Ano 1, Nº 2

DEMOROU UM POUCO...Nosso plano inicial era ter uma edição do jornal da Dragões a cada mês, mas a realidade econô-mica tornou as coisas mais difíceis. Porém, não desistimos! Aqui está o nº2 e sinta-se à vontade para enviar suas idéias e sugestões através do nosso site oficial www.dragoesdareal.com.br.

PROCESSOS NA JUSTIÇAChega de palhaçada! Em duas oportunidades neste ano, as caravanas da Dragões foram impe-didas de entrar no estádio por causa da incompe-tência de autoridades ou má fé de diretores de ti-minhos. A primeira foi na partida contra a Ponte Preta, em Campinas (2/2/2008), e a segunda con-tra o Fluminense, no Rio de Janeiro (21/5/2008).Em Campinas, a Dragões da Real cumpriu toda a burocracia necessária para adquirir os ingres-sos destinados à torcida do SPFC. No entanto, quando a caravana chegou em Campinas, foi in-formada que a diretoria desse clubinho A. A. Pon-te Preta não havia separado nenhum ingresso para quem veio em caravanas e que todos os in-gressos haviam sido vendidos. A Dragões da Real protocolou uma reclamação oficial junto à Federa-ção Paulista de Futebol.Já no Rio de Janeiro, a coisa foi ainda pior. Sa-íram cerca de 20 ônibus da Dragões e da Inde-pendente rumo ao Rio para assistir ao jogo contra o Fluminense. No entanto, ao chegar próximo ao estádio, as torcidas que vieram de São Paulo fo-ram impedidas pela Polícia Militar de seguir para o Maracanã. Mesmo apresentando os ingressos comprados para a partida, a Polícia alegou ter re-cebido “ordens superiores” para barrar as torci-das, uma vez que eles não tinham condições de

“dar segurança” para os são-paulinos. A Dragões então ingressou com uma Ação Judicial Coletiva contra todos os responsáveis pelo absurdo acon-tecido no Rio de Janeiro, incluindo aí a CBF (or-ganizadora do evento), o Governo do Estado do Rio de Janeiro (responsável pela segurança) e o Fluminense Football Club (co-responsável pela organização do evento). Vamos levar as duas ações até o fim, não va-mos desistir e não vamos admitir sermos trata-dos como palhaços por autoridades incompeten-tes e nem por dirigentes de clubinhos de Segun-da Divisão.

NOVAS MÚSICASQuem acompanha os jogos do SPFC no estádio certamente já ouviu as músicas novas da torcida. E quem acompanha na TV também, pois no Pau-listão 2008 até o comentarista da TV Globo co-mentou as músicas da Dragões na transmissão da partida contra o Guarani, em Campinas. A pe-dido da galera, reproduzimos aqui algumas das novas músicas para a galera (todas possuem ví-deos que estão em nosso site oficial):• “Vamos torcer pro São Paulo ser campeão / Eu sou Dragões, disposição! / Ganhar o Paulistão e o Nacional / Libertadores e Mundial”• “Ô ô ô São Paulo / E como sempre, és vence-dor / Time de guerreiros nunca perde o seu valor / Cantamos com amor eternamente ao Tricolor”• “Olha o bonde da Dragões / Olha o bonde da Dragões / O bonde é unido, não pára de crescer / E torce pro São Paulo até morrer”• “Sou tricolor de coração / Eu sou São Paulo com muita alegria e disposição / Ô ô ô, ô ô ô / Sou Tri-color! Sou Tricolor!”

DOIS ANOS SEM TELÊSó quem viveu a Era Telê entende seu real

significado e como o futebol ficou mais tris-te há dois anos, quando o mestre se foi.

Sua passagem pelo Tricolor foi tão significativa que os anos 90 ficaram conhecidos como a Era Telê, mesmo que ele tenha ficado no Morumbi apenas metade da década.

Nascido em 26/7/31, Telê Santana da Silva foi um grande jogador e um excelente técnico por to-dos os lugares que passou. Estigmatizado injus-tamente pelas derrotas nas copas de 82 e 86, ga-nhou fama de pé-frio por montar grandes times que não ganhavam nada. Sua passagem pelo São Paulo serviu pra provar que bastava colocar o gênio de Telê no lugar certo, com os jogadores certos, que os resultados viriam. Em cinco glorio-so anos treinando o Tricolor, Telê levou o time a vencer 10 títulos importantes (fora os torneios me-nores). E a fórmula parecia até simples: jogar pra ganhar, sempre, em qualquer situação.

Telê chegou ao SPFC em meio a uma crise ter-rível em 1990. Logo de cara, Telê tirou o Tricolor do fundo do poço e o levou à final do Brasileiro, contra a gambazada da 2ª Divisão. Apesar de per-der o título, Telê tinha a aprovação da torcida e, com um grande apoio das organizadas do SPFC, permaneceu no clube. O prêmio veio em seguida: campeão brasileiro de 91, em cima do Bragantino. No mesmo ano, arrasou a gambazada na final do Paulistão, com um histórico 3x0 na primeira par-tida — e os três gols foram de outro ícone trico-lor da década: “Mon-sieur” Raí.

Na Libertadores de 92, o primeiro grande título inter-nacional do Tricolor: campeão em cima dos argentinos do Newell’s Old Boys. No Paulistão daque-le ano, a porcada inaugurou sua par-ceria com a Parma-lat indo pra final com o São Paulo e tomando uma golada de 4x2 logo no primeiro jogo. No intervalo do primeiro para o segundo jogo da final, o São Paulo foi até Tóquio e ganhou o Mundial de Interclubes em cima do to-do-poderoso Barcelona. Era gostoso ouvir a mas-sa em coro “Queremos Porco! Queremos Porco!”, em alusão ao segundo jogo da final do Paulistão, que aconteceria na semana seguinte. Não deu outra: Tricolor campeão novamente.

O SPFC foi novamente pra final da Libertado-res do ano seguinte, desta vez, contra o chile-no Universidad Católica. Logo no primeiro jogo da decisão, 5x1 pro Tricolor; no segundo, os chilenos ganharam por 2x0, mas a taça era nossa. Antes de encarar mais um Mundial Interclubes, o SPFC ainda ganhou a Supercopa dos Campeões da Li-bertadores, em cima do Flamengo. No dia 12 de dezembro de 93, a Era Telê chegava ao seu ápi-

ce com o bi-campeonato Mundial de Interclubes no Japão, em cima do não menos todo-poderoso Milan, da Itália.

Em 94, o sonho do tri-mundial se esvaiu na fi-nal da Libertadores contra o Vélez Sarsfield, com uma cobrança de pênalti displicente de Palhinha, que tirou o tri da Libertadores de nossas mãos em pleno Morumbi. A grande alegria de 94 foi mes-mo o Expressinho Tricolor, o time B do SPFC que conquistou a Copa Conmebol daquele ano em cima do time principal do Peñarol e revelou gran-des craques para o time principal.

A Era Telê começava a chegar ao fim e nuvens negras pairaram sobre o clube. O Morumbi foi in-

terditado por falta de seguran-ça e a galera era obrigada a ver os jogos espremida nas gerais. Em 95, o SPFC foi mal em todas as competições que participou e problemas de saúde obrigaram Telê a sair do clube e se aposen-tar para o futebol. Ele foi substi-tuído por Carlos Alberto Parreira.

Mas as glórias da Era Telê estavam definitivamente encra-vadas num dos capítulos mais importantes da história do clube. As lições deixadas pelo Mestre

não podem ser esquecidas. Telê nos deixou no dia 21 de abril de 2006, depois de uma década lutando contra uma grave isquemia cerebral. Mas seus en-sinamentos, sua dignidade e sua força jamais vão desaparecer da memória dos são-paulinos. O Mes-tre jamais será esquecido!

TÍTULOS DA ERA TELÊ (90/95):- Campeonato Paulista 1991- Campeonato Brasileiro 1991- Campeonato Paulista 1992- Copa Libertadores da América 1992- Campeonato Mundial Interclubes 1992- Copa Libertadores da América 1993- Supercopa dos Campeões 1993- Recopa Sul-Americana 1993- Campeonato Mundial Interclubes 1993- Recopa Sul-Americana 1994

Homenagem da Dragões ao Mestre

DRAGÕES NO CARNAVALAinda não foi dessa vez que a Escola de

Samba Dragões da Real subiu para o Gru-po Especial do Carnaval Paulista. No des-

file do Carnaval 2008, a Dragões conquistou um honroso 5º lugar e permanece no Grupo de Aces-so. Fazemos questão de salientar que foi uma conquista honrosa mesmo, pois um dos melho-res carros do desfile quebrou na Concentração e não pôde entrar no Anhembi. Em muitos casos em que isso acontece, a escola acaba sendo re-baixada. Porém, a Dragões compensou o car-ro quebrado e a chuva insistente com uma gar-ra inacreditável que “contagiu o Anhembi”, segun-do a TV Globo.

Com a garra que já é característica da torci-da e da escola, a Dragões já definiu o enredo para o Carnaval 2009: Bem-vindos à Idade Mí-dia. Em muito breve, a escola vai disponibilizar no site www.dragoesdareal.com.br a sinopse para confecção do samba-enredo. Neste ano, a esco-la adotará o mesmo formato dos anos anteriores, ou seja, não haverá disputa de eliminatórias para o samba-enredo. Os compositores interessados em participar do concurso para 2009 deverão gra-var uma cópia de CD e entregar juntamente com a letra do samba na quadra da escola em data a ser definida.

O início dos ensaios de bateria será informado em breve e serão realizados na quadra da escola, todos os sábados, a partir das 20h. A escola está aberta a todos que desejam aprender a tocar al-gum instrumento e fazer parte da bateria nota 30 da Dragões.

A quadra da Escola de Samba da Dragões fica na Av. Embaixador Macedo Soares, 1078, Margi-nal Tietê, Vila Anastácio, São Paulo (SP). Telefo-ne para informações: (11) 3311-8914.

Ea Dragões da Real continua em plena ex-pansão, abrindo diversas novas sub-sedes da torcida, após uma década inteira sem

autorizar a abertura delas por conta de proble-mas logísticos.

Em 2007, foram abertas as sub-sedes de Ara-çatuba, Rio Claro e Sorocaba. Em 2008, antes da metade do ano, já foram abertas as de Itapetinin-ga e do Vale do Paraíba (São José dos Campos). Confira abaixo os endereços de contatos para ca-ravanas e reuniões:n Araçatuba (SP): Presidente: Diego; Dire-

tor do bonde: Otávio; Responsáveis: Vítor, Lean-dro, Alessandro e Fernando Pinheiro; Núcleo Fe-minino de Araçatuba: Kelly; Endereço: Av. Odorin-do Perenha, 778; Fones: (18) 3608-9929 e 9116-1199.n Itapetininga (SP): Responsáveis: Vítor e An-

dré; Colaboradores: Fernando, Marquinhos, Kiko e Everson; Endereço: Av. Joaquim Fogaça Almei-da Neto, 987, Jardim Fogaça, Itapetininga (SP); Fone: (15) 3275-1347 e 9745-1878.n Rio Claro (SP): Presidente: Fabrício Bor-

ges; Vice-presidente: Gustavo Vieira; Responsá-veis: Sandro Eduardo, Sérgio Luis, Neto, Marce-lo Alves e Sérgio Carvalho, Rio Claro (SP); Fone: (19) 9717-9852.n Sorocaba (SP): Presidente: Derico; Respon-

sáveis: Gerson e Denis; Endereço: Rua Campos Salles, 760 (Bar do Mello), Sorocaba (SP); Fones:

(15) 7834-6019 ou 3013-8796.n Vale do Paraíba (SP): Presidente: Lê; Vi-

ce-presidente: Aramis; Diretores: Samuel, André e Vinicius; Endereço: Rua Benedita Augusta dos Santos 1079, São José dos Campos (SP), CEP 12247-510; Fones: (12) 8141-8211 ou 9109-4752.

Em breve serão inauguradas as sub-sedes de Piracaia (SP), Campinas (SP), Salvador (BA) e Curitiba (PR). Fique de olho em nosso site www.dragoesdareal.com.br para se informar sobre as datas das respectivas festas de inauguração.

Se você está interessado em abrir uma em sua cidade, ligue para nossa sede em São Paulo (11) 3311-8914.

EXPANSÃO DA DRAGÕES

Carro do desfile da Dragões em 2008

Jornal da Dragões é uma publicação do G.R.T.O. Dragões da Real - Av. Prestes Maia 241, sobreloja, sala 206, São Paulo (SP) CEP 01031-001. Fone: (11) 3311-8914. Site: dragoesdareal.com.br.Presidente: André Azevedo. Presidente de Honra: César. Vice-Presidente: Diego Araújo. Departamento de Faixas e Bandei-ras: Adriano (Falange), William (Neguinho Pq. Ypê) e Rafael. Diretor do Núcleo da Zona Oeste: Leandro Neres (Capa). Dire-tor de Comunicação: Dirceu Jackson. Apoio logístico: Sagaz. Jornal da Dragões: F. Filho. Conselho permanente da torcida: Alexandre Xandoba Fonseca, André Gonçalves, Aparecido Cidão Donizeti, Cláudio Nelson, Edson Arakem Mariano (†), Ed-son Pereira dos Santos, Renato Tomate Remondini, Sílvio Issao.

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