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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES
VI SEMANA DE BIBLIO DA ECA/USP
VI Semana de Biblio da ECA/USP 2011
Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo/SP, 26 a 30 de setembro de 2011.
biblio.lab: compartilhando ideias e experiências
Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo São Paulo/SP, 28 de setembro de 2011
Texto didático e hipertexto instrucional como conteúdo de
acesso aberto em texto-papel, blog e livro didático digital nos
vários espaços, tempos e contextos por Robinson Mascarenhas Almeida
Versão 1
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Apresentação do evento
Evento: VI Semana de Biblio da ECA/USP 2011, Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São
Paulo – CBD/ECA/USP, São Paulo/SP, 26 a 30 de setembro de 2011.
Realizadores: alunas e alunos do Departamento de Biblioteconomia e Documentação da Escola de
Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Orientador: Professor Dr. Waldomiro de Castro Santos
Vergueiro
Atividade: biblio.lab
Titulo da palestra: Texto didático e hipertexto instrucional como conteúdo de acesso aberto em texto-papel,
blog e livro didático digital nos vários espaços, tempos e contextos
Aluno: Robinson Mascarenhas Almeida
Semestre (ou ano de formação): 10º semestre
Faculdade: ECA/USP (Departamento de Biblioteconomia da ECA/USP)
Local de trabalho: Centro de Referência em Educação Mario Covas – CRE Mario Covas (estágio); Polo
Cultural “Lar Maria e Sininha” (projeto de extensão e de pesquisa); Escola Estadual “Tenente Ernesto Caetano
de Souza” – Cotia – projeto de pesquisa); CPC (CPT) – Centro de Pesquisa e Tecnologia de Produção
Científica/ECA/USP (atuação voluntária)
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Como citar este material.
ALMEIDA, Robinson Mascarenhas. Texto didático e hipertexto instrucional como conteúdo de acesso aberto
em texto-papel, blog e livro didático digital nos vários espaços, tempos e contextos. (Slide). In.: SEMANA DE
BIBLIO DA ECA/USP, 6.: biblio.lab: compartilhando ideias e experiências (Site). 2011., São Paulo.
Apresentações... São Paulo: VI Semana de Biblio da ECA/USP, 2011. Disponível em:
<http://www.cabieca.com.br/semanabiblio/>. Acesso em: -- / -- / 2011. 100 slides.
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Resumo
Aborda a organicidade da informação e dos acervos físico e eletrônico-digital (texto e livro didático tradicional e
digital, blog) em ambientes de informação com função educativa (biblioteca escolar pública e sala de leitura) e
com ação cultural (Polo Cultural Lar Maria e Sininha) para criação colaborativa, apropriação, compartilhamento,
busca e recuperação não-fragmentada da informação como conteúdo para pesquisa escolar e atividades artístico-
culturais. Sugere questões como: 1) as relações e as características de: a) texto didático/hipertexto instrucional
com técnica de mapeamento de informação e política de indexação e preparado para busca e recuperação: b)
livro didático com o livro didático digital; blog como sistema/fonte de informação confiável e, o hipertexto e
hipermídia democráticos; c) acervo físico e eletrônico coexistentes em compartilhamento, não-fragmentados e
acessíveis; d) profissionais com mente aberta; e) usuários/clientes como fim e não como o ser banível; f) outros
atores no processo informacional e cultural g) ambientes de informação na contemporaneidade como biblioteca
pública, biblioteca escolar pública, biblioteca comunitária, “bibliotecas diferenciadas”, sala de leitura etc; 2)
uma Biblioteconomia com linguagens, códigos e suas tecnologias adequadas a um novo tempo: a) menos
tecnicista e corporativista, mais colaborativa e tolerante; b) como se chegar a isso e evitar a(o)
“bibliotecorporativismo-nomia” (caso dos alunos independentes e representação discente na Biblioteconomia da
ECA/USP), docentes e profissionais com outro pensamento e atitudes na prática; c) os órgãos e os atos
reguladores da Biblioteconomia; 3) as autorias individual e coletiva nos textos didáticos e hipertextos
instrucionais; 4) assuntos relacionados.
Palavra-chave: Texto didático; Hipertexto; Biblioteconomia e Documentação; Educação; Mapeamento da
informação.
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Apresentação
Esta apresentação/palestra é apenas uma elaboração e organização de ideias e experiências a serem
compartilhadas, não constituem estudo rigorosamente científico e está na sua primeira versão.
Essas ideias e experiências são decorrentes da atuação do autor no Departamento de Biblioteconomia e
Documentação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, Centro de Referência em
Educação Mario Covas – CRE Mario Covas (estágio); Polo Cultural “Lar Maria e Sininha” (projeto de extensão
e de pesquisa); Escola Estadual “Tenente Ernesto Caetano de Souza” – Cotia – projeto de pesquisa); CPC (CPT)
– Centro de Pesquisa e Tecnologia de Produção Científica/ECA/USP (atuação voluntária) e demais locais de
atuação na área da Educação, Cultura, Tecnologia e Biblioteconomia e Documentação.
Mais especificamente, tudo dito aqui é subsídio para o trabalho de conclusão de curso do autor e para
discussões, diálogos e apresentações, de forma que aqui as informações apresentam-se básicas e não totalmente
completas e podem ser complementadas, corrigidas e alteradas por outras comunicações orais e impressas do
próprio autor ou de outrem.
Espera-se que as ideias e as experiência aqui compartilhadas sejam úteis ou façam algum sentido para atuação
pelo bem comum.
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Pretexto(s) e Contexto(s)
Informacional
Cultural
Educacional
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Informação, Item e Acervo
- Informação
Definição: dentre várias coisas, é “uma abstração informal” (SETZER, 1999), cujo significado é o indivíduo
que fornece, contextualiza.
- Item
Definição: é um “documento ou um grupo de documentos sob qualquer suporte, editado, distribuído ou
tratado como uma entidade intelectual autônoma, (...)(ORTEGA, 2006)”
Caracterizações (de informação e de item)
| podem ser físicos e/ou não-físicos
| estão em ambientes ou espaços
| tem organicidade
| constituem acervo
| em outras características
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Informação, Item e Acervo
podem ser FÍSICOS e/ou não-físicos
Figura 1 – Livro como um item e acervo de livros nas estantes
Fonte: imagens retirada internet
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Informação, Item e Acervo
podem ser físicos e/ou NÃO-FÍSICOS
Figura 2 – Site da VI Semana de Biblio da ECA/USP para acesso aos dados organizados de
palestras e palestrantes
Fonte: Site do evento
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Ambientes de informação - Cultura
Ambiente de informação com/para ação cultural
- Definição: espaço e outros elementos para formação do ser cultural, para apropriação de patrimônio cultural material e imaterial
- Ex.: biblioteca comunitária, acervo de casa de cultura ou centro cultural etc
- Caso: Biblioteca/Sala de Leitura do Polo Cultural Lar Maria e Sininha – São Paulo – Jardim da Mata Virgem – Eldorado, São Paulo, SP
- Ação cultural pelo processo de “capacitação”/orientação a organização de acervo e utilização/apropriação consciente do ambiente
- Criação de conteúdo:
Manual de uso e manutenção do ambiente
Guia cultural de atividades artístico-culturais e educativas
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Ambientes de informação - Educação
Ambiente de informação com/para função educativa escolar
Definição: espaço e outros elementos para instrução
Ex.: biblioteca escolar pública ou sala de leitura
Caso: Biblioteca/Sala de Leitura da Escola Estadual “Tenente Ernesto
Caetano de Souza”, Cotia, SP
Ação educativa pelo processo de ensino-aprendizagem
Criação de conteúdo:
| Base de dados de textos completos e objetos de aprendizagem de conteúdo
curricular para pesquisa escolar
| Conteúdo curricular do ensino médio em blog e/ou outros meios
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Organicidade da Informação, do Item e do Acervo
A organicidade da informação e do acervo/item significa:
- Aquisição/Produção
- Seleção – Tratamento – Representação - Organização
- Busca – Recuperação
- Acesso – Utilização – Apropriação - Compartilhamento
- Outros elementos
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Essa organicidade significa:
- Aquisição/Produção:
Definição: os “usuários” também produzem informações ou adquirem
informações de forma mais direta
Caracterização:
| a produção é autoral do usuário ou da comunidade
| O conteúdo pode ser livre, de acesso aberto
| O conteúdo pode ser patrimônio cultural material ou imaterial
| o acervo pode ficar mais próximo da realidade
| Ex.: redação, desenhos, vídeos, músicas, espetáculos etc
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Essa organicidade significa:
- Seleção – Tratamento – Representação - Organização
Caracterização: descarta-se o que não serve para o acervo ou como
informação
Ex.: item/documento danificado
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Essa organicidade significa:
- Tratamento
Definição: preparar a informação ou o item para ser acessado
Ex. 1: limpeza, colocação de dados, etiquetagem em livro
Ex. 2: política de indexação para informação em sites ou para acervo
bibliográfico
| expressa pelo uso e aplicação:
|| de termos provenientes da linguagem natural e de terminologias
específicas
|| de vocabulários controlados, ontologias, folksonomia, taxonomia, tesauros
|| de ferramentas geradores de mapas conceituais
Ex. 3 – política de catalogação e classificação de itens com a utilização de
sistemas de classificações utilizadas pela Biblioteconomia e/ou classificações e
catalogação (descrição) simples realizadas por qualquer pessoa
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Essa organicidade significa:
- Organização
Definição: ordenação ou disposição estruturada da informação ou do item
Ex. 1: acervo nas estantes ou em outro locais de guarda (ex.: livros por
assuntos, faixa etária etc)
Ex. 2: informações dos menus em sites
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Essa organicidade significa:
- Representação
Definição: um conjunto de referências ao determinado objeto ou ser
- Representação descritiva
Definição: o que descreve uma a obra
Ex. 1: – título, autor, editora, local e data de criação, número de páginas,
notas etc e,
- Representação temática
Definição: elementos de significada do conteúdo da informação ou do item
Ex.: assunto, palavra-chave, descritores - indexação etc)
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Essa organicidade significa:
- Busca
Caracterização: mecanismos e ferramentas
Ex.: palavra-chave/indexação/vocabulário controlado – bases de dados,
buscadores (Google) etc
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Essa organicidade significa:
- Recuperação:
Caracterização: a informação é conseguida
Ex. 1: o livro procurado na biblioteca é encontrado;
Ex. 2: a informação buscada no Google é achada
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Essa organicidade significa:
- Acesso
Caracterização: em Biblioteconomia e Documentação, empréstimo, cópia
(inclusive) download de dados, informação ou item.
Ex. 1: empréstimo de livro, CD, DVD, VHS, disco de vinil, fotografia etc;
Ex. 2: download de texto completo ou imagem em bases de dados
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Essa organicidade significa:
- Utilização
Caracterização: o “usuário” sabe porque necessita da informação ou do item
do acervo e faz uso necessário e consciente
Ex. 1: livro didático para pesquisa escolar;
Ex. 2: o conceito de alguma coisa para o trabalho da escola
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Essa organicidade significa:
- Apropriação
Caracterização: em Biblioteconomia e Documentação, utilização da
informação com consciência, autonomia pelo “usuário”.
Ex. 1: compartilhamento de livro, CD, DVD, VHS, disco de vinil,
fotografia emprestado, comprado, doado etc;
Ex. 2: compartilhamento de texto completo, imagem e de arquivos
acessados em bases de dados ou em outros meios da internet/web
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Essa organicidade significa:
- Compartilhamento
Caracterização: em Biblioteconomia e Documentação, distribuição coletiva
(entre pessoas, sejam elas físicas ou jurídicas) de dados, informação ou item
acessados.
Ex. 1: compartilhamento de livro, CD, DVD, VHS, disco de vinil,
fotografia emprestado, comprado, doado etc;
Ex. 2: compartilhamento de texto completo, imagem e de arquivos
acessados em bases de dados ou em outros meios da internet/web
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Essa organicidade significa:
- Colaboração
Caracterização: em Biblioteconomia e Documentação, processo que
desenvolve com ajuda voluntariamente mútua (entre pessoas, sejam elas físicas
ou jurídicas) em determinada missão, trabalho, ação, projeto etc.
Ex. 1: produção de material didático, de treinamento/capacitação ou de
atividades;
Ex. 2: produção de textos/hipertextos, imagens, arquivos audiovisuais,
físicos, eletrônicos, digitais, virtuais etc
- Outros elementos
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Essa organicidade significa:
- “Usuário - Prosumer”
Caracterização: em Biblioteconomia e Documentação, é aquele usa a
biblioteca, mas que nos dias atuais, utiliza e produz/apropria a biblioteca, o
acervo, os ambientes, as fontes e recursos informacionais.
É o sujeito/público-alvo dos objetivos e das ações dos profissionais da
informação em ambientes da informação, sendo descabida a supremacia
dos procedimentos e técnicas da biblioteconomia sobre o usuário/cliente
Ex. 1: produção atividades artístico-culturais e/ou educativas;
Ex. 2: produção de textos/hipertextos, imagens, arquivos audiovisuais,
físicos, eletrônicos, digitais, virtuais etc
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Essa organicidade significa:
- Ambientes de informação atuais:
Ambiente de informação com/para ação cultural: biblioteca comunitária
Caracterização:
| Mais livre com flexibilidade de regras, dinâmica, colaborativa
| É feita pela própria comunidade
| Produz grande parte de seu acervo e/ou recebe doações
| Conta com ajuda de voluntários ou colaboradores
| Acervo preponderantemente patrimônio cultural imaterial e material
| Acervo diversificado: audiovisual, som, fotografia, além de livros etc
| Ex.: biblioteca comunitária
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Essa organicidade significa:
- Ambientes de informação atuais:
Ambiente de informação com/para ação cultural: biblioteca de iniciativa
social “diferenciada”
Mais livre , sem muitas regras, dinâmica, colaborativa, compartilhadora
É feita por indivíduos, ações individuais ou de pequenos grupos de pessoas
com intuito de promoção da leitura e social
Recebe doações para compor o acervo e utiliza-se de mobilidade
Acervo preponderantemente de livros de literatura infanto-juvenil e adulto
Não tem, geralmente, apoio institucional em fase inicial
Ex.: biblioteca caixa-estante; bicicloteca;
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Essa organicidade significa:
Ambientes de informação atuais:
- Ambiente de informação com/para ação cultural: bibliotecas de movimentos sociais/políticos/culturais “diferenciadas”
Mais livre , sem muitas regras, dinâmica, colaborativa, compartilhadora e de cunho social e/ou político
É feita por indivíduos, ações individuais ou de pequenos ou grandes grupos de pessoas organizadas com intuito de luta/mobilização social, política e/ou cultural
Recebe doações para compor o acervo e tem ajuda de “voluntários” o colaboradores
Acervo preponderantemente de livros de literatura, da área da qual atuam (cultura, política, educação etc)
Não tem, geralmente, apoio institucional, é autônoma e independente
Ex.: biblioteca de cursinho popular; biblioteca de movimentos sociais ou de setores excluídos ou altamente discriminados da sociedade
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Essa organicidade significa:
Ambientes de informação atuais:
- Ambiente de informação com/para função educativa escolar: sala de
leitura
Pode ser institucionalizada, não necessariamente condicionada a regras
superiores
Tem acervo de livros para formação e pesquisa escolar
Pode haver no acervo a produção dos usuários
Acervo preponderantemente de material bibliográfico e que tenta se
aproximar da realidade da comunidade
Ex.: sala de leitura de comunidades carentes, Centro de Educação
Unificado (CEU’s)
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Essa organicidade significa:
Ambientes de informação atuais:
- Ambiente de informação com/para função educativa escolar: biblioteca
escolar das décadas de 1980 a 2014
É institucionalizada, mais condicionada a regras superiores
Tem acervo de livros para formação e pesquisa escolar
Geralmente não há no acervo o que os usuários produzem
Pode ter um corpo de funcionários e profissionais bibliotecários
Acervo preponderantemente de material bibliográfico que não
necessariamente faz parte da realidade da comunidade
Ex.: biblioteca escolar de escolas públicas e particulares (não todas)
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Essa organicidade significa:
Profissionais de informação – curadores/monitores/mediadores não mandatários:
Também é usuário e produtor de informação
Atenta-se para regras sem fazê-las como amarras ao e enrijecimento nas relações com a equipe de trabalho, com os usuários/clientes e com a comunidade
Trabalha com variedade de textos, contextos, recursos, fontes, serviços e sistemas informacionais
Não se fixa no corporativismo exagerado, isto é, compreende que além do bibliotecário, há outros profissionais com capacidade complementar ou trabalhar os mesmo conceitos e procedimentos da biblioteconomia em ambientes da biblioteca, de centro cultural, de centro de documentação, sala de leitura, de site, repositórios, bibliotecas virtuais, bibliotecas digitais etc e, não se coloca como o centro do ambiente
Tem opinião, mas não por isso se torna de todo incompreensível às situações variadas
Ex.: Bibliotecários também com valores da sociedade do período de 1985-...
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Essa organicidade significa:
Órgãos de classe , Academia e Instituições na Biblioteconomia:
Refletem e atualizam as normatizações legais, procedimentais e atitudinais na área biblioteconômica
Ficam predispostos aos diálogo e a discussão franca, fraterna, impessoal e com moralidade/ética
Trabalha com variedade contextos sociais, políticos, culturais, econômicos, espaciais e temporais para a melhor compreensão das situações e consequente tomada de decisão
Não se fixa no corporativismo exagerado, isto é, compreende que além do bibliotecário, há outros profissionais com capacidade complementar ou trabalhar os mesmo conceitos e procedimentos da biblioteconomia em ambientes da biblioteca, de centro cultural, de centro de documentação, sala de leitura, de site, repositórios, bibliotecas virtuais, bibliotecas digitais etc e, não se coloca como o centro do ambiente
Ex.: Organismos biblioteconômicos também com valores da sociedade do período de 1985-...
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Essa organicidade significa:
Biblioteconomia ou similar atualizada:
Tem como códigos e linguagens o leque de linguagens naturais a artificiais e, ideias e pensamentos sobre formas de trabalho, artefatos e procedimentos, (classificação, catalogação, indexação, atuações e perfis etc)
Tem como tecnologias as ferramentas, os instrumentos, as técnicas e as artes provenientes das iniciativas criativas (hardware, software e artefatos que expressam códigos e linguagens)
É diversificada, disposta ao diálogo e a discussão franca, fraterna, impessoal e com moralidade/ética
Trabalha com variedade contextos sociais, políticos, culturais, econômicos, espaciais e temporais
Não se fixa no corporativismo exagerado, isto é, compreende a Biblioteconomia trabalha em parceria ou em consonância com outras áreas do conhecimento, evitando o/a bibliotecorporativismo-nomia
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Essa organicidade significa:
Biblioteconomia ou similar atualizada:
bibliotecorporativismo-nomia
Caracterização: técnicas, orientações, regras procedimentos e ações de
manutenção de mercado quase exclusivo para bibliotecários, com técnicas
tradicionais e com certa reservas ao uso de tecnologias e ambientes e,
integraçao com profissionais e pensamentos diferentes, além de outros
aspectos
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Essa organicidade significa:
Biblioteconomia ou similar atualizada:
Que atualiza ou busca atualizar as normatizações legais, procedimentais e
atitudinais na área biblioteconômica e, assim, valorizando sua história de
100 anos sua prática no Brasil, em 1911.
Ex. 1: Organismos biblioteconômicos, apesar de realizarem ações justas, na
prática ainda fincam-se em valores tradicionais da área e dificulta, por
exemplo, que outros profissionais possam trabalhar com conceitos e
procedimentos mínimos da Biblioteconomia e, também se prenda ao
conteúdo fechado (com direitos autorais) como fonte informacional oficial
– CDD/AACR2...;
Ex. 2: atualizações das ferramentas de catalogação e classificação,
atualizações das leis e normas sobre ocupações profissionais;
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Essa organicidade significa:
Biblioteconomia ou similar atualizada:
no caso mais próximo, o do Departamento de Biblioteconomia da Escola de
Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo:
Ex. 3: Discentes e ex-discentes, que fazem eventos com temas emergentes
(Semana de Biblio da ECA/USP), atualizam-se em cursos, praticam a área em
iniciação científica, estágios, extensão etc
Ex. 4: representantes dos alunos que tentam ter iniciativa para cobrar e
atuar para e/ou com os colegas para a melhoria do curso,
Ex. 5: Docentes que colaboram para que as demandas dos alunos e para as
demandas da área sejam concretizadas.
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Texto(s)
Livro didático
Livro-texto (Livro-texto didático)
Hipertexto didático/Hipertexto instrucional
Texto/Hipertexto didático com a técnica de “Mapeamento da informação”
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Livro-texto didático
Definição: livro que tem por objetivo ajudar na instrução de pessoas
(alunos) ou ensinar, informar alguma coisa de forma clara, organizada
Caracterização:
| é produzido em suporte papel e tem estrutura de escrita/leitura linear
| é diversificado formatação, conteúdo etc
| pode ser produzida por editoras, por grupo de pessoas ou indivíduos
| a autoria individual ou coletiva, acesso aberto ou fechado podem ocorrer
Ex. 1: manuais de uso e manutenção de ambiente de informação
Ex. 2: guias culturais
Ex. 3: Livro didático
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Livro didático
Caracterização:
| É fonte oficial de informação como suporte papel no processo de ensino-
aprendizagem nas escolas
| Induz à leitura linear, em sequência dos tópicos:
(termo conceito definição características / natureza exemplo ...)
| Há mais textos em relação à imagens
| A produção é externa à comunidade escolar; feita por comissão editorial e
autores de editoras do mercado de livros
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Livro didático
Caracterização (continuação):
| É distribuído ou comprados para escolas e não estão nas bibliotecas
principalmente por conta da seguinte legislação:
|| artigo 18 da Lei Federal n. 10753 de 30/10/2003, que faz do livro didático
material de consumo e não mais permanente
|| Resolução nº 03, de 14/01/2008 que enfatiza a reutilização do livro
didático por nó mínimo 3 anos, entre outras coisas
|| Comunicado Conjunto CENP/COGSP/CEI de 2/10/2008, em
conformidade com o disposto na lei federal citada
|| Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que trata sobre direitos autorais
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Hipertexto didático (Hipertexto instrucional)
Caracterização:
| É fonte não oficial de informação no processo de ensino-aprendizagem nas
escolas
| Está em blog, site e outros meios da internet
| Induz à leitura não-linear dos tópicos ou assuntos ou tag’s:
| Há mais inserção de imagens e o inserção de áudio e de imagem em
movimento
| A produção pode ser interna à comunidade escolar; feita por professores e
alunos etc
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... Natureza Conceito Definição
Exemplo Características ...
*
Hipertexto didático / Hipertexto instrucional
Caracterização (continuação):
| É “distribuído” pela internet/web ou na sala de aula quando está em suporte
papel com fundamentos legais:
|| Constituição federal no que tange as liberdades fundamentais e à Educação
|| OBS.: Está em trâmite projeto norma legislativa nacional para regular a
internet no Brasil
|| Em regras para conteúdo digital e/ou para Educação a Distância (EAD)
Ex. 1: hipertexto em blog
Ex. 2: hipertexto em livro digital/e-book
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Mapeamento da Informação
Definição 1: “ é um método de organizar categorias de informação e
apresentá-las, tanto com o propósito de referência como o de
aprendizagem... Os procedimentos e as regras para mapear a informação
foram derivadas da pesquisa educacional e da tecnologia, bem como do
mundo da comunicação. A ênfase é formatos para comunicar rapidamente a
exploração e a recuperação de dados” (HORN, 1969)
Definição 2: “é um processo de preparação de mapas de informação. É
composto de um conjunto de regras para analisar, escrever, organizar e
apresentar qualquer tipo de informação. É também uma técnica de
planejamento instrucional e desenvolvimento de material didático.”
(ROMISZOWSKI, 1995).
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*
Mapeamento da Informação
Definição 2: “Metodologia de elaboração de textos, fortemente baseada em
princípios e pesquisas de ensino, aprendizagem e comunicação. Os textos
têm as características de hipertexto (hypertext) e contêm sistemas de
organização e índices que permitem ao usuário encontrar com rapidez as
informações relevantes (ver: feedforward). Os elementos. de uma rede de
informações assim elaborada são os mapas de informação (information
map). Cada mapa é [construído] de um certo número de blocos funcionais.
(functional block). O resultante sistema de informações é modular até o
nível do bloco (equivalente a um parágrafo), que permite ao usuário um
alto grau de controle sobre sua leitura. Pesquisas mostram reduções de
tempo de leitura e de dificuldades de compreensão ou aplicação das
informações da ordem de 70% ou mais.” (ROMISZOWSKI, 1998, p. 56)
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*
Mapeamento da Informação
- Texto/Hipertexto didático com Mapeamento da Informação
Caracterização (desmembramento da “Definição 2”):
| é constituído por “mapas de informação (information map)”
| tem “características de hipertexto (hypertext)”
| há “sistemas de organização”
| há “índices que permitem ao usuário encontrar com rapidez as informações
relevantes”
| há “blocos funcionais de informação” (functional block)
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*
Mapeamento da Informação
- Texto/Hipertexto didático com Mapeamento da Informação:
- Mapas de informação:
Caracterização:
Tipos de mapas de informação:
| mapa de informação de Conceitos – ex.: dicionário, glossário
| mapa de informação de Procedimentos – ex.: check-list
| mapa de informação de Estrutura – ex.: organograma
| mapa de informação de Processos – ex.: fluxograma
| mapa de informação de Classificações – ex.: CDU
| mapa de informação de Fatos – ex.: cronologia de fatos históricos
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*
Mapeamento da Informação
- Texto/Hipertexto didático com Mapeamento da Informação:
- Bloco funcional de informação
Definição: conjunto de unidades de informação de um texto completo
Caracterização:
| é composto de campos (nomes descritivos) e seus respectivos conteúdos
| tem variação de acordo com o tipo de mapa de informação
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*
Mapeamento da Informação
- Texto/Hipertexto didático com Mapeamento da Informação:
- Mapa de informação de Conceitos
- Bloco funcional de informação
Metadados ou Campos – Texto ou Conteúdo:
| Nome/Título do Conceito
| Conceito
| Definição
| Caracterização/Natureza
| Exemplo
| Palavra-chave/Assunto
| Autoria
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*
Mapeamento da Informação
- Texto/Hipertexto didático com Mapeamento da Informação
| cada mapa de informação tem blocos funcionais de informação || Figura 3 – Mapa de informação com blocos funcionais de informação
50
*
Mapeamento da
Informação
-
Texto/Hipertexto
didático com
Mapeamento da
Informação
| blocos
funcionais de
informação || Figura 4 – Exemplo
de Mapa da informação
com classificação de
blocos informacionais de
informação
Bloco de informação de Conceitos
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01 - CONCEITO REGRA DE TRÊS BIBLIOTECO-
NOMIA
METADADO ou CAMPO TEXTO ANOTAÇÕES
Nome/Tópico Regra de Três
Conceito Regra de Três
Definição É o conjunto de três pontos de
acessos comumente utilizados para
a busca de um item
Caracterização/Natureza É composto por:
1)Título;
2)Autor;
3)Assunto
Exemplo Raízes do Brasil -
Sérgio Buarque de Hollanda –
Sociologia
Palavra-chave Biblioteconomia; Catalogação
Texto relacionado Link do Wikipedia
*
Mapeamento da
Informação
-
Texto/Hipertexto
didático com
Mapeamento da
Informação
| blocos
funcionais de
informação || Figura 5 – Exemplo
de Mapa da informação
com blocos
informacionais de
informação
*
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*
Mapeamento da
Informação
-
Texto/Hipertexto
didático com
Mapeamento da
Informação
| blocos
funcionais de
informação || Figura 6 – Exemplo
de Mapa da informação
com classificação de
blocos informacionais de
informação
*
53
*
- Mapa de informação: pode ser aplicado, por exemplo em:
- Bloco de informação
- Blog
Figura 7 - Blog da EE Ten.
Ernesto Caetano e Blog do NTE Pará
54
01 - CONCEITO REGRA DE TRÊS MATEMÁTICA
METADADO ou CAMPO TEXTO ANOTAÇÕES
Post Regra de Três
Postado por/Hora Robinson/4:39
Definição É o conjunto de três elementos e
uma incógnita utilizados no
cálculo de proporção
Caracterização/Natureza É composto por:
1) 3 elementos + 1 incógnita;
2) operações matemática
multiplicação cruzada e de divisão;
3) proporcionalidade
Exemplo 1 2
2 x ... => x = 4
Link [fictício] http://matematicax.com.br/
Tag Matemática; Ensino Fundamental
*
- Mapa de informação: pode ser aplicado, por exemplo em:
- Bloco de informação
- livro digital/e-book
Figura 8– E-book
Fonte: PublishNews (2011)
Acesso: 18 mar 2011
55
01 - CONCEITO REGRA DE TRÊS MATEMÁTICA
METADADO ou CAMPO TEXTO ANOTAÇÕES
Título Regra de Três
Definição É o conjunto de três elementos e
uma incógnita utilizados no
cálculo de proporção
Caracterização/Natureza É composto por:
1) 3 elementos + 1 incógnita;
2) operações matemática
multiplicação cruzada e de divisão;
3) proporcionalidade
Exemplo 1 2
2 x ... => x = 4
Link [fictício] http://matematicax.com.br/
Tag Matemática; Ensino Fundamental
*
- Mapa de informação: pode ser aplicado, por exemplo em:
- Bloco de informação
- livro-texto didático
Figura 9– Livro didático
Fonte: Guia do livro didático
PNLD 2012
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01 - CONCEITO REGRA DE TRÊS MATEMÁTICA
METADADO ou CAMPO TEXTO ANOTAÇÕES
Título Regra de Três
Definição É o conjunto de três elementos e
uma incógnita utilizados no
cálculo de proporção
Caracterização/Natureza É composto por:
1) 3 elementos + 1 incógnita;
2) operações matemática
multiplicação cruzada e de divisão;
3) proporcionalidade
Exemplo 1 2
2 x ... => x = 4
Link [fictício] http://matematicax.com.br/
Tag Matemática; Ensino Fundamental
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Texto/Hipertexto didático com Mapeamento da informação: requisitos
- Especificações técnicas, padrões, normas e orientações:
- Livro didático
Orientações pedagógicas e editais do Ministério da Educação e dos Estados
para edição de livros didáticos para as escolas públicas
ex.: Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNS’s) e Editais do PNLD
- Blog - Livro digital/e-book
Internet de conteúdo livre com orientações e padrões do CGI.br, W3C etc
Colégios invisíveis de professores, alunos e comunidade escolar para
produção de conteúdos livres, semi-estruturados, semipadronizados
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Texto/Hipertexto didático com Mapeamento da informação: para quê?
- Organização do conteúdo em forma semi-estruturada e semipadronizada:
Campos básicos padronizados em blocos de informação
Interoperabilidade de conteúdos e formas de apresentação diversificados
Leitura mais fácil e mais compreensível
Aprendizagem mais eficiente e eficaz como possibilidade
- Recuperação da informação orientada:
em forma (campos de informação/metadados e, ligações/links); e
em conteúdo (indexação/palavra-chave)
=> Para mais precisão
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Contexto(s)
Informacional
Cultural
Educacional
Profissional
Sócio-político
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Isso tudo demanda - 1 :
- Biblioteca escolar e profissional em Biblioteconomia que não cuide apenas
dos procedimentos estritamente técnicos e biblioteconômicos e deixe de
lado a função educativa, a ação cultural e a parceria com os outros
segmentos da comunidade dentro e fora do ambiente informacional
- Sala de Leitura e Biblioteca Comunitária são ambientes mas avançados,
libertários, autônomos, dinâmicos, críticos e produtores independentes de
informação, por mais dificuldades que passem
- Usuário que seja realmente o
usuário/apropriador/produtor/disseminador/compartilhador da informação
- Atitude tolerante e colaborativa que reconheça a diversidade de ideias e
pessoas e coexistências dessas.
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Isso tudo demanda - 2:
- A autoria individual ou coletiva dentro de um ambiente de informação para
o coletivo de uma comunidade do tipo biblioteca comunitária pode
restringir mito o acesso ao conhecimento e à informação de conteúdo
- A produção da informação orientada para o conteúdo livre combina-se mais
com a biblioteca comunitária com biblioteca escolar/sala de leitura com
agentes e/ou profissionais de mente aberta
- Um planejamento e regramento para implantação do ambiente, da
organização do acervo e da criação do conteúdo
- O conteúdo semi-estruturado para melhor leitura e recuperação da
informação, de maneira que não ocorra a fragmentação de informação e
dados, isto, os links e conceitos esteja funcionando e coerentes nas relações
semânticas e sintáticas.
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Isso tudo demanda - 3:
- Novas formas de conceber o texto com o advento na década de 2010 do
livro digital/e-book, por exemplo, com textos impressos sendo digitalizados
- O uso social adequado e não politicamente indevido para evitar o que
ocorreu com o livro didático impresso que se transformou como produção e
acesso restrito ao conteúdo e, assim, elemento lucrativo.
- Aprendizado constante de novos conceitos, códigos e tecnologias em
Biblioteconomia e Documentação
- Políticas públicas para a produção colaborativa de conteúdo didático de
acesso aberto por comunidades locais e escolares, com estrutura e
ferramentas tecnológicas e de outras naturezas
- Política públicas para a cultura e educação
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Texto/Hipertexto didático instrucional com a técnica do mapeamento da
informação e, organicidade da informação, do item e do acervo em
ambientes educacionais e culturais: para quê?
Para se chegar à:
- criação colaborativa de conteúdo para acesso aberto
- produção e organização da informação, de item e de acervo
- busca e recuperação não-fragmentada da informação
- efetivo acesso aberto, compartilhamento de arquivos e informação
- apropriação e manutenção pelas próprias pessoas e coletividade de seus
equipamentos culturais, educacionais informacionais
- relação de que o texto está ligado ao ou é decorrente fortemente do
contexto
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REFERÊNCIAS e BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Blog da EE Tenente Ernesto Caetano de Souza. Disponível em: <http://escolatenenteernesto.blogspot.com/>.
Acesso em: 18 jun. 2011.
Blog do NTE – Núcleo de Tecnologia Educacional do Pará. In.: Educação 2.0: Interação e colaboração para o
aprendizado. São Paulo: Terra Forum Consultores, [200-]. (PDF) Disponível em:
<http://www.terraforum.com.br/governo/>. Acesso em: 28 ago. 2011. p. 35.
HORN, R.E. et al. (1969). Information Mapping for Learning and Reference. Lexington, MS: Information
Resources Inc. apud ROMISZOWSK, Alexander.; Stefanelli, Eduardo J. ROMISZOWSK, Alexander.;
Stefanelli, Eduardo J. Mapeamentos de informações. Disponível em: <http://www.stefanelli.eng.br>. Acesso em:
15 ju. 2011.
ORTEGA, Cristina Dotta. Instruções gerais. (Material didático) . São Paulo, 2006.
ROMISZOWSKI, Alexander J.; ROMISZOWSKI, Hermelina P. Dicionário de terminologia de educação a
distância. Rio de Janeiro: Tecnologia, Treinamento, Sistemas (TTS), 1998. Disponível em:
<http://www.abed.org.br/revistacientifica/_brazilian/dicionario_terminologia_ead/dicionario.pdf>. Acesso em:
21 jul. 2011.
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REFERÊNCIAS e BIBLIOGRAFIA CONSULTADA(continuação)
ROMISZOWSK, Alexander. Elaboração de texto e hipertexto instrucional pela técnica de “mapeamento de
informações. Notas de aula. 1995 apud ROMISZOWSK, Alexander.; Stefanelli, Eduardo J. Mapeamentos de
informações. Disponível em: <http://www.stefanelli.eng.br>. Acesso em: 15 ju. 2011.
ROMISZOWSKI, Alexander J.; ROMISZOWSKI, Hermelina P. Dicionário de terminologia de educação a
distância. Rio de Janeiro: Tecnologia, Treinamento, Sistemas (TTS), 1998. Disponível em:
<http://www.abed.org.br/revistacientifica/_brazilian/dicionario_terminologia_ead/dicionario.pdf>. Acesso em:
21 jul. 2011.
ROMISZOWSK, Alexander. Elaboração de texto e hipertexto instrucional pela técnica de “mapeamento de
informações. Notas de aula. 1995 apud ROMISZOWSK, Alexander.; Stefanelli, Eduardo J. Mapeamentos de
informações. Disponível em: <http://www.stefanelli.eng.br>. Acesso em: 15 ju. 2011.
.
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REFERÊNCIAS e BIBLIOGRAFIA CONSULTADA(continuação)
ROMISZOWSK, Alexander. Um pequeno “atlas” de “mapas” de informação sobre “mapeamento de
informações”. Rio de Janeiro, [20--]. Disponível em:
<http://www.abed.org.br/revistacientifica/_brazilian/manual_mapeamento_informacoes/mapeamento.pdf>.
Acesso em: 21 jul. 2011
SETZER , V. Dado, informação, conhecimento e competência. DataGramaZero. Revista de Ciência da
Informação, n. 0, dez. 99. Disponível em: <http://www.dgz.org.br/dez99/F_I_art.htm>. Acesso em: 24 set. 2011.
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ANEXO A – Imagens para apresentação no biblio.lab
As ilustrações abaixo referem-se a ideias a serem experimentadas no Polo Cultural “Lar Maria e Sininha” e na
Escola Estadual “Tenente Ernesto Caetano de Souza” – Cotia/SP.
Elas serão precedidas de um texto de apoio.
Quando citados: o livro texto significa o livro didático; o hipertexto pode significar blog e livro digital, porém,
para fins de estudo, o blog pode ser melhor experimentado e mais utilizado nos ambientes de informação e o
livro digital se beneficiar dos experimentos com o blog.
ERRATA: a) onde há informaçao, lê-se: informação; b) onde há “relato de experiencia”, lê-se: relato de
experiência.
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EXPLICANDO
Uma ficha catalográfica. Uma chafrandura (um orifício ou um mundo novo da
Biblioteconomia e Documentação dentro dos marcos e das tradições da velha
Biblioteconomia da ficha catalográfica.
Esse mundo está em expansão e está a explodir as fronteiras do velho mundo.
Um mundo novo não só de livros... De livros, computador, blog, hipertexto,
livro digital, celular etc....
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EXPLICANDO
Muita informação existe em livros, por exemplo em livros didáticos e em
blog, livro eletrônico/e-book e hipertexto etc... Mas muitas vezes essas
informações não são encontradas ou não são inteligíveis.
Há várias formas para deixar essas informações mais organizadas e fáceis para
acessá-las.
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EXPLICANDO
Uma dessas formas para deixar essas informações mais organizadas e fáceis
para acessá-las é o mapeamento da informação é uma técnica para a organizar,
compreender e acessar a informação, por exemplo, para texto didático,
hipertexto didático ou instrucional na área educacional e na área cultural.
O texto com a técnica de mapeamento da informação é dividido em blocos
funcionais de informação. Cada bloco tem categorias de informações que
podem ajudar na indexação (palavras que representam o texto).
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EXPLICANDO
O mapeamento da informação também é uma técnica para a produção e o trato
da informação.
Por exemplo: se no livro didático só um grupo de especialistas produzem
informação – o conteúdo do livro, no blog várias pessoas podem ser autores e
produtores da informação e formar assim um acervo, uma biblioteca em todos
os sentidos. A biblioteca, em vez de ser um prédio, pode ser um blog, um
conjunto de hipertextos, um monte de post no blog, de verbetes no livro
digital etc.
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EXPLICANDO
Outro exemplo: o livro digital ou e-book pode ter um hipertexto ou texto
didático produzido por essas várias pessoas. O texto ou hipertexto pode ser
feito num arquivo de texto (.doc, .odf ...), isto é, Word (Microsoft Windows)
ou Writter (BrOffice) e transformado em arquivo com formato .pdf (Adobe).
Esse formato de arquivo é compatível com o livro eletrônico ou e-book.
Porém, é a informação (O hipertexto ou o texto) que está sendo trabalhada, de
forma que ela poderá servir para blogs, sites, livro eletrônico/e-book ou outro
meio eletrônico-digital.
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EXPLICANDO
Assim, as pessoas podem encontrar e compreender melhor as informações ao
estudar o conteúdo curricular (hipertexto didático – post em blog educativo de
uma escola – ou e-book - para estudo das várias matérias escolares e como
fonte de pesquisa escolar) e, ao se inteirar das atividades e patrimônios
artísticos e culturais de uma instituição cultural (hiper-texto didático em guia
cultural e educativo – texto impresso ou em site ou blog - de um polo cultural).
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EXPLICANDO
O bibliotecário é profissional que pode ajudar nesse processo a ajudar a
produzir esses conteúdos. Para tanto, deve se atualizar em conteúdo, nos seus
pensamentos e, nas suas atitudes e práticas profissionais.
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EXPLICANDO
A Biblioteconomia também deve se atualizar aos novos tempos. Não adianta
somente pensar no texto, no livro impresso, no espaço físico da biblioteca, nas
teorias e técnicas da Biblioteconomia e que o bibliotecário tem que ocupar
sozinho sem parceria no mesmo espaço e com funções semelhantes ou mesmo
iguais, pois tudo isso é limitado, pois as técnicas não atendem o tratamento das
imagens e, não há bibliotecário para todas as áreas de forma que outros
profissionais podem por capacitação adequada e competência fazer funções
semelhantes. Corporativismo é não deve ser sinônimo de Biblioteconomia.
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EXPLICANDO
Não se trata de descartar e desvalorizar tudo o que é antigo e/ou tradicional ou
ainda que faz constituir a Biblioteconomia há várias décadas.
A questão, dentre outras, é:
As teorias, as técnicas os bacharéis da Biblioteconomia não devem suplantar o
conteúdo, as atitudes e a essência “pró-informacional” das Pessoas.
O texto ou hipertexto está ligado ao contexto.
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Créditos
Expediente: Universidade de São Paulo. Reitor: João Grandino Rodas. Escola de Comunicações e Artes.
Diretor: Mauro Wilton de Souza, Vice-diretor: Maria Dora Gines Mourão. Assistência Administrativa: Fernanda
Porfírio de Mattos e Bárbara Júlia Menezello Leitão. Serviços Gerais: Irineu Lobão. Equipes e Funcionários da
ECA/USP, do IPTV USP e da TV USP. Departamento de Biblioteconomia e Documentação – CBD/ECA/USP.
Chefe: Brasilina Passarelli. Vice-chefe: Martin Grossmann. Secretaria do CBD: Aparecida de Fátima Souza,
Alex Chaves, Alexandre Kakisaka, Ronaldo Cruz. VI Semana de Biblio da ECA/USP 2011: Comissão
Organizadora: Paloma Santos (Coordenadora), Tatiana Câmara, Amanda Andrade (Comissão Científica), Laura
Passos (Patrocínio e Finanças), Guilherme Gomez (Infraestrutura), Cínthia Vieira, Anita Santos (Divulgação),
Felipe Salles (Merchandising), Solange Alves Santana (Audiovisual). Comissão de Apoio: Abraão Antunes
(Apoio Administrativo e Científico), Beatriz Cristiane de Araújo (Apoio de Infraestrutura), Fábio de
Albuquerque (Apoio de Audiovisual), Patrícia Oliveira (Apoio de Merchandising), Robson Ashtoffen (Apoio de
Audiovisual), Representação Discente de Biblioteconomia da ECA/USP (Apoio Administrativo), Amanda
Franco, Carolina Kokumai (Apoio Geral). Professor Dr. Waldomiro de Castro Santos Vergueiro (Orientação e
Mediação), Profª Drª Ivete Pieruccini (Mediação), Profª Drª Nair Kobashi (Mediação), Profª Drª Lúcia Maciel
Barbosa de Oliveira (Mediação). Demais pessoas envolvidas.
Orientação: Local e Data: Auditório Paulo Emílio da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São
Paulo – ECA/USP, São Paulo, SP, 26 a 30 de setembro de 2011.
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Créditos (continuação)
Apoio:
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Créditos (continuação)
Apoios direto e indireto que propiciou a realização da palestra e Agradecimentos: Prof. Dr. MauroWilton de
Souza (Diretor da ECA), Profª Drª Maria Dora Gines Mourão (Vice-diretora da ECA), Equipes das Assistência
Administrativa, Acadêmica, Financeiro, Comunicação; Olga Maurício Mendonça, Marina Macambira e Equipe
(Biblioteca), Josué e Equipe (Transportes), Irineu Lobão e Equipe (Serviços Gerais), João Francisco Cavalcante
Filho e Equipe (Auditórios) Secretarias do Departamento de Cinema, Rádio e Televisão (CTR), Departamento
de Relações Públicas e Propaganda e Turismo (CRP) e Departamento de Jornalismo e Editoração (CJE), Projeto
Redigir, demais funcionários da ECA/USP; Professores Doutores Elizabeth Nicolau Saad Correa (CRP),
Cristian da Silva Borges (CTR) e Cristian da Silva Borges (Projeto Redigir) pela troca de auditórios; Pessoal do
Expediente anteriormente mencionado; Equipes e Funcionários da ECA/USP, do IPTV USP , da TV USP, USP
Online e da USP que colaboraram.
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Créditos (continuação)
Apoios direto e indireto que propiciou a realização da palestra e Agradecimentos - 2: CBD/ECA/USP –
Profª. Drª Brasilina Passarelli (Chefe), Prof. Dr Martin Grossmann, Prof. Dr Waldomiro de Castro Santos
Vergueiro (Vices atual e anterior) e Corpo Docente do CBD, Conselho do Departamento e Comissão de
Coordenação do Curso - CoC, Aparecida de Fátima Souza, Alex Chaves, Alexandre Kakisaka, Ronaldo Cruz
(Secretaria do CBD). VI Semana de Biblio da ECA/USP 2011: Comissão Organizadora: Paloma Santos
(Coordenadora), Tatiana Câmara, Amanda Andrade (Comissão Científica), Laura Passos (Patrocínio e Finanças),
Guilherme Gomez (Infraestrutura), Cínthia Vieira, Anita Santos (Divulgação), Felipe Salles (Merchandising),
Solange Alves Santana (Audiovisual). Comissão de Apoio: Abraão Antunes (Apoio Administrativo e Científico),
Beatriz Cristiane de Araújo (Apoio de Infraestrutura), Fábio de Albuquerque (Apoio de Audiovisual), Patrícia
Oliveira (Apoio de Merchandising), Robson Ashtoffen (Apoio de Audiovisual), Representação Discente de
Biblioteconomia da ECA/USP (Apoio Administrativo), Amanda Franco, Carolina Kokumai (Apoio Geral) e
caros colegas corpo discente do e no CBD. Demais pessoas envolvidas. Pró-Reitoria de Graduação-Programa de
Apoio a Eventos-Pró-Eve; Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP – Programa Aprender com
Cultura e Extensão 2011; Comunidade da Mata Virgem e Gestores e Comunidade do Polo Cultural Lar Maria &
Sininha, Equipe do Centro de Referência em Educação Mario Covas, Escola Estadual “Tenente Ernesto Caetano
de Souza” – Cotia; CPC (CPT) – Centro de Pesquisa e Tecnologia de Produção Científica/ECA/USP, Prof. Dr
Marcos Mucheroni, Profª Drª Lúcia Maciel Barbosa de Oliveira, Profª. Drª Vânia Mara Alves Lima, Prof. Dr
Fernando Modesto, Profª Drª Ivete Pieruccini, Profª Drª Asa Fujino.
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Fechamento
Evento: VI Semana de Biblio da ECA/USP 2011, Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São
Paulo, São Paulo/SP, 26 a 30 de setembro de 2011.
Realizadores: alunas e alunos do Departamento de Biblioteconomia e Documentação da Escola de
comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Orientador: Professor Dr. Waldomiro de Castro Santos
Vergueiro
Atividade: biblio.lab
Titulo da palestra: Texto didático e hipertexto instrucional como conteúdo de acesso aberto em texto-papel,
blog e livro didático digital nos vários espaços, tempos e contextos
Aluno: Robinson Mascarenhas Almeida
Semestre (ou ano de formação): 10º semestre
Faculdade: ECA/USP
Local de trabalho: Centro de Referência em Educação Mario Covas – CRE Mario Covas (estágio); Polo
Cultural “Lar Maria e Sininha” (projeto de extensão e de pesquisa); Escola Estadual “Tenente Ernesto Caetano
de Souza” – Cotia – projeto de pesquisa); CPC (CPT) – Centro de Pesquisa e Tecnologia de Produção
Científica/ECA/USP (atuação voluntária)
Contatos: [email protected] / http://wordpress.com/robinson_ma/
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Fechamento
Espera-se que as ideias e experiências aqui colocadas tenham serventia para as vivências atuais e futuras das
pessoas . Para esse material, o autor baseou-se muito nas opiniões e nas lições da/os colegas estudantes e da/os
senhora/es docentes .
Nota: Este material pode ser reproduzido, utilizado, distribuído e/ou modificado na íntegra ou em parte para fins
não-comercias, desde que sejam citadas a fonte e a autoria (propõe-se a utilização da citação no início desta
apresentação). Em caso de alteração/modificação, por favor fazer menção a citação precedida de “Adaptado de”
ou Adaptação de”.
Agradeço aqueles que tiveram um papel importante na minha vida, independente do pensamento e das
circunstâncias.
Sugestões, críticas e outras situações, basta contato.
[email protected] / http://wordpress.com/robinson_ma/
OBRIGADO E TUDO DE BOM!
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Versão 1
Texto didático e hipertexto instrucional como conteúdo de
acesso aberto em texto-papel, blog e livro didático digital nos
vários espaços, tempos e contextos por Robinson Mascarenhas Almeida
biblio.lab: compartilhando ideias e experiências
Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo São Paulo/SP, 28 de setembro de 2011
VI Semana de Biblio da ECA/USP 2011
Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo/SP, 26 a 30 de setembro de 2011.
VI SEMANA DE BIBLIO DA ECA/USP
ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
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