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DPS1037 – SISTEMAS DA QUALIDADE IIENGENHARIA DE PRODUÇÃO – UFSM
Morgana Pizzolato, Dra.
Aula 01 – Introdução à Engenharia da Qualidade
4/8/2010
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10/ago 1 Introdução à Engenharia da Qualidade
12/ago 2 Revisão de estatística
17/ago 3 Exercícios - Revisão de estatística
19/ago 4 Introdução ao controle estatístico da qualidade
24/ago 5 CC para variáveis (média e amplitude) e estudos de capacidade
26/ago 6 Exercícios - CC para variáveis (média e amplitude) e estudos de
capacidade
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capacidade
31/ago 7 CC para variáveis (média e desvio; mediana e amplitude; valores
individuais e amplitude)
2/set 8 Exercícios - CC para variáveis (média e desvio; mediana e
amplitude; valores individuais e amplitude)
7/set7/set7/set7/set FeriadoFeriadoFeriadoFeriado
9/set 9 CC para atributos
14/set 10 Exercícios - CC para atributos
16/set 11 Aplicativos computacionais para CEP
21/set21/set21/set21/set21/set21/set21/set21/set 1212121212121212 Prova 1Prova 1Prova 1Prova 1Prova 1Prova 1Prova 1Prova 1
TÓPICOS DESTA AULA
� Contexto histórico
� Definições de qualidade
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� Características da qualidade
� Técnicas estatísticas
� Processo, diagrama causa e efeito
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O QUE É QUALIDADE?
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CONTEXTO HISTÓRICO
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TAYLORISMO
� A organização deve ser estudada cientificamente e não empiricamente
� Princípios da Administração Científica (1911)
� Análise e divisão do trabalho (especialização)
� Estudo de tempos e movimentos
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� Padronização
� Supervisão funcional
� Pagamento por peça e premiação
� Aumento da produtividade e declínio da qualidade
� Primeiros departamentos de qualidade
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A EVOLUÇÃO DA QUALIDADE
� Walter Shewhart (década de 20) - Bell Laboratories
� Inclusão da visão de processo nas práticas da qualidade
� Controle estatístico de processos
� Ciclo de melhoria PDCA
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� II Guerra Mundial 1941
� Exército americano - inspeção em massa
� Consultores da Bell Laboratories
� Amostragem estatística - Mil-Std-105
� Treinamento das técnicas para fornecedores pago pelo exército
� Declínio do uso destas técnicas no pós-guerra
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A RECUPERAÇÃO DO JAPÃO
� Pós-guerra
� Deming e Juran convidados pelo exército para visitar o Japão
� Revista mensal da JUSE (Union of Japanese Scientists and Engineers)
� Adapatação das técnicas
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� Adapatação das técnicas
� Círculos da qualidade
� Sete ferramentas da qualidade
� Poka-yoke
� Diagrama de Ishikawa
� Método solução de problemas (QC story)
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BASEADAS NOS CONSUMIDORES
� Deming
� Qualidade consiste na capacidade de
satisfazer vontades/desejos (The Meaning of Quality,
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1968)
� Juran
� Qualidade é adequação ao uso
(Juran's Quality Control Handbook, 1988)
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BASEADAS NA MANUFATURABILIDADE E NO ATENDIMENTO DO SERVIÇO
� Crosby
�Qualidade significa conformidade aos requisitos
�defeito zero (Quality is free, 1979)
�Definição adotada pela ISO 9001
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�Definição adotada pela ISO 9001
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BASEADA EM VALORES
� Feigenbaum
� é o grau no qual um produto é conforme ao seu desenho ou
especificação, ou seja, o compromisso com a excelência
(Total Quality Control, 1983)
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� Taguchi
� consiste em minimizar as perdas causadas pelo produto a longo prazo não
apenas ao cliente, mas à sociedade
� pode ser alcançado através do atingimento do alvo com a menor
variabilidade em torno do mesmo
(Introduction to Quality Engineering, 1986)
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AS OITO DIMENSÕES DA QUALIDADE DE GARVIN
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Dimensão Significado
DesempenhoAspecto operacional básico
comparado com os concorrentes
CaracterísticasFatores diferenciadores
comparado com os concorrentes
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Conformidade Grau de adequação às expectativas do cliente
Confiabilidade Grau de isenção de falhas/defeitos
Durabilidade Medida da vida útil, analisada técnica ou economicamente
Qualidade
percebida
Qualidade avaliada indiretamente (imagem, histórico,
reputação, marca, país de origem)
EstéticaReação inicial quanto aparência, sensação ao tato, odor e
gosto
AtendimentoGarantia da continuidade dos
serviços (ou funções) após a venda
4/8/2010Dimensão VECTRA ELITE 2.4 16V FLEXPOWER
Desempenho
Tudo funciona, encaixes e acabamentos sem imperfeições
Facilidade de condução, manuseio, nível da qualidade dos
materiais
CaracterísticasConveniência: localização dos instrumentos
Alta tecnologia: Mp3, GPS, sensor de chuva
Conformidade Freios ABS, airbags
Confiabilidade Baixa freqüência de defeitos
Durabilidade Vida útil em quilômetros, resistência a ferrugem e corrosão
Qualidade
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Qualidade
percebidaCarro de luxo, motor, marca tradicional
Estética Design externo e interno, maciez e conforto
Atendimento Atendimento a reclamações e solicitações de informação
CARACTERÍSTICAS DA QUALIDADE
� Físicas: comprimento, largura, voltagem, concentração
� Sensoriais: gosto, aparência, cor
� Orientação temporal: confiabilidade, durabilidade, praticidade
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� Dois produtos nunca são idênticos nas características da
qualidade
Diferenças resultam em variabilidadeDiferenças resultam em variabilidadeDiferenças resultam em variabilidadeDiferenças resultam em variabilidade
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QUALIDADE SOB O PONTO DE VISTA DA ENGENHARIA DA QUALIDADE
� Qualidade é inversamente proporcional à
variabilidade
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variabilidade
� Melhoria da qualidade é a redução da variabilidade
nos processos e produtos
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ENGENHARIA DA QUALIDADE
� Conjunto de atividades operacionais de
gerenciamento e engenharia que uma empresa
usa para garantir que as características da
qualidade de um produto/serviço estejam nos
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qualidade de um produto/serviço estejam nos
níveis exigidos/definidos
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A ÁREA DA EQ NA EP
� Planejamento, projeto e controle de sistemas de gestão
da qualidade que considerem o gerenciamento por
processos, a abordagem factual para a tomada de
decisão e a utilização de ferramentas da qualidade
Gestão de Sistemas da Qualidade
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� Gestão de Sistemas da Qualidade
� Planejamento e Controle da Qualidade
� Normalização, Auditoria e Certificação para a Qualidade
� Organização Metrológica da Qualidade
� Confiabilidade de Processos e Produtos
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AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE
� Especificação: medidas desejadas dos componentes
do produto bem como do produto em si
� Valor alvo ou nominal
Limite inferior de especificação (LIE)
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� Limite inferior de especificação (LIE)
� Limite superior de especificação (LSE)
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LIELIE LSE LSE
Nominal é melhor Maior é melhor Menor é melhor
PROBLEMAS DA QUALIDADE DE PRODUTOS
� Característica do produto fora do padrão
� não corresponde a especificação
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� Não conformidade séria
� suficiente para comprometer o uso efetivo do
produto
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EXEMPLO
� Transmissão de carros
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Japão
EUA
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LIE LSEAlvo
EUA
LSE
MÉTODOS ESTATÍSTICOS PARA CONTROLE E MELHORIA DA QUALIDADE
LIE
Média do
processo
AmostragemControle Estatístico
de Processo
Projeto de
Experimentos
CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP)
� Cartas de controle
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Média do
Processo
LSC
LIC
1%
Y = densidade do
T
T
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PROJETO DE EXPERIMENTOS
X1 = Temperatura
X2 = Concentração
do catalisador
50°C 60°C
0,6%
Y = densidade do
Biodiesel
TT
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PROCESSO
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Entrada Saída
Materiais
EnergiaProdutos
Fornecedores Clientes
Processo é uma seqüência de
atividades que agregam valor
Processo também é uma
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EntradaEnergia
InformaçãoServiços
Agregação
de valor
Valor
Valor
adicionado
Processo também é uma
seqüência de causas que resultam
em um efeito
FLUXO DE PROCESSO DO CURTIMENTO DE PELE SUÍNA
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Remover o sal por meio
de batimento mecânico
As peles já salgadas
vindas em fardos (pallets)
através de conteiners
Recebimento
Fulão de bater
sal
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Realiza-se a limpeza, reidratação
das peles, retirada de pêlos
Remover as substâncias alcalinas,
visando a limpeza da estrutura fibrosa
para tornar a pele em couro por meio
do agente curtente
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Fulão de
remolho e
caleiro
Desencalagem,
purga, piquele
curtimento
Característica
da qualidade
Parâmetros Fatores de ruídos Fatores Variável de
Entrada
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PROCESSO GENÉRICO
Parâmetros
do processoFatores de ruídos
(erro aleatório)
Fatores
controláveis
(x1, x2, ..., xn)
Fatores
mantidos
constantes
Variável de
resposta (y)
Medida, avaliação,
monitoramento e
controle
Níveis (1,2,..., m)26
Teor de
curtente
Parâmetros
(Fcte)
Rotação do % de Cromo
Couro
piquelado
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PROCESSO DE CURTIMENTO
Parâmetros
do processo(FR)
Ruído;
Qualidade da água
(FC)
pH, temperatura, tempo, vol. água
Rotação do
fulão(8 rpm)
% de Cromo
na pele (y)
Medida, avaliação,
monitoramento e
controle
Níveis
(2,5 e 3) (35, 40 e 45oC) (6, 8 e 10h) (90 e 120%)27
DIAGRAMA CAUSA E EFEITO
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Matéria-primaMétodoMão de obra
ProdutoFluxo do
processo
Parâmetros
do processo
Característica
da qualidade
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Efeito
Máquina
Matéria-primaMétodoMão de obra
Medição Meio
ambiente
Causas
DIAGRAMA CAUSA E EFEITO DETALHADO
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INTEGRAÇÃO DAS TÉCNICAS
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Eliminação
de causas
comuns
Causas
comuns
Nível
desejadoMeta de
melhoria
Nível
planejado
Cartas de
Controle
Projeto de
Experimentos
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comuns
Surgimento
de causas
especiais
planejado
Nível
indesejado
Problema
Controle