Download - Yemni Magazine #04
12 Entrevista: Paulo Lima // 14 Notas04 Revistas customizadas // 10 Rótulos e cartazes
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Grupo CCRcomunicação e relacionamento
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Revistas customizadas é o tema desta edição. Por um simples motivo: elas vêm
ganhando força cada vez mais, pois comunicadores e profissionais de marketing têm
percebido como esse meio é eficaz para empresas criarem e manterem um bom rela-
cionamento com o seu público.
Resumidamente, a estratégia das customizadas consiste em fornecer con-
teúdo de interesse de seus clientes. Matérias elaboradas sobre temas ligados ao
universo comum à corporação e leitores, acompanhadas de um design atraente,
só podem valorizar e tornar reconhecidas as marcas que distribuem publicações
com esse perfil.
Dois exemplos de customizadas, Giro das Estradas e Amigo Chapa do Ca-
minhoneiro, são demonstrados na matéria principal. As revistas fazem parte da
estratégia de comunicação e marketing do Grupo CCR, que as coloca entre as
principais peças em suas ações de comunicação com os usuários das rodovias
que administra.
Na matéria da seção yestrategy, damos um quadro da enorme importância
das revistas customizadas para os negócios e para os leitores. E o tema está pre-
sente, ainda, na entrevista desta edição. Paulo Lima, surfista, apresentador de
um talk show de rádio e publisher, contou sobre sua trajetória, da faculdade de
Direito à revista Trip, com escala nas ondas de Porto Rico. Sua editora, a Trip,
também produz customizadas.
Por fim, falamos de antigos anúncios veiculados em bondes e de rótulos semiar-
tesanais de cachaça mostrados em uma exposição em São Paulo. Eles exibem tanto a
faceta popular de nosso design, como as origens de nossa publicidade profissional.
Espero que aproveite!
Vitor Patoh
Caro leitor,
ah!
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Publicação da Yemni – Branding, Design & Comm
Produção e Execução: Yemni – Branding, Design & Comm Diretor Executivo: Vitor Patoh Edição: Henrique Ostronoff (Jornalista responsável - MTb. 14.856) Editora Assistente: Luiza Medeiros Design e Diagramação: Pauliana Caetano Revisão: Eleonora B. Rantigueri Foto de Capa: Arquivo Yemni Impressão e Acabamento: Atrativa Gráfica Tiragem: 1.000 exemplares
© 2010 Yemni – Branding, Design & Comm Todos os direitos reservados – www.yemni.com.br
Fale Conosco redaçã[email protected]
Esta revista é impressa em papel. O papel é biodegradável, renovável e provém de florestas plantadas. Essas florestas são lavouras que dão emprego a milhares de brasileiros e as árvores plantadas amenizam o efeito estufa, pois absorvem o gás carbônico durante o seu crescimento. Imprimir é dar vida!
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strategy
CONTEúDOs CusTOMIzADOs sãO MuITO EfICIENTEs NA CONsTRuçãO E MANuTENçãO DE MARCAs, E REVIsTAs AINDA MANTÊM A LIDERANçA
Para marcar
“Uma publicação customiza-
da alia os objetivos de marketing de uma em-
presa às necessidades de informação de seu
público-alvo. Isso se dá por meio da distribui-
ção de conteúdo editorial — impresso, via in-
ternet e outros — pertinente o bastante para
direcionar o comportamento dos leitores ao
que se pretende.” Essa definição é do Custom
Content Council, entidade norte-americana
que congrega profissionais de comunicação e
marketing dedicados à produção de conteú-
dos customizados.
Nos Estados Unidos, o conteúdo cus-
tomizado diversifica cada vez mais seus
canais de veiculação, mas o negócio de
revistas continua significativo. Para se ter
uma ideia, os norte-americanos movimen-
tam atualmente algo em torno de US$ 37
bilhões no setor, de acordo com o CCC.
Em 2009, dos investimentos realizados por
grandes empresas em conteúdos indireta-
mente relacionados a sua marca (branded
content), mais da metade foi alocada a pu-
blicações impressas.
Para o mercado brasileiro, não há nú-
meros precisos. Mas um estudo realizado em
2009 pela Associação Nacional das Editoras
de Publicações (ANATEC) revelou que, das
2.782 revistas brasileiras analisadas, 23%, ou
seja, 640, eram customizadas – 20% B2B
(business to business) e 57% B2C (business to
consumer). Esses números são conservadores,
pois não levam em conta as revistas customi-
zadas produzidas fora das editoras.
Continuando a tomar como parâmetro
o Custom Content Council, podemos con-
siderar as publicações customizadas como
clientesPOR HENRIquE OsTRONOff
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Tatiana Engelbrecht, diretora da Editora spring
É uma maneira de criar um relacionamento a longo prazo para manter esse cliente e criar e fortalecer a imagem positiva da empresa”
veículos eficientíssimos para agregar valor e credi-
bilidade às marcas. Uma pesquisa da entidade, de
2009, mostra que, dos leitores norte-americanos,
80% preferem receber informações sobre uma
empresa por meio de publicação customizada;
75% sentem-se mais bem informados quando lêem
customizadas; 74% acham que obter informações
sobre uma empresa a partir de artigos interessantes
é mais atraente do que por meio de anúncios; 70%
disseram que gostam das customizadas porque elas
fornecem informações dirigidas aos interesses espe-
cíficos dos leitores; e 60% sentem que as customiza-
das aproximam-nos dos anunciantes.
E não é só: o dono de um carro de cujo fa-
bricante recebe uma publicação customizada,
declara-se mais satisfeito com seu veículo e reco-
menda mais a marca para outros consumidores do
que aquele que não recebe nenhuma publicação.
O mesmo acontece com clientes de hospitais.
A Editora Spring publica títulos prestigia-
dos, como a versão brasileira da Rolling Stone e
a Revista ESPN, além de manter em seu portfó-
lio, entre outras, revistas da fabricante de metais
sanitários Docol, da construtora OAS e a Voe, da
TRIP Linhas Aéreas. De acordo com Tatiana En-
gelbrecht, que dirige o núcleo de customizadas,
“elas são uma ferramenta de marketing superim-
portante, uma alternativa ao anúncio tradicional.
Você consegue levar mensagens institucionais e,
ao mesmo tempo, o conteúdo em que a empresa
acredita. Isso cria uma relação com o cliente”.
A forma como se estabelece a relação entre a
marca e os leitores passa pela qualidade editorial.
“É importante separar a parte institucional da parte
de conteúdo, e nisso não tem muita diferença com
as revistas não customizadas. É preciso ‘catequizar’
o cliente para que ele entenda que a revista não vai
ser lida se falar apenas da empresa dele”. Fazem
parte desse contexto, “o cuidado estético, o tipo de
papel, a qualidade das fotos, o projeto gráfico e a
diagramação”, diz a diretora da Spring.
Ela dá como exemplo a customizada da
OAS, distribuída aos clientes que compram um
imóvel da construtora. A revista é recheada de di-
cas de decoração, arquitetura, paisagismo, turis-
mo e gastronomia. E tem uma seção que mostra
aos leitores-proprietários, por meio de tabelas e
fotos, a evolução das obras dos imóveis que ad-
quiriram. “É uma maneira de criar um relaciona-
mento a longo prazo para manter esse cliente e
criar e fortalecer a imagem positiva da empresa”,
afirma Tatiana Engelbrecht. •
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PARA sE DIRIGIR AOs usuÁRIOs DAs RODOVIAs, As CONCEssIONÁRIAs DO GRuPO CCR uTILIzAM uM VEÍCuLO EfICAz: REVIsTAs CusTOMIzADAs
POR HENRIquE OsTRONOff
O melhorcaminho
Milhões de motoristas transitam anu-
almente pelas rodovias administradas pelo Grupo
CCR: a Via Dutra, tradicional ligação entre Rio de
Janeiro e São Paulo; a magnífica Ponte Rio-Niterói;
a Rodovia dos Lagos, que leva às belas praias do lito-
ral norte fluminense; a Rodovia do Café e a PR-151,
vias de acesso aos polos agropecuários do noroeste
e norte paranaenses; e as rodovias Castello Branco,
Raposo Tavares, Anhanguera e Bandeirantes, que
unem São Paulo ao interior paulista, detentor de
parcela considerável do PIB nacional.
Desde a concessão dessas rodovias ao Grupo
CCR, vários bilhões de Reais foram investidos em
ampliações, equipamentos, reformas e manuten-
ção que as colocaram entre as melhores do País,
de acordo com avaliações feitas, por exemplo, pelo
Guia Quatro Rodas e pela CNT - Confederação
Nacional do Transporte.
No entanto, como em qualquer lugar do mun-
do, a grande maioria dos motoristas só vai reconhe-
cer a importância do pedágio quando tiver algum
problema na estrada e perceber que foi socorrido
com rapidez por atendentes treinados e bem equi-
pados. Por conta disso, as administradoras de rodo-
vias têm grande necessidade de conscientizar os
usuários sobre os serviços que eles estão adquirindo
com o pagamento do pedágio.
O Grupo CCR também investe pesado em
responsabilidade social, cultural, esportiva e am-
biental, por meio de dezenas de programas destina-
dos aos municípios cortados pelas rodovias. »
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Assim, a tarefa não consiste apenas em anunciar os benefícios diretos
decorrentes da concessão, mas também divulgar as ações de responsabi-
lidade corporativa implementadas pelo grupo.
Para atingir esse objetivo, definiu-se a revista customizada como
ferramenta de comunicação. Com assuntos de interesse do público-alvo
— e associados ao negócio da empresa —, a publicação fortalece o re-
lacionamento e a fidelização, facilitando a transmissão da mensagem
institucional da CCR.
“As revistas Giro e Chapa fazem parte de nossa estratégia de co-
municação e marketing. Ao lado dos sites das concessionárias, são as
principais formas oficiais de comunicação entre o Grupo CCR e seus
usuários”, afirma Francisco Bulhões, assessor de Comunicação e Marke-
ting da empresa. E conclui: “Em virtude dessa importância, elas estão
presentes em todas as nossas estratégias de divulgação ao longo do ano e
são objeto de constantes estudos e inovações”.
As revistas estão presentes em todas as nossas estratégias de divulgação ao longo do ano e são objeto de constantes inovações”
Francisco Bulhões, assessor de Comunicação e Marketing do Grupo CCR
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Serviços úteis e comunicação institucional acompanhados de diagramação adequada ao público-alvo
INFORME PUBLICITÁRIO
RECONHECIMENTO INTERNACIONAL
Os investimentos do Grupo CCR em respon-sabilidade social mantêm o programa Estrada para a Cidadania. A ação tem como objeti-vo divulgar informações sobre segurança de trânsito, cidadania e meio ambiente entre os alunos das 4as séries da rede pública do ensino fundamental nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, por meio das concessionárias CCR AutoBAn, CCR ViaOeste, CCR RodoAnel, CCR NovaDutra, CCR Ponte, CCR ViaLagos e CCR RodoNorte. Desde sua criação, o Estrada para a Cidadania já beneficiou quase 1 milhão de crianças de 1.200 escolas, que disseminam conhecimento e valores sobre a preservação da vida. Só em 2010, cerca de 70 municípios estão partici-pando do projeto. Seu material didático exclusivo, com versão em braile, busca inserir os temas de leis de trânsito e cidadania em diversas disciplinas. As aulas nas escolas são semanais e, em algumas atividades, envolvem os familiares das crianças. Fora da sala de aula, os alunos participam de atividades que contribuem para a sua forma-ção. Na ação Crianças Amigas da Estrada, por exemplo, os alunos interagem com as vias, com os motoristas e com as regras de trânsito em um ambiente seguro e monitorado, propor-cionando vivência real do espaço trânsito.
O Grupo CCR recebeu um importante prêmio pelo seu programa Estrada para a Cidadania. A International Bridge, Tunnel and Turnpike Association (IBTTA), entidade que reúne 250 concessionárias de rodovias instaladas em 23 países, reconheceu a importância das ações do Grupo, que foi o vencedor do IBTTA Toll Excellence Awards na categoria Responsabilidade Social. O prêmio foi entre-gue em setembro deste ano na cidade de San Diego, Califórnia, nos Estados Unidos.
O Toll Excellence Awards reconhece os mem-bros das agências da IBTTA que estão amplian-do a atuação das empresas do setor rodoviário no mundo por meio de programas criativos, inovadores e positivos. A IBTTA ainda elogia o trabalho da CCR: “Com a mesma perícia que o Grupo administra seus 2.437quilômetros de rodovias, a CCR entende que a melhor maneira de diminuir acidentes é investindo em educação no trânsito e na preparação dos futu-
ros motoristas”, publicou a Associação em seu site.
RESPONSABILIDADE EM CIDADANIA
A CCRO Grupo CCR, o maior do setor de concessões de infraestrutura do Brasil e da América Latina, atua desde 1998. Obras frequentes, que garantem mais segurança e fluidez do tráfego e infraestrutura de atendimento aos usuários, são realizadas por meio de grandes investimentos, que em 2009 atingiram cerca de R$ 1,2 bilhão. O Grupo CCR investe também em programas de responsabilidade social, ambiental e esportiva, além de campanhas educativas, destinadas a motoristas e aos moradores das cidades servidas pelas rodovias. Entre eles estão o Estrada para a Cidadania, Estrada para a Saúde e Cine Tela Brasil.
18 ago/set 2009 ago/set 2009 19
Amarração de carga
calculando asegurança
O emprego correto dos equipamentosgarante uma fi xação efi ciente da carga no caminhão
Atualmente, as formas corretas de fazer a amarração de cargas estão sendo analisa-das pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Essa entidade, através de uma comissão de estudos, criou normas técnicas que, no futuro, tornarão obrigató-rio o uso de alguns tipos de equipamentos, materiais e métodos de cálculo que ser-virão para uma melhor fi xação do que é transportado pelos caminhões.
Essas novas normas são determinadas a partir de fórmulas para serem usadas com alguns equipamentos feitos especialmente para a amarração da carga, tais como cin-tas têxteis, cabos de aço, correntes e cor-das. Essas fórmulas não são simples, pois dependem de cálculos complicados e de algumas informações não muito fáceis de serem conseguidas. Tanto é assim, que subs-tituímos essas fórmulas por tabelas prontas, deixando as consultas mais acessíveis.
A amarração vertical ou de atrito é a mais usada. Para que esse tipo de amarra-ção seja mais efi ciente, algumas medidas precisam ser tomadas pelos caminhonei-ros e transportadoras.
Mais um capítulo
da série que
começou a ser
publicada na
ChAPA nº 12
por Fernando Fuertes
A ABNT tem um projeto,
que deve entrar em vigor
em 2010, com os requisitos
mínimos de segurança para
a amarração de cargas. Tudo
é feito por meio de cálculos
complicados. Futuramente,
porém, essas fórmulas
deverão ser simpli� cadas e
poderão ser entendidas por
todos. E especialistas em
amarração de cargas poderão
orientar os caminhoneiros
autônomos e transportadoras.
É a primeira vez que
normas para a amarração
de cargas estão sendo
regulamentadas no Brasil. Por
isso, elas são desconhecidas
de quase todos que lidam
com o setor de transporte
rodoviário de cargas. O Contran (Conselho
Nacional de Trânsito),
desde 2008, tem regras
para o transporte de cargas
siderúrgicas – como bobinas,
tubos metálicos e minérios.
São obrigatórias e, quando o
caminhoneiro não as obedece,
� ca sujeito a multas e outras
penalidades.
As normas
12 ago/set 2009 ago/set 2009 13
Não existe uma lei para limitar o tempo na direção, mas o caminhoneiro precisa se cuidar para chegar bem ao fi m das viagens
Às 5h30 da manhã de um dia de maio do ano passa-do, no km 188 da rodovia Anhanguera, um caminhão carregado de frutas e verduras bateu violentamente na traseira de outro que transportava solvente. Com o impacto, ocorreu um grande incêndio. Apesar da cena impressionante, por sorte, ninguém fi cou ferido. O caminhoneiro que provocou o acidente confessou: “Cochilei, não deu para parar”.
Quem vive no trecho, conhece muitos desses casos. Uns já cochilaram na direção, outros ouviram de algum companheiro uma história assim. E todos sabem por que os cochilos acontecem. Muitas horas ao volante e a falta de repouso levam ao cansaço e ao risco.
Por isso, está se tentando limitar o tempo máximo que o caminhoneiro pode fi car ao volante sem parar.
O que acontece com quem dirige
muito tempo sem parar:
• Depois de 4 horas ao volante, o motorista tem
pequenas falhas de atenção.
• Depois de 8 horas, a atenção diminui muito,
dobrando os riscos de acidente.
• As vibrações do veículo podem causar varizes e
embolias.
• Perdas auditivas por causa dos ruídos do
veículo.
• Fadiga muscular e mental.
• O balanço do caminhão, o ruído constante
do motor e o movimento de vaivém do
corpo e da cabeça, causam uma sensação de
entorpecimento.
Fonte: Dirceu Rodrigues Alves Júnior - Abramat
CAMINHÕES
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Ano IV - Nº 19Agosto / Setembro de 2010
Os fantásticos
Kenworth
HOMENAGEM
De vestido branco
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TECNOLOGIA: Equipamentos
diminuem os riscos
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Ano III - Nº 15Dezembro 2009 /Janeiro 2010
26 setl/out 2010
Segura nça Segura nça
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Mogi das Cruzes
Nova Iguaçu
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Petrópolis
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Santa Branca
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São Luís do Paraitinga
São Sebastião
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Campinas
Guarulhos
Final da RodoviaPresidente Dutra - km 231
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Juiz de ForaBelo Horizonte
Juiz de Fora
RodoviaFernão Dias
São
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Início da RodoviaPresidente Dutra – km 163
Redenção da Serra
TELEFONES ÚTEIS: BOMBEIROS 193 DEFESA CIVIL 199 DISQUE-DENÚNCIA 0800 156315 DENÚNCIA PROSTITUIÇÃO INFANTIL 100 IBAMA 0800-618080 POLÍCIA FEDERAL 194
Telefone de emergência ao seu lado a cada quilômetro
Veja como usar: 0800 0173536
Atendimento 24 horas
COMO USAR:
Trecho PaulistaKm 226,0 – Pista Marginal SP-Rio (Guarulhos)Km 224,3 – Pista Expressa SP-Rio (Guarulhos)Km 224,3 – Pista Expressa Rio-SP (Guarulhos)Km 224,3 – Pista Marginal Rio-SP (Guarulhos)Km 219,6 – Pista Marginal SP-Rio (Guarulhos)Km 192,8 – Pista SP-Rio (Santa Isabel)Km 146,8 – Pista SP-Rio (São José dos Campos)Km 143,5 – Pista Rio-SP (São José dos Campos)Km 130,5 – Pista Rio-SP (Caçapava)Km 22,3 – Pista SP-Rio (Lavrinhas)
No trecho FluminenseKm 270,6 – Pista SP-Rio (Barra Mansa)Km 264,7 – Pista Rio-SP (Volta Redonda)
Km 228,1 – Pista Rio-SP (Piraí)Km 227,1- Pista SP-Rio (Serra das Araras)Km 224,9 - Pista SP-Rio (Serra das Araras)Km 222,8 - Pista SP-Rio (Serra das Araras)Km 222,2 - Pista SP-Rio (Serra das Araras)Km 220,8 - Pista SP-Rio (Serra das Araras)Km 219,8 - Pista Rio-SP (Serra das Araras)Km 185,0 – Pista SP-Rio (Nova Iguaçu)Km 185,0 – Pista Rio-SP (Nova Iguaçu)Km 179,6 – Pista Rio-SP (Nova Iguaçu)Km 179,6 – Pista SP-Rio (Nova Iguaçu)Km 176,2 – Pista Expressa SP-Rio (Nova Iguaçu)Km 174,5 – Pista Rio-SP (Belford Roxo)Km 174,5 – Pista SP-Rio (Belford Roxo)Km 165,4 – Pista Expressa SP-Rio (Pavuna)Km 165,4 – Pista Expressa Rio-SP (Pavuna)
LOCAIS ONDE ESTÃO IMPLANTADOS OS CONTROLES DE VELOCIDADE
TARIFA* BASE DE PEDÁGIOSÃO PAULO – BR 116 (RJ-SP)
km 204 Arujá (Arujá) – Bidirecional R$ 2,30km 182 Guararema Norte (Guararema) Unidirecional SP/RJ R$ 2,30km 180 Guararema Sul (Guararema) Unidirecional RJ/SP R$ 2,30km 165 Jacareí (Jacareí) – Bidirecional R$ 4,10km 87 Moreira César (Pindamonhangaba) – Bidirecional R$ 9,20
RIO DE JANEIRO – BR 116 (RJ-SP)
km 318 Itatiaia (Itatiaia) – Bidirecional R$ 9,20km 207 Viúva Graça (Seropédica) – Bidirecional R$ 9,20
* Preço: veículo de passeio/caminhão (por eixo)
R$ 9,20
A B C D E F G H I J L M N O
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O site da CCR NovaDutra
www.grupoccr.com.br/novadutra dá mais
informações sobre os melhores caminhosMonte o Seu Roteiro,
Monte o Seu Roteiro
LEIA
Na pág. 29
matéria sobre
Aparecida
27set/out 2010
CCR RodoNorteMarço/Abril de 2011 Ano VI N° 45
www.girodasestradas.com.br
SOS UsuárioSUA COMPANHIA NAS ESTRADAS
RN45_2202.indd 1 25.02.11 11:31:56
Sgiu j kTurismo
O Dia das Crianças foi criado no Brasil em 1924 por meio de uma lei. No entanto, a data só come-
çou a ser celebrada na década de 1960, quando fábricas de brinquedos começa-ram a promover a Semana da Criança. Mas mais do que uma data para presentear, é um momento em que os pequenos devem receber uma atenção especial. Neste ano, cairá junto com o feriado prolongado de N. Sa. Aparecida. Por isso, a oportunidade é boa para passear e viajar com as crianças.
Conheça alguns destinos propícios para a ocasião, com acesso pelas rodovias admi-nistradas pelo Grupo CCR.
O melhor presente é levá-las para passeios e viagens
O Reino de Lobato – O parque Reino das Águas Claras reúne natureza, belas paisagens, ar puro, além de folclore e cultura. Fica à beira do rio Piracuama, formado por riachos de águas cristalinas oriundas das vertentes da Mantiqueira, e faz limite com os trilhos da ferrovia que liga Pindamonhangaba a Campos do Jordão. A área encanta crianças e adultos. No leito do rio foram formados pequenos lagos e cachoeiras, permitindo um refrescante banho. Há também trilhas pela mata. O nome do parque foi inspirado na obra literária de Monteiro Lobato. Por esse motivo, a área foi decorada com esculturas dos personagens do Sítio do Pica-Pau Amarelo, como Emília, Dona Benta e Tia Anastácia. E também de figuras do folclore brasileiro que Lobato citou em seus livros, como o boitatá e a mula-sem-cabeça.
CCR AutoBAnMedo divertido – No Hopi Hari, entre 14 de agosto e 17 de outubro, acontece a Hora do Horror, que tem como tema o Museu de Cera. Ao anoitecer, bailarinos, artistas e DJ, tendo por fundo iluminação e trilha sonora especiais, fazem o show de abertura, dando início a uma festa a céu aberto. Todos os cenários contam com efeitos especiais que prometem deixar os visitantes com os nervos à flor da pele. Essa divertida brincadeira de dar medo acontece no maior parque temático da América Latina. O Hopi Hari é um país com tudo o que tem direito: capital, idioma, bandeira, hino, habitantes, passaporte e consulado. Abriga 57 atrações para todas as faixas etárias e preferências — de tranquilos parquinhos para as crianças a brinquedos radicais para adultos corajosos. Há também espetáculos culturais.
HOPI HARIOnde: Rod. dos Bandeirantes, km 72 — Itupeva, SP.Horário: de 5ª a dom., das 11h às 21h. Hora do Horror, de 14 de agosto a 17 de outubro.Como chegar: Acesso pela Rodovia dos Bandeirantes, km 72, Itupeva - SPIngressos: R$ 69,90; gratuito para menores de 3 anos e maiores de 65 anos; compra antecipada com desconto. Estacionamento: R$ 30. Infs.: 0300 789 5566; www.hopihari.com.br.
A Organização das Nações Unidas (ONU) comemora o dia de todas as crianças do mundo em 20 de novembro, data em que foi aprovada a Declaração dos Direitos das Crianças.
Quando é comemorado em outros paísesDATA PAÍSES30 de abril México1 de junho Equador, Polônia, China, Rússia16 de agosto Paraguai17 de agosto Peru20 de setembro Alemanha20 de novembro Canadá, Espanha14 de novembro Índia25 de dezembro Países da África Central
O DIA DAS CRIANÇAS NO MUNDO
Onde: Estr. de Piracuama — Pindamonhangaba, SP.Como chegar: Acesso ao centro de Pindamonhangaba pelo km 99 da Via Dutra. Seguir pela estr. para Campos do Jordão. Horário: 3ª a dom., das 8h30 às 16h. Ingressos: R$ 5; menores de 6 anos não pagam.Infs.: (12) 3643-1477.
CCR NovaDutra
Os sites das concessionárias
do Grupo CCR informam os
melhores caminhos.
Monte o Seu Roteiro
No Japão, 3 de março
é o Dia das Meninas
e, 5 de maio, Dia dos
Meninos.
Você sabia?
14 set/out 2010
Dia das crianças
15set/out 2010
Atrações emocionantes no Hopi Hari
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Giro das Estradas e Amigo Chapa do Caminhoneiro
são as publicações customizadas da CCR distribuídas aos
usuários das rodovias administradas pelo grupo. Os públicos
das duas revistas são diferenciados —motoristas de carros e
caminhoneiros — mas o objetivo de ambas é comum.
De acordo com Vitor Patoh, sócio-diretor da Yemni, o
sucesso que a CCR tem obtido em se comunicar com seu
público por intermédio da Giro e da Chapa “se deve à
estratégia de estabelecer um relacionamento direto com o
cliente”. E, ainda, explica Patoh, “é fundamental oferecer
algo que vá além do serviço ou produto, reforçando os
atributos e valores da marca”.
Esse relacionamento acontece de formas distintas. Com
seis anos na estrada, a revista Giro aproxima-se dos usuários
das rodovias fornecendo conteúdo ligado ao ambiente do
viajante. Suas matérias abordam temas como turismo, bem-
estar e segurança na estrada e manutenção do carro, sempre
acompanhadas de serviços e mapas das rodovias. A Chapa,
por sua vez, há quatro anos divulga histórias de caminhonei-
ros, anuncia lançamentos de caminhões, investe no humor
dos ‘causos’ e dá dicas de saúde.
Produzindo conteúdos atraentes e fazendo uso de dia-
gramação adequada a cada segmento de leitores, o núcleo
editorial da Yemni cria a plataforma para que a CCR divul-
gue realizações, serviços, campanhas de segurança, projetos
sociais e eventos sob seu patrocínio.
A partir de uma proposta de renovação, no ano passado
a Giro das Estradas adquiriu novo formato, tornando-se
mais fácil de ler e manusear. E o conteúdo foi reforçado.
“Com essas alterações, aumentamos o número de pági-
nas, o que era uma necessidade identificada por nós. Nos-
sas pesquisas mais recentes mostram grande aprovação
dos nossos usuários em relação ao conteúdo editorial das
publicações”, afirma Bulhões.
Além disso, Giro das Estradas e Chapa ganharam ver-
sões on-line, acompanhando a tendência de diversificação
de veículos do mercado editorial. •
É fundamental oferecer algo que vá além do serviço ou produto, reforçando os atributos e valores da marca”
18 ago/set 2009 ago/set 2009 19
Amarração de carga
calculando asegurança
O emprego correto dos equipamentosgarante uma fi xação efi ciente da carga no caminhão
Atualmente, as formas corretas de fazer a amarração de cargas estão sendo analisa-das pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Essa entidade, através de uma comissão de estudos, criou normas técnicas que, no futuro, tornarão obrigató-rio o uso de alguns tipos de equipamentos, materiais e métodos de cálculo que ser-virão para uma melhor fi xação do que é transportado pelos caminhões.
Essas novas normas são determinadas a partir de fórmulas para serem usadas com alguns equipamentos feitos especialmente para a amarração da carga, tais como cin-tas têxteis, cabos de aço, correntes e cor-das. Essas fórmulas não são simples, pois dependem de cálculos complicados e de algumas informações não muito fáceis de serem conseguidas. Tanto é assim, que subs-tituímos essas fórmulas por tabelas prontas, deixando as consultas mais acessíveis.
A amarração vertical ou de atrito é a mais usada. Para que esse tipo de amarra-ção seja mais efi ciente, algumas medidas precisam ser tomadas pelos caminhonei-ros e transportadoras.
Mais um capítulo
da série que
começou a ser
publicada na
ChAPA nº 12
por Fernando Fuertes
A ABNT tem um projeto,
que deve entrar em vigor
em 2010, com os requisitos
mínimos de segurança para
a amarração de cargas. Tudo
é feito por meio de cálculos
complicados. Futuramente,
porém, essas fórmulas
deverão ser simpli� cadas e
poderão ser entendidas por
todos. E especialistas em
amarração de cargas poderão
orientar os caminhoneiros
autônomos e transportadoras.
É a primeira vez que
normas para a amarração
de cargas estão sendo
regulamentadas no Brasil. Por
isso, elas são desconhecidas
de quase todos que lidam
com o setor de transporte
rodoviário de cargas. O Contran (Conselho
Nacional de Trânsito),
desde 2008, tem regras
para o transporte de cargas
siderúrgicas – como bobinas,
tubos metálicos e minérios.
São obrigatórias e, quando o
caminhoneiro não as obedece,
� ca sujeito a multas e outras
penalidades.
As normas
SDASDASDASDA
•
SAÚDE
24 ago/set 2010
Tempo seco e friouma combinação que pode
Dicas A revista ChAPA conversou com o médico Milton Orel, otorrinolaringologista do Hospital CEMA, especialista em alergia respiratória, que deu algumas dicas para enfrentar esta época do ano:
- Tome bastante líquido, de preferência água, para hidratar o corpo
- Planeje as atividades físicas para o período da manhã — até as 10h; ou para o fi m da tarde — depois das 17h
- Mantenha a higiene doméstica e de seu caminhão, evitando o acúmulo de poeira, que desencadeia diversos problemas alérgicos
- Durma em local arejado e umedecido. Fechar a janela do banheiro no momento do banho, deixando a porta aberta, permite uma umidifi cação do quarto anexo ao banheiro sufi ciente para uma noite inteira
- Proteja-se da exposição ao sol no período das 10h às 17h
- Evite banhos com água muito quente, que provocam ressecamento da pele
- Use soro fi siológico para olhos e narinas, em caso de irritação
- Evite exposição prolongada a ambientes com ar condicionado e troque os fi ltros de ar-condicionado a cada 6 ou 12 meses
dar problema!Confi ra alguns cuidados que você, caminhoneiro, deve ter com a saúde durante o inverno
Com o tempo seco e a temperatura va-riando entre baixa e amena em algumas regiões do País, o período do inverno ajuda a aumentar os problemas ligados ao sistema respiratório. Alergia, resfriado, asma e gripe são apenas algumas das doenças que po-dem acontecer com mais frequência neste período do ano. Por isso, os cuidados com a saúde devem ser redobrados.
O clima seco afeta também os olhos, causando conjuntivites e síndrome do olho seco, causada pela evaporação da lágrima.
As variações de temperatura são outro fator que merecem atenção: em casa, dentro da boleia e em outros locais fechados cos-tuma-se sentir calor, porém, ao sair destes ambientes, a brusca queda de temperatura pode facilitar a ocorrência de doenças. Por isso agasalhar-se é fundamental.
Ingerir líquidos quentes ao longo do dia, como chás, café e chocolate quente, ajuda a manter o corpo aquecido, mas deve-se evitar o exagero no consumo desses produtos.
A inversão térmica é outro fenômeno importante. Em metrópoles como São Paulo, o ar quente localizado nas altitudes impede que o ar frio suba. Com isso, a po-luição se concentra em maior quantidade, causando diversos problemas ao sistema respiratório. Por isso, evite, sempre que possível, horários de picos no trânsito.
Fazer inalação também ajuda o sis-tema respiratório a remover a “sujeira” acumulada em dias frios e secos. Reco-menda-se, ainda, o uso de soro fi siológi-co para manter a lubrifi cação dos olhos. Mas sem exageros! ■
respiratória, que deu algumas dicas para enfrentar esta época do ano:
- Planeje as atividades físicas para o período da manhã — até as 10h; ou para o fi m da tarde — depois
por Andrea Manograsso
Mercedes-Benz L-312, o TorpedoFoi o primeiro caminhão da marca fabricado no Brasil. Era produzido nas instalações da Mercedes em São Bernardo do Campo, São Paulo. Lançado em 1956, era chamado de “Torpedo” por causa do formato do cofre do motor, que lembrava um projétil. Com capacidade para 6 toneladas de carga, era considerado um caminhão médio. O motor de 6 cilindros em linha e injeção direta, de-senvolvia 100 cavalos.
O motor do L-312 era movido a diesel. Naquele tempo, isso era uma no-vidade, pois de cada 100 caminhões que rodavam no Brasil, 98 usavam gasolina. Por isso, a Mercedes-Benz precisou fazer uma campanha para mostrar que o diesel podia deixar os caminhões mais econô-micos. Um L-312 com cinco toneladas de carga fazia mais ou menos 6 quilôme-tros por litro. ■
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SÃSÃO O PAPAULOULO
Rodoanel Sul e Marginal ampliada melhoram acessos
Com 57 quilômetros, o novo trecho une as rodovias que já estavam inter-ligadas pelo trecho oeste, administrado pela CCR RodoAnel — Bandeirantes Anhanguera, Castello Branco, Raposo Tavares e Régis Bittencourt — à An-chieta e Imigrantes, que levam ao Porto de Santos.
Assim, é possível evitar a passagem pelas marginais, a não ser quando se chega ou se parte pela Via Dutra, Ayrton Senna e Fernão Dias. Essas rodovias serão ligadas ao trecho leste, que ainda será construído. Quando estiver todo pronto, também com o trecho norte, o Rodoanel Mário Covas terá 177 quilômetros.
Em um mês de operação quase 1,4 milhão de veículos passaram pelo trecho sul do Rodoanel. A Dersa – Desenvolvimento Rodoviário S.A. afi rma que des-ses, cerca de 470 mil são veículos de transporte de carga. Assim, deixaram de circular dentro da cidade mais de 15 mil caminhões por dia.
NO TRECHO
Novos
Curiosidades sobre o trecho Sul
Tem 136 viadutos, pontes e acessos. Uma das pontes sobre
a represa Billings mede 1.755 metros.
A via ocupou 212 hectares de mata original preservada.
Para compensar, estão sendo plantadas 2,5 milhões de
mudas em área com mais de 1 mil hectares.
Nas áreas com mata foram construídos túneis sob as pistas
para os pequenos animais poderem passar de um lado para
outro da rodovia sem correr o risco de serem atropelados.
20 jun/jul 2010
Serviço ao usuário 24 horas: tel. 0800 055 5510
Posto de atendimento ao usuário: km 67
Base da Polícia Militar Rodoviária: km 67,8
Trecho Sul
Serviço ao usuário 24 horas: tel. 0800 773 6699
Posto de atendimento ao usuário: km 16,5
Base da Polícia Militar Rodoviária: km 13,5
Trecho Oestecaminhoscaminhos
Trecho Oeste
Trecho Sul
Trecho Norte (projetado)
Trecho Leste (projetado)
Até abril, ao chegar em São Paulo o motorista tinha uma certeza: ia enfrentar os intermináveis engarra-famentos das marginais. Fosse para entrar na cidade ou para passar de uma rodovia a outra.
Mas duas importantes obras deram um certo alívio ao trânsito da capital. As condições de circulação ainda não
são as ideais, mas os congestionamen-tos diminuíram muito.
A obra mais importante é o trecho sul do Rodoanel, permitindo a ligação de sete grandes rodovias sem passar pelas marginais. A outra inauguração foi o alar-gamento da Marginal do Tietê, que tem ajudado a desafogar o trânsito de São Paulo (veja na página 22).
Rodoanel Sul Importante: Não existem postos de combustível no Rodoanel.
Vitor Patoh, sócio-diretor da Yemni
18 jul/ago 2010 19jul/ago 201018 jul/ago 2010 19jul/ago 2010
Quatro faixas de rolamento na Ponte
Sua Rodovia
Redução no tempo de travessia e do número de acidentesPonte Rio-Niterói é um trecho da rodovia federal BR-101 e pro-move a integração rodoviária
da capital com Niterói, os municípios da Costa do Sol e o norte fluminense. O tráfego é essencialmente pendular – cerca de 150 mil veículos e mais de 400 mil pes-soas vão e voltam diariamente, com fortes concentrações pela manhã para o Rio e no
início da noite em direção à Niterói. Esta característica do tráfego confere à rodovia o perfil típico de uma via urbana.
Estes dados, aliados à expectativa de maior crescimento econômico, populacio-nal e da frota de veículos para os próximos anos, transformaram a fluidez do tráfego em um dos maiores desafios da concessio-nária CCR Ponte.
Implantação de pavimento • de concreto no Vão Central e nas Ilhas de Mocanguê e Caju, o que eliminou as constantes intervenções para manutenção.
Implantação do sistema • ADS (atenuadores dinâmicos sincronizados) no interior do Vão Central para eliminar as oscilações da estrutura causadas por fortes ventos, as quais levavam ao fechamento da Ponte.
Restrição ao tráfego dos • grandes caminhões (com três eixos ou mais) ao horário entre 22h e 4h.
Implantação da quarta faixa de • rolamento entre o Vão Central
e os acessos a Niterói em 2001.
Construção de quatro bases • operacionais avançadas (“baias”), sendo duas suspensas sobre o mar, nas subidas do Vão Central para o melhor posicionamento das equipes de atendimento aos
veículos avariados.
Implantação de cabine de • arrecadação exclusiva para motos.
Implantação da quarta faixa • de tráfego em toda extensão e nos dois sentidos da Ponte.
Melhorias na PonteDesde o início da concessão até os dias atuais, diversas obras foram realizadas com o intuito de aumentar a fl uidez na Ponte. Veja algumas:
19jul/ago 201018 jul/ago 2010
Genilson Araújo
A
Sgiu j kTurismo
O Dia das Crianças foi criado no Brasil em 1924 por meio de uma lei. No entanto, a data só come-
çou a ser celebrada na década de 1960, quando fábricas de brinquedos começa-ram a promover a Semana da Criança. Mas mais do que uma data para presentear, é um momento em que os pequenos devem receber uma atenção especial. Neste ano, cairá junto com o feriado prolongado de N. Sa. Aparecida. Por isso, a oportunidade é boa para passear e viajar com as crianças.
Conheça alguns destinos propícios para a ocasião, com acesso pelas rodovias admi-nistradas pelo Grupo CCR.
O melhor presente é levá-las para passeios e viagens
O Reino de Lobato – O parque Reino das Águas Claras reúne natureza, belas paisagens, ar puro, além de folclore e cultura. Fica à beira do rio Piracuama, formado por riachos de águas cristalinas oriundas das vertentes da Mantiqueira, e faz limite com os trilhos da ferrovia que liga Pindamonhangaba a Campos do Jordão. A área encanta crianças e adultos. No leito do rio foram formados pequenos lagos e cachoeiras, permitindo um refrescante banho. Há também trilhas pela mata. O nome do parque foi inspirado na obra literária de Monteiro Lobato. Por esse motivo, a área foi decorada com esculturas dos personagens do Sítio do Pica-Pau Amarelo, como Emília, Dona Benta e Tia Anastácia. E também de figuras do folclore brasileiro que Lobato citou em seus livros, como o boitatá e a mula-sem-cabeça.
CCR AutoBAnMedo divertido – No Hopi Hari, entre 14 de agosto e 17 de outubro, acontece a Hora do Horror, que tem como tema o Museu de Cera. Ao anoitecer, bailarinos, artistas e DJ, tendo por fundo iluminação e trilha sonora especiais, fazem o show de abertura, dando início a uma festa a céu aberto. Todos os cenários contam com efeitos especiais que prometem deixar os visitantes com os nervos à flor da pele. Essa divertida brincadeira de dar medo acontece no maior parque temático da América Latina. O Hopi Hari é um país com tudo o que tem direito: capital, idioma, bandeira, hino, habitantes, passaporte e consulado. Abriga 57 atrações para todas as faixas etárias e preferências — de tranquilos parquinhos para as crianças a brinquedos radicais para adultos corajosos. Há também espetáculos culturais.
HOPI HARIOnde: Rod. dos Bandeirantes, km 72 — Itupeva, SP.Horário: de 5ª a dom., das 11h às 21h. Hora do Horror, de 14 de agosto a 17 de outubro.Como chegar: Acesso pela Rodovia dos Bandeirantes, km 72, Itupeva - SPIngressos: R$ 69,90; gratuito para menores de 3 anos e maiores de 65 anos; compra antecipada com desconto. Estacionamento: R$ 30. Infs.: 0300 789 5566; www.hopihari.com.br.
A Organização das Nações Unidas (ONU) comemora o dia de todas as crianças do mundo em 20 de novembro, data em que foi aprovada a Declaração dos Direitos das Crianças.
Quando é comemorado em outros paísesDATA PAÍSES30 de abril México1 de junho Equador, Polônia, China, Rússia16 de agosto Paraguai17 de agosto Peru20 de setembro Alemanha20 de novembro Canadá, Espanha14 de novembro Índia25 de dezembro Países da África Central
O DIA DAS CRIANÇAS NO MUNDO
Onde: Estr. de Piracuama — Pindamonhangaba, SP.Como chegar: Acesso ao centro de Pindamonhangaba pelo km 99 da Via Dutra. Seguir pela estr. para Campos do Jordão. Horário: 3ª a dom., das 8h30 às 16h. Ingressos: R$ 5; menores de 6 anos não pagam.Infs.: (12) 3643-1477.
CCR NovaDutra
Os sites das concessionárias
do Grupo CCR informam os
melhores caminhos.
Monte o Seu Roteiro
No Japão, 3 de março
é o Dia das Meninas
e, 5 de maio, Dia dos
Meninos.
Você sabia?
14 set/out 2010
Dia das crianças
15set/out 2010
Atrações emocionantes no Hopi Hari
Foto
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vulg
ação
9jul/ago 2010
Para equilibrar as • temperaturas externa e interna e evitar o embaçamento, a melhor opção é resfriar o para-brisa. Seja por meio do ar condicionado (de forma que não resfrie muito o interior do veículo) ou do ventilador, que possuem uma posição que despeja o ar diretamente no para-brisa. Vale também abrir um pouco a janela do motorista para fazer entrar o ar frio.
Outra opção é usar o ar • quente do ventilador ou do ar condicionado do carro, que vai secar as gotículas presas ao para-brisa. No entanto, neste caso, em um primeiro momento haverá um embaçamento ainda maior. Portanto, o melhor é fazer essa operação com o veículo parado, até que seja restabelecida a visibilidade total.
Para o vidro traseiro deve ser • usado o desembaçador que equipa a maioria dos veículos.
Vidros engordurados • intensificam o embaçamento. Por isso, é importante mantê-los bem limpos. Antes de pegar a estrada, lave-os internamente com sabão neutro ou de glicerina, principalmente o para-brisa e o vidro de trás. Não use jornais para secar, mas sim
uma flanela ou papel-toalha. Aproveite e limpe-os por fora também, pois se chover, a ação dos limpadores de para-brisa ficará mais eficiente. Não use produtos de limpeza abrasivos nos vidros, pois pode prejudicá-los.
É preciso cuidado especial • quando limpar o vidro traseiro que leva o desembaçador elétrico. O uso de produtos abrasivos para limpá-lo pode prejudicar o equipamento.
Verifique o nível do • reservatório de água para lavar os para-brisas.
Evite limpar os vidros • com as mãos em caso de embaçamento. O efeito será de engordurá-los, e, depois ficarão ainda mais embaçados.
No mercado são oferecidos • produtos em spray e aerossol que previnem o embaçamento dos vidros. Basta aplicá-los diretamente no para-brisa. Podem ser achados em postos de serviço e lojas de acessórios de carros.
Algumas dicas para evitar que ocorra o embaçamento dos vidros
Visão nítida
Diul
gaçã
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9jul/ago 2010
lavar os para-brisas.
Diulgação/BMW
Na pista
O para-brisaembaçou
Saiba o que fazer para evitar este problema nos dias frios
Com o frio, na estrada, ninguém quer deixar o vidro do carro aberto. Isso causa em muitos veículos o emba-
çamento do para-brisa e do vidro traseiro. E, lógico, dirigir sem uma visão perfeita, além de incomodar o motorista, é um fator que expõe o veículo a risco de acidentes.
A causa do embaçamento é a dife-rença de temperatura entre o exterior e o interior. Os vidros resfriados pelo ar con-densam a umidade aquecida do interior do veículo. Evitar esse problema é fácil. Existem diversos métodos que podem ser usados em qualquer veículo. •
8 jul/ago 2010
Sxc.
hu
14 nov/dez 2010 15nov/dez 201014 nov/dez 2010 15nov/dez 2010
Mais economiaO consumo de combustível de um
automóvel pode ser comparado com o funcionamento de uma
bicicleta: o ciclista emprega energia nos pedais para a bicicleta se movimentar. E quanto mais obstáculos encontra, conse-quentemente, mais vezes precisa diminuir a velocidade, maior o número de pedaladas e força que o ciclista precisará exercer.
A diferença para o carro é que a energia para mover o motor é medida em litros de combustíveis, que custam e poluem. Existem algumas maneiras de reduzir o con-sumo, atitudes que fazem bem não apenas para o bolso, mas para o meio ambiente.
A partir de uma conferência com diversos especialistas europeus em efi-
ciência de energia, foi criado o projeto Ecodriven (veja em www.ecodrive.org.br) que sugere aos motoristas comporta-mentos para a diminuição do consumo de combustível e das emissões dos gases poluentes. São recomendações simples que podem ser praticadas por qualquer motorista e ainda têm o benefício de reduzir os riscos de acidentes e a poluição sonora. É a chamada direção ecológica ou não-agressiva.
O projeto recomenda algumas atitu-des. A marcha deve ser trocada quando o motor estiver entre 2.000 e 2.500 rotações por minuto (rpm) e a velocidade mantida constante — o ideal é utilizar sempre a marcha mais alta com baixas
Hábitos simples podem reduzir, e muito, o gasto de combustível
Seu Carro
rotações. É preciso ficar atento ao trânsi-to, prevendo e antecipando os movimen-tos para evitar manobras bruscas. Com o carro engatado, desacelere suavemente antes de frear, pois quando acionamos os freios, a energia de movimento é jogada fora, causando um desperdício de gasoli-na que pode chegar a 33%. Também é necessário verificar a pressão dos pneus — uma pressão 25% abaixo da reco-mendada pode aumentar a resistência do veículo em 10%, exigindo do motor mais força para fazê-lo rodar.
Com a aplicação da direção ecoló-gica, o Programa Europeu de Mudança Climática (ECCP) calculou que haveria uma redução de, no mínimo, 50 milhões de toneladas de CO2 em dez anos na Europa e uma economia de 20 bilhões de euros. Quando a companhia de ônibus NigBus, da Áustria, iniciou o treina-mento de seus motoristas para a direção ecológica, conseguiu reduzir o consumo em 5% no seu dia a dia, com a economia chegando a 7% a longo prazo.
O engenheiro Eduardo Tomanik,
Coordenador da Comissão de Motores Otto da SAE Brasil, entidade formada por especialistas do setor automotivo, explica que para consumir menos, o carro precisa estar devidamente revisado. “Regular o motor, verificar a pressão dos pneus, o nível do óleo e o estado do filtro de ar, tudo conforme indicado no manual do carro, fará com que o veículo funcione dentro do seu ponto ótimo, evitando desperdício de combustível”.
Além de manter o carro em dia com as revisões e praticar uma condução não-agressiva, o excesso de peso, bagageiros que diminuem a aerodinâmica e estradas sem a devida pavimentação também contribuem para o gasto maior de com-bustível, alerta Tomanik.
Eduardo Tomanik, engenheiro da SAE Brasil
“Quando freamos desnecessariamente, estamos jogando energia de movimento fora e desperdiçando combustível.”
Encher o tanque além do limite pode aumentar a evaporação do combustível
15nov/dez 201014 nov/dez 2010
Foto
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agaz
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1
0 Nos bondes e
nas cachaçasUma parte da trajetória da co-
municação gráfica brasileira ganhou espa-
ço nas salas do Instituto Tomie Ohtake,
em São Paulo, até 10 de abril. As mostras
Veja Ilustre Passageiro: o Atelier Mirga e
os Cartazes de Bonde e Caprichosamente
Engarrafada: Rótulos de Cachaça.
Entre 1928 e 1970, a equipe do polo-
nês Henrique Mirgalowski, o Mirga, pro-
duziu para a antiga Companhia dos An-
nuncios em Bonds os cartazes que eram
afixados em bondes da capital paulista.
O curador da exposição, Norberto
Gaudêncio Junior, acredita que o Atelier
Mirga tenha produzido cerca de 8.700
layouts, dos quais restam apenas cerca
de 300. “Infelizmente, nunca houve em
nosso país um incentivo ao colecionismo
do cartaz, nem à criação de museus devo-
tados a essa mídia”, lamenta. Após a ex-
posição, a maioria das peças retornará às
coleções particulares a que pertencem.
Gaudêncio Junior acredita que o
Atelier Mirga represente uma fase da
propaganda que já absorvia técnicas e
códigos desenvolvidos na Europa e nos
Estados Unidos. “Não podemos negar
que os cartazes influenciados pela estéti-
ca européia, que tendem à simplificação
formal ou mesmo à caricatura, ofere-
ciam aos desenhistas melhor espaço de
manobra para a criação de peças mais
originais, com um tempero, talvez, mais
brasileiro”, afirma ele.
ExPOsIçãO DE CARTAzEs E RóTuLOs ExIBE Os PRIMEIROs PAssOs DE NOssA PRODuçãO PuBLICITÁRIA E GRÁfICA
POR LuIzA MEDEIROs
mag
azin
e 1
1
RótulosOs nomes e a composição dos 400 ró-
tulos da exposição deixam claro: são bebidas
produzidas no interior, em pequena escala
e de distribuição regional. Em geral, rótulos
idealizados pelo próprio dono do alambi-
que, ou pela gráfica que os imprimiu. Tipi-
camente nacionais, refletem a visão de um
determinado meio social.
As marcas exploram elementos originais
que compõem uma certa brasilidade. São te-
mas caros ao homem do campo e aos recém-
migrados para as cidades. Muitos exibem ce-
nas rurais, com campos, colheitas e animais;
o artesanal é representado por feixes de cana
e tonéis; e há as figuras de mulheres e os fol-
clóricos nomes com duplo sentido, como o
da Aguardente Da Boa — ilustrado por uma
garota de biquíni e em pose “sexy”, oferecendo
um copinho de cachaça – e de outras, como a
Malandrinha e a Amiga Nossa. Os desenhos
são quase todos realistas, primitivistas mesmo.
Poucos exibem os traços do design industrial.
O humor, importante elemento de nossa
cultura, aparece em diversas marcas, como no
desenho de um bêbado na Caninha Calçada
Lisa e no próprio nome da Uischi Nacional.
O futebol figura na cachaça A Taça É Nossa,
ilustrada com a imagem de um jogador. Até
um mestre da música popular é homenageado
na Pixinguinha. Assim como diversos nomes
de cidades e naturalidades — Paulistinha, Pi-
rassununga, Cuiabana etc. •
Cartazes e rótulos que influenciaram nossa cultura e fazem parte da memória nacional
Nunca houve em nosso país um incentivo ao colecionismo do cartaz, nem museus devotados a essa mídia”
Norberto Gaudêncio Junior, curador da exposição
mag
azin
e
12
xpression
Da viagem à TripA COMuNICAçãO BEM fEITA E INTERLIGADA AOs VALOREs DA EMPREsA É O CAMINHO PARA O suCEssO
fui para Porto Rico surfar e durante a viagem eu e o Carlos sarli começamos a elaborar o projeto da Trip”
Paulo Lima, presidente da Trip Editora, sacou do surf a motivação para a construção do seu negócio
Apaixonado por esporte e comunicação, desde garoto colecionava revistas
e publicações e gostava de ver no expediente as pessoas responsáveis por tudo aquilo.
Hoje, depois de 30 anos no mercado editorial e há 25 anos com a Trip Editora, Paulo
Lima coleciona títulos e prêmios, entre eles dois Esso em Jornalismo conferidos às
revistas Trip e Tpm.
De advogado a dono de editora foi um salto motivado por razões “puramen-
te vocacionais”, acredita ele. Desde o começo da revista Trip, os valores pessoais
influenciaram o conteúdo de suas publicações. Um de seus primeiros folhetos de
apresentação defendia o surgimento de um novo mundo, um mundo onde a possibi-
lidade de viajar e a ocupação humana dos espaços criavam novas visões, “os pilares
de nossos valores atuais estavam lá, mas hoje, 35 anos depois, é claro que amadure-
cemos muitas coisas”, revela ele. Seja nas páginas das revistas, nas ondas do rádio
ou pelas novas mídias que surgirão, Paulo Lima acredita que o futuro do mercado
editorial é positivo: “nosso negócio é contar histórias”.
POR LuIzA MEDEIROs
fOTOs: ARquIVO PEssOAL
mag
azin
e
13
qualquer marca nasce de pessoas que fazem suas escolhas de maneira semelhante “
: Você é formado em Direito. Como o jornalismo entrou
em sua vida?
Paulo Lima: Em 1981, durante a faculdade, um amigo me disse
que um primo dele começaria uma revista de esportes e precisava
de alguém para vender publicidade. E foi assim que comecei, que-
ria fazer parte, em qualquer função. Dentro do universo corpora-
tivo da revista eu era insignificante. Foi um início bem difícil, pois
mercado para uma revista de esportes voltada para jovens nessa
época praticamente não existia. Aos poucos fui conseguindo clien-
tes, era uma escola de vôo livre aqui, uma fábrica de prancha ali e
quatro anos e meio depois eu respondia por 70% do faturamento
da revista. Montei um escritório pequeno e começamos também
a produzir matérias, fotografia, cuidar da parte gráfica. Por força da
forma como entrei no mercado, acabei fazendo uma escola muito
boa. Em 1985, começamos a pensar num projeto mais a nossa
cara, pois eu já não estava satisfeito com a revista. Nesse ano fui
para Porto Rico surfar e na viagem eu e o Carlos Sarli, que é meu
sócio até hoje, começamos a elaborar o projeto da Trip.
E o programa de rádio?
A rádio começou antes, em 1984, com um cliente, o Alberto Hiar,
o “Turco Loco”, hoje, dono da marca Cavalera. Ele me perguntou
se eu não gostaria de montar um programa na rádio de um ami-
go. Eu falei: “Legal, tenho até um projeto!”, mas não tinha. No
dia seguinte, ele trouxe o Zé Antônio, dono da rádio 97, de Santo
André, hoje rádio Energia. Ele disse que eu poderia começar no
dia seguinte. Pedi uma semana e fui pensar no programa. Deu tão
certo que está no ar até hoje. Basicamente, colocamos na rádio os
assuntos que a Trip aborda: fundamentalmente esporte, compor-
tamento e música. É um bate-papo permeado por música onde a
gente passa a visão e os valores da Trip para o mundo.
Falando nisso, Trip é uma marca que tem personalidade e valo-
res sólidos. Como foi construída?
Acho que tudo começa das pessoas que originaram a revista. A
revista está intimamente ligada à forma como a gente pensa, não
só os fundadores, mas as pessoas que trabalham nela, à nature-
za de cada um. Qualquer marca, como vocês sabem bem, nasce
de pessoas que pensam, se comportam, fazem suas escolhas de
maneiras semelhantes. Acho que a proposta original da revista é
muito clara, e isso atrai pessoas parecidas, seja para trabalho, para
clientes ou para leitores. A vantagem de fazer revista é que você é
obrigado a expressar seus valores todo mês, e isso contribui para
atrair pessoas iguais e repelir diferentes.
Os valores da editora têm a ver com seus valores pessoais?
Uma coisa que é evidente é o amor pela diversidade. E não estou
falando de tolerância, de respeito ao diferente. Estou falando em
paixão mesmo. Até no portfólio que temos hoje. Nossos clientes
vão de C&A a Daslu, de Audi a Gol, de Natura a Pão de Açú-
car, passando por Shopping Cidade Jardim, comunidades bem
distintas. Gosto pelo diferente, interesse pelo novo. Outra coisa é
a vontade de construir, uma vocação para transformar o mundo
onde estamos inseridos, fazer pensar e não apenas fazer uma re-
vista falando sempre das mesmas coisas, incentivando o consumo
desenfreado. Para verdadeiramente transformar.
Você leva esses valores para as revistas customizadas?
As nossas dão certo porque colocamos nossos valores em contato e à
disposição do cliente. Colocamos nossas ideias e aprendemos com
os clientes. A ideia de uma customizada é refletir a identidade da
marca, mas se a marca chamou a gente é porque ela tem alguma
afinidade conosco. Trabalhamos assim, acrescentando sempre, e,
ao final, vemos que o todo é muito maior que a soma das partes.
Como você vê o mercado editorial impresso daqui a dez anos?
Essa é a pergunta de um milhão de dólares. Como se diz, os no-
vos suportes não excluem ou enterram o anterior. O papel tem
sua graça sensorial, estética. O digital oferece outros recursos. Na
Trip, vemos com bons olhos as inovações, pois nosso negocio não
é vender conteúdo impresso, é contar histórias, emocionar, e é
ótimo que existam outros jeitos para isso. Nós já trabalhamos com
o conteúdo no rádio. O suporte eletrônico não é novidade, mas é
muito bem-vindo. É mais um espaço para bons contadores de his-
tória. Vários clientes já nos solicitaram, inclusive, conteúdo para
Ipad e redes sociais. •
mag
azin
e
14
tc...
O Jogo das Marcas
O Brand Wonderland é um game on-
line criado pela agência russa Paradigma
Communication. O objetivo é encontrar
as 60 marcas conhecidas mundialmente
que estão escondidas no parque. Alguns
exemplos escondidos por lá são Google,
Lacoste e Windows. Porém, elas não
estão representadas por suas logos, mas
por referências às formas, personagens ou
elementos representativos da marca.
Quer tentar?
www.paradigma.ru/wonderland
A equipe da revista inglesa Little White Lies
capturou os dois meses de produção de um
exemplar em um vídeo de 1 minuto e 55
segundos. O filme mostra todo o esforço
coletivo da redação londrina, desde a primeira
reunião de pauta até a chegada da revista
impressa. Dá para acompanhar rapidamente a
montagem do exemplar página por página, a
apuração jornalística, a criação das ilustrações,
as várias tentativas de diagramação, a sessão
de fotos do editorial de moda, a impressão e,
finalmente, aquele cheirinho de revista nova!
http://youtu.be/Fe9AAfGgJuU
Nascimento de uma revista
Designers e LivrosO site www.designersandbooks.com reúne sugestões de
leitura de mais de 50 designers admirados, como Massimo
Vignelli, John Maeda e Milton Glaser. Sem parar de
crescer, as listas englobam os livros que esses profissionais
consideram influentes para suas vidas e carreiras ou
que definiram de alguma forma a visão que têm sobre o
design. Há de tudo — clássicos da literatura, romances
contemporâneos, poesia, biografias, história e ensaios
sobre arte, moda, arquitetura, design, obviamente, além de
outros gêneros. O site também possibilita o cadastro para
criação de listas pessoais de leitura a partir das indicações.
Apesar de se tratar de edições em inglês, é possível
encontrar versões em português de alguns dos livros.
Sua marca não vai �car só na primeira impressão
Para a Yemni, a qualidade não termina na prancheta. E, para que a
garante mais agilidade e controle na produção com menores custos. Assim,
não importa o tamanho das peças ou a quantidade a ser produzida, o
padrão de qualidade Yemni