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TANCI DE SOUZA GUEDES
CONTABILIDADE DE CUSTOS
ESTUDO DE CASO
A GESTÃO DE CUSTOS, COMO FERRAMENTA PARA TOMADA DE DECISÃO NA PANIFICADORA TUDO DE BOM
Projeto de conclusão de curso apresentado ao curso de ciências contábeis da Faculdade de Educação e Letras de Paraíso do Tocantins FEPAR-FECIPAR, como requisito parcial à obtenção do titulo de bacharel em Ciências Contábeis, submetido à Banca Examinadora composta pelos Professores:
Banca Examinadora
Orientador
Membro da Banca Examinadora
Membro da Banca Examinadora
Apresentado em:__/___/___
Conceito: ____________________
PARAÍSO DO TOCANTINS – TO
2013
TANCI DE SOUZA GUEDES
ESTUDO DE CASO
A GESTÃO DE CUSTOS, COMO FERRAMENTA PARA TOMADA DE DECISÃO NA PANIFICADORA
TUDO DE BOM
Projeto de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Ciências Contábeis na Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Paraíso do Tocantins- FECIPAR como requisito parcial à obtenção do titulo de bacharel em Ciências Contábeis, sob a orientação do Professor Wlisses Milhomem da Silva.
PARAÍSO DO TOCANTINS – TO
2013
SUMÁRIO
1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO ................. 61.1 Justificativa .......................................................... 61.2 Definição do Problema .......................................... 71.3 Objetivos................................................................ 8
1.3.1 Objetivo Geral ........................................................ 81.3.2 Objetivos Específicos ............................................. 8
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................... 92.1 Introdução a Contabilidade .................................... 9
2.1.1 A Evolução Histórica da Contabilidade .................. 92.1.2 Princípios e Convenções Contábeis ..................... 92.1.3 Contabilidade de Custos ........................................ 10
2.1.3.1 Origem Histórica ..................................................... 102.1.3.2 Definição da Contabilidade de Custos ................... 102.1.3.3 Objetivos da Análise de Custos .............................. 112.1.4 Contabilidade Gerencial ........................................ 12
2.1.4.1 Contabilidade Gerencial x Contabilidade Financeira ............................................................ 12
2.1.4.2 Funções da Contabilidade Gerencial .................. 122.1.4.3 Melhoria nos Sistemas de Controle Operacional ... 13
2.2 Análise de Custos .................................................. 132.2.1 Tipos de Custos ..................................................... 14
2.2.1.1 Custos Diretos ....................................................... 142.2.1.2 Custos Indiretos ...................................................... 152.2.1.3 Custos Fixos ........................................................... 152.2.1.4 Custos Variáveis ..................................................... 152.2.1.5 Custos de Produção ............................................... 162.2.1.6 Outros Custos ........................................................ 16,172.2.2 Critérios de Rateio de Custos ................................ 18
2.2.2.1 Custeio Direto e Variável ....................................... 182.2.2.2 Custeio por Absorção ............................................. 182.2.3 Custeio ABC ........................................................... 192.3 Planejamento Tributário ......................................... 202.4 Análise de Custo/Volume/Lucro ............................. 20
2.4.1 Formação do Preço de Venda ............................... 202.4.2 Markup ................................................................... 212.4.3 Margem de Contribuição ........................................ 212.4.4 Ponto de Equilíbrio .................................................. 222.4.5 Alavancagem Operacional ..................................... 222.5 Gestão Empresarial ............................................... 22
2.5.1 Planejamento ......................................................... 222.5.2 Planejamento Estratégico ...................................... 23
2.5.3 Planejamento Tático ............................................... 232.5.4 Planejamento Operacional .................................... 232.5.5 Processo de Gestão .............................................. 24
3 METODOLOGIA ..................................................... 253.1 Delineamento da pesquisa ..................................... 253.2 Definição da área ou publico alvo ........................... 253.3 Plano de coleta de dados ........................................ 253.4 Plano DE Analise de Dado ...................................... 254 Cronograma ............................................................ 263 Referencias Bibliográficas 27,28
1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO
1.1 Justificativa
A falta de informações processadas a partir dos dados contábil da
empresa mostrará a importância da informação contábil gerencial como
ferramenta de auxílio à empresa.
A disposição de um trabalho científico poderá representar uma
importante base de consulta, através do qual, este estudo poderá contribuir
para a solução de problemas futuros, servindo como fonte de consulta
acadêmica e profissional.
As teorias e técnicas desenvolvidas ao longo do período acadêmico,
quando colocadas em prática, fornecem uma base cultural importante para a
realização do estudo científico-acadêmico proposto.
Há empresas saindo do mercado, fechando suas portas por não terem
metas e custos definidos. Com a sua disposição o trabalho acadêmico, poder-
se-á obter informações práticas que proporcionarão melhoria nos seus
resultados propriamente ditos.
1.2 Definição do Problema
Hoje na realidade, a Panificadora Tudo de Bom, apenas baseia-se com
valores realizados em anos anteriores, não possui um controle específico do
que ocorre na empresa, ou melhor, acontecimentos e fatos que exercem
mudanças no seu patrimônio e nos próprios resultados. As metas bem como os
custos não estão totalmente definidos. Com isso deve ser feita uma análise das
informações, para obtermos os custos e ter um preço de venda ideal.
Com o contexto acima mencionado, surgem as seguintes questões, a
serem buscadas as soluções no decorrer do trabalho.
O preço de venda está adequado com a margem de contribuição
desejada?
Qual o melhor método de obtermos a lucratividade desejada?
Através da análise de custos, a empresa é capaz de obter um resultado
correto e eficaz do setor de vendas.
Com estas estratégias o empresário terá uma visão de como sua
empresa está operando no mercado. O ponto de equilíbrio está sendo atingido
com a produção atual?
1.3 Objetivos
1.3.1 Objetivo Geral
Realizar através das técnicas de custos e procedimentos da formação
de preço de venda, estudo de caso com vista a melhorar o resultado
econômico e financeiro proporcionando a continuidade de suas atividades.
1.3.2 Objetivos Específicos
Levantar os custos fixos e variáveis;
Avaliar o custo final de cada produto;
Definir o critério de rateio dos custos indiretos;
Calcular o preço de venda para os principais produtos;
Evidenciar o ponto de equilíbrio em unidade e em valor;
Comparar o preço sugerido e o preço praticado;
Propor alternativas para alavancar o resultado econômico, baseado em
relatórios e questionários:
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Introdução a Contabilidade
Conforme Figueiredo e Caggiano (1997), a contabilidade é para a
empresa o centro de todas as tomadas de decisões, pois nela, encontramos
todos os custos, registros e operações que a empresa executou durante o
período do seu funcionamento.
Figueiredo e Caggiano conceituam:
Pode-se definir Contabilidade como um sistema de informação e mensuração de eventos que afetam a tomada de decisão. É comumente analisada como uma série de atividades ligadas por um conjunto progressivo de passos, começando com a observação, a coleta, o registro, a análise e finalmente, a comunicação da informação aos usuários (1997, p. 38).
A importância da contabilidade torna-se cada vez maior devido à
complexidade das grandes empresas e ao crescente dinamismo do mundo
empresarial nos tempos atuais (2000, p. 21).
2.1.1 A Evolução Histórica da Contabilidade
"Para que se compreenda a Contabilidade, pois, como ramo importante
do saber humano que é necessário se faz remontar as suas profundas origens,
afirma Sá" (1999, p. 17).
Ainda de acordo com Sá (1999), quando a civilização ainda na era
primitiva, isto há 20.000 anos atrás já havia a invenção de instrumentos,
mostrando desde já uma inteligência desenvolvida do ser humano, com isto
surgiram às observações do homem em relação a suas provisões que eram
sua riqueza patrimonial.
2.1.2 Princípios e Convenções Contábeis
Segundo Fabretti (2001), obedecidos aos princípios, pode-se comparar e
analisar as demonstrações financeiras de diversos períodos, entidades, setores
etc. Sem essa unidade lógica no trato da contabilidade, não haverá certeza de
que se está analisando elementos e valores do mesmo gênero e espécie.
2.1.3. Contabilidade de Custos
Segundo Figueiredo e Caggiano (1997), é um processo de analisar,
computar, registrar o custo, a lucratividade e como esta o desempenho das
operações. A contabilidade de custos é uma atividade que se assemelha a um
centro processador de informações, que recebem dados, acumula-os de forma
organizada, para o analise e interpretação, podendo então produzir
informações gerenciais e fiscais.
2.1.3.1 Origem Histórica
De acordo com Santos (2000), com a necessidade das empresas de ter
um controle, fez com que a apuração dos custos gabasse importância desde o
inicio do capitalismo até os dias de hoje. Era por meio da contabilidade de
custos que o comerciante pode apurar se estava obtendo lucro ou prejuízo,
pois bastava confrontar as receitas com as despesas correspondentes do
período.
Na era do capitalismo, a contabilidade de custos era tida como o instrumento gerencial mais seguro para estabilizar a empresa no curto prazo. Ela era importante, pois controlava as variações dos custos e das vendas, bem como o crescimento ou o retrocesso do patrimônio, afirma Santos (2000, p. 19).
Nos dias de hoje, o alto desenvolvimento atingido pelos países de todo o
mundo, já está sendo utilizado e também exigido registros e controles mais
sofisticados, em razão de vários segmentos de mercados trabalharem com
deduzidas margens de lucratividade e participarem de mercados altamente
competitivos, afirma Santos (2000).
2.1.3.2 Definição da Contabilidade de Custos
A Contabilidade de Custos é uma atividade que é semelhante a um
centro processador de informações, que obtém e recebem dados, adicionando
de forma organizada, analisando-os e interpretando-os, transformando em
informações de custos para os diversos tipos de gerência, Leone (2000).
Bierman e Dyckman apud Leone (2000), afirmam que a Contabilidade de
Custos tem função agir como um arquivo em que a informação é guardada até
que seja necessária e não só fornecer dados constantes para tomada de
decisões.
A Contabilidade de Custos obtém dados monetários e não monetários,
mas também quantitativos. Hoje, a Contabilidade de Custos está cada vez mais
utilizando dados quantitativos não monetários, organizando-os, trabalhando-os,
combinando-os e produzindo informações gerenciais, fundamentado nesses
dados.
A Contabilidade de Custos é muito útil para os empresários hoje em dia, pois:
Projeta e opera sistemas de custos, determina os custos por
departamentos, por função, por centros de responsabilidades, por atividades,
por produtos, por territórios, por períodos e por outros segmentos, faz a
estimação de custos, estabelece padrões, manipula custos históricos, compara
custos de diferentes períodos, compara custos reais com custos calculados,
determina custos de alternativas, interpreta e apresenta informações de custos
como um auxílio à gerência no controle de operações correntes e futuras
(LEONE, 2000, p. 47).
2.1.3.3.Objetivos da Análise de Custos
Por meio da análise de custos a administração deve alcançar a
otimização de resultados, pois a análise serve de instrumento de avaliação de
desempenho e de tomada de decisão, portanto, os seguintes objetivos básicos
deverão ser levados em conta:
Custo e ganho marginal por produto;
Resultado de vendas por produto; por linha de produtos; por divisão; por
país; por vendedor; por cliente etc.
Custo fixo da infraestrutura instalada;
Eficiência da força do trabalho humano e dos materiais aplicados;
Nível mínimo de vendas desejado;
Maximização de lucros mediante análise do mix de produtos;
Formação do preço de venda;
Planejamento e controle das operações etc. (SANTOS, 2000, p. 25).
2.1.4. Contabilidade Gerencial
A contabilidade gerencial, segundo Iudícibus (1998,p.21), para auxiliar
os gerentes de entidades em seu processo decisório pode ser caracterizada,
em especial conferido a procedimentos contábeis e técnicas já conhecidas na
análise financeira e de balanços, na contabilidade financeira, na contabilidade
de custos, etc. Isto tudo visto em uma visão superficial. Procurando
informações que de maneira válida e efetiva no modo decisório do
administrador, a contabilidade gerencial num sentido mais profundo, está
voltada exclusivamente para a administração da empresa. No modelo decisório
do administrador é considerado em conta informe sobre situações passadas ou
presentes, mas somente serão insumos de valor para o modelo decisório à
medida que o passado e o presente sejam estimadores válidos daquilo que
poderá acontecer no futuro, em situações comparáveis às já ocorridas.
2.1.4.1 Contabilidade Gerencial x Contabilidade Financeira
Para não confundir contabilidade gerencial com contabilidade financeira
Iudícibus diz que:
Na verdade devemos saber onde termina a Contabilidade Financeira e onde se inicia a contabilidade Gerencial. O ponto de ruptura entre ambos não é tão fácil de ser distinguir. Certos relatórios, tais como o balanço Patrimonial, a Demonstração de Resultados e a Demonstração de Fontes e Usos de Capital de Giro Líquido, representam, de certa forma, a fronteira entre contabilidade financeira e gerencial (1998, p. 22).
2.1.4.2 Funções da Contabilidade Gerencial
A contabilidade gerencial é o ramo da contabilidade que tem por função
fornecer instrumentos aos administradores de empresa que os auxiliem em
suas tarefas gerenciais. Está voltada para a melhor utilização dos recursos
econômicos da empresa, através de um adequado controle de insumos
efetuados por um sistema de informação gerencial, afirma Crepaldi (1998).
2.1.4.3 Melhoria nos Sistemas de Controle Operacional
Iudicibus (1998) de maneira geral, afirma que todo procedimento,
técnica, informação ou relatório contábil feitos sob medida para que a
administração os utilize na tomada de decisões entre alternativas conflitantes,
ou na avaliação de desempenho, recai na contabilidade gerencial.
Certos relatórios, todavia, são válidos tanto sob ponto de vista do
interessado externo, empresa quanto sob ponto de vista da gerência para
tomada de decisões em futuros investimentos da empresa, assim obtendo
melhorias no sistema de controle operacional.
2.2 Análise de Custos
De acordo com Crepaldi (1998, p. 119), a análise de custos permite à
administração fazer um controle apurado dos custos da seguinte maneira:
As indenizações e os gastos com pessoal de vendas devem ser
analisados e comparados com os orçamentos, com a estrutura salarial e
com os padrões industriais;
Os custos estimados podem ser feitos para métodos alternativos de
venda dos produtos (por exemplo, pode ser feita uma avaliação relativa
à distribuição de amostras, sobre o efeito dos custos e a tendência das
vendas);
As informações sobre os custos de vendas em potencial por produto ou
área podem ajudar na distribuição dos vendedores;
As informações sobre custos de propaganda ajudam na escolha dos
meios de comunicação. Estruturas especiais de custos podem ser
formuladas em testes de mercado para examinar a validade dos custos;
A análise das despesas de hospedagem pode ser feita por freguês, por
vendedor ou por área, com o objetivo de determinar se os gastos são
compatíveis com a renda obtida e se o custo por real de venda líquida e
por freguês é aceitável;
Os seguintes custos também devem ser analisados com o objetivo de
controlá-los: custo por pedido, custo por freguês, custo por item, custo
por embarque e custo por pedido atendido;
O custo por mês e o custo por quilometragem de automóvel devem ter
sua racionalidade verificada;
As mudanças nos custos das matérias-primas devem ser avaliadas. Os
custos por unidade podem cair em razão de descontos e de mudanças
nas condições e nos valores dos fretes dos fornecedores ou podem
modificar-se devido à substituição de matérias-primas, troca de
fornecedores e diferenças na qualidade dos materiais;
2.2.1 Tipos de Custos
Segundo Leone (2000), a classificação dos custos da empresa, tanto os
produtos como as operações, enfim, do objeto que está sendo examinado e
analisado, em diretos e indiretos, destina-se a fornecer as informações mais
concretas do montante do custo desse objeto, com isso os centros de
responsabilidades conseguem obter um custo definido.
Para Leone (2000, p. 57), levando em consideração as classificações
apresentadas e diante das exigências por informações gerenciais e das
necessidades de ordem didática.
2.2.1.1 Custos Diretos
Conforme Leone (2000), o custo só é direto quando, para o trabalho de
sua identificação ao objeto do custeio, não é necessário o emprego de nenhum
recurso, de nenhuma medida de consumo e de nenhum parâmetro.
Crepaldi conceitua:
Que Custos diretos são os que podem ser diretamente (sem rateio)
apropriados aos produtos, bastando existir uma medida de consumo (quilos,
horas de mão de obra ou de máquina, quantidade de força consumida etc.).
Em geral, identificam-se com os produtos e variam proporcionalmente à
quantidade produzida. São aqueles que podem ser apropriados diretamente
aos produtos fabricados, porque há uma medida objetiva de seu consumo
nesta fabricação (1998, p. 59).
2.2.1.2 Custos Indiretos
Custo indireto é todo o custo que precisa de um parâmetro para ser
identificado e debitado ao produto ou objeto do custeio, precisa de um critério
de rateio para sua identificação ao produto ou objeto cujo custeio é desejado,
Leone (2000).
2.2.1.3 Custos Fixos
Segundo Crepaldi (1998), são aqueles que cujo total não variam com a
quantidade produzida, isto é, que não importa a quantidade que foi produzida,
pois o custo será o mesmo. Os custos fixos são fixos dentro de determinada
faixa de produção e, em geral, não são sempre fixos, podendo variar em
função de grandes variações no volume de produção.
Crepaldi observa que:
Os custos fixos são fixos em relação ao volume de produção, mas podem variar no decorrer do tempo. O aluguel da fábrica, mesmo quando sofre reajuste em determinado mês, não deixa de ser considerado um Custo Fixo, uma vez que terá o mesmo valor qualquer que seja a produção do mês. Outros exemplos: imposto predial, depreciação dos equipamentos (pelo método linear), salários de vigias e porteiros da fábrica, prêmio de seguros etc. (1998, p. 60).
2.2.1.4 Custos Variáveis
São aqueles que variam proporcionalmente a quantidade produzida, isto
é, conforme a produção for aumentando o custo sucessivamente também
aumenta. Há também os Custos semivariáveis que variam com o nível de
produção, mas que, entretanto, têm uma parcela fixa que existe mesmo que
não haja produção. É o caso, por exemplo, da conta de energia elétrica da
fábrica, na qual a concessionária cobra uma taxa mínima mesmo que nada
seja gasto no período, embora o valor total da conta dependa do número de
quilowatts consumidos e, portanto do volume de produção da empresa,
Crepaldi (1998).
2.2.1.5 Custos de Produção
De acordo com Atkinson et al (2000), todos os gastos usados para
transformar matéria-prima em produto acabado são custos de produção, por
exemplo, custos diretos e custos indiretos. Apenas os custos de produção são
incluídos na avaliação dos estoques finais de produtos acabados, para
preparar relatórios externos. Os sistemas de contabilidade de custos
tradicionais, no entanto, fazem a análise desses custos em grandes detalhes, a
fim de atribuí-los.
2.2.1.6 Outros Custos
- Custos Imputados
Segundo Leone (2000), são custos que não estão registrados na
Contabilidade tradicional. São custos assumidos, decorrentes da medida do
valor de uso de um recurso. Eles fazem parte de comparativos de custos
quando há a necessidade de se tomar uma decisão ou de se proceder a
planejamento e projetos. Custo do capital social aplicado às operações,
aluguel de instalações próprias e salários dos proprietários da empresa são
exemplos de custos imputados.
- Custos Rateados
Os custos rateados na verdade são custos indiretos, pois o rateio é
realizado através do emprego de critérios e taxas que resultam na divisão
proporcional de um montante global e comum.
- Custos Comuns
O custo comum dos produtos é dado através de uma divisão após a sua
fabricação, pois é onde estes produtos obtêm o mesmo custo.
- Custos Funcionais
Os custos funcionais são aqueles custos apresentados nas
demonstrações de resultado, são referentes aos custos de várias funções: os
custos de administração, os custos comerciais, os custos financeiros e os
custos tributáveis.
- Custos Estimados
Leone (2000, p. 65), "afirma que os custos estimados são custos
predeterminados e se destinam a resolver certos problemas de controle e
planejamento em situações especiais".
- Custo-Padrão
Os custos-padrão são custos predeterminados, servem para controle,
planejamento e tomada de decisões, são calculados com base nos parâmetros
operacionais.
- Custos Periódicos
São custos relacionados ao período de tempo. Ao mesmo tempo são
custos repetitivos. Também chamados custos não aplicados.
- Custos Históricos
Os custos históricos são os custos registrados contabilmente. São os
custos realmente incorridos.
- Custo Primário
É a soma do material direto e da mão-de-obra direta.
- Custo Fabril
O custo fabril é a soma dos custos de material direto, de mão-de-obra
direta e das despesas indiretas de fabricação debitada à produção durante
determinado período.
- Custo de Fabricação
O custo de fabricação é a soma numérica dos itens retirados da conta
representativa do estoque de produtos em processo: o estoque inicial, o custo
fabril e o estoque final.
- Custo de Transformação ou de Conversão
O custo de transformação é realmente o verdadeiro custo de produção. É
a soma da mão de obra direta e das despesas indiretas de fabricação.
- Custos de Oportunidade
Conforme Leone (2000 p.76), "o custo de oportunidade é o valor do
benefício que se deixa de ganhar quando, no processo decisório, se torna um
caminho em detrimento de outro."
- Custos Empatados - é um custo histórico, sendo um custo insignificante em
muitas decisões.
2.2.2 Critérios de Rateio de Custos
O custeio é essencial das atividades de contabilidade gerencial de uma
empresa. O custo trata de estabelecer as despesas usadas por um produto, um
grupo de produtos, uma atividade específica ou um conjunto de atividades da
empresa, define Crepaldi (1998).
2.2.2.1 Custeio Direto e Variável
O emprego do conceito legítimo de custeamento direto, de acordo com
Iudícibus (1998), envolve a assimilação ao produto de todos os custos variáveis
e ao andamento de todos os custos fixos. Existe uma forma de alocar aos
produtos pelo menos uma parte dos custos fixos de fabricação. Podem ser
identificados diretamente com os departamentos produtivos certos custos fixos,
incorridos pelo departamento e no departamento, mediante a
departamentalização.
2.2.2.2 Custeio por Absorção
De acordo com Santos (2000), o método de custeamento pelo método
por absorção é visto como a avaliação de estoques pela contabilidade
financeira, para fins de levantamento de balanço patrimonial e de resultados
com o objetivo de atender a exigências da contabilidade societária.
Segundo Eliseu Martins:
Custeio por Absorção é o método derivado da aplicação dos princípios
de contabilidade geralmente aceitos, nascido da situação histórica mencionada.
Consistem na apropriação de todos os custos de produção aos bens
elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de
fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos.
Não é um princípio contábil propriamente dito, mas uma metodologia
decorrente deles, nascida com a própria Contabilidade de Custos. Outros
critérios diferentes têm surgido através do tempo, mas este é ainda o adotado
pela Contabilidade Financeira; portanto, válido tanto para fins de Balanço
Patrimonial e Demonstração de Resultados como também, na maioria dos
países, para Balanço e Lucro Fiscais (2001, p. 41).
2.2.2.3 Custeio ABC
O Custeio Baseado em Atividades, conhecido como ABC, é um custeio
que procura diminuir as deformidades provocadas pelo rateio eventual dos
custos indiretos, afirma Martins (1996).
O ABC é aplicado também nos custos diretos, principalmente à mão-de-
obra direta, e é recomendável que o seja; mas não haverá, neste caso,
diferenças significativas em relação aos chamados "sistemas tradicionais". A
diferença fundamental está no tratamento dado aos custos indiretos.
Conforme Martins, afirma-se que:
Com o avanço tecnológico e a crescente complexidade dos sistemas de
produção, em muitas indústrias os custos indiretos vêm aumentando
continuamente, tanto em valores absolutos quanto em termos relativos,
comparativamente aos custos diretos (destes, o item Mão de obra Direta é o
que mais vem decrescendo). Outro fenômeno importante a exigir melhor
alocação dos custos indiretos é a grande diversidade de produtos e modelos
fabricados na mesma planta que vem ocorrendo nos últimos tempos,
principalmente em alguns setores industriais (1996, p. 42).
Com um tratamento adequado na alocação dos CIF aos produtos, pois
os mesmos graus de arbitrariedade e de subjetividade onde no passado foram
consentidos podem provocar presentemente grandes deformidades. Essas
dependerão da proporção de custos indiretos no total e diversificação das
séries de produto, afirma Martins (1996).
2.3. Planejamento Tributário
"O estudo feito preventivamente, ou seja, antes da realização do fato
administrativo, pesquisando-se seus efeitos jurídicos e econômicos e as
alternativas legais menos onerosos, denomina-se planejamento tributário",
Fabretti (2001 p. 30).
2.4 Análise de Custo/Volume/Lucro
O centro do planejamento do lucro de curto prazo é a análise de Custo x
Volume x Lucro, isto pela aplicação em enorme número de dificuldades.
A partir da afirmativa de Figueiredo e Caggiano (1997), podemos
constatar que o relacionamento entre o custo e o volume das saídas ajuda a
consignação das estratégias de preço. É relevante a análise na seleção do
melhor lugar de vendas, quando a empresa produz diversos produtos
diferentes, por este motivo é eficaz selecionar o ajuste mais lucrativo dos
diferentes produtos, tendo em vista seu custo de produção e o preço que é
possível obterem.
2.4.1 Formação do Preço de Venda
A formação dos preços é um problema que está unido às condições de
mercado, aos custos, a remuneração do lucro investido e também ao nível de
atividade.
Segundo Santos (2000, p.189):
O cálculo do preço de venda deve levar a um valor:
Que traga a empresa a maximização dos lucros;
Que possa manter a qualidade, atender aos anseios do mercado àquele
preço determinado;
Que melhor aproveite os níveis de produção etc.
Há fatores que interferem na formação do preço de venda, na missão de
formar preços, são eles:
A quantidade do produto em relação às necessidades do mercado
consumidor;
A existência de produtos substitutos a preços mais competitivos;
A demanda esperada do produto;
O mercado de atuação do produto;
Os níveis de produção e de vendas que se pretende ou que se pode
operar;
Os custos de fabricar, administrar e comercializar o produto;
Os níveis de produção e de vendas desejados (SANTOS, 2000, p. 189).
2.4.2 Markup
Segundo Santos (2000), o mark-up é um índice aplicado sobre o custo
de um bem ou serviço para a formação do preço de venda. Podemos ver vários
exemplos como o de um dono de um bar aplica o índice 1,5 sobre o preço de
compra de determinado litro de bebida, também para formar preço de venda ou
o confeiteiro, por exemplo, aplica o índice 2 sobre o custo de produção de um
quilo de "bolo" para a formação do preço de venda. O mark-up tem a finalidade
de cobrir algumas contas como os impostos sobre vendas, comissão sobre
vendas e contribuições sobre vendas.
2.4.3 Margem de Contribuição
De acordo com Atkinson et all (2000), a diferença entre o preço e o custo
variável por unidade é determinada como margem de contribuição unitária.
Com o aumento da produção e a venda em uma unidade, a receita de vendas
aumenta pelo montante do preço de venda e o custo integral aumenta pelo
montante do custo variável por unidade. Deste modo, a margem de
contribuição por unidade é o acréscimo apurado no lucro quando aumentarmos
a produção e venda em uma unidade. Portanto, este é o montante com que
cada unidade produzida e vendida fornecer para cobrir os custos fixos e obter
lucro.
2.4.4 Ponto de Equilíbrio
O sucesso financeiro de qualquer empreendimento empresarial está
condicionado à existência da melhor informação gerencial. No rol das
informações mínimas e indispensáveis para a decisão, está a "análise do ponto
de equilíbrio". O ponto de equilíbrio será obtido quando o total dos ganhos
marginais, que é a somatória de todos os produtos comercializados,
equivalerem ao custo estrutural fixo do mesmo período de tempo objeto da
análise. A informação, também conhecida como a do faturamento mínimo que
uma empresa precisa obter para não incorrer em prejuízo, é de importância
vital para o gerenciamento de um negócio (2000, p. 166).
2.4.5 Alavancagem Operacional
Segundo Padoveze (2000), a alavancagem operacional constitui a possibilidade de acréscimo do lucro total pelo incremento da quantidade produzida e vendida, buscando a maximização do uso dos custos e despesas fixas. É submissa da margem de contribuição, ou seja, do impacto dos custos e despesas variáveis sobre o preço de venda unitário, e dos valores dos custos e despesas fixas.
2.5 Gestão Empresarial
Conforme Figueiredo e Caggiano (1997), o órgão administrativo
Controladoria tem a finalidade garantir elementos adequados ao procedimento
decisório, ajudando os gestores na procura da eficácia gerencial. Ainda que o
esboço da função, do órgão e da posição do gerenciador possa modificar de
uma firma para outra, existe um conceito que é frequentemente notado quanto
ao executivo: o controller é o chefe da contabilidade, aquele que organiza e
mantém os arquivos financeiros formais da empresa, além supervisionar, bem
que suas funções não tenham que se encurtar apenas às funções contábeis.
2.5.1 Planejamento
De acordo com Nakagawa (1993), o processo de planejamento e
controle abrange as etapas do ciclo planejamento-execução-controle. Devemos
reconhecer que ele é influenciado fortemente pela própria filosofia da empresa
e por seu modelo de gestão, o que significa dizer que deve ser compatível com
sua cultura, sentimentos, crenças e valores.
2.5.2 Planejamento Estratégico
Para Nakagawa:
O planejamento estratégico é um processo lógico e sistemático que se
preocupa com os efeitos futuros das decisões tomadas no presente e se inicia,
muitas vezes, com a avaliação da situação atual da empresa comparada com
desempenhos passados, fazendo-se a partir daí projeções que levam em conta
cenários alternativos mais prováveis no futuro. Define políticas, diretrizes e
objetivos estratégicos e tem como produto final o equilíbrio dinâmico das
interações da empresa com suas variáveis ambientais (1993, p. 51).
2.5.3 Planejamento Tático
Oliveira (2001), diz que o objetivo do planejamento tático é otimizar
determinada área de resultado e não a empresa como um todo. Portanto,
trabalha com decomposições dos objetivos, estratégias e políticas
estabelecidas no planejamento estratégico. É desenvolvido em níveis
organizacionais inferiores, tendo como principal intenção à utilização dos
recursos disponíveis para a consecução de objetivos antecipadamente fixados.
2.5.4 Planejamento Operacional
Segundo Nakagawa (1993), planejamento operacional determina os
objetivos operacionais da empresa tendo o orçamento operacional como
produto final na procura de um equilíbrio estacionário das interações ativas que
ocorrem em nível de seus subsistemas internos.
O planejamento operacional é realizado, geralmente, através de duas etapas:
processo de elaboração de planos alternativos de ação, capazes de
implementar políticas, diretrizes e objetivos estratégicos da empresa;
processo de avaliação e aprovação dos planos alternativos de ação
elaborados na etapa anterior (NAKAGAWA, 1993, p. 52).
2.5.5 Processo de Gestão
"O processo de gestão possui cinco funções principais, apesar de
existirem várias e diferentes escolas de pensamento referente à administração:
Planejamento, Organização, Controle, Comunicação e motivação." (Figueiredo
e Caggiano 1997, p. 43).
3. METODOLOGIA
Metodologia cientifica é o estudo dos métodos de conhecer, de buscar o
conhecimento é uma forma de pensar para se chegar à natureza de um
determinado problema, seja para explica-lo ou estuda-lo. A metodologia é
caracterizada pelo estudo dos métodos, instrumentos e técnicas utilizadas para
fazer pesquisa cientifica. Para Lakatos e Marconi(1991),’’o método caracteriza-
se como uma abordagem ampla, em nível de abstração superior aos
fenômenos da natureza e da sociedade’’. Para tanto, o método se define como
um modo de proceder, seja um fazer, um agir, um conhecer, para alcançar um
fim previamente projetado.
3.1 Delineamento da pesquisa
O sujeito da pesquisa será a empresa Tudo de Bom situada em Paraíso do
Tocantins, que atua no ramo de panificação. A pesquisa será utilizada com dados de
entrevistas e de questões objetivas para fins exploratórios e descritivos.
3.2 Definição da Área ou População Alvo
A pesquisa realizada é o do tipo quantitativo, utilizando o método de estudo de
casa, e visa demonstrar a importância da Gestão de Custos Como Ferramenta para a
Tomada de Decisões na padaria Tudo de Bom em Paraíso. Conforme Marconi e
Lakatos (2002, p. 83) “a pesquisa de campo requer em primeiro lugar a realização de
um estudo bibliográfico”. Desse modo para conclusão deste projeto foi efetuada
pesquisa bibliográfica, posteriormente foi realizada uma pesquisa.
3.3 PLANO DE COLETA DE DADOS
A coleta de dados se inicia a partir da pesquisa bibliográfica, colhendo informações
que formaram a realização deste embasado na teórica do estudo. Será construído um
instrumento de coleta de dados, com perguntas abertas e fechadas, que serão
aplicadas no setor financeiro da empresa estudada.
3.4 PLANO DE ANÁLISE DE DADOS
Através de pesquisas, questionários, entrevistas, serão demonstrados a
importância da Gestão de Custos como ferramenta para tomada de decisão, por meio
dos relatórios gerados pela contabilidade na empresa de panificação na cidade de
Paraíso do Tocantins.
4. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
PERIODO 2013/1 2013/2
DESCRIÇÃO MÊS MÊS
fev mar abr mai jun Ago setr outr nov dez
Revisão Bibliográfica X X
Apresentação do Tema e Título X
Desenvolvimento da justificativa X
Elaboração do Problema e problemática
X X
Desenvolvimento da revisão da literatura
X
Apresentação da metodologia utilizada no TCC
X X
Desenvolvimento das referências bibliográficas
X
Entrega do projeto X
Primeira redação e correção do projeto de TCC
X
Apresentação e entrega do projeto de pesquisa
X
Apresentação do resultado final X
5 REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
CRC/RS, Aspectos Fiscais e Tributários para o Encerramento do Ano-calendário 2001, 7. ed. Porto Alegre,2002
CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade Gerencial – Teoria e Prática. São Paulo: Atlas,1998.
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FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo César. Controladoria: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 1997.
IUDÍCIBUS, Sergio de. Contabilidade Gerencial. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, 1998.
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LEONE, George S.G. Custos – Planejamento, Implantação e Controle. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2000. C
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NAKAGAWA, Masayuki. Introdução a Controladoria: conceitos, sistemas, implementação. São Paulo: Atlas, 1993.
NEVES, Silvério das e VICECONTI, Paulo E. V. Contabilidade de Custos – Um enfoque direto e objetivo. 5ª ed. São Paulo: Frase, 1998.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: Conceitos e Metodologias Práticas. 15. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
OLIVEIRA e NAGATSUKA. Introdução à Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000.
PADOVEZE, Clóvis Luis. Contabilidade Gerencial – Um Enfoque em Sistema de Informação Contábil. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2000.
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ATKINSON, Anthony A.; BANKER, Rajiv D.; KAPLAN, Robert S.; YOUNG, S. Mark. Contabilidade Gerencial. Tradução de André Olímpio Mosselman Du Chenoy Castro. Revisão Técnica de Rubens Fama. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
Contabilidade De Custos - Eliseu Martins - Edição De 1996