Vigilância Epidemiológica das Doenças Negligenciadas e das
Doenças relacionadas à pobreza 2016
CAUSAS INFECCIOSAS DE ÓBITO – 2014 – BRASIL – 52.000
AIDS 12500-15000
TUBERCULOSE 4700
D.CHAGAS 4400
SEPTICEMIA 16800
DIARREIAS 4250
HEPATITES 2880
ERISIPELA 1380
ESQUISTOSSOMOSE 460
DENGUE 400
LEPTOSPIROSE 400
LEISHMANIOSE 340
DC MENINGOCOCICA 250
VARICELA 150
HANSENIASE 163
CISTICERCOSE 80
MALÁRIA 60
Tuberculose – cerca de 75 mil casos anuais Incidência de acordo com cor da pele
Desigualdades sociais em saúde
Desigualdades sociais em saúde
AIDS – cerca de 40 mil casos novos anuais Incidência de acordo com cor da pele
Doenças negligenciadas no mundo:
LISTA DE DOENÇAS NEGLIGENCIADAS Brasil
Doenças relacionadas à pobreza
Carga de doença para doenças relacionadas à pobreza no Brasil
CATEGORIA 1 CATEGORIA 2 CATEGORIA 3
Doença não controlada Emergente/reemergente
Estratégia de controle disponível Doença ainda com elevada magnitude
Estratégia de controle efetiva Doença em declínio Eliminação planejada
Dengue (chikungunya) Malária Doença de Chagas
Leishmaniose Esquistossomose Hanseníase
Tuberculose
Geo-helmintoses Tracoma
Raiva
Filariose linfática
Oncocercose
Situação das doenças negligenciadas no Brasil
Brasil – sobreposição de
DNGs
Mortalidade por doenças
negligenciadas
Doenças estacionárias
Esquistossomose
• Em 2013: 37.000 casos concentrados na Zona da Mata do Nordeste e algumas áreas da região Sudeste
Contaminação por fezes humanas e presença do caramujo são pré-requisitos para a transmissão de esquistossomose.
Distribuição por faixa de prevalência (inquéritos coproscópicos)
FONTE:
Exames
Granuloma periovular é a unidade lesional
da esquistossomose
Biópsia
Formas graves
Plano de eliminação
Contaminação por fezes humanas é um dos pré-requisitos para a transmissão de esquistossomose.
Geo-helmintoses
Helmintoses na America Latina
WHO report. Research priorities for helminth infections: technical report of the TDR disease reference group on helminth infections. 2012.
Quimioterapia preventiva
Doenças em expansão
Doença emergente:
• Urbanização
• Co-infecção Leishmania/HIV
Leishmaniose visceral
Leishmaniose visceral no mundo
Expansão e urbanização
• Na década de 1990, apenas 10% dos casos do país ocorriam fora da Região Nordeste, mas desde 2007, esta cifra se estabilizou em torno dos 50% dos casos. Entre os anos de 2007 e 2010, a transmissão autóctone da LV foi registrada em mais de 1.300 municípios em 25 Unidades Federadas.
LV - Brasil: Série Histórica de Casos Registrados - 1980 a 2009*
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
5.000
1980198
1198
2198
3198
4198
5198
6198
7198
8198
9199
0199
1199
2199
3199
4199
5199
6199
7199
8199
9200
0200
1200
2200
3200
4200
5200
6200
7200
8200
9*
Ano
Casos
Fonte: Sinan/SVS/MS
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
LV - Brasil - série histórica - 2007-2013
Fonte: Sinan/SVS/MS
Leishmaniose visceral
Transmissão intensa (129)
Transmissão moderada (88)
Transmissão esporádica (1040)
Sem transmissão (4308)
ESTRATIFICAÇÃO
Co-infecção leishmania-HIV
Alta letalidade
Leishmaniose
-
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
1980198
1198
2198
3198
4198
5198
6198
7198
8198
9199
0199
1199
2199
3199
4199
5199
6199
7199
8199
9200
0200
1200
2200
3200
4200
5200
6200
7200
8200
9*
Ano
Casos
LTA expansão geográfica – casos por municípios
A partir de 2003, autoctonia todos os estados Co-infecção Leishmania/HIV
1 ponto = 5 casos
AIDS
Dados gerais
Prevalência de HIV – 0,4 a 0,7%
Carga de doença – mortalidade precoce - YLL
Carga de doença – anos perdidos com deficiência- DALY
CASCATA DO CUIDADO
Critério de caso para AIDS - adulto
HIV positivo
Dois testes triagem ou
um confirmatório
Critério CDC adaptado
Critério Rio de Janeiro/Caracas
+
Critério excepcional óbito
Critério CDC adaptado
Critério Rio de Janeiro/Caracas
CRITÉRIO AIDS - CRIANÇA
NOTIFICAÇÃO DE HIV