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UMA ANÁLISE DA EXPRESPORTUGUÊS ESCRITO
Resumo: O presente trabalho buscmatriculados em contexto educacionaMG. Este trabalho tem como objetiinterno e externo nas sentenças prodinterferência da L1 na interlíngua. português como segunda língua (L2).língua (L1), com acesso parcial à Graa observação de que, apesar da interfmetodologia foram acolhidos os texrecursos, a criatividade e a capacidaobjetiva; utilizar vocabulário que estepreposições) em português; criar a ppedagogia visual. Após análise preliinternos e externos nulos, buscandorealização dos textos pós-teste experimPalavras-chave: Português como L2,
1. Introdução
Os estudos linguísticos na linguista americano Willian Stokoiniciou as pesquisas sobre língua primeira língua (L1) dos surdos.
1 Possui graduação Licenciatura em Le
Universidade de Brasília - UnB. EspMaringá/PR. Mestrando em Linguística Federal do Triângulo Mineiro - UFTM. 2 Possui graduação em Letras pela Univedoutorado em Linguística pela Universityárea de Linguística, na abordagem da Tcomplementação e sintaxe de preposiçõeaquisição de português L2, bilinguismo d
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PRESSÃO SINTÁTICA DA ESTRUTURA ARGITO COMO SEGUNDA LÍNGUA (L2) PARA
CONTEXTO EDUCACIONAL
EIXO: Libras: Linguísti
Hely CéHeloísa M. M. Lima
busca analisar as atividades de produções escritasacional onde será a pesquisa de realização na Escola paobjetivo principal fazer a verificação se há a variab
s produzidas por surdos em português como segunda gua. Como apresentar fundamento teórico para a met (L2). Partindo da hipótese de que a aquisição de L2 é
l à Gramática Universal (GU) (cf. Chomsky 1986; 1995 interferência de Libras, a interlíngua não viola os pros textos produzidos pelos alunos surdos, através depacidade dos alunos surdos de externar seus pensamee esteja sendo trabalhado em aula (verbos, substantivo
iar a produção textual como histórias, frases context preliminar foram os resultados encontrados dos procando analisar melhor possível das estruturas de porxperimental.
L2, argumentos, L1.
os na área de língua de sinais tiveram início a pStokoe, que, após buscar os conhecimentos sobre
de sinais e confirmou ser esta a língua natural
em Letras/Libras pela Universidade Federal de Santa C. Especialização em LIBRAS e Educação Especial peística na Universidade de Brasília - UnB. Atualmente é p
E-mail: [email protected]
Universidade de Brasília, mestrado em Linguística pela versity of Wales. É professora associada da Universidade de da Teoria Gerativa, investigando, principalmente, os segosições, com ênfase em línguas românicas, germânicas, lísmo dos surdos. E-mail: [email protected]
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A ARGUMENTAL DO ARA SURDOS EM
guística, Ensino e Aquisição
ely César FERREIRA, UnB1 . Lima de A. SALLES, UnB2
scritas pelos alunos surdos ola para Surdos de Uberaba-variabilidade de argumentos unda língua, considerando a a metodologia de ensino de
e L2 é mediada pela primeira ; 1995; White 2003), tem-se
os princípios da GU. Como vés de diferentes técnicas e nsamentos de forma clara e antivos, adjetivos, pronomes, ontextualizadas por meio da os problemas de argumentos de português como L2 para
io a partir de 1960 com o sobre a teoria saussureana, atural de surdos, ou seja, a
nta Catarina (UFSC) no pólo ial pela Faculdade Eficaz de te é professor da Universidade
Universidade de Brasília e ade de Brasília (UnB). Atua na os seguintes temas: sintaxe de cas, língua brasileira de sinais,
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As línguas de sinais sãoconfigurações da mão, movimennaturais, utilizados pelas comungramaticais. A partir da concepçãovem sendo chamado item lexical, eperceber na definição de um conjusinais, existem também itens lesignificados.
Como as línguas naturais exe também como LSB, “é compospragmática e semântica” (Quadros
Sobre a LIBRAS é a prima segunda língua, e deve ser descontato com a escrita para serem aldesenvolvida na escola. “A línguacomo base ao sistema escrito, porauditivo” (Silva, 2001, p. 48). Nsegunda língua para os surdos.
Consideramos que a opção o uso de duas línguas distintas na csurdo e o acesso adequado ao inpu
O decreto 5626/2005 estabgarantindo o acesso à educação pocomo segunda língua (L2)”.
Este trabalho tem o objetigramática da língua portuguesa ncomo ocorre a aquisição dessas econtexto educacional, na Escola pbilíngue (português (escrito) e LIBos sinais formando frases que se dlíngua portuguesa - LP, em que a cem que ocorre flexão de modo, temàs informações orais como os ouvpara receber qualquer tipo de infor
Salles et al (2004, p. 121) enunciados curtos, vocabulário renominal e verbal, uso reduzido depronomes relativos e outros), faltaaleatória de constituintes na oração
Portanto, no processo de eaprendizado de português como L
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is são formadas por sinais que têm característvimento, posição do corpo, e são sistemas lingomunidades surdas, de modalidade viso-espacia
cepção de que os sinais nas línguas viso-espaciais cxical, e que itens lexicais são as palavras de uma lín conjunto das unidades significativas, concluímos
ens lexicais, que recebem o nome de sinais,
rais existentes, a Língua Brasileira de Sinais, conhomposta por níveis linguísticos como: fonologia, adros e Karnopp, 2004).
primeira língua dos surdos, portanto a língua oral,er desenvolvida apenas na modalidade escrita. Orem alfabetizados em português, portanto a modalilíngua que o surdo tem como legítima e usa não éto, por ser um sistema viso-manual, portanto mui8). Nesse caso, vimos que a aprendizagem da e
opção pelo bilinguismo resulta em uma situação linas na comunicação. Assim, a existência de duas líno input linguístico torna o surdo bilíngue. estabelece que “a Educação dos Surdos no Bras
ção por meio da LS (Língua de Sinais) e o ensino d
objetivo de analisar a expressão sintática da estruesa na interlíngua de surdos aprendizes do portussas estruturas. Para tanto, vamos analisar a intercola para Surdos de Uberaba-MG, uma escola q
) e LIBRAS). A gramática da LIBRAS descreve re se diferenciam das estruturas linguísticas das línue a concordância verbal é realizada por meio das
do, tempo, pessoa e número. Pelo fato dos surdos nos ouvintes, esse grupo necessita de um meio esce informação. . 121) afirmam “que os textos de alunos surdos poário reduzido, ausência de artigos, de preposiçõido de diferentes tempos verbais, ausência de con), falta de afixos e verbos de ligação, além de umoração”. o de ensino-aprendizagem, as crianças surdas têmomo L2, desde que a metodologia seja adequada
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cterísticas como: formas/ nguísticos legítimos e
spacial e com estruturas ciais correspondem ao que ma língua, como podemos
luímos que, nas línguas de inais, que transmitem os
, conhecida como LIBRAS logia, morfologia, sintaxe,
a oral, língua portuguesa, é ita. Os surdos entram em odalidade escrita deve ser
não é a mesma que serve o muito diferente do oral- da escrita corresponde à
ção linguística que envolve uas línguas no ambiente do
o Brasil deve ser bilíngue, sino da Língua Portuguesa
a estrutura argumental na português L2 e verificar interlíngua de surdos em
cola que adota a instrução reve regras que combinam das línguas orais, como na io das conjugações verbais, rdos não possuírem acesso io escrito ou viso-espacial
dos possuem normalmente posições, de concordância de conectivos (conjunções, de uma suposta colocação
as têm mais facilidade no quada para desenvolver o
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conhecimento da língua como L2.condições de adquirir sua L1 (LIBR
O presente estudo propõetextos e sentenças em língua porLIBRAS como primeira língua (argumentos interno e externo nainterlíngua. 2. Apresentação do problema
Sabemos que a escola bilLIBRAS como L1 e o português elíngua, que permite expressar e coviso-espacial na expressão das reQuanto à L2, os surdos têm dificpropriedades gramaticais distintasaquisição de L2 ocorre dessa formda escola ou existe relação da famde natureza social, psicológica, afevamos investigar as questões linguenvolvidas.
A escola bilíngue desenvmodalidade escrita da língua portualunos surdos, verificamos váriosausência de marcação morfológicade acordo com o contexto gramatde pontuação, de preposições, artig(Gramática Universal) e iniciam alíngua portuguesa escrita como L2
Elaboramos este estudo pagramática. Na análise, discutimos,núcleo do predicado e sua relaçãinterlíngua dos surdos aprendizepresença do complemento e do sujser estabelecida entre a flexão verb
A interlíngua é o sistema análise, vamos examinar as senargumentos internos na posição dEm nossa análise piloto, e tambémaioria dos textos criados peloexpressos. Hipoteticamente pode s
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o L2. Nesse sentido, é importante também que a (LIBRAS). ropõe-se fazer a análise da interlíngua, considera portuguesa por surdos matriculados em escolagua (L1). Para tanto, propomos examinar a realno nas sentenças, considerando a interferência d
ola bilíngue se caracteriza por utilizar duas língguês escrito como L2. Os surdos adquirem LIBRAar e comunicar suas ideias com facilidade. A LIdas relações gramaticais e dos conteúdos semânti
dificuldade de escrever a língua portuguesa, qustintas em relação a LIBRAS. Nesse caso, quesa forma: como devemos analisar o fracasso escolara família com o processo de escolarização? São pr
ica, afetiva, que não vamos abordar em detalhe ness linguísticas, considerando aspectos da estrutura gr
esenvolve suas atividades educacionais priorizana portuguesa. Com a observação da produção escrvários fenômenos: sobre a produção de verbos, plógica de tempo, modo, número e pessoa, ou aindaramatical. Outros problemas envolvem repetiçõess, artigos e outros. Hipoteticamente, os alunos surdciam a aquisição de L1, que é a LIBRAS, e depo
o L2. udo para verificar a forma como os surdos utiliztimos, em particular, a realização da estrutura sint relação com sujeito e o complemento. Além diendizes do português, para analisar as implicaç do sujeito. Assim, uma questão relevante é investio verbal e a expressão dos argumentos em portuguêtema que organiza o processo de aquisição de ums sentenças em português e como os alunos
ição de complemento e os argumentos externos n também nos estudos prévios que consultamos, s pelos alunos surdos, há ausência de argumepode ser que os estudantes surdos manifestam essas
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que a criança surda tenha
nsiderando a produção de escola bilíngue que têm a a realização sintática dos ncia da L1 (LIBRAS) na
s línguas de instrução, a IBRAS como sua primeira A LIBRAS é uma língua emânticos dos enunciados. sa, que envolve o uso de questionamos por que a
scolar? É responsabilidade São problemas complexos, lhe neste projeto. Portanto, tura gramatical das línguas
iorizando a LIBRAS e a o escrita em português de bos, percebemos que há a ainda essa flexão não está etições, ausência de marca os surdos têm acesso à GU e depois devem adquirir a
utilizam as categorias da ra sintática considerando o lém disso, investigamos a plicações da ausência ou nvestigar que relação pode rtuguês.
de uma língua. Em nossa lunos surdos realizam os rnos na posição de sujeito. mos, verificamos que, na rgumentos sintaticamente essas dificuldades porque
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não houve o ensino (o input lingOutra razão pode ser a falta de cdesejável que os surdos adquiram sescrita de L2.
A língua de sinais (L1 do scategorias da gramática. Na aquisicategorias da gramática da língua q 3. Objetivos
O objetivo deste trabalho segunda língua (L2) por surdos mde Uberaba/MG, investigando morfossintática da estrutura arguconsiderando os estudantes em dife
4. Referencial Teórico
Segundo Chomsky (1965)aprendizagem. O ser humano teria(DAL) inato, que, quando ativadode sentenças.
Neste trabalho, nós adotamPrincípios e Parâmetros, desenvolíngua é inata, isto é, ocorre em aquisição de língua se inicia com(estado mental inicial), a criança va
A aquisição de L2 é um poa pessoa também se baseia na Grlíngua. A primeira língua é o iníciosurdo acessa a LIBRAS para coescrevem algumas frases da L2 usa
Partindo da hipótese de quacesso parcial à Gramática Univobservação de que, apesar da interf
Têm-se trabalhos publicadem fase de desenvolvimento, inclpossam adquirir a linguagem da mdo processo.
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t linguístico foi insuficiente) ou faltou o materiaa de conhecimento da L1 (LIBRAS). De acordo iram sua língua para que possam desenvolver a ha
1 do surdo) utiliza pronomes, verbos, estrutura araquisição da L2, o surdo deverá desenvolver esse c
ua que está sendo adquirida.
balho é analisar a produção escrita em língua podos matriculados da Escola para Surdos “Dulce de
o as características da interlíngua em rea argumental. Para tanto, propomos fazer um m diferentes níveis da escolarização.
(1965), a aquisição da linguagem é diferente o teria o que foi chamado de Dispositivo de Aquitivado, gera a gramática da língua à qual a criança
dotamos a hipótese inatista de Chomsky (1965) e senvolvido em Chomsky (1986). Nessa abordage em todo o ser humano, e é um processo naturaa com a Gramática Universal (GU). A partir da nça vai construindo a sua L1.
um pouco diferente da aquisição de L1. Para adqui na Gramatica Universal. Mas ela também se baso início do processo de aquisição de L2. A hipóteseara construir a gramática do português. Por issoL2 usando estruturas da L1.
de que a aquisição de L2 é mediada pela primei Universal (GU) (cf. Chomsky 1986; 1995; Wh interferência de Libras, a interlíngua não viola os
blicados por estudiosos e linguistas abordando peo, inclusive com crianças surdas, e propõe-se qu da mesma forma que as crianças ouvintes, seguin
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aterial didático adequado. cordo com as pesquisas, é r a habilidade de produção
tura argumental, e todas as esse conhecimento com as
ua portuguesa (LP) como lce de Oliveira” na cidade
em relação à expressão r um estudo transversal,
ente de outras formas de e Aquisição da Linguagem riança está exposta a partir
65) e o modelo teórico de bordagem, a aquisição da natural. Esse processo de ir da Gramática Universal
adquirir a segunda língua, se baseia na sua primeira
tese de trabalho é que o r isso, muitos aprendizes
primeira língua (L1), com 5; White 2003), tem-se a ola os princípios da GU.
pesquisa com crianças que as crianças surdas
seguindo as mesmas fases
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Quadros (1997) tem mostrsinais é semelhante ao das línguasurdos, e não com filhos surdosaquisição tardia pode apresentar oLS precocemente.
Ferreira (2013) aborda a iatravés do contato visual com sfundamental para que as criançalinguístico e cognitivo que uma crprimeira língua gera mais facilidad
Nesse caso, entendemos o língua de sinais é mais adequadosurda.
Já a aquisição de língua exercícios de oralização ou por mgera mais facilidade no aprendizad
Ainda quanto à aquisição como segunda língua, por não Svartholm (1994, apud Quadros, especial nos surdos: eles não porecepção e transmissão de informcanal espaço-visual, ou seja, língua
Nesse aspecto, Lima-Sallfundamental que o input linguístausência auditiva, deve-se utilizar
A maioria de surdos são fcoloca-os a terem mais dificuldadenão está acessível para surdos. E paquisição da primeira língua.
A língua de sinais que os scomo base ao sistema escrito, poraprendizagem do português por esc
As inúmeras teorias do procomplexo. Em relação à aquisiçinterlíngua. Considera-se algumas e a concordância.
5. Conceito de Interlíngua
Em 1972, o Larry Selinkeintermediário de um aluno que p
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mostrado no seu trabalho que o processo de aqulínguas orais, mas a pesquisa foi realizada com fsurdos de pais ouvintes. Essa diferença é muitontar outras características. O ideal é que a criança
da a importância da aquisição precoce da línguacom seus familiares que sabe língua de sinais,rianças surdas tenham a mesma possibilidade ma criança ouvinte. Desse modo, a aquisição da lí
cilidade no aprendizado da língua portuguesa comoos o input é o da modalidade viso-espacial, demon
quado para o desenvolvimento da competência li
íngua portuguesa, “deve ser em um contexto fopor meio da escrita” (Ferreira, 2013). Dessa formndizado da segunda língua. isição de L2, equivale para surdos a adquirir o p não adquirirem língua de modalidade oral-auadros, 1997, p. 83) afirma que “é importante terão podem ouvir”, portanto, os surdos, para ter
informações, conhecimentos, devem ser transmitid língua de sinais.
Salles e Naves (2010) afirmam que a aquinguístico seja acessível à criança”. Nesse casotilizar língua de sinais. são filhos de pais ouvintes e desconhecem a línuldade com a relação à aquisição de língua de sinaios. E para filhos surdos de pais surdos, não há pro
e os surdos adquirem como primeira língua “não éo, por ser um sistema viso-manual”, disse Silva (2por escrito deve corresponder à apreensão de uma sdo processo de aquisição-aprendizagem da L1 e dquisição de L2, assumimos a hipótese da inteumas questões sintáticas que envolvem a ordem d
elinker criou o termo ‘interlíngua – IL’, que se rque pretende adquirir uma segunda língua”, ou
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e aquisição de línguas de com filhos surdos de pais muito importante, pois a
riança surda seja exposta à
língua pela criança surda sinais, sendo essa atitude dade de desenvolvimento o da língua de sinais como como segunda língua. demonstrando que input de ncia linguística da criança
xto formal, por meio de forma, a aquisição da L1
o português por escrito auditiva. Nesse caso,
nte ter em mente o que é ra ter mais facilidade de smitidos por meio de um
aquisição de língua “é caso, para crianças com
a língua de sinais e isto e sinais, já que o input oral há problema nenhum com
“não é a mesma que serve ilva (2001). Nesse caso, a
uma segunda língua. L1 e da L2 afirmam que é a interferência da L1 na dem das palavras, a flexão
e se refere a “um estágio ”, ou seja, “o sistema de
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transição criado pelo indivíduo ao inclui a interferência da língua minterlíngua durante o processo de a
O conceito de interlíngua de uma segunda língua. Selinker ada estrutura linguística latente esucedidos do que outros e em tornum falante nativo”.
Portanto, a palavra interlín‘língua’ representa a ideia de desenvolvimento linguístico. Nesse(L2), mas se difere de ambas (Selin
Nemser (1994, p. 84) afirm
criam sistemas que se aproximam o nível de domínio dessa língua”.
Adjenian (1992, p. 158) afie da língua-alvo, e defende a necespropõe “uma metodologia que islínguas naturais”.
Os pesquisadores explicamaprendizagem da L1 e L2, que émarcas de uma interlíngua, coincompletas, falhas na concordâncverbo e dos elementos gramaticais.
No processo de aquisição dEssa interlíngua é muito interessansurdos (crianças), no início, predolíngua dos surdos. Com a exposiçadquire gradualmente as caracterís
.
6. Ordem de Constituintes e a r A língua portuguesa (LP),
estrutura da Língua Brasileira de Slíngua portuguesa e a língua de sin
(1) J-O-A-O GOSTAR M-A-R-I-
L1 In
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uo ao longo de seu processo de assimilação de umangua materna, já que é importante distinguir coo de aquisição. gua se refere ao comportamento linguístico sistem
inker aborda “uma hipótese da estrutura psicológicnte então como explicar alguns aprendizes adu torno de 5% são capazes de atingir a proficiência
terlíngua se divide em dois componentes: ‘língua’a de um sistema linguístico autônomo e ‘inte. Nesse caso, apresenta propriedades da L1 do apre(Selinker 1972 apud Ellis, 1994, 1997).
) afirma que “a Interlíngua (IL) enfatiza o fato dimam gradualmente da língua-alvo e que variam prgua”. 58) afirma que “a gramática da IL é diferente daque necessidade de desenvolver uma teoria da Interlínque isole os aspectos específicos da IL, disting
plicam as estruturas linguísticas durante o proque é muito complexo. Portanto, todo aprendiz
como estrutura sintática inadequada, constordância, troca da ordem das palavras na sentençaaticais. sição de L2, o surdo, aprendiz de português, deseeressante para o estudo da situação linguística dos
predominam as características da língua de sinaxposição à L2 (português), nas fases de desenvolacterísticas da L2.
s e a realização sintática dos argumentos
(LP), embora seja oral-auditiva possui estruturara de Sinais, que é viso-espacial. Vejamos a segui de sinais. Em (1) e (2), temos dados da LIBRAS:
-A.
Interlíngua Língua
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e uma língua”. Esse termo como se manifesta na
sistemático de aprendizes ológica que seria diferente s adultos são mais bem-ciência e o desempenho de
língua’ e ‘inter’. A palavra e ‘inter’, um estágio no o aprendiz e da língua alvo
fato de que os aprendizes iam progressivamente com
daquela da língua materna nterlíngua.” Assim, o autor distinguindo-a das demais
o processo de aquisição-endiz de L2 tem algumas construção de sentenças
ntença, uso inadequado do
, desenvolve a interlíngua. a dos surdos. No caso dos e sinais, que é a primeira senvolvimento, o aprendiz
rutura frasal semelhante à seguir a diferença entre a AS:
íngua Alvo
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(2) M-A-R-I-A 3 VIAJAR ONTEM As sentenças acima estão expressae ‘VIAJAR’, que estão sem as mindicar o tempo, em alguns casos, ‘HOJE’, ‘ONTEM’, ‘AMANHÃ’
Conforme observado por L
requerem a manifestação de seus não só o emprego de substitutoorações”.
Quadros (2000) afirma qVejamos os exemplos em relação à (7) VOCÊ GOSTAR LASANHA. S V O (8) MEU AMIGO VIAJAR SÃO P
S V O
Além disso, sabemos que, mas ainda percebemos que esteLIBRAS. Vamos mostrar os itens preposições na LIBRAS, e conconstituintes da língua e podem oc 7. Classificação dos verbos das
Em LIBRAS, Quadros e K
com os verbos da Língua de Sinais
• verbos sem concordância quexemplo: TER, LEMBRAR, T
• e verbos com concordância, ve O item lexical 1-DAR-2 / 1-DARcima, e o movimento parte de queobjeto. Ainda, a palma da mão f
3 A transcrição do item lexical, quando senomes que não possuem sinal.
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NTEM SÃO PAULO.
pressas em LIBRAS e, nos predicados, abordam o as marcas de tempo, ou seja, sem flexão verbalasos, por exemplo, os sinalizadores utilizam os iteHÃ’, entre outros.
por Lehmann (1978, apud PEZATTI, 1993, p.17 seus três constituintes: o sujeito, o verbo e o objtitutos de nomes, como os pronomes, mas tamb
rma que a ordem preferencial das sentenças dlação à ordem:
NHA.
SÃO PAULO. O
s que, em LIBRAS, existem algumas outras prepoe estes conectivos são usados em poucos cont itens lexicais COM / JUNTO, ATÉ, SOBRE quee conjunções como PORQUE, SE, que tambémem ocorrer em diferentes ordens na estrutura oracio
os das línguas de Sinais
os e Karnopp (2004) apresentam os tipos de verb Sinais Americana - ASL. As autoras propõem a seg
ia que se subdividem em verbos simples e veAR, TRABALHAR, NAMORAR, etc.
cia, veja o exemplo DAR:
DAR-3, apresenta a configuração de mão com ade quem ‘dá’, que é o sujeito, em direção à pessoamão fica voltada para a direção de quem está rec
ndo separada por hífen, indica a utilização do alfabeto manu
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dam os verbos ‘GOSTAR’ erbal de tempo. Mas para os itens lexicais advérbios
, p.171), “as línguas SVO o objeto, o que pressupõe
também os de verbos e
ças da LIBRAS é SVO.
preposições e conjunções, s contextos sintáticos em E que são utilizados como também fazem parte dos oracional.
e verbos, em comparação a seguinte classificação:
e verbos espaciais, por
com a palma da mão para pessoa que ‘recebe’, que o stá recebendo, se é para o
manual para soletração de
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sinalizador 2-DAR-1 e para a 3ª peparâmetro do movimento são diferponto de articulação, são os mesmo
De acordo com Ferreira (20
direcionalidade do sinal, ou seja,argumento objeto.” E ainda nas pasintático dos argumentos, como movimento das mãos e posição das
8. Argumentos externo e interno
Como nesse trabalho analiabordamos nesta seção a definiçãosurdos. O especificador e complemsubdividem em dois tipos: externo
Os argumentos externo e inpredicado. Argumento externo é realizado na posição de complemen
A sentença acima apresenta
nesse caso concorda com ele. O obposição de complemento. Se a ofamília’ chamou, portanto o verbo
Nesse caso, temos dois sintlexical, mas é necessário decidir severbo tem dois argumentos, um éseguir:
VP
AE
V
Notamos que AE = Spec (especific
Raposo (1992) afirma que determinado número de argum
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a 3ª pessoa 2-DAR-3. Vemos que o parâmetro da oo diferentes, mas os outros parâmetros, como a conmesmos. Portanto, o verbo anterior é verbo com co
ira (2013), “a flexão (concordância) de pessoa e nú seja, o movimento que se faz do argumento su
nas palavras de Meier et al (2006), os verbos acimcomo as características de pessoa e número atrão das palmas.”
nterno
analisamos a expressão sintática dos argumentoinição desses elementos, para futura análise das senmplemento dos núcleos lexicais são chamados de
xterno e interno. no e interno são elementos que constituem a estruturno é realizado na posição do especificador e o
plemento do sintagma. Vejamos exemplos a seguir:
esenta argumento externo que é o sujeito (A famíli. O objeto direto (o médico) é apresentado como ae a oração ocorre sem complemento, o leitor
verbo necessita de complemento para que a sentençsintagmas nominais que funcionam como argum
idir se ele é argumento externo (AE) ou argumento, um é o externo, e outro é o interno. A árvore fi
V´
V AI
pecificador) e AI = Compl (complemento).
a que “as expressões linguísticas contêm um predargumentos que lhe completam o sentido, to
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o da orientação de mão e o a configuração de mão e o om concordância.
a e número é marcada pela nto sujeito na direção do
s acima “codificam o papel ro através da direção do
mentos externo e interno, das sentenças criadas pelos
os de argumentos, que se
estrutura argumental de um r e o argumento interno é seguir:
família) regido pelo verbo, omo argumento interno na eitor não saberá quem ‘a entença seja bem clara. argumentos de um núcleo mento interno (AI). Se um ore fica projetada como a
m predicador central e um do, tomando a sentença
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semanticamente completa”. Já foi correspondem ao sujeito e aos comautor utilizou o sintagma verbal interno.
Observamos outro exemplargumentos. Vejamos a sentença [são identificados pelas perguntaspegou o quê? Então acrescentamotem um argumento interno. Mostramos a tabela que dá
9. Metodologia Para o desenvolvimento de
instituição onde será realizada é atividades educacionais buscando língua portuguesa, adotando-se um
Em nossos procedimentosEducação Básica utilizam a língu(L2), e adotamos a hipótese de qprocesso de aquisição da L2. Poprodução escrita de um falante da L
Esta pesquisa apresenta umprodução escrita dos participantesde sentenças escritas em LP (L2). verificar a realização sintática dosurdos em português como segund
Para a coleta de dados, matriculados no Ensino FundamenSendo assim a coleta de dados se dtema proposto livre e comum, eparticipantes surdos.
A coleta dos dados pretcriatividade e a capacidade dos objetiva; utilizar vocabulário que e
SINTAGMA V
COMPRA
GOSTAR
BRINCA
PEGAR
DAR
CHEGAR
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Já foi mostrado na análise que os argumentos de uos complementos subcategorizados pelo predicaderbal comprar é um verbo de dois argumentos,
xemplo: a estrutura argumental do verbo pegarença [X pegar Y], sabemos que essa sentença tem guntas: quem pegou?, então acrescentamos o entamos o objeto direto, que chamamos de compl
ue dá exemplos de quais argumentos têm os verbo
nto deste trabalho, optei uma metodologia de pesqada é uma Escola para Surdos em Uberaba/MGcando priorizar a Língua Brasileira de Sinais e a se uma proposta pedagógica em educação bilíngueentos metodológicos, consideramos que os surd
língua portuguesa (LP) na modalidade escrita ce de que existe interferência da primeira língua L2. Portanto, a interlíngua na modalidade escrite da LP que tem essa língua como L1. ta um teste experimental. A atividade é proposta p
pantes, que são falantes de LIBRAS como L1), e (L2). Conforme mencionado, a pesquisa tem comoica dos argumentos interno e externo nas sentenegunda língua, considerando a interferência da L1 nados, a pesquisa envolve a análise de produçãdamental, na Escola Bilíngue para Surdos na cidaos se dará por meio das atividades escritas em portum, e também de atividades semiestruturadas, s
s pretende estimular, através de diferentes téc dos alunos surdos de externar seus pensamento que esteja sendo trabalhado em aula (verbos, sub
MA VERBAL ESTRUTURA ARGUMENTAL
MPRAR 2 argumentos
STAR 2 argumentos
BRINCAR 2 argumentos
GAR 2 argumentos
3 argumentos
EGAR 1 argumento
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s de um predicador verbal dicador. Vejamos como o
tos, um externo e outro
egar pode atribuir dois tem dois argumentos que o argumento externo, e
complemento, que o verbo
verbos:
e pesquisa exploratória. A a/MG, que desenvolve as e a modalidade escrita da língue. s surdos matriculados na
crita como segunda língua língua (L1 - LIBRAS) no escrita será diferente de
osta para a investigação da 1), e refere-se à produção como objetivo principal é
sentenças produzidas por a L1 na interlíngua. odução escrita de alunos a cidade de Uberaba/MG.
m português a partir de um , serem aplicadas aos
s técnicas e recursos, a amentos de forma clara e os, substantivos, adjetivos)
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em português; criar a produção pedagogia visual.
A identidade dos participanatribuídos a cada um dos participade ambos os sexos, na faixa etárfundamental, matriculados em inst
Pretendemos aplicar esses ique o processo de aquisição da L2 hipótese de que existe interferênccomprovar o modo pelo qual a GUsujeitos surdos.
Nesse sentido, esta pesquispor meio do conceito de interlínguem LP por alunos surdos em difpública.
A aplicação das atividadesLIBRAS e de intérpretes de LIBRextraídos dos textos serão realizadavaliar os resultados quantitativos.
10. Análise Preliminar
Nesta seção, apresentamos
contexto educacional. O texto foi c
Tabela: uma análise da estrutura ar
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dução textual como histórias, frases contextuali
ticipantes surdos não será divulgada na pesquisa e nrticipantes. A pesquisa contará com a participaçãoa etária de 10 a 20 anos, cursando do 4° ano a
m instituição de ensino pública. esses instrumentos de coleta de dados para a verifida L2 está relacionado ao processo de aquisição daferência da L1 no desenvolvimento da L2. Essa il a GU é acionada no processo de aquisição da es
esquisa discute a hipótese da interferência da L1 rlíngua. Após a coleta dos dados, faremos a análiseem diferentes turmas do ensino fundamental ma
idades propostas vai contar com o apoio de profes LIBRAS/LP. A constituição do corpus e a sistem
ealizadas em etapa posterior, com a aplicação de tivos.
tamos uma análise piloto de um texto produzido poo foi criado por um aluno surdo não oralizado:
tura argumental
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extualizadas por meio da
isa e nomes fictícios serão ipação de 19 alunos surdos ano ao 9° ano do ensino
verificação da hipótese de ção da L1, pois adotamos a Essa interferência permite da escrita como L2 pelos
da L1 na aquisição da L2, análise da produção textual tal matriculados na escola
professor surdo usuário da sistematização dos dados ão de teste estatístico para
ido por um aluno surdo em
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1- Texto destacado amarelo Interlíngua: (1) “Conhece criançaPortuguês (língua alvo/L2): “ElesLIBRAS (L1): “PASSADO <ELE Na sentença (1), o dado da interlínestrutura argumental do verbo concaso, a sentença não indica sujeitrelação sujeito-predicado, a ordempotenciais sujeitos do verbo conhevoz reflexiva, assim X e Y se cconheceram desde criança. Nessadjunto adverbial de tempo. Sabeartigos, pronomes, preposições. EnNa LIBRAS, existe um sinal marccom o pronome ‘se’ do português.
2- Texto destacado rosa Interlíngua: (2) “beija junta” Português (língua alvo/L2): “ElesLIBRAS (L1): “PASSADO <ELE Na sentença (2), o verbo beijar é pY. Em hipótese, na interlíngua “berealizar o sujeito e também objargumentos ‘menino’ e ‘meninarealizado com a marca do reflexproblema da falta desses argument
3- Texto destacado alaranjado
Participant
Interlíngua Pred
Estru
(1) “Conhece criança”
X
(2) “Beija junta”
(3) “Sonho você” X so
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riança” “Eles se conheceram desde criança”.
<ELE-2>3p [RECÍPROCO] CRIANÇA JÁ CONHECER”
terlíngua do surdo apresenta características distintaconhecer existem dois argumentos X conhecer
sujeito e objeto como argumento externo nem in ordem identifica sujeito e objeto, por exemploonhecer. As propriedades semânticas dessa sentense conheceram, porém, entende-se que o texto
ssa estrutura, desde é um elemento que, na l. Sabe-se que o usuário de LIBRAS como L1 gees. Então a interlíngua do surdo é diferente da língl marcador da voz reflexiva [RECÍPROCO], que guês. No entanto, o pronome ‘se’ não é encontrado
Eles se beijaram”. <ELE-2>3p BEIJAR[RECÍPROCO]”
é predicado da sentença e precisa de dois argumbeija junta” não aparece pronome, portanto, o
m objeto. Nesse caso, a estrutura da palavra enina’. Com o verbo marcado como recíproco reflexivo, como em eles se beijaram. Essa seumentos e esse é o motivo para se tornar a sentença
anjado
cipante B.H. (surdo não oralizado) - 17 anos - 8º ano
Predicador verbal/ Estrutura argumental
Língua-alvo (português)
X conhecer Y = 2 argumentos
X e Y se conheceram desde criança
X beijar Y = 2 argumentos
X e Y se beijaram
X sonhar [com] Y = 2 argumentos
Sonho com você
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CER”
distintas da língua-alvo. Na cer Y. No entanto, nesse
em interno. Em relação à emplo, João e Maria são sentença representam uma texto mostra que eles se e, na língua-alvo, indica o
geralmente não utiliza da língua-alvo (português). ], que pode ser comparado ntrado na interlíngua.
argumentos como X beijar nto, o surdo não sabe como vra ‘junta’ se refere aos proco, o sujeito deve ser ssa sentença representa o ntença agramatical.
uês)
Voz A
tiva/ P
assiva
Voz
Reflexiva/
Recíproca
x
x
x
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Interlíngua: (4) “sonho você” Português (língua alvo/L2): “SonLIBRAS (L1): “SONHAR VOCÊ Na sentença (4), esse dado combiPortanto, no predicado com o verbou seja, o predicado tem dois luexpressa por um predicado verbalrealizado como um sujeito vazio, realizado pelo pronome ‘você’. Nestrutura da oração está preenchidnarrativo de 3ª pessoa (é o narradpela pontuação. Assim, seria necesnarrativo, com a indicação por meiEx.: Maria disse para o João: - “So
Chegaremos a uma concluanalisar e responder algumas queexterno nas sentenças na interlíngu 11. REFERÊNCIAS BIBLIOGR ADJENIAN, D. La especificidad
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“Sonho com você”. OCÊ”
combinou quase o sentido completo da regra gramo verbo sonhar, existe um argumento externo e umois lugares: X sonhar com Y. A função sintátiverbal que tem como núcleo o verbo sonhar. O avazio, na desinência do verbo – (eu) sonh-o1s, o cê’. No entanto, a interlíngua mostra a falta da penchida pelos dois argumentos. No entanto, o texnarrador que fala), e essa mudança deveria ser in necessário inserir a fala do narrador para introduzior meio de dois pontos e do travessão.
“Sonho com você”.
onclusão mais segura, mas, nesse caso, devemos as questões que orientarão pesquisa sobre o nãorlíngua.
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a gramatical do português. o e um argumento interno, sintática dessa estrutura é
. O argumento externo é , o argumento interno é
ta da preposição ‘com’. A o texto inicia com o foco ser indicada graficamente roduzir a mudança do foco
emos ter mais dados para o não uso de argumento
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