SECRETARIA DE ESTADO DA FAMÍLIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL - SEDS
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUASPLANO ESTADUAL DE CAPACITAÇÃO - 2012-2015
CURITIBA-2011-
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GOVERNO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA FAMÍLIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL - SEDS
CARLOS ALBERTO RICHAGovernador
FERNANDA BERNARDI VIEIRA RICHASecretária de Estado da Família e Desenvolvimento Social
LETÍCIA CODAGNONE F. RAYMUNDODiretora Geral
ANA MARIA MACEDOAssessora Técnica
GLADYS MARIA TEIXEIRA TORTATOAssessora Técnica
LARISSA MARSOLIK TISSOTCoordenadora da Gestão do SUAS
LETÍCIA REGINA HILLEN DOS REISCoordenadora da Proteção Social Básica
CARMEN CRISTINA PEREIRA SILVA ZADRACoordenadora da Proteção Social Especial
NIRCÉLIO ZABOTCoordenador da Renda de Cidadania
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EQUIPE DE CONSTRUÇÃO
Membros da Comissão Intercoordenações de Gestão do Trabalho:
Carla Andréia Alves da Silva
José Divaldo Rufino
Lorena Ferreira Portes
Rosana Aparecida Dias de Macedo
Tatielly Letícia Sloboda Tozo
Ronald Márcio de Lima
EQUIPE DE SISTEMATIZAÇÃO
José Divaldo Rufino
Larissa Marsolik Tissot
Lorena Ferreira Portes
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO...............................................................................................................061. INTRODUÇÃO.................................................................................................................082. DIAGNÓSTICO E AVALIAÇÃO......................................................................................102.1. DIAGNÓSTICO.............................................................................................................10
2.2. AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES E OPORTUNIDADES QUE DEMANDAM
CAPACITAÇÃO....................................................................................................................17
3. DIRETRIZES....................................................................................................................204. OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS.......................................................................................224.1. OBJETIVOS..................................................................................................................22
4.1.1. Objetivo Final.............................................................................................................22
4.1.2. Objetivos Imediatos...................................................................................................22
4.2. ESTRATÉGIAS.............................................................................................................22
5. PLANEJAMENTO DAS CAPACITAÇÕES.....................................................................255.1. PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA.....................................................................................25
5.1.1. Portfólio de Cursos....................................................................................................25
5.2. PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL.................................................................................30
5.2.1. Portfólio de Cursos....................................................................................................30
5.3. GESTÃO DO SUAS......................................................................................................32
5.3.1. Portfólio de Cursos....................................................................................................32
5.4. RENDA DE CIDADANIA...............................................................................................35
5.4.1. Portfólio de Cursos....................................................................................................35
5.5. CONTROLE SOCIAL....................................................................................................39
5.5.1. Portfólio de Cursos....................................................................................................39
5.6. SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL: CURSOS COMPLEMENTARES.......41
5.6.1. Portfólio de Cursos....................................................................................................41
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5.7. TRILHA DE APRENDIZAGEM......................................................................................44
5.8. PUBLICAÇÕES.............................................................................................................47
5.9. RESUMO DOS CUSTOS DO PLANO ESTADUAL DE CAPACITAÇÃO.....................48
6. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO...............................................................................507. RESPONSÁVEIS E ATRIBUIÇÕES................................................................................53REFERÊNCIAS..................................................................................................................55ANEXOS.............................................................................................................................56
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APRESENTAÇÃO
A Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social – SEDS,
comprometida com a qualificação e valorização dos trabalhadores do Sistema Único de
Assistência Social – SUAS, apresenta o Plano Estadual de Capacitação para os
trabalhadores e atores da Política de Assistência Social- 2012- 2015. O Plano representa
um processo de aproximação e de discussão entre os diferentes sujeitos participantes da
política de Assistência Social, no sentido de identificar as reais demandas e necessidades
apontadas pelos mesmos para potencializar a implementação do SUAS, traduzidas na
qualificação dos serviços socioassistenciais e dos processos de trabalhos que
desencadeiam tal qualificação. O Plano constitui-se um produto de decisões
compartilhadas e apreciado pelas instâncias de controle social e pactuação do SUAS no
Estado.
Assim, na perspectiva da Educação Permanente, diretriz para a política nacional
de capacitação na política de Assistência Social, o plano foi construído coletivamente,
considerando que a capacitação deve ser feita de forma sistemática e continuada,
participativa e descentralizada.
Com a finalidade de produzir e difundir conhecimentos que devem ser
direcionados ao desenvolvimento de habilidades e capacidades técnicas e gerenciais, ao
efetivo exercício do controle social e ao empoderamento dos usuários para o
aprimoramento da política pública, o plano se constitui como ferramenta norteadora e
possibilitadora de tais estratégias e conhecimentos.
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Subsidiar, qualificar e valorizar os trabalhadores e atores da Política de
Assistência social é o grande compromisso estabelecido no Plano Estadual de
Capacitação que compreende que “a Educação sozinha não transforma a sociedade, mas
sem ela tão pouco a sociedade muda” (Paulo Freire).
FERNANDA BERNARDI VIEIRA RICHA
Secretária de Estado da Família e Desenvolvimento Social
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1. INTRODUÇÃO
O Plano Estadual de Capacitação dos Trabalhadores do SUAS 2012-2015 é
resultado do esforço coletivo e democrático dos atores das instâncias de pactuação e de
deliberação da política pública de assistência social, da comissão intercoordenações de
gestão do trabalho, dos servidores da sede e dos escritórios regionais da SEDS, das
instituições de ensino parceiras no processo de planejamento, dos servidores e
consultores do MDS que muito contribuíram quanto às diretrizes para elaboração do
referido plano. Faz parte de uma agenda nacional entre estados e governo federal sobre a
Política Nacional de Capacitação dos Trabalhadores do SUAS. Agenda que contou com 4
encontros entre estados e MDS no decorrer de 2011.
Um dos eixos estruturantes da gestão do SUAS, conforme NOB SUAS (2005) é
a qualificação dos recursos humanos. Para tanto, faz-se necessário investir na
capacitação dos trabalhadores da política de Assistência Social como requisito
fundamental para valorização dos profissionais e na prestação e oferta de serviços
socioassistenciais com qualidade que primem pela defesa intransigente dos direitos
sociais.
A Norma Operacional de Recursos Humanos (2006) aponta diretrizes para a
gestão do trabalho que pressupõem propor estímulos e valorização dos trabalhadores do
SUAS, bem como a construção de uma política de gestão do trabalho que privilegie a
qualificação técnico-política dos mesmos, garantindo a educação permanente.
Comprometido com o alcance e o atendimento aos princípios éticos que orientam
a intervenção dos profissionais da área de Assistência Social, defendidos na NOB- RH, o
Plano Estadual de Capacitação foi desenhado com a finalidade de contribuir com a
formação dos trabalhadores, no sentido de aprimorar as habilidades e competências
necessárias para atuar na política de Assistência Social, fomentando a busca pelo
conhecimento, pela qualificação contínua, com o aprimoramento intelectual e técnico, com
o embasamento teórico e metodológico e com o posicionamento e compromisso com os
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princípios éticos defendidos na NOB- RH.
Nessa perspectiva, tendo como premissa a educação permanente, a capacitação
dos trabalhadores da Assistência Social deve ser feita de forma sistemática e continuada;
sustentável, nacionalizada, descentralizada, avaliada e monitorada. (NOB – RH, 2006).
Aliada a essas características, a política de capacitação deve ser planejada no contexto
da gestão do trabalho que pressupõe a valorização dos trabalhadores através do
cumprimento das normativas quanto às equipes mínimas de referência,superando a
precarização das condições de trabalho, a instituição de mesas de negociação, a
implantação e implementação de Planos de cargos, carreiras e salários e estratégias de
fortalecimento dos atores da política de Assistência Social e o aprimoramento do SUAS
no estado .
Para que seja possível a concretização do exposto, o trabalho coletivo é de
extrema importância, através da articulação dos saberes, dos compromissos e da ação
dos diferentes atores envolvidos nesse processo, tanto os trabalhadores como os
gestores municipais que são copartícipes da politica de capacitação e , nesse sentido,
tem compromissos com o aprimoramento do SUAS.
É nesse contexto que o Plano Estadual de Capacitação foi construído e enseja
contribuir para a efetiva valorização dos sujeitos que, ao mesmo tempo em que constroem
suas histórias particulares, constroem a história da politica da Assistência Social no
Estado do Paraná.
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2. DIAGNÓSTICO E AVALIAÇÃO
2.1. DIAGNÓSTICO
Este diagnóstico tem por objetivo levantar as dificuldades, necessidades,
potencialidades e oportunidades presentes na execução e gestão da política de
assistência social no âmbito municipal, regional e estadual que justificam e demandam
processos formativos e orientativos. Para tanto foram usadas informações extraídas do
Censo SUAS, Sistema de Monitoramento Estadual, Sistema do Plano Municipal de
Assistência Social, Sistema do Relatório de Gestão Municipal, Relatório de Gestão
Estadual de 2003-2010, E-mail com contribuições dos municípios representados na CIB,
Formulário de Pesquisa com contribuições dos técnicos dos escritórios regionais da
SEDS.
As informações extraídas (quadros 1 a 4) representam o perfil dos trabalhadores
do SUAS no estado, as fragilidades e potencialidades encontradas na execução e gestão
dos serviços da Proteção Social Básica e Proteção Social Especial, na gestão do SUAS
pelo órgão gestor, no controle social pelos Conselhos Municipais de Assistência Social,
quanto a existência dos serviços, materiais publicados, inobservâncias as normativas do
SUAS. Também constam informações relativas às capacitações realizadas pelo estado.
QUADRO 1: NECESSIDADES, FRAGILIDADES, POTENCIALIDADES E
OPORTUNIDADES NA GESTÃO DO SUAS COM INFLUÊNCIA NO PROCESSO DE
CAPACITAÇÃOAÇÃO /
PROCESSO DE TRABALHO
REALIDADE EXISTENTE
Gestão do Trabalho
- 264 municípios (66%) não elaboraram e executaram a política de recursos humanos, com a implantação de carreira para os servidores públicos, inclusive os que atuam na política de assistência social (SETP, Relatório do Monitoramento Estadual, 2010); - 52% dos .municípios não realizaram concurso público para contratação de trabalhadores (nível médio e superior) para a Secretaria Municipal de Assistência Social nos três últimos anos
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AÇÃO / PROCESSO DE
TRABALHOREALIDADE EXISTENTE
(Censo SUAS – Órgão Gestor Municipal, 2010);- Dos cursos presenciais de capacitação para os trabalhadores de assistência social, nos últimos dois anos, somente 16% foram realizados/promovidos pelo gestor municipal, 37% pelo gestor estadual e 42% pelo gestor federal;- Dos cursos à distância de capacitação para os trabalhadores de assistência social, nos últimos dois anos, 42% foram realizados/promovidos pelo gestor federal (MDS), 6% pelo gestor municipal, 8 % pelo gestor estadual e 43% não tiveram acesso a cursos nesta modalidade;- São 1.069 trabalhadores do CREAS, 4.030 trabalhadores do CRAS, 10.336 trabalhadores do órgão gestor municipal.- Do CRAS: 1.926 trabalhadores com ensino superior completo (47,8%), 1.632 trabalhadores com ensino médio completo (40,5%);- Do CREAS: 683 trabalhadores com ensino superior completo (63,9%), 336 trabalhadores com ensino médio completo (31,4%).- Do órgão gestor municipal: 3.844 trabalhadores com nível superior (37,2%) e 4.749 trabalhadores de nível médio (45,9%);- Em 50% dos municípios do PR a Gestão do Trabalho não está constituída como subdivisão administrativa, nem de maneira informal;- Principais materiais educativo e normativo sobre Gestão do Trabalho: NOB/RH 2006, Resolução n° 017/2011 do CNAS. No entanto existem dezenas de livros, milhares de artigos, monografias, dissertações e teses que tratam da gestão de pessoas na administração pública, também existem muitas leis e normativas que regulam a política de recursos humanos.
Gestão da Informação, Monitoramento e Avaliação
- 279 municípios (70%) não realizam o processo de monitoramento e avaliação das ações de assistência social por eixo de proteção, em articulação com o sistema estadual e federal (SETP, Relatório do Monitoramento Estadual, 2010); - 63% dos órgãos gestores dos municípios não possui sistema de informação próprio para gerenciar a política de assistência social (Censo SUAS – Órgão Gestor Municipal, 2010);- 64% dos municípios não possui regulação própria relativa a padrões de qualidade dos serviços socioassistenciais;- Em 24% dos municípios do PR o Monitoramento e Avaliação não está constituída como subdivisão administrativa, nem de maneira informal;- Principais materiais educativos e normativos: Portaria n° 329/2006 do MDS, resolução n° 08/2010 da CIT, resolução n° 04/2011 da CIT, Revista Brasileira de Monitoramento e Avaliação do MDS, notas técnicas do IPEA e publicações do MDS. Existem centenas de artigos, monografias, dissertações e teses sobre o tema monitoramento e avaliação de serviços e da política pública, poucos livros.
Processo de Planejamento e Prestação de Contas
- 136 municípios (34%) não utilizam o PMAS e o Relatório de Gestão como instrumentos de planejamento estratégico, organizando, regulando e norteando a execução da Política Municipal de Assistência Social na perspectiva do SUAS (SETP, Relatório do Monitoramento Estadual, 2010); - Principais materiais educativos e normativos: NOB/SUAS 2005, Resolução n° 08/2010 da CIT (Plano de Providências e Plano de Apoio). Existem milhares de artigos, monografias, dissertações e teses que tratam do processo e instrumentos de planejamento, porém a quantidade diminui para centenas quando o foco é exclusivo em organizações públicas.
Gestão Financeira - 57% dos órgãos gestores dos municípios não tem um setor responsável pelo planejamento orçamentário, financeiro e contábil (Censo SUAS – Órgão Gestor Municipal, 2010);- 45% dos órgãos gestores dos municípios não tem um setor responsável pela prestação de contas dos recursos repassados às entidades de assistência ou Ong´s;- 31% dos municípios não faz transferência de recursos por convênio para Ong´s ou Entidades de Assistência Social no município;- Em 186 municípios (46%) a gestão orçamentária para a execução da política de assistência social através do Orçamento Público não é realizada de forma participativa (SETP, Relatório do Monitoramento Estadual, 2010);- Em 52 municípios (13%) os recursos financeiros, repassados pelas esferas de governo, não
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AÇÃO / PROCESSO DE
TRABALHOREALIDADE EXISTENTE
são executados de acordo com os objetivos estabelecidos no PMAS;- 278 municípios (70%) não definiram critérios de partilha dos recursos do FMAS;- 61% dos municípios com pendências no processo de habilitação junto a CIB, as possuem em função da LOA e Balancete (CIB, Secretaria Executiva, 2011);- Em 34% dos municípios do PR a Gestão Financeira e Orçamentária não está constituída como subdivisão administrativa, nem de maneira informal;- Principais materiais educativos e normativos: NOB/SUAS 2005, lei n° 4.320 de 1964, lei 8.666 de 1993, lei complementar n° 101 de 2000, portarias 440, 442 e 459 de 2005, 33 de 2006 e 222 de 2008 do MDS, portaria 42 de 1999 da MOG, instruções normativas 001 e 002 de 2006 da SNAS, Manual Técnico do Orçamento de 2011 da SOF, Publicação Gestão de Recursos Federais de 2005 da CGU. O tema Gestão Financeira e Orçamentária é regulado nos seus mínimos detalhes.
Controle Social - 115 municípios (29%) declararam que o cumprimento do PMAS e do Plano de Ação e o preenchimento do Relatório de Gestão e Demonstrativo não são acompanhados e fiscalizados pelo CMAS (SETP, Relatório do Monitoramento Estadual, 2010);- 124 municípios (31%) não elaboram os instrumentos de gestão a partir de discussão com o gestor, equipe técnica e CMAS;- Em 158 municípios (40%) o CMAS não discute, acompanha, fiscaliza e delibera a gestão da política de assistência social;- Em 106 municípios (27%) a instância de acompanhamento e controle social do programa bolsa família não está em regular funcionamento.;- 167 municípios (42%) não possuem comissões temáticas do CMAS regulamentadas na lei de criação do mesmo (Censo SUAS – Conselhos, 2010);- 106 municípios (26%) não possuem a Secretaria Executiva do CMAS regulamentada na lei de criação;- 149 CMAS (37%) não mantém registros ou documentos relativos às fiscalizações realizadas;- Em 49 municípios (12%) nenhum conselheiro participou de cursos de capacitação em 2009 e 2010, e 329 municípios (82%) apenas alguns conselheiros participaram;- Em 64 municípios (16%) os CMAS não acompanham o cumprimento das deliberações das conferências municipais;- Em 84 municípios (21%) o CMAS nunca realiza ações de mobilização social, e em 202 municípios (51%) o CMAS raramente realiza ações de mobilização social.- Principais materiais educativos e normativos: Resoluções n° 237, 23 e 24 de 2006 do CNAS, publicação Orientações Gerais do CNAS (...) ao Exercício do Controle Social no SUAS de 2010, publicação Orientações para Conselhos da Área de Assistência Social de 2009 do TCU, LOAS, PNAS e NOB/SUAS 2005.
Gestão das Relações Intersetoriais e Interinstitucionais
- 93 municípios (23%) não estabelecem relações interinstitucionais e intersetoriais e 43 (11%) não buscam a articulação com instituições/órgãos de garantia de direitos (SETP, Relatório do Monitoramento Estadual, 2010);- 91 municípios (23%) não articulam a rede garantindo a complementaridade das ações governamentais e não-governamentais; - Em 214 municípios (54%) não houve o reordenamento com as demais políticas sociais para a transição dos serviços e benefícios que não são do âmbito da política de Assistência Social.- Principais materiais educativos e normativos: PNAS, LOAS e NOB/SUAS 2005.
Vigilância Social - Em 53% dos municípios do PR a Vigilância Social não está constituída como subdivisão administrativa, nem de maneira informal (Censo SUAS: Órgão Gestor Municipal, 2010).- Principais materiais educativos e normativos: PNAS, LOAS e NOB/SUAS 2005.
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QUADRO 2: NECESSIDADES, FRAGILIDADES, POTENCIALIDADES E
OPORTUNIDADES NA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA COM INFLUÊNCIA NO
PROCESSO DE CAPACITAÇÃO
SERVIÇO / GESTÃO REALIDADE EXISTENTE
Gestão do CRAS
Infraestrutura: (situação do imóvel onde se localiza o CRAS):-24% de imóveis alugados, 7% de imóveis cedidos e 67% imóveis próprios;-23 % em espaços compartilhados;- somente 31% dos CRAS têm acervo bibliográfico;- 38% dos CRAS a equipe técnica utiliza internet em outro local para a realização das atividades;Recursos Humanos:- 12 % dos profissionais dos CRAS tem especialização;- 51,4% são servidores / estatutário;- 80 % são mulheres;Gestão do Território:- a abrangência de atendimento de 60% dos CRAS compreende o município inteiro;- 22% dos CRAS não possuem mapa de seu território de abrangência;- 28 % dos CRAS não possui documento com o diagnóstico do seu território de abrangência;- Situações mais freqüentemente atendidas pelos CRAS: famílias em situação de insegurança alimentar; indivíduos sem documentação civil; famílias em descumprimento de condicionalidades do Bolsa Família.- 9 % dos CRAS tem povos e comunidades tradicionais no território de abrangência;- 10% dos CRAS não tem acesso ao sistema do Cadunico;
Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF
- A maioria dos CRAS, realizam o serviço, mas a equipe não apropriou-se da metodologia do serviço;- Fragilidade no acompanhamento prioritário das famílias com beneficiários do BPC, benefícios eventuais e do PBF;- Fragilidade na busca ativa e na gestão dos beneficios eventuais;- O serviço tem várias publicações e materiais de apoio;- Não foi realizada nenhuma capacitação sobre este serviço;
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças de até 6 anos
- 50,53% não realiza Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças até 6 anos de idade;- Não foi realizada nenhuma capacitação sobre o serviço;- O serviço tem apenas uma publicação preliminar do MDS;
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças e adolescentes de 06 a 15 anos
- 38,95 % dos CRAS não realiza o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos de idade;- Estes grupos são formados por crianças e adolescentes: do PETI - 2.74 %, Misto (formados por crianças e adolescentes do PETI e outras crianças/adolescentes) - 22.53 %, outras crianças e adolescentes -24.84 %; - Oficinas não são atrativas;
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SERVIÇO / GESTÃO REALIDADE EXISTENTE
- O serviço tem uma publicação de orientação técnica;- Não foi realizada nenhuma capacitação referente ao serviço;
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para adolescentes e jovens de 15 a 17 anos
- 33,26 % dos CRAS não realiza o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para jovens adolescentes de 15 a 17 anos de idade;- Foram realizadas 2 capacitações referentes a este serviço;- O serviço tem 8 publicações construídas pelo MDS;- Equipes não têm domínio do SISJOVEM;
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Idosos
- O serviço não têm uma publicação de orientação técnica;- Não foi realizada nenhuma capacitação referente ao serviço;- Temos 757 grupos de idosos no estado;
Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para as Pessoas com Deficiência e Idosas
- 59.79% dos CRAS não realiza serviço no domicílio para pessoas com deficiência e/ou pessoas idosas;- O serviço não têm nenhuma publicação de orientação técnica;- Não foi realizada nenhuma capacitação referente ao serviço;
QUADRO 3: NECESSIDADES, FRAGILIDADES, POTENCIALIDADES E
OPORTUNIDADES NA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL COM INFLUÊNCIA NO
PROCESSO DE CAPACITAÇÃO
SERVIÇO / GESTÃO REALIDADE EXISTENTE 1
Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos - PAEFI
- 33,85% dos municípios não desenvolvem atividades com os autores de agressão de violência;- 44% dos municípios não elaboraram diagnóstico;- 54% municípios implantaram o Programa de Erradicação de Trabalho Infantil - PETI 2
Serviço Especializado em Abordagem Social
- 39% dos municípios não executam;- 21,8% dos municípios desenvolvem atividades de abordagem diurna;- 18,28% dos municípios realizam abordagem 24 horas.
LA e PSC
- 21% dos municípios não oferecem serviço de LA/PSC;- 46% dos municípios atendem os(as) adolescentes semanalmente;- 20% dos municípios atendem os (as) adolescentes quinzenalmente;- 9% dos municípios atendem os (as) adolescentes mensalmente;- Divergência entre os dados do Centro SUAS e Governo de Estado/Poder Judiciário.
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SERVIÇO / GESTÃO REALIDADE EXISTENTE 1
Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosos e suas Famílias
- 21% dos CREAS atendem demanda de violação de direitos contra idosos;- 23% dos CREAS atendem demanda de violação de direitos contra pessoas portadoras de deficiências.
Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua - 07 Centros POPS no PR; 3
Serviço de Acolhimento Institucional
- Crescer em família: 285 equipamentos existentes no Estado do Paraná. 123 municípios atendidos. 287 convênios formalizados (2008-2010);- Convênios Contrato/Ceas 305 vagas.
Serviço de Acolhimento em Repúblicas - Em processo de levantamento de dados.
Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora
- Aproximadamente 30 (trinta) programas em 30 municípios. 25 conveniados com a SEDS e destes, nove em execução;
Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências
- Não existem dados.
Gestão do Equipamento CREAS
EQUIPAMENTOS229 Municípios Responderam Recurso Municipal – 42,79% (98)Recurso Estadual – 10,04% (23)Recurso Federal do MDS – 44,97% ( 103)Recurso Federal ou outros órgãos (SEDH,SPM, dentre outros) - 5% (8)CREAS QUE COMPARTILHAM SUA SEDE COM OUTRO ÓRGÃO- 64% compartilham o espaço físico do CREAS com outros órgãos públicos ou instituições não-governamentais;- 36% têm espaço exclusivo;ACESSIBILIDADE- 30% têm acessibilidade de acordo com as normas ABNT;VEÍCULO- 46% possuem carros de uso exclusivo do CREAS;INTERNET- 13% não têm acesso à internet.
1 Dados extraídos do CENSO SUAS/CREAS/2010/MDS2 PETI implantado no Paraná em 217 municípios, são atendidas 31 mil crianças e adolescentes (MDS/SNAS/DPSE/JAN/11).3 Existem ainda mais de 100 mil crianças e adolescentes em situação de trabalho no Parana (PNAD/2009), porém em 182 municípios paranaenses não há crianças e adolescentes identificados no CadÚnico em situação de trabalho (MDS/jan/2011), assim há necessidade de intensificar mobilizações na perspectiva de diagnóstico real dessa situação.
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QUADRO 4 - CAPACITAÇÕES REALIZADAS
TEMA
PÚBLICO (Participantes)
PERÍODO EXECUTORAQTDE
ESFERA (Servidores de vínculo estadual,
municipal)
OUTRAS INFORMAÇ
ÕES
Atitude 1
- Equipe técnica do programa; Nível
Superior e médio
03/09 SECJ
Evento 20 anos do ECA 1
- Profissionais representantes das secretarias municipais, Conselho Tutelar e CMDA;- Técnicos das Secretarias de Estado;
Nível Superior e médio
2010 SECJ
Capacitação Estadual do Projovem Adolescente
1
Responsáveis pela implementação do programa, Técnicos dos Escritórios Regionais e da sede da SETP, Gestores
Nível Superior
18 e 19 de março 2008 SETP
Capacitação Nacional de Agentes Multiplicadores do Projovem Adolescente
1
Responsáveis pela implementação do programa, Gestores, Técnicos dos Escritórios Regionais da sede/SETP
Nível Superior
13,14 e 15 de maio de 2009 SETP
Capacitação de Entrevistadores do Novo Formulário do CadÚnico.
1.564participantes, em 358 municípios
MunicipalAbril a dezembro de 2010
SETP
Capacitação para Serviços de Acolhimento Institucional e Familiar
Municipal e da Rede Privada SECJ
Capacitação sobre os Serviços de LA e PSC
Municipal e da Rede Privada SECJ
Seminários Regionais e Estadual de Enfrent. a Violência contra Criança e Adolescente
Estadual e Municipal SECJ
Especialização sobre Gestão de Políticas
Estadual SECJ
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TEMA
PÚBLICO (Participantes)
PERÍODO EXECUTORAQTDE
ESFERA (Servidores de vínculo estadual,
municipal)
OUTRAS INFORMAÇ
ÕES
para Infância e Juventude
Encontro sobre Gestão Financeira e Implementação do CREAS
2010 SETP
2.2. AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES E OPORTUNIDADES QUE DEMANDAM
CAPACITAÇÃO
Tomar decisões sobre o processo de capacitação com base em informações
(fatos) e ou fundamentação técnico-científica é a forma mais assertiva de alinhar as
necessidades dos trabalhadores com as necessidades da política de assistência social
em oferecer serviços qualificados, com aquisições para os usuários e que permitam
transformação das situações de vulnerabilidades e riscos sociais. O princípio da
Educação Permanente traz, também, como princípio o desenho do processo de
capacitação com o alinhamento das necessidades que a política e os trabalhadores
demandam.
Discutir a influencia das informações do diagnóstico sobre as decisões do Plano
Estadual de Capacitação é o que se pretende neste capítulo. Fragilidades e
potencialidades na execução e gestão do SUAS, ciclo de implementação dos serviços e
processos de trabalho, perfil dos trabalhadores são dimensões do diagnóstico que
influenciam o tamanho da demanda, a escolha do público alvo, modalidades, temas,
período e local a ser realizado as capacitações.
A política de assistência social passa por momentos de regulação e normatização
constante, é uma política em implementação. Recentemente com alteração da LOAS foi
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reconhecida como um Sistema - SUAS. Em novembro de 2009 foi aprovada a Tipificação
Nacional dos Serviços Socioassistenciais. Os 12 serviços tipificados encontram-se em
estágio diferente de implementação no estado do Paraná, e inclusive no Brasil. Estágio
que pode ser medido pelo número de regulações, normativas e conteúdos orientativos
publicados, pela existência do serviço nos municípios. Existem serviços que estão em
discussão em relação a sua transferência para outras políticas, em função do formato que
é executado frente ao avanço das normativas delimitadoras, neste caso o ciclo de
implementação se encontra em estágio de declínio, logo não é interessante investir em
capacitações, exemplo: Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo para
Adolescentes de 15 a 17 Anos - Programa Pró-Jovem Adolescente. Existem serviços que
sua interface com outras políticas é muito tênue, indicativo de fragilidade em sua
regulação, exemplo: Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Crianças
de Até 6 Anos. As modalidades, período e temas são fortemente influenciados pelo ciclo
de implementação dos serviços e processos de trabalho (Gestão do SUAS).
Para ciclo inicial de implementação, sem muitas normativas e disseminado em
menos da metade dos municípios ou equipamentos, a modalidade de seminário para
compartilhar dificuldades ou elaborar instrumentos de execução e gestão se faz a mais
assertiva quanto a custo-benefício. Encontra-se nesse estágio os processos de trabalho
Gestão da Informação, Vigilância Social, Gestão do Trabalho e Gestão das Relações
Intersetoriais e Interinstitucionais, também encontra-se nesse estágio os serviços de
Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Crianças de Até 6 Anos, de Proteção
Social Básica no Domicílio para as Pessoas com Deficiência e Idosas, Especializado em
Abordagem Social, Especializado para Pessoas em Situação de Rua, Acolhimento em
Família Acolhedora, Proteção em Situação de Calamidades Públicas e de Emergências.
Capacitações de curta duração e na modalidade a distância também podem ser usadas.
O investimento maior para estes serviços e processos de trabalho em ciclo inicial
de implementação deve se concentrar na produção de conhecimento, pactuação e
deliberação de normativas. Os temas e conteúdos a serem pautados na ementa dos
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seminários e cursos de curta duração devem abordar aspectos genéricos de
conceituação, princípios e diretrizes, dificilmente conseguirá abordar conteúdos
específicos e contextualizados com a prática. Neste ciclo alguns serviços ou processos de
trabalho podem ter o protelamento do início do processo de capacitação.
Serviços e processos de trabalho em ciclo de implementação avançado, com
muitas normativas e conteúdos orientativos, disseminados na maioria dos municípios e/ou
equipamentos são fontes potencializadoras do investimento em capacitação, uma vez que
os resultados em melhoria da qualidade dos serviços logo aparecem. Neste estágio é
assertivo investir em cursos de média e longa duração, preferencialmente na modalidade
presencial, também ganham relevância seminários para discutir experiências exitosas.
Encontra-se nesta situação os processos de trabalho: Monitoramento e Avaliação,
Processo de Planejamento e Prestação de Contas, Gestão Financeira, Controle Social,
Gestão do CRAS e Gestão do CREAS; os serviços: PAIF, Convivência e Fortalecimento
de Vínculos para Crianças e Adolescentes de 6 a 15 anos, Adolescentes e Jovens de 15 a
17 anos, Idosos, Liberdade Assistida e Prestação de Serviços a Comunidade,
Acolhimento Institucional e Acolhimento Familiar. Os temas e conteúdos neste ciclo
devem ser específicos e contextualizados com a prática, uma vez que assuntos
genéricos já foram apropriados pela maioria dos trabalhadores em função do ciclo de
implementação avançado. São processos de trabalho e serviços que devem receber
investimentos em educação permanente, iniciando-se imediatamente.
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3. DIRETRIZES
Considerando as diretrizes para a política de capacitação, apresentadas na
Norma Operacional Básica de Recursos Humanos – NOB – RH (2006), a capacitação no
âmbito do SUAS deve:
a) Contribuir para o processo de consolidação do SUAS e da organização da
gestão do trabalho como eixo estruturante e estratégico para a qualificação e
valorização dos trabalhadores, gestores e conselheiros envolvidos na política
de assistência social;
b) Implementar inovações e melhorias ao processo de trabalho, pela qualificação
técnica, pedagógica, gerencial, humanística, ética e política;
c) A capacitação no âmbito do SUAS deve destinar-se a todos os atores da área
da Assistência Social: gestores, trabalhadores, técnicos e administrativos, dos
setores governamentais e não governamentais integrantes da rede
socioassistencial, e conselheiros;
d) Fortalecer a dimensão formativa e crítica dos trabalhadores no fomento da
articulação teoria e prática, para responder as demandas do cotidiano através
de uma intervenção propositiva, reflexiva e comprometida com a defesa dos
direitos sociais e a autonomia dos usuários da política de assistência social,
enfatizando a participação social;
e) Ser promovida com a finalidade de produzir e difundir conhecimentos que
devem ser direcionados ao desenvolvimento de habilidades e capacidades
técnicas e gerenciais, ao efetivo exercício do controle social e ao
empoderamento dos usuários para o aprimoramento da política pública;
f) Ter por fundamento a educação permanente e deve ser feita de forma
sistemática e continuada, sustentável, participativa, nacionalizada,
descentralizada, avaliada e monitorada;
g) Primar pelo investimento em múltiplas formas de execução, adotando
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instrumentos criativos e inovadores, metodologias que favoreçam a troca de
experiências e tecnologias diversificadas;
h) Estimular a criação de parcerias com instituições de ensino, escola de
governo, organismos governamentais e não-governamentais;
i) Incentivar a produção e publicação de pesquisas acerca dos resultados das
capacitações realizadas, da produção e publicação de artigos sobre a Política
de Assistência Social, inclusive dos próprios trabalhadores que passaram pelo
processo de capacitação, visando criar uma fonte de consultas e dar
visibilidade às capacitações.
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4. OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS
4.1. OBJETIVOS
4.1.1. Objetivo Final
Contribuir para a qualificação dos serviços, programas, projetos e benefícios da
política de assistência social, para o aprimoramento da gestão e para o atingimento de
resultados necessários a superação dos riscos e vulnerabilidades sociais.
4.1.2. Objetivos Imediatos
- Contribuir com os trabalhadores do SUAS para a aquisição de conhecimentos e
desenvolvimento de habilidades e atitudes;
- Produzir e difundir conhecimentos, de acordo com a necessidade da política de
assistência social, sobre os riscos, vulnerabilidades e potencialidades sociais,
sobre os usuários e suas necessidades e direitos, bem como sobre a gestão e
execução do SUAS;
- Produzir modelos de instrumentos gerenciais, técnicos e operacionais a serem
usados na gestão e execução do SUAS;
4.2. ESTRATÉGIAS
- Parceria com a escola de governo para capacitar principalmente através da
modalidade à distância;
- Parceria estratégica com instituições de ensino superior;
-Parceria com Secretarias de Estado do Paraná;
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- Consórcios Intermunicipais para capacitação dos trabalhadores da esfera
municipal;
- Produção de material teórico para os municípios realizarem a capacitação dos
seus servidores, através da própria equipe da sede ou profissionais contratados
para tal.
- Capacitação dos conselheiros municipais de assistência social através dos
técnicos do escritório regional, podendo ser realizada num período do dia por
uma sequência de semanas, preferencialmente, num primeiro momento, 60 dias
após a posse dos novos conselheiros;
- Capacitação dos trabalhadores dos municípios através dos técnicos dos
escritórios regionais e estes através dos técnicos da sede, conseguindo um
verdadeiro efeito multiplicador;
- Diversas fontes para financiar a capacitação: Pacto de Aprimoramento (FNAS),
FEAS, Fonte Própria da Secretária, FIA e Financiamentos Obtidos através de
Organismos Internacionais.
- Capacitação descentralizada.
- Projetos pedagógicos diferenciados para funcionários do estado, município
(gestores, técnicos do órgão gestor, equipamentos e entidades) e conselheiros.
- Plano de Educação Permanente para Servidores do Estado.
- Capacitação em Serviço – compreendem ações continuadas de capacitação das
equipes internas da Secretaria Estadual, Secretarias Municipais, dos Programas
e serviços e Equipamentos com base em critérios e demandas levantadas a partir
do monitoramento.
- Curso de pós-graduação, compreendendo a necessidade do aprimoramento
profundo e conjuntural da política de assistência social.
- Fortalecimento da participação do Fórum Estadual de Assistência Social
FOREAS, atuação dos Escritórios Regionais e do Fórum Estadual dos
Trabalhadores do SUAS;
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- Regionalização ou macro-regionalização das capacitações em serviço,
considerando as 22 unidades político-administrativas do Estado do Paraná;
- Articulação das ações de monitoramento e assessoria técnica junto aos
municípios nos processos de capacitação continuada;
- Produção de conteúdos padronizados sobre a gestão e serviços para ampla
divulgação;
- Organização de redes de disseminação de conhecimentos e práticas, como
observatórios;
- Adoção de mecanismos de socialização da informação e de conhecimentos
como a modalidade de ensino à distância;
- Participação das universidades na elaboração dos projetos pedagógicos e
definição de conteúdos e metodologias das capacitações em serviço;
- Adoção de metodologias que favoreçam a dimensão teórico-prática e a
sistematização de conhecimentos e práticas;
- Referenciação no processo de monitoramento aos municípios, como importante
sinalizador das demandas de capacitação prioritárias a serem atendidas pela
gestão estadual;
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5. PLANEJAMENTO DAS CAPACITAÇÕES
5.1. PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
5.1.1. Portfólio de Cursos
a) Fórum de Gestores do Programa Atitude:- O Curso tem por finalidade estabelecer um espaço de diálogo com gestores para
formular, viabilizar e implementar políticas públicas na área de infância e juventude.
- Será ofertado para servidores municipais coordenadores do programa e para técnicos
dos escritórios regionais da SEDS. Previsão de 30 participantes;
- Será realizado em 2012, em Curitiba;
- Modalidade presencial;
- Carga horária 24 horas;
b) A Política de Assistência Social e a PSB no âmbito do SUAS:- O curso tem por finalidade aprimorar e alinhar conteúdos da Política Nacional de
Assistência Social em consonância com a Proteção Social Básica.
- Será ofertado em módulos para públicos diferentes, sendo módulo A para técnicos dos
escritórios regionais, módulo B para equipe da PSB dos municípios (órgão gestor, CRAS
e outras unidades públicas), módulo C para profissionais das entidades que prestam
serviços de PSB. Previsão de 100 participantes para o módulo A, 800 módulo B e
aproximadamente 1000 participantes no módulo C;
- Será realizado no 1° e 2° semestres de 2012, 2013, 2014 e 2015, módulo A em Curitiba,
módulo B nas 23 regionais da SEDS e módulo C a distância;
- Modalidade semi-presencial e presencial (módulo A) e semi-presencial (módulo B) e a
distância (módulo C);
− Carga horária de 16 horas, sendo 8 horas no 1° semestre e 8 horas no 2° semestre
de cada ano;
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− R$ 352.800,00
c)Gestão do Centro de Referência de Assistência Social – CRAS:- O curso tem por finalidade de capacitar os técnicos dos escritórios regionais e equipes
técnicas dos municípios para a Gestão dos Centros de Referência de Assistência Social –
CRAS.
- Serão realizadas três capacitações para o primeiro semestre de 2012, sendo duas
realizadas em Curitiba (módulo I e II) e uma que será replicada nas 23 subdivisões
geográficas dos Escritórios Regionais (módulo III);
− Módulo I e II: serão capacitados os técnicos dos Escritórios Regionais;
− Módulo III: os técnicos dos Escritórios Regionais irão replicar a capacitação com
representantes municipais (técnicos e gestores) de acordo com a subdivisão do
escritório;
- Modalidade presencial;
- Carga horária: Módulo I e II serão 16 horas cada. Módulo III será de 08 horas.
- R$ 91.644,00 de previsão de custo para todos os módulos
d) Gestão do Centro de Referência de Assistência Social – CRAS (Gestores e Coordenadores):- O curso tem por finalidade de capacitar os gestores municipais e coordenadores dos
CRAS.
- Serão realizadas capacitações ao longo dos anos de 2012 a 2015,
- Modalidade presencial e semi-presencial;
- Carga horária 16 horas cada semestre de cada ano
- ainda não há previsão de custo para as capacitações
e) Programa Família Paranaense:- O curso tem por finalidade capacitar os técnicos das Secretarias de Estado da Família e
Desenvolvimento Social, entre outras secretarias, além de técnicos municipais sobre a
implementação do Programa Família Paranaense no Estado.
- Acontecerão diversos cursos no decorrer da implementação do programa. Em 2012
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serão 12 municípios capacitados com o projeto piloto, no decorrer dos anos aumentará
adesão e por consequência o número de participantes dos cursos;
- Será ofertado para técnicos e chefes dos escritórios regionais da SEDS, gestores
municipais e equipe dos CRAS dos municípios que aderiram ao programa;
- Será realizado em 2012, 2013, 2014 e 2015, nas 23 regionais da SEDS;
- Modalidade semi-presencial e presencial.
- Carga horária 08 horas em cada semestre de cada ano
- ainda não há previsão de custo para as capacitações
f) Programa Família Paranaense (Servidores Estaduais):- O curso tem por finalidade capacitar os técnicos das Secretarias de Estado da Família e
Desenvolvimento Social, Saúde, Educação, Abastecimento e Cohapar, entre outras
secretarias, sobre a implementação do Programa Família Paranaense.
- Acontecerá no primeiro semestre de 2012 (módulo I em fevereiro e módulo II em março);
- Será ofertado para técnicos os técnicos das Secretarias de Estado da Família, Saúde,
Educação, Abastecimento e Cohapar, entre outras secretarias,
- Modalidade presencial.
- Carga horária 08 horas cada módulo;
- R$ 30.000,00 de previsão de custo para os dois módulos
g) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF:- O curso tem por finalidade aprimorar e apoiar tecnicamente os técnicos para o
acompanhamento, monitoramento e o desenvolvimento das ações socioeducativas com
as famílias referenciadas nos CRAS;
- Será ofertado para equipe dos escritórios regionais, equipe do CRAS e das entidades
que prestam serviços de PSB. Previsão de 1300 participantes por ano;
- Será realizado no 1° e 2° semestres de 2012, 2013, 2014 e 2015, nas 23 regionais da
SEDS;
- Modalidade semi-presencial; e à distância
− Carga horária de 32 horas por ano, sendo 16 horas no 1° semestre e 16 horas no
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2° semestre de cada ano;
− R$ 84.800,00
h) Tipificação dos Serviços da Proteção Social Básica
- O curso tem por finalidade aprimorar e apoiar tecnicamente os técnicos para a
implementação e execução do serviço nos municípios.
- Será ofertado para equipe dos escritórios regionais, equipe do CRAS e das entidades
que prestam serviços de PSB. Previsão de 1300 participantes por ano;
- Será realizado no 1° e 2° semestres de 2012, 2013, 2014 e 2015, nas 23 regionais da
SEDS;
- Modalidade semi-presencial; presencial e à distância;
- Carga horária de 68 horas por ano;
- O curso será oferecido através de módulos, sendo:
MÓDULO I: Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Crianças de Até 6 Anos:- Carga horária de 16 horas, sendo 8 horas no 1° semestre e 8 horas no 2° semestre de
cada ano.
MÓDULO II: Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Crianças e Adolescentes de 6 a 15 anos:- Carga horária de 16 horas, sendo 8 horas no 1° semestre e 8 horas no 2° semestre de
cada ano;
- Este curso será realizado em parceria com a Proteção Social Especial.
MÓDULO III: Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Adolescentes e Jovens de 15 a 17 anos:- Carga horária de 16 horas, sendo 8 horas no 1° semestre e 8 horas no 2° semestre de
cada ano.
MÓDULO IV: Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Idosos:
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- Carga horária de 16 horas, sendo 8 horas no 1° semestre e 8 horas no 2° semestre de
cada ano.
MÓDULO V: Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas:- Carga horária de 4 horas, no 2º semestre de 2012 e de 2013 à 2015, 4 horas em cada
semestre.
- R$ 250.000,00
QUADRO 5 - RESUMO DO PORTFÓLIO DE CURSOS DE PSB PARA 2012-2015
CURSO - TEMÁTICATOTAL DE
PARTICIPAÇÕES (VAGAS)
PREVISÃO DE CUSTO TOTAL - R$
Fórum de Gestores do Programa Atitude 30 Sem previsão
A Política de Assistência Social e a PSB no Âmbito no
SUAS7.600 352.800,00
Gestão do Centro de Referência em Assistência Social - CRAS 1.350 91.644,00
Gestão do Centro de Referência em Assistência Social - CRAS (Gestores e Coordenadores) Sem previsão Sem previsão
Programa Família Paranaense Sem previsão Sem previsão
Programa Família Paranaense (Servidores Estaduais) Sem previsão 30.000,00
Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família -
PAIF5.200 84.800,00
Tipificação dos Serviços da Proteção Social Básica5.200 250.000,00
TOTAL 43.230 809.244,00
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5.2. PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
5.2.1. Portfólio de Cursos
Entre 2012 e 2015 serão ofertados 6 temáticas de cursos, quase todos se repetindo todos
os anos, conforme segue:
a) Liberdade Assistida e Prestação de Serviços à Comunidade:- será ofertado para gestores e equipe executora do LA e PSC, técnicos dos CREAS,
conselheiros tutelares e de direitos, técnicos dos Censes. Em 2014 contará também com
a participação de servidores do ministério público e poder judiciário. Previsão de 500
participantes para cada período de realização;
- modalidade presencial;
- acontecerá no segundo semestre de 2012 e primeiro semestre de 2014, nas
macrorregionais de Londrina, Foz do Iguaçu e Curitiba;
- carga horária de 24 horas;
- R$ 400.000,00 de previsão de custo para cada período.
b) Convivência Familiar e Comunitária:- será ofertado para gestores e técnicos dos serviços de acolhimento institucional e
familiar, conselheiros tutelares e de direitos, ministério público e poder judiciário. Previsão
de 450 participantes para cada período de realização;
- modalidade presencial;
- acontecerá no primeiro semestre de 2012 e no segundo semestre de 2014, nas
macrorregionais de Londrina, Foz do Iguaçu e Curitiba;
- carga horária de 24 horas;
- R$ 400.000,00 de previsão de custo para cada período.
c) Enfrentamento ao Trabalho Infantil:- será ofertado para trabalhadores do CRAS, CREAS e Rede de Serviços (serviços de
convivência e fortalecimento de vínculos), regionais do governo do estado: SEDS, SESA,
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SEED, SETS. Previsão de 1.500 participantes em cada período de realização;
- modalidade presencial;
- acontecerá no primeiro semestre de 2012, 2013, 2014 e 2015, nas macrorregionais de
Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu, Guarapuava e Curitiba;
- carga horária de 20 horas;
- R$ 500.000,00 de previsão de custo para cada período.
d) Enfrentamento à Violência Contra Criança e ao Adolescente:- será ofertado para trabalhadores das redes de proteção regionais e municipais. Previsão
de 1.000 participantes em cada período de realização;
- modalidade presencial;
- acontecerá no primeiro semestre de 2012, 2013, 2014 e 2015, nas macrorregionais de
Londrina, Foz do Iguaçu, Curitiba, Guarapuava e Maringá. Em 2013 será realizado nas 23
regionais da SEDS;
- carga horária de 24 horas;
- R$ 420.000,00 para 2012, R$ 300.000,00 para os demais períodos.
e) PSE: Serviços de Média Complexidade:- Será ofertado para os trabalhadores dos CREAS, Órgãos Gestores e Escritórios
Regionais;
- Previsão de 600 participantes em cada período de realização;
- Modalidade presencial;
- Acontecerá no primeiro semestre de 2012 e no segundo semestre de 2013, 2014 e
2015;
- Em 2012, será realizado em Curitiba, nos demais períodos nas macrorregionais de
Londrina, Foz do Iguaçu, Curitiba, Guarapuava e Maringá;
- Carga horária de 24 horas;
- R$ 250.000,00 para cada período de realização.
QUADRO 6 - RESUMO DO PORTFÓLIO DE CURSOS DA PSE PARA 2012-2015
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CURSO - TEMÁTICA TOTAL DE PARTICIPAÇÕES (VAGAS)
PREVISÃO DE CUSTO TOTAL - R$
Liberdade Assistida e Prestação
de Serviços à Comunidade1.000 800.000,00
Convivência Familiar e
Comunitária900 800.000,00
Enfrentamento ao Trabalho Infantil 6.000 2.000.000,00
Enfrentamento à Violência contra Criança e o Adolescente 4.000 1.320.000,00
PSE e Serviços de Média Complexidade 600 1.000.000,00
TOTAL 12.500 5.920.000,00
5.3. GESTÃO DO SUAS
5.3.1. Portfólio de Cursos
a) Processo de Elaboração do Plano Municipal de Assistência Social - PMAS:- Tem como finalidade instrumentalizar o município para a elaboração e preenchimento do
PMAS disponibilizado pelo estado no Sistema de Informação Estadual de Assistência
Social;
- será ofertado para gestores e técnicos do órgão gestor municipal da política de
assistência social, responsáveis pela elaboração do PMAS. Previsão de 798 participantes
para cada período de realização;
- Modalidade a distância;
- acontecerá no segundo semestre de 2012, 2013, 2014 e 2015, nas 23 regionais da
SEDS, provavelmente em mais de 1 local por regional;
- carga horária de 8 horas, sendo 2,5 horas no pólo e 5,5 horas em ambiente virtual;
- R$ 12.000,00 para cada curso. O custo compreende o pagamento de 2 professores, da
gravação das aulas, do uso da tecnologia de ambiente virtual, de material de apoio (CD).
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b) Desafios Contemporâneos da Gestão da Informação, Monitoramento, Avaliação e Vigilância Social:- o curso tem por finalidade: aperfeiçoar e atualizar os conhecimentos e práticas relativas
a temática; instigar os participantes a implementarem instrumentos de monitoramento,
avaliação e vigilância social no âmbito de sua atuação; aplicar as informações produzidas
por instrumentos já existentes do MDS e da SEDS para aprimorar a gestão e qualificar os
serviços;
- será ofertado para Gestores e técnicos do órgão gestor municipal, coordenadores ou
técnicos do CRAS e CREAS, conselheiros estaduais de assistência social. Previsão de
1.120 participantes.
- Modalidade a distância;
- acontecerá no primeiro semestre de 2013, 2014 e 2015, em 3 aulas sucessivas a cada
15 dias, nas 23 regionais da SEDS, provavelmente em mais de 1 local por regional;
- carga horária de 24 horas, sendo 7,5 horas no pólo e 16,5 horas em ambiente virtual;
- R$ 36.000,00 para cada curso. O custo compreende o pagamento de 6 professores, da
gravação das aulas, do uso da tecnologia de ambiente virtual, de material de apoio (CD).
c) Desafios Contemporâneos da Gestão Financeira no SUAS:- o curso tem por finalidade: aperfeiçoar e atualizar os conhecimentos e práticas relativas
a temática; contribuir para uma melhor execução financeira dos recursos do FMAS;
contribuir para o alinhamento entre os instrumentos de planejamento da política de
assistência social e os instrumentos orçamentários da política pública;
- será ofertado para Gestores, técnicos e contadores do órgão gestor municipal, e para
conselheiros estaduais de assistência social. Previsão de 1.217 participantes;
- Modalidade a distância;
- acontecerá no segundo semestre de 2013, 2014 e 2015, em 3 aulas sucessivas a cada
15 dias, nas 23 regionais da SEDS, provavelmente em mais de 1 local por regional;
- carga horária de 24 horas, sendo 7,5 horas no pólo e 16,5 horas em ambiente virtual;
- R$ 36.000,00 para cada curso. O custo compreende o pagamento de 6 professores, da
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gravação das aulas, do uso da tecnologia de ambiente virtual, de material de apoio (CD).
d) Aprimoramento da Gestão e dos Serviços do SUAS nos Municípios:- Será ofertado para Gestores e técnicos do órgão gestor municipal e para coordenadores
de CRAS e CREAS dos municípios que estão em processo de desabilitação, habilitação
com condicionalidade ou índice de desenvolvimento do SUAS baixo (quando da nova
NOB);
- modalidade presencial;
- acontecerá no primeiro semestre de 2012, 2013, 2014 e 2015, nas 23 regionais da
SEDS;
- carga horária de 16 horas;
- R$ 65.868,00 para cada curso. O custo compreende o pagamento de professores
(43.368,00), coffes breaks manhã e tarde (8.000,00) e locação de auditório com
equipamentos (11.500,00).
QUADRO 7 - RESUMO DO PORTFOLIO DE CURSOS DA GESTÃO DO SUAS PARA
2012-2015
CURSO - TEMÁTICA TOTAL DE PARTICIPAÇÕES
(VAGAS)
PREVISÃO DE CUSTO TOTAL - R$
Processo de Elaboração do Plano Municipal de
Assistência Social - PMAS
3.192 48.000,00
Desafios Contemporâneos da Gestão da Informação,
Monitoramento, Avaliação e Vigilância Social
3360 144.000,00
Desafios Contemporâneos da Gestão Financeira no
SUAS
3651 144.000,00
Aprimoramento da Gestão e dos Serviços do SUAS nos
municípios
800 263.472,00
TOTAL 11.003 599.472,00
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5.4. RENDA DE CIDADANIA
5.4.1. Portfólio de Cursos
a) Capacitação de Instrutores e/ ou multiplicadores do Cadastro Único:- O curso tem por finalidade cadastrar operadores para atuarem como instrutores e/ou
multiplicadores no curso para entrevistadores do Cadastro Único;
- Será ofertado para servidores do órgão gestor municipal , operadores do cadastro único.
Previsão de 92 participantes em 2012, 60 para os anos de 2013 a 2015, totalizando 272
vagas;
- Acontecerá no 1° semestre de 2012, 1° e 2° semestres de 2013, 2014 e 2015, em
Curitiba;
- Modalidade presencial;
- Carga horária de 40 horas, por 5 dias;
- R$ 258.000,00, distribuído entre 2012 e 2015 respectivamente como segue: R$ 80 mil,
R$ 52 mil, R$ 59 mil e R$ 67 mil.
b) Capacitação de Entrevistadores:- Será ofertado para servidores do órgão gestor municipal- entrevistadores do Cadastro
Único. Previsão de 90 participantes em 2012, 60 participantes para os anos de 2013 a
2015, totalizando 270 vagas;
- Será realizado no 1° e 2° semestre de 2012 a 2015, em Curitiba;
- Modalidade presencial;
- Carga horária de 24 horas, 3 dias;
- R$ 156.000,00, distribuído entre 2012 e 2015 como segue: R$ 47 mil, R$ 32 mil, R$ 36
mil e R$ 41 mil.
c) Capacitação de Operadores:- Será ofertado para servidores do órgão gestor municipal , operadores do Sistema de
Entrada e Manutenção do Cadastro Único - Versão 7. Previsão de 90 participantes em
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2012, 60 para os anos de 2013 a 2015, totalizando 270 vagas;
- Será realizado no 1° e 2° semestre de 2012 a 2015, em Curitiba;
- Modalidade presencial;
- Carga horária de 16 horas, 2 dias;
- R$ 116.000,00, distribuído entre 2012 e 2015 como segue: R$ 32 mil, R$ 24 mil, R$ 28
mil, R$ 32 mil.
d) Seminário Intersetorial sobre Benefícios de Programas Sociais:- Tem como finalidade desenvolver estratégias de atuação articuladas e intersetoriais,
promover pacto entre as políticas da assistência social, educação e saúde;
- Será ofertado para servidores do órgão gestor municipal, técnicos dos escritórios
regionais da SEDS, dos núcleos de educação da SEED, dos escritórios regionais da
SESA e para conselheiros municipais de assistência social. Previsão de 160 participantes
em 2012, 2.500 em 2013 e 200 em 2014;
- Será realizado no 1° semestre de 2012, 2013 e no 2° semestre de 2014, em Curitiba;
- Modalidade presencial;
- Carga horária 16 horas para o seminário de 2012, 8 horas para os seminários de 2013 e
2014;
- R$ 263.000,00, distribuído entre 2012 e 2014 como segue: R$ 37 mil, R$ 186 mil, R$ 40
mil.
e) Capacitação Operadores Masteres Frequência Escolar:- Será ofertado para servidores do órgão gestor municipal, conta com a parceria da
SEED. Previsão de 399 participantes nos anos de 2012 a 2015;
- Será realizado no 2° semestre dos anos de 2012 a 2015, em Curitiba;
- Modalidade presencial;
- Carga horária de 8 horas;
- R$ 125.000,00, distribuído entre 2012 e 2015 como segue: R$ 25 mil, R$ 29 mil, R$ 33
mil, R$ 38 mil.
f) Capacitação Operadores do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional no
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Acompanhamento da Saúde dos Beneficiários do Programa Bolsa Família: - Será ofertado para servidores do órgão gestor municipal. Previsão de 399 participantes
nos anos de 2012 a 2015;
- Será realizado no 2° semestre dos anos de 2012 a 2015, em Curitiba;
- Modalidade presencial;
- Carga horária de 8 horas;
- R$ 125.000,00, distribuído entre 2012 e 2015 como segue: R$ 25 mil, R$ 29 mil, R$ 33
mil, R$ 38 mil.
g) Capacitação para Coordenadores do Cadastro Único e Programa Bolsa Família:- Será ofertado para servidores do órgão gestor municipal. Previsão de 399 participantes;
- Será realizado 2° semestre de 2013, em Curitiba;
- Modalidade presencial;
- Carga horária 16 horas, 2 dias;
- R$ 150.000,00.
h) Capacitação do Sistema de Gestão de Benefícios para Gestores e Coordenadores do PBF:- A finalidade é estimular o desenvolvimento de estratégias em instrumentos de gestão do
SIBEC;
- Será ofertado para servidores do órgão gestor municipal. Previsão de 399 participantes
em 2012 e 399 em 2014;
- Será realizado no 1° semestre de 2012 e 2014, em Curitiba;
- Modalidade presencial;
- Carga horária de 8 horas;
- R$ 162.000,00, 2012: R$ 70 mil, 2014: R$ 92 mil.
i) Capacitação SIG PBF:- A finalidade é estimular o desenvolvimento de estratégias em instrumentos de gestão no
SIG PBF;
- Será ofertado para servidores do órgão gestor municipal: coordenadores e/ou gestores.
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Previsão de 399 participantes nos anos de 2012 e 2014;
- Será realizado no 2° semestre de 2012 e 1° semestre de 2014, em Curitiba;
- Modalidade presencial;
- Carga horária de 8 horas cada curso;
- R$ 162.000,00, 2012: R$ 70 mil, 2014: R$ 92 mil.
j) Capacitação SIG/PBF:- A finalidade é estimular o desenvolvimento de estratégias em instrumentos de gestão no
SIG PBF;
- Será ofertado para conselheiros municipais de assistência social e para integrantes da
instância de controle social do PBF. Previsão de 399 participantes nos anos de 2012 e
2014;
- Será realizado no 2° semestre de 2012 e 1° semestre de 2014, em Curitiba;
- Modalidade presencial;
- Carga horária de 8 horas;
- R$ 162.000,00, 2012: R$ 70 mil, 2014: R$ 92 mil.
QUADRO 8 - RESUMO DO PORTFOLIO DE CURSOS DE RENDA DE CIDADANIA PARA
2012-2015
CURSO - TEMÁTICA TOTAL DE PARTICIPAÇÕES
(VAGAS)
PREVISÃO DE CUSTO TOTAL - R$
Capacitação de Instrutores / Multiplicadores 272 258.000,00
Capacitação de Entrevistadores 270 156.000,00
Capacitação de Operadores 270 116.000,00
Seminário Intersetorial sobre Benefícios de Programas
Sociais
2860 263.000,00
Capacitação Operadores Masteres Frequência Escolar 1.596 125.000,00
Capacitação Operadores do Sistema de Vigilância
Alimentar e Nutricional no Acompanhamento da Saúde
dos Beneficiários do Programa Bolsa Família
1.596 125.000,00
Capacitação para Coordenadores do Cadastro Único e 399 150.000,00
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Programa Bolsa Família
Capacitação do Sistema de Gestão de Benefícios para
Gestores e Coordenadores do PBF
798 162.000,00
Capacitação SIG PBF 798 162.000,00
Capacitação SIG/PBF CMAS e ICS 798 162.000,00
TOTAL 9.557 1.679.000,00
5.5. CONTROLE SOCIAL
5.5.1. Portfólio de Cursos
a) Controle Social e a Política de Assistência Social:- O curso tem por finalidade proporcionar nivelamento de conhecimentos sobre Controle
Social e a Política de Assistência Social para os conselheiros que iniciam seu primeiro
mandato, para que os mesmos possam desempenhar, de forma mais efetiva e qualitativa,
suas atribuições;
- será ofertado para Conselheiros não governamentais municipais da assistência social
que iniciam o seu primeiro mandato, fato que acontecerá em 2012 e 2014 em função das
conferências municipais, e também para Conselheiros governamentais municipais da
assistência social que iniciam o seu primeiro mandato em 2013 em função das eleições
municipais, esses irão realizar o curso em 2014. Previsão de 1.596 participantes em 2012,
1.596 em 2014;
- modalidade presencial;
- acontecerá durante 2 meses do primeiro semestre de 2012 e 2014, para cada mês serão
6 turmas diferentes em 6 regionais da SEDS durante dois períodos diferentes (quinzenal),
até totalizar as 23 regionais da SEDS;
- carga horária de 20 horas para cada curso;
- R$ 375.000,00 em 2012, R$ 375.000,00 em 2014. O custo de cada curso compreende
pagamento de professores (hora-aula e obrigações trabalhistas), locação de espaço e
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equipamentos, coffe breaks, material de apoio, certificados, crachás.
b) Desafios Contemporâneos sobre o Exercício do Controle Social:- O curso tem por finalidade proporcionar atualização de conhecimentos sobre Controle
social, considerando as normativas dos dois últimos dois anos que preconizam sobre tal
temática, objetivando instrumentalizar os conselheiros para cumprirem com suas
competências e atribuições;
- o curso será ofertado para conselheiros municipais de assistência social governamenais
e não governamentais, respeitado a paridade. Previsão de 1.596 participantes para cada
período. O conselheiro que participar em 2013 poderá voltar a participar em 2015;
- modalidade presencial;
- acontecerá no primeiro semestre de 2013 e no primeiro semestre de 2015, nas 10
macrorregionais da SEDS;
- carga horária de 8 horas;
- R$ 40.000,00 para cada curso. O custo do curso compreende pagamento de
professores (hora-aula, hotel e alimentação), locação de espaço, material de apoio
impresso.
QUADRO 9 - RESUMO DO PORTFOLIO DE CURSOS DE CONTROLE SOCIAL PARA
2012-2015
CURSO - TEMÁTICA TOTAL DE PARTICIPAÇÕES
(VAGAS)
PREVISÃO DE CUSTO TOTAL - R$
Controle Social e a Política de Assistência Social 3.192 750.000,00
Desafios Contemporâneos sobre o Exercício do
Controle Social
3.192 80.000,00
TOTAL 6.384 830.000,00
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5.6. SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL: CURSOS COMPLEMENTARES
5.6.1. Portfólio de Cursos
Além dos cursos específicos de cada nível proteção ou sobre gestão do SUAS e
controle social, será ofertado cursos complementares, que envolve conteúdos de mais de
um nível de proteção, gestão do SUAS e controle social.
a) A Política de Assistência Social e a Gestão do SUAS:- O curso tem como finalidade proporcionar o nivelamento de compreensão sobre os
objetivos, princípios, diretrizes e conceitos da política de assistência social no Brasil.
Visa, também, compreender sobre quem são os usuários da política de assistência social,
na perspectiva de concebê-los como cidadãos de direitos, fomentando a importância do
controle social no fortalecimento da participação social;
- o curso será ofertado para trabalhadores do CRAS, CREAS, Órgão Gestor Municipal da
Política de Assistência Social e trabalhadores da SEDS. Trabalhadores com formação em
nível superior e médio. O curso se destina para trabalhadores que estão iniciando suas
atividades profissionais no SUAS. Previsão de 1.200 participantes para cada período de
realização;
- Modalidade a distância;
- acontecerá no primeiro semestre de 2012, 2013, 2014 e 2015, nas 23 regionais da
SEDS, provavelmente em mais de 1 local por regional;
- carga horária de 30 horas para cada curso, sendo estas distribuídas entre aulas semi-
presenciais nos pólos e aulas em ambiente virtual (com monitoria);
- R$ 30.000,00 para cada curso. O custo compreende o pagamento de 2 professores, da
gravação das aulas, do uso da tecnologia de ambiente virtual, de material de apoio (CD).
b) Desafios Contemporâneos sobre o SUAS - para Servidores da SEDS:- o curso tem por finalidade atualizar os técnicos, coordenadores e chefes da SEDS, tanto
dos escritórios regionais quanto da sede, sobre as normativas, instrumentos e conceitos
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da gestão do SUAS, serviços, programas, projetos e benefícios dos dois níveis de
proteção social da política de assistência social;
- Previsão de 130 participantes, sendo 90 dos escritórios regionais e 40 da sede;
- modalidade presencial;
- o curso acontecerá em dois módulos, sendo um sobre Gestão do SUAS no primeiro
semestre de cada ano, e o outro módulo sobre PSE e PSB: serviços, programas, projetos,
benefícios e equipamentos no segundo semestre de cada ano. A certificação do curso
acontecerá após a realização do segundo módulo. O curso será repetido em 2012, 2013,
2014 e 2015, cada ano com dois módulos complementares. Os conteúdos em cada ano
será diferente (atualizado). Em cada ano poderá repetir os mesmos participantes. Será
realizado em Curitiba;
- carga horária do curso de 48 horas, sendo 24 horas para cada módulo;
- R$ 140.000,00 para cada curso, sendo R$ 70.000,00 por módulo. O custo de cada curso
compreende pagamento de 1 professor, espaço para realização do curso, material de
apoio (CD), diárias e transporte dos técnicos dos escritórios regionais, coffe-break e
almoço no local do curso.
c) SUAS:- O curso tem por finalidade proporcionar o aperfeiçoamento em Gestão Financeira,
Gestão da Informação, Monitoramento, Avaliação e Vigilância Social, Gestão do Trabalho,
Processo de Planejamento, Controle Social, Proteção Social Básica, Proteção Social
Especial.
- Será ofertado para técnicos e coordenadores dos equipamentos e/ou unidades
prestadoras de serviços da política de assistência social rede pública e privada, técnicos e
gestores do órgão gestor municipal, técnicos dos escritórios regionais e técnicos da sede
da SEDS, conselheiros estaduais de assistência social. Previsão de 1.220 participantes
para cada curso;
- será realizado em 2013 e 2015, nas cidades pólos das universidades estaduais;
- Modalidade Semi-presencial;
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- Carga horária de 180 horas;
- R$ 720.000,00 para os dois cursos.
d) Especialização sobre a Política de Assistência Social:- O curso tem por finalidade qualificar servidores para atuarem enquanto assessores
técnicos, consultores e produtores de conhecimento sobre a política de assistência social
em suas esferas de governo;
- Será ofertado para técnicos da SEDS (sede e escritório regional), técnicos dos
municípios e conselheiros estaduais de assistência social. Previsão de 200 vagas;
- Modalidade a Distância;
- O curso acontecerá entre 2013 e 2014;
- Carga horária mínima de 360 horas;
- R$ 320.000,00.
e) Cursos para Atender Agendas Regionais:- Os escritórios regionais da SEDS mediante constatação de necessidade específica de
determinada grupo de municípios sobre uma temática poderá vir a realizar cursos de curta
duração. Tema, público, carga horária, custo e período de realização serão definidos nos
projetos específicos dos referidos cursos.
- Os cursos acontecerão de 2012 a 2015;
- R$ 69.000,00 por ano, R$ 3.000,00 por escritório regional.
QUADRO 10 - RESUMO DO PORTFOLIO DE CURSOS SOBRE O SUAS: CURSOS
COMPLEMENTARES PARA 2012-2015
CURSO - TEMÁTICA TOTAL DE PARTICIPAÇÕES
(VAGAS)
PREVISÃO DE CUSTO TOTAL - R$
Política de Assistência Social: Aproximações
Conceituais e Normativas
4.800 120.000,00
Desafios Contemporâneos sobre o SUAS - para
Servidores da SEDS
520 560.000,00
SUAS 1220 720.000,00
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Especialização sobre a Política de Assistência Social 200 320.000,00
Curso para Atender Agendas Regionais 276.000,00
TOTAL 6.740 1.996.000,00
5.7. TRILHA DE APRENDIZAGEM
A trilha de aprendizagem corresponde ao cursos que um trabalhador do SUAS
devidamente identificado conseguirá participar durante os 4 anos de vigência do Plano
Estadual de Capacitação, que possibilitará a este trabalhador alcançar patamares
formativos progressivos de acordo com a Política Nacional de Capacitação: Capacitação
Introdutória / Nivelamento, Atualização, Aperfeiçoamento, Especialização e Capacitação
para Atender Agendas de Pactuação Nacional.
Entende-se por Capacitação Introdutória ou de Nivelamento (MDS, Política
Nacional de Capacitação, 2011):
- Requer carga horária que pode variar entre 20 e 40 horas. - Nivelamento de conteúdos essenciais da Política de Assistência Social e do Sistema Único de Assistência Social.- Objetiva desenvolver competências e atitudes essenciais para a prática do gestor, representantes de entidades, trabalhadores e agentes de controle social. - Direcionado para todos os públicos desta PNC/SUAS que ingressam no SUAS.
Capacitação para Atender Agendas Pactuadas Nacionalmente (MDS, Política
Nacional de Capacitação, 2011):
- Requer carga horária que pode variar entre 20 e 40 horas. - Contempla agendas específicas e conjunturais que exigem o repasse de conteúdos instrucionais e de orientação relativos à assistência social, assim como sua relação intersetorial com demais políticas, ou relativas ao planejamento estratégico dos entes federados que demandam cooperação federada.- Objetiva desenvolver competências e atitudes essenciais para a
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prática do gestor, representantes de entidades, trabalhadores e agentes de controle social. - Direcionado para todos os públicos desta PNC/SUAS que ingressam no SUAS
Enquadra-se como cursos de Atualização (MDS, Política Nacional de
Capacitação, 2011):- Requer carga horária que varia entre 40 a 100 horas a ser estabelecido segundo os objetivos e conteúdos do curso.- Conteúdos definidos de acordo com as demandas e necessidades da gestão, dos serviços e benefícios, apurada pelo MDS no Censo SUAS e nas necessidades apresentadas pelos trabalhadores. - Direcionado aos trabalhadores do SUAS, de nível médio e superior, que já se encontram no Sistema. Será ofertado de a cada 2 anos (Bienal)
Aperfeiçoamento (MDS, Política Nacional de Capacitação, 2011):
- Requer carga horária mínima de 180 horas.- Objetiva aprimorar e aperfeiçoar conhecimentos e habilidades técnicas de trabalho no âmbito da gestão, dos serviços e benefícios socioassistenciais, e do controle social - Direcionado aos gestores, trabalhadores dos serviços e benefícios e trabalhadores das Secretarias Executivas dos Conselhos.
Especialização (MDS, Política Nacional de Capacitação, 2011):
- Carga horária mínima de 360 horas, com previsão de trabalho final de conclusão do curso, direcionado à produção de conhecimentos para o sistema, sendo esse validado e disseminado. - Objetiva aprofundar os conhecimentos técnicos do profissional em uma área específica do conhecimento de acordo com a formação profissional e atuação no âmbito do SUAS.- Direcionado aos trabalhadores com de nível superior dos municípios, estados, Distrito Federal e da União. - Os cursos de especialização deverão ser oferecidos por IES, em consonância com a Resolução CNE/CES nº 1, de 8 de junho de 2007 Estabelece normas para o funcionamento de cursos de pós-graduação lato sensu, em nível de especialização.
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O Plano Estadual de Capacitação prevê cursos para 5 dos 6 patamares
formativos postos na Política Nacional de Capacitação conforme quadro abaixo.
QUADRO 11- CURSOS PROGRAMADOS POR NÍVEL DE PATAMAR FORMATIVO
PATAMAR FORMATIVO IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Nivelamento
Política de Assistência Social: aproximações conceituais e normativas
Controle Social e a Política de Assistência Social
Capacitação de Instrutores / Multiplicadores - Cad-Único
Capacitação de Entrevistadores - Cad-Único
Capacitação de Operadores - Cad-Único
Capacitação Operadores Masteres Frequência Escolar - Cad-Único
Capacitação Operadores do Sistema de Vigilância Alimentar e
Nutricional no Acompanhamento da Saúde dos Beneficiários do
Programa Bolsa Família
Capacitação para Coordenadores do Cadastro Único e Programa
Bolsa Família
Capacitação do Sistema de Gestão de Benefícios para Gestores e
Coordenadores do PBF
Capacitação SIG PBF
Capacitação SIG/PBF CMAS e ICS
Agenda de Pactuação Nacional Aprimoramento da Gestão e dos Serviços do SUAS nos municípios
AtualizaçãoDesafios contemporâneos da Gestão da Informação, Monitoramento, Avaliação e Vigilância Social
Desafios contemporâneos da Gestão Financeira do SUAS
Desafios contemporâneos sobre o Exercício do Controle Social
Desafios contemporâneos sobre o SUAS - Servidores da SEDS
Aperfeiçoamento SUAS
Especialização Política de Assistência Social
Os cursos de nivelamento serão oferecidos todos os anos para o público que
ingressa no SUAS, são cursos pontuais no sentido de conteúdo. Os cursos de atualização
e aperfeiçoamento serão contínuos na abordagem de conteúdo, a identificação do curso é
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a mesma para todos os anos, mas o conteúdo é atualizado e aprofundado a cada ano. Os
cursos dos 5 patamares formativos correspondem a trilha de aprendizagem. Esta trilha
será percorrida por completa por 4 segmentos de trabalhadores: gestores, técnicos do
órgão gestor, coordenadores de CRAS e coordenadores de CREAS.
A trilha de aprendizagem do Plano Estadual de Capacitação constitui-se como
uma das respostas às necessidades e objetivos do princípio de educação permanente.O princípio da educação permanente rompe com o modelo tradicional de ações pontuais, fragmentadas e desordenadas, demandando, assim, patamares formativos progressivos, visando garantir acesso aos conteúdos essenciais e avançados, na direção da superação de práticas conservadoras, potencializando o desenvolvimento de competências e atitudes orientadas pelos princípios e diretivas do SUAS e pelas orientações éticas e técnicas, com consequente difusão de conhecimentos e práticas exitosas. (MDS, Política Nacional de Capacitação, 2011)
5.8. PUBLICAÇÕES
A consolidação do SUAS requer produção de conhecimento contextualizado com
os problemas sociais contemporâneos que a política visa enfrentar, com os serviços,
programas, projetos e benefícios enquanto forma de resposta a estes problemas. No
capítulo 2 Diagnóstico e Avaliação foi citado as demandas da política quanto à
necessidade de conhecimento. Para algumas situações essa necessidade pode ser
suprida, num primeiro momento, através da disponibilização de publicações. No quadro
abaixo temáticas que a SEDS irá produzir conhecimento e disponibilizá-lo através de
publicações.
QUADRO 12 - TEMÁTICAS QUE SERÃO PRODUZIDOS CONTEÚDOS ORIENTATIVOS
E DE APOIO TÉCNICO
TEMÁTICA IDENTIFICAÇÃO OU DESCRIÇÃO RESUMIDA DAS PUBLICAÇÕES
Controle Social - Instrumentos para o exercício do controle social;
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TEMÁTICA IDENTIFICAÇÃO OU DESCRIÇÃO RESUMIDA DAS PUBLICAÇÕES
Gestão Financeira
- Gestão Financeira no Papel do Estado de Monitoramento e Apoio Técnico Junto aos Municípios;- Instrumentos e Estratégias de Gestão Financeira: do Planejamento a Execução
Gestão do Trabalho - Instrumentos e Estratégias de Gestão do Trabalho com foco na Valorização dos Trabalhadores e na Qualificação dos Serviços
Gestão da Informação, Monitoramento, Avaliação e Vigilância Social
- Aplicação de informações nas decisões estratégicas, consolidação do SUAS e na qualificação dos serviços;- Instrumentos e Estratégias de Gestão da Informação, Monitoramento, Avaliação e Vigilância Social.
Manual de Gestão do Programa Bolsa Família e Cadastro Único
- Manual de orientação da gestão do Programa Bolsa Família e Cadastro Único para gestores, coordenadores e demais atores envolvidos.
5.9. RESUMO DOS CUSTOS DO PLANO ESTADUAL DE CAPACITAÇÃO
Segue abaixo o resumo dos custos totais de cada curso programado neste plano.
QUADRO 12 - CUSTOS DO PLANO ESTADUAL DE CAPACITAÇÃO POR CURSOS
CURSO CUSTO - R$
Liberdade Assistida e Prestação de Serviços à Comunidade 800.000,00
Convivência Familiar e Comunitária 800.000,00
Enfrentamento ao Trabalho Infantil 2.000.000,00
Enfrentamento à Violência contra Criança e o Adolescente 1.320.000,00
PSE e Serviços de Média Complexidade 1.000.000,00
Processo de Elaboração do Plano Municipal de Assistência Social -
PMAS
48.000,00
Desafios Contemporâneos da Gestão da Informação, Monitoramento,
Avaliação e Vigilância Social
144.000,00
Desafios Contemporâneos da Gestão Financeira no SUAS 144.000,00
Aprimoramento da Gestão e dos Serviços do SUAS nos municípios 263.472,00
SUAS 720.000,00
Capacitação de Instrutores / Multiplicadores 258.000,00
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CURSO CUSTO - R$
Capacitação de Entrevistadores 156.000,00
Capacitação de Operadores 116.000,00
Seminário Intersetorial sobre Benefícios de Programas Sociais 263.000,00
Capacitação Operadores Masteres Frequência Escolar 125.000,00
Capacitação Operadores do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional
no Acompanhamento da Saúde dos Beneficiários do Programa Bolsa
Família
125.000,00
Capacitação para Coordenadores do Cadastro Único e Programa Bolsa
Família
150.000,00
Capacitação do Sistema de Gestão de Benefícios para Gestores e
Coordenadores do PBF
162.000,00
Capacita ção SIG PBF 162.000,00
Capacitação SIG/PBF CMAS e ICS 162.000,00
Controle Social e a Política de Assistência Social 750.000,00
Desafios Contemporâneos sobre o Exercício do Controle Social 80.000,00
Política de Assistência Social: Aproximações Conceituais e Normativas 120.000,00
Desafios Contemporâneos sobre o SUAS - para Servidores da SEDS 560.000,00
Especialização sobre a Política de Assistência Social 320.000,00
Cursos para Atender Agendas Regionais 276.000,00
Gestão do Centro de Referência em Assistência Social - CRAS 91.644,00
Programa Família Paranaense (Servidores Estaduais) 30.000,00
A Politica de Assistência Social e a PSB no âmbito do SUAS 352.800,00
Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF 84.800,00
Tipificação dos Serviços da Proteção Social Básica 250.000,00
TOTAL 11.833.716,00
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6. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
A construção de um plano estadual de capacitação requer um planejamento
cuidadoso, alimentado por uma reflexão constante e pela participação dos diferentes
atores envolvidos nesse processo. Assim, o monitoramento e a avaliação são ferramentas
necessárias e que precisam ser pensadas e discutidas em toda essa caminhada.
O compromisso com a capacitação dos trabalhadores do SUAS pressupõe o
acompanhamento de todas as etapas, considerando o planejamento, a execução e a
avaliação do Plano de Capacitação. Assim, a avaliação tem importância estratégica para
investigar, refletir, reconstruir e realimentar ações e decisões, no sentido de otimizar os
resultados no atendimento das demandas apresentadas . A avaliação não se caracteriza
como um momento estanque, feita somente no final de uma ação. Nesse sentido, a
avaliação se faz presente antes, durante e depois das capacitações realizadas.
Num primeiro momento, para conhecer a realidade, abordar as necessidades,
fragilidades e potencialidades, construiu-se um diagnóstico. O diagnóstico possibilitou o
conhecimento mais aproximado das demandas emergentes que suscitarão projetos de
capacitações para os trabalhadores, gestores e conselheiros envolvidos na política de
assistência social. É pertinente destacar que esse processo foi coletivo e participativo,
contando com a contribuição dos técnicos das coordenações da Gestão do Suas, PSB,
PSE e Renda de Cidadania, através da Comissão de Gestão do Trabalho. Os escritórios
regionais também participaram preenchendo um formulário que serviu de levantamento
das demandas, interesses, urgências , expectativas e avaliações sobre as capacitações
já realizadas e as que ainda acontecerão. A CIB e o CEAS também acompanharam a
construção do plano, foi pautado por duas vezes nestas instâncias antes de sua
pactuação e deliberação final.
O estudo da viabilidade das propostas de capacitação contou também, com o
diálogo com uma rede de parceiros, para planejar, de forma mais coerente e eficaz , o
plano estadual de capacitação. Escola de Governo, Secretaria Especial para Assuntos
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Estratégicos, Instituto Federal do Paraná foram os parceiros que participaram do processo
de planejamento.
Assim, em um segundo momento, partir-se-á para o monitoramento da execução
das capacitações. Por que monitorar? Não basta acompanhar, é preciso monitorar,
objetivando aumentar consensos e corrigir distorções durante o próprio desenvolvimento
do plano. O monitoramento durante a implementação e execução é imprescindível, pois
fornece informações importantes sobre dificuldades ou desvios no desempenho do plano
que podem afetar a obtenção das metas ou resultados propostos, o que permite
correções no decorrer da ação.
O monitoramento das capacitações acontecerá através da participação dos
tutores/instrutores, professores, do público-alvo beneficiado pela capacitação, dos
responsáveis pela execução das capacitações e pelas coordenações responsáveis pelo
gerenciamento do plano. Assim, serão desenvolvidos instrumentos para registrar e
sistematizar as avaliações que serão realizadas por esses diferentes atores envolvidos. O
objetivo é avaliar a qualidade, dificuldades, potencialidades, a execução temporal e
orçamentária das capacitações realizadas. Esses instrumentos possibilitarão identificar
se os temas abordados atenderam às expectativas e necessidades, a competência e
domínio de conteúdo dos professores, a infra-estrutura dos espaços, o tempo destinado,
as tecnologias utilizadas, as modalidades de capacitação ofertadas, os desvios quanto ao
cronograma e recursos.
A importância do monitoramento está em acompanhar processos e atividades
previstos, com vistas ao ajuste e correções imediatas, investiga o processo com coleta de
dados específicos, para identificar fatores programáticos que devem ser aprimorados ou
que são explicativos dos sucessos obtidos pelo plano.
E, num terceiro momento, será realizada a avaliação final. Será avaliado os
resultados alcançados frente aos objetivos propostos, as necessidades e oportunidades
presentes na execução e gestão da política que demandaram a elaboração deste plano.
Assim, será realizado, anualmente considerando que o plano foi desenhado para 2012 a
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2015, um relatório avaliativo, sistematizando todas as capacitações realizadas no ano em
questão, contendo as avaliações realizadas durante o processo, pontuando as
dificuldades encontradas, as soluções buscadas, as possibilidades a serem construídas,
bem como, identificando as potencialidades e os acertos conquistados, para que seja
possível revisar o que não deu certo e otimizar o que foi qualitativo.
Será elaborado pelas coordenações responsáveis pelo gerenciamento do plano
instrumentos de monitoramento para acompanhar a realização dos cursos, indicadores
para avaliar os resultados alcançados e modelo de relatório avaliativo anual, o qual será
remetido a apreciação da CIB e do CEAS/PR.
Nessa perspectiva, reforça-se a importância do planejamento como ferramenta
sistemática, contínua e que pressupõe reavaliações constantes que busquem,
efetivamente, diminuir a distância entre a realidade existente e a realidade desejada.
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7. RESPONSÁVEIS E ATRIBUIÇÕES
Alcançar os objetivos propostos e executar os cursos programados requer de
diferentes atores responsabilidades que se complementam. Muitas destas
responsabilidades e atores podem, e devem, serem definidas neste instrumento de
planejamento, conforme quadro abaixo.
QUADRO 13 - PRINCIPAIS ATORES E RESPONSABILIDADES NO PROCESSO DE
CAPACITAÇÃO
INSTITUIÇÃO / ATOR RESPONSABILIDADES
SEDS - Elaboração do Plano Estadual de Capacitação;- Coordenação Geral do Processo de Execução do Plano Estadual de Capacitação, podendo delegar responsabilidades operacionais, técnicas, pedagógicas para outras instituições parceiras. Principais atividades desta responsabilidade:- Monitorar e avaliar a execução do Plano Estadual de Capacitação;- Estabelecer parcerias com instituições de ensino;- Contratar e pagar instituições e/ou empresas que irão executar o plano;- Contratar e pagar professores quando da execução de cursos por conta própria, ou quando o Termo de Cooperação Técnica assim necessitar;- Elaborar ou contratar consultores para elaborar material técnico de apoio ao processo de capacitação;- Pagar a impressão de material de apoio técnico;- Apresentar o plano e suas alterações nas instâncias de pactuação e deliberação;- Revisar o plano, preferencialmente, uma vez por ano;- Elaborar os projetos pedagógicos. Avaliar quando este for elaborado por uma instituição parceira;- Validar o nome dos professores quando estes forem contratados por uma instituição parceira ou contratada;- Divulgar os cursos;- Emitir certificados quando os cursos forem executados pela própria SEDS, ou quando a parceria assim necessitar;- Estabelecer e regular critérios de acesso aos cursos quando o público for servidores da SEDS, tanto para cursos deste plano como cursos promovidos por outras instituições que não faça parte deste plano.
Prefeituras - Órgão Gestor da Política de Assistência Social
- Estabelecer e regular critérios de acesso aos cursos para seus servidores;- Pagar ou providenciar o deslocamento dos seus servidores até o local dos cursos;- Pagar a alimentação dos servidores nos dias de realização dos cursos, quando a programação não incluir alimentação;- Divulgar para seus servidores e para os servidores da rede privada
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socioasssistencial de seu município a programação dos cursos ofertados pela SEDS;- Encontrar formas de valorização da participação dos seus servidores nos cursos de capacitação, bem como criar condições para aplicação e multiplicação dos conhecimentos adquiridos por estes nos seus processos de trabalho.
Instituições Parceiras - Responsabilidades conforme convênio, contrato ou Termo de Cooperação Técnica. Provavelmente as responsabilidades serão:- Elaboração de projeto pedagógico;- Elaboração de material técnico de apoio;- Certificação dos cursos promovidos;- Contratar e pagar os professores / palestrantes dos cursos sob sua responsabilidade;- Operacionalizar as avaliações dos cursos realizados pelas próprias instituições parceiras;- Quando for IES colocar a disposição seus núcleos e / ou grupos de pesquisa para contribuir com o processo de construção de conhecimentos e desenvolvimento de habilidades e atitudes necessárias para a política de assistência social
SEAP - Escola de Governo
- Responsabilidades conforme Termo de Cooperação Técnica. Provavelmente as responsabilidades serão:- Orientação gerencial, técnica e pedagógica sobre o processo de planejamento e execução do plano estadual de capacitação;- Articulação com instituições de ensino e outras secretarias;- Certificação dos cursos realizados nos seus espaços e / ou realizados por instituições parceiras, conforme o caso;- Operacionalizar as avaliações dos cursos realizados pela escola de governo;- Disponibilizar e/ou adequar cursos voltados para administração pública de sua grade programática para o público deste plano, conforme necessidade.
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REFERÊNCIAS
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME - MDS, Secretaria Nacional de Assistência Social. Política Nacional de Assistência Social - PNAS/2004, Norma Operacional Básica - NOB/SUAS. Brasília: 2005, Reimpresso em 2010.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME - MDS, Secretaria Nacional de Assistência Social. Política Nacional de Capacitação do SUAS - PNC/SUAS. Versão Preliminar. Brasília, 2011.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME - MDS, Secretaria Nacional de Assistência Social. Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS, NOB-RH/SUAS. Brasília: 2007, Reimpresso em 2011.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME - MDS, Secretaria Nacional de Assistência Social . Censo SUAS 2010. Brasília: 2010.
PARANÁ. Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social - SETP. Relatório do Monitoramento Estadual. Curitiba: 2010.
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ANEXOS
Resolução n º 010/2011 – CIB
A Comissão Intergestores Bipartite – CIB, em reunião ordinária ocorrida em 25 de novembro de 2011, no uso de suas atribuições, previstas no Art. 6º, parágrafo IV, do seu regimento interno, resolve:
Art. 1º - Aprovar o Plano Estadual de Capacitação.
Art. 2º – Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação.
PUBLIQUE-SE.
Curitiba, 25 de novembro de 2011.
FERNANDA BERNARDI VIEIRA RICHACoordenadora da CIB
MARRY SALETTE DAL' PRÁ DUCCI Presidente do Cogemas
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Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social – SEDS
Conselho Estadual de Assistência Social - CEAS/PR.
Deliberação n°013/2011-CEAS
O Conselho Estadual de Assistência Social – CEAS/PR, reunido em sessão plenária realizada no dia 02 de dezembro de 2011, no uso de suas atribuições regimentais,
Delibera:
Art. 1º – Pela aprovação do Plano Estadual de Capacitação 2012-2015.
Art. 2º - Essa Deliberação entra em vigor na data de sua publicação.
Curitiba, 02 de dezembro de 2011.
Cássia Fernanda MercúrioPresidente do CEAS/PR
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