Situações pluridisciplinária e Situações pluridisciplinária e análise do trabalho análise do trabalho
colaborativocolaborativo
Jean-François MARCELProfesseur de l’Enseignement Supérieur Agricole en Sciences de l’éducation
ENFA, Université de Toulouse (France)
AS SITUAÇÕES AS SITUAÇÕES
PLURIDISCIPLINÁRIAS: PLURIDISCIPLINÁRIAS:
APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO
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As situações As situações pluridisciplináriaspluridisciplináriasCaracterísticas do ensino agrícola É o resultado de uma tradição de
inovação que marcou a história desse sistema (militantismo herdado da educação popular)
Incluídas (e definidas) nos referenciais,
Elas fazem agora o objeto de avaliação inluído no diploma (arquivo tecnológico): questões importantes.
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O vestibular STAVO vestibular STAVO vestibular « Ciência e Tecnologia da
Agronomia e da Vida » é composto de:◦Um base comum de 9 matérias relativas à
agricultura, ao território e à sociedade, ao fato alimentar e à gestão da vida
◦Uma especialização « Espaço de Iniciativa Local » (EIL)
Nosso exemplo no EIL: « desenvolvimento e valorização do espaço e serviço no meio rural»
J-F Marcel, Brésil, mai 2009 4
No referêncialNo referêncialCada « situação pluridisciplinária » é
apresentada através:De uma problemáticaDas disciplinas necessáriasDos horários disponíveis Dos objetivos e das competências
evolvidas (que levam a parte disciplinária)
Das recomendações pedagógicas específicas
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ProblemáticaProblemáticaProblemática Horários Objetivos
envolvidos – Competências
Análise da elaboração de uma operação de desenvol-vimentoEstado dos recursos, potencialidades, modalidades
Biologia-Ecologia
9 H
S.T. desenvolvimen
to 9H
S.E.S 9 H
S. T. Equipamento
6 H
Identificar as potencialidades de um espaço num objetivo de desenvolvimento
Aprender as vantagens, obstáculos e objetivos da ação a levar
Avaliar e planificar a realização
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Elementos Elementos complementárioscomplementários
Objetivos – Andamentos – Recomendações pedagógicas-Escolha das operações deixam os estabelecimentos (« em coerência com seus projetos, média e potencialidades »). Laços possíveis com as missões do EPL, as oportunidades, a exploração anexada.- Inscrição « numa fase significativa das operações elaboradas: bate-papo, criação, restauração, interpretação, animação, mediatização »- « conduzir essas atividades em condições seguras ».
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UM INSTRUMENTO DE UM INSTRUMENTO DE ANÁLISE DO ANÁLISE DO
TRABALHO TRABALHO COLABORATIVOCOLABORATIVO
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O trabalho colaborativoO trabalho colaborativoAs situações profissionais pela
quais o professor:◦É levado a colaborar ◦Com um outro professor◦Com um parceiro exterior ao colégio
Podemos também falar, segundo os casos, de:◦Co-professor◦Team-teaching◦Trabalho em binômio
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Alguns exemplosAlguns exemplos
A colaboração de um professor com:◦A infermeira, o CPE, o professor de ESC,
documentalista ou de informática◦Os outros professores: situação
pluridisciplinária◦O pessoal técnico (reunião em
laboratório ou em atelier)◦O diretor de exploração: encontros na
exploração agrícola ◦Um mestre de estágio: visita as
empresas
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Trabalhar em binômioTrabalhar em binômio Análise de uma colaboração
entre dois professores numa situação pluridisciplinária
5 níveis diferentes:◦Nível I: co-habitar◦Nível II: coordenar◦Nível III: colaborar◦Nível IV: cooperar◦Nível V: co-elaborar
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Nível I : co-habitarNível I : co-habitarSimples co-presença: repartição
momentânia de um espaço comum, por exemplo uma exploração agrícola
A possibilidade de tempo dissociado (intervenções não simultânea)
Cada um trabalha com o aluno « do seu lado »
As avaliações são independentesCabe ao aluno, evetualmente,
articular as duas contribuições (articulação não avaliada)
J-F Marceléil, mai 2009 12
Nível II : coordenarNível II : coordenarInformação recíproca, alguns ajustesCada professor sabe o que o outro
decidiu a fazerEle pode « adaptar » sua intervenção,
principalmente no nível do ritmoO aluno é « ajudado » para estabelecer
relações entre as duas intervençõesAs avaliações seguem dissociadas
(possíveis comunicação das provas e/ou dos resultados)
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Nível III : colaborarNível III : colaborarColaboração principalmente na fase de
preparação (« refletir » junto) indo até à elaboração comum do dispositivo de ensino
Repartição e separação das tarefas (em função da sua especialidade)
Os professores e os alunos são « expostos » com a articulação das duas intervenções
As avaliações podem ser reunidas, porém possuem duas partes.
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Nível IV : cooperarNível IV : cooperarO nível III é prolongado para a ação
compartilhada: « fazer junto » (nível pedagógico)
Controle conjunto do aluno (sentido compartilhado para todos)
Mistura parcial das tarefas de cada um (organização)
Cada intervenção é enriquecida e enriquece por sua vez à precedente
As duas parte da avaliação são partes comuns (outra forma de mistura)
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Nível V : co-elaborarNível V : co-elaborarA cooperação (nível pedagógico) é
prolongada para uma co-elaboração envolvendo os conhecimentos (nível didático)
O « refletir » depois o « fazer » junto permitem envolver e articular os diferentes conhecimentos disciplinários
Esta articulação (nível didático) vai do dispositivo concreto (nível pedagógico)
Função importante de uma co-avaliação (atestando a articulação dos conhecimentos)
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UM INSTRUMENTO DE UM INSTRUMENTO DE ANÁLISEANÁLISE
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Quadro de sínteseQuadro de síntese
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Níveis Professores
Alunos Conheci-mentos
Avaliações
Co-habitar
Co-presença
Deve fazer ou laço
Justapótas Independentes
Coordenar
Informação reciproca
« Ajudado » para fazer o laço
Algumasrelações
Comunicações (provas, resultados)
Colaborar Preparar, Refletir junto
O laço é explícito
Conheci- mentos em relações
Duas partes
Cooperar Fazer junto (nível pedagógico)
Responsabili-zação global
Mistura dos conheci-mentos
Partes comuns
Co-elaborar
Fazer junto (nível didático)
Responsabili-zação global
Saberes articulados
Co-avaliação
Um instrumento para a Um instrumento para a açãoaçãoUsá-lo para analisar as situações
de colaboração:◦Avaliar o nível correspondente◦Reparar as tarefas (recursos e
obstáculos) permetindo mudar de níveis
Fazer evoluir o instrumento:◦Precisando de cada um dos níveis
(acréscimo de novas dimensões)◦Inserindo novos níveis
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UMA PESQUISA: UMA PESQUISA: TRABALHO TRABALHO COLABORATIVO E COLABORATIVO E APRENDIZAGENS APRENDIZAGENS PROFISSIONAISPROFISSIONAIS
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As aprendizagens As aprendizagens profissionaisprofissionaisEm termos de resultados (o que
é aprendido): os saberes profissionais
Em termo de processo (como aprendemos): as teorias da aprendizagem social
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Os saberes profissionaisOs saberes profissionaisSaberes relativos a executar as
tarefas de ensino (pedagógicos, didáticos, relativos à preparação, etc.)
Saberes relativos à socialização profissional (regras da profissão, posicionamento, identidade profissional, etc.)
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As teorias da aprendizagem As teorias da aprendizagem socialsocial
Hipótese socio-cognitiva: Aprendemos dos outros, aos outros, com outros, contra os outros:◦Conflito sócio cognitivo (os neo-
piagecianos): contra◦Mediação social (Vygotsky) e relação de
tutela (Bruner) : ao (projeto para o outro)
◦Imitação ativa, vicariência (Bandura): com
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Processos de aprendizagem profissionais em andamento
Conflito sociocognitivo
Mediação social e
relaçaõ de tutela
Imitaçaõ ativa, vicariância
Co-habitar
Saberes relativos à socialização profissional
Coordonar
Saberes relativos à socialização
profissional e às tarefas de ensino
Saberes relativos às tarefas de
ensino
Colaborar Saberes relativos à socialização profissional
Saberes relativos às tarefas de
ensino
Cooperar Saberes relativos às tarefas de
ensino
Co-elaborar
Saberes relativos à socialização profissional
Saberes relativos às tarefas de
ensino
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