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DTR DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL
ADEOSC
Agência de Desenvolvimento do Extremo Oeste de Santa Catarina
Sistema Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina — FIESC
Instituto Euvaldo Lodi — IEL
Rodovia Admar Gonzaga, 2765 — Itacorubi
88034-001 Florianópolis, SC
Tel: (48) 334-2627
Fax: (48) 334-2822
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Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina — SEBRAE
Av. Rio Branco, 611 — Centro — 1º ao 5º andar
88015-203 Florianópolis, SC
Tel/fax: (48) 221-0800
www.sebrae-sc.com.br
DTR DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL
ADEOSC
Agência de Desenvolvimento do Extremo Oeste de Santa Catarina
Florianópolis 2004
DIRETORIA DA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DE SANTA CATARINA
Presidente — JOSÉ FERNANDO XAVIER FARACO
Diretor Vice-Presidente — ALCANTARO CORRÊA
DIRETORIA EXECUTIVA
Diretor Superintendente IEL — JAIME OLTRAMARI
Diretor Administrativo e Financeiro — CARLOS HENRIQUE RAMOS FONSECA
DIRETORIA DO SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DE SANTA CATARINA
Presidente do Conselho Deliberativo — ANTÔNIO EDMUNDO PACHECO
DIRETORIA EXECUTIVA
Diretor Superintendente — CARLOS GUILHERME ZIGELLI
Diretor Administrativo e Financeiro — JOSÉ ALAOR BERNARDES
Diretor Técnico — ANACLETO ÂNGELO ORTIGARA
MENSAGEM DO DIRETOR TÉCNICO DO SEBRAE
Promover o desenvolvimento econômico e social de municípios e pólos regionais em Santa Catarina é o objetivo
do Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial (PCDRS), realizado em parceria entre o
SEBRAE/SC, o Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina (IEL) e o Fórum Catarinense de Desenvolvimento
(Forumcat). Quatro linhas de ação constituem o PCDRS: o Proder Comcenso, as Agências de Desenvolvimento
Regional (ADR), o Desenvolvimento Tecnológico Regional (DTR) e os Arranjos Produtivos Locais (APLs). O
conjunto dessas ações proporciona uma visão integradora e pressupõe a continuidade de projetos estruturantes
com união de forças para promover o desenvolvimento integrado e sustentável ao longo do tempo.
O Proder ComCenso é um trabalho realizado pelo SEBRAE/SC, visando a proporcionar um diagnóstico e indicar
os potenciais de um município a partir de uma pesquisa de campo (no município) para desenhar o perfil
econômico, domiciliar e potencial empreendedor.
ADR e DTR são ações executadas pelo IEL-SC. A ADR é o braço operacional do PCDRS, integrando as
parcerias e buscando alternativas viáveis para a promoção do desenvolvimento econômico regional. Sua estrutura
profissional garante a execução de projetos prioritários, estratégicos e de valorização regional. O DRT é voltado ao
diagnóstico técnico regional, com a identificação da vocação local, através da apuração de dados, geração de
conhecimentos, definição de estratégias e ações. O PCDRS nasceu oficialmente em 2002 e já está implantado em
197 municípios.
O diretor técnico do SEBRAE/SC, Anacleto Ortigara, explica que a idéia dos arranjos produtivos locais (pólos) é
buscar soluções integradas, através de amplas parcerias, para que o desenvolvimento municipal e regional seja
efetivamente alavancado. “Devemos compreender o desenvolvimento como resultado de ações múltiplas e
conectadas. O papel do SEBRAE/SC é estimular as parcerias para a consolidação dos objetivos, garantindo a
continuidade das ações, não somente entre os integrantes do programa mas também entre as próprias micro e
pequenas empresas”. A integração possibilita a mobilização em favor do desenvolvimento, além de fornecer
instrumentos para a estruturação do arranjos produtivos locais.
Os APLs organizam setores mais específicos, podendo representar uma visão territorial – as empresas não
precisam estar situadas na mesma região, mas devem ter as mesmas características produtivas. “A estratégia do
APL é promover a competitividade e a sustentabilidade das empresas organizando pólos de produção com foco
bem definido”, afirma o diretor. Hoje estão estruturados em Santa Catarina os APLs nos setores calçadista,
moveleiro, de flores, vestuário/confecções, Agronegócios, metalmecânico, plástico, cachaça, turismo, apicultura,
vime e carcinicultura. Ele destaca ainda o efeito multiplicador que o PCDRS proporciona, com a formação de uma
cultura empreendedora e comprometida com a sustentabilidade, o seja, com resultados permanentes, alcançáveis
a médio e longo prazo.
Anacleto Ângelo Ortigara
Diretor Técnico do SEBRAE/SC
MENSAGEM DO DIRETOR SUPERINTENDENTE DO IEL/SC
Parceria é a palavra-chave no processo de desenvolvimento regional em Santa Catarina. Maior que a parceria é o
resultado do programa que envolve IEL-SC, Sebrae-SC, Universidades, Fecam, Forumcat, Secretarias e outras
importantes instituições. Os resultados dessa parceria e a metodologia de trabalho que o IEL-SC tem para
desenvolver economicamente as regiões de Santa Catarina e nossa parceria com o Sebrae, com o Forumcat foi
muito feliz, e o papel social do projeto é importante. O IEL-SC faz questão de promover ações diretas voltadas às
pessoas e às pequenas empresas dessas regiões.
Neste processo de desenvolvimento regional, o papel do IEL-SC é o de apoiar na organização de pólos,
transferência de tecnologia, capacitação de lideranças, captação de recursos. Disponibilizamos competências,
elaboramos projetos, treinamos lideranças. Nossa primeira atribuição é articular parcerias. Com isso, estamos
reoxigenando o Sistema Fiesc, o nosso trabalho é cativante, forte, é uma paixão. Nossa equipe é dedicada, passa
quatro dias por semana na estrada, é sucesso na veia, entusiasmo. Estamos – com uma equipe profissional –
iluminando o caminho do desenvolvimento sustentável a partir de um diagnóstico, de um conjunto de informações.
O DTR, que faz o diagnóstico e descobre vocações, funciona como uma unidade de negócios. Aliás, é a principal
unidade de negócios dentro do IEL, com a melhor equipe estratégica e operacional, com profissionais que tem
doutorado e mestrado. Articulamos competências, verificamos pontos fortes e fracos, atacamos o problema
detectado pela nossa metodologia e verificamos quais são as oportunidades, como se fosse um planejamento
estratégico.
O desenvolvimento regional é um novo caminho para o crescimento sustentável. O sistema Fiesc percebeu isso e
vem percorrendo esse caminho a partir de experiências internacionais com as ocorridas na Espanha, na Itália e em
Portugal.
O modelo de Santa Catarina foi centrado na filosofia do associativismo, envolvendo comunidades. É uma alavanca
forte no processo de desenvolvimento regional a partir de estratégias regionais. Envolvemos líderes, elencamos
prioridades, estimulamos o crescimento de cadeias produtivas.
Agregar valor ao produto é fundamental. Se você vende morango, pode vender torta de morango também. De soja
não sai só grão, sai óleo também. É preciso agregar valor ao produto primário. O trabalho do vime, na Serra, é
exemplar. Depois do DTR, da implantação da classificação do produto pós-colheita, o preço dobrou. Agora, a
renda do produtor pode triplicar com os recursos do BID, cerca de 98 mil dólares, para capacitar artesãos, investir
em design, nas espécies plantadas e em uma escola de vime. O Sebrae-SC e universidades também têm papel
fundamental.
Jaime Oltramri
Diretor Superitendente do IEL/SC
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO _______________________________________________________________ 11
RAÍZES HISTÓRICAS ____________________________________________________________ 13
CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO DA AMEOSC _________________________________________ 27
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL _________________________________ 34
INFRA-ESTRUTURA _____________________________________________________________ 42
ATIVIDADE ECONÔMICA _________________________________________________________ 61
OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC ____________________________ 71
CAPACITAÇÕES OFICINA DE PROJETOS E PAINÉIS TEMÁTICOS ________________________ 107
PLANO DE AÇÃO PARA O SEGMENTO METAL-MECÂNICO _____________________________ 121
MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA ________________________________________________ 130
APRESENTAÇÃO
Nos últimos anos ocorreram importantes mudanças
no Brasil e no mundo, o planeta Terra está cada vez
mais com os seus recursos naturais escassos, a
desestatização das economias, a redução da
participação direta dos governos e
a atuação por agências
governamentais, forçam uma nova
percepção da questão regional.
Isto requer uma mudança de
paradigma, demandando novas
matrizes de idéias, metodologias e
técnicas que sejam capazes de
responder mais efetivamente às
questões que surgem no plano
regional. Para alcançá-lo,
sustentavelmente, faz-se necessário à
empresas bem sucedidas e comprom
qualidade de vida da população local.
essas organizações devem buscar con
inovação e as maneiras de aumentar s
competitividade. Dessa forma, é nece
nova forma de entender o desenvolvim
O presente documento tem por objeti
fundamentação teórica e a análise soc
do Desenvolvimento Tecnológico Regi
desenvolvida pelo Instituto Euvaldo Lo
Catarina e aplicada na região da Asso
Municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina, que
tiveram início em junho de 2002. O DTR consiste em
sistematizar as ferramentas e as técnicas com o
propósito de fomentar o desenvolvimento regional,
através de projetos de intervenção
focados em variáveis competitivas. A
região de intervenção é composta por
dezoito municípios da AMEOSC, e se
encontram no Estado de Santa Catarina
(ver Figura 1).
Com o intuito de intervir no foco do
desenvolvimento regional, o Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas de Santa Catarina –
SEBRAE/SC, em conjunto com o
O processo de
desenvolvimento
deve ser promovido
de forma sistêmica,
nos âmbitos social,
ambiental, político,
cultural e
econômico.
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Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina – IEL/SC,
desenvolvem o Programa Catarinense de
Desenvolvimento Regional e Setorial – PCDRS. Deste
programa, fazem parte algumas metodologias, entre
as quais, o Desenvolvimento Tecnológico Regional –
DTR
― 11 ―
APRESENTAÇÃO
Figura 1 Mapa indicando a região da AMEOSC no território catarinense Fonte: Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, 2003
― 12 ―
RAÍZES HISTÓRICAS
A Agência de Desenvolvimento do Oeste de Santa
Catarina - ADEOSC em seu espaço geográfico
engloba 19 municípios, sendo: Anchieta, Bandeirante,
Barra Bonita, Belmonte, Descanso, Dionísio Cerqueira,
Guaraciaba, Guarujá do Sul, Iporã do Oeste,
Itapiranga, Mondaí, Palma Sola, Paraíso, Princesa,
Santa Helena, São João do Oeste, São José do
Cedro, São Miguel do Oeste e Tunápolis.
Cada município que compõe essa microrregião possui
entre si características semelhantes devido as suas
origens, porém algumas particularidades destacam-
se entre eles, as quais são importantes salientar.
ANCHIETA
A colonização da
localidade de
Anchieta por
descendentes de
italianos vindos
de Frederico Westphalen, no Rio Grande do Sul,
começou em 1952.
No ano de 1953, Vitório Piccoli e Guilherme Lazarotto
iniciaram a escolha de uma área propícia à instalação
da Vila. Determinado o local, foram instalados os
primeiros estabelecimentos, iniciando assim, a
atividade econômica do município.
Características
O trabalho pioneiro de dois padres inspirou o nome da
cidade – uma alusão ao “Apóstolo do Brasil”, que
catequizou os índios. Além da agropecuária,
responsável pela ocupação de 70% da população
economicamente ativa, a exploração da madeira por
muito tempo serviu de fonte de renda para o
município. A principal lavoura é a de milho. Na
pecuária, destaca-se a criação de suínos e de gado
de leite.
Data de fundação 23 de março de 1963
Data festiva 23 de março (aniversário da cidade)
Principal atividade econômica
Agricultura
Colonização Italiana
Etnia predominante Italiana.
Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 17,8°C
Altitude 745m acima do nível do mar
Cidades próximas Palma Sola, Romelândia, São Miguel do Oeste, São José do Cedro, Guaraciaba
Localização Extremo-Oeste, na microrregião de São Miguel do Oeste, a 698km de Florianópolis.
― 13 ―
RAÍZES HISTÓRICAS
BANDEIRANTE
A colonização da região
onde hoje se localiza o
município de Bandeirante
começou no início da
década de 1940. Descendentes de imigrantes
italianos e alemães deixaram o Rio Grande do Sul,
especialmente a Serra Gaúcha, e desbravaram o
Extremo Oeste do Estado, estimulados pela
possibilidade de enriquecer extraindo madeira, com
destaque para o pinheiro. Os colonizadores vieram
através da Colonizadora Rui Luchesi e se instalaram,
em sua maioria, às margens do Rio das Flores.
Características
A pequena cidade, desmembrada nove anos atrás de
São Miguel do Oeste, prioriza a saúde e o resgate da
História local.
Data de fundação 29 de setembro de 1995
Data festiva 29 de setembro (aniversário da cidade)
Principal atividade econômica
Agricultura
Colonização Italiana e alemã
Etnia predominante Italiana e alemã
Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 17,8°C
Altitude 730m acima do nível do mar
Cidades próximas São Miguel do Oeste, Descanso, Belmonte, Paraíso e Guaraciaba
Localização Extremo oeste, na microrregião de São Miguel do Oeste, a 700km de Florianópolis
BARRA BONITA
No início da década de 1950 chegaram os primeiros
colonizadores da região de Barra Bonita. Eram
descendentes de imigrantes italianos e alemães,
oriundos do Rio Grande do Sul. As famílias
instalaram-se nas belas margens do Rio Barra Bonita,
que deságua no Rio das Antas, e assim batizaram a
localidade. Barra Bonita, não passava de um pequeno
povoado, até tornar-se distrito de São Miguel do
Oeste, em 1959, mas a emancipação político-
administrativa só aconteceu em 29 de dezembro de
1995.
Características
A economia local está baseada nas pequenas
propriedades agrícolas, onde se planta milho, fumo,
soja e feijão. Em segundo lugar vem a criação de
aves, suínos e gado de corte. Da época em que o
distrito vivia da extração da madeira, restaram uma
madeireira e duas fábricas de móveis.
― 14 ―
RAÍZES HISTÓRICAS
Data de fundação 29 de dezembro de 1995
Data festiva 29 de dezembro (aniversário da cidade)
Principal atividade econômica
Agricultura
Colonização Italiana e alemã
Etnia predominante Italiana e alemã
Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 17,8°C
Altitude 730m acima do nível do mar
Cidades próximas Anchieta, Romelândia, São Miguel do Oeste e Guaraciaba
Localização Extremo-Oeste, na microrregião de São Miguel do Oeste, a 717km de Florianópolis
BELMONTE
As primeiras famílias
de colonizadores que
chegaram à região de
Belmonte, em 1945,
eram descendentes de imigrantes poloneses oriundos
da cidade de Casca, no Rio Grande do Sul. Logo
depois vieram os descendentes de italianos. Graças
ao trabalho dos desbravadores, em 1949 ficou pronta
a primeira ligação entre Descanso e Linha Três
Sangas – nome da localidade na época. Em 1964,
Belmonte foi elevada a distrito de Descanso. A
emancipação só ocorreu em 09 de janeiro de 1992.
Características
Município colonizado por italianos e poloneses,
Belmonte tem bom planejamento urbano, com ruas
largas e limpas. Cerca de 90% da população
sobrevivem da agropecuária, com destaque para o
cultivo de milho, soja, trigo, fumo e a criação de
suínos, aves e bovinos que abastecem os frigoríficos
da região. Na cidade há três indústrias que
beneficiam madeira e fabricam portas e janelas.
Data de fundação 09 de janeiro de 1992
Data festiva 09 de janeiro (aniversário da cidade)
Principal atividade econômica
Agricultura
Colonização Italiana e polonesa
Etnia predominante Italiana e polonesa
Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,3°C.
Altitude 612m acima do nível do mar.
Cidades próximas Descanso, Bandeirante, Santa Helena e São Miguel do Oeste.
Localização Extremo-Oeste, na microrregião de São Miguel do Oeste, a 686km de Florianópolis.
DESCANSO
Os primeiros colonizadores de Descanso chegaram
― 15 ―
RAÍZES HISTÓRICAS
em 02 de fevereiro de 1935. Eram poloneses
oriundos da cidade de Casca, no Rio Grande do Sul,
das famílias Ciechanowski, Wronski, Pitroski e
Graboski. Após 15 anos de colonização, em 18 de
fevereiro de 1950, Descanso foi elevada à categoria
de distrito de Chapecó. Com uma área muito extensa
– eram 13.719km2 –, Chapecó foi mais tarde
subdividida em 8 novas colônias e Descanso passou a
pertencer a uma delas, Mondaí. A cidade foi
emancipada no dia 12 de setembro de 1956 e a
instalação do novo município aconteceu no dia 16 de
dezembro do mesmo ano.
Características
O nome do município vem da época em que a Coluna
Prestes passou pela região, onde descansou antes de
seguir para o Nordeste. A economia de Descanso
tem sua base na agropecuária, com destaque
também para a criação de suínos, bovinos e aves. Na
agricultura predomina o minifúndio, onde se cultiva
milho, fumo, feijão, soja, trigo, frutas e hortaliças. Em
1995, o município criou o distrito industrial. Com uma
área de 48.400m2, destina-se à instalação de novas
indústrias, que contam com diversos incentivos:
acesso asfaltado, terraplanagem, energia elétrica,
água e telefone.
Data de fundação 16 de dezembro de 1956.
Datas festivas Agosto (Festa de Agosto), setembro (Feira Agropecuária de Santa Lúcia) e dezembro (Festa Regional do Pêssego).
Principal atividade econômica
Agricultura
Colonização Polonesa
Etnia predominante Polonesa
Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,3°C
Altitude 552m acima do nível do mar
Cidades próximas Bandeirante, Belmonte, São Miguel do Oeste, Santa Helena, Iporã do Oeste, Guaraciaba e Flor do Sertão
Localização Extremo-Oeste-680km Fpolis
DIONÍSIO CERQUEIRA
Localizada
estrategicamente no limite
entre Paraná e Santa
Catarina e na fronteira do
Brasil com a Argentina, Dionísio Cerqueira existe
desde meados do século XIX. A cidade foi colonizada
por italianos e alemães vindos das colônias gaúchas e
pertenceu a Chapecó até 1953, quando se tornou
município. Seu nome é uma homenagem ao general
Dionísio Cerqueira, antigo ministro das Relações
Exteriores e que demarcou a fronteira
Brasil/Argentina.
― 16 ―
RAÍZES HISTÓRICAS
Características
Localizado estrategicamente na divisa de Santa
Catarina com o Paraná e na fronteira com a
Argentina, o município de Dionísio Cerqueira é o
ponto mais próximo, por terra, entre Buenos Aires e
São Paulo. Apesar de ter pouco mais de 14.000
habitantes, parece mais populosa por estar ligada às
cidades de Bernardo de Irigoyen (Argentina) e
Barracão (Paraná). Sua localização estratégica
carreou inúmeros investimentos e levou o Governo
Federal a construir no município o único Porto Seco,
que é a principal rota interoceânica entre as grandes
metrópoles do Mercado Comum.
Data de fundação 14 de março de 1954
Datas festivas 14 de março (aniversário da cidade)
Principal atividade econômica
Agricultura, importação e exportação.
Colonização Italiana e alemã.
Etnia predominante Italiana e alemã.
Clima Temperado, com temperatura média entre 18ºC e 36ºC.
Altitude 830m acima do nível do mar
Cidades próximas São Miguel do Oeste, Guarujá do Sul, São José do Cedro, Bernardo de Irigoyen (Argentina) e Barracão (Paraná)
Localização Na fronteira com a Argentina e divisa com o Paraná, no extremo noroeste de Santa Catarina, a 760km de Florianópolis
GUARACIABA
O acontecimento mais
expressivo que marcou
o início da colonização
do município data de
1920, quando Luiz Carlos Prestes e Flores da Cunha,
ambos militares do Rio Grande do Sul, chegaram a
Guaraciaba com o objetivo de alcançarem São Paulo
e Rio de Janeiro através do oeste catarinense.
A colonização, porém, só ocorreu a partir da década
de 1940, com a chegada de descendentes de
italianos e alemães vindos de Guaporé, no Rio Grande
do Sul. Junto com a exploração da madeira, os
imigrantes introduziram a agropecuária como forma
de subsistência. O município emancipou-se de São
Miguel do Oeste em 1° de outubro de 1961.
Características
A agropecuária é responsável por 90% da
arrecadação do município. O destaque são as
culturas de milho, fumo e soja, além da criação de
suínos, bovinos e aves. A piscicultura está em
expansão e há 200 açudes ocupados por cascudos e
carpas. O parque industrial é moderado, com cerca
de 50 empresas do ramo moveleiro, fábricas de
esquadrias e indústrias de beneficiamento de
madeira, com matéria-prima trazida do Mato Grosso.
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RAÍZES HISTÓRICAS
Data de fundação 1° de outubro de 1961
Datas festivas 1° de outubro (aniversário da cidade)
Principal atividade econômica
Agricultura
Colonização Alemã e italiana
Etnia predominante Alemã e italiana
Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 17,8°C
Altitude 740m acima do nível do mar
Cidades próximas Barra Bonita, Anchieta, São Miguel do Oeste, São José do Cedro e Princesa
Localização Extremo oeste, na microrregião de Tabuleiro, a 706km de Florianópolis
GUARAJÁ DO SUL
Guarujá do Sul foi
colonizada a partir da
década de 1940, por
imigrantes descendentes
de italianos e de alemães
oriundos do Rio Grande do
Sul. Como forma de subsistência e para conseguir
espaço para a lavoura, os colonizadores dedicaram-se
à extração de madeira até que as árvores se
tornassem escassas. Por apresentar um clima
saudável, terras muito férteis e madeiras em
abundância, principalmente os pinheiros, Guarujá do
Sul, foi atraindo gradativamente, novos fluxos
imigratórios que acentuavam o seu crescimento.
Inicialmente, a economia do município estava voltada
à extração da madeira, formando uma base industrial
identificada principalmente pelo gênero da madeira
(serrarias, beneficiamento e fábrica de caixaria).
Como conseqüência do desenvolvimento destas
atividades, surge a agropecuária que proporcionou
alguns produtos alimentícios, tais como: derivados de
suínos, milho, soja, trigo, fumo e feijão.
Características
A população de Guarujá do Sul está dividida
proporcionalmente entre as áreas urbana e rural. O
número de moradores, porém, diminui a cada ano.
Em 1992 havia 4.777 habitantes, enquanto o Censo
de 2000 registrou apenas 4.690 pessoas. A
economia do município está baseada na
agropecuária, destacando-se o milho, o feijão e o
fumo. As propriedades rurais também servem para a
criação de suínos e gado de corte e de leite. As
empresas da região são de pequeno e de médio
porte.
Data de fundação 25 de julho de 1961
Data festiva 25 de julho (aniversário da cidade)
Principal atividade econômica
Agropecuária.
Colonização Alemã e italiana.
Etnia predominante Alemã e italiana.
Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 17,6°C.
Altitude 850m acima do nível do mar
Cidades próximas São José do Cedro, Princesa e Dionísio Cerqueira.
Localização Extremo-Oeste, na microrregião de Tabuleiro, a 735km de Florianópolis.
― 18 ―
RAÍZES HISTÓRICAS
IPORÃ DO OESTE
Os primeiros colonizadores foram imigrantes alemães
e italianos, atraídos pela abundância de pinheirais e a
ótima qualidade da água. Em 13 de novembro de
1953, Pinhal tornou-se distrito de Mondaí e recebeu o
nome de Iporã. Com a emancipação político-
administrativa, em 1988, um plebiscito decidiu pela
adoção do nome atual.
Características
A principal atividade econômica do município é a
agropecuária, com destaque para a agricultura
familiar. Planta-se fumo, soja, feijão, arroz, mandioca,
erva-mate e frutas cítricas. A criação é bem
diversificada, com suínos, aves, bicho-da-seda,
peixes, abelhas, gado de leite e de corte. O setor
industrial inclui artefatos de cimento, erva-mate,
esquadrias, construção civil, farinha de milho e trigo,
embutidos, panificação e confeitaria, vestuário,
artesanato, móveis, cerâmica; implementos agrícolas
e refrigeração.
Data de fundação 04 de janeiro de 1988
Data festiva 04 de janeiro (aniversário da cidade), 25 de setembro (Kerberfest), outubro (FAIC/Feira Agropecuária, Industrial e Comercial) e novembro (Fischfest/Festa do Peixe)
Principal atividade econômica
Agropecuária
Colonização Alemã e italiana
Etnia predominante Alemã e italiana
Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 19,4°C
Altitude 557m acima do nível do mar
Cidades próximas Mondaí, Riqueza, São João do Oeste, Tunápolis, Santa Helena e Descanso
Localização Extremo-Oeste, a 790km de Florianópolis
ITAPIRANGA
Itapiranga nasceu da
idéia dos dirigentes da
Sociedade União
Popular, do Rio Grande
do Sul, de criar um núcleo de colonização para
germânicos católicos na década de 1920. Depois de
percorrer 150km em embarcações rústicas,
navegando pelos rios da Várzea e Uruguai, os
desbravadores, chefiados pelo missionário padre Max
Von Lassberg, chegaram a Porto Novo, que em 10 de
abril de 1926 se transformaria em Itapiranga.
― 19 ―
RAÍZES HISTÓRICAS
Características
A base da economia, que já foi calcada na extração
da madeira, é hoje a agropecuária, com destaque
para o cultivo de milho, fumo e feijão, além da criação
de aves, suínos e gado de leite. A diversificação
econômica se firma com a instalação de indústrias e
a exploração do turismo; durante a Oktoberfest, a
população de Itapiranga triplica. A Oktoberfest é a
principal atração da cidade.
Data de fundação 30 de dezembro de 1953
Data festiva Outubro (Oktoberfest)
Principal atividade econômica
Agropecuária
Colonização Alemã
Etnia predominante Alemã
Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 19,4°C
Altitude 206m acima do nível do mar
Cidades próximas Iporã do Oeste, Mondaí, Descanso e São Miguel do Oeste
Localização Extremo oeste, a 870km de Florianópolis
MONDAÍ
Os primeiros colonizadores da
região começaram a chegar a
partir de 1926. Eram
imigrantes alemães trazidos pela Companhia
Colonizadora Chapecó-Peperi. Logo depois vieram os
descendentes de italianos. Mondaí foi colônia e
depois distrito de Chapecó e emancipou-se em 30 de
dezembro de 1953.
Características
O destaque da economia de Mondaí é a citricultura,
atividade que começou na década de 1970, mas que
recebeu investimentos expressivos a partir de 1988,
quando foram plantadas cerca de 600.000 árvores,
das quais 70% eram laranjeiras. A produção atinge
hoje 105.000 toneladas/ano. A citricultura estimula
também outra fonte de renda: o turismo. Durante os
quatro dias de Festa da Fruta, em junho, a população
da cidade dobra, com visitantes das cidades
próximas e também do Paraná e do Rio Grande do
Sul. Nas mesmas propriedades em que se cultivam
citrus, os agricultores plantam feijão, milho e fumo,
além de criarem suínos, aves e gado.
Data de fundação 30 de dezembro de 1953
Data festiva Fevereiro (Festa de Nossa Senhora dos Navegantes), junho (Festa da Fruta) e setembro (Feira do Livro)
Principal atividade econômica
Citricultura e agropecuária
Colonização Italiana e alemã
Etnia predominante Italiana e alemã
Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 19,4°C
Altitude 220m acima do nível do mar.
Cidades próximas Riqueza, Caibi, Iporã do Oeste e São João do Oeste
Localização Extremo oeste, na microrregião de São Miguel do Oeste, a 693km de Florianópolis
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RAÍZES HISTÓRICAS
PALMA SOLA
Os Campos de Palmas, na divisa entre o Paraná e
Santa Catarina, onde se localiza o município de Palma
Sola, começaram a ser povoado em 1839, mas
considera-se o ano de 1925 como o do início da
colonização oficial, quando chegaram à região os
imigrantes italianos e alemães. O extrativismo vegetal
– de madeira e erva-mate – foi a primeira atividade
econômica dos imigrantes, que tinham na agricultura
apenas uma fonte de subsistência.
Características
A sustentação econômica do município depende da
agricultura, com destaque para o milho, soja, feijão e
fumo. Também se criam suínos e gado de corte e de
leite.
Data de fundação 30 de dezembro de 1961
Data festiva 30 de dezembro (aniversário da cidade).
Principal atividade econômica
Agricultura.
Colonização Italiana e alemã
Etnia predominante Italiana e alemã
Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 17,4°C.
Altitude 870m acima do nível do mar.
Cidades próximas Anchieta, Campo Erê, São José do Cedro e Guaraciaba.
Localização Extremo-Oeste, a 717km de Florianópolis.
PARAÍSO
Originalmente, os
moradores do lugar
eram índios e
caboclos, mas logo os
descendentes de
italianos e alemães passaram a predominar. A
criação do distrito de Paraíso ocorreu em 09 de
outubro de 1956 e a instalação oficial realizou-se em
18 de dezembro do mesmo ano. Em 31 de março de
1991, através de plebiscito, foi aprovada a criação do
município de Paraíso, desmembrado de São Miguel
do Oeste em 09 de janeiro de 1992.
Características
Uma das alternativas econômicas para Paraíso é a
exploração do potencial turístico. As quedas d’água
que formam o Salto das Flores, a poucos quilômetros
do centro, foram transformadas em parque municipal
e podem atrair visitantes, inclusive da Argentina. A
ponte, construída em 1994 para ligar Paraíso a
Argentina, tornou o município conhecido como a
“Capital da Integração”. Junto à ponte, a 08km da
cidade, foi construída uma aduana.
― 21 ―
RAÍZES HISTÓRICAS
Data de fundação 09 de janeiro de 1992
Data festiva 09 de janeiro (aniversário da cidade).
Principal atividade econômica
Agricultura.
Colonização Italiana e alemã
Etnia predominante Italiana, alemã e cabocla.
Clima Mesotérmico úmido, com temperatura média 18,8°C.
Altitude 520m acima do nível do mar
Cidades próximas Guaraciaba, Bandeirante e São Miguel do Oeste.
Localização Extremo-oeste, a 712km de Florianópolis.
PRINCESA
A partir de 1950, a madeira – abundante nas terras
férteis e baratas da região de Princesa – atraiu
descendentes de imigrantes alemães e italianos.
Características
As pequenas propriedades de Princesa destacam-se
pelo cultivo de milho, fumo e feijão, além da criação
de gado leiteiro e de suínos – 90% da produção são
comercializados com a Sadia, numa integração que
favorece o desenvolvimento dos pequenos
produtores e a industrialização do município.
Data de fundação 29 de setembro de 1995
Data festiva Setembro (Kerbfest).
Principal atividade econômica
Agricultura.
Colonização Italiana e alemã
Etnia predominante Italiana e alemã
Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 20°C.
Altitude 314m acima do nível do mar.
Cidades próximas São José do Cedro, Guarujá do Sul, Guaraciaba e Dionísio Cerqueira.
Localização Extremo-Oeste, na microrregião de São Miguel do Oeste, a 720km de Florianópolis.
SANTA HELENA
Santa Helena foi
colonizada por gaúchos
descendentes de
imigrantes italianos e
alemães que esperavam enriquecer com a extração
de madeira. Os colonizadores chegaram em 1943. Em
setembro de 1962, foi fundado o distrito de Santa
Helena, pertencente a Descanso. A emancipação só
aconteceu em 1992.
Características
O minifúndio predomina na área rural e o destaque na
produção agrícola é o milho, mas também se planta
― 22 ―
RAÍZES HISTÓRICAS
soja, trigo, feijão, fumo, laranja, arroz, mandioca,
cana-de-açúcar, batatinha e alho. Em menor escala,
desenvolve-se a suinocultura, bovinocultura,
avicultura e apicultura. Da época, em que a extração
de madeira, era o principal pilar econômico de Santa
Helena, restaram as serrarias e as fábricas de
esquadrias e de pequenos móveis. A matéria-prima
para essas indústrias é trazida principalmente do
Mato Grosso do Sul. O leite produzido em Santa
Helena abastece também a indústria de laticínios de
São Miguel do Oeste.
Data de fundação 09 de janeiro de 1992
Data festiva 31 de dezembro (Baile do Chopp), setembro (Encontro Clube das Mães) e 12 de outubro (Encontro das Crianças).
Principal atividade econômica
Agricultura.
Colonização Italiana e alemã
Etnia predominante Italiana e alemã
Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,3°C.
Altitude 530m acima do nível do mar.
Cidades próximas Tunápolis, Belmonte, Descanso, São Miguel do Oeste e Iporã do Oeste.
Localização Extremo-Oeste, na microrregião de São Miguel do Oeste, a 703km de Florianópolis.
SÃO JOÃO DO OESTE
A Sociedade União Popular, do Rio Grande do Sul,
levou católicos descendentes de alemães para
colonizar a região, no início da década de 1920. São
João do Oeste foi distrito de Itapiranga até 12 de
dezembro de 1991.
Características
A agropecuária é o principal pilar econômico de São
João do Oeste, com destaque para a produção de
leite, criação de suínos, aves e a plantação de fumo.
A criação do bicho-da-seda, que começou a se
desenvolver no início da década de 1990, é hoje uma
importante fonte de renda para o município. A
produção anual é de 25 toneladas de casulos. Em São
João do Oeste, as raízes germânicas são muito
fortes. As tradições são mantidas através de grupos
folclóricos, de patinação e de corais. As festas típicas
resgatam os costumes e a gastronomia dos
imigrantes, numa terra em que o alemão é o segundo
idioma.
― 23 ―
RAÍZES HISTÓRICAS
Data de fundação 12 de dezembro de 1991
Data festiva Maio (Erntedankfest).
Principal atividade econômica
Agropecuária e criação de bicho-da-seda.
Colonização Alemã
Etnia predominante Alemã
Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 19,4°C.
Altitude 320m acima do nível do mar.
Cidades próximas Itapiranga, Iporã do Oeste, Mondaí e Tunápolis.
Localização Extremo-Oeste, na microrregião de São Miguel do Oeste, a 727km de Florianópolis
SÃO JOSÉ DO CEDRO
A colonização de São José do
Cedro começou em 1950.
Agricultores gaúchos
descendentes de imigrantes
italianos e alemães, oriundos
principalmente da região das Missões, foram atraídos
pela possibilidade de enriquecer explorando madeira.
Além de araucárias, havia no local grande quantidade
de cedros, o que deu nome ao município.
Características
A agropecuária é o principal pilar econômico do
município, além de algumas indústrias e pequenas
fábricas, mas até a década de 1980 a arrecadação
vinha da extração de madeira.
Data de fundação 27 de julho de 1958
Data festiva Julho (Semana do Município, quando acontece a Mateada da Canção Gaúcha e Nativa)
Principal atividade econômica
Agropecuária
Colonização Italiana e alemã
Etnia predominante Italiana e alemã
Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 17,6°C
Altitude 823m acima do nível do mar
Cidades próximas Princesa, Guaraciaba, Barra Bonita, Guarujá do Sul, Dionísio Cerqueira e Anchieta
Localização Extremo-Oeste, na microrregião de São Miguel do Oeste, a 728km de Florianópolis.
TUNÁPOLIS
O distrito de Tunápolis
foi criado em 1961 e se
emancipou de
Itapiranga em 26 de
abril de 1989. O movimento de emancipação foi
liderado pelos próprios moradores.
Características
A produção agropecuária de Tunápolis é diversificada;
planta-se: milho, fumo, feijão, arroz, limão, laranja,
soja e mandioca. Destaque também, para a criação
de suínos, bovinos, aves e gado de leite. A indústria e
o comércio contribuem com 15% da renda do
município.
― 24 ―
RAÍZES HISTÓRICAS
Data de fundação 26 de abril de 1989
Data festiva Julho (Einwanderungsfest – Festa da Imigração) e outubro (Kerb Chopp Ball)
Principal atividade econômica
Agropecuária
Colonização Alemã
Etnia predominante Alemã
Clima Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 19,4°C
Altitude 430m acima do nível do mar
Cidades próximas Santa Helena, Belmonte, Descanso, São Miguel do Oeste e Iporã do Oeste
Localização Extremo-Oeste, na microrregião de São Miguel do Oeste, a 711km de Florianópolis
SÃO MIGUEL DO OESTE
A origem do município de
São Miguel do Oeste,
está diretamente
relacionada com a
grande diversidade de
mercado de madeiras de
lei existentes naquela
região, cuja extração foi o fator determinante para
atrair os primeiros colonizadores.
Assim, em março de 1940 a Empresa Barth, Benetti
& Cia Ltda, proveniente do RS, localizou-se nas
nascentes do Lajeado Guamirim com o objetivo de
extrair e exportar madeiras de lei, bem como,
promover a colonização.
Os primeiros colonizadores, representados por Gatão
Luiz Benetti, Ângelo Longhi, Henrique José Sachetto
e Felisberto Santuare construíram um barraco na área
de colonização, onde foram abrigadas as famílias de
colonos procedentes do Estado do Rio Grande do Sul.
Construído o “barracão da firma”, como era
denominado, Ângelo Longhi tratou de montar uma
pequena serraria movida com água do Lajeado
Guamirim e, com as primeiras tábuas, foi construída a
primeira casa de moradia, de propriedade de Santo
João Molin, situada na atual rua Getúlio Vargas.
Em meados de 1943, a colonização já denominada
Vila Oeste, construiu, através da firma uma igreja,
sendo escolhido como padroeiro São Miguel Arcanjo,
protetor dos madeireiros.
Com a criação do município, os nomes de São Miguel
Arcanjo e Vila Oeste foram fundidos, resultando daí a
denominação São Miguel do Oeste, passando o
gentílico municipal, a denominar-se migueloestino.
Entre 1943 e 1948, devido a grande seca verificada
nesta época, o impulso desenvolvimentista da
colonização foi reprimido, pois se tornou impossível a
exportação de madeiras embalsadas através do rio
Uruguai, madeiras estas de propriedade da firma
Barth Anonni & Cia Ltda, sucessora de Barth Benethi
& Cia. Ltda. Daí, resultou uma séria crise financeira,
para Vila Oeste.
Passada esta época houve uma retomada do
desenvolvimento econômico e social a partir das
atividades de extração madeireira e agricultura,
especialmente na produção de milho, fumo e trigo,
― 25 ―
RAÍZES HISTÓRICAS
Características bem como, teve início as atividades de bovinocultura
e suinocultura. No extremo oeste do Estado, a cidade é um pólo de
desenvolvimento e de cultura. Com o objetivo de defender os interesses coletivos e
promover a criação do distrito, a 21 de agosto de
1949, vários habitantes da povoação e arredores
reuniram-se no Salão Paroquial e fundaram a
“Sociedade Amigos de Vila Oeste”.
Data de fundação 30 de dezembro de 1953
Data festiva Outubro (Festa da Cultura)
Principal atividade econômica
Indústria, serviços e agricultura, com destaque para o cultivo do fumo
Colonização Italiana e alemã
Etnia predominante Italiana e alemã
Clima Mesotérmico, com temperatura média entre 16ºC e 28ºC
Altitude 468m acima do nível do mar
Cidades próximas Guaraciaba, Descanso e Iporã do Oeste.
Localização Extremo oeste, a 672km de Florianópolis
Atendendo às aspirações da população vilaoestina,
em 30 de dezembro de 1953, ocorreu a
emancipação, sendo instado o município em 15 de
fevereiro de 1954.
― 26 ―
CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO DA
AMEOSC
INSTITUIÇÕES DE CULTURA
Instituições ligadas à cultura, por tipo de instituições, segundo os municípios da região da AMEOSC em 1999
TIPO DE INSTITUIÇÕES
MUNICÍPIOS TOTAL Bibliotecas Públicas Museus Teatros/Casa
de Espetáculos Cinemas
Anchieta 2 2 - - -
Bandeirante 1 1 - - -
Barra Bonita 2 2 - - -
Belmonte 1 1 - - -
Descanso 4 4 - - -
Dionísio Cerqueira 1 1 - - -
Guaraciaba 2 1 1 - -
Guarujá do Sul 4 3 1 - -
Iporã do Oeste 2 2 - - -
Itapiranga 8 7 1 - -
Mondaí 2 1 1 - -
Palma Sola 1 1 - - -
Paraíso - - - - -
Princesa 1 1 - - -
Santa Helena 1 1 - - -
São João do Oeste 1 1 - - -
São José do Cedro 10 8 1 1 -
São Miguel do Oeste 7 6 1 - -
Tunápolis 2 1 1 - -
Total 52 44 7 1 -
Fonte: Anuário Estatístico de Santa Catarina, 2000.
― 27 ―
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CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO DA AMEOSC
― 29 ―
POPULAÇÃO RESIDENTE
A região da AMEOSC teve um decréscimo
populacional de 3,82% de 2000 em relação a 1996,
atingindo um total de 159.503 habitantes,
ocasionado, principalmente, pela redução da
população rural. A composição da região é
equilibrada, apresentando uma população de 78.369
(49,13%) no meio urbano e 81.134 (50,87%) no meio
rural em 2000. O município de São Miguel do Oeste é
o grande contribuinte para este equilíbrio, com cerca
de 20% do total de moradores da região,
concentrando 84,74% de sua população no meio
urbano. A tabela 1, evidencia o comportamento da
população da AMEOSC entre os anos de 1996 e
2000.
Tabela 1 - Populações Residentes Total, Urbanas, Rurais e Participação Relativa em 1996 e 2000
População 1996 População 2000 Urbana Rural Urbana Rural Municípios
Total Hab % Total Hab % Total
Total Hab %
Total Hab % Total
Anchieta 7.763 2.401 30,93 5.362 69,07 7.133 2.443 34,25 4.690 65,75
Bandeirante 3.704 714 19,28 2.990 80,72 3.177 741 23,32 2.436 76,68
Barra Bonita 2.225 280 12,58 1.945 87,42 2.118 256 12,09 1.862 87,91
Belmonte 2.850 758 26,60 2.245 78,77 2.588 952 36,79 1.636 63,21
Descanso 10.116 3.613 35,72 6.503 64,28 9.129 3.885 42,56 5.244 57,44 Dionísio Cerqueira 13.853 6.453 46,58 7.400 53,42 14.250 8.610 60,42 5.640 39,58
Guaraciaba 11.502 3.632 31,58 7.870 68,42 11.038 4.365 39,55 6.673 60,45
Guarujá do Sul 4.950 2.227 44,99 2.723 55,01 4.696 2.271 48,36 2.425 51,64
Iporã do Oeste 7.914 2.842 35,91 5.072 64,09 7.877 2.851 36,19 5.026 63,81
Itapiranga 14.996 5.504 36,70 9.492 63,30 13.998 5.382 38,45 8.616 61,55
Mondaí 10.048 4.117 40,97 5.931 59,03 8.728 4.049 46,39 4.679 53,61
Palma Sola 8.535 3.193 37,41 5.342 62,59 8.206 3.192 38,90 5.014 61,10
Paraíso 5.164 1.149 22,25 4.015 77,75 4.796 1.302 27,15 3.494 72,85
Princesa 2.686 417 15,52 2.269 84,48 2.613 568 21,74 2.045 78,26
Santa Helena 2.772 540 19,48 2.232 80,52 2.588 740 28,59 1.848 71,41 São João do Oeste 6.561 1.361 20,74 5.200 79,26 5.789 1.494 25,81 4.295 74,19 São José do Cedro 13.732 5.654 41,17 8.078 58,83 13.678 6.659 48,68 7.019 51,32 São Miguel do Oeste 31.227 24.476 78,38 6.751 21,62 32.324 27.392 84,74 4.932 15,26
Tunápolis 5.235 1.285 24,55 3.950 75,45 4.777 1.217 25,48 3.560 74,52
Total AMEOSC 165.833 70.616 42,58 95.370 57,51 159.503 78.369 49,13 81.134 50,87 Total SC 4.875.244 3.565.130 73,13 1.310.267 26,88 5.356.360 4.217.931 78,75 1.138.429 21,25 % AMEOSC sobre SC 3,40 1,98 7,28 2,98 1,86 7,13
Fonte: Adaptado de IBGE – Contagem Populacional de 1996 e IBGE - Censo Demográfico de 2000.
Na tabela 2 pode se observar a dinâmica populacional
da região da AMEOSC entre os anos 1996 e 2000.
Um primeiro fato que salta aos olhos, diz respeito à
redução populacional no período observado,
apresentando um movimento inverso ao registrado
em Santa Catarina. Enquanto o Estado apresentou
um crescimento de 9,87% a região registrou um
CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO DA AMEOSC
― 30 ―
decréscimo de 3,82.
O crescimento urbano, representado principalmente
por movimentos migratórios para centros maiores na
busca de melhores ofertas de emprego, inércia
natural do sistema capitalista, registrou um
crescimento de 10,98%. Este fato apresenta eco no
movimento estadual, que apresentou uma
urbanização na ordem de 18,31%.
A queda populacional do meio rural na região, foi de
14,93%, com expressivos indicadores para os
municípios de Belmonte (27,13%); São Miguel do
Oeste (26,94%); Dionísio Cerqueira (23,78%); e
Mondaí (21,11%)
Tabela 2 - Dinâmica populacional da AMEOSC de 1996 e 2000
Total Urbano Rural Municípios
% % %
Anchieta -8,12% 1,75% -12,53%
Bandeirante -14,23% 3,78% -18,53%
Barra Bonita -4,81% -8,57% -4,27%
Belmonte -9,19% 25,59% -27,13%
Descanso -9,76% 7,53% -19,36%
Dionísio Cerqueira 2,87% 33,43% -23,78%
Guaraciaba -4,03% 20,18% -15,21%
Guarujá do Sul -5,13% 1,98% -10,94%
Iporã do Oeste -0,47% 0,32% -0,91%
Itapiranga -6,66% -2,22% -9,23%
Mondaí -13,14% -1,65% -21,11%
Palma Sola -3,85% -0,03% -6,14%
Paraíso -7,13% 13,32% -12,98%
Princesa -2,72% 36,21% -9,87%
Santa Helena -6,64% 37,04% -17,20%
São João do Oeste -11,77% 9,77% -17,40%
São José do Cedro -0,39% 17,78% -13,11%
São Miguel do Oeste 3,51% 11,91% -26,94%
Tunápolis -8,75% -5,29% -9,87%
Total AMEOSC -3,82% 10,98% -14,93%
Total SC 9,87% 18,31% -13.11%
Fonte: Adaptado de IBGE Contagem Populacional de 1996 e IBGE Censo Demográfico de 2000.
Na tabela 3 pode-se analisar a configuração da
população residente total e por sexo para os
municípios da região da AMEOSC em 2000.
Comparando a porcentagem da participação
CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO DA AMEOSC
― 31 ―
masculina e feminina da região, com o Estado de
Santa Catarina, percebe-se uma uniformidade, a
exemplo de Santa Catarina, no que diz respeito à
distribuição por sexo, perfazendo uma participação de
50,52% de homens. Embora exista um grande
equilíbrio na distribuição por sexo, apenas nos
municípios de Guarujá do Sul (50,38%) e São Miguel
do Oeste (50,96%), pôde-se observar uma população
feminina em superioridade numérica.
Tabela 3 - População Residente Total e por Sexo para os municípios da região AMEOSC em 2000
Municípios Total Homens % Homens Mulheres % Mulheres
Anchieta 7 133 3 623 50,79% 3 510 49,21%
Bandeirante 3 177 1 647 51,84% 1 530 48,16%
Barra Bonita 2 118 1 108 52,31% 1 010 47,69%
Belmonte 2 588 1 302 50,31% 1 286 49,69%
Descanso 9 129 4 644 50,87% 4 485 49,13%
Dionísio Cerqueira 14 250 7 160 50,25% 7 090 49,75%
Guaraciaba 11 038 5 604 50,77% 5 434 49,23%
Guarujá do Sul 4 696 2 330 49,62% 2 366 50,38%
Iporã do Oeste 7 877 4 005 50,84% 3 872 49,16%
Itapiranga 13 998 7 179 51,29% 6 819 48,71%
Mondaí 8 728 4 396 50,37% 4 332 49,63%
Palma Sola 8 206 4 191 51,07% 4 015 48,93%
Paraíso 4 796 2 493 51,98% 2 303 48,02%
Princesa 2 613 1 341 51,32% 1 272 48,68%
Santa Helena 2 588 1 335 51,58% 1 253 48,42%
São João do Oeste 5 789 2 922 50,48% 2 867 49,52%
São José do Cedro 13 678 6 952 50,83% 6 726 49,17%
São Miguel do Oeste 32 324 15 852 49,04% 16 472 50,96%
Tunápolis 4 777 2 498 52,29% 2 279 47,71%
Total AMEOSC 159 503 80 582 50,52% 78 921 49,48%
Total SC 5.356.360 2 669 311 49,83% 2 687 049 50,17%
Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2000.
A tabela 4 apresenta a população residente por
grupos de idade segundo os municípios da região da
AMEOSC em 2000. Novamente pode-se perceber
que a região comporta-se em consonância com os
números apresentados pelo Estado, no que diz
respeito à composição das faixas etárias.
CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO DA AMEOSC
― 32 ―
Tabela 4 - População Residente, por grupos de idade, segundo os municípios da região da AMEOSC em 2000
População residente
Grupos de Idade Municípios Total
0 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 anos ou mais
Anchieta 7 133 638 774 1 569 966 1 069 858 594 665
Bandeirante 3 177 272 334 683 360 469 401 303 355
Barra Bonita 2 118 176 232 403 278 295 269 243 222
Belmonte 2 588 208 273 565 336 396 317 249 244
Descanso 9 129 712 855 1 907 1 189 1 376 1 283 880 927
Dionísio Cerqueira 14 250 1 486 1 509 3 159 2 049 2 041 1 694 1 103 1 209
Guaraciaba 11 038 843 1 041 2 191 1 503 1 833 1 516 972 1 139
Guarujá do Sul 4 696 363 462 943 609 775 603 395 546
Iporã do Oeste 7 877 664 795 1 541 1 108 1 274 1 093 635 767
Itapiranga 13 998 1 229 1 446 2 897 2 152 2 230 1 791 1 083 1 170
Mondaí 8 728 694 847 1 746 1 252 1 382 1 151 749 907
Palma Sola 8 206 931 940 1 836 1 181 1 182 915 611 610
Paraíso 4 796 447 510 1 050 641 679 595 421 453
Princesa 2 613 210 287 554 371 405 296 229 261
Santa Helena 2 588 218 252 570 300 420 342 241 245
São João do Oeste 5 789 417 556 1 186 713 915 833 569 600
São José do Cedro 13 678 1 171 1 304 2 931 1 957 2 159 1 741 1 140 1 275
São Miguel do Oeste 32 324 2 638 3 004 6 585 5 141 5 420 4 256 2 539 2 741
Tunápolis 4 777 363 474 984 688 750 634 433 451
Total AMEOSC 159 503 13 680 15 895 33 300 22 794 25 070 20 588 13 389 14 787
% Grupos de Idade sobre total AMEOSC 8,58% 9,97% 20,88% 14,29% 15,72% 12,91% 8,39% 9,27%
Total SC 5 356 360 475 622 507 600 1 062 038 919 881 883 511 667 822 409 453 430 433
% AMEOSC sobre SC 8,88% 9,48% 19,83% 17,17% 16,49% 12,47% 7,64% 8,04%
Fonte: IBGE – Censo Demográfico, 2000
Todavia, cabe uma aproximação às faixas etárias
entre 10 e 29 anos. No grupo entre 10 e 19 anos,
pode-se perceber uma ligeira concentração maior
para a região da AMEOSC com participação de
20,88% contra 19,83% do Estado. Esta faixa
caracteriza-se por um contingente de mão-de-obra
não especializado, mas apto ao trabalho. Por outro
lado, entre as faixas de 20 a 29 anos, idade em que
compreende os estudos universitários observa-se
uma representatividade inferior para a região frente à
registrada no Estado.
A participação de 9,27% da população com idade
superior a 60 anos, posiciona-se acima da média do
Estado que registra 8,04%, significando uma
CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO DA AMEOSC
― 33 ―
longevidade relativa superior à registrada em Santa
Catarina.
O principal ponto a se ressaltar reside no contingente
entre 20 e 49 anos, com uma representatividade de
42,92% da população total da região, faixa esta que
se caracteriza por constituir como de maior
capacidade produtiva.
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO
HUMANO MUNICIPAL
A educação e a qualificação não são apenas
necessidades econômicas, constituem-se em direitos
fundamentais e inalienáveis do ser humano. Este
direito pode ser garantido pela educação formal e
informal, em todos os níveis de ensino, com base nos
princípios éticos de liberdade, igualdade, diversidade,
participação, tolerância e solidariedade. Para isso é
necessário formar e capacitar professores, ter
escolas em boas condições ambientais para todos,
criar uma didática de alta qualidade, ter materiais
adequados para os alunos, construir uma abordagem
contemporânea para a educação na visão de
sustentabilidade, ter um currículo em conformidade
com os desafios dos novos tempos, estabelecer uma
conexão adequada entre escola e vida e garantir um
processo que assegure o acesso das pessoas1.
São apresentados a seguir os Índices de
Desenvolvimento Humano Municipal – IDH-M2, Índice
de Longevidade – IDHM-L3, Índice de Educação –
IDHM-E4 e Índice de Renda – IDHM-R, além da
Esperança de Vida ao Nascer5, Taxa de Alfabetização
de Adultos6, Taxa Bruta de Freqüência Escolar7 e a
Renda per capita8 para os anos de 1991 e 2000.
Esses índices foram preparados pelo Programa das
Nações Unidas para Desenvolvimento – PNUD9, e
retratam, em parte, a realidade da educação para a
região dos municípios do AMEOSC.
O Brasil melhorou sua posição no Índice de
Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) nos
últimos nove anos, passando de 0,709, em 1991,
para 0,764, em 2000. A mudança demonstra avanços
brasileiros nas três variáveis que compõe o IDH-M:
renda, longevidade e educação. Em comparação com
1991, o índice aumentou em todos os estados e em
quase todos os municípios brasileiros. No ano 2000,
do total de 5.507 municípios, 23 foram classificados
de baixo desenvolvimento, 4.910 de médio e 574 de
alto desenvolvimento humano. Na classificação
internacional, o Brasil continua sendo um país de
médio desenvolvimento humano10.
O Índice de Desenvolvimento Humano foi criado
originalmente para medir o nível de desenvolvimento
humano dos países a partir de indicadores de
educação (alfabetização e taxa de matrícula),
longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda
(PIB per capita). O índice varia de 0 (nenhum
desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento
humano total). Países com IDH até 0,499 têm
― 34 ―
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL
― 35 ―
desenvolvimento humano considerado baixo; os
países com índices entre 0,500 e 0,799 são
considerados de médio desenvolvimento humano;
países com IDH maior que 0,800 têm
desenvolvimento humano considerado alto. Para
aferir o nível de desenvolvimento humano de
municípios as dimensões são as mesmas –
educação, longevidade e renda -, mas alguns dos
indicadores usados são diferentes. Embora meçam os
mesmos fenômenos, os indicadores levados em
conta no IDH municipal (IDHM) são mais adequados
para avaliar as condições de núcleos sociais
menores11.
A tabela 5 apresenta o Índice de Desenvolvimento
Humano Municipal (IDH-M) em 1991 e 2000 para a
região da AMEOSC. Em 1991 todos os municípios
são considerados, de acordo com o PNUD, como
sendo de médio desenvolvimento humano.
Comparando-se com o ano de 2000, sete municípios
da região passaram a um bom desenvolvimento
regional com destaque para São Miguel do Oeste
(0,838) e Itapiranga (0,832) que possuem os
melhores indicies da região e acima da média
estadual.
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL
― 36 ―
Tabela 5 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) em 1991 e 2000 dos municípios da região da AMEOSC.
1991 2000 Variações Município
Posição AMEOSC IDH-M Posição AMEOSC IDH-M % 91/00 Posições
São Miguel do Oeste 1 0,759 1 0,838 10,41% 0
Itapiranga 2 0,748 2 0,832 11,23% 0
Tunápolis 3 0,738 3 0,821 11,25% 0
São João do Oeste 6 0,726 4 0,811 11,71% 2
Mondaí 8 0,718 5 0,809 12,67% 3
São José do Cedro 4 0,731 6 0,804 9,99% -2
Guarujá do Sul 7 0,724 7 0,803 10,91% 0
Descanso 5 0,726 8 0,796 9,64% -3
Santa Helena 12 0,688 9 0,787 14,39% 3
Guaraciaba 10 0,708 10 0,785 10,88% 0
Iporã do Oeste 9 0,713 11 0,780 9,40% -2
Paraíso 14 0,679 12 0,773 13,84% 2
Anchieta 13 0,686 13 0,769 12,10% 0
Bandeirante 17 0,664 14 0,765 15,21% 3
Belmonte 15 0,672 15 0,759 12,95% 0
Palma Sola 16 0,664 16 0,757 14,01% 0
Princesa 18 0,658 17 0,751 14,13% 1
Dionísio Cerqueira 11 0,690 18 0,747 8,26% -7
Barra Bonita 19 0,653 19 0,743 13,78% 0
Média AMEOSC 0,703 0,787 12,07
Região SUL 0,660 0,751 13,79%
SC 0,748 0,822 9,89%
BRASIL
0,696
0,766 10,06%
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br.
O município de Santa Helena foi os que mais ganhou
posições, três no total, de 2000 em relação a 1991, e
o município de Dionísio Cerqueira perdeu sete
posições de 2000 em relação a 1991.
Em referência ao crescimento percentual dos
municípios da região da AMEOSC no IDH-M de 2000
comparado a 1991, deve-se ressaltar o importante
registro de crescimento de todos na região, com
destaque para São José do Cedro (15,48%),
Bandeirante (15,21%), Santa Helena (14,39%),
Princesa (14,13%) e Palma Sola (14,01%) que
obtiveram elevadas taxas de crescimento.
Na tabela 6 pode-se observar o Índice de
Desenvolvimento Humano Municipal – Longevidade
(IDHM-L) em 1991 e 2000 para os municípios da
região da AMEOSC. A média do IDHM-L da região da
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL
― 37 ―
AMEOSC é superior à média do Brasil nos dois anos.
Verifica-se que cinco municípios ganharam três
posições. O índice de expectativa de vida média de
Santa Catarina para 2000 foi registrado como 73,69
anos, enquanto que para o Brasil esta média ficou em
68,61 anos. A região praticamente equipara-se ao
Estado com média de 73,40 anos. Os municípios de
São Miguel do Oeste (77,69 anos) e Tunápolis
(77,44) apresentam-se como grandes destaques em
longevidade, estando bem acima das médias do
Estado e Brasil. Ainda em relação ao município de
Tunápolis, cabe ressaltar o incremento de mais de
cinco anos na expectativa de vida ao nascer.
A exemplo do índice municipal (IDH-M), todos
apresentaram melhorias. Os municípios de Tunápolis
(11,05%), São Miguel do Oeste (11,00%) e São João
do Oeste (10,92%) destacam-se com as maiores
taxas de crescimento.
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL
― 38 ―
Tabela 6 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
Longevidade (IDHM-L) em 1991 e 2000 dos municípios da região da AMEOSC.
1991 2000 Variações
Município Posição AMEOSC
Esperança de vida ao nascer IDHM-L Posição
AMEOSC Esperança de vida ao nascer IDHM-L % 99/01 Posições
São Miguel do Oeste 1 72,46 0,791 1 77,69 0,878 11,00% 0
Tunápolis 5 72,21 0,787 2 77,44 0,874 11,05% 3
São José do Cedro 6 72,21 0,787 3 75,94 0,849 7,88% 3
Itapiranga 4 72,21 0,787 4 75,79 0,846 7,50% 0
Anchieta 8 71,09 0,768 6 74,76 0,829 7,94% 2
Bandeirante 11 70,81 0,763 8 74,76 0,829 8,65% 3
Guarujá do Sul 12 70,81 0,763 9 74,76 0,829 8,65% 3
Paraíso 7 71,61 0,777 5 74,76 0,829 6,69% 2
Santa Helena 10 70,89 0,765 7 74,76 0,829 8,37% 3
Descanso 2 72,21 0,787 10 74,35 0,823 4,57% -8
Mondaí 3 72,21 0,787 11 74,35 0,823 4,57% -8
São João do Oeste 14 69,51 0,742 12 74,35 0,823 10,92% 2
Guaraciaba 9 70,98 0,766 13 73,07 0,801 4,57% -4
Barra Bonita 16 68,24 0,721 15 71,51 0,775 7,49% 1
Belmonte 13 69,69 0,745 14 71,51 0,775 4,03% -1
Palma Sola 19 67,58 0,710 16 71,15 0,769 8,31% 3
Dionísio Cerqueira 15 68,97 0,733 17 70,74 0,762 3,96% -2
Iporã do Oeste 17 67,58 0,710 18 70,74 0,762 7,32% -1
Princesa 18 67,58 0,710 19 70,74 0,762 7,32% -1
Média AMEOSC 70,43 0,757 73,80 0,813 7,39%
SC 70,16 0,753 73,69 0,811 7,70%
Região SUL 69,26 0,738 72,61 0,793 7,48%
BRASIL
64,73 0,662
68,61 0,727 9,82%
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br
O Índice de Desenvolvimento Humano – Educação
(IDHM-E) em 1991 e 2000 para os municípios da
região da AMEOSC, apresentado na tabela 7, destaca
a impressionante marca de 99,09% de taxa de
alfabetização no município de São João do Oeste,
conferindo-lhe o melhor IDHM-E da região (0,949),
acima da média de Santa Catarina. De fato, pode-se
observar que seis municípios apresentam um índice
superior à média do Estado de Santa Catarina.
Embora a média da região tenha se apresentado
abaixo da média de Santa Catarina, cabe observar
que o menor índice registrado foi de 0,830, em
Dionísio Cerqueira, inserindo-se como alto índice de
desenvolvimento, segundo os critérios do PNUD.
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL
― 39 ―
Os municípios de Anchieta e Palma Sola com as
respectivas taxas de crescimento de 17,80% e
16,49%, foram os principais destaques, galgando
quatro posições na região. O município com melhor
evolução no período foi Mondaí com cinco posições.
Tabela 7 - Índice de Desenvolvimento Humano – Educação (IDHM-E) em 1991 e 2000 dos municípios da região da AMEOSC
1991 2000 Variações
Município
Posi
ção
AM
EOSC
Taxa
de
alfa
beti
zaçã
o
Taxa
bru
ta d
e fr
eqüê
ncia
à
esco
la
IDH
M-E
Posi
ção
AM
EOSC
Taxa
de
alfa
beti
zaçã
o
Taxa
bru
ta d
e fr
eqüê
ncia
à
esco
la
IDH
M-E
% 9
1/00
Posi
ções
São João do Oeste 1 96,64 64,78 0,860 1 99,09 86,37 0,949 10,35% 0
Itapiranga 3 94,25 66,44 0,850 2 95,69 89,94 0,938 10,35% 1
Mondaí 8 90,12 59,95 0,801 3 93,73 91,06 0,928 15,86% 5
Tunápolis 2 95,80 63,83 0,851 4 96,96 83,74 0,926 8,81% -2
Iporã do Oeste 5 93,36 55,67 0,808 5 95,61 85,27 0,922 14,11% 0
São Miguel do Oeste 4 89,88 68,90 0,829 6 92,81 86,69 0,908 9,53% -2
Descanso 6 87,06 67,77 0,806 7 90,98 86,39 0,894 10,92% -1
Guaraciaba 9 89,15 60,75 0,797 8 92,93 80,53 0,888 11,42% 1
São José do Cedro 10 87,46 63,92 0,796 9 90,95 80,07 0,873 9,67% 1
Santa Helena 11 85,82 63,17 0,783 10 90,14 81,13 0,871 11,24% 1
Guarujá do Sul 7 88,35 64,22 0,803 11 88,61 83,89 0,870 8,34% -4
Belmonte 12 85,32 56,68 0,758 12 89,04 82,59 0,869 14,64% 0
Anchieta 17 82,07 56,75 0,736 13 88,69 82,69 0,867 17,80% 4
Palma Sola 18 81,94 56,45 0,734 14 87,23 82,10 0,855 16,49% 4
Paraíso 14 83,46 57,06 0,747 15 87,52 78,94 0,847 13,39% -1
Bandeirante 16 81,79 57,64 0,737 17 87,40 78,72 0,845 14,65% -1
Barra Bonita 19 83,42 53,17 0,733 18 87,42 78,68 0,845 15,28% 1
Princesa 15 83,96 55,30 0,744 16 88,37 76,71 0,845 13,58% -1
Dionísio Cerqueira 13 81,97 61,89 0,753 19 87,23 74,62 0,830 10,23% -6
Média AMEOSC 87,76 60,98 0,788 91,21 82,64 0,884 12,07%
SC 90,09 62,17 0,808 93,68 84,36 0,906 12,13%
Região SUL 84,93 55,45 0,751 89,06 80,17 0,861 14,62%
BRASIL
79,93 63,63 0,745
86,37 84,89 0,849 13,96%
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br.
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL
― 40 ―
No Índice de Desenvolvimento Humano – Renda
(IDHM-R) observa-se resultados adversos em relação
tanto ao Estado como ao Brasil. Neste quesito,
nenhum município ultrapassa a média de renda per
capita do Estado. Com a média de R$ 303,37, São
Miguel do Oeste não conseguiu superar os R$ 348,72
de Santa Catarina.
Cabe ressaltar os grandes incrementos apresentados
pelos municípios de, Belmonte (23,15%), Princesa
(24,23%), Paraíso (24,90%) e Bandeirante (25,96%),
observando que, este último, passou da faixa de
baixo índice para médio índice de desenvolvimento,
segundo critérios do PNUD.
Tabela 8 - Índice de Desenvolvimento Humano – Renda (IDHM-R) em 1991 e 2000 dos municípios da região da AMEOSC
1991 2000 Variações
Município Posição AMEOSC
Renda per Capita IDHM-R Posição
AMEOSC Renda per
Capita IRHM-R % 91/00 Posições
São Miguel do Oeste 1 198,49 0,656 1 303,37 0,727 10,82% 0
Guarujá do Sul 5 146,21 0,605 3 276,26 0,711 17,52% 2
Itapiranga 4 147,90 0,607 2 275,69 0,711 17,13% 2
São José do Cedro 3 150,6 0,61 4 244,76 0,691 13,28% -1
Mondaí 10 115,66 0,566 5 223,03 0,675 19,26% 5
Descanso 7 128,67 0,584 6 216,81 0,671 14,90% 1
Guaraciaba 11 112,08 0,561 7 212,15 0,667 18,89% 4
Tunápolis 9 123,40 0,577 8 206,15 0,662 14,73% 1
Santa Helena 15 85,37 0,515 10 204,00 0,661 28,35% 5
São João do Oeste 8 123,91 0,577 9 204,14 0,661 14,56% -1
Iporã do Oeste 2 160,63 0,621 11 197,47 0,655 5,48% -9
Dionísio Cerqueira 6 128,76 0,584 12 191,67 0,650 11,30% -6
Palma Sola 13 104,49 0,549 13 189,45 0,648 18,03% 0
Princesa 14 88,10 0,520 14 186,76 0,646 24,23% 0
Paraíso 17 84,56 0,514 15 182,57 0,642 24,90% 2
Belmonte 16 84,90 0,514 16 172,69 0,633 23,15% 0
Bandeirante 19 74,76 0,493 17 160,86 0,621 25,96% 2
Anchieta 12 107,36 0,553 18 151,72 0,611 10,49% -6
Barra Bonita 18 79,64 0,504 19 149,95 0,609 20,83% -1
Média AMEOSC 118,79 0,564 210,99 0,663 17,56%
SC 232,27 0,682 348,72 0,750 9,97%
Região SUL 261,301 0,702 357,742 0,754 7,41%
BRASIL
230,30 0,681
297,23 0,723 6,17%
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br.
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL
― 41 ―
Em análise aos Índices de Desenvolvimento Humano,
pode-se, portanto, admitir como grande desafio da
região, o crescimento da renda per capita, refletindo
em um maior poder de compra.
Ações conscientes e sistêmicas, focadas nos
segmentos produtivos estratégicos, com abrangência
nas esferas empresariais, institucionais,
governamentais e comunitários devem impulsionar a
geração e distribuição da renda para a região.
Deve-se, pois, sempre ter em mente os três grandes
objetivos econômicos:
1. o crescimento (elevação da renda);
2. a estabilidade (sustentabilidade do
crescimento, ou crescimento ordenado);
3. e a distribuição eqüitativa da renda (inclusão
social).
INFRA-ESTRUTURA
A infra-estrutura pública é um dos fatores externos
de forte influência na competitividade regional. A
deterioração da base física e da qualidade dessa
infra-estrutura no Brasil, após mais de uma década de
instabilidade macroeconômica, colapso do
financiamento e do investimento públicos, constitui
um grande entrave ao esforço de reestruturação
competitiva da indústria12
Na figura 2 pode-se observar o mapa com as
Oportunidades de Negócios para o Desenvolvimento
Econômico e Estratégico de Santa Catarina – ONDEE-
SC, elaborado com suporte técnico e a co-supervisão
da Federação das Indústrias do Estado de Santa
Catarina (FIESC), por meio do Instituto Euvaldo Lodi
(IEL). O ONDEE-SC foi preparado pela ADTP – Agência
de Desenvolvimento Tietê Paraná. Vale ressaltar que o
conteúdo do ONDEE-SC não representa,
necessariamente, a visão do governo do
Figura 2 - Mapa das Oportunidades de Negócios para o Desenvolvimento Econômico e Estratégico de SC Fonte: ONDEE-SC. Oportunidades de Negócios para o Desenvolvimento Econômico e Estratégico de Santa Catarina. Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, Setembro de 2002.
― 42 ―
INFRA-ESTRUTURA
― 43 ―
Estado de Santa Catarina, da FIESC, do IEL ou dos
patrocinadores. É uma visão integrada e orientada,
representando o contexto atual e os projetos de infra-
estrutura para o mercado de uma determinada região.
Trata-se de um processo de identificação de
oportunidades para investimento em projetos
estruturantes de infra-estrutura, aqueles
empreendimentos-chave que permitam promover ou
estimular o desenvolvimento, particularmente nos
setores em que Santa Catarina goza de vantagens
naturais. Busca oferecer visão prospectiva e dentro
dela levantar os projetos essenciais para sua efetiva
realização. Entre os projetos âncoras são:
Gasoduto TransCatarinense
construção de um gasoduto com aproximadamente
650 quilômetros, 32 polegadas, capacidade para
transportar 30 milhões de m3/dia, que, entrando pela
região Oeste do Estado conecta-se com a região de
Joinville. Com intuito de formar um importante elo
estratégico na emergente rede brasileira de
gasodutos. Entre os benefícios para o Estado está um
forte estímulo ao desenvolvimento econômico e
social no interior do Estado; aumento de
competitividade para segmentos industriais
importantes; aumento da segurança energética no
Estado inteiro. O valor aproximado é de R$ 1,25
bilhão.
Ferrovia TransCatarinense
ligação ferroviária do interior até o litoral de Santa
Catarina. A Ferrovia TransCatarinense será,
potencialmente, trecho integrante da Ferrovia
Bioceânica.
Complexo Portuário de Babitonga ampliação do complexo do porto de São Francisco do
Sul.
Reflorestamento em Escala Comercial proposta ousada, que visa transformar o Estado de
Santa Catarina em um dos principais pólos nacionais
que fornecem matéria-prima florestal, com
possibilidade para atender todos os integrantes da
cadeia produtiva do setor madeireiro. Estima-se
reflorestar um milhão de hectares com espécies do
gênero pinus em regiões apropriadas do território
catarinense. Eliminando o déficit de madeira para uso
industrial, além de contribuir para elevação da renda
rural e para preservação do meio ambiente no Estado.
Ampliação da renda, dos empregos e da arrecadação
de impostos para o governo estadual e municipal;
fixação do proprietário rural e sua família no campo;
uso de terras inaptas à agricultura; segurança no
fornecimento de matéria-prima, garantindo a
ampliação da cadeia produtiva do setor madeireiro.
Valor aproximado de R$ 1,5 bilhão ao longo de 20
anos.
INFRA-ESTRUTURA
São apresentadas a seguir informações sobre o
sistema rodoviário, ferroviário, hidroviário e aeroviário
da região dos municípios da AMEOSC. A Figura 3
mostra o Estado de Santa Catarina e as principais
rodovias federais e estaduais, aeroportos e portos.
TRA r
est
fed
Figura 3 - Mapa de Santa Catarina com as principais rodovias, aeroportos e portos. Fonte: Ministério dos Transportes. Acesso em 18 de junho de 2003. http://www.transportes.gov.br
― 44 ―
RANSPORTE ODOVIÁRIO egião da AMEOSC é servida pelas rodovias
aduais: SC 473 e SC 471 e pelas rodovias
erais: BR 386, BR 282, BR 163 e BR 280. O
Nacional de Infra-estrutura Terrestre de Santa
Catarina através do 14º Distrito, de São Miguel do
Oeste.
atendimento na região é feito pelo Departamento
INFRA-ESTRUTURA
― 45 ―
Tabela 9 - Principais distâncias (em km)
Município Florianópolis Chapecó Curitiba Porto Alegre
São Miguel do Oeste 672 131 950 1148
Itapiranga 700 129 1000 1176
Dionísio Cerqueira 760 191 1060 1236
Fonte: www.dnit.gov.br. DNIT - Departamento Nacional de Infra-Estrutura Terrestre. Distâncias entre as cidades.
Figura 4 Mapa rodoviário da região da AMEOSC Fonte: Departamento Estadual de Infra-Estrutura do Governo do Estado de Santa Catarina. Internet: http://www.deinfra.sc.gov.br Acesso em: 15/out/2003
INFRA-ESTRUTURA
TRANSPORTE FERROVIÁRIO O transporte ferroviário do Estado de Santa
Catarina é operado através da empresa
concessionária América Latina Logística – ALL. A
ALL foi fundada em março de 1997, quando a
Ferrovia Sul Atlântico venceu o processo de
privatização da malha sul da Rede Ferroviária
Federal, passando a operar a malha nos estados
do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A
Figura 5 apresenta o mapa das linhas férreas que
a empresa América Latina Logística tem
concessão, sendo que duas de suas linhas
cortam o Estado de Santa Catarina. São as
ferrovias Mafra-Lages a leste, e Porto União-
União da Vitória-Uruguai a oeste. A região da
AMEOSC não possui nenhuma linha férrea em
funcionamento.
Figura 5 Mapa Geral das linhas férreas da América Latina Logística – ALL Fonte: Ministério dos Transportes – Internet: http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/all/mapa-all.jpg acesso em 30/06/03
― 46 ―
INFRA-ESTRUTURA
O mapa da Ferrovia TransCatarinense, figura 6,
apresenta a construção e operação de uma
ferrovia destinada ao transporte de carga,
principalmente entre o centro e oeste do Estado
e os portos. Uma nova ferrovia que, certamente,
vai oferecer condições interessantes de
operação. Pode ser construída como projeto
privado, público ou misto, dependendo do
resultado de um estudo de viabilidade
econômica. Grande potencial para promover o
crescimento econômico e a melhoria das
condições sociais no interior do Estado, com
impacto significativo nos setores de aves,
suínos, madeira reflorestada e seus derivados. O
valor aproximado é de R$ 1 bilhão.
Fonte
figuA
ferrov
e/ou o
235,6
interli
cidad
― 47
Figura 6 Mapa da Ferrovia TransCatarinense. : ONDEE-SC. Oportunidades de Negócios para o D Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, Setembro de
ra 7 apresenta o mapa com o projeto da rede ferroviária existente. Com grande potencial
s
esenvolvimento Econômico e Estratégico de Santa Catarina.2002.
ia litorânea, com o objetivo da construção
peração de uma ferrovia de carga, com
km, percorrendo o litoral catarinense e
gando os principais portos às grandes
es da faixa litorânea. Inclui conexões com a
para promover o desenvolvimento, não somente
na faixa litorânea, mas também em regiõe
produtoras do interior. Potencial para aumentar
as cargas de outros Estados, exportadas ou
importadas por meio dos portos catarinenses,
―
INFRA-ESTRUTURA
l do
Fonte: ONDE
principalm
mercados
aumentando, desta forma, a receita fisca
Estado. Com valor aproximado de R$ 415
milhões.
Embora n
em termo
teria, pote
economia
Sudeste d
econômic
interior de
principalm
madeira r
melhorar
de manuf
― 48 ―
E- Euvaldo Lodi de Santa Catarina, Setembro de
e,
o
o,
ente cerâmica e metal-mecânico, nos
asiáticos.
il
anta
stado
ná, até a
io
dernização
da indústria local, substituindo o carvão, a lenha
e o óleo combustível. Entre as principais
stão:
Figura 7 Mapa da Ferrovia Litorânea SC. Oportunidades de Negócios para o Desenvolvimento Econômico e Estratégico de Santa Catarina. Instituto
2002.
ão se trate de um projeto catarinens
s geográficos, a Ferrovia Bioceânica
ncialmente, enorme impacto para a
do Estado e para as regiões Sul e
o Brasil. Estimularia o crescimento
o e melhoraria as condições sociais n
Santa Catarina, com impact
ente, nos setores de aves, suínos,
eflorestada e seus derivados. Poderia
também a competitividade dos setores
aturados do leste catarinense,
Gás Natural
O Gasoduto Bolívia-Brasil transporta para o Bras
o gás natural proveniente da Bolívia. Em S
Catarina (ver figura 8), o gasoduto cruza o e
a partir de Guaruva, divisa com o Para
cidade de Timbó do Sul, na divisa com o R
Grande do Sul, passando a leste de Blumenau.
O gás natural deve contribuir para o aumento da
produtividade, competitividade e mo
vantagens do gás natural e
INFRA-ESTRUTURA
― 49 ―
INFRA-ESTRUTURA
― 49 ―
Menor custo de manutenção;
Maior vida útil dos equipamentos;
Inexistência de custo de estocagem;
Melhoria dos padrões ambientais, pois a
combustão completa evita impurezas e
resíduos poluentes, além disso, não
necessita de frete rodoviário.
Figura 8 Mapa da rede de dFonte: SCGás. Internet: http://www
A figura 9 apresenta o mapa do Gasoduto da
Integração – GASIN com aproximadamente
5.250 quilômetros em seu traçado total — ver
detalhamento abaixo — e capacidade para
transportar cerca de 60 milhões de m3/dia de
gás natural, ligando os campos produtores da
Argentina e Bolívia com os mercados
consumidores das Regiões Sul, Sudoeste e
— conhecer também o projeto Gasoduto
TransCatarinense no ONDEE-SC. Viabilizando o
desenvolvimento de usinas termelétricas
próximas a centros consumidores e em locais
estratégicos do sistema de transmissão;
diversificando as potencialidades da matriz
istribuição da SCGás .scgas.com.br Acesso em: 11/jul/2003
Centro-Oeste do Brasil, constituindo-se em mais
um elo da emergente rede brasileira gasodutos
INFRA-ESTRUTURA
desenvolvimento econômico e social nos
municípios da área de influência do traçado do
asoduto; incrementando a receita fiscal. Com
valor aproximado de US$ 5 bilhões.
Fon
energética do Estado; promovendo o g
te: ONDEE-SC. Oportu
― 50 ―
do Gasodutoconômico e Estr
2002.
Figura 9 Mapanidades de Negócios para o Desenvolvimento E
da Integração – GASIN atégico de Santa Catarina. Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, Setembro de
INFRA-ESTRUTURA
IÁRIO
A
disposição três portos n
Catarin
Porto de Imbit
As princip
de acostagem estão dis
Cais velho ou cais d
comprimento e 9,5m
compreendendo um
pátio descoberto, p
TRANSPORTE HIDROV
região dos municípios
a:
ais atividades
porto são: Desembarque
cáustica e embarque de
trechos distintos de cais
extensão:
―PorFonte: SANTUR. Internet: http://www.santur.sc.gov.br Acesso em: 04/set/2003
o
uba
soda
car. As instalações
tribuídas em quatro
e carvão, com 160m de
de profu
berço, servido por um
ara coque, com 1.600m2
Cais novo, com 250m de comprimento,
contendo três berços e 10m
profundidade. É atendido por um pátio
descoberto, para contêineres e carvão, com
com profundidade de
7,5m, servido por um pátio descoberto, de
retaguarda, de 5.000m2.
O porto possui, ainda, dois tanques para soda
idade de 8.760t. Os
armazéns junto à Indústria Carboquímica
Catarinense S.A. (ICC), com 19 módulos, estão
Figura 10 tos Catarinenses
da AMEOSC tem a sua
Estado de Santa
e capacidade de 5.000t, e dois berços para
carga geral.
desempenhadas pelo
de fertilizante e
açú
, totalizando 582m de
área de 25.000m
ndidade, cáustica, com capac
de
2, permitindo a estocagem
de 90.000t.
Cais ro-ro, de 24m,
51 ―
INFRA-ESTRUTURA
― 52 ―
o
xportador tem como principais
produtos movimentados em seu cais a soja
a,
pel kraft, motores
re
s da estrada
gem conta com três
armazéns internos com capacidade de 76.500
m na
retaguarda os armazéns de granel sólido da
a
Os principais produtos movimentados são
têxteis, motores elétricos, madeiras, móveis,
uas
instalações têm mais de 15.000 m² de área
coberta para estocagem de produtos e 38.000
m² de área descoberta para armazenagem de
m a
sua disposição mais de 70 equipamentos, com
o na
as mercadorias. As
onta
de armazenagem
de contêineres com mais de 120.000 m² de
aos
principais portos do mundo.14
Tabela 10 - Distância Rodoviária em Km, dos municípios da região da AMEOSC, aos municípios onde estão localizados os portos de Itajaí e São Francisco do Sul
arrendados à Biogran Produtos Agrícolas e
Naturais Ltda. e são utilizados para salitre.
Porto de São Francisco dSul Essencialmente e
(grãos, farelo e óleo), azulejos, madeira serrad
milho, frangos congelados, pa
elétricos, móveis de madeira,
motocompressores, auto-peças e têxteis, ent
outros. O porto está situado a 40 Km de
Joinville, a maior cidade do Estado. A malha
ferroviária conecta o porto com várias regiões
economicamente importantes atravé
de ferro 485, na cidade de Mafra. Sua infra-
estrutura de armazena
m3, numa área total de 13.500m2. Existe
Companhia Integrada de Desenvolvimento
Agrícola (CIDASC), que tem capacidade estátic
total de 120 mil toneladas, e tanque para óleo
vegetal com capacidade nominal para 9 mil m³13.
Porto de Itajaí
frangos congelados, azulejos e pisos, açúcar e
derivados de petróleo, papel, entre outros. S
contêineres. Os usuários do Porto de Itajaí tê
capacidade de 1 a 37 toneladas para auxíli
carga e descarga de su
unidades operacionais do Porto de Itajaí são
totalmente informatizadas O Porto de Itajaí c
ainda com uma Estação Aduaneira de Interior
(porto seco), totalmente alfandegada e
sincronizada com o Porto, com 31.500 m² para
armazenagem coberta e pátios
área. Esse porto chega a movimentar uma média
de 10 contêineres por hora, igualando-se
Município Imbituba Itajaí São Francisco do Sul
São Miguel do Oeste 782 800 930
Itapiranga 810 840 970
Dionísio Cerqueira 870 900 1030
Fonte: SANTA CATARINA. Departamento de Infra-Estrutura. Distâncias entre as cidades
INFRA-ESTRUTURA
EROVIÁRIO O estado de Santa Catarina dispõe de 3
aeroportos úblicos, 16 têm pistas
citados
para operações de pousos e decolagens por
A região da AMEOSC
Navegantes e Florianó
de maior importância
apresentar vôos regu
capitais do país.
Aeroporto SeBertaso
Distante 10 km do ce
possui pista asfaltada
comprimento, oferece
diversas partes do pa
TRANSPORTE pavimentadas, sendo que seis estão capa
A2
instrumento e noturna.
. Dentre os p
aeroportos polarizado
― 53 ―
Aerop//www.sant
tem a sua disposição os
polis. Sendo o de Chapecó
ião, por
l a as princip
Ernest
ntro da cidade, o Aeroporto
etros
ndo vôo diários para
de sala vi
lanchonete, box para check-in, 02 guichês (Rio
equipamentos de segurança VOR, DME e
li
Aeroporto de Joinville
Localizado no mu io de ville, este
aeroporto possui pistas asfaltadas, dimensões
de 1.640m x 45m ma a de 4 metros.
Atende a grande s reg a região
de Joinville, Blumenau e à própria região de
Jaraguá do Sul.
Figura 11 ortos Catarinenses Fonte: SANTUR. Internet: http: ur.sc.gov.br Acesso em: 04/set/2003
res de Chapecó, Joinville, Sul e Transbrasil), estacionamento,
para a reg
ares par ais
rafin o
com 2.060 m de
s
ís. Dispõe p,
ba zamento noturno.
nicíp Join
e u ltitude
s pólo ionais, como
INFRA-ESTRUTURA
― 54 ―
Aeroporto de Navegante
Localiza-se no municí gantes. O
aeroporto possui pist men
de 1.700m x 45m e altitude de 5 metros. O
aeroporto de Navega augurado e
19/10/1978. Atende e, as c
situadas no vale do Itajaí, com
rusque, Gaspar, Porto Belo, Tijucas, Pomerode,
aí o acesso
deverá ser feito pelo ferry boat, na travessia do
ri
Aeroporto Internacional Hercílio Luz Localiza-se no município de Florianópolis. É u
aeroporto internacional compartilhado, com
dimensões de 2.300m x .500m x 45m e
altitude de 6 metros. At cipalmente
demanda do turis em e rão, de
pessoa ndas d gentin
Além d o, apre aer seguintes
municípios de sua região:
C ue
Dimensões (metros): 1.380 x 23, Natureza da
Pista: Asfalto e Altitude (metros): 830;
Dimensões (metros): 1.260 x 18, Natureza da
Pista: Asfalto e Altitude (metros): 665;
Itapiranga
nsões (metros): 915 x 30, Natureza da
Pis ho e Altitude (metros): 380.
Tabela 11 - Distância Rodoviária em Km, dos municípios da região da AMEOSC, aos municípios onde
estão localizados os aeroportos.
s
pio de Nave
as asfaltadas, di sões
ntes foi in m
principalment idades
o Blumenau,
B
Penha e Piçarras e as cidades turísticas
litorâneas, como Balneário Camboriu, Itajaí e o
parque do Beto Carrero World em Penha. O
acesso ao aeroporto pela cidade de Blumenau é
por meio da BR 101 e BR 470; por Itaj
São Miguel do Oeste
o Itajaí-Açú, que separa as duas cidades. Dime
m
45m e 1
ende prin à
mo, special no ve
s vi a Ar a.
iss senta oportos nos
Dionísio erq ira
ta: Cascal
Município Joinville Nav nteega s Florianópolis
São Miguel do Oeste 890 830 672
Itapiranga 930 870 700
Dionísio Cerqueira 990 930 760
Fonte: SANTA CATA tamento de Estradas e Rodagens.
RINA. Depar Distâncias entre as cidades
INFRA-ESTRUTURA
― 55 ―
ENERGIA ELÉTRICA
A tabela 12 apresenta o
étrica por classes de consumidores e
s
a e
res
e-
se observar u bas minante de
consumo re do uma região de
pouca atividade industrial. Em São Miguel do
Oeste pode-se observar um certo destaque na
Consumo de Energia Elétrica por municípios da região e classe de consumidores da AMEOSC em 2001
consumo de energia
el
municípios da região da AMEOSC em 200115. O
municípios de São Miguel do Oeste Itapirang
Dionísio Cerqueira são os maiores consumido
de energia elétrica da região da AMEOSC. Pod
atividade comercial, sobressaindo-se da
atividade agrícola, característica típica de
municípios com maior participação da população
urbana.
ma e predo
sidencial, denotan
Tabela 12 -
Classe de Consumidores (kwh) Municípios Total
Residencial Industrial Comercial Rural
Anchieta 2.099 756 38 123 1.140
Bandeirante 890 168 6 46 655
Barra Bonita 649 77 9 34 495
Belmonte 754 261 9 48 407
Descanso 2.804 1.157 55 219 1.335
Dionísio Cerqueira 4.020 2.110 49 388 1.391
Guaraciaba 3.340 1.227 68 256 1.739
Guarujá do Sul 1.592 798 26 141 585
Iporã do Oeste 2.479 908 57 188 1.290
Itapiranga 4.419 1.966 63 365 1.932
Mondaí 2.819 1.255 30 231 1.246
Palma Sola 2.154 1.086 29 163 839
Paraíso 1.261 321 12 87 811
Princesa 711 134 12 38 504
Santa Helena 752 210 7 43 469
São João do Oeste 1.804 517 30 111 1.105
São José do Cedro 4.212 1.972 95 343 1.745
São Miguel do Oeste 12.011 8.842 339 1.392 1.338
Tunápolis 1.445 406 21 85 899
Total AMEOSC 50.215 24.171 955 4.301 19.925
Fonte: CELESC – Centrais Elétricas de Santa Catarina
A tabela 13 apresenta o consumo de energia
elétrica por municípios da classe industrial da
AMEOSC de 1999 a 2001.Os municípios de São
Miguel do Oeste e Guaraciaba são os principais
INFRA-ESTRUTURA
― 56 ―
crescimento da região de 2000 em relação a
1999 foi de 5,88%. O de Belmonte
000 em relação a 1999.
Tabela 13 - Consumo de Energia Elétric por nicípi região da classe strial da AMEOSC em 19 200
consumidores da região. A média de teve um crescimento de 42,86% no consumo de
2
município
a mu os da indu99 a 1
Industrial
Municípios 1999 2000 Variação
99/00 2001 Variação 00/01
Anchieta 35 36 2,86% 38 5,56%
Bandeirante 9 9 0,00% 6 -33,33%
Barra Bonita 8 9 12,50% 9 0,00%
Belmonte 7 10 42,86% 9 -10,00%
Descanso 55 55 0,00% 55 0,00%
Dionísio Cerqueira 45 53 17,78% 49 -7,55%
Guaraciaba 64 58 -9,38% 68 17,24%
Guarujá do Sul 29 29 0,00% 26 -10,34%
Iporã do Oeste 44 51 15,91% 57 11,76%
Itapiranga 55 56 1,82% 63 12,50%
Mondaí 33 32 -3,03% 30 -6,25%
Palma Sola 29 27 -6,90% 29 7,41%
Paraíso 17 13 -23,53% 12 -7,69%
Princesa 12 12 0,00% 12 0,00%
Santa Helena 6 6 0,00% 7 16,67%
São João do Oeste 28 31 10,71% 30 -3,23%
São José do Cedro 94 93 -1,06% 95 2,15%
São Miguel do Oeste 259 299 15,44% 339 13,38%
Tunápolis 21 23 9,52% 21 -8,70%
Total AMEOSC 850 902 6,12% 955 5,88%
Fonte: CELESC – Centrais Elétr
Na tabela 14 está apresentado o consumo de
energia elétrica por municípios da região da
do Cedro, e Itapiranga são os maiores
consumidores da região. O município de B
icas de Santa Catarina
classe rural da AMEOSC de 1999 a 2001. A
média de crescimento de 2000 em relação a
1999 foi de 0,18%. Os municípios de São José
arra
Bonita teve um crescimento de 19,66% de 2000
em relação a 1999.
INFRA-ESTRUTURA
Tabela 14 -
― 57 ―
n SC em 1999 a 2001
Consumo de E ergia Elétrica por municípios da região da classe rural da AMEO
Rural
Municípios 1999 2000 Variação
99/00 2001 Variação 00/01
Anchieta 1.228 1.136 -7,49% 1.140 0,35%
Bandeirante 694 681 -1,87% 655 -3,82%
Barra Bonita 412 493 19,66% 495 0,41%
Belmonte 423 410 -3,07% 407 -0,73%
Descanso 1.303 1.281 -1,69% 1.335 4,22%
Dionísio Cerqueira 1.370 1.370 0,00% 1.391 1,53%
Guaraciaba 1.752 1.724 -1,60% 1.739 0,87%
Guarujá do Sul 610 602 -1,31% 585 -2,82%
Iporã do Oeste 1.266 1.279 1,03% 1.290 0,86%
Itapiranga 1.813 1.853 2,21% 1.932 4,26%
Mondaí 1.281 1.262 -1,48% 1.246 -1,27%
Palma Sola 827 824 -0,36% 839 1,82%
Paraíso 805 811 0,75% 811 0,00%
Princesa 496 501 1,01% 504 0,60%
Santa Helena 457 460 0,66% 469 1,96%
São João do Oeste 1.106 1.118 1,08% 1.105 -1,16%
São José do Cedro 1.710 1.758 2,81% 1.745 -0,74%
São Miguel do Oeste 1.513 1.453 -3,97% 1.338 -7,91%
Tunápolis 871 874 0,34% 899 2,86%
Total AMEOSC 19.937 19.890 -0,24% 19.925 0,18%
Fonte: CELESC – Centrais Elétricas de Santa Catarina
e imagem, texto, dados e voz. Além disso, o
óvel
TELECOMUNICAÇÕES
O Estado de Santa Catarina dispõe de um
sistema de comunicações relativamente
eficiente, que permite contatos com qualquer
localidade do país e do exterior por meio de som
estado está interligado ao serviço m
marítimo, permitindo contato por telefone ou
envio de mensagem para qualquer ponto do
planeta. A tabela 15 apresenta o número de
linhas telefônicas instaladas em 200016.
INFRA-ESTRUTURA
― 58 ―
has telefônicas insta sTabela 15 - Lin lada na região da AMEOSC em 2000
Municípios Domicílios Total Linhas telefônicas Instaladas Part % no total de domicílios
Anchieta 1.830 219 11,97%
Bandeirante 810 27 3,33%
Barra Bonita 533 37 6,94%
Belmonte 659 118 17,91%
Descanso 2.361 747 31,64%
Dionísio Cerqueira 3.745 904 24,14%
Guaraciaba 2.880 918 31,88%
Guarujá do Sul 1.325 237 17,89%
Iporã do Oeste 2.067 380 18,38%
Itapiranga 3.663 913 24,92%
Mondaí 2.389 414 17,33%
Palma Sola 2.033 227 11,17%
Paraíso 1.210 180 14,88%
Princesa 662 30 4,53%
Santa Helena 668 45 6,74%
São João do Oeste 1.500 380 25,33%
São José do Cedro 3.604 1.338 37,13%
São Miguel do Oeste 9.432 4.128 43,77%
Tunápolis 1.241 254 20,47%
Total 42.612 11.496 26,98%
Santa Catarina 1.498.742 656.351 43,8%
Fonte: SDE – Anuários Estatística de Santa Catarina – 2001
principal concessionária dos serviços de
telecomunicações de SC, TELESC Brasil Telecom
S.A., atende aos 293 municípios do estado. No
âmbito nacional, o atendimento é feito através
da Embratel – Empresa Brasileira de
Telecomunicações S.A., da Intelig
Telecomunicações Ltda. e da GVT – Global
Village Telecom.
ÁGUA E SANEAMENTO
Em Santa Catarina os Sistemas de
Abastecimento de Água, operados pela Casan,
beneficiam 322 localidades e um Município do
Estado do Paraná. Além do abastecimento de
água, os 27 sistemas de Esgotos Sanitários
operados pela Casan, atendem a 16 Municípios e
2 Distritos.17
De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento
Social, Urbano e Meio Ambiente de Santa
Catarina, com relação ao abastecimento de água
A
INFRA-ESTRUTURA
o Estado possui um
― 59 ―
aproximadamente 90% da população urbana em
água tratada, não se podendo tir,
entanto, que a
população possua um controle da qualidade
adequado. E s de esgo to itári
no estado, apenas 6,85% da população urbana
possui coleta d n rte desse
volume cole segue ter e
satisfatório. es rea dos
Santa Catarina, resgatar o déficit
sanitário em co
sanitário, ne investir éd 7
de seu PIB p para atingir uma meta de
atendimento d
estado em 1 18
De acordo com dados da Secretaria de Estado
do Desenvo Ur e
Ambiente, r e t
industriais, tem-se que:
com
tratamento e 72,53% sem trat
6,08 nçam tamente cursos
ta nto e 73,
tratamento.
Em níve ual, são dispon s pela
SDM guintes informaç
utilizam o sistema individual de tratamento;
28
de coleta de águas pluviais com um sistema
25,91% utilizam vala negra19 para dispor os
de
22,72% lançam diretamente n
pro te do
a cobertura de 27,47% lançam na rede pública
garan
água oferecida
no
quantidade de à
m termo tamen san o
e esgoto e ape as pa
tado con tratam nto
De acordo com tudos liza ,
a fim de
leta e tratamento de esgoto
cessitaria em m ia 0,3 %
or ano
e 41% da população urbana do
0 anos.
lvimento Social, bano Meio
eferente ao lançamento d esgo os
amento; e.
em
92% sem
2
d’água com tra
% la dire
me
l estad ibilizada
as se ões:
aproximadamente 50% dos municípios
,11% dos municípios utilizam o sistema
unitário de coleta;
jetos; e.
os cursos
d’água a carga orgânica venien
esgotamento sanitário doméstico.
.
INFRA-ESTRUTURA
― 60 ―
Tabela 16 - cípios da AMEOSC em 199920 Resíduos sólidos por muni
Municípios
Popu
laçã
o co
m
cole
ta
% A
tend
ido
Qda
de p
er c
apit
a (K
g/ha
bxdi
a)
Ger
al
do P
op T
ota
Ton/
dia
Ger
ado
a P
op U
rban
Ton/
dia
Tipo
Adm
Cole
ta S
elet
iva
Des
tino
Dom
ésti
co
Anchieta 2.321 95 - - Lixão
Bandeirante - 0 - - Outro Lixão
Barra Bonita 256 100 - - Outro Lixão
Belmonte 465 48,88 0,041 107 39 Adm. Direta Não possui Lixão
Descanso 3.880 100 4,452 40.574 17.275 Adm. Direta Não possui Aterro Sanitário
Dionísio Cerqueira 7.313 85 - - Adm. Direta Não possui Lixão
Guaraciaba 1.411 32,34 - - Adm. Direta Não possui Lixão
Guarujá do Sul 2.271 100 - - Lixão
Iporã do Oeste 949 33,31 - - Adm. Direta Não possui Lixão
Itapiranga 1.478 27,47 1,762 24.649 9.479 Adm. Direta Não possui Lixão
Mondaí 1.198 29,68 0,1 871 404 Adm. Direta Possui Lixão
Palma Sola 3.190 100 - - Aterro Sanitário
Paraíso 1.107 85 - - Adm. Direta Lixão
Princesa 411 73 - - Lixão
Santa Helena 740 100 - - Lixão
São João do Oeste 149 10 1,143 6.603 1.707 Adm. Direta Não possui Lixão
São José do Cedro 2.196 32,99 1,578 21.576 10.501 Adm. Direta Não possui Aterro Sanitário
São Miguel do Oeste 17.697 64,61 0,763 24.667 20.912 Outro Não possui Aterro Sanitário
Tunápolis 390 32,08 1,176 5.619 1.432 Adm. Direta Não possui Lixão
Total AMEOSC 45.101 3,6769
Fonte: Diagnóstico do levantamento de dados dos reUrbano e Meio Ambiente – SDM, Florianópolis, Outub
síduos sólidos nos mro de 2001
unicípios do Estado. Secretaria de Estado do Desenvolvimento
ATIVIDADE E O M C
O perfil da estrutura industrial na
é marcado pela forte presença dos setores
tradicionais têxtil-vestuário e a s
com um setor eletr tal-m do
importância e, em grande parte, sustentando o
crescimento do produto indust
anos recentes.
Os principais setores industriais do estado
encontram-se conc ados es
específicas, registrando-se e
especializações regionais, resultado de um
processo histórico e descentralizado de
formação indu nformação regional
alia-se, em cad
constituída p
muitas delas líderes nacionais, e por uma
finidade de empresas de pequeno e médio
as de
inado do valor
io e o val al que as
rodução da
p ia d , do io e dos
i r a s produtos, à medida
r
á ores
A tabela 17 apresenta o PIB per capita para a
ã M 96 a 2000, ela se
a d orde escente do
PIB per capita para o ano 2000. A região
muito inferior com a
i s e Cat erfazendo
uma média de R$ 4.125,00 contra R$ 7.406,60
1996
a 2000). O Estado de Santa Catarina apresentou
uma queda de 2,10% neste indicador no período
da
ois
Oeste (-
ira
(128,44%).
C NÔ I A
de Santa Catari
limentos, ma
o-me ecânico ganhan
rial do estado nos
entr em regiõ
videntes
strial. Essa co
a indústria, a uma estrutura
or algumas grandes empresas, (no período compreendido entre os anos de
in
porte, de origem tipicamente familiar21.
Na região da AMEOSC as atividades de maior
valor adicionado são a produção de alimentos
seguido por madeiras móveis, atividades de
fabricação de artigos diversos de madeira,
inclusive o mobiliário, várias indústri
matérias plásticas e dos demais setores.
O PIB per capita municipal é o valor aproximado
analisado contra um crescimento de 31,69%
região, com tendência mais acentuada nos d
últimos anos. Ressalta-se que dos dezenove
municípios, apenas São João do
do produto interno bruto, orig
adic nado. Compr ende or glob
unidades econômicas de p
agro ecuár , da in ústria comérc
serv ços ag egam os seu
que esses passam adiante, desde o seto
prim rio até os consumid finais.
regi o da A EOSC de 19
encontra cl ssifica a em m decr
apresenta um PIB per capita
méd a do E tado d Santa arina, p
22,74%) apresentou decréscimo do PIB per
capita. O município de Mondaí, impulsionado
pelo aquecimento da atividade movele
registrou a maior taxa de crescimento
― 61 ―
ATIVIDADE ECONÔMICA
― 62 ―
a, Segundo V FGV) - 1996-2
Tabela 17 - Estimativa do PIB per Capit alor Adicionado Fiscal a Preços de 1999 (IGP/DI 000
PIB per capita - R$ por Hab
Municípios 1996 1997
Classificação (Base 2000) 1998 1999 2000 Crescimento
do PIB 96/00
42 Itapiranga 8.098 8.724 7.024 8.192 8.195 1,20%
58 Mondaí 3.233 3.437 3.965 3.615 7.386 128,44%
142 Tunápolis 5.388 4.792 4.827 5.305 5.605 4,03%
148 São Miguel do Oeste 5.120 5.258 4.638 5.096 5.529 7,97%
151 Descanso 3.877 4.241 3.951 4.293 5.516 42,27%
161 Belmonte 2.807 2.513 2.879 5.412 92,2.772 85%
169 Guarujá do Sul 3.272 4.087 3.880 5.303 3.739 62,06%
174 Santa Helena 2.667 2.618 2.359 2.721 5.241 96,48%
183 São João do Oeste 6.521 6.343 5.655 6.377 5.038 -22,74%
192 Iporã d o Oeste 4.770 4.436 4.075 4.339 4.964 4,05%
195 São Jose do Cedro 3.853 4.086 3.542 4.151 4.945 28,34%
205 Palma Sola 4.382 4.190 3.288 4.073 4.812 9,82%
246 Barra Bonita 2.106 1.898 1.809 1.997 4.115 95,42%
247 Guaraciaba 3.505 3.446 3.529 3.728 4.108 17,20%
260 Anchieta 2.517 2.421 2.322 2.585 3.915 55,53%
271 Princesa 2.838 2.514 2.702 2.911 3.685 29,88%
275 Dionísio Cerqueira 2.553 2.488 2.417 2.530 3.451 35,18%
278 Paraíso 2.069 2.190 1.901 2.177 3.326 60,77%
284 Bandeirante 1.451 1.589 1.577 1.569 2.991 106,07%
Região AMEOSC 3.738 3.765 3.472 3.804 4.923 31,69%
Santa Catarina 7.539 7.378 7.364 7.370 7.381 -2,10%
Fonte: Elabor /SDM –
OBS: O PIB de 1996 a 1998 foi calculado a partir do valor adicionado; O PIB de 1999 foi calculado levando-se em consideração a média ca do do dos 1996 a CAPITA R ADI MUNICI VALOR NADO SC DO
Na tabela 18 pode-se verificar o comportame
do valor adicionado22 por municípios da região da
A O Valor adicionado
reflete a capacidade do município em gerar
riqueza, por analogia, quanto maior o seu valor
aior a sua representação no PIB.
( do ), po ervar
participação relativamente diminuta, o que
corrobora com os dados referentes à baixa renda
per capita percebida na região.
Parece premente, portanto, a necessidade de
assumir ações que impulsionem atividades de
ação: DURB SC
aritméti Valor Adiciona anos de 1998. (PIP PER = VALO CIONADO PAL X PIB SC / ADICIO / POPULAÇÃO MUNICÍPIO)
nto
MEOSC de 1999 a 2001.
m
Tendo esta questão como base e apreciando os
valores da região comparativamente ao Estado
maior valor agregado. Tal expediente
proporcionaria maior acúmulo de riqueza para
0,73% Estado de-se obs uma
ATIVIDADE ECONÔMICA
― 63 ―
elhor distribuição de
municíp
região e conseqüente m
renda para a população, através da criação de
postos de trabalho.
Os municípios de São Miguel do Oeste (26,05%),
Tabela 18 - Valor Adicionado por
Itapiranga (25,80%) e Mondaí (11,63%) são os
principais arrecadadores do valor adicionado da
região em 2001. A região obteve um
crescimento de 7,15% de 2000 em relação a
1999 e de 21,63% de 2001 em relação a 2000.
ios da região da AMEOSC de 1999 a 2001
21999 000 2001
Municípios Total R$ % Total R$ % % 99/00 Total R$ % %
00/01
Anchieta 3.051.519 2,51% 2.944.034 2,26% -3,52% 3.160.871 1,99% 7,37%
Bandeirante 69.752 0,06% 25.396 0,02% -63,59% 25.699 0,02% 1,19%
Barra Bonita 69.581 0,06% 282.702 0,22% 306,29% 245.650 0,15% -13,11%
Belmonte 291.072 0,24% 365.891 0,28% 25,70% 468.028 0,30% 27,91%
Descanso 3.955.959 3,25% 7.419.639 5,69% 87,56% 4.289.844 2,71% -42,18%
Dionísio Cerqueira 3.593.596 2,95% 1.960.030 1,50% -45,46% 3.191.490 2,01% 62,83%
Guaraciaba 4.863.211 4,00% 5.227.468 4,01% 7,49% 6.491.514 4,09% 24,18%
Guarujá do Sul 2.230.336 1,83% 2.043.551 1,57% -8,37% 2.564.180 1,62% 25,48%
Iporã do Oeste 5.040.677 4,14% 5.182.239 3,98% 2,81% 7.339.588 4,63% 41,63%
Itapiranga 33.877.793 27,85% 28.290.308 21,70% -16,49% 40.914.408 25,80% 44,62%
Mondaí 8.475.434 6,97% 12.502.981 9,59% 47,52% 18.445.594 11,63% 47,53%
Palma Sola 10.117.903 8,32% 8.408.333 6,45% -16,90% 10.860.716 6,85% 29,17%
Paraíso 385.226 0,32% 422.470 0,32% 9,67% 547.397 0,35% 29,57%
Princesa 123.502 0,10% 126.104 0,10% 2,11% 302.844 0,19% 140,15%
Santa Helena 699.427 0,57% 1.043.192 0,80% 49,15% 1.662.474 1,05% 59,36%
São João do Oeste 3.490.493 2,87% 3.600.158 2,76% 3,14% 5.509.376 3,47% 53,03%
São Jose do Cedro 7.425.721 6,10% 8.988.309 6,89% 21,04% 9.348.580 5,90% 4,01%
São Miguel do Oeste 32.920.909 27,06% 38.747.676 29,72% 17,70% 41.314.483 26,05% 6,62%
Tunápolis 983.141 0,81% 2.784.894 2,14% 183,26% 1.883.949 1,19% -32,35%
Total AMEOSC 121.665.252 100,00% 130.365.375 100,00% 7,15% 158.566.685 100,00% 21,63%
Total SC 15.612.567,011 18.287.574.230 17,13% 21.644.699.496 18,36%
% AMEOSC sobre SC 0,78% 0,71% 0,73%
Fonte: Valor Adicionado (DIEF) 1999 a 2001 e dados primários
A indústria de transformação fechou o ano de
2001 (DIEF) como a maior representante no valor
adicionado, perfazendo 64,34%, tendo a
fabricação de produtos alimentícios como o
principal representante (31,78%); seguida por
fabricação de produtos de madeira (11,53%) e
ATIVIDADE ECONÔMICA
― 64 ―
o de carga dentro da região. Outra
atividades asso
atividades de cooperativas da região. O comércio
varejista também merece destaque na
participação da formação do valor adicionad a
região, registrando 6,18%.
Para a arrecadação de ICMS, segundo dados da
Secretaria de Estado da Fazen
Catarina, a região apre participaçã e
apenas 0,42% do total do no Estado
Enquanto a arrecadação estadual apresentou um
crescimento de 94,51% no período
compreendido entre os 8 e 200
região da AMEOSC apre scime
de 13,51%. Observa-s m 1998, a
participação da região ação do E
foi de 0,72%. Apesar de ão não apresen
um crescimento negativo, deve-se atentar para o
fato de não acompanh
econômico registrado
Já em relação aos imp nicipais, ten o
IPTU e ISS como os do cipais impost
representantes, pode-se verificar um
crescimento acentuado entre os anos de 1997 e
to o
ríodo
er
mento
ão urbana na ordem de 11% e uma
ueda de 15% na população rural na região, no
período compreendido entre os anos de 1996 e
Entretanto, a participação da região no total de
posto uni rrec ados no Estado, não
rapas 1, per analisado.
MP EG DO E 23
nti te de empregados registrados na
ceu em 10,78%, passando de um
tan 22. para de
9 . Po e ve claramente
(tabela 19) uma predominância do setor de
viço da região (acima de
). eção dos mu os de Guaraciaba,
Sola e São José do Cedro que
cen mai rce
tr s in rias mais apresentam
A maior incidência dos serviços justifica-se pela
presença de prestadores de serviço como:
a,
es de
ais e postos de saúde,
órgãos públicos municipais, estaduais e federais
fabricação de móveis.
Transporte terrestre apresenta-se em seguida
com 15,67%. Esta atividade refere-se a toda
movimentaçã
participação representativa foi registrada para
ciativas (9,19%), traduzida pelas
o d
da de Santa
senta uma o d
arrecada .
anos de 199 2, a
sentou um cre nto
e que e
na arrecad stado
a regi tar
ar o crescimento
no Estado.
ostos mu do
is prin os
2001, segundo o Ministério da Fazenda -
Secretaria do Tesouro Nacional. Enquan
Estado apresentou um crescimento no pe
companhia de saneamento, energia elétric
telecomunicações, transportes, instituiçõ
ensino, bancos, hospit
de 47,53%, a região da AMEOSC registrou quase
o dobro, perfazendo 84,15%. Tal fato pode s
facilmente evidenciado em função o cresci
da populaç
q
2000 (IBGE - Censo Demográfico de 2000).
im
ult
s m
sou
cipais a
10% no
ad
íodo
E R A S ESTABELECIMENTOSO co ngen
região cres
mon te de 380 24.936 no período
199 a 2001 de-s rificar
ser s nos municípios
42% A exc nicípi
Mondaí, Palma
con tram or pa la da mão-de-obra
regis ada na dúst , os de
forte concentração na prestação de serviços.
ATIVIDADE ECONÔMICA
dentre outros, sendo que estes apresentam a
necessidade de regulamentação de seu corpo
funcional, incidindo nos registros do Ministério
do Trabalho.
Tal fato não encontra eco em tamanha proporção
nos demais setores, havendo forte incidência de
trabalhadores informais, principalmente na
construção civil e pequenas propriedades
agrícolas.
Tabela 19 - Número de empregados por setores econômicos e municípios da região da AMEOSC em 2001
Municípios In
dust
ria
Cons
truç
ão c
ivil
Com
erci
o
Serv
iços
Agr
opec
uári
a,
extr
veg
etal
,
ca
ca e
pes
ca.
Tota
l
Anchieta 260 1 131 328 25 745
Bandeirante 0 0 6 124 11 141
Barra Bonita 9 0 6 139 2 156
Belmonte 6 0 35 116 10 167
Descanso 313 72 208 471 64 1.128
Dionísio Cerqueira 102 25 546 688 30 1.391
Guaraciaba 771 2 305 321 50 1.449
Guarujá do Sul 229 19 188 168 15 619
Iporã do Oeste 214 18 249 395 8 884
Itapiranga 419 32 624 2.777 96 3.948
Mondaí 715 12 271 485 17 1.500
Palma Sola 608 9 91 295 117 1.120
Paraíso 3 0 64 130 40 237
Princesa 68 0 13 120 0 201
Santa Helena 21 0 104 116 1 242
São João do Oeste 65 0 106 258 61 490
São Jose do Cedro 1.066 97 425 350 24 1.962
São Miguel do Oeste 2.350 432 2.147 3.196 146 8.271
Tunápolis 94 3 114 62 12 285
Total 7.313 722 5.633 10.539 729 24.936
Fonte: RAIS 1999, 2000 e 2001
Na figura 12, que apresenta o mapa temático
com a participação relativa por setores
econômicos dos municípios da região da
AMEOSC, pode-se verificar claramente a
predominância do setor de serviços nos
municípios da região.
― 65 ―
ATIVIDADE ECONÔMICA
― 66 ―
Figura 12 Mapa temático com a participação relativa por setores econômicos dos municípios da região da AMEOSC
Fonte: adaptado de RAIS 2001
O número de estabelecimentos instalados na
região apresentou um crescimento de 6,55%
entre os anos de 1999 e 2001. Segundo dados
de 2001 (tabela 20), a exemplo do número de
empregados, o setor que mais apresenta
estabelecimentos registrados é o de serviços,
ATIVIDADE ECONÔMICA
― 67 ―
pelas empresas de comércio (3.193) invertendo
a ordem com as indústrias que passam a
responder pela terceira colocação (1.006).
Em relação ao número de empregados por posto
de trabalho, entretanto, as indústrias passam a
ter uma média de 7,27 trabalhadores por posto
gistram uma média de 2,72 trabalhadores por
posto de trabalho e o comércio apenas 1,74
tr had s po balho.
Se verificarmos o ado por
trabalhador na indústria, teremos um montante
de R$ 13.773,51.
com 3.880 empresas. Porém, desta vez seguido de trabalho, enquanto as prestadoras de serviços
re
abal ore r posto de tra
valor adicion
ATIVIDADE ECONÔMICA
― 68 ―
Tabela 20 - Número de estabelecimentos por setores econômicos e municípios da região da AMEOSC em 2001
Ind
Cons
truç
ão c
ivil
Co
Municípios ustr
ia
mer
cio
Serv
iços
Agr
opec
uári
a, e
xtr
vege
tal,
cac
a e
pesc
a.
Tota
l
Anchieta 40 2 95 169 14 320
Bandeirante 4 0 16 43 3 66
Barra Bonita 5 0 23 36 1 65
Belmonte 8 1 32 46 3 90
Descanso 57 13 171 252 22 515
Dionísio Cerqueira 33 8 347 190 14 592
Guaraciaba 95 8 180 248 24 555
Gu l arujá do Su 48 7 137 140 10 342
Iporã do Oeste 60 10 144 222 4 440
Itapiranga 95 19 286 401 32 833
Mondaí 42 9 150 233 7 441
Palma Sola 34 10 105 131 18 298
Paraíso 11 2 60 75 8 156
Princesa 12 1 19 44 1 77
Santa Helena 8 2 35 57 1 103
São João do Oeste 29 3 87 161 15 295
São Jose do Cedro 132 20 276 363 12 803
Sã te o Miguel do Oes 260 82 968 978 33 2.321
Tunápolis 33 2 62 91 6 194
Total 1.006 199 3.193 3.880 228 8.506
Fon te: Adaptado de RAIS 2001
ATIVIDADE ECONÔMICA
― 69 ―
média salarial nos municípios da região da
AME
tabela 21. A média salarial reflete a baixa renda
per capita registrada nos indicadores
anteriormente, percebe-se que a mesma não
mínimos.
Tabela 21 - Média Salarial por m ípios da região da AMEOSC de 1999 a 2001
A
OSC de 1999 a 2001 pode ser observada na atinge em nenhum município dois salários
unic
Municípios 1999 2000 % 99/00 2001 % 00/01
Anchieta 326,66 295,56 -9,52% 261,75 -11,44%
Bandeirante 397,10 378,20 -4,76% 428,55 13,31%
Barra Bonita 369,55 493,42 33,52% 374,06 -24,19%
Belmonte 377,87 536,77 42,05% 430,90 -19,72%
Descanso 333,64 322,20 -3,43% 335,04 3,99%
Dionísio Cerqueira 307,67 374,69 21,78% 360,37 -3,82%
Guaraciaba 255,58 269,36 5,39% 260,45 -3,31%
Guarujá do Sul 190,04 257,39 35,45% 234,07 -9,06%
Iporã do Oeste 327,91 338,35 3,18% 363,82 7,53%
Itapiranga 248,45 326,33 31,35% 355,95 9,08%
Mondaí 269,59 288,28 6,93% 351,70 22,00%
Palma Sola 333,66 397,70 19,19% 326,25 -17,96%
Paraíso 252,11 428,41 69,93% 332,78 -22,32%
Princesa 298,80 286,51 -4,11% 311,64 8,77%
Santa Helena 281,40 297,59 5,75% 320,28 7,62%
São João do Oeste 259,21 331,32 27,82% 335,80 1,35%
São Jose do Cedro 243,34 287,15 18,00% 250,97 -12,60%
São Miguel do Oeste 382,07 439,24 14,96% 456,28 3,88%
Tunápolis 281,79 333,43 18,33% 250,75 -24,80%
Total 308,80 358,45 16,08% 366,07 2,13%
Fonte: adaptado de RAIS 1999, 2000 e 2001
Pode-se verificar os dados salariais destacados
por setores na tabela 22, percebe-se uma
vantagem para os serviços, registrando uma
média de R$ 445,00, seguida pelas atividades
agropecuárias, com média de R$ 377,34.
ATIVIDADE ECONÔMICA
― 70 ―
Tabela 22 em 2001 - Média Salarial por setores econômicos e municípios da região da AMEOSC
Municípios
Indú
stri
a
Cons
truç
ão C
ivil
Com
érci
o
Serv
iços
Agr
opec
uári
a
Tota
l
Anchieta 235,71 - 188,09 320,16 162,66 261,75
Bandeirante - - 316,58 456,00 180,19 428,55
Barra Bonita 190,43 - 254,33 394,94 108,00 374,06
Belmonte 146,00 - 330,83 498,85 163,87 430,90
Descanso 220,71 281,67 279,77 466,15 169,05 335,04
Dionísio Cerqueira 366,67 239,53 211,09 489,41 197,09 360,37
Guaraciaba 197,28 255,60 225,17 457,87 182,73 260,45
227,50 183,11 Guarujá do Sul 212,27 284,75 104,40 234,07
Iporã do Oeste 262,85 112,15 291,22 478,47 230,25 363,82
Itapiranga 253,30 212,64 300,28 390,16 223,73 355,95
Mondaí 284,03 104,25 250,38 517,53 257,10 351,70
Palma Sola 305,72 170,22 255,31 408,68 292,31 326,25
Paraíso 312,00 - 234,45 365,16 386,45 332,78
Princesa 176,10 - 194,82 401,10 - 311,64
Santa Helena 144,01 - 223,65 438,53 354,41 320,28
São João do Oeste 280,86 - 217,87 404,06 310,54 335,80
São José do Cedro 236,73 177,83 209,75 369,02 187,52 250,97
São Miguel do Oeste 542,30 258,39 290,47 509,49 930,87 456,28
255,70 0,00 Tunápolis 233,56 291,31 228,30 250,75
Total 343,34 236,48 262,02 445,56 377,41 366,07
Fonte: adaptado de RAIS 2001
OS SEGMENT
ESTRATÉG
OS ECONÔMICOS
ICOS
a.
s
adeias
e
om
etálicos, com destaque para a
fabricação de alimentos (abate e preparação de
de Segmentos Econômicos
ificação de Segmentos
Econômicos Estratégicos24 utiliza-se do
a
r a
de
s “número de
empregados” e “número de estabelecimentos”
Neste caso, utilizou-se a base de informações da
iais)
fornecida pelo Ministério de Trabalho e Emprego
ro nível do
ior
DA AMEOSC
produtos de carne) e produtos de madeira e
mobiliário.
Metodologia de Identificação
Estratégicos
A metodologia de Ident
A execução desta metodologia ocorre em várias
etapas, sendo que a primeira analisa a relevância
de duas variáveis (número de empregados e
número de estabelecimentos) em comparação à
média encontrada no Estado de Santa Catarin
Na segunda, verifica-se a abrangência desse
segmentos na região, levando-se em
consideração os segmentos integrantes e
correlatos. Isto é, agrupam-se os segmentos
econômicos de maneira a formarem c
produtivas, baseados nos elos principais das
mesmas. A próxima etapa, diz respeito, a anális
dessas cadeias produtivas, com enfoque em
outras variáveis (número de empregados,
número de estabelecimentos, média salarial,
valor adicionado e tamanho dos
estabelecimentos). Por fim, tem-se a lista, c
as cadeias produtivas identificadas.
Através da aplicação da metodologia verificou-se
uma predominância econômica da região da
AMEOSC para as atividades agropecuárias,
fabricação de máquinas e equipamentos,
minerais não-m
Quociente Locacional para identificar os
segmentos econômicos mais relevantes n
região em comparação ao Estado de Santa
Catarina e, do Gini Locacional para apresenta
distribuição espacial das mesmas na região
aplicação da metodologia.
Como primeira etapa, calcula-se o Quociente
Locacional – QL para as variávei
para três séries históricas da região de aplicação
em comparação ao Estado de Santa Catarina.
RAIS (Relação Anual de Informações Soc
para os anos de 1999 a 2001 no tercei
CNAE (Classificação Nacional de Atividades
Econômicas). Como resultado tem-se os
segmentos econômicos que apresentam ma
― 71 ―
OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC
― 72 ―
ia de
” na
gião de aplicação de três séries históricas.
N
mencionado no QL. O GL informa um índice que
a, os segmentos que
tam uma distribuição uniforme entre
o e, mais próximo
de um, o segmento econômico é mais
concentrado em poucos municípios.
de
ssível aglomeração ou cadeia produtiva.
Na última e quarta etapa, fez-se uma análise das
de dados secundários e, em
dados para complementar as informações
m
alisada. Cabe
ressaltar que esta metodologia tem o propósito
de atender o objetivo principal da metodologia de
resultados serem utilizados em painéis
temáticos e na análise tecnológ
produtiva estratégica.
an eto ca i ou s
egm es os regi
AMEOSC: 1) Agricultura, Pecuária e Serviços
Relacionados; 2) Fabricação de Máquinas e
atividades
Serviços Relacio
Empregados (tabela 23) apresenta os índices
dos segmentos calculados para a variável
número de e i uanta
vezes esse segmento é mais relevante na região
relevância em comparação ao Estado de Santa
Catarina. Isto é, os segmentos que apresentam
um índice maior ou igual a um, possuem uma
relevância maior na região do que a méd
SC.
Na segunda etapa, calcula-se o Gini Locacional –
GL para a variável “número de empregados
anteriormente, foram determinados os
segmentos econômicos estratégicos para a
região da AMEOSC, sendo estes agrupados e
seis setores. Isto não significa que a totalidade
dos segmentos econômicos da região da
AMEOSC foi identificada e an
re
este caso, utilizou-se a base da RAIS como Desenvolvimento Tecnológico Regional – DTR e
os seus
vai de zero a um, ou sej
apresentam valores mais próximos de zero
apresen
todos os municípios da regiã
Na terceira etapa, calculou-se um conjunto de
variáveis (número de empregados, número
estabelecimentos, valor adicionado e tamanho
dos estabelecimentos) em tabelas para os
segmentos econômicos. Além disso, fez-se o
agrupamento dos segmentos econômicos em
setores, de forma a se ter uma análise por
Equipamentos; 3) Fabricação de Produtos
Alimentícios e Bebidas; 4) Fabricação de
Madeira e Móveis; 5) Fabricação de Produtos de
Minerais Não-Metálicos; e 6) Fabricação de
Produtos Têxteis e Confecção.
Estes segmentos são subdivididos em
econômicas, que serão especificadas a seguir.
po
informações obtidas
alguns casos, utilizaram-se outras bases de A coluna de Quociente Locacional de
identificadas.
A partir da metodologia apresentada
ica da cadeia
A álise m dológi dentific eis
s entos tratégic para a ão da
Agricultura, Pecuária e nados
mpregados, ind cando q s
OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC
― 73 ―
da AMEOSC em comparação ao Estado de Santa
atarina. A coluna de Quociente Locacional de
stabelecimentos apresenta o equivalente ao de
de
segmento de pecuária, apresenta um índice de
1,67 em 2001 para QL de Empregados e 4,68
em 2001 para o QL de Estabelecimentos. A
produção mista apresenta os maiores índices
médios, além de um crescimento ao longo de
1999 a 2001.
pregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na a AMEOSC
C
E
Empregados para a variável número de
estabelecimentos. Verifica-se que a região da
AMEOSC possui uma concentração maior
estabelecimentos do que empregados. O
Tabela 23 - Quociente Locacional de Em
região d
Quociente Locacional de Empregados
Quociente Locacional de Estabelecimentos Atividades Econômicas
1999 2000 2001 1999 2000 2001
Atividade de serviços relacionada com a agricultura e pecuária, exceto atividades veterinárias 1,8669 1,1958 0,9343 2,0861 2,0665 1,6811
Pecuária 1,6382 1,6390 1,6714 5,3478 4,3612 4,6834
Produção de lavouras temporárias 2,1479 1,9375 1,0368 2,1686 1,1898 1,5621
Produção mista: lavoura e pecuária 3,0844 3,9341 3,5790 3,7234 4,3774 4,3882
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001
ntos
que possuírem os valores mais
ição
ular, ou seja, apresentam uma
da região da AMEOSC. Os que possuem os
a
concentração alta, ou seja, o segmento
econômico tem a estar em poucos ou apenas
um município da região da AMEOSC. Verifica-se
que a atividade de pecuária possui a melhor
distribuição com 0,0197 em 2001 e a produção
de lavouras temporárias com a maior
concentração com 0,3862 em 2001.
Tabela 24 - Gini Locacional, por atividades econômicas, na região da AMEOSC
Os Índices de Gini Locacionais dos segme
(tabela 24)
próximos de zero apresentam uma distribu
espacial reg
distribuição mais uniforme entre os municípios
valores mais próximos de um, apresentam um
Gini Locacional Atividades Econômicas
1999 2000 2001 Distribuição Espacial
Atividade de serviços relacionada com a agricultura e pecuária, exceto atividades veterinárias 0,0454 0,0140 0,0277 Regular
Pecuária 0,0397 0,0249 0,0197 Regular
Produção de lavouras temporárias 0,2000 0,6015 0,3862 Bem Concentrado
Produção mista: lavoura e pecuária 0,0236 0,0527 0,0400 Regular
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001
OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC
― 74 ―
A figura 13 apresenta o mapa temático com os
quatros os (atividades de
serviço nada com a agricultura e
pecuári atividades veterinárias,
pecuária, produção de lavouras temporárias e
produção mista). O procedimento de obtenção
do mapa baseou-se na atividade e no número de
empregados para o ano de 2001. A faixas
seguem guinte princípio:
Zero: nenhum emprego registro;
Super baixo: até 1% de empregados do
municíp
Baixo: de 1% a 2,5% de empregados do
municíp
Médio: de 2,5% a 5% de empregados do
municíp
Alto: de 5% a 10% de empregados do município
Super a empregados do
município.
segmentos econômic
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Participação
de Empregados
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Participação
de Empregados
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OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC
― 77 ―
A tabela 25 apresenta o valor adicionado,
empregados e estabelecimentos, por segmentos
econômicos, da região da AMEOSC. Verifica-se
que duas atividades não apresentam números
para o valor adicionado, por não haver
disponibilidade desta informação. A produção
mista possui o maior número de empregados
com 282 funcionários, que mais cresceu
(86,75%) e possui um total de 81
estabelecimentos. A pecuária teve um
crescimento expressivo no valor adicionado.
Tabela 25 - Valor Adicionado, Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da
AMEOSC
Valor Adicionado Empregados
Atividades Econômicas
2001
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2001
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Atividade de serviços relacionada com a agricultura e pecuária, exceto atividades veterinárias - - - 130 0,52% -
28,57% 28
Pecuária 1.744.857 0,90% 7095,88% 234 0,94% 62,50% 64
Produção de lavouras temporárias 786.261 0,40% - 81 0,32% -23,58% 14
Produção mista: lavoura e pecuária - - - 282 1,13% 86,75% 81
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1999 a 2001
Na tabela 26 pode-se verificar o valor adicionado
per capita e a média salarial em 2001. Duas
atividades não possuem a informação e a
produção de lavouras temporárias tem um valor
adicionado per capita de R$ 9.706,93, ou seja,
informa quanto cada funcionário gerou de
impostos para a região e para isso, recebeu R$
307,13 de média salarial.
Tabela 26 - Valor Adicionado per capita e média salarial, por atividades econômicas, na região da
AMEOSC em 2001
Atividades Econômicas Valor Adicionado per capita (R$ 1,00)
Média Salarial
Atividade de serviços relacionada com a agricultura e pecuária, exceto atividades veterinárias - -
Pecuária 7.456,65 235,17
Produção de lavouras temporárias 9.706,93 307,13
Produção mista: lavoura e pecuária - -
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1999 a 2001
OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC
― 78 ―
A tabela 27 apresenta o tamanho de
estabelecimentos por empregados e
estabelecimentos, por segmentos econômicos,
para a região da AMEOSC. Verifica-se que a
atividade de pecuária possui 46,58% dos
empregados em micro empresas (até quatro
empregados) e, 81,94% dos estabelecimentos
são micro empresas. A atividade de produção
mista possui a maior parte (57,80%) dos
empregados nas micros empresas.
Tabela 27 - Tamanho dos Estabelecimentos por Empregados e Estabelecimentos, por atividades
econômicas, na região da AMEOSC
Empregados Estabelecimentos
Atividades Econômicas
Mic
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Méd
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Mic
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Pequ
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Méd
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Atividade de serviços relacionada com a agricultura e pecuária, exceto atividades veterinárias 36,92% 63,08% 0,00% 0,00% 88,64% 11,36% 0,00% 0,00%
Pecuária 46,58% 53,42% 0,00% 0,00% 81,94% 18,06% 0,00% 0,00%
Produção de lavouras temporárias 22,22% 77,78% 0,00% 0,00% 83,33% 16,67% 0,00% 0,00%
Produção mista: lavoura e pecuária 57,80% 42,20% 0,00% 0,00% 85,88% 14,12% 0,00% 0,00%
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS em 2001
Fabricação de Máquinas e Equipamentos
A tabela 28 apresenta os cinco segmentos
econômicos que compõem o setor de fabricação
de máquinas e equipamentos de maior
relevância na região da AMEOSC. O segmento
de fabricação de tratores e de máquinas e
equipamentos para a agricultura com o maior QL
de Empregados com 2,6977 e o maior QL de
Estabelecimentos com 7,1479 em 2001.
Tabela 28 - Quociente Locacional de Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da AMEOSC
Quociente Locacional de Empregados
Quociente Locacional de Estabelecimentos Atividades Econômicas
1999 2000 2001 1999 2000 2001
Fabricação de eletrodomésticos - 0,4570 0,8969 3,7144 2,9106 3,4566
Fabricação de máquinas e equipamentos de uso geral 0,3597 0,6622 0,5604 0,3259 1,2952 0,9191
Fabricação de motores, bombas, compressores e equipamentos de transmissão - - 0,0179 - - 1,5772
Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso específico - - 0,0921 - 0,3115 0,2744
Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais 1,3400 1,7934 2,6977 3,9270 5,8480 7,1479
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001
OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC
― 79 ―
A figura 14 apresenta o mapa temático, por
segmentos econômicos, do setor de máquinas e
equipamentos da região da AMEOSC em 2001
que apresentaram uma maior relevância.
Verifica-se que a atividade fabricação de
motores, bombas, etc. está presente apenas no
município de Iporã do Oeste, a fabricação de
máquinas e equipamentos de uso geral
apresenta-se em quatro municípios com
destaque ao município de Anchieta, a fabricação
de máquinas e equipamentos para agricultura e
avicultura com destaque para três municípios e,
fabricação de máquinas e equipamentos de uso
específico apresenta ocorrência apenas no
município de São Miguel do Oeste.
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Participação
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OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC
― 82 ―
A tabela 29 apresenta o Gini Locacional, por
atividades econômicas, para o setor de
máquinas e equipamentos de 1999 a 2001.
Verifica-se que o segmento de fabricação de
máquinas e equipamentos de uso geral
apresenta uma concentração e a fabricação de
tratores e de máquinas e equipamentos para
agricultura apresenta uma distribuição espacial
regular entre os municípios da região da
AMEOSC.
Tabela 29 - Gini Locacional, por atividades econômicas, na região da AMEOSC
Gini Locacional Atividades Econômicas
1999 2000 2001 Distribuição Espacial
Fabricação de eletrodomésticos - - - -
Fabricação de máquinas e equipamentos de uso geral - 0,2659 0,5590 Concentrado
Fabricação de motores, bombas, compressores e equipamentos de transmissão - - - -
Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso específico - - - -
Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais 0,4551 0,1228 0,0734 Regular
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001
A tabela 30 apresenta o valor adicionado,
empregados e estabelecimentos, por segmentos
econômicos, para o setor de máquinas e
equipamentos da região da AMEOSC. Verifica-se
que a atividade de fabricação de tratores e de
máquinas e equipamentos para a agricultura
possui a maior participação no valor adicionado
com 0,56% e o maior número de empregados
com 93.
O valor adicionado per capita e a média salarial,
por segmentos econômicos, são apresentados
na tabela 31. Verifica-se que a atividade de
fabricação de outras máquinas e equipamentos
de uso específico apresenta o maior valor per
capita com, aproximadamente, R$ 16.898,40.
Isto é, cada funcionário deste segmento gerou
este montante em impostos para a região no
decorrer do ano de 2001. Para isso, recebeu
como média salarial mensal R$ 334,43, a mais
alta entre as demais deste setor.
OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC
― 83 ―
Tabela 30 - Valor Adicionado, Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da AMEOSC
Valor Adicionado Empregados
Atividades Econômicas
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Fabricação de eletrodomésticos - - - 68 0,27% - 1
Fabricação de máquinas e equipamentos de uso geral 319.013 0,16% 7399,13% 57 0,23% 171,43% 4
Fabricação de motores, bombas, compressores e equipamentos de transmissão - - - 2 0,01% - 1
Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso específico 168.984 0,09% 36,89% 10 0,04% - 1
Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais 984.051 0,51% 121,03% 93 0,37% 200,00% 11
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1999 a 2001
Tabela 31 - Valor Adicionado per capita e média salarial, por atividades econômicas, na região da AMEOSC
Atividades Econômicas Valor Adicionado per capita (R$ 1,00)
Média Salarial
Fabricação de eletrodomésticos - -
Fabricação de máquinas e equipamentos de uso geral 5.596,72 216,10
Fabricação de motores, bombas, compressores e equipamentos de transmissão - -
Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso específico 16.898,40 334,43
Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais 10.581,19 269,72
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1999 a 2001
A tabela 32 apresenta o tamanho dos
estabelecimentos por empregados e por
estabelecimentos, ou seja, a parte de empregos
informa onde, percentualmente, encontram-se
os empregados e a segunda, demonstra a
quantidade (%) dos estabelecimentos segundo
as faixas de micro a grandes empresas. Verifica-
se que a atividade de fabricação de máquinas e
equipamentos de uso geral possui 94,74% dos
empregados em pequenas empresas e em
apenas 22,22% dos estabelecimentos.
OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC
― 84 ―
Tabela 32 - Tamanho dos Estabelecimentos por Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da AMEOSC
Empregados (%) Estabelecimentos (%)
Atividades Econômicas
Mic
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Mic
ro
Pequ
eno
Méd
io
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Fabricação de eletrodomésticos 0,00 0,00 100,00 0,00 50,00 0,00 50,00 0,00
Fabricação de máquinas e equipamentos de uso geral 5,26 94,74 0,00 0,00 77,78 22,22 0,00 0,00
Fabricação de motores, bombas, compressores e equipamentos de transmissão 100,00 0,00 0,00 0,00 100,00 0,00 0,00 0,00
Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso específico 0,00 100,00 0,00 0,00 0,00 100,00 0,00 0,00
Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais 15,05 84,95 0,00 0,00 72,73 27,27 0,00 0,00
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001
Fabricação de Produtos Alimentícios e Bebidas
Verifica-se (tabela 33) que a atividade de
laticínios possui o melhor indicador de QL tanto
para empregados quanto para estabelecimento
ao decorrer de três séries históricas. As
atividades de abate e preparação de produtos de
carne e de pescado e, processamento,
preservação e produtos de conservas de frutas,
legumes e outros vegetais aparecem em seguida
com os melhores índices de QLs.
Tabela 33 - Quociente Locacional de Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na
região da AMEOSC
Quociente Locacional de Empregados
Quociente Locacional de Estabelecimentos Atividades Econômicas
1999 2000 2001 1999 2000 2001
Abate e preparação de produtos de carne e de pescado 1,7674 1,6592 1,3480 2,2258 2,2828 2,4167
Fabricação de bebidas 0,3319 0,2988 0,2633 0,7035 1,3800 1,3316
Fabricação de outros produtos alimentícios 0,5220 0,5775 0,6126 1,6919 1,8666 1,8864
Laticínios 4,9312 5,5554 4,9474 5,2577 5,1330 4,3821
Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais 0,4357 0,5989 1,6941 2,4467 2,8824 4,2573
Processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros vegetais 2,1977 2,1438 1,4606 1,4858 0,7847 0,8205
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001
OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC
― 85 ―
O Gini Locacional, por atividades econômicas,
para o setor de fabricação de produtos
alimentícios e bebidas na região da AMEOSC de
1999 a 2001 é apresentado na tabela 34.
Verifica-se que duas atividades apresentam uma
alta concentração: 1) abate e preparação de
produtos de carne e de pescado; e 2) fabricação
de bebidas. As atividades de fabricação de
outros produtos alimentícios e laticínios
apresentam uma distribuição espacial regular e a
moagem uma baixa concentração. Na atividade
de processamento não foi possível ter o índice
de gini locacional calculado.
Tabela 34 - Gini Locacional, por atividades econômicas, na região da AMEOSC
Gini Locacional Atividades Econômicas
1999 2000 2001 Distribuição Espacial
Abate e preparação de produtos de carne e de pescado 0,3712 0,8423 0,4532 Concentrado
Fabricação de bebidas - 0,0959 0,5392 Concentrado
Fabricação de outros produtos alimentícios 0,0672 0,0616 0,0327 Regular
Laticínios 0,0492 0,0374 0,0360 Regular
Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais 0,2184 0,1396 0,0636 Baixa concentração
Processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros vegetais - - - -
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001
A figura 15 apresenta o mapa temático, por
segmentos econômicos, do setor de fabricação
de produtos alimentícios e bebidas na região da
AMEOSC em 2001. Os mapas temáticos
apresentam a distribuição espacial das
atividades nos municípios que compõem a região
de aplicação. Verifica-se que a atividade de
fabricação de outros produtos alimentícios
apresenta uma maior distribuição espacial e a de
processamento a de maior concentração.
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de Empregados
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OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC
― 88 ―
Tabela 35 - Valor Adicionado, Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da AMEOSC
Valor Adicionado Empregados
Atividades Econômicas
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Abate e preparação de produtos de carne e de pescado 33.072.079 16,99% -6,14% 872 3,50% 3,07% 9
Fabricação de bebidas - - - 15 0,06% 25,00% 2
Fabricação de outros produtos alimentícios 731.722 0,38% 34,65% 142 0,57% 84,42% 33
Laticínios 7.188.798 3,69% 118,33% 278 1,11% 56,18% 14
Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais 8.559.983 4,40% 4,20% 180 0,72% 361,54% 19
Processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros vegetais 182.074 0,09% 40,88% 29 0,12% 26,09% 1
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001
A tabela 35 apresenta o valor adicionado,
empregados e estabelecimentos, por atividades
econômicas, na região da AMEOSC para o setor
de fabricação de produtos alimentícios e
bebidas. Verifica-se que a atividade abate e
preparação de produtos de carne e de pescado
possui a maior participação na região com
16,99% num total de, aproximadamente, R$ 33
milhões. Esta gera um total de 872 empregos, ou
seja, 3,50% do total em 9 estabelecimentos.
Observa-se (tabela 36) que o segmento de
moagem apresenta o maior valor per capita com,
aproximadamente, R$ 47.555,46, seguido por
abate e preparação de produtos de carne e de
pescado com, aproximadamente, R$ 37.926,70.
A média salarial de abate e preparação é maior
do que moagem, respectivamente, R$ 531,30 e
258,77. A atividade de fabricação de outros
produtos alimentícios apresenta o menor valor
adicionado per capita e a menor média salarial
mensal dentre os demais segmentos deste
setor.
OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC
― 89 ―
Tabela 36 - Valor Adicionado per capita e média salarial mensal, por atividades econômicas, na região da AMEOSC em 2001
Atividades Econômicas Valor Adicionado per capita (R$ 1,00)
Média Salarial
Abate e preparação de produtos de carne e de pescado 37.926,70 531,30
Fabricação de bebidas - -
Fabricação de outros produtos alimentícios 5.152,97 208,81
Laticínios 25.858,99 342,14
Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais 47.555,46 258,77
Processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros vegetais 6.278,41 343,67
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1999 a 2001
Verifica-se (tabela 37) que a atividade de
fabricação de outros produtos alimentícios
possui 51,41% da força de trabalho em micro
empresas, correspondendo a 89,74% dos
estabelecimentos. Por sua vez, a atividade de
abate e preparação de produtos de carne e de
pescado tem 97,02% da força de trabalho em
grandes empresas que são apenas 2,94% do
total. Isto é, a primeira é predominantemente de
micro e pequenas e, a segunda, por grandes
empresas.
Tabela 37 - Tamanho dos Estabelecimentos por Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da AMEOSC em 2001
Empregados (%) Estabelecimentos (%)
Atividades Econômicas
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Abate e preparação de produtos de carne e de pescado 1,49 1,49 0,00 97,02 94,12 2,94 0,00 2,94
Fabricação de bebidas 20,00 80,00 0,00 0,00 50,00 50,00 0,00 0,00
Fabricação de outros produtos alimentícios 51,41 48,59 0,00 0,00 89,74 10,26 0,00 0,00
Laticínios 7,55 47,12 45,32 0,00 75,00 22,22 2,78 0,00
Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais 17,22 82,78 0,00 0,00 82,50 17,50 0,00 0,00
Processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros vegetais 0,00 100,00 0,00 0,00 83,33 16,67 0,00 0,00
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS em 2001
OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC
― 90 ―
Fabricação de Produtos de Madeira e de Móveis
Em relação ao quociente locacional de
empregados e de estabelecimentos, (tabelas 38
e 39), constata-se que a atividade de fabricação
de artigos do mobiliário apresenta o maior
indicador de QL de empregados em 2001 com
2,9006 e, também, o QL de estabelecimentos
com 3,9846. As três atividades apresentam os
índices de QL de empregados e QL de
estabelecimentos relativamente altos,
demonstrando ser um setor de forte presença na
região.
Tabela 38 - Quociente Locacional de Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na
região da AMEOSC
Quociente Locacional de Empregados
Quociente Locacional de Estabelecimentos Atividades Econômicas
1999 2000 2001 1999 2000 2001
Desdobramento de madeira 2,1704 2,2632 1,8302 3,1903 3,1857 2,8783
Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exclusive móveis 1,7724 2,0576 2,1273 2,9968 2,7963 2,6938
Fabricação de artigos do mobiliário 2,0105 2,6392 2,9006 3,5736 3,8876 3,9846
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001
Tabela 39 - Gini Locacional, por atividades econômicas, na região da AMEOSC
Gini Locacional Atividades Econômicas
1999 2000 2001 Distribuição Espacial
Desdobramento de madeira 0,0276 0,0348 0,0446 Regular
Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exclusive móveis 0,0382 0,0643 0,0440 Regular
Fabricação de artigos do mobiliário 0,0271 0,0268 0,0296 Regular
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001
A figura 16 apresenta o mapa temático, por
segmentos econômicos, do setor de madeira-
móveis da região da AMEOSC. Verifica-se que a
atividade de fabricação de artigos do mobiliário
apresenta o maior número de municípios com
uma participação super alta e o desdobramento
de madeira apresenta a menor participação. Os
municípios de Paraíso, Bandeira e Santa Helena
são os três que não apresentam nenhum
emprego formal destas atividades.
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de Empregados
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Participação
de Empregados
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OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC
― 93 ―
Verifica-se, em análise à tabela 40, que a
atividade de desdobramento de madeira teve
uma queda no valor adicionado de 2001 em
relação a 1999, refletindo na queda do QL de
Empregados e QL de Estabelecimentos. Por sua
vez, a fabricação de artigos do mobiliário teve o
maior crescimento (94,44%), além de ter um
crescimento no número de empregados
(121,63%) no mesmo período.
Tabela 40 - Valor Adicionado, Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da AMEOSC
Valor Adicionado Empregados
Atividades Econômicas
2001
(R
$ 1,
00)
% d
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% 9
9/01
2001
% d
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gião
% 9
9/01
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Desdobramento de madeira 2.952.438 1,52% -34,14% 559 2,24% 2,95% 41
Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exclusive móveis 15.095.440 7,76% 33,26% 1.019 4,09% 103,80% 49
Fabricação de artigos do mobiliário 15.721.186 8,08% 94,44% 1.547 6,20% 121,63% 91
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001
A tabela 41 apresenta o valor adicionado per
capita e a média salarial mensal, por atividades
econômicas, da região da AMEOSC em 2001.
Verifica-se que a atividade de fabricação de
produtos de madeira, cortiça e material trançado
possui o maior valor com R$ 14.813,97, ou seja,
cada funcionário gera esse montante,
aproximadamente, em impostos e recebeu
mensalmente uma média de R$ 236,33. Já a
atividade de desdobramento de madeira teve a
maior média salarial mensal das três com R$
260,45 e teve, apenas, R$ 5.281,64 de valor
adicionado per capita em 2001.
OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC
― 94 ―
Tabela 41 - Valor Adicionado per capita e média salarial, por atividades econômicas, na região da AMEOSC em 2001
Atividades Econômicas Valor Adicionado per capita (R$ 1,00)
Média Salarial
Desdobramento de madeira 5.281,64 260,45
Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exclusive móveis 14.813,97 236,33
Fabricação de artigos do mobiliário 10.162,37 202,25
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1999 a 2001
A tabela 42 apresenta o tamanho dos
estabelecimentos por empregados e
estabelecimentos, por atividades econômicas,
da região da AMEOSC em 2001. Verifica-se que
a atividade de desdobramento apresenta 51,52%
dos empregados em empresas de médio porte,
que correspondem por apenas, 3,41% dos
estabelecimentos. A atividade de fabricação de
artigos do mobiliário apresenta 65,29% dos
empregados em pequenas empresas, que
correspondem por 28,57% dos estabelecimentos
da região da AMEOSC em 2001.
Tabela 42 - Tamanho dos Estabelecimentos por Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da AMEOSC em 2001
Empregados (%) Estabelecimentos (%)
Atividades Econômicas
Mic
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Mic
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Pequ
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Méd
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Desdobramento de madeira 13,42 35,06 51,52 0,00 81,82 14,77 3,41 0,00
Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exclusive móveis 8,05 53,39 38,57 0,00 71,58 26,32 2,11 0,00
Fabricação de artigos do mobiliário 9,37 65,29 25,34 0,00 69,48 28,57 1,95 0,00
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001
Fabricação de Produtos de Minerais não-Metálicos
A tabela 43 apresenta o quociente locacional de
empregados e estabelecimentos, por atividades
econômicas, na região da AMEOSC de 1999 a
2001. Verifica-se que apenas duas apresentam
um QL de Empregados maior ou igual a um e
todas apresentam um QL de Estabelecimentos
maior ou igual a um.
OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC
― 95 ―
Tabela 43 - Quociente Locacional de Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da AMEOSC
Quociente Locacional de Empregados
Quociente Locacional de Estabelecimentos Atividades Econômicas
1999 2000 2001 1999 2000 2001
Aparelhamento de pedras e fabricação de cal e de outros produtos de minerais não-metálicos 0,5860 0,5357 0,6937 1,3577 1,1630 1,7894
Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e estuque 1,9516 1,9247 3,2107 3,5165 2,6173 3,2635
Fabricação de produtos cerâmicos 0,4066 0,3840 0,5072 1,6218 1,7952 1,7124
Fabricação de vidro e de produtos do vidro 1,9331 0,1670 0,1476 5,0699 2,5823 2,5786
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001
O Gini Locacional, por atividades econômicas, na
região da AMEOSC de 1999 a 2001 é
apresentado na tabela 44. Verifica-se que duas
atividades apresentam concentrações altas,
sendo que a de aparelhamento de pedras
apresenta concentração e a fabricação de vidros
uma alta concentração.
Tabela 44 - Gini Locacional, por atividades econômicas, na região da AMEOSC
Gini Locacional Atividades Econômicas
1999 2000 2001 Distribuição Espacial
Aparelhamento de pedras e fabricação de cal e de outros produtos de minerais não-metálicos 0,5443 0,5802 0,2101 Concentrado
Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e estuque 0,0395 0,0498 0,0708 Baixa concentração
Fabricação de produtos cerâmicos 0,0719 0,0827 0,0312 Regular
Fabricação de vidro e de produtos do vidro 0,9930 - - Concentrado
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001
A figura 17 apresenta o mapa temático por
atividades econômicas, do setor de produtos não
minerais para região da AMEOSC em 2001.
Verifica-se que a atividade de fabricação de
artefatos de concreto como o de maior presença
na região.
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OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC
― 98 ―
O valor adicionado, apresentado na tabela 45
expõe que o segmento de fabricação de
artefatos de concreto com, aproximadamente,
R$ 1.197.159, 00, é o maior dos demais do setor
e, apresentou o maior crescimento percentual
com 109,33% de 2001 em relação a 1999. Além
disso, o maior número de empregados (298) e
estabelecimentos (24). Apenas a atividade de
fabricação de produtos cerâmicos apresentou
um decréscimo no valor adicionado no período
1999/2001. E, a atividade de fabricação de vidro
e de produtos de vidro apresentou a maior perda
de número de empregados no mesmo período,
possuindo três empregados em um
estabelecimento.
Tabela 45 - Valor Adicionado, Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da AMEOSC
Valor Adicionado Empregados
Atividades Econômicas 20
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Aparelhamento de pedras e fabricação de cal e de outros produtos de minerais não-metálicos 189.814 0,10% 19,09% 23 0,09% 109,09% 5
Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e estuque 1.197.159 0,62% 109,33% 298 1,20% 161,40% 24
Fabricação de produtos cerâmicos 571.316 0,29% -23,13% 178 0,71% 66,36% 17
Fabricação de vidro e de produtos do vidro 262.423 0,13% 41,94% 3 0,01% -88,00% 1
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001
Na tabela 46 pode-se observar que a atividade
de fabricação de vidro apresenta o maior valor
adicionado per capita com R$ 87.474,33 e uma
média salarial de R$ 85,33. Observa-se que esta
atividade teve a maior queda de empregados e
possui apenas um estabelecimento esta análise
fica prejudicada. A atividade de aparelhamento
de pedras possui um valor adicionado per capita
na ordem de R$ 8.825,78 com uma média
salarial de R$ 292,57. Assim, apresenta o melhor
valor adicionado per capita e a melhor média
salarial mensal.
OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC
― 99 ―
Tabela 46 - Valor Adicionado per capita e média salarial, por atividades econômicas, na região da AMEOSC em 2001
Atividades Econômicas Valor Adicionado per capita (R$ 1,00)
Média Salarial
Aparelhamento de pedras e fabricação de cal e de outros produtos de minerais não-metálicos 8.252,78 292,57
Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e estuque 4.017,31 179,77
Fabricação de produtos cerâmicos 3.209,64 173,48
Fabricação de vidro e de produtos do vidro 87.474,33 85,33
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1999 a 2001
A tabela 47 demonstra que as quatro atividades
apresentam os empregados em micros e
pequenos estabelecimentos. A atividade de
aparelhamento de pedras possui 47,83% dos
empregados em micros empresas e,
correspondem, por 77,78% dos
estabelecimentos.
Tabela 47 - Tamanho dos Estabelecimentos de Empregados e Estabelecimentos, por atividades
econômicas, na região da AMEOSC em 2001
Empregados (%) Estabelecimentos (%)
Atividades Econômicas
Mic
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Mic
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Aparelhamento de pedras e fabricação de cal e de outros produtos de minerais não-metálicos 47,83 52,17 0,00 0,00 77,78 22,22 0,00 0,00
Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e estuque 11,41 88,59 0,00 0,00 67,65 32,35 0,00 0,00
Fabricação de produtos cerâmicos 10,11 89,89 0,00 0,00 55,56 44,44 0,00 0,00
Fabricação de vidro e de produtos do vidro 100,00 0,00 0,00 0,00 100,00 0,00 0,00 0,00
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001
Fabricação de Produtos Têxteis e Confecção
O quociente locacional de empregados e
estabelecimentos (tabela 48), indica que apenas
a atividade de tecelagem apresenta um QL de
Empregados maior ou igual a um e, as de
fabricação de artefatos têxteis e confecção de
artigos do vestuário um QL de Estabelecimentos
maior ou igual a um.
OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC
― 100 ―
Tabela 48 - Quociente Locacional de Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da AMEOSC
Quociente Locacional de Empregados
Quociente Locacional de Estabelecimentos Atividades Econômicas
1999 2000 2001 1999 2000 2001
Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos - exclusive vestuários - e de outros artigos têxteis 0,1047 0,0610 0,0623 0,8766 1,0290 1,1806
Fabricação de artefatos têxteis, incluindo tecelagem 0,0533 0,0539 0,0639 1,1348 0,5128 0,4094
Fabricação de tecidos e artigos de malha 0,0686 0,0445 0,0379 0,8037 0,6257 0,3956
Tecelagem - inclusive fiação e tecelagem 1,2137 1,4462 1,4502 0,6020 0,5140 0,4447
Confecção de artigos do vestuário 0,4986 0,5767 0,5417 1,2033 1,1648 1,1856
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001
A tabela 49 indica que em duas atividades não foi possível caracterizar a distribuição espacial.
Tabela 49 - Gini Locacional, por atividades econômicas, na região da AMEOSC
Gini Locacional Atividades Econômicas
1999 2000 2001 Distribuição Espacial
Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos - exclusive vestuários - e de outros artigos têxteis 0,7559 0,4693 0,3909 Concentrado
Fabricação de artefatos têxteis, incluindo tecelagem 0,0502 - - -
Fabricação de tecidos e artigos de malha 0,6165 - 0,8346 Concentrado
Tecelagem - inclusive fiação e tecelagem - - - -
Confecção de artigos do vestuário 0,0622 0,0902 0,0489 Regular
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001
A figura 18 apresenta o mapa temático, por
atividades econômicas, do setor de produtos
têxteis e confecção para 2001. Verifica-se que
as atividades de tecelagem e fabricação de
artefatos têxteis apresentam as maiores
concentrações espaciais, presentes em apenas
um município. As atividades de fabricação de
artefatos a partir de tecidos e de tecidos estão
presentes em um maior número de municípios. A
atividade de confecção de artigos do vestuário
encontra-se em praticamente todos os
municípios com destaque para Guaraciaba e São
José do Cedro.
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OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC
― 104 ―
A tabela 50 apresenta o valor adicionado,
empregados e estabelecimentos, por atividades
econômicas, da região da AMEOSC. Verifica-se a
atividade de fabricação de artefatos têxteis a
partir de tecidos possui a maior participação
percentual dentre as demais atividades com
3,57%, perfazendo um montante de R$
6.942.971,00. A atividade de confecção de
artigos do vestuário tem a segunda maior
participação do valor adicionado com 1,65% e R$
3.216.543,00, o maior crescimento percentual
do no período de 99/01 do valor adicionado e o
maior número de empregos formais com 739
(2,96%). Além disso, a atividade apresenta o
maior crescimento percentual do número de
empregados no período de 99/01 com 93,46%.
Tabela 50 - Valor Adicionado, Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da AMEOSC
Valor Adicionado Empregados
Atividades Econômicas
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Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos - exclusive vestuários - e de outros artigos têxteis 6.942.971 3,57% 58,52% 12 0,05% 33,33% 5
Fabricação de artefatos têxteis, incluindo tecelagem - - - 16 0,06% 77,78% 1
Fabricação de tecidos e artigos de malha 112.548 0,06% -18,32% 9 0,04% -25,00% 2
Tecelagem - inclusive fiação e tecelagem - - - 261 1,05% 54,44% 1
Confecção de artigos do vestuário 3.216.543 1,65% 60,58% 739 2,96% 93,46% 68
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001
A tabela 51 apresenta o valor adicionado per
capita e a média salarial mensal, por atividades
econômicas, da região da AMEOSC em 2001.
Pode ser constatado que atividade de fabricação
de tecidos e artigos de malha apresenta o maior
valor adicionado per capita com R$ 12.505,33. A
maior média salarial mensal é da confecção de
artigos do vestuário com R$ 209,03.
OS SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS DA AMEOSC
― 105 ―
Tabela 51 - Valor Adicionado per capita e média salarial, por atividades econômicas, na região da AMEOSC
Atividades Econômicas Valor Adicionado per capita (R$ 1,00)
Média Salarial
Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos - exclusive vestuários - e de outros artigos têxteis - 197,72
Fabricação de artefatos têxteis, incluindo tecelagem - -
Fabricação de tecidos e artigos de malha 12.505,33 -
Tecelagem - inclusive fiação e tecelagem - -
Confecção de artigos do vestuário 4.352,56 209,03
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1999 a 2001
A tabela 52 demonstra que a atividade de
fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos
possui 41,67% dos empregados em micro
empresas, estas por sua vez, respondem por
87,50% dos estabelecimentos. A atividade
confecção de artigos do vestuário possui 66,58%
dos empregados em pequenas empresas, que
respondem, por 19,86% dos estabelecimentos e,
79,43% dos estabelecimentos são de micro
empresas.
Tabela 52 - Tamanho dos Estabelecimentos por Empregados e Estabelecimentos, por atividades
econômicas, na região da AMEOSC em 2001
Empregados (%) Estabelecimentos (%)
Atividades Econômicas
Mic
ro
Pequ
eno
Méd
io
Gra
nde
Mic
ro
Pequ
eno
Méd
io
Gra
nde
Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos - exclusive vestuários - e de outros artigos têxteis 41,67 58,33 0,00 0,00 87,50 12,50 0,00 0,00
Fabricação de artefatos têxteis, incluindo tecelagem 0,00 100,00 0,00 0,00 50,00 50,00 0,00 0,00
Fabricação de tecidos e artigos de malha 100,00 0,00 0,00 0,00 100,00 0,00 0,00 0,00
Tecelagem - inclusive fiação e tecelagem 0,00 0,00 100,00 0,00 0,00 0,00 100,00 0,00
Confecção de artigos do vestuário 11,91 66,58 21,52 0,00 79,43 19,86 0,71 0,00
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001
A metodologia identificou, portanto, seis
segmentos como estrategicamente potenciais
para a região, a saber:
OS SEGMENTOS DA AMEOSC ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS
― 106 ―
Agricultura, pecuária relacionados
Tendo os municípios de Palma sola,
São João do Oeste e Paraíso como os principais
representantes do setor.
Fabricação de máquinas e equipamentos
Com as representações de Iporã do Oeste, São
Miguel do Oeste, Anchieta, Princesa, São José
do Cedro, Princesa e Tunápolis.
Fabricação de produtos alimentícios e bebidas
São Miguel do Oeste, Guarujá do Sul, Anchieta,
São João do Cedro, Iporã do Oeste e Tunápolis
são os principais responsáveis pelo desempenho
deste segmento, apontado como estratégico
para região, frente suas características de
concentração de empresas e trabalhadores.
Fabricação de madeira e móveis
Os municípios de Palma Sola, Descanso,
Guaraciaba, Tunápolis, São José do Cedro,
Guarujá do Sul, São José do Cedro e Mondaí,
apresentaram participações de níveis
extremamente elevados, caracterizando este
segmento como o mais estratégico dentre os
selecionados.
Fabricação de produtos de minerais
Guaraciaba e Santa Helena
ganharam destaque na fabricação de artefatos
de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e
estuque.
Fabricação de produtos têxteis e confecção
Este é um segmento que vem ganhando grande
capilaridade em todo o Estado catarinense e, na
região da AMEOSC, os municípios que
apresentam concentrações acima da média são
Mondaí, São José do Cedro e Guaraciaba.
e serviços
Bandeirante,
não-metálicos
Os municípios de
― 107 ―
CAPACITAÇÕES, OFICINA DE PROJETOS
E PAINÉIS TEMÁTICOS
As ações de capacitação e painéis temáticos fazem
parte das metodologias de Estruturação de Agências
de Desenvolvimento Regional (ADR) e
Desenvolvimento Tecnológico Regional (DTR).
São oferecidas, de acordo com a metodologia da ADR,
as capacitações em Liderança & Motivação para o
Desenvolvimento Regional, Gerenciamento do Ciclo de
Projetos (que aborda a elaboração e gestão), Plano de
Negócios e as Oficinas de Projetos. As quatro
capacitações são detalhadas a seguir. Sendo que a
oficina de projetos é uma capacitação que utiliza as
informações geradas pelos respectivos painéis
temáticos (agronegócios, vestuário, turismo, metal
mecânico).
O painel temático tem como objetivo subsidiar o
processo como um todo através da análise parcial de
determinados segmentos da economia que não foram
contemplados no estudo principal da cadeia produtiva
estratégica, mas que são de interesse da região.
A seqüência metodológica consiste na identificação,
análise da situação atual e propostas de projetos para
determinados segmentos da economia regional, onde
as escolhas dos segmentos se dão através da
indicação dos próprios atores regionais, baseado na
análise dos segmentos econômicos estratégicos.
A análise da situação atual e as propostas de projetos
ocorrem em um evento denominado “oficina de
trabalho” na própria região, em um período de 8 horas
consecutivas, com a participação de representantes
dos principais grupos envolvidos (produtores,
fornecedores, distribuidores e fabricantes), conforme o
nível de abrangência exigido. Participam também
desse evento representantes do grupo técnico da
ADEOSC, que acompanham o encaminhamento das
propostas de projetos que servirão como base para a
realização da “Oficina de Projetos”.
CAPACITAÇÕES
O objetivo das capacitações é instrumentalizar o grupo
técnico da ADEOSC na liderança e motivação
regionais, na elaboração e na gestão de projetos, e em
plano de negócios. Essas capacitações visam preparar
seus participantes para identificar necessidades,
estruturar, executar e acompanhar projetos em seus
CAPACITAÇÕES, OFICINA DE PROJETOS E PAINÉIS TEMÁTICOS
― 108 ―
ambientes de trabalho. Entre os objetivos específicos
estão:
Dominar técnicas de moderação de processos
participativos no contexto de programas e
projetos;
Desenvolver habilidades para a análise de
situações e o desenho de alternativas de
intervenção junto a pontos carentes de ação;
Dominar processos de estruturação de projetos -
estratégico, operacional e orçamentário;
Deter conhecimentos sobre os métodos e
instrumentos adaptados para a monitoria e
avaliação dos impactos de programas e projetos.
LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL A oficina de Liderança e Motivação para o
Desenvolvimento Regional apresentou ao corpo
técnico da ADEOSC os principais conceitos e os
instrumentos e as informações sobre a liderança e a
motivação, com foco no desenvolvimento do
relacionamento interpessoal para aprimorar as
competências adquiridas. Estiveram presentes
dezessete pessoas representantes das seguintes
instituições: Unoesc, CDL, Casan, Cidasc, Fórum de
Desenvolvimento Regional, ADR, Epagri e Prefeitura de
São Miguel do Oeste na oficina que se realizou de 27 a
28 de março de 2003 com uma carga horária de 16
horas.
Foram abordados os seguintes temas:
Conceitos de liderança e características de um
líder;
Liderança no contexto do desenvolvimento
regional;
Administrando pessoas, abordando instituições,
organizações e grupos;
Desafios dos líderes nas localidades;
Instrumentos para viabilizar a cooperação
regional.
GERENCIAMENTO DO CICLO DE PROJETOS O curso de Gerenciamento do Ciclo de Projetos foi
oferecido de 25 a 30 de março de 2003 com uma
carga de 40 horas a 16 integrantes do grupo técnico
da AMEOSC. O curso foi ministrado pela consultora do
IEL/SC Jucélia Cardoso Caetano, no município de São
Miguel do Oeste. O curso teve como objetivo
promover a capacitação em planejamento e
gerenciamento participativo de projetos, para que ao
final da capacitação os participantes ampliassem seus
conhecimentos sobre planejamento participativo dos
projetos, sobre os instrumentos para sua viabilização e
seu gerenciamento; estivessem capacitados a aplicar
os instrumentos de planejamento de projetos
orientados por objetivos e as técnicas básicas de
CAPACITAÇÕES, OFICINA DE PROJETOS E PAINÉIS TEMÁTICOS
― 109 ―
organização e coordenação de grupos de trabalho; e
assimilassem atitudes positivas em relação à
participação e trabalho em grupo, estando motivados
a aplicar métodos e técnicas de gerenciamento de
projetos orientados por objetivos. A capacitação
abordou em suas quatro unidades:
Unidade I - Referências Teóricas e Conceituais;
Unidade II - Planejamento de Projeto Orientado por
Objetivo;
Unidade III - Gerenciamento de Projeto;
Unidade IV - Negociação de Projeto.
PLANO DE NEGÓCIOS
A capacitação de Plano de Negócios apresentou ao
corpo técnico da ADEOSC os principais conceitos e as
informações acerca da elaboração de um plano de
negócios, sugerindo que os participantes articulassem
suas próprias informações para o desenvolvimento de
seus próprios planos. Estiveram presentes dez
pessoas que representaram as seguintes instituições:
Prefeitura Municipal de Mondaí, Epagri, Unoesc, Fórum
de Desenvolvimento Regional e Agência de
Desenvolvimento Regional.
A etapa teórica do curso de plano de negócios com 16
horas foi ministrado pelo consultor Guilherme
Fallgatter de 30 junho a 1º de julho de 2003 para um
grupo de 20 pessoas do grupo técnico do ADEOSC. O
tema trabalhado foi Abatedouro de Suínos. Foram
abordados os seguintes assuntos:
Sensibilização quanto à identificação de oportunidades de negócios e o porquê da elaboração de um plano;
Referencias teóricas e conceituais, abordando: apresentação da empresa e do negócio, análise estratégica, plano de marketing, plano operacional,
plano financeiro, plano de gestão de risco e resumo
executivo;
Fórum de idéias: apresentação de oportunidades de
negócios regionais.
OFICINA DE PROJETOS
A oficina de projetos tem o propósito de exercitar os
conceitos aprendidos durante as capacitações em
elaboração e gestão de projetos. A capacitação é
voltada à equipe técnica da ADEOSC, objetivando a
elaboração de um pré-projeto que, posteriormente,
será adequado a um edital.
Na região da ADEOSC a oficina de projetos foi
realizada em duas etapas. A primeira foi nos dias 06 e
07 de agosto de 2003 e a segunda nos dias 26 a 28 de
agosto de 2003. Esta oficina foi realizada através de
entrevistas com entidades com a finalidade de
elaboração de projetos para serem submetidos a
editais de financiamento.
CAPACITAÇÕES, OFICINA DE PROJETOS E PAINÉIS TEMÁTICOS
― 110 ―
Nas entrevistas dos dias 06 e 07 de agosto de 2003,
estiveram presentes as seguintes instituições: Prefeito
de Guarujá do Sul, Ameosc, Adeosc, Markety Indústria
e Comércio de Itapiranga, Epagri e grupo técnico
responsável pela elaboração de projetos. Durante
estas entrevistas foi discutida a possibilidade de se
desenvolver trabalhos na área de leite. Foi explicado
sobre projetos que deveriam ser elaborados e
submetidos ao edital da Funcitec. Verificou-se a
possibilidade de um projeto de pesquisa e
desenvolvimento de um equipamento inovador para
alimentação de aves e suínos, confinados para
engorda e abate nos frigoríficos da região, coordenado
pela Escola Técnica de Panambi (instituição com
reconhecida capacidade em desenvolvimento de
máquinas e equipamentos na área metal-mecânica) e
Markaty Indústria e Comércio de Itapiranga.
Além disso, foi apresentado um plano de ação para o
desenvolvimento da cadeia produtiva do leite. Por fim,
ficou acertado sobre a elaboração de um projeto para
ser encaminhado para a Funcitec, visando à
organização inicial da produção do leite.
Nos dias 26 e 27 de agosto de 2003 realizou-se a
segunda etapa da Oficina de Projetos dando
andamento aos projetos que seriam encaminhados
para a Funcitec. Foi realizada uma entrevista com o
prefeito de Dionísio Cerqueira, com o intuito de
envolvê-lo na articulação política do Projeto de
Capacitação e Desenvolvimento Gerencial dos
Agricultores que fazem parte da cooperativa
estruturada a partir de um assentamento dirigido e
implementado pelo MST (Movimento dos
Trabalhadores Sem Terra).
Após todas as entrevistas realizadas o IEL concluiu a
assessoria para a elaboração de projetos para o edital
da Funcitec. A partir daí os seguintes projetos foram
elaborados:
Pesquisa, identificação e desenvolvimento de
alternativas para subsistência de produtores de
suínos não-integrados da região do extremo
oeste de Santa Catarina;
Organização e desenvolvimento da cadeia de
produtores de cana-de-açúcar da região do
extremo oeste catarinense;
Desenvolvimento e integração dos negócios
turísticos entre a região do Extremo Oeste de
Santa Catarina e a Províncio de Missiones na
Argentina;
Desenvolvimento do portal informativo da região
do Extremo Oeste de Santa Catarina;
Adaptação e desenvolvimento de um bebedouro
automático para alimentação de aves e suínos.
CAPACITAÇÕES, OFICINA DE PROJETOS E PAINÉIS TEMÁTICOS
PAINÉIS TEMÁTICOS
Na região da A
temáticos com os temas: agronegócios, vestuário,
turismo e metal-mecânica com ênfase na
complementari
O painel te
02 de abril de 2
aconteceram n
painéis fo
empresário
desenvolverem ações e atitud
projetos com b
médio prazo.
O painel temático de metal-mecânica com ênfase na
complementari
acontece
um grupo de trabalho para a e
diagnósti
toda a região d
PAINEL TEMÁTICO DO AGRONEGÓCIO O evento ocorreu no dia 02 de março de 2003 dás
13:30 às 1
presença da especialista
EPAGRI,
dos trabalhos
problemas e sugestões do te
Região.
― 111 ―
DEOSC foram realizados quatro painéis
dade para a indústria de alimentos.
mático de agronegócios aconteceu no dia
003. Os painéis de vestuário e turismo
o dia 03 de abril de 2003. Nos três
ram instituídas comissões de especialistas e
s interessados no sentido de
es que possibilitem
oa efetividade de resultados a curto e
dade para a indústria de alimentos
u no dia 09 de junho de 2003. Foi formado
laboração de um
co preliminar tecnológico sobre o setor em
a ADEOSC.
7:30 horas no auditório da AMEOSC com a
Maria Helena Dotto da
sob a moderação de Luciana Weis. No início
realizou-se um debate geral sobre
ma: Agronegócio na
Problemas
Sazonalidade
Falta de padronização (produto, processo)
Falta de Empreendedores
Falta de capacidade de gestão
Problemas culturais
Falta de mão-de-obra qualificada
Dificuldades na liberação de recursos
Legislação (escolas x agroindústrias)
Falta de planejamento para a atividade
Problemas políticos
Sugestões
Agroecologia
Criação de cultura regional (produto)
Agregação de valores
Industrializar matéria-prima (suínos)
Ações práticas para o setor
Diagnóstico regional
Parcerias entre diversos setores
Novas linhas de crédito
Resgatar identidade
Criar novas alternativas através de pesquisas e
planejamento
Criar novos processos produtivos
Desenvolver incremento e diversificação de
produtos nas propriedades
CAPACITAÇÕES, OFICINA DE PROJETOS E PAINÉIS TEMÁTICOS
― 112 ―
Assistência pós-implantação de novos projetos
Setores escolhidos para serem trabalhados
Cana de açúcar
Suinocultura
Uvas/Citros
Frango caipira
Frutas/Hortaliças
Ervas aromáticas
Plantas medicinais
Peixes
Mel
Posteriormente, foi feito um trabalho em pequenos
grupos (por área de interesse), dos três primeiros
setores.
Grupo 1: Cana de Açúcar
Problemas
Falta de capital de giro
Baixa produtividade
Falta de Acompanhamento pós- projeto
Sazonalidade
Sugestões
Agregar outros produtos
Aumentar produção (armazenar)
Consultoria
Pesquisa de novas variedades
Organizar a mão-de-obra em grupo
Produção agroecológica
Novas linhas de crédito
Foi escolhido um coordenador de grupo para a
continuação dos trabalhos nas próximas reuniões.
A partir da análise dos problemas e sugestões de cada
setor específico as comissões foram definidas
algumas ações a serem realizadas após o painel
temático.
A comissão de cana-de-açúcar, em reunião realizada
no dia 07 de abril de 2004 levantou alguns pontos:
Pesquisar assuntos relacionados a agroindústrias
no intuito de agregar mais informações sobre o
tema cana-de-açúcar
Rotular e vender cachaça para outros Estados
Ter um design atraente e característico
Realizar um levantamento de agroindústrias da
região
Qualificar os responsáveis pelo gerenciamento
das agroindústrias
Observou-se que o cultivo da cana-de-açúcar das
agroindústrias não é suficiente para a sua
produção, constatando que é mais difícil ter
produto para vender do que produzir.
Verificou-se que a legislação é um ponto que
interfere no melhor aproveitamento do espaço
físico das agroindústrias visto que esta não
permite a industrialização de outros produtos
quando da falta da cana-de-açúcar.
CAPACITAÇÕES, OFICINA DE PROJETOS E PAINÉIS TEMÁTICOS
― 113 ―
Sugeriram-se pesquisas para a produção de mais
um subproduto da cana-de-açúcar, o álcool.
Outra limitação encontrada foi a elevada carga
tributária.
Elaborar projetos para as agroindústrias da região
sem falhas técnicas que se chocam com a
legislação vigente, que acabam interferindo na
capacidade de retirada das certificações (SIM,
CIE, CIF, entre outras).
Estudar a parceria entre as agroindústrias e os
produtores de gado leiteiro, já que estes
produzem cana-de-açúcar para alimentação de
gado, descartando a ponta e o bagaço da cana,
que pode ser reaproveitado pela agroindústrias.
A comissão de organização e desenvolvimento da
cadeia de produtores de suínos reuniu-se dia 8 de abril
de 2004. Nesta reunião foram discutidos alguns
pontos:
Melhorar a qualidade dos projetos elaborados,
buscando um maior sincronismo entre os
responsáveis técnicos.
Adequar a legislação para a industrialização, pois
esta possui alto custo, tributos elevados e é muito
complexa, favorecendo as grandes empresas.
Realizar um levantamento dos projetos existentes
sobre o setor de suínos na região.
Identificar novos nichos de mercado a serem
trabalhados como, por exemplo, o de carnes in
natura e cortes pré-preparados, buscando
diferenciar os produtos e buscando tecnologia em
outras regiões.
Desenvolver um modelo associativista e uma
marca regional.
Resgatar a produção independente e identificar os
pequenos produtores que não são parceiros das
grandes agroindústrias.
A terceira comissão a se reunir foi a de uvas/citros, no
dia 11 de abril de 2003. Ficaram definidos nessa
reunião os seguintes pontos:
Fazer um levantamento de todos os projetos
existentes na região sobre o setor, bem como a
produção atual.
Voltar-se a produção orgânica, sendo
desenvolvida de forma sistemática devido a sua
complexidade, começando pelo nivelamento
técnico setorial.
Realizar treinamentos voltados aos técnicos do
setor.
Após estas reuniões outras foram marcadas para
discutir questões operacionais do processo.
Grupo 2: Suinocultura
Problemas
Monopólio (grandes indústrias)
Instalações industriais
Matéria-prima
Distância do centro consumidor
Dejetos
CAPACITAÇÕES, OFICINA DE PROJETOS E PAINÉIS TEMÁTICOS
― 114 ―
Sugestões
Ter um produto diferenciado
Identificar nichos de mercado
Ter profissionais qualificados para elaboração de
projetos
Ter uma marca regional (marca mãe)
Resgatar produção independente
Grupo 3: Uvas/Citros
Problemas
Falta de mão-de-obra
Falta de capital de giro
Falta de matéria –prima
Definição de variedades
Falta de pesquisa local
Acreditar no projeto
Manejo da cultura Falta de assistência técnica
Sugestões
Melhorar as pesquisas
Conhecer experiências de outras regiões
Crédito diferenciado (grupos e p. orgânico)
Incentivar formação de agroindústrias
Qualificação para empreender e gerenciar
Resgatar cultura/identidade
PAINEL TEMÁTICO DO
VESTUÁRIO
O painel temático ocorreu no dia 03 de março de 2003
dás 08:00h às 12:00h no auditório da AMEOSC com a
presença da especialista Mariana Santos Sales da
Thempos, sob a moderação de Luciana Weis. No início
dos trabalhos foram feitos alguns comentários gerais
pelos participantes sobre o setor do vestuário na
região:
Comentários Gerais
Existe qualidade e padrão nos produtos da região
Falta de dados sobre o setor
Atuação do Projeto Empreender na região
Necessidade de desenvolvimento da capacidade
produtiva
Desenvolver o Núcleo Regional do Vestuário do
Projeto Empreender
Fazer trabalhos em conjunto na região
Expandir o mercado do vestuário
Foram levantados alguns problemas e posteriormente
divididos em grandes grupos:
Capacitação
Falta de organização da mão-de-obra informal
(Cooperativas)
Falta de mão-de-obra qualificada
CAPACITAÇÕES, OFICINA DE PROJETOS E PAINÉIS TEMÁTICOS
― 115 ―
Falta de treinamento com novas parcerias
Falta de aprimoramento dos meios produtivos
Parcerias
Falta de comprometimento
Finanças
Falta de participação do poder público
Pesquisa /Prospecção
Falta de vendas
Necessidade de expandir mercado
Necessidade de efetuar compras em conjunto
Falta de vendas no mercado externo
Logística
Medo
Falta de dados da área de confecção
Falta de acesso aos dados e experiências de
outras regiões
Design
Modelos/modelagem
Matéria–prima
Falta de matéria-prima para lançamentos rápidos
Falta de fornecedores
Falta de um centro de fornecedores na região
Na continuação dos trabalhos alguns temas foram
priorizados para que em grupos específicos fossem
feitas sugestões.
Grupo 1: Capacitação
Participação das instituições de Educação
Profissional
Formação de lobby para canalizar ações e
recursos para área
Treinamento permanente e específico
Direcionamento de recursos públicos (FAT)
específico para o setor
Técnico com referências, para capacitação nas
empresas
Acreditar na capacidade de treinar e mudar a
realidade
Criação de Cooperativa de Treinamento e Facção
Foi sugerido pelo grupo, que a continuidade dos
trabalhos no 1º momento ficasse com os Núcleos
Setoriais do Projeto Empreender existentes na região.
Grupo 2: Parcerias
Abertura de loja em conjunto (ponto de venda)
em grande centro
Promover eventos com desfiles (estar em
evidência)
Criar cooperativa de faccionistas/lojistas
Buscar participação do poder público
Criar um parque industrial têxtil da região
CAPACITAÇÕES, OFICINA DE PROJETOS E PAINÉIS TEMÁTICOS
― 116 ―
Grupo 3: Pesquisa/Prospecção
Criar sinergia entre o setor
Desenvolver a comunicação entre o setor
Explorar a condição geográfica favorável
(Mercosul)
Desenvolver agilidade
Criar Foco
Posicionamento
Desenvolver pesquisas de:
Fornecedores
Canais de distribuição
Consumidores
Novas tecnologias
Após a realização de Painel Temático optou-se por
resolver estes problemas e buscar soluções, através
de duas frentes de trabalho, a própria Agência de
Desenvolvimento Regional e o NIVOC (Núcleos das
Indústrias do Vestuário do Oeste Catarinense).
Outro ponto de extrema importância foi a
possibilidade da criação de um Pólo de Confecções
na região, onde todas as empresas serão convidadas
a participar, com o objetivo de despertar o
empresariado regional sobre a importância e
necessidade de união e engajamento das atividades.
PAINEL TEMÁTICO DO TURISMO O painel temático de turismo da ADEOSC foi
realizado no dia 03 de abril de 2003, no município de
São Miguel do Oeste. Primeiramente houve uma
explanação sobre o PNMT (Programa Nacional de
Municipalização do Turismo). Além disso, teve uma
preparação da região para o turismo regional
considerando as experiências vividas pelas
instituições locais e regionais.
Após este primeiro debate, os participantes foram
divididos em três grupos para debater sobre alguns
pontos de extrema importância: educação para o
turismo; apoio para o turismo e projetos e pesquisas
para o turismo. Para cada um destes pontos foram
feitas algumas sugestões que estarão relatadas a
seguir:
Educação para o turismo
Elaborar um projeto cultural, de resgate das
raízes nas diversas cidades da região, unindo as
Secretarias de Cultura e Turismo. Este terá como
objetivo envolver a população local e regional na
manutenção das tradições e valorizar os artistas
locais, além de encontrar maneiras diversas de
aproveitamento dessas habilidades e potenciais
nos espaços públicos e privados, de forma que
ganhem dinheiro e prestígio.
Desenvolver campanhas de sensibilização da
população escolar e comunidade em geral,
mostrando o papel da atividade turística no
desenvolvimento da região e na geração de
trabalho e renda complementar. Este trabalho
pode ser iniciado com o Projeto Embarque
Nessa, da Embratur, que está pronto para a
execução.
CAPACITAÇÕES, OFICINA DE PROJETOS E PAINÉIS TEMÁTICOS
― 117 ―
Apresentar para o Conseho Municipal de
Trabalho e Renda um projeto de preparação da
população para Atendimento ao Turista,
envolvendo empregados do comércio de bens e
serviços.
Solicitar ao COMTUR (Conselho Municipal de
Turismo), a implementação de Campanhas de
Embelezamento das Cidades, juntamente com os
prefeitos, secretários de turismo e de obras /
urbanização.
Orientar pesquisas de professores e alunos,
considerando como área de estudos a atividade
turística. Além disso, criar cursos de tecnologia
focados em segmentos de turismo que
interessem aos empresários.
Solicitar as oficinas do PNMT de 1ª e 2ª fases
aos municípios que ainda não credenciaram ou
que estão sem monitores. Outro ponto seria
solicitar as oficinas de 3ª fase àqueles que
querem elaborar seus planos de turismo e já tem
conselhos montados.
Verificar a possibilidade de executar um
programa de capacitação de lideranças e
profissionais que trabalham na atividade turística,
para que no médio prazo a região possa ter
profissionais próprios, sem necessidade de
importar gestores, técnicos e pessoal
qualificado.
Apoio ao Turismo
Organizar um Seminário Regional de Turismo,
envolvendo o trade turístico, para definição
coletiva dos focos de investimento público e
privado para os próximos 5 anos.
Criar um Convention Bureau regional que possa
se responsabilizar por captar eventos para os
municípios do extremo oeste.
Avaliar os motivos pelos quais as ações do órgão
regional do turismo não conseguiram os
resultados esperados.
Criar novas rotas e organizá-las, de modo que
cada uma delas tenha produtos turísticos bem
estruturados, a partir do foco definido no
Seminário municipal e regional.
Executar um inventário regional dos atrativos e
produtos turísticos reais ou potenciais.
Criar uma equipe que irá visitar os prefeitos da
região, buscando apoio logístico, de pessoal e
financeiro para implementação de programas e
da ADR.
Após a organização da região, trazer os
organizadores de eventos, as empresas de
turismo e seus agentes e as operadoras para
conhecer a região.
CAPACITAÇÕES, OFICINA DE PROJETOS E PAINÉIS TEMÁTICOS
― 118 ―
Projetos e Pesquisas
Fazer um levantamento entre os gestores e
donos de empreendimentos turísticos para saber
se sua formação acadêmica é universitária, caso
positivo, mobilizar as instituições de educação
para trazer dois cursos de pós-graduação em
turismo para a região.
Criar um banco de dados que favoreça o
acompanhamento do programa de
Regionalização do Turismo, com dados e
informações fornecidas pelos órgãos públicos e
privados.
Reestruturar Núcleos de Turismo junto as
Associações Comerciais e Industriais dos
municípios mais desenvolvidos na atividade
turística, expandindo para todos os municípios a
partir do desenvolvimento dos demais.
Organizar um cronograma de festas regionais.
Ampliar o projeto de informações turísticas
existente.
Criar um site de turismo dos municípios da
região, em parceria com empresas e alunos da
universidade.
Dando continuidade aos trabalhos realizados no
Painel Temático de Turismo, no dia 23 de abril de
2003, foi realizada uma reunião com a comissão de
foco em produtos turísticos no auditório da AMEOSC,
onde foram levantados alguns pontos:
Coletar as informações já existentes no Guia de
Atrações e Empreendimentos Turísticos de Santa
Catarina, para servir de base para a elaboração
dos roteiros turísticos regionais.
Para a elaboração dos roteiros turísticos
trabalhar, primeiramente, com os seguintes
municípios: Itapiranga, São João do Oeste,
Descanso, São Miguel do Oeste, Guaraciaba,
São José do Cedro, Princesa e Dionísio
Cerqueira. Visto que estes estão mais
mobilizados.
A ADR, a Gerência de Organização do Lazer e a
Organização Regional do Turismo, deverão
articular, junto a Santur, a realização de um
inventário turístico regional, que trará subsídios
para a elaboração de um roteiro turístico
regional.
Criar um Pólo Turístico na Região da Fronteira.
PAINEL TEMÁTICO DE METAL-MECÂNICA
O painel temático de metal-mecânica com ênfase na
complementaridade para a indústria de alimentos
aconteceu no dia 09 de junho de 2003. Este painel
Criar um grupo de estudos sobre leis municipais
e estaduais que beneficiem o turismo, no sentido
de modificar as existentes.
Captar eventos na região, para que as pessoas
se desloquem para o extremo oeste durante
todo o ano.
CAPACITAÇÕES, OFICINA DE PROJETOS E PAINÉIS TEMÁTICOS
― 119 ―
foi desenvolvido a partir da definição do quadro a
seguir:
Análise do Envolvidos
As entidades envolvidas acordadas pelo grupo foram
as seguintes: Sebrae, Unoesc, Associações
Comerciais e Industriais, Senai, Centros de
Tecnologia, Iel, ADEOSC, AMEOSC, Prefeituras da
região, sindicato do setor, empresas do setor, Epagri
e Sociesc.
Análise de Problemas
Tecnologias
Dificuldade de acesso à tecnologia (know-how)
Falta acesso a novas tecnologias.
Falta informação tecnológica específica para
processos industriais.
Falta acesso a máquinas modernas (dificuldade
de aquisição).
Falta automação industrial (processos
convencionais/artesanais).
Mercado
Falta de visão de mercado.
Falta estudo de mercado.
Falta pesquisa de mercado regional
(prospecção).
Falta diagnóstico das máquinas da região
(capacidade instalada: utilização e tecnologia
disponível).
Faltam fornecedores de matéria-prima, próximos
da região.
Mercado / Marketing
Falta de divulgação dos produtos.
Falta divulgação por setor de uma região.
Falta empenho dos municípios em divulgação.
Faltam visitas em feiras e empresas do ramo.
Pessoas
Falta de profissionais capacitados (engenheiros e
técnicos).
Falta de oferta de cursos específicos como:
desenho, soldas, metrologia e CNC.
Falta de serviços técnicos de manutenção (para
atender as empresas do setor).
Falta de planejamento de produção (pessoas
capacitadas para a função).
Pessoas / Gestão
AANN
ÁÁLL
II SSEE
DDEE
SSII TT
UUAA
ÇÇÃÃ
OO
01 - Análise de Envolvidos
02 - Análise de
Problemas
03 - Análise de Objetivos
04 - Análise de Alternativas
2.1-Identificação do Problema entral
2.2 Análise das causas e efeitos do problema central
CAPA INÉIS TEMÁTICOS CITAÇÕES, OFICINA DE PROJETOS E PA
― 120 ―
Capacitação técnica e empree
formação para os empresários).
Gestão financeira, vendas e custos (falta oferta de
formação para os empresários).
Falta conhecimento para a formação de custos.
Falta gerenciamento do conhecimento (falta oferta de
formação para os empresários).
Falta orientação sobre fontes de recursos e
elaboração de projetos (para os empresários e o
setor).
Pessoas / Gestão / Planejamento
Falta de parcerias com empresas maiores
(desenvolver política de fornecedores).
Falta de organização do setor (instituir sindicato
patronal para a região).
ara o lixo industrial (reciclagem
próxima da região, desenvolver políticas e/ou
parcerias para o destino do lixo).
Identificação dos Problemas
Centrais
Falta de formação de pessoas
Acesso a novos mercados
Tecnologia com design
A partir desta análise o grupo executivo do projeto foi
encarregado de fazer um diagnóstico do setor, onde,
deveriam ser elaborados planos para: capacitação de
recursos humanos nas áreas tecnológicas e de
empreendedorismo; ampliar os negócios entre as
empresas da região; realizar um planejamento
setorial para a AMEOSC.
ndedora (falta oferta de Meio-ambiente
Falta destino p
― 121 ―
PLANO DE AÇÃO PARA O SEGMENTO
METAL-MECÂNICO
O processo de desenvolvimento regional pressupõe
mudança de comportamento e atitude das
comunidades regionais, no sentido de cooperarem
fortemente entre si, na busca de metas comuns,
visando o desenvolvimento do território no qual estão
inseridas, em função das competências, habilidades e
culturas existentes. Assim, alcançam o objetivo
superior desejado através do desenvolvimento das
vantagens competitivas e comparativas ou, quando
for o caso, da redução das desvantagens existentes.
O intuito do Plano de Ação, cuja elaboração é fruto da
parceria formada entre a ADEOSC, SEBRAE/SC,
IEL/SC e demais parceiros locais, é identificar as
características competitivas das micro e pequenas
empresas do segmento Metal-Mecânico que atuam
na região da AMEOSC. Em função do resultado obtido
com as informações colhidas, propõe-se priorizar
projetos para a implantação de ações que aumentem
a competitividade das empresas do citado segmento,
em relação aos concorrentes mais diretos.
A escolha deste segmento econômico se deu, em
função dos seguintes fatores:
Constituído em sua grande maioria de micro e
pequenas empresas – menos do que dez
colaboradores por empresa – que apresentam,
tradicionalmente, as características
apresentadas a seguir:
Absorvem mais mão-de-obra por capital
investido;
Maior produção por capital investido;
Possuem importante ação complementar às
grandes empresas da região;
Promovem a descentralização das atividades
industriais do país, induzindo o desenvolvimento
regional por inteiro, pois democratizam a tomada
de decisão dos territórios;
Reduzem o fluxo migratório, já que permitem a
rápida criação de novos empregos nas regiões;
Formação de novos empreendedores resulta no
fortalecimento do empresariado nacional com
técnicas e soluções melhores adaptadas às
necessidades brasileiras;
PLANO DE AÇÃO PARA O SEGMENTO METAL-MECÂNICO
Metodologia Util
Após a
a reali
― 122 ―
O surgimento de empresas com novas
tecnologias, nas quais se associam o pequeno
investidor e o técnico responsável pela geraçã da
tecnologia;
A capacidade de adaptação às constantes
variações das condições de mercado é muito
grande, tendo em vista que uma das principais
características das MPE’s é a flexibilidade;
A característica das relações de trabalho, em
que o contato entre patrão e empregado é
facilitado, promove um ambiente de trabalho
mais agradável;
Ocupam nichos de mercado que normalmente
não são atrativos às grandes empresas;
Podem garantir uma pauta de exportação mais
diversificada ao país;
Caracterizam-se como postos de treinamento de
mão-de-obra, já que, como os empregados são
mais solicitados, estes têm maior oportunidade
de se desenvolver profissionalmente e de
maneira mais eclética. Normalmente, nas MPE’s
os empregados exercem diversas atividades e se
tornam profissionais multifuncionais.
Bem distribuídas espacialmente, atingindo todos
os municípios da região da AMEOSC.
izada
região ter determinado que seria fundamental
zação do presente trabalho no segmento metal-
mecânico, foi pesquisado o número de empresas que
fazem parte deste segmento na região de
abrangência da Agência de Desenvolvimento do
Extremo Oeste Catarinense, para que fosse possível
delimitar uma amostra significativa de empresas.
Nestas empresas, da amostra delimitada, foram
realizadas entrevistas técnicas com os
empreendedores com o intuito de elaborar o presente
plano de ação.
É possível dizer que a região da AMEOSC possui
cerca de 40 empresas representativas no segmento
em questão, das quais 18 foram entrevistadas. Com o
intuito de determinar o possível erro desta amostra,
utilizou-se a tradicional fórmula para cálculo
estatístico de tamanho de amostra, a qual está
descrita a seguir. O erro calculado para esta amostra
ficou em 17.48%, demonstrando que qualquer
resultado quantitativo deste trabalho pode apresentar
uma variação em torno de 17%.
Onde:
z = valor tabelado da normal padrão com confiança
de 95% = 2
p = proporção desejada = 0.5
q = 1-p = 0.5
N = população listada = 40
n = tamanho de amostra conseguido = 18
d = erro padrão.
PLANO DE AÇÃO PARA O SEGMENTO METAL-MECÂNICO
― 123 ―
As entrevistas tiveram uma hora de duração, durante
a qual era aplicado um questionário que avaliava as
principais áreas da empresa. Também, os consultores
técnicos buscavam identificar oportunidades de
melhoria para o segmento, via trabalhos cooperados.
Discussão dos Resultados
Nesta etapa do presente trabalho, serão discutidos
os resultados das entrevistas com os empresários da
região da AMEOSC. Como citado anteriormente, 18
empresas foram visitadas de diversas cidades da
região, como: Itapiranga, São Miguel do Oeste,
Tunapolis, São João do Oeste, Anchieta e São José
do Cedro.
Gestão Empresarial
Neste tópico do presente relatório serão
apresentadas as questões que tratam de como é
conduzida atividade de gestão nas empresas do
segmento Metal-mecânico, já que o mercado em que
atuam é altamente competitivo, demandando o uso
de modernas técnicas de gestão.
Tecnologia de Informática
O primeiro aspecto importante está na informatização
dos processos industrial e gerencial, sistematizando a
coleta de dados e a geração de informações sobre a
gestão da empresa. Atualmente, poucas empresas
utilizam a computação em simples processos
administrativos, ou então, esta tecnologia é
desconhecida das restantes, que tratam a informação
de forma manual e não sistematizada.
Entretanto, se faz necessário que as empresas
possuam informações gerenciais confiáveis que
subsidiem a tomada de decisão por parte dos
proprietários. Para tal, o uso da informática é
essencial para que a coleta e geração das
informações sejam facilitadas e feitas em tempo real.
Tecnologia Mais Limpa
Produção mais Limpa significa a adoça de estratégias
econômicas, ambientais e técnicas, integradas aos
processos e produtos, objetivando o aumento da
eficiência no uso de matérias-primas, água e energia,
através da não geração, minimização ou reciclagem
dos resíduos gerados, com benefícios ambientais e
econômicos para os processos produtivos.
O uso da metodologia da Tecnologia de Produção
Mais Limpa que evita desperdício e geração de
resíduos nocivos ao meio ambiente nos processos
produtivos, é extremamente importante, podendo ser
considerado um diferencial qualitativo da empresa
sob o enfoque da responsabilidade social, bem como
uma forma complementar de agregar valor aos
produtos fabricados.
A maioria das empresas avaliadas possui as licenças
ambientais necessárias para operar, mas durante as
entrevistas não foi verificada a preocupação pela
adoção de práticas ecologicamente corretas. As
empresas que possuem algum processo de pintura,
PLANO DE AÇÃO PARA O SEGMENTO METAL-MECÂNICO
― 124 ―
por exemplo, poderiam adotar o uso de cortina
d’água, reduzindo a emissão de resíduos tóxicos para
o meio ambiente.
Variação nas Vendas
Na tabulação das respostas obtidas com este
indicador, foi constatado que 80% (oitenta por cento)
das empresas têm expandido os negócios nos
últimos anos, demonstrando a importância e a
possibilidade de crescimento do segmento.
Tradicionalmente, em qualquer processo de
desenvolvimento, as corporações,
independentemente do porte econômico, passam por
períodos de instabilidade, com reflexos relevantes em
áreas estratégicas, começando normalmente pela
financeira.
Este fato deriva, na maioria das vezes, da falta de um
processo de planejamento da expansão dos negócios,
o qual pode ser minimizado, adotando-se práticas
gerenciais conhecidas que contribuam para reduzir a
possibilidade do negócio ter dificuldades financeiras
futuras.
Administração Financeira
No que tange à administração financeira, é possível
dizer que o segmento Metal-mecânico possui
empresas que a fazem utilizando software específico,
ou seja, de forma sistemática. Entretanto, em 40%
dos casos, a gestão financeira é feita de forma
empírica pelo proprietário, sem a utilização da
computação ou outra ferramenta disponível no
mercado, que organize os dados contábeis e
financeiros, visando auxiliá-lo na previsibilidade da
condução dos negócios.
Produção
Nesta fase do trabalho serão apresentados e
analisados os principais aspectos diagnosticados
relativos à gestão da produção.
Planejamento e Controle da
Produção – PCP
Existem muitas definições para o conceito PCP por
força de sua abrangência e diversidade de funções25,
diz que o PCP consiste no conjunto de funções
necessárias para coordenar o processo de produção,
de forma a ter os produtos fabricados nas
quantidades e prazos certos. É possível notar que o
PCP preocupa-se, fundamentalmente, com
quantidades e prazos, além de possuir a faculdade de
coordenar o processo de fabricação.
A maioria das empresas do segmento avaliado vende
sob encomenda, ou seja, o produto é fabricado após
o cliente solicitá-lo. Este aspecto faz com que estas
pequenas organizações fiquem mais susceptíveis às
oscilações da demanda do mercado, naturais em
qualquer ramo de atividade. Como, os gestores não
adotam práticas de previsão de demanda,
invariavelmente, os pedidos dos clientes não são
entregues dentro do prazo, fato constatado pelos
empresários, que responderam que 80% (oitenta por
PLANO DE AÇÃO PARA O SEGMENTO METAL-MECÂNICO
― 125 ―
cento) dos pedidos são entregues atrasados.
A despeito deste fato, as empresas responderam que
não possuem planos para atender o mercado nos
períodos de pico de demanda, recorrendo ao
pagamento de horas extras para os funcionários,
acarretando aumento não previsto nos custos de
produção por ocasião da venda.
Gerenciamento de Estoques
Para a gestão dos estoques, as empresas dispõem de
uma série de técnicas e modelos, tais como a
classificação ABC de materiais, o lote econômico de
compra e de fabricação, ponto ótimo de reposição,
controle do estoque por inventário periódico, podendo
ainda incluir neste escopo o MRP (Material
Requirements Planning), dentre outras26.
Durante as entrevistas, foi possível diagnosticar que
90% (noventa por cento) das organizações não têm
analisado os estoques, mas acreditam de forma
empírica, que os que possuem sejam adequados.
Tradicionalmente, em empresas de pequeno porte, a
gestão dos estoques é feita de forma empírica pelo
proprietário, gerando custos desnecessários ao
negócio, fato este que se torna mais relevante no
segmento em questão, pois um dos principais custos
de fabricação é o da matéria-prima (aço).
Estratégia de Tecnologia
Este item avalia a estratégia da empresa em relação
à adoção de tecnologia aos seus produtos. De que
forma a empresa investe em tecnologia? É uma
estratégia pró-ativa individual? Ou participa de grupo
de empresas semelhantes, com políticas bem
definidas de pesquisa e investimentos? Ou a empresa
assume uma posição reativa, deixando de resolver
tempestivamente os problemas e/ou as limitações
tecnológicas atuais, não atravancando o crescimento
dos negócios?
Nenhuma das empresas entrevistadas respondeu
adequadamente às questões citadas, pois não
apresentam uma política formal de investimento em
tecnologia. Assumem uma posição reativa, não
havendo equipes institucionalizadas de melhoramento
contínuo com o pessoal operacional da fábrica,
resultando que 80% (oitenta por cento) das empresas
solucionam os problemas tecnológicos quando são
detectados.
Desenvolvimento de Novos Produtos
No escopo deste trabalho, o desenvolvimento de
novos produtos é a denominação que se atribui à
efetivação da etapa do desenvolvimento de uma idéia
ou amostra materializada em produto efetivada por
uma organização, independentemente de porte e
setor econômico.
Para que o desenvolvimento de novos produtos seja
efetivo, há a real necessidade de interação entre
pessoas e/ou a formação de grupos de trabalho, para
que os conhecimentos tácitos, individuais e informais,
bem como as experiências isoladas e/ou grupais em
PLANO DE AÇÃO PARA O SEGMENTO METAL-MECÂNICO
― 126 ―
conhecimento organizacional, possam ser
aproveitados na sua totalidade.
Portanto, uma série de questionamentos deve ser
feita. Quem participa no desenvolvimento de novos
produtos? Como diferentes áreas da empresa
participam dos processos de desenvolvimento de
novos produtos? Até que ponto existe trabalho em
equipe, em vez de somente consultas informais,
efetuadas individualmente, sem nenhuma
preocupação com a institucionalização da resposta?
Sabe-se que este ponto é essencial para o sucesso
das pequenas empresas do setor Metal-mecânico,
pois o mercado onde competem se caracteriza por
rápidas mudanças, demandando boa capacidade de
adaptação e inovação.
As empresas deste setor que operam no Extremo
Oeste Catarinense apresentam como característica
especial, a capacidade de adaptar os modelos
comercializados pelos maiores concorrentes,
independentemente se o estágio tecnológico do
produto está próximo ou distante, principalmente no
que tange ao desenvolvimento de novos produtos.
A maioria das empresas utiliza a engenharia reversa
como meio de desenvolver novos produtos, isto é,
em vez de desenvolver um projeto a partir do nada,
os profissionais das empresas trabalham “de trás
para frente”, dissecando um produto já existente para
compreender o seu funcionamento.
Entretanto, foi possível perceber, até como resposta
à interessante, agressiva e comprometida atuação do
SEBRAE/SC na região, que algumas empresas estão
começando a desenvolver seus produtos
regularmente, mas esta prática ainda é incipiente, se
considerarmos a região como um todo.
Manutenção
A manutenção é um importante aspecto gerencial do
setor. Os custos industriais, as exigências de
fabricação com precisão milimétrica e o atendimento
às exigências dos clientes dependem,
invariavelmente, de uma boa manutenção nos
equipamentos, nas máquinas e nas ferramentas.
Portanto, neste item é avaliado se a empresa
incentiva e/ou cria medidas práticas para permitir aos
funcionários realizarem tarefas de manutenção de
rotina, para não recorrerem ao pessoal especializado,
existente fora dos quadros funcionais.
Da amostra entrevistada, 70% (setenta por cento)
das empresas realizam somente a manutenção
corretiva, ou seja, as máquinas, os equipamentos e
as ferramentas são consertados quando apresentam
problemas de funcionamento. Entretanto, e todos
sabem que o cenário ideal é a adoção da manutenção
preventiva, planejada cuidadosamente para evitar
paradas inesperadas e falhas de precisão e
acabamento nas peças. Na manutenção preventiva
as causas de parada das máquinas, dos
equipamentos e das ferramentas devem ser
registradas, compondo um conjunto de dados e
informações que permitem a criação de mecanismos
PLANO DE AÇÃO PARA O SEGMENTO METAL-MECÂNICO
― 127 ―
para reduzir o tempo perdido no trabalho de
manutenção.
O principal efeito negativo da manutenção corretiva é
o tempo não-planejado desperdiçado para a sua
realização, durante o qual, os funcionários não podem
usar a máquina, o equipamento ou a ferramenta,
aumentando o tempo de fabricação dos produtos,
podendo atrasar a entrega.
Gestão da Qualidade
Um dos aspectos mais importantes para as empresas
deste segmento encontra-se no fato de como a
qualidade é tratada pelos empresários, tendo em
vista que os produtos fabricados possuem alto valor
agregado e, muitas vezes, são feitos sob medida.
Foi possível constatar que 70% (setenta por cento)
das empresas apenas inspecionam os produtos no
final do processo de fabricação; já os 30% (trinta por
cento) restantes controlam padrões em fases ou
etapas do processo. Este fato evidencia que a
qualidade ainda é tratada de forma empírica e não
sistemática, não existindo formalização ou mesmo
normas, como a ISO 9000.
Entretanto, durante as entrevistas, a equipe técnica
percebeu uma preocupação por parte dos
empresários com a qualidade dos produtos
fabricados, o que pode ser comprovado pela boa
aceitação nos mercados em que são comercializados.
Layout
Neste item foi avaliado como está a disposição física
das máquinas e equipamentos no “chão de fábrica”.
Oitenta por cento (80%) dos empresários acreditam
que o layout da empresa é adequado, mas não o
avaliam, periodicamente, de forma crítica, visando
modernizá-lo quando surgir métodos mais modernos
de processar o fabrico industrial.
Esta prática deveria ser uma constante nas pequenas
empresas, principalmente, neste setor que se
caracteriza por trabalhos manuais intensos, com
grande movimentação de materiais. O objetivo
principal seria o de definir um fluxo de insumos e de
produção mais racional e econômico, bem como o de
circulação de objetos e pessoas, minimizando o
transporte entre os postos de trabalho.
Competência Gerencial e Técnica
Neste tópico avalia-se a Competência Gerencial e
Técnica instalada nas empresas, considerada um dos
Fatores Críticos de Sucesso para este segmento. Foi
constatado que não há planejamento para aprimorar
as competências dos gerentes e principais técnicos
das empresas, ocorrendo-as esporadicamente,
quando são efetivadas as ofertas dos vários cursos
de capacitação técnica. Da amostra analisada, 70%
(setenta por cento) não proporciona capacitação
constante aos colaboradores. Entretanto, os
empresários, quando necessitam, formam a maioria
dos técnicos dentro das empresas, através de
ensinamento proferido pelos profissionais mais
experientes.
PLANO DE AÇÃO PARA O SEGMENTO METAL-MECÂNICO
― 128 ―
Durante as entrevistas, foram avaliadas os seguintes
aspectos: grau de instrução formal, capacitação
gerencial e técnica, que serão discutidos a seguir.
Grau de Instrução Formal
O grau de instrução do pessoal de escritório, segundo
os empresários, tem aumentado gradativamente nos
últimos anos e é considerado satisfatório por eles.
O grau de instrução formal dos funcionários do “chão
fábrica” mostra-se fundamental para o segmento
Metal-mecânico, pois os funcionários precisam ler e
interpretar projetos técnicos, entender manuais dos
equipamentos, ler procedimentos operacionais,
rticipar de atualizações tecnológicas, entre outras
atividades fundamentais para obter um bom processo
de fabricação.
Portanto, foi possível verificar um nível satisfatório de
instrução para os operadores da fabricação, o qual
pode ser verificado no gráfico abaixo, com uma
Capacitação Gerencial
Pelos dados obtidos na pesquisa de campo, a
capacitação gerencial pode ser considerada um ponto
fraco das empresas analisadas. Não há uma
preocupação com adoção de modernas práticas de
gestão pelos empresários. Um fato que constata o
atraso das empresas é o pouco uso do computador
como ferramenta que agilize o processo gerencial.
Quando perguntados sobre como calculam o preço de
venda, muitos gerentes responderam que se baseiam
nos valores expressos pela concorrência, mas não
sabem se este preço cobre ou não seus custos.
Capacitação Técnica
O fato comprovado mais relevante é o descompasso
entre demanda e oferta de técnicos para as fábricas
– não há profissionais suficientes para atender a
demanda, gerando uma série de dificuldades para as
empresas, impedindo o crescimento do segmento,
caracterizando-se como um dos principais gargalos
detectados na presente análise.
Há a necessidade de investimento para a formação
de profissionais de nível técnico, pois o segmento não
irá se desenvolver sem técnicos capacitados que
produzam com qualidade e atendam às exigências do
consumidor.
Ações Propostas
Estruturar núcleo de empresas do segmento
Metal-Mecânico do extremo oeste catarinense.
Investir no desenvolvimento de novos produtos,
via projetos cooperativos com instituições de
apoio técnico, científico, tecnológico e financeiro.
Viabilizar missões empresariais e visita as feiras
especializadas, no país e no exterior.
Treinamento para o “chão de fábrica” em
instrumentos de gestão da produção
(implementação de indicadores de desempenho,
cálculo dos custos de produção, ferramentas da
de
pa
PLANO DE AÇÃO PARA O SEGMENTO METAL-MECÂNICO
― 129 ―
qualidade, 5S).
Capacitação da mão-de-obra pr
gestão da qualidade (aplicação
indicadores de desempenho), bem como na
programação de manutenção preventiva dos
equipamentos, das máquinas e das ferramentas.
Desenvolver e implementar modelos de gestão
de recursos humanos, visando a remuneração
ra o nível gerencial em moderna
nicas de gestão empresarial.
Implementar cursos de formação no âmbito
técnico.
Estruturar uma Central de Compra Conjunta.
Curso e palestras sobre metodologias
associativistas.
odutiva em
estatística nos
por produtividade.
Curso pa
ferramenta/téc
MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA
A eficiência da aprendizagem tecnológica depende do
nível de inteligência social resultante do esforço
educacional e da formação profissional. Assim
sendo, o sistema precisa produzir profissionais
polivalentes e capazes de aprender continuamente, e
não apenas com o mero domínio da leitura e da
escrita, pois “a capacidade de entendimento de
informações mais complexas e de comunicação é
essencial. No processo de apropriação de tecnologia,
são necessários profissionais, em todos os níveis,
com capacidade de aprender e de tomar decisões”. 27
A análise da quantidade de estabelecimentos de
ensino, de cursos técnicos, profissionalizantes e de
universidades em cada região, revela o cenário de
possíveis potencialidades e deficiências em relação
ao desenvolvimento tecnológico, quando analisado
juntamente com outros dados, como índice de
desenvolvimento humano, número de empresas que
essa mão-de-obra qualificada tem que atender, etc..
Outro ponto fundamental para avaliação deste item é
a percepção que os entrevistados, as lideranças
empresariais locais, têm sobre a qualidade desta
mão-de-obra.
Há duas universidade na região da AMEOSC: a
Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC
apresenta as suas sedes em Joaçaba, Videira, São
Miguel do Oeste e Xanxerê e a FAI de Itapiranga, as
quais se destacam como uma das mais importantes
instituições de ensino superior da região.
O SENAI oferece cursos técnicos e profissionalizantes
na região da AMEOSC, que se encontra nos
municípios de Videira, São Miguel D’Oeste e Xanxerê.
Universidade do Oeste de Santa Catarina — UNOESC Campus São Miguel do Oeste
A UNOESC (Universidade do Oeste de Santa
Catarina), credenciada pelo decreto Presidencial de
14 de agosto de 1996, que constitui numa unificação
de três instituições isoladas de ensino superior
existentes na região desde o final da década de 60 e
início da década de 70: a Fundação Educacional e
presarial do Vale do Rio do Peixe – FEMARP, com
sede na cidade de Videira; a Fundação Universitária
do Oeste Catarinense – FUOC, sediada na cidade de
Joaçaba; a Fundação de Ensino do Desenvolvimento
do Oeste – FUNDESTE, com sede na cidade de
Chapecó. A unificação dos três Centros de Ensino
Superior, mantidos respectivamente por essas três
instituições isoladas, deu origem em 1991, ao
patrimônio científico-cultural e à estrutura
organizacional e administrativa da nova universidade
Em
― 130 ―
MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA
― 131 ―
catarinense, autorizada no mesmo ano pelo Conselho
Federal de Educação, reconhecida em 1995 pelo
Conselho de Educação de Santa Catarina. Essa
unificação foi marcada pela autonomia universitária e
pela afirmação de uma concepção de universidade
para além do respeito aos ordenamentos legais.
Busca reafirmar sua vocação regional e seu
compromisso com o desenvolvimento econômico-
social e político-cultural do homem-mulher desta
região, à medida que se coloca o desafio da
promoção de ensino de qualidade, colocando-se à
frente das mudanças que ocorrem na estrutura do
conhecimento e nos processos de ensino-
aprendizagem que caminham para a
interdisciplinaridade e interdependência das áreas do
conhecimento e novas formas de apropriação do
conhecimento, através da inovação curricular,
especialmente articulada com o estímulo à iniciação
científica.
Aliada a esses elementos ressalta-se a preocupação
com o desenvolvimento regional e com a
profissionalização da gestão universitária.
Os são cursos oferecidos nas seguintes disposições:
Cursos de Graduação
Administração
Agronegócios
Ciências Biológicas
Ciências Contábeis
Direito
Educação Artística
Educação Física
Geografia
História
Letras Port./Espanhol
Letras Port./Inglês
Pedagogia
Psicologia
Secretariado Executivo
Serviço Social
Sistema de Informação
Tecnologia em Design
Tecnólogo em Informação
Cursos de Pós-Graduação
Agroecologia
Arteterapia
Ciênc. da Computação
Ed. Inf. Séries Iniciais
Gestão de Negócios
Gestão Empresarial
Gest. de Agro-negócio
Psicopedagogia
Faculdades de Itapiranga — FAI
A SOCIEDADE EDUCACIONAL DE ITAPIRANGA - SEI -
mantenedora das Faculdades de Itapiranga - FAI foi
constituída em 17 de junho de 2000, sendo os seus
atos constitutivos registrados no Cartório de Títulos e
Documentos de Itapiranga, Santa Catarina, sob nº
344, em 20 de junho de 2000. A partir daquela data
desenvolveram-se os trabalhos de concepção e da
MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA
― 132 ―
elaboração dos projetos institucionais e político
pedagógicos dos cursos que seriam oferecidos
inicialmente.
O projeto da SEI-FAI Faculdades, foi protocolado na
Secretaria de Ensino Superior do Ministério da
Educação - SESu/MEC, em Brasília, em setembro de
2000, com os cursos de Administração, com
habilitações em Recursos Humanos e Comércio
Exterior; Ciências Contábeis; Normal Superior, este
com habilitações em Séries Iniciais e Educação
Infantil.
Em janeiro e fevereiro de 2001 as Comissões do MEC
do curso de Ciências Contábeis e dos cursos de
Administração em Comércio Exterior e Recursos
Humanos respectivamente, foram avaliados quanto a
sua estrutura, proposta curricular, objetivos e
professores, com conceito final B. Seguindo os
trâmites legais, o curso de Administração em
Comércio Exterior e Recursos Humanos foram
autorizados.
Cursos de Graduação
Administração - Habilitação Comércio Exterior
Administração - Habilitação Marketing
Administração - Recursos Humanos
Ciências Contábeis
Matemática
Normal Superior - Séries Iniciais
Normal Superior - Educação Infantil
SENAI — Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial
As atividades do SENAI de São Miguel do Oeste
iniciaram no ano de 1978, através da RESOLUÇÃO nº
27/78, do Conselho Regional do SENAI SANTA
CATARINA, de 22 de setembro de 1978, onde foi
criada a Agência de Treinamento de São Miguel do
Oeste.
Em 11 de Março de 1988, a SEDE própria foi
inaugurada, tornando-se uma Escola de
Aprendizagem tendo como principal atividade, a
formação de menores aprendizes nas áreas de
Mecânica Geral, Eletricidade Industrial e Marcenaria.
As turmas atendidas inicialmente eram formadas em
média por 30 alunos, com idade entre 14 e 18 anos.
A partir de 1996, intensificaram-se as atividades de
Assessoria Técnica e Tecnológica (ATT), chamada
hoje de Serviços Técnicos e Tecnológicos (STT),
através de Projetos de Consultoria e Assessoria,
objetivando a promoção de melhorias tecnológicas
nos processos produtivos e no Sistema da Qualidade
para as empresas da região do Extremo Oeste
Catarinense.
Em Fevereiro de 1999 a Unidade começa um
processo de consolidação como Instituição de
Educação Profissional dando início a primeira turma
do CURSO TÉCNICO EM ALIMENTOS, a qual teve a
cerimônia de formatura realizada em 20 de julho de
MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA
― 133 ―
2001.
O segundo curso técnico da Unidade, foi o
INDUSTRIAL com habilitação em ELETROMECÂNICA,
iniciado em 19 de setembro de 2001.
Os cursos técnicos oferecidos atualmente são os
seguintes: Curso Técnico Químico com Habilitação
em Alimentos; Curso Técnico Industrial com
Habilitação em Eletromecânica;
Além de cursos técnicos, o SENAI São Miguel do
Oeste oferece cursos de aprendizagem industrial
(para menores de idade), cursos operacionais, que
podem ser executados na unidade ou na empresa e
cursos na modalidade à distância, os quais podem
ser planejados e executados de acordo com a
necessidade e requisitos estabelecidos pelo cliente.
Para fazer frente aos crescentes desafios impostos
pelas agroindústrias na busca da produtividade e
competitividade perante o mercado, necessitou-se a
criação de cursos operacionais específicos para
aperfeiçoar e treinar a sua mão-de-obra.
Cursos de Capacitação
Aperfeiçoamento para Pedreiros
Aprendizagem Elétrica (eletricidade geral)
Aprendizagem Mecânica (mecânica geral)
Assentador Cerâmico
AutoCad 2000 (específico)
AutoCad R14 - Básico
Açougueiro
Boas Práticas de Fabricação na Indústria de
Alimentos
CIPA
Corte Desossa Aves
Cortes Nobres Europeus
Cortes e Desossa de Bovinos
Costura Industrial
Cozinha Prática
Cronometragem Básica
Desenvolvimento Modular de Gestores
Direção Defensiva
Elaboração e Implementação de Planos APPCC
Eletricista Bobinador
Eletricista Industrial
Eletricista Instalador Predial
Eletricista de Automóveis
Eletro-hidráulica
Eletro-pneumática
Eletrônica Básica
Encanador Hidráulico
Excel Básico
Gerenciamento Visual
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Referências
1 Agenda 21 Catarinense, Documento Preliminar, Outubro de 2002.
2 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M): É obtido pela média aritmética simples de três índices, referentes às dimensões Longevidade (IDHM-
Longevidade), Educação (IDHM-Educação) e Renda (IDHM-Renda).
3 Índice do IDHM relativo à dimensão Longevidade: É obtida a partir do indicador esperança de vida ao nascer, através da fórmula: (valor observado do indicador
- limite inferior) / (limite superior - limite inferior), onde os limites inferiores e superior são.
4 Índice do IDHM relativo à Educação: Obtido a partir da taxa de alfabetização e da taxa bruta de freqüência à escola, convertidas em índices por: (valor
observado - limite inferior) / (limite superior - limite inferior), com limites inferior e superior.
5 Esperança de vida ao nascer (em anos): Número médio de anos que as pessoas viveriam a partir do nascimento.
6 Taxa de alfabetização de adultos (%): Percentual de pessoas acima de 15 anos de idade que sabem ler e escrever.
7 Taxa bruta de freqüência escolar (%): Proporção entre o número total de pessoas em todas as faixas etárias que freqüentam os cursos fundamentais, segundo
grau ou superior em relação ao total de pessoas na faixa etária de 7 a 22 anos.
8 Renda per capita (em R$ de 2000): Razão entre o somatório da renda de todos os indivíduos (incluindo aqueles com renda nula) e a população total.
9 Para maiores informações, acesse http://www.pnud.org.br/ e/ou http://www.undp.org
10 Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, disponível em http://www.undp.org.br, acesso em 27/06/2003.
11 Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, Entenda o cálculo do IDH Municipal, disponível em http://www.undp.org.br, acesso em 27/06/2003.
12 COUTINHO, Luciano; FERRAZ, João Carlos. Estudo da Competitividade da Indústria Brasileira. Campinas, SP: Papirus, 1994. P. 145.
13 SANTA CATARINA. Administração do Porto de São Francisco do Sul. Acesso em 20 de junho de 2003. http://www.apsfs.sc.gov.br/
14 PORTO DE ITAJAÍ. Instalações e Maquinários. Capturado em 13 de outubro. 2000. On-line. Disponível na Internet http://www.portoitajai.com.br/instal.htm
PORTO DE ITAJAÍ. Sobre o Porto. Capturado em 20 de junho. 2003. On-line. Disponível na Internet http://www.portoitajai.com.br/institucional/sobre.php
15 Estes são os dados mais recentes disponibilizados por municípios pelas Centrais Elétricas de Santa Catarina
16 Estes são os dados mais recentes disponibilizados por municípios pela concessionária
17 SANTA CATARINA. Companhia Catarinense de Águas e Saneamento. Capturado em 18 de junho de 2003. On-line. Disponível na Internet
http://www.casan.com.br
18 SANTA CATARINA. Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social, Urbano e Meio Ambiente. Capturado em 18 de junho de 2003. On-line. Disponível na
Internet: http://www.sds.sc.gov.br/
19 A vala negra é uma solução sanitária condenável para a disposição de dejetos.
20 Estes são os dados disponibilizados mais recentes por município pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente
21 CAMPOS, Renato Ramos; NICOLAU, José Antônio; CÁRIO, Silvio Antônio Ferraz. Sistemas Locais de Inovação: um estudo preliminar de casos selecionados
no Estado de Santa Catarina. Rio de Janeiro: Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro: [s.n.], 1998. 39 p. Faz parte do “Projeto de
Pesquisa Globalização e Inovação Localizada: Experiências de Sistemas Locais no Âmbito do Mercosul e Proposições Políticas de C&T”. Coordenação Geral do
Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil, patrocínio da Organização dos Estados Americanos.
TP
22PT Valor Adicionado corresponde, para cada Município, ao valor das mercadorias saídas acrescido do valor das prestações de serviços (da incidência do ICMS),
no seu território, deduzido o valor das mercadorias entradas, em cada ano civil, computando-se, inclusive:
a) as operações e prestações que constituam fato gerador do imposto, mesmo quando o pagamento for antecipado ou diferido, ou quando o crédito tributário for diferido, reduzido ou excluído em virtude de isenção ou outros benefícios, incentivos ou favores fiscais;
b) as operações imunes do imposto.
TP
23PT As informações sobre número de empregados, número de estabelecimento, grau de instrução e o tamanho dos estabelecimentos dos municípios que
compõem a região da AMEOSC foram extraídas da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) e são baseadas apenas em dados formais. As informações são
repassadas pelas empresas para o Ministério do Trabalho e Emprego. Internet: HThttp://www.mte.gov.brTH Acesso em: 01/07/03.
TP
24PT A metodologia utilizada é uma variação da proposta na dissertação de mestrado “Metodologia de Identificação de Atividades Econômicas Potenciais”
Florianópolis: PPGEP/UFSC, 2004, de Rafael Ernesto Kieckbusch. Maiores informações sobre o Quociente Locacional e Gini Locacional ver a referida dissertação.
TP
25PT RUSSOMANO, V. H. Planejamento e controle da produção. 5 ed. São Paulo: Pioneira, 1995.
TP
26PT TUBINO, D. F. Manual de planejamento e controle da produção. São Paulo: Atlas, 1997.
TP
27PT SEBRAE; CNPq; IEL; EMBRAPA. Agropolo: uma proposta metodológica. Brasília: ABIPTI, 1999. 364 p. P. 36.