UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL
UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
CAMPUS DE PATOS- PB
MARIA HELENA DE LIMA GOMES E MARTINS
MOTIVAÇÃO E DESMOTIVAÇÃO DE ALUNOS DA REDE
PÚBLICA: UM OLHAR PARA RELAÇÃO NA
APRENDIZAGEM
PATOS – PB
2016
MARIA HELENA
MOTIVAÇÃO E DESMOTIVAÇÃO DE ALUNOS DA REDE
PÚBLICA: UM OLHAR PARA RELAÇÃO NA
APRENDIZAGEM
Monografia apresentada ao curso de
licenciatura plena em ciências biológicas da
Universidade Federal de Campina Grande,
Centro de Saúde e Tecnologia Rural,
campus de Patos, PB, como parte dos
requesito para obtenção do grau de
Licenciado Pleno em Ciências biológicas.
Orientador: Prof. Msc. Luciano de Brito Junior
PATOS - PB
2016
FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA DO CSTR
G633m
Gomes e Martins, Maria Helena de Lima
Motivação e desmotivação de alunos da rede pública: um olhar para relação
na aprendizagem / Maria Helena de Lima Gomes e Martins. – Patos, 2016.
42f.: il.
Trabalho de Conclusão de Curso (Ciências Biológicas) - Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, 2016.
“Orientação: Prof. Msc. Luciano de Brito Júnior”
Referências.
1. Alunos. 2. Motivação. 3. Aprendizagem. 4. Escola pública.
5. Família. I. Título.
CDU 37.015.3
AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer primeiramente a DEUS, por ter me dado todas as
oportunidades, uma vida bem vivida ao lado de todos que amo, que são meus
pais (Célia e Everaldo) e meu irmão (Heron) são e sempre serão a base da
construção do amor, de uma educação de qualidade e sobretudo minha
persistência e força sempre vem deles. Ao meu querido orientador que adoro
muito, Luciano De Brito Junior, pela paciência, dedicação, humildade e por ter
me deixado a vontade para procura- lo, sem ter dias marcados, jamais vou
esquecer tudo que você tem feito por mim, um exemplo de homem. A minha
ex-cunhada linda Yanna, que só tenho a agradecer por todas as dicas e ter me
orientado por um caminho de estudo, pois através dela veio minha vontade e
MOTIVAÇÃO para seguir em frente, se eu acredito em anjo, você é a prova
dele, obrigada!!!
A Angélica, minha amiga parceira, por estar em todos os momentos da
minha vida, tanto os difíceis quanto os mais alegres e uma das pessoas a
quem sempre pude recorrer, obrigada! Ao meu amigo Messias que me ajudou
muito e é amigo para todas as horas. As minhas meninas que estudaram
comigo e quem eu faço parte Em nome da moral (Vivianne, Mayara, Jessica
red, Jessica Maria, Erlane e ao meu amigo Jardelsson) e meu amigo Méssis
(Messias), que saudades, eu amo vocês! Vocês contribuíram para meu
crescimento na universidade.
E a todos meus professores que contribuíram para meu crescimento e
conhecimento. Obrigada.
RESUMO
A cada dia a educação escolar se depara com a problemática da desmotivação
e motivação em diversos níveis de escolaridade, isso gera o centro das
discussões no que diz respeito ao que vai mal ou pode melhorar na escola.
Assim buscou-se investigar os possíveis desmotivação e motivação dos alunos
de escola públicas do ensino fundamental II: E.E.E.M José Gomes Alves,
E.M.E.E Professor Manuel de Sousa Oliveira e E.E.E.M Monsenhor Manuel
Vieira, realizada na cidade de Patos- PB. As metodologias adotadas para tal
investigação foi de natureza qualitativa e quantitativa com aplicação de
questionário que consistia com perguntas claras, objetivas, concretas e
precisas que possibilitou uma única interpretação aos alunos do sétimo ao
nono ano. Foram realizadas observações de situações de desmotivação e
motivação no ambiente escolar, na matéria, no gostar da matéria, no gostar de
estudar, equipe escolar; professores da matéria; aluno no ambiente familiar.
Verificou-se que nas escolas pesquisadas a maior parte dos alunos tem
motivação no quesito família, equipe escolar, e desmotivação na disciplina de
português e um ambiente escolar que satisfaça a necessidade desses alunos.
Todos esses fatores são importantes para motivação intrínseca e extrínseca do
aluno.
Palavras- Chaves: Alunos. Motivação. Aprendizagem. Escola pública. Família.
ABSTRACT
Each day the school education is faced with the problem of not motivation and motivation in several levels of schooling, this generates the center of discussions with regard to what is going wrong or can improve in school. Thus sought to investigate the possible motivation and motivating students of elementary public school II: E.E.E.M José Gomes Alves, E.M.E.E Professor Manuel de Sousa Oliveira and E.E.E.M Monsenhor Manuel Vieira, held in the city of Patos- PB. The methodologies adopted for such research was qualitative and quantitative with application of a questionnaire that was with clear questions, objective, concrete and precise that allowed a single interpretation to students from the seventh to the ninth year. Were analyzed situations such as: the motivation and the lack of motivation in the school environment; in the matter; if the student like or not like studying; school group; teachers and their contents; in the family environment of the student. It was found that in schools researched most of the students have the motivation of the family, the school team, and lack of motivation in the discipline of Portuguese and a school environment that meets the needs of these students. All these factors are important for the intrinsic and extrinsic motivation of the student. Keywords: Students. Motivation. Learning. Public School. Family.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Matérias que os Alunos Gostam ................. Erro! Indicador não definido.3 Figura 2: Motivo dos Alunos Gostarem da Matéria. ...... Erro! Indicador não definido. Figura 3: Matéria que os Alunos Menos Gostam ou Não GostamErro! Indicador não definido. Figura 4: Motivo do aluno menos gostar da matéria ou não gostar.Erro! Indicador não definido. Figura 5: Pais ou Responsáveis na Motivação dos Seus Filhos nos EstudosErro! Indicador não definido. Figura 6: Escola, Equipe e Professores na Motivação dos Estudos dos AlunosErro! Indicador não definido. Figura 7: Estratégias dos Professores para Melhorar a Motivação dos AlunosErro! Indicador não definido. Figura 8: Ambiente Escolar na Motivação dos Alunos .. Erro! Indicador não definido.
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Alunos que gostam de estudar ou não ....................................................... 23 Tabela 2: Motivos dos alunos gostarem da matéria ou não ...................................... 24
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................... Erro! Indicador não definido.
Objetivos
Justificativa
2. REFERENCIAL TEÓRICO .................................. Erro! Indicador não definido.
2.1 Motivação .............................................................. Erro! Indicador não definido.
2.2 Desmotivação ....................................................... Erro! Indicador não definido.
3. METODOLOGIA ................................................................................................... 21
4. RESULTADOS E DISCURSSÕES .............................................................. 23
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 33
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 34
7. APÊNDICE .................................................................................................. 39
11
1. INTRODUÇÃO
A motivação e a desmotivação estão ligadas a diversos fatores na sala de
aula. Uma delas é a relação do professor com aluno, a metodologia de passar a
matéria, até mesmo aulas interativas ou cansativas. O professor deve pautar suas
aulas de acordo com a carência dos seus alunos, obtendo assim uma possível
motivação.
A partir do momento que os pais matriculam seus filhos na escola é
responsabilidade da escola, equipe e professores motivarem seus alunos. A equipe
escolar deve ser um ponto de alicerce para seus alunos, considerando o emocional
e a ansiedade do aluno, buscando sempre aperfeiçoar seu rendimento no ambiente
escolar.
Para que o aluno tenha motivação, muitos fatores irão contribuir, uma delas,
começa com a participação dos pais ou responsáveis, influenciando seus filhos a
uma vida acadêmica digna, buscando solucionar seus problemas através do diálogo
e incentiva- los aos estudos.
Para Jesus (2004) motivação é o processo em que o indivíduo impulsiona o
comportamento, possibilitando a sua perseverança para realização de algo. Essa
motivação não pode faltar na vida do indivíduo, pois é ela um dos fatores primordiais
para o sucesso do indivíduo tanto na vida profissional quanto na vida pessoal.
Por outro lado a desmotivação acontece quando há fratura no sistema de
ensino da escola, fazendo assim com que haja desorganização, alunos
desestimulados em aprender, perda de controle dos alunos na escola, chegando até
mesmo ao que se chama baderna. Ou seja, isso irá acontecer quando as
necessidades básicas não estão sendo supridas.
Para Maslow (apud HERSEY e BLANCHARD, 1986) desmotivação pode
ocorrer por vários motivos sejam eles: social, segurança e fisiológica. As
12
necessidades fisiológicas são aquelas de moradia, alimentação, roupa, ou seja, são
as necessidades básicas para uma vida psicológica e fisiológica adequada.
A escola e sua equipe são os que mais influenciam para motivação e
desmotivação dos alunos, assim como a família dos alunos estudados faz esse
papel, fazendo com que o rendimento do aluno seja satisfatório ou insatisfatório.
Diante do que foi dito questiono-me: os alunos da escola estudada
estão motivados?
Este estudo tem como finalidade conhecer os fatores intrínsecos e
extrínsecos da motivação e desmotivação dos alunos do ensino fundamental II da
cidade de Patos- PB. E com isso tentar solucionar os possíveis problemas da
desmotivação.
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2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Motivação
Há muito tempo atrás o homem já vinha tentando explicar os comportamentos
humanos, sendo assim tentando justificar seu próprio comportamento e os das
outras pessoas (JESUS, 2004).
Contudo, para entender os diferentes tipos de comportamento humano é
fundamental relevar alguns fatores, e os métodos que impulsionam o
comportamento e que possibilite o progresso e sua persistência, isso é chamado
variáveis motivacionais (JESUS, 2004).
A motivação “é um conjunto de processos psicológico e fisiológico que levam
um individuo a agir, isto é a desencadear uma ação, e orientá- lo em função de
certos objetivos” (MESQUITA & DUARTE, 1996, P. 145).
A motivação abrange vários contextos da vida humana e nesses contextos
podem está ligado com a família, o profissional, escolar e dentre outro aspectos
sociais e pessoais (DECY & RYAN, 2008 citados por AFONSO & LEAL, 2009).
No ambiente escolar o aluno está motivado ou desmotivado, de acordo com
seu interesse e condições dentro do ambiente escolar, ou seja, a escola deve
proporcionar um ambiente com qualidade (TAPIA, 2004).
Para isso é importante observar alguns fatores interpessoal que o professor
tem que oferecer ao aluno tais como: autoestima, direção de metas, e o estimulo ao
aluno (MASLOW apud HERSEY e BLANCHARD, 1986).
O aluno só terá estimulo se estiver motivado, e é a motivação que ativa,
dirige, dá persistência para que o aluno alcance seus objetivos. Para Balancho &
Coelho (1996).
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Para Nérici (1993) A motivação estimula a vontade e interesse em conquistar algo. Essa conquista tem haver com a educação onde no, Art.205, da Constituição Federal diz: “a educação, é direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Com isso a educação faz parte da motivação e para que se tenha motivação
tem que ter o incentivo, sendo que o processo de incentivo advém do professor e
está diretamente relacionado com o aprendizado dos alunos, fazendo assim com
que eles tracem metas e siga seus objetivos (ENGELMANN, 2010)..
Para que os alunos se sintam motivados em aprender, não deve haver
indisciplina, e isso é que os professores e a escola tentam buscar a todo o momento.
Os professores necessitam que os alunos o respeitem e que eles se esforcem para
se engajar em atividades com maior respeito aos seus colegas e com concentração
e esforço para aprender (NERI, 1992).
Lembrando que o aluno deve interagir durante as aulas e atividades, sendo
assim é interessante que o aluno exponha seu ponto de vista, e não é interessante
que o aluno fique em silêncio o tempo todo dentro da sala de aula, mas sempre se
comportando como aluno ativo fazendo com que haja debates sobre o assunto
abordado (MORAIS & VARELA, 2007).
Para Jesus (2000) tem dois tipos de conceito sobre motivação um é o desejo,
expectativa, preferência, tendência, impulso ou até mesmo vontade, e outro é ditado
pela psicologia sendo que é mais ambíguo, tendo vários significados.
Por isso que a motivação pode ser entendida como ação da natureza
cognitiva, na qual ela expõe a solução de determinados problemas, ou ainda a
motivação pode ser física, quando há esforço para realizar alguma atividade para
atingir uma determinada meta que pode ser a médio ou a longo prazo (PINTRICH;
SCHUNK, 2002 CITADOS POR SIQUEIRA & WECHSLER, 2009).
A motivação para que o aluno atinja uma determinada meta vai depender da
escola no contexto geral e principalmente do professor. Sendo que o professor é um
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líder com autonomia que pode influenciar seus alunos para que se interessem pelas
aulas, com o maior rendimento e participação, fazendo com que eles obtenham bons
resultados na escola. O professor não só tem o papel de ser professor, mas também
influenciar seus alunos a motivação ( MORAES & VARELA, 2007).
Para French e Raven (1967), existem quatro maneiras de o professor
influenciar seus alunos: o reconhecimento do estatuto do professor pelos alunos; o
reconhecimento do aluno na capacidade de recompensar ou de punir o professor;
avaliação da estratégia e gestão da indisciplina; reconhecimento dos alunos pela
competência do professor na maneira de ensinar como passar seus conhecimentos;
identificação do aluno para com o professor.
As decisões do professor são muitas vezes atropeladas pelos alunos e pelos
pais destes; justamente pela questão da identificação do aluno com o professor
(JESUS, 1996).
No trabalho de Gilly (1976) Verificou que os professores privilegia alunos com
aspecto cognitivo, já os alunos privilegiam os professores pelo modo afetivo de
como os professores motivam seus alunos.
Para que haja uma motivação dos alunos é importante que o professor evite o
‘’distanciamento’’ a ‘’neutralidade afetiva’’ e até mesmo o ‘’autoritarismo’’, fazendo
assim com que a relação seja agradável (JESUS, 2007), e sempre tendo em vista o
diálogo, atenção e o principal dele o respeito.
Existem muitas estratégias que professores podem fazer para motivar seus alunos (ABREU, 1996; CARRASCO E BAIGNOL, 1993; JESUS, 1996B; JESUS, 2007), podemos citar algumas das principais.
O professor tem que mostrar entusiasmo pelas atividades feitas pelos alunos.
Aprender as respectivas matérias dadas pelos professores em sala de aula e explicar para que serva à matéria dada em sala de aula e pra que serve em perspectivas futuras.
Explicar a importância dos estudos aos seus alunos para uma perspectiva futura.
16
Criar situações em que os alunos participem ativamente da construção do próprio saber.
Mas além de todas essas estratégias citadas a escola junto com o professor se faz necessário adquirir algumas metas. Sabendo que as metas é um fator determinante para a motivação dos alunos em sala de aula. Cabanach et al (1996):
Metas relacionadas com a tarefa: Atua com autonomia e não por obrigação.
Metas relacionadas com a auto- valorização: Metas relacionadas com satisfação e o êxito, evitando a vergonha, humilhação e fracasso.
Metas relacionadas com a valorização social: Aprovação dos adultos e dos colegas e evita a rejeição dos colegas.
Metas relacionadas a receber recompensas: buscam conseguir prêmios e recompensas, evitando castigo ou ate mesmo perdas.
Dentre essas metas estão envolvida dois tipos de motivação, são as
motivações intrínsecas e extrínsecas (MORAES e VARELA, 2007). A motivação
intrínseca é a motivação que advém do interior da pessoa, já a extrínseca é aquela
que existe necessidade do meio externo em que se encontra o indivíduo
(SPRINTHALL & SPRINTHALL, 1993).
Na motivação intrínseca o indivíduo procura alguma atividade que lhe der
prazer, vontade, hábito, diferente da motivação extrínseca que o indivíduo se sente
motivado quando existe uma premiação ou uma recompensa (VIEIRA, 2013). Ou
quando o aluno se interessa por alguma matéria.
Já para Guimaraes (2004) A motivação intrínseca está ligada a
autodeterminação, competência e autonomia. A motivação interna vai depender de
como está o psicológico da pessoa, prazer, ideais, como está à mente, como a
pessoa está se sentindo e assim por diante, já a motivação externa está relacionado
com o meio em que o indivíduo se encontra como: ambiente familiar, ambiente
escolar, relações sociais, a influência do professor com o aluno.
17
Para Lepper, Handerlong e Iyengard (2005) A motivação extrínseca dos
estudantes ao passarem de série aumenta cada vez mais, devido pressões
externas, competição, esforço por recompensas.
Segundo Almeida e Mascarenhas (2006) a motivação do indivíduo vai
depender das suas condições internas e externas, só que em proporção diferente,
mas que todas duas tem grande influência na vida do indivíduo.
No Brasil ainda é pouco os estudos sobre motivação intrínsecas, mas ao fazer
o questionamento, verificou que os alunos tem preferência pela motivação intrínseca
(MARTINI,1999; ARCAS, 2003; NEVES, BORUCHOVITCH, 2004).
Segundo Hunt (1960, apud Lepper, Henderlong, 2000) utilizou o uso da
motivação intrínseca como destaque motivador natural. O estudo das duas
motivações tanto intrínseca como extrínseca busca descobrir os efeitos que as duas
causam em um determinado indivíduo.
De acordo com Rempel, Holmes & Zanna(1985 citado Afonso & Leal, 2009)
as duas formas de motivações irá contribuir significadamente com a vida cotidiana
do indivíduo. Para saber o que motiva indivíduo é necessário conhecer cada
particularidade do ser humano, no qual pode observar que seu desenvolvimento e
processo de aprendizagem são únicos (SANTOS & MOSQUERA, 2007).
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2.2 Desmotivação
A desmotivação é um fator negativo que muitas vezes está inserida na vida
social do aluno, ocasionando seu fracasso tanto no ambiente, familiar, social e
acadêmico. Essa desmotivação causa a chamada indisciplina (PALOMARES, 2008).
Segundo Antunes (2002) Indisciplina em sala de aula é quando uma classe
não permite que o professor passe seus conhecimentos, não dando a oportunidade
ao professor de mostrar e despertar nos seus alunos o potencial que cada um tem.
Além disso, a desmotivação ocasiona passeios na sala de aula, o aluno
ignora totalmente a presença do professor, há conversas paralelas e muitas vezes
discussões entre aluno e professor (BINI; PABIS, 2008).
Vasconcellos (2000) diz que muitos desses conflitos por aluno indisciplinado
ocorrem porque na família não cumpriu seu papel de educar, chegando nas escolas
sem limites e sem saber a influência que os estudos têm para a sua vida futura.
De acordo com Tollefson (2000) Quando os alunos não são bem sucedidos
em sala de aula, há conflitos destes com o professor, ocasionado por inúmeros
fatores. Um dos fatores que se leva a conflito em sala de aula por desmotivação é:
O aluno culpa o professor pelo seu baixo rendimento e o professor acredita que o aluno é culpado pelo seu mal rendimento, deixando de motivar os alunos com dificuldade:
O aluno achar o professor antipático e as aulas desinteressantes
Reconhecer por ‘’atividades são insignificantes’’
Aulas sem dinâmica e sempre tradicionais.
Matéria ‘’difícil’’
Resistência do professor em aceitar algum tipo de crítica feito pelos alunos em relação as suas aulas ou matéria
19
Ainda de acordo com Tollefson (2000), os professores podem ter uma baixa
estima com relação à eficiência na sua capacidade de ensinar. Esses motivos
também podem estar relacionados à baixa capacidade dos alunos em aprender,
descrença dos alunos na educação, falta de apoio familiar, baixo desempenho
escolar.
Segundo Silva (1995) é comum que os adolescentes vão contra as regalias
dos pais e das autoridades da escola. Essa desobediência que os adolescentes têm
é muitas vezes pela falha educacional dos pais, ou até mesmo a baixa qualidade
educacional nas escolas.
Uma pesquisa realizada pela UNESCO (Organização das Nações Unidas
para a Educação) mostrou que treze capitais brasileiras tem um maior número de
alunos insatisfeito com a aprendizagem nas escolas, por causa dos problemas
como: alunos com desinteresses, indisciplina e com pouco espaço no ambiente
escolar(Unesco, 2003).
O maior agravamento para a desmotivação desses alunos, desinteressados e
entre outros fatores são as condições sócio- econômicas (,boa renda familiar e
estrutura familiar adequada), fazendo assim com que o rendimento desses alunos
sejam insatisfatório (MELLO, 2004).
Mas não só isso, os professores também têm que cumprir seu papel de
motivador na sala de aula e nem sempre é o que vemos nas escolas. Isso vem por
uma série de fatores, uma delas é que o educador é desvalorizado
profissionalmente; a gestão pública para investimento do educador é ineficiente;
formação precária do profissional da educação (MELLO, 2004).
Frente a todos esses problemas os professores vão desanimando e
mostrando isso aos alunos que consequentemente irá desmotiva-los. Logo, isso
Contribui para que suas aulas não sejam inovadas, deixando transluzir aos alunos
uma aula cansativa, causando muitas vezes uma insatisfação por parte do aluno no
conteúdo do determinado professor (PALOMARES, 2008).
20
Não só a situação dos professores pode ocasionar a desmotivação dos
alunos, como também o ambiente escolar, na qual tem o poder de proporcionar ou
dificultar a natureza ativa dos alunos e suas realizações para autodeterminação
(REEVE, DECI e RYAN, 2004)
Ames (1984) cita três tipos de estrutura que pode instigar nos ambientes em
sala de aula, é a individualista, a cooperativa e a competitiva. Os que mais
predominam na sala de aula são a competitiva e a individualista, sendo que bem
menos é a cooperativa (BERRY, 2003).
A estrutura cooperativa é um fator positivo, pois os alunos agem em
coletividade, há maior proximação dos colegas e entre eles existem trabalhos
coletivos, onde um ajuda ao outro (ENGELMANN, 2010).
Por outro lado a ‘’estrutura cooperativa interfere nos procedimentos referentes
ao papel do professor especialmente quanto ao emprego formal ou informal da
aprendizagem cooperativa’’ (JOHNSON e JOHNSON, 2009).
Já a competitiva segundo Bzuneck e Guimarães (2004) Ela se predomina em
salas de aula juntamente com os alunos. Alguns autores acreditam que a estrutura
competitiva estimula os alunos o interesse por estudar.
Já para Brotto (1999) a competição acontece isoladamente onde não se
beneficia o grupo e sim apenas poucos indivíduos, ou seja, o que melhor se sair
bem em alguma atividade ou em alguma disciplina tem um destaque maior.
Para Bzuneck e Guimarães (2004) a competitividade entre os alunos é
simplesmente para mostrar ao professor e aos outros alunos quem é o melhor e
quem ocupa o primeiro lugar na sala de aula, mostra-se superior aos outros. Com
isso alguns alunos que não conseguem acompanhar esse grupo que se destacam
mais em sala de aula ficam desmotivados.
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Dubet (2003) “os alunos mal sucedidos descobrem pouco a pouco que seu
trabalho “não se paga”, que eles não conseguem obter resultados honrosos apesar
de seus esforços”.
Isso faz com que essa parte dos alunos sinta-se rejeitados diante da turma
chegando muitas vezes a se autodiminuirem, fazendo assim com que os professores
vejam esses alunos desinteressados como uma simples falta de motivação de si
mesmo.
Bzuneck e Guimarães (2004) destacam alguns pontos negativos decorrentes da competição:
Diferenças sociais entre os alunos
Individualismo
Busca pelo sucesso próprio ao invés de ir à busca do aprendizado
‘’a promoção de relacionamentos de oposição’’
Desmotivação intrínseca, por outro lado irá ter a motivação extrínseca.
22
3. METODOLOGIA
O presente trabalho teve uma abordagem qualitativa e quantitativa, de acordo
com Gunther (2006) a utilização da análise quantitativa e qualitativa é importante,
pois são utilizadas formas complementares e não formas isoladas, sem se manter a
um ou outro método, ajustando-os para solucionar a problemática da sua pesquisa.
O trabalho foi realizado utilizando questionário onde conteve perguntas aos
alunos da rede pública do sétimo ao nono ano do ensino fundamental II, para cada
aluno das referidas séries (sétimo ao nono ano) um questionário e as perguntas
estarão relacionadas com o que motiva e desmotiva os alunos durante seu
aprendizado dentro da escola. O questionário será atribuído em forma de dados
para o presente estudo nas escolas municipais de Patos- PB.
As escolas estudadas foram a E.E.E.M José Gomes Alves, que fica localizada
na rua Donato Lócio, Utb 6251, no bairro do jatobá. E.M.E.E Professor Manoel de
Souza Oliveira, que fica localizada a rua Sebastião Queiroz, no bairro da vitória.
E.M.E.E Monsehor Manoel Vieira, que fica localizada na rua José Satyro Quinho,
171, o bairro Monte Castelo.
O objetivo da pesquisa foi explicitado ao alunado em sintonia com as
questões éticas, buscando proporcionar uma melhoria ao seu rendimento. Os
questionários foram entregues a todos os alunos do sétimo ao nono ano de maneira
individual contendo perguntas objetivas e poucas subjetivas de modo que cada
aluno responda o questionário sem precisar se identificar, abordando o que os
motiva ou desmotiva durante seu processo de aprendizagem.
Segundo Gil (p. 128/129) o uso do questionário é importante pois garante o
anonimato das respostas e não expõe os pesquisadores à influência das opiniões e
do aspecto pessoal do entrevistado.
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O questionário teve perguntas claras, objetivas, concretas, precisas que
possibilite uma única interpretação Gil (1999). Sendo os critérios utilizados nos
questionários distribuídos da seguinte forma:
Motivação: nessa categoria se vinculou episódios em que os alunos se
mostram interessados por determinada matéria.
Desmotivação: essa categoria apresetou situações, aos quais os alunos
demonstraram desinteresse, em determinadas matérias.
Motivo pelo qual o aluno gosta ou não gosta de determinada matéria: os episódios
dessa categoria apresentaram situações em que os alunos mostraram o motivo de
gostar ou não gostar da matéria
Possíveis razões para a desmotivação: neste caso, se encontraram episódios que
apresentaram situações que podiam ser possíveis razões do fracasso, tanto do
professor como da escola, na motivação do aluno à aprendizagem e o que falta na
escola para melhorar a motivação deles.
Os dados catalogados foram organizados em planilha para melhor
interpretação dos resultados. Como produto foi gerado um texto com o registro da
motivação e desmotivação, motivo pelo qual o aluno gosta ou não gosta de
determinadas disciplinas e possíveis razões para a sua desmotivação.
Foram utilizadas as matérias (matemática, português, história, geografia,
ciências, artes, inglês, educação física e religião), que eles estudam diariamente na
escola para diagnosticar como encontra a motivação e desmotivação dos alunos
diante dos assuntos abordados em sala de aula. Assim como foi questionado a
família, a escola, professores e estrutura escolar na motivação dos alunos.
24
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Houve uma união das três escolas do fundamental II, na qual demonstraram
94% dos alunos das três escolas gostam de estudar e 6% não gostam de estudar.
Observando que a maior parte dos alunos disse que gostam de estudar.
Tabela 1 Alunos que gostam de estudar ou não
Números de alunos que gostam de
estudar (%)
Escola 1
Escola 2
Escola 3
Números de alunos que não gostam de
estudar (%)
Escola 1
Escola 2
Escola 3
94%
6%
25
No quesito qual motivo do aluno gostar da matéria, verificou-se que 67,65%
dos alunos pensam em cursar uma faculdade futuramente. Observando assim que a
maior parte dos alunos das três escolas tem gosto pelo estudo porque pensam em
cursar uma faculdade futuramente. Então essa maior parte dos alunos mostram
preocupados e ao mesmo tempo já tem uma direção a certos objetivos para um
futuro próspero.
BORUCHOVITCH e BZNECK (2001), diz que quando há motivação intrínseca
e extrínseca, o aluno sente-se motivado pelo gosto em aprender, direcionando
perspectivas futuras.
Tabela 2 Motivos Dos Alunos Gostarem Da Matéria ou Não
Motivos Dos Alunos Gostarem da
matéria (%)
Escola 1
Escola 2
Escola 3
Motivos Dos alunos Não Gostarem
de estudar (%)
Escola 1
Escola 2
Escola 3
67,65% Cursar Faculdade
futuramente
17,06% Curiosidade por novas
habilidades
8,82% Professores ou alguns
professores me compreendem e me
motivam a estudar
2,94% Tenho preguiça de ir à escola
2,35% Meus Pais me obrigam
1,18% Trabalho não tenho tempo de
estudar
26
Figura1: Matérias que os alunos gostam
O resultado mostrou que houve uma vantagem para o educador de ciências
(21,80%), porque a grande parte dos alunos entrevistados nas três escolas mostrou
a sua preferência pela mesma. Sendo que uma pequena quantidade 3,38% dos
alunos tem afinidade com português e inglês.
Segundo Not (1993) Quando determinada matéria tem dinamismo os alunos
se sentem mais motivados e passam a gostar do conteúdo que por ela é oferecido.
9,02%
18,05%
21,80%
3,38%
12,41%
16,92%
9,02%
4,51% 3,38%
0,75% 0,75%
Qual a matéria que você mais gosta
27
Figura 2: Motivo dos alunos gostarem da matéria
Quando perguntado qual o motivo do aluno gostar da matéria 28% dos alunos
das três escolas afirmaram que gosta da matéria pelo fato do professor explicar bem.
Isso mostra que o educador passa seus conteúdos de forma simples, de fácil
entendimento sem deixar quaisquer dúvidas, havendo assim uma grande motivação por
partes dos alunos. Segundo Polleti (2002) o papel do professor é manter o aluno
interessado e curioso, para que suas aulas tenham efeitos positivos.
67,65%
17,06%
8,82%
2,94% 2,35% 1,18%
A B C D E F
Gosta de estudar/não gosta de estudar
A-Cursar faculdades futuramente
B-Curiosidades por novas habilidades
C- Professores/alguns professores me compreendem e me motivam a estudar
D-Tenho preguiça de ir estudar
E-Meus pais me obrigam
F-Trabalho não tenho tempo de estudar
28
Figura 3: Matéria que o aluno menos gosta ou não gosta
Ao perguntarem aos alunos quais matérias eles menos gostam ou não
gostam 34,15% disseram que não gostam de português, sabendo que os
professores de português das três escolas não se repetem, ou seja, são professores
diferentes para cada escola.
A maior parte dos alunos mostrou que menos gosta ou não gosta da matéria
de português, observando nesse contexto uma necessidade maior dos profissionais da
matéria verificar o que está causando essa desmotivação dos alunos na referida matéria.
Para Balancho & Coelho (1996) o aluno motivado tem interesse pela matéria
e desperta por algo que condicione sua aprendizagem, buscando um objetico certo na
vida.
23,41%
4,88% 4,88%
34,15%
5,85% 4,39%
11,22%
4,39% 4,39% 1,46%
Qual matéria você menos gosta/não gosta
29
Figura 4: Motivo do aluno menos gostar da matéria ou não gosta
Quando foi perguntado o motivo do aluno menos gostar ou não gostar da
matéria 34,07% dos alunos relatou não gostar da matéria de português.
.
A metodologia, as matérias que exigem memorização, aulas sem incentivo.
Tudo isso faz com que os alunos não se interessem por determinadas matérias,
fazendo assim com que eles achem a matéria difícil.
Segundo Ferreira et al. (2007); Senos e Diniz (1998); Caldas e Hübner (2001);
Tassoni (2000), um dos motivo da desmotivação de alguns alunos é devido alguns
fatores, entre eles, conteúdos desinteressantes sem nenhum sentido para o aluno,
uso de antigas metodologias, ensino vinculado a memorização.
15,93% 18,13%
7,14% 11,54%
6,59% 2,75%
34,07%
3,85%
Professor não explica
bem
Não tiro notas boas
Acredito não precisar futuramente
Não simpatizo
com o professor(a)
Aula parada, não
tem novidades
Professor não aceita
minha opnião
Matéria difícil
Não houve respostas
Motivo de não gostar da matéria
30
Figura 5: Pais ou responsáveis na motivação dos seus filhos nos estudos
Ao perguntarem se os pais ou responsáveis dos alunos os motivam aos
estudo 72,2% disseram que seus pais ou responsáveis os motivam aos estudos e
querem que seus filhos façam uma futura faculdade.
Contudo podemos concluir que no ambiente familiar os pais mostram-se
presentes e preocupados com o futuro dos seus filhos, e os motivando para
conseguir sempre algo a mais, até mesmo ter uma carreira de sucesso, sempre
passando pelos caminhos da educação. Como o trabalho foi pouco estudado não
houve referências com relação aos estudos entre os pais ou responsáveis dos
alunos.
72,2%
10,8% 2,8% 5,7% 4% 2,3% 1,1% 1,1%
A B C D E F G H
Seus pais ou responsáveis motivam você ao estudo
A- Eles me motivam aos estudos e querem que eu faça uma faculdade
B- Dão exemplos da importância dos estudos
C- Buscam solucionar meus problemas e dificuldades
D- Incentivam aos estudos
E- Não tem tempo de me incentivar, pois eles trabalham
F- Não sabem da importância dos estudos
G- Ir à escola para não ficar em casa
H- Não entendem mihas dificuldades, nem soluciona meus problemas
31
Figura 6: Escola, equipe e os professores na motivação dos estudos dos
alunos
Quando foi perguntado ao aluno se a escola, equipe e professores os
motivam ao estudo 70,91% afirmaram que a escola os motivam a estudar e os
professores mostram a importância dos estudos.
Com relação a essa motivação, os alunos mostraram claramente que a
escola, equipe e professores não faltam com seu papel no compromisso de motivar
seus alunos, observando-se que a maioria dos alunos optaram por a equipe escolar os
motivam aos estudos e os professores mostra a importância dos estudos (70,91%).
A escola e os professores tem a função de manter a harmonia e proporcionar
situações agradáveis aos alunos (LIMA, 2000)
70,91%
4,85% 7,88% 6,06% 5,45% 4,85%
A B C D E F
A escola, equipe e professores motivam você aos estudos
A- A equipe escolar nos motivam a estudar e nossos professores mostram a importancia dos estudos
B- A escola soluciona o decaimento do rendimento do aluno
C- Professores fazem atividades para melhorar nosso rendimento
D- A escola chama meus responsáveis para solucionar os problemas
E-A escola não nos motiva nem soluciona nossos problemas
F-Professores não fazem atividades extras para melhorar nosso rendimento
32
Figura 7: Estratégias dos professores para melhorar a motivação dos alunos
Quando foi perguntado aos alunos o que o professor podia fazer para
melhorar sua motivação, 35,75% responderam novas maneiras de ensinar.
Uma das interpretações desse resultado é que o professor precisa de uma
nova desenvoltura com relação a sua metodologia, já que sabemos que o ensino é
baseado no método tradicional, isso significa que é o professor, quadro, lápis e
explicação.
De acordo com Vasconcellos (1992) a metodologia tradicional não forma
pessoas críticas, mas sim passivas. Ou seja, os alunos não tem aquela liberdade de
se expressar com seu próprio pensamento, chegando a só concordar com o que o
professor fala diante do assunto exposto, muitas vezes até mesmo sem entender.
Aulas desse tipo podem tornar-se cansativa para o aluno, fazendo com que
muitas vezes eles fiquem dispersos, desmotivado e até mesmo chegando a serem
mal educados.
Por outro lado o professor que valoriza o conhecimento dos seus alunos, que
mostra assuntos interessantes, tem uma metodologia simplista, irá ter um espaço de
respeito mútuo e uma maior aprendizagem dos seus alunos.
22,91%
35,75%
26,26%
7,26% 7,82%
Atenção especial a minhas dúvidas
Novas maneiras de ensinar
Ter aula de campo, laboratório
e viagens
Professor debater com os alunos
assuntos relacionados a
matéria, ser criativo
Professor respeitar nossas opiniões e deixar os alunos mostrar
suas competencias
Como o professor pode fazer para melhorar a sua motivação
33
Figura 8: Ambiente escolar na motivação dos alunos
No quesito o que falta na sua escola para melhorar sua motivação os alunos
com 21,49% afirmaram que falta uma quadra de jogos bem equipada e 20,39%
aulas de informática.
A educação física para alunos, desenvolver a saúde do corpo, como também
desenvolve equilíbrio e preparação do aluno para disposição na sala de aula.
As aulas de computação para os alunos servem para eles estarem
conectados as tecnologias, utilização do computador nas pesquisas escolares e
estar por dentro dos benefícios que ele oferece.
Lima (2000) diz que o ambiente escolar tem que estar bem favorecido e
adaptado a necessidade e a vontade do aluno, despertando ao aluno o desejo em
aprender.
13,50%
17,08%
20,39% 21,49%
12,67% 14,88%
Ter biblioteca com livros atualizados
Laboratório equipado
Aula de informática
Quadra de jogos
equipada
Lanche de qualidade
Aulas de reforços
O que falta na sua escola para melhorar a sua motivação
34
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Todo o trabalho foi desenvolvido de acordo com os princípios éticos e
responsabilidades vividas como professora e motivadora dentro da sala de aula, de
forma a proporcionar a melhoria da motivação dos alunos para que estes sejam bem
sucedidos no ambiente escolar, que seu rendimento seja bem satisfatório, havendo
o interesse dos alunos pelos estudos para que eles tracem seus objetivos futuros.
Os alunos das três escolas estudadas, grande parte gostam de estudar e tem
perspectiva futura, a equipe escolar, professores motivam seus alunos aos estudos,
assim como a família motiva seus filhos aos estudos. Mas falta uma metodologia
mais dinâmica para que os alunos sejam motivados a determinadas disciplinas,
como também falta um ambiente escolar adequado de acordo com a necessidade
do aluno.
35
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40
7. APÊNDICE
Universidade Federal de Campina Grande
Centro de Saúde e Tecnologia Rural
Unidade Acadêmica de Ciências Biológicas
Campus- Patos- PB
-Questionário sobre motivação e desmotivação dos alunos na escola da rede pública da cidade de
Patos- PB
1- Qual seu sexo?
Masculino Feminino
2- Você trabalha?
N Não trabalho Trabalho
3- Qual sua idade?
I. 12
II. 13
III. 14
IV. 15
V. 16
VI. 17
VII. 18
VIII. 19
4- Gosta de estudar?
I. Sim; Penso em cursar uma faculdade futuramente.
41
II. Sim; Tenho curiosidade por novas habilidades.
III. Sim; Os professores ou alguns professores me compreendem e me motivam a estudar.
I. Não; Os professores ou alguns professores não me motivam para o gosto em aprender e
não me compreendem.
II. Não; Tenho preguiça de ir à escola.
III. Não; Vou à escola somente porque meus pais obrigam.
IV. Não; Eu trabalho e não tenho tempo de estudar.
5- Qual a matéria que você gosta mais?
I. Português Artes Geografia Educação física
II. Religião Matemática Ciências História
III. Outra(qual?)_________
IV. Nenhuma (Se marcar nenhuma pule para próxima pergunta).
I. Gosto dessa matéria porque o/a professor (a) explica bem
II. Gosto dessa matéria porque tiro notas boa
III. Gosto dessa matéria porque vou precisar para uma futura faculdade
IV. Gosto dessa matéria porque o professor aceita minha opinião
V. Gosto dessa matéria porque o/a professor (a) me incentiva durante as aulas
VI. Gosto dessa matéria porque há novidades a cada aula
VII. Gosto dessa matéria porque é de fácil entendimento
6- Qual a matéria que você menos gosta ou não gosta?
I. Português Artes Geografia Educação física
II. Religião Matemática Ciências História
III. Outra(qual?)_________ Todas
I. O/a professor (a) não explica bem.
II. Porque não tiro notas boas.
III. Porque acredito não precisar futuramente.
IV. Porque não me simpatizo com o/a professor (a).
V. Porque não tem novidade e a aula é parada.
VI. Porque o/a professor (a) parece não aceitar minhas opiniões.
42
VII. Porque ela é difícil.
7- Em casa seus pais ou responsáveis motivam aos estudos?
I. Sim; Meus pais/ responsáveis querem que eu chegue a uma universidade e tenha um futuro
brilhante.
II. Sim; Meus pais/ responsáveis dão exemplos dentro de casa da importância do estudo.
III. Sim; Meus pais/responsáveis entendem minhas dificuldades em algumas matérias e buscam
solucionar meus problemas diante à escola.
IV. Sim; Meus pais/ responsáveis me incentivam a estudar.
I. Não; Meus pais/responsáveis não têm tempo de me incentivar porque trabalham.
II. Não; Meus pais/responsáveis não sabem a importância do estudo na minha vida.
III. Não; Meus pais/responsáveis acreditam que devo ir à escola para não ficar em casa.
IV. Não; Meus pais/responsáveis não entendem minhas dificuldades em algumas matérias e não
busca soluciona- las.
V. Não; Meus pais/responsáveis acham que devo trabalhar para ajudar nas despesas.
8- A escola com toda sua equipe inclusive professores tem motivado você durante todo seu
processo de permanência no estudo?
I. Sim; A escola e toda sua equipe nos motiva a estudar e, além disso, os professores mostram a
importância de estudar.
II. Sim; A escola procura solucionar o decaimento do rendimento dos alunos, para que possa
motiva- los a superar seus problemas e assim manter sua permanência na escola.
III. Sim; Os professores fazem atividades extras para melhorar nosso rendimento,
sendo que dentro dessas atividades nos trazem conteúdos interessantes.
IV Sim; Quando meu rendimento na escola não vai bem, a escola chama meus
responsáveis para solucionar este tipo de problema.
I. Não; A escola e toda sua equipe não me motivam a estudar, nem os professores mostram a
importância dos estudos na minha vida.
II. Não; A escola não se importa com nosso rendimento e nem procura solucionar nossos
problemas.
III. Não; Os professores não têm interesse em fazer atividades extras para melhorar nosso
rendimento, nem nos trazem conteúdos interessantes.
9- O que você acha que seus professores podem fazer para melhorar sua motivação?
I. Professor (a) precisa dar uma atenção especial nas minhas dúvidas.
43
II. Professor (a) deve proporcionar novas maneiras de ensinar, para melhorar meu
desempenho.
III. Professor (a) deve nos mostrar na prática o que ele ensina dentro da sala de aula, tipo:
aula em campo, laboratório, viagens educativas entre outros.
IV. Professor (a) deve ser aberto (a) para debater com os alunos assuntos relacionados
com a sua matéria e ser um (a) professor (a) criativo (a).
V. Professor (a) deve respeitar nossas opiniões e deixar nós alunos mostrarem nossas
competências diante do assunto abordado.
10- O que falta na sua escola para melhorar sua motivação?
I. Ter uma biblioteca com livros atualizados.
II. Ter um laboratório todo equipado.
III. Ter aula de informática uma vez por semana.
IV. Ter uma quadra de jogos bem equipada.
V. Ter lanche de qualidade.
VI. Ter professores que façam aula de reforço para alunos com rendimento baixo em certas
matérias.