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Teologia
Vida de Cristo
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Objetivo
O curso livre de Teologia do Instituto Pedra Viva visa a formação integral do estudante,
especializando alunos para exercerem ministérios em suas igrejas locais, incentivando
o aperfeiçoamento do aluno na área acadêmica, estimulando o diálogo entre a igreja e a sociedade.
Metodologia
O Instituto Pedra viva trabalha com a metodologia do Ensino à distância, EAD, que é uma alternativa
de estudo para os irmãos, vocacionados ou que queiram aprimorar seu conhecimento Bíblico para um
ministério eclesiástico especifico (pastoral, missionário, educador cristão, entre outros), que não têm
possibilidade de assistir aulas no modelo convencional (presencial), seja por falta de tempo, seja pela
distância das instituições de ensino ou por qualquer outro motivo.
A Educação a Distância do Instituto Pedra Viva oferece ao aluno a possibilidade de ser o principal
responsável pelo seu desenvolvimento. Essa automotivação, garantida pela flexibilidade nos horários
das aulas e a possibilidade em tirar dúvidas através de e-mails e comunicação on-line faz do
aprendizado uma experiência única. O curso de Teologia EAD do Instituto Pedra Viva vem para
facilitar o estudo do aluno mantendo sempre a qualidade de ensino.
Processo de Ensino O curso de Teologia oferecido pelo Instituto Pedra Viva é mediado por tecnologias em que alunos e
professores não precisam frequentar o mesmo ambiente para que sejam feitas as aulas. Mais que uma
ferramenta de ensino/aprendizado, a metodologia EAD desenvolve o senso de autonomia do aluno,
proporcionando uma experiência de automotivação e conforto fundamentais para os dias de hoje, o
que exige disciplina e dedicação do Aluno (a) no processo de aprendizagem.
O processo de ensino se dá por meio de vídeo aulas que poderão ser assistidas pelo aluno em qualquer
lugar e a qualquer hora. O material didático e matérias extras serão disponibilizados on-line, através
do Portal do Aluno. Neste espaço os estudantes terão acesso a todas as aulas de seu módulo, materiais
e avaliações, além disso o aluno terá a oportunidade de participar de fóruns virtuais interagindo com
os outros alunos e com os professores/tutores. Para tirar dúvidas os alunos podem enviar suas
perguntas por e-mail ou conversar através de uma caixa de diálogo.
Os materiais de estudo disponibilizados incluem:
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Material de Leitura: Neste material, o aluno encontra os fundamentos teóricos que lhe darão
suporte para a compreensão dos conceitos inerentes à disciplina em estudo.
Aulas Conceituais: São aulas produzidas e gravadas pelos professores autores do material de
leitura.
Processo de Avaliação As avaliações serão de critério de cada professor. A matéria terá pelo menos duas avaliações com
datas estipuladas previamente tendo um prazo entre três a cinco dias para serem entregues os
trabalhos e/ou serem respondidas as questões da avaliação. As avaliações serão postadas ás 00:00
da data inicial e serão retiradas do ar ás 23:59 do dia final, em caso de atraso da postagem, esse
horário poderá ser prorrogado. Se por algum motivo a avaliação do aluno for entregue duas vezes,
apenas o primeiro envio será considerado. As participações dos debates semanais (Fórum) será a
base para a terceira nota parcial. A média final para a aprovação do aluno na matéria é igual a 7.
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Vida de Cristo
DESCRIÇÃO
Um estudo de nivelamento para o curso de teologia, liderança e missões, que visa trazer ao
conhecimento do aluno conhecimentos básicos de teologia.
PROPÓSITO
Capacitar o aluno a participação no curso de teologia e firmar suas posições pessoais em áreas vitais
da teologia (bibliologia, teologia própria, cristologia, pneumatologia, antropologia, angelologia,
hamartiologia, soteriologia, eclesiologia, escatologia).
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INTRODUÇÃO
1.1. POR QUE QUATRO EVANGELHOS?
Estes evangelhos, registram tudo sobre a vida de Jesus; sua humanidade, seu
nascimento e vida, seu ministério terreno, bem como sua morte, ressurreição e Ascenção.
A. Para mostrar quadros diferentes de Jesus:
Mateus, Jesus o Rei Todo Poderoso;
Marcos, Jesus o Servo ;
Lucas, Jesus o Homem ;
João, Jesus o Filho de Deus.
B. Concordância com Velho Testamento:
O Renovo Justo de Jeremias 23:5;
O Renovo Servo de Zacarias 3:8;
O Renovo Homem de Zacarias 6:12;
O Renovo do Senhor de Isaias 4:2.
O Véu – Êxodo 26:31-32;
1.2. AMBIENTE HISTORICO
O nascimento de Jesus Foi planejado por Deus, e Maria deu a luz quando o mundo
já estava preparado para a chegada de Cristo, ou seja, no tempo certo (Gl. 4:4). Foram três coisas que
prepararam o mundo para receber Cristo e seu Evangelho:
A. Judaísmo:
Construiu Sinagogas;
A origem do nome sinagoga vem do grego (συναγωγÞ, propriamente “povo reunido”),
formada de duas palavras (σýν “com”, “junto” e ἄγω “conduzir”) é o local onde é
realizado o culto da religião judaica. Encontramos na Sinagoga em lugar central e de
destaque a Torá livro Sagrado.
A sinagoga era a casa de adoração dos judeus. Era um prédio ou um lugar usado pelos
judeus para se encontrar, estudar e orar.
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AS ORIGENS E A HISTÓRIA PRIMITIVA
Não sabemos exatamente como ou quando a sinagoga começou. O templo onde os
judeus adoravam em Jerusalém foi destruído pelos babilônios em 586 A.C. O povo
que permaneceu na cidade e em volta dela ainda precisava se encontrar para adorar.
Eles queriam continuar ensinando a lei e a mensagem dos profetas. Os judeus de outros
lugares tinham necessidades parecidas.
As sinagogas devem ter tido a sua origem em tal situação. Em Neemias 8:1-8 a
comunidade de exilados se juntou em Jerusalém. Esdras, o escriba, trouxe a lei, a leu
de um púlpito de madeira e deu a interpretação para que o povo entendesse a leitura.
Quando Esdras abençoou o Senhor, o povo abaixou suas cabeças e adorou. Esses se
tornaram os elementos básicos da adoração na sinagoga. A primeira evidência clara
de uma sinagoga vem do Egito no século 3 A.C.
AS SINAGOGAS NA ÉPOCA DO NOVO TESTAMENTO
As escrituras dão a impressão de muitas sinagogas existentes na Palestina. Jesus
frequentemente ensinava em sinagogas (veja Mateus 4:23; Mateus 9:35),
especialmente durante o seu ministério galileu. Em João 18:20, Jesus falou em seu
julgamento diante do sumo sacerdote: "Eu tenho falado abertamente ao mundo; eu
sempre ensinei nas sinagogas e no templo, onde todos os judeus se congregam,"
(RSV). O livro de Atos se refere a sinagogas em Jerusalém (Atos 6:9), Damasco (Atos
9:2), Chipre (Atos 13:5), Antioquia (Atos 13:14; 14:1), Macedônia e Grécia (Atos
17:1, 10, 17; 18:4) e Éfeso (Atos 19:8)
A ADORAÇÃO NA SINAGOGA
Os evangelhos e o livro de Atos geralmente falam da reunião do povo judeu no sábado
para adorar na sinagoga. As pessoas também se encontravam para adorar no segundo
e no quinto dia da semana. O culto na sinagoga começava com a confissão da fé
recitando Deuteronômio 6:4-9, 11:13-21 e Números 15:37-41, seguido de oração e
leitura das escrituras. A leitura da lei era básica (veja Atos 15:21) e era feita de acordo
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com um ciclo de três anos. Os profetas também eram lidos, mas mais casualmente. Ai
vinham as interpretações. Conforme o conhecimento do hebraico bíblico foi
diminuindo na Palestina, uma tradução em aramaico das escrituras era lida depois da
leitura em hebraico. Depois disso um discurso era dado. Qualquer um que fosse
qualificado poderia falar ao povo, como fazia Jesus e o apóstolo Paulo. O culto
terminava com uma benção.
FUNÇÕES JUDICIAIS
O trabalho da sinagoga também incluía a administração da justiça. Aqueles que
infringiam a lei ou que eram acusados de atos contrários a lei judaica eram trazidos
diante dos anciãos da sinagoga. Eles podiam, em circunstâncias extremas, excluir o
ofensor da sinagoga (veja João 9:22, 34-35; 12:42) ou mandar que ele fosse açoitado.
Jesus avisou os seus discípulos para estarem preparados para enfrentar qualquer uma
das duas situações (Mateus 10:17; João 16:2). Saul, como perseguidor dos cristãos,
enviou cartas endereçadas a sinagoga de Damasco. Foi-lhe dada autorização para
prender cristãos e trazê-los de volta a Jerusalém (Atos 9:2).
O ENSINAMENTO DA LEI
A leitura da lei era o significado central de adoração. Os ensinamentos da lei,
especialmente para crianças, era intimamente associada com a sinagoga.
ORGANIZAÇÃO
O Novo Testamento se refere (Marcos 5:22, Lucas 13:14; Atos 18:8, 17) a dois cargos
em particular na sinagoga. O "governador da sinagoga" que era responsável pela
ordem e pela seleção do leitor da escritura. Um atendente (Lucas 4:20) tirava e
guardava os rolos da escritura. Mais tarde uma pessoa foi escolhida como líder de
oração.
Fonte: Ilúmina
Traduziu o Velho Testamento para o grego;
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Proclamou Moralidade;
Proclamou Monoteísmo.
B. Helenismo:
Helenismo é um termo que designa tradicionalmente o período histórico e cultural
durante o qual a civilização grega se difundiu no mundo mediterrânico, euroasiático e
no Oriente, fundindo-se com a cultura local.
Da união da cultura grega com as culturas da Ásia Menor, Eurásia, Ásia central, Síria,
África do Norte, Fenícia, Mesopotâmia, Índia e Irã, nasceu a civilização helenística, que
obteve grande destaque em nível artístico, filosófico, religioso, econômico e
científico.O helenismo se difundiu do Atlântico até o rio Indo.
Do ponto de vista cronológico, o helenismo se desenvolveu do início do reinado
de Alexandre, o Grande, da Macedônia (336 a.C) até 30 a.C (anexação do reino do Egito
por Roma)
Fonte: http://www.suapesquisa.com/grecia/helenismo.htm
Deu uma língua comum – grego;
Introduziu uma vida melhor – cultura.
C. Romanismo:
Romanismo é o termo usado para distinguir a excepcional influencia do Império
Romano em relação as transformações que ocorreram na Igreja Primitiva, ou
Cristianismo Primitivo
Unificou o mundo;
Deu paz;
Construiu estradas;
Proclamou a Idéia de Tolerância.
RESUMO
VINDO A PLENITUDE DOS TEMPOS – Gálatas 4:4
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JUDAISMO HELENISMO ROMANISMO
Judeus Gregos Romanos
Religião Cultura Governo
Revelação Língua Lei
O TITULO NA CRUZ FOI ESCRITO EM LETRAS – LUCAS
23:38
HEBRAICA GREGA ROMANA
Quando se encerra o Antigo Testamento os limites territoriais da nação de Israel são bem pequenos.
A maioria da população que voltou do cativeiro babilônico está falando o aramaico, o povo judeu
está debaixo do domínio do império Medo-Persa e era o sumo-sacerdote quem governava o país.
Quando iniciamos o Novo Testamento encontramos a Palestina debaixo de uma realidade
completamente diferente. Os limites territoriais do país são bem mais amplos (próximos aos da época
do rei Davi). Boa parte da população ainda fala o aramaico, mas o grego é a língua dominante em
Israel. O povo judeu está, agora, debaixo do domínio de um outro império, o Império Romano e o
Rei Herodes é quem está governando o país.
Por que tantas diferenças? O que foi que aconteceu entre o término do Antigo Testamento e o
início do Novo Testamento. O que foi que aconteceu nestes 400 anos que separam o Antigo
Testamento do Novo Testamento?
Para podermos compreender bem o contexto e o mundo em que o Senhor Jesus nasceu é importante,
fundamental, que conheçamos a realidade histórica do que foram aqueles 400 anos de “silêncio”,
onde a Bíblia não nos fala nada deste período, mas é uma época rica, de importantes acontecimentos
históricos e que explicam muito das profundas diferenças políticas, sociais, geográficas e
religiosasentre a realidade do AT e o mundo do Novo Testamento.
Os quatrocentos anos decorridos desde a profecia de Malaquias até a vinda de Cristo são
conhecidos como Período Interbíblico. Os livros de Macabeus, que descrevem a revolta macabéia e
o caos da Palestina e os escritos de Josefo, historiador do primeiro século da era cristã, são as
principais fontes de informação sobre este período.
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O livro de Daniel deu uma visão prévia destes anos. Através do olho da profecia, Daniel
esboçou os principais acontecimentos políticos dessa época. Daniel viveu durante a ascensão da
Babilônia como potência mundial. Ele viu o reino desaparecer e ser substituído pelo governo medo-
persa. Em sua visão profética Daniel viu, portanto, a ascensão de outras forças que dominariam o
período intermediário dos testamentos: Alexandre, os Ptolomeus do Egito, os Selêucidas da Síria, os
Macabeus e os Romanos.
PREPARANDO O MUNDO PARA A VINDA E CRISTO
1.3. O ULTIMO PERIODO PERSA:
(até 331 a.C.)
O Antigo Testamento encerra-se com o Império Persa ainda no poder. Ciro havia permitido
aos judeus voltar à terra para reconstruir o templo (538 a.C.). Ester, judia, havia ascendido à
proeminência no palácio persa (470 a.C.). Esdras (456 a.C.) e Neemias (443 a.C. haviam voltado ao
país e instituído reformas. Nada aconteceu na Palestina de muito interesse internacional no restante
do governo persa. O sumo sacerdote judeu governava o país e o ofício passou a ser altamente
cobiçado.
1.4. O PERIODO DE ALEXANDRE MAGNO:
(335-323 a.C.)
Ao governo persa seguiu-se a ascensão de Alexandre ao poder sobre um vasto império,
incluindo a Palestina. Filipe da Macedônia, seu pai, havia estendido o governo de toda a Grécia e se
preparava para uma grande guerra com a Pérsia, quando foi assassinado. Sucedeu-o seu filho
Alexandre, então com apenas vinte anos de idade, e dentro de pouco tempo acabou com o poder da
Pérsia.
Em 335 a.C. Alexandre deu início a seu extraordinário reinado de doze anos. Depois de
consolidar o governo na Grécia, ele rumou para o leste conquistando a Síria, a Palestina, o Egito e,
finalmente a própria Pérsia. Ele buscou conquistar terras mais ao leste, porém suas tropas se
recusaram a fazê-lo. Morreu na Babilônia em 323 a.C. Em seus trinta e três anos de vida ele deixou
um grande marco na história. A repentina morte de Alexandre, os temores e as rivalidades entre seus
generais e o fato de não ter designado o seu sucessor, precipitou uma situação caótica , tendo como
resultado a divisão do seu vasto império macedônio em quatro reinos, (divididos entre 4 generais de
Alexandre) sendo Egito e Síria os reinos que estarão mais estreitamente vinculados com a política da
Palestina.
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1.5. A ERA DOS PTOLOMEUS:
(323-204 a.C.)
Depois de algumas lutas entre 4 dos generais de Alexandre, o Egito caiu nas mãos de Ptolomeu
Sóter. A Palestina foi acrescentada ao seu quinhão. No início Ptolomeu Sóter foi duro com os judeus.
Mais tarde ele os empregou em várias partes do seu reino, muitas vezes em altos postos.
Seu sucessor, Ptolomeu Filadelfo, foi um dos mais eminentes deles. Amável para com os
judeus, promoveu as artes e desenvolveu o império em todos os aspectos. As Escrituras Hebraicas
foram traduzidas para o grego durante seu reinado na cidade egípcia de Alexandria. A Septuaginta,
como se denominou essa versão, podia ser lida, portanto, em todo o império.
Com o passar do tempo, cresceram as rivalidades entre os reis do Egito (os ptolomeus) e os
reis da Síria (os selêucidas). A rivalidade atingiu o clímax nos reinados de Ptolomeu Filópater e de
Antíoco, o grande, da Síria. Filópater venceu a Antíoco numa batalha nas proximidades de Gaza.
Em sua volta da batalha, Filópater visitou Jerusalém e decidiu entrar no Santo dos santos. Embora
o sumo-sacerdote tentasse dissuadi-lo, ele fez a tentativa. Relata Josefo que ao aproximar-se do Santo
Lugar, foi tomado de tal terror que saiu do templo.
Visto que os judeus lhe faziam oposição, Filópater retirou-lhes os privilégios, multou-os e
começou a persegui-los sem dó nem piedade. Capturando, em Alexandria, todos que judeus que
pôde, trancafiou-os num hipódromo, cheio de elefantes embriagados. Esperava que os elefantes
caíssem sobre os judeus, esmagando-os. Não foi o que aconteceu. Enfurecidos, os elefantes
escaparam, matando muito dos espectadores. Filópater interpretou isto como um sinal de Deus a favor
dos judeus e parou de persegui-los. Ao morrer, em 204 a.C., sucedeu-o seu filho Ptolomeu Epifânio,
com apenas cinco anos de idade. Antíoco III aproveitou a oportunidade para arrebatar do Egito o
controle da Palestina.
1.6. O PERÍODO SÍRIO:
(204 - 166 a.C.)
Durante todo o tempo em que a Palestina esteve debaixo do domínio sírio, tentou-se
estabelecer com rigor a política de helenização do país. Tentou-se de todas as maneiras impor a
cultura e a religião grega aos judeus. Os velhos costumes hebreus e suas práticas religiosas foram
desestimuladas; judeus foram enviados a Tiro a fim de tomar parte nos jogos em homenagem ao deus
pagão Hércules, e em seu altar foram oferecidos sacrifícios.
Mas os judeus passaram a sofrer profundas dificuldades quando Antíoco Epifânio (ou Antíoco
IV) subiu ao poder. Ele foi terrível para com os judeus e ele fez de tudo para helenizá-los e por causa
disto o povo judeu tinha um ódio muito grande para com este governante sírio.
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Com a ida de Antíoco Epifânio para sufocar um levante, correu o boato de que ele fora morto
e os judeus começaram a celebrar o fato com grande alegria. Sabedor disto, ele voltou para Jerusalém,
sitiou a cidade e massacrou quarenta mil judeus. Para mostrar seu desprezo pela religião judaica,
entrou no Santo dos santos, sacrificou uma porca sobre o altar e espargiu o sangue pelo edifício. Por
sua ordem o templo passou a ser templo do Zeus Olímpio. Proibiriam-se o culto e os sacrifícios
judaicos que foram substituídos pelos ritos pagãos. Proibiu-se a circuncisão e a mera posse de uma
cópia da Lei se tornou ofensa punível de morte.
Os judeus resistiram. Um homem chamado Eleazar, idoso escriba de elevada posição, foi
morto porque se recusou a comer carne de porco. Um após outro, a mãe e seus sete filhos tiveram a
língua cortada, os dedos das mãos e dos pés amputados e lançados num tacho fervente. Um grupo de
resistentes, em número aproximado de mil pessoas, foi atacado num sábado. Recusando-se a quebrar
as proibições sabáticas, foram mortos sem luta.
A situação estava intolerável em Israel e este contexto provocou uma revolta iniciada pelo
veterano sacerdote Matatias Asmoneu. Ele, junto com seus filhos, lançou à desesperada luta contra
a audácia dos opressores sírios, para reconquistar o direito de adorar a Deus, conforme a Lei de
Moisés.
Matatias iniciou a sua revolta conduzindo um bando à região desértica onde Davi, por tantos
anos, tinha fugido de Saul. Aos poucos cresceu o número dos que se puseram ao lado dos macabeus.
Os sírios lançaram três campanhas contra esses fiéis judeus, uma pelo próprio Antíoco Epifânio. Mas
nenhuma teve êxito. Algum tempo depois morreu Epifânio e irrompeu a guerra civil. Judas
Macabeus, que sucedera seu pai Matatias, estendeu seu poder sobre grande parte da Palestina. Em
164 a.C. dominou toda a cidade de Jerusalém. Em seguida tratou de purificar o templo e restaurar o
ritual mosaico. Três anos após o dia de sua profanação o tempo foi purificado e os sírios
estabeleceram a paz com os judeus e ao mesmo tempo concedeu liberdade religiosa a eles.
1.7. A ERA MACABEIA:
(166 - 37 a.C.)
Judas Macabeu não gozou de paz por muitos tempo e sem mais delongas fez uma aliança com
os romanos, pedindo assistência contra a Síria. Judas morreu em combate antes de chegar a ajuda
romana e seu irmão Jônatas tomou-lhe o lugar. Por causa da fraqueza da Síria, Jônatas tornou-se o
comandante da Judéia. Ao morrer, foi sucedido por outro irmão, Simão. Simão adquiriu a
independência nacional e com ela a paz interna e a prosperidade do país. Simão passou a ser
governador da Judéia e o seu trono passou a ser hereditário. Seu governo foi interrompido quando
ele foi assassinado, numa conspiração por seu genro. João Hircano, seu filho mais novo, livrou-se da
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conspiração e foi reconhecido pelo povo como legítimo herdeiro, tanto civil como religioso. Sua
ascensão ao poder marcou um período de expansão territorial asmoneu. Hircando se apossou de
Medeba ao leste do Jordão e da região ao redor de Samaria e firmou seu domínio sobre o Esdraelom.
No reinado do seu filho Aristóbulo I, a Galiléia foi incluída sob o governo dos judeus, chegando ao
máximo de suas possessões no tempo de Alexandre Janeu, incluindo nelas novas áreas a leste do
Jordão e na Planície do Mediterrâneo.
Apesar de toda conquista e expansão territorial dos macabeus, os seus sucessores não
conseguiram manter a competência e a dignidade dos seus primeiros representantes. O mau governo
e a discórdia religiosa caracterizaram os últimos anos da era macabéia. Os cercos, as batalhas, os
homicídios e os massacres que se seguiram marcam um período de turbulência na história judaica.
Embora presenteados com a oportunidade de restaurar Israel a uma posição de grande poder e
influência, desperdiçaram-na com lutas entre famílias. Mas apesar de tudo isto os macabeus prestaram
um grande serviço ao povo judeu, pois conseguiram que por mais de um século a nação de Israel
gozasse de independência
1.8. DOMINAÇÃO ROMANA:
(de 37 a.C. até os dias do NT)
Pompeu, Crasso e Júlio César reinaram sobre Roma como o primeiro
triunvirato, mas Júlio César logo se tornou o governante único. Ele
recolocou Hircano no trono de Jerusalém e nomeou Antípatro, cidadão da Iduméia, como procurador
sob as ordens de Hircano. Os dois filhos de Antípatro, Faselo e Herodes, tornaram-se governadores
da Judéia e da Galiléia. No ano seguinte, Antípatro foi envenenado; três anos mais tarde, Júlio César
foi assassinado em Roma.
Um novo triunvirato - Otávio (sobrinho de César), Marco Antônio e Lépido - passou a
governar Roma. Antônio governava a Síria e o Oriente. Favoreceu a Herodes, e esta amizade levou
essa família edomita à ascensão do poder. Herodes casou-se com Mariana, neta de Hircano e tornou-
se parte da família macabéia.
Mais ou menos por esse tempo surgiu um novo distúrbio no país. Antígono, filho de
Aristóbulo, conquistou sucesso passageiro ao cortar as orelhas de Hircano, o sumo sacerdote,
impossibilitando-o de exercer o ofício. Na luta seguinte Herodes foi pressionado por Antígono e teve
de fugir para a Fortaleza, chamada Masada em busca de segurança. Depois ele foi a Roma, descreveu
aos romanos a desordem dominante e foi nomeado rei. Antígono foi morto e assim acabou para
sempre o governo dos macabeus.
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Pouco tempo depois do suicídio de Antônio no Egito, Herodes estendeu seu poder na Judéia.
Vivia sob o pavor de que um descendente dos macabeus subisse no poder para tomar-lhe o trono.
Tendo Aristóbulo, irmão de Mariana, sido nomeado sumo sacerdote, sua popularidade fez com que
Herodes mandasse afogá-lo. Mariana ficou enfurecida e Herodes mandou executá-la. Nos anos
seguintes ele tornou-se cada vez mais vingativo e seus atos sangrentos provocaram a ira dos judeus.
Para acalmar a hostilidade dos judeus, ele deu início a uma programa de obras públicas. Seu
principal empreendimento foi a restauração do templo de Jerusalém.
Mas com isso não terminaram os problemas de Herodes, nem os da nação. Ele estava cercado
por um grupo de homens que exploravam sua paranóia. Seus dois filhos, à semelhança de sua mãe
Mariana, vítimas da ira paterna, foram estrangulados. Em certa ocasião, um grande número de
fariseus tiveram o mesmo destino. Outros atos igualmente sangrentos continuaram durante o seu
reinado. Perto do fim da vida, esse governante, dominado pelo medo de perder o trono, ordenou o
massacre das criancinhas de Belém, quando nasceu Jesus, o rival Rei dos Judeus.
NA HORA CERTA
A igreja nasceu no primeiro século, aproximadamente no ano 30 d.C., no dia de Pentecostes,
sob a liderança dos apóstolos do Senhor Jesus Cristo. Os primeiros cristãos eram judeus da
Palestina. Depois, a nova fé foi se espalhando tanto entre os judeus que viviam fora da Palestina
como também entre os gentios que viviam no Império Romano e até mesmo fora dele. No seu
primeiro século de existência a Igreja alcançou um crescimento extraordinário. “Parece” que tudo
estava preparado para que o evangelho tivesse uma rápida propagação.
Vários fatores contribuiram para que o evangelho do Senhor Jesus tivesse uma grande
crescimento desde o seu nascimento. Como disse Paulo, em Gl. 4.4: vindo, porém, a plenitude do
tempo, Deus enviou seu Filho.. Em Jesus Cristo, Deus se introduziu na nossa história no
momento exato, na hora certa, onde Ele pudesse exercer o maior impacto possível sobre a
história de uma forma até então impossível. Em nenhuma outra época as condições para a
propagação do cristianismo foram tão favoráveis como no período da formação da igreja.
São estes alguns dos fatores que favoreceram em muito à formação e à rápida propagação do
evangelho no primeiro século:
1.9. CONTRIBUIÇÕES POLÍTICAS DOS ROMANOS
Paz Romana Livre Movimentação Ótimas Estradas Religiões de Mistério
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Unidade política
maior uniformidade
possível, sem violar
excessivamente os
costumes de cada país.
Facilidade de acesso
aos mais diferentes
países do Império.
Os soldados romanos
mantinham a paz nas
estradas e não havia
mais piratas no
Mediterrâneo.
Ficou mais fácil ir de
um país para o outro
sem riscos de assalto ou
guerra.
Excelente sistema de
estradas. Eram de
concreto e duraram
séculos.
Estas estradas foram
estrategicamente
utilizadas por Paulo
para atingir importantes
cidades do império.
O povo romano estava
frustrado com estas
religiões.
A humanidade estava
procurando uma fé mais
pessoal que a levasse a
um contato mais imediato
com a divindade
1.10. CONTRIBUIÇÕES INTELECTUAIS DOS GREGOS:
Depois das conquistas de Alexandre, o grego passou a ser língua
franca da bacia oriental do mediterrâneo. Os povos destas regiões
utilizavam o grego para comunicar-se entre si. O Novo
Testamento foi escrito em grego e por ser o grego a língua
universal os escritos do NT puderam ser lidos por quase todo o
império romano. E com isto o cristianismo pode ser rapidamente
divulgado pelo império romano.
1. MUNDO POLÍTICO DURANTE O TEMPO DE CRISTO:
A) PALESTINA: Estava sob o poder de Roma, que dominou todo o mundo.
Havia um só governo, o do império Romano, que dominava por todo o mundo conhecido da época e
isso foi preparado por Deus para que o evangelho se espalhasse com maias facilidade, mas também
como herança dos gregos o mundo falava uma só língua, o que facilitou a comunicação e a expansão
do evangelho, esta é a razão do Novo Testamento está escrito em Grego. O império Romano trouxe
uma paz mundial devido a sus forma de governo e todos se sentiam o jugo da exploração, inclusive
os judeus que encravem por um libertador, um salvador o Messias, até por que eram dias de muito
pecado morais, prostituição, a depravação dos homens era enorme.
B) O GOVERNO DE ROMA E OS JUDEUS:
Eles estavam em submissão a Roma. Não se podia fazer nada sem o apoio e permissão de Roma.
Havia uma certa liberdade de viver, desde que não entrasse em conflito com as leis romanas. Eles
odiavam os romanos e faziam somente o que eram forçados a fazer.
C) O EFEITO PSICOLÓGICO DO DOMÍNIO SOBRE OS JUDEUS:
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1 - Aumentou o desejo deles pela vinda do Messias.
Seus pensamentos sobre o Messias eram assim:
a) Eles acreditavam que Deus é o Rei do mundo, e o Messias é o Governador dEle.
E este Messias Iria renovar e purificar Jerusalém. Alguns ensinavam que até
tinha uma nova Jerusalém no céu que descerá até a terra. Acreditavam que os
judeus que estavam dispersos voltariam e reinariam como Messias. Todos os
problemas humanos estariam resolvidos. Tudo voltaria a ser como antes, no
início.
1. Não haverá mais guerra ou doença.
2. O homem viverá por mil anos.
b) E por fim acreditavam na ressurreição universal, ou seja, todos ressuscitariam e
depois disso viria e o julgamento final onde Israel sairia ileso sem culpa alguma,
totalmente regenerado.
Eles não acreditavam em um Messias sofredor.
2 - Firmou seus pensamentos de como o Messias agiria.
Preparou o coração do povo para desejarem uma liberdade, queriam do julgo
romano e não compreenderam quando Jesus se apresentou como libertador da
opressão do Diabo e dos pecados e não do governo Romano. Por esta razão
Rejeitaram Cristo, porque Ele não os libertou do poder romano. Como Cristo
não fez imediatamente o que eles queriam, o crucificaram. Punição esta, que era
imposta aos piores homens pelo império romano querendo firma punição
exemplar.
2. O MUNDO RELIGIOSO DURANTE O TEMPO DE CRISTO:
Os Judeus eram o povo religioso; Os Gregos, o povo artístico; Os Romanos, os governadores.
A) RELIGIÃO ENTRE OS JUDEUS:
Os Judeus Eram Fanáticos. Os Fariseus estavam mais interessados em observar os
detalhes da Lei do que ter uma relação pessoal com Deus. Estabeleceram um sistema
moral legalista obrigando Israel a viver sob um julgo implacável.
1 - Aguardavam o Messias ansiosamente:
a) O Messias seria um Rei - Isaías 49
b) O Messias seria um homem - Génesis 3:15
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c) O Messias seria um Israelita - Génesis 12:3
d) Seria da tribo de Judá - Génesis 49:10
e) Nasceria da família de Davi-Isaías 11:1
f) Nasceria em Belém - Miquéias 5:2
g) O tempo quando o Messias viria foi anunciado em Daniel 9:20, 25
h) O Messias seria um profeta - Deuteronômio 18:5 - Atos 3:23
i) Seria um sacerdote - Génesis 14:17-24 - Hebreus 7:23, 28
j) O Messias seria o cordeiro - Isaías 53:7 - Hebreus 9:13
2 - O que Deus fez ao povo Judeus e, toda a história foi mostrar a eles e ao mundo todo
que só existe um único Deus, vivo e verdadeiro e que os homens precisam aprender a
viver em total dependência dele, e que Ele será sempre um Deus provedor e poderoso
em tudo. Através de Moises, servo judeu, os profetas, e seus ministros autores dos
escritos sagrados, o Senhor entregou sua palavra ao mundo a qual anunciou a vinda,
a vida e o mi mistério do salvados Jesus Cristo;
3 - Os grupos dentro o dos Judeus:
a) OS FARISEUS:
Nome de uma das três principais seitas judaicas, juntamente com os saduceus e os essênios. Era
a seita mais segura da religião judaíca, At 26. 5. Com certeza, a seita dos fariseus foi criada no
período anterior à guerra dos macabeus com o fim de oferecer resistência ao espírito helênico
que se havia manifestado entre os judeus tendente a adotar os costumes da Grécia. Todo quantos
aborreciam a prática desses costumes pagãos, já tão espalhados entre o povo, foram levados a
criar forte reação para observar estritamente as leis de Moisés. A feroz perseguição de Antíoco
Epifanes contra eles, 175-164 AC levou-os a se organizarem em partido. Antíoco queria que os
judeus abandonassem a sua religião em troca da fé idólatra da Grécia, tentou destruir as Santas
Escrituras, e mandou castigar com a morte a quantos fossem encontrados com o livro da lei. Os
hasideanos que eram homens valentes de Israel, juntamente com todos que se consagravam
voluntariamente à defesa da lei, entraram na revolta dos macabeus como um partido distinto.
Parece que este partido era o mesmo dos fariseus. Quando terminou a guerra em defesa de sua
liberdade religiosa, passaram a disputar a supremacia política; foi então que os hasidianos se
retraíram. Não se fala deles durante o tempo em que Jônatas e Simão dirigiam os negócios
públicos dos judeus, 160-135 AC.
Os fariseus aparecem com este nome nos dias de João Hircano, 135-105. Os fariseus sustentavam
a doutrina da predestinação que consideravam em harmonia com o livre arbítrio. Criam na
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imortalidade da alma, na ressurreição do corpo e na existência do espírito; criam nas
recompensas e castigos na vida futura, de acordo com o modo de viver neste mundo; que as
almas dos ímpios eram lançadas em prisão eterna, enquanto que as dos justos, revivendo iam
habitar em outros corpos, At 23. 8.
Por estas doutrinas se distinguiam eles dos saduceus, mas não constituíam a essência do
farisaísmo, que é o resultado final e necessário daquela concepção religiosa, que faz consistir a
religião em viver de conformidade com a lei, prometendo a graça divina somente àqueles que
fazem o que a lei manda. Deste modo, a religião consistia na prática de atos externos, em prejuízo
das disposições do coração. A interpretação da lei e a sua aplicação aos pormenores da vida
ordinária, veio a ser um trabalho de graves conseqüências; os doutores cresciam em importância
para explicar a lei, e suas decisões eram irrevogáveis. Josefo, que também era fariseu, diz que
eles, não somente aceitavam a lei de Moisés, interpretando-a com muita perícia, como também
haviam ensinado ao povo mais práticas de seus antecessores, que não estavam escritas na lei de
Moisés, e que eram as interpretações tradicionais dos antigos, que nosso Senhor considerou de
importância secundária, Mt 15. 2, 3, 6.
A principio, quando era muito arriscado pertencer à seita dos fariseus; eram eles pessoas de
grande valor religioso e constituíam a parte melhor da nação judaica. Subseqüentemente, tornou-
se uma crença hereditária, professada por homens de caráter muito inferior que a ela se filiavam.
Com o correr do tempo, os elementos essencialmente viciosos desta seita, desenvolveram-se a
tal ponto de fazerem dos fariseus objeto de geral reprovação. João Batista, dirigindo-se a eles e
aos saduceus, chamou-os de raça de víboras. É muito conhecida a linguagem de Jesus, pela qual
denunciou severamente estas seitas pela sua hipocrisia e orgulho, pelo modo por que
desprezavam as coisas essenciais da lei para darem atenção a minúcias das práticas externas, Mt
5.20; 16.6,11,12; 23.1-39. Formavam uma corporação de intrigantes. Tomaram parte saliente na
conspiração contra a vida de Jesus, Mc 3.6; Jo 11.47-57. Apesar disso, contavam-se em seu meio,
homens de alto valor, sinceros e retos, como foi Paulo, quando a ela pertencia e de que se
orgulhava, em defesa de sua pessoa, At 23.6; 26.5-7; Fp 3.5. Seu mestre Gamaliel também
pertencia à mesma seita.
Fonte: Dic. Da Bíblia John Davis
1. Eram mais ou menos seis mil pessoas durante o tempo de Cristo.
2. Pertenciam ao Partido Popular.
3. Eram fanáticos em guardar a Lei.
19
4. Não ensinavam a Bíblia somente, mas também a tradição.
5. Acreditavam na vida futura, na ressurreição dos mortos.
6. Foram contra Cristo porque:
Sua origem foi humana e sem instrução - Mt 13:55; Jo 7:15
Seus companheiros - Lc 15:2
b) OS SADUCEUS:
Nome de um partido oposto à seita dos fariseus. Compunha-se de um número
comparativamente reduzido de homens educados, ricos e de boa posição social. A
julgar pela sua ortografia, a palavra saduceu deriva-se de Zadoque, que em grego se
escrevia Sadouk. Dizem os rabinos que o partido tirou o nome de Zadok, seu fundador,
que viveu pelo ano 300 A. C. Porém, compondo-se este partido de elementos da alta
aristocracia sacerdotal, crê-se geralmente que o nome Zadoque se refere ao sacerdote
de igual nome que oficiava no reinado de Davi, e em cuja família se perpetuou a linha
sacerdotal até a confusão política na época dos Macabeus. Os descendentes deste
Zadoque tinham o nome de zadoquitas ou saduceus. Distinguiam-se dos fariseus nos
seguintes pontos (1) Negavam a ressurreição e juízo futuro, afirmavam que a alma
morre com o corpo Mt 22. 23-33; At 23. 8; (2) Negavam a existência dos anjos e dos
espíritos, At 23. 8; (3) Negavam o fatalismo em defesa do livre arbítrio, ensinando que
todas as nossas ações estão sujeitas ao poder da vontade, de modo que nós somos a
causa dos atos bons; que os males que sofremos resultam de nossa própria insensatez,
e que Deus não intervém nos atos de nossa vida, quer sejam bons, quer não. Quanto à
origem e desenvolvimento dos saduceus, Schurer é de parecer que a casa sacerdotal de
Zadoque, que estava à testa dos negócios da Judéia no quarto e terceiro século A. C.
quando sob o domínio persa e grego, começou, talvez inconscientemente, a colocar a
política acima das considerações religiosas. No tempo de Esdras e de Neemias, a
família do sumo sacerdote era mundana e inclinada a consentir na junção de judeus
com os gentios. No tempo de Antíoco Epifanes, grande número de sacerdotes amava
a cultura grega, entre eles contavam-se os sumos sacerdotes Jasom, Menelau e
Alcimus. O povo postou-se ao lado dos Macabeus para defender a pureza da religião
de Israel. Quando este partido triunfou, os Macabeus tomaram conta do sacerdócio e
obrigaram os zadoquitas a se retirarem para as fileiras da política, onde continuaram a
desprezar os costumes e as tradições dos antigos e a favorecer a cultura e a civilização
20
grega. João Hircano, Aristóbulo e Alexandre Janeu, 135-78 A. C. deram apoio aos
saduceus, de modo que a direção dos negócios políticos estava. em grande parte em
suas mãos, durante o domínio dos romanos e de Herodes, visto serem os sacerdotes
deste período, membros da seita doa saduceus, At 5. 17. Os saduceus, e assim mesmo
os fariseus, que iam ao encontro de João Batista no deserto, foram por ele denominados
raça de víboras, Mt 3. 7. Unidos aos fariseus, pediram a Jesus que lhes fizesse ver
algum prodígio do céu, Mt 16. 1-4. Contra estas duas seitas, Jesus preveniu a seus
discípulos. Os saduceus tentaram a Jesus, propondo-lhe um problema a respeito da
ressurreição. A resposta de Jesus reduziu-os ao silêncio. Ligaram-se com os sacerdotes
e com o magistrado do templo para perseguirem a Pedro e a João, At 4.1-22. Tanto os
fariseus como os saduceus achavam-se no sinédrio, quando acusavam a Paulo, que,
aproveitando-se das suas divergências de doutrina, habilmente os atirou uns contra os
outros.
Fonte: Dic. da Bíblia John Davis
1. Eram as aristocracias dos judeus.
2. Geralmente um deles era o sumo sacerdote.
3. Negaram a autoridade da lei oral, a ressurreição, o julgamento e castigo
futuro e recompensas futuras.
c) OS ESSÊNIOS:
Os essênios surgiram na tentativa de manter a instrução Escriturística viva,
assim como os fariseus, mas sem a hipocrisia característica desse grupo, e a busca por
uma vida de fidelidade e compromisso, diferentemente dos saduceus. Por isso, Charles
C. Ryrie afirma que o “essenismo foi uma reação ascética ao externalismo dos fariseus
e ao mundanismo dos saduceus” O problema é que eles pensavam que para se cultivar
uma vida de santidade teriam que viver isolados do mundo, em um sistema de
ascetismo.
Basicamente, os essênios se dedicavam ao estudo das Escrituras, a oração e as
lavagens cerimoniais, conhecidas como banhos Mikvah. Dividiam seus bens com a
comunidade e eram conhecidos por seu trabalho e vida piedosa.
Existe, ainda, a teoria da existência de dois grupos distintos de essênios, que é
apresentada na Enciclopédia de la Biblia, que apresenta o grupo essênio de Qumran e
outro, talvez, no Egito
21
Nos achados do Mar Morto, os manuscritos de Qumran, encontram-se
evidências de que os essênios se isolaram por desejarem abandonar as influências
corruptas das cidades judaicas. Eles se dedicaram a preparar o “caminho do Senhor”,
crendo que o Messias viria, e consideravam-se o verdadeiro Israel. Segundo Joséfo, os
essênios, além de enviar suas oferendas ao templo, realizavam seus sacrifícios de
forma diferente do restante dos judeus e acentuavam a importância da purificação. Por
causa dessa diferenciação ritualística, os judeus os proibiram de sacrificar no templo,
que os mesmos essênios afirmavam estar contaminado pela impureza da religiosidade
social e judaica.
Ao extrairmos os ensinos que a história deste grupo nos traz, aprendemos que
para haver uma vida de santidade e dedicação não é necessário o isolamento. A luz
deve brilhar em meio as trevas e o sal deve temperar onde não há tempero.
Viveram em comunidades religiosas e entregaram-se aos prazeres físicos.
d) OS ESCRIBAS:
Escritor. Antes do cativeiro empregava-se esta palavra para significar a pessoa
que tinha certos cargos no exército (Jz 5.14 – 2 Rs 25.19 – is 33.18 – Jr 52.25) –
e também se chamava escriba o secretário do rei, constituindo este emprego,
junto das pessoas reais, uma alta posição (2 Sm 20.25 – 1 Rs 4.3 – 2 Rs 12.10).
Na história judaica dos tempos mais modernos os escribas são os intérpretes ou
copistas da lei. Esdras é descrito como ‘escriba versado na lei de Moisés’ (Ed
7.6) – e proclamavam os escribas os seus direitos, dizendo: ‘Somos sábios, e a
lei do Senhor está conosco’ (Jr 8.8). Quando o povo começou a falar o aramaico,
a língua hebraica lhes era familiar. Eram eles de profissão os estudantes da Lei,
escrita ou oral, e no tempo de Jesus tinham de tal forma obscurecido a primeira
com as suas explicações e adições que foram acusados pelo Divino Mestre de
transgredir os mandamentos de Deus por causa da sua tradição, e de ensinar
‘doutrinas que são preceitos de homens’ (Mt 15.1 a 9 – Mc 7.7). A maior parte
das vezes eles são mencionados juntamente com os fariseus, certamente pelo
fato de mostrarem a mesma atitude para com a lei e o mesmo formalismo na vida
religiosa (Mt 5.20 – 12.38 – etc.). Mas, embora os escribas possam, na maior
parte das vezes, ter sido fariseus, não pertenciam todos eles àquela seita (*veja
Mc 2.16 – Lc 5.30 – At 23.9). A sua influência é manifesta pelas suas estreitas
relações com os principais sacerdotes e anciãos (Mt 16.21 – 20.18 – 26.3 – Mc
22
10.33 – 14.53 – At 6.12). os ensinamentos de Jesus eram de tal modo opostos ao
formalismo dos escribas, que não admira a sua hostilidade para com o nosso
Salvador (Lc 5.30 – 6.7, etc.) – e essa hostilidade continuou a manifestar-se
contra os apóstolos (At 4.5 – 6.12).
e) OS ZELOTES:
Os zelotes são um grupo que se destaca como sendo o mais radical dentro do
judaísmo. Foram os principais responsáveis por produzirem os levantes contra Roma,
provocando a Guerra judia (66-70 d.C.), culminando na destruição de Jerusalém e do
Templo. Os zelotes tornaram-se sinônimos de ‘fervorosos’, e foram os que uniram o
fervor religioso com o compromisso social, assim como os sicários Este grupo rebelde
idealizava a vinda do Messias mediante uma ação revolucionária, que resultaria em
sua libertação das mãos opressoras de Roma e do helenismo. De acordo com Horsley
e Hanson o zelo por Deus e pela Lei de Deus não pode ser utilizado como
características para se denominar um grupo, pois de certa forma todos os grupos judeus
possuíam essa característica. No entanto, o que caracteriza os zelotes não é apenas esse
zelo, tão somente, mas a manifestação desse zelo através do desejo de revolução e luta
como meio de libertação. Isso é o que o faz diferente de outros grupos.
f) OS HERODIANOS:
Não eram umas seitas religiosas, como os saduceus, nem uma ordem social,
como os fariseus, mas um partido político, apoiando a dinastia de Herodes, que
reedificara o Templo.
Favoreciam um império judaico independente, governado por Herodes, sob o
governo romano. Eram judeus de nascimento e de crença pagã.
A RELIGIÃO DE ROMA:
O cidadão romano tinha uma atitude prática com relação à religião,
e acreditava que os deuses controlavam sua vida. Como resultado, este passava uma
grande parte do seu tempo adorando-os. Haviam mais de vinte tipos de deuses e deusas
e espíritos que eram cultuados a partir da noção de serem zeladores e preservadores
de suas vidas, caso fossem tratados de modo correto.
O deus mais importante para os romanos era Júpiter, o rei dos deuses, que
governava com sua esposa, Juno, a deusa do céu. Outros deuses importantes
eram Marte, Mercúrio, Netuno, Jano, Diana, Vesta, Minerva e Vênus. Na verdade,
23
eles haviam sido assimilados a partir da forte ligação que havia entre o mundo romano
e a cultura helenística (de influência grega). Mas, com o passar do tempo, e a expansão
do território romano, abrigando uma enorme diversidade de povos e culturas, vários
outros elementos, costumes e divindades foram se somando à prática religiosa romana,
como por exemplo, as divindades egípcias (com destaque para Ísis) ou persas (o culto
de Mitra), ou mesmo as ideias filosófico-místicas dos neo-platonistas.
A religião romana tinha ainda duas faces distintas, porém complementares:
havia um culto público, estatal, que exercia influência significativa sobre os
acontecimentos políticos e militares, e outro de caráter privado, na qual o chefe de
família supervisionava os rituais domésticos e orações. Haviam festivais, de certo
modo parecidos com os desfiles, onde ocorriam oferendas, atos e sacrifícios. Ao
mesmo tempo haviam as práticas religiosas realizadas pelas famílias, dentro de suas
casas. Muitos lares tradicionais romanos contavam com santuários no qual um deus
em particular era cultuado como protetor.
O reinado do primeiro imperador romano, Augusto, causou tanto impacto na
sociedade romana, que, a partir dele, os imperadores começaram a ser venerados como
divindades também. Foi aliás, essa ideia, amplamente apoiada pelo estado, que levou
à feroz perseguição dos primeiros cristãos, pois estes se negavam a aceitar outro Deus
além do seu (o imperador de Roma).
Com o passar do tempo, o impiedoso sistema de conquista e exploração
romano contribuiu para que sua fé não respondesse às questões mais íntimas da
maioria da população. O cristianismo, por exemplo, era mais eficiente como resposta
a tais questões. Assim, aos poucos, o estado antes baseado em crenças helenísticas, foi
aos poucos se tornando cristão, e a antiga religião acabou por ser extinta. O último
imperador romano dedicado à preservação da religião romana foi Juliano, o Apóstata
(contestador, transgressor, em grego - reinou entre 360 e 363). Seu cognome já dá uma
ideia da influência da Igreja Católica, que assim o apelidou devido ao sustento de uma
crença que já estava em ampla decadência.
http://www.infoescola.com/historia/religiao-da-roma-antiga/ acesso
22/03/2016
O MUNDO MORAL DURANTE O TEMPO DE CRISTO:
24
Nos dias de Jesus o mundo era Cheio de pecado - Romanos 1:18-32 – o a nobreza vivia no luxo e
na riqueza oprimindo o povo através de um regime de servidão, escravidão, e o povo de \Israel
também adotava tais práticas produzindo escravos e se alimentando também da perversão sexual da
época. A religião judaica era tão opressora que as pessoas sentiam se impedidas de servirem a
Deus. O relacionamento familiar e deprimente e as famílias viviam no limite, ao ponto do divorcio
ser algo muito comum. O pecado passou de ofensa contra Deus a uma simples expressão de
ignorância.
3. PROFECIAS SOBRE CRISTO:
1.10.1.1.1.1.1 PROFECIA PROMESSA CUMPRIMENTO
A Semente da Mulher: Gn 3:14,5; Gl 4:4
A Semente de Sem: Gn. 9:18,27 Lc 3:36
A Semente de Abraão: Gn. 12:1-3 Mt 1:1 e2
A Semente de Isaque: Gn. 21:12 Lc 3:34
A Semente de Jacó: Gn. 28:14 Hb 2:16
A Semente de Judá: Gn. 49:10 Rm 9:7
Da Tribo de Judá: Gn. 49:9-10 Mt 2:3-6
I Cr 5:2 Lc 3:33
Mq 5:2 Hb 7:14
Da Semente de Davi: II Sm 7:12-17 Ap 5:5
Sl 89:3-37 Mt 1:11; Mt 21:9
Is 9:7 Ap 5:5
Is 11:1-10 Ap 22:16
Nascido de Virgem : Is 7:13,14 Mt 1:18-25
Nascido em Belém: Mq 5:2 Mt 2:1-11; Lc 2:1-7
João, o Batista: Ml 3:1,2 Jo 1:22-23
Desamparado: Zc 13:7 Mt 26:31e55
Açoitado: Is 50:6 Jo 19:1; Mt27:27-31
Sofreu em Silêncio: Is 53:7 Jo 1:29; Mc15:5; At 8:32-35
Os Pés e as Mãos: Sl 22:16 Lc 23:33
Vinagre: Sl 69:20,21 Mt 27:24 e 33
25
1.10.1.1.1.1.2
1.10.1.1.1.1.3 PROFECIA PROMESSA CUMPRIMENTO
Repartiram a Roupa: Sl 22:18 Jo 19:23-24
Morte na Cruz : Sl 22:1-21 Mt. 27:46; Lc 24:25-27
Na Morte, ímpios e ricos: Is 53:9 Mt. 27:46; Mt 27:57-60
Ressuscitou dos Mortos: Sl 16:10 Lc 24:1-7
Jn 1:17 Mt 12:39-40
É a Pedra Principal: Is 28:16 At 4:11-12
Sl 118:22-23 Ef 2:19-20
Voltará: Dn 7:13-14 Mt 24:29-30
Dn 12:2,3 Mt 26:64
Jó 19:25 Jo 5:28-29
Há muito mais referências..
CRONOGRAMA DO MINISTÉRIO DE JESUS CRISTO
Introduções à Vida de Jesus
Data: Acontecimento: Local: Textos:
Prefacio de Lucas Jerusalém Lc 1.1-4
O Verbo de fez carne Jo 1.1-8
Genealogia de Jesus Mt 1.1-17; Lc 3.23-38
Nascimento, Infância e Adolescência de Jesus e de João Batista
Data: Acontecimento: Local: Textos:
7 aC Anúncio do nascimento de João Jerusalém Lc 1.5-25
7-6 aC Anúncio do nascimento de Jesus
à Maria Nazaré Lc 1.26-38
c. 5 aC Maria visita Isabel
Colinas
Judá Lc 1.39-45
Cântico de Maria Lc 1.46-56
5-4 aC O nascimento de Jesus Belém Mt 1.18-25; Lc 2.1-7
26
Proclamação pelos anjos Prox.
Belém Lc 2.8-14
Visita de adoração pelos pastores Belém Lc 2.15-20
Circuncisão de Jesus Belém Lc 2.21
4 aC
Primeira visita ao templo /
Simeão e Ana Jerusalém Lc 2.22-28
Visita dos magos em Jerusalém e
Belém Mt 2.1-12
Fuga para o Egito e massacre dos
inocentes Mt 2.13-18
A volta do Egito Mt 2.19-23; Lc 2.39
7-8 dC
Infância de Jesus Nazaré Lc 2.40-51
Jesus, aos 12 anos, visita o
templo Jerusalém Lc 2.41-50
Jesus adolescente e adulto Nazaré Lc 2.51-52
Verdades acerca de João Batista
Data: Acontecimento: Local: Textos:
c.25-
27
Início do Ministério de João Deserto
Judá
Mt 3.1; Mc 1.1-4; Lc 3.1-2;
Jo 1.19
Homem e mensagem Mt 3.2-12; Mc 1.2-8; Lc 3.3-
14
Sua descrição de Jesus Mt 3.11-12; Mc 1.7-8; Lc
3.15-18 etc
Sua coragem Mt 14.4-12; Lc 3.19-20
Início do Ministério de Jesus
Data: Acontecimento: Local: Textos:
c. 27
dC
Jesus é batizado Rio Jordão Mt 3.13-17; Mc 1.9-11; Jo
1.29-34
Jesus é tentado Deserto Mt 4.1-11; Mc 1.12-13. Lc
4.1-13
Chama dos primeiros discípulos Além
Jordão Jo 1.35-51
27
Primeiro milagre Caná
Galiléia Jo 2.1-11
Primeira estada em Carfanaum Cafarnaum Jo 2.12
27 dC Primeira purificação do Templo Jerusalém Jo 2.13-22
Recebido em Jerusalém Judéia Jo 2.23-25
27 dC
Instrui Nicodemos acerca do
novo nascimento Judéia Jo 3.1-21
Ministério paralelo de João
Batista Judéia Jo 3.22-30
Vai para a Galiléia Mt 4.12; Mc 1.14; Jo 4.1-4
A mulher samaritana no poço de
Jacó Samaria Jo 4.5-42
Retorna à Galiléia Mc 1.15; Lc 4.15; Jo 4.43-45
O Ministério de Jesus na Galiléia (27 a 29 dC)
Data: Acontecimento: Local: Textos:
27 dC
A cura do filho de um oficial do
rei Caná Jo 4.46-54
Rejeitado em Nazaré Nazaré Lc 4.16-30
Muda-se para Carfanaum Cafarnaum Mt 4.13-17
Quaro se tornam pescadores de
homens
Mar
Galiléia
Mt 4.18-22; Mc 1.18-20;
Lc 5.1-11
Cura de um endemoninhado
num sábado Cafarnaum Mc 1.21-28; Lc 4.31-37
Cura da sogra de Pedro e outros Cafarnaum Mt 8.14-17; Mc 1.29-34;
Lc 4.38-41
c. 27 dC
Primeira pregação na Galiléia Galiléia Mt 4.23-25; Mc 1.35-39;
Lc 4.42-44
O leproso purificado Galiléia Mt 8.1-4; Mc 1.40-45; Lc
5.12-16
O paralítico curado Cafarnaum Mt 9.1-8; Mc 2.1-12; Lc
5.17-26
28
O chamado de Mateus Cafarnaum Mt 9.9-13; Mc 2.13-17; Lc
5.27-32
Discípulos defendidos por uma
parábola Cafarnaum
Mt 9.14-17; Mc 2.18-22;
Lc 5.33-39
28 dC
Vai para Jerusalém, 2ª Páscoa e
Cura Jerusalém Jo 5.1-47
Coleta grãos incita a
controvérsia do sábado
Ido
Galiléia
Mt 12.1-8; Mc 2.23-28; Lc
6.1-5
A Cura no sábado provoca
controvérsia Galiléia
Mt 12.9-14; Mc 3.1-6; Lc
6.6-11
Multidões curadas Cafarnaum Mt 12.15-21; Mc 3.7-12;
Lc 6.17-19
12 discípulos escolhidos após
noite orando Cafarnaum Mc 3.13-19; Lc 6.12-16
Sermão da Montanha Cafarnaum Mt 5.1-7.29; Lc 6.20-49
Cura do Servo do centurião Cafarnaum Mt 8.5-13; Lc 7.1-10
Ressuscita o filho da viúva Naim Lc 7.11-17
Jesus sana as dúvidas de João Galiléia Mt 11.2-19; Lc 7.18-35
Ais sobre os privilegiados Mt 11.20-30
Uma pecadora unge os pés de
Jesus Cafarnaum Lc 7.36-50
Outra pregação na Galiléia Galiléia Lc 8.1-3
Jesus é acusado de blasfêmia Cafarnaum Mt 12.22-37; Mc 3.20-30;
Lc 11.14
A resposta de Jesus aos pedidos
de Sinais Cafarnaum
Mt 12.38-45; Lc 11.24-26;
29-36
A família de Jesus Cafarnaum Mt 12.46-50; Mc 3.31-35;
Lc 8.19-21
Parábolas famosas Mar
Galiléia
Mt 13.1-52; Mc 4.1-34; Lc
8.4-18
Jesus apazigua a tempestade Mar
Galiléia
Mt 8.23-27; Mc 4.35-41;
Lc 8.22-25
Cura do endemoninhado
gadareno
Praia
Galiléia
Mt 8.28-34; Mc 5.1-20; Lc
8.26-39
29
Filha Jairo ressuscitada; Cura
da mulher
Mt 9.18-26; Mc 5.21-43;
Lc 8.40-56
A visão de dois cegos e
restaurada Mt 9.27-31
Um homem mudo e
endemoninhado é curado Mt 9.32-34
Segunda rejeição de Cristo em
Nazaré Nazaré Mt 13.53-58; Mc 6.1-6
O envio dos doze Mt 9.35-11.1;Mc 6.7-13;
Lc 9.1-6
Herodes decapita João Batista Galiléia Mt 14.1-12; Mc 6.14-29;
Lc 9.7-9
29 dC
Primavera
Retorno dos doze; Jesus
alimenta 5000 Betsaida
Mt 14.13-21; Mc 6.30-44;
Lc 9.10-17
Jesus Anda por cima do mar Mar
Galiléia
Mt 14.22,23; Mc 6.45-52;
Jo 6.15-21
O enfermo de Genesaré é
curado Genesaré Mt 14.34-36; Mc 6.53-56
No auge da Popularidade; passa
pela galiléia Cafarnaum Jo 6.22-71; 7.1
29 dC
Tradição atacada Mt 15.1-20; Mc 7.1-23
A mulher cananéia é curada Fenícia Mt 15.21-28; Mc 7.24-30
Os aflitos curados Decápolis Mt 15.29-31; Mc 7.31-37
4000 são alimentados Decápolis Mt 15.32-39; Mc 8.1-9
Os fariseus aumentam o ataque Magdala Mt 16.1-4; Mc 8.10-13
Descuido do Discípulo; Cego é
curado Mt 16.5-12; Mc 8.14-26
Pedro confessa Jesus é o Cristo Cesaréia Mt 16.13-20; Mc 8.27-30;
Lc 9.18-21
Jesus prediz sua morte Cesaréia Mt 16.21-26; Mc 8.31-38;
Lc 9.22-25
O reino é prometido Mt 16.27-28; Mc 9.1; Lc
9.26-27
30
A transfiguração Monte Mt 17.1-13; Mc 9.2-13; Lc
9.28-36
A Cura de um lunático Monte Mt 17.14-21; Mc 9.14-29;
Lc 9.37-42
Novamente fala sobre a morte e
ressurreição Galiléia
Mt 17.22-23; Mc 9.30-32;
Lc 9.43-45
Jesus paga tributo Cafarnaum Mt 17.24-27
Os discípulos contendam sobre
que é o maior; Jesus define;
paciência, lealdade, perdão
Cafarnaum Mt 18.1-35; Mc 9.33-50;
Lc 9.46-62
Jesus rejeita o conselho dos
irmãos Galiléia Jo 7.2-9
c. Set.
29 dC
A partida da Galiléia; a rejeição
samaritana
Mt 19.1; Lc 9.51-56; Jo
7.10
Custo do discipulado Mt 8.18-22; Mc 9.57-62
Ministério Final de Jesus na Judéia e na Peréia
Data: Acontecimento: Local: Textos:
29-30
dC out
29 dC
A festa dos Tabernáculos Jerusalém Jo 7.2,10-52
Perdão para a mulher adultera Jerusalém Jo 7.53– 8
29 dC
Cristo, a luz do mundo Jerusalém Jo 8.12-20
Os fariseus não entendem a
profecia
Jerusalém Jo 8.21-59
Cura de um cego de nascença Jerusalém Jo 9.1-41
Parábola do Bom Pastor Jerusalém Jo 10.1-21
A Missão dos setenta discípulos Judéia Lc 10.1-24
31
Um doutor ouve parábola do
bom samaritano
Judéia Lc 10.25-37
A hospitalidade de Marta e
Maria
Betânia Lc 10.38-42
Outra lição sobre a oração Judéia Lc 11.1-13
Acusado de ligação com belzebu Lc 11.14-36
Jesus censura os fariseus e os
escribas
Lc 11.37-54
Jesus lida: hipocrisia, inveja,
preocupação...
Lc 12.1-59
Arrependimento ou morte Lc 13.1-5
A figueira estéril Lc 13.6-9
Cura de uma mulher paralítica no
sábado
Lc 13.10-17
As parábolas do grão mostarda e
do fermento
Peréia Lc 13.18-21
Inverno
de 29
dC
A festa da dedicação Jerusalém Jo 10.22-39
A retirada para além do Jordão Peréia Jo 10.40-42
Começa a ensinar; Volta a
Jerusalém
Peréia Lc 13.22-35
Como com fariseu, cura e
parábolas
Lc 14.1-24
Demandas do discipulado Peréia Lc 14.25-35
Parábola O. perdida, dracma.
Filho Pródigo
Lc 15.1-32
Parábola do mordomo infiel;
Rico e Lazaro
Lc 16.1-31
Lições sobre serviço, fé,
influência
Lc 17.1-10
A ressurreição de Lázaro Peréia Jo 11.1-44
Reação a isso; retirada de Jesus Jo 11.45-54
30 dC
Inicia última jornada à Jerusalém Samaria Lc 17.11
Cura de dez leprosos Lc 17.12-19
Lições sobre a vinda do Reino Lc 17.20-37
32
Parábola: juiz iníquo, do fariseu,
do publicano
Lc 18.1-14
Acerca do divórcio Mt 19.1-12; Mc 10.1-12
Jesus abençoa as crianças Peréia Mt 19.13-15; Mc 10.13-16;
Lc 18.15
O jovem rico Peréia Mt 19.16-30; Mc 10.17-31;
Lc 18.18
A parábola dos trabalhadores na
vinha
Mt 20.1-16
Prediz sua morte e ressurreição Perto
Jordão
Mt 20.17-19; Mc 10.32-34;
Lc 18.31
Ambição de Tiago e João Mc 20.20-28; Mc 10.35-45
A cura do cego Bartimeu Jericó Mc 10.46-52; Lc 18.35-43
Zaqueu, o publicano Jericó Lc 19.1-10
Parábolas das minas Jericó Lc 19.11-27
Retorna à casa de Marta e Maria Betânia Jo 11.55-12.1
Conspiração para matar Lázaro Betânia Jo 12.9-11
Semana Final de Jesus em Jerusalém
Data: Acontecimento: Local: Textos:
30 dC
Domingo
Entrada triunfal Betânia,
Jerus.,
Betânia
Mt 21.1-9; Mc 11.1-11; Lc
19.28-44; Jo 12.12-19
Segunda
A figueira é amaldiçoada,
templo purificado
B./Jerusalém Mt 21.10-19; Mc 11.12-
18;
Lc 19.45-48
Alguns gregos desejam ver
Jesus
Jerusalém Jo 12.20-50
Terça
A figueira seca B.
/Jerusalém
Mt 21.20-22; Mc 11.19-26
O Sinédrio desafia Jesus Jerusalém Mt 21.23-22.14; Mc
11.27-12.12
33
A questão do tributo Jerusalém Mt 22.15-22; Mc 12.13-
17;
Lc 20.20-26
Os saduceus questionam a
ressurreição
Jerusalém Mt 22.23-33; Mc 12.18-
27;
Lc 20.27-40
Os fariseus questionam os
mandamentos
Jerusalém Mt 22.34-40; Mc 12.28-34
Cristo, o filho de Davi Jerusalém Mt 22.41-46; Mt 12.35-
37;
Lc 29.41-44
Último sermão de Jesus Jerusalém Mt 23.1-39; Mc 12.38-40;
Lc 20.45-47
A Oferta da viúva pobre Jerusalém Mc 12.41-44; Lc 21.1-4
O Sermão profético; principio
das dores
M. Oliveira Mt 24,1-51; Mc 13.1-37;
Lc 21.5-36
Parábolas diversas M. Oliveira Mt 25.1.46
Jesus diz quando será
crucificado
Mt 26.1-5; Mc 14.1-2; Lc
22.1-2
Ungido por Maria no Jantar de
Simão
Betânia Mt 26.6-13; Mc 14.3-9; Jo
12.2-8
Judas se torna traidor Mt 26.14-16; Mc 14.10-
11;
Lc 22.3-6
Quinta
Preparação para a Páscoa Jerusalém Mt 26.17-19; Mc 14.12-
16;
Lc 22.7-13
Quinta-
feira à
tarde
A Páscoa é celebrada, a inveja
e repreendida
Jerusalém Mt 26.20; Mc 14.17;
Lc 22.14-16,24-30
Jesus lava os pés aos discípulos Sala
Superior
Jo 13.1-20
Judas é revelado traidor Sala
Superior
Mt 26.21-25; Mc 14.18-
21;
Jo 13.21-30
34
Jesus adverte sobre e deserção
povir
Sala
Superiro
Mt 26.26-29; Mc 14.22-
25;
Lc 22.17-20
A últimas instruções de Jesus
aos discípulos
Jerusalém Jo 14.21-17-26
Jesus é preso no Getsêmani M. Oliveira Mt 26.30,36-46; Mc
14.26,32-42
Sexta
Traição, prisão e deserção Getsêmani Mt 26.47-56; Mc 14.43-
52;
Jo 18.2-12
Jesus perante o Sinédrio Jerusalém Jo 18.12-14, 19-23
O julgamento por Caifás e o
conselho
Jerusalém Mt 26.57,59-68; Mc
14.53, 55.65
A tripla negação de Pedro Jerusalém Mt 26.58,69-75; Jo 18.15-
18,25-27
A condenação pelo conselho Jerusalém Mt 27.1; Mc 15.1; Lc
22.66-71
O Suicídio de Judas Jerusalém Mt 27.3-10
Jesus perante Herodes Jerusalém Lc 23.6-12
Segunda aparição de Jesus
perante Pilatos
Jerusalém Mt 27.15-26;Mc 15.6-15;
Jo 18.39-19.16
Escárnio pelos Soldados
romanos
Jerusalém Mt 27.27-30; Mc 15.16-19
Jesus é levado ao Gólgota Jerusalém Mt 27.31-34; Mc 15.20-
23;
Jo 19.16-17
6 acontecimentos: 3 primeira
horas na cruz
Calvário Mt 27.35-44; Mc 15.24-
32;
Jo 19.18-27
3 últimas horas na cruz Calvário Mt 27.45-50; Mc 15.33-
37;
Jo 19.28-30
35
Acontecimentos na morte de
Jesus
Mt 27.51-60; Mc 15.38-
41;
Lc 23.45,47
A sepultura de Jesus Jerusalém Mt 27.57-60; Mc 15.42-
46;
Jo 19.31-42
A sepultura é selada Jerusalém Mt 27.61-66; Lc 23.55-56
Sábado As mulheres observam Jerusalém Mc 15.47
Ressurreição e Ascensão
Data: Acontecimento: Local: Textos:
30 dC
Madrugada
do 1º dia
Domigo
As mulheres visitam o sepulcro Jerusalém Mt 28.1-10; Mc 16.1-8; Lc
24.1-11
Pedro e João Vêem o sepulcro
vazio
Lc 24.12; Jo 20.1-10
Jesus aparece a Maria
Madalena
Jerusalém Mc 16,9-11; Jo 20.11-18
Jesus aparece a outras mulheres Mt 28.9-19
O relato dos guardas sobre a
ressurreição
Mt 28.11-15
Domingo
Jesus aparece a 2 discípulos Mc 16.12-13; Lc 24.13.35
Jesus aparece aos 10
discípulos, sem Tomé
Jerusalém Lc 24.36-43; Jo 20.19-25
1 Semana
depois
Jesus aparece aos discípulos,
com Tomé
Jerusalém Jo 20.26-31
Durante os
40 dias até
a ascensão
Jesus aparece a sete discípulos
na Galiléia
Mar
Galiléa
Jo 21.1-15
A grande comissão Mt 28.16-20; Mc 16.14-
18;
Lc 24.44-49
A Ascensão M.
Oliveiras
Mc 16.19-20; Lc 24.50-53
36
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I. PERÍODO DE PREPARAÇÃO
1. PERÍODO DE INFÂNCIA:
As Duas genealogias em Mateus e Lucas
– Mt 1:17 e Lc 2:23-38. Nos Evangelhos temos duas genealogias do Senhor Jesus, uma em
Mateus e outra em Lucas que é bem diferente uma da outra.
Por que estas diferenças de genealogias?
O que Mateus quis considerar com a sua genealogia?
Quais são as ênfases de Lucas em sua genealogia?
Como podemos destacar o nascimento sobrenatural de Jesus?
Como foi destacado que Jesus não era filho natural de José?
Na genealogia de Mateus, diferente da de Lucas, temos a mênção de alguns nomes
femininos. Quem são estas mulheres mencionadas na genealogia de Mateus. Quais as
características de cada uma delas?
A) A importância da Genealogia para os judeus.
O direito legal ao trono de Davi precisava ser provado em primeiro lugar, para que não
houvesse a menor dúvida quanto ã sua aclamação em ser o rei prometido. Como o prometido
Rei de Israel, ele é o Filho de Davi. Como filho de Abraão, e através dEle que as promessas
das bênçãos aos gentios devem ser cumpridas.
A diferença entre a genealogia de Mateus e Lucas.
1 - A genealogia de Mateus mostra que José, que supunham ser o pai de Jesus (Lc 3:23),
é descendente de Davi, pela linhagem de Salomão.
2 - A genealogia de Lucas prova que Maria, a mãe de Jesus, é de Davi pela casa de Natã.
B) A anunciação do nascimento de João, o Batista. Lc 1:5-25
Lugar: Jerusalém, no templo.
Para responder a estas questões a respeito das genealogias de Jesus você deverá
fazer uma pesquisa e também analisar o texto bíblico e dar as suas respostas nesta
folha. Leve a sério este trabalho porque tem coisas bem interessantes para
analisarmos aqui.
37
1 - A Visão- Lucas 1:5-12
Deus não havia enviado nenhuma comunicação ao Seu povo Israel durante quase 400
anos e finalmente, rompe o silêncio. Deus começou a falar com o sacerdote Zacarias e
sua Esposa Isabel. Eles eram justo e viviam justamente diante de Deus, de forma
irrepreensível nos mandamentos e preceitos do Senhor. Eles viviam durante o tempo
de Herodes que era rei da Judéia (1:5) Só para lembrar que Não ter filhos na época do
Velho testamento, significava estar sendo julgado pôr Deus. 1:7. O privilegio de entrar
no templo para um sacerdote poderia acontecer apenas uma vez na vida dele, nesta
hora podemos dizer que Zacarias foi um privilegiado (1:8-9) o povo orava, 1:10 e o
anjo lhe apareceu a direita do altar. 1: 11. A atitude de Zacarias foi a de temor, por
entender que era um momento muito especial. 1:12
2 - Anunciados o nascimento e ministério de João o Batista. Lc 1:13-17
a) Um filho com o nome de João (Deus é gracioso)1:13
b) Muitos se alegrarão no seu nascimento 1:14 Porque?
1. Zacarias e Isabel, finalmente foram pais.
2. Depois de 400 anos de silêncio. Deus falou com seu povo.
3. Esperavam o mensageiro profetizado.
4. Muitos foram convertidos.
c) Será grande diante do Senhor 1:15
d) Viveria uma vida separada. 1:15
e) Cheio do Espírito Santo. 1:15
f) Converteria a muitos. 1:16
g) Iria preceder o Cristo no Espírito e virtude de Elias para preparar um povo. 1:17
3 - A incredulidade de Zacarias e o seu castigo.1:18-25
A incredulidade insulta à Deus. Ele duvidou por causa de sua idade avançada e
também de sua esposa, 1:18, ele deveria ter lembrado de Abraão e Sara que
viveram a mesma experiência, Gn 17:1-19, por causa de sua dúvida ficou mudo
até tudo se cumprir, 1:15-25, conforme a palavra do anjo Gabriel, 1:19.
C) A Anunciação do Nascimento de Jesus Cristo.
1 - À Maria - Lucas l:26-56
No sexto mês do ano, o anjo Gabriel vem a cidade de Nazaré e anuncia a Maria
os planos de Deus para ela, 1:26,27, para cumprir as escrituras que o salvador
38
nasceria de uma virgem. A mesma estava desposada, prometida a um homem
chamado José. Ele anuncia que Jesus será gerado nela pelo poder do Espirito
Santo, e será grade, será o filho do altíssimo, que receberá o trono de Davi e
reinará para sempre nele e seu reino não terá fim. 1:31-47.
2 - A José - Mateus 1:18-25
Antes de estarem juntos Maria achou-se gravida, e o anjo veio anunciar a José
que não a deixasse por que o menino no seu ventre havia sido gerado pelo
Espirito Santo. Por que ele queria deixa-la secretamente? (Mateus 1:19) – José
era um homem justo. Ele não quis expor ou prejudicar Maria, por isso preferiu
deixá-la. As mulheres, ao serem pegas em adultério deveriam ser apedrejadas.
Se soubessem que Maria estava grávida, mesmo sem envolvimento com José
poderia ter o mesmo destino: morrer apedrejada. Por causa disso, José resolveu
deixá-la para que não fosse acusada de adultério. Contudo, Deus tinha outros
planos e, sendo um homem justo, ele obedece ao Senhor e recebe sua esposa.
Para se cumprir as escrituras sagradas (Mateus 1:22 e 23) e não a conheceu
Mateus 1:24 e 25. Aqui encontramos dois nomes de nosso Salvador:
1. Jesus – Salvador (Jehoshua) que significa Deus é a Salvação.
2. Emanuel – que significa Deus Conosco.
D) O Nascimento de João, o Batista - Lucas 1:57-80
1 - O nascimento -1:57-66 – os vizinhos e amigos queriam pôr o mesmo nome do pai,
Zacarias, no dia de sua circuncisão, mas foi anunciado que seria João, que significa “o
Senhor é Gracioso”
2 - A pregação de Zacarias foi uma profecia sobre seu Filho, quem ele seria, e seu
ministério -1:67-79. E o menino crescia e se fortalecia no Espírito -1:80
E) O nascimento de Jesus Cristo - Lucas 2:1-52; Mateus 2:1-23.
Quando Jesus nasceu? Em que época do ano Ele nasceu? Qual o ano do seu nascimento?
Jesus nasceu no ano 5 ou 6 a.C., ainda nos dias do reinado de Herodes, o Grande. Este
Herodes reinou do ano 40 ao ano 4 a.C. Provavelmente Jesus tenha nascido na época da
estação seca ou verão, onde os pastores poderiam ficar de madrugada, ao relento, cuidando
do seu rebanho. Dificilmente os pastores ficariam de madrugada tomando conta do seu
rebanho durante o inverno e no final de dezembro, na Palestina, já se sente o rigor do
inverno. Cesar Augusto decretou um censo demografico, ele queria contar o povo, mas fo
39
um censo diferente, onde todos tinham que voltar a casa de seu pai na Cidade de Belém da
Judéia para este ser feito. 2:1-7
1 - O anjo do Senhor avisa aos pastores do nascimento de Cristo de forma gloriosa.
Mostra como eles encontraram o menino, envolto em panos e deitado em uma
manjedoura. Após isso foram viram o menino e depois saíram a anunciar tudo que
tinham visto e ouvido – Lc. 2:8-20 - Porque Deus anunciou o nascimento aos
pastores - João 1:29
A Circuncisão - 2:21
a) Quando tinha 8 dias - Lucas 2:21, conforme o que a lei dizia e Era parte do
pacto que Deus fizera com Abraão - Gn 17:9-12
b) Oficialmente o menino tomou-se um membro da nação de Israel.
2 - A apresentação no Templo em Jerusalém - Lc 2:22-38
a) Quando Cristo tinha 30 dias era nescessario que ele cumprisse toda a lei e sua
apresentação fazia parte disso - Lv 12 – neste momento ele era inserido como
cidadão de Israel. Para os judeus, cada primogênito era santo ao Senhor -Ex.
13:12/ Lc 2:23
b) A purificação de Maria - Levítico12-Ofereceu a oferta do pobre -II Co 8:9. A
circuncisão de Jesus ao oitavo dia. Respeitou-se os dias da purificação
Apresentação no templo para a consagração do primogênito.Os pais de Jesus
levaram-no para ser circuncidado ao oitavo. Jesus, após 30 dias do seu
nascimento, foi apresentado no templo, segundo a lei de Moisés ( Nm. 18.15, 16
e Ex. 13.2). Lv. 12.6-8 - Passados os dias da purificação da mulher, ela traria ao
sacerdote um cordeiro de um ano por holocausto e um pombinho ou uma rola
por oferta pelo pecado e assim o sacerdote fará expiação pela mulher e a mulher
ficará limpa. Com isto anula o dogma da igreja católica da imaculada concepção
de Maria, ou seja, Maria nasceu sem pecado. Se ela nasceu sem pecado por que
teve que oferecer ofertas pelo pecado e ser considerada limpa pelo sacerdote?
3 - Os magos visitam o novo rei dos Judeus - Mt 2:1-12
De acordo com a narração de Mateus, os magos, quando chegaram em Jerusalém,
primeiro de tudo, visitaram Herodes, o rei romano da Judéia, e perguntaram quem era
o rie que tinha nascido, pois tinham visto aparecer a “sua estrela”. Herodes, claramente
não conhecia a profecia do Antico Testamento (Miquéias 5,1) e perguntou aos seus
40
sábios sobre o lugar onde deveria nascer o Messias. Tendo sabido que o lugar era
Belém, mandou-lhes àquela cidade, pedindo-lhes que referissem a ele o lugar exato
onde encontrar o menino, para que “também ele pudesse adorá-lo”. Guiados pela
estrela, os magos chegaram a Belém, que fica a cerca de 10 quilômetros de Jerusalém.
Chegados diante do Menino (notemos que estavam agora em uma casa e não na
estribaria, por que possivelemnte haviam se passado dois anos Mt.2:11|), ofereceram-
lhe, como presente, ouro, incenso e mirra. Tendo sido avisados, em sonho, para não
dizer nada a Herodes, voltaram para suas terras por uma outra estrada. Tendo
descoberto o engano, o rei Herodes mandou matar todas as crianças de Belém que
tivessem menos de 2 anos. Outro elemento importante na narração sobre os magos é a
estrela. Há hipóteses modernas que identificam a estrela com a conjunção simultânea,
que aconteceu no ano 7 antes de Cristo. De fato representa um símbolo messiânico
presente já no livro dos Números, quando o profeta Balaão do qual se diz que “um
astro procedente de Jacó se torna chefe” (24,17). Recordemos também o texto de
Isaías 9,1: “O povo que andava nas trevas viu uma grande luz, uma luz raiou para os
que habitavam uma terra sombria.” Os magos, vem do grego “magoe” palavra persa
que siguinifica: homem versado nos estudos das estrelas. O nasciment de Cristo em
Bélem fazia cumprir a profecia de Isaias 40:11, Ezequiel 34:23. Os presentes dado a
Cristo foram:
1. Ouro – simboliza a divindade de Cristo
2. Incenso –simboliza a pureza de Cristo
3. Mirra – Simboliza seu sofrimento
O menino Jesus é levado para o Egito, e as crianças em Belém são degoladas - Mateus 2:13-18
José e Maria tiveram que fugir com Jesus para o Egito por causa da matança que o rei Herodes, o
Grande, realizaria em Belém e nos seus arredores. Foram advertidos em sonho por um anjo e fugiram
para o Egito. É cumprimento de profecia do A. T. do Profecia - Os. 11.1 Do Egito foram para a
Galiléia, para a cidade de Nazaré. Por causa do mau governo e das maldades que Arquelau, filho de
Herodes, o Grande, estava realizando na Judéia. Foram divinamente advertidos e por causa disto
foram para a Galiléia. Herodes tentou matar a Jesus por que Estava nervoso, achando que um novo
rei havia nascido, o qual tomaria o trono e Satanás também o estava usando e controlando.. Deus
estava no controle A proteção na profecia de Oseias 11:1: Mateus 2:15
41
RESUMO DAS TRAJETÓRIAS DOS PRIMEIROS ANOS DE JESUS
Jesus nasce em Belém.
Astrólogos do oriente (provavelmente da
Babilônia ou Pérsia, mas possivelmente
também da Arábia), vêem para encontrar o
bebê que seria rei. O rei Herodes fica
perturbado com as notícias dadas pelos
magos.
Herodes os envia para Belém. Em Belém
os magos vêem a Jesus e dão a ele presentes.
Eles retornam por um caminho diferente.
Advertido em sonho, Maria e seu marido
levam o bebê para o Egito para salvá-lo.
O rei Herodes mata as criancinhas abaixo
de 2 anos de idade em Belém
Entre 1 e 2 anos depois, a família volta do Egito, quando Herodes já tinha morrido.
Eles se estabelecem na Galiléia, temendo o filho de Herodes que reinava na Judéia.
II. PERÍODO DE CRESCIMENTO:
1. EM NAZARÉ:
Mateus 2:23; Lucas 2:39
Ele morava aqui para cumprir as Escrituras. Ele será chamado Nazareno Mt.2:23, Lc.2:39
provavelmente se refere a Is.11:1 onde fala do messias como “um rebento do tronco de Jessé”.
2. VISITANDO JERUSALÉM:
Lucas 2:39-50
A) Um filho tinha de ter 12 anos para participar da Páscoa.
42
B) Aos 13 anos um menino judeu tornava-se um filho da Lei e assim, um membro da sinagoga.
C) Note a preocupação de Cristo. Devemos também nos preocuparmos - Lc 2:49
3. OS DEZOITO ANOS EM NAZARÉ
Lucas 2:5-52
A) Quase nada foi escrito. O ministério e a morte dEle são mais importante
B) Como foi possível a Cristo crescer espiritualmente se Ele é Deus?
Tomou-se um homem a assim escolheu experimentar o mesmo crescimento humano.
Rm 15:3 - Ele cresceu intelectualmente e espiritualmente, porém moralmente não foi
preciso.
- Ele fez isto como um exemplo pessoal para todas as crianças e jovens.
III. PERÍODO DE PREPARAÇÃO:
1. O MINISTÉRIO DE JOÃO, O BATISTA:
João Batista teve seu nascimento e ministério anunciado por Isaías, 700 anos antes. Seu ministério
profético foi reconhecido por aqueles que o ouviam, por ele mesmo que sabia que havia sido enviado
pelo Senhor e pelo próprio Jesus que destacou a importância do ministério profético de João Batista,
destaques quae foram às características que marcaram o ministério de João.
1. JOÃO ERA CONSCIENTE - Ele sabia quem era e o que Deus queria para a vida dele. Apesar
de estar ganhando multidões e de alguns pensarem que ele fosse o Messias ele sabia quem era e não
se aproveitou da situação.
(João 3:28-29)
2. JOÃO ERA HUMILDE - Ele não procurava destaque, mas vivia para cumprir a vontade de
Deus. Quando Jesus apareceu João era a figura em evidência, e foi o mesmo que batizou o próprio
43
Jesus. O Espirito Santo veio sobre Jesus afirmando que Ele era o escolhido e João passou a ser
coadjuvante. Mesmo assim ele não entrou em crise, sabia quem era, o que Deus tinha para fazer
através da vida dele e por sua humildade reconhecia que Jesus era maior que ele.
“E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é
mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo,
e com fogo” (Mateus 3:11)
“É necessário que ele cresça e que eu diminua” (João 3:30)
3. JOÃO ERA CORAJOSO - Ele não tinha medo de apontar o pecado dos grandes. Não era como
os "profetas" de hoje que dizem coisas boas para os ricos e repreendem os humildes. Ele foi capaz de
apontar e condenar o pecado de Herodes, o governador da Judeia, que dormia com a mulher do seu
irmão Felipe. João foi punido com a morte, mas cumpriu com fidelidade sua missão de profeta na
terra.
“Porque Herodes tinha prendido João, e tinha-o maniatado e encerrado no cárcere, por causa de
Herodias, mulher de seu irmão Filipe; porque João lhe dissera: Não te é lícito possuí-la” (Mateus
14:3-4)
4. JOÃO ERA FIEL - O próprio Jesus afirmou sobre a fidelidade de João e se referiu a ele dizendo
- "Entre os nascidos de mulher não houve homem como João".
“Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que
João o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele” (Mateus 11:11)
Depois de ter tanta certeza de quem era, e do que Deus tinha para sua vida, de quem era Jesus e de
sua missão, João entrou em crise quando estava preso. Quantos de nós também não vemos nossas
certezas se tornando duvidas? Algumas coisas chegam para abalar nossa fé e colocar em cheque
nossas certezas e convicções.
João era homem como nós e lá do cárcere mandou um mensageiro perguntar Jesus, se Ele era mesmo
o Messias ou se ainda viria outro. João provavelmente estava arrasado, imagina que um dia antes ele
estava pregando, batizando e condenando o pecado. E agora preso não só em um cárcere físico, mas
sobretudo um cárcere mental onde ele se prendia em suas dúvidas e incertezas.
A resposta de Jesus foi tremenda, Ele mostrou os frutos:
“E Jesus, respondendo, disse-lhes: Ide, e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes: Os cegos vêem,
e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos
pobres é anunciado o evangelho” (Mateus 11:4-5) Em outras palavras, diga a João que ele está no
centro da vontade de Deus, e Eu Sou o Messias que ele anunciou.
44
Pr. Luís Cathoud
Algumas observações sobre o ministério de João Batista
A) Seu nascimento foi planejado por Deus - Lucas 1:5-13
B) Seus pais eram justos perante o Senhor.
C) João era enviado por Deus - João 1:6
D) Seu ministério foi profetizado - Isaías 40:3
E) Até dentro do ventre materno, reconheceu Jesus e o que estava acontecendo - Lucas 1:39-
41
F) Era seis meses mais velho do que Jesus.
G) As Semelhanças entre João, o Batista e Elias:
Ambos eram grandes diante do Senhor - Lucas 1:15; Ambos viveram vidas
separadas, viviam reclusos no deserto - Lc 1:15; Mt 3:1-4; I Rs 17:2-7 e eram cheios
de ousadia para pregar a palavra sem ter medo de nada e ninguém: João se posicionava
contra os fariseus - Mateus 3:7-12; e Elias no monte Carmelo contra os profetas de
Baal. Em Lucas 1:17,o anjo falou que ambos tinham o poder do Espírito Santos nos
seus ministérios e seria guiado por ele. Em Mateus 11:13,14, Jesus falou que João era
Elias - um cumprimento parcial de Mateus 4:5; João 1:21 e Apocalipse 411:3; Ambos
clamaram pelo fogo do céu. Elias veridicamente, João figuradamente - Mateus 3:11;
Ambos pregaram por um único motivo - converter os corações dos pais aos filhos -
Lucas 1:17
A mensagem de João Batista era simples, "Preparai o Caminho do Senhor"-
Mateus 3:3 e pregava o Arrependimento "Arrependei-vos, porque é chegado o reino
dos céus"- Mateus 3:2; Um exemplo para nós - Mateus 3:7-10; Era uma pregação
poderosa - a multidão foi ouvi-lo. Era uma pregação positiva-“Produzi, frutos dignos
de arrependimento”. Teve resultados - Ele batizou a muitos
45
O seu ministério a semelhança de Elias foi anunciado Lucas 2:80; Mateus 3:4 ; Foi
prometido em Isaías 40:3 e Malaquias 3:1
2. O BATISMO DE JESUS POR JOÃO
Mc 1:9-11: Mt 3:13-17; Lc 3:21-23
A) Ele andou 90 quilômetros para ser batizado. Mc 1:9 de Nazaré da Galileia até o Jordão,
ambos entraram na água, Mc 1:10 por isso cremos na imersão, e houve a manifestação da
tri unidade de Deus, o filho sendo batizado, o pai expressando palavras de satisfação e o
Espirito Santo descendo em formato de uma pomba sobre Jesus .Mc 1:11
B) POR QUE FOI NECESSÁRIO JESUS SER BATIZADO?
1 - Não para mostrar arrependimento por pecado, pois Jesus nunca pecou.
2 - Não para cumprir a Lei de Moisés, pois ela não o requeria.
3 - Foi para cumprir toda a justiça - Mateus 3:15
4 - Para servir de exemplo aos crentes.
5 - Para representar a unção que TODOS os sacerdotes faziam, quando tomavam o cargo
aos 30 anos de idade. UNÇÃO: Os sacerdotes eram lavados com água e ungidos com
óleo.
6 - Para começar uma nova dispensação. (Período de Tempo).
3. A TENTAÇÃO DE JESUS - Mc 1:12,13; Mt 4:1-11; Lc 4:1-13
A) O MOTIVO
Para ser um sacrifício perfeito. Cristo tinha de ser homem perfeito - Hb 4:15, . omo
homem perfeito Ele é chamado "O Segundo Homem"- I Co 15:47. Desta forma Ele
ganhou a vitória sobre todas as tentações, que derrubaram o primeiro homem -Adão.
E Antes de mandar que outras pessoas vencessem a Satanás, Cristo venceu primeiro e
o venceu a Satanás na morte e na vida e assim ganhou uma vitória completa.
B) A NATUREZA DA TENTAÇÃO:
Cristo foi levado pelo Espirito Santo ao deserto e lá ficou por quarenta dias e 40 noites
onde nada comeu nem bebeu é semelhante àqueles de Israel por 40 anos no deserto.
46
Israel caiu, porém Jesus Cristo venceu. Mc 1:13. “ Adão foi tentado em sua posição de
senhor da criação cujo exercício tinha um limite: o conhecimento do bem e do
Mal....ele caiu e perdeu tudo, mas Cristo tomou o lugar de um humilde servo que
sempre agiu servindo ao Pai.(Fl.2.5:8, Jo.5 :19) afim de poder redimir uma raça caída
e uma criação sob maldição divina (Gn 3.17-19; Rm 8.18-23º objetivo de Satanás na
tentação foi tríplice em querer fazer Cristo agir por si mesmo independentemente do
Pai. As duas primeira foram um desafio do deus deste mundo pra que Cristo
demostrasse que realmente era o filho de Deus. Mt 4.3-6 – na terceira o Diabo mostrou-
se disposta a abrir mão da quilo que ele tinha usurpado se o adorasse mas Cristo venceu
o Diabo como o uso inteligente da palavra (Mt 4.4,7,10) (SCOFIELD, BÍBLIA - 2009
– SOCIEDADE BÍBLICA TRINITARIANA)
1 - Os métodos de Satanás são os mesmos em toda tentação.
Primeiro Ele promete algo para o apetite físico - Mateus 4:3, e Tentou insultar Cristo - "Se tu
és o Filho de Deus ..." - Mateus 4:3, Cristo usou a Palavra de Deus para vence-lo e est tentação foi
também planejado depois duma grande vitória espiritual, seu batismo, onde fez a vontade do pai.
Depois disso, Satanás tentou fazer Cristo duvidar dos cuidados do Pai Celestial e prová-lo
desnecessariamente - Mateus 4:5,6. Quantas pessoas tentam provar o de Deus mediante coisas
absurdas. O Diabo também utilizou as Escrituras, mas erradamente - Mateus 4:5,6, logo em seguida
apresentou glória e poder - Mateus 4:8,9
Qual o propósito da tentação de Cristo? Ora, se Jesus não poderia pecar, qual o propósito da
tentação a que foi submetido? Não valeria a pena, visto que haveria de fracassar a tentativa de fazê-
lO incorrer em pecado. Porém, se Jesus pudesse pecar, seria Ele Deus? Pois Deus não pode incorrer
em pecado. Como resposta temos que recordar o mistério da natureza do Senhor Jesus, sendo Ele
100% Deus e 100% homem.
Diante da verdade da natureza de Cristo vemos que a tentação a que Cristo foi sujeito foi real e torna
clara a afirmação de Hb. 4.15 “... tendo sido tentado em todas as coisas à nossa semelhança, mas sem
pecado”. Podemos perceber que a tentação fez parte de Sua disciplina pessoal, a fim de prepará-lO
como intercessor eficaz diante de Deus Pai. (Hb. 2.18; 4.15; 7.9). Nesse contexto é motivador
sabermos que o diabo pode ser derrotado por um “homem” dominado pelo Espírito Santo de Deus,
o mesmo Espírito que está a nossa disposição hoje.
Qual foi o objetivo de Satanás? O único objetivo de Satanás foi induzir Cristo a agir por Si
mesmo, independente do Pai. As duas primeiras tentações foram um desafio do deus deste mundo a
que Cristo provasse que realmente era Filho de Deus. A intenção de Satanás na tentação era levar
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Jesus a pecar, frustrando assim o plano de Deus para a redenção do homem, desqualificando o
Salvador.
A terceira foi uma oferta do príncipe usurpante deste mundo de se despojar daquilo que de direito
pertencia a Cristo como o Filho do Homem e Filho de Davi. Satanás, como príncipe deste mundo,
estava em seu direito ao fazer esta oferta porque no Jardim do Éden Adão tinha procuração da terra
com plenos poderes (Gn. 1.28). Quando ele decidiu rejeitar a Deus e seguir a Satanás, a posse legal
da humanidade, dos animais e da terra foi transferida para Satanás.
Quais foram os resultados? Jesus Cristo demonstrou que tinha todos os merecimentos e
capacidade necessária, como sem pecado, de redimir os pecadores na função de Sacerdote, como a
Verdade, recusando as mentiras de Satanás, declarando Sua função de Profeta e também recusando o
falso reinado de Satanás para ser o verdadeiro Rei dos reis e Governador da terra redimida. Jesus
Cristo derrotou a Satanás com um arma à disposição do mais humilde dos seus discípulos - o uso
inteligente da Palavra de Deus.
IV. PERÍODO DE APRESENTAÇÃO:
1. JOÃO APRESENTA JESUS CRISTO - JOÃO 1:19-34
João Batista da testemunho de que ele não é o Cristo -1:19-20 e não era Elias -1:21 - Mal
3:5,6/Mat 11:13; 17:11-13/Apoc 11:3-6, Ele explica que é a voz que clama no deserto -1:22-
23; Isaias 40:3 os fariseus então lhe fazem uma pergunta para criar um problema a ele-
1:24,25 Na resposta ele falou sobre Cristo e ele era apenas para ser um testemunho de Cristo,
apresentou o Senhor e suas características, narrando como seria o ministério de Jesus,
afirmando que JESUS era o filho de Deus. -1:26-34
Um desconhecido
Logo depois do “preparo” que envolveu seu batismo e tentação, Jesus escolheu alguns dos seus
discípulos e deu início aos Seus sinais nas bodas de Caná da Galiléia. Depois disto, Jesus foi para
Jerusalém, onde durante cerca de 8 meses ministrou, naquele que é considerado como o primeiro
ministério na Judéia.
Quando Jesus foi, nesta época, para Jerusalém, Ele era ainda uma pessoa desconhecida.
Poucos sabiam quem era Jesus. Não conheciam a Sua mensagem, nem as Suas obras. Mas, por
causa deste ministério na Judéia, das Suas atitudes e do Seu ensino, o Seu ministério começou a
ficar relevante. Nesta primeira parte do seu ministério Jesus vai viver três situações profundamente
marcantes.
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Para compreendermos melhor a ordem dos acontecimentos deste
momento específico do ministério de Jesus, vamos ver no mapa a
seguir a sequência dos acontecimentos que marcaram estes oito
meses de Jesus ali na Judéia e o seu retorno para a Galiléia.
Jesus vai para Jerusalém para a Páscoa. Ele faz alguns milagres e
muitas pessoas crêem nEle.
Jesus e seus discípulos vão para a Judéia, onde os seus discípulos
batizam algumas pessoas. João Batista está batizando em Enom.
Jesus vai para a Galiléia parando em Sicar, na Samaria. Lá Ele
conversa com uma mulher junto a um poço e fica dois dias ensinando.
Jesus é bem recebido na Galiléia pelas pessoas que O tinham visto em Jerusalém.
Em Caná um oficial pede a Jesus para curar seu filho em Cafarnaum.
Jesus diz para ele que seu filho viverá.
O oficial é encontrado no meio do caminho pelos seus servos que dizem para ele que seu filho
está curado
2. OS PRIMEIROS DISCÍPULOS - JOÃO 1:35-51
A) André e João - João 1:35-40
1 - Seguiu por causa do testemunho de João -1:35-37 viveram um profundo
relacionamento com Jesus, tendo com ele uma comunhão maravilhosa 1.40 -
2 - Os resultados na vida de André foi que em seguido convidou seu irmão a seguir a
Cristo por sabia que tinham encontrado o Messias- 1:40-41
B) Simão -1:41-45
C) Felipe -1:43-45
1 - Jesus chamou -1:43
2 - Ele achou Natanael -1:40-45
D) Natanael -1:46-51- Observe a promessa para Natanael!
E) Um discípulo é resultado do investimento de outro discípulo. Devemos sempre lembrar a
nossa responsabilidade de levar outros à Cristo.
3. A SIGNIFICAÇÃO DA CHAMADA PARA SER DISCÍPULO DE JESUS CRISTO.
A) Seguir Jesus para sempre: Segue-me, quer dizer "ande comigo hoje e para sempre".
10 20M
10 20Km Capernaum
Cana
Nazareth
5
4
6
1
2
3
Caesareas
Aenon
Sychar
Jerusa lem
SEA OFTIBERIAS(GALILEE)
GA L I L E E
Ri v
er
Jor d
an
DE
AD
SE
A
49
B) Era para ter comunhão com Cristo.
C) Exigiu uma obediência total - Lucas 5:1
D) Exigiu uma fé tão simples como duma criança.
E) Era para seguir uma pessoa e não uma doutrina ou um sistema.
F) Aumentou a curiosidade espiritual - João 1:39; Lucas 5:4
G) Prometeu grandes resultados - Mateus 4:19
H) Exigiu um sacrifício total.
4. MILAGRES:
Definição de milagre:
Palavra derivada do latim (miruculum), que, em sentido lato, se aplica a qualquer acontecimento
maravilhoso – mas na Bíblia usa-se em sentido restrito, significando ‘um ato de Deus, que de um
modo visível é um desvio das conhecidas operações do Seu poder com o fim de autenticar uma
mensagem divina, embora possa servir para outros fins’. Diversas palavras em hebraico (Mopheth,
Péle, oth) se traduzem no A. T. por milagre, maravilha, e sinal. No N. T. usa-se a palavra Dunamis
(poder) para significar milagre 0fc 9.39) – e Semeion (sinal) também com a mesma significação (Lc
23.8). s milagres de Jesus Cristo ‘devem ser compreendidos segundo a Sua messiânica obra, e
acomodados aos interesses do reino de Deus. Nenhum milagre, seja qual for o seu caráter, pode ser
considerado como mera manifestação do poder, mas todos, naturalmente, ocorreram segundo as
circunstâncias e para um fim benéfico em relação com a obra de Cristo, o Arauto, o Fundador do
reino dos Céus’. Eles assim são entendidos pelo próprio Salvador (Mc 2.10 – Jo 5.36)..... Portanto,
os milagres servem a um propósito missionário. Dirigem-se ao mundo com a finalidade de chamá-lo
para glorificar a Deus. Delegar-lhes qualquer papel ou nível insignificante só seria desprezar, ou na
melhor hipótese, ignorar sua importância no desempenho do desafio missionário. Dizer que não são
operantes hoje seria distorcer o testemunho bíblico pelos olhos da incredulidade. Não disse Jesus que
o crente nele faria maiores obras que Ele (João 14.12)? Paulo não esclareceu que as manifestações
milagrosas, o carismati, só desapareceriam depois da vinda de Cristo glorificado (1 Coríntios 13.10)?
(http://ultimato.com.br/sites/timcarriker/2007/10/28/35-todos-milagres-do-novo-testamento/)
A IMPORTÂNCIA DOS MILAGRES
50
No sermão de Pedro em At. 2.22, ele usa três termos para precisar estes “feitos extraordinários”,
esta manifestação da presença ativa de Deus: “Jesus, o Nazareno, varão aprovado por Deus diante
de vós, com milagres, prodígios e sinais”.
Se entendermos o significado destes termos no contexto bíblico poderemos chegar a uma
compreensão mais precisa da definição de milagres.
Milagres, no grego teras, se refere não à obra em si, mas ao efeito que esta obra opera nos
pensamentos e emoções do espectador. Aqueles milagres transcendiam toda a imaginação humana
e, portanto, deixavam os ouvintes atônitos e cheios de admiração.
Prodígios, do grego dunameis não se refere tão somente à obra em si, mas vai adiante e leva
em conta, especificamente o poder pelo qual foi efetuada a obra. De modo que um milagre é algo
realizado por um poder externo e sobrenatural. No caso de Jesus, Deus o Pai “...o próprio Deus
realizou por intermédio dEle”.
Sinais, do grego semeion significa que as obras são como que o selo da autenticidade
conferida por Deus a Jesus Cristo. Os judeus estavam sempre buscando algo que autenticasse aquele
que fazia milagres. Quando o Senhor realizou a purificação do templo perguntaram a Jesus: “Que
sinal nos mostras para fazeres estas coisas?” (Jo. 2.28). Noutra ocasião disseram-Lhe os fariseus:
Mestre, queremos ver de Tua parte algum sinal” (Mt. 12.38).
Podemos, então, definir milagre com base no que vimos:
Milagre é uma obra efetuada fora do domínio das leis naturais por uma pessoa (neste caso o
Senhor Jesus) investida de um poder sobrenatural, proveniente do alto, a saber, Deus, que, ao mesmo
tempo que causava assombro dava testemunho do fato que Ele era enviado de Deus com a mensagem
e a obra divina.
A importância que estes “feitos extraordinários”tem para o propósito da vida de Jesus é que
eles são as provas oferecidas para autenticar a veracidade de Suas declarações.
É inquestionável que Ele exercia um poder sobrenatural ao realizar os milagres que fez. Se
Seus milagres tivessem sido produto da ficção de mentes desequilibradas, seriam imediatamente
desmentidos pelos seus contemporâneos. Mas não podendo negar o poder evidente que Jesus possuía
preferiram identificá-lO como o Diabo do que com Deus.
Portanto, podemos crer nas declarações que Jesus fez acerca da Sua natureza divina, porque
as provas oferecidas para comprová-las não puderam ser desfeitas.
Há 35 milagres atribuídos a Jesus nos Evangelhos. Eis a lista:
1. Transformou água em vinho — João 2.1-11
2. Curou o filho dum funcionário público — João 4.46-54
3. Curou um paralítico no poço — João 5.1-9
51
4. Curou um cego de nascimento — João 9.1-41
5. Alimentou 5.000 pessoas com 5 pães e 2 peixes — João 6.5-13
6. Pegou altas ondas sem prancha e sem se molhar! — João 6.19-21
7. Ressuscitou Lázaro da morte — João 11.1-44
8. Pescou 153 grandes peixes sem se molhar! — João 21.1-11
9. Expulsou um homem dominado por demônio — Lucas 4.33-35
10. Curou a sogra de Pedro — Lucas 4.38-39
11. Pescou peixes que enchiam dois barcos — Lucas 5.1-11
12. Curou um leproso — Lucas 5.12-13
13. Curou um paralítico descido pelo telhado — Lucas 5.17-25
14. Curou o homem de mão aleijada — Lucas 6.6-10
15. Curou o empregado de um oficial romano — Lucas 7.1-10
16. Ressuscitou o filho da viúva — Lucas 7.11-15
17. Acalmou uma tempestade — Lucas 8.22-25
18. Curou o homem dominado por legião de demônios — Lucas 8.27-35
19. Curou a filha de Jairo — Lucas 8.41-56
20. Curou a mulher com hemorragia
21. Curou um menino endemoninhado — Lucas 9.38-43
22. Expulso um demônio de mudez — Lucas 11.14
23. Curou a moça torta de 18 anos — Lucas 13.11-13
24. Curou o homem com as pernas e braços inchados — Lucas 14.1-6
25. Curou 10 leprosos — Lucas 17.11-19
26. Curou um mendigo cego — Lucas 18.35-43
27. Previu a negação de Pedro — Lucas 22.31-34
28. Sarou a orelha cortada do empregado do Sumo Sacerdote — Lucas 22.50-51
29. Curou dois cegos — Mateus 9.27-31
30. Tirou uma moeda da boca dum peixe — Mateus 17.24-27
31. Curou a filha endemoninhada da mulher cananéia — Mateus 15.21-28
32. Alimentou 4.000 pessoas com 7 pães e alguns peixes — Mateus 15.32-38
33. Secou uma figueira infrutífera — Mateus 21.18-22
34. Curou um surdo-mudo — Marcos 7.31-37
35. Curou outro cego — Marcos 8.22-26
5. O PRIMEIRO MILAGRE: JOÃO 2:1-11
52
Aconteceu em Canaã da Galiléia - João 2:1-11; em Um casamento - João 2:1; onde Jesus
transformou agua em Vinho. Fica a pergunta: Por que Jesus foi a um casamento? Primeiramente Para
santificar os votos entre o homem e a mulher. Ele desejava estar com as pessoas, todos precisam de
pessoas. Também figura a sua alegria que terá com o casamento com sua igreja. Efésios 5:22, 23;
Mateus 9:15; Romanos 7:4.
A presença da mãe de Jesus, Maria estava presente- 2:1; e Jesus foi juntamente com
seus discípulos participar do casamento - 2:2. Maria tenta interferir mas Jesus a repreende
para que ela espere sua ação no tempo certo 2:3; Maria entende e submete-se a autoridade
de Cristo - 2:5. Este é o único mandamento de Maria! Devemos obedecer.
1.10.1.1.1.1.3.1
1.10.1.1.1.1.3.2 V. PERÍODO DA OBSCURIDADE
1. O INÍCIO DO MINISTÉRIO DE CRISTO;
A) EM CAFARNAUM - João 2:12
Mais tarde Cafarnaum tomou-se Seu lar.
A PRIMEIRA LIMPEZA DO TEMPLO NA PÁSCOA: João 2:13-25
A Páscoa era a maior festa dos judeus. Jerusalém se enchia de gente de todos os lugares, que
vinham para as celebrações no Templo. A ocasião era propícia para o surgimento do comércio
paralelo e ali, no pátio do templo era vendidos animais necessários para os sacrifícios, além da troca
(câmbio) de moedas e isso acabou ocupando a área externa do Templo, tumultando o ambiente. Alem
disso ele ocupavam todo o espaço do pátioque era reservado ao gentíos, impendido-os de tambem
adorarem.
Jesus se opôs fortemente a isto, denunciando o desvirtuamento dos propósitos do Templo. Por
isso Jesus expulsou, derramou dinheiro pelo chão, derrubou mesas.
E quando pediram a Jesus um sinal por ter Ele feito aquelas coisas, Ele apresenta -se a Si
mesmo (isto é, sua morte e ressurreição) como tal. Percebe-se que os judeus não perceberam o que
estava acontecendo entre eles. Os discípulos também não entenderam, a não ser depois da
ressurreição.
B) A ENTREVISTA DE NICODEMOS COM JESUS: Jo 3:1-21 - Foi em Jerusalém: Um
outro acontecimento que se destaca nestes oito meses que Jesus passou ali na Judéia foi o
seu encontro com Nicodemos. Nicodemos era um legítimo representante da aristocracia
social e religiosa dos judeus. Ao se aproximar de Jesus, tinha uma importante preocupação:
compreender quem era Jesus. Em sua abordagem ele cita os sinais que Jesus já vinha
fazendo na Judéia (Jo. 2.23). e os relaciona com Deus (Jo. 3.2). Jesus interrompe
53
Nicodemos e fala com uma linguagem nova, menciona um “novo nascimento”, um
nascimento espiritual, que permite ao homem compreender as coisas concernentes ao Reino
de Deus. Nicodemos não compreende o que Jesus está falando, levando o Senhor a
exclamar: “Tu és mestre em Israel e não compreendes estas coisas”? Jesus continua a sua
conversa com Nicodemos e diz a ele que “não nascer da água e do Espírito não pode ver o
reino de Deus”
2. O MINISTÉRIO NA JUDÉIA:
O MINISTÉRIO PARALELO DE JESUS E JOÃO COM A LEALDADE DESTE PARA JESUS:
João 3:22-23
O Senhor Jesus e seus discípulos foram para a Judéia - 3:22; e João Batista batizava em
Enom poer que não havia sido preso - 3:25,26: surgiu uma questão entre os discípulos de
João concernente a purificação, e aparentemente houve uma tentativa de Provocar ciúmes
de João - 3:25, 26; porem Ele teve toda uma humildade de reconhecer a autoridade de Cristo
- 3:27, 28. E demostrou toda sua alegria com isso - 3:29-36
O ENCONTRO COM NICODEMOS - Jo. 3.13-16
Um outro acontecimento que se destaca nestes oito meses que Jesus passou ali na Judéia foi o seu
encontro com Nicodemos. Nicodemos era um legítimo representante da aristocracia social e religiosa
dos judeus. Ao se aproximar de Jesus, tinha uma importante preocupação: compreender quem era
Jesus. Em sua abordagem ele cita os sinais que Jesus já vinha fazendo na Judéia (Jo. 2.23). e os
relaciona com Deus (Jo. 3.2). Jesus interrompe Nicodemos e fala com uma linguagem nova,
menciona um “novo nascimento”, um nascimento espiritual, que permite ao homem compreender as
coisas concernentes ao Reino de Deus. Nicodemos não compreende o que Jesus está falando, levando
o Senhor a exclamar: “Tu és mestre em Israel e não compreendes estas coisas”? Jesus continua a sua
conversa com Nicodemos e diz a ele que “não nascer da água e do Espírito não pode ver o reino de
Deus”
VI. PERÍODO DE POPULARIDADE
1. EM SAMARIA:
A) As razões porque deixou a Judéia - João 4:1-4.
1 - João estava preso – Mc 6:14-29; Lc 3:19-20; Mt 14:3-4; Lc 7:19-29.
54
a) Cumpriu a profecia de João em 3:30.
b) O motivo para ser preso - Mateus 14:3,4
c) A preocupação de João -Lucas 7:19-29
Por que João enviou seus alunos com esta pergunta?
a) Estava temeroso devido a possibilidade de sua morte e duvidou que Cristo era o
Messias. Ele nunca mostrou medo durante todo o tempo da sua pregação, então
por que agora? Ele nunca duvidou de Cristo ser o Messias. Por que agora?
Pensava que Cristo o libertaria da prisão. Então por que Jo 3:30?
A sua fé falhou e ele precisava de uma palavra consoladora de Jesus Cristo.
Se não fosse assim Cristo teria falado - Lc 7:24-28. João enviou os discípulos
para aumentar-lhes a fé.
b) Pela virtude do Espírito Santo - Lucas 4:14-24
c) Os pensamentos dos fariseus - João 4:13
d) Era-lhe necessário passar por Samaria - João 4:4
B) Conversou com a mulher samaritana - João 4:13-2
Passados estes oito meses na judéia, Jesus está, agora, voltando para a Galiléia. E no texto
bíblico nos diz (Jo. 4.4) que Jesus tinha que atravessar a província de Samaria.
E ali, na província de Samaria, na cidade de Sicar, Jesus vai ter um encontro com a mulher
samaritana. Nesse encontro vários preconceitos são lançados fora:
Jesus fala com uma mulher
Além disso, fala com uma mulher samaritana - v. 9
Jesus conversa com uma mulher samaritana com vida moral irregular - v. 17,18
A conversa gira em torno do tema “vida eterna”. A mulher samaritana levanta algumas questões
relacionadas à disputas religiosas e questiona a Jesus qual era o verdadeiro local de adoração (O
templo de Jerusalém ou o templo construído sobre o Monte Gerizim). É importante destacar que os
samaritanos também esperavam o Messias (4.25). Jesus apresenta-se como tal, oferece a vida
eterna sem pedir qualquer “melhora”.
Ora, esse anúncio de uma salvação que vai além das fronteiras raciais dos judeus é o
prenúncio, também, de um novo tempo no relacionamento de Deus com os homens.
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C) Os discípulos:
1 - Foram buscar a comida material -4:8
2 - Maravilharam-se de que Ele falasse com uma mulher pecadora - 4:28
3 - Foram reprovados - 4:31-33
4 - Aprenderam sobre a comida espiritual de Cristo - 4:34-38
a) Fazer a vontade de Deus e realizar a Sua obra - 4:34
b) A ceifa é hoje - 4:35
c) Quem ceifa, recebe galardão - 4:36
d) Alguns semeiam, outros ceifam, mas o trabalho é o mesmo -4:37-38.
D) Os resultados do testemunho da samaritana:
1 - Muitos creram por causa da sua palavra - 4:39
2 - Outros muitos creram ainda causa mesmo das palavras de Cristo - 4:40.
Depois daqueles oito meses de atividades na Judéia e Samaria, o Senhor Jesus se dirigiu para a
Galiléia. Os galileus O estavam esperando ansiosamente, de modo que quando chegou lá, receberam-
no muito bem (Jo.4.45).
Ao chegar lá Jesus pôde contar pelo menos com a fama e popularidade temporários, pois galileus
piedosos que haviam participado recentemente da Páscoa em Jerusalém, viram a alguns dos sinais e
prodígios feitos por Jesus nessa cidade e eles serviram como um “comitê de recepção” à Sua chegada
na Galiléia. (No mapa da pg. 37 encontramos a trajetória de Jesus, saindo da Judéia, passando por
Samaria e sendo bem recebido ao chegar na Galiléia).
De um simples desconhecido, Jesus, agora, na Galiléia, vai se tornar cada vez mais popular e
conhecido. Jesus queria realizar Sua missão nesta parte da Palestina enquanto a porta se achava
aberta, sabendo perfeitamente que logo se fecharia pelas mãos dos líderes religiosos e das multidões
seduzidas por eles.
Ao iniciar o seu ministério na Galiléia, a profecia de Is. 9.1,2 começava a se cumprir. Setecentos
anos antes de Cristo Isaías já tinha profetizado que a luz do evangelho iria brilhar sobre toda a
Galiléia. E foi nesta região da Palestina que o Senhor Jesus passou a maior parte do seu ministério
Jesus passou cerca de 20 meses de todo o Seu ministério público na Galiléia. Cerca de 14 meses
deste período foram chamados de Período do Ministérios Abrangentes, por ter sido a fase em que
Jesus realizou a maior parte de Sua obra pública. Este período de 14 meses também é chamado de
Ano de Popularidade, em vista de ter Ele alcançado o auge do favor popular.
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Esta região da Palestina onde Jesus vai exercer agora o seu ministério, a Galiléia, não era uma
região muito vasta. Tinha no máximo 100 km de comprimento por 50 km de largura. Isso explica
porque Jesus Cristo, pôde, em tão pouco tempo, percorrer com tanta frequência todos os extremos da
província. A Galiléia era uma região fertilíssima e por causa disto ali se encontravam cidades
densamente povoadas (tinha mais de 200 cidades e vilas). Isso facilitou as caminhadas de Jesus nesta
região. A população da Galiléia nesta época era de cerca de 3.000.000 de pessoas. E é com este
grupo de pessoas que Jesus efetivamente irá iniciar o seu ministério.
E nós vemos que no decorrer destes 14 meses de ministério na Galiléia Jesus vai se tornando
cada vez mais popular. Foi se tornando cada vez mais conhecido, tinha um número cada vez maior
de seguidores e ali Jesus realizou um grande ministério. Mas Jesus alcançou esta popularidade porque
Ele teve uma estratégia específica ali na Galiléia.
2. NA GALILÉIA:
A) O acolhimento dados pelos galileus - João 4:43-45
Ele foi á Galileia por que sabia que o profeta não tem honra em sua própria terra, e foi recebido
pelos da galileia por causa de tudo o que fizera em Jerusalém e os galileus viram tudo e ficaram
admirados com tudo que viram na festa - 4:45
B) Jesus cura o filho dum nobre - João 4:46-54
1 - O segundo milagre -aconteceu no mesmo lugar do primeiro-4:54-56
2 - A fé do homem - 4:47
3 - A fé somente com sinais - 4:48
4 - Fé na Palavra - 4:49-50
5 - Os resultados de fé - 4:51-54
3. EM JERUSALÉM:
Jesus cura um paralítico - João 5:1-9 – Jesus vê a condição do homem que está a trinta e
oito anos a espera de que seja curado, mas não tem ninguém que o ponha no tanque de
betesda para ser curado, ao cura-lo muitos judeus e opõe a Cristo por que o dia era sábado
(5:10-13) logo que se identificou ao homem que fora curado os judeus procuravam mata-
lo (5:14-16)
Jesus dá testemunho de Si mesmo:
1 - De ser o Filho de Deus - João 5:16-31 e isso enfurecia os judeus, por que se igualava
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a Deus e afirmava que ele era seu pai. Fala do seu poder sobre a morte e da
ressurreição (5:25-29)
2 - Do testemunho de João o Batista - João 5:32-35 – e do como o ministério de João
Batista foi importante para o povo.
3 - Das suas obras - João 5:36
4 - Das Escrituras - João 5:37-47 – As escrituras revelam quem é Jesus.
4. EM NAZARÉ: Lucas 4: 16-30
Jesus foi a uma Sinagoga em um dia de sábado - 4:16 – lhe deram o livro da lei e Ele leu o
profeta Isaías - 4:17-19 que fala a seu próprio respeito -4:20-21 – o povo ficou sem
entender e questionava quem ele era - 4:22 – apresentou Lei dos profetas - 4 :23,24 que os
mesmos foram onde haviam a necessidades do povo sita a viúva e Naamã - 4:25-27 o
povo ficou revoltado com sua mensagem e o expulsaram da cidade e queriam mata - 4:28-
30
5. MINISTÉRIO NA GALILÉIA:
A) EM CASA:
1 - Escolhe a Cafamaum como lar. Lucas 4:30-31; Mateus 4:12-17.
Desceu a Cafarnaum e pregava no sábado - Lucas 4:31, a razaõ de sua ida foi pr
que ouviu que João batista estava preso, cumprindo-se assim a profecia de Isaías
- Mateus 4:12-16 e pregava a necessidade de arrependimento e a chegada do
reino dos céus - Mateus 4:17
2 - Reunião dos discípulos -Mt 4:18-22; Mc 1:16-2; Lc 5:1-11. Jesus começa a reunir seus
discípulos para desenvolver com eles o processo de discipulado e edificação da sua
Igreja. Observe que Mateus e Marcos falam a mesma coisa mais que Lucas, nos dá
mais detalhes - Lucas 5:1-11.
Mt 4:18-22 - Observe a diferença em Lc 5:2 com Mt 5:18,21 e Mc 1:16,19.
Contudo, quando Cristo os chamou, eles deixaram tudo para O seguir.
3 - Cura dum endemoniado: Lucas 4:31-37/Marcos 1:27-28.
Ensinou na Sinagoga - Marcos 1:21 e ensinava com autoridade e não como os
escribas -1:22, dentro da sinagoga um home endemoniado se manifesta e
questiona a presença de Jesus ali -1:23:24, Jesus livra aquele homem com sua
autoridade e poder de - 1:25:26, mas isso trás admiração ao povo -1:27:28
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4 - Curou a sogra de Pedro: Lc 4:38,39; Mt 8:14,15; Mc 1:29-31
5 - Cura muitos doentes- Lc 4:40-41; Mt 8:16-17; Mc 1:32.
B) PRIMEIRA VIAGEM:
1 - Ainda escuro foi para um lugar deserto e orava - Marcos 1:35
2 - A multidão O procurava com Pedro - Marcos 1:36-37/Lucas 4:42
3 - Pregava em todos os lugares da Galiléia e expulsava os demônios.- Marcos 1:38,39
C) EM CASA: voltou para Cafarnaum
1 - Cura um paralítico - Marcos 2:1-12/Mateus 9:1-9/Lucas 5:17-26
2 - Chama Levi - Marcos 9:13/Lucas 5:27-32
3 - Discursou sobre o jejum - Mt 9:14-17; Mc 2:18-28; Lc 5:33-39. Observe também At
13:2,3 -14:23; I Co 7:5; II Co 6:5-11:27
4 - Foi questionado por ter colhido espigas no sábado - Mc 2:23-38; Mt 12:1-8; Lc 6:15
Isso foi um Problema para alguns - Mateus 12:1,2 apresentaram como pecado -
Mateus 12:2 , Jesus os lembra da atitude de Davi no templo e dos sacerdotes -
Mateus 12:3-5 - e apresenta-se com maior que o templo e Senhor do Sábado -
Mateus 12:6-8, explica a razão do Sábado - Mc.2:27
5 - Cura o homem da Mão Mirrada que também ocorreu em um sábado, e por causa disto
o queriam matar - Marcos 3:1-6; Mateus 12:9-14; Lucas 6:6-11
6 - Retira-se para à praia e curou grande multidão e pedia que nada falassem para se
cumprir a profecia de Isaias 42:1-4 - Marcos 3:7-12; Mateus 12:15-21 , todos ficavam
admirados.
D) A SEGUNDA VIAGEM:
1 - Chamada dos Doze - Marcos 3:13-19; Lucas 6:12-16; Mateus 10:1-4
Depois de uma noite de oração a Deus - Lucas 6:12, camo os seus discípulos e
dentre estes, escolheu seus apóstolos e número de doze - Lucas 6:13 que são:
Pedro, André, Tiago, João, Felipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago filho de
Alfel, Simão o Zelote, Judas e Judas Escariotes.
2 - Sermão da Montanha - Mateus 5, 6 e 7; Lucas 6:17-49
Encontramos o resumo de Lucas. Note o sermão em Mateus.
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a) As Bem-aventuranças - Mateus 5:3-12
1. POBREZA ESPIRITUAL: Humildes de Espírito - 5:3
2. SENSITIVIDADE ESPIRITUAL: Os que Choram - 5:4
3. ESTABILIDADE ESPIRITUAL: Os Mansos - 5:5
4. APETITE ESPIRITUAL: Fome e Sede - 5:6
5. COMPAIXÃO ESPIRITURAL: Misericordiosos - 5:7
6. PUREZA ESPIRITUAL: Limpos de Coração - 5:8
7. PAZ ESPIRITUAL: Pacificadores - 5:9
8. DURABILIDADE: Perseguidos - 5:10
b) Relação dos discípulos ao mundo - Mateus 5:13-16
c) O cumprimento da lei e dos Profetas - Mateus 5:17-28
d) Esmolas - Mateus 6:1-4
e) Oração - Mateus 6:5-15 - Veja a Oração de Jesus -Lucas 11:1-4
f) Jejum - Mateus 6:16-18
g) Tesouro no céu e a paz de Deus - Mateus 6:19-34
h) Julgando - Mateus 7:1-6
i) Perseverança na Oração - Mateus 7:1-12
j) A Porta Estreita -Mateus 7:13-13
k) Profetas Falsos - Mateus 7:15-23
l) O Homem Prudente - Mateus 7:24-27
m) Atitude do povo em relação aos ensinamentos de Cristo - Mt 7:28-29
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E) EM CASA:
Cura o Servo do Centurião - Lucas 7:1-10; Mateus 8:1
1 - Após encerrar o sermão desceu da montanha seguido por uma grande multidão-
Mateus 8:1, um homem acometido de lepra o encontra e firma que se Ele, Jesus, quiser
seria curado, Jesus imediatamente responde de forma positiva, “quero”, e o homem é
curado Mt.8:2-4
2 - O Centurião - 8:5-13
Ao entrar na cidade de Cafarnaum um centurião lhe faz um pedido, que seu
servo seja curado - 8:5-6, o Senhor se põe a disposição para ir até a casa do
mesmo, mas o centurião mostra toda sua fé confiando apenas na pronuncia da
palavra de Cristo. Mt 8:7-9, o Senhor Elogia tamanha fé e cura o jovem enfermo.
Mt.8:10-13
F) TERCEIRA VIAGEM:
1 - Jesus Ressuscita o filho de uma viúva em uma cidade chamada Naim - Lucas 7:11-17
2 - Jesus da testemunho sobre João, o Batista - Mt 11:2-30; Lc 7:18-35, João Batista
estado preso, ao ouvir sobre Cristo lhe fez uma pergunta simples, mas importante, “tu
és o que haveria de vir ou temos que aguardar a outro?” Mateus 11:2-6, Jesus então
faz vários milagres e assim da uma resposta satisfatória a João - Lucas 7:21; Mt. 11:4-
6, Jesus então começa a descrever o ministério de João:
1. Foi um profeta - Mateus 11:7-9
2. Foi profetizado -Mateus 11:10
3. Não há ninguém maior. Mas aquele que í menor no reino dos céus é o
maior do que ele. Mateus 11:11-13
4. Era Elias - Mateus 11:14
5. Faz comparação através de uma parábola - Mateus 11:15-19 -(Parábola
narração alegórica, que ensina doutrina moral.)
3 - Jesus ungido pela primeira vez na casa de um farizeu- Lucas 7:36-50
A mulher da cidade, denominada como pecadora, usou um vaso de alabastro
com unguento e o ungi-o, e chorando e regava os seus pés com lágrimas e enxugava
com seus cabelos adorando Cristo - Lucas 7:36-39; o Senhor chma a atenção de Simão,
o fariseu, contando uma parábola, provando que quem muito deve muito amor tem a
receber quando há arrependimento. Lc.7:40-43, e reprende Simão por não ter
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demostrado amor e adoração a ele, e e elogia a Mulher por sua atitude de humildade e
perdoa os seu pecados Lc.7:44-50
4 - Os companheiros de Jesus eram pessoas que tinham sido curadas de enfermidades ou
libertas de espíritos malignos, e serviam a cristo com suas vidas e bens.- Lucas 8:1-3
G) EM CASA:
1 - Cura um endemoninhado, cego e mudo - e responde aos fariseus - Mt 12:22-45; Mc
3:20; Lc 11:14-28.
Jesus curou um homem endemoninhado , que também era cego e mudo- Mateus 12:22 logo após a
cura a multidão se perguntava se ele não era o filho de Davi- Mateus 12:23; Lucas 11:20, mas os
fariseus afirmavam que Jesus curava por belzebu, príncipe dos demônios - Mateus 12:24, O Senhor
Jesus não aceita a afronte e diz que oque faz, o faz pelo poder do Espirito Santo - Mateus 12:25-30,
Jesus condena a blasfêmia contra o Espirito Santo, que consiste em atribuir a Satanás o que é obra do
Espirito Santo - Mateus 12:31-32
2 - A árvore e seus frutos- Mateus 12:33-37
3 - O exemplo de Jonas e a rainha - Mateus 12: 38-45
4 - A família de Jesus é apresentada - Mateus 12:46-50; Marcos 3:31; Lucas 8:19-21
H) QUARTA VIAGEM:
1 - Jesus Ensina por meio de parábolas - Mt 13:1-52; Mc 4:1-34; Lc 8:4-18.
a) A parábola do semeador - Mateus 13:1-23
b) Do trigo, do joio - Mateus 13:24-30; 36-43
c) Do grão de mostarda - Mateus 13:31-32
d) Do fermento - Mateus 13:33-35
e) Do tesouro escondido - Mateus 13:44
f) Da pérola - Mateus 13:45-46
g) Parábola da rede - Mateus 13:47-5 8
2 - Jesus Acalma a tempestade - Lc 8:22-25; Mt 8:18; 23-27; Mc 4:35-41
3 - Jesus Cura o endemoninhado gadareno - Lc 8:26-39; Mt 8:28-34; Mc 5:1-20
I) JESUS REALIZA VÁRIAS CURAS.
1 - Cura a mulher que tinha um fluxo de sangue - Mt 9:20-23; Mc 5:25-34: Lc 8:43-48
2 - Ressuscita a filha de Jairo - Mt 9:18-19; 23-26; Mc 5:22-24; 5:35-43; Lc 8:41; 49-56
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3 - A cura de dois homens cegos - Mateus 9:27-31
4 - Cura um endemoniado mudo - Mateus 9:32-34
O Senhor prega em Nazaré pela ultima vez e não faz muitas maravilhas e milagres por que
o povo era muito incrédulo, devido conhecerem a Jesus e toda a sua família não lhe deram
credito - Marcos 6:1-6; Mateus 13:54-58
5 - Jesus comissionou os doze apóstolos e os enviou a pregar o evangelho, os enviou a
casa de Israel e não ao gentios, e sua mensagem era: “arrependei-vos por que é chegado
o reino dos céus, tinham poder para curar os enfermos, ressuscitar mortos e expulsar
demônios, e tudo isso de graça. Era par airem desprovidos de bens e ficar onde fossem
bem recebidos. Sua mensagem seria orientada pelo Espirito santo em todas as palavras
e o Senhor promete a eles uma grande recompensa. - Mt 10:1-42; 11:1; Mc 6:7-13; Lc
9:1-6
J) Dois grandes acontecimentos
1 - A primeira multiplicação dos pães com cinco pães e dois peixes alimentou uma grande
multidão- Mateus 14:13-21; Marcos 6:30-44;Lucas 9:10-17 ;João 6:1-14
2 - Jesus anda sobre o mar e surpreende a todos os apóstolos e principalmente a Pedro que
pediu para fazer o mesmo e o Senhor o fez andar sobre as águas - Mateus 14:22-26;
Marcos 6:25-56; João 6:15-21
VII. PERÍODO DE OPOSIÇÃO
1. MINISTÉRIO NA GALILÉIA: Continuação
A) EM CASA:
1 - Discursos sobre o pão da vida - João 6:25-59
A razão de buscarem Jesus Cristo foi por que ele os tinha alimentado- 6:25-26. O mandamento de
Jesus, e a chamada de atenção é para que todos trabalhem pela comida que não perece, que permanece
para a vida eterna 6:27. Surge uma dúvida: O que é a obra de Deus? A resposta é imediata: é crer na
quele que Ele enviou - 6:28-29. O povo pede um sinal, e falam do maná e Jesus se apresenta como o
pão da vida, eles não entendem e pedem deste pão, o Senhor então se apresenta como o pão que deseu
dos céus. - 6:30-40, os judeus não gostão do sermão e reclamam e de novo questionam sua casa,
família 6:41-42, o Senhor da a eles uma resposta definitiva afirmando sua divindade e que é o pão
que desceu dos céus, isto dito dentro de uma sinagoga. 6:43-59
OBSERVAÇÃO:
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Qual é a significação do verso 53?
• Os católicos utilizaram este versículo para provar a doutrina de
transubstanciação, dizendo que o pão e o vinho atualmente se tomam no corpo
de Cristo.
• No verso 27, Cristo explicou o ensinamento dEle. Não é uma carne física,
porém espiritual. Comemos o corpo de Cristo espiritualmente e não literalmente.
• Uma pessoa se alimenta de Cristo espiritualmente quando recebe Cristo como
Seu Salvador.
• Temos de nos identificar com a morte de Jesus Cristo.
2 - Por causa deste sermão, Jesus é abandonado por muitos discípulos que reclamaram da
dureza do sermão- 6:60-66, diante deste fato o Senhor pergunta aos apóstolos se eles
também não querem deixa-lo 6:67, e Pedro dirigido pelo Espirito Santo responde,
“para quem iremos?” intendendo que não há outro senão o Senhor Jesus que tema vida
eterna, e que ele é o filho de Deus - 6:68-69, com sua onisciência Jesus fala de Judas
Escariotes e o apresenta como diabo de forma sutil, referindo-se a traição -6:70-71
3 - Discussão das tradições dos fariseus - Mc 7:1-23; Mt 15:1-20
O problema aqui apresentado era que os fariseus acusaram os discípulos de não
lavarem as mãos antes de comerem, como a tradição mandava - Marcos 7:1-5, Jesus
então os acusa de “deixarem os mandamentos de Deus e reterem as tradições dos
homens” (Mc.7:8), e explica que o que contamina o homem não é o que entra, comida
ou bebida, mas o que sai do coração do homem. 7:15
B) A SÉTIMA VIAGEM:
1 - Cura a filha da mulher cananéia - Mt 15:21-28; Mc 7:24-30
2 - A segunda multiplicação dos pães - Mt 15:29-30: Mc 7:31 a 8:9
3 - Os fariseus pedem um sinal. O fermento deles. A cura de um cego. Mt 16:1-12; Mc
8:10-26.
C) OITAVA VIAGEM
1 - Em cesáreia Jesus questiona os discípulos sobre quem eles e as pessoas diziam quem
ele era e Pedro faz a excelente confição, tu em o Cristo o filho do Deus vivo - Mt
16:13-16; Mc 8:27-30; Lc 9:18-21.
64
2 - Jesus menciona pela primeira vez a Igreja, e as portas do Inferno não prevaleceriam
contra ela. Mt. 16:17-20
a) A Igreja não é edificada sobre um homem, porém sobre Deus - I Co 3:11 e Cl
1:18
b) Duas palavras:
PETRA: pedra grande e PETROS: pedra pequena
c) As Chaves:
1. Pedro abriu as portas para os judeus no dia de Pentecostes.
2. Pedro também abriu as portas aos gentios na casa de Cornélio
3 - Jesus Prediz sua morte e ressurreição - Mt 16:21; Mc 8:31; Lc 9:22
4 - Repreende a Pedro por que queria que Jesus tivesse uma atitude diferente da de
morrer na Cruz - Mt 16: 22,23; Mc 8:32,33
5 - Jesus apresenta o preço de ser Seguindo a Cristo, um verdadeiro discipolu - Mt
16:24-28; Mc 8:34 a 9:1; Lc 9:23-27 e 28
6 - Transfiguração: Mt 17:1-13; Mc 9:2 -13; Lc 9:28-36.
PORQUE ACONTECEU?
Era mais um passo para ensinar aos alunos sobre a morte e ressurreição de
Cristo.
Para lhes mostrar o poder de Cristo.
E a glória de Jesus Cristo.
Para lhes mostrar que Cristo tinha de morrer e que voltaria ao céu vivo!
7 - Cura uma criança lunática - Mt 17:14-21; Mc 9:14-29; Lc 9:43-45
8 - Jesus Prediz de novo a Sua morte e ressurreição - Mt 17:22-23; Mc 2:30-33; Lc 9:43-
45.
D) EM CASA:
1 - Jesus Paga o tributo por ele e por Pedro de forma maravilhosa, tira da boda de um
peixe. - Mt 17:24-27
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2 - Faz um discursos sobre humildade e perdão e diz que quem for como um menino
esse é o maior no reino dos céus, - Mt 18:1-6, Mc 9:33-50; Lc 9:46-50, jesus fala de
sua preocupação com os seus e conta a parábola da ovelha perdida Mt.8:7-14, Cristo
fala sobre o perdão que necessário e conta mais uma parábola, a do servo que não
queria perdoar. Mt.815-35.
EM JERUSALÉM (FESTA DOS TABERNÁCULOS
Conhecendo melhor o assunto
A Festa dos Tabernáculos tinha como objetivo fazer o povo se lembrar do tempo em que morou em
tendas, durante a peregrinação pelo deserto, e que Deus o sustentou ali, após havê-lo tirado da
escravidão no Egito (Lv 23:33-43). Nesta festa, toda a região próxima a Jerusalém ficava coberta
de cabanas ou tendas feitas de ramos de árvores, daí o nome hebraico sucot. Todos os israelitas
moravam ali durante aqueles dias.
Eram também conhecida como Festa da Colheita, Festa da Sega, Festa das Cabanas. Comemorada
no sétimo mês do calendário judaico, cinco dias após o Dia da Expiação, ela prosseguia por sete
dias, e no oitavo havia uma reunião solene (Ex 23:16 e 17; 34:22) Era realizada logo após o povo
de Deus colher o trigo e recolher os frutos próprios da estação, e em memória à provisão divina, que
nunca faltou, mesmo nos momentos mais difíceis que o povo viveu no deserto (Lv 23:43) Era a
festividade mais alegre de Israel, quando o povo se divertia mais, pois os corações estavam repletos
de contentamento pelos cuidados de Deus.
I – Uma festa para ativar a Lembrança
Sabem por que era chamada Festa dos Tabernáculos? A palavra Tabernáculo quer dizer habitação
portátil, ou seja, que podia ser levada de um lugar para o outro. Durante os dias dessa festa, cada
família deveria armar uma tenda ou barraca, e se hospedar ali. Essas tendas eram chamadas sucá
(tenda). Por isso, em hebraico, essa festa era chamada sucot. Do que vocês acham que eram feitas
as tendas para essa festa? Elas eram feitas de galhos de árvores, folhas de palmeiras e outras plantas.
Que tendas diferentes! Essas tendas ou barracas eram para os israelitas se lembrassem do tempo em
que moravam em tendas, enquanto viajaram por 40 anos, pelo deserto até a Terra Prometida. A
Festa dos Tabernáculos era um grande acampamento, com tendas bem diferentes. Em Dt 8:2-5 está
escrito que, apesar dos sofrimentos, o Senhor havia sustentado o Seu povo em todas as suas
necessidades e que o povo havia aprendido muitas lições. A Festa dos Tabernáculos também deveria
66
ajudar as pessoas que nasceram durante o tempo que o povo esteve viajando pelo deserto e aquelas
que nasceram depois a saber como era morar em tendas, dependendo de Deus para tudo: ter comida,
proteção, saber para onde deveria se mudar, etc.
II – Uma festa para ativar a Gratidão
Além de ativar as lembranças, a Festa dos Tabernáculos ativava a gratidão, porque acontecia após
a colheita de cereais e dos frutos. Vocês se lembram o que o povo comia no deserto? Ah! O maná
e, às vezes, as codornizes. Mas, depois que já estava na Terra Prometida, o povo colhia trigo para
fazer pão, colhia uvas, azeitonas, figos, romãs, tâmaras, etc. Já pensaram a alegria do povo com
todos esses alimentos?!
Nessa festa, o povo levava muitas ofertas ao Senhor, e muitos animais eram sacrificados no Templo.
Nas noites havia banquetes, danças, cânticos e muita alegria mesmo. Como eles eram agradecidos
a Deus!
3 - A incredulidade dos irmãos de Jesus - João 7:1-9
4 - No Templo muitos o procuravam e o povo esta dividido dizendo que ele, JESUS
ERA BOM E OUTROS DIZIAM QUE ELE ENGANAVA O POVO. Jesus prega
para o povo durante a festa do tabernáculo no templo dizendo quem Ele era, ou seja o
salvador o Cristo mas o povo não acreditou. No ultimo dia da festa apresenta sua
mensagem que dos que crescem nele rios de agua viva correrão de seu ventre. Por
causa desta pregação uma grande discussão sobre quem ele era surgiu no meio do
povo - João 7:10-52 , No dia seguinte no templo trouxerm uma mulher que fora pega
em adultério e Jesus ensina sobre o abandono do pecado e a necessidade de perdão -
João 7:53 a 8:11
5 - O discurso sobre a Luz do mundo - João 8:12-30
6 - Discurso sobre a liberdade espiritual - João 8:31-59
2. MINISTÉRIO NA PERÉIA:
A) Desde a partida da Galiléia até o fim da Festa da Dedicação.
1 - Início da viagem - Seguidores de Jesus - Lc 9:51-62; Mt 19:1-22; 8:18-22
2 - Missão dos setentas - Lc 10:1-24
3 - O bom Samaritano - Lc 10:25-37
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4 - Visita a Maria e Marta - Lucas 10:38-42
5 - A cura do cego de nascença - João 9
6 - O Bom Pastor - João 10:1-21
a) A natureza das ovelhas:
1. Conhecem somente a voz do Pastor.
2. São guardadas num lugar seguro (igreja).
3. Seguem o pastor.
4. Tem a tendência de se perder.
b) A natureza do Bom Pastor:
1. Entra pela porta
2. Conhece as ovelhas
3. Protege suas ovelhas
4. Às vezes precisa castigar as suas ovelhas.
c) A Natureza do Mercenário:
1. Não entra pela porta
2. É um ladrão.
3. Não se importa realmente com as ovelhas.
4. Apenas com seu lucro.
B) Da festa de Dedicação até a Retirada para Efraim.
1 - O discurso sobre oração - Lucas 11:1-13
2 - Os tais contra os fariseus, proferidos à mesa de um fariseu - Lc 11:37-54
3 - Admoestações contra o espírito dos fariseus - Lucas 12
4 - A mortandade dos galileus - Lucas 13:1-9
5 - Uma mulher curada no sábado - Lucas 13:10-17
6 - A questão sobre "se muitos são salvos"- Lucas 13:22-30
7 - A resposta as ameaças de Herodes - Lucas 13:31-35
8 - Discurso à mesa de um principal dos fariseus - Lucas 14;1-24
9 - O custo do discipulado - Lucas 14:25-35 ; (Veja Apêndice 5)
10 - Três parábolas da Graça de Deus - Lucas 15
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11 - Duas parábolas de Admoestação - Lucas 16
12 - Palavras concernentes ao perdão e a fé - Lucas 17:1-10
13 - A ressurreição de Lázaro - João 11:1-46
14 - A retirada de Efraim - João 11:47-54
C) Desde a retirada para Efraim até a chamada final em Jerusalém
1 - Os dez leprosos - Lucas 17:11-19
2 - A vinda do reino - Lucas 17:20; 18:8
3 - O fariseu e o publicano - Lucas 18:9-14
4 - Uma lição a respeito do divórcio - Mateus 19:3-12
5 - Cristo abençoa os meninos - Mt 19:13-15; Mc 10:13-16; Lc 18:15-17
6 - O jovem rico - Mt 19:16-20; Mc 10:17-31; Lc 18:18-30
7 - Cristo prediz a Sua crucificação - Mt 20:17-19; Mc 10:32-34; Lc 18:31-34
8 - A ambição de Tiago e João - Mt 20:20-28; Mc 10:35; Lc 18:35-43
9 - Os cegos perto de Jericó - Mt 20:29-34; Mc 10:46-52; Lc 18:35-43
10 - Em casa de Zaqueu - Lucas 19:1-10
11 - Parábola das dez Minas - Lucas 19:11-28
12 - Jesus ungido por Maria - Jo 11:55 a 12:11; Mt 26:6-13; Mc 4:3-9
VIII. PERÍODO DE TRUNFO
A ÚLTIMA SEMANA
Na viagem à Jerusalém, onde fez a sua entrada triunfal. Cristo parou na Cidade de Betânia, no dia
nove de Nisã (Sexta-feira, 31 de março) ou 6 dias antes da páscoa - João 12:1. Veja Mateus 26:2 -
Ele fica em casa de Lázaro, Marta e Maria, e descansa. À noite janta com eles, sendo ungido por
Maria. Este ato de amor é muito significante:
O que lhe era mais preciosa ela entregou à Cristo.
Abaixou-se para lavar os pés do Senhor Jesus Cristo. Lavar os pé era o maior ato de cortesia de
uma pessoa a outra, naquela época.
Ao usar os próprios cabelos para enxugar-lhes os pés, ela se identificou com Cristo.
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Estava preparando o corpo do Senhor para a Sua morte -14: 7.
1. SÁBADO - 10 DE NISÃ (l DE ABRIL)
Dia sem atividade porque era o SÁBADO.
Neste dia muitos vieram à Betânia para ver Jesus e Lázaro - João 12:9
Os principais sacerdotes se reuniram para condenar à morte Jesus e Lázaro. Marcos 14:10;
Jo 12:10,11
Era dia em que escolhiam uma ovelha para a Páscoa - Êxodo 12:3
2. DOMINGO -11 DE NISÃ (2 DE ABRIL)
O dia do triunfo. Jesus entrando triunfalmente em Jerusalém - Mt 21:1-11; Mc 11:1-11; Lc 19:29-
44; Jo 12:12-19
A) Montava uma Jumenta:
1 - Cumpriu a profecia de Zacarias - 9:9
2 - Era um símbolo de paz –I Reis 1:33
3 - Não era um Cavalo - Símbolo de Guerra; Porém da próxima vez será.
B) O Comportamento do Povo:
1 - Estendiam no caminho seus vestidos - Lucas 19:36
2 - Levavam ramos de palmeira - João 12:13 - Um sinal de Vitória
3 - Davam louvores (Mt 21:9) a palavra "HOSANA" significa "Salve agora, eu oro."
4 - Sabiam que era o Filho de Davi - Mateus 21:9
5 - Sabiam que veio em nome do Senhor - Mateus 21:9
6 - Desejavam dEle um reino poderoso na terra para destruir os romanos-Marcos 12:10,11
7 - Toda a cidade de alvoroçou - Mateus 21:10
8 - Pensava que era um profeta - Mateus 21:11
C) Curou os doentes - Mateus 21:14
D) Reprovou os principais dos sacerdotes e escribas - Mateus 21:15-16
E) Voltou à Betânia - Mateus 21:17
3. SEGUNDA-FEIRA - 12 DE NISÃ (3 DE ABRIL) - DIA DE AUTORIDADE
A) A figueira infrutífera - Mateus 21:18-23; Marcos 11:12-14 ;20:25
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1 - É considerado como último milagre de Jesus. O primeiro foi de gozo; o último de
tristeza.
2 - É uma lição aos judeus. Procurou fruto na nação especial e não encontrou. Assim só
julgá-los - João 1:11-13
3 - É uma lição para nós também. Ele deseja fruto em nossas vidas espirituais . João 1:11-
13
B) A purificação do Templo - Mt 21:12-17; Mc 11:15-19; Lc 19:45-48 - Chamou-os de ladrões,
isto era um insulto supremo! Era o mesmo que chamá-los de pagãos,
C) A volta à Betânia - Marcos 11:19
4. TERCA-FEIRA - 13 DE NISÃ (4 DE ABRIL) - DIA DA CONTROVÉRSIA
A) Sacerdotes, Escribas e Anciãos perguntam a Cristo sobre a Sua autoridade - Mateus. 21; 23-
37; Marcos U: 27-33; Lucas 20: 1-8
B) Pela parábola Ele ensinou a infidelidade de Israel
1 - A parábola dos dois filhos- Mateus 21:28-32;
2 - Dos lavradores maus - Mateus 21:33-46;Marcos 12:l-12;Lucas 20:9-19
3 - A parábola das bodas - Mateus 22:1-14
C) O grande mandamento - Mateus 22:34-40; Marcos 12:28-34
D) Cristo, Filho de Davi- Mateus 22:41-46; Marcos 12:33-37; Lucas 20:41-44
E) Jesus censura os escribas e fariseus - Mt 23:1-39; Mc 12:38-40; Lc 20:45-47
F) A pequena oferta da viúva pobre - Marcos 12:41-44; Lucas 21:1-4
G) Os gregos desejam ver Jesus - João 12:20-36
H) Os judeus rejeitaram Cristo - João 12:37-40
I) O sermão profético - Mateus 24:1-51; Marcos 13:1-37; Lucas 21:5-38
J) A questão do tributo - Mateus 22:15-22; Marcos 12:13-17;Lucas 20:20-26
K) OS SINAIS:
1 - Primeiro sinal: Cristo falsos, anticristo - Mateus 24:4-5 ,11;II Tes. 2:7-8
2 - Segundo sinal: Guerras e Rumores de Guerras - Mateus 24:6-7
3 - Terceiro Sinal: Fomes, Pestes e Terremotos - Mateus 24:7
4 - Quarto Sinal: Perseguição ao povo de Deus- Mateus 24:9
5 - Quinto Sinal: Traição - Mateus 24:10
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6 - Sexto Sinal: Iniqüidade Multiplicada - Mateus 24:12
7 - Sétimo Sinal: Esfriamento do Amor - Mateus 24:12
8 - Oitavo Sinal: Coisas espantosas e grandes sinais no céu - Mateus 24:13
L) O FIM: Mateus 24:13
1 - É preciso ser fiel - Mateus 24:13
2 - O evangelho do reino será pregado - Mateus 24:14
3 - A abominação da desolação acontecerá - Mateus 24:15; Daniel 9:27; 11:36-39
a) O anticristo proclamasse-a como Deus e exigirá que todos o louvem - Daniel
11:36-39 Apocalipse 11:16; I Tes. 2:3,4
b) Exigirá que todos aceitem sua marca (666)- Apocalipse 13:16 Os servos de Deus
já recebem o sinal de Deus - Apocalipse 13:3-5
c) Quem não aceitar o sinal, morrerá ou terá de fugir - Mateus 24:16-21
d) Deus vai abreviar àqueles dias - Mateus 24:22
M) A VINDA DE CRISTO:
1 - Voltará tão rápido quanto um relâmpago - Mateus 24:26-27,36
2 - Devemos vigiar - Mateus 24:42-43
3 - Desastres no espaço - Mateus 24:29
4 - Desastres na Terra - Lucas 21:25
5 - Entre os Homens - Lucas 21:26
6 - O Rei voltará - Mateus 24:31
7 - Onde Ele voltará ? Zacarias 14:4
8 - O Por que Ele voltará ? - Mateus 24:31 - Para juntar os seus escolhidos.
9 - O aviso importante - Mateus 24-32-35
N) A Parábola das dez Virgens - Mateus 25:1-13
O) A Parábola dos Talentos - Mateus 25:14-30
P) O castigo eterno - Mateus 25:14-30
Q) A traição - Mateus 26:1-5; 14-16; Marcos 14:1-10; Lucas 22:1-6
5. QUARTA-FEIRA. 14 DE NISÃ (5 DE ABRIL) - NADA A RESPEITO DESTE DIA
6. QUINTA-FEIRA 15 DE NISÃ (6 DE ABRIL) - DIA DE COMUNHÃO
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A) Preparação à Páscoa - Mateus 26:17-19 ; Marcos 14:12-16; Lucas 22:7-13
B) Jesus lava os pés dos discípulos - João 13:1-20
C) A Páscoa - Mateus 26:20-25: Marcos 14:17-21; João 13:21-25
D) Santa Ceia do Senhor - Mateus 26:26-29; Marcos 14:22-25; Lucas 14-23
OBS: Como a Páscoa antecipa a crucificação de Cristo, a Santa Ceia olha para trás e nos faz
lembrar sobre a morte do Senhor Jesus Cristo. Pedro e os discípulos avisados. Mateus 26:30-
35; Marcos 14:26-31; Lucas 22:31-38; João 13:36-38 - Porque Cristo permitiu a queda de
Pedro?
1 - Pedro se julgava "O Bom" sentia-se até incapaz de pecar ou errar. Às vezes Deus nos
permite cair em pecados para nos mostrar como é vil o nosso coração – Jr 17:9. Um
grande pecador se quebra com um grande pecado.
2 - Para ensinar a Pedro e a nós, que nenhum pecado que um crente comete está fora do
perdão de Cristo! Em vez de deixar que o pecado nos derruba, vamos deixá-lo nos
levar à Cristo para o perdão.
3 - Para nos ensinar que não devemos ficar nos sentindo culpados pelo pecado cometido
Cristo pode e vai nos perdoar! A graça de Cristo nos tira a culpa do pecado. Alegrai-
vos!
4 - Para nos ensinar que as tentações e provas em nossas vidas só serão vencidas no poder
dEle.
E) As últimas instruções de Jesus aos discípulos João 14 a 16.
1 - A promessa sobre o céu - João 14:1-12
2 - Promessa sobre a oração - João 14:13,14
3 - Os mandamentos de Cristo - João 14:15
4 - Promessa sobre o Espírito Santo - João 14:16-31
a) A promessa - João 14:6
b) Seu trabalho em relação ao mundo - João 16:7-11
c) Seu trabalho em relação ao crente:
1. Nos guiará em toda a verdade - João 16:13 ; 14:26
2. Nos dará paz - João 14:27
d) Seu trabalho em relação à Cristo - João 16:14
5 - A videira verdadeira e as Uvas - João 15:1-16
6 - A oração de Jesus em prol dos Seus discípulos -João 17
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7. SEXTA-FEIRA, 16 DE NISÃ (7 DE ABRIL) DIA DO SOFRIMENTO
A) Jesus no Getsêmani - Mt 26:36-46; Mc 14:32-42; Lc 22:40-46; Jo 18:1
B) Jesus é preso - Mt 26:46-56; Mc 14:43-52; Lc 22:47-53; Jo 18:2-12
C) Seu julgamento (Eclesiástico)
1 - Perante Anás - João 18:13;19-24
2 - Perante Caifás - Mt 26:57-67; Mc 14:53-63; Lc 22:54; Jo 18:2
3 - Perante o Sinédrio - Mateus 27:1; Marcos 15:1; Lucas 22:66-71
D) Pedro nega - Mateus 26:69-75; Marcos 14:66-72; Lucas 22:55-57; João 18:15-18; 25-27
E) Seu julgamento (legal):
1 - Perante Pilatos - Mt 27:22,11-14; Mc 15:2-5; Lc 23:1-5; Jo 18:28-38
2 - Perante Herodes - Lucas 23:6-12
3 - Com Pilatos de novo - Mt 27:27-31; Mc 15:6-15; Lc 23:13-25; Jo18:38-40
F) Escarnecido pelos soldados - Mateus 27:27-31; Marcos 15:16-20; João 19:2
G) Ao Gólgota - Mateus 27:26-32; Marcos 15:21; Lucas ?3:26-32; João 19:17
H) Crucificado - Mateus 27:33-34; Marcos 15:22-32; Lucas 23:33; João 19:18-24
I) As últimas Palavras:
1 - "Pai perdoa-lhes ..."- Lucas 23:34
2 - "Hoje estarás comigo no paraíso". - Lucas 23:39-43
3 - "Mulher.. seu filho "- João 19:25-27
4 - "Meu Deus, Meu Deus ..."- João 19:28
5 - "Está consumado"- João 19:30
6 - "Pai nas tuas mãos ..."- Lucas 23:44-49
J) A Sepultura de Jesus - Mt 27:57-61; Mc 15:42-47; Lc 23:50-56; Jo 19:38-42
8. SÁBADO. 17 DE NISÃ (8 DE ABRIL) - DIA DE SILÊNCIO - O SEPULCRO
GUARDADO
A) Onde foi o espírito de Cristo durante os três dias em que Ele ficou no sepulcro?
1 - Alguns ensinam que Ele sofreu nas chamas do inferno.
2 - Outros ensinam que desceu na parte dos salvos (divisão por Ele ensinado em Lucas 16
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para tirar os santos do Velho Testamento e levá-los ao céu).
3 - Outros ensinam que Ele utilizou o tempo e foi proclamar a Sua vitória aos que estavam
no inferno) -1 Pedro 3:18-10
4 - Parece que Cristo não tomou ao céu durante aqueles três dias - João 20:17 Porém,
segundo Lucas 23:43, parece que Ele voltou.
B) Algumas pessoas dizem que Cristo tinha de ser crucificado numa quarta-feira, para
completar as três noites e três dias no sepulcro. Para nós o importante não é a data, mas o
fato de Cristo ter morrido por nossos pecados.
9. DOMINGO 18 DE NISÃ (9 DE ABRIL) DIA DA RESSURREIÇÃO
A) Sepulcro vazio e o Cristo ressuscitado - Mt 28:1-10; Mc 16:1-8; Lc 24:1-12; Jo 20:1-10
B) Aparece na comunhão em Emaús - Lucas 24:13-35
C) Aparece em Jerusalém - Lucas 24:36-43; João 20:19-25
D) Teorias falsas sobre a ressurreição de Cristo:
1 - Teoria da Visão: Os discípulos estavam emocionalmente perturbados depois da morte
de Cristo que pensaram ter Cristo ressuscitado.
2 - Teoria Telegráfica: Cristo voltou ao céu no Seu espírito e corpo e de lá telegrafou
fotos de Si mesmo aos discípulos. Então eles pensaram que Ele estava junto com eles.
3 - Teoria do Desmaio: Jesus realmente não morreu, só desmaiou, recobrando os sentidos
no sepulcro.
4 - Teoria do Sepulcro Errado: Que as mulheres erraram quanto ao sepulcro.
5 - Teoria da Remoção Clandestina do Corpo: Que José de Arimatéia ou os discípulos
tiraram o corpo de Jesus as escondidas.
E) Provas da ressurreição de Cristo:
1 - Ele estava morto - Mateus -15:42
2 - O sepulcro estava selado - Mateus 27:62
3 - Tinham de mentir sobre a história - Mateus 28:11-15
4 - Os discípulos não acreditavam que Ele ressuscitaria - João 20:1-11; Marcos 16:8-14.
5 - Saiu antes de a pedra ser retirada - Mateus 28:1-7
6 - Provas que era a mesma Pessoa - João 20:19-29; Lucas 24
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7 - Houve bastante testemunhas oculares- ICoríntios 15:5-7
8 - Como explicar a mudança na vida dos discípulos - João 21:3
9 - O exemplo de Tomé - João 20:24-29
10 - Onde está o corpo morto ? - Lucas 24:49-53
F) Os motivos da Ressurreição:
1 - Prova que Jesus era Deus na carne.
2 - Prova que as palavras de Jesus são verdadeiras.
3 - Prova a nossa justificação - Romanos 4:25
4 - Prova a nossa ressurreição - Filipenses 3:21
5 - Dá-nos poder para pregar.
6 - Desmente todos os outros pensamentos sobre a vida depois da morte.
10. DEPOIS DE DOMINGO:
A) Aparição aos discípulos e a Tomé - João 20:26-29
B) Aos sete alunos perto do mar - João 21:1-23
C) Aos onze alunos - Mateus 28:16-20
D) Na sua ascensão - Lucas 24:50-53; Atos 1:1-12
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Referência Bibliográficas
http://www.suapesquisa.com/grecia/helenismo.htm
http://biblia.com.br/dicionario-biblico/e/escriba/
http://ultimato.com.br/sites/timcarriker/2007/10/28/35-todos-milagres-do-novo-testamento/
http://www.vivos.com.br/88.htm - Pr. Elias R. de Oliveira
http://www.novavidacaratinga.com/#!CARACTER%C3%8DSTICAS-DO-MINIST%C3%89RIO-
DE-JO%C3%83O-BATISTA/c1reu/54ef36e90cf257e2bfea2a18
COOK, Francisco S. A Vida de Jesus Cristo. 2 ed. São Paulo: Imprensa Batista Regular,
1990.
DOWLEY, Tim. Pequeno Atlas Bíblico. 2 ed. SãoPaulo: Editora Mundo Cristão, 1995.
FRANÇA, Paulo S. (ed.). A Trajetória que Mudou a História. Atibaia: Igreja Evangélica
Congregacional Atibaiense, 1992. (material não publicado).
MONEY, Netta K. Geografia Histórica do Mundo Bíblico. 7 ed. São Paulo: Editora Vida Nova,
1994.
STALKER, James. A Vida de Cristo. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1970.
RYRIE, Charles C. A Bíblia Anotada. São Paulo: Editora Mundo Cristão. 1991.
TOGNINI, Éneas. Geografia da Terra Santa. 2 ed. São Paulo: Louvor do Coração, 1983.
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Dic. Da Bíblia John Davis
http://www.napec.org/religioes/os-grupos-judaicos-na-epoca-de-cristo/