Download - Simbolismo. Simbolismo Coexistência Dissidência simbolismo Realismo Naturalismo Parnasianismo
SimbolismoSimbolismo
≠ Simbolismo
Coexistência
Dissidência
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Realismo
Naturalismo
Parnasianismo
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O Simbolismo é, antes de tudo, antipositivista, antinaturalista e anticientificista. Isto significa que, contrariando o caráter objetivista e realista dessas tendências, a poesia simbolista prega e busca efetuar o retorno à atitude do espírito assumida pelos românticos, e que se traduzia no seu egocentrismo: volta o “eu” a ser objeto de exclusiva atenção, opondo-se ao culto do “não-eu”, que fizera o apanágio das tendências anteriores.
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Área Temática: Transcendência pelo onirismo e espiritualismoCárcere das AlmasAh! Toda a alma num cárcere anda presa.soluçando nas trevas, entre as gradesDo calabouço olhando imensidades,Mares, estrelas, tardes, natureza.
Tudo se veste de uma igual grandeza Quando a alma entre grilhões as liberdadesSonha e sonhando, as imortalidadesRasga no etéreo Espaço da Pureza.
Ó almas presas, mudas e fechadasNas prisões colossais e abandonadas,da dor no calabouço, atroz, funéreo!
Nesses silêncios solitários, gravesQue chaveiro do Céu possui as chaves Para abrir-vos as portas do Mistério?!
1 – Condição humana sofrida e oprimida.
2 – O sonho como condicionante para a libertação do homem.
3 – Os valores espirituais como solução do caos.
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Tema: Esoterismo, Satanismo, Goticismo.
“Como fantásticos signos, erram demônios malignos.
Na brancura da ossadas gemem as almas penadas.
Lobisomens, feiticeiras gargalham no luar das eiras.
Os uivos dos enforcados uivam nos ventos irados”.
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simbolismoCrepusculismo: Sugestões vagas,
Indefiníveis, confusas.
É bastante recorrente nos textos simbolistas a sugestão do crepúsculo. Por isso, o movimento também recebeu o nome de crepusculismo. Explica-se esta ocorrência pela predileção dos simbolistas por momentos em que o contorno das coisas se tornava indefinido, vago, confuso, indeterminado.
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Crepusculismo: Sugestões vagas, Indefiníveis, confusas.Leia este fragmento de um poema de Cruz e Souza:
Indefiníveis músicas supremas Harmonias da Cor e do Perfume... Horas do Ocaso, trêmulas, extremas, Réquiem do Sol que a Dor da luz resume...
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O Plano Poético
Derrama luz e cânticos e poemasNo verso, torna-o musical e doceComo se o coração nessas supremasEstrofes, puro e diluído fosse.
Faze estrofes assim! E após, na chamaDo amor, de fecundá-las e acendê-las,Derrama em cima lágrimas, derrama,Como as eflorescências das Estrelas.
Busca palavras límpidas e castas,Novas e raras, de clarões ruidosos,Dentre as ondas mais pródigas, mais vastasDos sentimentos mais maravilhosos.
Enche de estranhas vibrações sonorasA tua estrofe, majestosamente...Põe nela todo o incêndio das aurorasPara torná-la emocional e ardente.
Preserva o formalismo e intelectualismo dos parnasianos:
• Rima
• Métrica
• Vocabulário Rico, Nobre, Invulgar.
Derrama luz e cânticos e poemasNo verso, torna-o musical e doceComo se o coração nessas supremasEstrofes, puro e diluído fosse.
Faze estrofes assim! E após, na chamaDo amor, de fecundá-las e acendê-las,Derrama em cima lágrimas, derrama,Como as eflorescências das Estrelas.
• Recusa a materialidade do signo: palavras abstratas, vagas, etéreas.
• A linguagem busca a interioridade do “EU”.
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O Plano Poético
Derrama luz e cânticos e poemasNo verso, torna-o musical e doceComo se o coração nessas supremasEstrofes, puro e diluído fosse.
Faze estrofes assim! E após, na chamaDo amor, de fecundá-las e acendê-las,Derrama em cima lágrimas, derrama,Como as eflorescências das Estrelas.
Busca palavras límpidas e castas,Novas e raras, de clarões ruidosos,Dentre as ondas mais pródigas, mais vastasDos sentimentos mais maravilhosos.
Enche de estranhas vibrações sonorasA tua estrofe, majestosamente...Põe nela todo o incêndio das aurorasPara torná-la emocional e ardente.
Derrama luz e cânticos e poemasNo verso, torna-o musical e doce
A realidade é percebida de forma intuitiva e sensorial.
Sensorialismo - Visual - Auditivo - Tátil - Gustativo - Olfativo
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O Plano PoéticoComo se o coração nessas supremasEstrofes, puro e diluído fosse.
Faze estrofes assim! E após, na chamaDo amor, de fecundá-las e acendê-las,Derrama em cima lágrimas, derrama,Como as eflorescências das Estrelas.
• Recupera-se a subjetividade romântica.
Recursos Típicos do Simbolismo
Vozes veladas, veludosas vozes
Volúpia dos violões, vozes veladas
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas
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ALITERAÇÃO
Recursos Típicos do Simbolismo
“Palpitando os mastros Ao som vermelho da canção de guerra”
“Como a doçura quente de um carinho”
“Mas uma voz de súbito gemendo Sob o silêncio côncavo dos astros”
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SINESTESIA
Recursos Típicos do Simbolismo
“Sou como um Réu de celestial Sentença, Condenado do Amor, que se recorda Do Amor e sempre no Silêncio borda”
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INICIAS MAIÚSCULA
S
Cruz e Sousa
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OBRA
Poesia: Bróqueis (1893); Faróis (1900); Últimos sonetos (1905).
Prosa: Tropos e fantasias (1885) – em colaboração com Virgílio Várzea; Missal (1893) – poemas em prosa; Evocações (1898) – poemas em prosa.
João da Cruz e Sousa nasceu em Nossa Senhora do Desterro – atual Florianópolis (SC) -, e morreu em Sítio (MG). Era filho de escravos alforriados, mas recebeu educação esmerada, tendo sido discípulo do alemão Fritz Müller, estudioso de fama universal na época. Exerceu o cargo de professor e jornalista no Rio de Janeiro, onde ingressou no grupo simbolista, tornando-se logo respeitado como mentor do grupo.
1861 - 1898
Alphonsus Guimaraens
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OBRA
Poesia: Setenário das dores de Nossa Senhora e Câmara ardente (1889); Dona Mística (1899).
Prosa: Mendigos (1920).
Afonso Henriques da Costa Guimarães nasceu em Ouro Preto (MG) e morreu em Mariana (MG). Estudou Direito em São Paulo, onde se dedicou ao jornalismo e lançou se primeiro livro de poemas. Terminou o curso em Ouro Preto e exerceu o cargo de juiz de direito em Mariana, cidade onde permaneceu até sua morte. A obra de Alphonsus de Guimaraens marca-se sobretudo pelo caráter místico-religioso. Muitos de seus poemas relacionam-se à noiva, Constança, morta prematuramente.
1870 - 1921