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TEORIA DA CONTABILIDADETEORIA DA CONTABILIDADE
Celina Ritt Blazina Celina Ritt Blazina
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�� Introdução
� Contabilidade na História
� Evolução do Pensamento Contábil
� Enfoques à Teoria da Contabilidade.
� Princípios Fundamentais de Contabilidade..
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� Estrutura Conceitual Básica
� da Contabilidade.
� O patrimônio como objeto da contabilidade –
Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido, Receitas e
Despesas.
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INTRODUÇÃO
Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio , representando-o de forma sistemática para servir como
instrumento básico de orientação para a tomada de decisões.
Diante deste contexto, estuda-se a teoria da contabi lidade com a finalidade de se obter subsídios suficientes para a a plicação do
conhecimento prático no processo contábil.Sem o embasamento teórico, a contabilidade perderia s eu foco,
principalmente porque as demonstrações contábeis não atenderiam aos padrões estabelecidos.
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No Brasil, a estrutura da teoria contábil é definida po r órgãos regulamentadores, como o CFC (Conselho Federal de
Contabilidade, criado pelo Decreto-Lei 9295/46) e o CPC -Comitê de Pronunciamentos Contábeis.
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) é o órgão responsável por buscar a convergência da contabilidade
brasileira às normas internacionais. Foi criado pela Resolução CFC 1.055/05, sendo que fazem parte deste comitê várias
entidades brasileiras como: Bovespa, Ibracon (Institut o dos Auditores Independentes do Brasil) e Fipecafi ( Funda ção Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financ eiras).
além do próprio Conselho Federal de Contabilidade - CF C.
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A Contabilidade na História
A história da contabilidade é tão antiga quanto a própria história da civilização. Está ligada
às primeiras manifestações humanas da necessidade social de proteção à posse e de
perpetuação e interpretação dos fatos ocorridos com o objeto material de que o
homem sempre dispôs para alcançar os fins propostos.
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Quando deixou a caça, o homem voltou-se à organização da agricultura e do
pastoreio. A organização econômicaacerca do direito do uso do solo acarretou
em separatividade, rompendo a vida comunitária, surgindo divisões e o senso
de propriedade. Assim, cada pessoa criava sua riqueza individual.
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Ao morrer, o legado deixado por esta pessoa não era dissolvido, mas passado como herança aos filhos ou parentes. A
herança recebida dos pais (pater, patris), denominou-se patrimônio. O termo passou
a ser utilizado para quaisquer valores, mesmo que estes não tivessem sido
herdados.
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A origem da Contabilidade está ligada a necessidade de registros do comércio. Há
indícios de que as primeiras cidades comerciais eram dos fenícios. A prática do comércio não era exclusiva destes, sendo
exercida nas principais cidades da Antiguidade.
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As trocas de bens e serviços eram seguidas de simples registros ou relatórios sobre o fato. Mas as cobranças de impostos, na Babilônia
já se faziam com escritas, embora rudimentares. Um escriba egípcio
contabilizou os negócios efetuados pelo governo de seu país no ano 2000 a.C.
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À medida que o homem começava a possuir maior quantidade de valores, preocupava-lhe saber quanto poderiam render e qual a forma mais simples de aumentar as suas
posses; tais informações não eram de fácil memorização quando já em maior volume,
requerendo registros .
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Foi este pensamento do "futuro" que levou o homem aos primeiros registros a fim de que
pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de
produção etc.
Com o surgimento das primeiras administrações particulares apareciam a
necessidade de controle , que não poderiam ser feitos sem o devido registro , a fim de que
se pudesse prestar conta da coisa administrada.
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A medida em que as operações econômicas se tornam complexas, o seu controle se refinava. As escritas governamentais da República Romana (200 a.C.) já traziam receitas de caixa classificadas em rendas receitas de caixa classificadas em rendas e lucros, e as despesase lucros, e as despesas compreendidas nos itens salários, perdas e diversões.
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No período medieval, as inovações na contabilidade foram introduzidas por
governos locais e pela igreja.
Mas é na Itália que surge o termo Contabilitá.
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Podemos resumir a evolução da ciência
contábil da seguinte forma:
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CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO
Período que se inicia com as primeiras civilizações e vai até 1202 da Era Cristã, quando apareceu o Liber Abacci (O livro
dos Ábacos), de autoria Leonardo Fibonacci.
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CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVALCONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL
Período que vai de 1202 da Era Cristã até1494, quando apareceu o Tratactus de
Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca Pacioli, através do livro “Summa de Arithmetica,
Geometria proportioni et propornaliti”
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Publicado em 1494,o livro de Luca Pacioli enfatizando que à teoria contábil do débito
e do crédito (Método das partidas dobradas) corresponde à teoria dos
números positivos e negativos, obra que contribuiu para inserir a contabilidade
entre os ramos do conhecimento humano.
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Sobre o Método das Partidas Dobradas, Frei Luca Pacioli expôs a terminologia adaptada:
"Per " , mediante o qual se reconhece o devedor;
"A " , pelo qual se reconhece o credor.
Acrescentou que, primeiro deve vir o devedor, e dep ois o credor, prática que se usa até hoje .
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CONTABILIDADE DO MUNDO MODERNOCONTABILIDADE DO MUNDO MODERNO
Período que vai de 1494 até 1840, com o aparecimento da Obra "La Contabilità
Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche" , da autoria de Franscesco
Villa, premiada pelo governo da Áustria. Obra marcante na história da
Contabilidade.
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CONTABILIDADE DO MUNDO CIENTÍFICO
Período que se inicia em 1840 e continua até os dias de hoje.
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CONTABILIDADE NO BRASILCONTABILIDADE NO BRASIL
No Brasil, a vinda da FamNo Brasil, a vinda da Fam íília Real Portuguesa (1808) lia Real Portuguesa (1808) incrementou a atividade colonial, exigindo devido incrementou a atividade colonial, exigindo devido
ao aumento dos gastos pao aumento dos gastos p úúblicos e tambblicos e tamb éém da renda m da renda nos Estados um melhor aparato fiscal. Para tanto, nos Estados um melhor aparato fiscal. Para tanto,
constituiuconstituiu --se o Erse o Er áário Rrio R éégio ou o Tesouro Nacional e gio ou o Tesouro Nacional e PPúúblico, juntamente com o Banco do Brasil (1808). blico, juntamente com o Banco do Brasil (1808).
As Tesourarias de Fazenda nas provAs Tesourarias de Fazenda nas prov ííncias eram ncias eram compostas de um inspetor, compostas de um inspetor, um contadorum contador e um e um
procurador fiscal, responsprocurador fiscal, respons ááveis por toda a veis por toda a arrecadaarrecada çção, distribuião, distribui çção e administraão e administra çção financeira ão financeira
e fiscal.e fiscal.
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Regulamentada pelo decreto nº 9295 de 1946, a profissão de contador tem suas atribuições definidas pela resolução 560,
de 1983, do Conselho Federal de Contabilidade.
No Brasil, o dia 22 de setembro marca também a criação, em 1945, do curso de ciências contábeis, através do decreto nº
7988
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Contabilidade como uma arte, uma ciência ou uma técnica?
Arte: é a manifestação do belo – nos primórdios quando a contabilidade era
registrada pela escrita, pode ter sido uma arte, a beleza da forma dos registros em
si.
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Técnica representa um processo lógico, ordenado da atividade humana. É a realização de algo com habilidade e
destreza..
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A contabilidade possui uma técnica para seu processamento, mas também é um
conjunto de atitudes e atividades racionais que objetivam controlar e demonstrar de forma sistematizada o patrimônio de uma
entidade.
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Entende-se por Ciência como um conjunto de atitudes e de atividades racionais,
dirigidos ao conhecimento com objetivo limitado, capaz de ser submetido à
verificação.
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Portanto, definiu-se que a contabilidade éuma ciência social. Sua natureza traduz a preocupação com a compreensão da maneira com que os indivíduos ligados àárea contábil criam, modificam e interpretam os fenômenos contábeis, e as informações que repassam aos usuários representando a realidade.
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Vejamos o conceito oficial de Contabilidade, enunciado no I Congresso Brasileiro de Contabilistas, em 1924:
CONTABILIDADE CONTABILIDADE ÉÉ A CIÊNCIA QUE ESTUDA A CIÊNCIA QUE ESTUDA E PRATICA AS FUNE PRATICA AS FUN ÇÇÕES DE ORIENTAÕES DE ORIENTAÇÇÃO, ÃO, DE CONTROLE E DE REGISTRO RELATIVAS DE CONTROLE E DE REGISTRO RELATIVAS ÀÀ ADMINISTRAADMINISTRA ÇÇÃO ECONÔMICA.ÃO ECONÔMICA.
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A responsabilidade do profissional contábil não está apenas em captar, quantificar, registrar e informar os fatos contábeis da entidade, mas também em analisar e revisar estes fatos, demonstrando suas causas determinantes e constitutivas .
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Azienda – é o complexo de obrigações, bens materiais e direitos em valores que uma pessoa física ou jurídica tenha sobre ele poderes de administração e disponibilidade.
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Objeto da contabilidade:
Defini-se como objeto da contabilidade o seu campo de aplicação, ou seja,
O PATRIMÔNIO das entidades econômico-administrativas, ou como tais, as aziendas.
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Como Patrimônio, entende-se o conjunto de bens, direitos e obrigações das entidades.
Portanto a contabilidade tem como objetivo permitir o controle e o estudo do patrimônio das entidades.
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Finalidade da Contabilidade
Fornecer informações econômicas e financeiras acerca das entidades.
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As informações de natureza econômicacompreendem, principalmente os fluxos de receitas e de despesas, que geram lucros ou prejuízos, e as variações no patrimônio.
As informações de natureza financeiraabrangem principalmente os fluxos de caixa e do capital de giro das entidades .
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Usuários das Informações Contábeis
São todas as pessoas físicas ou jurídicas que, diretamente ou
indiretamente, tenham interesse na avaliação e no desenvolvimento da
entidade.
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Podemos citar como exemplos de tais pessoas: os administradores, os sócios e acionistas da entidade, o governo, os bancos, etc.
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Campo de aplicaçãoConsiste no ramo de estudo dos contabilistas, ou seja, no que eles
trabalham. E seu campo de atuação se traduz nas entidades econômico-
administrativas como um todo.
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Entidades econômico-administrativas são definidas como sendo organizações dotadas de capital e patrimônio, geridas por ação administrativas em relação àatividade de pessoas, e que apresentam um fim determinado (finalidade).
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Com relação ao fim que se destinam, as entidades podem ser classificadas em:
a) Entidades com fins lucrativos – visam lucros, a fim de preservar e aumentar seu patrimônio próprio.(empresas comerciais, industriais, etc).
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b) Entidades com fins socioeconômicos -São chamadas de instituições, visam reverter seus resultados em benefício de seus integrantes. São as associações, sindicatos).
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c) Entidades com fins sociaisNão têm fins lucrativos, se destinam a um fim em prol do interesse coletivo (Entes Federados, ONG’s, etc).
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EVOLUEVOLUÇÇÃO DO PENSAMENTO ÃO DO PENSAMENTO CONTCONTÁÁBILBIL
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CORRENTES DE PENSAMENTO CONTCORRENTES DE PENSAMENTO CONTÁÁBILBIL
•• Escola Contista (1494)Escola Contista (1494)
•• Escola Personalista (1867)Escola Personalista (1867)
•• Escola Escola ControlistaControlista (1880)(1880)
•• Escola NorteEscola Norte--Americana (1887)Americana (1887)
•• Escola Escola NeocontistaNeocontista (1914)(1914)
•• Escola Alemã (1917)Escola Alemã (1917)
•• Escola Escola AziendalistaAziendalista (1922)(1922)
•• Escola Escola PatrimonialistaPatrimonialista (1926)(1926)
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Técnicas ContábeisPodemos enumerar 04 (quatro) técnicas
contábeis, quais sejam:� A Escrituração
�As Demonstrações �A Auditoria
�Análises de Balanços
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A Escrituração consiste em registrar nos livros próprios (diário, razão, caixa, etc.)
Todos os fatos administrativos que ocorrem na rotina das entidades.
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As Demonstrações são quadros técnicos e analíticos, com aspectos qualitativos e quantitativos, com dados extraídos dos registros contábeis da empresa.
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A Auditoria consiste na verificação da exatidão dos dados contidos nas demonstrações financeiras, através de exame detalhado dos registros contábeis, em confronto com os respectivos documentos que os originaram.
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Análise de Balanços – é o exame e a interpretação dos dados contidos nas demonstrações financeiras, com o fim de transformar esses dados em informações diversas sobre a situação da entidade.
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As principais áreas de atuação são:
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• Contabilidade Fiscal – participa do processo de elaboração de informação para o fisco, e é responsável pelo planejamento tributário da empresa.
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• Contabilidade Pública – área de controle e gestão das finanças pública.
• Contabilidade de Custos – fornece importantes informações na formação de preço da empresa.
• Contabilidade Gerencial – voltada para a melhor utilização dos recursos econômicos da empresa,por meio de adequado controle dos insumos efetuado por um sistema de informação contábil.
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• Auditoria – por meio de empresas deauditoria ou de setores internos da empresa,controla a confiabilidade das
informações e a legalidade dos atospraticados pelos administradores.
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• Perícia Contábil – atua na elaboraçãode laudos em processos judiciais ouextrajudiciais.
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• Contabilidade Financeira – responsável pela elaboração e consolidação das demonstrações contábeis para finsexternos.
• Análise Econômico-financeira – atua na elaboração de análises da situação patrimonial de uma organização com base em seus relatórios contábeis.
• Avaliação de Projetos – elaboração e análise de viabilidade de longo prazo, com a estimativa do fluxo de caixa e o cálculo de sua atratividade para a
empresa.
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• Contabilidade Atuarial – responsável pela contabilidade de fundos de pensão e empresas de previdência privada.
• Contabilidade Ambiental – responsável por informações sobre o impacto ambiental da empresa no meio ambiente.
• Contabilidade Social – dimensionando o impacto social da empresa, com sua agregação de riqueza e seus custos sociais, produtividade, distribuição da riqueza.
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Os Princípios Fundamentais de Contabilidade
• Os Princípios Fundamentais de Contabilidade são os conceitos básicos que constituem o núcleo essencial que deve guiar a profissão na consecução dos objetivos da Contabilidade, que consistem em apresentar informação estruturada para os usuários.
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Os Princípios são: a forma, o meio e a estrutura de que a contabilidade se utiliza para chegar aos objetivos. São como placas indicativas, apontando o caminho a seguir.
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• Postulados são os dogmas ou premissas que não precisam ser demonstrados, ou comprovados e,
• Convenções são o estabelecimento de limites nos procedimentos da atuação do profissional.
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ILUSTRAÇÃO
Convenções contábeis
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ENTIDADE CONTINUIDADE
Limite da construção
Base
Paredes
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As convenções contábeis
• Objetividade• Materialidade• Consistência e• Conservadorismo.
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• A objetividade é importante para que não haja distorções nas informações contábeis, ou seja, o contador deverá ser o mais objetivo possível para descrever o evento contábil. Deste modo, atende-se o objetivo da contabilidade que é a informação, de forma clara e precisa.
• A materialidade ou relevância tem a ver com a definição de qual material será relevante para o contador disponibilizar em seus relatórios. Um exemplo claro desta convenção é a relação Custo X Benefício.
• A consistência tem a ver com critérios, ou seja, uma vez adotado um critério contábil, o mesmo não deverá ser mudado, pelo menos, de um ano para outro, para não impossibilitar comparações dos relatórios (no decorrer do tempo).
• A convenção do conservadorismo confunde-se com o próprio princípio da prudência.
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Os Princípios Fundamentais de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional.
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RESOLUÇÃO CFC N.º RESOLUÇÃOCFC N.º 1.282/10
PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE
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São Princípios de Contabilidade:• I) o da ENTIDADE;• II) o da CONTINUIDADE;
• III) o da OPORTUNIDADE;• IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;
• V) o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA;• VI) o da COMPETÊNCIA e
• VII) o da PRUDÊNCIA.