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FATORES ABIÓTICOS E O CRESCIMENTO VEGETAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁUNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁPRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃOPRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA
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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA
Magno José Duarte Cândido Prof. Departamento de Zootecnia/UFC
Magno José Duarte Cândido Prof. Departamento de Zootecnia/UFC
Fortaleza, 02 de março de 2010Fortaleza, 02 de março de 2010
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O ECOSSISTEMA DE PASTAGENSO ECOSSISTEMA DE PASTAGENS
Figura - Representação simplificada dos componentes de um ecossistema de pastagens (Nabinger, 1997).
33
Perdas de eficiência no aproveitamento da radiação solar
Razão de perda
Fator de perdaRFA aproveit. após a
perda
(%) (%)
Radiação total para RFA 50 100
Reflexão e transmissão 15 85
Máx. efic. fotos. em labor.(18%)
82 15
Saturação lumin. folhas do topo
30 10,5
Respiração 40 6,3
Perdas associadas 84,6% 0,9
Fonte: readaptado de McKenzie et al. (1999), a partir de Hay e Walker (1989).
44
Relação entre irradiância e taxa fotossintética para espécies dos tipos C3 e C4 (Azam-Ali & Squire,
2002)
55
Características do espectro da radiação solar (Farabee, 2000).
66
Redução na quantidade de radiação fotossinteticamente ativa e na sua qualidade com o desenvolvimento do dossel
Relação Vermelho/Vermelho extremo (V/Ve)
No topo alta alta alta
Abaixo das camadas de folhas (na região do meristema apical da planta
média baixaMuitobaixa
77
Variações na razão vermelho:vermelho extremo (R:FR) e na densidade de fluxo quântico (R+FR) acima e abaixo do dossel numa pastagem temperada úmida durante um dia a céu aberto no outono (março) (Deregibus et al., 1985).
88Estrutura das formas Vermelho (Pr) e Vermelho extremo (Pfr) do fitocromo(Taiz e Zeiger, 1998).
99
Espectro de absorção das formas Vermelho (Pr) e Vermelho extremo (Pfr) do fitocromo (Taiz e Zeiger, 1998).
1010
Temperatura:
Germinação
Crescimento
Floração
Frutificação
Fotossíntese
Respiração
Atividades enzimáticas
Absorção de H2o e minerais
Temperatura
Características morfogênicas
1111
Faixas de temperatura x crescimento das plantas
1212
Temperatura:
Tabela - Temperaturas x crescimento de forrageiras tropicais e temperadas
Temperatura (°C)
Espécie forrageira Mínima Ótima Máxima
Gramíneas e leguminosas
tropicais
15
30 a 35
35 a 50
Gramíneas e leguminosas
temperadas
5 a 10 20 30 a 35
Fonte: COOPER e TAINTON (1968); RODRIGUES et al. (1993).
1313
Efeito da temperatura sobre a fotossíntese líquida de plantas C3 e C4 (adaptado por
Rodrigues & Rodrigues, 1987, a partir de Eagles & Wilson, 1982).
1414
Temperatura da folha (ºC)
Espécies Mínimo Ótimo máximo Referências
Gramíneas
Brachiaria ruziziensis 09 38 56 LUDLOW e WILSON (1971)
Cenchrus ciliares 06 39 61 LUDLOW e WILSON (1971)
Melines minutiflora 06 39 58 LUDLOW e WILSON (1971)
P. Maximum Hamil 10 38 58 LUDLOW e WILSON (1971)
Penissetum purpureum 07 37 59 LUDLOW e WILSON (1971)
Leguminosas
Calopogônio 07 34 51 LUDLOW e WILSON (1971)
Soja perene 05 31 50 LUDLOW e WILSON (1971)
Siratro 06 30 50 LUDLOW e WILSON (1971)
Tabela - Temperatura de folhas ótima, máxima e mínima para taxa de fotossíntese líquida em leguminosas e gramíneas tropicais
Fonte: Adaptado de IVORY (1975).
1515
Figura - Exemplo geral de adaptação da fotossíntese a temperaturas de 10, 20 ou 30°C, considerando uma temperatura ótima para a fotossíntese de 20°C. As setas indicam a temperatura preponderante durante o desenvolvimento da folha (Robson et al., 1981).
5 10 15 20 25 30 350
100
Temperatura (°C)
Tax
a d
e f
oto
ssín
tes
e lí
qu
ida
da
folh
a
(va
lore
s re
lati
vos,
%)
1616
Distribuição estacional de matéria seca:
Colonião Gordura Jaraguá Pangola
KG de MS/ha x ano
“Verão” 8.912 4.243 8.055 10.215
“Inverno” 1.203 1.349 858 1442
Total 10.115 5.592 8.9113 11.657
Distribuição estacional
“Verão” 88 76 90,4 87,6
“Inverno” 12 24 9,6 12,4
Total 100% 100% 100% 100%
KG de MS/ha
Diferença entre verão e inverno 7.709 2.894 7.193 8.773
Dados médios de 5 anos. Verão: 15/10 a 15/04 Inverno: 16/04 a 14/10
Fonte: PEDREIRA (1973).
Tabela - Distribuição estacional de produção de matéria seca para algumas gramíneas tropicais.
1717
Figura 4. Variações na temperatura e precipitação nos vários climas do Brasil
Cerrados CaatingaPampa Gaúcho
Mata Atlântica
Floresta Amazônica
1818
1919
FERTILIDADE DO SOLOLEI DO MINIMO: lei de Liebig, foi enunciada em 1843o crescimento de uma planta está limitado por aquele nutriente que se encontra em menor proporção no solo, em relação à necessidade das plantas (Russell & Russell, 1973; Tisdale & Nelson, 1975; Raij, 1981)
2020
FERTILIDADE DO SOLOLei dos incrementos decrescentes: Em 1909, o alemão E. A. Mitscherlich“com o aumento progressivo das doses do nutriente deficiente no solo, a produtividade aumenta rapidamente no início (tendendo a uma resposta linear) e estes aumentos tornam-se cada vez menores até atingir um platô, quando não há mais resposta a novas adições” (Malavolta, 1976; Braga, 1983; Pimentel Gomes, 1985).
Figura 2.9. Representação gráfica da equação de Mitscherlich.
2121
Efeito de doses crescentes de nitrogênio em três doses de potássio (mM) sobre o rendimento de grãos de cevada (adaptado de MacLeod (1969), citado por MASCHNER, 1995).
Lei da Interação: “cada fator de produção é tanto mais eficaz quando os outros estão mais perto do seu ótimo” (Voisin, 1973)
2222
Lei do Máximo (André Voisin, 1973): “O excesso de um nutriente no solo reduz a eficácia de outros e, por conseguinte, pode diminuir o rendimento das culturas”
2323
Suprimento de nitrogênio (mM)
Efeito de doses crescentes de nitrogênio em três doses de potássio (mM) sobre o rendimento de grãos de cevada (adaptado de MacLeod (1969), citado por MASCHNER, 1995).
2424
Figura – Representação esquemática da regulação hormonal durante o estresse hídrico (Tietz e Tietz, 1982, citados por LARCHER, 2000).
2525
Figura – Efeitos produzidos pelo ajustamento osmótico nas raízes e nas folhas (Turner, 1986, citado por LARCHER, 2000).
2626
Faixas de temperatura x crescimento das plantas.
Efeito da adição de água e nitrogênio sobre a produção das pastagens (adaptado de McNaughton et al., 1982, por Rodrigues e Rodrigues, 1987).
2727
Efeito do potencial hídrico da folha sobre a fotossíntese líquida e alongamento foliar (adaptado de Boyer, 1970, por Rodrigues e Rodrigues, 1987).
Alongamento
Alo
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am
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2828
Muito Obrigado!
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