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Dr Eduardo Hecht Emergência Pediátrica HRAS www.paulomargotto.com.br Brasília, 18 de março de 2013. RCP - O que há de novo?. - PowerPoint PPT Presentation

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Dr Eduardo HechtEmergência Pediátrica

HRASwww.paulomargotto.com.br

Brasília, 18 de março de 2013

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RCP - O QUE HÁ DE NOVO?

“...Eliseu entrou na casa e viu a criança deitada na cama sem vida. Primeiro orou ao senhor, e então colocou-se sobre a criança, pôs sua boca na boca dele, suas mãos nas mãos dele, seus olhos nos olhos dele e estendeu-se sobre o menino. E o corpo da criança se aqueceu. Eliseu se afastou e depois deitou-se novamente sobre o menino. Fez isto sete vezes. Então o menino espirrou e abriu seus olhos”.

Segundo livro de Reis, IV, 32:35

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“Coloquei minha boca sobre a dele e soprei tão forte quanto pude, mas como esqueci de fechar suas narinas todo o ar escapou. Fechando-as então soprei novamente tão forte quanto pude levantando seu tórax totalmente e imediatamente senti seis ou sete batimentos cardíacos”

(primeiro relato com sucesso de ventilação boca a boca, Dr W Tossach- 1744)

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“Deve-se ir para o lado esquerdo do paciente e pressionar profundamente a região do coração com movimentos rápidos. A frequência deve ser de 120 compressões por minuto. A efetividade dos esforços pode ser reconhecida pelo pulso na carótida e pela constrição das pupilas”

(Primeiro relato de compressão torácica com sucesso. Dr F Maass- 1891)

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Porém somente em 1960 (Kouwenhoven, Safar e James Jude) foi trazida a idéia de combinar ventilação e compressão torácica como parte de um todo no processo de ressuscitação do paciente em PCR

Nos anos 90- American Heart Association iniciou estudo sistemático e aprimorou técnicas de RCP

Suporte Avançado de vida em Pediatria (PALS) Suporte Avançado de vida em

Cardiologia(ACLS) Suporte Avançado de vida no Trauma (ATLS)

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Criança de 4 meses de idade, em tratamento de pneumonia no hospital, evolui com piora súbita, ao ser chamado no 20 você encontra criança em morte aparente :

Apnéia FC de 10 bpm Cianose e palidez Pele mosqueada Pupilas midriáticas e fotoreagentes

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RCP - O QUE É NECESSÁRIO ? Saber reconhecer um quadro de desconforto respiratório e sua consequência

mais imediata: Falência respiratória Saber reconhecer sinais de choque e sua

conseqüência mais imediata: Falência circulatória

Saber reconhecer um paciente em PCR: 15 SEGUNDOS

Ausência de ruídos ou movimentos respiratórios Respiração agônica (gasping) Ausência de pulso ou batimentos cardíacos Perda de consciência Palidez e pele marmórea Monitor cardíaco mostrando ritmo de

colapso(Assistolia, FV, TV sem pulso e AESP)

Instalado quadro de PCR saber conduzir os passos da Ressuscitação cardiopulmonar

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RCP – QUE MAIS É NECESSÁRIO Equipe habilitada

2 médicos: Líder: Voz de comando.Conduz Via aérea inicialmente,

aspiração,intubação, passos da RCP e orienta medicações. Fica atrás da cabeceira do paciente

Vice-líder: Acompanha e auxilia nas manobras, checa pulso , oximetria, tempo gasto nas manobras e tentativa de intubação, verifica se a intubação está correta, reveza na via aérea. Fica entre o tronco e a cabeceira do paciente

2 profissionais de enfermagem Preparo da medicações, entrega de materiais, punção

venosa, ficar de circulante ,buscar algum material necessário, fazer comunicações, auxiliar no controle de pessoas dentro da SR. Ficam na região abdominal ou MMII do paciente e próximo ao carro de parada.

É admissível mais outro médico ou auxiliar para revezamento ou outro procedimento em que os primeiros profissionais não obtiveram sucesso.

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EQUIPAMENTOS Aspirador e cateteres de aspiração Oxímetro Agulha Intraóssea, jelcos de diversos tamanhos Monitor cardíaco Tubos endotraqueais número 2 até 8 Laringoscópios lâminas 00 até número 2, retas e curvas Pilhas em bom estado de funcionamento Desfibrilador com pás infantis e adulto Gel condutor e eletrodos Ambu com máscara e reservatório neonatal, infantil e adulto Drogas: Adrenalina, Atropina, Midazolam, Ketamina, Fentanil,

Etomidato, Adenosina, Flumazenil, Naloxane Equipamento de proteção individual: Máscara,gorros, luvas estéreis e

aventais e óculos de proteção Sonda nasogástrica Os equipamentos devem ser testados diariamente e submetidos a

manutenção periódica. Dever do enfermeiro e do médico plantonista

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O ABC DA RESSUSCITAÇÃOOU O CAB (NOVAS DIRETRIZES AHA- CONSENSO INTERNACIONAL ILCOR 2010 – COMITÊ DA ACE –ATENDIMENTO CARDIOVASCULAR DE EMERGÊNCIA)

A = Via Aérea (Airway) Ventilação

B = Boa respiração (Breath) Oxigenação

C= Circulação (Circulação) Perfusão

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POR QUE C-A-B? No suporte básico evidenciou-se que a maioria das manobras

de RCP ficam desencorajadas já que o procedimento inicial de abertura da via aérea e aplicações de ventilação são procedimentos mais difíceis segundo os socorristas leigos e mesmo não leigos(“melhor alguma RCP que nenhuma”)

Compressões torácicas fornecem fluxo sanguineo vital ao cérebro e coração

Maior rapidez em iniciar RCP Maior sucesso e sobrevivência Compressões torácicas iniciam mais cedo e o atraso na

ventilação será mínimo A abordagem CAB para vítimas de todas as idades foi adotada

na esperança de que as pessoas presentes iniciem e executem a RCP

Mesmo na faixa etária pediátrica em que grande parte dos pacientes têm hipóxia como causa da PCR, o atraso na ventilação ao ser iniciada a MCE não traz repercussões significativas desde que se inicie a RCP imediatamente ao seu reconhecimento

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ONDE O A-B-C AINDA É OBRIGATÓRIO

Ressucitação neonatal: Mantido A-B-C e relação 3:1 compressão ventilação

Ressuscitação em acidentes por submersão (afogamento) quando realizado por profissionais de saúde

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VIA AÉREA Passos Inicias:Passos Inicias:

1. Aspiração de VAS:

Aspirador de ponta rígida ou o mais calibroso possível em secreções espessas e sangue (Trauma). Aspirador maleável em

secreções mais fluidas

2 Abertura da Via Aérea Sem suspeita de Trauma: Extensão do pescoço e elevação do queixo(POSIÇAO DO FAREJADOR) Com Suspeita de Trauma: Elevação da Mandíbula Se houver dificuldade em intubar nesta posição, optar mesmo pela posição do farejador) Manter Cabeça em Posição Neutra: (Coxim)

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B (RESPIRAÇÃO) Essenciais na avaliação física:

Freqüência respiratória Esforço respiratório Entrada de ar: Ruídos audíveis ou não Ausculta respiratória. Coloração da pele e temperatura

Condutas: Oximetria de pulso Fornecer oxigênio com a máxima FiO2 possível: Cateter nasal,

Máscara com reservatório reinalante ou não reinalante,

Capacete Hood, Tenda

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TAMANHO ADEQUADO DA MÁSCARA

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NÃO ESTÁ MELHORANDO COM O₂?

Iniciar VPP ( Dispositivo bolsa Valva-máscara com

reservatório - (Ambu) Indicações:

Apnéia apesar de fornecimento de O2 Bradicardia (RN < 100 bpm e restante < 60 bpm) Persiste cianose e baixa saturação mesmo

com fornecimento de O2

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VPP - TÉCNICA C-E

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C-(CIRCULAÇÃO)- AVALIAÇÃO FÍSICA• Avaliar freqüência cardíaca: Ausculta

cardíaca e palpação de pulsos: RN: Coto umbilical Lactente: Pulso femoral ou braquial Criança acima de 1 ano: Carotídeo

• Perfusão sistêmica Pulsos periféricos Enchimento capilar Nível de consciência Débito urinário

• Pressão sangüínea• Tempo de enchimento capilar • Perfusão cerebral: Nível de consciência

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CONHECIMENTOS ESSENCIAIS NA RCP

Manter vias aéreas pérvias

Proporcionar ventilação e oxigenação adequadas

Manter débito cardíaco adequado.

Acesso venoso para infusão de líquidos e drogas

Acesso venoso periférico

Intraóssea

Acesso venoso central

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INDICAÇÃO DE COMPRESSÃO TORÁCICA (MCE)

FC abaixo de 60 bpm

Relação Compressão/Ventilação - Crianças até 1 ano:

1 socorrista :Relação 30:2 . Dois dedos comprimindo o terço inferior do esterno. 2 socorristas: Relação 15: 2 . Manobra dos polegares abraçando o tórax

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COMPRESSÕES TORÁCICAS Criança acima de 1 ano e adultos: 1 – 8 anos: Uma das mãos (região hipotenar)

comprimindo o terço inferior do esterno, evitando o apêndice xifóide

Acima de 8 anos: duas mãos no mesmo local Em CRIANÇAS:

Um socorrista: Relação 30:2 Dois socorristas: Relação 15:2

Adultos e crianças a partir de 12 ANOS(CARACTERES SEXUAIS SECUNDÁRIOS) : SEMPRE 30:2

Profundidade: Mínimo 1/3 do diâmetro ântero-posterior do tórax.

Retorno total do tórax após cada compressão Frequência: Mínimo de 100 compressões/minuto

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COMPRESSÕES TORÁCICAS NA CRIANÇA

Se estiver sozinho: Ciclos de 30:2 reavaliando o pulso e o monitor

ao término dos 2 minutos. Dois socorristas : realizar ciclos de 15:2 por 2 minutos reavaliando o pulso e o monitor ao

término . Revezar funções após cada 2 minutos Com a Via aérea segura(intubado): não é mais necessário a pausa para ventilação, mantendo

100 compressões por minuto continuamente com

uma ventilação a cada 6-8 segundos.

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INDICAÇÕES DE INTUBAÇÃO Pode ser realizada a qualquer momento da

RCP Indicações precisas:

Ventilação com BVM ineficaz ou prolongada Coma: Glasgow < ou igual a 8 PCR ou Apnéia sem resposta a VPP, MCE ou Adrenalina “Gasping” Criança entrando em fadiga respiratória Retenção de Co2(PaCo2 > ou igual a 55) PaO2 < ou = 60 com FiO2 > 60 A intubação sem medicação é aceitável apenas no paciente inconsciente como aquele em PCR.Em qualquer outra situação este procedimento deve ser realizado com auxilio de drogas sedativas e relaxantes musculares.(Sequência rápida de

Intubação)

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MATERIAIS

Lâmina reta ou curva? Número da lâmina? Qual o número do tubo? Com ou sem Cuff? Quanto de profundidade do tubo vou inserir

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Idade Lâmina Número tubo Distância (cm)

RN até 1 Kg Reta 00 ou 0 2,0 sem cuff 6

RN 1-2 kg Reta 0 2,5 sem cuff 7,5

RN 2-3 kg Reta 0 3- 3,5 sem cuff 9-10,5 cm

RN termo-6 meses

Reta 0 ou 1 3,5 ou 4 sem cuff

10,5 – 12

6 meses -2 anos

Reta 1 4 ou 4,5 sem cuff

12 – 13,5

2 anos Reta 2 4,5 - 5,0 com ou sem cuff

13,5

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TIPOS DE LÂMINAS

Reta(Miller): Utilizadas em crianças menores de 3 anos devido a posição anatômica mais anterior e cefálica da

laringe. Na intubação você vai abaixar a epiglote Curva(Macintosh): Em crianças maiores e adultos porque sua base é mais larga facilitando o

afastamento da língua e a visualização das cordas vocais. Na intubação você vai tracionar a epiglote (na valécula)

Estilete metálico pode ser utilizado para dar ao tubo a configuração desejada. Cuidado para não ultrapassar a ponta do estilete além do tubo

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INTUBAÇÃO Precauções universais: Máscara, luva,

óculos de proteção Ventilação rigorosa com VPP antes do

procedimento

Oxigenar e aspirar previamente. Não ultrapassar 5 segundos de aspiração

Iniciar manobra de Sellick durante todo o procedimento de intubação e durante VPP Não mais recomendado pelas novas diretrizes se

o socorrista não conhece a técnica. Tenho quanto tempo para intubar? 30 SEGUNDOS

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Está Intubado??? Parâmetros primários:

Elevação simétrica do tórax durante VPP Vapor de água na traquéia durante exalação Ausculta dos sons respiratórios em ambos HT Ausência de ruídos respiratórios no abdome Melhora da cor, da perfusão e da FC

Parâmetros secundários: Melhora da saturação(oximetria) Capnômetro ou capnógrafo

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NÃO ESQUECER

MONITORIZAÇÃO

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CONTINUANDO OS PASSOS DA RCP

Uso de medicações: Sempre em seguida a MCE Droga ouro da ressuscitação:

Epinefrina(Adrenalina) Apresentação: Ampola de 1 ml = 1 mg(1:1000) Dose a ser usada na RCP: 0,01 mg/kg ou 0,1 ml/kg da solução 1:10.000 Na prática: Diluir uma ampola em 9 ml de SF ou AD

e fazer 0,1 ml/kg desta solução, seguida de “bolus” de 3 a 5 ml de SF Repetir a cada 3 a 5 minutos, mantendo ciclos de RCP

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MEDIDAS DE SUPORTE

Oximetria de pulso: Manter saturação entre 94-98%

Sonda naso ou orogástrica Sonda vesical: Medir diurese (Débito urinário

mínimo adequado de 1 ml/kg/h Glicemia capilar Controle de sinais vitais

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ESTABILIZADO...

Exames complementares: Raios X de Tórax: Confirmar localização do tubo e avaliação cardiopulmonar Hemograma, Bioquímica, Gasometria, Culturas, conforme necessidade de cada caso

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ALÉM DA RCP... Considerar uso de: Infusão de fluidos Sangue Correção de acidose metabólica Antimicrobianos Drogas vasoativas. Sedação e Analgesia Conseguir Vaga em UTI e/ou Ventilação Mecânica

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Do Editor do site, Dr. Paulo R. Margotto

A abordagem do PALS (Programa de Reanimação Pediátrica) tenta identificar rapidamente um ritmo chocável. Já a maioria das reanimações ocorridas no PRN (Programa de Reanimação Neonatal) não é um ritmo chocável e uma boa ventilação com pequenas doses de epinefrina parecem ser importante no programa. O tratamento mais eficaz, uma vez que ocorre a parada cardíaca, é realizar compressões torácicas de alta qualidade (fortes e rápidas) e limitar as interrupções. Assim o PALS enfatiza a não interrupção da massagem cárdica uma vez ocorrida a parada cardíaca, enquanto o PRN concentra mais em garantir uma ventilação adequada, porque no RN, como foi demonstrado por Dawes GS et al ( estudo citado anteriormente)em 1963 em animais recém-nascidos, a reanimação pode ser feita apenas com ventilação eficaz.

PALS: MASSAGEM CARDÍCA PRN : VENTILAÇÃO EFICAZ

Quando o recém–nascido se torna lactenteAutor(es): Vinay M. Nadkarni (EUA). Realizado por Paulo R. Margotto