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7/23/2019 Trabalho (Reparado)
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Universidade dos Açores
Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais
Introdução aos Métodos e Técnicas de InvestiaçãoSociolóica
SEDENTARISMO E HÁBITOS ALIMENTARES
Docente!
Mestre Daniela "lmeida Soares
Discentes!
"le#andra Cordeiro $ %&''%()'
"ndré Sousa * %&''%()&
+r-ara Santos $ %&''%.&)
Mrcio /imentel $ %&''%011
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Índice
Introdução $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$p2(
/ro-lemtica$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$p2)
Hipóteses $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$p2)
3uadro teórico $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$p2.
Metodoloia
$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$p2'(
4peracionali5ação de conceitos $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$p2'6
Cronorama e Faseamento $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$p2'1
Conclusão $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$p2'7
+i-liorafia $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$p2'0
Sitorafia $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$p2%'
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Introdução
8o 9m-ito da disciplina de Introdução aos Métodos e Técnicas de InvestiaçãoSociolóica, foi$nos proposta a ela-oração de um tra-al:o com um tema ; escol:a2
Como tal, depois de aluma pes<uisa decidimos tra-al:ar no tema = Sedentarismo e
H-itos "limentares>, uma ve5 <ue nos suscitou alum interesse e um entusiasmo
eminente2
4 tema do nosso tra-al:o é de elevada import9ncia, na medida em <ue é uma <uestão
<ue se en<uadra na moderni5ação das sociedades, com o <ual nos deparamos na
atualidade e <ue poder ter conse<uências raves na vida das crianças, uma ve5 <ue os
estilos de vida em relação ao sedentarismo têm vindo a ser mais adotados nas
sociedades <ue con:ecemos2
Com este tra-al:o pretendemos analisar o sedentarismo, os :-itos alimentares, os
estilos de vida, -em como a prtica de desporto e de <ue forma a fam?lia é inserida
nesses conte#tos2
"ssim, pretendemos verificar se as profiss@es dos pais influenciam o sedentarismo dascrianças e se <uanto mais sedentrio o estilo de vida dos pais, mais sedentrio é o estilo
de vida das crianças2
/ara tal, iremos apresentar um <uestionrio ;s crianças do (2A e )2A ano do B#ternato ="
/assarada>, com o o-etivo de o-servar as suas rotinas alimentares e atividades nos
tempos livres, para posteriormente analisarmos os resultados de modo a verificarmos se
: influencia ou não destes fatores na vida das crianças2
Todo o nosso estudo ser acompan:ado e refletido conforme a informação <ue
pretendemos reunir unto de um especialista da rea de nutrição, assim tam-ém por
professores e au#iliares de educação do B#ternato escol:ido para a nossa investiação2
Todas as <uest@es serão devidamente ponderadas ao lono deste estudo, levantando
interroaç@es so-re se atualmente os estilos de vida influenciam os :-itos alimentares
das crianças2
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ro!"e#$tica
er%unta de &artida'
Bm <ue medida os estilos de vida influenciam os :-itos alimentares das crianças
ro!"e#a a estudar'
" alimentação além de ser uma necessidade -sica do ser :umano, retrata tam-ém a
especificidade de uma cultura2 "lém disso, esta tam-ém est relacionada com os estilos
de vida de cada individuo, -em como a prtica sedentria2 Deste modo, é na fase inicial
da vida <ue temos de esta-elecer :-itos alimentares e o nosso estilo de vida2
Bste é, sem dEvida um tema interessante, visto <ue est inserido em todas as sociedades
e <ue est sempre presente na vida de cada individuo, independentemente da cultura e
da sociedade onde se encontra2
/retendemos verificar se o fato de as sociedades terem sofrido uma moderni5ação,
influencia os :-itos alimentares e se causa uma maior prtica de sedentarismo por
parte das crianças do (2A e )2A ano do B#ternato =" /assarada>2
Hi&(teses'
/ara testar as nossas :ipóteses e confirmar o nosso <uadro teórico, iremos reali5ar
in<uéritos a crianças do (2A e )2A ano do B#ternato =" /assarada>2
Deste modo iremos testar as seuintes :ipóteses!
H'!3uanto menos saudveis os :-itos alimentares, mais sedentrio é o estilo de
vida das crianças2
H%! "s atividades desempen:adas em fam?lia, influenciam o estilo de vida e a
alimentação das crianças2
H(! "s crianças do se#o masculino são menos sedentrias <ue as do se#o
feminino2
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)uadro Te(rico
8o conte#to atual, a modernidade trou#e tanto vantaens como desvantaens para as
sociedades2 Bsta carateri5a$se essencialmente por representar um novo começo e o fim
de uma determinada época2 B#plica <uais as mudanças e conceitos <ue da? surem,De-ruçando$se so-re as transformaç@es do mundo atual2
+aseia$se no capitalismo e na alienação social, ao consolidar a adoção de novas
filosofias e todas as conse<uências <ue da? possam advir, como confirmar a seuinte
frase!
O nascimento da modernidade aconteceu diante da
necessidade de novas estruturas que surgiram para
atender as ideologias da classe dominante. (Touraine. A.
1994:23)
/odemos verificar <ue no mundo moderno : situaç@es <ue ao lono do tempo se foram
alterando, afetando o desenvolvimento f?sico e social das crianças, nomeadamente o
sedentarismo e os :-itos alimentares2
Bm primeiro luar, é necessrio destacar o conceito de estilos de vida, visto ser fundamental para estudarmos os :-itos alimentares e o sedentarismo2 /odemos defini$
lo como = um modo ou forma peculiar de realiar uma atividade> 4liveira, M2
'00(!%71G2 8este caso, falamos dos estilos de vida2
Foi com évi$Strauss <ue a =co5in:a> se tornou o-eto de investiação, principalmente
para os "ntropóloos2 Bste est diretamente relacionado com a alimentação, tema
central do nosso tra-al:o2 Seundo este autor, visa a compreensão das culturas e
sociedades, visto <ue o :omem relaciona$se com a alimentação de forma =natural>2
Seundo Teic:mann '071G, a alimenta!"o # definida como um ato volunt$rio e
consciente pelo qual o indiv%duo o&t#m seus produtos para o consumo' nutri!"o # a
cincia que estuda as diversas etapas que o alimento sofre ao ser introduido no
organismo onde ocorrem os processos de digest"o a&sor!"o meta&olismo e
elimina!"o de nutrientes2
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4 fato de o individuo alimentar$se, contri-ui não só para a parte -ioloia, mas tam-ém
est liado ; tradição, ; vida familiar, ;s cele-raç@es e outras aç@es <ue reali5amos2
Trata$se não só da satisfação de uma necessidade, mas tam-ém uma forma de
comunicação em <ual<uer sociedade2
Devido a todos estes aspetos, os :-itos alimentares constituem uma rande
comple#idade por ve5es dif?cil de a-ordar pelos estudiosos2
Consoante o local, acima de tudo é um elemento de sa-er e sentir de cada povo, loo, da
sua cultura2 "pesar de poder variar, o alimento é universal2
"o lono do tempo, a forma de alimentação dos indiv?duos sofreu alteraç@es2 de notar
<ue ; cerca de sete mil:@es de anos, a alimentação -aseava$se da caça de animaisselvaens e plantas2 /odemos afirmar <ue a domesticação de animais e a aricultura
eraram uma maior produção levando a uma mudança no estilo de vida :umano2
Bsta pro-lemtica foca$se em inEmeros aspetos! função nutritiva, dimens@es
económicas, sociais, ou outras2 Bste con:ecimento predomina essencialmente na
nutrição e produção dos alimentos2 "pesar disso, o dom?nio do social no tema é
essencial para perce-ermos a :ierar<uia das prticas alimentares2
Jm dos provér-ios populares a <ue estamos familiari5ados e <ue tradu5 a import9ncia
<ue a alimentação e os :-itos alimentares têm na vida das sociedades, e#plica
e#atamente isso! =Di5$me o <ue comes e dir$te$ei <uem és>2
4s :-itos e prticas alimentares, variam conforme a produção local, o <ue sinifica
<ue a diversidade astronómica e as diferenças alimentares estão a par das condiç@es da
fauna, flora e clima de cada reião2
Durante séculos de m nutrição, :avendo uma determinada falta de alimentos, :oe, nas
sociedades industriali5adas, podemos afirmar <ue o mundo inteiro se apoderou de um
sentimento de a-und9ncia e supera-und9ncia alimentar2 /ara as classes tra-al:adoras,
uma -oa alimentação -aseava$se numa alimentação =nutritiva>, ou sea, saudvel, mas
tam-ém a-undante e sacivel2 8as sociedades modernas, ao contrrio, a maior parte da
população pensa <ue =comemos e#aeradamente>2
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*O interesse das cincias sociais pelo fen+meno alimentar n"o #
novo e a&range diversos campos de estudo das cincias sociais:
Antropologia ,ultural -ociologia da -ade -ociologia do
,onsumo Antropologia -ocial entre outros/Fonseca, "2
%&&7!(7.)G
necessrio reforçar a ideia de <ue a alimentação saudvel, só funcionar de um modo
protetor, se for aplicada constantemente na vida do individuo, sendo <ue em idades mais
avançadas, esse cuidado deve ser reforçado2
= 0efinitivamente podese pensar ent"o que nunca se avia
comido tanto como agora de maneira t"o variada e melor.
unca estivemos t"o saciados como agora. unca t%namos
vivido tanto de maneira t"o variada e melor que agora. unca
tivemos tantos controles alimentares tecnologias t"o eficientes e
sofisticadas para garantir a seguran!a (inocuidade) de nossos
alimentos as autoridades os cientistas os meios de comunica!"o
e as organia!es de consumidores t"o preocupados com o nosso
&emestar como o5e. 6sto # nunca e7istiu tanta seguran!a
alimentar 2> Contreras, K2 %&''!%%G
" sociedade tam-ém tem vindo a alterar os seus :-itos alimentares, sendo estes uma
diversidade de alimentos fundamentais, capa5es de fornecer ao oranismo toda a ama
de nutrientes re<ueridos para a sua manutenção2 Todas as instituiç@es <ue estão
presentes na vida do ator social, influenciam os seus :-itos alimentares, como por
e#emplo a escola, a fam?lia e atividades e#tracurriculares2
*8uitos dos $&itos alimentares s"o condicionados
desde os primeiros anos de vida pelo que desenvolver
$&itos alimentares saud$veis na infncia revestese de
uma dupla importncia: por um lado permite um
crescimento e desenvolvimento adequado e por outro
permite uma aprendiagem &aseada na e7perincia
o&serva!"o e educa!"o tornandose este per%odo da
vida numa importante 5anela de oportunidade ()
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Apesar de ser um acto natural reconecese o5e que o
comportamento alimentar # comple7o incluindo
determinantes e7ternos e internos ; pessoa./ "par?cio,
L2 %&'&!%0.G2
4s modelos culturais e a sua transformação podem associar$se ; materialidade2 4s
espaços <uotidianos onde nos movemos, transportam em si mesmo din9micas
diferentes2 /or isso mesmo, a transformação social é inevitvel e vis?vel2
8o nosso pa?s, assistimos a uma moderni5ação2 /assa a associar$se cada ve5 mais o
tempo e o espaço, untando estes dois fatores e tornando a vida nas sociedades
desenvolvidas cada ve5 mais =fcil>2 4u sea, a concentração das necessidades de cada
um num mesmo local2 Deste modo, o individuo poupa tempo, pois tudo o <ue necessita
se concentra num mesmo espaço2 Bste fator poder levar ao sedentarismo, ou sea, um
estilo de vida <ue se carateri5a pelo seuinte! trata$se de uma atitude do sueito <ue leva
uma vida sedentria2
"tualmente, o termo est mais associado ao sedentarismo f?sico, ou sea, a falta de
atividade f?sica2 "ssim, falar de sedentarismo é falar de tendência social dos tempos
modernos, relacionados com o descanso doméstico, o mundo la-oral e as novastecnoloias, uma ve5 <ue antes da evolução "r?cola, a :umanidade tin:a uma postura
nómada2 Trata$se do resultado da interação de mEltiplos fatores, resultantes de
profundas transformaç@es sociais2
*o que se refere ; atividade f%sica os efeitos saud$veis
veiculados pela sua pr$tica regular tm suscitado um
enorme interesse 5untos do investigadores apesar de
n"o serem ainda o5e conecidas com profundidade as
rela!es entre a atividade f%sica e a sade (-imons
8orton et al. 19<=) podendo os &enef%cios estar
associados que com o processo em si (atividade f%sica)
quer com o produto (condi!"o f%sica e condi!"o
psicol>gica)./ /ereira, 42+2N Carval:o, L2S2 %&&6!'&)G2
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De acordo com osen5Oei '07(G, as classes tra-al:adores no campo cultural são
assinaladas <uando certas prticas de la5er oriundas da cultura popular dão entrada nos
consumos de classes médias, apontando$se, como e#emplos, a ta-erna, e aluns
desportos e modalidades de oo <ue se afastam das caracter?sticas t?picas do la5er das
elites, uma ve5 <ue, neste caso, as atividades lEdicas são -astante mais marcadas pelas
dimens@es de repouso, da refle#ão e da contemplação2
*A organia!"o social do laer alem de ser mediada
pelas desigualdades de classe se7o etnia etc.
incorpora tanto a a!"o dos mecanismos de mercado
como a domina!"o estatal mo&iliando esses diferentes
dispositivos na a&sor!"o de parcelas sim&>licas ematerialmente significativas das culturas tradicionais. O
significado desse processo # que nas nossas sociedades
o laer n"o pode desligarse das estruturas de poder
das dinmicas do capitalismo e da a!"o do ?stado./
ClarPe e Critc:er, '07.! '%6G
8o sedentarismo, e#iste uma necessidade de desenvolver estratéias para redução do
peso corporal por meio de mudanças nos :-itos de vida, tal como do estilo de vidasedentrio, aumento da atividade f?sica e desenvolvimento de :-itos alimentares
ade<uados2
Desde a antiuidade <ue a prtica do desporto tem sido recon:ecida como uma =-anal
caracter?stica :umana>2 Dada a sua import9ncia, 8or-ert Blias ao lono da sua vida
destaca a socioloia do desporto2 /odemos então defini$lo como ponto de cegada de
desenvolvimentos cumulativos nos processos de auto controlo individual das emo!es e
de controlo social da violncia. /ires, 2 e +aptista, K2, '070!'%G
Hoe em dia, tende a ser visto como uma compensação ; rotina <ue o <uotidiano nos
trs * emoç@es fortes2 Tradicionalmente, e#iste uma forte relação entre a educação do
espirito e do corpo2 Tal como os defensores da educação f?sica escolar afirmam, =mente
sã em corpo são>2
De acordo com o autor citado acima, o pro-lema não esta diretamente relacionado coma atividade f?sica, mas sim a forma como é praticado nas escolas2
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Com o passar dos séculos, a noção de corpo tem vindo a sofrer alteraç@es, tal como
Maria Kosé Ferros refere na evista Cr?tica de Ciências Sociais * Sociedade, Medicina e
SaEde2
*as sociedades rurais que dependem totalmente da
agricultura o corpo representa um instrumento de
tra&alo e uma condi!"o &$sica para a reprodu!"o das
fam%lias. Ao longo do tempo foram sendo geradas regras
e valores visando precisamente regular e potenciar a
utilia!"o do corpo por forma a ma7imiar o rendimento
no mais largo tempo poss%vel ()./
/odemos admitir <ue crianças e ovens tendem a tornar$se mais sedentrios desde os
anos 6& e <ue os valores da sua atividade f?sica condicionam a e#pressão da sua aptidão,
ou sea, a capacidade funcional de cada individuo para realiar atividades que e7i5am
empenamento muscular ou aptid"o demonstrada em competi!es desportivas ou na
capacidade em realiar tra&alo2 +ouc:ard e S:ep:ard, '00%N Fleis:man, '06)G2
" fam?lia é uma instituição inserida em todas as sociedades2 /or outro lado, as formas
<ue esta so-reveste e as funç@es <ue desempen:a são e#tremamente variveis no tempoe, para uma mesma época, de uma sociedade para outra2 " fam?lia é então um fenómeno
predominantemente cultural2
" fam?lia é uma fundamental reali5ação de socia-ilidade :umana, retratando$se a uma
unidade profunda do :omem2 8a maioria das sociedades modernas trata$se do rupo
constitu?do por marido, mul:er e fil:os normalmente formando uma unidade doméstica2
4u sea, partil:am a mesma residência, cooperando economicamente para a manutenção
do lar, liados por fortes laços afetivos2
*O termo *fam%lia/ pode designar o con5unto dos
ascendentes descendentes colaterais e parentes da
mesma linagem ou a comunidade dos c+n5uges e dos
filos que constituem a primeira c#lula ou unidade da
vida social e natural./ +irou, "2 '066!'6&G
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Bsta instituição trata$se de uma criação cultural onde os indiv?duos tendem a o-serv$la
como natural e universal2 "pesar disso, nem todas são iuais mas apresentam unidades
residenciais e reprodutivas com o-riaç@es económicas e de sociali5ação das crianças2
" sua orani5ação -aseia$se essencialmente na diferenciação de três tipos -sicos derelaç@es sociais! as de descendência pais e fil:osG, consanuinidade ascendentes
comunsG e de afinidade casamentoG2
4s seres :umanos diferenciam$se dos restantes seres vivos devido ao recon:ecimento
das relaç@es de parentesco entre eles2 /or outro lado, a permanência dos rupos de
acasalamento e a sua orani5ação poderão variar conforme a sociedade2
A fam%lia # um grupo caracteriado pela residncia
comum e pela coopera!"o de adultos e dos filos que
geraram ou adotaram. () As formas de fam%lia
diferenciamse igualmente em fun!"o do nmero das
gera!es presentes so&re o mesmo se7o. tienne, K2,
+loess, F2, 8orecP, K2, ou#, K2 '001!'6)G
4 conceito de fam?lia difere$se do rupo doméstico, visto <ue neste se inserem pessoas
residentes no mesmo espaço <uer seam ou não aparentadas2
Convém ainda mencionar o conceito de criança, visto <ue serão a população alvo
central do estudo <ue pretendemos ela-orar2 /odemos definir esta noção como!
-er umano que se come!a a criar' () pessoa de pouco
5u%o ing#nua Costa, K2 '00'!)).G
Tal como a definição a cima o indica, é nesta fase da vida <ue as principais opini@es,
estilos de vida e :-itos alimentares das crianças se irão esta-elecer e, em rande parte
dos casos, permanecer2 Da? a import9ncia a <ue atri-u?mos ao tema, sendo fundamental
entender de <ue modo as crianças veem este tema e se estão familiari5adas com o
mesmo2
Como foco do nosso tra-al:o, as crianças representam um produto da modernidade,
visto <ue desde a primeira fase da sua vida são, em rande parte, influenciadas pelas
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conse<uências <ue esta trs nas suas vidas2 Contri-uem assim para a construção de um
sentimento próprio e muito caracter?stico da época <ue :oe em dia vivemos2 Bste nasce
e#atamente através da relação e#istente na racionali5ação do ser :umano, e na
orani5ação do próprio capital, indispensvel ao :omem2
Bm conclusão, os conceitos essenciais para o desenvolvimento e mel:or esclarecimento
do <ue pretendemos falar, estão a<ui e#pl?citos e desenvolvidos2
)uadro Metodo"(%ico
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/odemos admitir, de acordo com o Dicionrio de Socioloia, <ue o método =# uma
forma de actua!"o umana orientada para o conecimento da realidade emp%rica.
?nquanto procedimento de actua!"o geral destinado $ produ!"o de conecimentoscient%ficos o m#todo cient%fico consiste num primeiro momento em formular questes
so&re a realidade para isso &aseiase em o&serva!es e teorias 5$ e7istentes' num
segundo momento o m#todo cient%fico consiste em antecipar solu!es aos pro&lemas
colocados e compar$las com a realidade mediante a o&serva!"o classifica!"o e
an$lise de factos./
Deste modo, a investiação sociolóica vai a partir da :ipótese de tra-al:o até ;
construção do modelo e ela-oração de uma teoria2 Como e#istem vrios métodos,conforme o o-etivo do tra-al:o, estes poderão, ou não, ser com-inados dependendo das
possi-ilidades <ue nos são oferecidas pelo estado da investiação2
*0esde a Antiguidade grega surgiu a preocupa!"o em se
definir uma via (odos) que tivesse como meta o alcance de
verdades est$veis e universais v$lidas para todos./
Cardoso, F2 '01(!(&.1G
Como a investiação social compreende vrios aspetos, podemos verificar
primeiramente a finalidade <ue, por sua ve5, na nossa investiação, ser -sica, visto
<ue temos apenas o o-etivo de con:ecer os :-itos alimentares e verificar se as
crianças de :oe se inserem, ou não, no estilo de vida do sedentarismo2 "lém disso,
pretendemos o-servar se os seus pais influenciam estes fatores na vida das crianças e de
<ue forma o fa5em2 "ssim, na nossa investiação social, pretendemos con:ecer e
e#plicar, uma ve5 <ue estes dois of?cios constituem o o-eto de investiação -sica2
Seundo Sierra +ravo, tem como o-etivo o mel:or con:ecimento e compreensão do
fenómeno social, ou sea, o con:ecimento da estrutura e da infraestrutura do mesmo2
elativamente ao alcance temporal, é sincrónico ou seccional pois o estudo ir destacar$
se apenas num determinado momento, ou sea, ao lono deste semestre2 =,onforme a
este aspecto la investigaci>n puede referirse a un momento espec%fico o a un tiempo
nico t () ?n el primer caso reci&e el nom&re de seccional./ +ravo, 2 %&&'! ()G2 "
profundidade do nosso estudo, é e#plicativa dado <ue temos o o-etivo de medir a
relação entre as nossas variveis e estudar a influência <ue poderão ter uma na outra2 Tal
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como afirma o mesmo autor, este tipo de investiação visa estudar as relaç@es de
influência entre as variveis para con:ecer a estrutura e os fatores <ue intervêm nos
fenómenos sociais e na sua din9mica2 8o caso da amplitude é microssociolóica, uma
ve5 <ue estudaremos apenas um rupo restrito, concretamente, os alunos do (A e )A ano
do B#ternato =" /assarada>, em /onta Delada2 Deste modo, =:acen referencia al
estEdio de varia-les Q sus relaciones en rupos pe<ueRos Q medianos, G2> +ravo, 2
%&&'!()G2 /or sua ve5, as fontes de investiação <ue utili5aremos serão primrias visto
<ue tencionamos recol:ê$las através de informação em primeira mão, ou sea, por
in<uéritos recol:idos diretamente dos próprios alunos, tal como afirma Marie Fortin2 4
carter do nosso estudo é <uantitativo, em <ue pretendemos encontrar caracter?sticas
e#ternas erais de uma população -aseada na o-servação de casos individuais, sendo
este definido pelo princ?pio de DurP:eim2 De "cordo com Marie Fortin, é um processosistemtico de recol:a de dados o-servveis e <uantificveis, -aseando nas o-servaç@es
de fatos o-etivos, acontecimento ou fenómenos2 Ter ainda uma nature5a emp?rica e
documental, uma ve5 <ue iremos recol:er os nossos dados diretamente do e#ternato, e
através da -i-liorafia <ue iremos utili5ar ao lono do nosso estudo, mencionada
tam-ém neste tra-al:o2 Conforme nos di5emos autores Manuela Maal:ães Hill e
"ndreO Hill, =uma investiação emp?rica é uma investiação em <ue se fa5em
o-servaç@es para compreender mel:or o fenómeno a estudar2 Todas as ciências naturais -em como todas as ciências sociais, têm por -ase investiaç@es emp?ricas por<ue as
o-servaç@es deste tipo de investiação podem ser utili5adas para construir e#plicaç@es
ou teorias mais ade<uadas>2
isto <ue temos como o-etivo principal do nosso tra-al:o, o-servar em <ue medida os
estilos de vida influenciam os :-itos alimentares das crianças, recorreremos a um
estudo <uantitativo, acima descrito, mais precisamente um in<uérito2 Bste pode ser
definido como um rupo representativo de in<uiridos de uma população, <ue responder
a uma série de peruntas relativas ; situação social, opini@es, entre outros2 8o caso da
nossa investiação, as peruntas serão relativas ao sedentarismo e :-itos alimentares
das crianças2
/ara <ue o método a cima descrito sea vivel, utili5aremos um método de o-servação
indireta, ou sea, um <uestionrio2 Trata$se de um conunto de peruntas preparado
cuidadosamente so-re os aspetos <ue interessam a uma investiação sociolóica para
aplicação enerali5ada a uma população ou amostra, neste caso aos alunos do (A e )A
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ano do B#ternato = " /assarada>2 Bste tam-ém pode ser definido como um conunto de
peruntas padroni5adas com o o-etivo de estimar rande5as a-solutas ou relativas,
descrevendo uma população e unificando :ipóteses so- a forma de relação entre duas ou
mais variveis2 4u sea, recorreremos a uma anlise estat?stica de <uestionrio2
Bsta nossa investiação por <uestionrio ser a mais ade<uada ao nosso estudo, dado
<ue permite comprar respostas da nossa amostra para uma determinada população, ou
sea, as crianças dos tempos de :oe, na sociedade onde vivemos, permitindo uma
enerali5ação dos resultados da amostra ; população2 /ara além disso, é$nos poss?vel
uma sistemati5ação de resultados e <uantificação facilitada dos dados, seuindo o
Códio Deontolóico dos Socióloos, evitando assim influência do investiador nas
respostas e preservando o anonimato2
8a clusula da /rtica da Socioloia, "rtio %, =4s socióloos devem e#ercer a sua
profissão de acordo com os mais elevados padr@es de competência profissional ao seu
alcance2 Da sua conduta profissional devem fa5er parte a e#ploração de todas as
potencialidades da socioloia e uma permanente actuali5ação de con:ecimentos2 4s
socióloos devem iualmente Ter presente os limites da sua disciplina e os seus próprios
limites pessoais>2
8a clusula da ecol:a de Informação, "rtio 7,> dever dos socióloos procurar
evitar <ue da recol:a, utili5ação e divulação de informação decorram preu?5os para
<uem a presta ou para a<ueles acerca de <uem a informação é prestada2 Devem,
nomeadamente, salvauardar o direito das pessoas ; privacidade e ao anonimato, -em
como respeitar a confidencialidade de informaç@es e resultados, em todas as situaç@es
em <ue ela ten:a sido acordada2>
O&eraciona"i*ação de +onceitos
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,ari$ve" -era" ,ari$veis Inter#.dias Indicadores
Esti"os de ,ida
• Sedentarismo
• H-itos "limentares
• /rtica de desportoN
• 8A de :oras em tempos livresN
• "tividades e#tracurricularesN
• Se têm crianças para -rincarN
• Se a casa tem <uintalN
• Como passam o fim de semanaN
• 82A de refeiç@es por diaN
• Tipo de alimentaçãoN
• 3uantidade de ve5es <ue vão a
restaurantes de fast foodN
• 3uantidade de comida <ue
comem por semana da roda dos
alimentosN
• 3uantas ve5es comem doces por
semanaN
• 4 <ue é <ue comem maisN
• 3ual a refeição preferidaN
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• Fam?lia
• Tipo de fam?liaN
• 8Emero do areadoN
• /rofissão dos paisN
• " <ue :oras saem da escolaN
• Tipo de atividades <ue os pais
praticamN
•
H-itos alimentares dos paisN
• 82A de :oras passadas em
fam?liaN
• "tividades entre pais e fil:os
dentro e fora de casa2
An$"ise de +onte/do'
"nlise dos 3uestionrios!
"reado Familiar! ' a ( U '% V ) a 6 U %1 Tudo untoG
Com <uem vivem! Mãe %G V Mãe e irmãos 'G V Mãe e pai 1G V Mãe, avós , tios 'G, V
Mãe, irmãos e avós 'G, mãe pai e avós 'G, mãe, pai, irmãos %%G , mãe, pai, avós , tios
'G, mãe, pai, irmãos, avós (G
"ctividades e a5er!
• Bstudo ao fim de semana! Tudo unto ! nen:um 'G V (&m a ': '1G V ': a %: ''G
V mais de %: 7G
Masculino ! nen:um 'G V (&m a ': .G V ': a %: %GV mais de %: .G
Feminino ! nen:um &G V (&m a ': '%G V ': a %: 0GV mais de %: (G
17
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• /asseio ao fim de semana! Tudo unto! nen:um .G V (&m a ': '1G V ': a %: 1GV
mais de %: 7G
Masculino ! nen:um %G V (&m a ': 6G V ': a %: (GV mais de %: %G
Feminino ! nen:um (G V (&m a ': ''G V ': a %: )GV mais de %: 6G
• T ao fim de semana! Tudo unto! nen:um 'G V (&m a ': %'G V ': a %: 0GV mais
de %: 6G
Masculino ! nen:um &G V (&m a ': 0G V ': a %: )GV mais de %: 'G
Feminino ! nen:um 'G V (&m a ': '%G V ': a %: .GV mais de %: .G
• Koo consola ! Tudo unto! nen:um 7G V (&m a ': '1G V ': a %: .GV mais de %:
(GMasculino ! nen:um 'G V (&m a ': 6G V ': a %: (GV mais de %: (GFeminino ! nen:um 1G V (&m a ': ''G V ': a %: %GV mais de %: &G
• Computador e internet Tudo unto! nen:um )G V (&m a ': %%G V ': a %: .GV
mais de %: )G
Masculino ! nen:um 7G V (&m a ': (G V ': a %: %GV mais de %: &GFeminino ! nen:um )G V (&m a ': ')G V ': a %: %GV mais de %: %G
• /assear a pé ! Sim ('G V 8ão 7GV Masc! Sim '&G V 8ão )GV Fem! Sim %'G V 8ão )G
• Fa5er desporto ! Sim '1G V 8ão %%GV Masc! Sim 0G V 8ão .GV Fem! Sim 7G V 8ão '1G
• /assear os cães ! Sim '(G V 8ão %6G
V Masc! Sim .G V 8ão 0GV Fem! Sim 7G V 8ão '1G• /assear de carro Sim (6G V 8ão (G
V Masc! Sim '%G V 8ão %GV Fem! Sim %)G V 8ão 'G
• Fa5er T/C! Sim %.G V 8ão ')GV Masc! Sim 1G V 8ão 1GV Fem! Sim '7G V 8ão 1G
• er T ! Sim ()G V 8ão .GV Masc! Sim '%G V 8ão %GV Fem! Sim %%G V 8ão (G
• Koar /C! Sim %)G V 8ão '.G
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V Masc! Sim 7G V 8ão 6GV Fem! Sim '6G V 8ão 0G
• Koar consola ! Sim '1G V 8ão %%GV Masc! Sim 1G V 8ão 1GV Fem! Sim '&G V 8ão '.G
•
Koos ta-uleiro ! Sim %6G V 8ão '(GV Masc! Sim ''G V 8ão (GV Fem! Sim '.G V 8ão '&G
• er filmes ! Sim (.G V 8ão )GV Masc! Sim '(G V 8ão 'GV Fem! Sim %%G V 8ão (G
Desporto
• 4s pais praticam desporto ! Todos os dias 7G V Jma ve5 por semana '6G V Jma
ve5 por mês 1G V Jma ve5 por ano 'G V 8unca 6G• /raticas alum desporto ! Todos os dias ')G V Jma ve5 por semana '7G V Jma
ve5 por mês %G V Jma ve5 por ano &G V 8unca 'GV Masc! Todos os dias 6G V Jma ve5 por semana 1G V Jma ve5 por mês &G V
Jma ve5 por ano &G V 8unca &GV Fem! Todos os dias 7G V Jma ve5 por semana ''G V Jma ve5 por mês %G V
Jma ve5 por ano &G V 8unca 'G• /ais e fil:os desporto ! Todos os dias %G V Jma ve5 por semana ')G V Jma ve5
por mês 6G V Jma ve5 por ano &G V 8unca '.GV Masc! Todos os dias 'G V Jma ve5 por semana (G V Jma ve5 por mês )G V
Jma ve5 por ano &G V 8unca .GV Fem! Todos os dias 'G V Jma ve5 por semana ''G V Jma ve5 por mês %G V
Jma ve5 por ano &G V 8unca '&G
Desportos favoritos!
• Mac:osFute-ol .pWaraté %p
8atação .p• Femas
ólei .p+allet 1pDança .p
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A"i#entos
• /ão * Jma ve5 por dia V Jma ve5 por semana V Jma ve5 por mêsLaos ') & &Laas '0 . '
•
Massas* Jma ve5 por dia V Jma ve5 por semana V Jma ve5 por mêsLaos . 0 &Laas 1 '7 &
• Fruta* Jma ve5 por dia V Jma ve5 por semana V Jma ve5 por mêsLaos '' (Laas %( ' '
• leumes* Jma ve5 por dia V Jma ve5 por semana V Jma ve5 por mêsLaos '% %Laas '0 6 &
• eite* Jma ve5 por dia V Jma ve5 por semana V Jma ve5 por mêsLaos '( 'Laas %) ' &
• iourte* Jma ve5 por dia V Jma ve5 por semana V Jma ve5 por mês V 8uncaLaos ) 6 % %Laas '& '' ( '
• Xua* Jma ve5 por dia V Jma ve5 por semana V Jma ve5 por mês V 8uncaLaos ') & & &Laas %( ' ' &
• Sopa* Jma ve5 por dia V Jma ve5 por semana V Jma ve5 por mês V 8uncaLaos ') & & &Laas %& . & &
• Salada* Jma ve5 por dia V Jma ve5 por semana V Jma ve5 por mês V 8uncaLaos 6 % ( (Laas '. 0 ' &
• Doces* Jma ve5 por dia V Jma ve5 por semana V Jma ve5 por mês V 8uncaLaos ) 0 ' &Laas ) ') ( )
• Ham-urr* Jma ve5 por dia V Jma ve5 por semana V Jma ve5 por mês V 8uncaLaos ' ( '& &
Laas ' 6 '7 &• /i55a* Jma ve5 por dia V Jma ve5 por semana V Jma ve5 por mês V 8unca
Laos ' ( 0 'Laas % . '7 &
• +2frita* Jma ve5 por dia V Jma ve5 por semana V Jma ve5 por mês V 8uncaLaos & . 0 &Laas % 6 '1 &
• Sumos cY* Jma ve5 por dia V Jma ve5 por semana V Jma ve5 por mês V 8uncaLaos % ( . )Laas % ) . ')
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• Comida favasan:a .G V /i55a 7G V Massa .G V +ife com +atata e 4vo .G
Laos % ( ' (Laas ( . ( %
• +e-ida fav
Xua '0G V Coca Cola 7G V Iced Tea )GLaos ) . %Laas '. ( %
• Se comes o mesmo <ue os paisSim ()G V 8ão .G
Laos '( 'Laas %' )
• 3uantas refeiç@es por dia'$% V %$) V )$6 V Z <ue 6
' %% '( (Laos & . 0 &Laas ' '1 ) (
Depois de o-termos os <uestionrios, colocamos as informaç@es no prorama
S/SS, para <ue possamos podermos tirar conclus@es2
"ssim, relativamente ; <uestão se têm osto pela mEsica, todas as crianças
responderam <ue sim, o <ue prova <ue todos os alunos desta fai#a etria estão noconservatório por<ue ostam de mEsica2 /odemos concluir, assim, <ue as crianças
sofrem de influência dos pais, uma ve5 <ue ; <uestão, se os pais ostam de mEsica,
verificou$se <ue 06,.[ responderam <ue sim e (,.[ responderam <ue não, ou sea,
mais uma ve5 se comprova <ue o capital musical e cultural dos pais envolvem as
crianças nesse mundo, apesar de na sua maioria, os pais das mesmas não terem tido
aulas de mEsica e, deste modo, não terem tido nen:uma aprendi5aem de instrumento2
"ssim, esta <uestão, não altera a aptidão dos fil:os pela mEsica2
"s crianças na sua maioria, ostam do instrumento <ue tocam, uma ve5 <ue
entre os <uais 0( [ referiu <ue osta, ao contrario dos restantes 1[2 "ssim, na sua
eneralidade as crianças ostam do instrumento <ue tocam talve5 por ter sido a sua
escol:a, ao contrrio dos restantes, <ue possivelmente poder ter sido incutido pelos
pais2
Bm relação ; <uestão, se têm tido -oas notas, 0',%[ respondeu sim e 7,7[ <ue
não, c:eamos ; conclusão <ue pelo facto de estarem no conservatório, fa5 com <ue
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desenvolvam o seu desenvolvimento em eral2 Conse<uentemente, isto fa5 com <ue as
crianças se sintam mais a vontade para estudar as outras disciplinas escolares, sendo <ue
7',6[ responderam <ue auda e '7,)[ responderam não2
8o <ue se refere ; <uestão, se ostavam de ter uma profissão relacionada com amEsica, )7,%[ disseram sim e .',7[ disseram não, ou sea, para eles a mEsica é um
complemento, uma forma de desenvolverem a sua cultura, o <ue não impede de um dia
poderem vir a ter uma profissão relacionada com a mEsica2 Contudo, na maioria, as
crianças têm como disciplina favorita a musica e perce-em <ue esta é importante para o
seu crescimento e desenvolvimento2 Têm a perceção <ue desenvolvem$se tanto a n?vel
pessoal, como intelectual2
8o <ue respeita ; <uestão, vieste para o conservatório por tua vontade, 17,0[responderam sim e %','[ responderam não, podemos concluir <ue não sua maioria, as
crianças vão por sua vontade para o conservatório e não por imposição dos pais2
3uanto ; <uestão, se os amios mais c:eados fre<uentam o conservatório,
6.,.[ responderam sim e (),.[ responderam não, ou sea mais de metade das crianças
aca-a por desenvolver fortes relaç@es de ami5ade, o <ue tam-ém é positivo na sua
dedicação ; disciplina da mEsica2
/or Eltimo, por estarem no conservatório, a sua educação é diferente das outras
crianças, )6,.[ respondeu <ue sim e .(,.[ respondeu não, verificando esta situação
c:eamos ; conclusão <ue a maioria ac:a <ue pelo facto de estudar mEsica não fa5 com
<ue ten:a uma educação diferente, os professores, como foi referido anteriormente,
ac:am <ue isso remete uma diferença na educação da criança2
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+rono%ra#a e 0asea#ento
M1s Atividade
Sete#!ro Definição do proeto2
Outu!ro
Definição do pro-lema2
/erunta de partida2
Hipóteses2
/es<uisa -i-liorfica2
Nove#!ro
Continuação da pes<uisa
-i-liorfica2Definição das metodoloias,
dimens@es de anlise e :ipóteses2
"nlise da informação recol:ida2
In?cio da redação do
Bn<uadramento Teórico2
Bntrea do pré$proecto * '% denovem-ro2
De*e#!ro"presentação do pré$proecto * ( de
de5em-ro2
eestruturação do pré$proecto de
acordo com a avaliação da
apresentação do dia ( de de5em-ro2
Bntrea do pré$proecto * até %6 de
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de5em-ro2
+onc"usão
8este tra-al:o a-ordmos o assunto sedentarismo e :-itos alimentares, de modo a
tentarmos perce-er em <ue medida os estilos de vida influenciam os :-itos alimentares
da crianças e verificar se o fato das sociedades terem sofrido uma moderni5ação
influencia os :-itos alimentares e se causa e uma maior prtica de sedentarismo por
parte das crianças do (A e )A ano do B#ternato = " /assarada>2
"lém dos conceitos mencionados acima, desenvolvemos outros como os estilos de vida,a alimentação e a fam?lia2
Deste modo, cumprimos todos os o-etivos <ue nos foram propostos para este semestre,
como a definição do proeto e do pro-lema, a perunta de partida, as :ipóteses, a
pes<uisa -i-liorfica, a definição das metodoloias, definiç@es de anlise e :ipóteses,
-em como a ela-oração de um en<uadramento teórico2
Bsta parte do tra-al:o foi muito importante para o nosso con:ecimento e compreensãodeste tema uma ve5 <ue nos permitiu aperfeiçoar as nossas competências na
investiação e orani5ação do tra-al:o em curso2
4s :-itos alimentares das crianças não são saudveis mas, apesar disso, o seu estilo de
vida não é um contri-uto para tal, uma ve5 <ue verificamos <ue não e#istem diferenças
sinificativas relativamente aos vrios estilos de vida2
" prtica de desporto com os familiares tem influencia no estilo de vida das crianças,visto <ue <uanto menor esta prtica, mais sedentrio é o estilo de vida2
4s rapa5es apresentam um estilo de vida mais sedentrio do <ue as raparias visto <ue
se dedicam mais a atividades do tipo sedentrio2
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Bi!"io%ra0ia
"par?cio2 L %&'&G2 A5udar a desenvolver $&itos alimentares saud$veis nas crian!as. iseu! o
Centro de Bstudos em Bducação, Tecnoloias e SaEde CI\DBTSG do Instituto /olitécnico de
iseu2
+irou, "2 '066G2 0icion$rio das ,incias -ociais2 is-oa! Dom 3ui#ote2
Cardoso, H2, F2 '01%G2 ?nciclop#dia a&ril 2 +rasil! "-ril cultural2
ClarPe e Critc:er, '07.2 @evista ,r%tica de ,incias -ociais. Turismo cultura e laer.
4utu-ro de '00.2 Coim-ra! ain:o \ 8eves, da2
Contreras, K2 %&'&G2 " Modernidade "limentar! entre a supera-und9ncia e a
inseurança2 Curiti-a! JF/2 Costa, K2 '00'G2Dicionrio de ?nua /ortuuesa2 /orto! /orto Bditora2
Costa, F2, "2 '077G2 -ociologia pro&lemas e pr$ticas: ,ultura profissional dos soci>logos2 São /aulo! /u-licaç@es Buropa$ "mérica2
Dicionrio /orto editora2 /orto
tienne, K2, +loess, F2, 8orecP, /2 K2, \ ou#, /2 K2 '001G2 0icion$rio de -ociologia2 is-oa!
/ltano2
Fonseca, "2 %&&7G2 8odernidade alimentar e consumo de alimentos: contri&ui!es s>cio
antropol>gicas para a pesquisa em nutri!"o. io de Kaneiro! Jniversidade Federal do io de
Kaneiro2
>rum -ociol>gico: envelecimento activo um novo paradigma2 '00%G2 8A ' Kul2$De52
'00%G2 * Semestral2
Lolfin, K2 '01(G2 Boca&ul$rio essencial da -ociologia2 is-oa! Moraes2
25
7/23/2019 Trabalho (Reparado)
http://slidepdf.com/reader/full/trabalho-reparado 26/28
Maia, K2 "2 2 \ opes, 2 /2 %&&%G2 ?studo do crescimento som$tico aptid"o f%sica
actividade f%sica e capacidade de coordena!"o corporal de crian!as do 1.C ,iclo do
?nsino D$sico da @egi"o Aut>noma dos A!ores2 Direcção eional de Bducação F?sica
e Desporto da eião "utónoma dos "çores, Direcção eional da Ciência e
Tecnoloia2 /orto! Faculdade de Ciências do Desporto e de Bducação F?sica da
Jniversidade do /orto2
Maia, 2, 2 %&&%G2 0icion$rio de -ociologia2 /orto! /orto Bditora2
4liveira, M, '00(G2 Mini Bnciclopédia2 is-oa! Fotocomporfica, da2
/ereira, 42+2 \ Carval:o, L2S2 %&&6G2 Actividade %sica -ade e Eaer. A 6nfncia e
os ?stilos de Bida -aud$veis2 Mi:o! idel2
/ereira, 42+2 \ Carval:o, L2S2 %&&7G2 Actividade %sica -ade e Eaer F 8odelos de
an$lise e interven!"o2 is-oa! idel2
/into, K2, M2 %&&1G2 ,adernos de ,incias -ociais F G#nese e Eegado da o&ra de
Hierre Dourdieu * Bspaço, cultura e dominação2 /orto! "frontamento2
/ires, 2 e +aptista, K2 '070G2 -ociologia Hro&lemas e Hr$ticas. is-oa! MundosSociais
3uivQ, aQmond \ Campen:oudt, uc an '00.G, 8anual de 6nvestiga!"o em
,incias -ociais2 is-oa! Lradiva * /u-licaç@es da2
Soares, 2, M2 %&&7G2 -a&eres sa&ores e patrimonialia!"o do sistema alimentar da
6la de -"o 8iguel 2 ol2 ' p2 '6%$'66G2 $ Dissertação de Mestrado, /atrimónio,
Museoloia e Desenvolvimento, %&&0, Jniversidade dos "çores2 /onta Delada2
Sousa, K2 %&''G2 O&esidade 6nfantoIuvenil em Hortugal. Associa!"o com os J$&itos
Alimentares Atividade %sica e ,omportamentos -edent$rios dos Adolescentes
?scolariados de Hortugal ,ontinental 2 is-oa! Coli-ri2
Sousa, M2 K2 \ +aptista, C2 S2 %&'' ). ,omo aer 6nvestiga!"o 0isserta!es Teses e
@elat>rios2 Seundo +olon:a %2] BdiçãoG is-oa! /actor * Bdiç@es de Ciências Sociais
e /ol?tica Contempor9nea2
26
7/23/2019 Trabalho (Reparado)
http://slidepdf.com/reader/full/trabalho-reparado 27/28
Star, 2, S2 %&&6G2 @evista cr%tica de cincias sociais2 Coim-ra! C CS2
Star, 2, S2 '006G2 @evista cr%tica de cincias sociais2 Coim-ra! C CS2
Star, 2, S2 '00.G2 @evista cr%tica de cincias sociais2 Coim-ra! C CS2
Star, 2, S2 '00)G2 @evista cr%tica de cincias sociais2 Coim-ra! C CS2
Star, 2, S2 '071G2 @evista cr%tica de cincias sociais2 Coim-ra! C CS2
Touraine, "2 '00)G2 " cr?tica da modernidade2 is-oa! Instituto /iaet2
Sito%ra0ia'
$ :ttp!YYOOO2aps2pt
$ :ttp!YYmcnutrir2com2-r
$ :ttp!YYos2c(sl2ufpr2-r
$ :ttp!YYOOO2scielo2or
$ :ttp!YYOOO2ipv2pt
$ :ttp!YYpepsic2-vsalud2orYscielo
$ os2c(sl2ufpr2-r
' A entrega do trabalho fnal oi adiada para o dia 3 de Junho (obrigatória
de!ido a proble"a# t$%ni%o# %o" o "oodle pre!i#to# at$ 31 de &aio'
A !er#o e" papel (apena# agraado de!er) #er entregue no *eparta"ento
de +i#tória at$ a# 16 hora# e pelo "oodle at$ a# 18 hora# do dia 3'
,ota# -"portante# relati!a# ao# trabalho#.1 / trabalho fnal no de!er) ultrapa##ar a# 40 p)gina# (letra i"e# ,e
27
7/23/2019 Trabalho (Reparado)
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o"an ta"anho 12 e#pao 15 e "argen# de 3%" e de!er) #er apena#
agraado'
2 / # trabalho# de!e" #er en!iado# pelo "oodle nu" ni%o do%u"ento
de!ida"ente or"atado (in%luindo a %apa o# aneo# et% e %uo no"e do
f%heiro de!er) #er o ttulo do trabalho'