Graduado em Engenharia Mecânica pela UNICAMP. Pós Graduado em Engenharia Mecânica com especialização em
Engenharia de Materiais / UNICAMP. Profissional com sólida experiência voltada à Administração Industrial,
sendo responsável pelas áreas de Logística, Produção, PCP,
Manutenção, Compras e Exportação. Gerente Industrial, coordenou as áreas ligadas ao Chão de Fábrica,
Melhoria de Processos e Gestão da Qualidade Atua como Professor Universitário nas Universidades PITÁGORAS,
ANCHIETA, MACKENZIE, UNIMEP e UNICAMP.Atua também como Consultor, no desenvolvimento de Processos
Industriais, utilizando-se de Ferramentas Gerenciais e da Qualidade. Certificado Lead Assessor ISO 9000 e ISO 14000 pela HGB / Stat-a-
Matrix, Bons conhecimentos em ISO/TS 16949 por ter participado da
implementação desse sistema de qualidade automotivo.
Manutenção Autônoma 2
Não basta apenas consertar o equipamento no menor tempo possível, mas...
É preciso manter a função do equipamento disponível para a operação,evitar que as falhas ocorram e reduzir ao máximo a probabilidade dos riscos de parada da produção.
Pessoas mais qualificadas e equipadas para evitar a ocorrência de falhas e não para corrigi-las.
A Manutenção existe para que não haja manutenção(Corretiva)
A importância da Manutenção
Por que a manutenção é importante?O mercado está cada vez mais exigente por produtos com
melhor qualidade, menores preços, menor prazo de entrega e maior variedade.
Um dos objetivos da empresa é o de eliminar desperdícios.
Em função da alta competitividade, não existe mais espaço para improvisos e arranjos (gambiarra)
Manutenção Autônoma 3
Competitividade
A alta competitividade exige das empresas:
CompetênciaCriatividadeFlexibilidadeVelocidadeCultura de mudançaTrabalho em equipe
Manutenção Autônoma 4
A MudançaAo invés de falar em:Mudança de Cultura
Que é um processo lento e demorado, não combinando com o momento atual, devemos falar em:
Cultura de MudançaOnde os paradigmas atuais do processo produtivo devem ser
eliminados.Como exemplo de paradigma:
A máquina não pode parar, Consertar somente quando quebrar, Produzir o máximo possível para estocar, Comprar grandes quantidades para reduzir o frete.
Manutenção Autônoma 5
Introdução
Produção – deve operar as máquinas e equipamentos com o máximo rendimento, evitando quebras e falhas.
Mas o que acontece se as máquinas quebrarem?
“O processo produtivo precisa ser confiável”
Manutenção Autônoma 6
NO PASSADO PREÇO = CUSTO + LUCRO
ATUAL LUCRO = PREÇO – CUSTO
Ciclo de vidaDesde o seu projeto até a fase final que é o descarte.Observar que nesse intervalo a mesma sofrerá várias reformas ou
manutenções.
IDÉIA OU PLANEJAMENTO
IDÉIA OU PLANEJAMENTO
PROJETO DE ENGENHARIA
PROJETO DE ENGENHARIA FABRICAÇÃOFABRICAÇÃO
TRANSPORTE E
INSTALAÇÃO
TRANSPORTE E
INSTALAÇÃOTESTE OU TRY OUT
TESTE OU TRY OUT
OPERAÇÃO NA
PRODUÇÃO
OPERAÇÃO NA
PRODUÇÃO
MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO REFORMAREFORMA DESCARTEDESCARTE
Manutenção Autônoma 7
Manutenção Autônoma 8
PRODUÇÃO
Inexistência de times de melhoria.
5 S fraco ou inexistente.Falta de padrões
operacionais.Máquina nunca é liberada
para a Manutenção.O foco é somente
PRODUZIR.
MANUTENÇÃO
Executa somente a manutenção corretiva.
5S fraco ou inexistente. Inexistência de times de
Melhoria. Inexistência de programas de
capacitação. Inexistência do histórico dos
equipamentos.Política de APAGAR
INCÊNDIO.
Manutenção Autônoma 9
Situação Futura - Produção x Manutenção
Criar uma sinergia, um melhor entrosamento entre a Manutenção e a Produção.
Não é mais aceitável que a máquina ou o equipamento “PARE”de maneira não prevista.
FUTURO
A missão da Manutenção
Garantir a disponibilidade da função dos equipamentos e instalações de modo a atender um processo de produção ou de serviço, com confiabilidade, segurança, preservação do meio ambiente e custos adequados.
Manutenção Autônoma 10
Definição de FalhaFalha é definida como a interrupção da função de um ítem ou a
incapacidade de satisfazer a um padrão de desempenho previsto
Quanto maior o número de falhas menor é a confiabilidade de um ítem,de um equipamento ou de uma máquina.
Causas possíveis para as falhas: Falta de resistência – deficiências de projeto Uso inadequado – aplicação de esforços excessivos Manutenção indequada – ações preventivas para evitar a deterioração do equipamento estão sendo ineficientes ou não estão sendo realizadas.
Manutenção Autônoma 11
A Falha pode representar
Interrupção da produção
Operação em regime instável
Redução na quantidade produzida
Perda da qualidade do produto produzido
Perda da função de comando ou proteção
Manutenção Autônoma 12
Manutenção Autônoma 13
QUEBRASQUEBRAS
Falhas ocultasFalhas ocultas
Físicas Desgastes Folgas Trincas Vibrações Sujeiras
Físicas Desgastes Folgas Trincas Vibrações Sujeiras
Comportamentais Indiferença Falta de atenção Falta de conhecimento Avaliação equivocada Subestimar o problema
Comportamentais Indiferença Falta de atenção Falta de conhecimento Avaliação equivocada Subestimar o problema
Manutenção Autônoma 14
A máquina ou equipamento está sempre sujo ou até mesmo imundo, de vez em quando a limpeza da máquina é feita, muitas vezes com ar comprimido.
Vazamentos de óleo são constantes (solução é a serragem, areia).
Pontos de lubrificação estão secos ou entupidos devido à sujeira existente.
Partes rotativas e superfícies móveis incrustadas de cavacos, pó, sujeira.
Por que as máquinas Quebram ou Falham?
Fios e cabos elétricos pendurados por todo o lado, às vezes descascados, não se sabe o que está ligado.
Máquinas e painéis elétricos protegidos por grandes proteções, não se enxergando o interior do mesmo (geralmente com muita sujeira).
O maior problema ocorre quando todos na empresa estão convencidos de que esta é a melhor forma de se produzir.
Manutenção Autônoma 15
Lubrificar o Que?
Manutenção Autônoma 16
Sistema de lubrificação central manual
Manutenção Autônoma 17
Sistema de lubrificação central automático
Manutenção Autônoma 18
Solução técnica provisória
Manutenção Autônoma 19
Solução técnica provisória
Manutenção Autônoma 20
Solução técnica provisória
Manutenção Autônoma 21
Solução técnica provisória
Manutenção Autônoma 22
Merece análise profunda
Manutenção Autônoma 23
Falta de manutenção
Manutenção Autônoma 24
Limpeza
Manutenção Autônoma 25
Soluções técnicas provisórias
Manutenção Autônoma 26
Soluções técnicas provisórias
Manutenção Autônoma 27
Informações Operacionais claras e objetivas
Manutenção Autônoma 28
Falta e excesso
Manutenção Autônoma 29
Monitoramento
Manutenção Autônoma 30
Manutenção e limpeza
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Vazamentos
Manutenção Autônoma 32
Exemplo
Manutenção Autônoma 33
De onde vem o vazamento?
Esta máquina foi limpa ontem!
Exemplo
Manutenção Autônoma 34
Contaminação e Falta de Lubrificação causam 75% de todas as falhas
Sujeira e pó na ventuinha
Água e óleo no Sensor
Falha em adicionar
óleo
Areia e sujeira em partes móveis e
deslizantes
Exemplo
Manutenção Autônoma 35
A poeira se acumulará A poeira se acumulará no ventilador e a no ventilador e a cobertura do ventilador cobertura do ventilador restringirá o fluxo de arrestringirá o fluxo de ar
Superaquecimento do Motor : Superaquecimento do Motor : fará com que o isolamento fará com que o isolamento Fique seco e rache.Fique seco e rache.
Falta de lubrificação Falta de lubrificação causarácausará falha no suporte e muita falha no suporte e muita lubrificação lubrificação criarácriará o mesmo o mesmo problema.problema.
A umidade causa corrosãoA umidade causa corrosão e aterramento; um e aterramento; um problema mais sério.problema mais sério.
Quais são os problemas observados?
Manutenção Autônoma 36
Alguns problemas observados
Manutenção Autônoma 37
Motor com crosta de
sujeira
Super cheio ou vazio ???
Etiqueta não específica para o
tipo de ó leo
Cabo de AltaVoltagem Desfiado
Con
tam
inaç
ão
Riscos de Seguranç a
Manutenção Autônoma 38
ManutençãoManutenção
ManutençãoPreventiva
ManutençãoPreventiva
ManutençãoCorretiva
ManutençãoCorretiva
PeriódicaBaseada no Tempo
PeriódicaBaseada no Tempo
Preditiva Baseada nas Condições
Preditiva Baseada nas Condições
Manutenção porMelhorias
Manutenção porMelhorias
Tipos de Manutenção
Tipo de Manutenção Técnica Utilizada Comparativo com o automóvel
Corretiva Conserto após a quebra / falha. Trocar a bomba de gasolina .
PreventivaAções / substituições periódicas de componentes.
Trocar o amortecedor após 50.000 km.Trocar o óleo a cada 5.000 Km
PreditivaAcompanhar o controle de ruído, temperatura, vibração.
Verificar a existência de ruído no rolamento de roda
Manutenção Autônoma 39
Manutenção CorretivaÉ a manutenção que deve ser aplicada em função de
alguma quebra/falha ocorrida, com o objetivo de restaurar completamente a máquina/ equipamento.
Quando aplicar: Quebra ou falha da máquina ou equipamento.Desempenho abaixo de um nível operacional aceitável.
Manutenção Autônoma 40
Manutenção CorretivaA estratégia é o quebra- conserta,
não existe nenhuma preocupação com a manutenção das máquinas,
o único objetivo da produção é produzir e o da manutenção é consertar quando quebrar,
Isto gera muita confusão, atrasos nos pedidos, estresse e interrupção no fluxo de produção.
Manutenção Autônoma 41
Investir mais tempo em manutenção Preventiva do que em manutenção corretiva
Manutenção Autônoma 42
Objetivo de Manutenção
Manutenção Preventiva 50%
Manutenção Preditiva 30%
Manutenção Corretiva 20%
• Certificar-se de que as ferramentas utilizadas na manutenção, as peças e os fornecedores estejam disponíveis, com qualidade e quando necessário.
Melhoria Contínua da Manutenção
Melhoria Contínua da Manutenção Qual a importância dos manutentores agirem
corretamente após a ocorrência da falha?Quais as perdas que podem surgir?
…………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………
Ações corretivas inadequadas ou incorretas introduzirão outras falhas além da inicial
Manutenção Autônoma 43
Melhoria Contínua da Manutenção Para aumentar a confiabilidade dos reparos é necessário:Ouvir cuidadosamente o relato da falha feito pelo operador (treinado)Não tomar ações corretivas erradas, por exemplo desmontar, reparar
ou trocar partes do equipamento que não foram afetadas. Isto é resultado da falta de conhecimento, ou falta de um estudo minucioso do equipamento.
É essencial estabelecer procedimentos operacionais padrão como manuais, diagramas elétricos, desenhos,etc para o diagnóstico da falha e execução dos reparos
É necessário utilizar ferramentas e instrumentos de teste calibrados e adequados.
A qualidade do reparo é diretamente influenciada pelo conhecimento e habilidade do manutentor
Manutenção Autônoma 44
Melhoria Contínua da Manutenção Atividades e atrasos que compõem o tempo de reparoDetecção e relato da ocorrência da falha (feito pelo
operador)Preparação para fazer o reparo (incluir o diagnóstico
da falha, pegar ferramenta, manual, etc)Execução do reparo (estudo do manual de
manutenção, desenho, teste funcional)Atrasos, incluindo a espera por peças de reposição e
outros recursos, uma vez que o reparo já foi iniciado
Manutenção Autônoma 45
T P M – Manutenção Produtiva TotalÉ uma estratégia de melhoria contínua, orientada
para as pessoas, máquinas e equipamentos, visando maximizar a efetividade do processo e a qualidade do produto.
O TPM é a ampliação do conceito de manutenção através da participação das pessoas da produção.
Manutenção Autônoma 46
Origem do T P MAntes da década de 50, existia a manutenção
corretiva, que baseia-se na filosofia do quebra/ conserta, o qual é aplicado hoje em dia em muitas empresas.
Na década de 50, surgiu nos EUA a manutenção preventiva, ou seja, a manutenção baseada no tempo e no histórico da máquina ou equipamento.
Manutenção Autônoma 47
Origem do T P MNa década de 60, surgiu nos EUA a manutenção
preditiva, ou seja, a manutenção baseada nas reais condições da máquina ou equipamento,mensurada através de testes e ensaios de acompanhamento com ciclos de tempo não fixados.
Na década de 70, surgiu no Japão o TPM, ou seja, a manutenção produtiva total, objetivando a busca de melhores índices de produtividade e qualidade, visando a obtenção de maior competitividade das empresas.
Manutenção Autônoma 48
Objetivo do T P M O objetivo do TPM é a eliminação das seis grandes
perdas, para possibilitar o aumento da produtividade através da redução dos custos de produção.
T - TOTALSignifica a participação de todos e a eficiência global do
sistema produtivo.P – Productive ou PRODUTIVA
Significa maximizar a eficiência do sistema eliminando as perdas.
M – Maintenance ou MANUTENÇÃOSignifica a manutenção no sistema produtivo e no sistema
administrativo.
Manutenção Autônoma 49
Objetivo do T P MBusca maximizar o rendimento operacional dos
equipamentos através da redução do número de quebras ou falhas, redução da perda por velocidade e também dos produtos produzidos com defeitos.
Um sistema que engloba todo o ciclo de vida útil do equipamento, através da análise da relação custo/benefício desde o projeto até o departamento de manutenção. O objetivo é obter-se o mínimo valor do custo do ciclo de vida útil.
Manutenção Autônoma 50
Objetivos do T P MUm sistema que requer a participação de todos, ou
seja, manutenção, produção, engenharia, compras, enfim todos trabalhando em grupos de melhoria.
Um sistema onde as pessoas são motivadas e capacitadas para realizar os trabalhos em equipes e em atividades autônomas, visando o desenvolvimento individual.
Manutenção Autônoma 51
Manutenção Autônoma 52
5S E TIMES DE MELHORIA
MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL
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EN
TO
Manutenção Autônoma 53
1. Mau funcionamento do
equipamento que resulta intervenção da manutenção.
6. Perdas por rendimento no
inicio da Produção
Perda de qualidade após um set-up.
5. Perdas por Defeitos e retrabalhos no
processoRetrabalho, reparos e/ou refugo.
2. Perdas por Setup ou ajustes Ajustes de ferramentas ou dispositivo.
3. Perdas por ociosidade e
pequenas paradasPequenas interrupções,
como, CNC, Hidráulico etc
4. Perda por redução de VelocidadesÉ a diferença entre a
capacidade real da máquina e a atual
1 2
3
45
6
Perda por quebra do Equipamento
As Seis Grandes Perdas do T P M
Perdas 1 e 2 relativas à disponibilidade operacional do equipamento.
1 – Perda por quebra do equipamento:A quebra do equipamento pode provocar dois tipos de perda:
Parada da função, ou seja, o equipamento fica impossibilitado de operar, é muito conhecido como quebra de máquina.
Redução da função, isto significa que o mesmo continua operando, somente que num ritmo menor de desempenho.
2 – Perda por tempo de setup e ajustes:Refere-se ao tempo de parada da máquina ou equipamento
provocado por regulagens e pela troca de dispositivos para possibilitar a produção de produtos diferentes.
Manutenção Autônoma 54
Grupo 1:
As Seis Grandes Perdas do T P M
Perdas 3 e 4 relativas ao desempenho operacional do equipamento. 3 – Perda por ociosidade e pequenas interrupções:
Ociosidade ocorre quando o equipamento fica parado ou opera em vazio por falta de matéria-prima ou produto do processo anterior.
Pequenas interrupções ocorrem com muita freqüência durante o período de trabalho, mas não são computadas como quebras.
4 – Perda por taxa de operação reduzida: É gerada pela diferença entra a velocidade nominal e a velocidade real do
equipamento. Ocorre quando surgem problemas de funcionamento no equipamento, ou mesmo de qualidade do produto quando o equipamento opera na sua velocidade real, sendo portanto obrigado a operar numa velocidade abaixo da projetada .
Manutenção Autônoma 55
Grupo 2:
As Seis Grandes Perdas do T P M
Perdas 5 e 6 relativas à qualidade dos produtos fabricados no equipamento.
5 – Perda por defeito e retrabalho no processo:São as perdas relativas aos operadores, ao tempo de
processo, ao material, à energia consumida e também do próprio equipamento ocasionada pela fabricação de produtos defeituosos.
6 – Perda de rendimento no início da produção:São aquelas associadas às más condições de manutenção do
equipamento, ao excesso de ajustes nas máquinas, ao pré-aquecimento de matrizes, etc. Devem ser contabilizadas desde o acionamento até a estabilização do processo.
Manutenção Autônoma 56
Grupo 3:
O QUE É OEE ?
OEEEfetividade global dos
Equipmentos
Porque um alto OEEé importante para departmento ?
OEE Cálculo
Como se pode influenciar no OEE ?
O OEE e o gerenciamento
visual
OEE Definição
Overall Equipment Effectiveness
Tempo total e.x. 480 min. (1 shift)
Tempo disponível
Tempo em operação
Tempo produtivo
Efetividade em tempo
OEE é o método para medir quão efetivo o equipamento está / a quantidade de horas que do equipamento estão sendo usadas (Adição de Valor)
Paradas planejadas
Downtime
Perda de performance
Perdas por qualidade
OEE é reduzido devido a:
Dependendo da definição do TPM® conhecidocomo 6-16Diferente perdas
- Paradas para reparos- Preparação das máquinas
- ajustes- Partida
- Velocidade do equipamento- Pequenas paradas técnicas
- refugo- Produto rejeitado
- retrabalho
- Paradas planejadas, manutenção, treinamento,
etc
Calculo das Perdas
Tempo total e.x. 480 min. (1 shift)
Tempo em produção 340 min.
Tempo produtivo270 min.
Tempo efetivo250 min.
DowntimePlanejado
Downtime
Perdas de performance
Perdas por qualidade
- breakdowns, repairs- changeover- adjustment
- start up
- long cycle time- minor stoppages
- reduced yield
- scrap- rework- rejects
- breaks, planned maintenance, training
Perdas Totais = 170 min / turno
Tempo disponível420 min.
OEE = Disponibilidade X Desempenho X Qualidade
Cálculo do OEE
Performa produtiva = Tempo rodando – Perdas de performace
Tempo rodando
= 340 min – 70 min
340 min
Qualidade =Tempo rodando - Tempo perdido por má qualidade
Tempo rodando
= 270 min - 20 min270 min
Eficiencia em marcha =Tempo disponível - Downtime
Disponibilidade
=420 min - 80 min
420 min factor 81%
factor 79.4%
factor 92.6%
X
X
= 59.6%
OEE (in %) =
Overall Equipment EffectivenessOverall Equipment Effectiveness
Como Aumentar o OEE?A aquisição de dados é a base essencialata para aumentar o OEE
Coleta de todos os dados de paradas e perdas na
máquina
Análise de dados e medidas visuais
Cheque as medidas visíveis e implemente
J F M A M J J A S O N D
Evolução do OEE
Target 2003
Analises
5101520253035
Repair ChangeoverTool change Scrap Minor Stopp.
33 26 16 7 3
Reparos
Preparação e ajustes
Troca de ferramentas
Pequenas paradas
Refugos e retrabalhos
Manutenção automata
Manutenção preventiva
Redução nos set ups.
Padronização de ferramentais
Melhorar a confiabilidade da máquina
Padronização
Melhoria Contínua / Kaizen
Tornando o OEE visível
Analysis
5101520253035
Repairs ChgeoverTool chg. Scrap Min.Stop.
33 26 16 7 3
J F M A M J J A S O N D
OEE trend machine 01Target 2003
J F M A M J J A S O N D
OEE trend Machine 01Target 2003
J F M A M J J A S O N D
OEE trend Machine 02Target 2003
J F M A M J J A S O N D
OEE trend Machine 03Target 2003
J FMAMJ JASOND
J FMAMJ JASOND
J FMAMJ JASOND
J FMAMJ JASOND
J FMAMJ JASOND
J FMAMJ JASOND
Data
OEE
outro
Produtividade
Informações da máquina Informações do Depto. Informações da Empresa.
Mostra a situação atual das máquinas
Mostra a situação comparativa das maquinas na empresa
Mostra os desenvolvimentos, melhorias e o acompanhamento dos
resultados versos os objetivos almejados
2011 2012
Medições
t
Data.
Deptoempresa
Matriz estruturada de acompanhamento
Efeitos das atividade de melhorias no OEE
Efeitos dos projetos de melhorias.
OEEem %
objetivo
Treinamentos
Redução de defeitos
Eliminação dos defeitos
Padronização e checagens
Projetos de melhorias
Conceitos fundamentais da efetividade de uma empresa
5 perdas de produtividade 3 produção/ perdas de custo – não entra no OEE -
Falha da máquina
Set up & ajustes
Troca de ferramental
Perdas nas partidas
Pequenas paradas
Perda de velocidade
Defeitos e retrabalhos
Interrupções / Paradas
Gerenciamento de perdas
Movimentação
Organização das linhas
Logistica
Ajustes
8 perdas de disponibilidade
Queda de energia
Perdas de moldes e ferramentais
Perdas de campo
16 Tipos de perdas
Utilizando os sentidos Existem trincasVisão Existem vazamentos Existem folgas
Audição Ruído anormal
Olfato Algo cheirando queimado
Tato Superfície quente demais Superfície com rugosidade excessiva
Manutenção Autônoma 65
Manutenção Autônoma 66
Fazer a limpeza inicial.
Identificar as causas das anomalias e estabelecer contramedidas
(gestão à vista).
Padronizar as atividades de Manutenção Autônoma (esquema de
verificação, lubrificação, limpeza,etc.).
Desenvolver habilidades de inspeção geral dos equipamentos
(treinar os operadores em características do equipamento).
Promover a inspeção autônoma do equipamento (utilizar lista de
verificação).
Organizar e gerenciar o local de trabalho.
Consolidar a implantação da Manutenção Autônoma (melhoria
contínua).
Etapas para a Implantação
Exemplos
Manutenção Autônoma 67
Exemplos
Manutenção Autônoma 68
Exemplos
Manutenção Autônoma 69
Exemplos
Manutenção Autônoma 70
Exemplos
Manutenção Autônoma 71
Manutenção Preventiva É o acompanhamento das condições físicas das
máquinas / equipamentos.Objetivo:
Reduzir a probabilidade de quebra/falha.Prolongar a vida útil dos mesmos, através da aplicação
de medidas preventivas antecipadas.
Manutenção Autônoma 72
Manutenção PreventivaManutenção periódica ou baseada no tempo
É a manutenção aplicada de acordo com o tempo de utilização em que a máquina/equipamento já operou, independente da condição em que se encontra a peça a ser substituída.
Exemplos: Trocar o óleo do motor do carro a cada 10.000 km.Trocar as pastilhas do frio a cada 30.000 km.
Manutenção Autônoma 73
Manutenção Preventiva Manutenção Preditiva ou baseada nas condições:
É um conjunto de técnicas de inspeção que através de aparelhos de testes e ensaios consegue estabelecer e acompanhar a real condição da máquina ou equipamento.
Exemplos de algumas técnicas: Ensaios não destrutivos – ultra-som, líquido penetrante, partículas
magnéticas Controle de temperatura – termômetro Análise do lubrificante – viscosidade, presença de óleo Vibração – medidor de vibração, de ruído Sistema elétrico – voltímetro, alicate amperímetro
Manutenção Autônoma 74
Manutenção Autônoma 75
TEMPERATURAS
Problema encontrado: mau contato na conexão do contator.
Ação Preventiva: Substituição
Possíveis danos materiais: Carbonização do contator e fiação.
Ação corretiva: Substituição do contator e fiação.
Indisponibilidade do equipamento: 16h (2 turnos)
EXCEPCIONAL: 83,20 ºC
REFERÊNCIA: 48,00 ºC
∆t: 35,20 ºC
Custos Estimados
Ação Preventiva Ação Corretiva
R$ 40,00 R$ 2.980,00
Exemplos Práticos - Termografia
Manutenção Autônoma 76
Exemplos Práticos - Termografia
Manutenção Autônoma 77
Termometro infravermelho
Manutenção Autônoma 78
Exemplos Práticos de Análise
Manutenção Autônoma 79
Exemplos Práticos de Análise
Manutenção Autônoma 80
Exemplos Práticos de Análise
Manutenção Autônoma 81
Educação e TreinamentoEducação – desenvolver a vontade, a motivação.Treinamento – desenvolver a habilidade.
O objetivo é promover um sistema de capacitação tanto de manutentores quanto de operadores, para elevar o desempenho de suas atividades através do desenvolvimento de três aspectos fundamentais:
Manutenção Autônoma 82
Educação e TreinamentoConhecimento – Eu seiHabilidade – Eu sei fazerAtitude – Eu quero fazer
Habilidade é a capacidade de executar uma determinada tarefa de forma correta, quanto menor o tempo entre a detecção do problema e a ação, melhor a habilidade. É um estágio posterior ao conhecimento.
Manutenção Autônoma 83
Educação e Treinamento Os manutentores precisam de conhecimentos e
habilidades técnicas básicas que podem ser adquiridas em sala de aula através de cursos e treinamentos como:
Técnicas de soldagemDesenho técnico mecânicoTécnicas de lubrificaçãoMecânica, elétrica e hidráulicaTécnicas de prevenção de corrosãoTécnicas de tratamento térmicoUtilização de instrumentos de medição,etc
Manutenção Autônoma 84
Melhoria no ProjetoÉ um método que visa aumentar a confiabilidade e a
manutenibilidade de um novo equipamento, através de atividades executadas junto com o fabricante desde a fase do projeto.
Podemos dizer que a melhoria no projeto visa a projetar equipamentos que operem num nível ótimo de eficiência e que possam ser mantidos neste nível.
Manutenção Autônoma 85
Melhoria no ProjetoIncorporar nos novos equipamentos o conhecimento
e a experiência acumulados tanto pela manutenção quanto pela produção, com os equipamentos similares existentes na empresa.
Atuando assim, é possível evitar que situações problemáticas ocorram, como por exemplo, a equipe de manutenção começar a atuar no novo equipamento somente quando ele estiver pronto para a operação.
Manutenção Autônoma 86
Manutenção Autônoma 87
É o conjunto de ações para a melhoria das máquinas/ equipamentos, tendo em vista o aumento do desempenho, da manutenibilidade e confiabilidade.
Manutenibilidade É a facilidade para realizar uma atividade de manutenção numa
máquina ou equipamento. O objetivo é possibilitar a execução, no menor tempo possível do
conserto após a mesma ter quebrado.
Confiabilidade É a capacidade de uma máquina ou equipamento de realizar a sua
função específica em determinadas condições, durante um período pré-estabelecido.
O objetivo é estudar os pontos deficientes para evitar que a máquina quebre.
Práticas da Gestão de Manutenção
Gerentes e Supervisores devem liderar o processo de sensibilização, treinamento, implantação e auditorias de manutenção.
A gestão deve ser baseada em indicadores como: disponibilidade, confiabilidade, meio ambiente, custos, qualidade, segurança.
Gestão integrada do orçamento (produção e manutenção).
Utilização de pessoal qualificado e certificado
Manutenção Autônoma 88
Práticas da Gestão de Manutenção
Eliminação das falhas ocorridas e potenciais através da análise das causas básicas (5 por que).
Dar maior ênfase na Manutenção Preventiva e Preditiva
Adoção de programas de Manutenção Produtiva Total com base em que o operador é a primeira linha de defesa para monitorar e maximizar a vida dos equipamentos.
Prática da multifuncionalidade ou polivalência.
Manutenção Autônoma 89
Práticas da Gestão de Manutenção
Procedimentos escritos para os principais trabalhos.
Ampliação do programa de auditorias internas e externas utilizar ferramentas de divulgação, verificação da aplicação das melhores práticas e tendências de resultados.
Visitas de benchmarking em outras empresas.
Parceria com os fornecedores de produtos como màquinas, óleos, ferramentas, sistemas hidráulicos, etc
Manutenção Autônoma 90
Auditorias de Manutenção Permite avaliar o cumprimento do planejamento
estabelecido. Alguns aspectos devem ser considerados:Ser efetuada por uma equipe multifuncional, com
experiência operacional da empresa.Ter uma lista de verificação que contemple os itens a
serem auditadosVerificar os procedimentos operacionais e de
manutenção quanto à sua atualização, disponibilidade no local de trabalho, capacitação da equipe e seu efetivo cumprimento.
Manutenção Autônoma 91
Manutenção Autônoma 92
Liste 3 coisas que voce pode melhorar no seu equipamento
utilizandoTPM.....
1_____________________________________________________________________________________________________
2_____________________________________________________________________________________________________
3_____________________________________________________________________________________________________
Manutenção Autônoma 93
ESTAMOS NO MESMO BARCO, NINGUÉM PODE FAZER SÓ PESO,
TODOS TEMOS QUE REMAR,REMAR JUNTOS E
NA MESMA DIREÇÃO
O QUE VAI FAZER A DIFERENÇA NÃO É O CONHECIMENTO,
MAS A AÇÃO,É FAZER ACONTECER
Manutenção Autônoma 94
Manutenção Autônoma
Introdução
A Manutenção Produtiva Total – TPM - pressupõe um estreito relacionamento entre os departamentos de Manutenção e Produção.
A principal idéia é que os operadores assumam parte das responsabilidades pelo bom funcionamento dos equipamentos.
Manutenção Autônoma 95
Manutenção Autônoma 96
5S E TIMES DE MELHORIA
MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL
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A evolução da Manutenção Autônoma Antes
Fábricas – Menores, menos complexasEquipamentos – Mais simples e de fácil manutençãoVolume de produção – Pequenos, fabricação
artesanalOperadores – Responsáveis pela produção, incluindo
operação e manutenção
Manutenção Autônoma 97
A evolução da Manutenção AutônomaA Manutenção Autônoma já era praticada no passado
sendo executada como uma atividade diária, os operadores executavam a limpeza do equipamento,
a lubrificação e até mesmo pequenos reparos.
Ainda hoje, várias empresas de pequeno porte com equipamentos simples utilizam a prática da Manutenção Autônoma
Manutenção Autônoma 98
A evolução da Manutenção Autônoma
Atual
Fábricas – Maiores, mais complexas Equipamentos – Mais complexos, automatizados e de difícil manutenção, porque incorporam várias áreas como mecânica, eletrônica, mecatrônica, computação, etc. Volume de produção – Alto volume com grande variedade de modelos Operadores – Responsáveis pela produção e necessidade de um nível maior de conhecimento Necessidade – Especializar os operadores Especializar os Manutentores
Resultado – Longo tempo de parada do equipamento, ocasionado tanto pelo alto número de quebras quanto pela longa duração do conserto
Manutenção Autônoma 99
Relacionamento entre Manutenção e Produção
ATUAL
- Muitos conflitos
- Nenhum dos setores possui o conhecimento completo sobre o equipamento
Função da produção - produzir o produto
Função da manutenção - Manter a capacidade produtiva da empresa
- Reclamação da equipe de manutenção por falta de tempo para cumprir
as diversas atividades existentes
- Nunca sobra tempo para a produção liberar as máquinas para a
manutenção preventiva
Manutenção Autônoma 100
Relacionamento entre Manutenção e Produção
FUTURO
Objetivo é a cooperação entre os setores de manutenção e produção.
Ações preventivas executadas tanto pela manutenção quanto pela produção
Manutenção Autônoma 101
ConceitoA Manutenção Autônoma é uma técnica simples e
prática para possibilitar um maior envolvimento dos operadores na manutenção de seus equipamentos tais como a inspeção, a limpeza e a lubrificação.
O objetivo principal da Manutenção Autônoma é evitar no dia-a-dia da produção, a deterioração dos equipamentos, para isso é necessário desenvolver operadores e manutentores mais qualificados, melhorando sua capacidade de detectar as anomalias.
Manutenção Autônoma 102
ConceitoA prática da Manutenção Autônoma visa a a motivar os operadores a detectarem e relatarem, rapidamente, quaisquer anomalias nos seus equipamentos, como: ruídos, vibrações, superaquecimento, etc.
permitindo que eles próprios ou as equipes de manutenção atuem antes que as falhas ocorram.
Manutenção Autônoma 103
Atividades básicas Grande número de falhas tem algumas causas
fundamentais em comum, e geralmente estas causas estão relacionadas a algumas anomalias:
Sujeira, poeira, contaminação, acumulo de resíduosVazamentos, deterioração e contaminação de
lubrificantesFolgas e vibrações excessivasErros de operação
Manutenção Autônoma 104
Atividades básicasAções preventivas básicas para eliminar estas causas
Limpeza Lubrificação Pequenos reparos Eliminação da vibração através da fixação adequada
Todas elas são atividades simples e podem ser executadas de maneira mais eficiente pelos próprios operadores
Manutenção Autônoma 105
Divisão do trabalhoAs atividades de manutenção autônoma são feitas pelos operadores da
produção e complementam as ações preventivas do setor de manutenção
Na prática, deve-se definir a divisão do trabalho entre as equipes de manutenção e os operadores da produção.
As tarefas elementares devem ser passadas aos operadores e as tarefas que exijam maior conhecimento e habilidade técnica devem ser direcionadas para a manutenção.
Manutenção Autônoma 106
Divisão do trabalho
Item Setor da Produção Setor de Manutenção
Inspeção Verificação externa diária dos equipamentos
Verificação detalhada dos equipamentos (inclui medições)
Reparos Pequenos reparos e ajustes simples Serviços de grandes reparos, reparos periódicos ou difíceis de executar
Limpeza Limpeza geral externa do equipamento
Limpeza de partes internas que exijam desmontagem
Lubrificação Lubrificação diária e periódica Reparos em dispositivos de lubrificação
Manutenção Autônoma 107
Manutenção AutônomaParticipação do operador na manutenção
autônoma
Operação correta das máquinas e equipamentos Atividades 5 S Diário de bordo Inspeção autônoma Conservação da máquina ou equipamento Monitoração com base nos sentidos humanos
Manutenção Autônoma 108
Utilizando os sentidos Existem trincasVisão Existem vazamentos Existem folgas
Audição Ruído anormal
Olfato Algo cheirando queimado
Tato Superfície quente demais Superfície com rugosidade excessiva
Manutenção Autônoma 109
O papel da equipe de Manutenção
Dar o treinamento aos operadores nas ações preventivas
de verificação e reparo
Incentivar os operadores a conhecerem melhor o funcionamento dos equipamentos, suas principais funções, principais causas de falhas
Desenvolver e implementar melhorias nos equipamentos para tornar a manutenção mais rápida, fácil e produtiva
Manutenção Autônoma 110
O papel da equipe de Manutenção
Desenvolver ações preventivas mais eficazes e baratas
Melhorar o processo de trabalho e desempenho dos equipamentos
Melhorar o custo/benefício da manutenção e aumentar a produtividade da empresa
Manutenção Autônoma 111
As etapas para a implementação
A implementação da manutenção autônoma consiste
em um grande esforço de aumentar a capacitação
dos operadores para que possam lidar melhor com
seus equipamentos.
Manutenção Autônoma 112
As Etapas para a implementação
1- Fazer a limpeza inicial2- Identificar as causas das anomalias e estabelecer contramedidas3- Padronizar as atividades de manutenção autônoma4- Desenvolver habilidades de inspeção geral dos equipamentos5- Promover a inspeção dos equipamentos6- Organizar e gerenciar o local de trabalho7- Consolidar a implantação da manutenção autônoma
Manutenção Autônoma 113
As mudançasEtapas 1 a 3 A mudança é percebida nos equipamentos, com a redução das
quebras
Etapas 4 e 5 A mudança é percebida nos operadores, com maior conhecimento sobre os equipamentos
As Etapas 1 a 5 enfatizam atividades relativas à inspeção e manutenção das condições básicas dos equipamentos
Etapa 6 e 7 A mudança é no ambiente de trabalho
Manutenção Autônoma 114
Etapa 1 – Limpeza inicialO objetivo desta etapa é limpar completamente o
equipamento e áreas próximas, eliminando a sujeira e o acúmulo de resíduos como matéria-prima, cavaco, pó, óleos e graxas.
Retirar os objetos não necessários à produção como ferramentas, panos, vasilhames, peças danificadas, peças refugadas.
Organizar as áreas próximas aos equipamentos como locais de armazenagem
Manutenção Autônoma 115
Etapa 1 – Limpeza inicial Identificar as anomalias que antes estavam encobertas pela sujeira e
resíduos como:
pontos de vazamentos, trincas, folgas, partes desgastadas ou deterioradas, porcas e parafusos soltos ou faltando
Pontos principais Registrar em foto ou vídeo o progresso da limpeza inicial
Durante a limpeza inicial, os operadores devem ficar alertas para detectar anomalias e não fazer a “limpeza somente pela limpeza”
Manutenção Autônoma 116
EtiquetagemDurante a limpeza inicial, identificar com etiquetas as
anomalias encontradas usando a seguinte simbologia:
Etiquetas Azuis – Produção
São anomalias que podem ser resolvidas pelo operador, não exigem a assistência do pessoal de manutenção, como exemplo:
reposição de fluídos, reapertos simples, limpeza da máquina.
Manutenção Autônoma 117
Etiquetagem Etiquetas Vermelhas – ManutençãoSão as anomalias que exigem a assistência do pessoal da manutenção,
devido à complexidade, falta de conhecimento ou falta de estrutura, como exemplo:
trocar um fio descascado, eliminar os vazamentos, trocar o reservatório de óleo refrigerante, colocar tubulação para passagem de fios soltos, trocar filtros sujos.
Retirar todos os painéis e tampas de acesso dos equipamentos para limpar até mesmo os locais mais difíceis, aqueles que nunca tinham sido limpos antes
Parte prática Limpeza inicial Etiquetagem
Manutenção Autônoma 118
Exemplo de limpeza inicial
Manutenção Autônoma 119
Exemplo de Etiquetagem
Manutenção Autônoma 120
Etapa 2 – Identificar as causas e estabelecer contra medidas
O objetivo desta etapa é minimizar o tempo de limpeza, identificar e eliminar os pontos de geração de anomalias – sujeira, vazamentos, vibrações, folgas, ruídos, contaminação do óleo, etc. – e também eliminar os pontos de difícil acesso.
Introduzir melhorias no projeto original dos equipamentos, para facilitar e tornar mais fácil a sua limpeza. Quanto mais fácil a limpeza, mais motivado se torna o operador.
Treinar os operadores para questionar “por que a sujeira e os resíduos se acumulam nos equipamentos”
Manutenção Autônoma 121
Etapa 2 – Identificar as causas e estabelecer contra medidas
Pontos principais Identificar outras causas de deterioração dos equipamentos como calor, vibração, ruído, espalhamento de óleo de corte.
Utilizar “Gestão Visual” para identificar porcas e parafusos críticos que podem afrouxar
Parte prática - Identificar os pontos de geração de anomalias - Identificar os pontos de difícil acesso - Implantar Gestão Visual
Manutenção Autônoma 122
Exemplos de gestão visual
Manutenção Autônoma 123
Verificar o Tensionamento das correias
Visualizar e observar o sentido da correia
Exemplos de gestão visual
Manutenção Autônoma 124
Hélices de plástico externas Demarcação e visualização do torque dos parafusos
Etapa 3 – Elaborar os Padrões de Limpeza, Inspeção e Lubrificação Autônoma
O objetivo desta etapa é o de buscar o “estado ideal” do local de trabalho.
Controlar as atividades básicas de limpeza, inspeção, lubrificação e reapertos para evitar a deterioração dos equipamentos.
Elaborar padrões de procedimentos para as rotinas de inspeção, limpeza e lubrificação.
Manutenção Autônoma 125
Etapa 3 – Elaborar os Padrões de Limpeza, Inspeção e Lubrificação Autônoma
Pontos principais
Garantir que os operadores tenham a habilidade e motivação suficientes para cumprir os padrões estabelecidos, é importante que participem da elaboração dos mesmos
Identificar os pontos de verificação no equipamento através de Gestão Visual
A lubrificação contribui para uma maior vida útil do equipamento
Manutenção Autônoma 126
Etapa 3 – Elaborar os Padrões de Limpeza, Inspeção e Lubrificação Autônoma
A atividade de lubrificação autônoma do equipamento deve ser feita pelo operador que necessita de alguns pré-requisitos como:
Conhecimento sobre lubrificação e o sistema de lubrificação do seu equipamento,
Conhecimento sobre o lubrificante (qual usar?),
Habilidade para inspecionar, completar e substituir o óleo lubrificante.
Manutenção Autônoma 127
Etapa 3 – Elaborar os Padrões de Limpeza, Inspeção e Lubrificação Autônoma
A manutenção deve passar todas estas etapas para a produção, acompanhar as primeiras atividades, disponibilizar o óleo lubrificante próximo ao operador, desenvolver dispositivos para facilitar a lubrificação, elaborar padrões de lubrificação, efetuar o treinamento sobre os padrões e sobre as lições de um ponto.
Parte prática
- Elaborar padrões de inspeção - Elaborar padrões de limpeza - Elaborar padrões de lubrificação - Elaborar lições de um ponto - Elaborar listas de verificação
Manutenção Autônoma 128
Exemplo de Folha de Verificação
Manutenção Autônoma 129
PADRÃO DE VERIFICAÇÃO POSIÇÃO DA VERIFICAÇÃO
Exemplo de Folha de Verificação
Manutenção Autônoma 130
Verificar nível de óleo.
MAX.
MIN.
Verificar vazamentos, reapertar conexões e limpeza.
Exemplo de Folha de Verificação
Manutenção Autônoma 131
Verificar condições gerais, limpeza da máquina e do equipamento.
Verificar vazamentos, reapertar conexões e limpezado equipamento.
Exemplo de Padrão de Limpeza
Manutenção Autônoma 132
Exemplo de Padrão de Lubrificação
Manutenção Autônoma 133
Exemplos
Manutenção Autônoma 134
IDENTIFICAÇÃO/ VISUALIZAÇÃO DO
NÍVEL DE ÓLEO
LUBRIFICAÇÃO AUTÔNOMA
Exemplos
Manutenção Autônoma 135
PAINÉIS COM VISORES DE ACRÍLICO
CONTROLE VISUAL DA VENTILAÇÃO DOS MOTORES
Exemplo de Lição de um ponto
Manutenção Autônoma 136
Exemplo de Lição de um ponto
Manutenção Autônoma 137
Etapa 4 – Desenvolver as habilidades de inspeção geral do equipamento
O objetivo desta etapa é inspecionar visualmente e monitorar os pontos principais dos equipamentos, para detectar anomalias, diagnosticar falhas e fazer pequenos reparos utilizando-se dos padrões.
Nesta etapa são desenvolvidas atividades que permitem o bloqueio do desgaste e a recuperação das partes afetadas, ao mesmo tempo que inicia-se a fase de formação dos operadores polivalentes, com pleno conhecimento do seu trabalho e também do seu equipamento.
Manutenção Autônoma 138
Etapa 4 – Desenvolver as habilidades de inspeção geral do equipamento
Pontos principais
Os operadores devem ser treinados a reconhecer os pontos críticos dos seus equipamentos através de treinamentos no próprio local de trabalho.
Devem ser treinados conforme a necessidade em cursos específicos como eletricidade, sistemas hidráulicos, sistemas pneumáticos, motores elétricos, interpretação de desenho, etc.
Manutenção Autônoma 139
Etapa 4 – Desenvolver as habilidades de inspeção geral do equipamento
Uma estratégia importante é convidar os fabricantes dos equipamentos e fornecedores de componentes, lubrificantes, ferramentas, etc. para a realização de treinamentos específicos.
Elaborar um cronograma de treinamento e acompanhar através de uma “matriz de treinamento” utilizando como base o levantamento das necessidades e as habilidades atuais de cada operador.
Parte prática
Elaborar cronograma de treinamentoElaborar matriz de treinamentoO operador deverá acompanhar as atividades de manutenção no seu
equipamento
Manutenção Autônoma 140
Matriz de treinamentoOPERADORES
CONCEITOS
TPM
KAIZEN
MANU-
TENÇÃO
CONCEITOS
5 S's
INSPEÇÕES PRÁTICA DE
LUBRIFICAÇ
ÃO
TRABALHO
EM GRUPO
LIÇÕES DE UM
TEMA E PONTO /
RE. 054.262/8 - JOSÉ V. FILHO
RE. 059.822/4 - JOSÉ C. D. FILHO
RE. 060.402/0 - ARNALDO O. SANTOS
RE. 062.996/0 - REGINALDO FALSETTI
RE. 065.752/2 - JOAQUIM G. SOBRINHO
RE. 069.637/4 - DILSON M. MENDES
EXECUTA FALTA INSTRUÇÃOINSTRUÍDO
Manutenção Autônoma 141
Exemplos
Manutenção Autônoma 142
PAINEL DE ANOMALIASFERRAMENTAS DE MANUTENÇÃO AUTÔNOMA
Etapa 5 – Promover a inspeção Autônoma dos Equipamentos
Nesta etapa os operadores devem utilizar as listas de verificação e os padrões com a máxima efetividade. O objetivo é que o operador monitore o equipamento utilizando os conhecimentos adquiridos nos treinamentos realizados na Etapa 4.
Manutenção Autônoma 143
Etapa 5 – Promover a inspeção Autônoma dos Equipamentos
Pontos principais
A atividade de inspeção autônoma exige educação e treinamento, não basta apenas conferir uma lista de verificação. O operador deve estar capacitado a detectar um ritmo diferente ou inadequado no seu equipamento.
Os operadores devem coletar e analisar dados simples sobre seus equipamentos, como número de interrupções por falhas e o tempo da interrupção.
Parte prática
-Revisão dos padrões da manutenção autônoma
Manutenção Autônoma 144
Exemplos de Pontos de Inspeção
Manutenção Autônoma 145
PONTOS DE INSPEÇÃO
Etapa 6 – Organizar e gerenciar o local de trabalho
Até a Etapa 5 houve um trabalho focado no equipamento,
Na Etapa 6 o operador passa a se preocupar com tudo aquilo que esta “próximo” ao seu equipamento como: ferramentas, bancada, dispositivos, iluminação, lay-out, armários, arquivos, desenhos, matéria-prima, etc.
É preciso melhorar a organização das áreas para aumentar a eficiência do trabalho, melhorar a qualidade do produto e a segurança no trabalho.
Manutenção Autônoma 146
Etapa 6 – Organizar e gerenciar o local de trabalho
Pontos principais
Utilizar os princípios do 5S com o máximo empenho, principalmente os três primeiros sensos (ordenação, utilização e limpeza).
Implementar a Gestão Visual para todo o local de trabalho
Parte prática
Gestão visual do local de trabalho
Manutenção Autônoma 147
Etapa 7 - Consolidar a implantação da Manutenção Autônoma
Os operadores devem continuar a desenvolver suas próprias habilidades de diagnóstico e reparo dos equipamentos,
Estão habilitados a propor melhorias no equipamento para aumentar sua confiabilidade, manutenibilidade e facilidade de operação, com o objetivo de aumentar a vida útil dos equipamentos.
Manutenção Autônoma 148
Etapa 7 - Consolidar a implantação da Manutenção Autônoma
Pontos importantes
Operadores envolvidos com atividades de melhoria contínua (Kaizen)
O resultado desta etapa é a maximização do rendimento operacional do equipamento
Parte prática
Operadores treinando operadores
Manutenção Autônoma 149
Exemplo
Manutenção Autônoma 150
Exemplo
Manutenção Autônoma 151
Conclusão
Em resumo, pode-se dizer que:
A Manutenção Autônoma deve fazer parte de um “conjunto de medidas” que visam ao aumento da produtividade através da melhoria do desempenho dos equipamentos.
Manutenção Autônoma 152
Utilizando os sentidos Existem trincasVisão Existem vazamentos Existem folgas
Audição Ruído anormal
Olfato Algo cheirando queimado
Tato Superfície quente demais Superfície com rugosidade excessiva
Manutenção Autônoma 153