmente disponível na Web para poder ser utilizado por
qualquer utilizador.
Referências
Lévy, P. (1997). Cibercultura. Lisboa: Instituto Piaget.
Myers, B. (s.d.). Screencasting: how to create and use screencasts to pull traffic to your Web
site. Disponível em http://www.bmyers.com/public/941.cfm?sd=3. Acedido a 28 de Abril
de 2009.
O’Reilly, T. (2005). What is Web 2.0. Design patterns and Business models for the next
generation of Software. Consultado em 14 de Março de 2009 em
http://www.oreillynet.com/lpt/a/6228.
Udell, J. (2004). Name that genre: Screencast. InfoWorld. Disponível em
http://weblog.infoworld.com/udell/2004/11/17.html. Acedido a 2 de Março de 2009.