Strongyloides stercoralisStrongyloides stercoralis
CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICACLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICA
Filo:Filo: Nematoda Nematoda
Família:Família: Strongyloididae Strongyloididae
Espécie:Espécie: Strongyloides stercoralisStrongyloides stercoralis
Doença:Doença: Estrongiloidíase Estrongiloidíase
MORFOLOGIA:
1)1) Fêmea partenogenética corpo cilíndrico, filariforme e longo – 1,7 a 2,5 mm de
comprimento (3n). Habitat Vivem na mucosa duodenal (criptas), glândulas de Liberkühn.
Em casos graves no intestino grosso e região pilórica do estômago. Ovovivípara
2) Fêmea de vida livre 0,8 a 1,2 mm de comprimento (2n).
3) Macho de vida livre 0,7 mm de comprimento (n).
4) Ovos: larvados
OBS:
Fêmeas partenogenéticas Ovo
larvas filarióides 3n – fêmeas parasitas
* Larvas rabditóides originam machos (n)
fêmeas de vida livre (2n)
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Larva rabdtóide
Femea partenogenética
Macho
CICLO BIOLÓGICO: Monoxênico Direto ou Partenogênética – larvas rabditóides ( eliminadas nas fezes) no solo ( arenoso, e alta temperatura) ou região perianal se transformam em larvas infectantes
Indireto ou de Vida livre ( Sexuado)
Larvas rabditóides
(eliminadas nas fezes) produzem
machos(n) e fêmeas(2n)de
vida livre( no solo)
Cópula
Ovoposição
Ovo (3n)
Larvas * rabditóides
Larvas filarióides 3nPenetração na
pele ou mucosa oral
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Ovos tornam-se embrionados, em
condições favoráveis
Strongyloides stercoralisStrongyloides stercoralisCICLO BIOLÓGICOCICLO BIOLÓGICO
Em ambos os casos: Ciclo direto ou indiretoEm ambos os casos: Ciclo direto ou indireto
L3 (filarióide) L3 (filarióide) penetra na pele penetra na pele
ou mucosaou mucosa
Circulação Circulação venosa e venosa e linfáticalinfática
CoraçãoCoração Pulmões (L4)Pulmões (L4)
L4 migra para L4 migra para faringefaringe
Intestino Intestino delgadodelgado DeglutiçãoDeglutiçãoFêmeas Fêmeas
partenogenéticas 3npartenogenéticas 3n
Eliminação de ovos larvados que eclodem
no intestino
TRANSMISSÃOTRANSMISSÃO
Hetero e primo infecção L3 filarióides penetram pela pele (pés) ou são ingeridas com
alimentos( penetram na mucosa) porém não resistem ao suco gástrico
Auto-infecção externa ou exógena larvas rabidtóides na região perianal transformam-
se em larvas infectantes filarióides e aí penetram chegando ao sangue, pulmões e intestino.
Mais comum em crianças que defecação na fralda, roupas, restos de fezes nos pelos
perianais;
Auto-infecção interna ou endógena Larvas rabiditóides na luz intestinal transformam-
se em larvas filarióides penetram na mucosa intestinal → ciclo . Cronificação da doença por
muitos anos.
Disseminada: Síndrome de hiperinfecção (exacerbação da auto infecção), larvas e fêmeas
partenogenéticas se disseminam por todo organismo.
Baixa imunidade – agravamento (AIDS, drogas imunossupressoras, radioterapia, etc.).
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PATOGENIA, PATOLOGIA E SINTOMATOLOGIAPATOGENIA, PATOLOGIA E SINTOMATOLOGIA Pequeno número de parasitosPequeno número de parasitos assintomáticos. assintomáticos.
fatores extrínsecosfatores extrínsecos: carga parasitária.: carga parasitária.
Formas gravesFormas graves fatais fatais fatores intrínsecosfatores intrínsecos: subalimentação, ocorrência de : subalimentação, ocorrência de
diarréias e vômitos, infecções bacterianas e parasitáriasdiarréias e vômitos, infecções bacterianas e parasitárias
associadas, intervenções cirúrgicas.associadas, intervenções cirúrgicas.
Principais alterações na estrongiloidíase são provocadas por:Principais alterações na estrongiloidíase são provocadas por:
(a)(a) Ação traumática.Ação traumática.
(b)(b) Ação Irritativa. Ação Irritativa.
(c)(c) Tóxica. Tóxica.
(d)(d) Antigênica. Antigênica.
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LOCALIZAÇÕESLOCALIZAÇÕES
1)1) Cutânea Cutânea – discreta, ocorrendo nos pontos de penetração (urticárias, etc.). – discreta, ocorrendo nos pontos de penetração (urticárias, etc.).
2)2) PulmonarPulmonar – dispnéia, crises asmaticas, tosse, e, em casos mais graves, síndrome de – dispnéia, crises asmaticas, tosse, e, em casos mais graves, síndrome de Löeffler.Löeffler.
3)3) IntestinalIntestinal (em ordem de gravidade, 3 é mais grave). (em ordem de gravidade, 3 é mais grave).
3.1)3.1) Enterite catarralEnterite catarral secreção mucóide com caráter reversível. secreção mucóide com caráter reversível.
3.2)3.2) Enterite endematosaEnterite endematosa síndrome de má-absorção. síndrome de má-absorção.
3.3)3.3) Enterite ulcerosaEnterite ulcerosa alterações no peristaltismo, ulcerações da mucosa. Pode alterações no peristaltismo, ulcerações da mucosa. Pode conduzir a morte.conduzir a morte.
4)4) DisseminadaDisseminada – nos rins (além de intestino e pulmões), fígado, vesícula biliar, cérebro, – nos rins (além de intestino e pulmões), fígado, vesícula biliar, cérebro, pâncreas, tireóide, adrenais, próstata, glândulas mamárias e linfonodo. Pode conduzir pâncreas, tireóide, adrenais, próstata, glândulas mamárias e linfonodo. Pode conduzir à óbito.à óbito.
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DIAGNÓSTICO
Demonstração dos parasitos.( fezes, secreções)
Testes imunológicos (ELISA)
Tríade clássica: diarréia, dor abdominal e urticária..
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PROFILAXIA
Medidas de higiene em geral.
Andar calçado.
Lavar bem os alimentos.
Larva rabditóide de Strongyloides stercoralis
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Larva filariforme ou infectante de S. stercoralis
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Macho de S. stercoralis (vida livre)
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Fêmea de S. stercoralis (vida livre)
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Fêmea partenogenética de Strongyloides - parasita
Strongyloides stercoralisStrongyloides stercoralis
Primórdio genital de larva rabditóide de S. stercoralis
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Extremidade anterior da larva rabditóide de S. stercoralis
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