Download - Standard New Brasília
São Tomas de Aquino SAIBA MAIS!
e Santo Agostinho Do livro INCIDENTE
e seus dogmas! EM ANTARES.
Uma história eletrizante!
Os conflitos no
mundo e as suas
influências.
CONFIRA!!!
Standard New Brasília Índice
1-Carta ao leitor _____________________________________________________________ página 02
2-Resenha Incidente em Antares _____________________________________________ página 03
3-Bibliografia Érico Veríssimo __________________________________________________ página 05
4-Filosofia São Tomás de Aquino e Santo Agostinho ____________________________ página 07
5-Portugueses x Indígenas _____________________________________________________ página 08
6-Tipos de Conflito _____________________________________________________________ página 13
6.1Conflitos ____________________________________________________________________ página 19
7-Estrangeirismo e Neologismo_________________________________________________ página 30
8-Viagem a Madri ____________________________________________________________ página 32
Standard New Brasília Carta ao leitor
PARTICIPANTES
Alessandro Rodrigues, Jéssyka de Souza Leite e Zonaite Gomes de Almeida.
FOTOS
Todas as imagens foram retiradas do site Google.
CARTA AO LEITOR
A revista Standard New Brasilia propõe mostrar sobre os assuntos abordados em sala de
aula, Pedimos inicialmente desculpas pela pequena organização do trabalho, devido a falta de
tecnologia acessível e ao vasto contéudo proposto para pesquisa. Agradecemos a sua atenção
,desculpe novamente por desperdiçar seu precioso tempo , BOA LEITURA :D
Standard New Brasília Incidente em Antares
Incidente em Antares
Incidentes em
Antares, publicado em
1971, foi o último
romance de
Érico.Influenciado pelo
ambiente criado pela
ditadura que marcava o
Brasil de Vargas, propõe
uma crítica ao regime
totalitário que valoriza a
instituição em
detrimento do homem.
Antares, uma fictícia
cidade do Rio Grande do
Sul, alvo de conflitos
entre duas famílias ricas
e influentes,
Campolargos e
Vacarianos.O livro é
dividido em duas
grandes partes, nas
quais a primeira retrata
as histórias e
personagens da
cidadezinha, e a outra
sobre o sobrenatural
incidente.
Inicialmente, Antares
era uma propriedade
rural na margem
esquerda do Rio
Uruguai, chamada de
“Povinho da Caveira”,
dominada pelos
Vacarianos.Todos ali
sabiam quem tomava
todas as decisões, até
que após anos, chega
na cidade a família
Campolargos, também
rica e influente,
querendo tomar posse
da cidade, e é claro que
Vacarianos não iriam
deixar isso acontecer.
Por muitas décadas,
Vacarianos e
Campolargos viveram
em conflitos e
diferenças, até se
candidatarem à política.
Os moradores e até
quem trabalhava na
igreja, bispos, padres,
tinham que decidir a
que lado pertencer.
Foi Getúlio Vargas quem
fez os coronéis da época
se reconciliar a favor do
progresso de Antares e
do país. Durante todo o
tempo Antares vive a
política do Brasil
passando por Getúlio e
a ditadura, Jango, JK e
os demais presidentes.
Um grupo com o intuito
de narrar a vida de uma
cidade brasileira
fronteiriça, visitou
Antares, foi assim que
os jovens com
colaboração de Xisto
Vacariano Neto faziam
perguntas e entregavam
formulários. Tudo sobre
Antares foi levantado,
mas o livro sofreu para
ser publicado e quando
foi, não teve uma boa
aceitação. Em Antares
foi odiado. O tal livro
falava muito sobre a
Babilônia, favela de
Antares.
Foi no ano de 1963,
que Antares parou
devido uma greve geral
, o motivo foi a
situação política e social
do Brasil, que
inspiraram a classe
operária a declarar
greve geral na cidade.
Tibério tentou entrar em
contato com o
governador para que tal
impedisse a greve, mas
essa era direito do
povo.
No dia em que a
greve se iniciou a cidade
entrou em pânico.
Inicialmente D. Quitéria
Campolargo faleceu e
em seguida Cícero
Branco e depois o
pianista fracassado,
Menandro Olinda. O
sepultamento de D.
Quita foi preparado e
concorrido, uma
multidão se dirigiu ao
cemitério. Porém, os
coveiros também
entraram em greve e
assim ninguém podia ser sepultado.
O prefeito major Vivaldo, o coronel
Tibério, o delegado Inocêncio e outras
autoridades tentaram convencer os
grevistas, mas no final o caixão de D.
Quita foi deixado ao lado de fora do
cemitério junto de mais seis que
esperavam sepultamento. E foi durante
a noite que os sete mortos se
levantaram.
Os que ali esperavam o sepultamento
eram os já citados Cícero, D. Quita,
Menandro e ainda mais Joãozinho da
paz, um pacifista, “pudim de cachaça”,
“Barcelona” um sapateiro comunista e
Erotildes uma prostituta. Os sete mortos
se levantaram à noite, e na manhã do
dia 13 de dezembro de 1963, voltaram
ao centro de Antares.
Cícero era advogado quando vivo e
assim se tornou o representante dos
outro seis mortos, por isso foi em busca
de papeis que o ajudaria na conquista
do sepultamento dos defuntos. D. Quita
foi até sua casa onde encontrou seus
genros e filhas brigando pelas jóias com
as quais ela queria ser enterrada,
Erotildes foi visitar sua amiga com
quem dividia um quarto quando viva,
Menandro voltou à sua casa para tocar
Beethoven, Barcelona foi a sua casa e a
outros lugares.
Joãozinho esteve com padre Pedro-
Paulo e assim esteve com sua esposa
Rosinha. Ele havia sido assassinado em
função de torturas dos homens do
delegado Inocêncio, e Ritinha também
as sofrera, sendo assim Joãozinho ao
ter com a mulher por intermédio do
padre preparou também a fuga dela
com o filho deles na barriga para a
Argentina.
Cícero esteve com o prefeito e
declarou que eles e os outros seis
mortos queriam ser sepultados, caso
contrário ficariam a apodrecer no coreto
da praça principal. O prefeito esteve por
sua vez com os homens influentes de
Antares e juntos tentaram achar uma
solução.
Ao meio-dia em ponto, assim como
combinaram, os mortos estavam no
coreto e assim o prefeito, o coronel
Tibério, o jornalista de Antares, o
delegado, o promotor e outros homens
foram ao coreto. Logo a praça se
encheu com o povo de Antares que
vendaram o rosto para não sofrerem
com o fedor dos defuntos.
Foi então que a moralidade do povo
foi destruída pelos defuntos. Acusações
de roubos, fraudes e traições foram
lançadas. E os nomes ficaram
manchados. Em meio a isso, urubus
voavam ao redor do coreto, pessoas
desmaiavam e tinham crises nervosas e
jovens gritavam em apoio aos defuntos.
Depois de tudo isso a população se
dispersou e os defuntos se calaram no
coreto,ratos invadiram toda a cidade
gerando pânico e nas casas muitos
brigavam e se constrangiam com as
palavras ditas na praça.
No dia seguinte, um grupo de homens
amanheceu no coreto e atacaram os
defuntos. Com tais ataques eles
decidiram voltar aos seus caixões. Os
grevistas também já tinham resolvido
abrir as portas do cemitério. Assim os
mortos foram sepultados.
Os “grandes homens” de Antares
entraram em uma operação borracha e
assim a população esqueceu os
acontecimentos vividos. Os jornalistas
que chegaram pouco depois dos mortos
terem sidos enterrados, foram embora
acreditando terem sido vítimas de uma
investida do prefeito para chamar
atenção à cidade.
Tibério Vacariano, um grande símbolo
da história da cidade, faleceu, o padre
Pedro-Paulo foi embora graças às
acusações de tal ser comunista e a
cidade seguiu com uma nova vida.
Standard New Brasília Bibliografia
Érico Veríssimo
Nome: Erico Verissimo
Nascimento:
17/12/1905
Natural:
Cruz Alta - RS
Morte:
28/11/1975
Nasceu cm Cruz Alta, Rio Grande do Sul, em 17 de dezembro de 1905. Filho de família abastada que se arruinou economicamente, acabou trabalhando de farmacêutico, e na Livraria do Globo até que em 1931 transferiu-se em definitivo para Porto Alegre, onde se tornou diretor da Revista do Globo. O fim de seu anonimato veio com a publicação de Olhai os Lírios do Campo. Seu primeiro conto publicado tinha forte inclinação regionalista e chamava-se Ladrão de Gado. Alcançou o topo de sua carreira de escritor com O Tempo e o Vento, que conta a formação social do Rio Grande do Sul, verdadeiro monumento literário. Projetou-se no país e no exterior e conseguiu o difícil feito de profissionalizar-se como escritor, situação alcançada por muito poucos em língua portuguesa. Sentindo-se sufocado pelo Estado Novo, aceitou em 1943 um cargo como professor universitário em Berkley, nos EUA, mesmo não tendo concluído oficialmente o segundo grau. Durante a sua vida viajou muito, sobretudo nos anos 50, quando teve um cargo na União Pan-Americana. Infelizmente não chegou a completar o segundo volume de sua autobiografia, Solo de Clarineta, que seria uma trilogia, faleceu em 28 de novembro de 1975, em Porto Alegre. obras obras infantis e juvenis
A Vida de Joana d''Arc (1935) As Aventuras do Avião Vermelho (1936) Os Três Porquinhos Pobres (1936) Rosa Maria no Castelo Encantado (1936) As Aventuras de Tibicuera (1937) O Urso com Música na Barriga (1938) A Vida do Elefante Basílio (1939) Outra Vez Os Três Porquinhos (1939) Viagem à Aurora do Mundo (1939) Aventuras no Mundo da Higiene (1939) romances urbano Clarissa (1933) Caminhos Cruzados (1935) Música ao Longe (1935) Um Lugar ao Sol (1936) Olhai os Lírios do Campo (1938) Saga (1940) O Resto É Silêncio (1942) Noite (1954) romances histórico O Tempo e o Vento O Continente (1949) O Retrato (1951) O Arquipélago (1961\2) Ana Terra (1971) romances político O Senhor Embaixador (1965) O Prisioneiro (1967) Incidente em Antares (1971) contos Fantoches (1932) As Mãos de Meu Filho (1942) O Ataque (1959) Galeria Fosca (1987) narrativas de viagem Gato Preto em Campo de Neve (1941) A Volta do Gato Preto (1946)
México (1957) Israel em Abril (1969) ensaios Brazilian Literature: an Outline (1945 ) Breve História da Literatura Brasileira (1995) biografias e memórias
O Escritor Diante do Espelho (1966) Um Certo Henrique Bertaso (1972) Solo de Clarineta I (1973) Solo de Clarineta II (1976)
Dica de Leitura
Standard New Brasília Filosofia
São Tomaz de Aquino e Santo Agostinho
O pensamento na Idade Média foi
muito influenciado pela Igreja
católica. Desta forma, o
teocentrismo acabou por definir as
formas de sentir, ver e também
pensar durante o período
medieval. De acordo com Santo
Agostinho, importante teólogo
romano, o conhecimento e as
idéias eram de origem divina. As
verdades sobre o mundo e sobre
todas as coisas deviam ser
buscadas nas palavras de Deus.
Porém, a partir do século V até o
século XIII, uma nova linha de
pensamento ganha importância na
Europa. Surge a escolástica,
conjunto de idéias que visava unir
a fé com o pensamento racional de
Platão e Aristóteles. O principal
representante desta linha de
pensamento foi Santo Tomás de
Aquino.
“O último dos antigos” e o
“primeiro dos modernos”, santo
Agostinho foi o primeiro filósofo a
refletir sobre o sentido da história,
mas tornou-se acima de tudo o
arquiteto do projeto intelectual da
Igreja Católica.
Santo Agostinho analisava a
vida levando em consideração a
psicologia e o conhecimento da
natureza. Porém, o conhecimento
e as idéias eram de origem
divina.
Para o bispo, nada era mais
importante do que a fé em Jesus e
em Deus. A Bíblia, por exemplo,
deveria ser analisada, levando-se
em conta os conhecimentos
naturais de cada época. Defendia
também a predestinação, conceito
teológico que afirma que a vida de
todas as pessoas é traçada
anteriormente por Deus.
Para Tomás, o conhecimento
passa por vários graus de
abstração cujo objetivo é conhecer
a imaterialidade. O primeiro
esforço da existência abstrativa
consiste em considerar as coisas
independentemente dos sentidos e
da noção que tiramos dele. O
segundo esforço consiste em
considerar as coisas
independentes das qualidades
sensíveis. No terceiro esforço tem
que se consideraras coisas
independentes do seu valor
material. Assim chega-se ao
objeto metafísico, que é imaterial,
espiritual.
Standard New Brasília Geografia
Portuguesesx Indígenas
A resistência dos povos
indígenas tem se dado desde o
processo de colonização do
Brasil, quando os portugueses
começaram a ocupar o
território brasileiro. Esse
processo se inicia, mais
especificamente, a partir do
momento em que a colônia
brasileira se torna um grande
trunfo de riquezas para a
metrópole portuguesa, que
passa então a extrair os
recursos naturais
economicamente valiosos
existentes em nosso país.
Nessa perspectiva, “o território
capitalista brasileiro foi produto
da conquista e destruição do
território indígena. Espaço e
tempo do universo cultural
índio foram sendo moldados ao
espaço e tempo do capital.
[...]”.
Nesse processo de
homogeneização da apropriação
do território nacional
pelo capital, surgem os
movimentos de resistência no
espaço agrário brasileiro, a fim
de garantir o direito de acesso
a terra. Esta é uma luta “[...]
das nações indígenas, dos
posseiros, dos peões, dos
camponeses subordinados, [...]
dos „brasiguaios‟, dos sem-
terras, dos seringueiros, dos
bóias-frias, [...] [dos
trabalhadores escravos] [...]”.
Estas lutas vêm sendo “[...] A
marca contraditória do país que
se desenhava [...] buscada na
distintos e pelos territórios
destruídos/construídos”. [...].
Durante o processo de
colonização, os europeus
queriam forçar os índios a
trabalhar a fim de produzir para
eles na condição de escravos,
não conseguindo os europeus
taxaram o índio como
“preguiçoso”, uma idéia
“colocada na cabeça das
pessoas” que ainda hoje se
perpetua. Sendo que o “[...]
termo „escravidão‟ tem, entre
nós, o poder simbólico de
denunciar a redução de pessoas
a coisas, objetos de troca, a
mercadoria – vem associado a
expressões como „compra‟,
„venda‟, „preço por lote‟, „por
cabeça‟. [...]”.
O processo de exploração
das riquezas brasileiras
inicialmente foi dado com a
tentativa de se escravizar os
índios, mas na medida em que
a resistência indígena impultava
perdas à acumulação do
capital, ele foi substituído pelo
braço africano, sendo que “[...]
por parte dos empregadores,
[interessavam] apenas o desejo
de lucros imediatos”.
O índio com uma natureza
nômade não se deu muito bem
com o trabalho esporádico e
livre na extração do Pau-Brasil,
que foi a primeira riqueza
explorada pela Metrópole
Portuguesa, sendo assim na
“[...] luta dos indígenas contra
o tempo e o trabalho dos
brancos capitalistas, nasceu à
luta dos escravos negros contra
espaços e trabalhos para os
senhores fazendeiros
repentistas”. Podemos afirmar
que: O modelo de produção
capitalista foi embutido em
território brasileiro dentro de
um modelo “monocultura -
escravocrata – latifundiário –
exportador”, inerente ao
processo de colonização, e
expresso no sistema de
capitanias hereditárias,
sesmarias e lei de terras de
1850. Este sistema é marcado
de imensas propriedades de
terras que produziam para
exportação, que se fez
acompanhada da monocultura
(plantio de um único produto
em grandes proporções de
terras), e do trabalho escravo.
Dessa forma os ditos civilizados
se tornam os primeiros
habitantes de nosso país.
Em pleno século XXI, muitos
povos indígenas, são
expropriados de suas terras,
tem sua cultura invadida e por
isso tem buscado outras formas
de sobrevivência. Uma das
formas é o trabalho
assalariado, cujo sistema
capitalista dita como correto,
em que o homem é “livre” para
vender a sua força de trabalho,
uma vez expropriados dos seus
meios de produção. A [...]
“história de destruição e
dominação, fez com que dos 5
milhões de índios existentes
antes da colonização,
restassem hoje pouco mais de
220 mil. [...] distribuídos por
vários pontos do país, mas
concentrados, de forma
significativa, na Amazônia”. Por
isso: A resistência dos povos
indígenas se deu desde o
processo em que o homem
branco passa a interferir na sua
cultura, na dinâmica da sua
relação com a natureza,
impondo uma cultura européia
capitalista que não cabe ao
modo de vida dos índios na sua
relação com o meio. O índio
tem uma relação natural que se
diferencia dos não-índios, onde
a “[...] relação com a natureza,
com a terra, etc, é de um
determinado tipo [...] não se
trata pensar isoladamente a
árvore, o chão, o rio ou a
cachoeira [...] entre a
população indígena isso é muito
peculiar”. Por isso, a luta dos
povos indígenas nunca cessou
no decorrer da história
brasileira, onde a principal luta
desses povos é pela
demarcação das suas terras, o
respeito a seus limites, direito
esse que embora constado em
lei, pois a partir de “[...] 1934
as constituições brasileiras
passaram a reconhecer o direito
dos índios ao território. No
entanto o seu não cumprimento
tem sido uma constante. [...]”.
Segundo a constituição de
1988, todas as terras indígenas
deveriam ser demarcadas tendo
a proteção do governo federal
no prazo mínimo de cinco anos
e até agora nada foi feito: “[...]
fizeram uma nova constituição,
fizeram uma revisão
constitucional e deram mais um
prazo [...] e novamente nada
foi feito. Passou um governo
todinho, de oito anos, do
Fernando Henrique, e isso não
aconteceu [...]”.
Os povos indígenas
continuam a não ter o direito
de acesso ao território no qual
ocupam a centenas de anos, e
o território no qual ocupam tem
sido frequentemente invadidos
por madeireiras, mineradoras e
garimpos. A construção de
hidrelétricas também têm sido
responsável pela depredação do
patrimônio indígena, onde a
“[...] luta contra barragens [...]
tem sido agrupadas em quatro
itens: [...] razões ambientais,
socioculturais, econômicas e de
falta de democracia. [...]”. A
construção de barragens tem
sido um dos responsáveis pelo
extermínio de populações
indígenas nos últimos anos,
pois alagam áreas que tem um
valor histórico para ao povo
que ali ocupam, destroem
diversidades culturais muito
ricas.
Entendemos que, o índio é o
filho da terra, terra que para
estes é um solo sagrado onde
podem praticar e viver as suas
tradições, e embora estejam
inseridos em um território,
dentro do sistema capitalista,
que diferentemente deles, visa
a terra enquanto mercadoria,
como valor de troca, dentro de
um “[...] modelo rentista (que
tem a terra como centro)
próprio do capitalismo tardio
adotado principalmente nos
países periféricos [...]”. Por
isso, o Estado capitalista
brasileiro sempre tentou “[...]
esconder a história da
destruição das nações
indígenas [...] estratégia da
nossa sociedade para enaltecer
o avanço e a conquista
capitalista do território índio”.
A luta dos povos indígenas
nunca foi contra o progresso,
mas sim uma luta para que lhes
fosse garantido o direito de
acesso a terra, um direito
originário enquanto primeiros
habitantes do território
brasileiro, terra esta que não
está no contexto enquanto
propriedade privada como tem
sido a luta dos “não – índios”,
mas sim enquanto “[...] espaço
livre onde possam ser
proprietários coletivos de um
tempo descompromissado com
o relógio capitalista”.
Dessa forma, existe a luta
contra o genocídio e o etnocidio
de sua cultura, visando à
preservação de seu povo que se
concretiza em torno da “Mãe
Terra”, isto porque, os povos
indígenas “[...] vêm sendo
submetidos, há quase
quinhentos anos [...] das
muitas histórias de massacres
no campo. Porque”[...] O Brasil
é um país que foi construído
sobre um cemitério de muitos
povos que foram sendo
abatidos pelo caminho, até os
dias de hoje. [...]”. A
destruição de muitos povos
indígenas nem sempre foi uma
destruição física, pois, “[...] a
violência nem sempre é o
extermínio efetivo, mas
também é a doença, é também
a forma de fazer as pessoas
pensar. [...]”.
A conquista dos povos
indígenas no decorrer da
história é fruto da luta desses
movimentos Indigenista ou
indígenas em movimentos que
articulados vem lutando pelos
seus direitos “[...] preocupado,
tentando garantir pequenas
vitórias e ocupando alguns
espaços políticos que antes não
eram ocupados por indígenas.
[...]”.As populações indígenas
estão correndo sérios riscos de
sobrevivência, os povos
indígenas não vivem mais como
viviam antes da colonização do
território brasileiro e enquanto
não se der valor e respeitar o
modo de viver indígena que é
tão diferente, esse povo corre
um sério risco de se extinguir.
Tipos de Conflito
Os conflitos são classificados
em quatro categorias, de
acordo com as forças em luta.
A primeira envolve dois ou mais
Estados. As demais são
disputas internas: guerra civil
ou guerrilha para mudança de
regime; separatista resultante
de ocupação estrangeira; e
separatista no interior de um
Estado. Os conflitos podem
também ter forte conotação
étnica ou religiosa. A guerra
civil no Afeganistão, por
exemplo, opõe
fundamentalistas muçulmanos
da milícia Taliban (patane) a
grupos islâmicos de outras
etnias (tadjique, uzbeque e
hazará). A origem religiosa
distinta é fonte de tensão no Sri
Lanka, onde tâmeis (hinduístas)
e cingaleses (budistas) estão
em luta desde os anos 80.
Ao todo, 36 confrontos
armados estavam acontecem
no mundo em 2000, segundo o
anuário The Military Balance,
publicado pelo Instituto
Internacional de Estudos
Estratégicos (IISS, em inglês),
com sede em Londres, no Reino
Unido. Deste total, 27 são
conflitos internos e nove,
guerras internacionais. O
número de mortos ultrapassa
100 mil, sendo que 60% das
fatalidades ocorrem em solo
africano. O fato de maior
destaque no cenário
internacional é a ruptura do
processo de paz
entre palestinos e
israelenses no Oriente Médio,
com a eclosão dos mais
violentos choques na região
desde aIntifada. O ano registra,
por outro lado, um importante
passo em direção à paz, dado
pelos dirigentes da Coréia do
Norte e do Sul na histórica
reunião de cúpula ocorrida em
junho.
Guerra entre Estados -
Embate entre exércitos
nacionais regulares. Até o final
de 2000, o mais sério deles é a
disputa entre Índia ePaquistão,
duas potências nucleares, pela
posse da região da Caxemira.
Vários países do centro e do sul
da África também intervêm na
guerra civil em curso na
República Democrática do
Congo (RDC).
Guerra civil ou guerrilha -
Conflito em que grupos
armados ambicionam derrubar
o governo de um determinado
país. Um dos mais expressivos
são as Forças Armadas
Revolucionárias
daColômbia (Farc), que
controlam uma área
desmilitarizada de 42 mil km2
na nação. Em Angola e Serra
Leoa, os guerrilheiros da União
Nacional para a Independência
Total de Angola (Unita) e da
Frente Revolucionária Unida
(FRU) intensificam,
respectivamente, a luta contra
o governo desses países.
Com o término da Guerra Fria
e a conseqüente perda de
suporte dos EUA e da URSS, as
guerrilhas buscam novas
formas de financiar a luta
armada. As Farc e o Exército de
Libertação Nacional (ELN)
mantêm aceso o conflito na
Colômbia graças aos recursos
obtidos com o tráfico de
cocaína e os seqüestros de
civis; no Afeganistão, o governo
da milícia fundamentalista
Taliban é acusado de sustentar-
se com um imposto de guerra
cobrado dos plantadores e
comerciantes de ópio e heroína;
enquanto na África a principal
fonte de receita para os grupos
guerrilheiros é a venda de
diamantes extraídos de minas
sob seu controle. Com o
objetivo de impedir o comércio
de diamantes ilegais vindos das
zonas de guerra - eles
respondem por 10% a 15% da
produção mundial -, as maiores
empresas do setor anunciam,
em meados de 2000, em
Antuérpia (Bélgica), a adoção
de medidas de controle sobre a
origem das pedras.
Separatismo por ocupação
estrangeira - Confronto
provocado por uma invasão
militar externa. Nessa
categoria, merece destaque a
reivindicação dos palestinos
pelo reconhecimento de um
Estado independente nos
territórios ocupados
por Israel em 1967 - Faixa de
Gaza e Cisjordânia. O conflito
separatista em Timor Leste
chega ao fim em 1999, com o
reconhecimento da
independência desta ex-colônia
portuguesa pela Indonésia.
Separatismo no interior de
um Estado - Choque entre
forças oficiais e movimentos
internos - em geral ligados a
minorias étnicas ou religiosas -
que tem como objetivo a
formação de Estados
independentes. É o caso da
guerrilha
separatista ETA (Pátria Basca e
Liberdade), partidária da
soberania do País Basco, região
encravada entre a Espanha e a
França.
Ações Humanitárias
A década de 90 também
registra a crescente
participação da comunidade
internacional em operações de
caráter humanitário.
Organizações como a Cruz
Vermelha e a Médicos sem
Fronteiras estão presentes em
vários conflitos com o objetivo
de dar alívio imediato a
populações civis ameaçadas. É
cada vez mais importante o
papel de entidades como a
Anistia Internacional ou a
Human Rights Watch, que
denunciam a perseguição
política e a violação dos direitos
humanos por regimes que
cometem crimes contra seu
próprio povo.
Desde 1948, quando os
primeiros "capacetes azuis" são
enviados à Palestina,
a ONU contabiliza 54 missões
de paz - tropas militares que
patrulham regiões em guerra
ou em processo de pacificação.
A grande maioria (41) é
autorizada pelo Conselho de
Segurança entre 1988 e 2000.
Atualmente, 15 missões de paz
(num total 37,8 mil militares e
policiais) estão em atividade no
mundo, cinco delas formadas
em 1999 e 2000. Na Iugoslávia,
a ONU assume interinamente a
administração da província
de Kosovo e em Timor Leste é
responsável pela preparação da
região para a independência.
Tribunais de guerra
A falha ou a omissão dos
sistemas judiciários de cada
país em punir acusados de
crimes de guerra, genocídios e
crimes contra a humanidade
leva à formação, na década de
90, de tribunais em Haia, na
Holanda (Países Baixos), para
julgar os culpados pela limpeza
étnica na ex-Iugoslávia (1991-
1995); e em Arusha, na
Tanzânia, encarregado de punir
os responsáveis pelo genocídio
de mais de 1 milhão de pessoas
em Ruanda (1994). São os
primeiros desde Nüremberg, no
qual foram julgados os líderes
nazistas após a II Guerra
Mundia. Em 1998,
representantes de 120 países
aprovam o projeto de criação
de um Tribunal Penal
Internacional Permanente, com
sede em Haia. A corte
começará a funcionar dentro de
um prazo máximo de nove
anos, após a ratificação de seu
estatuto por pelo menos 60
nações. Sete votam contra -
EUA, China, Israel,
Índia,Turquia, Filipinas e Sri
Lanka - e outras 21 se abstêm.
Situação dos refugiados
Em conseqüência do aumento
dos conflitos no mundo,
principalmente nos países
subdesenvolvidos, o número de
refugiados atingiu o recorde de
27 milhões em 1995, em 1999
eram aproximadamente 22,2
milhões de refugiados. Deste
total, 11,7 milhões são
formalmente reconhecidos
como refugiados - indivíduos
que estão fora de seu país por
temer perseguição racial,
étnica, religiosa ou política.
A Ásia é o continente com o
maior número de refugiados -
4,8 milhões. Somente a guerra
civil no Afeganistão provoca o
êxodo de 2,5 milhões de
pessoas para o Irã, o Paquistão
e a Índia, o maior contingente
do mundo. Os ataques dos EUA
aumentaram mais ainda o
número de refugiados naquela
região. Em seguida vêm os
iraquianos foragidos em vários
países do Oriente Médio desde
o fim da Guerra do Golfo
(1991), juntamente com os
curdos.
Na África, onde há 3,5
milhões de refugiados, a guerra
que começa com um acerto de
contas entre hutus e tutsis, na
região dos Grandes Lagos,
causa um dos maiores
movimentos de população da
história. A maior parte dos
ruandeses (mais de 2 milhões)
já retornou, porém 519,6 mil
burundineses permanecem em
nações vizinhas. Conflitos em
Serra Leoa, Sudão, Somália e
Eritréia também geram grande
número de refugiados.
Na Europa, com 2,6 milhões de
refugiados, a guerra civil na
antiga Iugoslávia (1991-1995)
foi a causa do maior êxodo no
continente desde a II Guerra
Mundial: 3,5 milhões de
pessoas. Deste total, a grande
maioria já foi repatriada, com
exceção de 337,6 mil sérvios da
Croácia ainda refugiados
na Bósnia-Herzegóvina e na
Iugoslávia. Na mesma região
da Iugoslávia, especificamente
em Kosovo, a perseguição de
Slobodan Milosevic aos
albaneses daquela região
causou a fuga de milhares de
refugiados para Albânia e
Macedônia. Existem 636 mil
refugiados na América do
Norte - vindos em sua maioria
de países latino-americanos
recém-saídos de conflitos
internos - 61 mil na América
Latina e 64,5 mil na Oceania.
Armamentos no mundo
Atualmente a questão do
armamento é muito delicada,
os EUA que pregam o
desarmamento são o país que
tem o maior arsenal de guerra
do mundo e são o maior
exportador de armas. A Rússia
também possui um grande
arsenal, mas grande parte dele
está virando sucata.
Um dos principais problemas
atuais é combater o uso
de armas biológicas e atômicas,
Paquistão e Índia (inimigos
entre si pela disputa da
Caxemira) possuem armas
atômicas.
Outro problema é a questão
do tráfico de armas, estas caem
em mãos de organizações
criminosas ou ainda
organizações terroristas.
Fundamentais para a defesa
dos Estados em situação de
ameaça externa e interna e
estratégicas como instrumentos
de dissuasão no cenário
internacional, as armas bélicas
movimentam um comércio
estimado em 53,4 bilhões de
dólares em 1999, de acordo
com o IISS. Os EUA lideram a
exportação mundial de armas,
respondendo por 49,1% deste
mercado, seguido do Reino
Unido (18,7%) e da França
(17,6%). O maior importador
mundial de armas é a Arábia
Saudita (gastos de 6,1 bilhões
de dólares), seguida de Taiwan
(Formosa) (2,6 bilhões de
dólares), que aumenta sua
demanda por causa do
crescimento das tensões com a
China comunista - também uma
grande compradora de armas
no ano, ao lado da Índia e de
alguns países africanos. Os
gastos mundiais com defesa em
1999 chegam a 809 bilhões de
dólares.
ARMAS NUCLEARES - Os EUA
e a Federação Russa são as
grandes potências nucleares do
planeta, seguidos por França,
China e Reino Unido. Os
arsenais, porém, vêm
diminuindo na última década
com a assinatura dos Tratados
de Redução de Armas
Estratégicas (Start). Índia e
Paquistão já realizaram testes
com esse tipo de arma. Israel,
embora não assuma
oficialmente, também é
considerado uma potência
nuclear. Nos anos 90, Irã e
Coréia do Norte chegam bem
perto de obter a bomba
atômica. Com a desagregação
da URSS, cresce o temor de
descontrole sobre os arsenais
nucleares soviéticos.
MINAS TERRESTRES - Em
contraste com os altos preços
das armas mais sofisticadas, as
minas terrestres são muito
baratas - cada unidade custa de
3 a 30 dólares. Sua
disseminação pelas zonas de
guerra do mundo se tornou um
problema grave para as
populações civis. A Cruz
Vermelha calcula que mais de
110 milhões de minas estejam
espalhadas pelo planeta,
principalmente em solo africano
(Angola, Egito, Moçambique,
Somália, Sudão e Eritréia),
europeu (Bósnia-Herzegóvina,
Croácia e Ucrânia) e asiático
(Irã,Iraque, Afeganistão, China,
Camboja e Vietnã). De acordo
com a organização, esses
artefatos já mataram ou
mutilaram mais de 1 milhão de
pessoas. Em Moçambique,
Camboja, Bósnia e Croácia, eles
continuam fazendo vítimas,
apesar do fim dos conflitos, por
causa do alto custo do processo
de desarmamento.
Conflitos
Estados Unidos
Não se pode dizer em
conflitos mundiais sem
mencionar os EUA, que desde
a 1ª Guerra Mundial marca
presença em todos.
Maior potência econômica e
militar do mundo, os Estados
Unidos da América (EUA) têm
um imenso e diversificado
território, com clima
predominantemente
temperado. Situado na América
do Norte, é o quarto país mais
extenso do mundo, banhado
pelos oceanos Atlântico e
Pacífico. A costa leste, região
das treze colônias que deram
origem à nação. Na planície
central encontra-se sua maior
área agrícola. Os recursos
naturais dos Estados Unidos, a
riqueza de paisagens e de
possibilidades econômicas
atraíram milhões de imigrantes
ao país nos séculos XIX e XX. A
identidade nacional dos EUA é
construída com a contribuição
dos novos habitantes e, ainda
hoje, o país se destaca como o
principal pólo de imigração
internacional. Sua cultura e
estilo de vida exercem grande
influência global por meio do
cinema, da literatura, da
música e da TV.
A luta pela independência
norte-americana, no século
XVIII, é um marco de
afirmação da república e da
democracia (no modelo
capitalista liberal) no mundo
contemporâneo. Ao lado disso,
os EUA têm uma história de
extermínio dos povos indígenas
e de discriminação racial, que
atinge em particular os negros
descendentes de escravos e os
hispânicos de origem latino-
americana.
O PIB do país é o maior do
mundo. Sozinha, a nação é
responsável por mais de um
quarto da produção econômica
mundial, o que lhe garante
posição central no comércio e
no sistema financeiro
internacionais. Também oferece
um elevado padrão de vida à
população, com o terceiro mais
alto índice de desenvolvimento
humano (IDH) - atrás apenas
do Canadá e da Noruega - e
uma das maiores rendas per
capita do mundo. Com base em
seu poderio, os EUA atuam em
conflitos por todo o planeta.
Na última Década:
Governo George
Bush: comandou a Guerra do
Golfo, em 1991, contra o
Iraque.
Governo Clinton - Política
externa - Em política
internacional, Clinton foi
criticado por sua indecisão,
especialmente no caso do
governo militar haitiano e da
guerra civil da Bósnia. No
primeiro caso, no entanto,
conseguiu que as tropas norte-
americanas restaurassem o
poder civil do deposto
presidente Jean-Bertrand
Aristide. Na Bósnia, facilitou um
acordo de paz entre as partes,
assinado em novembro de
1995, em Dayton. A mediação
dos EUA no histórico acordo de
Paz de Oslo entre israelenses e
palestinos, em 1993, e no
tratado que põe fim à Guerra
da Bósnia, em 1995, favorece a
política externa de Clinton, que
presidiu a assinatura de um
histórico acordo de paz entre
Israel e a Organização para a
Libertação da Palestina (OLP),
representados pelo primeiro
ministro israelense, Yitzhak
Rabin, e o líder da OLP, Yasser
Arafat.
O segundo governo Clinton
amplia seus objetivos
externos. Em 1998, o
presidente visita nove nações
africanas e faz a primeira
viagem oficial à China desde o
massacre da Praça da Paz
Celestial (1989). Na Cúpula das
Américas, em Santiago (Chile),
tenta avançar na implantação
da Área de Livre Comércio das
Américas (Alca). Em agosto, o
país reage prontamente aos
atentados terroristas contra
embaixadas norte-americanas
no Quênia e na Tanzânia,
lançando ataques simultâneos
contra alvos supostamente
terroristas no Sudão e no
Afeganistão. EUA e Reino Unido
lançam em dezembro de 1998
a maior ofensiva militar contra
o Iraque desde a Guerra do
Golfo, após a recusa de
Saddam Hussein em abrir
instalações à inspeção da
comissão da ONU encarregada
de eliminar o arsenal iraquiano
de armas de destruição em
massa. (Ver Segunda Guerra do
Golfo)
Em março de 1999, os EUA
promovem o ingresso de
Polônia,Hungria e República
Tcheca - antigos aliados
soviéticos - na aliança militar
ocidental, a Organização do
Tratado do Atlântico Norte
(OTAN). A campanha de Clinton
para obter novas adesões ao
Tratado para a Proibição
Completa dos Testes Nucleares
(CTBT), assinado então por 152
países e visto como o pilar da
política norte-americana de
não-proliferação nuclear, perde
força depois que o Senado
rejeita sua ratificação pelos
EUA, em outubro de 1999.
Bombardeio à Iugoslávia -
Os EUA lideram a campanha de
bombardeios da OTAN contra a
Iugoslávia, entre março e junho
de 1999, com o objetivo de
defender a população albanesa
da província sérvia de Kosovo.
O ataque - o primeiro na
história da OTAN contra uma
nação soberana, com fronteiras
reconhecidas - ocorre sem a
autorização do Conselho de
Segurança da ONU
(Organização das Nações
Unidas). A operação militar
termina com a capitulação do
presidente iugoslavo Slobodan
Milosevic, obrigado a aceitar o
plano de paz que determina a
retirada das tropas sérvias de
Kosovo, a instauração de um
governo interino da ONU na
província e o envio de uma
força internacional de paz à
região, dominada pelos EUA e
seus aliados.
Impasse no Oriente Médio -
Por insistência de Washington,
o líder palestino Yasser Arafat e
o primeiro-ministro de Israel
Ehud Barak retomam o
cronograma de retiradas
militares israelenses na
Cisjordânia em setembro de
1999. As negociações
enfrentam novo impasse em
2000, durante reunião em
Camp David, mediada por
Clinton. Yasser Arafat aumenta
a pressão pela criação de um
Estado independente na
Palestina e os dois lados não
chegam a um acordo sobre o
status final da cidade de
Jerusalém.
Boom econômico - Em janeiro
de 2000, em seu discurso anual
sobre o Estado da União,
Clinton anuncia o mais longo
período de crescimento
econômico ininterrupto de toda
a história dos EUA. Uma
expansão de 5,3% do PIB no
segundo trimestre -
considerado surpreendente
para uma economia
industrializada - marca o nono
ano de crescimento contínuo.
Dados preliminares mostram
que o desemprego baixa em
2000 para o nível recorde de
4,1%. Mas um estudo da
Comissão de Orçamento do
Congresso, divulgado em
setembro de 1999, mostra que,
apesar da prosperidade, a
diferença de renda entre os
cidadãos mais ricos e mais
pobres é a maior desde a
década de 40.
Abalos na "nova
economia" - Em abril de 2000,
o juiz federal Thomas Penfield
Jackson condena a gigante dos
computadores Microsoft por ter
violado a lei antitruste ao
distribuir, como parte de seu
sistema operacional Windows, o
programa para navegação
Internet Explorer. O juiz ordena
a divisão da empresa, que hoje
detém 70% do mercado de
software do país. A Microsoft
recorre da sentença. O índice
Nasdaq, que estabelece a
cotação de ações da chamada
"nova economia" da bolsa de
Nova York, despenca. Sua
queda também é impulsionada
pela inconsistência no valor das
ações do setor de tecnologia e
internet, cujas empresas
encontram-se supervalorizadas
no mercado.
Cerco ao tabaco e aos
transgênicos - Em setembro
de 1999, o governo norte-
americano dá início a um
processo contra cinco fábricas
de cigarros, requerendo
indenização pelos gastos de
saúde pública com doenças
provocadas pelo tabagismo. Um
tribunal do Distrito de Colúmbia
acata, em maio de 2000, ação
contra a Monsanto, produtora
de alimentos geneticamente
modificados, os chamados
transgênicos. A empresa foi
acusada de violar a lei
antitruste para baixar
artificialmente seus preços e
comercializar produtos
potencialmente perigosos para
a saúde humana e o meio
ambiente.
Em maio de 2000, o estado de
New Hampshire torna-se o
primeiro a abolir a pena de
morte desde que a punição foi
reintroduzida no país por
decisão da Suprema Corte, em
1976. Falha em julho, pela
terceira vez consecutiva, o
teste do escudo antimíssil
orçado em mais de US$ 10
bilhões. O projeto, que deve
estar finalizado em 2005, tem
sido alvo de protestos de vários
países, entre os quais China e
Federação Russa. Na
interpretação de Moscou, o
desenvolvimento do escudo
viola os acordos de
desarmamento.
Em setembro de 2000, um
tribunal do Novo México ordena
a libertação do cientista de
origem taiwanesa, Wen Ho Lee,
funcionário do Laboratório
Nuclear de Los Alamos. Ele
estava preso desde meados de
1999, quando foi acusado de
passar segredos militares para
a China.
Governo George W. Bush -
Eleições presidenciais – Em
14 de dezembro de 2000, após
36 dias das eleições e várias
batalhas judiciais, a Suprema
Corte proíbe, por 5 a 4, nova
contagem dos votos da Flórida.
Com a decisão, Bush assegura
a maioria de 271 entre os 538
votos do Colégio Eleitoral. Al
Gore admite a derrota mas
critica a decisão da Justiça
norte-americana; enquanto
Bush discursa pregando
"reconciliação e união". O
Colégio Eleitoral se reúne em
18 de dezembro de 2000 e
ratifica o republicano George
W. Bush como o novo
presidente dos Estados Unidos.
Novo congresso – O Partido
Republicano perde espaço, mas
mantém a maioria no Congresso
eleito. Na Casa dos
Representantes, inteira renovada,
conquistam 220 dos 435 assentos,
contra 211 dos democratas (duas
vagas estavam indefinidas). No
Senado, com 34 cadeiras em
disputa de um total de 100, a
nova bancada republicana somava
50 representantes, contra 49 dos
democratas (uma vaga estava
indefinida). A ex-primeira-dama
Hillary Clinton obtém uma vaga no
Senado, por Nova York.O governo
iniciou-se frio e se enterrando
cada vez mais em uma pesada
recessão econômica até
11/09/2001.
Chineses x Tibetanos
Há exatamente 718 anos Tibet é
ligado à China, durante anos foram feitos e
assinados vários acordos, um deles o
acordo dos 17 pontos, no qual a China
pretendia adotar "medidas para a liberação
do Tibet" faz referencia ao Tibet como um
estado forte com o qual se deve lidar com
respeito e igualdade.
Antes os tibetanos tinham um
regime quase feudal, com a ajuda dos
chineses passaram a ter liberdade e
direitos, e a desfrutar de crescimento
econômico e progresso social.
A causa da independência do Tibet
começou a ganhar força no mundo todo
após o massacre
de manifestantes pelo Exercito Chinês, e
com a entrega do Nobel da Paz ao dalai-
lama o líder espiritual dos tibetanos exilado
na Índia desde 1959.
Desde os últimos dias a região tem
tido várias manifestações de monges
budistas e civis que protestam em ocasião
do 49º aniversário do levante de Lhasa que
levou ao exílio do Dalai Lama.
Ate agora já se mostra 30 mortos
alem de várias destruições de monastérios
e centros culturais.
Os tibetanos infelizmente não têm
muita escolha, de um lado um regime
teocrático e feudal e de outro o
imperialismo Chinês.
Enquanto isso autoridades do
mundo todo se focam em uma coisa só,
nas olimpíadas, enquanto o povo tibetano
segue sem ser ouvido com sua revolta
contida.
Esta luta é contra a ocupação
chinesa, ou contra as ofertas de paz e
diálogo do Dalai Lama. Eles devem
escolher.
EUA x Mundo
Pelo que Bush anunciou quando
estava no poder do EUA - a Doutrina Bush-,
podemos dizer que, assim como esta
agindo com o Iraque fará com o mundo
inteiro. Ele asseverou que não permitirá
a que outra nação chegue a ponto de
se tornar poderosa para enfrentar o
poderio dos EUA, como fez a ex.
URSS. Antes que isso aconteça, eles
colocarão em prática sua recente
divulgada política de “ataques
preventivos” que faz parte da “Doutrina
Bush”.
O projeto americano é dominar
o planeta, é o que dizem, tanto as
profecias, (Apoc. 13:11 a 18) como os
documentos do governo americano
recentemente publicados, bem como
nos fazem entender os fatos. A profecia
citada acima diz que o EUA deixara de
ser um país que garante a democracia
e a liberdade de consciência para ser
um país com um poder opressor como
foi o Império Romano. E isso
acontecera quando o mundo entrar em
colapso político. Esse colapso, por sua
vez, vai acontecer quando as
perturbações sociais provocadas pela
criminalidade e as dificuldades
provocadas pelo clima levantarem
muitas nações contra os EUA. Diz a
profecia acima que eles farão uma
poderosa aliança religiosa para
dominar a consciência das pessoas de
todo mundo. Hoje os EUA ensaiam
para colocar seu poder em prática,
numa intensidade muito superior a
atual, quem sabe, em bem pouco
tempo.
O Iraque hoje é uma
demonstração de como o EUA tratara
quem ousar entrar no caminho de seus
planos de dominar o mundo inteiro. O
que se faz lá é um indicativo do que
deverá ser a Nova Ordem Mundial. Ela
representa um retrocesso para bem
antes da Revolução Francesa, para o
tempo do feudalismo, antes do
iluminismo. Aquele era o tempo em que
a Igreja dominava através do Estado, e
valia a força bruta para impor às
consciências como deviam pensar,
falar e principalmente adorar. Os EUA
hoje estão se tornando um país de uma
maioria de fanáticos, algo parecido com
o que aconteceu nos tempos de Hitler e
seus loucos, porém, numa versão bem
mais subtil, bem menos perceptível.
Culturas
A cultura do EUA tem grande influencia no
mundo, com mais influencia no ocidente.
Seus filmes e suas musicas são apreciados
no mundo inteiro.
A cultura Chinesa é baseada em
uma das civilizações mais antigas e
complexas, cobrindo uma historia de mais
de 5 mil anos. A china com uma região
geográfica vasta abrange hábitos e
costumes diversificados.
A cultura dos tibetanos antes era
quase feudal, hoje com a ajuda da China
passaram a ter liberdade e direitos.
A cultura portuguesa tem
influencia na cultura celta, iberas,
hebraicas, germânicas, berberes e
romanas. A diferenciação cultural dos
portugueses manifesta-se através dos tipos
de habitação, das manifestações religiosas,
da gastronomia e do folclore, ou até das
calçadas tipicamente portuguesas e da
azulejaria.
Os indígenas são formados por
vários povos com cultura, hábitos e línguas
diferentes.
Alguns povos indígenas tem
contato com a sociedade outros nunca
tiveram contato com a sociedade.
Ate o final da idade media os
árabes foram os povos que mais se
desenvolveram, com lindas cidades,
multiculturais e diversificada.
Standard New Brasília Estrangeirismo X
Neologismo
Nós da Standard New Brasília,
viemos falar de algo que
presenciamos muito em nosso
meio principalmente em grupos
jovens, se trata do Neologismo e o
Estrangeirismo, muitos vão dizer
que isso não falam isso, mas
quem nunca disse uma frase
semelhante a essa. Iae brother
bele? Tá afim de
ir ali comer um
dog e um refri?
Nessa frase
mostra o
estrangeirismo
presente com o :
Brother e dog , e
Neologismo com
o bele e o refri?
Neologismo
Na própria
etimologia da
palavra dá pra
Neo = Novo,
logismo=palavra,
ou seja, nova
palavra, ou entra uma abreviação
como temos no exemplo acima.
O neologismo e dividido em:
Neologismo literário; Os escritores
criam palavras novas ou dão
novos significados às palavras já
existentes, no entanto, esse
artifício é usado somente para
fins puramente literários ou
artísticos
EX: Vesperal, Necrotério,
Convescote
Neologismos científicos ou
técnicos; Todas as nomenclaturas
das ciências novas: os nomes das
máquinas, aparelhos, invenções, a
linguagem da Química, da
Eletrodinâmica, da Telegrafia, da
Radiotelegrafia, da Aviação
EX: Microfone, Telefone,
aeromoça.
E ainda tem as siglas que
pertence a nesse tipo de
neologismo , siglas como : CPF,
AIDS,CPI,CD
Neologismo popular; Em sua
necessidade de expressão, o povo
cria novos termos
ou dá novos
significados a
termos já
conhecidos.
EX: Embuchar -
engravidar, Gato -
Ligação
clandestina de
eletricidade,
Laranja –Falso
proprietário.
Neologismo
completo; Este
nome refere-se ao
neologismo que é
criação quanto à
forma, e criação
quanto ao sentido.
EX: vesperal, convescote,
cardápio
Neologismo incompleto; Assim
denominam-se os vocábulos já
existentes na língua que tomaram
novas significações
EX: Papudo -. Aquele que tem
papo grande. Atualmente aplicado
ao individuo fanfarrão, gabola,
Picareta – Instrumento de ferro
com duas pontas, serve para
escavar a terra e arrancar pedras.
Hoje este termo vem sendo mais
aplicado ao individuo de má
índole, insinuante, tratante.
Neologismo estrangeiro. São
palavras que adotamos de outras
línguas por nos faltarem
vernáculas; a tendência mais
comum é a de escrevê-las de
maneira aportuguesada.
EX: Bife,
bicicleta,skate,Xerox,show,shoppi
ng etc.
Causas do neologismo
A principal causa é a necessidade
de expressão: Com o surgimento
de novas invenções, novos
objetos, novos conceitos, enfim,
novas idéias; faz-se necessário o
aparecimento de novos nomes
que se adaptem ao significado
daquilo que os representa. Se não
há nenhum vocábulo que possa
ser adaptado, é imprescindível
criar-se um, uma nova palavra,
algo especial.
Estrangeirismo
Estrangeirismo é o processo
que introduz palavras vindas
de outros idiomas na língua
portuguesa. De acordo com o
idioma de origem, as palavras
recebem nomes específicos,
tais como anglicismo (do
inglês), galicismo (do francês),
etc. O estrangeirismo possui
duas categorias:
1) Com aportuguesamento: a
grafia e a pronúncia da palavra
são adaptadas para o
português. Exemplo: abajur
(do francês "abat-jour")
2) Sem aportuguesamento:
conserva-se a forma original
da palavra. Exemplo: mouse
(do inglês "mouse")
Standard New Brasília Espanhol
S