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O que é o princípio sola Scriptura e como Ellen G. White o via?Alberto R. Timm, PhD, trabalha como diretor associado do Ellen G.
White Estate, Silver Spring, Maryland, Estados Unidos.
Sola Scriptura: Os reformadores e Ellen G. White
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O cristianismo pós-apostólico perdeu grande parte de sua identidade bíblica
original sob a influência paganizante da cultura greco-romana. No método
alegórico alexandrino, muitos intérpretes cristãos encontraram liberdade
suficiente para sua acomodação sincrética das Escrituras à cultura popular. A
aceitação dessa metodologia hermenêutica começou a desgastar várias
doutrinas da Bíblia do cristianismo dominante. Por si só, o método alegórico teria
levado a igreja cristã a uma interpretação tão pluralista das Escrituras que sua
identidade religiosa acabaria desaparecendo completamente. Porém, a Igreja de
Roma aproveitou esse subjetivismo hermenêutico religioso e a influência
sociopolítica do Império Romano para se estabelecer como a única intérprete
verdadeira das Escrituras.
Os escritos de Ellen White
funcionam como “um filtro
profético divino”
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Gradualmente, muitas “tradições apostólicas” extrabíblicas reformularam a
interpretação das Escrituras e os ensinamentos da igreja. Agostinho chegou a
confessar: “Eu não acreditaria no Evangelho, se não fosse a autoridade da Igreja
Católica”.1 Tomás de Aquino argumentou que “o objeto formal da fé é a Primeira
Verdade, como manifestado nas Escrituras Sagradas e no ensino da Igreja, que
procede da Primeira Verdade”.2 Mais tarde, o Concílio de Trento, em sua quarta
sessão (1546) afirmou que todas as verdades de salvação e regras de condutas
estão contidas “nos livros escritos e em tradições não escritas... preservadas na
Igreja Católica”. À “Santa Mãe Igreja” pertence a autoridade de julgar o “verdadeiro
sentido e interpretação” das Escrituras Sagradas.3 Consequentemente, os
interesses eclesiásticos anularam a verdadeira fidelidade à Palavra de Deus e
construíram uma forte tradição hermenêutica não-bíblica.
https://www.ministrymagazine.org/#note1https://www.ministrymagazine.org/#note2https://www.ministrymagazine.org/#note3
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Já na Idade Média, pré-reformadores como John Wycliffe, John Huss, Jerônimo
de Praga e os valdenses tentaram restaurar a autoridade das Escrituras acima das
tradições religiosas e das decisões eclesiásticas. Embora muito limitadas em
abrangência, essas tentativas ajudaram a abrir o caminho para a grande Reforma
hermenêutica e eclesiástica do século XVI.
Este artigo examina, resumidamente, como os reformadores do século XVI
usaram o princípio sola Scriptura em resposta à alegação católica romana de ser a
única intérprete verdadeira das Escrituras e como Ellen G. White enfatizou e
aplicou esse princípio em suas exposições das Escrituras.4 Tais conceitos podem
fornecer uma estrutura útil para compreender o papel fundamental de Ellen
White no tempo do fim de enaltecer o princípio sola Scriptura.
https://www.ministrymagazine.org/#note4
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Antes de mais nada, a Reforma do século XVI foi uma reforma hermenêutica que
gerou uma reforma eclesiástica. Um dos princípios mais importantes do
movimento foi o princípio Sola Scriptura, que implicou :
1. O reconhecimento teórico das Escrituras como a única regra de fé e prática
em questões religiosas.
2. A aplicação prática desse princípio na verdadeira interpretação das
Escrituras
Da perspectiva teórica, Lutero declarou claramente: “Portanto, a Escritura é sua
própria luz. É bom que a Escritura seja sua própria intérprete”.5 Na Dieta de
Worms (1521), Lutero afirmou que “não aceitava a autoridade dos papas e dos
concílios, pois eles se contradiziam”. A menos que ele fosse “convencido pelas
Escrituras e por uma razão clara”, ele jamais retrataria suas posições.6
João Calvino argumentou mais explicitamente que “aqueles a quem o Espírito
Santo ensinou interiormente se ancoram verdadeiramente nas Escrituras” e que
“as Escrituras realmente são auto autenticadas; portanto, não é correto sujeitá-las
à prova e argumentação.7 De igual forma, o artigo 6 dos Trinta e Nove Artigos da
Igreja Anglicana (1571) diz: “As Escrituras Sagradas contêm todas as coisas
necessárias para a salvação; de modo que tudo o que nelas não se lê, nem por
elas se pode provar, não deve ser exigido de pessoa alguma que seja julgado
como um artigo da Fé ou considerado requisito ou necessário para a salvação”.8
https://www.ministrymagazine.org/#note5https://www.ministrymagazine.org/#note6https://www.ministrymagazine.org/#note7https://www.ministrymagazine.org/#note8
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Igualmente, Calvino escreveu suas famosas Institutas da Religião Cristã (1536,
revisadas em 1559) e seu próprio Catecismo (1538). Muitas outras confissões e
artigos de fé foram elaborados, expondo uma variedade de crenças e nuances
protestantes. Além disso, enquanto Zuínglio e Carlstadt rejeitavam o que a Bíblia
não endossava, Lutero tendia a permitir o que a Bíblia não proibia.9 Presumindo
que “o que não é contra as Escrituras é para as Escrituras, e as Escrituras para
ele”,10 Lutero manteve vários componentes da missa católica em seu próprio
modelo litúrgico.11
Foram feitas diferentes tentativas para definir a relação entre as Escrituras
inspiradas e outras declarações e escritos cristãos não inspirados. Por exemplo, a
Fórmula Luterana de Concórdia, Declaração Sólida (1577) sugeria “uma tripla
camada de autoridade”,12 compreendendo (1) as Escrituras proféticas e
apostólicas do Antigo e do Novo Testamentos, que são “o único verdadeiro
padrão ou norma pela qual todos os professores e doutrinas devem ser julgados”;
(2) “a verdadeira doutrina cristã” coletada da Palavra de Deus nos três credos
ecumênicos—o Credo dos Apóstolos, o Credo Niceno e o Credo de Atanásio—e a
primeira confissão luterana e os artigos doutrinários; e (3) “outros livros bons, úteis
e puros, exposições das Escrituras Sagradas, refutações de erros e explicações
de artigos doutrinários”.13
Porém, de uma perspectiva prática, os
Reformadores Magistrais não usaram o
princípio sola Scriptura como uma razão para
rejeitar todas as outras fontes de
conhecimento religioso. Lutero não apenas
aceitou os primeiros Credos Ecumênicos e
muitos dos Padres da Igreja, mas também
escreveu o Catecismo Menor de Lutero (1529) e
Catecismo Maior de Lutero (1529).
https://www.ministrymagazine.org/#note9https://www.ministrymagazine.org/#note10https://www.ministrymagazine.org/#note11https://www.ministrymagazine.org/#note12https://www.ministrymagazine.org/#note13
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Lutero enfatizou a autoridade incondicional das Escrituras em contraste com a
autoridade relativa e condicional dos teólogos da igreja. Foi concedida uma
autoridade derivada somente àquelas partes da tradição da igreja “que provam
estar fundamentadas nas Escrituras” e aos três credos ecumênicos, “porque ele
estava convencido de que eles estavam em conformidade com as Escrituras”.14
Consequentemente, de uma perspectiva protestante, um credo é apenas uma
norma normata (regra secundária de fé) com “apenas autoridade eclesiástica e,
portanto, relativa, que depende da medida de sua concordância com a Bíblia,”
que é a norma normans (regra primária de fé).15
No entanto, Alister E. McGrath argumenta que “a única ala da Reforma a aplicar
consistentemente o princípio scriptura sola foi a Reforma Radical, ou
‘Anabatismo’”.16 No entanto, mesmos os anabatistas que assinaram os sete
artigos da confissão de Schleitheim (1527) não foram muito longe no processo
de restaurar as verdades bíblicas por meio do princípio sola Scriptura. Portanto,
o lema “a igreja reformada, sendo sempre reformada de acordo com a Palavra
de Deus”(ecclesia reformata, semper reformanda, secundum verbum Dei)17 deve
permanecer como princípio duradouro daqueles que querem continuar o
processo de restauração iniciado pela Reforma Protestante.
Em vez de prosseguir com tais esforços, muitos protestantes e evangélicos
pós-Reforma começaram a abraçar uma hermenêutica alternativa que
obscureceu o amplo princípio sola Scriptura e uma interpretação historicista
mais específica das profecias bíblicas. Essas alternativas incluíam as
interpretações futuristas e preteristas católicas romanas da profecia bíblica; o
método histórico-crítico liberal afastando o elemento sobrenatural das
Escrituras; e a fragmentação dispensacional da unidade geral das Escrituras.
Cada um deles usou um princípio humano no lugar da Bíblia, assim,
distorcendo ou mesmo destruindo o princípio sola Scriptura. Durante o século
XX, várias hermenêuticas sócio científicas apareceriam em cena, desafiando
ainda mais o princípio sola Scriptura.
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Muitos restauracionistas e revivalistas norte-americanos do século XIX
enfatizaram a necessidade de redescobrir alguns ensinamentos da igreja
apostólica. Mas nenhum outro movimento religioso contemporâneo aplicou tão
consistentemente o princípio sola Scriptura para restaurar a verdade Bíblica como
fizeram os adventistas guardadores do sábado (fundadores da Igreja Adventistas
do Sétimo Dia). Fundamental nesse processo foi o ministério profético de Ellen G.
White, que, sem substituir ou ofuscar a Bíblia (como alguns críticos alegam), na
verdade, leva as pessoas a um comprometimento incondicional com a Bíblia
como seu próprio expositor. Isso é evidente tanto nos conselhos dela sobre como
as Escrituras devem ser interpretadas quanto na maneira como ela realmente as
interpretou.
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Ela também endossou a visão dos 1.260 dias simbólicos de Apocalipse 11:3 e 12:6
(cf. Dan. 7:25; Ap. 11:2; 12:14; 13:5) como o período da supremacia papal entre 538 e
1798 d.C.19
Por outro lado, Ellen White alertou fortemente que a fé na Bíblia estava sendo
“destruída tão eficazmente pela alta crítica e as especulações... como o era pela
tradição e o rabinismo dos dias de Jesus”.20 Ela explicou ainda: “A obra da ‘alta
crítica’, em dissecar, conjeturar e reconstruir está destruindo a fé na Bíblia como
uma revelação divina. Está roubando a Palavra de Deus em seu poder de
controlar, erguer e inspirar vidas humanas”.21
Em contraste com a teoria dispensacionalista, que divide a história da Bíblia em
várias (geralmente sete) dispensações distintas, Ellen White falou de duas
dispensações (o Antigo e o Novo Testamentos), ligadas entre si por uma
interrelação tipológica. Ela declarou: “Não há tal contraste, como frequentemente
se alega existir entre o Antigo e o Novo Testamento, entre a lei de Deus e o
evangelho de Cristo, entre os requisitos da dispensação judaica e os da
dispensação cristã. Cada alma salva na antiga dispensação foi salva por Cristo tão
verdadeiramente quanto somos salvos por Ele hoje. Os patriarcas e profetas eram
cristãos. A promessa do evangelho foi dada ao primeiro casal no Éden, quando,
pela transgressão, eles foram separados de Deus. O evangelho foi pregado a
Abraão. Todos os hebreus beberam daquela Rocha espiritual, que era Cristo”.22
Sem mencionar pelo nome as teorias
futuristas e preteristas, White manteve a
identificação historicista protestante do
papado como o “pequeno chifre” de Daniel
7:8, 11, 21, 22, 24–26; 8:9–14, o anticristo de 2
Tessalonicenses 2:1–12 e a besta que emerge
do mar de Apocalipse 13:1–9.18
https://biblia.com/bible/esv/Rev%2011.3https://biblia.com/bible/esv/Revelation%2012.6https://biblia.com/bible/esv/Dan.%207.25https://biblia.com/bible/esv/Rev.%2011.2https://biblia.com/bible/esv/Rev%2012.14https://biblia.com/bible/esv/Rev%2013.5https://www.ministrymagazine.org/#note19https://www.ministrymagazine.org/#note20https://www.ministrymagazine.org/#note21https://www.ministrymagazine.org/#note22https://biblia.com/bible/esv/Dan%207.8https://biblia.com/bible/esv/Daniel%207.11https://biblia.com/bible/esv/Daniel%207.21https://biblia.com/bible/esv/Daniel%207.22https://biblia.com/bible/esv/Daniel%207.24%E2%80%9326https://biblia.com/bible/esv/Daniel%208.9%E2%80%9314https://biblia.com/bible/esv/2%20Thess%202.1%E2%80%9312
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Reconhecendo a existência de “graus diversos de desenvolvimento” da revelação
de Deus para satisfazer as necessidades das pessoas nas várias épocas, White
argumenta que em ambas as dispensações “as reivindicações de Deus são as
mesmas” e “os mesmos são os princípios de Seu governo”.23 “O Velho Testamento
é o evangelho em figuras e símbolos. O Novo Testamento é o corpo, ou
substância. Um é tão essencial como o outro.”24
Além de negar as alternativas hermenêuticas mencionadas acima, Ellen White
também forneceu outras dicas perspicazes para uma interpretação sola Scriptura
da Bíblia. Falando da Bíblia como aquela que “interpreta a si mesma”, ela
destacou que a Bíblia deveria ser estudada dentro do âmbito do grande conflito
cósmico-histórico entre Deus e Satanás.25 Ela também promoveu um equilíbrio
adequado entre o estudo exegético de determinada passagem26 e sua
interpretação à luz da analogia das Escrituras.27
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Reiterando em outro lugar sua ênfase na
analogia das Escrituras, Ellen White
confirmou seu resultado positivo: “A Bíblia é
seu próprio intérprete, uma passagem
explicando a outra. Mediante a comparação
de textos referentes aos mesmos assuntos,
você verá beleza e harmonia com que
nunca sonhou”.28 Esses conceitos
fundamentaram a maneira como ela
realmente usou o princípio sola Scriptura
para interpretar a Bíblia.
https://www.ministrymagazine.org/#note28
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O fato de Ellen White não ter feito uma análise exegética moderna do texto
bíblico jamais deveria ser usado para negar suas exposições das Escrituras. Seu
uso das Escrituras é de fato profético, revelando em muitos casos as motivações
internas dos indivíduos envolvidos e as lutas espirituais que estavam
acontecendo nos bastidores. Além disso, as próprias exposições de Ellen White
sobre as Escrituras estavam em harmonia com o princípio sola Scriptura,
permitindo que a Bíblia fosse sua própria intérprete.
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Enquanto muitos críticos da Bíblia questionaram a historicidade de Gênesis 1–11 e
negaram seus milagres, Ellen White permaneceu alinhada com os profetas
bíblicos que confirmaram a historicidade e a veracidade desses relatos. Por
exemplo, enquanto a historicidade dos relatos da criação (Gen. 1; 2) foi confirmada
por outros textos do Antigo Testamento (Sl. 33:6–9; 94:9; 95:4, 5; 121:2; 136:5–9;
146:5, 6; 148:1–5; Isa. 40:26) e do Novo Testamento (Atos 17:24–26; Col. 1:15, 16; Hb.
4:4, 10; Apo. 14:7), Ellen White também a confirmou.29 A Bíblia se refere à queda de
Adão e Eva por instigação da serpente (Gen. 3) como literal (Rom. 5:12, 14, 18, 19; 2
Cor. 11:3; Apo. 12:9), e Ellen White compreendeu isso da mesma forma.30 Tanto o
Antigo Testamento (Sl. 104:6–9) quanto o Novo (Mat. 24:37–39; Heb. 11:7; 1 Pd. 3:20;
2 Pd. 2:5; 3:6) consideram a história de Noé e o dilúvio universal literais (Gen. 6–8);
e Ellen White também.31
A destruição de Sodoma e Gomorra (Gen. 19:23–29) foi compreendida como um
evento histórico pelo Antigo Testamento (Deut. 29:23; Isa. 13:19; Jer. 49:18; 50:40;
Amós 4:11) e pelo Novo (Lucas 17:28, 29; 2 Pd. 2:6–8; Judas 7); Ellen White também
entendeu assim.32 A historicidade dos milagres relacionados ao Êxodo e à
peregrinação no deserto foi confirmada por outras passagens não apenas do
Antigo Testamento (Sl. 66:6; 78:10–55; 105:26–45; 106:7–33; 136:10–16; Mal. 4:4),
mas também do Novo (Atos 7:17–44; Heb. 11:22–30); Ellen White também
confirma.33 A história de Jonas no ventre do grande peixe (Jonas 1:17; 2:10)
realmente aconteceu como registrada na Bíblia, de acordo com Jesus (Mat. 12:39–
41) e conforme afirmada por Ellen White.34
Em contraste com as tentativas críticas de descobrir o “Jesus histórico” (Albert
Schweitzer) e de “desmitificar” os quatro Evangelhos (Rudolf Bultmann), Ellen
White reconheceu as narrativas e os milagres do Evangelho como históricos. Seu
livro clássico O Desejado de Todas as Nações35 cria confiança na maneira como
Jesus e Seu ministério são retratados nos Evangelhos canônicos e fornece muitas
informações úteis sobre essas narrativas. Esse livro é um bom exemplo de seu
compromisso com o princípio sola Scriptura ao estudar a Bíblia e expor sua
mensagem.
https://biblia.com/bible/esv/Gen%201%E2%80%9311https://biblia.com/bible/esv/Gen.%201https://biblia.com/bible/esv/Gen%201.2https://biblia.com/bible/esv/Ps.%2033.6%E2%80%939https://biblia.com/bible/esv/Ps%2094.9https://biblia.com/bible/esv/Ps%2095.4https://biblia.com/bible/esv/Ps%2095.5https://biblia.com/bible/esv/Ps%20121.2https://biblia.com/bible/esv/Ps%20136.5%E2%80%939https://biblia.com/bible/esv/Ps%20146.5https://biblia.com/bible/esv/Ps%20146.6https://biblia.com/bible/esv/Ps%20148.1%E2%80%935https://biblia.com/bible/esv/Isa.%2040.26https://biblia.com/bible/esv/Acts%2017.24%E2%80%9326https://biblia.com/bible/esv/Col.%201.15https://biblia.com/bible/esv/Col%201.16https://biblia.com/bible/esv/Heb.%204.4https://biblia.com/bible/esv/Heb%204.10https://biblia.com/bible/esv/Rev.%2014.7https://www.ministrymagazine.org/#note29https://biblia.com/bible/esv/Gen.%203https://biblia.com/bible/esv/Rom.%205.12https://biblia.com/bible/esv/Rom%205.14https://biblia.com/bible/esv/Rom%205.18https://biblia.com/bible/esv/Rom%205.19https://biblia.com/bible/esv/2%20Cor.%2011.3https://biblia.com/bible/esv/Rev.%2012.9https://biblia.com/bible/esv/Ps.%20104.6%E2%80%939https://biblia.com/bible/esv/Matt.%2024.37%E2%80%9339https://biblia.com/bible/esv/Heb.%2011.7https://biblia.com/bible/esv/1%20Pet.%203.20https://biblia.com/bible/esv/2%20Pet.%202.5https://biblia.com/bible/esv/2%20Pet%203.6https://biblia.com/bible/esv/Gen.%206%E2%80%938https://www.ministrymagazine.org/#note31https://biblia.com/bible/esv/Gen.%2019.23%E2%80%9329https://biblia.com/bible/esv/Deut.%2029.23https://biblia.com/bible/esv/Isa.%2013.19https://biblia.com/bible/esv/Jer.%2049.18https://biblia.com/bible/esv/Jer%2050.40https://biblia.com/bible/esv/Amos%204.11https://biblia.com/bible/esv/Luke%2017.28https://biblia.com/bible/esv/Luke%2017.29https://biblia.com/bible/esv/2%20Pet.%202.6%E2%80%938https://biblia.com/bible/esv/Jude%207https://www.ministrymagazine.org/#note32https://biblia.com/bible/esv/Ps.%2066.6https://biblia.com/bible/esv/Pss%2078.10%E2%80%9355https://biblia.com/bible/esv/Pss%20105.26%E2%80%9345https://biblia.com/bible/esv/Pss%20106.7%E2%80%9333https://biblia.com/bible/esv/Pss%20136.10%E2%80%9316https://biblia.com/bible/esv/Mal.%204.4https://biblia.com/bible/esv/Acts%207.17%E2%80%9344https://biblia.com/bible/esv/Heb.%2011.22%E2%80%9330https://www.ministrymagazine.org/#note33https://biblia.com/bible/esv/Jonah%201.17https://biblia.com/bible/esv/Jonah%202.10https://biblia.com/bible/esv/Matt.%2012.39%E2%80%9341https://www.ministrymagazine.org/#note34https://www.ministrymagazine.org/#note35
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Considerações finais
É preciso perceber que o compromisso de Ellen White com o princípio sola
Scriptura não é aceitável por aqueles que leem a Bíblia de qualquer outra
perspectiva hermenêutica, que negam qualquer manifestação pós-canônica
de dom de profecia ou que discordam de suas exposições das doutrinas
bíblicas. Porém, em uma época em que o cristianismo é dividido em muitas
escolas conflitantes de interpretação bíblica e em mais de 45.000
“denominações” cristãs diferentes (até 2014),36 os escritos de Ellen White
funcionam como “um filtro profético divino”, capaz de remover falsas
interpretações artificialmente impostas à Bíblia,37 permitindo que ela se
interprete e toque nossas vidas com sua mensagem transformadora.
+recursosCLICK AQUÍ
https://www.ministrymagazine.org/#note36https://www.ministrymagazine.org/#note37https://pastor.adventistas.org/pt/https://pastor.adventistas.org/pt/
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1 St. Augustine, “Against the Epistle of Manichæus, Called Fundamental,” ch. 5, sec. 6, in A Select Library of the Nicene andPost-Nicene Fathersof the Christian Church (NPNF), Series I, 4:215.
2 Thomas Aquinas, Summa Theologica, II-II, q. 5, a. 3, acessado em 12 de nov., 2014,www.documentacatholicaomnia.eu.
3 Council of Trent, 4th session, in The Canons and Decrees of the Council of Trent, trans. H. J. Schroeder (Rockford, IL: TAN,1978), 17, 19.
4 Este artigo é uma versão abreviada do capítulo “Sola Scriptura and Ellen G. White: Historical Reflections” do The Gift of
Prophecy in Scripture and History, eds. Alberto R. Timm and Dwain N. Esmond (Silver Spring, MD: Review and HeraldPub. Assn., 2015).
5 Martin Luther, WA 10/III: 238, lines 10, 11 (Also “ist die schrifft jr selbs ain aigen liecht. Das ist dann fein, wenn sich dieschrifft selbs außlegt.” [original spelling]); WA7:97, line 23 (“scriptura . . . sui ipsius interpres”).
6 Roland H. Bainton, Here I Stand: A Life of Martin Luther (Nashville, TN: Abingdon, 1990), 144.
7 John Calvin, Institutes of the Christian Religion 1.7.5, trans. Ford L. Battles (Philadelphia, PA: Westminster Press, 1960),1:80.
8 “The Thirty Nine Articles, 1571, 1662,” accessedon Nov. 16, 2014, www.fordham.edu/halsall/mod/1571-39articles.asp.
9 Roland H. Bainton, Christendom: A Short History of Christianity and Its Impact on Western Civilization (New York: Harper &Row, 1966), 31.
10 Barnas Sears, The Life of Luther; With Special Reference to Its Earlier Periods and the Opening Scenes of the Reformation(Philadelphia, PA: American Sunday-School Union, 1850), 370, 371.
11 See Luther’s “The New Ecclesiastical System, 1523-4,” in B. J. Kidd, ed., Documents Illustrative of the ContinentalReformation (Oxford:Clarendon, 1911), 121–133.
12 Robert D. Preus, Getting Into the Theology of Concord: A Study of the Book of Concord (Saint Louis, MO: Concordia,1977), 22.
13 Concordia: The Lutheran Confessions: A Reader’s Edition of the Book of Concord, 2nd ed. (Saint Louis, MO: Concordia,2006), 508, 509.
14 Paul Althaus, The Theology ofMartin Luther (Philadelphia, PA: Fortress, 1966), 6, 7.
15 The Creeds of Christendom:With a History andCritical Notes, ed. Philip Schaff (GrandRapids, MI: Baker, 1990), 1:7.
16 Alister E. McGrath, Reformation Thought: An Introduction, 4th ed. (Oxford: Wiley-Blackwell, 2012), 101 (“scriptura sola” inthe original).
17 An insightful study on the origin of this motto and other similar expressions is provided in Michael Bush, “Calvin and the
Reformanda Sayings,” in Herman J. Selderhuis, ed., Calvinus sacrarum literarum interpres: Papers of the InternationalCongress on Calvin Research (Göttingen: Vandenhoeck & Ruprecht, 2008), 285–299.
18 Ellen G. White, The Great Controversy Between Christ and Satan (Washington, DC: Review and Herald Pub. Assn., 1911),439, 443.
19 Ibid., 439; ver também 54, 55, 266, 267.
20 Ellen G. White,A Ciência do Bom Viver (Casa Publicadora Brasileira, 1905), 142.
21 Ellen G. White, Atos dos Apóstolos (Casa Publicadora Brasileira, 2007), 265; Ellen G. White, Educação (Casa PublicadoraBrasileira, 2008), 227.
22 Ellen G. White, in The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 6, rev. ed., (Washington, DC: Review and Herald Pub.Assn., 1980), 1061.
23 Ellen G. White,Patriarcas e Profetas (Casa Publicadora Brasileira, 2007), 268.
24 Ellen G. White,Mensagens Escolhidas 2 (Casa Publicadora Brasileira, 2008), 104.
25 Ellen G. White, Counsels to Parents, Teachers, and Students (Mountain View, CA: Pacific Press Pub. Assn., 1943), 462,463.
26 Ellen G. White,Steps to Christ (Battle Creek, MI: Review and Herald Pub. Assn., 1896), 90.
27 Ellen G. White, “The Science of Salvation the First of Sciences,” The Advent Review and Sabbath Herald, December 1,1891, 737.
28 Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja 4 (Casa Publicadora Brasileira, 2007), 499.
29 White, Patriarcas andProfetas,44–51.
30 Ibid., 52–62.
31 Ibid., 90–104.
32 Ibid., 156–170.
33 Ibid., 241–498.
34 Ellen G. White,Profetas e Reis (Casa Publicadora Brasileira, 2007), 265–278.
35 Ellen G. White,O Desejadode Todas as Nações (Casa Publicadora Brasileira, ????).
36 “Status of Global Mission, 2014, in the Context of AD 1800–2025,” no. 41, accessed Dec. 1, 2014,www.gordonconwell.edu/resources/documents/ statusofglobalmission.pdf.
37 Alberto R. Timm, “Ellen G. White: Prophetic Voice for the LastDays,”Ministry, February 2004, 20.
http://www.documentacatholicaomnia.eu/http://www.fordham.edu/halsall/mod/1571-39articles.asphttp://www.gordonconwell.edu/resources/documents/%20statusofglobalmission.pdf
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Alberto R. Timm, PhD, trabaja como director asociado en el Centro White, Silver Spring, Maryland, Estados Unidos.
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