VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR TRANSMITIDAS POR ALIMENTOSALIMENTOS
Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar - CVE/SES-SPAlimentar - CVE/SES-SPMaria Bernadete de Paula Eduardo - DDTHA/CVEMaria Bernadete de Paula Eduardo - DDTHA/CVEpalestra proferida na abertura do Seminário de Apresentação dos palestra proferida na abertura do Seminário de Apresentação dos Protocolos de Pesquisa do Curso de Epidemiologia Aplicada às Doenças Protocolos de Pesquisa do Curso de Epidemiologia Aplicada às Doenças Transmitidas por Alimentos, convênio CVE/SES-SP e FSP-USP, em Transmitidas por Alimentos, convênio CVE/SES-SP e FSP-USP, em 10.11.00.10.11.00.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOSDOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS
A preocupação da VE das DTAA preocupação da VE das DTA
• conhecer a incidência das DTA e quem conhecer a incidência das DTA e quem são as DTAsão as DTA
• estabelecer os fatores responsáveis pelas estabelecer os fatores responsáveis pelas doençasdoenças
• estabelecer as medidas de prevenção e estabelecer as medidas de prevenção e controle das doençascontrole das doenças
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOSDOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS
DOENÇA - raciocínio clínico, investigações e estudos epidemiológicos - paciente/fatores causadores - VE
ALIMENTO - investigação, rastreamentos, ações preventivas e corretivas - qualidade e inocuidade - VISA (Saúde, Agricultura e Outros)
LABORATÓRIO - suporte para o diagnóstico etiológico nas investigações e estudos (pacientes e alimentos)
EIXOS DO SISTEMA E ÁREAS DE INTEGRAÇÃOEIXOS DO SISTEMA E ÁREAS DE INTEGRAÇÃO
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOSDOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS
Conhecer as doenças provocadas por: microorganismos - bactérias, proteínas, vírus, parasitas toxinas naturais substâncias químicas, metais e similares
Determinar as causas conhecer os alimentos associados e processos relacionados
Estabelecer e/ou subsidiar as condutas médica laboratorial investigação epidemiológica sanitárias educativas
O escopo das DTAO escopo das DTA
Pirâmide de Incidência das DTA
Infecção na população
Pessoas doentes
Procuram cuidadosmédicos
Espécimes colhidas
Caso confirmado/cultura
Notificação para a VE
Testes de Laboratório
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOSDOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS
Vigilância de Doenças Específicas
Vigilância de Surtos de DTA
MDDA e Epidemias
VIGILÂNCIA ATIVA
Cólera
FebreTifóide
Botulismo
Sindromes
Polio/PF
SHU
Outras
•SI-AIH/DATASUS
•SIM
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOSDOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS
MDDA -MDDA - monitorização simples da diarréia em monitorização simples da diarréia em unidades sentinelas - alerta às doenças de alto unidades sentinelas - alerta às doenças de alto potencial alastrador e para detecção de surtospotencial alastrador e para detecção de surtos
Município
DIR
CVE
CENEPI
Fluxo de notificação semanal
(e. mail)
MDDA de Agudos, DIR X Bauru - 2000
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37
Semanas epidemiológicas
Ním
ero
de
ca
sos
de
doe
nç
as d
iarr
eic
as
agu
da
s
MDDA de Bauru, DIR X Bauru - 2000
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37
Semanas epidemiológicas
Nú
me
ro d
e c
aso
s d
e d
oe
nça
s d
iarr
eic
as a
gu
das
MDDA DIR X Bauru - 2000
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37
Semanas epidemiológicas
Nú
me
ro d
e c
aso
s d
e d
oe
nça
s d
iarr
eic
as a
gu
das
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOSDOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS
VIGILANCIA DE SURTOS DE DTA -VIGILANCIA DE SURTOS DE DTA - notificação notificação dos surtos, visando a etiologia da doença e a identificação do dos surtos, visando a etiologia da doença e a identificação do alimento suspeito (equipes locais de VE, VS, Agricultura, etc.).alimento suspeito (equipes locais de VE, VS, Agricultura, etc.).
Município
DIR
CVE
CENEPI
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOSDOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS
Surtos Notificados ao CVE no ano de 1999Surtos Notificados ao CVE no ano de 1999• 105 surtos105 surtos
• 3.136 casos3.136 casos
% Surtos por etiologia% Surtos por etiologia• Desconhecida - 38,10%Desconhecida - 38,10%
• Salmonella - 23,8%Salmonella - 23,8%
• St. aureus - 4,76%St. aureus - 4,76%
• Shigella - 3,81%Shigella - 3,81%
• Rotavírus - 2,86%Rotavírus - 2,86%
• Hepatite A - 19,05%Hepatite A - 19,05%
• Outras - 7,62%Outras - 7,62%
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOSDOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS- % Surtos Notificados ao CVE por etiologia - % Surtos Notificados ao CVE por etiologia - 1999- 1999
05
10152025303540
Des
conh
.
Salm
onel
la
St a
ureu
s
Shig
ella
Rot
avir
Hep
A
Out
ras
patógeno
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOSDOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS- % Alimentos incriminados por tipo - 1999- % Alimentos incriminados por tipo - 1999
05
101520253035404550
Ign
Bol
o
sal/
mai
on
sand
wic
salg
ad
outr
os
% alim.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOSDOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS- % Locais de ocorrência por tipo - 1999- % Locais de ocorrência por tipo - 1999
0
5
10
15
20
25
30
com
abe
rta
fest
as
esc/
crec
hes
resi
d
rest
/hot
el
ign
outr
os
% locais
SURTOS DE DTA, SEGUNDO O MUNICÍPIO DE OCORRÊNCIA E NÚMERO DE CASOS - ESTADO DE S. PAULO - 1999
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOSDOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS
Surtos Notificados ao CVE no ano 2000 (até Surtos Notificados ao CVE no ano 2000 (até agosto)agosto)• 50 surtos50 surtos
• 1.172 casos1.172 casos
% Surtos por etiologia% Surtos por etiologia• Desconhecida - 18,0%- 9 surtos (577 casos)Desconhecida - 18,0%- 9 surtos (577 casos)
• Salmonella - 22,0% - 11 surtos (228 casos)Salmonella - 22,0% - 11 surtos (228 casos)
• E. coli - 2,0% - 1 surto (17 casos)E. coli - 2,0% - 1 surto (17 casos)
• Rotavírus - 6,0% - 3 surtos (45 casos)Rotavírus - 6,0% - 3 surtos (45 casos)
• Hepatite A - 52% - 26 surtos (305 casos)Hepatite A - 52% - 26 surtos (305 casos)
0
100
200
300
400
500
600
Desconh Salmon E.coli Hep A Rotavírus
No. surtosNo. casos
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE DOENÇAS VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOSTRANSMITIDAS POR ALIMENTOS- No. de Surtos e No. de Casos notificados ao CVE - No. de Surtos e No. de Casos notificados ao CVE até Agosto de 2000 por etiologiaaté Agosto de 2000 por etiologia
VIGILÂNCIA ATIVA DE DTA
Infecção na população geral
Pessoas doentes
Pessoas procurammédico
Cultura é obtida
Cultura caso confirmado
Notificação ao CVE
Testes de Lab realiz. Inq. Laboratorio
Inq. Médico
Inq. População
Vigilância Ativa
VIGILÂNCIA ATIVA DE DTAVIGILÂNCIA ATIVA DE DTA AÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA INTEGRADA: AÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA INTEGRADA:
• EM VÁRIOS RAMOS DO CONHECIMENTO EM VÁRIOS RAMOS DO CONHECIMENTO • COM OS VÁRIOS ÓRGÃOS ENVOLVIDOS COM A DOENÇA E O COM OS VÁRIOS ÓRGÃOS ENVOLVIDOS COM A DOENÇA E O
ALIMENTOALIMENTO• COM OS VÁRIOS NÍVEIS DE GOVERNO/ÁREAS GEOGRÁFICASCOM OS VÁRIOS NÍVEIS DE GOVERNO/ÁREAS GEOGRÁFICAS• INTER- NAÇÕES - o patógeno não respeita fronteirasINTER- NAÇÕES - o patógeno não respeita fronteiras
DIRIGIDA PARA DETERMINADOS PATÓGENOS E DIRIGIDA PARA DETERMINADOS PATÓGENOS E SÍNDROMESSÍNDROMES
APRIMORAMENTO PARA A DETECÇÃO DE SURTOS E APRIMORAMENTO PARA A DETECÇÃO DE SURTOS E PARA ESTABELECER RELAÇÕES ENTRE OS CASOS ONDE PARA ESTABELECER RELAÇÕES ENTRE OS CASOS ONDE ISSO NÃO FOI POSSÍVEL ATRAVÉS DA INVESTIGAÇÃO ISSO NÃO FOI POSSÍVEL ATRAVÉS DA INVESTIGAÇÃO TRADICIONAL TRADICIONAL
ENFOQUE SOCIAL/GLOBAL E BIOLOGIA MOLECULARENFOQUE SOCIAL/GLOBAL E BIOLOGIA MOLECULAR
VIGILÂNCIA ATIVA DE DTAVIGILÂNCIA ATIVA DE DTA
NÃO ESPERA A NOTIFICAÇÃO NÃO ESPERA A NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA - VAI ATRÁS OBRIGATÓRIA - VAI ATRÁS
É MAIS QUE UM SISTEMA - É UM É MAIS QUE UM SISTEMA - É UM PROJETO DE PESQUISA PERMANENTE PROJETO DE PESQUISA PERMANENTE • NÃO ENCERRA O CASO COM UM NÃO ENCERRA O CASO COM UM
RESULTADO NEGATIVO/IGNORADO, MAS RESULTADO NEGATIVO/IGNORADO, MAS BUSCA CRIAR O CONHECIMENTO E BUSCA CRIAR O CONHECIMENTO E MEDIDAS MEDIDAS
• UTILIZA TODO O MÉTODO EPIDEMIOLÓGICOUTILIZA TODO O MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO
VIGILÂNCIA ATIVA DE DTAVIGILÂNCIA ATIVA DE DTA
APOSTA EM UM SVE MAIS EFETIVOAPOSTA EM UM SVE MAIS EFETIVO NOS POSTULADOS DA MEDICINA NOS POSTULADOS DA MEDICINA
PREVENTIVAPREVENTIVA NA TECNOLOGIA AVANÇADANA TECNOLOGIA AVANÇADA NA NECESSIDADE DE ABSORÇÃO DE NA NECESSIDADE DE ABSORÇÃO DE
EPIDEMIOLOGISTASEPIDEMIOLOGISTAS NA FORMAÇÃO DE EPIDEMIOLOGISTASNA FORMAÇÃO DE EPIDEMIOLOGISTAS NA SAÚDE PÚBLICANA SAÚDE PÚBLICA