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 E-QP-ECD-046 REV. C 06/Jun/2008 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 07 páginas A IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO DESTE DOCUMENTO TORNA A CÓPIA NÃO CONTROLADA  PROCEDIMENTO DE CONTROLE DIMENSIONAL - MÉTODO DE MEDIÇÃO DE ESPESSURA - ENGENHARIA S L SERVIÇOS E LOGÍSTICA Os comentários e sugestões referentes a este documento devem ser encaminhados ao SEQUI, indicando o item a ser revisado, a proposta e a justificativa. Este documento normativo tem a validade de 2 (dois) anos a partir da sua edição, prazo máximo para a realização da próxima revisão. Este prazo poderá ser alterado em razão de requisitos operacionais, ou alterações em requisitos dos SNQC’s ou Sistema Petrobras. SEQUI CERTIFICAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E INSPEÇÃO ÍNDICE 1. OBJETIVO 2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3. TERMINOLOGIA 4. MATERIAL A SER EXAMINADO 5. APARELHOS 6. CABEÇOTES (DM 1 e DM 2) 7. MÉTODO DE CALIBRAÇÃO 8. APARELHO KRAUTKRAMER WM 2 9. INSTRUMENTO PANAMETRICS- NDT MG2 - XT 10. CONDIÇÃO SUPERFICIAL E TÉCNICA DE PREP ARAÇÃO 11. ACOPLANTE 12. REQUISITOS ADICIONAIS 13. SISTEMÁTICA DE IDENTIFICAÇÃO E R ASTREABILIDA DE 14. FORMULÁRIOS  Apresentaçã o Este procedimento visa estabelecer os aparelhos, forma de execução e demais requisitos na medição da espessura de parede de tubos e chapas por Ultra-Som, em Controle Dimensional. GESTOR: SL/SEQUI/CI APROVADOR: SL/SEQUI/CI UMBERTO EZIO ENRICO TOMASI JOSÉ ANTONIO DUARTE Matrícula 610277-1 Matrícula 572212-6

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    E-QP-ECD-046 REV.C 06/Jun/2008

    PROPRIEDADE DA PETROBRAS 07 pginas

    A IMPRESSO E REPRODUO DESTE DOCUMENTO TORNA A CPIA NO CONTROLADA

    PROCEDIMENTO DE CONTROLE DIMENSIONAL- MTODO DE MEDIO DE ESPESSURA -

    ENGENHARIA

    SL

    SERVIOS ELOGSTICA

    Os comentrios e sugestes referentes a este documento devemser encaminhados ao SEQUI, indicando o item a ser revisado, a proposta ea justificativa.

    Este documento normativo tem a validade de 2 (dois) anos a partir da suaedio, prazo mximo para a realizao da prxima reviso.

    Este prazo poder ser alterado em razo de requisitos operacionais, ou

    alteraes em requisitos dos SNQCs ou Sistema Petrobras.

    SEQUI

    CERTIFICAO,QUALIFICAO E

    INSPEO

    NDICE

    1. OBJETIVO2. DOCUMENTOS DE REFERNCIA3. TERMINOLOGIA4. MATERIAL A SER EXAMINADO5. APARELHOS6. CABEOTES (DM 1 e DM 2)7. MTODO DE CALIBRAO8. APARELHO KRAUTKRAMER WM 2

    9. INSTRUMENTO PANAMETRICS-NDT MG2 - XT10. CONDIO SUPERFICIAL ETCNICA DE PREPARAO11. ACOPLANTE12. REQUISITOS ADICIONAIS13. SISTEMTICA DE IDENTIFICAOE RASTREABILIDADE14. FORMULRIOS

    Apresentao

    Este procedimento visa estabelecer os aparelhos, forma de execuo e demais requisitos namedio da espessura de parede de tubos e chapas por Ultra-Som, em Controle Dimensional.

    GESTOR: SL/SEQUI/CI APROVADOR: SL/SEQUI/CI

    UMBERTO EZIO ENRICO TOMASI JOS ANTONIO DUARTE

    Matrcula 610277-1 Matrcula 572212-6

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    CONTROLE DE REVISES

    PROPRIEDADE DA PETROBRAS

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    REV. DESCRIO DATA

    0Emisso original cancela e substitui o procedimento E-CD-046, Rev.5, de 23/11/03.

    18/11/2004

    AIncluso do item 9 Instrumento Panametrics-NDT MG2-XT.Alterao no item 5.

    16/03/2007

    B Reviso Geral 01/04/2008C Item 7.1 Inserido bloco padro.

    Item 7.2 Inserido espessuras padro.Item 13 Reviso no texto

    06/06/2008

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    1 OBJETIVO

    Este procedimento tem como objetivo estabelecer os aparelhos, forma de execuo, e demaisrequisitos na medio da espessura de parede de tubos e chapas por ultra-som durante as

    provas de qualificao de inspetores de Controle Dimensional.

    2 DOCUMENTOS DE REFERNCIA

    PI-25-SL/SEQUI-001 - Plano de Gesto Integrada do SEQUIN-1594b Ensaio No-Destrutivo Ultra-Som

    3 TERMINOLOGIA

    So adotadas as definies constantes do Plano de Gesto Integrada do SEQUI - PI-25-SL/SEQUI-001.

    4 MATERIAL A SER EXAMINADO

    Material ao carbono (chapa ou tubos);Processo de fabricao laminado/;Espessura 1,5 a 62,5 mm.

    5 APARELHOS

    - D-Meter de fabricao da KRAUTKRAMER, modelo DM 1 e DM-2N.- D-Meter de fabricao da KRAUTKRAMER, modelo WM2 com o cabeote standard.- PANAMETRICS NDT-MG2-XT

    6 CABEOTES (DM 1 e DM 2)

    Cabeote AparelhoDimetro

    (mm)Freqncia

    (MHz) Fabricante

    Faixa de

    espessura(mm)

    Faixa de

    temperatura(C)

    KMR-4 DM1 6 4 KK 1,5 a 60 0 a 50

    KMS-4 DM1 6 4 KK 3,1 A 62,5 0 a 50

    DA-201 DM2N 6 5 KK 1,5 A 62,5 0 a 50

    7 MTODO DE CALIBRAO

    7.1 BLOCOS PADRO

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    - Material: Ao carbono;- Dimenses: (conforme figura 1 ou figura 2)

    Figura 1

    Figura 2

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    7.2 CALIBRAO

    Ser efetuada a cada incio de trabalho a qualquer mudana de faixa de espessura, a cada meiahora de trabalho contnuo, e ao reincio dos trabalhos, aps cada interrupo. A faixa para

    calibrao, para cada espessura, est indicada na Tabela A.

    Espessura do Padro (mm) Faixa Calibrada (mm)5 3,7 - 6,28 6,0 - 10,012 9,0 - 15,020 15,0 - 25,030 22,5 - 37,535 26,5 - 43,550 37,5 - 62,5

    80 60,0 - 100,0Tabela A

    8 APARELHO KRAUTKRAMER WM 2

    8.1 CALIBRANDO O INSTRUMENTOAntes de iniciar as medidas de espessura, necessrio efetuar o ajuste do zero e a calibraodo aparelho no material a ser inspecionado.Efetue a calibrao do zero no bloco de calibrao integrado ao aparelho WM 2.

    8.2 AJUSTE DO ZERO

    Ligue o instrumento.Aplique uma leve camada de acoplante na superfcie do cabeote.Coloque o cabeote no bloco de calibrao do instrumento.O smbolo de acoplamento que aparecer no display quando o acoplamento for correto e oaparelho efetuar instantaneamente a calibrao do zero.Se a calibrao do zero for bem sucedida, aparecer no visor o smbolo Prb 0.

    8.3 CALIBRAO PARA UMA VELOCIDADE DO SOM CONHECIDA

    Se a velocidade do som do material a ser inspecionado for conhecida, pressione a tecla calseguidas vezes at que a velocidade atual do som aparea no visor. Pressione as setas paracima ou para baixo, para alterar a velocidade do som. Quando a velocidade for a desejada,pressione novamente a tecla cal para armazenar este valor.

    8.4 CALIBRAO PARA VELOCIDADE DO SOM DESCONHECIDA

    Para isto, ser necessrio um bloco de calibrao com espessura conhecida e feito do mesmomaterial a ser inspecionado.

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    Aplicar uma fina camada de acoplante na superfcie do bloco de calibrao, acople-o ao blocode calibrao com espessura conhecida e certifique-se que o smbolo de acoplamento apareano visor.Assegure-se que a indicao no visor est estvel. Neste ponto voc pode retirar o cabeote do

    bloco de calibrao, pois a leitura estar fixada no visor.Pressione a tecla cal para iniciar a calibrao. Voc ver agora o smbolo no visor,significando que voc dever atravs das setas no teclado, ajustar a leitura do visor de acordocom a espessura conhecida do bloco de calibrao.Quando a leitura estiver correta, pressionar a tecla cal duas vezes para armazenar o valor e ovisor retornar ao normal.O aparelho est ajustado para efetuar as leituras no material selecionado.

    9 INSTRUMENTO PANAMETRICS-NDT MG2 - XT

    9.1 CALIBRANDO O INSTRUMENTO

    Antes de iniciar a medio de espessura, necessrio efetuar o ajuste do zero e a calibraodo instrumento ao material que ser inspecionado.

    Efetue a calibrao do zero utilizando um bloco de calibrao padro do mesmo material queser inspecionado.

    9.2 AJUSTE DO ZERO

    Para a calibrao, um bloco padro do mesmo material a ser inspecionado deve ser utilizado.O bloco padro deve ter aproximadamente a menor espessura do material a ser medido. Aespessura do bloco deve ser conhecida.

    Para o ajuste do zero, conectar o cabeote, ligar o instrumento e certificar-se de que asuperfcie de contato do cabeote est limpa.

    Pressionar a tecla [2ndF] e em seguida a tecla [CAL ZERO]. O instrumento mostrarrapidamente o valor da velocidade de som atual e a tela de medio.

    Aplicar uma fina camada de acoplante na superfcie do bloco padro e acoplar o cabeote ao

    bloco.

    Pressionar a tecla [CAL ZERO] e quando estabilizar o valor mostrado no display doinstrumento, pressionar a tecla [ENTER].

    Desacoplar o cabeote do bloco padro e usar as setas do teclado para ajustar o valor lido aovalor do bloco padro utilizado.

    Aps o ajuste do valor, pressionar a tecla [MEAS] para completar a calibrao e entrar nomodo de medio.

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    Se o instrumento desligar antes de ser pressionada a tecla [MEAS], a calibrao do zero nofoi atualizada para o novo valor.

    Se o instrumento emitir um longo beep antes de retornar ao modo de medio, um erro foi

    cometido na calibrao e o valor no foi atualizado.

    9.3 CALIBRAO PARA UMA VELOCIDADE DE SOM CONHECIDA

    Se a velocidade do som do material a ser inspecionado for conhecida, pressione a tecla [2ndF]e em seguida a tecla [CAL VEL], para que a velocidade do som atual seja mostrada nodisplay. Esse valor pode ser modificado atravs do uso das setas do teclado.

    Quando a velocidade for a desejada, pressione a tecla [MEAS] para armazenar o valor.

    Se o instrumento desligar ou apresentar erro antes de ser pressionada a tecla [MEAS], o valorda velocidade no foi atualizado.

    9.4 CALIBRAO PARA UMA VELOCIDADE DE SOM DESCONHECIDA

    Para essa calibrao, um bloco padro feito do mesmo material a ser inspecionado necessrio. O bloco deve ter aproximadamente a mesma espessura da maior espessura a sermedida. A espessura do bloco deve ser conhecida.Pressionar a tecla [2ndF] e em seguida a tecla [CAL ZERO] e verificar se a superfcie deacoplamento do cabeote est limpa. Aplicar uma fina camada de acoplante na superfcie dobloco, acoplar a superfcie do cabeote ao bloco e pressionar a tecla [CAL VEL].

    Quando o valor mostrado no display estiver estvel, pressionar a tecla [ENTER].

    Nesse estgio, o cabeote pode ser desacoplado do bloco e, atravs das setas do teclado, ovalor da espessura conhecida do bloco pode ser ajustado.

    Aps ajustar a espessura, pressionar a tecla [MEAS] para armazenar o valor.

    O instrumento retornar tela de medio e estar ajustado para as medies do materialselecionado.

    Se o instrumento emitir um longo beep ou mensagem de erro antes de retornar ao modo demedio, ento ocorreu um erro e o valor da velocidade no foi atualizado.

    10 CONDIO SUPERFICIAL E TCNICA DE PREPARAO

    10.1 CONDIO SUPERFICIAL

    Acabamento de laminado e ou usinado. A faixa de temperatura da superfcie da pea deveestar entre 15 e 50 C.

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    10.2 TCNICA DE PREPARAO

    Lixamento eltrico ou esmerilhamento da regio a ser medida de modo a proporcionar umbom acoplamento, quando este bom acoplamento no conseguido na superfcie em sua

    condio original.

    11 ACOPLANTE

    leo automotivo, Carboxi metil celulose dissolvido em gua, na proporo de 1:10 a 1:20 ouvaselina lquida.

    12 REQUISITOS ADICIONAIS

    12.1 MEDIO DE ESPESSURA EM TUBOS

    Na medio de espessura de tubos de dimetro inferiores a duas polegadas, a barreira snicado cabeote deve ser acoplada perpendicularmente ao eixo do tubo. A linha de separao doscristais no cabeote deve ficar transversal ao eixo longitudinal (linha de centro) do tubo.

    As medidas de espessura devem ser efetuadas em quatro geratrizes do tubo. 0, 90, 180 e270, tomando-se como referncia o local da marcao da identificao de cada tubo.

    Devero ser efetuadas trs medidas em cada geratriz (lado superior, mdio e inferior).Registrar no relatrio a menor medida encontrada em cada geratriz.

    12.2 MEDIO DE ESPESSURA EM CHAPAS

    Efetuar quatro medidas na superfcie de cada chapa. Registrar as quatro medidas efetuadas norelatrio e circular com lpis ou caneta a medida de menor valor.

    Registrar no relatrio a espessura do padro utilizada para calibrao antes de cada espessuramedida.

    13 SISTEMTICA DE IDENTIFICAO E RASTREABILIDADE

    Nas chapas, a espessura H1 dever ser a de menor valor e a espessura H2 a de maior valor.Nos tubos, o referencial zero, para registro dos resultados, est estampado no corpo da pea.

    O certificado de calibrao do Bloco Padro est disposio, com o Examinador.

    14 FORMULRIOS

    Os resultados da medio de espessura das peas de teste devem ser registrados emformulrios fornecidos pelo Examinador.