Terapia MedicamentosaProfa Dra Grace Pfaffenbach
2016
Fases do processo de Enfermagem se
constitui em:
Histórico de Enfermagem
Diagnóstico de Enfermagem
Plano de cuidados
Prescrição de Enfermagem
Evolução de Enfermagem
Prognóstico de Enfermagem
Prognóstico de Enfermagem na
administração de medicamentos
É o grau que o individuo atingiu em
relação à sua autonomia
Indica as condições do indivíduo na alta
hospitalar
Indica as possíveis dependências do
indivíduo
Conceitos importantesDroga: são produtos de origem
animal, vegetal ou mineral usados na
preparação de medicamentos
Fármaco: é a substância ativa
podendo ser de origem humana,
animal, vegetal ou química, a qual se
atribui uma atividade intrínseca para
se constituir um medicamento
Medicamento: é toda a substância
que possui propriedades curativas ou
preventivas das doenças e dos seus
sintomas
O medicamento pode
ser usado para estabelecer um diagnóstico
médico
restaurar, corrigir ou modificar as funções
orgânicas
ser curativo, profilático ou para diagnóstico
O medicamento é constituído por
Princípio ativo
Excipiente que é toda a matéria prima que
foi incluída nas formas farmacêuticas, se
adiciona às substâncias ativas para servir
de veículo e possibilitar a sua preparação e
garantir a sua estabilidade; deve ser o mais
inerte possível, tendo que se desagregar de
forma a libertar o princípio ativo
Conservante, algumas vezes utilizado para
evitar ou retardar a degradação do princípio
ativo
Como um medicamento é
desenvolvido?
Desenvolvimento
Clínico Inicial
Descobrimento da nova molécula
Farmacologia em humanos - Fase I
Ensaios Clínicos Iniciais -Fase II e III
Avaliação inicial
do projeto
Fase Pré-
Clínica
Estudos de
farmacodinâmica e
farmacocinética pré-
clínicos. Testes
toxicológicos
Ensaios Clínicos Comparativos - Fase III
Lançamento do medicamento no mercado -Fase IV
Adaptado: LAPORTE, BAKSAAS, LUNDE, 1993.
O processo dos Ensaios Clínicos
Fases
Número
usual de
pacientes
Tempo do estudo
I Ensaios Clínicos em voluntários
sadios para determinar a
segurança e a farmacocinética do
medicamento.
~ 20 a 80 Vários meses até 1
ano
II Ensaios Clínicos em pacientes
com diagnóstico da patologia em
estudo, para determinar a
dosagem, segurança e eficácia.
50 a 103 Vários meses a 2 anos
III Ensaios Clínicos em larga escala
para determinar definitivamente
a segurança e eficácia em
pacientes.
103 a 104 1 a 4 anos
Adaptado: FOOD AND DRUG ADMISTRATION 1999; WANING & MONTAGNE, 2001.
Histórico - exemplos
1938 – desastre com dietilenoglicol –
xarope que causou mais de 100 mortes
nos EUA por insuficiência renal
1950 – cloranfenicol – anemia aplástica
1961 – desastre com talidomida –
focomelia
Entre 1960 e 1969 – dietilestilbestrol -
adenocarcinoma vaginal, forma rara
1997 – fenfluramina e dexfenfluramina –
doença valvar
2008 – Prexige (lumiracoxibe) –
problemas hepáticos
Evolução das patentes de
medicamentos
Fonte: LAPORTE JR, TOGNONI G, 1993
O processo do uso de
medicamentos
se inicia com as percepções culturais que uma sociedade tem a respeito do medicamento
passam pela formação do prescritor
regime de trabalho
as características do prescritor e as fontes disponíveis de informação sobre medicamentos
a estrutura do sistema de saúde
os aspectos econômicos ligadosà produção, distribuição, venda, promoção e aquisiçãodos medicamentos
e, finalmente, as demandas e as percepções do consumidor de medicamentos, ou seja, o paciente
Prescrição de Medicamentos
É ação individual e individualizada
Necessidade de ter certeza de uma boa hipótese
diagnóstica
Necessidade de conhecer a realidade sanitária
Acesso aos medicamentos essenciais
Conhecimento em Farmacologia Clínica
Considerar as singularidades dos sujeitos (crianças,
gestantes, idosos, nefropatas, hepatopatas, etc)
“Não existem
medicamentos
seguros. Existem
modos seguros de
usá-los”
Evento adverso a medicamentos
“É qualquer dano ou injúria
resultante de uma intervenção
médica relacionada a um
medicamento”JAMA 1995; 274:29-34
Reação Adversa a Medicamentos
(RAM)
“É uma resposta ao medicamento que seja
prejudicial, não intencional, ocorrendo em
doses normalmente usadas para profilaxia,
diagnóstico ou tratamento de doenças, ou
para modificação de uma função fisiológica”
Uppsala Montoring Centre, 2002
Erros de Medicação
Estudo piloto em dois hospitaislondrinos:
BMJ, 2002
Eventos
Adversos
>1 em cada
10 pacientes
1/3 destes
eventos foi
sérioEm 8% destes casos o
paciente foi a óbito
Erros de Medicação
Qualquer evento evitável que, de fato
ou potencialmente, pode levar ao uso
inadequado de medicamento.
Implica que o uso inadequado pode ou
não lesar o paciente, e não importa se
o medicamento se encontra sob o
controle de profissionais de saúde, do
paciente ou do consumidor.
Erros de Medicação
O erro pode estar relacionado à prática
profissional, produtos usados na área de saúde,
procedimentos, problemas de comunicação,
incluindo prescrição, rótulos, embalagens,
nomes, preparação, dispensação, distribuição,
administração, educação, monitoramento e
uso de medicamentos
Aspectos humanos relacionados ao erro
Alteram a Performance- Fadiga: falta de dormir
- Fome: longos intervalos entre refeições e baixa ingesta de líquidos
- Concentração: lapsos
- Stress: perda de controle, atalhos
- Outros fatores: álcool, drogas e doenças
Tipos de erro de medicação
1- Erro de prescrição.
2- Erro de dispensação.
3- Erro de omissão.
4- Erro de horário.
5- Erro de administração
não autorizada de
medicamento.
6- Erro de dose.
7- Erro de apresentação.
8- Erro de preparo.
9- Erro de administração.
10- Erro com medicamentos
deteriorados.
11- Erro de monitoração.
12- Erro em razão da não
aderência do paciente e
família.
13- Outros erros de medicação
– Estratégias de prevenção.
Erros de Prescrição
É definido como um erro de decisão ou de
redação, não intencional, que pode reduzir a
probabilidade do tratamento ser efetivo ou
aumentar o risco de lesão no paciente, quando
comparado com as praticas clínicas
estabelecidas e aceitas
Erros de Prescrição - exemplos Indicação incorreta:
Prescrição de penicilina a paciente sabidamente alérgico a esse medicamento.
Prescrição de ceftriaxona a paciente portador de pneumonia provocada por cepa de bactéria resistente às cefalosporinas
Dose:
O paciente deveria receber 440mg de cloridrato de vancomicina por dia, dividida em quatro doses de 110mg. Foi prescrito 440mg de cloridrato de vancomicina a cada 6 horas
Velocidade de infusão:
Prescrição do antifúngico Anfotericina B para infusão em 1 hora. A administração da Anfotericina B deve ser lenta, em no mínimo 2 horas
Prescrição ilegível:
Paciente com prescrição de cefalexina, mas administrado cefuroxima. A letra do prescritorera ilegível
Prescrição incompleta:
Prescrição de cloridrato de cefepime 1g a cada 8 horas. Não estava descrita a via de administração do medicamento
Erros de Dispensação
Trata-se do desvio na interpretação da prescrição,
cometido pela equipe da farmácia quando da
realização da dispensação de medicamentos para as
unidades de internação ou na farmácia ambulatorial
Incluem também erros relacionados às normas e à
legislação
Podem ser classificados em: erros de conteúdo, erros de
rotulagem e erros de documentação
Fonte: Proqualis, 2014
Erros de Dispensação - exemplos
A prescrição de medicamentos do paciente foi enviada
à farmácia para a dispensação de ampolas de
epinefrina. Porém, foram dispensadas ampolas de
efedrina.
A farmácia deveria ter dispensado metronidazol, mas
dispensou cloridrato de ciprofloxacino. As embalagens
para proteção da luminosidade são semelhantes.
O paciente precisaria receber 250mg de cloridrato de
ciprofloxacino por via oral. A farmácia dispensou o
medicamento em cápsulas de 500mg.
No carro de emergência da unidade, no local destinado
à adrenalina se encontrava atropina
Erros de Administração
Qualquer desvio no preparo e
administração de medicamentos
mediante prescrição médica, não
observância das recomendações ou
guias do hospital ou das instruções
técnicas do fabricante do produto
Erros de Administração - exemplos
Administração de medicamento não prescrito:
O profissional administrou medicamento que não constava
na prescrição do paciente naquele dia
Administração ao paciente errado:
O anti-hipertensivo do Sr. JLS foi administrado ao paciente
JLR, que estava no leito ao lado do seu
Administração de medicamento errado:
Estava prescrito prednisona e foi administrado prednisolona
Falha na técnica de assepsia:
Não foi realizada antissepsia da câmara graduada de
gotejamento antes de injetar o medicamento na mesma
Erros de Administração - exemplos
Falha na técnica de administração:
Foi administrado o volume de 5ml de medicamento na região do músculo
deltoide
Administração por via diferente da prescrita:
O medicamento cloridrato de prometazina prescrito por via intramuscular
foi administrado por via intravenosa
Administração em local errado:
O medicamento que deveria ser administrado no olho direito foi
administrado no olho esquerdo
Velocidade de infusão incorreta:
O gotejamento do antibiótico cloridrato de vancomicina não foi
controlado pelo profissional. O medicamento, que deveria ser administrado
em uma hora, foi infundido em menos de 10 minutos
Erros de Administração - exemplos
Associação de medicamentos química ou fisicamente incompatíveis:
Administrado bicarbonato de sódio 8,4% no mesmo lúmen de cateter
intravenoso central por onde estava sendo infundida solução contínua de adrenalina. O bicarbonato de sódio inativa o efeito das catecolaminas
Administração de medicamento prescrito incorretamente:
O médico prescreveu uma dose de antibiótico quatro vezes superior à
recomendada para a idade e o peso do paciente. O enfermeiro, ao fazer o
aprazamento da prescrição, não identificou o erro. O farmacêutico dispensou
a dose prescrita e também não identificou a falha. O técnico de enfermagem
administrou dose errada do medicamento ao paciente devido ao erro de
prescrição
Ausência do registro da medicação:
O medicamento sulfato de morfina foi administrado às 13h30, mas não foi
checado na prescrição. Às 14h30, ao avaliar a necessidade de analgesia do
paciente, a enfermeira do plantão foi comunicada pela família que o medicamento havia sido administrado
Erros de Administração - exemplos
Medicamento prescrito não administrado:
Paciente estava no banho durante o horário de
administração do medicamento. O profissional de
enfermagem deixou o medicamento na bandeja e se
esqueceu de avisar que não havia sido administrado o
medicamento das 12 horas para o profissional do turno
seguinte
Diferenças entre reações adversas
a medicamentos e erros de
medicação
Os eventos adversos preveníveis e potenciais
relacionados a medicamentos são
produzidos por erros de medicação, e a
possibilidade de prevenção é uma das
diferenças marcantes entre as reações
adversas e os erros de medicação.
A reação adversa a medicamento (RAM) é
considerada como um evento inevitável,
ainda que se conheça a sua possibilidade
de ocorrência
Percebe a diferença?
Medicamentos que contribuem para o erro de
medicação
Percebe a diferença?
Medicamentos que contribuem para o erro de
medicação
Percebe a diferença?
Medicamentos que contribuem para o erro de
medicação
Em termos legais , administração de medicamentos é
uma das tarefas mais arriscadas realizadas pelo
Enfermeiro
Durante o preparo e a administração dos
medicamentos, procure não conversar e não se distrair.
De maneira fácil e rápidas, podemos evitar possíveis
erros de administração medicamentosa, seguindo um
grupo de testes conhecidos como os nove certos:
9 Certos
1. O paciente certo
2. A medicação certa
3. A dose certa
4. A via certa
5. Horário certo
6. Documentação certa
7. Indicação Certa
8. Forma farmacêutica certa
9. Resposta certa
Estímulo à pratica assistencial segura: A Portaria MS/GM nº 529/2013 estabelece que um conjunto de protocolos
básicos, definidos pela OMS, deva ser elaborados e implantados
prática de higiene das mãos
em estabelecimentos de
Saúde;
cirurgia segura;
segurança na prescrição,
uso e administração de
medicamentos;
identificação de pacientes;
comunicação no ambiente
dos estabelecimentos de
Saúde;
prevenção de quedas;
úlceras por pressão;
transferência de pacientes
entre pontos de cuidado
uso seguro de
equipamentos e materiais
Portaria MS/GM nº 529/2013 e RDC nº
36/2013/Anvisa
Cria os Núcleos de Segurança do Paciente que são
instâncias que devem ser criadas nos estabelecimentos
de Saúde para promover e apoiar a implementação de
iniciativas voltadas à segurança do paciente
Os Núcleos de Segurança do Paciente devem, antes
de tudo, atuar como articuladores e incentivadores das
demais instâncias do hospital que gerenciam riscos e
ações de qualidade, promovendo complementaridade
e sinergias neste âmbito.
Como influenciar a cultura?
As lideranças da instituição devem criar e manter uma
cultura de segurança do paciente por meio de:
Objetivos em curto e longo prazo relacionados com a segurança do
paciente
Revisões destes objetivos de forma a ter um plano de melhoria contínua
Organização de um sistema de notificação de erros que seja anônimo, justo
e imparcial
Engajamento dos profissionais em treinamento sistemático para notificação
de erros
Implementação de um sistema de análise de erros e feedback para os
profissionais
Instituição de recompensas e incentivos para a redução de erros
Estratégias de Prevenção – erros de
prescrição Padronizar as prescrições de medicamentos:
– evitar emprego de abreviações, porém, se for imprescindível, a instituição
deve elaborar um siglário para uniformizar o uso de abreviações.
– evitar o uso de casa decimal, porém, quando for imprescindível, utilizar
número antes do ponto. Ex.: 0,50 ao invés de .50.
– destacar as alergias conhecidas, colocando a informação na capa do
prontuário, na prescrição do dia e na pulseira do paciente.
– uniformizar a utilização de unidades de medida. – incluir informações sobre
peso do paciente.
– implantar sistema eletrônico de prescrição de medicamentos com
recursos de apoio à decisão clínica.
Estratégias de Prevenção – erros de
prescrição
Disponibilizar local adequado para a prescrição de
medicamentos, sem fontes de distração e que proporcione poucas interrupções.
Documentar o cálculo das doses de medicamentos de alto risco
no prontuário do paciente. Implantar dupla checagem do cálculo
de medicamentos, por dois profissionais, sempre que possível.
Incluir um farmacêutico clínico na equipe multidisciplinar que
verifique a adequação da prescrição e a dose do medicamento e
que esteja disponível para esclarecimento de dúvidas nas outras
etapas do sistema de medicação.
Solicitar que o médico refaça os cálculos da dose prescrita sempre
que houver dúvidas ou discordância em relação à prescrição.
Estratégias de Prevenção – erros de
prescrição
Não interpretar letras incompreensíveis; esclarecer com
quem prescreveu.
Não executar prescrições rasuradas. Peça para que
sejam refeitas com clareza. Nunca realizar prescrição
quando tiver dúvida, procure esclarecer com o médico,
enfermeiro e ou farmacêutico.
Disponibilizar acesso fácil a informações científicas
atualizadas e relevantes sobre terapia medicamentosa
a todos os profissionais da equipe.
Desenvolver continuamente habilidade na realização
de cálculos.
Estratégias de Prevenção – erros de
dispensação
Adotar sistema de distribuição de medicamentos por dose unitária.
Disponibilizar local adequado para dispensação de medicamentos,
sem fontes de distração e que proporcione poucas interrupções.
Padronizar armazenamento adequado, estruturado e identificação
completa e clara de todos os medicamentos utilizados na instituição.
Identificar e destacar a concentração de um mesmo medicamento de
diferentes fabricantes.
Incluir um farmacêutico clínico na equipe multidisciplinar que verifique a
adequação da prescrição e a dose do medicamento e que esteja
disponível para esclarecimento de dúvidas nas outras etapas do processo de medicação.
Estratégias de Prevenção – erros de
dispensação
Disponibilizar acesso a informações científicas atualizadas e
relevantes a todos os profissionais da equipe.
Desenvolver e implementar programas de educação centrados
nos princípios gerais da segurança do paciente que incluam informações sobre uso de novos medicamentos e treinamento da
equipe multiprofissional nas diferentes etapas do sistema de
medicação.
Conhecer os rótulos dos medicamentos e verificá-los com a
prescrição. Nunca administrar medicamentos por parecerem
iguais.
Efetuar a identificação dos medicamentos nos carros de
emergência com o nome genérico e conferir frequentemente
Estratégias de Prevenção – erros de
administração Adquirir conhecimentos fundamentais sobre farmacologia (indicações,
contraindicações, efeitos terapêuticos e colaterais, cuidados específicos
sobre administração e monitoração de medicamentos).
Disponibilizar acesso a informações científicas atualizadas e relevantes a
todos os profissionais da equipe.
Desenvolver e implementar programas de educação centrados nos
princípios gerais da segurança do paciente que incluam informações
sobre uso de novos medicamentos e treinamento da equipe multiprofissional nas diferentes etapas do sistema de medicação.
Buscar orientação com outros profissionais (enfermeiros, médicos,
farmacêuticos) e consultar guias, bulas de medicamentos e protocolos
institucionais em caso de dúvidas acerca do nome do medicamento,
posologia, indicações, contraindicações, precauções de uso, preparo e
administração.
Estratégias de Prevenção – erros de
administração
Discutir com a equipe multiprofissional (médico, farmacêutico,
nutricionista) e realizar prescrição de aprazamento de
medicamentos que vise a prevenção de interação fármaco-
fármaco e fármaco-alimentos.
Informar ao paciente e família sobre eventuais reações adversas
aos medicamentos e como relatar à equipe de saúde.
Prever a supervisão de técnicos e auxiliares de enfermagem por
enfermeiro no preparo e administração de medicamentos
Estratégias de Prevenção – erros de
administração
Implementar a prática de verificação dos certos da terapia
medicamentosa: medicamento certo (confirmar o medicamento
com a prescrição e conferir três vezes o rótulo), dose certa
(esclarecer dúvidas e confirmar cálculos), via certa, horário certo,
paciente certo (utilizar dois identificadores para cada paciente),
anotação certa. Certificar-se de que as informações estejam
documentadas corretamente. Informações incompletas devem ser esclarecidas antes da administração do medicamento.
Seguir cuidadosamente os protocolos institucionais de
administração de medicamentos.
Registrar corretamente a administração do medicamento,
conforme regras da instituição e imediatamente após sua execução.
Prever a supervisão de técnicos e auxiliares de enfermagem por
enfermeiro, no preparo e administração de medicamentos.
Estratégias de Prevenção – erros de
administração
Atentar para o preparo de pacientes para exames ou
jejum que possam interferir na administração do
medicamento. Não administrar ou adiar administração
de doses quando a condição do paciente exigir; relatar
e registrar a omissão adequadamente. Se necessário,
procurar orientação com outro profissional.
Estabelecer meios eficazes de comunicação entre a
equipe multiprofissional e entre os componentes da
equipe e o paciente e família.
Definir rotina de verificação das prescrições médicas e
de enfermagem na passagem de plantão
Estratégias de Prevenção – erros de
administração
Instituir a prática de dupla checagem, por dois profissionais, dos
cálculos de diluição e administração de medicamentos de alto
risco.
Disponibilizar local adequado para o preparo de medicamentos, sem fontes de distração e que proporcione poucas interrupções.
Estruturar fluxo do sistema de medicação da unidade de maneira
a assegurar a não administração de medicamentos suspensos pelo
médico.
Ter habilidade na realização de cálculos e medir doses com
exatidão
Bibliografia:
CENTRO COLABORADOR PARA A QUALIDADE DO CUIDADO E SEGURANÇA
DO PACIENTE, disponível in: http://proqualis.net/
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM SÃO PAULO, REDE BRASILEIRA DE
ENFERMAGEM E SEGURANÇA DO PACIENTE POLO SÃO PAULO. Erros de
medicação: definições e estratégias de prevenção, disponível in:
http://inter.coren-sp.gov.br/sites/default/files/erros_de_medicacao-
definicoes_e_estrategias_de_prevencao.pdf