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UNIME – FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DA SAÚDE
MEDICINA VETERINÁRIAPRODUÇÃO ANIMAL I
Luma Barret
M! Lu"#a Na$arr %e A& %e C& L"ma
Mar'u( C(ta
MEL)ORAMENTO GEN*TICO EM SU+NOS
Laur %e Fre"ta(
Ma" %e ,-./
Luma Barret.
M! Lu"#a Na$arr %e A& %e C& L"ma,
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Mar'u( C(ta 0
1,2, 3: Discentes do 5º semestre do curso de Medicina veterinária da Unime.
MEL)ORAMENTO GEN*TICO EM SU+NOS
Apresentação de resumo das pesquisas reai!adas
so"re o tema Me#oramento $en%tico em &u'nos no
(rasi da mat%ria )rodução Anima *, do curso de
Medicina +eterinária, U*M-. Avaiação parcia do
2º "imestre da discipina so" orientação do Docente
aud%io /onseca.
SUMÁRIO
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INTRODUÇÃO &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&/
OB1ETIVO DO MEL)ORAMENTO GENETICO NA SUINOCULTURA &&&&&&&&&&&/
SUINOS – )ISTORICO E RAÇAS &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&2
O MEL)ORAMENTO GENETICO NA SUINOCULTURA &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&.0
SUINOCULTURA – CARACTERISTICAS ECONOMICAS &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&.3
4De(em5e67&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&.8
4Su"6'u9tura 6 Bra("9 &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&.:
4E;5rta
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A carne su'na % a mais consumida no mundo e o (rasi, em 2005, oi cassiicado como
quarto coocado no ranin de produção, perdendo apenas para a 4#ina, União -urop%ia
e -stados Unidos $irotto 6 Miei, 20057. 4om o aumento na produtividade, em torno
de 158 ao ano, em um ritmo de produção superior ao da carne "ovina &A de"ate,
20097, % um mercado promissor que está em"asado na competitividade, quaidade de
carcaça e parmetros #ii;nicoi;ncias do
do mercado consumidor.
a Am%rica o su'no oi introdu!ido por 4rist?vão 4oom"o em 19@2, em 1532 oram
tra!idos ao (rasi Martim Aonso de &ousa, quando undou a via de &ão +icente no
itora pauista.
A suinocutura, como con#ecem #oe no (rasi, teve o seu inicio nos anos B0, com a
ormação de rupos e associaçCes que "uscavam, atrav%s do me#oramento en%tico,
uma orma de me#orar a produtividade dos seus re"an#os.
o cenário atua, a carne su'na no (rasi % produ!ida com ato rau de tecniicação e
maneo, possuindo, incusive, certiicação sanitária. A produção ocorre em propriedades
pequenas, m%dias e interadas a randes processadores. A produção interada
compreende o ornecimento por parte da indstria processadora, o ornecimento deinsumos, tecnooia e procedimentos de maneo. E sistema interado tem o o"etivo de
produ!ir mais, com maior rendimento, menor custo e maior quaidade, de acordo com as
novas e>i;ncias do mercado consumidor, que "usca sempre produtos de maior
quaidade que satisaça suas necessidades.
OB1ETIVOS DO MEL)ORAMENTO NA SUINOCULRURA
Um prorama de me#oramento en%tico tem como o"etivo primordia "uscar animais
com maior potencia en%tico para determinadas caracter'sticas, compat'veis com o
interesse do mercado consumidor, na esco#a das caracter'sticas que serão utii!adas nos
proramas de me#oramento en%tico, deverão ser evados em conta os o"etivos do
prorama, os vaores econFmicos e os parmetros en%ticos das caracter'sticas, assim
como a possi"iidade e aciidade de o"tenção dos seus vaores enot'picos.
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o me#oramento en%tico de su'nos, o mercado pode ser cassiicado em produtor,
processador e consumidor. )ara o produtor, as caracter'sticas deseáveis são ta>a de
crescimento, eici;ncia na conversão aimentar e nmero de su'nos comerciai!ados por
porcaGanoH á para o mercado processador rior'icos ou empresas de aimentos7,
quantidade de carne na carcaça e quaidade da carne no caso de em"utidos, deumados,
etc.7H e para o mercado consumidor, quaidade da carne in natura, processada,
deumada, etc.7.
O@et"$( era"(
• Me#orar a quaidade da carne de su'nos oerecida ao mercadoH
• Aumentar o mi> de mercado naciona e para e>portação7 dos produtos
derivados da carne su'na, atrav%s utii!ação raciona dos recursos en%ticos e
am"ientaisH
• Diundir ao ono de toda a cadeia produtiva os con#ecimentos e souçCes
tecno?icasH
• 4ontri"uir para a perman;ncia de pequenos e m%dios re"an#os no mercado de
carne de su'nos de quaidadeH
• 4onsoidar a inserção do pa's no mercado internacionaH
O@et"$( e(5e'"'(
• Desenvover me#ores t%cnicas que permitam o me#or aproveitamento dos
recursos en%ticos de su'nos, diversiicando dessa orma a oerta de cortes de
carne in natura e de produtos semiprontosH
• Etimi!ação de estrat%ias de aimentação e maneo de su'nos, deineando
estrat%ias de prevenção e controe das principais doenças que acometem os
su'nosH
• -evar a quaidade da carne produ!ida, visando maior seurança aimentar da
popuação, maior renta"iidade da cadeia produtiva em era, e do produtor em
particuarH
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• Desenvover modeos de sistemas de produção, aumentando da eici;ncia
"ioeconFmica, respeitando as "oas práticas de produção e de "em
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&us ce"eensis Mer 1L902 su'no7
&us savanis Oodanson 1L9B2 su'no pequeno7
Fontes: BOSMAL et al. (1991); OKUMURA et al. (200).
Es su'nos (Sus domesticus) apareceram na terra #á mais de 90 mi#Ces de anos. A sua
domesticação,remonta #á mais de L.000 anos atrás. A esp%cie evouiu a partir do avai
sevaem, #á quem acredite que descendem do Sus s!ro"a Linnaeus 1#$%, esp%cie
comum na -urásia conunto de terras dos continentes europeu e asiático7 /-II-*IA,
20097 e presente no noroeste da Prica A+*M et a., 200N7, e tam"%m #á quem
acredite que sua oriem % o Sus &ittatus, que vivia na Psia.
&eundo 4avacanti 20007, os primeiros su'nos do (rasi vieram da )en'nsua *"%rica
na %poca do desco"rimento. Da' por diante oram sorendo inu;ncias de diversos
atores, aruparamporadas por muito tempo pea popuação, mas no in'cio do
s%cuo RR , a necessidade de aumentar a produção no (rasi, como aconteceu na
-uropa, e! com que se desse in'cio ao Sme#oramento en%ticoT dessas raças
primitivas por meio da importação de raças e>?ticas, do tipo carne, que oram utii!adas
em cru!amentos a"sorventes so"re as raças naturai!adas.
Su"6 T"5 Ba67a
Morooicamente, o su'no tipo "an#a tem uma distri"uição #armFnica entre as partes
anterior e posterior. Qem Senruamento de peeT, caracter'stica que permite a e>pansão
su"cutnea para arta deposição de tecido adiposo. A caracter'stica de capacidade para
deposição de ordura oi "uscada prioritariamente at% o s%cuo R+***, momento em que oi
su"stitu'da pea quaidade da carcaça, no que se reere o mscuo. Qem "ai>o $an#o M%dio
Diário de )eso, uma p%ssima 4onversão Aimentar e "ai>a quaidade de carcaça.
Su"6 T"5 Car6e
B
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Qeve seu me#oramento votado = quaidade da carcaça. A morooia desse anima está
centrada no rande voume corpora nas reiCes de cortes no"res perni e om"o7. Qem
e>ceentes perormances produtiva e reprodutiva. Ap?s a * $uerra Mundia, a indstria
"%ica orte Americana e -urop%ia entrou em crise e "uscou aternativas de so"reviv;ncia.
E principa camin#o encontrado oi e>pandir as ronteiras ar'coas com o uso de recursos
mecnicos e qu'micos. *sso determinou uma rande oerta de cereais que, atrav%s de dietas
espec'icas, ma>imi!aram o potencia en%tico de su'nos que vin#am sendo me#orados
desde o ina do s%cuo R*R. -ssa seq;ncia de produção e transormação possi"iitou a
consoidação de eica!es sistemas aroindustriais.
RAÇAS NACIONAIS
P"au
Cara'ter(t"'a( %a raatidão a oriem do porco io, sua seme#ança
com o Aenteano de )ortua e com o i"%rico da -span#a, eva a crer que ten#a se
L
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oriinado dessas duas raças.
Cara'ter(t"'a( 5ara me97rame6t ata conversão aimentar, carne de ?tima
quaidade, idea para sistemas simpes de produção.
P"ra5et"6a
Cara'ter(t"'a( %a ra
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Cara'ter(t"'a( 5ara me97rame6t: ata rusticidade, ata precocidade, ?tima
#a"iidade materna, id%ias para sistemas de criação a campo.
Ca(' %e Mu9a
Cara'ter(t"'a( %a ra
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proiicidade eevada, precocidade reprodutiva. Usaaquaidade da carne em aumas in#aens, ao an#o de peso m%dio dia, "ai>a
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#a"iidade materna, utii!a
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O MEL)ORAMENTO GEN*TICO NA SUINOCULTURA
-ntre 1@30 e 1@N0 oram importadas raças como: (ers#ire, QamVort#, are (ac,are W#ite, Wesse> e Oamps#ire 4avacanti, 20007, e inamente na d%cada de B0
teve inicio o prorama de me#oramento en%tico dos su'nos no (rasi. /oram
constru'das, = %poca, -staçCes de Qestes de Ieprodutores &u'nos -QI&7 pea
Associação (rasieira de 4riadores de &u'nos A(4&7. E o"etivo das -QI& era a!er
testes de desempen#o nos su'nos, avaiavam os mac#os, oriundos das ranas de
criadores de raça pura, quanto =s caracter'sticas an#o de peso diário e conversão
aimentar individua, dos 30 aos 100 , e espessura de toucin#o, aos 100 de pesovivo. Ap?s o encerramento dos testes, os me#ores animais retornavam =s ranas de
oriem ou eram comerciai!ados peos criadores ou destinavamo an#o
en%tico. Um outro pro"ema perce"ido era a questão sanitária, visto que se reuniam em
uma mesma -QI& animais oriundos de diversas ranas, com dierentes maneos, o que
coocava em dvida a quaidade sanitária dos animais ao ina do teste 4AQAA,
1@LN, e E)-& et a.,1@@L7.
A partir da d%cada de L0 passou
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e>'veis, para -QI& comessou a ser dos 20 aos 25 ou dos 25 aos 30 e o ina, dos L5
aos @0 ou dos @0 aos 100 H e para o Q$ passou a ser dos 19B aos 159 ou dos 190 aos
150 dias de idade.
4om os avanços en%ticos o"tidos nas caracter'sticas supra citadas outras passaram a
ser consideradas nos proramas de me#oramento. -m auns proramas, passouistiu um rande impuso nos proramas de
me#oramento su'no sendo utii!ados marcadores moecuares. )odea de ovuação, quaidade da carne e
composição de carcaça.
A estrutura de um prorama de me#oramento en%tico de su'nos % "aseada numa
pirmide orani!aciona composta peos re"an#os ceo, Mutipicador e 4omercia.
E re"an#o nceo % composto de raças puras ou então in#aem sint%tica, nessa
modaidade e>iste uma ata intensidade de seeção, tendo como o"etivo a ma>imi!ação
do proresso en%tico. Es me#ores indiv'duos são seecionados para reposição do
pr?prio re"an#o, a outra parte dos indiv'duos % utii!ada na reposição do re"an#o
mutipicador ou na comerciai!ação, e o resto dos indiv'duos são destinados ao a"ate.
E re"an#o mutipicador rece"e raças puras ou in#aens sint%ticas do re"an#o nceo, e
% eito o cru!amento entre essas raças ou in#aens para produção de animais /1 ou
#'"ridos. A%m de aproveitar a compementação de raças ou in#aens pea prática do
cru!amento, esse re"an#o tem a inaidade de produ!ir ;meas e mac#os #'"ridos, e os
me#ores animais são utii!ados na reposição do re"an#o comercia. E re"an#ocomercia utii!a o materia proveniente do re"an#o nceo e, ou, do re"an#o
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mutipicador, dependendo do sistema de cru!amento adotado, para produção de su'nos
#'"ridos que são destinados ao a"ate.
Q*)E& D- 4IUAM-QE&
a suinocutura atua, aumento da produtividade de eitCes, me#oria da conversão
aimentar e do rendimento de carne, são atores determinantes do sucesso da criação.
)ara me#orar os 'ndices de produtividade, os criadores de su'nos devem aproveitar as
vantaens do uso de reprodutores #'"ridos ou cru!ados. +*$EI OK(I*DE ou
O-Q-IE&-, e eeito 4EM)-M-QAI -QI- IAXA&.
Es cru!amentos podem ser cassiicados da seuinte orma:
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su'nos de a"ate "aseia. )rincipamente a )ietran vem sendo
utii!ada em auns proramas de cru!amentos para e>porar mais intensamente sua
contri"uição en%tica para aumento no rendimento de carne e carcaça de animais de
a"ate.
As raças are W#ite e andrace são utii!adas, como in#as ;meas, para produção da
/;mea /1, que % a principa matri! dos re"an#os comerciais. -ssas duas raças se
destacam nas caracter'sticas reprodutivas.
as caracter'sticas de carcaça, destaca
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a esco#a das caracter'sticas que serão utii!adas nos proramas de me#oramento
en%tico de su'nos, devem ser evados em conta os o"etivos do prorama, vaores
econFmicos e parmetros en%ticos das caracter'sticas, assim como a possi"iidade e a
aciidade de o"tenção dos seus vaores enot'picos.
ZUA*DAD- D- 4AI-
A quaidade da carne pode ser considerada uma com"inação de medidas o"etivas e
su"etivas. Es aspectos o"etivos incuem pO, capacidade de retenção de áua e ordura
intramuscuar, e os su"etivos cor, macie!, sucu;ncia, apar;ncia da carne, resist;ncia =
mastiação, sa"or e aroma.
Zuando se trata da quaidade da carne, % importante sa"er se a carne será para o
consumo in natura, onde os aspectos visuais e a ordura intramuscuar são mais
importantes para aceitação do consumidor ou se para ser processa da industriamente,
que eva em conta aspectos iados ao rendimento industria, como capacidade de
retenção de áua.
Ao se comparar animais comerciais andrace > are W#ite > )ietrain7 com animais
da raça nativa )iau, veriicou
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as caracter'sticas de desempen#o e>istem dois esquemas de testes que são utii!ados,
denominados testes de rana e -QI& -staçCes de Qeste de Ieprodutores &u'nos7. o
teste de rana, são avaiados o an#o de peso diário, do nascimento at% as 20a de crescimento % resutado do aumento no
consumo de aimento, enquanto na aimentação restrita o aumento na ta>a de
crescimento % devido ao aumento na conversão aimentar. Assim, na aimentação =
vontade, maiores an#os de peso são ocasionados por maiores consumos e, na restrita,
por maior eici;ncia no uso de cada unidade de aimento consumido. a aimentação
restrita, as correaçCes en%ticas entre an#o de peso diário, conversão aimentar e
contedo de carne na carcaça são avoráveis, animais com maior eici;ncia aimentar
t;m maior ta>a de crescimento e mais ato contedo de carne na carcaça.
I-)IEDUQ*+A&
as caracter'sticas reprodutivas ainda e>iste dvida a respeito da incusão das mesmas
no me#oramento de su'nos, por causa da sua "ai>a #erda"iidade e de sua e>pressão ser
imitada a animais adutos.
Uma opção para as caracter'sticas de eiteada seria o desenvovimento de in#aens
#iperpro'icas onde mac#os e ;meas com ata proiicidade seriam seecionados e
encamin#ados para o acasaamento com outras ;meas e mac#os tam"%m de ata
proiicidade, não apenas em um parto ou eiteada, mas em uma sucessão dees, usar
inormação so"re tr;s ou mais eiteadas de um rande universo de ;meas dispon'veis
para seeção, incuindo ranas nceo e mutipicador.
1L
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Q%cnicas moecuares, associadas aos m%todos cássicos de seeção, são aternativas para
o me#oramento en%tico de caracter'sticas reprodutivas. A partir da identiicação de
enes ou ZQs ocos de caracter'sticas quantitativas7 para ta>a de ovuação ou
taman#o de eiteada, podera de 3,38
ao ano, a produção naciona cresceu 2,N8. &omente a partir da tima d%cada do s%cuo
RR, depois da a"ertura comercia que possi"iitou o crescimento das e>portaçCes
nacionais atrav%s do incremento de tecnooias no setor, % que a suinocutura naciona
reverteu esta situação, tendo crescido a uma ta>a anua de 5,B.
Dois atores são undamentais para o comportamento neativo na produção de su'nos no(rasi at% os anos 1@@0. E primeiro está reacionado a nossa "ai>a inserção no com%rcio
internaciona e o seundo ao nosso "ai>o consumo per capita.
o caso das e>portaçCes nacionais, os pro"emas sanitários como a peste su'na cássica,
impediu a participação mais eetiva do (rasi no mercado internaciona at% o ano de
1@@@.
Eutro pro"ema % o pequeno taman#o do com%rcio internaciona de carne su'nadecorrente do ato protecionismo = produção oca eitos pea União -uropeia e peos
-stados Unidos e tam"%m do não consumo de carne su'na por motivos reiiosos como
% o caso dos udeus e muçumanos.
o (rasi são a"atidas 39,@ mi#Ces de ca"eças anuamente, representando uma ta>a de
desrute do re"an#o de apro>imadamente @08. a reião su está concentrado NN8 dos
a"ates de su'nos, Minas $erais representa 11,L8 e o restante 22,28 nos demais estados
"rasieiros. Ainda que sea o 9º maior produtor mundia de carne su'na, o consumo
1@
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"rasieiro ica a"ai>o da m%dia mundia 1N,5 em 200B7, enquanto o consumo per
capita, em 200B, na União -uropeia era de 99,3 , na 4#ina de 33,3 , nos -stados
Unidos de 2@,L e no \apão de 1@,9 , no (rasi oi de apenas 12,3 .
/*$UIA 01 [ Demanda de 4arne &uina 2002G2012
/*$UIA 02 [ A"ate de &uino no (rasi 200LG2012
/*$UIA 03 [ Matri!es *ndustriais 2009G2012
/*$UIA 09 [ )rodução "rasieira
20
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-R)EIQAX^E
o inicio do ano de 2019, nos meses de \aneiro e evereiro, o (rasi e>portou B1,L0L
mi toneadas de carne su'na o que representou um avanço de apro>imadamente 138 no
voume comparativamente ao tota e>portado no ano de 2011. 4ontri"u'ram para o
aumento das e>portaçCes "rasieiras o voume e>pressivo importado pea Issia que
tornou
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SUINOCULTURA NO MUNDO
A carne su'na % a onte de prote'na anima mais consumida no mundo, sendo
praticamente o do"ro da carne "ovina. 4ontudo, no (rasi, a carne "ovina % a mais
consumida. &eundo o U&DA1 [ Departamento de Aricutura dos -stados Unidos
iura 017, no ano de 2012 oram produ!idas 109,3N3 mi#Ces de toneadas de carne
su'na, sendo apro>imadamente 508 deste tota produ!ido na 4#ina. E "oco da União
-uropeia, considerando 2B pa'ses, % o seundo maior produtor, tendo uma produção de
22,B50 mi#Ces de toneadas. E terceiro maior produtor são os -stados Unidos com
10,5B5 mi#Ces de toneadas. 4#ina e -stados Unidos representam 5@,98 da produção
mundia de carne su'na. Acrescentando o "oco da União -uropeia este percentua so"e
22
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para apro>imadamente L28 da produção mundia tota. \á o (rasi representa apenas
3,18 da produção mundia.
&eundo dados do U&DA o re"an#o mundia de su'nos estimado em 2012 oi de B@B,N
mi#Ces de ca"eças, representando uma redução de 0,98 em reação ao re"an#o de
2011. As maiores reduçCes aconteceram na União -uropeia, seundo maior re"an#o
mundia, que teve uma retração de 1,58. A 4#ina apresentou uma queda de 0,L8. Es
destaques positivos oram o (rasi, que tem o quarto maior re"an#o su'no do mundo,
que avançou 9,N8 e -stados Unidos com um incremento de 2,28.
4E&UME )-I 4A)*QA
-m reação ao consumo de carne su'na, as timas inormaçCes mundiais consoidadas
da /AE2, que são de 200@, demonstram que o maior consumidor per capita % a Pustria
com N5,N de carne su'na por #a"itante ano, seuido da Aeman#a com 59,N.
CONSIDERAÇ>ES FINAIS
*4OEA& 1@LB7 a`rma que o o"etivo da seeção arti`cia % o de aumentar a
req;ncia dos enes avoráveis, at% que a popuação sea #omo!iota ou `>a para cada
ene avoráve. &e este estáio `namente or acançado, então todos os mem"ros da
popuação serão #omo!iotos para o mesmo conunto de enes avoráveis, não #averá
variação nos vaores en%ticos, nem resposta = seeção, e a popuação terá acançado o
seu imite de seeção.
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E me#oramento en%tico de su'nos para taman#o de eiteada passou a rece"er maior
atenção, especiamente porque as caracter'sticas de desempen#o e de carcaça atiniram
n'veis pr?>imos aos deseadosGesperados, visto que, mesmo com "ai>as #erda"iidades,
o an#o esperado por seeção pode ser compensador.
E me#oramento en%tico de su'nos deve dar enoque no desenvovimento de in#as
especiai!adas para atender a demanda mundia por prote'na de oriem anima, por
e>empo, a produção de animais será para atender o consumo in natura ou o
processamento industria, isso vai estar atreado aos deseos de determinado nin>o de
mercado.
E uso de m%todos cássicos 'ndice de seeção e (U)7, associados aos marcadores
moecuares, deverá aumentar os an#os por seeção nos proramas de me#oramento
en%tico de su'nos.
as pr?>imas d%cadas, "iotecnooias como inseminação artiicia, transer;ncia de
em"riCes, conaem e uso de marcadores moecuares deverão, contri"uir
siniicativamente, para o me#oramento dos su'nos +*&&O-I et a., 20007.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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