Download - STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2
![Page 1: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/1.jpg)
Sedimentação
É um fenômeno físico no
qual em decorrência da ação
da gravidade, as partículas
suspensas apresentam
movimento descendente em
meio líquido de menor
massa específica. (Di Bernardo e Dantas, 2005)
![Page 2: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/2.jpg)
Sedimentação
Classificação dos Processos de
Sedimentação:► Sedimentação discreta (Tipo 1)Sedimentação discreta (Tipo 1)
As partículas permanecem com dimensão e velocidades constantes ao longo do processo de sedimentação.► Ex: Desarenadores
► Sedimentação floculenta (Tipo 2)Sedimentação floculenta (Tipo 2)
As partículas se aglomeram e aumenta sua dimensão e velocidade ao longo do processo de sedimentação.► Ex: Decantadores
![Page 3: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/3.jpg)
Sedimentação
Classificação dos Processos de
Sedimentação:► Sedimentação em zona (Tipo 3)Sedimentação em zona (Tipo 3)
As partículas sedimentam em massa (i.e., adição de cal). As partículas ficam próximas e interagem (forças interparticulares)
► Ex: decantadores secundários de lodos ativados
► Sedimentação por compressão (Tipo Sedimentação por compressão (Tipo 4)4)
As partículas se compactam como lodo.► Ex; espessamento lodos.
![Page 4: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/4.jpg)
Sedimentação
Velocidade de Sedimentação
Arraste Empuxo
Peso
d
pp
C
dgV
..3
.)..(4
.18
)..( 2pp dg
V
Lei de Newton Lei de Stokes
Dp > 1 mm
Re < 2,5 x 10 -6
Re < 1
![Page 5: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/5.jpg)
Sedimentação
Velocidade de Sedimentação:
A sedimentação acontece quando a força de gravidade excede as forças de inércia de viscosidade. A velocidade final de sedimentação de uma partícula é definida pela relação:
V = velocidade final
V = 4g(s-e)D g = aceleração de gravidade
3 Cd s = peso específico da partícula
e = peso específico da água
D = diâmetro da partícula Cd = coeficiente de arraste
![Page 6: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/6.jpg)
Sedimentação
Decantador ideal – remoção de partículas discretas (Hazen, 1904).
► Sedimentação discretaSedimentação discreta: :
As partículas permanecem com As partículas permanecem com
dimensões e velocidades constantes dimensões e velocidades constantes
ao longo do processo de ao longo do processo de
sedimentação, não ocorrendo interação sedimentação, não ocorrendo interação
entre as mesmas.entre as mesmas.
![Page 7: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/7.jpg)
Sedimentação
Decantador ideal – remoção de partículas discretas
A água escoa com velocidade horizontal constante em qualquer profundidade;
As partículas são consideradas discretas e estão sedimentando com a sua velocidade de sedimentação terminal independente da profundidade em que se encontram;
![Page 8: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/8.jpg)
Sedimentação
Decantador ideal – remoção de partículas discretas
O escoamento é contínuo e não turbulento;
Não há ressuspensão das partículas depositadas no fundo;
O decantador é um tanque ideal, isto é, a sedimentação ocorre sem quaisquer interferências externas ao fenômeno.
![Page 9: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/9.jpg)
Sedimentação
Decantador ideal – remoção de partículas discretas
BH
L
1
2
tVL h .
tVH S . LHV
V hS
.
HBQ
Vh .
sS A
QLBQ
V .
Taxa de aplicação superficial
Vh
Vs
![Page 10: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/10.jpg)
Sedimentação
Decantador ideal – remoção de partículas discretas
Segundo Hazen (1904) o decantador ideal pode ser dividido em quatro zonas distintas
sS A
QLBQ
V .
Taxa de aplicação superficial
EntradaSaída
Zona de decantação
Zona de decantação
Zona de saída
Zona de lodos
Planta
Seção
Zona de entrada
![Page 11: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/11.jpg)
Sedimentação
Decantador Clássico (Convencional)
Fonte: Vianna, 2005
![Page 12: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/12.jpg)
Sedimentação
Decantador não ideal (Camp, 1946)
Fonte: Vianna, 2005
![Page 13: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/13.jpg)
Sedimentação
Decantador não ideal (Camp, 1946)
No decantador real a eficiência é reduzida por correntes que se formam em seu interior entre as quais citam-se:
(a) As correntes turbulentas, criadas pela inércia do líquido afluente;
(b) As correntes superficiais produzidas pelo vento;
![Page 14: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/14.jpg)
Sedimentação
Decantador não ideal (Camp, 1946)(continuação)
No decantador real a eficiência é reduzida por correntes que se formam em seu interior entre as quais citam-se:
( c) As correntes verticais de convecção de origem térmica;
(d) As correntes devidas à densidade, que fazem com que a água fria (mais densa) escoe pelo fundo do decantador, e que a água quente (menos densa) escoe através da superfície. As correntes desse tipo produzem curto-circuitos no fluxo;
(e) Não ocorre ressuspensão do lodo.
![Page 15: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/15.jpg)
Sedimentação
Decantador Clássico (Convencional)
Fonte: Vianna, 2005
![Page 16: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/16.jpg)
Sedimentação
Decantador Convencional
Parâmetros de Projeto (NBR12216/92)
Taxa de escoamento superficial
f: fator de área, admensional (f =1 para decantadores convencionais)
Velocidade de Sedimentação (Vs)
K : correção
sS A
Qf
LB
QfV
.
Vazão
(m3/dia)
Vs
(cm/min)
Vs
(m3/m2dia)
K
(ensaio)
Controle operacional
< 1000 1,74 25 0,50 _
< 10000 2,4 35 O,70 Muito bom
> 10000 2,8 40 0,80 _
![Page 17: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/17.jpg)
Sedimentação
Decantador ConvencionalParâmetros de Projeto (NBR12216/92) (continuação)
Velocidade longitudinal máxima (vo)
a) Vo = (Re/8)1/2 vs para fluxo laminar com Re<2000;
a) Vo = 18 vs para fluxo turbulento, Re > 15000.
Re: número de Reynolds
Vs: velocidade de sedimentação determinada em ensaios de laboratório.
![Page 18: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/18.jpg)
Sedimentação
Decantador ConvencionalParâmetros de Projeto (NBR12216/92) (continuação)
Segundo a NBR 12216/92, não sendo possível determinar a velocidade de sedimentação através de ensaios de laboratório, a velocidade longitudinal máxima não deve ser superior ao valor resultante das expressões:
a) em estações com capacidade até 10000
m3/dia: 0,50 cm/s;
b) estações com capacidade superior a
10000 m3/dia, 0,75 cm/s e havendo
remoção contínua do lodo por sistemas
mecânicos ou hidráulicos: 1,00 cm/s.;
![Page 19: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/19.jpg)
Sedimentação
Decantador ConvencionalParâmetros de Projeto (valores adotados)
Período de detenção e taxa de escoamento superficial
Taxa de escoamento superficial (m3/m2dia)
Período de detenção
(h)
15 a 20 3,5 a 4,5
20 a 30 3,0 a 4,0
30 a 40 2,5 a 3,5
Comprimento /largura: 2 < L/B < 5;Comprimento /altura: 2 < L/H < 25.
Altura do decantador: 3 a 5 metros.
![Page 20: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/20.jpg)
Sedimentação
Decantador Convencional (continuação)
Os decantadores podem ser classificados em:
• Retangulares;• Circulares com fluxo radial ou ascendente Independentemente do tipo de fluxo,
Os decantadores podem ser identificados pela presença de quatro zonas:
• Entrada;• Sedimentação;• Saída;• Armazenamento de lodo.
![Page 21: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/21.jpg)
Sedimentação
Decantador Convencional (continuação)
![Page 22: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/22.jpg)
Sedimentação
Decantador Convencional (continuação)
Zona de Entrada
A zona de entrada tem o objetivo de distribuir o fluxo através da seção de entrada do decantador.
Os dispositivos de entrada devem ser bem projetados pois, quando a velocidade não é bem distribuída, ocorrem regiões distintas de velocidade, permitindo o arraste das partículas ou flocos.
A distribuição é normalmente realizada por:
Canal de acesso;
Cortina distribuidora.
![Page 23: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/23.jpg)
Sedimentação
Canal de acesso aos decantadores
A água floculada deve ser distribuída nos decantadores de forma eqüitativa através das comportas.
Nos decantadores clássicos a velocidade ao longo do canal deve manter-se constante, superior a 0,15 m/s e sempre inferior a 0,45 m/s.
5.2 Zona de Entrada (continuação)
![Page 24: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/24.jpg)
Sedimentação
Acesso aos decantadores
A NBR 12216/96 estabelece que:
A distribuição de água para um conjunto de decantadores deve ser feita de modo que dela resultem vazões aproximadamente iguais e o desvio máximo da vazão não deve ultrapassar a 20 %;
A entrada dever ser afogada através de abertura com dimensões tais que o gradiente de velocidade resultante seja inferior a 20 s-1;
A velocidade da água no canal deve ser no máximo igual à metade da velocidade nas aberturas de entrada nos decantadores;
Zona de Entrada (continuação)
![Page 25: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/25.jpg)
Sedimentação
Acesso aos decantadores
A NBR 12216/96 estabelece que: (continuação)
Nos casos em que, para satisfazer as duas condições anteriores a velocidade no canal seja inferior a 0,15 m/s, devem ser previstas facilidades para limpeza do canal, tais como declividade, registros de descarga ou outros.
Zona de Entrada
Modelo matemático devido a Hudson e
colaboradores.
![Page 26: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/26.jpg)
Sedimentação
Cortina de distribuição:
A cortina distribuidora tem por objetivo uniformizar o fluxo de água no decantador na entrada da zona de sedimentação. Constitui-se de uma placa de alvenaria ou madeira de lei com orifícios para distribuição do fluxo.
A NBR 12216/99 estabelece:
Que a entrada de água nos decantadores pode ser feito por uma cortina perfurada (cortinas distribuidoras) que atenda as seguintes condições:
Zona de Entrada (continuação)
![Page 27: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/27.jpg)
Sedimentação
Cortina de distribuição: (continuação)
A distância entre os orifícios deve ser inferior a 0,50 m;
Ter o maior número de orifícios uniformemente espaçados segundo a altura e largura útil do decantador;
Gradiente de velocidade nos orifícios: < 20 s-1;
Quando a parede de cortina tem espessura inferior a dimensão que caracteriza as aberturas de passagem da água, estas devem receber bocais de comprimento pelo menos igual ‘a referida dimensão;
Zona de Entrada
![Page 28: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/28.jpg)
Sedimentação
Cortina de distribuição: (continuação)
Deve estar situada a uma distância d da entrada calculada por:
D = 1,5 a H A
a: área total dos orifícios, m2;A: área da seção transversal do decantador, m2;H: altura útil do decantador, m.
Relação a/A igual ou inferior a 0,5.
Zona de Entrada
![Page 29: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/29.jpg)
Sedimentação
Cortina de distribuição: (continuação)
.
Zona de Entrada
![Page 30: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/30.jpg)
Sedimentação
Cortina de distribuição: (continuação)
.
Zona de Entrada
Fonte: Marcos Rocha Vianna (2005)
![Page 31: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/31.jpg)
Sedimentação
Cortina de distribuição: (continuação)
.
Zona de Entrada
Fonte: Marcos Rocha Vianna (2005)
![Page 32: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/32.jpg)
Sedimentação
Cortina de distribuição: (continuação)
.
Zona de Entrada
Fonte: Marcos Rocha Vianna (2005)
![Page 33: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/33.jpg)
Sedimentação
Coleta de Água Decantada
![Page 34: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/34.jpg)
Sedimentação
Coleta de Água Decantada (continuação)
A zona de saída é projetada para a remoção de água decantada, sem a presença de flocos. Basicamente o que define o carreamento de flocos é velocidade de escoamento no decantador;
Na zona de decantação a velocidade é bem distribuída através da seção transversal, o que garante um velocidade bastante reduzida;
Para a remoção de água do decantador é desejável direcioná-la diretamente para tubulações ou canais, cuja seção de entrada de água é bastante reduzida, provocando um incremento acentuado da velocidade, e deformações no perfil de velocidade, que podem promover o arraste de flocos.
![Page 35: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/35.jpg)
Sedimentação
Coleta de Água Decantada (continuação)
A coleta de água decantada deve ser feita por um sistema de tubos perfurados submersos ou de vertedores não-afogados organizados de modo a garantir a vazão uniforme ao longo deles.
A NBR 12216/00 estabelece que:
O nível máximo de água no interior da canaleta deve situar-se à distância mínima de 10 cm abaixo da borda vertente;
Não sendo possível proceder a ensaios de laboratório a vazão nos vertedores ou nos tubos perfurados de coleta deve ser igual ou inferior a 1,8 L/sm;
![Page 36: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/36.jpg)
Sedimentação
Coleta de Água Decantada (continuação)
Segundo Camp (1946), a vazão (m3/s) escoada por uma calha com seção retangular e fundo horizontal e descarga livre é dada por:
b: largura da calha, m;H altura da água na saída da calha, m.
Q = 1,38 b h1,5
![Page 37: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/37.jpg)
Sedimentação
Coleta de Água Decantada (continuação)
![Page 38: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/38.jpg)
Sedimentação
Coleta de Água Decantada (continuação)
![Page 39: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/39.jpg)
Sedimentação
Coleta de Água Decantada (continuação)
![Page 40: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/40.jpg)
Sedimentação
Remoção de Lodo
![Page 41: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/41.jpg)
Sedimentação
Remoção de Lodo (continuação)
A configuração e profundidade da zona de armazenamento de lodo dependem:
do método de remoção; da freqüência; da estimativa da quantidade de lodo gerada.
Para a remoção dos flocos formados nos sistemas de tratamento de água, Hudson recomenda profundidades de armazenamento de 0,30 m nas proximidades da saída do decantador e de 2,00 m ou mais nas regiões próximas á entrada.
![Page 42: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/42.jpg)
Sedimentação
Remoção de Lodo (continuação)
O fundo dos decantadores retangulares deve apresentar necessariamente um declive em direção à tubulação de drenagem.
Sugere-se uma inclinação longitudinal de 5% e lateral, em direção ao dreno longitudinal, uma inclinação de 10%.
A remoção do lodo pode ser feita:
manualmente; ou mecanicamente.
Quando a remoção é manual é necessários a paralisação e o esgotamento do decantador.
![Page 43: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/43.jpg)
Sedimentação
Remoção de Lodo (continuação)
Segundo a NBR 12216/92, decantador com remoção manual de lodo deve apresentar as seguintes características:
Ser provido de descarga de fundo, dimensionada para esvaziamento no tempo máximo de 6h;
A descarga do decantador deve situar-se preferencialmente na zona de maior acumulação de lodo;
O fundo deve ter declividade mínima de 5% no sentido do ponto de descarga;
Pode ser acumulado o lodo de 60 dias de funcionamento.
![Page 44: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/44.jpg)
Sedimentação
Remoção de Lodo (continuação)
Segundo a NBR 12216/92, decantador com remoção manual de lodo deve apresentar as seguintes características:
A carga hidráulica de descarga deve ser igual ou superior a 1,50 m acrescida da soma das perdas de carga;
A canalização para descarga do lodo com até 10 m de comprimento deve ter diâmetro mínimo de 150 mm e para comprimento maior o diâmetro mínimo deve ser de 200 mm;
A remoção hidráulica do lodo exige ângulo de inclinação superior a 50o.
![Page 45: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/45.jpg)
Sedimentação
Remoção de Lodo (continuação)
ETA GUARAÚ - SABESP
![Page 46: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/46.jpg)
Sedimentação
Decantadores Laminares (ou tubulares)
Fonte: Vianna, 2002
![Page 47: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/47.jpg)
Sedimentação
Decantadores Laminares (ou tubulares)
Os decantadores laminares ou tubulares foram concebidos considerando que a ação de um decantador depende de sua área superficial e não de sua profundidade.
Assim uma subdivisão horizontal produziria uma superfície dupla para receber os sólidos sedimentáveis, duplicando a capacidade de trabalho.
Nesse raciocínio uma série de bandejas horizontais em um grande número de células de pouca profundidade o incremento da eficiência deveria ser muito grande. Contudo essa forma simplista de raciocínio esbarra nas dificuldades de limpeza dos tanques, além das dificuldades de distribuição de fluxo.
![Page 48: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/48.jpg)
Sedimentação
Decantadores Laminares (ou tubulares)
![Page 49: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/49.jpg)
Sedimentação
Decantadores Laminares (ou tubulares)
Fonte: Vianna, 2002
![Page 50: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/50.jpg)
Sedimentação
Somente na década de 1960 a aplicação prática do conceito dos sedimentadores rasos foi retomada por Culp and Hansen;
As pesquisas desenvolvidas resultaram no sedimentadores lamelares ou tubulares;
Nestes dispositivos são instaladas placas ou tubos paralelos uniformemente espaçados e com inclinação variando de 5° a 60°.
Decantadores Laminares (ou tubulares)
![Page 51: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/51.jpg)
Sedimentação
Decantadores Laminares (ou tubulares)
vs.cos
d
L
(5 a 60o)
v0
vs
vs.sen
Modelo simplificado da sedimentação laminar ou tubularModelo matemático desenvolvido por YAO (1970)
![Page 52: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/52.jpg)
Sedimentação
Decantadores Laminares (ou tubulares)
Parâmetros de Projeto:
As: área superficialSc: fator de formaL: l/d
senLsenA
SQV
s
cs
cos...
.
•Sc=1 (Placas planas paralelas, retangulares)•Sc=4/3 (Tubos circulares)•Sc=11/8 (Tubos quadrados)
![Page 53: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/53.jpg)
Sedimentação
Decantadores Laminares (ou tubulares)
Parâmetros de Projeto: (continuação)
![Page 54: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/54.jpg)
Sedimentação
Decantadores Laminares (ou tubulares)
Parâmetros de Projeto: (continuação)
► Comprimento da placa: ► 0,6 metros a 1,2 metros
► Velocidade de escoamento entre as placas: ► 15 cm/min a 20 cm/min
► Espessura entre as placas: ► 4 cm a 8 cm.
![Page 55: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/55.jpg)
Sedimentação
Decantadores Laminares (ou tubulares)
Parâmetros de Projeto:(continuação)
► Velocidade de sedimentação: ► 20 m3/m2/dia a 60 m3/m2/dia.
► (Função das características do floco, definidas pelas etapas de coagulação e floculação)
► Ângulo das placas com a horizontal: 60o.
![Page 56: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/56.jpg)
Sedimentação
Decantadores Laminares (ou tubulares)
Parâmetros de Projeto: (continuação)
► Altura do decantador: ► 4,0 metros a 6,0 metros;
► Relação Comprimento/Largura 2
► Taxa de escoamento linear:
► (vertedor) 2,5 l/m/s
![Page 57: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/57.jpg)
Sedimentação
Decantadores Laminares (ou tubulares)(continuação)
ETA RIO GRANDE - SABESP
![Page 58: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/58.jpg)
Sedimentação
Decantadores Laminares (ou tubulares)(continuação)
ETA CAPIVARI - SANASA
ETA RIO GRANDE - SABESP
![Page 59: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/59.jpg)
Sedimentação
Decantadores Laminares (ou tubulares)(continuação)
ETA CAPIVARI - SANASA
ETA RIO GRANDE - SABESP
![Page 60: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/60.jpg)
Sedimentação
Decantadores Laminares (ou tubulares) (continuação)
ETA CAPIVARI - SANASA
![Page 61: STAA- Capítulo VI - Sedimentação-2010-2](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062705/5571f88b49795991698da41c/html5/thumbnails/61.jpg)
Sedimentação
Decantadores Laminares (ou tubulares) (continuação)
ETA da CORSAN, Esteio, RS(http://tconline.feevale.br/tc/files/4202_12.pdf)