![Page 1: Slides direitoconstitucionaltributário aula 1](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022052316/559952f31a28ab69358b4595/html5/thumbnails/1.jpg)
PÓS-GRADUAÇÃO DE DIREITO TRIBUTÁRIO –
UNISAL – LORENA
PROFA. KEZIAH ALESSANDRA V. SILVA PINTO
![Page 2: Slides direitoconstitucionaltributário aula 1](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022052316/559952f31a28ab69358b4595/html5/thumbnails/2.jpg)
ÁVILA, Humberto. Sistema constitucional tributário.São Paulo: Saraiva.
BALEEIRO, Aliomar. Limitações constitucionais aopoder de tributar. Rio de Janeiro: Forense.
CARRAZZA, Roque Antônio. Curso de direitoconstitucional tributário. São Paulo: Malheiros.
COÊLHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de direitotributário brasileiro. Rio de Janeiro: Forense.
LACOMBE, Américo Lourenço Masset. Princípiosconstitucionais tributários. São Paulo: Malheiros.
MACHADO, Hugo de Brito. Os princípios jurídicos datributação na Constituição de 1988.São Paulo:Dialética.
SCHOUERI, Luís Eduardo. Direito tributário. São Paulo:Saraiva
![Page 3: Slides direitoconstitucionaltributário aula 1](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022052316/559952f31a28ab69358b4595/html5/thumbnails/3.jpg)
O papel do Estado
Estado Fiscal: maior fonte de receitas é a
tributária
Estado Social Fiscal
Atividade financeira do Estado
Direito Tributário X Direito Financeiro
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Arts. 145 a 162, CF
QUAL O PAPEL DA CONSTITUIÇÃO NO DIREITO
TRIBUTÁRIO?
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Objeto: Espécies de tributos: art. 145, CF
Matérias reservadas a lei complementar: arts.146 e 146-A, CF
Competência legislativa: arts. 147 a 149-A e 153a 156, CF
Limitações ao poder de tributar: arts. 145, § 1º e150 a 152, CF Princípios
Regras
Direitos fundamentais do contribuinte
Repartição de receitas tributárias: arts. 157 a162, CF
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Princípios:
Normas imediatamente finalísticas
Estabelecem fins a serem buscados
Dever ser ideal
Regras:
Normas imediatamente descritivas de
comportamentos
Descrevem o comportamento obrigatório,
permitido ou proibido
Aplicação pelo sistema do “tudo ou nada”
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REGRAS DE CONDUTA
Normas que se dirigem à conduta, regulando asrelações entre as pessoas.
Obrigatório, proibido e permitido.
Exs: regras-matrizes de incidência, normas quedefinem obrigação acessória.
REGRAS DE ESTRUTURA
Normas que instituem órgãos, disciplinamprocedimentos e estabelecem como outras normaspodem ser inseridas, modificadas e expulsas dosistema.
Direcionadas ao legislador
Exs: competência, isenções, imunidades, definemprocedimentos.
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Forma Federativa de Estado: Noção
Elemento essencial do Federalismo
Forma de manutenção de autonomia dos
entes federados
Capacidade de Autolegislação
Princípio da Predominância de Interesses União: interesse nacional
Estados: interesse regional
Municípios: interesse local
Distrito Federal: interesse regional + local
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Competência Material ou Administrativa Exclusiva Enumerada
Ex: União (art. 21, CF) e Municípios (art. 30, CF)
Reservada
Ex: Estados (art. 25, § 1º, CF)
Comum, cumulativa União, Estados, DF e Municípios
Art. 23, CF
Conflito de atuações? Princípio da Predominância deInteresses
ATENÇÃO: distribuição HORIZONTAL decompetência
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Competência Legislativa Exclusiva não cabe delegação
Obs: Municipal – predominante interesse local (exs:plano diretor, transporte coletivo, vigilância sanitária,coleta de lixo, horário de funcionamento do comércio,ordenação do solo urbano)
Ex: arts. 18, § 4º; 27, § 2º; 31, § 1º; 49; 52; 129, I; 153; 154; 155; 156, CF
Privativa Admite delegação
Ex: P. Único, art. 22, CF
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PESSOAS POLÍTICAS
União
Estados
Distrito Federal
Municípios
Motivo?
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Competência tributária, enquanto manifestaçãoda autonomia da pessoa política é competêncialegislativa fixada na Constituição Federal.
A competência tributária antecede a instituiçãodo tributo e é uma faculdade de editar leis quedão origem, no plano abstrato, aos tributos, namedida em que o ente político pode deixar deexercê-la ao não instituir o tributo.
A competência tributária também abrange, comodecorrência da instituição do tributo, apossibilidade de sua modificação, de criação deleis de parcelamento, anistia, remissão,compensação, moratória, isenção etc.
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COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL LEGISLATIVA
EXCLUSIVA
IMPOSTOS
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS *
COMUM
TAXAS
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA SEGURIDADE SOCIAL – art. 149, § 1º, CF
RESIDUAL
Arts. 154, I e 195, § 4º, CF
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Para o Prof. Paulo de Barros Carvalho a
competência tributária só é “privativa” para
a União, já que em relação aos impostos de
competência dos Estados, Distrito Federal e
Municípios, a União poderá instituí-los em
caso de Território e também no caso de
imposto extraordinário que poderá ter
mesmo fato gerador e base de cálculo dos
impostos já discriminados na Constituição,
de acordo com o art. 154, II, CF. (Curso de
direito tributário, p. 220-221).
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INDELEGÁVEL: um ente político não pode
delegar sua competência tributária
constitucional a outro ente político –
princípio da indelegabilidade da
competência tributária;
INALTERÁVEL: não pode o ente político
alterar sua competência ou usurpar a
competência de outro ente, já que a
competência tributária é privativa/exclusiva,
no sentido de não poder ser exercida por
outro ente;
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IRRENUNCIÁVEL: o ente político não pode
renunciar a competência fixada na
Constituição Federal e, neste sentido, o
máximo que o ente pode é deixar de exercer
a sua competência tributária ao não instituir
o tributo previsto na Magna Carta*;
IMPRESCRITÍVEL/INCADUCÁVEL: enquanto
vigorar a Constituição Federal, em qualquer
época a competência tributária pode ser
exercida para instituir ou modificar tributo.
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LC 101/2000 – LEI DE RESPONSABILIDADEFISCAL
Art. 11, LC 101/2000 – Requisitos essenciais daresponsabilidade na gestão fiscal:
Instituição, previsão e efetiva arrecadação de TODOSos tributos de competência constitucional do ente daFederação
Irresponsabilidade traz como consequência avedação de realização de transferênciasvoluntárias de impostos para o ente irresponsável
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Renúncia de Receita – art. 14, LRF
Renúncia de Receita Tributária:
Anistia
Remissão
Isenção em caráter não geral
Alteração de alíquota ou modificação de base decálculo que implique redução discriminada de tributosou contribuições
Outros benefícios que correspondam a tratamentodiferenciado
Não caracteriza renúncia de receita:
Alteração de alíquotas conforme art. 153, § 1º, CF
Cancelamento de débito de montante inferior aoscustos de cobrança
![Page 19: Slides direitoconstitucionaltributário aula 1](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022052316/559952f31a28ab69358b4595/html5/thumbnails/19.jpg)
Ao fixar as competências tributárias a
Constituição Federal também fixou a norma-
padrão de incidência, ou seja, apontou:
a hipótese de incidência possível,
a base de cálculo possível,
os sujeitos possíveis e
a alíquota possível,
Deve o legislador, ao exercitar a competência
tributária, se ater aos limites fixados na
norma-padrão de incidência.
![Page 20: Slides direitoconstitucionaltributário aula 1](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022052316/559952f31a28ab69358b4595/html5/thumbnails/20.jpg)
Critério da vinculação/não vinculação do
tributo
IMPOSTO
critério material: o constituinte descreve
objetivamente fatos que podem ser tributados
por cada ente político.
critério territorial: a lei instituidora do imposto
só pode ser exigida nos limites territoriais do
ente tributante (princípio da territorialidade)
![Page 21: Slides direitoconstitucionaltributário aula 1](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022052316/559952f31a28ab69358b4595/html5/thumbnails/21.jpg)
TAXAS E CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
Competência comum
Vinculação às atividades estatais por ele
desempenhadas, dentro de sua competência
administrativa, que vem discriminada na
Constituição Federal. Em suma, a competência
administrativa é pressuposto para exercício da
competência tributária em relação aos tributos
vinculados.
Relevância do aspecto pessoal: só pode ter
competência tributária quem possui competência
administrativa estatal.
![Page 22: Slides direitoconstitucionaltributário aula 1](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022052316/559952f31a28ab69358b4595/html5/thumbnails/22.jpg)
ART. 146, CF
Existe hierarquia entre lei ordinária e lei
complementar?
Funções da lei complementar em matéria
tributária:
Instituição de tributo (arts. 148, 154, I e 195, §
4º, CF)
Normas gerais em matéria tributária (art. 146,
CF)
![Page 23: Slides direitoconstitucionaltributário aula 1](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022052316/559952f31a28ab69358b4595/html5/thumbnails/23.jpg)
Dispor sobre conflitos de competência em
matéria tributária.
Conflito de competência?
Exs: ICMS e ISS
Regular limitações constitucionais ao poder
de tributar
Eficácia das normas constitucionais
Ex: art. 150, VI, c, CF
![Page 24: Slides direitoconstitucionaltributário aula 1](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022052316/559952f31a28ab69358b4595/html5/thumbnails/24.jpg)
Normas gerais em matéria tributária
Art. 24, I, CF: competência concorrente
Definir tributo e as espécies tributárias
Definir fato gerador, base de cálculo e contribuintedos impostos e contribuições especiais* discriminadosna CF.
Dispor sobre obrigação, lançamento, crédito,prescrição, decadência tributários.
Tratamento tributário de cooperativas
Definir tratamento diferenciado e favorecido paramicroempresas e EPP.
Definir critérios especiais de tributação, com oobjetivo de prevenir desequilíbrios daconcorrência.
![Page 25: Slides direitoconstitucionaltributário aula 1](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022052316/559952f31a28ab69358b4595/html5/thumbnails/25.jpg)
A competência tributária é absoluta? Écorreto falar em limitações constitucionais àcompetência tributária? Em que sentido?
Qual é a função constitucional em relaçãoaos tributos?
Que critério é utilizado para a partilha decompetência em relação aos impostos?
Existe necessidade de lei complementar parainstituição de contribuições especiais?
Considerando os arts. 146, III, “a” e 155, I,da CF e o art. 35, do CTN, os Estados podeminstituir ITCD sobre bens móveis?
![Page 26: Slides direitoconstitucionaltributário aula 1](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022052316/559952f31a28ab69358b4595/html5/thumbnails/26.jpg)
Considerando as características dacompetência tributária, à luz da Lei deResponsabilidade Fiscal, pode o Municípiorevogar um imposto de sua competência,deixando de arrecadar a receita que eragerada pelo mesmo como forma de renúnciade receita? E se, ao invés de revogar oimposto, o Município fixar alíquota zero paraimposto de sua competência, poder-se-iafalar em renúncia de receita? Analise as duassituações apresentadas, fundamentando emtexto constitucional e/ou legal.
(FCC – Procurador MP TCMBA – 2011)