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VII Efluentes PecuáriosIdentificação das etapas do processo geradores de efluentespecuários (EP) e subprodutos de origem animal (SPA) com a
identificação dos EP e SPA gerados
Efluentes Pecuários (EP)
Na atividade da exploração em causa são gerados efluentes pecuários designados porChorume e Estrume, assim definidos pela portaria n.º 631/2009,de 9 de Junho:
Chorume- a mistura de fezes e urinas dos animais, bem como de águas delavagem ou outras, contendo por vezes desperdícios da alimentação animal ou decamas e as escorrências provenientes das nitreiras e silos;
Estrume- a mistura de fezes e urinas dos animais com materiais de origemvegetal como palhas e matos, com maior ou menor grau de decomposição, incluindo afração sólida do chorume;
As etapas geradoras de Efluentes Pecuários (EP) na exploração são:
- Estrumes: este efluente é produzido ao longo do ciclo produtivo das aves,desde a sua entrada nas áreas de produção, até ao momento da sua recolha; Este efluente éretirado das áreas de produção antes da execução das lavagens;
- Chorumes: este efluente é gerado durante a fase de lavagem a alta pressãodas áreas de produção depois de retirada do estrume. O chorume é encaminhado porgravidade para as fossas séticas existentes par o efeito.
Subprodutos de Origem Animal (SPA)
Os SPA são os cadáveres das aves que por qualquer motivo morrem durante o ciclo produtivo,e são gerados desde que as aves dão entrada, até que são recolhidos da instalação. Este tipode subproduto da categoria M2, é armazenado em arca frigorífica até ao seu encaminhamentopor uma entidade transportadora para Unidade de Incineração, devidamente autorizadas parao efeito.
VI ResíduosCaracterísticas dos locais de armazenamento temporário e
condições de acondicionamento
A instalação dispõe de várias locais para o armazenamento de resíduos – Parques de Resíduos– de acordo com a tipologia do resíduo e as condições existentes para a sua operação (verplanta de localização dos diversos parques).
Fossas séticas - Efluentes pecuários e domésticos
Tanto os efluentes pecuários (PA 6 e PA7) como os domésticos dispõe de fossas estanquespara acondicionamento temporário prévio ao seu destino final (conforme PGEP). Verseparador recursos hídricos e planta da localização.
PA1 - Nitreira Estrumes
Sempre que por qualquer motivo não seja possível a expedição imediata do estrume ou paraarmazenamento temporário do estrume para utilização na propriedade (7 toneladas, verPGEP) é utilizada Nitreira (PA1) (conforme PGEP). Esta estrutura com cerca de 90m2 de áreaencontra-se devidamente impermeabilizado com laje de betão, e possui sistema de drenagemescoante para fossa sética própria.
PA2 – Parque geral
Este parque está localizado no pavilhão 1 em zona coberta, e impermeabilizada, com áreaaproximada de 6m2 é destinada a resíduos não perigosos: embalagens (plástico, madeira,metal, vidro, equipamentos elétricos/eletrónicos, arca congeladora (400l) paraarmazenamento das carcaças de frango, absorvente e EPI’s não contaminados, RSU’sindiferenciados.
PA3 e 4- Parque de Cinzas
Estes parques são, cobertos e com solo impermeabilizado, destinados ao armazenamento decinzas originadas no processo de combustão de biomassa para geração de ar quente. Estas sãoarmazenadas em contentores metálicos estanques próximos das duas caldeiras. Por motivosde segurança não é conveniente que se encontrem próximas de outras matérias combustíveis.
PA5- Parque de resíduos/matérias perigosas
Este parque, localizado em zona coberta, área de 1,5m2, está servido de bacia de retenção, deacesso restrito, e servirá ao armazenamento de resíduos perigosos como embalagenscontaminadas, óleos usados, ou pequenas quantidades de combustíveis/lubrificantes.
Resíduos provenientes da prestação de primeiros socorros [18 01 04]
Este tipo de resíduos, com estimativa de produção muito reduzida e quase insignificante, seráconservada em embalagem de plástico e encaminhada como RSU [20 03 01].
Resíduos Sólidos Urbanos – indiferenciados
Em cada filtro sanitário e em outros locais cuja localização se justifique, estarão munidos decontentores de resíduos indiferenciados que serão posteriormente ensacados eencaminhados. Não se prevê uma produção significativa deste tipo de resíduo.
Rosa Maria de Sousa
Exploração Avícola – Classe 1
PLANO DE GESTÃO
DE EFLUENTES PECUÁRIOS
Rosa Maria de Sousa
Exploração Avícola – Classe 1
Dados do proponente: Nome: Rosa Maria de Sousa NIF: 194989275
NIFAP: 6031733
Local da futura exploração: “Corga” ou “Sangrinhal” – Sequeiros e Gradiz – Aguiar
da Beira
Assunto: Alteração de uma exploração avícola (Sistema Intensivo, Produção de
Carne)
Rosa Maria de Sousa
Exploração Avícola – Classe 1
Com o presente documento pretende-se submeter à Direção Regional
de Agricultura e Pescas (DRAP), para aprovação, o Plano de Gestão de
Efluentes Pecuários (PGEP), elaborado nos termos da Portaria nº.
631/2009, de 9 de Junho. A actividade enquadra-se no ponto i) da alínea
m) do artigo 2º da mesma portaria.
“Exploração pecuária produtora de efluentes pecuários em regime
intensivo, das classes 1 e 2, com uma quantidade de produção de
efluente superior a 200m3 ou 200t por ano.”
INTRODUÇÃO
A produção intensiva desenvolve a actividade pecuária com grande
“agressividade” produtiva, aumentando a concentração de animais em
espaço reduzido, a estabulação permanente, a mecanização, a
alimentação controlada e a prevenção de doenças. Estas situações
originam grandes quantidades de resíduos sólidos e líquidos, criando
problemas de poluição ambiental e tornando imperativos os planos de
gestão de efluentes.
Devido aos elevados conteúdos em matéria orgânica, elementos
minerais e microrganismos, os efluentes resultantes da unidade de
produção pecuária apresentam elevado potencial poluente, se
eliminados, de uma forma directa para os meios receptores (solo, cursos
de água).
A incorreta gestão destes resíduos acarreta riscos de duas ordens:
ambiental, gerando degradação de solos e águas, poluição visual e
olfactiva, com efeitos paisagísticos negativos; e riscos para a saúde
pública, os quais advêm da contaminação microbiológica e química de
solos, plantas, ar e água.
Rosa Maria de Sousa
Exploração Avícola – Classe 1
Os resíduos gerados na unidade de produção pecuária provêm,
essencialmente de:
- Excreta (Fezes e Urina);
- Material da cama dos animais;
- Desperdícios de alimentos e água;
- Águas de lavagem das instalações e equipamentos.
CARACTERISITCAS DA EXPLORAÇÃO
A exploração pecuária possui um núcleo de produção avícola,
constituída por dois pavilhões com uma área de produção total de
2360,80m2, onde se pretende realizar produção de carne em regime
intensivo, de 53.000 aves por ciclo.
A classificação da exploração pecuária é expressa em cabeças normais,
cujo valor é determinado utilizando o anexo I e II do Decreto – Lei nº.
81/2013, de 14 de Junho.
CLASSIFICAÇÃO DA ACTIVIDADE PECUÁRIA
Classe Sistema de Exploração Aves (Frango / Pintada)
1 Intensivo 318 CN
Anualmente far-se-ão 6 a 7 ciclos de produção, produzindo-se cerca de
615 toneladas de estrume e 42,00m3 de águas das lavagens dos
pavilhões.
Nota: O valor calculado para o chorume baseou-se na Portaria 259/2012,
de 28 de Agosto – Anexo X.
Rosa Maria de Sousa
Exploração Avícola – Classe 1
DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE RECOLHA
No final de cada ciclo de produção, altura em que o bando se encontra
“criado”, pronto para abate e o estado das camas começa a pôr em
causa a higiene e bem-estar dos animais, os funcionários, auxiliados por
ferramentas (manuais e mecânicas) ajustadas ao serviço, removem o
estrume.
A pretensão do proprietário é utilizar aproximadamente 7 toneladas nas
parcelas associadas à exploração, conforme VAEP.
O transporte do restante efluente pecuário será da responsabilidade do
proprietário da exploração que utilizará um veículo legalizado para o
efeito ou contratará, para o transporte, uma empresa licenciada e o
destino final será a empresa Euroguano, fábrica de adubos orgânicos,
Lda.
No ato da transação, assim que é feita a carga, são elaboradas as
respetivas guias de transporte e guia de acompanhamento de
subprodutos de origem animal (Mod. 376/DGV), cujo triplicado é
arquivado numa pasta própria para o efeito e, assim, mantido nos anos
seguintes.
Rosa Maria de Sousa
Exploração Avícola – Classe 1
SISTEMA DE ARMAZENAMENTO
Apesar do proprietário utilizar apenas 7 toneladas, a capacidade de
armazenamento mínima de estrume (154,00m2), para valorização
agrícola na exploração, é assegurada por uma nitreira situada a sul da
exploração, conforme peças desenhadas.
Com o terminar da fase anterior, inicia-se a lavagem dos pavilhões. As
águas resultantes são conduzidas para fossas estanques (anexo), sendo
posteriormente removidas quando estas atingem 3\4 da sua ocupação.
As referidas águas, devido à sua baixa concentração em azoto serão
utilizadas para valorização agrícola na exploração - fertirrega.
Capacidade de armazenamento: 18,00m3 por pavilhão
CALENDARIZAÇÃO
Estrume –
Prados.temporários.sequeiro.duração.variável.integrados.em.rotação (0,65ha)
Aveia.centeio.e.triticale.forrageiros (2,32ha)
Área total das parcelas: 2,97ha
No mês de Maio aplica-se, aproximadamente, 7,00 toneladas de
estrume nas diferentes parcelas, identificadas nos elementos anexos
ao presente processo.
Águas das Lavagens –
Castanehiro (1,55ha)
Área total das parcelas: 1,55ha
Nos meses de Maio (31), Setembro (30), Junho (30), Julho (31) e Agosto
(31) será realizada uma rega diária (2524320998300), o que
representará um consumo aproximado de 42m3 de efluente.
Nota: Estima-se que neste período, cada rega representa um gasto de
0,27m3.
Identificação
NIF Nº Processo NRE
Nome da exploração :
Saldo
ton 283 Kg
m3 75 Kg
ton
Culturas reportadas no Manual de Fertilização das Culturas
N
UNnivel no
soloUN
nivel no
soloUN COD
40 2 50 2 60 9,7 13,8 19
140 3 60 3 50 57,9 82,7 116
68
N
UNnivel no
soloUN
nivel no
soloUN COD
3 3 0,0 0,0 0
K2O
(Kg)
Produtivid.
Prev. (ton
ou Kg)
N disp
(Kg)
P2O5
(Kg)
SPOAT
(Ton)
Chorume
(m3)
42
Aveia.centeio.e.triticale.forrageiros 2,32 40 6
68
194989275
Efluentes TOTAIS Nutrientes
Aplicado
5059905
Produzido Aplicado Saldo
PGEP nº
Área
prevista
(ha)
Produtivid.
Prev. (ton
ou Kg)
P2O5
(Kg)
K2O
(Kg)
Estrume
(ton) (Ton)
Chorume
(m3)
SPOAT
Plano de Gestão de Efluentes Pecuários - PGEPVersão 4.3 (S_N_2012006180948)
Prados.temporários.sequeiro.duração.vari
ável.integrados.em.rotação0,65
Necessidades das culturas
N disp
(Kg)
K
615
1
Versão 4.3 (S_N_2012006180948)
Outras Culturas
Cultura
Castanheiro 1,55
KEstrume
(ton)
Necessidades das culturas Efluente a aplicar
Estrume
SPOAT
97
Cultura
ZV
Área
prevista
(ha)
P
Chorume 42
0
<5
Valorização Agricola de Efluentes Pecuários e SPOAT
Efluente a aplicar
Rosa Maria de Sousa
ZV
P
7
42
1
608
0
Necessidades
172
N disp
P2O5
351
Identificação
NIF Nº Processo PGEP nº
Nome da exploração :
Capacidade do NP
(m3) Ndisp (kg/m3)
0,006 0,0
Efl. Pecuários anual --> 0
Outros produtos ou matérias incorporados ou que alteram os efluentes pecuários
m2
Resumo
Observações
Versão 4.3 (S_N_2012006180948)
Plano de Gestão de Efluentes Pecuários - PGEPVersão 4.3 (S_N_2012006180948)
Caracterização do(s) Núcleo(s) de Produção de Aves (NPA)
194989275
0,3
Matérias de Cama Pastoreio
Rosa Maria de Sousa Número de Registo da exploração – NRE: 5059905
Produção prevista de efluentes pecuáriosParque
exterior
Animais Nº CN Nº.CN Tipo ProdKg/
Ani./mêsMês/ano
Horas
/ dia
Mês/
ano
Horas /
dia
N.dsp
(Kg)
K2O
(Kg)
Frango de engorda / Pintada 53000 318 Produção de Carne
Ndisp (Kg/t)
Estrume
% (ton)
Excrementos ( apenas
Galinhas Poedeiras)
8480 11872
P2O5
(Kg)
593614100 424,0
Total 53000 318 424 5.936 8.480 11.872
Tipo/ Origem Estrumes (T) Chorumes (m3) Observações
0Área de exteriores impermeabilizadas (AEI)
Total Material Cama utilizado (ton) 190,8 *********
Aguas Pluviais n/ separadas ********* 0,0
Sólidos provenientes da separação de chorume ********* ********* 0%
Aguas de Lavagem e escorrências ********* 42,4 ◄
Sólido (t) Líquido (m3)
Total Anual 614,8 42,4
Efluente ►
0,0
Produção Média Mensal 51,2 3,5
Total anual para calculo da capacidade de
retenção615
Efluentes retidos parque exterior 0,0
Efluentes retidos no pastoreio ( -) 0,0
0,0
Quantidade de água utlizada para lavagem do pavilhão caculada de acordo com a Portaria 259/2012,de 28 de Agosto - Anexo X
154 11
Produção média mensal a reter 51 4
Nº de meses de retenção 3,0 3,0
Cap. mínima de retenção (m3)
42
Identificação
NIF Nº Processo NRE
Nome da exploração :
Saldo
ton 283 Kg
m3 75 Kg
ton
Culturas reportadas no Manual de Fertilização das Culturas
N
UNnivel no
soloUN
nivel no
soloUN COD
40 2 50 2 60 9,7 13,8 19
140 3 60 3 50 57,9 82,7 116
68
N
UNnivel no
soloUN
nivel no
soloUN COD
3 3 0,0 0,0 0
K2O
(Kg)
Produtivid.
Prev. (ton
ou Kg)
N disp
(Kg)
P2O5
(Kg)
SPOAT
(Ton)
Chorume
(m3)
42
Aveia.centeio.e.triticale.forrageiros 2,32 40 6
68
194989275
Efluentes TOTAIS Nutrientes
Aplicado
5059905
Produzido Aplicado Saldo
PGEP nº
Área
prevista
(ha)
Produtivid.
Prev. (ton
ou Kg)
P2O5
(Kg)
K2O
(Kg)
Estrume
(ton) (Ton)
Chorume
(m3)
SPOAT
Plano de Gestão de Efluentes Pecuários - PGEPVersão 4.3 (S_N_2012006180948)
Prados.temporários.sequeiro.duração.vari
ável.integrados.em.rotação0,65
Necessidades das culturas
N disp
(Kg)
K
615
1
Versão 4.3 (S_N_2012006180948)
Outras Culturas
Cultura
Castanheiro 1,55
KEstrume
(ton)
Necessidades das culturas Efluente a aplicar
Estrume
SPOAT
97
Cultura
ZV
Área
prevista
(ha)
P
Chorume 42
0
<5
Valorização Agricola de Efluentes Pecuários e SPOAT
Efluente a aplicar
Rosa Maria de Sousa
ZV
P
7
42
1
608
0
Necessidades
172
N disp
P2O5
351