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DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO
E APLICAÇÃO DE PRODUTOS
FITOFARMACÊUTICOS
- BLOCO III.2 –
- Utilização do trator -
Formador: João Teixeira
Tipos de tratores:
• Tratores de rodas ou borracheiros;
• Tratores de rastos;
• Motocultivadores / motogadanheiras;
• Máquinas automotrizes.
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Tipos de motores:
• Motores a quatro tempos:
– Diesel (combustão por compressão);
– Gasolina (explosão).
• Motores a dois tempos.
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Constituição do motor:
• Peças Fixas:
– Cabeça do motor;
– Bloco do motor;
– Cárter do motor.
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Constituição do motor:
• Peças móveis:
– Cambota;
– Biela;
– Embolo ou pistão;
– Volante do motor;
– Segmentos.
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Constituição do motor:
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Constituição do motor:
• Peças de distribuição:
– Válvulas;
– Varetas;
– Molas;
– Veio de excêntricos;
– Veio de balanceiros;
– Balanceiros;
– Injetores.
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Constituição do motor:
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Funcionamento de um motor dieselde quatro tempos:
• 1º tempo – admissão;
• 2º tempo – compressão;
• 3º tempo – trabalho;
• 4º tempo – escape.
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Funcionamento de um motor dieselde quatro tempos:
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Funcionamento de um motor dieselde quatro tempos:
• Cada tempo equivale a um percurso de subida ou descida do êmbolo desde uma a outra extremidade do seu percurso
• Para que o motor realize um ciclo de trabalho tem que passar por quatro tempos
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Funcionamento de um motor dieselde quatro tempos:
• No primeiro tempo a válvula de admissão abre e com o movimento descendente do êmbolo o ar entra para dentro do cilindro sob a força de depressão;
• No segundo tempo através do movimento ascendente do embolo o ar vai se comprimido na câmara de combustão,
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Funcionamento de um motor dieselde quatro tempos:
• No final do segundo tempo ocorre a pulverização do gasóleo donde resultará trabalho.
• No terceiro tempo como resultado da inflamação do gasóleo haverá uma libertação de energia de tal ordem que vai provocar a descida violenta do embolo, onde ocorre trabalho
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Funcionamento de um motor dieselde quatro tempos:
• No quarto tempo a válvula de escape abre e através do movimento ascendente do embolo dá-se a libertação dos gases queimados resultantes da inflamação do gasóleo.
• Por cada tempo a cambota dá meia volta, necessitando de 2 voltas para completar o ciclo de funcionamento.
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Sistema de alimentaçãoComposição:
• Depósito de combustível;
• Copo de decantação;
• Bomba de alimentação;
• Filtro de combustível;
• Tubos condutores;
• Bomba de injeção;
• Injetores;
• Tubo de retorno.
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Sistema de alimentação
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Sistema de alimentação:
Com o motor em funcionamento o gasóleo sai do depósito pela
torneira de segurança, vai ao copo de decantação, vai à bomba
de alimentação, vai aos filtros onde é filtrado, vai à bomba
injetora que sob pressão o envia aos injetores que o pulverizam
dentro dos cilindros, no final do segundo tempo.
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Sistema de admissão de ar:
• Com o motor em funcionamento o ar entra pelo pré-filtro, vai ao filtro onde é filtrado, passa pelo tubo ou conduta, vai ao coletor de admissão e com as válvulas abertas o ar entra dentro dos cilindros no primeiro tempo
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Sistema de admissão de arTipos de filtros:
• Por aderência viscosa;
• Em banho de óleo;
• Secos
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Sistema de admissão de arPor aderência Viscosa:
• O dispositivo filtrante é composto por uma malha metálica, saturada de óleo; a direção da corrente de ar vai sendo alterada e as impurezas embatem na referida malha, onde se fixam.
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Sistema de admissão de arEm banho de óleo:
• Constam de pré-filtro e filtro propriamente dito
• O primeiro tem por função reter as impurezas de maiores dimensões.
• O ar entra pelo pré-filtro e segue pelo tubo de aspiração até uma taça, contendo óleo (3) a um nível indicado, o qual deve estar correto, pois o tubo rasa-o sem nele mergulhar de modo a que o ar, ao descer, seja obrigado a fazer uma curva apertada, arrastando-o(óleo) para os elementos filtrantes.
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Sistema de admissão de arEm banho de óleo
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Sistema de admissão de arSecos:
• Estão preparados, tal como os anteriores, para uma filtragem em duas etapas: pré-filtração e filtração; a primeira pode ser executada por um pré-filtro centrífugo.
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Sistema de admissão de ar
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Sistema de admissão de arManutenção:
• Por aderência viscosa:
tem que ser retirado, lavado com combustível líquido (normalmente petróleo ou gasóleo), seco, saturado com novo óleo.
• Em banho de óleo:
Regularmente o nível do óleo da taça deve ser verificado para evitar que tape a inferior boca do tubo, arrastando-o para o interior dos cilindros.
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Sistema de admissão de arManutenção:
• Secos:
limpeza destes elementos filtrantes faz-se batendo-os na mão (nunca contra uma superfície dura) ou “soprando-os”, de dentro para fora (ao contrário da entrada das impurezas)
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Sistema de escapeComposição:
• Válvula de escape;
• Coletor de escape;
• Tubo de escape;
• Silencioso ou panela de escape;
• Retentor de fagulhas (saída por cima);
• Tampa de proteção (saída por cima).
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Sistema de escapeComposição:
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Sistema de escapeManutenção:
• Este sistema deve estar limpo e sem amolgadelas, para que não haja impedimentos na saída dos resíduos; se tal suceder reduz-se a secção dos componentes e produz-se, no sistema, um aumento de pressão que origina perdas de potência e maiores consumos.
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Sistema de escapeManutenção:
• Todo o sistema deve ser vistoriado anualmente, mas sempre que se verifique qualquer fuga esta deve ser imediatamente reparada, muito especialmente no caso de máquinas equipadas com cabina, pois pode haver concentração de gases dentro dela.
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Sistema de LubrificaçãoConstituição:
• Cárter;
• Bomba de óleo;
• Filtro de óleo;
• Válvula de derivação ou descarga;
• Indicador de pressão;
• Radiador.
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Sistema de LubrificaçãoConstituição:
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Sistema de LubrificaçãoConstituição:
• Com o motor em funcionamento o veio de excêntricos dá movimento à bomba de óleo, esta suga óleo do cárter, passa pela válvula de descarga, vai ao filtro onde é filtrado, passa pelo interruptor de pressão que dá indicação à luz avisadora ou manómetro, e vai lubrificar todas as peças do motor regressando novamente ao cárter por gravidade.
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Sistema de LubrificaçãoManutenção:
• Duração de um óleo depende:
– Género de trabalho do motor;
– Meio em que foi utilizado;
– Estação do ano;
– Cuidados com o filtro do ar;
– Capacidade do cárter;
– Eficiência do sistema de filtração;
– Percentagem de enxofre do combustível.
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Sistema de LubrificaçãoManutenção:
• A manutenção do sistema de lubrificação consiste na substituição do óleo e filtro com a periodicidade recomendada pelo fabricante do trator.
• Deve-se utilizar sempre óleo com as mesmas características das recomendadas pelo fabricante.
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Sistema de LubrificaçãoManutenção:
• Mudança do óleo:
– Fazê-lo, sempre, com o motor quente porque se torna mais fluido, escorre com mais facilidade e arrasta mais impurezas;
– Efetuá-lo em local plano, horizontal e limpo;
– Deixar o cárter a escorrer durante algum tempo, para que saia todo o óleo decomposto;
– O bujão deve ser limpo, inspecionado e reposto com substituição da respetiva anilha de vedação;
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Sistema de LubrificaçãoManutenção:
• Substituir os filtros respetivos, de acordo com as instruções do fabricante.
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Sistema de arrefecimento:
• Por líquido;
• Por Ar.
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Sistema de arrefecimentoPor líquido:
• Constituição:– Radiador;
– Tampão;
– Ventoinha;
– Bomba de água;
– Termóstato;
– Tubos de ligação;
– Camisas de água;
– Líquido de arrefecimento.
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Sistema de arrefecimentoPor líquido:
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Sistema de arrefecimentoPor líquido:
• Com o motor em funcionamento a correia da ventoinha dá movimento à bomba de água, esta suga o liquido do radiador pelo tubo inferior e envia para o bloco do motor. Quando o liquido atingir temperaturas entre os 75 e os 90 graus centigrados, o termostato abre e o liquido passa pelo tubo superior do radiador onde vai ser arrefecido através dos favos e pela ação da corrente de ar provocada pela ventoinha, entrando novamente no circuito.
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Sistema de arrefecimento por líquidoTampão do radiador:
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Sistema de arrefecimentoPor líquido:
• Manutenção diária:
– Deve-se verificar o nível do líquido de refrigeração;
– Deve proceder-se à limpeza externa do radiador, retirando-lhe o pó e/ou outra sujidade, com um pincel, ou escova dura e lavá-lo com água sob pressão e/ou ar, de dentro para fora, ou seja no sentido contrário à aspiração do ar; se a tensão da correia da ventoinha.
– deve verificar-se a folga da correia a qual deve ser, mais ou menos, de 1,5 centímetro.
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Sistema de arrefecimentoPor líquido:
• Manutenção anual:
– o radiador deve ser limpo por dentro, com uma mistura de água e produto próprio.
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Sistema de arrefecimentoPor ar:
• Com o motor em funcionamento as correias dão movimento à turbina, esta suga ar da atmosfera e manda-o contra a chapa guia, que o faz passar através das alhetas de arrefecimento dos cilindros.
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Sistema de arrefecimentoPor ar:
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Sistema de arrefecimentoPor ar:
• Manutenção diária:
– Para funcionar bem, o sistema de arrefecimento, tem que estar sempre limpo;
– As alhetas não devem estar, nunca, com incrustações de sujidade;
– A correia, ou correias, da turbina deve estar com a tensão correta.
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Corrente elétricaDois tipos:
• Corrente contínua (DC) – fácil de acumular, mas difícil de transformar.
• Corrente Alterna (AC) – É difícil de acumular, mas com o auxilio de um retificador, transforma-se com facilidade em contínua
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Sistema elétricoPrincipais elementos:
• Bateria;
• Alternador (dínamo nos mais antigos);
• Regulador de tensão;
• Condutores;
• Motor de arranque;
• Sistema de iluminação e sinalização;
• Componentes eletrónicos.
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Sistema elétricoFunções da bateria:
• Fornecer corrente elétrica ao motor de arranque;
• Fornecer corrente elétrica suficiente ao sistema de iluminação e sinalização, quando o alternador está parado ou não fornece corrente suficiente ao consumo;
• Funcionar como estabilizador de tensão (V) no sistema elétrico.
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Sistema elétricoConstituição da bateria:
• É constituída por células ou vasos contendo placas de chumbo, negativas e positivas, isoladas umas das outras por separadores e mergulhadas num eletrólito (ácido sulfúrico + água);
• As placas estão ligadas entre si por uma barra de ligação;
• O conjunto de células chama-se elemento;
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Sistema elétricoConstituição da bateria:
• Uma bateria de 12V tem 6 elementos de 2V cada isolados por separadores;
• Os elementos encontram-se dentro de uma caixa de plástico rijo com tampa;
• Os pontos de ligação da bateria ao restante sistema elétrico designa-se por polos ou bornes.
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Sistema elétricoConstituição da bateria:
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Sistema elétricoManutenção da bateria:
• Controlar o nível do eletrólito (1 a 1,5 cm acima das placas) com água destilada;
• Verificar periodicamente o estado de carga (densímetro);
• Vigiar periodicamente o estado dos bornes (limpá-los e colocar uma camada de vaselina industrial, nunca massa pois pode isolá-los);
• Em tempo frio nunca deixar com pouca carga, pois exige-se mais esforço dela com arranques frios.
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Sistema elétricoManutenção da bateria:
• Mantê-la sempre bem apertada no suporte;
• Não fumar ou foguear perto dela quando se encontra à carga pois desenvolvem-se gases que poderão explodir;
• Manter os orifícios das tampas desobstruídos a fim de facilitar a respiração;
• Evitar grandes inclinações para evitar derrame de eletrólito
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Sistema elétricoManutenção da bateria:
• Nunca introduzir os terminais dos cabos nos bornes com pancadas, pois podem causar avarias;
• Nunca colocar objetos metálicos sobre a bateria pois pode originar um curto-circuito.
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Sistema elétricoDínamo:
• Só existe em máquinas mais antigas;
• Produz corrente contínua.
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Sistema elétricoAlternador:
• Gera corrente alterna, que com o auxilio de um retificador, transforma-se em contínua;
• Produz mais corrente elétrica que o dínamo, mesmo com o motor a trabalhar com baixo regime de rotações;
• Tem maior duração que o dínamo e dispensa lubrificação
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Sistema elétricoManutenção do alternador:
• Ter em atenção a tensão da correia da ventoinha (se estiver pouco esticada não é gerada a corrente necessária para carregar a bateria, se estiver muito esticada pode danificar o rolamento de apoio);
• As escovas devido ao desgaste devem ser verificadas periodicamente;
• Deve-se proteger o alternador da água sempre que se lava a máquina.
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Sistema elétricoMotor de arranque:
• É um pequeno mas potente motor elétrico que tem por missão fazer girar o motor quando se encontra parado, a fim de pô-lo em marcha e deixá-lo a trabalhar.
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Sistema elétricoMotor de arranque:
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Fig 23.2. 1
Bateria
Escovas
Induzido
Pinhão
Volante
do motor
Alavanca do
electro-íman
LigadoDesligado
Colector
Relé
Sistema elétricoManutenção geral:
• Para além da manutenção dos órgãos atrás descritos, deve-se verificar periodicamente:
• Se as lâmpadas do sistema de iluminação e sinalização funcionam;
• Os fusíveis;
• Se não existem fios condutores partidos.
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Sistema de transmissão
• A transmissão é o conjunto de mecanismos que transmitem a energia fornecida pelo motor aos órgãos que asseguram o deslocamento e aos órgãos que movimentam as máquinas que lhe estiverem ligadas.
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Sistema de transmissãoComponentes básicos:
• Embraiagem – liga e desliga o movimento do motor com os restantes componentes;
• Caixa de velocidades – para selecionar a velocidade de deslocação, a inversão de marcha e a paragem com o motor em funcionamento;
• Diferencial – para que as rodas motrizes girem independentes uma da outra;
• Redutores finais – para reduzir a velocidade de rotação das rodas e aumentar o binário.
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Sistema de transmissãoComponentes básicos:
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Sistema de transmissãoEmbraiagem:
• De disco:
– De disco único;
– De duplo efeito;
– De discos múltiplos (secos ou em banho de óleo).
• Centrífuga;
• Cónica;
• Hidráulica;
• De roda livre.
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Sistema de transmissãoEmbraiagem de disco:
• Tem uma parte solidária com o volante (prato) e outra ao veio de transmissão (disco).
• Na embraiagem de disco de duplo efeito há dois discos, um do avanço do trator e outro da tomada de força.
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Embraiagem de disco simples:
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Embraiada Desembraiada
Volante do motor
Disco da embraiagem
Prato
Veio primário
Pedal de embraiagem
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Embraiagem de disco duplo:
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Disco do veio primário
Disco da tomada de força
Primeiro prato compressor
Segundo prato compressor
Veio Primário
Veio da tomada de força
Os dois discos estão embraiados O disco do veio primário
está desembraiado
Os dois discos estão
desembraiados
Sistema de transmissãoFuncionamento da embraiagem de disco:
• Quando se pressiona o pedal de embraiagem (desembraiar), a mola do prato afasta-o do disco ficando este livre, interrompendo o movimento do eixo. Ao se soltar o pedal a mola pressiona o prato de encontro ao disco, ficando este preso entre o prato e o volante do motor.
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Sistema de transmissão
Tomada de força:
• Normalmente aparece com as siglas tdf ou pto.
• É um acessório acoplado à transmissão e utiliza-se para acionar equipamentos auxiliares
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Tomada de força
Tipos:
• 6 estrias – 540 rpm
• 21 estrias – 1000rpm (tratores com mais de 65 cavalos)
• Ambas com um veio com diâmetro de 35mm.
• Para tratores ainda mais potentes (mais de 120 cavalos) apareceu uma nova tdf com 20 estrias e um veio com 45mm de diâmetro
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Tomada de força
Tipos:
• Atualmente e para tratores com mais de 180 cavalos apareceu uma nova tdf com 18 estrias e 57mm de diâmetro.
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Tomada de força
Tipos fundamentais:
• Tomada de força trator – está ligada ao veio de saída da caixa de velocidades e o regime de funcionamento é proporcional à velocidade de deslocação do trator;
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Tomada de força
Tipos fundamentais:
• Tomada de força motor – a velocidade de rotação é proporcional ao regime do trator.
– Tomada de força dependente ou descontínua – recebe movimento do motor através do veio primário da caixa de velocidades (tem por inconveniente não poder parar a tdf sem parar o trator e vice-versa)
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Tomada de forçaTipos fundamentais:
– Tomada de força semi-independente – está ligada ao motor mediante um segundo disco de embraiagem (embraiagem dupla) e é acionada pelo mesmo pedal (num primeiro curso para o trator, até ao fundo para ambos – não é possível pará-la com o trator em movimento).
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Tomada de força
Tipos fundamentais:
– Tomada de força independente ou contínua – a embraiagem pode ser semelhante à semi-independente, mas com comandos diferentes para cada um dos discos.
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Tomada de força
Cuidados a ter:
• Não aproximar mãos e pés, do veio em funcionamento, muito menos com roupas folgadas ou penduradas;
• Ao ligar a máquina à tdf cumprir as instruções dos manuais e nunca tirar a proteção dos veios telescópicos de cardans;
• Nunca trabalhar com veios telescópicos de cardans em ângulos forçados (30 ou 70º);
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Tomada de forçaCuidados a ter:
• Nunca ligar um equipamento previsto para trabalhar a 540rpm a uma tdf de 1000 e vice-versa;
• Para qualquer mexida na tdf parar o motor, não utilizar só a embraiagem pois esta pode falhar;
• Não retirar o tampão de proteção do veio, a não ser quando se vai utilizar, e repô-lo logo que se para de utilizar a tdf.
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Veios telescópicos de cardans:
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• Veio telescópico de cardans é um dispositivo de ligação que tem por missão transmitir o movimento recebido da tdf de uma máquina, ou seja da máquina motora, às que dele necessitam para trabalhar, ou seja às máquinas recetoras, isto é, às operadoras.
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Veios telescópicos de cardans:
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linguetelingueteForqueta Forqueta
Corrente de suporte
Ligação à máquina motora
Ligação à máquina
operadora
Junta elástica
Sistema de proteção
Veio telescópico de cardans
Veios telescópicos de cardans:
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Forqueta Cruzeta
Copo de lubrificação
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Sistema hidráulico
• Os tratores agrícolas estão equipados com um sistema hidráulico para elevação de máquinas e alfaias montadas, ou para acionamento de determinados órgãos de máquinas montadas, semi-montadas e de arrasto.
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Sistema hidráulicoConstituição:
• Depósito (no cárter da caixa de velocidades);
• Filtro;
• Bomba;
– De caudal fixo (com o mesmo número de rotações é constante o volume de óleo debitado);
– De caudal Variável (com o mesmo número de rotações é variável o volume de óleo debitado);
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Sistema hidráulicoConstituição:
• Válvulas:
– Reguladoras de pressão – servem para limitar ou reduzir a pressão dentro do sistema e ainda para descarga da bomba ou fixação da pressão de entrada de óleo num determinado circuito;
– Distribuidoras de óleo – controlam o sentido do fluxo de óleo pelo sistema hidráulico;
– Reguladoras de caudal – variam o caudal de óleo por estrangulamento ou derivação
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Sistema hidráulicoConstituição:
• Cilindros ou macacos hidráulicos (transformam a força hidráulica em mecânica):
– De êmbolos (produzem movimento retilíneo)
• De simples efeito (a força atua num só sentido)
• De duplo efeito (faz força nos dois sentidos)
– De palhetas (normalmente são de duplo efeito e produzem movimento rotativo)
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Sistema hidráulico
Constituição:
• Motores hidráulicos (converte energia hidráulica em movimento rotativo);
• Acumuladores hidráulicos (funcionam como amortecedores para picos de pressão, para um aumento gradual da pressão e para manter uma pressão constante)
• Radiador de óleo;
• Tubagens (formadas por condutas internas e tubos metálicos ou flexíveis)
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Sistema hidráulico
Constituição:
• Os tubos flexíveis utilizados para acionar os diversos equipamentos hidráulicos estão munidos de ponteiras ou uniões que são ligadas ao trator nas tomadas de óleo.
• Tomadas de óleo (encaixe rápido ou roscadas)
• Líquido hidráulico (serve para transmitir força e para lubrificar as peças móveis)
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Sistema hidráulico
• Cuidados a ter com a tubagem flexível:
– Deve ficar folgada;
– Não deve ficar torcida;
– Não deve ficar junto a fontes de calor sem proteção;
– Não deve ficar emaranhados uns com os outros;
– Não devem arrastar pelo chão;
– Não devem ficar entaladas com os órgãos móveis.
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Ligação trator - alfaias
• As alfaias ligadas ao trator são:
– Montadas;
– Semi-montadas;
– Rebocadas.
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Ligação trator - alfaias
• Montadas:
– As montadas ficam solidárias com o trator através do engate aos três pontos.
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Ligação trator - alfaias
– Vantagens:
• Facilidade na execução de manobras;
• Deslocamento do conjunto em estrada;
• aumento da capacidade de tração em trabalho.
– Inconvenientes:
• Aumento da compactação do solo;
• Menor precisão na condução (transferência de peso do trem dianteiro para o traseiro).
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Ligação trator - alfaias
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Ligação trator - alfaias
• Ordem de engate correta de alfaias nos três pontos do sistema hidráulico:
1.º engate da barra fixa
2.º Engate da barra móvel
3.º Engate do terceiro ponto
4.º Engate do veio de cardans
• A ordem de desengate é a inversa.
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Ligação trator - alfaias
• Os comandos que se exercem sobre as alfaias, através do sistema de levantamento hidráulico e a transmissão dos esforços até ao mecanismo do referido sistema, são essencialmente três:
- controlo de posição;
- posição livre ou flutuante;
- controlo automático de profundidade, controlo de tração ou controlo de esforço.
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Ligação trator - alfaias
• Controlo de posição:
– Mantém a altura constante ao solo.
– Utiliza-se em alfaias como distribuidores de adubo ou pulverizadores.
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Ligação trator - alfaias
• Posição livre ou flutuante:
O sistema de levantamento hidráulico só serve para elevar a alfaia já que, durante o trabalho, a profundidade ou altura que atinge está em função da sua capacidade de penetração, ou limitada por dispositivos próprios de regulação como, por exemplo, rodas ou patins.
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Ligação trator - alfaias
• controlo automático de profundidade, controlo de tração ou controlo de esforço:
Mantém-se constante o esforço de tração do trator visto que uma vez regulada a profundidade de trabalho, ela variará segundo limites pequenos, sempre que o terreno ofereça uma maior resistência à passagem da alfaia.
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Ligação trator - alfaias
• Semi-montadas:
Parte do peso recai sobre o trator sendo o restante suportado, normalmente, por rodas ou patins do próprio equipamento.
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Ligação trator - alfaias
• O engate é feito através de uma peça designada boca de lobo, montada na parte posterior do cárter da ponte traseira, podendo-se fixar a diferentes alturas. Pode também fazer-se por meio de uma barra de puxo oscilante fixa ao cárter da caixa de velocidades.
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